Perto
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01 | Apresentação Geral da Empresa
02 | Cenário Competitivo
03 | Análise PFOA
04 | Objetivos de Marketing
05 | Estratégias de Marketing
06 | Plano de Ação e Utilização de Ferramentas de Marketing
07 | Aplicação de Recursos
08 | Resultados Obtidos
09 | Validação pela Empresa
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A Perto atua nos segmentos de Automação Bancária, Autoatendimento, Automação
Comercial e de Meios de Pagamento, além de Mecanismos Dispensadores e Depositários
em sistema OEM. Possui uma planta industrial com mais de 33 mil metros quadrados em
Gravataí, RS, e fi lial em Alphaville - Barueri, SP. Dispõe de escritórios em mais de 18 cidades,
além de rede de Assistência Técnica em todo o Brasil.
A sólida estrutura industrial, aliada à alta tecnologia, permite à empresa oferecer soluções
que diferenciam os clientes em seus mercados. Com domínio sobre todas as etapas do
processo produtivo, a empresa se destaca no mercado pela capacidade de inovar em seus
produtos e serviços.
A experiência adquirida pela Perto no mercado global tem uma característica especial: o desenvolvimento de soluções que respeitam a cultura de cada um dos 25 países onde atua. A tecnologia da Perto leva inovação e crescimento para os
negócios dos seus clientes, estejam eles na Índia ou na Alemanha.
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PRODUTOS E SERVIÇOSAutoatendimento
TERMINAIS CUSTOMIZADOS
PERTOFITTERMINAIS BANCÁRIOS
MÓDULOS OEMDISPENSADORES, DEPOSITÁRIOS,
TECLADOS CRIPTOGRAFADOS E OUTROS
TERMINAIS WEB PERTOWEB
PERTOTELLERTESOUREIROS ELETRÔNICOS
PERTORECYCLERRECICLADORES
DE CÉDULAS
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PERIFÉRICOS BANCÁRIOS
PERIFÉRICOS COMERCIAIS
PERTOPRINTER AUTENTICADORAIMPRESSORA TÉRMICA
AUTENTICADORA
PERTOSCANSCANNER DE CHEQUES
E DOCUMENTOS
PERTOSMARTLEITOR DE
SMART CARDS
PERTOSCORRESPONDENTE
BANCÁRIO
PERTOPRINTER FISCAL
IMPRESSORA TÉRMICA FISCAL
PERTOPAYPROCESSADORES
DE CHEQUES
PERTOTRAPCOFRES INTELIGENTES
PARA VAREJO
PERTOCHEKPROCESSADORES
DE CHEQUES
PERTOSPOS | PIN PAD
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Desafi o
A Perto está ao lado das principais instituições fi nanceiras brasileiras há mais de 23 anos.
Neste período, a empresa evoluiu de fabricante de mecanismos dispensadores de cédulas
(módulo mais estratégico e de maior tecnologia dentro de um ATM), para fabricante de
terminais bancários, produtos de automação comercial e, mais recentemente, fornecedora
de serviços para os bancos em regime de full outsourcing.
Em 2009, a Perto identifi cou uma nova perspectiva de crescimento. As fronteiras do
autoatendimento poderiam se estender para além do cenário bancário. O autoatendimento
para pagamentos poderia ganhar espaço nos ambientes do comércio, varejo e outros. No
transporte público, as capitais brasileiras implementavam sistemas de bilhetagem com
cartões recarregáveis. Nos estacionamentos, o pagamento dos tickets precisava ser feito
junto à um atendente, que realizava apenas a ação mecânica de receber o pagamento, dar
o troco e imprimir um recibo. E nos próprios bancos, o atendimento para pagamentos de
contas era feito na boca do caixa e não no autoatendimento.
A Perto possuía toda a tecnologia necessária para desenvolver uma solução de pagamentos
que resolvesse as necessidades destes potenciais clientes, e que oferecesse vantagens
reais aos usuários. A perspectiva de um mercado inexplorado, sem concorrentes no país, e
com alto potencial de crescimento, foi o combustível para mais uma revolução promovida
pela Perto no cenário tecnológico nacional.
