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UAB • UFSM • CEAD 1/48 UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – EAD – UAB – UFSM EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO APLICADAS À EDUCAÇÃO Pesquisa, Desenvolvimento e Capacitação: Recursos Educacionais, Tecnologias Educacionais e Atividades a Distância 1º semestre 2011 PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Dilma Vana Rousseff MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Fernando Haddad Ministro do Estado da Educação UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Felipe Martins Müller Reitor Dalvan José Reinert Vice-Reitor Maria Alcione Munhoz Chefe de Gabinete do Reitor André Luis Kieling Ries Pró-Reitor de Administração José Francisco Silva Dias Pró-Reitor de Assuntos Estudantis João Rodolpho Amaral Flôres Pró-Reitor de Extensão Orlando Fonseca

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UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – EAD – UAB – UFSM

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO APLICADAS À EDUCAÇÃO

Pesquisa, Desenvolvimento e Capacitação:Recursos Educacionais, Tecnologias Educacionais e Atividades aDistância1º semestre 2011

PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILDilma Vana Rousseff

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOFernando Haddad Ministro do Estado da Educação

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIAFelipe Martins MüllerReitor

Dalvan José ReinertVice-Reitor

Maria Alcione MunhozChefe de Gabinete do Reitor

André Luis Kieling RiesPró-Reitor de Administração

José Francisco Silva DiasPró-Reitor de Assuntos Estudantis

João Rodolpho Amaral FlôresPró-Reitor de Extensão

Orlando Fonseca

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Pró-Reitor de Graduação

Charles Jacques PradePró-Reitor de Planejamento

Helio Leães HeyPró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa

Vania de Fátima Barros EstivaletePró-Reitor de Recursos Humanos

Fernando Bordin da RochaDiretor do CPD

COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIAFabio da Purificação de BastosCoordenador CEAD

Paulo Alberto LovattoCoordenador UAB

Roberto CassolCoordenador de Pólos

ELABORAÇÃO DE CONTEÚDOAndré Zanki CordenonsiDalvan José ReinertElena Maria MallmannFábio da Purificação de BastosFelipe Martins MüllerGiliane BernardiIlse AbeggLuiz Caldeira Brant de Tolentino NetoProfessores-pesquisadores

Marcelo KundeDébora MarshallTécnicos administrativos

Diana Cervo CassolBolsista da equipe

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EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM TECNOLOGIAS DAINFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO APLICADAS À EDUCAÇÃOElena Maria MallmannCoordenadora/Professora-pesquisadora UABAlcir Luciany Lopes MartinsDébora MarshallFrancisco Mateus Conceição Giséli Duarte BastosLívia de Castro CôrtesValquíria de Moraes Pereira Técnicos em Assuntos EducacionaisMarcelo KundeTécnico em Programação GráficaRodrigo Exterckötter TjäderTécnico em InformáticaRECURSOS EDUCACIONAISLuiz Caldeira Brant de Tolentino NetoCoordenador/Professor-pesquisador UABEvandro BertolDesigner GráficoIngrid Nicola SoutoDesigner de MediaçãoCarlo Pozzobon de MoraesEstagiário de IlustraçãoATIVIDADES A DISTÂNCIAIlse AbeggCoordenadora/Professora-pesquisadora UABDaniele da Rocha SchneiderProfessora-pesquisadora UABTECNOLOGIA EDUCACIONALAndre Zanki CordenonsiGiliane BernardiCoordenadores/Professores-pesquisadores UABBruno Augusti MozzaquatroEdgardo Gustavo FernándezMarco Antonio CopettiRicardo Tombesi Macedo Rosiclei Aparecida Cavichioli LauermannTarcila Gesteira da SilvaProfessores-pesquisadores UABÁlvaro AugustinDaniel Da CasLeandro CargneluttiEstagiários do Suporte Moodle

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P474 Pesquisa, desenvolvimento e capacitação : recursos

educacionais, tecnologias educacionais e atividades

a distância : 1º semestre, 2011 / elaboração de

conteúdo: André Zanki Cordenonsi ... [et al.] . –

Santa Maria : Universidade Aberta do Brasil,

Universidade Federal de Santa Maria,

Coordenadoria de Educação a Distância, Equipe

Multidisciplinar de Pesquisa e Desenvolvimento em

Tecnologias da Informação e Comunicação

Aplicadas à Educação, 2011.

48 p. : il., 30 cm

Disponível em: http://cead.ufsm.br/moodle/file.php/

1/pesquisa_desenvolvimento_capacitacao_recursos_

educacionais_com_atividades_15042011.pdf

ISBN 978-85-7391-146-6

1. Educação 2. Ensino superior 3. Ensino a

distância 3. Tecnologia educacional I. Cordenonsi,

André Zanki II. Universidade Aberta do Brasil

CDU 371.3

Ficha catalográfica elaborada por Maristela Eckhardt - CRB-10/737

Biblioteca Central da UFSM

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Sumário

Links ao conteúdo:

Módulo 1

Perspectiva da EAD na UAB/UFSM: panorama e contextos

1.1. Expansão e Interiorização do Ensino Superior Público, Gratuito e de Qualidade●

1.2. Política de Educação a Distância do Ministério da Educação: programas, ações e●

legislação1.3. Sistema UAB●

1.4. Formação Inicial e Continuada de Professores: perspectivas e possibilidades●

Atividade Unidade 1●

Módulo 2

Tecnologia Educacional Plataforma Virtual de Ensino-Aprendizagem (Moodle)

2.1. Tecnologia Educacional – O que é o Moodle?●

2.1.1. O Moodle é um software livre e de código aberto●

2.1.2. O Moodle utiliza como base tecnológica para seu funcionamento plataformas●

livres2.1.3. O Moodle é um sistema escalável●

2.1.4. O Moodle é organizado em categorias, sub-categorias e cursos●

2.1.5. O Moodle é modular●

2.1.6. O Moodle utiliza a concepção de perfil de usuários●

2.1.7. O Moodle implementa uma série de ferramentas administrativas ●

2.2. Desenvolvendo uma Disciplina na Modalidade a Distância: funcionalidades do●

Moodle2.2.1. Organização dos Tempos Didáticos de uma Disciplina●

2.2.2 Gerenciamento dos Arquivos de uma Disciplina●

2.2.3. Iniciando a Disciplina: Estabelecendo a Programação das Aulas●

Atividade Unidade 2●

Módulo 3

Recursos Educacionais para EAD

3.1. Orientações pedagógicas para o planejamento e a produção do material didático●

Plano de ensino●

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3.2 A linguagem do material didático na modalidade a distância●

3.3. Conteúdos complementares●

3.4. Recursos●

3.5. A hipermídia no material didático●

Atividade Unidade 3●

Módulo 4

Atividades a Distância mediadas pelo Moodle

4. Atividades a Distância mediadas pelo Moodle●

4.1. Atividade Tarefas●

4.2. Atividade Fórum●

4.3. Atividade Wiki●

4.4. Atividade Chat●

4.5. Atividade Blog●

4.6. Atividade lição●

4.7. Atividade glossário●

4.8. Atividade Questionário●

4.9. Ferramentas de pesquisas de avaliação●

Atividade Unidade 4●

Pesquisa, Desenvolvimento e Capacitação: Recursos Educacionais, Tecnologias Educacionais e Atividades a Distância

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1. INTRODUÇÃO

A modalidade da Educação a Distância (EAD), no âmbito da UAB/UFSM, é uma das principaispolíticas de expansão e interiorização do ensino superior público, gratuito e de qualidade.Atualmente as ações têm sido ampliadas para várias cidades polo no Estado do Rio Grande do Sul,bem como para outros estados, com cursos tanto de graduação quanto de pós-graduação. Essapolítica responde não somente ao fomento do Ministério da Educação, mas à demanda dasociedade brasileira.

As experiências em EAD vêm se consolidando num contexto de educação superior , no qualcursos a distância constituem situações inovadoras não somente para a gestão nas instituiçõesmas também aos professores universitários que iniciam seus trabalhos na especificidade daprodução de material didático e docência em EAD.

Partimos do pressuposto de que os recursos educacionais são elementos-chave no processoensino-aprendizagem. A oferta de cursos em diversas áreas, sistemas de financiamento eintegração das tecnologias educacionais está relacionada à produção de recursos pedagógicosespecíficos de acordo com a interação e a interatividade requeridas na modalidade a distância.Desse modo, o trabalho em equipes multidisciplinares de produção desses recursos deve gerarcolaboração, pesquisa e desenvolvimento específicos em torno dos conhecimentos educacionais.

A recente Resolução nº 8, de 30 de abril de 2010, do Fundo Nacional de Desenvolvimento daEducação (FNDE), restabelece as orientações e diretrizes para atividades de estudo e pesquisarealizadas pelos participantes na preparação e execução de cursos no sistema UAB.

São elas (grifo nosso):

"Das atribuições gerais:

Professor-pesquisador conteudista:

elaborar e entregar os conteúdos dos módulos desenvolvidos ao longo do curso no prazo●

determinado;adequar conteúdos, os materiais didáticos, mídias e bibliografia utilizados para o●

desenvolvimento do curso à linguagem da modalidade a distância;realizar a revisão de linguagem do material didático; desenvolvido para a modalidade a●

distância;adequar e disponibilizar para o coordenador de curso o material didático nas diversas●

mídias;participar e/ou atuar nas atividades de capacitação desenvolvidas na Instituição de Ensino;●

participar de grupo de trabalho para a produção de materiais didáticos para a modalidade a●

distância;desenvolver pesquisa de acompanhamento das atividades de ensino desenvolvidas nos●

cursos na modalidade a distância;elaborar relatórios semestrais no âmbito de suas atribuições, para encaminhamento à●

DED/CAPES/MEC, ou quando solicitado.

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Professor-pesquisador:

desenvolver as atividades docentes na capacitação de coordenadores, professores e tutores●

mediante o uso dos recursos e metodologia previstos no plano de capacitação;participar das atividades de docência das disciplinas curriculares do curso;●

participar de grupo de trabalho para o desenvolvimento de metodologia na modalidade a●

distância;participar e/ou atuar nas atividades de capacitação desenvolvidas na Instituição de Ensino;●

coordenar as atividades acadêmicas dos tutores atuantes em disciplinas ou conteúdos sob sua●

coordenação;desenvolver o sistema de avaliação de alunos, mediante o uso dos recursos e metodologia●

previstos no plano de curso;apresentar ao coordenador de curso, ao final da disciplina ofertada, relatório do desempenho●

dos estudantes e do desenvolvimento da disciplina;desenvolver, em colaboração com o coordenador de curso, a metodologia de avaliação do aluno;●

desenvolver pesquisa de acompanhamento das atividades de ensino desenvolvidas nos cursos●

na modalidade a distância;elaborar relatórios semestrais sobre as atividades de ensino no âmbito de suas atribuições, para●

encaminhamento à DED/CAPES/MEC, ou quando solicitado."

Fique atento as datas para a entrega do Material Didático:

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Confira aqui a íntegra das resoluções do FNDE referentes à concessão de bolsas:- RESOLUÇÃO CD/FNDE No 26, DE 5 DE JUNHO DE 2009;- ANEXO 1 – MANUAL DE ATRIBUIÇOES DOS BOLSISTAS;- RESOLUÇÃO/CD/FNDE No 8 DE 30 DE ABRIL DE 2010;

Bom trabalho!

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Equipe Multidisciplinar

MÓDULO 1

Perspectiva da EAD na UAB/UFSM: panorama econtextos

Responsáveis:

Prof. Dr. Fábio da Purificação de BastosProf. Dr. Felipe Martins MüllerProf. Dr. Dalvan José Reinert

1.1. Expansão e Interiorização do Ensino Superior Público, Gratuito ede Qualidade

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) comemora os seus 50 anos de lutas, conquistas ede muita expectativa com o movimento de expansão e interiorização do Ensino Superior Público,Gratuito e de Qualidade. Nesse meio século de história, remetemo-nos a 14 de dezembro de 1960,data da aprovação da Lei nº 3.834-C, que promoveu a criação da primeira Universidade Públicado Interior do País.

