Pesquisas Cafeeiras foram debatidas no 42º Congresso Brasileiro em Serra Negra (SP)

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23 OUT/2016 CAFÉ Pesquisas Cafeeiras foram debatidas no 42º Congresso Brasileiro em Serra Negra (SP) Carlos Arantes Corrêa T endo como tema central “Produzir mais café, com economia, só com boa tecnologia”, foi realizado de 18 a 21 de outubro, no Hotel Vale do Sol em Serra Negra (SP), o 42º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras. A convite da Fundação Procafé, a equipe da Re- vista Attalea Agronegócios se fez presente durante o evento. Os principais pesquisadores de todos os tempos (do século passado e dos dias atuais) e representantes das prin- cipais entidades representativas da cafeicultura estiveram presentes no maior e mais importante evento da cafeicultura nacional. Destaque para: José Braz Matiello (pesquisador Procafé), Luiz Carlos Fazuolli (pesquisador IAC - Instituto Agronômico de Campinas/SP), Roberto Santinato (pes- quisador Procafé), José Edgard Pinto Paiva (presidente da Fundação Procafé); Durval Fernandes (pesquisador Proca- fé); Antônio Carlos Berenguer (pesquisador da ASSOCAFÉ - Associação dos Produtores de Café da Bahia); Nathan Hersz- kowicz (diretor-executivo da ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café); Celso Vegro (diretor do IEA - Insti- tuto de Economia Agrícola); Armando Matieli (presidente do SINCAL - Associação Nacional dos Sindicatos Rurais das Regiões Produtoras de Café e Leite); Cláudio Morales Garcia (presidente da ACA - Associação dos Cafeicultores de Ara- guari/MG); Marcelo de Moura Almeida (Engº Agrônomo da Coopercitrus em São Sebastião do Paraíso/MG); Nelson Carvalhaes (presidente do CECAFÉ - Conselho dos Exporta- dores de Café do Brasil); Francisco Miranda de Figueiredo Filho (presidente da COCATREL - Cooperativa dos Cafe- icultores da Zona de Três Pontas/MG e diretor do CNC - Conselho Nacional do Café); e Sérgio Parreiras Pereira (pes- quisador do IAC - Instituto Agronômico de Campinas/SP e coordenador da Rede Peabirus). De acordo com José Braz Matiello, Coordenador do Congresso e pesquisador da Fundação Procafé, os objetivos do congresso foram conquistados. “Mais uma vez atingi- mos nossos objetivos. Divulgamos os resultados de pesquisa e inovação no manejo dos cafezais e preparo do café. Além disto, o evento contribuiu para promover a transferência de tecnologias, troca de conhecimento e com o Dia de Campo, mostramos in loco os resultados dos trabalhos de empresas patrocinadoras visando aumento da produtividade das lavou- ras e da sua competitividade, além da melhoria da qualidade do café, com sustentabilidade do setor”, explicou Matiello. De acordo com a Organização, o evento superou o número de participantes esperado. “Contamos com a pre- sença dos principais pesquisadores, extensionistas, técnicos e consultores ligados à cafeicultura do País. Além disto, lideranças de entidades representativas, associações e coope- rativas do setor também marcaram presença, bem como O Coordenador do Congresso, José Braz Matiello (ao centro), ao lado dos pesquisadores do Procafé: Marcelo Jordão Filho e Gabriel Reis Lacerda. FOTOS: Revista Attalea

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Pesquisas Cafeeiras foram debatidas no42º Congresso Brasileiro em Serra Negra (SP)

Carlos Arantes Corrêa

Tendo como tema central “Produzir mais café, com economia, só com boa tecnologia”, foi realizado de 18 a 21 de outubro, no Hotel Vale do Sol em Serra Negra (SP), o 42º Congresso Brasileiro de Pesquisas

Cafeeiras. A convite da Fundação Procafé, a equipe da Re-vista Attalea Agronegócios se fez presente durante o evento.