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Tendências
• Pagamento de contas fora das agências
Os brasileiros estão cada vez mais pagando suas contas fora das agências bancárias. A
Pesquisa Conext*, conduzida pela Perto junto aos clientes e potenciais clientes dos bancos,
identifi cou que lotéricas, postos de correpondente bancário e a internet são utilizados em
larga escala. Mas estes canais também tem seus problemas. As lotéricas e correspondentes
deixam a desejar no atendimento, a internet requer digitação dos códigos de barra e ainda
é percebida como um canal inseguro por parte dos entrevistados.
O serviço de pagamento de contas na boca do caixa traz problemas como fi las e despesas
com atendimento pessoal. Muitas das pessoas que pagam contas no caixa não são
correntistas do banco. Por outro lado, o contato com estes potenciais clientes é uma
possibilidade de prospecção, e perder este público para as lotéricas traz prejuízos.
*FONTE: A Pesquisa Conext 2010 foi realizada pela Sarau Comunicação, através de 50 entrevistas de 17 a 31 de Maio de 2010 em diferentes locais de São Paulo, abrangendo diversos perfi s de clientes e não clientes dos bancos.
• Agravamento dos problemas de transporte nas capitais brasileiras
As políticas de mobilidade urbana não estão sendo suficientes para conter o problema do trânsito nas grandes cidades brasileiras. Esta é uma das conclusões da pesquisa “A mobilidade urbana no Brasil”, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
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(Ipea). De 1977 a 2005, nas grandes regiões metropolitanas, houve uma queda de 68% para 51% do total de viagens motorizadas feitas por transporte público. O uso de automóvel também aumentou de 32% para 49%. Nas cidades com mais de 60 mil habitantes, a frota era de 20 milhões de veículos em 2007, sendo que os automóveis e veículos comerciais leves correspondiam a 75,2%.
Esta tendência cria duas oportunidades para a Perto: o mercado de estacionamentos cresce na mesma proporção em que as pessoas utilizam o transporte individual e por outro lado, o esgotamento da mobilidade urbana obriga o investimento em soluções de transporte coletivo. O Paystation é uma solução de pagamentos que pode ser utilizada nos dois cenários.
FONTE: Veja Online 25/05/2011 - Estímulo ao transporte individual empurra cidades brasileiras para o
colapso
• Investimento em infraestrutura para Copa do Mundo e Olimpíadas
A mobilidade é, sem dúvida, um dos principais desafi os das cidades brasileiras rumo à Copa do Mundo de 2014. Em todos os municípios que vão sediar jogos da Copa, os gastos somente nesse segmento vão chegar perto dos R$ 40 bilhões. Haverão investimentos no transporte terrestre. Cidades litorâneas receberão recursos para a ampliação dos portos.Aeroportos serão modernizados. As oportunidades criadas nas áreas de bilhetagem e transporte urbano são atrativas e estão acontecendo neste momento.
FONTE: ISTOÉ Especial Copa 2014 | ISTOÉ Online | 17.Jan.11 - 16:07 | Atualizado em 03.Out.11 - 15:40
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• A força dos cartões
Nos últimos anos, a indústria brasileira de cartões vem fi rmando recordes no volume
fi nanceiro negociado. Em 2010, estavam em circulação no país, cerca de 630 milhões de
“plásticos” (nomenclatura usada pela indústria para descrever os cartões).
O próprio sistema de bilhetagem na cidade de São Paulo, utiliza cartões como substitutos
dos tickets. A Perto levou em conta a força dos cartões, mas não esqueceu da imensa
população não bancarizada, que ainda utiliza cédulas e moedas no pagamento de
transporte, estacionamento e contas em geral. A solução desenvolvida pela Perto precisava
contemplar o pagamento com cartões, mas precisava levar em conta a inclusão social e
econômica de milhões de brasileiros que não possuem contas em bancos.
FONTE: Anuário Brasileiro de Meios Eletrônicos de Pagamento 2010 – ELAP.
Concorrência
A Perto criou novas fronteiras para o autoatendimento com a solução Paystation. O serviço
ao cliente é o mesmo realizado pelo atendimento pessoal, aceitando cédulas, moedas e
cartão de débito. O troco é devolvido em cédulas e moedas, com impressão do recibo.
Os concorrentes da Perto no mercado brasileiro (Diebold, Itautec, NCR e Wincor entre
outros), possuem as tecnologias empregadas pela Perto no Paystation, mas ainda não
desenvolveram suas soluções concorrentes. Isso porque a solução oferecida pela Perto, vai
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além do terminal físico. Software e serviços especializados são fornecidos aos diferentes
perfi s de clientes, bem como soluções complementares de monitoramento, call center e
rede de transações.
