PERCURSOS DE ARTE NO BRASIL: RELATO DE … · para a construção do mapa conceitual. Já a...

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882 MONTEIRO, R. H. e ROCHA, C. (Orgs.). Anais do V Seminário Nacional de Pesquisa em Arte e Cultura Visual Goiânia-GO: UFG, FAV, 2012 ISSN 2316-6479 PERCURSOS DE ARTE NO BRASIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE CONSTRUÇÃO DE MATERIAL EDUCATIVO Alena Rizi Marmo [email protected] Ana Cláudia Moraes Moreira Artioli [email protected] Juliana Rossi [email protected] Larissa Klober [email protected] Nadja de Carvalho Lamas [email protected] Universidade da Região de Joinville Resumo Este artigo relata a experiência de desenvolver material educativo em arte como resultado da pesquisa intitulada Materiais educativos em Arte: uma investigação conceitual e metodológica, que objetivou analisar materiais educativos produzidos por diversas instituições culturais e museológicas no Brasil, Europa e Estados Unidos. A partir desta investigação, foram identificados os pressupostos conceituais e metológicos dos mesmos com vistas a construir o mapa conceitual de referência a ser utilizado na concepção de novos materiais educativos em arte, a partir do recorte realizado no banco de imagens do Programa Institucional de Extensão do Arte na Escola da Univille, o PIEAE. Palavras-chave: Arte; Material Educativo; Cultura Visual Abstract: This article reports the experience of developing educational materials as a result of the research Art Educational Materials: a conceptual and methodological research, which aimed to analyze educational materials produced by cultural institutions and museums in Brazil, Europe and the United States. By the investigation, it could be identified the conceptual and methodological assumptions from the materials. Then, a concept map was constructed for being used in designing new educational materials in art, based on a cutting of the image´s bank of the Institutional Extension Program Arte na Escola (PIEAE) from Univille (Universidade da Região de Joinville Brazil). Key-Words: Art; Educational Material; Visual Culture A pesquisa: abordagens conceituais e metodológicas O projeto Materiais Educativos em Arte: uma investigação conceitual e metodológica (MEA 2011), é a continuidade do projeto Materiais Artísticos Pedagógicos (MAP 2010). Por meio deste último, foram analisados e investigados materiais produzidos por diversas instituições culturais com o intuito de identificar suas concepções conceituais e metodológicas afim de buscar-se referências

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6479PERCURSOS DE ARTE NO BRASIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA

DE CONSTRUÇÃO DE MATERIAL EDUCATIVO

alena rizi [email protected]

ana cláudia Moraes Moreira [email protected]

Juliana [email protected]

Larissa [email protected]

nadja de carvalho [email protected]

Universidade da Região de Joinville

Resumoeste artigo relata a experiência de desenvolver material educativo em arte como resultado da pesquisa intitulada Materiais educativos em Arte: uma investigação conceitual e metodológica, que objetivou analisar materiais educativos produzidos por diversas instituições culturais e museológicas no Brasil, Europa e Estados Unidos. A partir desta investigação, foram identificados os pressupostos conceituais e metológicos dos mesmos com vistas a construir o mapa conceitual de referência a ser utilizado na concepção de novos materiais educativos em arte, a partir do recorte realizado no banco de imagens do Programa institucional de extensão do arte na escola da Univille, o Pieae. Palavras-chave: arte; Material educativo; cultura Visual

Abstract: this article reports the experience of developing educational materials as a result of the research art Educational Materials: a conceptual and methodological research, which aimed to analyze educational materials produced by cultural institutions and museums in Brazil, Europe and the United States. By the investigation, it could be identified the conceptual and methodological assumptions from the materials. then, a concept map was constructed for being used in designing new educational materials in art, based on a cutting of the image´s bank of the institutional extension Program arte na escola (Pieae) from Univille (Universidade da região de Joinville Brazil).Key-Words: art; educational Material; Visual culture

A pesquisa: abordagens conceituais e metodológicas

o projeto Materiais Educativos em Arte: uma investigação conceitual e metodológica (Mea 2011), é a continuidade do projeto Materiais Artísticos Pedagógicos (MaP 2010). Por meio deste último, foram analisados e investigados materiais produzidos por diversas instituições culturais com o intuito de identificar suas concepções conceituais e metodológicas afim de buscar-se referências

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6479para a produção de materiais independentes de exposições, construídos a partir

de diferentes recortes do banco de imagens do Pieae - Programa institucional de extensão arte na escola. Por meio da investigação foi constatado que os materiais produzidos por instituições nacionais têm na abordagem triangular o seu referencial. Sistematizada por ana Mae Barbosa, autora de referência em arte/educação na América Latina, tal abordagem tem em sua concepção a flexibilidade de desenvolvimento na articulação de três eixos, produção, contextualização e leitura, originada em uma tríplice influência de abordagens epistemológicas: o DBae (Discipline Based Art Education) americano, as Escuelas al Aire Libre mexicanas e o Critical Studies inglês (BarBoSa, 1995). Segundo a autora,

o critical Studies é a manifestação pós-moderna inglesa no ensino da arte, como o DBae é a manifestação americana e a Proposta triangular, a manifestação pós-moderna brasileira. Há correspondências entre elas sim. Mas essas corrênpondências são reflexos dos conceitos pós-modernos de arte e de educação (BarBoSa, 2010, p. XXXi).