A UFSM, por meio do Programa de Expansão e Interiorização do Ensino Superior Público Brasileiro,conseguiu criar novos cursos de graduação, nas modalidades presencial e a distância,aumentando o número de vagas para discentes e docentes.

Conheça os Programas:

1.2. Política de Educação a Distância do Ministério da Educação:programas, ações e legislação

A Secretaria de Educação a Distância (SEED),vinculada ao Ministério da Educação, promovepesquisa, desenvolvimento e incorporação das tecnologias de informação e comunicação aosmétodos didático-pedagógicos para inovação tecnológica nos processos de ensino-aprendizagem.

Veja Programas e Ações, Legislação, Publicações e Destaques na SEED/MEC.

Em termos de políticas públicas para avanço da educação superior a distância no Brasil, ummarco foi a publicação do Decreto 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que regulamenta o art. 80da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. O Art.1o do Decreto 5.622 caracteriza

"a educação a distância como modalidade educacional na qual a mediaçãodidático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com autilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes

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e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou temposdiversos"

Os Referenciais de Qualidade para o Ensino Superior a Distância, publicados pela SEED, estão noescopo do ordenamento legal vigente, complementando as determinações específicas da LDB, doDecreto 5.622, do Decreto 5.773, de junho de 2006, e das Portarias Normativas 1 e 2, de 11 dejaneiro de 2007. Juntos, eles são um referencial norteador para as instituições, com definição deprincípios, diretrizes e critérios para garantir a qualidade dos cursos superiores a distância.Segundo os Referenciais de Qualidade, as seguintes dimensões devem estar integralmenteexpressas no Projeto Político Pedagógico de um curso na modalidade a distância:

Concepção de educação e currículo nos processos de ensino e aprendizagem;I.Sistemas de Comunicação;II.Material didático;III.Avaliação;IV.Equipe multidisciplinar;V.Infraestrutura de apoio;VI.Gestão Acadêmico-Administrativa;VII.Sustentabilidade financeira. VIII.

Os Referenciais de Qualidade estão disponíveis aqui, onde se pode ler mais sobre as diretrizesque devem orientar as ações em cursos na modalidade a distância.

1.3. Sistema UAB

A Universidade Aberta é uma instituição educacional com uma política acadêmica de portasabertas, ou seja, sem requisitos de entrada. O Sistema Universidade Aberta do Brasil foi instituídopelo Decreto 5.800, de 8 de junho de 2006, para "o desenvolvimento da modalidade de educaçãoa distância, com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas deeducação superior no País".

CONTEÚDO RELACIONADOConheça outras universidades com essa política

Gerenciada pela CAPES (Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), a UABse constitui numa parceria entre consórcios públicos nos três níveis governamentais (federal,estadual e municipal), em especial entre as universidades públicas e demais organizaçõescomunitárias interessadas em ofertar cursos. Nos municípios que desejam participar dessesistema, são montados Polos de Apoio Presencial (PAP), que possuem salas para atividade

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presencial, laboratórios multiuso de informática, biblioteca, tutores presenciais e coordenadoresde polos, entre outros recursos. Devido às exigências da legislação brasileira do ensino superior,a UAB ainda não é - rigorosamente - uma universidade aberta, pois existem requisitos e examesde ingresso obrigatórios (vestibular) para os seus cursos.

A UAB tem como meta principal a formação de professores por meio da modalidade de educaçãoa distância nas instituições públicas de ensino superior, com destaque para a mediação inovadoradas tecnologias de informação e comunicação para Internet. Na prática, isso é concretizado pormeio da tecnologia educacional livre Moodle (ambiente virtual de ensino-aprendizagem,funcionando na Internet).

Assista abaixo um vídeo demonstrativo do Moodle:

Aqui destacamos o Moodle da UAB/UFSM.

1.4. Formação Inicial e Continuada de Professores: perspectivas epossibilidades

Ingressar em uma universidade pública de qualidade reconhecida como a UFSM, em qualquermodalidade educacional, é o sonho de muitos estudantes. Fazer com que permaneçam estudandonela é nossa tarefa educadora! No âmbito da formação inicial (licenciatura) e continuada(especialização, mestrado e doutorado) de professores para a educação básica, a UFSM vemcumprindo essa tarefa com excelência. No âmbito da formação continuada de professores doensino superior, essa tarefa vem sendo realizada nos cursos de capacitação promovidos pelaUAB/UFSM desde 2006.

Novas perspectivas de gestão estratégica estão sendo estudadas, para implementar inovações emudanças na trajetória da UFSM durante o período de 2010-2013. Dentre as principais,destacamos a "integração e a convergência entre as modalidades de educação presencial e adistância nas Instituições Públicas de Ensino Superior (IES), federais e estaduais, integrantes doSistema UAB, por meio do fomento ao uso de tecnologias de comunicação e informação nouniverso educacional dos cursos de graduação presenciais" (edital 15 da CAPES/UAB). Para isso,assumimos como meta formativa a fluência tecnológica no Moodle, mediador-chave dasatividades educacionais a distância.

Atualmente a UFSM dispõe de recursos humanos e tecnológicos para promover o ensino superiorpúblico na modalidade a distância com qualidade. Atuamos na perspectiva da educação comoprática da liberdade, com o intuito de que nos tornemos cada vez mais humanos, solidários,autônomos e colaborativos com todos. Fique com a certeza de que exercemos com seriedadenossa tarefa em promover ensino, pesquisa e extensão, indissociáveis (Constituição Federal doBrasil, artigo 207), exercitando a cidadania para desenvolver a sociedade democrática.

Que este curso seja o primeiro passo para futuras conquistas no escopo das tecnologiaseducacionais livres! Seja bem-vindo à UAB/UFSM.

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UFSM 50 anos: Orgulhe-se! Você faz parte desta história.

Professores Doutores Felipe Martins Müller e Dalvan José ReinertReitoria da UFSM

Professor Doutor Fábio da Purificação de BastosCoordenação EAD – UFSM

Professor Doutor Paulo Alberto LovattoCoordenação da UAB

Professora Doutora Elena Maria MallmannCoordenação Equipe Multidisciplinar UAB/UFSM

Atividade Unidade 1

TarefaPor que o Sistema UAB prevê capacitação de professores-pesquisadores das InstituiçõesPúblicas de Ensino Superior, para atuar na modalidade educacional a distância? Por que prevẽtambém a capacitação e atuação de tutores?

Confira no Moodle o prazo para a conclusão desta Atividade do Módulo 1.

Pesquisa, Desenvolvimento e Capacitação:

Recursos Educacionais, Tecnologias Educacionais e Atividades a Distância

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MÓDULO 2

Tecnologia Educacional Plataforma Virtual deEnsino-Aprendizagem (Moodle)

Responsáveis:

Prof. Dr. Andre Zanki CordenonsiProfª. Dra. Giliane Bernardi

2.1. Tecnologia Educacional – O que é o Moodle?

A UFSM aderiu, há vários anos, ao Sistema Universidade Aberta do Brasil -UAB, e, desta forma,existe uma cultura já consolidada – em termos de pesquisa e desenvolvimento científico,tecnológico e educacional – ao ambiente virtual de ensino-aprendizagem livre Moodle – ModularObject-Oriented Dynamic Learning Environment. Essa tecnologia educacional é a plataformavirtual de comunicação, informação e ensino-aprendizagem, e vem garantindo a implantação econsolidação da gestão e realização de cursos na modalidade a distância pelo sistema UAB.Atualmente, temos oito cursos de pós-graduação e sete cursos de graduação mediadostecnologicamente pelo Moodle, que funciona no endereço http://cead.ufsm.br/moodle.

O Moodle hoje é uma tecnologia educacional livre para Internet, consolidada mundialmentedevido, em grande parte, ao trabalho colaborativo em rede (http://moodle.org). Ele não estáapenas em universidades, mas em escolas secundárias, escolas primárias, organizações nãolucrativas, companhias privadas, e também é usado por professores independentes. Segundodados obtidos em http://moodle.org/sites/, há cerca de quarenta e nove mil servidores baseadosno Moodle instalados em todo o mundo, em duzentos e nove (209) países diferentes. A figura 2.1representa o número de servidores Moodle instalados em todo o mundo. Quanto mais escura fora "pintura" no país, maior o número de sites Moodle instalados.

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Figura 2.1: Mapa de Localização dos Servidores Moodle.

O Moodle organiza o ambiente escolar, administrativo e pedagógico por meio do fomento ao usode tecnologias de informação e comunicação. Essas características são discutidas a seguir.

2.1.1. O Moodle é um software livre e de código aberto

O Moodle está em processo de permanente evolução através de uma grande comunidade dedesenvolvedores, em centenas de países. Todos os seus desenvolvedores são livres para carregar,usar, modificar e redistribuir essas modificações para a comunidade (liberdades). Isso permiteuma maior agilidade em relação à descoberta e à correção de possíveis falhas no software, alémde favorecer o desenvolvimento de novos módulos que podem ser compartilhados com todos.Além disso, é possível realizar atividades de integração do Moodle com os sistemas pregressos degestão educacional da Universidade Federal de Santa Maria. Como o Moodle possui o código fonteaberto, é possível integrar os dois sistemas.

2.1.2. O Moodle utiliza como base tecnológica para seu funcionamento plataformaslivres

As soluções de Gerenciadores de Sistemas de Banco de Dados, Sistema Operacional, ServidorWeb e Linguagem de Programação utilizadas no desenvolvimento e manutenção do Moodletambém são centradas na filosofia do software livre. Isso aumenta a flexibilidade para aimplantação do sistema na medida em que diminui os custos e não incorre na necessidade demanter contratos de qualquer espécie com empresas terceiras. Mas o que são Gerenciadores deSistemas de Banco de Dados, Sistemas Operacionais, Servidores Web e Linguagens deProgramação? Esses conceitos serão explicados mais a frente, quando nos detivermos nofuncionamento do Moodle.

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2.1.3. O Moodle é um sistema escalável

Conforme aumentam o número de usuários e o de cursos , é possível trocar a solução tecnológicapara melhorar o desempenho. Um exemplo: podemos ter o Moodle instalado em diversosservidores, funcionando como um só, o que aumenta o desempenho do sistema de formatransparente ao usuário. É mais ou menos o que faz o Google. Se tiver curiosidade em sabercomo o Google processa informações, consulte o seguinte infográfico.

2.1.4. O Moodle é organizado em categorias, sub-categorias e cursos

Com essa divisão em três camadas, é possível implementar a gestão organizacional da UFSM,que está estruturada em Centros de Ensino, Cursos de Graduação/Pós-Graduação e Disciplinas.Essa característica é importante, pois se, por um lado, não impõe uma sobrecarga cognitiva, vistoque a organização escolar da UFSM já está consolidada, por outro lado, permite que a instituiçãose recicle como gestora de seus cursos e disciplinas, organizando o fazer educacional em umambiente único que é acessado por todos os participantes: gestores, estudantes e professores.

2.1.5. O Moodle é modular

Diversas ferramentas de recursos e atividades educacionais podem ser adicionadas de acordocom os objetivos pedagógicos do professor. Essa característica permite uma maior aproximaçãocom suas opções didáticas cotidianas. O professor também pode diferenciar e integrar atividadesindividuais e colaborativas, flexibilizando a mediação tecnológica no tempo didático. Dessa forma,uma ferramenta disponibilizada pode assumir diferentes funções dentro da disciplina,dependendo da opção didático-metodológica do professor e das intencionalidades educativas.Além disso, conforme explicitado no primeiro item, a possibilidade de agregar novos módulos quepodem ser implementados dentro da própria instituição ou por terceiros, amplia o leque deopções didáticas do professor.