Existem empresas com redes de transações fi nanceiras estruturadas, como a Tecban
(Rede 24h), a ATP (Rede Verde-amarela) e a Rede Ponto Certo. Mas a sua consolidação no
segmento de transações bancárias desmotiva o investimento no mercado que está sendo
desenvolvido pela Perto fora dos bancos.
Em um mercado B2B, a principal comparação feita pelos clientes da Perto, gira em torno
dos contrastes entre autoatendimento e atendimento pessoal. Cada um possui suas
vantagens e desvantagens, como observaremos no quadro da página 14.
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Investimento
Diminuição das fi las e eliminação de erros humanos na operação.
24 horas por dia, 7 dias por semana, parando apenas para manutenção e abastecimento ocasionais.
Cofre de aço, registro de todas as operações, monitoramento online e eliminação de erros humanos.
Inicial baixo (montagem do caixa) + recorrente alto (folha de pagamentos mensal com encargos e implicações trabalhistas).
Interação com atendentes e facilidade na operação (ajuda do atendente).
Colaboradores em turno, com intervalos, escalas, sujeito a faltas e imprevistos.
Fechamento de caixa manual, contagem de cédulas manual, sem controle ou registro. Sem cofre ou proteção do dinheiro.
Inicial alto (aquisição de equipamentos e instalação) + recorrente baixo (suporte e serviços).
Qualidade do atendimento
Disponibilidade
Segurança
Fator de comparação Autoatendimento (Paystation) Atendimento pessoal
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Os diferentes perfi s de clientes
A Perto mapeou, através de análise de mercado, três perfi s de clientes, cada um com suas
particularidades. O quadro abaixo analisa as características deles:
Pagamento de contasno autoatendimento,atendendo a nãocorrentistas sem queestes precisem usar ocaixa da agência.
Venda de passagens,compra de créditos erecarga em cartõesde transporte público(bilhetagem eletrônica).
Pagamento do ticketde estacionamentocom possibilidade deoutros serviços(venda de ingressos,recarga de celulares, etc).
Bancos
TransporteUrbano
Estacionamentos e Shoppings
Cliente Aplicação da solução Características valorizadas
Cadeia de compras B2B
Desempenho dosterminais, disponibilidade e baixa necessidade demanutenção. Usabilidadepara os clientes do banco e facilidade na operação.
Solução completa onde a Perto coloca o terminal, a rede, os serviços e o monitoramento. A empresa de transporte não precisa se preocupar com elementos que não fazem parte do seu negócio.
Design e sinalização visual, informando aos clientes o local de pagamento. Facilidade de instalação e solução completa.
Banco compra terminais, e integra em sua rede através de parceiros de serviço já existentes.
Concessão de licençaoperacional, Pertofornece toda a solução eprecisa integrar com ossistemas de bilhetagemexistentes.
Operadoras deestacionamentoadquirem módulos dasolução ou somente osterminais e integram noseu serviço.
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Analisando as características internas da Perto e os desafi os da empresa no mercado,
chegou-se a seguinte tabela de Potencialidades, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças.
Potencialidades
- Experiência em bancos, varejo e bilhetagem eletrônica;
- Capacidade de inovação e verticalidade industrial;
- Sistema de qualidade e confi abilidade de qualidade internacional;
- Design de produtos;
- Suporte e assistência técnica em todo o Brasil;
- Equipe própria de engenharia, software e infraestrutura.
Fraquezas
- Solução inovadora implica uma curva de aprendizado por parte da Perto e
também por parte dos clientes.
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Oportunidades
- Movimento dos bancos no sentido de tirar o cliente transacional das
fi las dos caixas das agências;
- Bilhetagem eletrônica adotada em grandes cidades por todo o Brasil;
- Grandes redes de shopping e estacionamentos no Brasil copiando o
modelo europeu e americano de autoatendimento para pagamento e
validação de tickets;
- Ausência de soluções nacionais concorrentes;
- Investimento governamental em infraestrutura de transportes;
- Nova classe média brasileira;
- Os grandes eventos previstos para o Brasil nos próximos anos (Copa
do Mundo, Olimpíadas).
Ameaças
- Não aceitação do autoatendimento por parte dos usuários;
- Nacionalização de soluções estrangeiras ou de desenvolvimento de
soluções no Brasil pelas multinacionais;
- Crise econômica mundial, com a diminuição do investimento em
infraestrutura no Brasil.
