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06 BOLETIM Tubarão (SC) junho de 2004 Luiz Fernando De Carvalho A natureza é nossa maior riqueza, preserve-a. TUBARÃO/SC C ada vez mais vemos a pre- sença da natureza na vida cotidiana: seja subliminar, nos produtos recicláveis, seja na decoração, nas tendências, nas campa- nhas, na moda e até nas artes. Cada vez mais o homem IMITA e DESTRÓI a natureza. Cada vez mais a natureza arti- ficial alegra nossos olhos e a natureza primitiva os entris- tece. Entristece por estar desa- parecendo do nosso planeta o verde da nossa bandeira. A dádiva que Deus preparou para o homem perdeu o valor para a humanidade. O chão Terra perdeu sua cor para o cinza do concreto. A água doce já tem prazo para se findar e o verde está sendo dizimado, mas não por um vírus, uma doença, e sim pelo próprio homem, que com tanta inteligência para recriar, não é capaz de criar sequer uma só árvore sem semente, sem um punhado de terra fértil, ou criar a água que alimenta a vida. Porém, apesar do homem possuir uma inteligên- cia absurda, capaz de repro- duzir todo o resto, não tem a consciência de que, sem esses fatores essenciais, ele não pode criar, muito menos sobre- viver! A inteligência tão estim- ulada para curar doenças, criar maquinários fantásticos, não vale mais que uma consciên- cia, digamos, infantil da preser- vação do meio ambiente. De que vale tantos estu- dos, tantos doutores, gênios que dizem-se capazes de criar um ser humano, se não existir ambientes para que eles cresçam, de que adianta tanta inteligência se não buscam a preservação do meio ambiente que é a vacina e a cura para a palidez da terra, para a sede do verde e a falta do ar puro. Quanto vale uma vida cinza, colorida artificialmente? Quanto vale nosso planeta? Vale a pena refletir sobre o futuro! Precisamos encontrar essa cura no nosso interior, e a cada dia lutar para que sejamos porta-vozes dessa nova consciência ambienta- lista, para nos tornarmos doutores, quem sabe gênios ao fazermos parte da salvação da humanidade. O lugar onde nós e nos- sos descendentes viveremos está dependendo somente de nós mesmos. Vamos ajudar uns aos outros! A Semana do Meio Ambiente, este ano foi marcada por manifestações em todo o território brasileiro. A questão da preservação do meio ambiente, está em cres- cente evolução, sendo capaz de modificar hábitos tão arrai- gados nas pessoas. Hoje, por exemplo, podemos ver empre- sas, tanto nacionais, como internacionais, buscando solu- ções para que seus produtos passem a agredir em menores proporções o meio ambiente, pois a cada dia que passa, aumenta o número de consumi- dores conscientes, que buscam produtos “ ecologicamente cor- retos”, pois há a certeza de que o ecossistema precisa ser preservado para que possamos continuar vivendo. Mas, parece que tal pre- ocupação, não atinge as nos- sas autoridades políticas. Embora muito se tenha falado sobre o enorme potencial brasileiro na produção de ener- gia “limpa” ( eólica, solar, bio- massa, entre outras), o nosso presidente Luís Inácio Lula da Silva, anunciou, um acordo para a construção de uma usina a carvão mineral em Cachoeira do Sul (RS) e aventou com a possibilidade da retomada do programa nuclear brasileiro, ora, sabe-se que a emissão dos poluentes de Usinas Termelétricas, como é o caso da usina Jorge Lacerda, com- promete seriamente os recur- sos hídricos, a Mata Atlântica, o solo e o ar da região sul de Santa Catarina. De acordo com Tadeu Santos (coordenador da Ong Sócios da Natureza de Araranguá), as usinas em fun- cionamento ainda não estão regularizadas, então porque insistir em algo que traz danos enormes