2.1.6. O Moodle utiliza a concepção de perfil de usuários

O Moodle possui seis categorias de perfil (além de permitir a criação de novos):

administradores – podem fazer tudo em todos os cursos, inclusive definir o perfil dos outrosa.usuários;autores de cursos – podem criar novos cursos e agir como professores;b.tutor - podem alterar atividades e avaliar;c.moderador – podem interagir e avaliar, mas não podem modificar as atividades;d.estudantes – podem responder às questões e realizar algumas operações maise.simples;visitantes – têm privilégios mínimos e não podem publicar textos. f.

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Dessa forma, é possível controlar o gerenciamento das disciplinas dos cursos e da instituiçãocomo um todo, alterando-se o perfil dos envolvidos no ensino-aprendizagem, de acordo com asnecessidades educacionais que surgirem.

2.1.7. O Moodle implementa uma série de ferramentas administrativas

Essas ferramentas organizam o trabalho de gestão e acompanhamento dos cursos de graduação.Dentre elas, citam-se: os sistemas de backup e recuperação de cursos/disciplinas; o acesso aarquivos de registro de atividades, permitindo rastrear quaisquer atividades consideradassuspeitas (segurança e privacidade são aspectos fundamentais quando da implantação de umsistema informatizado de acesso via Internet); o gerenciamento de arquivos de um curso; ogerenciamento de usuários e o monitoramento do sistema – estatísticas de utilização daplataforma de software e hardware. Aqui cita-se, como característica importante para aimplantação dessa tecnologia educacional nas disciplinas dos cursos a distância, a possibilidadede criar uma nova turma de uma disciplina, contendo todo o material didático e as opçõespedagógicas implementadas pelo professor, sem as interações/intervenções realizadas pelosestudantes da turma predecessora. Dessa forma, é possível evitar o retrabalho do professor,contribuindo, ainda, para a melhoria e a inovação contínua de suas atividades docentes, com oaprimoramento e atualização dos recursos educacionais desenvolvidos digital e virtualmente.

Considerando os itens explanados anteriormente, o Moodle se torna uma opção viável-possível eaglutinadora, com bom potencial articulador dos projetos das unidades universitárias da UFSM,tanto do ponto de vista tecnológico educacional como de gestão acadêmica.

Bom, mas como o Moodle funciona? Que opções tecnológicas são utilizadas? Essas são asquestões que serão respondidas a seguir.

2.2. Desenvolvendo uma Disciplina na Modalidade A Distância:Funcionalidades do Moodle

2.2.1. Organização dos Tempos Didáticos de uma Disciplina

Uma disciplina no Moodle pode ser configurada para atender às opções pedagógicas e dedistribuição das atividades e recursos durante o período de ocorrência da disciplina. É importantesalientar que, na Educação a Distância, a organização das atividades e dos recursos educacionaisé de suma importância para o bom andamento da disciplina, pois os alunos devem ser guiados deforma clara, consistente e não ambígua.

Para tanto, a primeira escolha que cabe ao professor da disciplina está relacionada à forma comoele dividirá os recursos educacionais e atividades no decorrer do tempo. Há duas possibilidadesde pensar a disciplina em relação aos tempos didáticos:

dividir a disciplina em períodos semanais. Nesse caso, os recursos educacionais e as●

atividades são, usualmente, disponibilizadas semana a semana. Você pode pensar essa forma

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de divisão relacionando-a com cada item do Plano de Aula da sua disciplina;dividir a disciplina em tópicos. Nesse caso, a cada tópico estão associados recursos●

educacionais e atividades que podem ocorrer em tempos didáticos diversos, desde algunspoucos dias até várias semanas. Você pode pensar essa forma de divisão relacionando cadatópico a uma unidade do programa da sua disciplina.

Primeiramente, precisamos entender que o Moodle constrói a divisão da disciplina em termos deCaixas no centro da tela. Veja a figura 2.2, que mostra o exemplo de uma disciplina na qual sepode visualizar a Caixa Inicial e duas Caixas organizadas no formato semanal.

Figura 2.2 – As duas primeiras semanas de uma disciplina. Cada semana é representada dentro do Moodle por uma Caixa

Independente da forma como o professor decida organizar sua disciplina, o Moodle sempre criauma Caixa Inicial (a primeira), que tem como objetivo servir de apresentação da disciplina. EstaCaixa Inicial não deve ser utilizada como espaço didático para uma aula específica. Usualmente,ela pode conter um texto de boas vindas, o programa da disciplina, o plano de aula, os critériosde avaliação e quaisquer outras informações gerais da disciplina como um todo. O próprio Moodleinsere um Fórum de Notícias nesta Caixa Inicial, que o professor pode utilizar ao longo de toda adisciplina. Quando, mais tarde, o professor definir o número de semanas ou tópicos que iráutilizar na disciplina, esta Caixa Inicial não será considerada. As Caixas criadas sãodisponibilizadas logo abaixo da Caixa Inicial.

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2.2.2 Gerenciamento dos Arquivos de uma Disciplina

Uma disciplina pode conter diversos arquivos: textos, imagens, vídeos, animações, entre outros.Estes arquivos podem ser tanto recursos educacionais em si como podem ser utilizados naconstrução dos mesmos. Por exemplo, o professor pode enviar diversas imagens que depoisserão utilizadas para construir um texto hipermidiático dentro do Moodle.

Usualmente, a criação da disciplina envolve a divisão dos recursos educacionais e das atividadesem seus tempos didáticos, representados no Moodle pelas Caixas. No entanto, para que issopossa ser realizado, é necessário transferir os arquivos da disciplina para o servidor do Moodle.Estes arquivos ficam armazenados em uma estrutura que chamamos de pasta virtual.

Quaisquer arquivos que o professor queira disponibilizar precisam ser enviados ao servidor doMoodle antes de serem utilizados nas Caixas. É importante salientar que uma pasta dentro deuma disciplina no Moodle só pode ser acessada pelos professores, tutores e estudantes daqueladisciplina. Se você precisar disponibilizar um arquivo em várias disciplinas, vai precisar enviar omesmo para cada uma delas. Ou seja, as pastas são exclusivas de cada disciplina.

É possível organizar os arquivos de uma disciplina da mesma forma como são organizados osarquivos no seu computador pessoal: separando-os em pastas de acordo com algum critério.

Normalmente existe uma pasta principal (Meus Documentos ou Pasta Pessoal), onde você podecriar diversas pastas. No Moodle, é criada automaticamente uma pasta principal para cadadisciplina. A partir desta, podem ser criadas sub-pastas para a melhor organização dos arquivos.Esta estrutura pode ser observada na figura 2.3.

Figura 2.3 – Estruturas da pasta virtual de uma disciplina

2.2.3. Iniciando a Disciplina: Estabelecendo a Programação das Aulas

Após a configuração inicial da disciplina, é possível iniciar a construção/disponibilização dosrecursos educacionais e das atividades para cada um dos tempos didáticos, representados noMoodle pelas Caixas. Se a disciplina estiver configurada no formato semanal, cada Caixarepresenta uma semana da sua disciplina. Quando a disciplina ocorrer por tópicos, é interessantecolocar, em algum lugar, o tempo didático do mesmo, para que os alunos possam se programarem relação ao seu tempo de estudo.

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Independente do tipo de disciplina que você está planejando, uma das coisas básicas que deveser realizada é a criação e disponibilização da Programação de cada aula. Consideramos aqui aProgramação da Aula como cada item do Plano de Aula de uma disciplina. Para cada Caixa(semana ou tópico), é importante que o professor divulgue, de forma bem clara, quais são osassuntos a serem tratados durante aquele tempo didático, os objetivos e a forma de trabalhar osmesmos.

É importante observar que o foco desta discussão não é o recurso didático em si, nem mesmo asatividades. O que estamos discutindo é a Programação da aula, o que os professoresnormalmente estão acostumados a realizar quando da construção dos Planos de Aula. No Moodle,usualmente, esta Programação é construída através de Rótulos ou Páginas Web que devem serdisponibilizadas na parte superior das Caixas que representam os tempos didáticos às quais serelacionam.

Tanto um rótulo quanto uma página web podem ser considerados textos hipermidiáticos que sãoeditados diretamente no Moodle. Este texto pode conter figuras e hiperlinks a quaisquer outrosmateriais ou páginas web que existam na World Wide Web.

A principal diferença entre um rótulo e uma página web, no Moodle, é que o conteúdo do rótuloaparece diretamente na Caixa, enquanto que a página web é apresentada no Moodle através deum link que deve ser clicado pelo usuário para exibir o seu conteúdo.

Não existe uma fórmula clara sobre quando usar um rótulo ou quando usar um página web.Normalmente, o rótulo é usado para textos curtos, enquanto, para textos mais longos,recomenda-se a página web.

Atividade Unidade 2

TarefaEsta atividade tem como objetivo iniciar a construção de uma disciplina no Moodle, ecompreende três partes:

1. concepção da disciplina pela qual você é o responsável;2. configuração da disciplina;3. estabelecimento da programação das duas primeiras aulas.

1. A primeira parte da atividade é definir, de acordo com o Programa da Disciplina, um Plano deEnsino básico para a disciplina, dividindo-a em seus tempos didáticos. Esta divisão pode serbaseada em tópicos ou no formato semanal, conforme discutido no Módulo 2. Estabelecido oformato apropriado, configure sua disciplina para corresponder à sua escolha (Tutorial 1).

2. Na Caixa Inicial, coloque um rótulo com as seguintes informações (Tutorial 3):- Nome da disciplina (fictício)- Nome do professor (fictício)- Nome do tutor

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3. Agora, crie um sistema de pastas contendo as seguintes pastas virtuais:- imagens- artigos

Envie para o Moodle (Tutorial 2), um arquivo contendo uma figura (que deverá ser inserido napasta imagens) e um arquivo contendo um artigo científico da área de conhecimento de vocês(que deverá ser inserido na pasta artigos). Estes arquivos serão utilizados, posteriormente, nadefinição da programação das aulas.

Crie a programação da primeira aula (primeira semana). Esta programação deve estar contidaem um rótulo (Tutorial 3). A programação deve conter a figura enviada anteriormente (que estána pasta imagens) e deve seguir a estrutura sugerida no capítulo 2.2.3 do Guia de Elaboraçãode Recursos Educacionais.

Crie a programação da segunda aula (segunda semana). Esta programação deve estar contidaem uma página web (Tutorial 4). A programação deve seguir a estrutura sugerida no capítulo2.2.3 do Guia de Elaboração de Recursos Educacionais.

Confira no Moodle o prazo para a conclusão desta Atividade do Módulo 2.

Pesquisa, Desenvolvimento e Capacitação: Recursos Educacionais, Tecnologias Educacionais e Atividades a Distância

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MÓDULO 3

Recursos Educacionais para EAD

Responsáveis:

Profª. Drª. Elena Maria MallmannProf. Dr. Luiz Caldeira Brant de Tolentino Neto

Em tempos de desenvolvimento de simulações, jogos eletrônicos e ambientes virtuais, aorganização didático-pedagógica não pode estar mais centrada essencialmente no materialimpresso.

Materiais hipermidiáticos, sistemas de simulação, animações e vídeos, por exemplo, podemconstituir-se em mecanismos de suporte tecnológico no planejamento e na implementação deatividades curriculares. Mas, para isso, é fundamental que o professor tenha formação econdições estruturais para criar, armazenar e acessar informações e documentos digitais. Issocontribui para a melhoria significativa da organização didático-metodológica da mediaçãopedagógica, inclusive, da comunidade escolar. Por isso, métodos e práticas de ensino eaprendizagem inovadores, pautados pelos princípios da hipermídia educacional, precisam serarticulados com processos de capacitação dos recursos humanos na universidade.

A elaboração de materiais didáticos implica em concepções epistemológicas e pedagógicaspresentes no projeto pedagógico de um curso. A performance docente está necessariamentefundamentada nessas concepções. O projeto pedagógico de um curso deve delineá-las. Atransposição didática na seleção e (re)elaboração de materiais que potencializem a mediaçãopedagógica na modalidade a distância é tarefa imperativa do professor em EAD.