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Objetivos Primários (para a etapa de lançamento do produto em 2011):
- Desenvolver junto com algum banco, a solução de pagamento de contas no
autoatendimento das agências;
- Vencer um grande contrato para venda e recarga de créditos, com a solução Paystation
para transporte público;
- Vender 50 terminais Paystation para operadoras de estacionamento.
Objetivos Secundários (não quantifi cados e de médio prazo):
- Estabelecer parceria com operadoras de estacionamento para revenda da solução;
- Associar a marca Perto às soluções de autoatendimento fora dos bancos.
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As estratégias podem ser melhor compreendidas quando organizadas em um mapa
estratégico:
Objetivos Primários (etapa de lançamento do produto)- Parceria com Banco;
- Contrato com transporte público;
- Venda de 50 terminais Paystation para estacionamentos.
a. Estratégias de Produto- Pesquisa Conext2010;
- Desenvolvimento da família de terminais Paystation;
- Desenvolvimento da solução de Outsourcing para bancos, varejo e transporte;
- Testes de confi abilidade e usabilidade.
b. Estratégias de Preço- Precifi cação de equipamentos e serviços;
- Precifi cação comparativa entre autoatendimento e atendimento pessoal;
- Estabelecimento de Regras Comerciais.
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c. Estratégias de Praça- Seleção de praças.
d. Estratégias de Comunicação- Estratégia de Venda Direta;
- Comunicação direcionada.
a. Estratégias de Produto
• Pesquisa Conext2010
Para desenvolver uma solução de autoatendimento para pagamentos, o primeiro passo
estratégico foi entender os futuros usuários da solução. A Perto foi para as ruas e entrevistou
50 pessoas em São Paulo, abrangendo diversos perfi s de usuários de serviços fi nanceiros
(clientes ou não clientes de bancos). Mas mais do que ouvir as necessidades e desejos destas
pessoas, a Perto procurou entender qual a sua relação com o dinheiro e com a tecnologia.
Também foi levado em conta o contexto socioeconômico do Brasil e a forma como estas
pessoas representam os grupos em movimento no mercado nacional (nova classe média,
envelhecimento da população, massa de brasileiros sem conta em banco, etc.).
Deste mapeamento nasceram diversos insights para a estratégia da solução. Como
exemplo, percebeu-se a necessidade de especial atenção à interface e à usabilidade dos
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terminais, visto a importância dada a estes fatores por parte dos usuários. Também foi
identifi cada a preferência por cartões como meio de pagamento, e o uso de cédulas e
moedas para pagamentos menores, como estacionamento e táxi.
• Desenvolvimento da família de terminais Paystation
Paralelamente à pesquisa com usuários, a Perto realizou reuniões com bancos, operadoras
de transporte, operadoras de estacionamento, shoppings e outros potenciais clientes.
Este levantamento buscou defi nir as necessidades técnicas da solução e a aceitabilidade
do mercado. Como resultado, fi cou defi nido que a solução seria desenvolvida em três
segmentos primários de mercado: bancos, transporte e estacionamentos. Para cada um
deles, a Perto desenvolveu um terminal bancário específi co, com características adaptadas
às suas realidades. Por exemplo, o terminal para compra de cartões de transporte precisaria
armazenar e dispensar cartões.
Com a defi nição de produto, a Perto colocou em funcionamento a sua metodologia de
inovação, que começa com uma engenharia preparada para aceitar qualquer desafi o. Da
engenharia ao produto fi nal, os processos são todos conduzidos pela própria Perto, devido
à sua verticalidade industrial. Etapas como projeto, protótipo, piloto e todas as etapas de
fabricação, e testes de confi abilidade fi zeram surgir a família de terminais Paystation.
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• Desenvolvimento da solução de Outsourcing para bancos, varejo e transporte
A área de software e serviços da Perto teve um crescimento acentuado nos últimos
anos. O contrato com o Banco de Brasília (BRB) foi a consolidação de um novo tipo de
solução oferecido pela empresa: a solução de full outsourcing. Nesta modalidade de
comercialização, a Perto não vende mais equipamentos. Os equipamentos, a rede
de transações, o monitoramento, os serviços de manutenção e todas as operações
relacionadas à disponibilidade do autoatendimento fi cam sob responsabilidade da Perto,
que é remunerada pelo volume de transações realizadas pelos clientes do banco.
