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CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR Página Seguinte – 12. o ANO Planos de Aula Fichas de Avaliação Dicionário Terminológico – principais alterações FILOMENA MARTINS GRAÇA MOURA Português

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CADERNODE APOIO

AO PROFESSOR

Página Seguinte – 12.o ANO

▪ Planos de Aula▪ Fichas de Avaliação▪ Dicionário Terminológico

– principais alterações

FILOMENA MARTINS • GRAÇA MOURA

Português

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INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

O PROJETO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

PROPOSTA DE PLANIFICAÇÃO ANUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

PLANOS DE AULA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

FICHAS DE AVALIAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42

Ficha de Avaliação – Sequência 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42

Ficha de Avaliação – Sequência 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

Ficha de Avaliação – Sequência 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50

Ficha de Avaliação – Sequência 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

FICHAS DE LEITURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

Ficha de Leitura – Sequência 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

Ficha de Leitura – Sequência 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

CENÁRIOS DE RESPOSTA DAS FICHAS DE AVALIAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62

CENÁRIOS DE RESPOSTA DAS FICHAS DE LEITURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64

REGISTOS ÁUDIO – ORALIDADE – COMPREENSÃO ORAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66

PROPOSTAS DE CORREÇÃO DE ALGUMAS ATIVIDADES DO MANUAL – ANÁLISE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72

MATERIAIS DE APOIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77

Leitura de Imagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77

Grelha de observação da expressão oral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78

Ficha de visionamento de um documento vídeo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79

Cine-ficha (apreciação de filmes) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80

Guia de observação/audição de uma reportagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81

Guião de atividade de debate . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82

Modelo de relatório de visita de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83

Contrato de Leitura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85

Modelo de Ficha de Leitura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86

A OFICINA DE ESCRITA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88

A ORGANIZAÇÃO DO PORTEFÓLIO SEGUNDO O PROGRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . 89

O DICIONÁRIO TERMINOLÓGICO E O PROGRAMA DE SECUNDÁRIO . . . . . . . . 91

ÍNDICE

Nota: Este Caderno de Apoio ao Professor encontra-se redigido conforme o novo Acordo Ortográfico.

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Estimados colegas

Concebemos o projeto Página Seguinte 12.o Ano de modo cuidado, reconhecendo a árdua tarefa diária de umdocente de Português, para concretizar o Programa da disciplina que exige o desenvolvimento das várias compe-tências (Oralidade, Leitura, Funcionamento da Língua, Escrita), num fechar de ciclo que pressupõe uma prepara-ção pré-universitária.

Assim, cruzamos no projeto recursos variados de índole script-áudio-visuais de modo a lecionar os conteúdoscom profundidade e com uma abrangência cultural enriquecedora.

Ao realizar o projeto Página Seguinte 12.o Ano, observámos com atenção os comentários e contributos valio-sos que, gentilmente, os Colegas nos dirigiram relativamente aos projetos anteriores.

Desejamos também expressar a nossa gratidão pelos olhares críticos, que este projeto venha a merecer, deri-vados da vossa lecionação de saber de experiências feitas, aguardando, pois, as vossas preciosas opiniões.

Privilegiando o aluno como o mais importante elemento no processo ensino-aprendizagem para o(a) docente,a finalidade última na idealização e concretização deste nosso projeto é a de aperfeiçoar a harmonização entre osaber teórico e o saber prático.

Na verdade, considerando a disciplina de Português como um alicerce fundamental na vida dos jovens estu-dantes, parece-nos que o 12.o ano contribui decisivamente para a formação linguística-cultural do cidadão portu-guês que, na nossa perspetiva, deve ser, progressivamente, mais esclarecido e ativo, no século XXI.

Com sentida admiração por todos os Colegas, esperamos que o projeto Página Seguinte 12.o Ano contribuapara um trabalho agradável e eficaz nas aulas de Português.

