PERFIL Preposta encontra satisfação em ajudar as …...uma pelada de uma tarde de do-mingo na...

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até hoje. “Amo o meu trabalho na Ce- lesc. É uma empresa onde todos gos- tariam de trabalhar. Quem sabe no futuro presto concurso para Contador (nível superior) na Celesc”, revela. Quando Marivanda foi admitida na empresa, a primeira função era auxiliar a preposta da época, Elisabet Márcia Scherer, nos trabalhos relacio- nados à Celos. Foi assim que tomou gosto pela função e aprendeu todo o trabalho antes de ser convidada a assumir a vaga. “É um prazer auxiliar todos os participantes, ver nos olhos deles a satisfação de serem beneficia- dos de alguma maneira.” PERFIL INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL . JAN. /2008/154 www.celos.com.br Estudo da Lupi & As- sociados mostra como os participantes veem a Celos e revela satis- fação com os serviços, benefícios e a diretoria da Fundação > Pág 4-5 ENTREVISTA Presidente da Celesc Distribui- ção fala do futu- ro da empresa > Pág 3 SAÚDE Confira os dados da doença em Santa Catarina > Pág 7 “Goooool!!!”, grita Marivanda ao lado do pai e dos irmãos durante uma pelada de uma tarde de do- mingo na cidade catarinense de São Miguel do Oeste. Apesar da vibra- ção, não era nenhum campeonato importante, apenas um jogo entre amigos. ”Nasci e cresci no meio de quatro irmãos e do meu pai, que são apaixonados por futebol.” Outra coisa de que a garota gos- tava era ouvir o noticiário e relatar “tudinho” para o pai, depois que ele chegava da roça. “Eu sempre o manti- nha informado dos acontecimentos”, relembra. Ainda assim, Marivanda não pretendia ser jornalista, muito menos jogadora de futebol. Queria mesmo era trabalhar como vendedora no co- mércio de confecção. “Com brilhantismo” é o termo que Marivanda usa para definir o modo como os pais cuidaram da família, apesar de rígidos e seguindo uma educação tradicional e conservadora. “Meus pais são batalhadores e vitorio- sos, pois tiveram muitas dificuldades para criar e educar os filhos.” Duran- te as refeições, a mesa estava sempre cheia. ”Tenho saudades daquela épo- ca, a vida era menos complicada”, sus- pira. Hoje aposentados, os pais traba- lharam no campo, como agricultores, profissão seguida pelos irmãos. A preposta Marivanda é uma pes- Preposta encontra satisfação em ajudar as pessoas soa extrovertida, que gosta de falar muito, exceto em público. Trabalhar com pessoas a satisfaz. “É muito gratifi- cante!”, resume. Um dos seus sonhos era concluir os estudos. Depois de terminar a 4ª série, aos 10 anos, ela parou de estudar e só voltou à escola oito anos mais tarde. “Era uma piada eu com 18 anos no meio das crianças com 11, que é a ida- de normal quando se está na 5ª série. Mas não desisti, porque dar sequência aos estudos sempre foi o meu maior sonho e, apesar das dificuldades, não podia deixá-lo para trás”, destaca. Marivanda conheceu o marido aos 15 anos e foi graças ao apoio dele que concluiu o ensino fundamental e o médio, entrou para o curso técnico em Processamento de Dados e depois na faculdade de Ciências Contábeis e na pós-graduação Especialização em Gestão de Pessoas em Organizações. Em 2002, Marivanda foi admitida na Empresa Brasileira de Correios e Telé- grafos (Correios) na função de carteiro, onde trabalhou por 3 anos e 10 meses. No ano seguinte, entrou na faculda- de com o intuito de aperfeiçoar os conhecimentos e então fazer outros concursos. Depois de tanto esforço, em 2004 passou para o cargo de As- sistente Administrativo na Celesc. Co- meçou na DVAF da Agência Regional de São Miguel do Oeste e três meses depois foi lotada na SPRH, onde está Pesquisa revela a satisfação dos participantes

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até hoje. “Amo o meu trabalho na Ce-lesc. É uma empresa onde todos gos-tariam de trabalhar. Quem sabe no futuro presto concurso para Contador (nível superior) na Celesc”, revela.