Outro aspecto verificado nas análises dos materiais foi a linearidade em sua apresentação, com um começo, meio e fim definidos - fato que pressupõe uma repetição na sua forma de uso pois remete a uma fórmula, destoando da abordagem triangular que não é para ser encarada como uma metodologia fechada, mas como uma abordagem que possibilita com que cada professor desenvolva sua própria metodologia, considerando as especificidades de cada grupo de estudantes, o conteúdo a ser trabalhado e o contexto no qual encontram-se inseridos.

considerando que as atuais formas de viver e de elaborar o pensamento, em um sistema onde há uma constante fragmentação que origina novas e diferentes ideias simultaneamente, objetivou-se desenvolver um material educativo em arte que contribuísse com os atuais processos de ensino/aprendizagem. assim, o rizoma configura-se na estrutura mais adequada para atingir os objetivos propostos para essa construção, pois sua característica aberta propicia ao professor explorá-la de várias formas e a criar novas possibilidades de articulação. tal estrutura foi observada em parte dos materiais analisados, e em especial na DVDteca produzida pelo instituto arte na escola, e adotada como estrutura base para a construção do mapa conceitual.

Já a pesquisa Mea, teve seu foco na investigação sobre os materiais educativos internacionais. Verificou-se que a maioria dos materiais artísticos nacionais estudados são de natureza mista, ou seja, concebidos para uma exposição de arte específica mas podendo ser trabalhados fora dela. Já os materiais internacionais que fizeram parte da investigação são, em sua maioria, ou voltados espeficicamente para uma determinada mostra, ou funcionam como instrumento para o professor de arte preparar sua visita com os estudantes.

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6479a estrutura da maior parte dos materiais internacionais parece encontrar-se

no DBAE, a partir de exercícios concebidos na exploração de quatro disciplinas independentes, a saber: a produção, a crítica de arte, a história da arte e a estética. alguns dos exercícios propostos, parecem ter sua base na Fenomenologia da Percepção, de Merleau-Ponty (1999), valorizando a experiência sensível do estudante tanto diante da reprodução como da imagem no original. Segundo Merleau-Ponty, a fenomenologia é uma filosofia que repõe as essências na existência, e não pensa que se pode compreender o homem e o mundo de outra maneira senão a partir de sua “facticidade” (MerLeaU-PontY, 2006, p. 1).

Para a concepção de novos materiais educativos a partir de diferentes recortes do banco de imagens já referenciado, foi concebido, a partir do cruzamento das duas pesquisas, um mapa mental que servirá de base e que poderá ser explorado de formas distintas, conforme as especificidades do recorte (imagem 1).

O recorte de imagens

Para o recorte foram selecionadas seis reproduções de obras de arte produzidas no Brasil, escolhidas pela sua importância na produção de seus autores e pelo seu potencial de articulação. o objetivo, na escolha do recorte, é estimular um olhar de procura, que não se restrinja apenas à superfície das

imagem 1. Mapa conceitual

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6479imagens, mas que construa relações com outras manifestações da arte, bem

como com a cultura visual e com as questões de seu próprio contexto. Dessa forma, a Abordagem Triangular configura-se como um excelente recurso, pois articula o fazer, o ler e o contextualizar, resultando na construção do conhecimento pautado na experiência do educando. essa seleção foi pensada de forma a estimular o professor a construir seu próprio percurso educativo, ampliando as possibilidades apresentadas no recorte, por meio de sua própria pesquisa.

Usar elementos da cultura Visual é explorar a visualidade de forma contemporânea, agregando imagens e fatos do cotidiano dos estudantes, para interagir com estes, por meio de elementos não tradicionais no ensino da arte. nesse universo visual, pode-se explorar todo tipo de imagens, desde jornais, revistas, documentários, vídeo-clips, programas de tV, propagandas, internet e também imagens da arte.