Filomena Martins e Graça Moura

INTRODUÇÃO

Elementos constituintes do projeto Página Seguinte 12.o ano

Para o(a) Professor(a) Para o(a) Aluno(a)

Manual do Professor Manual

Caderno de Apoio ao Professor inclui Fichas de Avaliação e Planos de Aula

Caderno de Atividades

(CD-Rom e On-line) (CD-Rom e On-line)

Apoio Internet www.paginaseguinte12.te.pt Apoio Internet www.paginaseguinte12.te.pt

Caderno de Atividades

CD Áudio

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SEQUÊNCIAS CONTEÚDOS

Sequência de Aprendizagem 1 Fernando Pessoa Ortónimo e Heterónimos

Sequência de Aprendizagem 2 Os Lusíadas, de Luís de Camões e Mensagem, de Fernando Pessoa

Sequência de Aprendizagem 3 Felizmente Há Luar!, de Luís de Sttau Monteiro

Sequência de Aprendizagem 4 Memorial do Convento, de José Saramago

Informação Funcionamento da Língua Oralidade e Escrita Glossário de Símbolos

O MANUAL

O Manual está estruturado em cinco partes – quatro Sequências de Aprendizagem de acordo com o programae Informação.

O PROJETO

Nota: O Contrato de Leitura antecede a Sequência 1, abrangendo as temáticas das quatro Sequências de Aprendizagem.

As sinopses das obras apresentadas correspondem a sugestões das autoras.

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PREVIAMENTE… Apresentação de textos icónicos e linguísticos sugestivos: introdução aos conteúdos programáticos.

ORALIDADE Exercícios de Compreensão e Expressão oral.

ANTES DE LER… Preparação da Leitura: textos teóricos de crítica literária.

LEITURA Leitura e análise de obras dos autores propostos pelo Programa.

FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

Exercícios variados de consolidação, de acordo com o Dicionário Terminológico.

ESCRITA Elaboração de textos de diferentes tipologias (ex.: texto de reflexão/texto argumentativo).

APRENDER Sistematização esquematizada dos conteúdos.

FICHA DE CONTROLO DE LEITURA

Aferição de conhecimentos.

SABER MAIS… Aprofundamento de conhecimentos.

FICHA FORMATIVA Avaliação de conhecimentos.

ORAL FORMAL Propostas de trabalho para avaliação da Oralidade.

OFICINA DE ESCRITA Trabalho de reflexão e aperfeiçoamento da escrita.

CIDADANIA ATIVA Textos informativos para envolver ativamente o aluno-cidadão.

A PROPÓSITO… Textos complementares e esclarecedores dos temas explorados.

CARTAZ Filmes e documentários aconselhados.

VISITA DE ESTUDO Propostas de visita de estudo (com e sem guião).

REMISSÕESPara Informação e outros itens do Manual; Caderno de Atividades; Caderno de Apoio aoProfessor e outros.

BANDAS LATERAIS(Só para o/a Professor(a)

Propostas de soluções para a Oralidade, para a Orientação de leitura e para o Funcionamentoda Língua. Remissões para a Aula Digital – Áudio, Vídeo, PowerPoint, Link Internet.

Estrutura de cada Sequência de Aprendizagem

Cada Sequência de Aprendizagem explora as competências nucleares da língua enunciadas no Programa eestá estruturada do seguinte modo:

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AULA DIGITAL

Este recurso multimédia permite ao professor uma fácil exploração do projeto Página Seguinte utilizando asnovas tecnologias em sala de aula, com total integração entre os recursos digitais de apoio e o Manual. Inclui:

• Manual multimédia

• Vídeos

• Apresentações em PowerPoint

• Links internet

• Testes interativos

• Banco de imagens

• Fichas em formato editável

• Planos de Aula e planificações em formato editável

A Aula Digital permite-lhe preparar as suas aulas em pouco tempo, podendo:

• aceder aos Planos de Aula disponíveis em formato editável e planificar as suas aulas de acordo com ascaracterísticas de cada turma;

• utilizar as sequências de recursos digitais feitas de acordo com os Planos de Aula criados para si, que oapoiarão nas suas aulas, com recurso a projetor ou quadro interativo;

• personalizar os Planos de Aula com recursos do projeto ou com os seus próprios materiais.

A Aula Digital permite-lhe avaliar os seus alunos de uma forma fácil, podendo:

• utilizar os testes pré-definidos ou criá-los à medida da sua turma, a partir de uma base de mais de 200 ques-tões;

• imprimir os testes para distribuir, projetá-los em sala de aula ou enviá-los aos seus alunos com correçãoautomática;

• acompanhar o progresso dos alunos através de relatórios de avaliação detalhados.