Quando Marivanda foi admitida na empresa, a primeira função era auxiliar a preposta da época, Elisabet Márcia Scherer, nos trabalhos relacio-nados à Celos. Foi assim que tomou gosto pela função e aprendeu todo o trabalho antes de ser convidada a assumir a vaga. “É um prazer auxiliar todos os participantes, ver nos olhos deles a satisfação de serem beneficia-dos de alguma maneira.”

PERFIL

INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL . JAN. /2008/154

www.celos.com.br

Estudo da Lupi & As-sociados mostra como os participantes veem a Celos e revela satis-fação com os serviços, benefícios e a diretoria da Fundação

> Pág 4-5

ENTREVISTAPresidente da Celesc Distribui-ção fala do futu-ro da empresa

> Pág 3

SAÚDEConfira os dados da doença em Santa Catarina

> Pág 7

“Goooool!!!”, grita Marivanda ao lado do pai e dos irmãos durante uma pelada de uma tarde de do-mingo na cidade catarinense de São Miguel do Oeste. Apesar da vibra-ção, não era nenhum campeonato importante, apenas um jogo entre amigos. ”Nasci e cresci no meio de quatro irmãos e do meu pai, que são apaixonados por futebol.”

Outra coisa de que a garota gos-tava era ouvir o noticiário e relatar “tudinho” para o pai, depois que ele chegava da roça. “Eu sempre o manti-nha informado dos acontecimentos”, relembra. Ainda assim, Marivanda não pretendia ser jornalista, muito menos jogadora de futebol. Queria mesmo era trabalhar como vendedora no co-mércio de confecção.

“Com brilhantismo” é o termo que Marivanda usa para definir o modo como os pais cuidaram da família, apesar de rígidos e seguindo uma educação tradicional e conservadora. “Meus pais são batalhadores e vitorio-sos, pois tiveram muitas dificuldades para criar e educar os filhos.” Duran-te as refeições, a mesa estava sempre cheia. ”Tenho saudades daquela épo-ca, a vida era menos complicada”, sus-pira. Hoje aposentados, os pais traba-lharam no campo, como agricultores, profissão seguida pelos irmãos.

A preposta Marivanda é uma pes-

Preposta encontra satisfação em ajudar as pessoas

soa extrovertida, que gosta de falar muito, exceto em público. Trabalhar com pessoas a satisfaz. “É muito gratifi-cante!”, resume.

Um dos seus sonhos era concluir os estudos. Depois de terminar a 4ª série, aos 10 anos, ela parou de estudar e só voltou à escola oito anos mais tarde. “Era uma piada eu com 18 anos no meio das crianças com 11, que é a ida-de normal quando se está na 5ª série. Mas não desisti, porque dar sequência aos estudos sempre foi o meu maior sonho e, apesar das dificuldades, não podia deixá-lo para trás”, destaca.

Marivanda conheceu o marido aos 15 anos e foi graças ao apoio dele que concluiu o ensino fundamental e o médio, entrou para o curso técnico em Processamento de Dados e depois na faculdade de Ciências Contábeis e na pós-graduação Especialização em Gestão de Pessoas em Organizações.

Em 2002, Marivanda foi admitida na Empresa Brasileira de Correios e Telé-grafos (Correios) na função de carteiro, onde trabalhou por 3 anos e 10 meses. No ano seguinte, entrou na faculda-de com o intuito de aperfeiçoar os conhecimentos e então fazer outros concursos. Depois de tanto esforço, em 2004 passou para o cargo de As-sistente Administrativo na Celesc. Co-meçou na DVAF da Agência Regional de São Miguel do Oeste e três meses depois foi lotada na SPRH, onde está

