PETRÓLEO E DERIVADOS

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Março de 2018 DEPEC – Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos PETRÓLEO, DERIVADOS E COMBUSTÍVEIS

Transcript of PETRÓLEO E DERIVADOS

Page 1: PETRÓLEO E DERIVADOS

Março de 2018DEPEC – Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

PETRÓLEO, DERIVADOS E COMBUSTÍVEIS

Page 2: PETRÓLEO E DERIVADOS

o Petróleo: elevação da produção de petróleo em 2017 está refletindo a maturação dos investimentos realizados no passado. Foco dos investimentos em exploração e produção deverá garantir o bom desempenho do setor nos próximos anos também, ampliando o volume de petróleo exportado. Retomada dos leilões de petróleo ocorreu no 2º sem/17 com realização da 14ª rodada sob regime de concessão, 4ª rodada de campos marginais e 2ª e 3ª rodadas de pré-sal sob regime de partilha. Novos leilões de áreas de petróleo (entre 2018-19 são esperadas outros 6 leilões) favorecerão a entrada de empresas estrangeiras, que continuarão ganhando participação na produção nacional.

o Derivados: produção de derivados deverá crescer nos próximos anos, mas sem novos projetos de refinaria não teremos possibilidade de grande ampliação do setor (há um projeto sendo desenvolvido em Pecém-CE para processar 300 mil bpd de petróleo). Dois projetos de refinaria no Nordeste foram cancelados pela Petrobras, entretanto, existe o estudo de empresas estrangeiras assumirem ao menos uma das refinarias. Sem nova adição de capacidade, teremos que contar cada vez mais com derivados importados. Ou seja, esse quadro abre espaço para as empresas privadas investirem em logística e distribuição desses derivados no mercado doméstico.

o Combustíveis: consumo de combustíveis retoma de forma moderada, refletindo melhora do ambiente econômico. Vendas de diesel devem registrar ritmo maior de crescimento em virtude da elevação da produção industrial. Vendas de gasolina C cresce em ritmo maior, em linha com expansão da frota de veículos e como substituição do etanol (gasolina está mais competitiva). O consumo de etanol hidratado deverá crescer em 2018, em razão de preços mais competitivos, especialmente em razão dos reajustes de preços de gasolina C e da possibilidade de uma safra de cana mais voltada ao etanol (preços internacionais de açúcar ainda contidos).

DESEMPENHO DE PETRÓLEO, DERIVADOS E COMBUSTÍVEIS

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Petróleo

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PRODUÇÃO DE PETRÓLEOMil bpd

Fonte: ANP, Bradesco

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12,5%

2,9%

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10,5%

5,5%

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3,0%4,5%

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*

PRODUÇÃO DE PETRÓLEOVariação anual

Fonte: ANP, Bradesco

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PRODUÇÃO BRASILEIRA DE PETRÓLEO Acumulado 12 meses, milhões de barris/ano

954.715

500.000

550.000

600.000

650.000

700.000

750.000

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1.000.000

09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: ANP, Bradesco

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PRODUÇÃO BRASILEIRA DE PETRÓLEO Var % no acumulado 12 meses

2,8%

-10,00%

-5,00%

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20,00%

09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: ANP, Bradesco

Page 8: PETRÓLEO E DERIVADOS

QUANTUM EXPORTADO E IMPORTADO DE PETRÓLEOAcumulado 12 meses, milhões de barris

57.812

363.266

-

50.000

100.000

150.000

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350.000

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09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Importações

Exportações

Fonte: ANP, Bradesco

Page 9: PETRÓLEO E DERIVADOS

9

PETRÓLEO: EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DO WTI X BRENT 1º futuro, US$/barril