O estudo de mercado deixou claro que este conhecimento seria parte fundamental da
solução Paystation, principalmente em operações de transporte e estacionamento, onde
seria preciso criar o autoatendimento do zero. Mas era preciso adaptar a tecnologia de
serviços desenvolvida junto aos bancos para estes novos mercados. Este foi o terceiro
passo estratégico do desenvolvimento de uma solução completa de autoatendimento
para pagamentos.
• Testes de confi abilidade e usabilidade
A etapa fi nal do desenvolvimento da solução foram os testes de confi abilidade. A Perto
conta com uma estrutura interna de vanguarda tecnológica para testar as suas soluções
em condições extremas de uso.
Com os equipamentos desenvolvidos e a solução de serviço estruturada, era preciso testar
o desempenho do Paystation em campo. Projetos pilotos foram desenvolvidos, e todos os
detalhes técnicos e humanos foram sendo corrigidos.
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b. Estratégias de Preço
• Precifi cação de equipamentos e serviços
A estratégia de defi nição de preço da solução precisou ser desenhada caso à caso. Os
bancos poderiam adquirir apenas o terminal e usar suas estruturas atuais de serviço ou
usar a estrutura da Perto. As operadoras de transporte pagariam por transação de recarga
ou consulta efetuada na rede da Perto. Os estacionamentos comprariam os terminais e
pagariam pelo serviço através de contratos de manutenção.
Para a Perto, o grande desafi o era garantir modalidades de preço que fossem efi cientes
tanto no curto quanto no longo prazo. Sobretudo era importante controlar os custos de
fabricação e as despesas com serviços para permitir a rápida expansão da solução à preços
competitivos.
• Precifi cação comparativa entre autoatendimento e atendimento pessoal
Tão importante quanto a defi nição de quanto os clientes pagariam pela solução, foi a
demonstração de quanto os clientes estariam deixando de gastar em outras soluções de
atendimento. O retorno do investimento em autoatendimento é um argumento de venda
importante. Em alguns clientes, em menos de um ano a operação já traria lucros para o
cliente da Perto.
Para montar esta demonstração, foi necessário um estudo cuidadoso das despesas mensais
com atendentes e estruturas físicas de atendimento. O resultado foi um relatório interno,
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e um módulo para ser apresentado nas reuniões de venda com um estudo detalhado do
retorno sobre o investimento da solução Paystation.
• Estabelecimento de Regras Comerciais
Como a venda da solução se daria por novas modalidades de cobrança, foi preciso
estabelecer regras comerciais para os diferentes segmentos. O maior desafi o neste sentido
foi o segmento de estacionamentos, pela complexidade do canal (ver quadro comparativo
em 02.D.).
c. Estratégias de Praça
• Seleção de praças
A seleção de praças se deu por critérios econômicos. Foram priorizadas capitais na região
sudeste e nordeste. Outro critério importante foi a capacidade geográfi ca de atendimento
da rede de assistência técnica da Perto.
Para o segmento de transporte, optou-se por intensifi car os esforços nas cidades de São
Paulo e Rio de Janeiro, onde o volume de passageiros torna a solução de autoatendimento
uma necessidade real e urgente.
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d. Estratégias de Comunicação
• Venda Direta
Desde o princípio fi cou claro que a venda direta seria a prioridade nos esforços de
comunicação, com um trabalho complementar de reforço da marca Perto junto aos
potenciais clientes. Seria necessário traduzir a experiência da Perto no mercado bancário
e no varejo (onde a Perto é amplamente reconhecida pela solução Pertochek), para os
segmentos de transporte e estacionamentos.
Os objetivos estratégicos foram então defi nidos em duas frentes: criar percepção positiva
em relação à marca, e municiar os vendedores com apresentações e materiais ricos
demonstrando as vantagens e benefícios da solução Paystation.
• Comunicação direcionada
A estratégia de reforço da marca contou com um trabalho complementar de comunicação
direcionada, utilizando-se mídias segmentadas e especiais. O objetivo era criar o
reconhecimento da marca antes do esforço de venda.
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Desenvolvimento de produto
Período da Ação: 2009 à 2010.
Descrição: Desenvolvimento de todas as etapas descritas acima, iniciando com o projeto
dos terminais e fi nalizando com os testes de campo.