Pesquisa revelaa satisfação dos

participantes

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EDITORIAL

O Jornal da Celos é editado pela Fun da ção Celesc de Seguridade Social e tem cir cu la ção dirigida aos seus participantes.Correspondência para Av. Hercílio Luz, 639, sala 702 CEP: 88020-000 - Florianópolis - SCFone: (48) 3221-9600 - Fax (48) 3221-9696www.celos.com.br

Diretor Presidente:MILTON DE QUEIROZ GARCIADiretor Administrativo-Financeiro:SARY RENY KÖCHE ALVESDiretor de Seguridade:REMI GOULART

2009 traz novos desafios

Se você tem histórias, agradecimentos ou críticas a fazer, este é o seu espaço. A cada edição, vamos publicar o seu e-mail ou carta. Aproveite mais esta oportunidade de participar das edições do Jornal da Celos. Envie seu e-mail para [email protected] ou escreva para Av. Hercílio Luz, 639, sala 702 - Flo-rianópolis/SC, CEP: 88020-000. Estamos esperando por você!

Você faz

Jornalista responsável:GASTÃO CASSEL (DRT/RS 6166)Edição e Reportagem:CLAUDIO LUCIO AUGUSTO (DRT/SC 2475 JP)Projeto gráfico:VANESSA BINDEREditoração:QUORUM COMUNICAÇÃO Fotos:SÔNIA VILLIlustraçãoFRANK MAIAImpressão:GRÁFICA AGNUSTiragem: 9.000 exemplaresDistribuição gratuita

CARTA

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O primeiro jornal de 2009 traz a importante informação de que os par-ticipantes aprovam o trabalho desen-volvido pela Fundação e confiam na sua diretoria. Desde 2004 utilizamos pesquisas para conhecer a visão dos participantes sobre a entidade. É um instrumento que permite aferir cons-tantemente a qualidade do trabalho e, mais importante que isso, possibilita conhecer os pontos fracos e melhorar cada vez mais.

Os números positivos da pesquisa, muito mais que nos alegrar, desafiam--nos. Mais difícil que atingir um bom nível de satisfação, é mantê-lo. Cada vez mais os detalhes e os processos precisam ser aperfeiçoados permanentemente. É daí que vem a satisfação do participante. É esse o desafio do ano novo.

Outra novidade do ano é a posse do novo presidente da Celesc Distribuição.

Logo na primeira semana de mandato fomos conversar com Sérgio Alves so-bre o futuro da empresa e o seu rela-cionamento com a Celos. O presidente aposta num ciclo de crescimento da estatal e não prevê nenhum impacto institucional para a Celos. Alves de-clarou-se sintonizado com a visão da Fundação de que a Celesc precisa cada vez mais de uma gestão profissional e transparente, baseada no conceito de governança corporativa.

Por fim, dirigimo-nos especialmente aos participantes aposentados. Dia 24 de janeiro é o Dia do Aposentado e não po-demos deixar de homenagear aqueles que fazem parte da história da empre-sa e da Fundação. Uma aposentadoria tranquila é a razão de ser da Celos e, por poder concretizá-la, podemos dizer que é também a nossa razão de orgulho.

Parabéns aposentados!

SAÚDE

Em carta dirigida aos planos de saúde no final do ano, o ministro José Gomes Temporão avisa: “Estamos chegando ao período de chuvas em boa parte do Bra-sil. E é nessa época que o mosquito da dengue mais se reproduz”. Infelizmente, para Santa Catarina as chuvas já haviam chegado. Os temporais do penúltimo fim de semana de novembro – que deixaram mortos, desalojados e desabrigados – fo-ram o auge de um período de três meses de chuvas intermitentes.

Embora os quatro tipos de vírus da dengue sejam conhecidos desde a dé-cada de 50, foi apenas em 1982 que se comprovou a sua existência no Brasil. Em 2002 ocorreu a mais grave epidemia no país, com cerca de 800 mil casos registra-dos. Santa Catarina é o único estado em que o vírus não foi encontrado. Todos os casos registrados aqui foram de pessoas infectadas em outros estados. Apesar disso, até outubro do ano passado, qua-se 50 casos de dengue foram confirma-dos na rede de saúde estadual.

