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1 A PETROBRAS apurou um lucro líquido consolidado de R$ 3.021 milhões no quarto trimestre. No exercício de 2003, a PETROBRAS obteve um lucro líquido consolidado de R$ 17.795 milhões, com um aumento de 120% em relação ao exercício de 2002. A receita operacional líquida consolidada, no 4T-2003, atingiu o montante de R$ 23.952 milhões e o valor de mercado da Companhia alcançou R$ 87.459 milhões em 31 de dezembro de 2003. O lucro líquido consolidado do 4T-2003 atingiu R$ 3.021 milhões, em função, principalmente, da margem bruta (44%), 8 pontos percentuais acima do 4T-2002. Essa variação está influenciada, basicamente, pela manutenção do alinhamento dos preços de faturamento de alguns derivados, no mercado interno, às cotações internacionais e ao câmbio, que propiciou margens rentáveis nas vendas do mercado interno, pelos maiores volumes vendidos no mercado externo (12%), pelos menores gastos com importações de petróleo e derivados, e pelo ganho cambial de R$ 180 milhões, em função da apreciação do real, basicamente, sobre o dólar (1%) durante o 4T-2003, sobre os ativos e passivos indexados, líquido da perda auferida sobre as participações societárias no exterior. Esses efeitos foram compensados, parcialmente, pelo complemento da provisão para passivo contingente relativo a exposição financeira, para o exercício de 2004, com negócios vinculados ao segmento de energia (R$ 1.415 milhões, líquidos da reversão do excedente da provisão para o exercício de 2003), pelo provisionamento de perda contratual sobre tarifas cobradas para utilização do transporte (ship or pay) no oleoduto no Equador, no montante de R$ 293 milhões, e pelos menores volumes vendidos no mercado interno (5%). O faturamento bruto consolidado no 4T-2003 alcançou R$ 33.199 milhões e a receita operacional líquida R$ 23.952 milhões (R$ 29.429 milhões e R$ 20.843 milhões, respectivamente, no 4T- 2002). No exercício de 2003, o faturamento bruto consolidado foi de R$ 131.988 milhões e o faturamento líquido alcançou R$ 95.743 milhões (R$ 99.164 milhões e R$ 69.176 milhões, respectivamente, em 2002). No 4T-2003, a produção de petróleo e LGN no País cresceu cerca de 4% se comparada com o mesmo período do exercício anterior, alcançando a média no trimestre de 1.513 mil barris de óleo equivalente/dia. Se comparado ao exercício de 2002, a produção nacional de petróleo e LGN do exercício de 2003 cresceu 3%. As reservas provadas no Brasil em 2003, estimadas pelo critério SPE, são 12,6 bilhões de barris de óleo equivalente, com um crescimento de 14% em relação a 2002. A produção de 2003 atingiu 0,62 bilhão (BOE), excluindo o gás natural reinjetado, o que implica em uma taxa de reposição de reservas de 3,56. As reservas provadas internacionais alcançaram 1,9 bilhão de óleo equivalente em 2003 (critério SPE), que, em comparação a produção internacional de 2003 (89,7 milhões de BOE), resultou numa taxa de reposição de reservas de 9,70. Pelo critério SEC, as reservas provadas em 2003 são 10,4 bilhões de BOE no Brasil e 1,2 bilhão de BOE no exterior (10,1 bilhões de BOE e 0,6 bilhão de BOE em 2002, respectivamente). O resultado auferido pela Companhia no 4T-2003 propiciou uma elevada geração de caixa, com um EBITDA de R$ 6,9 bilhões, superior 53% ao obtido no mesmo período de 2002. No exercício de 2003, o EBITDA alcançou R$ 32,6 bilhões (R$ 18,3 bilhões em 2002). No exercício de 2003 o Sistema PETROBRAS investiu R$ 18.485 milhões, principalmente no desenvolvimento de sua capacidade de produção de petróleo e gás natural (57% dos investimentos diretos no País). No Abastecimento, em 2003, foram investidos R$ 2.191 milhões além do investido em 2002 (87%). Esses valores não incluem os investimentos via SPC, dentro do conceito “off balance”, que totalizaram aproximadamente R$ 2.604 milhões. O resultado anual da PETROBRAS e a geração de caixa, no exercício de 2003, estão permitindo ao Conselho de Administração propor à próxima Assembléia de Acionistas, em 29.03.2004, uma distribuição de dividendos relativos ao exercício no montante de R$ 5.647 milhões (R$ 5,15 por ação). Neste dividendo estão incluídos juros sobre o capital próprio no montante de R$ 4.551 milhões (R$ 4,15 por ação), sujeitos à retenção de imposto de renda na fonte de 15%, exceto para os acionistas imunes e isentos, dos quais R$ 3.290 milhões estão sendo disponibilizados aos acionistas hoje. O dividendo do exercício de 2003 representa 6,2% e 6,8% (4,8% e 5,4%, em 2002) do valor de mercado das ações ordinárias e preferenciais “Dividend Yield”, respectivamente. Em 31 de dezembro de 2003, o valor de mercado da Companhia era de R$ 87.459 milhões, correspondendo a um aumento de 61% em relação a 31 de dezembro de 2002 e representava 170% do patrimônio líquido da Controladora (R$ 51.520 milhões). O valor adicionado pelo Sistema PETROBRAS no exercício de 2003 alcançou R$ 80.996 milhões (R$ 65.715 milhões em 2002) em função, basicamente, do resultado apurado no período, o que propiciou uma contribuição econômica ao País, medida pela geração de impostos, taxas, contribuições sociais e participações governamentais, no montante de R$ 52.374 milhões (R$ 39.875 milhões no exercício de 2002), a agregação de valor aos acionistas, no montante de R$ 17.795 milhões (R$ 8.098 milhões em 2002), através da distribuição de dividendos e da retenção de lucros, e o reconhecimento de juros, do efeito do câmbio, das despesas de aluguéis e afretamentos, com instituições financeiras e fornecedores, no valor de R$ 4.776 milhões (R$ 14.892 milhões no exercício de 2002). Este documento está estruturado em 5 tópicos: SISTEMA PETROBRAS Índice PETROBRAS Índice Desempenho Financeiro 3 Demonstrações Contábeis 30 Desempenho Operacional 5 Demonstrações Contábeis 13 Apêndices 21 PETROBRAS DIVULGA RESULTADO DO QUARTO TRIMESTRE DE 2003 (Rio de Janeiro – 13 de Fevereiro de 2004) – PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS divulga hoje seus resultados consolidados expressos em milhões de reais, segundo os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil.

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A PETROBRAS apurou um lucro líquido consolidado de R$ 3.021 milhões no quarto trimestre. No exercício de 2003, a PETROBRAS obteve um lucro líquido consolidado de R$ 17.795 milhões, com um aumento de 120% em relação ao exercício de 2002. A receita operacional líquida consolidada, no 4T-2003, atingiu o montante de R$ 23.952 milhões e o valor de mercado da Companhia alcançou R$ 87.459 milhões em 31 de dezembro de 2003.

• O lucro líquido consolidado do 4T-2003 atingiu R$ 3.021 milhões, em função, principalmente, da margem bruta (44%), 8 pontos percentuais acima do 4T-2002.

Essa variação está influenciada, basicamente, pela manutenção do alinhamento dos preços de faturamento de alguns derivados, no mercado interno, às cotações internacionais e ao câmbio, que propiciou margens rentáveis nas vendas do mercado interno, pelos maiores volumes vendidos no mercado externo (12%), pelos menores gastos com importações de petróleo e derivados, e pelo ganho cambial de R$ 180 milhões, em função da apreciação do real, basicamente, sobre o dólar (1%) durante o 4T-2003, sobre os ativos e passivos indexados, líquido da perda auferida sobre as participações societárias no exterior.

Esses efeitos foram compensados, parcialmente, pelo complemento da provisão para passivo contingente relativo a exposição financeira, para o exercício de 2004, com negócios vinculados ao segmento de energia (R$ 1.415 milhões, líquidos da reversão do excedente da provisão para o exercício de 2003), pelo provisionamento de perda contratual sobre tarifas cobradas para utilização do transporte (ship or pay) no oleoduto no Equador, no montante de R$ 293 milhões, e pelos menores volumes vendidos no mercado interno (5%).

• O faturamento bruto consolidado no 4T-2003 alcançou R$ 33.199 milhões e a receita operacional líquida R$ 23.952 milhões (R$ 29.429 milhões e R$ 20.843 milhões, respectivamente, no 4T-2002). No exercício de 2003, o faturamento bruto consolidado foi de R$ 131.988 milhões e o faturamento líquido alcançou R$ 95.743 milhões (R$ 99.164 milhões e R$ 69.176 milhões, respectivamente, em 2002).

• No 4T-2003, a produção de petróleo e LGN no País cresceu cerca de 4% se comparada com o mesmo período do exercício anterior, alcançando a média no trimestre de 1.513 mil barris de óleo equivalente/dia. Se comparado ao exercício de 2002, a produção nacional de petróleo e LGN do exercício de 2003 cresceu 3%.

• As reservas provadas no Brasil em 2003, estimadas pelo critério SPE, são 12,6 bilhões de barris de óleo equivalente, com um crescimento de 14% em relação a 2002. A produção de 2003 atingiu 0,62 bilhão (BOE), excluindo o gás natural reinjetado, o que implica em uma taxa de reposição de reservas de 3,56. As reservas provadas internacionais alcançaram 1,9 bilhão de óleo equivalente em 2003 (critério SPE), que, em comparação a produção internacional de 2003 (89,7 milhões de BOE), resultou numa taxa de reposição de reservas de 9,70. Pelo critério SEC, as reservas provadas em 2003 são 10,4 bilhões de BOE no Brasil e

1,2 bilhão de BOE no exterior (10,1 bilhões de BOE e 0,6 bilhão de BOE em 2002, respectivamente).

• O resultado auferido pela Companhia no 4T-2003 propiciou uma elevada geração de caixa, com um EBITDA de R$ 6,9 bilhões, superior 53% ao obtido no mesmo período de 2002. No exercício de 2003, o EBITDA alcançou R$ 32,6 bilhões (R$ 18,3 bilhões em 2002).

• No exercício de 2003 o Sistema PETROBRAS investiu R$ 18.485 milhões, principalmente no desenvolvimento de sua capacidade de produção de petróleo e gás natural (57% dos investimentos diretos no País). No Abastecimento, em 2003, foram investidos R$ 2.191 milhões além do investido em 2002 (87%). Esses valores não incluem os investimentos via SPC, dentro do conceito “off balance”, que totalizaram aproximadamente R$ 2.604 milhões.

• O resultado anual da PETROBRAS e a geração de caixa, no exercício de 2003, estão permitindo ao Conselho de Administração propor à próxima Assembléia de Acionistas, em 29.03.2004, uma distribuição de dividendos relativos ao exercício no montante de R$ 5.647 milhões (R$ 5,15 por ação). Neste dividendo estão incluídos juros sobre o capital próprio no montante de R$ 4.551 milhões (R$ 4,15 por ação), sujeitos à retenção de imposto de renda na fonte de 15%, exceto para os acionistas imunes e isentos, dos quais R$ 3.290 milhões estão sendo disponibilizados aos acionistas hoje. O dividendo do exercício de 2003 representa 6,2% e 6,8% (4,8% e 5,4%, em 2002) do valor de mercado das ações ordinárias e preferenciais – “Dividend Yield”, respectivamente.

• Em 31 de dezembro de 2003, o valor de mercado da Companhia era de R$ 87.459 milhões, correspondendo a um aumento de 61% em relação a 31 de dezembro de 2002 e representava 170% do patrimônio líquido da Controladora (R$ 51.520 milhões).