60.163.6

25

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45

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55

60

65

70

75

jun-15 out-15 jan-16 mai-16 set-16 dez-16 abr-17 jul-17 nov-17 mar-18

WTI BRENT

Fonte: Bloomberg, Bradesco

Page 10: PETRÓLEO E DERIVADOS

Derivados

Page 11: PETRÓLEO E DERIVADOS

PRODUÇÃO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO Mil bpd

1.60

4

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9

1.63

7

1.63

7

1.73

1

1.75

4

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1.82

2

1.81

7

1.83

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2.02

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2.17

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1.91

1

1.82

4

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6

1.99

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3

2.27

3

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3

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3

2.27

3

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3

2.27

3

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3

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3

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1.000

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2.500de

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20

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26

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28

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29

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30

Fonte: ANP, Bradesco

Page 12: PETRÓLEO E DERIVADOS

CONSUMO APARENTE DE DERIVADOS DE PETRÓLEO Mil bpd

1.72

4

1.66

8

1.60

5

1.66

1

1.66

7

1.72

6

1.79

3

1.85

0

1.84

9

2.07

5

2.21

1

2.23

4

2.42

0

2.47

9

2.25

2

2.19

5

2.22

5

2.29

2

2.36

1

2.43

1

2.50

4

2.57

9

2.65

7

2.73

7

2.81

9

2.90

3

2.99

0

3.08

0

3.17

2

3.26

8

-

500

1.000

1.500

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2.500

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29

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30

Fonte: ANP, Bradesco

Page 13: PETRÓLEO E DERIVADOS

DERIVADOS DE PETRÓLEO Produção e consumo, mil bpd

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

5.000

5.500

6.000

03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

Produção de derivados - mil bpd

Produção Consumo aparente

Fonte: ANP, Bradesco

Page 14: PETRÓLEO E DERIVADOS

DERIVADOS DE PETRÓLEOConsumo proveniente de importações

2,7%

1,9

%

-2,0

%

-4,0

%

-5,0

%

-3,2

%

-1,6

%

1,8%

0,7%

12,7

%

15

,1%

10,5

%

13,4

%

13

,7%

10

,3%

14,9

% 22,0

%

20,2

%

18,5

%

16

,8%

15,1

%

13,5

%

16

,9%

20,4

%

24,0

%

27,7

%

31

,6%

35,5

%

39,6

%

43,8

%

-15,0%

-5,0%

5,0%

15,0%

25,0%

35,0%

45,0%

55,0%de

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28

dez-

29

dez-

30

Fonte: ANP, Bradesco

Page 15: PETRÓLEO E DERIVADOS

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE DERIVADOS DE PETRÓLEO Acumulado 12 meses, milhões m³

105.306

90.000

95.000

100.000

105.000

110.000

115.000

120.000

125.000

130.000

09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: ANP, Bradesco

Page 16: PETRÓLEO E DERIVADOS

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE DERIVADOS DE PETRÓLEO Var % do acumulado 12 meses

-4,1%

-10,00%

-8,00%

-6,00%

-4,00%

-2,00%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: ANP, Bradesco

Page 17: PETRÓLEO E DERIVADOS

UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE DE REFINOEm %

Fonte: ANP, Bradesco

78

,43

83

,70

86

,48

86

,24

89

,37

87

,92

84

,13

90

,05

89

,64

90

,25

90

,97

89

,73

90

,89

91

,04

92

,59

96

,13

98

,02

94

,13

86

,96

79

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-

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,0019

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2011

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2015

2016

Page 18: PETRÓLEO E DERIVADOS

EXPORTADO E IMPORTADO DE DERIVADOS DE PETRÓLEOAcumulado 12 meses, milhões de m³

12.080

36.057

-

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Exportação

Importação

Fonte: ANP, Bradesco

Page 19: PETRÓLEO E DERIVADOS

Combustíveis

Page 20: PETRÓLEO E DERIVADOS

Fonte: ANP, Bradesco

VENDAS DE COMBUSTÍVEIS PELOS DISTRIBUIDORES Milhões de m³

89.8

18

89.6

25

88.4

97

83.7

34

88.4

20

88.8

07

90.6

73

97.7

86

105.

973

108.

803

117.

952

122.

234

129.

689

137.

332

144.

583

141.

816

135.

442

-

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.00020

00

2001

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2014

2015

2016

Page 21: PETRÓLEO E DERIVADOS

VENDAS DE COMBUSTÍVEIS PELOS DISTRIBUIDORES Var. %

-0,2%-1,3%

-5,4%

5,6%

0,4%

2,1%

7,8% 8,4%

2,7%

8,4%

3,6%

6,1% 5,9%5,3%

-1,9%

-4,5%

-08%

-06%

-04%

-02%

00%

02%

04%

06%

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10%20

01

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Fonte: ANP, Bradesco

Page 22: PETRÓLEO E DERIVADOS

VENDAS DE COMBUSTÍVEIS PELOS DISTRIBUIDORES Principais combustíveis, var.%, 2016

-32,4%

-18,3%

-8,0%

-5,1%

-4,5%

1,1%

4,6%

-36,0% -31,0% -26,0% -21,0% -16,0% -11,0% -6,0% -1,0% 4,0% 9,0%

Óleo Combustível

Álcool Hidratado

Outros (1)

Óleo Diesel

Total

GLP

Gasolina C

Var % das vendas por combustível - Fonte: ANP

Outros (1): querosene iluminante, querosene de aviação, óleo combustível e gasolina de aviação

Fonte: ANP, Bradesco

Page 23: PETRÓLEO E DERIVADOS

136.397

80.000

90.000

100.000

110.000

120.000

130.000

140.000

150.000

09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

VENDAS DE COMBUSTÍVEIS PELOS DISTRIBUIDORESEm milhões de m³, acumulado em 12 meses

Fonte: ANP, Bradesco

Page 24: PETRÓLEO E DERIVADOS

VENDAS DE COMBUSTÍVEIS PELOS DISTRIBUIDORESVariação acumulada em 12 meses

Fonte: ANP, Bradesco

0,8%

-8,0%

-6,0%

-4,0%

-2,0%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Var % acum 12 meses das vendas de combustíveis - Fonte: ANP Total

Page 25: PETRÓLEO E DERIVADOS

VENDAS DE ETANOL HIDRATADO PELOS DISTRIBUIDORES Em milhões de m³, acumulado em 12 meses

14.132

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

20.000

09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: ANP, Bradesco

Page 26: PETRÓLEO E DERIVADOS

VENDAS DE ETANOL HIDRATADO PELOS DISTRIBUIDORESVariação acumulada em 12 meses

-6,5%

-40,0%

-20,0%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

08 09 10 11 12 13 14 15 16 17

Fonte: ANP, Bradesco

Page 27: PETRÓLEO E DERIVADOS

ETANOL HIDRATADO - PREÇO MÉDIO Ao consumidor e ao distribuidor R$/litro

2,742

3,08

1

1,5

2

2,5

3

08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Distribuidor

Consumidor

Fonte: ANP, Bradesco

Page 28: PETRÓLEO E DERIVADOS

73%

50%

55%

60%

65%

70%

75%

80%

85%

03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

RELATIVO DE PREÇOSEtanol x Gasolina

Fonte: ANP, Bradesco

Page 29: PETRÓLEO E DERIVADOS

PREÇO MÉDIO AO CONSUMIDOR Relação entre preço de álcool hidratado e de gasolina c por estado, março/2018