Apesar de os casos em Santa Catari-na terem vindo “de fora”, é preciso que a população mantenha-se vigilante. De acordo com dados divulgados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), em 2007 foram encontrados no estado 1.019 focos do mosquito Aedes aegypti, principal vetor responsável pela transmissão da doença.

O Ministério da Saúde tem colocado

Governo registra 565 focos do mosquito em SC

o combate à dengue como prioridade. Para este ano, a previsão é que o go-verno federal libere cerca de R$1 bilhão em recursos – 20% a mais que no ano passado. Em âmbito estadual, o comba-te ao mosquito está surtindo efeito. Até outubro, foram encontrados 565 focos do mosquito. Os números são mais pre-ocupantes no oeste. Chapecó é a cida-de com maior quantidade de focos, 175 – mais de 30% do total.

Devido às campanhas de saúde, a grande maioria das pessoas já está in-formada sobre as medidas que precisam ser tomadas para evitar a proliferação das larvas do mosquito, que se repro-duzem em água parada. Secar os reser-vatórios não é o suficiente, pois os ovos podem sobreviver sem água por mais de um ano. O indicado é escovar as superfí-cies que possam abrigá-los com água e sabão ao menos uma vez por semana. É necessária, entretanto, maior mobiliza-ção popular, para traduzir essas informa-ções em ações efetivas. Para que todos continuem protegidos contra a doença, cada um deve fazer a sua parte, prote-gendo objetos da chuva e checando as caixas d’água e ralos da residência.

Transmissão, sintomas e tratamento

A dengue não pode ser transmitida de pessoa para pessoa; apenas por in-

termédio do mosquito. Após a picada, os sintomas geralmente se manifestam dentro de três dias. A dengue clássica, forma mais comum da doença, provo-ca febre alta, dores pelo corpo e nas articulações, dor de cabeça, náusea e vômitos, dor atrás dos olhos e manchas semelhantes às do sarampo.

A versão hemorrágica é a grande responsável pelos óbitos associados à doença. Seus sintomas a princípio são os mesmos da dengue clássica. As com-plicações ocorrem quando a febre bai-xa e surgem dores abdominais fortes, vômitos persistentes e sangramento do nariz, boca e gengivas. Os pacien-tes afetados ficam com sede excessiva, pulso rápido e fraco, e dificuldades res-piratórias que podem levar à perda de consciência. Após o início dos sintomas, se nada for feito, o paciente pode mor-rer em menos de 24 horas.

Embora ainda não existam medica-mentos antivirais específicos, é possí-vel tratar os sintomas. Ainda assim, a dengue é uma doença séria que requer orientação médica. Automedicar-se é perigoso. A aspirina, por exemplo, utilizada para dores de cabeça, pode acabar favorecendo o aparecimento de uma hemorragia. A estimativa dos pesquisadores é a de que, dentro de cinco anos, seja desenvolvida uma va-cina. Participe da campanha, acesse www.combatadengue.com.br.

Como se proteger contra a dengue

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SERVIÇO

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Empréstimos

SOLICITAÇÃODo dia 11 ao último dia decada mês.

LIBERAÇÃO1º dia útil de cadamês (quando solicitadoentre os dias 11 e 23). Exceção: dia 10 de cada mês, para a renovação dos participantes ativos.

RENOVAÇÃODesde que pagas 25% das presta-ções do empréstimo anterior.

OBSERVAÇÃOOs participantes ativos devem anexar o último demonstrativo à solicitação.

PRAZOEm até 36 meses.

TAXA1% de juros ao mês+ variação do IGP-M.

INFORMAÇÕESNo site: www.celos.com.br ou pelo 0800-483030, e também com os pre-postos nas agências regionais.