• O valor adicionado pelo Sistema PETROBRAS no exercício de 2003 alcançou R$ 80.996 milhões (R$ 65.715 milhões em 2002) em função, basicamente, do resultado apurado no período, o que propiciou uma contribuição econômica ao País, medida pela geração de impostos, taxas, contribuições sociais e participações governamentais, no montante de R$ 52.374 milhões (R$ 39.875 milhões no exercício de 2002), a agregação de valor aos acionistas, no montante de R$ 17.795 milhões (R$ 8.098 milhões em 2002), através da distribuição de dividendos e da retenção de lucros, e o reconhecimento de juros, do efeito do câmbio, das despesas de aluguéis e afretamentos, com instituições financeiras e fornecedores, no valor de R$ 4.776 milhões (R$ 14.892 milhões no exercício de 2002).

Este documento está estruturado em 5 tópicos: SISTEMA PETROBRAS Índice PETROBRAS Índice Desempenho Financeiro 3 Demonstrações Contábeis 30 Desempenho Operacional 5 Demonstrações Contábeis 13 Apêndices 21

PETROBRAS DIVULGA RESULTADO DO QUARTO TRIMESTRE DE 2003 (Rio de Janeiro – 13 de Fevereiro de 2004) – PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS divulga hoje seus resultados consolidados expressos em milhões de reais, segundo os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil.

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SISTEMA PETROBRAS

Comentários do Presidente, Sr. José Eduardo de Barros Dutra

Estamos encerrando o primeiro ano de gestão à frente da Petrobras. Foi um ano de conquistas mas também de grandes desafios, tendo como norte a transparência de nossas ações e inovações na esfera administrativa da empresa. O ano de 2003, também marcou as comemorações dos 50 anos da Companhia, onde buscamos resgatar a memória e a história daqueles que ajudaram a construir esta que é hoje uma das maiores empresas de petróleo do mundo. É neste contexto, que informamos aos nossos acionistas e investidores o lucro líquido de R$ 17.795 milhões realizado no exercício de 2003, um recorde para a Companhia. No quarto trimestre de 2003, nosso lucro atingiu R$ 3.021 milhões, representando um aumento de 7% em relação ao mesmo período de 2002. Ao longo do ano, investimos aproximadamente R$ 21 bilhões no Brasil e no exterior, principalmente na área de exploração e produção de petróleo. Desta forma, a nossa produção de petróleo e gás atingiu 2.036 mil barris de óleo equivalente por dia. Aliado a isto, obtivemos importantes descobertas de petróleo e gás natural, o que nos possibilitou atingir o impressionante índice de reposição de reservas de 3,56 no Brasil. Ao fim de 2003, o volume das exportações aumentou em 12 %, comparado com o mesmo período do ano anterior, o que nos posicionou como a maior empresa exportadora do Brasil, representando, 6% do valor das exportações do País. Pela primeira vez a Petrobras foi exportadora líquida de petróleo e derivados num volume de 22 mil barris por dia. A avaliação positiva da Petrobras, possibilitou a contratação de recursos na ordem de US$ 5,4 bilhões. Vale destacar as emissões de global notes onde em diversas ocasiões, a procura por nossos títulos por parte dos investidores fez com que os papéis se esgotassem em tempo recorde com uma demanda bastante superior à colocação. Não obstante ao fato de que estas emissões não possuíam nenhuma garantia adicional ou seguro contra risco político, estas emissões constituem um marco para a Companhia, não só pela redução de custos e

extensão de prazo (o título de 15 anos é o mais longo já emitido pela Cia), como pelo fato de que estas emissões possibilitaram a ampliação da base de investidores, pois uma significante parcela destes títulos foram adquiridos por investidores dos mercados de high grade e high yield, formado por investidores norte-americanos interessados em financiar basicamente empresas dos EUA. Não é uma tarefa fácil selecionar as principais frentes em que atuamos ao longo do ano, sempre visando superar desafios e aprimorar nossas atividades operacionais e relações comerciais. Dentre elas gostaríamos de destacar: a revisão do plano estratégico, a implantação de uma nova diretriz em relação à política de recursos humanos, o aprimoramento dos processos licitatórios, com destaque para as unidades P-51 e P-52, e a busca incessante no aperfeiçoamento de nossa participação no mercado de gás natural e energia. Tudo isso, objetivando o aumento da eficiência operacional e um maior retorno para os acionistas e a sociedade em geral. Transparência e ética são os alicerces de nossa atividade. Foi com estas prerrogativas, que recebemos ao longo do ano diversos prêmios, onde destacamos o prêmio de melhor website de Relações com Investidores da América Latina no Top5 IR Websites, da MZ Awards 2004, e o prêmio de Bond of the Year da Revista Euromoney, pela emissão de US$ 500 milhões em junho. Destacamos também, a importante contribuição da Petrobras para o desenvolvimento do Brasil, medida através do recolhimento de impostos, taxas, contribuições e participações governamentais que alcançou a cifra de R$ 52.374 milhões no exercício de 2003. Além da relevante participação em projetos sociais, em particular no programa Fome Zero. Chegamos assim ao final deste primeiro ano com disposição e vontade para superar novos desafios e com a preocupação concreta de manter a companhia em sua trajetória de resultados positivos, sem perder de vista a consciência da responsabilidade social e ambiental.

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SISTEMA PETROBRAS Desempenho Financeiro

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Lucro Líquido e Indicadores Econômicos Consolidados

A PETROBRAS, suas subsidiárias e controladas, apuraram um lucro líquido consolidado de R$ 17.795 milhões no exercício de 2003, com um lucro operacional (1) correspondendo a um aumento de 104% em relação ao lucro operacional no exercício de 2002.

3T-2003 2003 1 2002 % 2003 2002 %

32.857 33.199 29.429 13 Receita operacional bruta 131.988 99.164 3323.798 23.952 20.843 15 Receita operacional líquida 95.743 69.176 38

6.828 5.546 3.264 70 Lucro operacional (1) 27.533 13.485 104(463) (156) 1.382 (111) Resultado financeiro 1.350 (3.447) (139)

5.361 3.021 2.829 7 Lucro líquido do período 17.795 8.098 1204,89 2,76 2,61 6 Lucro líquido por ação 16,23 7,46 118

69.570 87.459 54.308 61 Valor de Mercado (Controladora) 87.459 54.308 61

42 44 36 8 Margem bruta (%) 45 36 929 23 16 7 Margem operacional (%) 29 20 923 13 14 (1) Margem líquida (%) 19 12 7

8.234 6.877 4.527 52 EBITDA – R$ milhões (2) 32.615 18.283 78N/A N/A N/A - ROE(%) 39 25 14N/A N/A N/A - ROCE (%) 24 22 2

Indicadores Econômicos e Financeiros

28,41 29,41 25,91 14 Petróleo Brent (US$/bbl) 28,84 24,76 16 2,9324 2,9000 3,6714 (21) Dólar Médio de Venda (R$) 3,0745 2,9236 5 2,9234 2,8892 3,5333 (18) Dólar Final de Venda (R$) 2,8892 3,5333 (18)

R$ milhões4º Trimestre Exercício

(1) Lucro antes das receitas e despesas financeiras, da equivalência patrimonial e dos impostos.

(2) Lucro operacional antes do resultado financeiro e da equivalência patrimonial + depreciação/amortização/abandono de poços. Os principais fatores que contribuíram para a formação do lucro líquido consolidado no exercício de 2003 foram:

• A Margem Bruta apurada na venda de petróleo, derivados e outros produtos, nos mercados interno e externo, foi

superior 9 pontos percentuais em relação ao exercício de 2002, devido, basicamente, ao alinhamento dos preços de faturamento dos principais derivados no mercado interno à média das cotações internacionais, ao aumento do valor das exportações, em sua maior parte resultante dos maiores preços internacionais do petróleo, e ao aumento (3% em relação ao ano anterior) da produção nacional de petróleo e LGN, que propiciou um aumento da participação do óleo nacional na carga processada das refinarias (80% em 2003 e 79% em 2002), e a melhoria do perfil de produção das refinarias, privilegiando produtos de maior valor agregado. Esses efeitos positivos foram compensados, parcialmente, pelos maiores gastos com participações governamentais no País e com participação de terceiros em consórcios, que estão parametrizados às cotações do mercado internacional e ao câmbio.

• No exercício de 2003 a margem operacional foi 9 pontos percentuais superior em relação ao exercício de 2002,

refletindo, basicamente, o comportamento da margem bruta, compensado pela constituição e complemento da provisão para perdas sobre exposição financeira nos negócios com energia, no montante de R$ 2.123 milhões (R$ 1.552 milhões em 2002), pelo reconhecimento de ajuste a valor de mercado de turbo-geradores a gás (turbinas), que no momento estão sem previsão de utilização, no montante de R$ 330 milhões, pelo provisionamento de contingência relativa às notificações do INSS (R$ 160 milhões), que atribuem responsabilidade solidária à PETROBRAS por contribuições não recolhidas pelos seus prestadores de serviços (R$ 398 milhões em 2002), pela baixa contábil (perda) no montante de R$ 708 milhões com poços que foram identificados como secos ou sub-comerciais, pela perda auferida na liquidação de hedge para cobertura de operações de financiamento em iene (R$ 198 milhões), e pelo provisionamento de perda contratual (ship or pay) sobre tarifas cobradas para utilização do transporte no oleoduto no Equador, no montante de R$ 293 milhões.

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SISTEMA PETROBRAS Desempenho Financeiro

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• A Margem Líquida, no exercício de 2003, aumentou 7 pontos percentuais se comparada ao ano anterior, devido as margens de lucratividade obtidas nas vendas dos principais derivados, da redução nas despesas financeiras líquidas, obtida com a apreciação do peso argentino e do real frente ao dólar no exercício de 2003, e do provisionamento de remuneração aos acionistas, a título de juros sobre o capital próprio, que proporcionou uma economia fiscal de R$ 1.547 milhões (R$ 742 milhões em 2002), apesar do acréscimo das despesas operacionais e da perda cambial na conversão de Patrimônio Líquido de controladas no exterior no montante de R$ 1.089 milhões em função da exposição desses investimentos à apreciação do real e do peso argentino ao dólar (ganho cambial de R$ 1.284 milhões em 2002).

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SISTEMA PETROBRAS Desempenho Operacional

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3T-2003 2003 2002 % 2003 2002 %

1.727 1.680 1.491 13 Produção de petróleo e LGN 1.701 1.535 11 1.562 1.513 1.455 4 Nacional 1.540 1.500 3

165 167 36 364 Internacional 161 35 360

341 343 263 30 Produção de gás natural * 335 275 22 254 256 236 8 Nacional 250 252 (1)

87 87 27 222 Internacional 85 23 270

2.068 2.023 1.754 15 Produção total 2.036 1.810 12

* N ã o inc lui gá s lique f e it o e inc lui gá s re inje t a do

Petróleo (US$/bbl)26,16 26,79 22,81 17 Brasil 27,09 22,13 2220,08 26,75 23,62 13 Internacional 23,63 23,00 3

Gás Natural (US$/mcf)1,87 1,87 1,10 70 Brasil 1,75 1,28 37

1,12 1,14 1,55 (26) Internacional 1,14 1,34 (15)

360 310 298 4 Importação de petróleo 319 326 (2)

125 57 213 (73) Importação de derivados 105 216 (51)

91 102 72 42 Importação de gás, álcool e outros 89 64 39

242 260 212 23 Exportação de petróleo 233 233 -

214 184 182 1 Exportação de derivados 213 206 3

13 2 4 (50) Exportação de fertilizantes e outros 6 10 (40)

107 23 185 (88) Importação líquida 61 157 (61)

1.770 1.698 1.707 (1) Produção de derivados 1.732 1.701 2

1.674 1.604 1.647 (3) • Brasil 1.639 1.641 -

96 94 60 57 • Internacional 93 60 55

2.085 2.085 2.022 3 Capacidade instalada de processamento primário 2.085 2.022 3

1.956 1.956 1.931 1 • Brasil 1.956 1.931 1

129 129 91 42 • Internacional 129 91 42

Utilização (%) da capacidade nominal

84 81 82 (1) • Brasil 82 84 (2)

75 73 71 2 • Internacional 73 69 4 80 79 77 2 Participação do óleo nacional na carga processada % 80 79 1