65% 70

%

72%

73%

73%

73%

74%

75%

76%

76%

77%

77%

78%

78%

78%

78%

79%

79%

80%

81%

82%

82%

83%

85%

85%

85%

86%

86%

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%M

ATO

GRO

SSO

GO

IÁS

SÃO

PAU

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MIN

AS

GER

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PAR

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BRA

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AÍBA

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NTO

SAN

TA C

ATA

RIN

A

MA

RAN

O

ROR

AIM

A

PAR

Á

RIO

GRA

ND

E D

O S

UL

PIA

AM

APÁ

Fonte: ANP, Bradesco

Page 30: PETRÓLEO E DERIVADOS

VENDAS DE GASOLINA C PELOS DISTRIBUIDORES Milhões de m³, acumulado em 12 meses

43.813

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

50.000

09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: ANP, Bradesco

Page 31: PETRÓLEO E DERIVADOS

VENDAS DE GASOLINA C PELOS DISTRIBUIDORES Variação acumulada em 12 meses

0,9%

-15,0%

-10,0%

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: ANP, Bradesco

Page 32: PETRÓLEO E DERIVADOS

PREÇO MÉDIO - GASOLINA CAo consumidor e ao distribuidor, R$/litro

3,774

4,19

2

2,5

3

3,5

4

4,5

08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Distribuidor

Consumidor

Fonte: ANP, Bradesco

Page 33: PETRÓLEO E DERIVADOS

VENDAS DE GLP PELOS DISTRIBUIDORES Milhões de m³, acumulado em 12 meses

13.415

12.000

12.200

12.400

12.600

12.800

13.000

13.200

13.400

13.600

09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: ANP, Bradesco

Page 34: PETRÓLEO E DERIVADOS

VENDAS DE GLP PELOS DISTRIBUIDORES Variação acumulada em 12 meses

0,0%

-3,0%

-2,0%

-1,0%

0,0%

1,0%

2,0%

3,0%

4,0%

5,0%

09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: ANP, Bradesco

Page 35: PETRÓLEO E DERIVADOS

PREÇO MÉDIO – GLP Ao consumidor e ao distribuidor

50,35

66,51

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Distribuidor

Consumidor

Fonte: ANP, Bradesco

Page 36: PETRÓLEO E DERIVADOS

VENDAS DE ÓLEO DIESEL PELOS DISTRIBUIDORES Milhões de m³, acumulado em 12 meses

54.948

35.000

40.000

45.000

50.000

55.000

60.000

65.000

09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: ANP, Bradesco

Page 37: PETRÓLEO E DERIVADOS

VENDAS DE ÓLEO DIESEL PELOS DISTRIBUIDORES Variação acumulada em 12 meses

1,2%

-8,0%

-6,0%

-4,0%

-2,0%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

14,0%

09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: ANP, Bradesco

Page 38: PETRÓLEO E DERIVADOS

PREÇO MÉDIO - DIESEL Ao consumidor e ao distribuidor, R$/litro

2,98

3,39

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Distribuidor

Consumidor

Fonte: ANP, Bradesco

Page 39: PETRÓLEO E DERIVADOS

CONSUMO DE GNV AUTOMOTIVOMédia em 12 meses, mil m³/dia

5.395

4.800

4.900

5.000

5.100

5.200

5.300

5.400

5.500

12 13 14 15 16 17

Fonte: ABEGÁS, Bradesco

Page 40: PETRÓLEO E DERIVADOS

CONSUMO DE GNV AUTOMOTIVOMédia em 12 meses, variação %

8,7%

-6,0%

-4,0%

-2,0%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

12 13 14 15 16 17

Fonte: ABEGÁS, Bradesco

Page 41: PETRÓLEO E DERIVADOS

Perfil Setorial

Page 42: PETRÓLEO E DERIVADOS

42

o O petróleo é uma substância oleosa, inflamável, menos densa que a água, com cheiro característico e com cor variando do negro ao castanho-escuro;

o As reservas foram formadas entre 2 a 500 milhões de anos atrás;

o Há mais de 170 tipos de óleo cru segundo Energy Intelligence Group. O óleo encontrado no Brasil é conhecido como Marlim.

o O petróleo é classificado quanto a:o Quantidade de sulfato – o óleo “sweet” possui menos sulfato em detrimento do óleo “suor”, que possui

mais sulfato;o Densidade do óleo – o óleo “leve” possui menor densidade do que o óleo “pesado”.

o O óleo leve e “sweet” é mais fácil para processar e é utilizado para derivados mais valiosos, como nafta.

o Tipos de petróleo:o Petróleo pesado: mais utilizado para o refino de óleo combustível e asfalto – petróleo brasileiro;o Petróleo leve: mais utilizado para nafta, GLP, óleo diesel, gasolina A e gasolina de aviação; o A mistura entre os óleos pesado e leve ou o óleo “médio” é utilizada para a produção de lubrificantes e

querosene iluminante.