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CADERNO DE ATIVIDADES

1. Preparação para o exame – Textos Teóricos (sobre os autores e as obras do programa)

2. Sistematização de conhecimentos / Compreensão e Interpretação de textos / Expressão Escritaa) Fernando Pessoa Ortónimo e Heterónimosb) Alberto Caeiro c) Ricardo Reis d) Álvaro de Campos e) Os Lusíadas, de Luís de Camões f) Mensagem, de Fernando Pessoa

g) Felizmente Há Luar!, de Luís de Sttau Monteiro h) Memorial do Convento, de José Saramago

3. Fichas de Funcionamento da Língua

4. Produção escritaa) Resumo e sínteseb) Texto de reflexão

5. Provas-Modelo de Exame

6. Provas de Exame de Português (GAVE)

SOLUÇÕES

CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR

Planificação anual a longo e a médio prazo, Planos de Aula, testes de avaliação e propostas de correção; qua-dros e esquemas (propostas de solução de exercícios do Manual); textos gravados em CD para oralidade; sugestõesmetodológicas para organização de portefólio e cumprimento de Contrato de Leitura; grelhas, fichas e guiões.

PLANOS DE AULA

Apresentação de propostas para planificação do trabalho aula a aula.

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Competênciasnucleares

Conteúdos Estratégias / AtividadesBlocosletivos

Recursos

Oralidade

Leitura

Escrita

Funcionamentoda Língua

• O Modernismo

• Fernando PessoaOrtónimo

• A génese dos heterónimos

• Alberto Caeiro

• Ricardo Reis

• Álvaro de Campos

Interação professor/alunos

Reforço positivo

Escuta ativa

Observação de imagens

Visionamento e construção de vídeos

Exposições orais

Declamação de poemas

Leitura expressiva e/ou em silêncio

Resposta oral e/ou escrita a questionários orientadores de leitura

Exploração e completamento deesquemas

Exercícios de Funcionamento da Língua (exercícios de correspondência, de escolha múltipla, de transformação e completamento)

Trabalho individual / em pares / degrupo

Produção de textos de diversas tipologias

Oficina de Escrita

Pesquisa em diversos suportes

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• CD-áudio

•• Vídeo

• PowerPoint

• Banco de imagens

• Manual

• Caderno de Atividades

• Internetwww.paginaseguinte12.te.pt

• Quadro interativo

PROPOSTA DE PLANIFICAÇÃO ANUAL

Sequência de aprendizagem 1 – Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos

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Sequência de aprendizagem 2 – Os Lusíadas, de Luís de Camõese Mensagem, de Fernando Pessoa

Competênciasnucleares

Conteúdos Estratégias / AtividadesBlocosletivos

Recursos

Oralidade

Leitura

Escrita

Funcionamentoda Língua

• Luís de Camões eOs Lusíadas

• Mensagem deFernando Pessoa

Interação professor/alunos

Escuta ativa

Leitura de imagens

Visionamento de vídeos

Exposições orais

Declamação de poemas

Leitura expressiva e/ou em silêncio

Resposta oral e/ou escrita a questionários orientadores

Exploração e completamento deesquemas

Exercícios de Funcionamento daLíngua (exercícios de correspondência,de escolha múltipla, de transformação e completamento)

Trabalho individual / em pares / degrupo

Produção de textos expositivo - -argumentativos e de reflexão

Resumo e síntese

Oficina de Escrita

Pesquisa em diversos suportes

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• CD-áudio

•• Vídeo

• PowerPoint

• Banco de imagens

• Manual

• Caderno de Atividades

• Internetwww.paginaseguinte12.te.pt

• Quadro interativo

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Sequência de aprendizagem 3 – Felizmente Há Luar!, de Luísde Sttau Monteiro

Competênciasnucleares

Conteúdos Estratégias / AtividadesBlocosletivos

Recursos

Oralidade

Leitura

Escrita

Funcionamentoda Língua

• Luís de SttauMonteiro eFelizmente HáLuar!

