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Periódico do PET-Materiais EDIÇÃO Nº 2 - 1 º SEMESTRE 2015 II EcoPET De 17 a 20 de abril de 2015 ocorreu o II EcoPET (En- contro Centro-Oeste dos Grupos PET) em Brasília. Com o tema "Construção Co- letiva e Troca de Saberes", o evento constituiu-se de mesas redondas, grupos de discussão e trabalho, atrações culturais, oficinas, assembleias de tutores e de petianos e assembleia geral. Estiveram presentes pe- tianos e tutores dos grupos PET da UnB, UFMS, UFMT, UFGD e UFG, além de representantes do MEC, do Decanato de Gra- duação e da Reitoria da UnB, docentes e discentes da CE- NAPET (Comissão Executiva Nacional do PET) e organiza- dores do EcoPET (ocorrido em Cuiabá-MT, em 2014) e ENAPET (2014, em Santa Ma- ria-RS). Os enviados do grupo PET-Materiais foram Mil- ler Lacerda, Murillo Nu- nes e Victor Medeiros. Do evento resultaram propostas de mudanças na legis- lação que rege as atividades do PET, a serem encaminha- das para discussão no ENAPET (Belém-PA, em 2015). Debates acerca da filosofia do Programa, como sua im- portância na sociedade, abrangência de suas atividades e estratégias políticas. Para mais informações, acesse www.ecopet2015.org Foto 1 : Participantes do II ECOPET em Brasília

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PPET P e r i ó d i c o d o

P E T - M a t e r i a i s

EDIÇÃO Nº 2 - 1º SEMESTRE 2015

II EcoPET

De 17 a 20 de abril de 2015 ocorreu o II EcoPET (En-contro Centro-Oeste dos Grupos PET) em Brasília.Com o tema "Construção Co-letiva e Troca de Saberes", o evento constituiu-se de mesas redondas, grupos de discussão e trabalho, atrações culturais, oficinas, assembleias de tutores e de petianos e assembleia geral. Estiveram presentes pe-tianos e tutores dos grupos PET da UnB, UFMS, UFMT, UFGD e UFG, além de representantes do MEC, do Decanato de Gra-duação e da Reitoria da UnB, docentes e discentes da CE-NAPET (Comissão Executiva Nacional do PET) e organiza-dores do EcoPET (ocorrido em Cuiabá-MT, em 2014) e ENAPET (2014, em Santa Ma-ria-RS). Os enviados do grupo PET-Materiais foram Mil-ler Lacerda, Murillo Nu-nes e Victor Medeiros.

Do evento resultaram propostas de mudanças na legis-lação que rege as atividades do PET, a serem encaminha-das para discussão no ENAPET (Belém-PA, em 2015). Debates acerca da filosofia do Programa, como sua im-portância na sociedade, abrangência de suas atividades e estratégias políticas. Para mais informações, acesse www.ecopet2015.org

Foto 1 : Participantes do II ECOPET em Brasília

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Foto 2 : Apresentação do INTERPET no Auditório de Três Lagoas

Periódico do PET-Materiais

No dia 28 de março de 2015, o câm-pus da UFMS de Três Lagoas (CPTL, Unidade I) sediou o IX InterPET, com o tema “Estratégias para a institucionali-zação dos grupos PET da e na UFMS”. Fizeram-se presentes grupos PET dos campi de Campo Grande, Chapa-dão do Sul, Naviraí e Ponta Porã, além dos anfitriões. Compareceram também o presidente da FUNDECT, Dr. Mar-celo Augusto Santos Turine, a Pró Rei-tora de Ensino e Graduação, Drª Yve-lise Maria Possiede e a professora Drª Edima Aranha, que presidiu a mesa redonda com os petianos e tutores.

À tarde, foi realizada uma discus-são sobre melhorias e possíveis alterna-tivas para um maior reconhecimento e visibilidade do trabalho dos petia-nos, visando uma maior interatividade entre os diferentes grupos. O tema em questão nos grupos de trabalho, tan-to entre os Tutores presentes dos gru-pos do PET da UFMS, quanto entre os acadêmicos petianos, foi “Estratégias, possibilidades e limites dos Grupos PET da UFMS: avanços, permanên-cias e desafios”. A X edição do Inter-PET será realizada na UFMS campus de Ponta Porã, em Novembro de 2015.

IX InterPET

2 2ª Edição - 2015

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Seminário: “Nanomateriais Multifuncionais: Óxido de Grafeno”

Foto 3 : Palestrante Profº. Diego no auditório da Casa da Ciência

Em Maio de 2015, o Prof. Dr. Diego Al-ves apresentou um seminário com o título “Nanomateriais Multifuncionais: Óxido de Grafeno” como parte do Ciclo de Palestras organizado pelo nosso grupo PET-Materiais. Foram apresentadas algumas nanoes-truturas consideradas como multifuncio-nais , sendo o óxido de grafeno (GO) a prin-cipal delas. Dentro do tema foi mostrado que o GO pode ser aplicado em eletrocatálise em parceria com nanopartículas de cobre. As nanopartículas de cobre suportadas em GO reduzido (rGO) atuam como um catalisa-dor eficiente para redução eletroquímica de CO2. Nesse experimento é possível obser-var considerável redução do sobrepotencial eletroquímico e ótima estabilidade quando comparado com um simples catalizador de cobre. Deixando claro que a função o óxido de grafeno é mais do que um simples suporte.