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ENTREVISTA

Falecimentos

Maria Josefa BastosFlorianópolis - 12/11/2008

Laelcio José F. NascimentoTubarão - 17/11/2008

Aurélia Mello BottaroFlorianópolis - 18/11/2008

Silvia da Rocha LeiteFlorianópolis - 01/12/2008

Mellita Augusta A. DumkeJoinville - 04/12/2008

Teresinha da RosaLages - 17/12/2008

A NOSSA SOLIDARIEDADE AOS FAMILIARES

A posse do novo presidente da Ce-lesc Distribuição não deve alterar o rela-cionamento entre a empresa e a Celos. Ao contrário, expressões que a Funda-ção tem usado para defender uma po-lítica de gestão da empresa agradam Sérgio Alves, que assumiu o comando no dia 8 de janeiro. “Governança cor-porativa, ética, transparência e partici-pação são expressões que são música

EmpréstimoPara que seja concedido empréstimo para os participantes ativos é necessário que seja enviado para a Celos o demonstrativo de pagamento do mês anterior junto com o pedido de empréstimo.

Extrato UnificadoEm breve estará disponível no Portal da Celos um formulário para que os participantes que não desejarem receber o Extrato Unificado formalizem a opção, tendo em vista que a Ce-los tem obrigação legal de fazer o envio.

Plano Amhor – Renovação dos universitáriosJá pode ser enviada para a Celos a declaração de matrícula do 1º semestre/2009 dos filhos entre 21 e 25 anos que estão cursando a gradu-ação, para que seja renovado o cartão do plano de saúde. O atual cartão vale até 28/02/2009.

Plano AMHANão esqueça que o Plano AMHA é um pla-no de pré-pagamento. Isso quer dizer que a inscrição deve ser feita sempre um mês antes da vigência desejada.

AutopatrocinadosEm função da emissão do Extrato Unificado,

para mim, eu adoro ouvi- -las, elas fa-zem parte dos meus princípios de ges-tão”, reflete o presidente.

Até o mês passado Alves era o Se-cretário da Fazenda do Estado. “Não há diferença na responsabilidade dos dois cargos, mas na Secretaria cheguei com inexperiência, e na Celesc che-go com a experiência de secretário e de gestão, que é a minha formação profissional”, explica, satisfeito com a oportunidade de unir as duas frentes de conhecimento.

Entre as metas de Alves estão o au-mento da rentabilidade da empresa e “um pente fino em alguns custos mais representativos”, além de mais firmeza na cobrança dos inadimplentes. Ele aguarda um relatório de consultoria em curso para definir quais são esses custos. O presidente acha precipitado falar em recursos humanos ou mesmo em um novo Plano de Demissão Incen-tivada. “Primeiro precisamos saber que tamanho a Celesc precisa ter. Sabemos que hoje ela é maior do que a empre-sa referência da ANEEL, mas isso não quer dizer nada sem sabermos qual deve ser nosso tamanho. Aumentar ou diminuir é coisa para ser discutida por todos, mas depois.”

Novo modelo de Guia OdontológicaA partir do mês de Janeiro/2009, a Celos está adotando

um novo modelo de ‘Guia de Tratamento Odontológica”, seguindo o padrão TISS.

O que é o TISS?

É a unificação das guias de todas as operadoras de pla-no de saúde em um único formato, definido pela ANS - Agência Nacional de Saúde.

Os dentistas e as clínicas odontológicas credenciadas receberão o novo formulário, com orientações para o seu correto preenchimento. Para o usuário, este novo formato não acarreta qualquer alteração.

Sérgio Alves prevê ciclo de desenvolvimento na Celesc

Calendário Fevereiro

02/02/2009 - Liberação de Empréstimos (ant.) Reembolso Odontológico05/02/2009 - Reembolso Plano AMHOR10/02/2009 - Liberação de Empréstimos12/02/2009 - Reembolso Plano AMHOR16/02/2009 - Reembolso Odontológico19/02/2009 - Reembolso Plano AMHOR26/02/2009 - Reembolso Plano AMHOR Pagamento de Aposentadorias/Pensões27/02/2009 - Reembolso Odontológico

As datas de pagamento acima consideram o BESC como banco depositário. Para outros bancos, considere o dia útil subsequente.

Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom

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9 10 11 12 13 14 15

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a Celos deixou de emitir, a partir de janeiro, as cartas de cobrança de débitos dos au-topatrocinados. Os valores são parte inte-grante do Extrato.

Recadastramentodos assistidosMuitos dos formulários de recadastramen-to foram devolvidos para a Celos com os dados incompletos e sem cópia dos docu-mentos comprobatórios. Esses casos são considerados não recadastrados.

Contribuição Plano Transitório Conforme Prevê o parágrafo 3 do art. 74 do Regulamento do Plano Transitório, o parti-cipante que preencher todas as condições para requerer complementação de aposen-tadoria na CELOS, sem redução de qualquer natureza, deverá manter as duas partes re-ferente a contribuição previdenciária - parte participante + parte patrocinadora.

Isto quer dizer que a Celesc deixará de reco-lher a sua parte da contribuição previden-ciária para o participante que completar as condições plenas de aposentadoria.

O participante que se encontrar nesta situ-ação deve entrar em contato com a CELOS.

Futuro

Sérgio Alves não se assusta com a crise mundial. Aposta que Santa Catarina é pri-vilegiada no contexto econômico. “Quan-do um setor vai mal, outro vai bem e assim a gente se equilibra.” Para ele, há um pro-cesso inercial que faz com que a econo-mia local não pare de crescer, e, por isso, não crê em suspensão de investimentos. “A crise é a hora de investir.” Nesse cenário ele prevê um ciclo de desenvolvimento da Celesc. “Vai continuar sendo matéria-prima para o desenvolvimento da região.” A questão é buscar sempre um equilíbrio da empresa no mercado.

O novo presidente acredita que nenhuma medida ou diretriz que pos-sa adotar na Celesc vai ter impacto na Celos. “A Celos cumpre um papel social importantíssimo para a Celesc. Precisa-mos preservar isso. É preciso também ter um grande respeito pelos colabora-dores que se aposentaram e fizeram a história de sucesso da empresa.”

A proposta de Alves é de uma gestão em consonância com os acionistas, em-pregados e usuários. “Quero uma gestão de resultados, mas entendo que resulta-do não é só balanço positivo, é também a satisfação dos atores envolvidos”.

Novo presidente da Celesc Participações garante que gestão não trará impactos para a Celos

Sôni

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PESQUISA

Participantes satisfeitosNa visão dos participantes, a Celos atende bem, é confiável e presta bons serviços. É o que aponta a pes-quisa “A Celos na Visão dos Partici-pantes”, realizada pelo Instituto Lupi & Associados, que ouviu 367 ativos e 364 assistidos em 16 cidades do Esta-do, entre os dias 3 e 19 de novembro de 2008. Os dados do estudo foram apresentados aos diretores, conse-lheiros, gerentes e empregados da Celos em 18 de dezembro.

“É mais uma pesquisa para come-morar, pois estamos conseguindo manter um alto padrão de satisfação do participante. Sair de uma avalia-ção ruim para uma boa é fácil. O mais difícil é manter uma avaliação favo-rável como estamos fazendo”, come-morou o presidente da Celos, Milton de Queiroz Garcia.

Satisfação

A pesquisa concentra-se em avaliar a comunicação da entidade com os par-ticipantes, a qualidade do atendimento, a satisfação em relação aos planos pre-videnciários e assistenciais. Os indica-dores têm sido crescentes de um modo geral. “Neste patamar em que estamos, o esforço para manter o nível de satis-fação é enorme. A pesquisa nos ajuda a perceber onde ainda há falhas. Preci-samos saber ouvir os participantes em suas sugestões”, reflete o Diretor Admi-nistrativo e Financeiro, Sary Alves.

Um dos dados mais positivos diz respeito ao nível de informação dos participantes sobre a Celos. Conside-ram-se “informado” ou “muito infor-mado” sobre a Fundação 80,2% dos ativos e 85,1% dos assistidos; 61,7% dos assistidos informam-se pelo jor-nal. Já os ativos dividem-se entre o jornal (37,3%) e a internet (23,2%).