à natureza?. Este ano, as manifes- tações não giraram só nesta questão das usinas termelétri- cas e nuncleares. Em Brasília, a Universidade da Paz (Unipaz) e a Secretaria Nacional do Meio Ambiente do Partido dos Trabalhadores, promoveram um ato público em defesa da criação de novas áreas de pro- teção ambiental e o Partido Verde promoveu a distribuição de sementes do cerrado. Em Florianópolis (SC), o Greenpeace e diversas ongs e movimentos promoveram mani- festação de rua para chamar a atenção para os problemas que a instalação de novas ter- melétricas a carvão pode trazer ao meio ambiente e à saúde das pessoas, representando as vítimas da indústria do carvão no sul do Estado de Santa Catarina, cerca de 20 ambien- talistas caminharam do Mercado Público até a sede da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma), pelo controle de poluição das usinas Jorge Lacerda 1 e 2 (Capivari de Baixo, SC), e pelo licencia- mento ambiental da planejada usina Usitesc (Treviso-SC), as manifestações não pararam por aí, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais Gerais também realizaram seus protestos em busca de um país, e consequentemente um mundo melhor. Será que em Tubarão, a situação do meio ambiente está às mil maravi- lhas? Será que os problemas daquí serão solucionados com a simples distribuição de mudas de árvores? Pois na comemo- ração do dia nacional do meio ambiente, aqui, em Tubarão, não vimos sequer uma mani- festação de protesto, não se lembraram nem da situação caótica do nosso Rio Tubarão. Vamos exercer com responsa- bilidade nosso papel social, mudando para melhor, nossas próprias atitudes, pois só assim poderemos exigir que o mundo mude. A CURA Fernanda de Carvalho Bratti Veridiana Kfouri de Souza A semana do meio ambiente no Brasil Tubarão (SC) junho de 2004 R R E E T T R R O O S S P P E E C C T T I I V V A A das edições já publicadas. 11 A terceira edição do Boletim Ecológico estava repleta de matérias interessantes, e denúnciava que, mesmo sofrendo alguns percalços como, boicotes e passividade de algumas autoridades, afir- mava que estava decidido a agir por conta própria em defe- sa do Rio Tubarão, uma vez que estava realmente preocu- pado com a questão ambiental. Esta edição trouxe um artigo intitulado: “Toda forma de natureza” escrito por Gerda de Carvalho, que será transcrito a seguir: "Porque não aprender com a natureza? A resposta está na terra, no ar, na água. É certo que já imitamos a mãe natureza muitas vezes, há muito tempo e algumas vezes com sucesso. Então, porque não viver conforme a natureza? A resposta está na vida natural de onde podemos aproveitar tudo desde nossa alimentação, até as plantas medicinais que curam todas doenças, crescendo em qual- quer cantinho da terra. A natureza se governa, se dirige e a sua organização é perfeita, equilibrada e tudo nela é aproveitável. O Sol, nossa maior fonte de energia, que não se esgota jamais, muito pelo contrário, se recicla constante- mente. Há uma coisa que ocorre quando, homem e natureza se relacionam. O homem age e a natureza reage. Esta reação tanto pode ser benéfica, quanto catastrófi- ca, tudo depende exclusiva- mente do homem. A natureza retribui de maneira mais perfeita e harmo- niosa, principalmente quando lhe dedicamos respeito e amor. Amor à natureza, será que cultivamos este sentimen- to? A humanidade tem a natureza como grande modelo. Para viver naturalmente deve- mos mudar nossos hábitos, ati- tudes e, principalmente pensa- mentos aprofundando nosso conhecimento na obra biológi- ca da natureza. Para tanto temos que evoluir, despoluir antes nossas mentes, assim será o início de uma nova