Outro ponto apresentado foi a hidroge-nação do GO através de uma rota quími-ca simples evidenciada em dois passos. O material produzido foi estudado utilizan-do espectroscopia Raman, o qual revelou o surgimento de duas bandas não usuais ao GO ou rGO. A análise de tais espec-tros indica que átomos de hidrogênio fo-ram incorporados à estrutura do rGO, sendo ligados covalentemente aos átomos de carbono de forma alternada como em uma cadeia do tipo trans-poliacetileno.O rGO-H, como foi chamado,apresenta propriedades de um material isolante. Po-rém, quando o rGO-H é aquecido localmen-te por um laser o ponto aquecido se torna condutor . Assim seria possível imprimir um circuito elétrico em um filme extrema-mente fino utilizando uma impressora equi-pada com laser. As vantagens do rGO-H como telas/circuitos flexíveis são inúmeras.

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Minicurso de SketchUp

‘O grupo PET-Materiais ministrou, juntamente com o apoio da CAENG (Centro Acadêmico das Engenharias), dois minicursos de SketchUp nos dias 9 de abril e 14 de maio de 2015, com duração de 2 horas e meia, na sala de in-formática do Instituto de Física. O Sketchup é um modelador 3D de fácil aprendizado e de alta qualida-de e profissionalismo. Pode ser usado em várias áreas de conhecimento como arquitetura, design,

Foto 4 : 1º Curso Ministrado pelo estudante Breno Hvala

Foto 5 : 2º Mini Curso Ministrado SketchUp

Periódico do PET-Materiais4 2ª Edição - 2015

engenharia, arte, desenvolvi-mento de jogos, dentre outras. O Sketchup tem se mos-trado uma eficiente ferramen-ta para a modelagem 3D apli-cada ao projeto arquitetônico. Uma das grandes utilida-des deste softwares é executar de forma rápida e fácil, mode-los volumétricos para estudos de forma, cor, texturas e composi-ção espacial, dentre outros. O minicurso, assim como diversos outros realizados pelo PET-Materiais tem direito à um certificado de horas extras que fo-ram entregues pelo PET e estão disponíveis para o recebimento no departamento de Engenaria Ci-vil (DEC), localizado na FAENG .

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Uma máquina térmica tem como fundamento realizar trabalho por meio da transmissão de energia, na forma de calor, de um sistema com temperatura alta para um sistema de menor temperatura. Essencialmente um refrigerador e uma bomba de calor funcionam extraindo calor de um sistema a baixa temperatura, recebendo trabalho de um agente externo e transmitindo esse calor para um sistema de alta temperatu-ra. Ou seja, esses dispositivos fazem o processo inverso das máquinas térmicas. O efeito Pel-tier surgiu em 1834 com o físico Jean Charles Athanase Peltier. Tal efeito é o inverso do efei-to descoberto em 1831 por Thomas Seebeck. O efeito Seebeck ocorre quando temos um circuito com dois metais diferentes conectados e aquecemos um dos metais, teremos uma cor-rente fluindo entre eles. As cargas fluíram do lado aquecido para o lado esfriado. Este efeito pode ser utilizado na geração de energia, constru-ção de termômetros, pilhas atômicas e outros.

Efeito Peltier

Foto 8: Testes com o módulo de Peltier.

O efeito Peltier, como dito ser o inverso do Seebeck, mostra que quando é aplicado uma corrente na junção dos metais aparece um fluxo de calor. Esse fluxo ocorre quando os elétrons transferem calor por meio de difu-são. Isso quer dizer que em um metal estará aquecido e no outro resfriado. Para os efeitos Seebeck e Peltier, Edmund Altenkirch, de-monstrou que um bom dispositivo teria que ter boa condutividade elétrica, minimizando o efeito Joule e baixa condutividade térmi-ca para gerar um gradiente de temperatu-ra onde os coeficientes de Seebeck grandes. Como resultado do projeto foi obtido um rendimentode 46% trabalhando como bom-ba de calor e 3% trabalhando como refri-gerador. Para otimizar esse rendimento, poderia ser realizado um isolamento tér-mico do dispositivo, evitando fatores que possam ter prejudicado as medidas da tem-peratura nos reservatórios.

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Robótica Educativahgggf

Foi desenvolvido, em conjunto com a AIESEC, um projeto na cidade de Santiago (Chile) que consistiu na capacitação dos professores das esco-las da cidade para que pudessem pas-sar o aprendizado de robótica a seus alunos. Para o projeto, foram usa-dos os robôs VEXIQ, similares ao “lego” , fáceis de montar e que estimu-lam a criatividade das crianças. Além disso, também foram introdu-zidos os fundamentos da programação dos robôs usando a plataforma RobotC. Foram utilizadas salas de compu-tação da Universidad Andres Bello .Este projeto possibilitou a inserção dos estudantes nas áreas tecnoló-gicas, estímulando o raciocínio ló-gico e senso crítico além do pró-prio desenvolvimento do aluno. Foto 6 : Robôs VEXIQ usados no projeto.

Periódico do Pet materiais Criação : Camila Teixeira Editoração e Arte : Camila Teixeira Diego Alves Revisão : Camila Teixeira Diego Alves Helena Stein Colabração :Thais Marques

PREG

PRÓ-REITORIA DE EN-SINO E GRADUAÇÃO

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