PETRÓLEO

Page 43: PETRÓLEO E DERIVADOS

Fonte: ANP, Bradesco

956 MILHÕES DE BARRIS

PRODUZIDOS DE ÓLEO CRU

12,5% Uruguai

363,7 milhões de barris

EXPORTADO (38,0%)

11,8% Estados Unidos

37,1% China

593 milhões de barris

MERCADO INTERNO (91%)

54,5 milhões de barris

IMPORTADO (9%)

MERCADO DE PETRÓLEO NO BRASIL 2016/2017

647 milhões de barris

CONSUMO INTERNO

16,6% Argélia 35,3% Arábia Saudita34,2% Nigéria

Page 44: PETRÓLEO E DERIVADOS

Fonte: SINDICOM, Bradesco

PRODUÇÃO

MERCADO NACIONAL DE COMBUSTÍVEIS

14 refinarias

3 centraispetroquímicas

317 usinas e destilarias

22 produtores debiodiesel

214 importadores

DISTRIBUIÇÃO

226distribuidores

VAREJO

35,2 mil postos revendedores

460 TRR (Transportador

RevendedorRetalhista)

CONSUMIDOR

•Automóveis•Caminhões•Indústrias

•Pequenasempresas•Produtores rurais

•Grandesconsumidores•Indústrias

Page 45: PETRÓLEO E DERIVADOS

o ÓLEO DIESEL: produto inflamável, com odor característico e mediamente tóxico. Utilizado em motores de combustão interna e ignição por compressão (motores do ciclo diesel). Utilizado como combustível em caminhões, tratores e na geração de energia.

o GASOLINA: utilizada em veículos automotivos, há basicamente três tipos de gasolina para comercialização (a gasolina do tipo A é produzida pelas refinarias e centrais petroquímicas):o Gasolina tipo C (gasolina comum vendida em postos revendedores) - é a mistura da gasolina A (75%)

e álcool etílico anidro (25%);

o Gasolina tipo Premium, produzida através da mistura de naftas, com menor teor de enxofre, e também é adicionado álcool anidro na mesma proporção da tipo C;

o Gasolina Aditivada, tipo C ou Premium, possui produtos aditivos, além do álcool etílico anidro, para obter melhor performance.

o ÓLEO COMBUSTÍVEL: destinado à geração de energia e calor. Por isso é utilizado em caldeiras, fornos e aquecedores (indústria e termoelétricas).

DERIVADOSDescrições e aplicações

Page 46: PETRÓLEO E DERIVADOS

o GLP – Gás Liquefeito de Petróleo: é gasoso na pressão atmosférica e, quando resfriado ou submetido a baixas pressões, seu estado passa para líquido. O GLP é armazenado na forma líquida e, no momento da combustão, torna-se gasoso, pois entra em contato com o ar. É conhecido como “gás de cozinha”, uma vez que essa é sua principal aplicação.

o ÁLCOOL: dois tipos de álcoolo Anidro: álcool misturado à Gasolina A para compor a Gasolina C (utilizada diretamente nos

tanques de veículos automotores); proporção de ¼ de álcool e ¾ de Gasolina Ao Hidratado: utilizados diretamente nos tanques dos veículos flex fuel e a álcool.

o QUEROSENE DE AVIAÇÃO: principal combustível utilizado na aviação civil, tem a demanda vinculada ao turismo.

o GASOLINA DE AVIAÇÃO: combustível utilizado nas turbinas de aviões de menor porte (em maioria jatos).

o GNV (GÁS NATURAL VEICULAR): além dos derivados de petróleo, um importante combustível é o GNV automotivo.

DERIVADOSDescrições e aplicações

Page 47: PETRÓLEO E DERIVADOS

COMBUSTÍVEIS VENDIDOS - MERCADO INTERNO 2016

Óleo Diesel40,1%

Gasolina C31,8%

Álcool Hidratado

10,8%

GLP9,9%

Querosene de Aviação 5,0%

Óleo Combustível2,5%

Outros (1)0,1%

Outros (1): Gasolina de aviação e querosene iluminante.

Fonte: ANP, Bradesco

Page 48: PETRÓLEO E DERIVADOS

Processo Produtivo

Page 49: PETRÓLEO E DERIVADOS

UPSTREAM PERFURAÇÃO

PRODUÇÃO

DOWNSTREAM

REFINO DE PETRÓLEO

MERCADO DE PETRÓLEO NO BRASIL

EXPLORAÇÃO

TRANSPORTE

DISTRIBUIÇÃO

Page 50: PETRÓLEO E DERIVADOS

o Exploração: realização de testes sísmicos para verificar a existência de rochas reservatórias ricas na acumulação de hidrocarbonetos.

o Perfuração: inicia-se o processo de perfuração de um poço pioneiro para constatar o nível de acumulação. Após os testes de formação e perfuração de poços de delimitação, é possível verificar a viabilidade para fins comerciais. Só então é feito o mapeamento do reservatório.

o Produção: o petróleo pode vir a superfície espontaneamente (impelido pela pressão interna) em poços surgentes. Neste caso, é necessária a utilização de um conjunto de válvulas (árvore de natal) para controlar o petróleo extraído. o Quando a pressão fica reduzida são usados mecanismos para bombear o óleo para a superfície

através do aumento da pressão nos poços (elevação artificial).

o Outra forma de retirar o petróleo dos reservatórios é através da recuperação secundária (injeção de água ou gás ou técnicas mais avançadas)

o No mar, as empresas seguem o mesmo critérios, mas utilizam equipamentos especiais (plataformas e navios-sonda). O petróleo extraído é levado para o parque de armazenamento, onde fica estocado para ser utilizado no refino.