geração, tecnica- mente natural". Trazia ainda nesta edição uma entrevista com o professor Ismael Bortoluzzi com o título “As questões ecológicas de Tubarao”; (esta entrevista você encontra na integra no site: www.strallos.com.br/boletim ECOLÓGICO EDIÇÃO 03 D ireito à vida e liber- dade, este era o tema principal da quarta edição do Boletim Ecológico. Outros temas também obtiveram destaques entre eles estavam: A Última Floresta"; "Seminário do Carvão Catarinense" e "Convênio Sudesul/Município de Tubarão". Nesta edição foi lançada a “Sala de Leituras e Dados Ecológicos” que era um local destinado `a dis- cussão e pesquisa de assuntos relacionados ao meio ambiente. Hoje esse banco de dados foi substi- tuído pelo “Fórum de dis- cussões” encontrado no site : www.strallos.com.br/bole- tim onde voce poderá consultar de forma rápida e fácil temas de relevância no quesito meio ambiente. Ainda naquele ECOLÓGICO, foram destaca- dos slogans como: ”Meu Coração Bate Forte Pelo Rio Tubarão” e “Ajude a Preservar o Rio Tubarão. Ele é impor- tante para nossa vida”. ECOLÓGICO EDIÇÃO 04 A quinta edição do ECOLÓGICO, anunciava 1989 como o “Ano Verde”, onde já no editorial, Fernando De Carvalho destacava o "Verde de esperança no sorriso das crianças. 89 chega e traz con- sigo a mais importante reno- vação à consciência ecológi- ca”. O novo ano prometia ser decisivo na conquista de uma qualidade de vida melhor para a nossa região, através da re- novação política da adminis- tração municipal, a esperança e expectativa de participação das pessoas . A certeza destas conquistas foi noticiada em jor- nais, nas TVs e revistas. A preservação deixava de ser a luta de poucos em busca da vida, mas uma luta de toda uma nação, que assistiu emo- cionada a tanta destruição. Estava na hora da virada, de um basta aos desmatamentos e queimadas, de águas conta- minadas. Com suas margens limpas e floridas, Tubarão ga- nharia mais vida, voltando a ser conhecida como a estrela do Cruzeiro do Sul. Nossa edição nº 5 foi dedicada às crianças que tinham a poluição como lembrança de um tempo que passou. Muros ganhavam mensagens e em função da colaboração da família Miranda que cedeu seu muro ao Projeto Sabor Natureza, nossa equipe realizou mais uma etapa do projeto em defesa do Rio Tubarão. A iniciativa da Strallo's Publicidade teve também o apoio da Casa das Tintas. Aquela edição afir- mava ainda que o Rio Tubarão ainda iria ganhar muitos espaços em muros, paredes, out-door etc. “Mas o espaço mais importante é o seu coração. “ABRA SEU CORAÇÃO AO RIO TUBARÃO” e descubra uma maneira de demonstrar seu amor. Não permita que joguem lixo, cuide das árvores e mudas. Projeto Sabor Natureza, é junto que se vence”. Para recordar algumas atuações em defesa da natureza, durante a Semana do Meio Ambiente de 1988 foi realizada entre outras ativi- dades o “VOTE NA ÁRVORE”. Que em apenas dois dias foram registrados 3.252 votos. Foram registrados diversos tipos de manifestações, mas a principal foi a busca de uma vida melhor com mais espaço para o verde e cuidado com as praças. “O VOTE NA ÁRVORE” demonstrou o aumento na consciêntização ecológica daquelas pessoas que partici- param do evento. A Comissão Pró- Associação Ambiental, com apoio da D’Paschoal, RFFSA e Sabor Natureza, foram os rea- lizadores do evento. O resultado da eleição mostrou a preferência pelas seguintes árvores: 1º Lugar: Figueira da Praça 7, próxima do Banco Itaú, com 572 votos: 2º Lugar: Figueira da Praça 7 (hoje Praça Walter Zumblick)), proximidades da pista de skate, registrou 448 votos; 3º Lugar: Ipê Amarelo, na Escola Básica Mauá, bairro Oficinas, com 149 votos. ECOLÓGICO EDIÇÃO 05