Preperação do kit de prospecção
Período da Ação: 2010.
Descrição: Criação de catálogos técnicos da solução (um para cada segmento). Produção
de vídeos demonstrativos dos terminais. Criação de apresentações de venda e do
conteúdo de internet para o site da Perto, e para envio por e-mail.
Equipe envolvida: Diretoria, Engenharia, Vendas, Marketing e Agência Sarau Comunicação.
Porcentagem da verba disponibilizada para a ação: 5%.
Comunicação – Mídia Institucional
Período da Ação: 2010.
Descrição: Anúncios nas revistas Card News, Revista do CIAB (FEBRABAN) e Revista Amanhã
com o conteúdo do Case BRB, com o objetivo de reforçar a marca da Perto relacionada à
solução de Full Outsourcing.
Porcentagem da verba disponibilizada para a ação: 15%.
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Prospecção em Banco de grande porte nacional
Período da Ação: 2010 a 2011.
Descrição: Reuniões de apresentação da solução com grandes bancos e fornecimento da
solução como piloto para testes.
Equipe envolvida: Diretoria, Vendas e Marketing.
Porcentagem da verba disponibilizada para a ação: 15%.
Prospecção no Metrô no Rio de Janeiro
Período da Ação: 2010.
Descrição: Apresentação da solução e contato com o metrô durante uma longa fase de
testes e validações, para fi nalmente iniciar um piloto de autoatendimento para compra e
recarga de créditos.
Equipe envolvida: Diretoria, Engenharia, Confi abilidade, Vendas, Qualidade, Marketing,
Software e Serviços.
Porcentagem da verba disponibilizada para a ação: 15%.
Prospecção com operadoras de estacionamento
Período da Ação: 2010.
Descrição: Reuniões nas principais operadoras de estacionamento do país para apresentação
da solução e discussões sobre melhorias técnicas nos terminais. O desenvolvimento da solução
para estacionamentos demandou uma equipe dedicada ao projeto por um longo período.
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Equipe envolvida: Diretoria, Vendas, Engenharia e Marketing.
Porcentagem da verba disponibilizada para a ação: 20%.
Prospecção em Shoppings
Período da Ação: 2010.
Descrição: A Perto conduziu uma prospecção paralela às operadoras de estacionamento,
apresentando o Paystation para shoppings diretamente. O objetivo foi reforçar a estratégia
de empurrar através das operadoras com uma estratégia de puxar por parte dos clientes
fi nais.
Equipe envolvida: Comercial e Marketing.
Porcentagem da verba disponibilizada para a ação: 15%.
Montagem de Cases de Venda
Período da Ação: 2011.
Descrição: Com o fechamento de contratos e sucesso dos pilotos, a agência Sarau
Comunicação foi envolvida na elaboração de cases para venda da solução. Já com
indicadores de desempenho e o estudo detalhado de retorno do investimento.
Porcentagem da verba disponibilizada para a ação: 5%.
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Comunicação – Mídia Segmentada
Período da Ação: 2011.
Descrição: Anúncio na Revista Parking Brasil, reforçando a imagem institucional da Perto e
apresentando a solução Paystation. Também foram pensados conteúdos para a newsletter
impressa da Perto, distribuída para seus clientes em todo o Brasil.
Equipe envolvida: Diretoria, Vendas, Marketing e Agência Sarau Comunicação
Porcentagem da verba disponibilizada para a ação: 5%.
Comunicação – Assessoria de Imprensa
Período da Ação: 2010 a 2011.
Descrição: Divulgação de releases e relacionamento com veículos para aumentar o alcance
das conquistas da Perto com a solução Paystation. A ação resultou em diversas notas sobre
os cases em veículos de grande circulação, principalmente em notícias relacionadas aos
metrôs e ao Full Outsourcing.
Equipe envolvida: Vendas, Marketing e Assessoria Moglia.
Porcentagem da verba disponibilizada para a ação: 5%.
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Anualmente a Perto investe R$ 10 milhões em pesquisa e desenvolvimento, nos
diversos segmentos de mercado em que atua. O investimento em todas as etapas de
desenvolvimento da solução Paystation foi fi nanciado com capital reservado para
inovação.
As ações e ferramentas de comunicação demandaram um investimento total de
R$ 50.000,00, divididos entre a consultoria da Sarau Comunicação, a assessoria de
imprensa da Moglia Comunicação Empresarial, os investimentos em mídia e em
ferramentas de apoio para os vendedores (vídeos, apresentações e catálogos).