UPSTREAM

Page 51: PETRÓLEO E DERIVADOS

o Plataformas fixas:o lâmidas d’água de até 200 metros;o completamente estáveis – estacas são postas no solo marinho.

o Plataformas móveis:o Auto-eleváveis: plataformas com 3 ou mais pernas posicionadas em lâmidas d’água entre 5 e 130 metros;

transporte é feito por rebocadores ou propulsão própria;o Semi-submergíveis: unidades flutuantes; podem ter sistema de ancoragem (cabos fixos no fundo do mar)

ou de posicionamento dinâmico (ligados ao fundo do mar somente pelos equipamentos de perfuração);o Plataforma de pernas atirantadas: unidades flutuantes; a ancoragem é feita através de estruturas tubulares

(maior estabilidade).o Navios-sonda:

o poços em águas profundas; os equipamentos mais modernos possuem sistema de posicionamento dinâmico; possui maiores vantagens do que outros tipos (capacidade de estocagem, poços de qualquer profundidade e sem necessidade de barcos de apoio).

o FPSO – Floating, Production, Storage and Offloading:o navios com capacidade de processar e armazenar petróleo e transferir para um navio aliviador (petroleiro

que transporta o petróleo até terra).

TIPOS DE PLATAFORMAS

Page 52: PETRÓLEO E DERIVADOS

o Refino: Consiste em separar as frações de hidrocarbonetos e processá-los para obter seus derivados. São diversos os processos para obtenção de derivados – destilação, craqueamento, polimerização, hidrogenação, desidratação, entre outros. Um determinado processo é empregado de acordo com o produto que a refinaria deseja obter.

o Transporte:o Oleodutos: transportam petróleo por via de dutos subterrâneos; o Navios petroleiros: transportam petróleo, derivados e produtos químicos;o Terminais marítimos: são instalações portuárias para a transferência de carga

(petróleo, derivados e produtos químicos) dos navios para a terra e vice-versa.

o Distribuição:o Centros de distribuição e comercialização com o consumidor final em postos de

combustíveis.

DOWNSTREAM

Page 53: PETRÓLEO E DERIVADOS

Sazonalidade

Page 54: PETRÓLEO E DERIVADOS

55

o Petróleo e derivados: não há sazonalidade na produção. A sazonalidade depende do número de dias de cada mês.

o Vendas de combustíveis: concentradas no 2º semestre, quando a atividade econômica é mais intensa.o Óleo diesel: depende diretamente da produção industrial e agrícola, por ser o

combustível utilizado em caminhões.o Gasolina C, álcool hidratado, glp e gnv: consumo familiar.o A produção de etanol é sazonal, com colheita e moagem da cana entre os

meses de abril e novembro. Isso faz com que o consumo de álcool também esteja atrelado à sazonalidade dos preços do álcool anidro (usinas). A relação de preços álcool/gasolina (gasolina é bem substituto) deverá ser menor do que 0,7 para que a utilização de álcool seja vantajosa, ou seja, o preço do etanol deve ser menor do que 70% do preço da gasolina.

SAZONALIDADE

Page 55: PETRÓLEO E DERIVADOS

Fonte: ANP, Bradesco

SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE PETRÓLEO 2000-2016

8,34%

7,60%

8,26%

8,05%

8,40%

8,21%

8,50% 8,56%

8,31%

8,56%

8,34%

8,86%

6,80%

7,00%

7,20%

7,40%

7,60%

7,80%

8,00%

8,20%

8,40%

8,60%

8,80%

9,00%ja

n

fev

mar ab

r

mai

jun jul

ago

set

out

nov

dez

Page 56: PETRÓLEO E DERIVADOS

SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE DERIVADOS 2000-2016

8,3%

7,7%

8,5%

8,2%

8,4%

8,3%

8,6%8,5%

8,3%

8,5%

8,2%

8,4%

7,2%

7,4%

7,6%

7,8%

8,0%

8,2%

8,4%

8,6%

8,8%ja

n

fev

mar ab

r

mai

jun jul

ago

set

ou

t

no

v

dez

Fonte: ANP, Bradesco

Page 57: PETRÓLEO E DERIVADOS

SAZONALIDADE DAS VENDAS DE COMBUSTÍVEIS2000-2016

7,8%

7,5%

8,3%

8,1%8,3% 8,2%

8,5%

8,8%8,6%

8,9%

8,4%

8,7%

6,5%

7,0%

7,5%

8,0%

8,5%

9,0%

jan

fev

mar ab

r

mai

jun jul

ago

set

out

nov

dez

Fonte: ANP, Bradesco

Page 58: PETRÓLEO E DERIVADOS

SAZONALIDADE DAS VENDAS DE COMBUSTÍVEISPor combustível, 2000 – 2016

23,1

24,7

26,4

25,7

24,124,5

24,9

26,5

23,0

24,0

26,0

27,0

23,4

25,2

26,3

25,1

20,0

21,0

22,0

23,0

24,0

25,0

26,0

27,0

28,0

1º Trim 2º Trim 3º Trim 4º Trim

Sazonalidade mensal vendas de combustíveis - ÓLEO DIESEL - Fonte: ANP

Óleo Diesel Gasolina C Álcool Hidratado GLP

Fonte: ANP, Bradesco

Page 59: PETRÓLEO E DERIVADOS

Custos de produção

Page 60: PETRÓLEO E DERIVADOS

61

o Petróleo: os maiores custos para a extração de petróleo estão ligados tanto à contratação de prestadores de serviços como a pessoal empregado.

o Refino: os maiores custos de refine estão ligados à matéria-prima e à contratação de prestadores de serviço.

o Distribuição: despesas financeiras e impostos são os mais relevantes para o custo de revenda de combustíveis e lubrificantes.