Inclusão Digital

A pesquisa chama muito a aten-ção para o uso da internet em dois aspectos. Se por um lado boa parte dos ativos gostaria de receber mais informações pela internet, os assis-tidos praticamente desconhecem esse meio. O número de acessos ao portal da Celos cresce de maneira sis-temática, especialmente em função dos investimentos e melhorias que recebeu. Hoje o portal está com a atenção voltada para a prestação de serviços e consultas sobre a situação dos participantes. O próximo passo é dar mais dinâmica, incorporando o noticiário cotidiano da Celos.

Para os assistidos, a Fundação es-tuda um programa de inclusão digital que forneça cursos e treinamento, na perspectiva de abrir as portas da in-ternet para esses participantes. “Saber utilizar a internet é hoje uma questão de cidadania, muita coisa fica mais fácil na nossa vida. Há muitos que se

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PESQUISA

aposentaram antes da informatização da Celesc, que não incorporaram o computador ao seu cotidiano. A Celos precisa ajudar esses participantes a serem mais cidadãos”, analisa o presi-dente Milton Garcia.

Ainda sobre comunicação, o jor-nal da Celos é considerado “ótimo” ou “bom” por 67,8% dos ativos e para 72,8% dos assistidos.

Atendimento

A comunicação por telefone (40%) ou pessoal (40,5%) ainda é o modo de atendimento mais importante para os participantes, que estão satisfeitos com as duas modalidades. Dão nota 9,1 para o atendimento telefônico pelo 0800 e 9,3 para o presencial. O atendimento dos prepostos regionais recebeu nota 8,9.

Benefícios

O benefício mais reconhecido pelos participantes é o plano de

saúde (76,8% dos ativos e 60,4% dos assistidos). A nota dada ao pla-no Amhor é 8,95. O plano odontoló-gico recebeu 8,7.

O programa de empréstimos que já beneficiou 83,1% dos ativos e 62,9% dos assistidos recebeu nota 9,1.

O plano assistencial, o mais impor-tante da Celos, recebeu nota 8,2 dos participantes.

Diretoria

Com nota 8,0 conferida pelos ati-vos e 9,0 pelos assistidos, a Diretoria Executiva goza evidentemente de prestígio entre os participantes. Mais que isso, ela é sinônimo de confiança. Oitenta e nove por cento dos ativos e 90% dos assistidos disseram que con-fiam na atual gestão. “É uma alegria ver o reconhecimento do trabalho. É o maior sucesso de um conceito de gestão que se baseia na transparên-cia, na democracia e em muito traba-lho”, comenta Milton Garcia.

Item avaliadoNota média*

2004 2006 2007 2008

0800 7,6 8,0 8,7 8,9

Prepostos 7,9 7,9 8,4 8,6

Desempenho Diretoria 7,4 7,8 8,1 8,3

Atendimento Sede 7,8 8,2 9,2 9,2

Plano de Aposentadoria - 7,3 8,0 8,2

Empréstimos 7,3 8,1 9,0 8,8

Plano de Saúde Amhor 6,9 8,0 8,9 8,6

Plano Odontológico 7,1 7,5 8,7 8,4

Nota Geral para a Celos - - 8,6 8,5

Item avaliadoNota média*

2004 2006 2007 2008

0800 8,1 8,2 9,2 9,3

Prepostos 8,1 8,1 9,2 9,2

Desempenho Diretoria 7,7 7,8 8,7 8,8

Atendimento Sede 8,4 8,4 9,5 9,4

Plano de Aposentadoria - 6,6 8,1 8,3

Empréstimos 7,6 7,9 9,2 9,4

Plano de Saúde Amhor 7,9 8,0 9,4 9,3

Plano Odontológico 7,9 7,7 8,8 9,0

Nota Geral para a Celos - - 9,1 9,1

Pesquisa Ativos

Pesquisa Assistidos

Diretores, conselheiros, gerentes e empregados da Celos acompanham apresentação dos dados obtidos com o estudo

Sôni

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