Exploração & Produção - Mil Barris/dia

Refino, Transporte e Abastecimento - Mil Barris/dia

4º Trimestre Exercício

Preço médio de venda - US$ por bbl / mcf

Custo de extração de petróleo (lifting cost): • Brasil

3,50 3,98 2,93 36 • • sem participação governamental 3,41 3,00 14

8,58 9,12 7,38 24 • • com participação governamental 8,55 7,00 22

2,43 2,74 2,48 10 • Internacional 2,46 2,08 18Custo de refino

1,07 1,53 0,92 66 • Brasil 1,14 0,94 21

1,14 1,36 0,92 48 • Internacional 1,17 0,94 24

181 238 130 83 Overhead Corporativo (US$ milhões) (1) 711 558 27

624 627 664 (6) Diesel 602 638 (6) 252 267 280 (5) Gasolina 259 272 (5) 122 119 128 (7) Óleo combustível 119 136 (13) 160 151 171 (12) Nafta 157 160 (2) 211 200 213 (6) GLP 202 212 (5) 173 173 187 (7) Outros 171 191 (10)

1.542 1.537 1.643 (6) Total derivados 1.510 1.609 (6) 39 36 34 6 Álcoois, Nitrogenados e outros 33 33 -

194 190 178 7 Gás natural 177 156 131.775 1.763 1.855 (5) Total mercado interno 1.720 1.798 (4)

469 446 398 12 Exportação 452 449 1340 365 289 26 Vendas Internacionais 383 208 84809 811 687 18 Total mercado externo 835 657 27

2.584 2.574 2.542 1 Total geral 2.555 2.455 4

( 1) A C o m pa nhia no s e nt ido de t o rna r m a is a de qua do o indic a do r "O v e rhe a d C o rpo ra t iv o " a o s e u m o de lo de ge s t ã o , re v iu o s c o nc e it o s de s s e indic a do r, pro m o v e ndo o re c á lc ulo de pe rí o do s a nt e rio re s .

Custos - US$/barril

Volume de vendas - Mil Barris/dia

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Exploração e Produção – Mil Barris/dia

No 4T-2003, a produção de petróleo nacional e LGN reduziu em 3% a produção alcançada no 3T-2003, devido, basicamente, à parada na plataforma P-27 (Voador) que ocorreu de setembro/2003 até o final de novembro/2003.

A produção internacional de óleo e gás no 4T-2003 aumentou 1% em relação ao trimestre anterior, devido, basicamente, ao aumento da produção de gás natural na Bolívia, reflexo da demanda contratada, compensado, em parte, pelo declínio esperado na produção dos campos “maduros” em Angola.

A produção de petróleo nacional e LGN no exercício de 2003 aumentou 3% em relação ao exercício de 2002, devido, principalmente, à entrada em produção de novos poços, ao longo de exercício, no campo de Marlim, em Espadarte (ESPF) e Albacora. O início de operação do FPSO Brasil em Roncador em dezembro/2002, do campo de Jubarte em outubro/2002 e do campo de Coral em fevereiro/2003 também contribuíram para o aumento de produção no exercício.

No exercício de 2003 a produção internacional de óleo e gás cresceu 324% em relação ao exercício de 2002, devido, principalmente, à inclusão da produção das empresas Petrolera Santa Fé e Petrolera Entre Lomas na Argentina e da PEPSA na Argentina, Venezuela, Equador e Bolívia, bem como ao aumento da produção de gás boliviano, reflexo da demanda contratada no período. Parte deste acréscimo foi compensada pela redução na produção dos campos nas unidades de Angola, Colômbia e Estados Unidos.

Refino, Transporte e Abastecimento – Mil Barris/dia

O aumento de 1% da participação do petróleo nacional na carga processada pelas refinarias, no exercício de 2003, se comparado com o ano anterior, objetivou a busca por maior rentabilidade. Este resultado vem sendo atingido através da melhoria contínua de desempenho das refinarias na busca da excelência operacional.

Custos – US$/barril

O acréscimo no lifting cost unitário no País de 14% no 4T-2003 (US$ 3,98/bbl) sem participações governamentais, em relação ao 3T-2003, deve-se, principalmente, aos maiores gastos com consumo de materiais e serviços técnicos, nas atividades de restauração e intervenções em poços, operações submarinas, inspeções e manutenções, combinados com uma maior utilização de serviços de sondas, principalmente nos campos de Piraúna, Marimba, Enchova, Bicudo e Linguado, aos maiores gastos com salários, vantagens e encargos, vinculados, principalmente, ao reajuste salarial de 15,5% e ao acréscimo da força de trabalho, compensados pela redução nos gastos com sobreestadias em cabotagem.

O lifting cost unitário no País, sem as participações governamentais, no exercício de 2003, aumentou 14% em relação ao exercício anterior, devido, basicamente, aos gastos com transportes marítimo e aéreo no apoio operacional da produção, principalmente nos campos de Marlim, Albacora, Carapeba, Corvina, Garoupa, Namorado, Pampo, Enchova e Marimba, com o consumo de materiais e serviços de manutenções em terminais oceânicos, linhas de escoamento de petróleo, equipamentos e instalações, associados ao suporte operacional destas atividades, assim como, com salários, vantagens e encargos, devido ao reajuste salarial, ao acréscimo da força de trabalho e à revisão nos cálculos atuariais dos benefícios de saúde e futura aposentadoria. Descontando o efeito proporcionado pela apreciação do real frente ao dólar norte-americano sobre a formação de custos operacionais, o lifting cost seria de US$ 3,05 /bbl, com um aumento médio de 4%.

Considerando as participações governamentais, o lifting cost unitário no País cresceu 22% no exercício 2003 em comparação ao ano anterior. A mudança de alíquota de participação especial para o campo de Marlim Sul, a inclusão dos campos de Canto do Amaro e Roncador na faixa tributável para pagamento de participação especial e o aumento do preço médio de referência para o petróleo nacional, explicam a variação.

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SISTEMA PETROBRAS Desempenho Operacional

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O lifting cost internacional no exercício de 2003 cresceu 18% em relação ao exercício de 2002 em função da incorporação dos custos unitários da Petrolera Santa Fe, Petrolera Entre Lomas e da Petrobras Energia Participaciones na Argentina. Esse aumento foi compensado, em parte, pela redução dos gastos de manutenção no campo Arauca e pela exclusão dos gastos do campo Guepaje, após a sua venda em fevereiro/2003, ambos na Colômbia. Em comparação ao 3T-2003, o lifting cost internacional do 4T-2003 aumentou 13% em função, principalmente, dos maiores gastos de reparação do sistema elétrico, “workovers”, injeção de água, limpeza de areias e fornecimento de combustível para poços na Colômbia, e ao incremento nos gastos com serviços na Venezuela e com tarifas de compressão de gás em Santa Cruz na Argentina.

O custo unitário do refino no País, no exercício 2003, aumentou 21% em relação ao exercício anterior, devido, basicamente, ao aumento dos custos com produtos químicos, catalisadores, pessoal, provisão com parada programada e serviços técnicos relativos a melhoria de processos operacionais. Descontando o efeito proporcionado pela apreciação do real frente ao dólar norte-americano, o aumento médio verificado no indicador é de 8%. Em comparação ao 3T-2003, o custo do refino no País no 4T-2003 aumentou 43%, proveniente de gastos com pessoal e gastos provisionados com paradas programadas na RPBC, RLAM e REPLAN.

No exercício de 2003 o custo unitário do refino internacional aumentou 24%, se comparado ao ano anterior, em função, basicamente, da inclusão dos custos unitários da PEPSA, do efeito da apreciação do peso argentino (12,8%), em relação ao dólar, na conversão cambial dos custos operacionais em 2003, e dos maiores

gastos de manutenção nas unidades de craqueamento catalítico e caldeiras na EG3. Em relação ao 3T-2003, o custo unitário do refino internacional do 4T-2003 cresceu 19%, devido, basicamente, aos maiores gastos despendidos com as paradas para manutenção nas unidades de craqueamento catalítico, caldeira e destilação na Argentina.

O aumento de 27% nos gastos com "Overhead" (1) no exercício de 2003, em relação ao exercício anterior, deve-se, basicamente aos maiores gastos com pessoal, em função da concessão de reajuste salarial, em setembro/2003, concessão de vantagens e do aumento da força de trabalho, aos maiores gastos com publicidade e propaganda institucional e com patrocínios culturais. Descontando o efeito proporcionado pela apreciação do real frente ao dólar norte-americano, o aumento médio verificado no indicador é de 10%. O aumento de 31% no Overhead do 4T-2003, comparado ao 3T-2003, deve-se aos maiores gastos com publicidade e propaganda institucional, patrocínios, despesas vinculadas à comemoração do cinqüentenário da Companhia, além do aumento nos gastos com pessoal, em função do acréscimo da força de trabalho e do reajuste salarial concedido a partir de setembro/2003.

Volume de vendas – Mil Barris/dia

A redução das atividades econômicas no País e a conseqüente perda do poder aquisitivo da população vêm refletindo numa diminuição do mercado de derivados de petróleo, principalmente nas vendas de óleo diesel, gasolina, QAV, nafta e óleo combustível. Dessa forma, o volume de vendas no exercício de 2003 reduziu no mercado interno 4%, em relação ao exercício de 2002.

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3T-2003 2003 2002 % 2003 2002 %(3)

3.230 2.727 2.932 (7) EXPLORAÇÃO & PRODUÇÃO 14.826 9.823 511.521 942 405 133 ABASTECIM ENTO 5.185 1.272 308

(91) (710) (453) 57 GÁS & ENERGIA (1.259) (610) 106

98 72 74 (3) DISTRIBUIÇÃO 353 250 4174 (79) 165 (148) INTERNACIONAL (2) 618 108 472

404 (124) (170) (27) CORPORATIVO (1.515) (1.850) (18)125 193 (124) 256 ELIM INAÇÕES E AJUSTES (413) (895) (54)

5.361 3.021 2.829 7 LUCRO LÍQUIDO CONSOLIDADO 17.795 8.098 120

Jan a Dez

RESULTADO POR ÁREA DE NEGÓCIO R$ m ilhõe s (1)

4º TRIM ESTRE

(1) As demonstrações contábeis por área de negócio e respectivos comentários estão apresentados a partir da pág. 17. (2) Na área de negócio internacional, a comparabilidade entre os períodos fica influenciada pela variação do câmbio, tendo em vista que todas as operações são realizadas no exterior, em dólares ou na moeda de origem dos países em que cada empresa está sediada, podendo ocorrer variações significativas em Reais, decorrentes, principalmente, dos reflexos do comportamento cambial. (3) Objetivando manter a comparabilidade entre os exercícios, os resultados da área de negócio de Gás e Energia e do segmento de Órgãos Corporativos relativos ao 4T-2002 sofreram alterações, tendo em vista a revisão de critérios de alocação de resultado financeiro.