CUSTO DE PRODUÇÃO

Page 61: PETRÓLEO E DERIVADOS

Depreciação40,8%

Serviços industriais prestados por

terceiros e de manutenção

16,6%

Gastos de pessoal11,5%

Despesas não-operacionais 2,8%

Aluguéis e arrendamentos 2,6%

Outras despesas25,4%

Fonte: IBGE, Bradesco

EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURALEstrutura de custos

Page 62: PETRÓLEO E DERIVADOS

Matérias-primas, materiais auxiliares e componentes; 23,3%

Depreciação18,0%

Serviços industriais prestados por terceiros e de

manutenção; 9,1%

Custo das mercadorias

adquiridas para revenda; 8,6%

Gastos de pessoal; 8,6%

Outras despesas27,5%

Estrutura de custos - Refino - 2007

REFINO DE PETRÓLEOEstrutura de custos

Fonte: IBGE, Bradesco

Page 63: PETRÓLEO E DERIVADOS

Formação de preços de petróleo

Page 64: PETRÓLEO E DERIVADOS

FORMAÇÃO DE PREÇOSPrincipais preços de petróleo

Tipos ClassificaçãoBolsa -

principalLocal da produção Benchmark

Brent leve ICE Mar do Norte - Europa Europa e África

WTI leve - melhor qualidade NYMEX Oeste do Texas - EUA Américas

Dubai médio Dubai Ásia

Page 65: PETRÓLEO E DERIVADOS

Fornecedores

Page 66: PETRÓLEO E DERIVADOS

IMPORTAÇÕES DE PETRÓLEOParticipação no consumo aparente – 2016

Produção doméstica; 91%

Importações; 9%

Part % das importações no consumo aparente - 2009

Fonte: ANP/SECEX, Bradesco

Page 67: PETRÓLEO E DERIVADOS

ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES DE PETRÓLEOPor blocos econômicos, 2016

Oriente Médio

40,3%

África54,0%

Ásia-Pacífico1,8%

América do Norte2,3% Américas Central e

do Sul

1,2%

Fonte: ANP/SECEX, Bradesco

Page 68: PETRÓLEO E DERIVADOS

ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES DE PETRÓLEOPor país, 2016

Nigéria36%

Arábia Saudita38%

Argélia18%

Guiné Equatorial3%

Iraque5%

Importação de petróleo

Fonte: ANP/SECEX, Bradesco

Page 69: PETRÓLEO E DERIVADOS

Produção doméstica

78%

Importações22%

Part % das importações no consumo aparente - 2009

Fonte: ANP/SECEX, Bradesco

IMPORTAÇÕES DE DERIVADOSParticipação no consumo aparente - 2016

Page 70: PETRÓLEO E DERIVADOS

ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES DE DERIVADOS Por blocos econômicos, 2016

América do Norte

48%

Ásia-Pacífico3%

Américas Central e do Sul

10%

Europa e Eurásia

19%

Oriente Médio5%

Importações de derivados por região

Fonte: ANP/SECEX, Bradesco

Page 71: PETRÓLEO E DERIVADOS

ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES DE DERIVADOS Por países, 2016