A integração das tecnologias educacionais em EAD no âmbito da UAB implica seleção e(re)elaboração de materiais didáticos (conteúdos educacionais hipermídia) programados comoRecursos e Atividades em ambientes virtuais de ensino e aprendizagem livres. Materiais didáticoshipermídia potencializam métodos e práticas de ensino e aprendizagem inovadores, fortalecendointeração, interatividade e colaboração educacional.

Materiais didáticos programados – como Recursos e Atividades sustentados nos princípios dahipermídia – adquirem caráter mediador central no processo de integração das tecnologiaseducacionais na modalidade a distância. Os materiais didáticos hipermídia são mediadores quemobilizam ações de ensino, aprendizagem e investigação, explicitando as condições paraconstrução dos conhecimentos educacionais delimitados pelo alcance da interação, interatividadee colaboração nos ambientes virtuais (Mallmann, 2008).

A organização didático-metodológica dos recursos educacionais, proposição de atividades adistância, elaboração e atualização de materiais didáticos e, especialmente, o aproveitamentodas potencialidades hipermidiáticas das tecnologias educacionais podem atingir uma visão maisintegrada e interdisciplinar em educação, em conformidade com a orientação pedagógicainerente à formação para a atividade docente proposta pelas Diretrizes Curriculares Nacionaispara Formação de Professores da Educação Básica (DCN).

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O desafio lançado ao professor é integrar as possibilidades tecnológicas para potencializarinteração e interatividade no processo de ensino e aprendizagem a distância. Ao aceitar essedesafio, as etapas seguintes são: planejamento, produção e implementação de seus recursosdidáticos.

Para isso, é muito importante a fluência do professor nas potencialidades tecnológicas doambiente virtual de ensino e aprendizagem (AVEA) a ser utilizado. Além disso, a produção denovos materiais, seleção e (re)elaboração com vistas à integração das tecnologias educacionaisrequer a mobilização de saberes relativos às dimensões didáticas, científicas, políticas e éticas dadocência e gestão universitárias, gerando impactos nos modos de pensar e agir dos professores.

A educação a distância não é, como se tem tendência a pensar, algo novo ou uma área semmuitas fundamentações. A pesquisa realizada nessa área do conhecimento já é bem sólida.

A elaboração de materiais didáticos para a modalidade a distância exige competência em relaçãoa conhecimentos pedagógicos gerais e específicos, resultados de pesquisa sobre o processo deensino e aprendizagem, singularidades sobre a modalidade de ensino a distância, conteúdos daárea e aos procedimentos apoiados em recursos tecnológicos.

Daqui em diante, passamos a apresentar orientações para as atividades de pesquisa edesenvolvimento de recursos educacionais realizadas pelos professores-pesquisadoresconteudistas.

3.1. Orientações pedagógicas para o planejamento e a produção domaterial didático

Os materiais preparados para um curso na modalidade a distância diferem daqueles direcionadospara disciplinas trabalhadas na modalidade presencial. O material que você está preparando parasuas disciplina será diagramado como hipertexto e se transformará em uma página da Internet.Esse caráter hipertextual permite conexões dentro do texto e dele com elementos externos, oque gera interatividade e mantém o estudante concentrado e motivado.

O texto escrito é apenas uma das muitas possibilidades diante das tecnologias educacionais natarefa de colaborar com a aprendizagem dos estudantes. Recursos como hiperlinks, animações,simulações, áudio e vídeos – além, é claro, das possibilidades de interação e interatividade noambiente virtual de ensino e aprendizagem – são essenciais na mediação pedagógica adistância.

O material da disciplina resulta da integração do texto com recursos multimídia e com atividadespropostas no Moodle: tarefas, fóruns de discussão, wikis, pesquisas de avaliação, lições, entreoutros. Um bom aprendizado é fruto da integração dos Recursos Educacionais e das Atividades deEstudo. Lembre-se de que o Moodle oferece uma gama considerável de possibilidades deatividades.

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A coerência entre os recursos didáticos e o programa de conteúdos da disciplina é essencial. Oprofessor deve estar atento aos objetivos propostos, às metas e referências bibliográficas básicase complementares de sua disciplina. A integridade entre o que propõe o Projeto Pedagógico doCurso (PPC) e o que se realiza no material didático que o professor-pesquisador conteudistaprepara deve ser preservada.

A literatura destaca alguns princípios básicos de planejamento, elaboração e implementação domaterial didático, que, a partir daqui, passamos a discutir.

3.1.1. O planejamento da disciplina

Como em qualquer intervenção pedagógica, o planejamento é essencial. Em qualquer disciplina,o professor traça a organização do conteúdo e das atividades em unidades e subunidades, suasequência e suas conexões, estima o tempo investido em cada atividade, estipula as formas e osinstrumentos de avaliação, etc.

O planejamento de uma disciplina na modalidade a distância precisa – além de ser coerente como projeto pedagógico do curso – levar em conta a carga horária da disciplina, as especificidadesdo conteúdo e os recursos didático-pedagógicos disponibilizados para a oferta de tal disciplina. Ospadrões de organização do conteúdo da disciplina em unidades e subunidades, bem como arelação nº de aulas / nº de semanas que compõe a carga horária de uma disciplina são definidoscaso a caso.

A organização da disciplina deve passar por um processo de planejamento que culmina com o seuPlano de Estudo. Ao implementá-la no ambiente Moodle, é importante que o professor ofereçatambém uma breve apresentação da disciplina. Sugere-se que essa apresentação contenhabasicamente os seguintes itens:

nome da disciplina;●

nome do professor;●

objetivo da disciplina;●

conteúdo da disciplina;●

organização do conteúdo e das atividades em unidades e subunidades;●

definição da estrutura dessas unidades; ●

carga horária da disciplina em número de semanas;●

prazos para realização das atividades; ●

Plano de Ensino e ●

mural de avisos e notícias. ●

Essa apresentação é uma oportunidade para o professor estabelecer um primeiro contato comseus estudantes, a fim de motivá-los, de explicar-lhes a organização didático-metodológica dasaulas e a relevância da disciplina para suas vidas.

A seguir, sugere-se como exemplo a apresentação da disciplina de POLÍTICAS E GESTÃO DASMODALIDADES EDUCATIVAS (5º semestre do Curso de Pedagogia na Modalidade a Distância daUFSM), ministrada em 2010. O exemplo foi adaptado do material didático elaborado pela Profa.Dra. Elena Maria Mallmann (CE/ADE/PPGE).

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Seja bem-vindo à disciplina Políticas e Gestão das Modalidades Educativas!Nesse momento do curso, aprofundaremos conhecimentos teórico-práticos no âmbito de cincomodalidades educativas contempladas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(LDB) de 1996: educação indígena, educação especial,educação de jovens e adultos, educaçãoa distância e educação profissional e tecnológica. O objetivo central é conhecer e compreender as principais políticas públicas dessasmodalidades, tendo em vista as competências necessárias para o exercício da docência egestão educacional. O material didático foi elaborado segundo as orientações do Projeto Pedagógico do curso dePedagogia a Distância da UAB/UFSM. As unidades estão estruturadas da seguinte forma:1. Objetivos2. Introdução 3. Três Momentos Dialógico-Problematizadores: - Desafio Inicial (DI): indicamos vídeos disponibilizados na Central de Mídia doMinistério da Educação e Banco Internacional de Objetos de Aprendizagem paraproblematização de conceitos centrais em cada unidade; - Melhor Solução Escolar no Momento (MSEM): os conceitos centrais são abordados deacordo com a legislação, publicações, programas e ações das secretarias e órgãosvinculados ao Ministério da Educação. - Desafio mais Amplo (DA): apresentamos atividades que permitirão operacionalizar osconceitos sistematizados no segundo momento. Essas atividades serão implementadascom orientação e acompanhamento no AVEA.

4. Resumo 5. Referências bibliográficas.

Esta disciplina será desenvolvida com uma carga horária de sessenta (60) horas durante oito (8)semanas contemplando a dinâmica leitura-produção escrita (autoria e coautoria) organizada noMoodle. Acesse regularmente para consultar a programação da disciplina, realizar os percursoshipermidiáticos propostos nos Recursos e Atividades. Leia atentamente as orientações de cadaatividade. A metodologia de desenvolvimento e os critérios de avaliação estão sistematizadosno Plano de Ensino. Bons estudos!

O conteúdo programático da disciplina pode ser dividido em módulos, unidades, tópicos oucapítulos, cada um deles com seus objetivos gerais e específicos. Cada módulo estrutura-se apartir do conteúdo programático da disciplina, dos objetivos gerais e específicos, da carga horária,dos recursos e atividades no AVEA, das atividades de avaliação e das referências bibliográficas,também específicas para cada módulo da disciplina. Assim, sugere-se que o Plano de Ensinocontemple, por exemplo, o conteúdo programático, os objetivos da disciplina, a metodologia deensino, incluindo os procedimentos, recursos e atividades no Moodle, bem como os critérios deavaliação. Apresentamos, na sequência, o Plano de Ensino da disciplina de POLÍTICAS E GESTÃODAS MODALIDADES EDUCATIVAS, desenvolvido pela Profa. Dra. Elena Maria Mallmann.

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Plano de ensino

DISCIPLINA: Políticas e Gestão das Modalidades Educativas 1.CARGA HORÁRIA: 60h2.OBJETIVOS3.

Conhecer os movimentos sociais que originaram as políticas de educação indígena, de jovens❍

e adultos. Compreender as políticas de educação especial, de jovens e adultos, de povos indígenas,❍

profissional e à distância no Brasil.Analisar as possibilidades de inclusão social nas ações de gestão da educação básica. ❍

PROGRAMA/ UNIDADES 5.

UNIDADE A – POLÍTICAS PÚBLICAS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

1.1 Plano Nacional de Educação e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(LDB)1.2 Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores da EducaçãoBásica1.3 Plano Nacional de Formação do Professor da Educação Básica

UNIDADE B – EDUCAÇÃO INDÍGENA

1.1 Diversidade sociocultural1.2 Diretrizes Nacionais para o Funcionamento das Escolas Indígenas1.3 Prolind

UNIDADE C – EDUCAÇÃO ESPECIAL

1.1 Integração e Inclusão1.2 Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica1.3 Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado naEducação Básica

UNIDADE D – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

1.1 Brasil Alfabetizado e PNLA1.2 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação de Jovens e Adultos1.3 Diretrizes Estaduais para Educação de Jovens e Adultos

UNIDADE E – EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

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1.1 Tecnologias Educacionais1.2 Decreto 5.622 e Referenciais de Qualidade para EAD1.3 Universidade Aberta do Brasil e Programa Escola Técnica Aberta do Brasil

UNIDADE F – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

1.1 Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica1.2 Regulamentação, Diretrizes e Referenciais Curriculares Nacionais1.3 Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil (eTec Brasil)

METODOLOGIA E CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 1.

Essa disciplina tem como base o princípio do conhecimento como um processo em construçãodesenvolvido numa metodologia dialógico-problematizadora e produtivo colaborativa sustentadaem quatro ações fundamentais: leitura, escrita, autoria e coautoria. As situações de ensino eaprendizagem contemplam atividades de leitura e interpretações do material didático (RECURSOS)e produção escolar colaborativa (ATIVIDADES) no AVEA. As orientações e roteiros de cadaatividade estarão disponíveis no AVEA contemplando o movimento contínuo da aprendizagem noperíodo didático correspondente ao calendário letivo da disciplina nesse semestre.

Procedimentos:

Interação com os tutores e colegas para realização das atividades; a.Acesso contínuo ao AVEA para interação com a professora, tutores e colegas; b.Leituras dos materiais com desenvolvimento das atividades programadas com prazoc.específico em cada unidade (cada unidade terá uma Atividade que será realizada a partir daleitura prévia do texto e orientações dos Desafios Mais Amplos). Consulte o cronograma deatividades para organizar os prazos; Leituras, perguntas, problematizações, respostas, proposições, produção colaborativa nosd.fóruns e wiki; Utilização das ferramentas do próprio AVEA para dúvidas, notícias e encaminhamentos dae.disciplina (Mensagens e Mural); Questionários Pesquisa de Avaliação (Estilos de aprendizagem);f.Discussão Contínua para interação dos grupos sobre a realização das atividades da disciplina.g.