Interação professor/alunos

Escuta ativa

Exposições orais

Dramatização de cenas

Debate

Leitura expressiva e/ou em silêncio

Resposta oral e/ou escrita a questionários orientadores de leitura

Exploração de esquemas

Exercícios de Funcionamento daLíngua (exercícios de correspondência, de escolha múltipla, de transformação e completamento)

Trabalho individual e em pares

Produção de textos expositivo --argumentativos e de reflexão

Oficina de Escrita

Pesquisa em diversos suportes paraconstrução de ficheiros temáticos

8

• CD-áudio

•• Vídeo

• PowerPoint

• Banco de imagens

• Manual

• Caderno de Atividades

• Internetwww.paginaseguinte12.te.pt

• Quadro interativo

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Sequência de aprendizagem 4 – Memorial do Convento, de José Saramago

Competênciasnucleares

Conteúdos Estratégias / AtividadesBlocosletivos

Recursos

Oralidade

Leitura

Escrita

Funcionamentoda Língua

• José Saramago eMemorial doConvento

Interação professor/alunos

Escuta ativa

Observação de imagens

Exposições orais

Debate

Leitura expressiva e/ou em silêncio

Resposta oral e/ou escrita a questionários orientadores de leitura

Exploração de esquemas

Exercícios de Funcionamento daLíngua (exercícios de correspondência, de escolha múltipla, de transformação ecompletamento)

Trabalho individual

Produção de textos expositivo --argumentativos e de reflexão

Oficina de Escrita

Pesquisa em diversos suportes

10

• CD-áudio

•• Vídeo

• PowerPoint

• Banco de imagens

• Manual

• Caderno de Atividades

• Internetwww.paginaseguinte12.te.pt

• Quadro interativo

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SEQUÊNCIA DE APRENDIZAGEM 1: Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos

Competências transversais • Comunicativas

• Estratégicas

• Formação para a cidadania

Competências nucleares • Compreensão oral

• Expressão oral

• Leitura

• Expressão escrita

• Funcionamento da Língua

Objetivos de aprendizagem • Mobilizar conhecimentos prévios

• Desenvolver a escuta ativa

• Refletir criticamente sobre os temas abordados

• Adequar o discurso à situação comunicativa

• Determinar a intencionalidade comunicativa

• Apreender o sentido dos textos

• Reconhecer a dimensão estética da língua

• Contactar com autores do património cultural nacional e universal

• Desenvolver a produção da escrita e da oralidade, observando as fases de planificação,execução e avaliação

• Produzir textos de matriz reflexiva e argumentativa

• Aplicar as regras do resumo e da síntese

• Refletir sobre o funcionamento explícito e implícito da língua

PLANOS DE AULA

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Conteúdos: Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos

Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Modernismo nasArtes

1 – 90 min. • Manual (pp. 12 a 15)

•• Áudio – Faixa 1

Modernismo nas Artes

• Áudio – Faixa 2Adoração da Terra, deIgor Stravinsky

• VídeoExcerto do filme Coco Chanel e IgorStravinsky

• LinkTrailer do filme Meia-noite em Paris

• Contextualização estética da obra pessoana: observaçãode imagens referentes ao Modernismo nas artes; visiona-mento de vídeos

• Compreensão oral: audição do texto proposto e realiza-ção das etapas do exercício da pág. 15

• Expressão oral: 1. Nova observação das imagens e visionamento de um

excerto do filme Coco Chanel2. Apresentação de opiniões sobre as diversas manifes-

tações artísticas3. Problematização em pequenos grupos sobre o concei-

to de Arte, com apresentação à turma

• Sumário

Modernismo emPortugal

1 – 90 min. • Manual (pp. 16 a 18) • Trabalho em pares para leitura do texto O Moder nis mona literatura portuguesa e realização da proposta deOrientação de leitura (pp. 16 e 17)

• TPC: Investigar e incluir num ficheiro ou dossiê (p. 18)

• Sumário

Modernismo emPortugal

Fernando Pessoa –Cronologia da vida eda obra

1 – 90 min. • Manual (pp. 19 a 25)

•• Áudio – Faixa 3

Manifesto Anti -Dantas

• ÁudioCasa Fernando Pessoa

• Leitura do texto Orpheu (p. 19)