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BOLETIM

Tubarão (SC) junho de 2004

Luiz

Fer

nand

o D

e C

arva

lho

A natureza é nossa maior riqueza, preserve-a.TUBARÃO/SC

C ada vez mais

vemos a pre-

sença da

natureza na vida cotidiana:

seja subliminar, nos produtos

recicláveis, seja na decoração,

nas tendências, nas campa-

nhas, na moda e até nas artes.

Cada vez mais o homem

IMITA e DESTRÓI a natureza.

Cada vez mais a natureza arti-

ficial alegra nossos olhos e a

natureza primitiva os entris-

tece. Entristece por estar desa-

parecendo do nosso planeta o

verde da nossa bandeira. A

dádiva que Deus preparou

para o homem perdeu o valor

para a humanidade.

O chão Terra perdeu sua

cor para o cinza do concreto. A

água doce já tem prazo para se

findar e o verde está sendo

dizimado, mas não por um

vírus, uma doença, e sim pelo

próprio homem, que com tanta

inteligência para recriar, não é

capaz de criar sequer uma só

árvore sem semente, sem um

punhado de terra fértil, ou criar

a água que alimenta a vida.

Porém, apesar do

homem possuir uma inteligên-

cia absurda, capaz de repro-

duzir todo o resto, não tem a

consciência de que, sem esses

fatores essenciais, ele não

pode criar, muito menos sobre-

viver!

A inteligência tão estim-

ulada para curar doenças, criar

maquinários fantásticos, não

vale mais que uma consciên-

cia, digamos, infantil da preser-

vação do meio ambiente.

De que vale tantos estu-

dos, tantos doutores, gênios

que dizem-se capazes de criar

um ser humano, se não existir

ambientes para que eles

cresçam, de que adianta tanta

inteligência se não buscam a

preservação do meio ambiente

que é a vacina e a cura para a

palidez da terra, para a sede do

verde e a falta do ar puro.

Quanto vale uma vida

cinza, colorida artificialmente?

Quanto vale nosso planeta?

Vale a pena refletir sobre

o futuro! Precisamos encontrar

essa cura no nosso interior, e a

cada dia lutar para que

sejamos porta-vozes dessa

nova consciência ambienta-

lista, para nos tornarmos

doutores, quem sabe gênios ao

fazermos parte da salvação da

humanidade.

O lugar onde nós e nos-

sos descendentes viveremos

está dependendo somente de

nós mesmos.

Vamos ajudar uns aos

outros!

ASemana do

Meio Ambiente,

este ano foi

marcada por manifestações em

todo o território brasileiro. A

questão da preservação do

meio ambiente, está em cres-

cente evolução, sendo capaz

de modificar hábitos tão arrai-

gados nas pessoas. Hoje, por

exemplo, podemos ver empre-

sas, tanto nacionais, como

internacionais, buscando solu-

ções para que seus produtos

passem a agredir em menores

proporções o meio ambiente,

pois a cada dia que passa,

aumenta o número de consumi-

dores conscientes, que buscam

produtos “ ecologicamente cor-

retos”, pois há a certeza de que

o ecossistema precisa ser

preservado para que possamos

continuar vivendo.

Mas, parece que tal pre-

ocupação, não atinge as nos-

sas autoridades políticas.

Embora muito se tenha falado

sobre o enorme potencial

brasileiro na produção de ener-

gia “limpa” ( eólica, solar, bio-

massa, entre outras), o nosso

presidente Luís Inácio Lula da

Silva, anunciou, um acordo

para a construção de uma usina

a carvão mineral em Cachoeira

do Sul (RS) e aventou com a

possibilidade da retomada do

programa nuclear brasileiro,

ora, sabe-se que a emissão dos

poluentes de Usinas

Termelétricas, como é o caso

da usina Jorge Lacerda, com-

promete seriamente os recur-

sos hídricos, a Mata Atlântica, o

solo e o ar da região sul de

Santa Catarina. De acordo com

Tadeu Santos (coordenador da

Ong Sócios da Natureza de

Araranguá), as usinas em fun-

cionamento ainda não estão

regularizadas, então porque

insistir em algo que traz danos

enormes à natureza?.

