Perdão e Auto Perdão · 2014. 9. 14. · inimigos" Como pretender o direito de vingar-se se, como...
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Perdão e Auto Perdão886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia
Jesus?
!“Benevolência para com todos,
indulgência para as imperfeições dos outros,
perdão das ofensas.”
Perdão na ANTIGUIDADENa Antiguidade clássica pouco se escreveu acerca
do perdão. Contudo, nas entrelinhas das filosofias de Sócrates e de Platão encontramos muitas acepções sobre as virtudes, a questão do bem e do mal, a justiça e a
injustiça etc. !
“Não é preciso jamais retribuir injustiça por injustiça, nem fazer o mal a ninguém, qualquer
mal que se nos tenha feito.”
!“Não está aí o princípio da caridade, que nos ensina a não retribuir o mal com o mal, e de perdoar aos inimigos?” (Kardec, 1984, p. 29)
Perdão no VELHO TESTAMENTO
O Deus do Antigo Testamento
é o Deus do perdão.
O pecador é um devedor a quem Deus, com seu
perdão, perdoa a dívida.
Perdão no NOVO TESTAMENTOJoão Batista pregava o Batismo do
arrependimento para a remissão dos pecados.
Jesus, porém, não foi enviado pelo Pai como juiz, mas como Salvador.
Revela que Deus é um Pai cuja alegria consiste em perdoar e cuja vontade é que ninguém se perca.
Perdão no EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO CAPÍTULO X - BEM-AVENTURADOS OS QUE SÃO MISERICORDIOSOS
•Perdoai, para que Deus vos perdoe. •Reconciliação com os adversários. •O sacrifício mais agradável a Deus. •O argueiro e a trave no olho. •Não julgueis, para não serdes julgados. •Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado. •Perdão das ofensas. •A indulgência. •É permitido repreender os outros, notar as imperfeições de outrem, divulgar o mal de outrem?
PROBLEMA DA OFENSAOfensa significa injúria, agravo, ultraje, afronta, lesão,
dano.
Ela depende do grau evolutivo tanto do ofendido quanto do ofensor.
A ofensa é objetiva,considerar-se ofendido ou não subjetivo.
Mahatma Gandhi, respondeu à pergunta se perdoou todas as ofensas recebidas com:
“Nada tenho que perdoar a ninguém, porque nunca ninguém me ofendeu”.
Perdão das ofensasQuantas vezes perdoarei a meu irmão?
Perdoar-lhe-eis, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.
Jesus responde a Pedro: perdoarás, mas ilimitadamente; perdoarás cada ofensa tantas vezes quantas ela te for feita; ensinarás a teus irmãos esse esquecimento de si mesmo, que
torna uma criatura invulnerável ao ataque, aos maus procedimentos e às injúrias; serás brando
e humilde de coração, sem medir a tua mansuetude; farás, enfim, o que desejas que o
Pai celestial por ti faça.
Perdão das ofensasSe os atos vos prejudicaram, mais
um motivo tendes para serdes indulgentes, porquanto o mérito
do perdão é proporcionado à gravidade do mal.
Ofensas x Expectativa Equilíbrio entre expectativa e
realidade.
Expectativa conduz a perda,no máximo o esperado=nada
Perdão das ofensasFeliz, pois, daquele que
pode todas as noites adormecer, dizendo: Nada
tenho contra o meu próximo.
Simeão. (Bordéus, 1862.)
Perdão das ofensas ???
Muitas pessoas dizem, com referência ao seu adversário:
"Eu lhe perdoo", mas, interiormente, alegram-se
com o mal que lhe advém, comentando que ele tem o que
merece.
Perdão das ofensas ???
Quantos não dizem: "Perdoo“
e acrescentam. "mas, não me reconciliarei
nunca; não quero tornar a vê-lo em toda a minha vida."
Dois perdões bem diferentes:
1. grande, nobre, generosa, sem pensamento oculto, que evita ferir o amor próprio e a suscetibilidade do adversário, ainda que ele não tenha justificativa;
2. aquele que se julga ofendido impõe ao outro condições humilhantes e faz sentir o peso de um perdão que irrita; estende a mão com ostentação para mostrar como é generoso! Temos aí somente a satisfação do orgulho.
Verdadeiro perdão das ofensas
O perdão verdadeiro lança um véu sobre o passado.
O rancor é sempre sinal de baixeza e de inferioridade.
O verdadeiro perdão se reconhece muito mais pelos atos do que pelas
palavras.
Paulo, apóstolo. (Lião, 1861.)
Perdoa as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos ofenderam
A caridade também consiste no esquecimento e no perdão das ofensas.
Peçamos a Deus, forças para apagar de nossa alma todo ressentimento, todo ódio e todo
rancor.
Fazem parte das nossas provas terrenas as perseguições que os maus nos infligem.
Devemos, então, recebê-las sem nos queixarmos.