• Orientação de leitura: identificação das linhas deconvergência entre os poetas órficos (p. 19)

• Oralidade: escuta de um excerto do poema ManifestoAnti-Dantas

• Trabalho em pequenos grupos para dar resposta àsquestões sugeridas na pág. 19

• Projeção das referências geográficas da Lisboa pessoana edo mapa de transportes públicos

• Preparação de Visita de Estudo à Casa Fernando Pessoa

• Oralidade: audição do texto informativo; resposta àsquestões apresentadas (p. 23)

• TPC: leitura do texto das pp. 24 e 25 para levantamentodos principais momentos da vida do poeta

• Sumário

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Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Fernando PessoaOrtónimo – O fingi-mento poético – processo de criaçãopoética – uma nova conceção de arte

Funcionamento da Língua:Classes de palavras, marcadores discursivos, sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 26 a 28)

•• Áudio – Faixa 4

DeclamaçãoAutopsicografia

• Leitura do texto para compreensão do fingimento poético(p. 26)

• Escuta / leitura do poema Autopsicografia (p. 27)

• Proposta de Orientação de leitura (p. 27)

• Funcionamento da Língua: realização dos exercícios apresentados (p. 27)

• Leitura expressiva do poema Isto (p. 28)

• Proposta de Orientação de leitura (p. 28)

• Sumário

Fernando PessoaOrtónimo – Dor depensar

Funcionamento daLíngua: Valor doadjetivo, classes de palavras,expressividade dapontuação, valor doverbo

1 – 90 min. • Manual (pp. 29 e 30)

•• Áudio – Faixa 5

DeclamaçãoEla canta, pobre ceifeira

• Remissão para os textos críticos da pág. 29

• Escuta / leitura do poema Ela canta, pobre ceifeira (p. 29)

• Proposta de Orientação de leitura (p. 30)

• Funcionamento da Língua: realização das questõesapresentadas (p. 30)

• Oralidade: reflexão individual sobre o conceito de felici-dade (p. 30)

• Sumário

Fernando PessoaOrtónimo – Dor depensar

Funcionamento da Língua: Tipos epolaridade das frases, relaçõessemânticas entre aspalavras, sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 31 e 32)

•• Áudio – Faixa 6

DeclamaçãoLiberdade

• Escuta / leitura do poema Liberdade (p. 31)

• Trabalho de pares para resolução da proposta deOrientação de leitura e de Funcionamento da Língua(pp. 31 e 32)

• Escrita: elaboração de um texto sobre «Ler é maçada /Estudar é nada» (p. 32)

• Sumário

Conteúdos: Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos

Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos (cont.)

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

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Conteúdos: Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos

Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos (cont.)

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Fernando PessoaOrtónimo – O Serfragmentado

1 – 90 min. • Manual (pp. 33 e 34)

•• Áudio – Faixa 7

DeclamaçãoNão sei quantas almastenho

• Leitura silenciosa do texto de M.a Vitalina Leal de Matos eidentificação dos tópicos fundamentais do mesmo (p. 33)

• Escuta / leitura do poema Não sei quantas almas tenho(p. 33)

• Proposta de Orientação de leitura (p. 34)

• Sumário

Fernando PessoaOrtónimo – O sonho,a evasão, a angústia,o tédio, a frustração

Funcionamento daLíngua: Classes de palavras, relaçõessemânticas entrepalavras, deíticos,sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 35 a 36) • Reflexão sobre os textos associados ao sonho, à evasão, àangústia, ao tédio e à frustração (p. 35)

• Trabalho de pares para dar cumprimento às questõespropostas em Orientação de leitura e em Funcionamentoda Língua (p. 36)

• Sumário

Fernando PessoaOrtónimo – O sonho,a evasão, a angústia,o tédio, a frustração

Funcionamento da Língua: Classesde palavras, modalidade, sintaxe

1 – 90 min. • Manual (p. 37) • Leitura expressiva do poema Tudo o que faço ou medito(p. 37)

• Proposta de Orientação de leitura (p. 37)

• Funcionamento da Língua: realização das questões sugeridas (p. 37)

• Sumário

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

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Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Fernando PessoaOrtónimo –Nostalgia da infância perdida

1 – 90 min. • Manual (pp. 40 a 42)

•• Áudio – Faixa 8

Declamação Pobre velha música!