Este ano, as manifes-

tações não giraram só nesta

questão das usinas termelétri-

cas e nuncleares. Em Brasília,

a Universidade da Paz (Unipaz)

e a Secretaria Nacional do Meio

Ambiente do Partido dos

Trabalhadores, promoveram

um ato público em defesa da

criação de novas áreas de pro-

teção ambiental e o Partido

Verde promoveu a distribuição

de sementes do cerrado. Em

Florianópolis (SC), o

Greenpeace e diversas ongs e

movimentos promoveram mani-

festação de rua para chamar a

atenção para os problemas que

a instalação de novas ter-

melétricas a carvão pode trazer

ao meio ambiente e à saúde

das pessoas, representando as

vítimas da indústria do carvão

no sul do Estado de Santa

Catarina, cerca de 20 ambien-

talistas caminharam do

Mercado Público até a sede da

Fundação do Meio Ambiente de

Santa Catarina (Fatma), pelo

controle de poluição das usinas

Jorge Lacerda 1 e 2 (Capivari

de Baixo, SC), e pelo licencia-

mento ambiental da planejada

usina Usitesc (Treviso-SC), as

manifestações não pararam por

aí, São Paulo, Rio de Janeiro,

Bahia, Minas Gerais Gerais

também realizaram seus

protestos em busca de um país,

e consequentemente um

mundo melhor. Será que em

Tubarão, a situação do meio

ambiente está às mil maravi-

lhas? Será que os problemas

daquí serão solucionados com

a simples distribuição de mudas

de árvores? Pois na comemo-

ração do dia nacional do meio

ambiente, aqui, em Tubarão,

não vimos sequer uma mani-

festação de protesto, não se

lembraram nem da situação

caótica do nosso Rio Tubarão.

Vamos exercer com responsa-

bilidade nosso papel social,

mudando para melhor, nossas

próprias atitudes, pois só assim

poderemos exigir que o mundo

mude.

A CURA

Fernanda de Carvalho Bratti

Veridiana Kfouri de Souza

A semana do meioambiente no Brasil

Tubarão (SC) junho de 2004RRRR EEEE TTTT RRRR OOOO SSSS PPPP EEEE CCCC TTTT IIII VVVV AAAA ddaass eeddiiççõõeess jjáá ppuubblliiccaaddaass.. 11

A t e r c e i r aedição doB o l e t i m

Ecológico estava repleta dematérias interessantes, edenúnciava que, mesmosofrendo alguns percalçoscomo, boicotes e passividadede algumas autoridades, afir-mava que estava decidido aagir por conta própria em defe-sa do Rio Tubarão, uma vezque estava realmente preocu-pado com a questão ambiental.Esta edição trouxe um artigointitulado: “Toda forma denatureza” escrito por Gerda de

Carvalho, que será transcritoa seguir:

"Porque não aprendercom a natureza?

A resposta está naterra, no ar, na água. Écerto que já imitamos amãe natureza muitasvezes, há muito tempo ealgumas vezes comsucesso.

Então, porquenão viver conforme a

natureza?A resposta está na vida

natural de onde podemosaproveitar tudo desde nossaalimentação, até as plantasmedicinais que curam todasdoenças, crescendo em qual-quer cantinho da terra.

A natureza se governa,se dirige e a sua organização éperfeita, equilibrada e tudo nelaé aproveitável. O Sol, nossamaior fonte de energia, que nãose esgota jamais, muito pelocontrário, se recicla constante-mente. Há uma coisa queocorre quando, homem enatureza se relacionam. Ohomem age e a natureza

reage. Esta reação tanto podeser benéfica, quanto catastrófi-ca, tudo depende exclusiva-mente do homem.

A natureza retribui demaneira mais perfeita e harmo-niosa, principalmente quandolhe dedicamos respeito e amor.

Amor à natureza, seráque cultivamos este sentimen-to?

A humanidade tem anatureza como grande modelo.Para viver naturalmente deve-mos mudar nossos hábitos, ati-tudes e, principalmente pensa-mentos aprofundando nossoconhecimento na obra biológi-ca da natureza.

Para tanto temos queevoluir, despoluir antes nossasmentes, assim será o início deuma nova geração, tecnica-mente natural".