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Resultado por Área de Negócio A PETROBRAS é uma Companhia que opera de forma integrada, sendo a maior parte da produção de petróleo e gás da área de Exploração e Produção transferida para outras áreas da PETROBRAS. Destacamos, abaixo, os principais critérios utilizados na apuração de resultados por áreas de negócio: a) Receita operacional líquida: foram consideradas as receitas relativas às vendas realizadas a clientes externos, acrescidas dos faturamentos entre as áreas de negócio, tendo como referência os preços internos de transferência definidos entre as áreas. b) No lucro operacional estão computados a receita operacional líquida, os custos dos produtos e serviços vendidos, que são apurados por área de negócio considerando o preço interno de transferência e os demais custos operacionais de cada área, bem como as despesas operacionais, nas quais são consideradas as despesas efetivamente incorridas em cada área. c) Ativos: contemplam os ativos identificados a cada área. E&P - No ano de 2003 o lucro líquido apurado pela área de negócio de exploração e produção foi de R$ 14.826 milhões, 51% superior ao lucro líquido apurado no ano anterior (R$ 9.823 milhões), devido, principalmente, ao aumento de R$ 8.031 milhões no lucro bruto apurado com a venda/transferência do petróleo, refletindo principalmente os aumentos nas cotações internacionais de petróleo e no câmbio médio, bem como o acréscimo de 3% no volume produzido de petróleo e LGN. No 4T-2003 o lucro líquido apurado pela área de negócio de exploração e produção foi de R$ 2.727 milhões, 16% inferior ao lucro líquido apurado no trimestre anterior (R$ 3.230 milhões), principalmente devido ao crescimento de despesas relacionadas a pessoal e ao reconhecimento de perdas afetas à alienação de sistemas de produção off-shore, no montante aproximado de R$ 300 milhões. Parte desses efeitos foi compensada pelo aumento de R$ 120 milhões no lucro bruto, principalmente por redução nos custos de produção, com destaque para participações governamentais e encargos relacionados a projetos estruturados. O volume de venda/transferência de petróleo teve redução de 3%, enquanto que o preço médio de venda/transferência ficou estável. ABASTECIMENTO – No ano de 2003 o lucro líquido do Abastecimento foi de R$ 5.185 milhões, 308% superior ao lucro líquido apurado no ano anterior (R$ 1.272 milhões), devido, principalmente, aos seguintes fatores: • melhoria da margem bruta do segmento, decorrente do alinhamento ao mercado internacional dos preços dos principais derivados ocorrido no final de 2002.

• aumento das margens de refino internacionais.

• maior participação do petróleo nacional na carga processada (80% em 2003 e 79% em 2002), reduzindo o custo de matéria-prima.

• melhoria do perfil de produção das refinarias, privilegiando produtos de maior valor agregado.

• otimização de custos logísticos, principalmente, com afretamento. Parte desses efeitos foi compensada pela redução de 6% no volume vendido de derivados no mercado interno, principalmente de gasolina, diesel, QAV, e óleo combustível GLP.

No 4T-2003 o lucro líquido do Abastecimento foi de R$ 942 milhões, 38% inferior ao lucro líquido apurado no trimestre anterior (R$ 1.521 milhões), principalmente devido à redução de R$ 440 milhões no lucro bruto, como decorrência do decréscimo de 3% no volume total vendido de derivados, principalmente de exportações de derivados (18%), notadamente de óleo combustível e gasolina, da menor participação do petróleo nacional na carga processada no 4T-2003 em relação ao trimestre anterior (79% e 80%, respectivamente) e dos aumentos nas despesas relacionadas a pessoal e nos fretes no mercado internacional. GÁS E ENERGIA – No ano de 2003 o segmento de Gás e Energia apurou um prejuízo de R$ 1.259 milhões, 106% superior ao prejuízo de R$ 610 milhões apurado no ano anterior. Apesar dos negócios com energia terem gerado um lucro bruto de R$ 293 milhões em 2003 (R$ 48 milhões em 2002), tendo em vista o início das operações de algumas térmicas no 4T-2002, da comercialização de energia a partir do 1T-2003 (2.631.258 MWh comercializado no ano), bem como a inclusão no processo de consolidação de duas térmicas controladas em conjunto pela Petrobras Distribuidora (Breitener e Brasympe), o resultado global foi negativo, principalmente devido aos seguintes fatores: • Provisionamento de perdas com exposição financeira em negócios de energia, no valor de R$ 2.123 milhões (R$ 1.552 milhões no ano anterior). Ver detalhes na pág. 29. • Reconhecimento, no 2T-2003, de uma provisão para ajuste a valor de mercado relativa a turbo-geradores a gás, sem previsão de uso, tendo em vista o atual cenário do setor de energia, gerando uma redução desses ativos e, conseqüentemente, do resultado do segmento, no montante de R$ 330 milhões. A principal causa das perdas no negócio de Energia é a frustração das expectativas da Companhia quanto ao mercado de energia elétrica, que se reduziu após o racionamento em 2001, dificultando a obtenção de contratos de venda de energia em condições que remunerem os investimentos realizados. Parte desse prejuízo foi compensada pelo lucro líquido de R$ 286 milhões apurado nos negócios de gás natural (prejuízo de R$ 328 milhões em 2002), tendo em vista os seguintes aspectos: • Aumento no valor médio de realização do gás natural, como decorrência do aumento das cotações do óleo combustível no mercado internacional e do comportamento da taxa de câmbio média. • Acréscimo de 13% no volume vendido de gás natural, como resultado da contínua substituição ao óleo combustível pelas indústrias de transformação e à gasolina, para uso veicular, além do crescente fornecimento às termoelétricas. • Receita financeira decorrente dos efeitos da valorização de 18% do real frente ao dólar sobre o endividamento oriundo da construção do gasoduto Bolívia-Brasil. • Inclusão no processo de consolidação das Cias Estaduais Distribuidoras de Gás controladas em conjunto pela GASPETRO, gerando um ganho de R$ 54 milhões, líquido da amortização de ágio na aquisição. No 4T-2003 o prejuízo do segmento de gás e energia foi de R$ 710 milhões, bem superior ao prejuízo de R$ 91 milhões apurado no trimestre anterior, principalmente devido ao provisionamento de perdas estimadas em negócios de energia para o ano de 2004 que, líquido da reversão de R$ 64 milhões relativos ao excedente da provisão para perdas estimadas para o ano de 2003, alcançou o montante R$ 1.415 milhões. Ver detalhes na pág. 29. Parte desse efeito foi compensada pelo aumento de R$ 345 milhões no lucro bruto, principalmente em função da inclusão no processo de consolidação de duas térmicas controladas em conjunto pela Petrobras Distribuidora (Breitener e Brasympe) e da obtenção de novos contratos de venda de energia, apesar da retração do mercado.

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DISTRIBUIÇÃO – No ano de 2003 a área de negócios de distribuição apurou um lucro líquido de R$ 353 milhões, 41% superior ao lucro líquido apurado no ano anterior (R$ 250 milhões), principalmente como decorrência do aumento de R$ 287 milhões no lucro bruto, refletindo o repasse parcial dos aumentos ocorridos nos preços de aquisição dos derivados nas refinarias. O mercado de combustíveis apresentou uma redução de 6,1% enquanto que os volumes vendidos tiveram diminuição de 6%, o que resultou numa participação de mercado de 31,5% (32,9% no ano anterior). No 4T-2003 a área de negócios de distribuição apurou um lucro líquido de R$ 72 milhões, 27% inferior ao lucro líquido apurado no trimestre anterior (R$ 98 milhões), principalmente devido ao aumento de despesas, destacando-se aquelas relacionadas a pessoal. Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo acréscimo de 4% nos volumes vendidos, que contribuiu para uma elevação de R$ 90 milhões no lucro bruto. INTERNACIONAL – Os resultados da área de negócio internacional no ano de 2003 passaram a contemplar as operações desenvolvidas pelas Petroleras Santa Fé e Entre Lomas S.A. – PELSA (ex-Petrolera Perez Companc S/A) e, também, a Petrobras Energia Participaciones S/A – PEPSA (ex-Perez Companc), controladas indiretas da PETROBRAS. No ano de 2003, a Área de Negócios Internacional obteve um lucro líquido de R$ 618 milhões (equivalente a US$ 214 milhões), 472% superior ao lucro líquido de R$ 108 milhões (equivalente a US$ 31 milhões) apurado no ano anterior. Esse desempenho decorreu, principalmente, do reconhecimento do resultado das empresas argentinas, com destaque para os seguintes fatores: • Aumento de R$ 2.303 milhões no lucro bruto, devido à elevação nas cotações internacionais do petróleo e seus derivados e acréscimo no volume comercializado, principalmente em conseqüência das novas empresas argentinas. Parte desses efeitos foi compensada pelos seguintes aspectos: • Aumento de R$ 143 milhões nas despesas com prospecção e perfuração, conseqüência da campanha exploratória internacional da Companhia, com destaque para baixa de poços secos. • Aumento de R$ 391 milhões em Outras Despesas Operacionais devido, principalmente, ao provisionamento, em dezembro/03, de R$ 293 milhões com em perda contratual sobre tarifas cobradas pelo transporte em oleoduto no Equador (ship or pay). • Perda de R$ 313 milhões no resultado auferido em participações societárias, com destaque para as perdas na conversão cambial sobre investimentos, principalmente da PEPSA em outras empresas no exterior, decorrentes da valorização de 13% do Peso Argentino frente ao Dólar. Em 2002 ocorreu efeito inverso, quando a desvalorização de 237% do Peso Argentino frente ao dólar gerou um ganho de conversão sobre investimentos societários na Argentina. No 4T-2003, a Área de Negócios Internacional apurou um prejuízo de R$ 79 milhões (equivalente a US$ 27 milhões), em comparação com o lucro líquido de R$ 74 milhões (equivalente a

US$ 25 milhões) apurado no trimestre anterior, principalmente devido aos seguintes fatores: • Aumento de R$ 285 milhões nas despesas com prospecção e perfuração e ao provisionamento de R$ 293 milhões em gastos com ship or pay, conforme já abordado; • Perda com resultado em participações societárias, no valor de R$ 124 milhões, principalmente com a conversão cambial de investimentos societários no exterior, tendo em vista a apreciação de 1% do Peso Argentino frente ao Dólar. No trimestre anterior foi registrado um ganho de R$ 310 milhões, tendo em vista principalmente a desvalorização de 5% do Peso Argentino frente ao Dólar. Parte desses efeitos foi compensada pelo aumento de R$ 222 milhões no lucro bruto, principalmente devido ao aumento nas cotações do petróleo no mercado internacional. CORPORATIVO – As unidades que formam o Corporativo do Sistema PETROBRAS geraram um prejuízo de R$ 1.515 milhões no ano de 2003, 18% inferior ao prejuízo apurado em igual período do ano anterior (R$ 1.850 milhões). Esse prejuízo foi formado principalmente pelos seguintes itens: • Perda de R$ 940 milhões com a conversão cambial sobre investimentos societários no exterior, decorrente da valorização de 18% do real frente ao dólar. No ano anterior foi apurado um ganho de R$ 1.504 milhões, tendo em vista a desvalorização de 57% do real frente ao dólar. • Despesas operacionais, aumentadas em R$ 673 milhões, principalmente com a perda na liquidação de hedge para cobertura de operações de iene, no valor de R$ 198 milhões, com o acréscimo nos gastos relacionados a empregados, aposentados e beneficiários e, ainda, com propaganda institucional, notadamente no 4T-2003, tendo em vista principalmente as comemorações relativas ao cinquentenário da empresa. Parte desses efeitos foi compensada pelos seguintes aspectos: • Receita financeira líquida de R$ 1.442 milhões, refletindo a valorização de 18% do real frente ao dólar sobre o endividamento corporativo e a redução do custo das captações de recursos no exterior, em continuidade a tendência verificada nos últimos exercícios. No ano anterior foi apurada uma despesa financeira líquida de R$ 1.893 milhões, como conseqüência da desvalorização de 57% do real perante o dólar. No 4T-2003 o grupo de órgãos corporativos apurou um prejuízo de R$ 124 milhões, em comparação com o lucro líquido R$ 404 milhões apurado no trimestre anterior, que estava positivamente impactado pela economia fiscal de R$ 1.119 milhões, decorrente do provisionamento de juros sobre capital próprio. O impacto dessa economia decorrente do complemento de juros sobre capital próprio, nesse trimestre, foi de R$ 428 milhões. O aumento nas despesas reflete, principalmente, os maiores gastos relacionados a empregados, aposentados e beneficiários e à propaganda institucional, destacando-se aqueles vinculados às comemorações relativas ao cinquentenário da empresa.