Os principais pesquisadores de todos os tempos (do século passado e dos dias atuais) e representantes das prin-cipais entidades representativas da cafeicultura estiveram presentes no maior e mais importante evento da cafeicultura nacional. Destaque para: José Braz Matiello (pesquisador Procafé), Luiz Carlos Fazuolli (pesquisador IAC - Instituto Agronômico de Campinas/SP), Roberto Santinato (pes-quisador Procafé), José Edgard Pinto Paiva (presidente da Fundação Procafé); Durval Fernandes (pesquisador Proca-

fé); Antônio Carlos Berenguer (pesquisador da ASSOCAFÉ - Associação dos Produtores de Café da Bahia); Nathan Hersz-kowicz (diretor-executivo da ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café); Celso Vegro (diretor do IEA - Insti-tuto de Economia Agrícola); Armando Matieli (presidente do SINCAL - Associação Nacional dos Sindicatos Rurais das Regiões Produtoras de Café e Leite); Cláudio Morales Garcia (presidente da ACA - Associação dos Cafeicultores de Ara-guari/MG); Marcelo de Moura Almeida (Engº Agrônomo da Coopercitrus em São Sebastião do Paraíso/MG); Nelson Carvalhaes (presidente do CECAFÉ - Conselho dos Exporta-dores de Café do Brasil); Francisco Miranda de Figueiredo Filho (presidente da COCATREL - Cooperativa dos Cafe-icultores da Zona de Três Pontas/MG e diretor do CNC - Conselho Nacional do Café); e Sérgio Parreiras Pereira (pes-quisador do IAC - Instituto Agronômico de Campinas/SP e coordenador da Rede Peabirus).

De acordo com José Braz Matiello, Coordenador do Congresso e pesquisador da Fundação Procafé, os objetivos do congresso foram conquistados. “Mais uma vez atingi-mos nossos objetivos. Divulgamos os resultados de pesquisa e inovação no manejo dos cafezais e preparo do café. Além disto, o evento contribuiu para promover a transferência de tecnologias, troca de conhecimento e com o Dia de Campo, mostramos in loco os resultados dos trabalhos de empresas patrocinadoras visando aumento da produtividade das lavou-ras e da sua competitividade, além da melhoria da qualidade do café, com sustentabilidade do setor”, explicou Matiello.

De acordo com a Organização, o evento superou o número de participantes esperado. “Contamos com a pre-sença dos principais pesquisadores, extensionistas, técnicos e consultores ligados à cafeicultura do País. Além disto, lideranças de entidades representativas, associações e coope-rativas do setor também marcaram presença, bem como

O Coordenador do Congresso, José Braz Matiello (ao centro), ao lado dos pesquisadores do Procafé: Marcelo Jordão Filho e Gabriel Reis Lacerda.

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CAFÉ as tradicionais caravanas de estudantes de todo o Brasil”, complementou.

Mais uma vez, a realização foi da Fundação Procafé (Fundação de Apoio à Tecnologia Cafeeira), com a pro-moção do IAC (Instituto Agronômico de Campinas), UNI-UBE (Universidade de Uberaba) e UFLA (Universidade Fe-deral de Lavras).

ABERTURA - Na manhã do dia 18, na abertura do evento, a Comissão Organizadora concedeu 20 Medalhas de Mérito Cafeeiro a personalidades que desenvolveram traba-lhos de destaque na cafeicultura nacional.

Logo em seguida, José Edgard Pinto Paiva (presidente da Fundação Procafé) apresentou breve palestra com da-dos sobre a “Perspectivas da Safra Cafeeira 2017”. Segundo Paiva, a maior dificuldade de se falar em safra de café no Brasil é que nenhum número sobre pés de café e produti-vidade no País não está correto. “Os dados oficiais não são factíveis. É extremamente necessário saber quantos pés de café o Brasil tem. O Governo não consegue. O ideal é que a iniciativa privada fizesse isto”. Paiva apresentou ainda dados consistentes sobre as condições climáticas adversas pelo qual passou as principais regiões cafeeiras do Brasil, com secas extremas, chuvas em períodos inesperados, além da geada. “Não se iludam. Vai faltar café e, inclusive o Arabica que não bebe vai ser valorizado”.

De acordo com Paiva, há muita incerteza, mas ainda é cedo para um quadro definitivo sobre o potencial da próxima safra de café (2017). “Além da questão de má nutrição e es-tresse de carga pelo ciclo de alta deste ano, observamos: uma queda pronunciada de folhas; menor crescimento dos ramos, com nós mais curtos e menor número de frutos por rosetas; maior incidência de seca dos ramos; menor pegamento de floradas; seca extrema na região produtiva do Espírito Santo; fortes geadas no cinturão do Sul de Minas e Alta Mogiana; e, por consequência disto tudo, maior uso de podas de recupe-ração de talhões”, advertiu Paiva.