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Comparando os objetivos iniciais do plano com os resultados temos o seguinte quadro:
Objetivos Primários (para a etapa de lançamento do produto em 2011):
Desenvolver junto com algum banco a solução de pagamento de contas no autoatendimento das agências.RESULTADO: Projeto piloto com grande banco nacional permitiu à Perto colocar um terminal Paystation em agência de grande circulação em Osasco. O piloto começou em agosto e fi naliza no fi nal de setembro. Os relatórios preliminares mostram ampla aceitação por parte dos clientes, que passam a utilizar o terminal para pagamento de contas em detrimento do caixa da agência.
Vencer um grande contrato para venda e recarga de créditos com a solução Paystation para transporte público.RESULTADO: A Perto não venceu apenas um, mas dois grandes contratos. O metrô do Rio de Janeiro conta com os terminais Paystation para compra e recarga de créditos desde 2010. E recentemente a Perto venceu o contrato de autoatendimento para recarga do Bilhete Único na Linha Quatro do Metrô de São Paulo. Com estes dois projetos a Perto garantiu presença nas duas cidades de maior circulação de passageiros do país, com mais de 1 milhão de pessoas interagindo diariamente com a solução Paystation. As perspectivas
são otimistas com a inauguração de mais estações da Linha Quatro em São Paulo.
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Vender 50 terminais Paystation para operadoras de estacionamento até 2011.RESULTADO: A Perto, desde 2009 até Setembro de 2011, já vendeu 80 terminais Paystation
para pagamento de tickets de estacionamento em cidades como Porto Alegre, Curitiba,
São Paulo, Campinas, Uberlândia, Rio de Janeiro, Teresina, João Pessoa. A meta inicial foi
superada em 60%. A ampla aceitação por parte dos usuários também é um resultado
importante para a marca da Perto.
Objetivos Secundários (não quantifi cados):
Estabelecer parceria com operadoras de estacionamento para revenda da solução.RESULTADO: A Perto estabeleceu parcerias comerciais com as duas maiores operadoras de
estacionamentos do país. Esta parceria já rendeu negócios em shoppings e importantes
centros comerciais nas cidades citadas acima.
Associar a marca Perto às soluções de autoatendimento fora dos bancos.RESULTADO: Hoje, a marca da Perto está presente em soluções de pagamento em
estacionamentos, metrôs, estações de ônibus, bancos e shoppings em várias cidades
brasileiras. A marca começa a se consolidar como referência de segurança e comodidade
para os usuários fi nais. A cultura de autoatendimento ainda tem muitos desafi os em um
país culturalmente dependente do atendimento humano, mas a Perto dá passos fi rmes
no sentido de se tornar a líder de mercado neste segmento.
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Adicionalmente, identifi cou-se um quarto segmento promissor de mercado, em grandes
redes varejistas, com boa circulação de clientes. O pagamento de carnês e prestações na
própria loja é uma estratégia destas redes e a solução Paystation se aplica perfeitamente
na necessidade.
Case Metrô Rio
Um grande lote de equipamentos PayStation Slim está em funcionamento em 14
estações do Metrô Rio, no Rio de Janeiro. O projeto foi desenvolvido pela Perto com a
colaboração dos profi ssionais da companhia de transporte, ao longo de 18 meses, para
adequar as características às operações e otimizar a utilização pelo público.
O PayStation Slim permite que o cliente do Metrô Rio compre ou adicione créditos no cartão
pré-pago com rapidez e segurança, sem precisar ir à bilheteria. De acordo com Fernando
Mitidieri, gerente de Negócios para Software e Outsourcing da Perto, “um dos diferenciais
para o fornecimento deste tipo de equipamento pela Perto, é a sua grande experiência no
segmento bancário, o que oferece mais confi ança ao cliente devido aos fatores segurança,
capacidade de fl exibilização de projeto e interface com redes de supervisão.”
Para Eli Bensoussan Canetti, gerente de Projetos Especiais do Metrô Rio, o PayStation da
Perto promove maior fl exibilidade de alocação das máquinas, considerando
a necessidade de remanejamento de equipamentos, em função de espaço nas estações
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ou da demanda pelo serviço. “As máquinas possuem um layout moderno, possibilitando o
uso em espaços reduzidos. Portanto, não geram confl itos com o ambiente das estações.