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Endividamento Consolidado

31.12.2003 31.12.2002 %

Endividamento Curto Prazo (1) 10.880 8.130 34

Endividamento Longo Prazo (1) 49.618 44.236 12

Subtotal 60.498 52.366 16

Recursos financeiros captados ainda não aplicados em projetos (4) 3.293 1.275 158

Total 63.791 53.641 19

Endividamento líquido (3) 34.684 39.961 (13)

Endividamento líquido/(Endividamento líquido+P.Líquido) (1) 41% 54% (13)

Passivo Total líquido (1) (2) 126.094 103.334 22 Estrutura de capital ( capital de terceiros líquido / passivo total líquido) 61% 67% (6)

R$ milhões

(1) Inclui endividamento contraído pelas sociedades de propósitos específicos com as quais a PETROBRAS estruturou projetos na modalidade “Project Finance” (R$ 9.975 milhões em 31.12.2003 e R$ 10.921 milhões em 31.12.2002), além de adiantamento por conta de empreendimentos em consórcios (R$ 3.438 milhões em 31.12.2003 e R$ 3.615 milhões em 31.12.2002), e endividamento contraído através de contratos de Leasing (R$ 4.837 milhões em 31.12.2003 e R$ 7.028 milhões em 31.12.2002).

(2) Passivo total líquido de caixa/aplicações financeiras. (3) Endividamento líquido de Junior Notes captados pela PIFco (R$ 861 milhões, equivalentes a US$ 298 milhões, em 2003, e R$ 530 milhões, equivalentes a

US$ 150 milhões, em 2002). (4) Considera a consolidação dos financiamentos contraídos pelas sociedades de propósitos específicos que ainda não representam recursos aplicados em

projetos de investimentos. O endividamento líquido do Sistema PETROBRAS, em 31.12.2003, reduziu 13% em relação a 31.12.2002, principalmente, pelo aumento das disponibilidades no Sistema PETROBRAS, em função da maior geração de caixa operacional no período. A Companhia vem desenvolvendo esforços para alongar seu perfil de endividamento, contratando operações de longo prazo e, simultaneamente, liquidando operações de curto prazo. A estrutura de capital representada por terceiros alcançou 61% em 31 de dezembro de 2003, com redução de 6 pontos percentuais se comparada a 31 de dezembro de 2002.

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SISTEMA PETROBRAS Desempenho Operacional

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Investimentos Consolidados A PETROBRAS, cumprindo as metas traçadas no seu planejamento estratégico, continua investindo prioritariamente no desenvolvimento de sua capacidade de produção de petróleo e gás natural, através de investimentos próprios e da estruturação de empreendimentos com parceiros. No exercício de 2003, os investimentos totais alcançaram R$ 18.485 milhões (excluídos os valores investidos via SPC, dentro do conceito “off balance”, que totalizaram aproximadamente R$ 2.604 milhões, equivalentes a US$ 847 milhões no exercício de 2003), representando uma redução de 2% sobre os recursos aplicados no mesmo período de 2002.

2003 % 2002 % %• Investimentos Diretos 17.354 94 17.371 91 (0) Exploração e produção 8.772 47 7.438 39 18 Abas tecim ento 4.705 25 2.514 13 87 Gás e Energia 1.118 6 796 4 40 Internacional 1.967 11 5.887 31 (67) Dis tribuição 332 2 439 2 (24) Corporativo 460 3 297 2 55 • Empreendimentos em Negociação 615 3 523 3 18 • Projetos Estruturados 516 3 970 6 (47) Exploração e produção 516 3 970 6 (47) Albacora 3 - 132 1 (98) Espadarte/Marim bá/Voador 57 - 301 2 (81) Cabiúnas 111 1 75 - 48 Marlim / NovaMarlim Petróleo 254 1 316 2 (20) Outros 91 1 146 1 (38)

Total de investimentos 18.485 100 18.864 100 (2)

2003 % 2002 % %

Internacional 1.967 100 5.887 100 (67) Exploração e produção 1.721 87 776 13 122

Abas tecim ento 31 2 35 1 (11) Gás e Energia 78 4 628 11 (88) Dis tribuição 72 4 2 - -Aporte de capital em controladas - - 4.442 75 -Outros 65 2 4 - -Total de investimentos 1.967 100 5.887 100 (67)

ExercícioR$ milhões

R$ milhõesExercício

* A lé m d e s s e m o n t a n t e , f o ra m in v e s t id o s a p ro xim a d a m e n t e R $ 2 .6 0 4 m ilh õ e s , e q u iv a le n t e s a U S $ 8 4 7 m ilh õ e s a t ra v é s d e S P C , c o n f o rm e m e n c io n a d o a c im a ( R $ 3 .2 9 5 m ilh õ e s , e q u iv a le n t e s a US $ 1.12 7 m ilh õ e s e m 2 0 0 2 ) .

*

• No exercício de 2003, 57% dos investimentos próprios no País destinaram-se às atividades de exploração e produção.

• Os principais investimentos realizados em 2003 no segmento de Exploração e Produção foram nos campos de Marlim Sul (R$ 499 milhões), Roncador (R$ 576 milhões), Albacora Leste (R$ 127 milhões) e Marlim (R$ 127 milhões), situados na Bacia de Campos, e no campo de Urucu (R$ 145 milhões), situado na Bacia de Solimões. Na área de Abastecimento, os investimentos foram concentrados em plantas de HDT na REDUC, REGAP e REPLAN (R$ 1.071 milhões) e em unidade de HDS na REPAR (R$ 167 milhões). Os investimentos na UTE de Canoas e UTE Três Lagoas (R$ 733 milhões) foram os principais no segmento de Gás e Energia ao longo do exercício de 2003.

• Em linha com seus objetivos de aumento da produção, a Companhia assinou 68 contratos de consórcios (Joint-Ventures) para realizar investimentos nas atividades de exploração e no desenvolvimento da produção das áreas em que a PETROBRAS já havia realizado descobertas comerciais. Daquele total, 20 blocos foram devolvidos à Agência Nacional de Petróleo, sendo que, em 3 blocos, houve somente devolução parcial de áreas, com conseqüente prorrogação do prazo para investigação exploratória das áreas retidas. Adicionalmente, houve a dissolução do Consórcio BMS-3, passando a PETROBRAS a deter a totalidade dos interesses no bloco. Atualmente, estão em vigor 47 contratos de consórcio, com investimentos previstos da ordem de US$ 4.941 milhões.

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SISTEMA PETROBRAS Demonstrações Contábeis

13

Demonstração do Resultado – Consolidado

3T-2003 2003 1 2002 2003 2002

32.857 33.199 29.429 Vendas brutas 131.988 99.164(9.059) (9.247) (8.586) Encargos de vendas (36.245) (29.988)23.798 23.952 20.843 Vendas líquidas 95.743 69.176

(13.837) (13.326) (13.400) Custo dos produtos vendidos (52.893) (44.205)9.961 10.626 7.443 Lucro bruto 42.850 24.971

Despesas operacionais(1.565) (1.807) (1.502) Vendas, gerais e administrativas (6.534) (5.137)

(329) (675) (522) Custos exploratórios p/ extração de petróleo (1.638) (1.359)(127) (178) (153) Pesquisa e desenvolvimento (571) (421)(229) (281) (152) Tributárias (983) (1.042)(883) (2.139) (1.849) Outros (5.591) (3.527)

Financeiras líquidas586 603 857 Receitas 1.817 3.629

(537) (1.029) (668) Despesas (3.195) (2.463)172 73 (248) Var. monetárias e cambiais ativas (1.185) 3.183

(684) 197 1.441 Var. monetárias e cambiais passivas 3.913 (7.796)(463) (156) 1.382 1.350 (3.447)

(3.596) (5.236) (2.796) (13.967) (14.933)169 (171) (403) Resultado da equivalência patrimonial (1.009) 1.426

6.534 5.219 4.244 Lucro operacional 27.874 11.464139 68 606 Correção Monetária de Balanço 606 (45) (207) (61) Receitas (despesas) não operacionais (485) (170)

(1.235) (1.121) (1.036) Imposto renda/contribuição socia l (7.816) (4.009)(32) (44) (480) Participação dos acionistas não controladores (884) 651

(894) (444) Participação de Empregados (894) (444)

5.361 3.021 2.829 Lucro Líquido 17.795 8.098

4º Trimestre ExercícioR$ milhões

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SISTEMA PETROBRAS Demonstrações Contábeis

14

Balanço Patrimonial – Consolidado

Ativo

31.12.2003 30.09.2003Circulante 51.869 47.681

Caixa/aplicações financeiras 24.953 20.983 Contas a receber 8.135 7.880

Es toques 10.395 11.097

Outros 8.386 7.721

Realizável a L. Prazo 16.949 16.560 Contas Petróleo e Álcool 689 685

Em preendim entos em negociação 850 2.122 Adiantam entos a fornecedores 1.022 1.048

Títulos e valores m obiliários 639 704

Inves t. em presas privatizáveis 245 259 Im pos tos e Contrib. Sociais Diferidos 1.949 1.595

Adiantam ento P/ Migração- Plano de Pensão 1.193 1.170

Despesas Antecipadas 1.174 794 Contas a receber 2.812 2.903 Depós itos Judiciais e P/ Recursos 1.335 1.368 Outros 5.041 3.912 Permanente 67.416 64.231

Inves tim entos 2.022 2.229

Im obilizado 64.779 61.166

Diferido 615 836

Total do ativo 136.234 128.472

Passivo

31.12.2003 30.09.2003Circulante 36.899 33.245

Financiam entos 8.132 8.121 Fornecedores 6.965 6.254

Im pos tos e Contribuições Sociais 7.324 7.770

Em preendim entos em Consórcios e Parcerias 1.725 1.535

Obrigações Plano de Pensão 462 305

Dividendos 5.659 3.292

Outros 6.632 5.968 Exigível a L. Prazo 48.038 44.644 Financiam entos 34.116 31.840

Obrigações Plano de Pensão 345 504

Provisão Gas tos Planos de Saúde 4.564 4.360

Im pos tos e Contr. Sociais Diferidos 6.044 5.772 Outras 2.969 2.168 Resultado de Exercícios Futuros 312 314 Participação dos acionistas não controladores 1.619 1.542

Patrimônio Líquido 49.367 48.727 Capital realizado 20.202 20.202 Reservas 11.371 13.751 Lucro Líquido 17.795 14.774

Total do passivo 136.234 128.472

R$ milhões

R$ milhões

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SISTEMA PETROBRAS Demonstrações Contábeis

15

Demonstração do Fluxo de Caixa – Consolidado

3T-2003 2003 1 2002 2003 20025.361 3.021 2.829 Resultado do Período 17.795 8.098 2.180 3.092 (2.044) (+) Ajus tes 8.704 4.464 1.406 1.332 1.262 Depreciação e am ortização 5.082 4.798

(8) (5) 145 Contas petróleo e álcool (15) (456)3.820 652 (442) Enc. s /financiam ento e em p. vinculadas 259 6.134

(606) Correção Monetária de Balanço (606) (3.038) 1.113 (2.403) Outros ajus tes 3.378 (5.406)

7.541 6.113 785 (=) Caixa Gerado pelas Atividades Operacionais 26.499 12.562

4.581 5.032 5.114 (-) Caixa Utilizado em Atividades de Investimento 18.260 15.730 2.667 2.455 1.156 Inves tim entos em E&P 10.303 7.840 1.109 1.558 1.360 Inves tim entos em Refinos e Transporte 4.675 2.831

82 926 (20) Inves tim entos em Gás e Energia 1.213 891 411 (48) 542 Projetos Es truturados (Project Finance) 1.041 1.538

- (60) (7) Dividendos (91) (67)312 201 2.083 Outros Inves tim entos 1.119 2.697

2.960 1.081 (4.329) (=) Fluxo de Caixa Líquido 8.239 (3.168)

(1.701) (2.889) (2.053) (-) Caixa Utilizado em Atividades de Financiamento (4.839) 2.007

4.661 3.970 (2.276) (=) Geração de Caixa no Período 13.078 (5.175) 16.322 20.983 14.151 Caixa no Início do Período 11.875 17.050

20.983 24.953 11.875 Caixa no Final do Período 24.953 11.875

Exercício4º TrimestreR$ milhões

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SISTEMA PETROBRAS Demonstrações Contábeis