Um modo para iniciar um diálogo a partir das imagens é olhar para as mesmas e questionar sobre quais relações identifica-se entre elas. É importante que o educador faça esse exercício antes de aplicá-lo a seus estudantes, e tenha bem claro a importância de ensinar/aprender acerca da produção de arte nacional, motivo pelo qual foi realizado este recorte. as imagens que o compõe são: A boba, 1915-16, de anita Malfatti; Assunção da Virgem, 1809, de Mestre ataíde; Caipira Picando Fumo, 1893 e Saudade, 1899, de almeida Junior; Celacanto Provoca Maremoto, 2004 e Linda do Rosário, 2001, de adriana Varejão. Uma das formas sugeridas no material, para o professor fazer uso dessas imagens em suas aulas, é construir, junto com os estudantes, uma linha do tempo, para trabalhar a história da arte de forma não linear, criando familiaridade com as imagens enquanto se transita pelos vários períodos, numa abordagem de ensino em consonância com a pós-modernidade.

o material educativo contém informações sobre os contextos históricos de cada período em que as obras em questão foram produzidas, como também as biografias dos seus autores. Entretanto, o professor pode complementar esses conteúdos com sua própria pesquisa e procurar desenvolver nos estudantes um olhar mais aprofundado, instigando sua curiosidade. tal procedimento pode ser realizado a partir de questionamentos que os façam sentirem-se desafiados, propiciando assim, que construam conhecimento a partir de referências das próprias imagens e das interrelações que possam descobrir entre as mesmas.

O professor poderá, ainda, adaptar ou modificar algumas questões do material de acordo com os caminhos que optar percorrer com seus estudantes, dependendo do modo como cada turma desenvolver seu aprendizado. Um ponto importante nesse percurso é procurar ir além da materialidade visual, dando

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6479condição para que façam suas próprias conexões e possam relacionar com seu

próprio contexto. o material também inclui um jogo elaborado com as imagens, assim o professor poderá envolver os estudantes em uma abordagem lúdica no processo de ensino e de aprendizagem.

outra sugestão, que consta no material, é para que seja construída uma “caixa sensível” com objetos que possibilitem aos estudantes construir relações com os mesmo antes de identificá-los como parte das imagens. A partir dessa possibilidade o professor poderá usar elementos da cultura visual, como objetos que remetam a uma memória, e outros recursos que se aproximem mais do repertório dos estudantes.

Um exemplo, a partir da figura Caipira picando fumo (fig. 1), de Almeida Junior pode sugerir o filme Tapete Vermelho que faz referência direta a outro personagem caipira interpretado pelo ator Mazzaropi.

ainda explorando a cultura visual, os quadrinhos do Chico Bento, de MaurÍcio de Souza, podem ser discutidos quanto à linguagem utilizada, as roupas desses personagens, cenários onde são ambientados, sua relação com a natureza, seu modo de vida, etc. na coleção de jogos infantis História em Quadrões, pinturas conhecidas de vários períodos da história da arte são parodiadas como releituras lúdicas por meio dos personagens de Maurício de Souza. entre elas está Caipira picando fumo (fig. 2) em uma versão da obra de almeida Junior, com o personagem chico Bento.

Figura 1. almeida Junior. caipira picando fumo, 1893.

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Figura 2. Mauricio de Souza. chico tirando palha de milho, 2000.

a partir daí, podem ser abordados temas como o trabalho rural, hábitos culturais, diferenças regionais, aspectos sociais, além das questões específicas da arte, como desenho, pintura, apropriação, etc.

Outra imagem que consta no material é “Saudade”, 1899 (fig. 3), também de almeida Junior. a partir desta, os conceitos de retrato e autorretrato são abordados no material, com sugestões de atividades para serem trabalhadas em sala de aula.

Figura 3. almeida Junior. Saudade, 1899.

É sugerido ao professor atividades como, por exemplo, organizar imagens de mulheres de diferentes épocas da História da arte e preparar um debate com seus alunos sobre as diferenças entre a imagem da mulher e a do homem na História da Arte; também refletir sobre a quantidade de artistas homens contrapondo ao número de artistas mulheres existente. o aluno, através do

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6479material e do estímulo do professor, é levado também a fazer relações com outras

obras de arte que remetem à saudade e à nostalgia, como a obra “Paraguai: imagem de sua pátria desolada”, de 1880, de Juan Manuel Blanes (fig. 4).

Figura 4. Juan Manuel Blanes. Paraguai: imagem de sua pátria desolada, 1880.

no material educativo, o professor é estimulado a trabalhar a arte contemporânea por meio do estabelecimento de relações entre o passado e o presente a partir do estudo de trabalhos contemporâneos, como é o caso da artista Jaqueline Lacasa, que utilizou a obra de Blanes para recriar o cenário utilizando-se da fotografia. Ela se introduziu na imagem, deixando-se fotografar, recriando assim uma cena histórica, com uma criticidade presente. a obra chama-se “A uruguaia” (fig. 5).