Cronograma de atividades:

A tabela a seguir, apresenta o cronograma de atividades da disciplina em questão, que especificaas unidades a serem desenvolvidas, os procedimentos, as atividades no Moodle, atividadesavaliativas, bem como o período de realização dessas atividades.

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Atividade Período

Início do Primeiro Módulo 08/03/2010

Tópico Inicial Plano de Ensino – Cronograma – MURALQuestionário ExpectativasSala de Discussão Contínua

08/03/10 a 00/05/10

Unidade A Desafio mais Amplo (DA) [Fórum ] 08/03/10 a 15/03/10

Unidade B DA [Glossário] 15/03/10 a 22/03/10

Unidade C DA [Tarefa] 22/03/10 a 29/03/10

Unidade D DA [WIKI] 29/03/10 a 12/04/10

Unidade E DA [Lição] 12/04/10 a 19/04/10

Unidade F DA [Fórum] 19/04/10 a 26/04/10

Finalização Revisão e pendências Questionário Experiência Efetivada 26/04/10 a 08/05/10

Avaliação

Avaliação Presencial Primeiro Módulo 08/05/10

Prova Substitutiva 10/05/10

Divulgação das notas do primeiro módulo 21/05/10

Exame das disciplinas do primeiro módulo 29/05/10

Tabela 3.1 – Cronograma de atividades da Disciplina de Políticas e Gestão das Modalidades Educativas

AVALIAÇÃO1.

Além da prova presencial obrigatória, a avaliação da aprendizagem prevista levaráemconsideração as atividades síncronas e assíncronas no AVEA e a produção colaborativaregistrada pelo histórico de acessos e edição no AVEA. Estará de acordo com a regulamentaçãoda UFSM.

Critérios:

Produção individual e colaborativa no AVEA [Fórum, Tarefa, Glossário e wiki]: número dea.acessos, quantidade de participações, coerência e relevância conceitual das participações,organização e trabalho colaborativo, expressão e comunicação, cumprimento dos prazos,observância das orientações específicas. Equivale à nota da Primeira Avaliação Parcial (NP1);Prova presencial: referência aos materiais, reflexões e atividades realizadas ao longo dob.semestre letivo, coerência conceitual, expressão e comunicação. Equivale à nota da SegundaAvaliação Parcial (NP2).

– NP1 = (NDAA + NDAB + NDAC + NDAD + NDAE + NDAF)/6– NP2 = Prova PresencialNP1 + NP2 = Nota Final (NF)

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BIBLIOGRAFIA1.

Bibliografia básica:

BELLONI, Maria Luiza. Educação à Distância. 3. ed., Campinas, SP: Autores Associados, 2003.(Coleção Educação Contemporânea).

BRANDÃO, Carlos Fonseca. PNE: passo a passo (Lei no 10.178/2001) – Discussão dos Objetivos eMetas do Plano Nacional d e Educação. São Paulo: AVERCAMP, 2006.

GRUPIONI, L.D.B; SILVA, A.L. (Orgs.). A temática indígena na escola. 2. ed. São Paulo: GlobalEditora, 1998.

MITTLER, Peter. Educação Inclusiva: contextos Sociais. Porto Alegre: ArtMed, 2003.

SOARES, L. (Org.) Aprendendo com a diferença: estudos e pesquisas em Educação de Jovens eAdultos. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

Bibliografia complementar:

BAUMAN, Zygmunt. Globalização. As consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,1999.

BRANDÃO, Carlos Fonseca. LDB: passo a passo. 2. ed. São Paulo: AVERCAMP, 2005.

BRAS IL . Const i tu i ção da Repúb l i ca Federat iva do Bras i l . D i spon íve l emwww.planalto.gov.br/ legislacao/leis.

_____.Parecer CNE/CEB 11/2000. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens eAdultos. Disponível em www.mec.gov.br/secad.

SAWAIA, Bader (org.) As Artimanhas das Exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdadesocial. 6. ed., Petrópolis, RJ: Vozes, 2006 (Coleção Psicologia Social).

Pesquisa, Desenvolvimento e Capacitação: Recursos Educacionais, Tecnologias Educacionais e Atividades a Distância

A dimensão do volume do material didático, mais especificamente do texto, está relacionada àcarga horária da disciplina. Com base na experiência acumulada por esta Equipe Multidisciplinar ena literatura da área, sugerimos que o professor considere como parâmetro a relação duas (2)páginas/hora dedicada pelo estudante à leitura do material.

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Carga horária Quantidade de páginas do material original enviadopelo professor

30 horas 60

45 horas 90

60 horas 120

Tabela 3.2 – Número de páginas dos originais, conforme carga horária da disciplina.

Cabe ressaltar que essa quantidade de páginas oscila frente às possibilidades de editoração dotexto original, como a inserção de boxes, imagens, quebra de páginas, etc.

O professor precisar ser seletivo nas exigências de leitura que faz aos estudantes e oferecerpossibilidades hipertextuais e hipermidiáticas por meio de links e indicações de bibliografia. Otempo dedicado pelo estudante à leitura do material deve ser condizente com a atenção que eleconseguirá dar ao material. Lembre-se de que um estudante cursa várias disciplinassimultaneamente. Os estudantes comprometidos com a construção de sua autonomia buscarãoas leituras complementares disponibilizadas hipertextualmente.

3.1.2 Produzindo o material didático

Um bom recurso educacional privilegia – quase que obsessivamente! – a autonomia dosestudantes, bem como a interação e o trabalho colaborativo na realização das atividades adistância. Esse esforço conjunto para se alcançar um objetivo comum exige participação eintegração entre os estudantes, e deles com a equipe de tutores e com o professor.

O professor-pesquisador conteudista precisa, portanto, elaborar seu material didático visandoestimular o estudante a ser um ativo coautor no processo ensino e aprendizagem. Além disso, aoformular o material, é preciso ter em vista uma ação pedagógica diretiva do professor formador.

Mas como privilegiar a autonomia, a interação e a colaboração ao elaborar o materialdidático em EAD?

Ao elaborar as atividades relativas ao conteúdo, é importante que o professor considere,primeiramente, a realidade em que o estudante se encontra e a rotina de estudos que ele segue.

A identificação do estudante com o assunto, com o professor e com o próprio processo deaprendizagem é fundamental. O professor precisa, portanto, considerar algumas temáticaslevantadas pelos estudantes acerca dos conteúdos de sua aula. É fundamental que as atividadessejam concebidas em torno dessas temáticas de forma a provocar uma discussão que possibiliteao estudante identificar-se com o assunto e, a partir daí, (re) elaborar conceitos.

No movimento de trazer assuntos pertinentes às realidades dos estudantes e, assim, dar a elesum porquê para aquele aprendizado, o professor deve colocar em pauta experiências concretas,pelas quais o estudante consiga fazer uma conexão entre o abstrato e a realidade em que vive.Sempre que possível, é pertinente desenvolver um estudo de caso no qual o estudante possaconcretizar suas ideias, assumindo papéis e analisando o tema em questão por outros ângulos.

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As experiências vivenciadas por você, professor, durante sua formação acadêmica, tambémdevem ser relatadas e recriadas. Mas lembre-se de deixar o estudante criar as próprias rotas deentendimento. Vimos que a autonomia é fundamental e que deve ser estimulada e construída.

É essencial estimular o estudante a investigar acerca de determinado assunto sobre o qual eletenha dúvidas, para que exercite a autossuficiência na interpretação e na formulação deconceitos. Depois disso, o professor poderá interferir nas informações sobre o conteúdo. Nolugar de respostas prontas, indique o caminho a seguir, por meio de atividades.

O professor precisa manter-se sempre conectado ao estudante, dialogando com ele. Expressõescomo: "Que resultados você esperaria que acontecessem?" ou "Quais foram as principais ideiasdesta aula?" tornam o material mais leve e dialógico. Busque comentar as respostas dosestudantes às atividades propostas para que eles possam compará-las com suas própriasrespostas.

Para privilegiar a participação e a integração entre os estudantes, e deles com os tutores e com oprofessor na modalidade a distância, é essencial lançar mão do grande potencial oferecido peloAVEA Moodle em termos de recursos e atividades.

E como organizar uma disciplina na modalidade a distância?

De pouco adianta um belo texto ou uma atividade motivadora no lugar errado. Cada unidadedeve ser cuidadosamente pensada, pois sua organização reflete o melhor caminho a serpercorrido pelo estudante.

São aspectos essenciais em cada unidade de uma disciplina:

Título: Seja sucinto. Um bom título é claro, direto e se relaciona aos objetivos propostos.●

Metas: Descreva, em termos gerais, suas intenções, ou o que pretende realizar no tempo●

didático de cada unidade.Objetivos: Identifique o que você espera que o estudante alcance ao final de cada unidade, qual●

o "alvo" de sua intervenção pedagógica. Procure deixar claro o que você espera do estudanteao final de seu estudo. Seja preciso em suas pretensões, usando, por exemplo, os verbos:"defina", "descreva", "ordene", "identifique", "avalie", "represente". Pré-requisitos: Algumas situações de ensino e aprendizagem exigem que o estudante traga●

algum conhecimento prévio que ele tenha estudado, seja em seu curso, seja no Ensino Médio,por exemplo. Indique esse conhecimento prévio logo no início de cada unidade. Texto e atividades: Aqui está o centro de seu material. Texto e atividades são inseparáveis em●

um bom material pedagógico. Devemos sempre estimular o exercício e a avaliação dosestudantes. Nesse sentido, é necessário permear o texto com atividades - sejam elas quaisforem, mas varie com comandos claros e precisos. Alterne atividades longas com breves, derespostas escritas com reflexivas: os estudantes assim se cansarão menos e estarão sempremotivados a um novo e diferente desafio. Correlação entre objetivo e atividade: um exercício deve estar sempre ligado a um objetivo.●

Essa é uma boa maneira de você conferir se todos os objetivos estão sendo praticados e de

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avaliar as atividades que propõe aos estudantes. Especifique o tempo que o estudante deve levar para realizar a atividade e o espaço destinado●

à sua resposta. Essas são formas de sinalizar ao estudante a profundidade da resposta que vocêespera dele. Cuidado para não propor atividades pouco relevantes ao seu estudante: todos nóscalculamos a relação custo-benefício de um esforço. Se sua atividade demandar investimentode tempo, e o benefício for pequeno, certamente o estudante tenderá a não realizar a atividade.Com isso, o rendimento do estudante poderá piorar, uma vez que ele poderá não fazer tambémoutras atividades, talvez mais importantes. Respostas comentadas: Comentar uma resposta é a melhor forma de orientar o estudante a●

respeito de seu próprio progresso. Muitas vezes, esse é o único feedback que ele tem sobre seuentendimento e desempenho. Não se restrinja a um mero gabarito, comente as possibilidadesde respostas e de erros, relacione-os com o texto e com outros conteúdos. Resumo: Ao final de cada capítulo ou unidade, é recomendado fazer um pequeno resumo dos●

principais tópicos desenvolvidos. Esse resumo permite ao estudante retomar o que foi estudado,preparando-se para o próximo passo.Referências ou Bibliografia consultada: Indique quais foram as referências que você utilizou no●

material didático: aquelas aproveitadas e citadas no texto. Bibliografia complementar comentada: Indique bibliografias complementares, para●

aprofundamento. Um breve comentário (até 3 linhas) estimula o estudante a ir além do que foiexposto em cada unidade de estudo. Procure recomendar referências que possam serencontradas pelos estudantes. Informações para a próxima aula: Prepare seu estudante para a próxima aula, abra o seu●

"apetite" para aquilo que vier em seguida. Deixe uma pergunta provocativa, que o estimule aseguir em frente.É evidente que nem toda a unidade terá essa organização que sugerimos aqui, mas também é●

certo que nenhuma irá fugir muito dela. Você pode ainda incluir nessa relação de itens:Materiais, Métodos, Conclusões, etc.