Trazia ainda nestaedição uma entrevista com oprofessor Ismael Bortoluzzicom o título “As questõesecológicas de Tubarao”; (estaentrevista você encontra naintegra no site:www.strallos.com.br/boletim

ECOLÓGICO EDIÇÃO 03

D ireito à vida e liber-

dade, este era otema principal da quarta ediçãodo Boletim Ecológico. Outrostemas também obtiveramdestaques entre eles estavam:

A Última Floresta";"Seminário do CarvãoCatarinense" e "ConvênioSudesul/Município deTubarão". Nesta edição foilançada a “Sala de Leituras eDados Ecológicos” que eraum local destinado `a dis-cussão e pesquisa deassuntos relacionados aomeio ambiente. Hoje essebanco de dados foi substi-tuído pelo “Fórum de dis-cussões” encontrado nosite :

www.strallos.com.br/bole-tim onde voce poderá consultarde forma rápida e fácil temasde relevância no quesito meioambiente. Ainda naqueleECOLÓGICO, foram destaca-dos slogans como: ”MeuCoração Bate Forte Pelo RioTubarão” e “Ajude a Preservaro Rio Tubarão. Ele é impor-tante para nossa vida”.

ECOLÓGICO EDIÇÃO 04

A quinta edição doE C O L Ó G I C O ,anunciava 1989

como o “Ano Verde”, onde jáno editorial, Fernando DeCarvalho destacava o "Verdede esperança no sorriso dascrianças. 89 chega e traz con-sigo a mais importante reno-vação à consciência ecológi-ca”. O novo ano prometia serdecisivo na conquista de umaqualidade de vida melhor paraa nossa região, através da re-novação política da adminis-tração municipal, a esperançae expectativa de participaçãodas pessoas . A certeza destasconquistas foi noticiada em jor-nais, nas TVs e revistas. Apreservação deixava de ser aluta de poucos em busca davida, mas uma luta de todauma nação, que assistiu emo-cionada a tanta destruição.Estava na hora da virada, deum basta aos desmatamentose queimadas, de águas conta-minadas. Com suas margenslimpas e floridas, Tubarão ga-nharia mais vida, voltando aser conhecida como a estrelado Cruzeiro do Sul. Nossaedição nº 5 foi dedicada àscrianças que tinham a poluiçãocomo lembrança de um tempoque passou. Muros ganhavammensagens e em função dacolaboração da família Mirandaque cedeu seu muro ao ProjetoSabor Natureza, nossa equipe

realizou mais uma etapa doprojeto em defesa do RioTubarão. A iniciativa daStrallo's Publicidade tevetambém o apoio da Casa dasTintas. Aquela edição afir-mava ainda que o RioTubarão ainda iria ganharmuitos espaços em muros,paredes, out-door etc.

“Mas o espaçomais importante é o seucoração. “ABRA SEUCORAÇÃO AO RIOTUBARÃO” e descubra

uma maneira de demonstrarseu amor. Não permita quejoguem lixo, cuide das árvorese mudas. Projeto SaborNatureza, é junto que sevence”.

Para recordar algumasatuações em defesa danatureza, durante a Semanado Meio Ambiente de 1988 foirealizada entre outras ativi-dades o “VOTE NA ÁRVORE”.Que em apenas dois diasforam registrados 3.252 votos.Foram registrados diversostipos de manifestações, mas aprincipal foi a busca de umavida melhor com mais espaçopara o verde e cuidado com aspraças.

“O VOTE NA ÁRVORE”demonstrou o aumento naconsciêntização ecológicadaquelas pessoas que partici-param do evento.

A Comissão Pró-Associação Ambiental, comapoio da D’Paschoal, RFFSA eSabor Natureza, foram os rea-lizadores do evento.

O resultado da eleiçãomostrou a preferência pelasseguintes árvores:

1º Lugar: Figueira daPraça 7, próxima do BancoItaú, com 572 votos:

2º Lugar: Figueira daPraça 7 (hoje Praça WalterZumblick)), proximidades dapista de skate, registrou 448votos;

3º Lugar: Ipê Amarelo,na Escola Básica Mauá, bairroOficinas, com 149 votos.

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