• Remissão para a leitura do texto de Alfredo Antunes (p. 40)

• Escuta / leitura do poema Pobre velha música! (p. 42)

• Orientação de leitura: resposta ao questionário (p. 42)

• Escrita: construção de um texto sobre a relação entre amúsica e as vivências pessoais dos alunos (p. 42)

• Sumário

Fernando PessoaOrtónimo –Nostalgia da infância perdida

1 – 90 min. • Manual (pp. 43 e 44)

•• Áudio – Faixa 9

DeclamaçãoÓ sino da minha aldeia

• ÁudioDeclamaçãoO menino de sua Mãe

• LinkGuernica 3D

• Escuta / leitura do poema Ó sino da minha aldeia (p. 43)

• Resposta às questões de Orientação de leitura (p. 43)

• Escuta / leitura expressiva do poema O Menino de suaMãe (p. 44)

• Escrita: elaboração de cinco tópicos sobre a composiçãopoética em análise (p. 44)

• Visionamento do Link sobre a obra Guernica

• Sumário

Fernando PessoaOrtónimo

APRENDER:Temáticas pessoanas; linguagem e estilo

Contexto histórico-político da época vivida pelopoeta

1 – 90 min. • Manual (pp. 45 a 47) • APRENDER – Exploração do esquema apresentado – sín-tese das temáticas pessoanas e reflexão sobre o estilo elinguagem (p. 45)

• Seleção das ideias fundamentais de SABER MAIS (p. 46)

• Realização e correção da Ficha de Controlo (p. 47)

• Sumário

Conteúdos: Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos

Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos (cont.)

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

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Conteúdos: Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos

Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos (cont.)

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Fernando Pessoa –Génese dos heterónimos

1 – 90 min. • Manual (pp. 48 a 51)

•• Áudio

Carta a Adolfo CasaisMonteiro – Génese dosheterónimos

• Trabalho de grupo: leitura da Carta de Fernando Pessoa aAdolfo Casais Monteiro; resposta às questões apresenta-das em Orientação de leitura (pp. 48 a 51); apresentaçãooral à turma

• Sumário

Alberto Caeiro – A fruição do real através dassensações

1 – 90 min. • Manual (pp. 52 a 54)

•• Áudio – Faixa 10

DeclamaçãoO Guardador deRebanhos

• Remissão para o texto de Jacinto do Prado Coelho (p. 52)

• Escuta / leitura do poema I de O Guardador de Rebanhos(pp. 52 e 53)

• Resposta às questões de Orientação de leitura (p. 54)

• Sumário

Alberto Caeiro – A fruição do real através dassensações

Funcionamento da Língua:Classes de palavras,morfologia flexional,marcadores discursivos, coesão,coerência, sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 55 e 56)

•• Áudio

DeclamaçãoO meu olhar é nítidocomo um girassol

• Seleção das ideias fundamentais do texto de M.a TeresaSchiappa de Azevedo (p. 55)

• Escuta / leitura do poema II de O Guardador de Rebanhos(p. 55)

• Proposta de Orientação de leitura (p. 56)

• Funcionamento da Língua: resolução dos exercíciosapresentados (p. 56)

• TPC: produção de um texto sobre o amor à Natureza,partindo de dois versos do poema analisado (p. 56)

• Sumário

Alberto Caeiro –Misticismo, filosofia,paganismo

1 – 90 min. • Manual (pp. 57 e 58) • Remissão para o texto da pág. 57

• Leitura do poema V de O Guardador de Rebanhos (p. 57)

• Orientação de leitura: preenchimento de um esquemaconceptual (p. 58)

• Escrita: elaboração de um texto sobre o misticismo emAlberto Caeiro (p. 58)

• Sumário

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

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17

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Alberto Caeiro –Campo/cidade

Funcionamento daLíngua:Relações semânticasentre palavras, deíticos, valor doadjetivo, coesão, sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 59 a 60)