Figura 5. Jaqueline Lacasa. “La Uruguaia”, 2009. Fotografia, 147x100 cm.

catálogo da 6ª VentoSUL Bienal de curitiba, 2011

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6479Considerações

cabe ressaltar que as reproduções das imagens do material são de caráter instrumental, contém referências a partir das obras originais, mas não tem a intenção de substituir o contato direto com as mesmas. São recursos que propiciam outra forma de experiência estética. a localização das obras, em seus respectivos acervos, consta no material como uma forma de incentivo à busca da vivência diante do original.

Definir um caminho para produzir um material educativo em consonância com um ensino contemporâneo de arte envolve complexidades as quais são partes integrantes dessa pesquisa. São vários códigos de comunicação e linguagens envolvidos, com o intuito de dar subsídios ao trabalho do professor de arte, sem criar regras ou fórmulas, incentivando a construção de conhecimento, que deve ser constante na docência, e dando espaço para aqueles que estão envolvidos no processo de ensino/aprendizagem para que possam participar efetivamente. essa relação de conexões está calcada no conceito de rizoma, pensar dessa forma é levar em conta a multiplicidade das coisas, e entre elas, a cultura visual entra como um recurso do qual o professor pode e deve dispor, uma vez que é parte considerável da produção de imagens na contemporaneidade e parte da vida do estudante.

o papel do professor nesse sistema é o de mediador no encontro e diálogo com a arte produzida no Brasil, fazendo a articulação entre as imagens e os discursos que podem suscitar a partir desse encontro. o intuito desse recorte é instigar o professor a aproximar os estudantes produção de arte da atualidade, do que estão vivenciando hoje e, ao mesmo tempo, sensibilizando-os quanto à nossa história e heranças artísticas.

a partir desse estudo, um material educativo que traz referências da cultura visual, trará contribuições para o ensino da arte, levando em conta o próprio repertório do educando e proporcionando uma visão da arte mais próxima ao comportamento contemporâneo.

Referências BarBoSa, ana Mae. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 2010._________________(org.). Arte/Educação Contemporânea. São Paulo: cortez, 2005_________________(org.). Arte-Educação: Leitura no Subsolo. São Paulo: cortez, 1997. _________________. Arte-educação pós-colonialista no Brasil: aprendizagem triangular. in: revista comunicação e educação, São Paulo, n. 2, p. 59-64, jan/abr. 1995.

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6479ceLeSte, Mirian. Mediação: provocações estáticas. instituto de artes. Pós-

Graduação. São Paulo, v.1, n.1, 2005. DeLeUZe, Gilles; GUattari, Felix. Mil Platôs v.1 - capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: editora 34, 1995. Dvdteca Arte na Escola. São Paulo. instituto arte na escola, 2006. (130 DVDs sobre arte Brasileira com material educativo). HernanDeZ, Fernando. Catadores da Cultura Visual: proposta para uma nova narrativa educacional. Porto alegre: Mediação, 2007. MerLeaU-PontY, Maurice. Fenomenologia da percepção. 2ª edição, São Paulo: Martins Fontes, 1999.SoUZa, Mauricio. História em Quadrões. Disponível em: http://www.institutoricardobrennand.org.br/pinacoteca/quadroes/img41grande.htm>. acesso em 09 de abril de 2012.

Minicurrículos alena rizi Marmo é doutoranda em artes Visuais, pela Universidade de São Paulo - eca/USP. Possui Graduação em educação artística pela Universidade da região de Joinville (2001) e Mestrado em artes Visuais pela Universidade Federal do rio Grande do Sul (2005). atualmente é professora da Universidade da região de Joinville, nos cursos de Design, e especialização em História da arte.

ana claudia artioli é licenciada em artes Visuais pela Universidade da região de Joinville (UniViLLe), onde cursa pós-graduação lato sensu em especialização em Historia da arte ii e foi bolsista pelo FaP (Fundo de apoio a Pesquisa) como pesquisadora do Programa institucional de extensão arte na escola, em 2010 e 2011 sob orientação de MSc. alena rizi Marmo. Professora/pesquisadora.

Juliana rossi é mestranda em educação pela Universidade da região de Joinville (Univille), é licenciada em artes Visuais pela Univille e especialista em arte-educação pela Faculdade Pe. João Bagozzi. É pesquisadora voluntária desde 2011 do Programa Institucional de Extensão Arte na escola (Pieae). atua como professora do curso de Desenho e Pintura na casa da cultura Fausto rocha Júnior.

Larissa Klober é graduanda na Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE). É pesquisadora desde 2011 do Programa institucional de extensão arte na escola (Pieae) na pesquisa intitulada Materiais educativos de arte: uma investigação conceitual e metodológica.

nadja de carvalho Lamas é mestre e doutora em artes Visuais pela UFrGS, professora e pesquisadora no curso de artes Visuais e no mestrado em Patrimônio cultural e Sociedade. atualmente realiza o pós-doutoramento na Unisul (Palhoça-Sc), em ciências da Linguagem.