16

Demonstração do Valor Adicionado – Consolidado

2003 2002

DescriçãoVendas de produtos e serviços e receitas não operacionais 131.907 98.937 Matéria-prim a consum ida (6.683) (8.000) Produtos para revenda (18.044) (16.159) Materiais , energia, serviços e outros (20.937) (13.025) Valor Adicionado Gerado 86.243 61.753

Depreciação e am ortização (5.082) (4.798) Participação em coligadas e ágio e deságio (1.009) 1.343 Receitas financeiras 844 6.811 Correção m onetária de balanço - 606 Valor Adicionado Total a Distribuir 80.996 65.715

Distribuição do valor adicionado

Pessoal

Salários , vantagens e encargos 4.273 3.057 Participações 894 444

5.167 3.501 Entidades governamentais

Im pos tos , taxas e contribuições 42.938 32.847 Participações governam entais 9.774 6.961 Im p.renda/contrib.social diferidos (338) 67

52.374 39.875 Instituições financeiras e fornecedores

Despesas financeiras , juros , aluguéis e afretam entos 4.776 14.892

Acionistas

Dividendos 5.650 2.807 Lucros retidos 12.145 5.291

17.795 8.098

Participação dos acionis tas não controladores 884 (651) 18.679 7.447

R$ milhõesExercício

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SISTEMA PETROBRAS Demonstrações Contábeis

17

Demonstração Consolidada do Resultado por Área de Negócio - 31.12.2003

GÁS

&

E&P ABAST ENERGIA DISTRIB. INTERN. CORPOR. ELIMIN. TOTAL

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Receita Operacional Líquida 48.299 72.021 4.759 24.547 9.463 - (63.346) 95.743 Intersegmentos 40.931 20.628 727 421 639 - (63.346) -

Terceiros 7.368 51.393 4.032 24.126 8.824 - - 95.743

Custo dos Produtos e Serv. Vendidos (22.404) (61.049) (3.416) (22.230) (6.468) - 62.674 (52.893)

Lucro Bruto 25.895 10.972 1.343 2.317 2.995 - (672) 42.850 Despesas Operacionais (2.317) (2.952) (3.121) (1.468) (1.705) (4.035) 281 (15.317) Despesas c/ Vendas, Gerais e Adm. (370) (2.316) (418) (1.267) (910) (1.534) 281 (6.534)

Despesas Tributárias - (73) (30) (147) (94) (639) - (983)

Despesas c/ Prospecção e Perfur. (1.279) - - - (359) - - (1.638)

Despesas com Pesquisa e Desenv. (261) (134) (18) - (2) (156) - (571)

Outras Receitas (Despesas) Operacionais (407) (429) (2.655) (54) (340) (1.706) - (5.591)

Lucro (Prejuízo) Operacional 23.578 8.020 (1.778) 849 1.290 (4.035) (391) 27.533 Despesas Financeiras Líquidas (13) 116 157 (190) 27 1.442 (189) 1.350

Resultado da Equivalência Patrimonial - 188 56 - (313) (940) - (1.009)

Correção Monetária de Balanço - - - - - - - -

Receitas (Despesas) Não Operacionais (384) (69) (5) (3) (35) 11 - (485)

Lucro (Prejuízo) Antes dos Im postos eParticipação Minoritária 23.181 8.255 (1.570) 656 969 (3.522) (580) 27.389

Imposto de Renda e Contribuição Social (7.979) (2.740) 972 (221) (210) 2.195 167 (7.816)

Participação dos Acionistas não Controladores - (97) (656) - (131) - - (884)

Participação de Empregados (376) (233) (5) (82) (10) (188) - (894)

Lucro (Prejuízo) Líquido 14.826 5.185 (1.259) 353 618 (1.515) (413) 17.795

R$ MILHÕES

Demonstração Consolidada do Resultado por Área de Negócio - 31.12.2002

GÁS

&

E&P ABAST ENERGIA DISTRIB. INTERN. CORPOR. ELIMIN. TOTAL

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Receita Operacional Líquida 36.816 54.539 2.684 19.131 4.226 - (48.220) 69.176 Intersegmentos 30.697 16.174 527 294 528 (48.220)

Terceiros 6.119 38.365 2.157 18.837 3.698 69.176

Custo dos Produtos e Serv. Vendidos (18.952) (49.694) (1.782) (17.101) (3.534) 46.858 (44.205)

Lucro Bruto 17.864 4.845 902 2.030 692 - (1.362) 24.971 Despesas Operacionais (2.120) (2.054) (1.836) (1.468) (581) (3.363) (64) (11.486) Despesas c/ Vendas, Gerais e Adm. (520) (1.760) (171) (1.245) (372) (1.069) (5.137)

Despesas Tributárias (50) (25) (104) (43) (820) (1.042)

Despesas c/ Prospecção e Perfur. (1.143) (216) (1.359)

Despesas com Pesquisa e Desenv. (211) (105) (14) (1) (1) (89) (421)

Outras Receitas (Despesas) Operacionais (246) (139) (1.626) (118) 51 (1.385) (64) (3.527)

Lucro (Prejuízo) Operacional 15.744 2.791 (934) 562 111 (3.363) (1.426) 13.485 Despesas Financeiras Líquidas (651) (361) (417) 1 (126) (1.893) (3.447)

Resultado da Equivalência Patrimonial 105 (168) (7) (7) 1.503 1.426

Correção Monetária de Balanço 606 606

Receitas (Despesas) Não Operacionais (18) 8 (14) (134) (12) (170)

Lucro (Prejuízo) Antes dos Im postose Participação MinoritáriaImposto de Renda e Contribuição Social (5.165) (861) (108) (165) (326) 2.085 531 (4.009)

Participação dos Acionistas não Controladores (16) 858 (91) (13) (87) 651

Participações de Empregados (192) (121) (2) (43) (3) (83) (444) Lucro (Prejuízo) Líquido 9.823 1.272 (610) 250 108 (1.850) (895) 8.098

2.270 (1.358) 549 450 (3.765) (1.426) 11.900

R$ MILHÕES

15.180

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SISTEMA PETROBRAS Demonstrações Contábeis

18

Demonstração do Grupo Outras Receitas (Despesas) Operacionais - 31.12.2003

GÁS&

E&P ABAST ENERGIA DISTRIB. INTERN. CORPOR. ELIMIN. TOTAL

Perdas e Contingências Contratuais com Negócios de Energia (2.123) (2.123)Ajus te a Valor de M ercado de Turbinas para Term elé tr icas (330) (330)Despesa com Plano de Saúde e de Pensão - Aposentados e Pens ionis tas (7) (30) (776) (813)Relações Institucionais e Proje tos Culturais (7) (80) (507) (594)Paradas em Ins talações e Equipam entos de Produção (354) (202) (556)Perdas e Contingências com Processos Judiciais (29) (102) (48) (216) (395)Perdas Contratuais com Serviços de Transporte ( Ship or Pay ) (293) (293)Contingências Previdenciárias (INSS) (152) (5) (3) (160)Resultado em Operações de Hedge (7) 55 (191) (143)Gastos com Transporte de Petróleo e Derivados - Exercícios Anteriores (88) (88)Perdas com Es toques de Álcool - Exercícios Ante riores (73) (73)Custos de Produção - Exercícios Ante riores (33) (33)Regularização GT Contas Pe tróleo e Álcool 0Rece ita com Alugué is 39 39Outros 161 62 (257) 17 1 (13) (29)

(407) (429) (2.655) (54) (340) (1.706) 0 (5.591)

Demonstração do Grupo Outras Receitas (Despesas) Operacionais - 31.12.2002

GÁS&

E&P ABAST ENERGIA DISTRIB. INTERN. CORPOR. ELIMIN. TOTAL

Perdas e Contingências Contratuais com Negócios de Energia (1.552) (1.552)Ajus te a Valor de M ercado de Turbinas para Term elé tr icas 0Despesa com Plano de Saúde e de Pensão - Aposentados e Pens ionis tas (29) (638) (667)Relações Institucionais e Proje tos Culturais (63) (279) (342)Paradas em Ins talações e Equipam entos de Produção (246) (71) (317)Perdas e Contingências com Processos Judiciais (60) (28) (70) (158)Perdas Contratuais com Serviços de Transporte ( Ship or Pay ) 0Contingências Previdenciárias (INSS) (141) (108) (150) (399)Resultado em Operações de Hedge 0Gastos com Transporte de Petróleo e Derivados - Exercícios Anteriores 0Perdas com Es toques de Álcool - Exercícios Ante riores 0Custos de Produção - Exercícios Ante riores 0Regularização GT Contas Pe tróleo e Álcool (105) (105)Rece ita com Alugué is 0Outros 201 68 (74) (26) 51 (143) (64) 13

(246) (139) (1.626) (118) 51 (1.385) (64) (3.527)

Exercício - R$ MILHÕES

Exercício - R$ MILHÕES

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SISTEMA PETROBRAS Demonstrações Contábeis

19

Ativo Consolidado por Área de Negócio - 31.12.2003

GÁS&

E&P ABAST ENERGIA DISTRIB. INTERN. CORPOR. ELIMIN. TOTAL

ATIVO 38.102 28.928 11.834 5.664 22.603 44.006 (14.903) 136.234

CIRCULANTE 4.764 14.152 1.750 3.497 5.574 28.111 (5.979) 51.869 CAIXA / APLICAÇÕES FINANC. 28 1.672 379 97 1.338 21.439 - 24.953 OUTROS ATIVOS CIRCULANTES 4.736 12.480 1.371 3.400 4.236 6.672 (5.979) 26.916 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 5.169 1.340 2.879 802 837 14.433 (8.511) 16.949 CONTA PETRÓLEO E ÁLCOOL - - - - - 689 - 689 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 518 5 - 1 - 115 - 639 OUTROS ATIVOS LONGO PRAZO 4.651 1.335 2.879 801 837 13.629 (8.511) 15.621 PERM ANENTE 28.169 13.436 7.205 1.365 16.192 1.462 (413) 67.416

Ativo Consolidado por Área de Negócio - 30.09.2003

GÁS

&

E&P ABAST ENERGIA DISTRIB. INTERN. CORPOR. ELIMIN. TOTAL

ATIVO 35.261 29.549 10.827 5.591 22.374 40.776 (15.906) 128.472

CIRCULANTE 3.659 16.341 1.609 3.498 5.354 25.067 (7.847) 47.681

CAIXA / APLICAÇÕES FINANC. 4 1.375 482 101 1.474 17.547 - 20.983

OUTROS ATIVOS CIRCULANTES 3.655 14.966 1.127 3.397 3.880 7.520 (7.847) 26.698

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 3.879 1.159 4.041 788 514 14.168 (7.989) 16.560

CONTA PETRÓLEO E ÁLCOOL - - - - - 685 - 685

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 441 5 - 1 7 250 - 704

OUTROS ATIVOS LONGO PRAZO 3.438 1.154 4.041 787 507 13.233 (7.989) 15.171

PERM ANENTE 27.723 12.049 5.177 1.305 16.506 1.541 (70) 64.231

R$ MILHÕES

R$ MILHÕES

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SISTEMA PETROBRAS Demonstrações Contábeis

20

Demonstração Consolidada por Área de Negócio Internacional - 31.12.2003

E&P ABAST DISTRIBUIÇÃO G&E CORPOR. ELIMIN. TOTAL

ÁREA INTERNACIONAL

ATIVO 13.534 3.465 551 4.358 6.540 (5.845) 22.603

Dem onstração do Resultado

Rece ita Operacional Líquida 4.290 5.600 1.881 1.315 42 (3.665) 9.463 Intersegmentos 2.069 1.997 19 219 - (3.665) 639 Terceiros 2.221 3.603 1.862 1.096 42 - 8.824

Lucro Operacional 1.177 197 (29) 292 (334) (13) 1.290

Lucro Líquido 391 97 (82) 356 (121) (23) 618

Demonstração Consolidada por Área de Negócio Internacional

E&P ABAST DISTRIBUIÇÃO G&E CORPOR. ELIMIN. TOTAL

ÁREA INTERNACIONAL

ATIVO (Em 30/09/2003) 13.116 3.434 554 4.138 7.238 (6.106) 22.374

Dem onstração do Resultado (Em 31/12/2002)

Rece ita Operacional Líquida 996 3.380 1.433 398 13 (1.994) 4.226 Intersegmentos 666 1.665 191 (1.994) 528 Terceiros 330 1.715 1.433 207 13 3.698

Lucro Operacional 139 165 (186) 100 (107) 111

Lucro Líquido (173) 357 (32) (127) 83 108

R$ MILHÕES

R$ MILHÕES

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SISTEMA PETROBRAS Apêndices

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1. Mutação das Contas Petróleo e Álcool Em 2003, o saldo da Conta Petróleo, Derivados e Álcool aumentou R$ 45 milhões, alcançando o montante de R$ 689 milhões.