3.2. A linguagem do material didático na modalidade a distância

Para a construção do texto do material didático, você deve considerar algumas questõesespecíficas da redação de textos para EAD. A maioria dessas especificidades surgem da distânciaentre a sua produção e sua recepção: professor e estudantes estão longe um do outro, em tempoe espaço!

Lembre-se de que essas especificidades estão contempladas na definição da EAD no Decreto5.622 de 2005:

(…) caracteriza-se a educação a distância como modalidade educacional na qual amediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorrecom a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, comestudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares outempos diversos."

Um texto didático possui diferenças essenciais em relação ao um texto científico. O texto escritopara ensinar – e não comunicar resultados, discussões, como são os artigos científicos – deve

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priorizar, ao limite, algumas características: clareza, rapidez, precisão e dinamicidade.

O texto claro, rápido, preciso e dinâmico é aquele em que o estudante visualiza os caminhospelos quais pode expandir seu conhecimento e sua imaginação: pedra fundamental dacompreensão.

Um bom texto começa com uma boa seleção. Identificar o que é fundamental em umdeterminado assunto é uma dificuldade própria da tarefa do professor: para nós, tudo é essencialao estudante! Tendemos – muitas vezes pela paixão ao tema – a achar que não há nada desupérfluo em um texto, que todas as informações e discussões ali presentes são importantes. Oque nem sempre é verdade...

Uma boa aula também é um bom recorte! Selecionar os conceitos prioritários é princípioessencial da transposição didática realizada pelo professor-pesquisador conteudista. O hipertextodeve ser um recorte – bem feito – do assunto! Retire do texto tudo o que não é essencial!

De forma geral, o estudante deve "ouvir" a voz do professor enquanto estiver lendo o texto: otexto, muitas vezes, substituirá uma frase que o professor diria durante uma aula presencial. Aleitura deve fluir como se fosse uma conversa natural. Mais do que isso: já que seu interlocutor –o estudante – não está à sua frente, o texto que você apresentará a ele deve ser eficiente obastante para deixar apenas aquelas dúvidas que o professor quer que os estudantes tenhampara avançarem.

Frases curtas em parágrafos curtos evitam que o estudante se perca no texto, em seus conceitos.São melhor entendidas porque, em geral, são mais enfáticas. Se um texto muito longo e compoucas pausas for necessário – uma citação ou reprodução de um artigo, por exemplo – pense napossibilidade de resumi-lo ou então disponibilizá-lo na íntegra, mas através de um link.Novamente a situação se assemelha ao contexto da sala de aula, na qual o professor apresenta oraciocínio de um determinado autor, mas faz isso com suas próprias palavras.

Adote uma linguagem direta para conversar com os estudantes. Conversar por meio de um textotambém significa propor perguntas eventuais no final de alguns parágrafos, como "entendeu?" ou"o que acha disso?". Essas frases interrogativas – retóricas – mantêm a atenção e encorajam oestudante a antecipar respostas a possíveis questionamentos.

É certo que o material didático não se pauta pelas mesmas diretrizes de um artigo de naturezacientífica. Já os cuidados referentes às responsabilidades de sua autoria são equivalentes: o rigor,a preservação dos direitos autorais, a exposição e o respeito a diferentes pontos de vista, aatenção aos exageros e às imposições intelectuais, entre outros aspectos, devem ser buscadossistematicamente.

3.3. Conteúdos complementares

Os conteúdos complementares são informações extras sobre alguma parte do conteúdo principal,como, por exemplo, o significado de uma palavra, de uma sigla, ou mesmo uma curiosidade arespeito do assunto.

Você deve ter percebido que já foram muito utilizados neste Guia! E assim devem aparecer emseu material!

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Esses textos complementares permeiam o hipertexto principal, funcionando como um comentárioou anotação. Vamos exemplificar logo abaixo sua utilização, por meio deles próprios, da formacomo aparecerão em seu material.

Glossário – é utilizado para explicar o significado de uma palavra ou termo, ou para fazer atradução de um termo técnico utilizado em outra língua. Para esta mesma função você pode sevaler de um link externo, como este.

Personalidade – apresenta um autor ou uma personalidade cujo nome foi citado no texto,normalmente uma pessoa importante para a respectiva área do conhecimento. Sempre seráapresentado junto a uma ilustração e uma rápida biografia da pessoa citada. A possibilidade delink externo também existe.

Conteúdo relacionado – funciona como um link interno: é utilizado para relacionar o conteúdodo respectivo hipertexto com outro momento do mesmo material didático. Pode recordar umconteúdo específico que seja importante para a compreensão atual, assim como pode indicar queesse conteúdo será aprofundado futuramente.

Aplicação prática – mostra para o estudante qual a importância e/ou aplicabilidade de umconteúdo/conceito que, num primeiro momento, pode parecer muito abstrato ou sem função parao seu aprendizado acadêmico.

Atenção/alerta – é utilizado para chamar a atenção do estudante para a importância doconteúdo.

Saiba mais – este tipo de texto normalmente complementa o conteúdo principal por meio deindicação de referências complementares, de links, de curiosidades ou por meio de informaçõesmais aprofundadas. As subcategorias para este conteúdo são:

Referência complementar – sugere um livro ou revista que complemente aqueles daBibliografia básica da disciplina;

Links – direcionam a leitura do estudante interessado em aprofundar o assunto para uma páginade Internet, interna ou externa ao material da aula. Pode também direcioná-lo para um site deoutra área do conhecimento, mas com assunto relacionado àquele em discussão. Por exemplo,em uma discussão sobre solos ou georreferenciamento, o professor pode indicar um site.

Aprofundar conteúdo – auxilia o estudante na busca por mais profundidade, citando, porexemplo, palavras-chave em uma busca na Internet, nomes de autores, pesquisadores einstituições da área, etc.

Você sabia? – traz curiosidades sobre o tema, informações acessórias ou satisfaz a "parênteses"abertos durante o texto.

3.4. Recursos

Recursos são os materiais (textos, imagens, links, apresentações, hipertextos., entre outros)relacionados a criação de conteúdo dentro do próprio ambiente. Podem ser documentos

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arquivados no servidor, páginas criadas com o uso do editor de textos ou arquivos de sites. Amaneira como esses recursos serão utilizados para a mediação entre professores, estudantes e ainformação é que determina o ensino de qualidade.

Professores e estudantes, ao utilizar esses recursos em conjunto, realizam buscas e troca deinformações, criando um espaço colaborativo de ensino-aprendizagem em que ambos aprendem.Para aprender, interagir com as informações e com os colegas é fundamental.

As trocas de informações entre estudantes, debates, discussões diante das informaçõesdisponibilizadas pelos recursos, auxiliam a compreensão e a elaboração cognitiva do indivíduo edo grupo. Essas interações e compartilhamento de opiniões possibilitam que essesconhecimentos sejam permanentemente reconstruídos e reelaborados.

Alguns recursos são discutidos a seguir.

Criar uma página de texto simplesEsta é uma ferramenta que permite disponibilizar aos estudantes pequenos trechos deinformações. Podem ser utilizados como referência para uma atividade posterior.

Trata-se de uma página composta por título (como será visto pelos estudantes), sumário (brevedescrição do recurso) e o texto propriamente dito (conteúdo). Este recurso não permiteformatação como negrito, estilos de fontes e tamanhos, cores, links, imagens. Não érecomendável para textos longos.

Criar uma página webO recurso Página Web é semelhante ao texto simples, porém possibilita incluir links para qualquerpágina web, além dos recursos de formatação de texto como formatação de fonte e de parágrafo,uso de imagens, tabelas, etc. Recomendável para textos mais longos, mais elaborados edinâmicos.

Link a um arquivo ou siteComo já visto no Módulo 2, o link é uma ferramenta que permite vincular páginas da internet ouarquivos já enviados para o servidor do Moodle anteriormente.

Os arquivos podem ser: sites, vídeo, música, textos, imagens. Estas produções podem serpróprias ou de domínio público.

Essa indicação deve perpassar pela constante verificação da acessibilidade e credibilidade dossites. Da mesma os arquivos devem apresentar disponibilidade e seu tema ser pertinente.Atentando para esses detalhes evita-se que o estudante se frustre com relação as expectativas ea credibilidade e qualidade do curso.

Inserir rótulo Os rótulos, recurso também já explorado no Módulo 2, são textos, imagens e animações incluídasna interface da página principal do curso ou situados em cada tópico com a função de descrever,

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organizar, permitir uma estrutura lógica, para a apresentação dos demais recursos e atividades.

Todos esses recursos se constituem potencialidades informativas e devem ser organizados deforma que auxiliem efetivamente o diálogo problematizador.

As possibilidades de disposição de imagens, links, animações no decorrer dos recursos sãodiversas, no entanto, devem ser complementares dando um significado a mais e não seconstituírem num limite. É preciso atentar para excessos ou discrepâncias de cor, tamanho eresolução pois podem interferir no objetivo de determinado recurso e, consequentemente, naaprendizagem.

3.5. A hipermídia no material didático

Recursos pedagógicos on-line possibilitam a estruturação dos conteúdos em páginas que seconectam através da integração de diversas mídias, entre elas as imagens e sons, destacados aseguir.

3.5.1 Imagens

As imagens têm um grande potencial no processo ensino-aprendizagem. Este potencial se tornamaior quando tratamos de EAD face às possibilidades trazidas pela tecnologia ,da mesma formaque, na sala deu aula cada vez mais o professor se vale de slides, vídeos e outros recursos paraauxiliar seu discurso.

Possibilidades essas que em EAD se tornam uma necessidade: o estudante precisa desteselementos para conceber e compreender conceitos. Além de ilustrar, todos estes recursos servempara impressionar, emocionar, questionar.

Denominaremos imagens quaisquer recursos gráficos utilizados no hipertexto, como fotos,desenhos, esquemas, mapas, gráficos e afins.

Se, por um lado, precisamos valorizar as imagens em nosso material, por outro, temos que tomaralguns cuidados, muito parecidos com aqueles que temos na autoria de outros materiais, comoartigos ou projetos.

Os créditos devem ser respeitados. Toda imagem tem um autor. Ele pode ser o próprio autordo texto, no caso de uma fotografia de um experimento, por exemplo. Caso uma fotografia deoutro autor seja indispensável ao material, ela aparecerá indicada e não exposta (não temoscondições de comprar os direitos de todas as imagens requeridas pelos professores). O professor,assim, localiza na Internet um bom exemplo daquilo a que está se referindo e fornece seu link aoestudante.

Você pode também encomendar uma ilustração para a equipe Multidisciplinar da UAB/UFSM,tornando seu material mais completo e atraente.

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Toda imagem deve ter uma legenda associada. As legendas de uma imagem – eeventualmente sua escala e cores fantasia – são tão fundamentais quanto a própria imagem.Uma boa legenda traz informações precisas e adicionais àquilo que se "lê" na imagem.Complementa a imagem. Pode ser, por exemplo, a análise de um gráfico ou a descrição do localde onde a fotografia foi registrada.

Excessos devem ser evitados. A inserção de imagens sem vínculo com o conteúdo podecausar um efeito contrário ao que se pretende, dispersando a atenção do estudante e inflandodesnecessariamente o conteúdo.

Utilização de vídeos, animações e simulações. Imagens não estáticas são muito eficientesquando bem encaixadas. Busque na Internet materiais que demonstrem de forma animada aquiloque seu texto explica em palavras. Deve haver uma complementação de linguagens: texto +imagens. Você deve indicar no texto o link para o recurso, precedido de uma boa descrição domaterial.

exemplo de animação●

exemplo de vídeo●

exemplo de simulação ●

Você encontra boas animações em repositórios de domínio público, como:• Rived – Rede Interativa Virtual de Educação• Domínio Público• Portal do Professor MEC• PhET Interactive Simulations• Banco Internacional de Objetos Educacionais

3.5.2 Áudio

Escutar. Esta é a mais antiga e, talvez por isso mesmo, a forma mais simples para a espéciehumana aprender sobre algo. Nós também nos valemos da observação, do exemplo, mas nãodeixamos de aprender escutando.