Na sequência, Nelson Carvalhaes (presidente do CE-CAFÉ - Conselho dos Exportadores de Café do Brasil e dire-tor do Escritório Carvalhaes Corretores de Cafés em Santos/SP) apresentou números relativos às exportações brasileiras. Ele ressaltou a importância do Brasil no cenário mundial das exportações e do consumo. “Há uma perspectiva muito grande de que o consumo mundial de café mantenha o cres-

Sérgio Parreira Pereiras (IAC), Tinoco (Coopercitrus), Marcelo Almeida (Coopercitrus), Celso Vegro (IEA) e Alfredo Luiz Brienza (CONAB).

Agostinho Mario Boggio (Coopercitrus), Cláudio Morales Garcia (ACA), José Braz Matiello (Procafé), Marcelo Almeida (Coopercitrus), Durval Fer-nandes (Procafé), Cícero Moreira (consultor) e Tinoco (Coopercitrus).

cimento observado nos últimos anos, principalmente em decorrência da expansão da classe média, da demanda por cafés solúveis e cápsulas e a forte urbanização mundial, onde estima-se que no ano de 2050 cerca de 70% da população mundial será urbana”, explicou Carvalhaes.

O empresário destacou, ainda, alguns fatores impor-tantes para o cenário econômico do setor para os próximos anos, apontando que Indonésia, Índia, México e Vietnã for-talecerão ainda mais suas posições como grandes produtores de cafés. Por outro lado, Rússia, China, Coréia e Leste Euro-peu alcançarão o status de grandes consumidores de cafés. “O cafeicultor brasileiro deve ficar atento à algumas questões, para entender o mercado:- a seca a cada 5 a 7 anos o país compromete uma safra no país; necessidade ainda maior de mecanização das colheitas; necessidade extrema

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de renovação da cafeicultura de montanha. Além da preocu-pação extrema com o gerenciamento a curto prazo nas pro-priedades; da implantação das práticas de sustentabilidade e rastreabilidade; e atenção especial para o êxodo rural e a sucessão familiar”, explicou.

DEBATE - Após as duas apresentações, teve início os debates, com Francisco Miranda de Figueiredo (presidente da COCATREL e diretor do CNC) [reforçando as palavras anteriores de José Edgard Pinto Paiva (Procafé)] destacando a

importância e a extrema necessidade de toda a cadeia produ-tiva do café conhecer o parque cafeeiro brasileiro. “É inacei-tável não termos números confiáveis da safra brasileira”.

Como resposta a esta questão, o novo diretor do IEA, Celso Vegro, informou que a Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo trabalha já há algum tempo com ma-peamento por satélite em todo o parque cafeeiro do Estado.

Armando Matieli (presidente do SINCAL) rebateu firmemente o posicionamento de José Edgar (Procafé) e Francisco Miranda (CNC) a respeito dos dados oficiais. “Te-mos que parar de pedir para o Governo Federal. Se precisa-mos saber os números reais de pés de café e produtividade, cabe ao próprio setor encontrar a solução. Os próprios re-cursos do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira) poderiam ser utilizados para tal finalidade”, afirmou Matieli.

Outra questão abordada pelo presidente do SIN-

Armando Matieli (SINCAL) e José Edgard Pinto Paiva (Procafé) Equipe Biosoja presente no 42º Congresso de Pesquisas Cafeeiras.

Equipe de representantes da UPL participando do 42º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras.

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CAL foi a questão preços internacionais. “É inadmissível que o Brasil, sendo o maior produtor, o maior exportador e o segundo maior consumidor de café do Mundo, tenha os preços de seu café regulados pela Bolsa de Nova York ou Lon-dres, sendo que esta se baseia nos preços de cafés da Colômbia. Perdemos bilhões de dólares anualmente por causa desta dis-crepância. Será que não temos capacidade de nos organizarmos e deixar que outros países mandem em nosso café?”, enfatizou Matieli, sempre polêmico, mas com firmeza em suas posições. Nelson Carvalhaes (presidente do CECAFÉ) explicou à plateia que o mercado de Bolsa de Valores não é um mercado simples de se mudar. “Envolve muitas questões, das quais levaremos ainda muito tempo para conseguirmos organizar esta cadeia”, disse.