3T-2003 2003 2002 2003 2002677 685 789 Saldo Inicial 644 187

- - 1 Arrecadação de PPE - (13) (1) - 37 Ressarcimentos a terceiros 15 617

- - (81) Ressarcimentos à PETROBRAS - (49)9 4 3 Encargos de mútuo 30 7- (105) Regularizações - GTI * (105)

685 689 644 Saldo Final 689 644

ExercícioR$ milhões

4º Trimestre

* GRUPO DE TRABALHO INTERMINISTERIAL

Conforme a Companhia vem divulgando em notas explicativas constantes das demonstrações contábeis anuais e trimestrais, a Auditoria Governamental, ora em andamento, certificará a regularidade e exatidão do saldo devedor das Contas petróleo e álcool, referente ao período de 01/07/1998 a 31/12/2001, o que possibilitará a conclusão do encontro de contas com a União.

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SISTEMA PETROBRAS Apêndices

22

2. Análise da Margem Bruta Consolidada

Controladora Consolidado

. Efeito da conversão cambial sobre a receita oper. líquida relativa aos negócios internacionais, após eliminações no Consolidado - (361)

. Efeito dos preços de faturamento no mercado interno 163 179

. Efeito dos volumes vendidos no mercado interno 20 (28)

. Efeito dos preços sobre as receitas com exportações (110) (110)

. Efeito dos volumes vendidos sobre as receitas com exportações (176) (176)

. Efeito da inclusão das controladas em conjunto na BR e da Rio Polímeros na Petroquisa - 120

. Outros - 530

Total (103) 154

Controladora Consolidado

. Efeito da conversão cambial sobre o custo das vendas relativo aos negócios internacionais,após eliminações no Consolidado - (305)

. Efeito do câmbio, da cotação internacional e da produção de petróleo sobre as participaçõesde terceiros em consórcios e project finance no CPV da Petrobras (93) (93)

. Efeito do câmbio, da cotação internacional e da produção de petróleo sobre as participaçõesgovernamentais no CPV da Petrobras 179 179

. Impacto das importações de petróleo e derivados no CPV (volume x preço) 325 213

. Impacto dos volumes vendidos (mercado interno e exportações) no CPV (104) (104)

. Efeito da inclusão das controladas em conjunto na BR e da Rio Polímeros na Petroquisa - 34

. Outros (524) (435)

Total (217) (511)

R$ milhões

CPV - VARIAÇÃO 4T-2003 SOBRE 3T-2003PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS

R$ milhões

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SISTEMA PETROBRAS Apêndices

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3. Impostos e Contribuições Consolidados A contribuição econômica da PETROBRAS ao País, medida por meio da geração de impostos, taxas e contribuições sociais, totalizou no exercício de 2003 R$ 40.868 milhões, com um crescimento de 28% em relação ao exercício de 2002.

3T-2003 2003 1 2002 % 2003 2002 %Contribuição Econômica - País

3.572 3.165 3.178 - ICMS 12.844 10.226 26 1.983 2.023 1.970 3 CIDE (1) 7.432 7.955 (7) 3.006 2.875 2.502 15 PASEP/COFINS 11.253 8.758 28

865 1.209 765 58 Imposto de Renda e C.S.s/lucro 7.701 3.944 95 1.046 107 473 (77) Outros 1.638 1.021 60

567 496 85 484 Contribuição Econômica - Exterior 2.070 943 120 11.039 9.875 8.973 10 Total 42.938 32.847 31

R$ milhões4º Trimestre Exercício

(1) CIDE – CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO DO DOMÍNIO ECONÔMICO. 4. Participações Governamentais

3T-2003 2003 2002 % 2003 2002 %País

1.080 1.038 1.101 (6) Royalties 4.372 3.509 25 1.142 1.071 1.234 (13) Participação Especial 4.845 3.307 47 21 22 30 (27) Retenção de área 93 107 (13)

119 118 30 293 Exterior 464 38 1.120 2.362 2.249 2.395 (6) Total 9.774 6.961 40

(R$ milhões)4º Trimestre Exercício

As participações governamentais no País aumentaram 34% no exercício de 2003 em relação ao exercício de 2002, em função, basicamente, do aumento da produção de óleo e gás, da mudança de alíquota de tributação para o campo de Marlim Sul, da inclusão dos campos Canto do Amaro e Roncador na faixa tributável para pagamento de participação especial e do aumento do preço de referência para o petróleo nacional com base nas cotações internacionais e no câmbio.

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SISTEMA PETROBRAS Apêndices

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5. Conciliação do Resultado e do Patrimônio Líquido Consolidados

Patrimônio Líquido Resultado

. Conforme informações da PETROBRAS em 31.12.2003 51.520 17.525

. Lucro na venda de produtos em estoque nas Subs idiárias (163) (163)

. Reversão de lucros nos es toques de exercícios anteriores 164

. Juros capitalizados (516) (219)

. Reversão parcial (absorção) de PL negativo de controlada * (1.103) 795

. Outras Elim inações (371) (307)

. Conforme informações Consolidadas em 31.12.2003 49.367 17.795

R$ milhões

* De acordo com a Instrução CVM N° 247/96 e OFÍCIO CIRCULAR/CVM/SNC/SEP/N° 04/96, as perdas que forem consideradas de natureza não permanentes (temporárias) sobre os investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial, cujas investidas não apresentem sinais de paralisação ou necessidade de apoio financeiro da investidora, devem ser limitadas até o valor do investimento da empresa controladora. Portanto, as perdas ocasionadas por passivo a descoberto (patrimônio líquido negativo) de controladas não influenciaram o resultado e o patrimônio líquido da PETROBRAS no 4T-2003, gerando item de conciliação entre as Demonstrações Contábeis da PETROBRAS e as Demonstrações Contábeis Consolidadas.

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SISTEMA PETROBRAS Apêndices

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6. Comportamento das Ações e ADR da PETROBRAS

3T-2003 2003 2002 2003 200218,44% 27,71% 31,34% Petrobras ON 59,28% 0,59%19,16% 25,97% 25,75% Petrobras PN 64,66% -9,29%16,04% 27,52% 39,24% ADR- Nível III - ON 95,72% -35,88%19,65% 25,46% 40,31% ADR- Nível III - PN 98,96% -39,72%23,42% 38,88% 30,69% IBOVESPA 97,33% -17,01%

3,22% 12,71% 9,87% DOW JONES 25,32% -16,76%10,11% 12,11% 13,95% NASDAQ 50,01% -31,53%

Valorização Nominal4º Trimestre Exercício

O valor patrimonial da ação da PETROBRAS em 31 de dezembro de 2003 atingiu R$ 46,98. 7. Petrobras Energia Participaciones S.A. – PEPSA (ex-Perez Companc S.A.) e Petrolera Entre

Lomas – PELSA (ex-Petrolera Perez Companc S.A.)

A PETROBRAS, através de empresa controlada indireta, adquiriu em 17 de outubro de 2002 o controle de 58,62% do capital social da Perez Companc S.A. (atual Petrobras Energia Participaciones S.A. – PEPSA) e de 39,67% do capital social da Petrolera Perez Companc S.A. (atual Petrolera Entre Lomas S.A. - PELSA), assumindo a gestão dessas empresas nesta data.

Assim, com a finalidade de facilitar a comparação do desempenho econômico do Sistema PETROBRAS, as demonstrações contábeis condensadas a seguir (pró-forma), apresentam a conciliação do resultado consolidado da PETROBRAS, para o exercício de 31 de dezembro de 2002, e o balanço consolidado em 31 de dezembro de 2002, sem defasagem de períodos, como se a consolidação dos investimentos indiretos na PEPSA e PELSA tivesse ocorrido naquele exercício.

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SISTEMA PETROBRAS Apêndices

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Balanço Patrimonial - Pró-Forma - 31.12.2002

PETROBRAS e PEPSA/PELSA - CONSOLIDADO

Ativo

Sistema PETROBRAS PEPSA/PELSA

PETROBRAS E PEPSA/PELSA - CONSOLIDADO

Circulante 38.431 3.077 41.479 Disponibilidades 11.875 819 12.694 Contas a receber 8.027 842 8.840 Estoques 12.209 406 12.615 Outros 6.320 1.010 7.330

Realizável a Longo Prazo 16.267 290 13.720

Permanente 42.562 13.740 55.823 Investimentos 638 1.649 2.286 Imobilizado 41.265 12.091 52.878 Diferido 659 - 659

Total do ativo 97.260 17.107 111.022

Passivo

Sistema PETROBRAS PEPSA/PELSA

PETROBRAS E PEPSA/PELSA - CONSOLIDADO

Circulante 29.213 2.914 32.097 Financiamentos 6.016 1.709 7.724 Fornecedores 6.491 700 7.191 Outros 16.706 505 17.182

Exigível a L. Prazo 33.923 8.044 41.967 Financiamentos 24.786 6.496 31.283 Outros 9.137 1.548 10.684

Resultado de Exercícios Futuros 404 404 Participação dos acionistas não controladores (605) 466 2.229

Patrimônio Líquido 34.325 5.683 34.325 Capital realizado 16.631 4.964 16.631 Reservas 11.518 728 11.518 lucro Líquido 6.176 (9) 6.176

Total do passivo 97.260 17.107 111.022

R$ milhões

R$ milhões

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SISTEMA PETROBRAS Apêndices

27

Demonstração do Resultado - Pró-Forma - Exercício 2002

PETROBRAS e PEPSA/PELSA - CONSOLIDADO

Sistema

PETROBRAS PEPSA/PELSA

PETROBRAS E PEPSA/PELSA - CONSOLIDADO

Vendas Brutas 99.164 1.380 100.491 Encargos de vendas (29.988) (51) (30.039) Vendas líquidas 69.176 1.329 70.452 Custo das vendas (44.205) (836) (44.988) Lucro bruto 24.971 493 25.464

Despesa Operacionais Financeiras, líquidas (3.447) 215 (3.232) Vendas, gerais e administrativas (5.200) (177) (5.377) Outras (6.286) (30) (6.316)

(14.933) 8 (14.925)

Participação em subsid. e coligadas 1.426 33 1.454

Resultado operacional 11.464 534 11.993

Correção Monetária de Balanço 606 - 606

Receitas (despesas) não operacionais (170) (57) (227)

Imposto renda/contribuição social (4.009) (35) (4.044)

Lucro antes da participação de empregados e minoritários 7.891 442 8.328

Participações de empregados (444) - (444)

Participação dos acionistas não controladores 651 (10) 465

Lucro Líquido 8.098 432 8.349

R$ milhões

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SISTEMA PETROBRAS Apêndices

28

8. Demonstração do Lucro Básico da Controladora para fins de Dividendos

2003 Lucro Líquido do Exercício 17.525 Apropriação: Reserva Legal (876)

16.649 (+) Reversões de Reservas /Ajus tes : Ajus te de exercícios anteriores 2.374 Reserva de reavaliação 22 (=) Lucro Bás ico p/ fins de dividendos 19.045

