Pessoas do seu convvio podem influenciar seu padro de beleza entendaando o assunto beleza, pessoas como Angelina Jolie e Brad Pitt, o casal ternurinha do mundo, so quase um consenso. Mas mesmo que voc ache os dois incrivelmente bonitos, bem possvel que o seutipono seja exatamente o deles.Umnovo estudocomprovou que aquela coisa quase filosfica de que a beleza est nos olhos de quem v , no final das contas, uma grande verdade. De acordo com a concluso da pesquisa, metade das pessoas que consideramos bonitas faz parte da nossa listinha de beleza por questes nicas, que fazem sentido apenas a ns mesmos. Alm disso, achamos atraentes as pessoas que mais influenciam nossas experincias de vida.O autor do estudo, Jeremy Wilmer, que professor de Psicologia da Wellesley College, explica que se duas pessoas precisassem elencar rostos de indivduos que consideram atraentes, e se tivessem acesso aos mesmos rostos, obviamente a seleo seria diferente.

Para chegar feliz concluso de que talvez no sejamos assim to superficiais, a equipe de Wilmer avaliou como 35 mil pessoas classificaram a beleza de vrios rostos disponveis no siteTestmybrain nesse link voc tambm pode avaliar os rostos disponibilizados pelos pesquisadores.O fato que, quando o assunto beleza, a Cincia j havia comprovado que rostos mais simtricos so a receita do sucesso. Ainda assim, no so apenas essas belezas consensuais que nos atraem.Alm de avaliar as respostas das pessoas que deram notas aos rostos disponibilizados pela equipe de Wilmer, os pesquisadores estudaram tambm as preferncias de 547 pares de gmeos idnticos e de 214 pares de gmeos fraternos. A equipe esperava que, ao estudar preferncias de pessoas geneticamente iguais ou muito parecidas, que cresceram em ambientes parecidos, fosse possvel entender melhor a relao entre o que achamos bonito e nossas experincias de vida.

Indo por essa lgica, normal esperarmos que gmeos idnticos tenham feito uma lista de preferncias parecida. Considerando que o ambiente no qual cada pessoa criada tambm poderia influenciar nesse sentido, os cientistas esperavam tambm que os gmeos fraternos tivessem preferncias parecidas. Adivinha s o que aconteceu? Exatamente o contrrio.De acordo com o Wilmer, em declarao publicada na revistaTime, mesmo os gmeos idnticos, que dividiram os mesmos ambientes familiares e muitas experincias pessoais, tiveram respostas completamente diferentes um do outro com relao ao que consideram bonito e atraente.Isso refora a ideia de que nossas experincias pessoais determinam o que consideramos atraente e, por estarmos falando de fatores pessoais, no h como negar: mesmo quem geneticamente igual e vive em ambientes iguais, como o caso dos gmeos idnticos, tem experincias e sensaes nicas de vida.Talvez voc esteja se perguntando que experincias de vida so essas que nos permitem achar uma pessoa atraente, certo? Bem... De acordo com um estudo de Laura Germine, do Massachusetts General Hospital, essa questo depende das pessoas que esto nossa volta.

Ela explica que se, por algum motivo, relacionamos o rosto de uma pessoa com uma informao ou um momento positivo, essa pessoa passa automaticamente a ser mais atraente para ns. Depois disso, passamos a achar atraentes tambm outros rostos, que tenham traos parecidos com os dessa primeira pessoa.Germine afirma que, durante a vida, conhecemos inmeras pessoas e que a relao que temos com elas nos faz considerar atraentes traos fsicos dessas pessoas, de modo que quando encontramos traos semelhantes em outros indivduos, acabamos os considerando atraentes. At que faz sentido, no mesmo?Ainda segundo Germine, quanto mais acostumados ns estamos com o rosto de uma pessoa, ou seja, quanto mais convivemos com ela, mais a consideraremos algum atraente. por isso que, s vezes, voc conhece uma pessoa nova e, por ela no ter muitos traos parecidos com os das pessoas do seu convvio, voc acaba a considerando menos atraente.Nesse sentido, Germine afirma que os rostos que fazem parte da sua vida, do seu ambiente de trabalho, dos seus amigos e da sua famlia podem moldar o seu padro de beleza, sem, claro, que voc se d conta disso. E a, isso faz sentido para voc?