"Bem-aventurados os que sofrem pela justiça!"
RECONCILIAÇÃO COM OS ADVERSÁRIOS
“Reconciliai-vos, o mais depressa, com vosso adversário, enquanto
estais com ele a caminho, a fim de que não sejais aprisionado.
Eu vos digo que não saireis enquanto não houverdes pago até o último
ceitil”.
(Mateus, cap. V., 25,26)
RECONCILIAÇÃO COM OS ADVERSÁRIOS
“Bem-aventurados os misericordiosos, porque
alcançarão misericórdia.” (Mateus Cap. 5, 7)
Doenças Psicossomáticas
• úlcera péptica: Medo de não ser bom o bastante. Medo de não ser bom o suficiente. Sua constante ansiedade criou hábitos de medo. Está deixando algo corroê-lo por dentro.
• colite ulcerativa: fúria por necessidades não satisfeitas; culpa e a urgência de fazer reparação com realização e sucesso.
• hipertensão essencial: Problemas emocionais duradouros não resolvidos.
• artrite reumatóide: Sentindo-se sem amor, crítica e ressentimento. Perfeccionismo. Pessoa muito crítica com as outras pessoas que a rodeiam, sejam elas amigos, familiares, companheiros de trabalho, etc…
• asma brônquica: excesso de atividades causando medo e tensão. Complexo de culpa. Amor sufocante. Incapacidade de respirar por si, sentindo-se contido. Choro reprimido.
PRÁTICA DO PERDÃO
Na prática do perdão, como, em geral, na do bem, não há somente um efeito moral: há também um
efeito material.
A morte não nos livra dos nossos inimigos; os Espíritos vingativos perseguem no além-túmulo, aqueles
contra os quais guardam rancor
Deus o permite, para os punir do mal ou por haverem faltado com a indulgência e a caridade, não
perdoando.
“Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.” (Mateus Cap. 5, 7)
A VINGANÇA
Um dos derradeiros vestígios dos costumes bárbaros que tende a desaparecer dentre os homens. Constitui indício do atraso dos
homens.
Vingar-se é o oposto à "Perdoai aos vossos inimigos"
Como pretender o direito de vingar-se se, como espíritas adotamos a divisa:
Fora da caridade não há salvação!
AMOR e ÓDIO
Amai-vos uns aos outros e sereis felizes.
Amais sobretudo os que vos inspiram indiferença, ódio, ou desprezo.
Penoso é o sacrifício de amardes os que vos ultrajam e perseguem; mas esse sacrifício é que vos torna superiores a
eles.
Se os odiásseis, como vos odeiam, não valeríeis mais do que eles.
O amor aproxima de Deus a criatura e o ódio a distancia dele.
Fénelon, (Bordéus, 1861.)
O HOMEM DE BEM
Cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade.
Tem fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria.
Aceita todas os problemas, dores e decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.
Faz o bem sem esperar paga; retribui o mal com o bem, defende o fraco contra o forte, e sacrifica seus interesses à
justiça.
Satisfaz-se com os benefícios que espalha, os serviços que presta, nas lágrimas que enxuga, nas consolações aos aflitos.
O HOMEM DE BEM Pensa nos outros, antes de pensar em si, sem distinção, porque todos são seus irmãos.
Respeita todas as convicções sinceras.
Toma por guia a caridade, certo que causar mesmo um pequena contrariedade, quando pode evitar, é de amor ao próximo.
Não alimenta desejo de vingança; esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra.
É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."
Não procura os defeitos alheios, nem fala deles.
Estuda as próprias imperfeições e trabalha para, a cada dia, poder dizer algo em si de melhor do que na véspera.
Aproveita todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.
Não se envaidece por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.
Sabe que seus bens são um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial a fazer é aplicá-los à satisfação de suas paixões.
Quando coordena usa sua autoridade para levantar o moral e evita tornar penosa a posição dos subalternos.
Quando subordinado compreende e cumpre os deveres conscienciosamente.
Respeita todos os direitos dos seus semelhantes.
O HOMEM DE BEM Não procura os defeitos alheios, nem fala deles.
Estuda as próprias imperfeições e trabalha para, a cada dia, poder dizer algo em si de melhor do que na véspera.
Aproveita todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.
Não se envaidece por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.
Sabe que seus bens são um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial a fazer é aplicá-los à satisfação de suas paixões.
Quando coordena usa sua autoridade para levantar o moral e evita tornar penosa a posição dos subalternos.
Quando subordinado compreende e cumpre os deveres conscienciosamente.
Respeita todos os direitos dos seus semelhantes.
O HOMEM DE BEM
Quando coordena usa sua autoridade para levantar o moral e evita tornar penosa a
posição dos subalternos.
Quando subordinado compreende e cumpre os deveres conscienciosamente.
Respeita todos os direitos dos seus semelhantes.