Dividendo propos to, equivalente a 29,65% do lucro bás ico - R$ 5,15 por ação (29,61% em 2002, R$ 2,53 por ação), com pos to de: Juros sobre capital Próprio 4.551 Dividendo 1.096Total de dividendos propos tos 5.647

R$ milhõesExercício

Os dividendos propostos referentes ao exercício de 2003, no montante de R$ 5.647 milhões (R$ 5,15 por ação), estão compostos da seguinte forma:

DIVIDENDOS A SEREM DELIBERADOS PELA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

Valor por Ação ON e PN

Valor R$ Milhões

Juros sobre Capital Próprio - Aprovado pelo Conselho de Adm inis tração em 13/11/2003 - Pago em 13/02/2004, sobre a pos ição acionária de 25/11/2003 3,00 3.290

Juros sobre Capital Próprio - Aprovado pelo Conselho de Adm inis tração em 13/02/2004 - A data de pagam ento será fixada pela Assem bléia Geral Ordinária a ser realizada em 29/03/2004. 1,15 1.261

Dividendos - Aprovado pelo Conselho de Adm inis tração em 13/02/2004 - A data de pagam ento s erá fixada pela Assem bléia Geral Ordinária a ser realizada em 29/03/2004. 1,00 1.096

TOTAL DE DIVIDENDOS 5,15 5.647 Os dividendos propostos incluem juros sobre o capital próprio no montante de R$ 4.551 milhões (R$ 4,15 por ação), sujeitos à retenção de imposto de renda na fonte de 15%, exceto para os acionistas imunes e isentos, dos quais R$ 3.290 milhões estão sendo disponibilizados aos acionistas em 13/02/2004. O saldo dos dividendos e a parcela de juros sobre o capital próprio a ser disponibilizada serão pagos na data que vier a ser fixada em Assembléia Geral Ordinária de Acionistas, e terão os seus valores atualizados monetariamente, a partir de 31/12/2003 até a data de início do pagamento, de acordo com a variação da taxa SELIC. A administração da PETROBRAS encaminhará proposição à Assembléia Geral Extraordinária, a ser realizada em conjunto com a Assembléia Geral Ordinária, em 29.03.2004, para aumento do capital social da Companhia de R$ 19.863 milhões para R$ 32.896 milhões, mediante a capitalização de reserva de lucros constituída em exercícios anteriores, sem a emissão de novas ações, com o objetivo de compatibilizar o capital da Companhia aos níveis de investimentos de uma indústria de petróleo, de uso intensivo de capital e ciclo operacional de longa maturação

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SISTEMA PETROBRAS Apêndices

29

9. Aumento do Capital Autorizado Em 10.06.2002, a Assembléia Geral Extraordinária aprovou alteração estatutária, autorizando o aumento de capital social, independentemente de reforma estatutária, por deliberação do Conselho de Administração, até R$ 30 bilhões, mediante a emissão de ações preferenciais e até o limite quantitativo de 200 milhões de ações. Tendo em vista os aumentos de capital procedidos desde aquela data e o lucro expressivo apurado em 2003, o capital autorizado atual não é suficiente para suportar a capitalização do excesso de reservas de lucros, ocorrido em 31 de dezembro de 2003, ao capital social e, também, a eventual necessidade da Companhia em proceder a emissão de novas ações preferenciais para integralização em moeda, bens ou capitalização de créditos. Desta forma, a Administração está submetendo à deliberação da Assembléia Geral Extraordinária de Acionistas, a ser realizada em conjunto com a Assembléia Geral Ordinária, em 29 de março de 2004, um novo limite de capital autorizado, alterando o seu valor de R$ 30 bilhões para R$ 60 bilhões. 10. Resumo das Perdas com Negócios de Energia

2003 2002 MOVIMENTO SALDO

Perdas realizadas em 2002 828Provisão, em dez/02, para perdas estimadas em 2003 724 724 724Complemento, em mar/03, de perdas estimadas para 2003 708 708 1.432Realização das perdas em 2003 (1.368) 64Reversão, em dez/03, do excedente da provisão estimada para 2003 (64) (64) 0Provisão, em dez/03, p/perdas estimadas para 2004 1.479 1.479 1.479

2.123 1.552

PROVISÃO

R$ milhões

RESULTADO

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SISTEMA PETROBRAS Demonstrações Contábeis

30

Demonstração do Resultado - Controladora

3T-2003 2003 2002 2003 200226.476 26.578 25.724 Vendas brutas 107.361 82.334(7.629) (7.834) (7.510) Encargos de vendas (30.488) (26.014)18.847 18.744 18.214 Vendas líquidas 76.873 56.320

(10.154) (9.937) (11.909) Cus to dos Produtos Vendidos (40.580) (35.215)8.693 8.807 6.305 Lucro bruto 36.293 21.105

Despesas operacionais(905) (1.220) (1.155) Vendas , Gerais e Adm inis trativas (4.283) (3.404)(316) (380) (463) Cus tos Exploratórios p/Extração de Petróleo (1.279) (1.143)(127) (178) (152) Pesquisa e Desenvolvim ento (571) (420)(164) (162) (83) Tributárias (651) (800)

(1.291) (1.749) (1.993) Outros (5.948) (3.833)Financeiras líquidas

723 800 790 Receitas 2.292 3.237(474) (552) (669) Despesas (1.981) (1.572)614 (311) (2.455) Var. Monetárias e Cam biais Ativas (4.889) 7.851

(721) 381 2.914 Var. Monetárias e Cam biais Pass ivas 5.899 (10.050)142 318 580 1.321 (534)415 (94) 329 Participação em Subs idiárias / Am ortização Deságio 706 2.201

6.447 5.342 3.368 Lucro Operacional 25.588 13.172(46) (229) 128 Receita (despesas) não operacionais (320) 242

(992) (1.033) (658) Imposto Renda/Contribuição Social (6.966) (3.230)- (777) (380) Participações de Empregados (777) (380)

5.409 3.303 2.458 Lucro Líquido 17.525 9.804

4º Trimestre ExercícioR$ milhões

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PETROBRAS S.A Demonstrações Contábeis

31

Balanço Patrimonial – Controladora

Ativo31.12.2003 30.09.2003

Circulante 39.247 35.120 Caixa/Aplicações Financeiras 20.223 16.022 Contas a Receber 5.856 5.287

Es toques 8.383 9.011 Outros 4.785 4.800

Realizável a L. Prazo 33.664 32.090 Contas Petróleo e Álcool 689 685 Subs idiárias , Controladas e Coligadas 23.306 22.278 Em preendim entos em Negociação 1.584 2.051 Adiantam ento a Fornecedores 1.022 1.048 Adiantam ento p/ Migração - Plano Petros 1.193 1.170 Im pos to e Contrib. Sociais Diferidos 863 736 Outros 5.007 4.122

Permanente 46.912 44.587 Inves tim entos 11.817 12.059 Im obilizado 34.826 31.985 Diferido 269 543

Total do Ativo 119.823 111.797

Passivo31.12.2003 30.09.2003

Circulante 43.542 37.850 Financiam entos 1.532 1.093 Fornecedores 20.688 19.825 Im pos tos e Contribuições Sociais 6.494 6.807 Dividendos /Juros s /Capital Próprio 5.647 3.290 Em preendim entos em Consórcio e Parcerias 3.744 1.535 Obrigações Plano de Pensão 435 272 Outros 5.002 5.028

Exigível a L. Prazo 24.761 23.389

Financiam entos 9.723 9.157 Subs idiárias e Controladas 4.109 4.424

Obrigações Plano de Pensão 288 474 Plano de Saúde 4.217 4.030 Im pos tos e Contrib. Sociais Diferidos 4.445 4.157 Outros 1.979 1.147

Patrimônio Líquido 51.520 50.558 Capital realizado 20.202 20.202 Reservas 13.793 16.134 Lucro Líquido do Período 17.525 14.222

Total do Passivo 119.823 111.797

R$ milhões

R$ milhões

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PETROBRAS S.A Demonstrações Contábeis

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Demonstração do Fluxo de Caixa – Controladora

3T-2003 2003 2002 2003 20025.409 3.303 2.458 Resultado do Exercício 17.525 9.804

(1.144) 5.604 4.838 (+) Ajus tes 4.980 10.264

748 804 1.009 Depreciação e Am ortização 2.850 3.491(8) 26 145 Contas Petróleo e Álcool (15) (456)

(556) 1.681 1.809 Fornecim ento de Petróleo e Derivados - Exterior (1.653) 9.577(362) (105) 2.331 Enc. S/Financiam ento e Em p. Vinculadas 743 784

(966) 3.198 (456) Outros ajus tes 3.055 (3.132)

4.265 8.907 7.296 (=) Caixa Gerado pelas Atividades Operacionais 22.505 20.0683.198 3.543 3.688 (-) Caixa Utilizado em Atividades de Inves tim ento 12.118 10.190

1.678 1.532 2.073 Inves tim entos em E&P 6.652 5.930

873 1.348 734 Inves tim ento em Refino e Transporte 3.628 1.96165 744 51 Inves tim ento em Gás e Energia 855 224

406 (54) 488 Projetos Es truturados - Líquido de Adiantam entos 1.019 1.484

- - (40) Dividendos (504) (80) 176 (27) 382 Outros Inves tim entos 468 671

1.067 5.364 3.608 (=) Fluxo de Caixa Líquido 10.387 9.878(2.216) 1.133 5.427 (-) Caixa Utilizado em Atividades de Financiam ento (1.915) 17.063

3.283 4.231 (1.819) (=) Geração de Caixa no Período 12.302 (7.185)12.739 16.022 9.740 Caixa no Início do Período 7.921 15.10616.022 20.253 7.921 Caixa no Final do Período 20.223 7.921

4º Trimestre ExercícioR$ milhões

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PETROBRAS S.A Demonstrações Contábeis

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Demonstração do Valor Adicionado - Controladora

Descrição 2003 2002Receita Bruta de Vendas , Serviços e Outras 107.357 82.551Matéria-Prim a Consum ida (7.841) (7.081)Produtos para Revenda (4.595) (5.975)Materiais , Energia, Serviços e Outros (18.563) (10.674)Valor Adicionado Gerado 76.358 58.821

Depreciação e Am ortização (2.850) (3.491)Participação em Subs idiárias , Am ortização de Ágio/Deságio 706 2.201Receitas Financeiras , líquidas de em presas vinculadas 1.382 5.486Valor Adicionado Total a Distribuir 75.596 63.017

Distribuição do valor adicionadoPessoalSalários , vantagens e encargos 3.612 2.595Entidades governamentaisIm pos tos , taxas e contribuições 39.244 30.665Participações governam entais 9.310 6.923Im pos to de Renda/Contribuição Social Diferidos (86) 181

48.468 37.769Instituições financeiras e fornecedoresDespesas financeiras , juros , aluguéis e afretam entos 5.991 12.849

AcionistasDividendos 5.647 2.761 Lucros Líquido do Período 11.878 7.043

17.525 9.804

R$ milhõesExercício

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PETROBRAS S.A

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http: //www.petrobras.com.br/ri

Para maiores informações, favor contactar:

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A – PETROBRAS

Relacionamento com Investidores Raul Adalberto de Campos – Gerente Executivo

E-mail: [email protected] Av. República do Chile, 65 - 401-E

20031-912 – Rio de Janeiro, RJ Telefone: (55-21) 2534-1510 / 9947

0800-282-1540

Este documento pode conter previsões que refletem apenas expectativas dos administradores da Companhia. Os termos “antecipa”, “acredita”, “espera”, “prevê”, “pretende”, “planeja”, “projeta”, “objetiva”, “deverá”, bem como outros termos similares, visam a identificar tais previsões, as quais, evidentemente, envolvem riscos ou incertezas previstos ou não pela Companhia. Portanto, os resultados futuros das operações da Companhia podem diferir das atuais expectativas, e o leitor não deve se basear exclusivamente nas informações aqui contidas. A Companhia não se obriga a atualizar tais previsões à luz de novas informações ou de seus desdobramentos futuros.