Criar um arquivo de áudio é uma maneira de se fazer escutar, de explicar, difundir uma ideia,com a naturalidade de uma conversa.

E não pense que o estudante não irá dialogar com você só porque você não o escuta! Ele podeinteragir a partir do conteúdo e dos desafios explicitados numa gravação, exercitar-se, refletir.

Deve-se ter em mente que, com o recente avanço tecnológico – e a consequente queda nospreços dos aparelhos – os estudantes têm acesso à música quase que a qualquer momento:celulares, tocadores de arquivos em mp3, notebooks e aparelhos de som são cada vez maisfrequentes em todos os estratos sociais.

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O estudante poderá escutar a gravação no caminho entre a casa e o trabalho ou enquantoaguarda em uma fila de banco ou de um consultório médico ou ainda junto aos colegas. Não hádesculpas para não ouvirem você!

A produção deste material – de uma forma não profissional mas com qualidade suficiente – exigepouca destreza e habilidade com equipamentos. Você pode fazer isso a partir de seu computador,de um gravador digital ou até mesmo de seu telefone celular.Você encontra na Internet bonstutoriais para gravações em áudio utilizando programas livres, como o Audacity.

3.5.3 Vídeo

A gravação de um video é outra possibilidade que deve ser considerada na busca do diálogo comseu estudante.

A produção do material em vídeo também pode ser confeccionado de maneira simples, semgrandes investimentos. A maioria das câmeras digitais e dos aparelhos celulares grava vídeoscom qualidade suficiente para publicação na Internet.

Você pode, por exemplo, gravar um experimento feito em laboratório ou uma saída a campo comseus estudantes das disciplinas presenciais. Ou, ainda, gravar um trecho de uma aula, com lousae giz, com ou sem estudantes presentes.

SAIBA MAISPara saber mais sobre a confecção de um roteiro, acesse o curso on-line proposto pelaUniversidade Federal do Ceará dentro do programa WebEduc do MEC, disponível aqui.

A produção de um programa em vídeo de forma profissional é uma possibilidade: comantecedência e planejamento há condições de se fazer este tipo de produção na UAB/UFSM.

Existem vários programas livres para edição de vídeos. Alguns bem simples de operar, outrosmais complexos – e completos. Conheça alguns deles aqui.

Independentemente da maneira como seu video foi realizado, ele precisa ser vista. O Moodlesuporta este tipo de material. Para isso, você precisa fazer upload do arquivo no ambiente edisponibilizá-lo através de uma página web do Moodle (criar página web) da mesma forma comofaz com uma imagem.

Sua produção também pode ser postada em um site como o Youtube. Lembre-se de que, destaforma, qualquer internauta terá acesso ao seu recurso.

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Finalizando esta etapa, apresentamos uma rede conceitual que representa uma síntese dasprincipais ideias discutidas no Módulo 3. Enfatizamos o conceito central dos RecursosEducacionais e também a transposição didática, tarefa imperativa do professor-pesquisadorconteudista.

Figura 3.1 – Rede conceitual

Atividade Unidade 3

Agora é o momento de exercitar!

Depois de organizar sua disciplina nas atividades propostas no Módulo 2 você vai criar umapágina web, recurso que vai lhe permitir criar um material didático cheio de links, repleto defiguras!

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Seu 'texto' será então um hipertexto!Bom trabalho e divirta-se!

ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE

Acesse a disciplina, clique em "Ativar edição"; 1.Escolha um dos tópicos/semanas de seu curso e,clique na caixa "Acrescentar recurso"2.selecione 'criar uma página web';

Na Página Web:

Atribua um nome à sua página e vá até a caixa 'Criar uma página web'.

Clique em 'Aumentar o editor', botão localizado à direita na barra de ferramentas.

Insira uma tabela com duas linhas e duas colunas com borda 2; 1.Defina o tipo de fonte, tamanho, cor;2.Na célula A1 insira um título colorido e centralizado;3.Na célula B1, insira uma imagem (do seu Diretório, criado no Módulo 2) referente ao título;4.Mescle as células A2 e B2 (selecionando-as e usando o botão ) insira uma mensagem de5.boas vindas alinhada à esquerda;

(A1) Título da seção centralizado (B1) Imagem(A2) e B2) mescladas com texto de boas vindas

Faça uma breve introdução, fora da tabela;1.Insira pelo menos um link externo para um recurso educacional ( nossa lista de sugestões)2.para ser aberto em uma 'nova janela';Insira um link para um arquivo de texto que você tenha colocado em seu Diretório;3.Insira pelo menos duas conexões com o 'Glossário' (para isso, basta utilizar no seu texto4.alguns dos verbetes que você criou).

CLIQUE AQUI PARA VER AS ORIENTAÇÕES DE COMO INSERIR ITENS NO GLOSSÁRIO

Avaliação: No Módulo 3 será avaliado o trabalho realizado na disciplina e a participação noFórum.

FÓRUM Módulo 3Neste fórum escolha dois Recursos Educacionais e faça uma reflexão das potencialidades elimites, considerando a especificidade do curso que você irá atuar.

Confira no Moodle o prazo para a conclusão desta Atividade do Módulo 3.

Pesquisa, Desenvolvimento e Capacitação: Recursos Educacionais, Tecnologias Educacionais e Atividades a Distância

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MÓDULO 4

Atividades a Distância mediadas pelo Moodle

Responsável:

Profª. Drª. Ilse Abegg

4. Atividades a Distância mediadas pelo Moodle

A perspectiva orientadora das Atividades a Distância mediadas pelo Moodle, que propomos nesteguia, carrega consigo o conceito de Atividades de Estudo de Davidov (1988) abordada na TeoriaHistórico-cultural de Leontiev e Davidov. Neste sentido, compreendemos que a aprendizagemescolar, além de promover a aquisição dos conteúdos ou das habilidades específicas, consistetambém numa via de desenvolvimento psíquico que, segundo Davidov (1988), é promovido pormeio das Atividades de Estudo (AE).

Compreendemos AE como um conjunto de ações (finalidade) e operações (práticas intelectuais)que levam à formação do pensamento teórico assentado na reflexão, análise e no planejamentomental. Sobre sua base, surgem nos escolares as necessidades e os motivos de estudo. Issosignifica dizer que os conteúdos das AE são os conhecimentos teóricos (Davidov, 1988 e Alberti2009). Por isso, o planejamento, monitoramento e a avaliação das AE tornam-se fundamentaispara o processo de ensino-aprendizagem em todas as modalidades educacionais.

A partir disso, as Atividades a Distância são indispensáveis para ensinar os conceitos essenciaisna aprendizagem, na perspectiva da inovação em produções de notório saber, com o intuito degerar o aperfeiçoamento e a sistematização no uso de tecnologias educacionais no ensinosuperior. Aprender a realizar as atividades propostas pelo professor é determinante para odesenvolvimento psíquico geral e para a formação da personalidade do estudante, bem comopara a realização de novas tarefas, quando, provavelmente, este terá condições de contextualizaro que aprendeu anteriormente (Alberti, 2008). Por isso, é fundamental que os professores tenhamcompetências e habilidades para planejar e orientar aAtividades a Distância que, além decarregar um recorte do conteúdo específico de suas disciplinas, precisam levar aodesenvolvimento cognitivo dos estudantes.

O Moodle possibilita a integração hipermidiática das tecnologias educacionais em Atividades aDistância, viabilizando a interação dialógico-problematizadora (Freire, 1983), a interatividade e odesenvolvimento da flexibilidade cognitiva. Segundo Belisário (2003, p. 136), "a grandecontribuição da Internet para a educação a distância diz respeito ao desenvolvimento deatividades interativas". Portanto, a elaboração das Atividades a Distância mediadas pelo Moodleprecisa ter caráter hipermidiático. Isso requer que seu planejamento seja direcionado a fim deaproveitar ao máximo as possibilidades de interatividade que a Internet propicia. Além disso,deve-se utilizar diversas linguagens, textual, visual, hipertextual e audiovisual (Rosa e Freitas,2004).

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As Atividades a Distância também precisam contemplar situações-problemas e instigar oestudante à reflexão (Fruet, 2010). Isso significa dizer que as Atividades a Distância precisamestar diretamente relacionadas com os Recursos Educacionais, sendo planejadas, monitoradas eavaliadas (Mallmann, 2008). Para isso, faz-se necessário que os professores transitem comFluência Tecnológica pelas mais diversificadas tecnologias educacionais para planejar, monitorare avaliar as Atividades a Distância, escolher e produzir os Recursos Educacionais (materiaisdidáticos) que as mediarão em termos de conteúdos científico-tecnológicos. Portanto, Atividadesa Distância, necessariamente, exigem planejamento e condução docente para delimitar e avaliaros propósitos a serem atingidos, principalmente se estas forem mediadas por Ambientes Virtuaisde Ensino-Aprendizagem.

Neste Guia elaborado para você, professor, priorizamos orientações sobre planejamento,organização e monitoramento das Atividades a Distância, visando à fluência tecnológica nasseguintes ferramentas de atividades do Moodle:

4.1. Atividade Tarefas

Consistem na descrição ou no enunciado de uma Atividade de Estudo a ser desenvolvida peloestudante e enviada em formato digital ao servidor. Elas As Atividades tarefas podem ser dosseguintes tipos: Modalidade avançada de carregamento de arquivos; Texto on-line; Envio dearquivo único e Atividade off-line. Sua principal característica é a individualidade naresolução. Essa individualidade é necessária para o processo de escolarização, inclusive, para oprocesso avaliativo.

4.2. Atividade Fórum

São Atividades a Distância que potencializam o diálogo-problematizador, possibilitando interaçãoassíncrona entre os participantes. O fórum permite que várias frentes de discussão, sobre umrecorte do conteúdo escolar, fiquem abertas simultaneamente. É uma atividade que exigefluência com a ferramenta, e os estudantes devem estar motivados para a discussão do assuntoproposto, pois, sua principal característica é a colaboração.

O conteúdo do diálogo num fórum precisa ter origem nos Recursos Didáticos, portanto,tematizados pelos conhecimentos científico-tecnológicos da disciplina. O Moodle possibilita aprogramação dos seguintes fóruns:

Discussão simples: o professor abre um debate em que todos podem intervir, mas sobre uma.único tema, não podendo criar um novo tópico.Fórum geral ou aberto: Nesse tipo do atividade, os estudantes podem abrir quantos tópicosb.julgarem necessários. É um módulo aberto para que todos possam responder a ele e criarnovos itens.Cada usuário inicia apenas um novo tópico: como já está indicado, cada estudante podec.abrir um único tópico, mas poderá participar do diálogo de todos os tópicos abertos peloscolegas.Fórum de Perguntas e Respostas: esta opção permite que você elabore perguntasd.diversas e que os estudantes somente respondam às perguntas que foram abertas, não

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podendo criar novas, ficando uma resposta abaixo da outra.

As Atividades a Distância do tipo fórum não podem ser confundidas com os chamados off-topic(fora do tópico), happy hour ou, no bom português, Fórum-Café. Estes não são tematizadospelos conteúdos científico-tecnológicos das disciplinas e não podem ser considerados para osprocesso de avaliação do ensino-aprendizagem.

4.3. Atividade Wiki

É uma Atividade a Distância mediada pela ferramenta wiki é a solução mais eficiente para aredação colaborativa. Seu principal potencial é a produção colaborativa hipermidiática quepermite que os estudantes trabalhem juntos, adicionando novas páginas web ou completando ealterando o conteúdo das páginas publicadas. Sua principal característica é a produçãocolaborativa (autoria e coautoria) – potencializando o diálogo-problematizador, interação eautonomia.