Fonte: ANP/SECEX, Bradesco

Estados Unidos46,9%

Índia2,0%

Argélia13,8%

Venezuela2,7%

Argentina4,4%

Holanda8,6%

Emirados Árabes Unidos

2,2%Rússia2,9%

Importações de derivados por região

Page 72: PETRÓLEO E DERIVADOS

PRINCIPAIS DERIVADOS IMPORTADOS Quantum, 2016

Fonte: ANP/SECEX, Bradesco

Óleo Diesel28%

Nafta31%

Coque7%

GLP15%

Gasolina A10%

Querosene de Aviação

4% Outros5%

Importações de derivados por produto - 2009

Page 73: PETRÓLEO E DERIVADOS

Fonte: ANP, Bradesco

PETRÓLEO E DERIVADOSEm mil m³, produção, importação, exportação - 2016

Produtos Produção Rank Part. % Importação Part. % Part. %Coeficiente

de ImpExportação Part. % Part. %

Coeficiente

de Exp

Petróleo 918.731 165.740 0% 223.269 24%

Total 110.875 1º 28.326 100% 22% 11.890 100% 11%

Energéticos 96.692 1º 16.333 58% 16% 10.589 89% 11%

Não Energéticos 14.183 0º 100% 11.992 42% 100% 48% 1.301 11% 76% 9%

Energéticos 96.692 1º 16.333 100% 16% 10.589 73% 11%

Óleo Diesel 45.370 0º 41% 7.918 48% 28% 15% 476 4% 4% 1%

Gasolina A 26.514 0º 24% 2.926 18% 10% 10% 722 7% 6% 3%

Óleo Combustível 11.507 0º 10% 65 0% 0% 1% 3.270 31% 28% 28%

GLP 7.330 0º 7% 4.150 25% 15% 36% 0 0% 0% 0%

QAV 5.789 0º 5% 1.274 8% 4% 18% 29 0% 0% 1%

Combustível para aeronaves 54 0º 0% 3.213 30% 27%

Querosene Luminante 8 0º 0% 5

Combustível para navios 2.873

Outros 120 0º 0%

Não Energéticos 14.183 1º 11.992 100% 48% 1.301 100% 9%

Nafta 3.176 0º 3% 8.667 72% 31% 73%

Coque 5.077 0º 5% 2.058 17% 7% 31% 467 36% 4% 9%

Asfalto 2.152 0º 2% 1 0% 0% 0% 137 11% 1% 6%

Óleo Lubrificante 617 0º 1% 648 5% 2% 55% 79 6% 1% 13%

Solvente 331 0º 0% 589 5% 2% 174% 583 45% 5% 176%

Parafina 162 0º 0% 24 0% 0% 16% 36 3% 0% 22%

Outros 2.668 0º 2% 6 0% 0% 0% 0 0% 0% 0%

Page 74: PETRÓLEO E DERIVADOS

o Os distribuidores adquirem os derivados nas refinarias (11 das 14 refinarias são da Petrobras), usinas, centrais petroquímicas ou diretamente de importadores;

o Cerca de 17% dos derivados de petróleo consumidos no mercado interno são importados (via Petrobras ou pelas próprias importadoras);

o Os postos de combustíveis com lojas de conveniência adquirem produtos dos distribuidores de alimentos ou até mesmo diretamente da indústria.

PRINCIPAIS FORNECEDORES DOS DISTRIBUIDORES

Page 75: PETRÓLEO E DERIVADOS

Regionalização

Page 76: PETRÓLEO E DERIVADOS

Rio de Janeiro82%

Espírito Santo8%

R. G. Norte 2%

Bahia 2%

Sergipe2%

Outros4%

Reservas de Petróleo por Região

RESERVAS DE PETRÓLEO Por estado, 2016

(1) Outros estados com reservas provadas de petróleo: Amazonas, Ceará, Alagoas, Santa Catarina, Paraná e São Paulo

TOTAL

milhões barris

Fonte: ANP, Bradesco

12.633,7

Page 77: PETRÓLEO E DERIVADOS

PRODUÇÃO DE PETRÓLEOPor estado, 2016

Rio de Janeiro76%

Espírito Santo18%

R. G. Norte3%

Bahia2%

Sergipe1%

Produção de Petróleo por Região

(1) Outros estados com reservas provadas de petróleo: Amazonas, Ceará, Alagoas, Santa Catarina, Paraná e São Paulo

Fonte: ANP, Bradesco

Page 78: PETRÓLEO E DERIVADOS

PRODUÇÃO DE DERIVADOS Por estado, 2016

Fonte: ANP, Bradesco

São Paulo44%

Bahia13%

Rio de Janeiro12%

Paraná10%

Rio Grande do Sul9%

Minas Gerais9%

Amazonas2% Ceará

1%

Produção de derivados por estado - 2008

Page 79: PETRÓLEO E DERIVADOS

VENDAS DE COMBUSTÍVEISPor região, 2016

Fonte: ANP, Bradesco

Sudeste45%

Sul18%

Nordeste18%

Centro-Oeste11%

Norte8%

Venda de combustíveis por região - 2012 - Fonte: ANP

Page 80: PETRÓLEO E DERIVADOS

VENDAS DE COMBUSTÍVEISPor UF, milhões de m³, 2016

281348308

9031.0901.3201.3191.340

1.7611.483

2.4392.3252.359

3.0013.352

2.0174.0754.096

4.7395.8955.969

6.9028.2098.057

10.59314.661

36.601

0 10.000 20.000 30.000 40.000

RoraimaAcre

AmapáSergipeAlagoas

PiauíTocantinsRondônia

ParaíbaRio Grande do Norte

Mato grosso do sulDistrito federal

Espírito SantoMaranhão

CearaAmazonas

Mato grossoPernambuco

ParáSanta Catarina

GoiásBahia

Rio Grande do SulRio de Janeiro

ParanáMinas gerais

São Paulo

Vendas de combustíveis - UF - em mil m³ - 2010 - fonte: ANP Vendas de combustíveis - UF

Fonte: ANP, Bradesco

Page 81: PETRÓLEO E DERIVADOS

Players nacionais

Page 82: PETRÓLEO E DERIVADOS

118

o A Petrobras detém 83% da produção nacional de petróleo, sendo os 17% restantes distribuidos entre empresas estrangeiras, com destaque para: BP, Statoil, Shell, Sinochem Petróleo.

o No refino, a Petrobras também é líder absoluta, com 98% da capacidade de processamento nacional de petróleo. A empresa controla 12 de 16 refinarias instaladas no País. As outras 4 refinarias são de capital privado.o Manguinhos (RJ) o Riograndense (RS)o Univen – (SP)o DAX OIL (BA)

o A BR Distribuição, subsidiária da Petrobras, detém a maior parcela das vendas de combustíveis, com 40% do mercado.