Também são de fácil utilização pelos nossos clientes, tornando ainda mais atraente a
adesão ao cartão pré pago ao experimentarem o serviço.”
De acordo com o representante da concessionária, a Perto tem a reputação de uma
empresa com experiência em soluções de tecnologia para facilitar a vida dos clientes, com
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soluções inovadoras e de altíssima qualidade. “Alia-se a isso o fato do sistema de bilhetes
do Metrô Rio ter sido desenvolvido pela Digicon, grupo empresarial que engloba a Perto.”
O projeto contemplou, além da entrega de hardware, também a gestão e monitoramento
da rede tanto do numerário (dinheiro) como de suprimentos (bobinas, cartões). Esta é
uma vantagem citada pelo Metrô Rio. “O sistema de monitoramento permite uma visão
estratégica de venda/recarga durante a operação comercial, sendo fundamental na
identifi cação de qualquer problema que possa impedir o uso das máquinas pelos clientes,
colaborando também para um atendimento mais efi caz”, complementa Canetti.
Case Estacionamentos em Shoppings
A Perto fechou importantes parcerias para fornecimento da solução Paystation com três
shopping centers da região Sul do Brasil. Nesta modalidade, o equipamento pode atender
em torno de 500 usuários por dia. Um dos estabelecimentos é o ParkShoppingBarigüi, de
Curitiba, que adquiriu oito máquinas, hoje distribuídas nas principais portas de acesso.
Segundo o gerente de Operações do shopping, Luiz Augusto da Silva, entre os diferenciais
apresentados estão a redução nos custos operacionais, o baixo custo de manutenção, a
redução de fi las e a disponibilidade de mais terminais/postos para pagamento. “Além disso,
gera maior comodidade ao cliente e confi abilidade nas operações realizadas”, opina.
Já o Palladium Shopping Center, também de Curitiba (PR), conta com nove Paystations
instalados. O diretor Daniel Tacla destaca como pontos positivos, a redução de trabalho
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administrativo e a segurança da operação, devido aos Paystation funcionarem como cofres,
fazendo com que menos dinheiro circule pelo local. “Houve também uma diminuição
no risco de fraudes na operação”. De acordo com Daniel, conseguiu-se atender todos os
acessos do Palladium, trazendo mais conforto ao cliente que não precisa mais se deslocar
até um centro de caixas assistidos. “O Paystation oferece também uma sensação de
modernidade para o shopping e o usuário fi ca muito satisfeito após operá-lo. E quando
ocorre um problema abrimos um chamado e a Perto nos atende rapidamente. Raramente
fi camos com alguma máquina parada”, lembra Daniel. Com todos esses benefícios, ele
conclui: “Pretendemos instalar mais máquinas nos outros shoppings do grupo”.
Em Porto Alegre (RS), o Lindóia Shopping começou 2011 com dois Paystation em
funcionamento. Segundo o gerente-geral, Fábio Irigoite, o objetivo é otimizar o fl uxo de
estacionamento do shopping, que recebe diariamente centenas de pessoas da Zona Norte
da cidade. “É uma comodidade aos nossos clientes, caracterizados por serem um público
fi el ao nosso espaço. Temos uma impressão muito boa das máquinas, que demonstram
ser bastante confi áveis e seguras. E os usuários consideram o Paystation moderno e fácil
de operar”, fi naliza.
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A Perto se consolidou nos últimos 4 anos como fornecedora de Full Outsourcing e
avançou na sua estratégia de levar o autoatendimento para outros segmentos de
mercado, além dos bancos. O projeto Paystation é de imensa importância nesse contexto.
Os resultados obtidos com o lançamento do produto estão alinhados com nossas
expectativas.
A Perto está hoje presente na vida diária dos brasileiros, em metrôs, em estacionamentos,
em shoppings e em outros locais, interagindo diretamente com o cliente. As novas
modalidades comerciais estabelecidas pela solução Paystation permitiram a evolução
para um modelo de negócio com receita contínua com serviços e transações.
As oportunidades que se abrem para a Perto nos próximos anos, com o conhecimento
adquirido nesse projeto, dão a certeza de que o autoatendimento pode crescer, e muito,
no Brasil. E a Perto está pronta para mais esse desafi o.
MARCO AURÉLIO FREITASDiretor Comercial e de Marketing da Perto
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