O motivo pelo qual esta ferramenta vem se desenvolvendo é a formação de comunidades paraa redação/produção colaborativa. Estas comunidades, no âmbito dos cursos da UAB, podem serum polo ou grupos dentro de um polo.

Uma atividade wiki exige empenho e rigor para a construção de objetos. É fundamental que osparticipantes entendam que existe um padrão a ser seguido para que todos consigamcompreender e colaborar na produção. Isso requer que ela seja planejada, orientada emonitorada durante todo o processo de produção.

4.4. Atividade Chat

Permite a realização de diálogo-problematizador textual na modalidade síncrona. Assim como oFórum e Wiki, também precisa ser tematizado (ou seja, ter um recorte do conteúdo escolar) eorientado por questões-problematizadoras e Recursos Didáticos. Sua característica principal é acolaboração sistematizada como diálogo problematizador tematizado.

A atividade Chat necessita ser planejada e programada com antecedência, com dia e horário paraum grupo definido de participantes, pois o excesso de participantes simultâneos, num mesmochat, torna o diálogo difícil de ser acompanhado e monitorado pelo professor e tutor. O númeroconsiderado ideal para permitir mensagens de até um parágrafo é de 30 estudantes por chat.

A Atividade a Distância chat é ideal para discussão de temas pontuais. Para diálogos de longaduração que exijam maior grau de organização dos conhecimentos, as atividades assíncronas,como wikis e fóruns, são as mais indicadas.

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Segundo Spyer (2007), apesar do chat utilizar uma solução de comunicação parecida com a doscomunicadores instantâneas (MSN e ICQ), as salas de chat têm finalidades diferentes dasdessas ferramentas. Uma atividade chat registra o conteúdo dos diálogos, permitindo que eleseja consultado ao longo da interação.

4.5. Atividade Blog

É uma atividade a distância mediada pela ferramenta blog pode funcionar como um fórum, poisas produções são publicadas em sequência, alinhadas cronologicamente. Esta atividade, contudo,é mais linear. No Moodle, o blog é uma ferramenta de atividade de interação numa perspectivasocial e é conceitualmente superior a um diário íntimo. Significa registro ou entrada equivalente aum "diário de bordo de um navio", tendo a função de registrar os acontecidos da viagem, para,em caso de acidente, ajudar na reconstituição dos seus motivos. Em educação esta também é afunção: registrar os acontecidos no percurso formativo ou reconstituir percursos já vividos.

Segundo Spyer (2007), o blog não faz sentido sem a blogosfera, termo que representa asinterligações de todos os blogs para formar uma comunidade ou uma rede social. Portanto,apesar de a ação de registro ser individual, o objetivo é o compartilhamento das informações.Assim, é possível compartilhar registros com colegas e professores com interesses afins.

4.6. Atividade lição

É uma Atividade que aborda o conteúdo de uma disciplina de um modo flexível. Ela consiste emum certo número de páginas de conteúdos com potencialidades hipermidiáticas. A cada páginade conteúdo, poderá ser associada uma questão e uma série de possíveis respostas. O objetivoprincipal da Atividade a Distância Lição é permitir ao professor fazer uma série dequestionamentos e exercícios de produção em torno do conteúdo que está sendo estudado, paraque o estudante possa desenvolver um conjunto de ações (finalidade) e operações (práticasintelectuais) que levam à formação do pensamento teórico assentado na reflexão, análise e noplanejamento mental.

A Atividade Lição funciona como um livro de RPG (Role Playing Game) que agrega diversaspáginas, nas quais o professor cria e/ou disponibiliza recursos de modo hipertextual ouhipermidiático. A característica da Lição, ao contrário do RPG, é a individualidade.

Ao criar uma lição, é necessário estabelecer o fluxo de navegação entre as diversas páginas,configurando formatação, formas de avaliação, criando títulos e adicionando, por exemplo, botõesque permitam interatividade. Ao associar questões (podem ser de Múltipla Escolha,Verdadeiro/Falso, Resposta Breve, Associação, Numérica ou Dissertação) a essas páginas deconteúdos, é possível problematizar conceitos e situações específicas. Conforme a programaçãodo painel de navegação entre as páginas, cada opção de resposta poderá gerar comentários defeedback redirecionado a navegação para páginas diferenciadas ou consulta às páginasanteriores.

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4.7. Atividade glossário

Permite que os participantes, professores e estudantes, organizem e atualizem osconceitos-chave do conhecimento escolar de uma disciplina. Esses conceitos formam a redeconceitual da disciplina, portanto precisam estar em sintonia com os Recursos Educacionais dadisciplina.

O glossário pode ser organizado apenas pelo professor ou com a participação dos estudantes.Além disso, é possível criar automaticamente links nos Recursos Educacionais da disciplina quelevam aos itens definidos no glossário. Quando o professor cria um "Glossário", os conteúdos queforem escritos posteriormente criarão vínculos conceituais, fazendo com que vários módulos doMoodle e conteúdos dos Recursos criem relações entre si, automaticamente.

O Glossário, além de organizar uma rede conceitual dos Recursos Educacionais de uma disciplina,também pode ser entendido como uma Atividade a Distância Colaborativa, na qual os estudantesproduzirão e organizarão os conceitos de forma colaborativa e processual. Ou seja, ao longo dodesenvolvimento dos conteúdos científico-tecnológicos da disciplina.

4.8. Atividade Questionário

Atividade a Distância do tipo questionário tem por objetivo respostas de múltipla escolha (escalade Likert para pesquisas de opinião, por exemplo), propicia ao estudante uma resposta imediatade seu desempenho, dando a oportunidade para refazer a questão até o acerto. Este fatocontribui com o aprendizado das indagações que devem ser respondidas quando o estudante sedepara com algum tipo de problema a ser resolvido.

Esta Atividade a Distância consiste em uma ferramenta de composição de questões e deconfiguração de questionários. As questões são arquivadas por categorias em uma base de dadose podem ser reutilizadas em outros questionários e em outras disciplinas. Atividades destanatureza permitem feedback, configurando-se numa alternativa de avaliação. As questões de umquestionário podem ser dos seguintes tipos: múltipla escolha, verdadeiro ou falso, resposta breve,entre outros.

Todas estas ferramentas de Atividades a Distância do Moodle estão modeladas para potencializardiálogo e autonomia, num modelo de comunicação peer-to-peer, em que todos os envolvidos noprocesso têm as mesmas capacidades comunicativas. Em outras palavras, no processoensino-aprendizagem, as Atividades a Distância são as mediadoras-chave da produção escolarem termos de desenvolvimento e autonomia dos estudantes, assim como da melhoria daqualidade do ensino e ação docente.

4.9. Ferramentas de pesquisas de avaliação

O Moodle disponibiliza ferramentas de Atividades (formulários) de Avaliação que permitem arealização de surveys sobre o processo ensino-aprendizagem, baseados em teoriasconstrutivistas. A partir dos resultados destes questionários, podemos identificar manifestaçõessociais e tendências individuais que caracterizam os processos ensino-aprendizagem ao longo do

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curso, com o objetivo de avaliar a adequação das práticas adotadas (Atividades a Distância)otimizando processos. Deste modo, torna-se possível melhorar nossas próprias habilidades emtermos de mediação das ferramentas disponíveis no Moodle e, consequentemente, nossasfluências científico-tecnológicas no processo ensino-aprendizagem (Dougiamas e Taylor, 2002).

As ferramentas de pesquisa do Moodle têm potencial para avaliar as Atividade a Distância e,como isso, podemos verificar o andamento e os resultados do processo de resolução destas, emrelação aos conhecimentos técnico, prático e autônomo dos estudantes. Além disso, pesquisasdesta natureza favorecem reflexões sobre os processos ensino-aprendizagem durante oandamento do curso e não apenas ao final do período.

As ferramentas de pesquisa disponíveis no Moodle referem-se a três tipos de formuláriosconhecidos como ATTLS, COLLES (em três versões) e Incidentes críticos, abordados a seguir:

Avaliação ATTLSa.O Attitudes Towards Thinking and Learning Survey (ATTLS) refere-se a um tipo de pesquisacujas características são bem específicas da conduta discente durante o processo deaprendizagem. O formulário do Survey ATTLS é um instrumento desenvolvido por Galotti etal. (1999) para estimar a proporção em que uma pessoa tem um Conhecimento "Conectado"(CC) ou um Conhecimento "Destacado" (CD).O ATTLS compreende um instrumento de pesquisa para examinar a qualidade das ações emum ambiente colaborativo. Por isso, pode ser utilizado para coletar dados de pesquisa dasatividades a distância realizadas no Moodle. Os resultados de um survey desta naturezacontribuem para melhorar os processo de ensino-aprendizagem e comunicação entre osenvolvidos, sendo que, em nenhum modo, é considerado como componente da avaliaçãodiscente. Avaliação COLLESb.O Constructivist On-Line Learning Environment Survey (COLLES) foi projetado para avaliarquestões-chave sobre a qualidade do ensino-aprendizagem on-line em um AVEA comperspectivas socioconstrutivistas, como é o caso do Moodle (TAYLOR & MAOR, 2000). Oquestionário COLLES é composto por 24 questões distribuídas em 6 grupos (ou escalas), cadaum deles relativo a um ponto crucial de avaliação da qualidade do processoensino-aprendizagem:Relevância: quão relevante é o processo de aprendizagem para a vida profissional do❍

estudante? Reflexão: as atividades on-line estimulam os processos de reflexão crítica dos estudantes?❍

Interação: até que ponto os estudantes participam dos diálogos on-line considerando um❍

contexto educativo?Apoio dos Tutores: em que medida as ações dos tutores potencializam a participação dos❍

estudantes no processo de aprendizagem on-line?Apoio dos Colegas: os colegas se apoiam e se encorajam mutuamente de modo sensível?❍

Compreensão: os estudantes e tutores compreendem bem as comunicações recíprocas?❍

O questionário COLLES foi projetado para monitorar as práticas de aprendizagemc.on-line e estimar como elas se configuram em processos dinâmicos favorecidospela interação (TAYLOR & MAOR, 2000). Há três tipos de questionários COLLES:

Expectativas: indicado ao iniciar o curso;1.Expectativas/experiência efetiva: indicado para o meio do curso;2.Experiência efetiva: indicado para o final do curso.3.

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Incidentes Críticosa.A avaliação com o questionário "Incidentes críticos" deve ser respondida dissertando sobre osseguintes tópicos:

Como participante, em que momento você esteve mais envolvido ?1.Como participante, em que momento você esteve menos envolvido?2.Qual das ações de outros participantes nos fóruns você achou mais elucidante ou útil?3.Qual das ações de outros participantes nos fóruns você achou mais desconcertante ou4.confusa?Qual evento foi mais surpreendente?5.

Todos esses formulários, no contexto do Moodle, geram gráficos que podem ser utilizados para asanálises das produções colaborativas em termos de: condutas colaborativas,diálogo-problematizador e autonomia, assim como fluência em C&T (Abegg, 2009).

Atividade Unidade 4

WikiTendo como base o encontro presencial e os textos disponibilizados nos recursos do Módulo 4,participe da produção colaborativa de um hipertexto sobre as seguintes questões:

1- Por que é fundamental o monitoramento das Atividades a Distância?2- De que maneira o tutor pode efetivar o monitoramento das Atividades a Distância?

Leia com atenção o tutorial do Wiki. Evite postar respostas prontas e individualizadas, oobjetivo é construirmos um único hipertexto colaborativamente. Evite textos lineares, expandao conhecimento com a utilização de links e recursos hipermidiáticos.

Confira no Moodle o prazo para a conclusão desta Atividade do Módulo 4.

Pesquisa, Desenvolvimento e Capacitação: Recursos Educacionais, Tecnologias Educacionais e Atividades a Distância

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Pesquisa, Desenvolvimento e Capacitação: Recursos Educacionais, Tecnologias Educacionais e Atividades a Distância