PLAYERS NACIONAIS

Page 83: PETRÓLEO E DERIVADOS

Fonte: ANP, Bradesco

PRODUÇÃO DE DERIVADOS Por refinaria, mil m³, 2016

TOTAL 110,9 milhões m³

8.270

514

513

1.964

3.348

9.034

8.270

8.820

10.238

12.311

13.092

13.771

20.660

- 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000

UNIVEN

Manguinhos

LUBNOR

REMAN

RECAP

REGAP

RPBC

REFAP

REPAR

REDUC

REVAP

RLAM

REPLAN

Produção de derivados por refinariaProdução de derivados por refinaria - 2016

Page 84: PETRÓLEO E DERIVADOS

Consumidores

Page 85: PETRÓLEO E DERIVADOS

FONTE: ANP/SECEX, Bradesco

PRODUÇÃO DE PETRÓLEODestino da produção, 2016

Mercado interno68%

Exportações32%

Part % das Exportações na produção nacional - 2009

Page 86: PETRÓLEO E DERIVADOS

DESTINO DAS EXPORTAÇÕES DE PETRÓLEO Por blocos econômicos, 2016

Ásia-Pacífico46%

Américas Central e do Sul32%

América do Norte

12%

Europa10%

Exportação de petróleo por região

Fonte: ANP/SECEX, Bradesco

Page 87: PETRÓLEO E DERIVADOS

China37%

Uruguai13%

Estados Unidos

12%

Chile10%

Índia7%

Espanha6%

Santa Lúcia3%

Bahamas3%

Holanda2%

Outros7%

Exportação de petróleo por país

DESTINO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE PETRÓLEOPor país, 2016

Fonte: ANP/SECEX, Bradesco

Page 88: PETRÓLEO E DERIVADOS

PART % DAS EXPORTAÇÕES DE DERIVADOS NA PRODUÇÃO DOMÉSTICA 2016

Fonte: ANP/SECEX, Bradesco

Mercado interno89%

Exportações11%

Part % das exportações na produção - 2009

Page 89: PETRÓLEO E DERIVADOS

DESTINO DAS EXPORTAÇÕES DE DERIVADOSPor blocos econômicos, 2016

(1) Inclui óleo combustível, óleo diesel e lubrificantes comercializados para navios estrangeiros em trânsito. Inclui QAV e lubrificantes comercializados para aeronaves estrangeiras em trânsito. Fonte: ANP/SECEX, Bradesco

Destinos não identificados

46%

Américas Central e do Sul

10%

Europa e Eurásia12%

Ásia-Pacífico14%

América do Norte14%

África2%

Oriente Médio2%

Exportações de derivados por região

Page 90: PETRÓLEO E DERIVADOS

PRINCIPAIS DERIVADOS EXPORTADOS 2016

Fonte: ANP/SECEX, Bradesco

Óleo Combustível

28%

Combustíveis para navios

24%

Combustíveis para aeronaves

27%

Óleo Diesel4%

Gasolina A6% Outros

11%

Exportações de derivados por produto

Page 91: PETRÓLEO E DERIVADOS

o Os distribuidores vendem o combustível parao TRRs (Transportador Revendedor Retalhista);o Postos de combustíveiso Grandes consumidores

o Os postos de revenda distribuem os combustíveis no varejo, atendendo a população:o o óleo diesel é o principal combustível veicular;o no 1º trim/2009, o álcool hidratado se tornou o principal combustível de veículos

leves;o cerca de 75% do GLP vai para o consumo residencial;

o Aproximadamente 15% dos derivados de petróleo produzidos no Brasil são exportados, notadamente para a América Latina. O Brasil é exportador de óleo combustível, combustíveis de navio e gasolina.

DISTRIBUIDORESPrincipais consumidores

Page 92: PETRÓLEO E DERIVADOS

Importância econômica do setor

Page 93: PETRÓLEO E DERIVADOS

131

Setor considerado estratégico para o

crescimento econômico por ser a

principal fonte de energia no mundo

e no Brasil.

Page 94: PETRÓLEO E DERIVADOS

*Último dado disponibilizado pela fonte

Petróleo31,3%

Carvão mineral28,6%

Gás natural21,2%

Combustíveis renováveis e lixo

10,3%

Nuclear4,8%

Hidráulica2,0%

Outras1,4%

MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL Composição em 2014

Fonte: IEA, Bradesco

Page 95: PETRÓLEO E DERIVADOS

Petróleo e Derivados

42,5%

Derivados da Cana de Açúcar

15,3%

Hidráulica e Eletricidade

9,4%

Gás Natural15,5%

Lenha e Carvão Vegetal

7,4%

Carvão Mineral e Derivados

4,9%

Outras Renováveis

4,9%Urânio e

Derivados0,3%

MATRIZ ENERGÉTICA NO BRASIL Composição em 2015

Fonte: EPE, Bradesco

Page 96: PETRÓLEO E DERIVADOS

Fatores de risco

Page 97: PETRÓLEO E DERIVADOS

135

o Risco geopolítico

o Risco cambial

o Setor intensivo em capital

o Alto custo com descobrimento de petróleo – a Petrobras tem um índice de descobrimento mais alto do que a média mundial

o O mercado fornecedor de combustíveis derivados de petróleo é altamente concentrado pela Petrobras, falta então competitividade na cadeia de fornecedores. Ademais, a distribuição de combustíveis é um mercado altamente competitivo, o que reduz o poder de barganha do comércio de combustíveis dentro da cadeia

FATORES DE RISCO

Page 98: PETRÓLEO E DERIVADOS

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