Em tom de brincadeira, Matieli também cobrou um posicionamento mais firme da ABIC quanto às constantes divulgações na mídia nacional de que “os cafés brasileiros estão contaminados com restos de insetos”. Nathan Herszko-wicz (diretor-executivo da ABIC) respondeu afirmando que a entidade sempre manteve o seu posicionamento de apoio à indústria cafeeira nacional. “O maior responsável pelas contaminações apresentadas nas atuais análises da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é a proibição do uso do Endosulfan para o controle da Broca-do-Café, sem a

aprovação de nenhum outro produto para combatê-la. Com isto, aumentou-se a incidência da praga nos grãos. Mas como a ANVISA não alterou o método de análise, resíduos deste inseto foram detectados com um índice alarmante. Já reite-ramos à ANVISA a devida alteração nos métodos de análises e aguardamos a entrada de novos princípios ativos para o combate da praga nas lavouras”, explicou Nathan.

TRABALHOS - O programa oficial do Congresso con-templou a apresentação oral de 100 trabalhos de pesquisa agrupados em sete temas: pragas do cafeeiro; doenças do cafeeiro; sementes, mudas, plantio, espaçamento e con-dução; tratos culturais; melhoramento genético; ecologia e fisiologia; e estudos socioeconômicos. Contou com a partici-pação de várias instituições de pesquisa, ensino e extensão que atuam na cafeicultura, cooperativas e associações de produtores e empresas que desenvolvem equipamentos e in-sumos para a lavoura cafeeira.

Também foram realizados três seminários. No dia 18, o tema “Novas Variedades de Café” foi debatido por José Braz Matiello (Procafé), Antônio Alves Pereira (EPAMIG), Luiz Carlos Fazuoli (IAC) e Gustavo Sera (IAPAR). Já no dia 19, os pesquisadores Jaime Maia dos Santos (UNESP), Roberto

Flávio, Victor, Pedro e Fabrício. Equipe Cocapec durante o Coquetel de divulgação do Voliam Targo® em Serra Negra (SP).

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Estande da Adama foi um dos mais visitados durante o 42º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras.

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Juan Gimenes (Gerente Regional de Café Syngenta), Willie de Oliveira Cin-tra (Engº Agrônomo Desenvolvimento Técnico de Mercado da Syngenta) e equipe Syngenta durante o Coquetel de Lançamento do Voliam Targo®

Santinato (Procafé) e Gustavo Sera (IAPAR) discutiram “Con-trole de Nematóides em Cafezais”. No último seminário, reali-zado na tarde do dia 20 de outubro, Adilio Flauzino de Lacerda Filho (UFV) e Alysson Vilela Fagundes (Procafé) abordaram o tema “Secagem de Café: Bases e Novas Tecnologias”

ESTANDES - Os participantes do Congresso contaram também com a oportunidade de conhecerem os produtos e tecnologias das principais empresas envolvidas na cadeia produtiva do café: Terra de Cultivo, DuPont, Multitécni-ca, LNF Novozymes, Stoller, Satis, Syngenta, Oxiquimica, Wiser, Basf, Arysta, Heringer, Bio Soja, Café Brasil, Ihara, Adama e o estande do cafezinho e das novas máquinas de cápsulas da Cocapec.

LANÇAMENTO SYNGENTA - No dia 18 de outubro, a equipe Syngenta promoveu, através de um coquetel aber-to a todos os participantes do 42º Congresso de Pesquisas Cafeeiras a divulgação do Voliam Targo®, inseticida com alta performance para controlar, ao mesmo tempo, a Broca-do-Café, Bicho-Mineiro e Ácaro-Vermelho; que até pouco tempo atrás necessitava de tratamentos distintos.

O Voliam Targo® tem no amplo espectro de controle o seu principal diferencial, oferecendo performance elevada quando comparado às demais soluções disponíveis no mer-cado. O inseticida está em linha a um dos pilares do Plano de Agricultura Sustentável, onde a Syngenta se compromete a preservar a biodiversidade, a recuperar áreas degradadas e a prover informações e treinamentos direcionados ao uso

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acorreto de seus produtos e à segurança do trabalhador rural.

DIA DE CAMPO - Para finalizar o Congresso, a Comissão Organizadora organizou um Dia de Campo na Fa-zenda Mantiqueira, situada cerca de 8 quilômetros do hotel. Lá os participantes puderam conferir, in loco, os resultados das demonstrações de variedades, sistemas de plantio, podas e estações das principais empresas patrocinadoras do evento.

FOTOS DO EVENTO - A Revista Attalea Agronegó-cios foi parceria do evento e compartilha todas as fotos do evento no link abaixo:- www.flickr.com/photos/revistaatta-leaagronegocios/albums/72157674245778341