•• Áudio – Faixa 11

Declamação Da minha aldeia vejoquanto da terra se podever do Universo

• Escuta / leitura do poema VII de O Guardador de Rebanhos(p. 59)

• Resposta às questões de Orientação de leitura (p. 59)

• Funcionamento da Língua: resolução do exercício decorrespondência (p. 59)

• Escrita: elaboração de um texto sobre o primitivismovoluntário e o caráter antissocial de Alberto Caeiro (p. 60)

• Sumário

Alberto Caeiro – A aprendizagem dedesaprender

Funcionamento daLíngua: Sintaxe,classes de palavras,atos ilocutórios,relações semânticasentre palavras,conectores discursivos, deíticos

1 – 90 min. • Manual (pp. 61 e 62) • Seleção das ideias fundamentais do texto de Manuel deGusmão (p. 61)

• Leitura expressiva do poema XXIV de O Guardador deRebanhos (p. 61)

• Proposta de Orientação de leitura (p. 62)

• Funcionamento da Língua: resposta às questões apre-sentadas (p. 62)

• TPC – Escrita: construção de um texto sobre a pedagogiado mestre Caeiro e as contradições daí decorrentes (p. 62)

• Sumário

A arte poética deAlberto Caeiro

Funcionamento daLíngua: Vocabulário,adjetivação, sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 63 e 64) • Leitura expressiva do poema XXXVI de O Guardador deRebanhos (p. 63)

• Resposta às questões de Orientação de leitura (p. 63)

• Funcionamento da Língua: resolução do exercício pro-posto (p. 64)

• Escrita: produção de um texto expositivo-argumentativosubordinado ao tema «Caeiro, o Mestre, é fácil de defi-nir» (p. 64)

• Sumário

Conteúdos: Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos

Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos (cont.)

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

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18

Conteúdos: Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos

Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos (cont.)

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Alberto Caeiro – O mestre

APRENDER:Temáticas deAlberto Caeiro; linguagem e estilo

2 – 90 min. • Manual (pp. 64 a 67)

•• Áudio – Faixa 12

DeclamaçãoSe, depois de eumorrer, quiseremescrever a minhabiografia

• Oralidade: Compreensão oral: 1. Escuta do poema de Alberto Caeiro Se, depois de eu

morrer, quiserem escrever a minha biografia 2. Tomada de notas3. Preenchimento de quadro4. Nova escuta para revisão

• Expressão oral: a conceção de vida e de morte de AlbertoCaeiro (p. 64)

• Realização da Ficha de Controlo (p. 67)

• APRENDER e SABER MAIS – Síntese das principais carac-terísticas da poética de Alberto Caeiro (pp. 65 e 66)

• Sumário

Ricardo Reis – Epicurismo e estoicismo

1 – 90 min. • Manual (pp. 68 a 70)

•• Áudio – Faixa 13

DeclamaçãoVem sentar-te comigo,Lídia, à beira do rio

• Leitura de textos informativos sobre os pressupostosfilosóficos da arte poética de Ricardo Reis (p. 68)

• Escuta da ode Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio(p. 69)

• Trabalho de pares para dar resposta às questões propos-tas em Orientação de leitura e para o preenchimento detexto lacunar (p. 70)

• Sumário

Ricardo Reis –Epicurismo e estoicismo

Funcionamento daLíngua: Vocabulário,classes de palavras,sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 71 e 72)

•• Áudio – Faixa 14

DeclamaçãoNão tenhas nada nasmãos

• Remissão para o texto de Robert Bréchon (p. 71)

• Leitura do poema Não tenhas nada nas mãos (p. 71)

• Resposta às questões de Orientação de leitura (p. 72)

• Funcionamento da Língua: resolução do exercícioproposto (p. 72)

• Escrita: elaboração de um texto expositivo-argumenta-tivo sobre o confronto entre as temáticas e o estilo deAlberto Caeiro e de Ricardo Reis (p. 72)

• Sumário

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

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19

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Ricardo Reis – A passagem do tempoe Carpe diem

Funcionamento da Língua: Coesão,marcadores discursivos, sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 75 e 76)

•• Áudio – Faixa 16

Declamação Prefiro rosas, meuamor, à pátria

• Escuta / leitura do poema Prefiro rosas, meu amor, àPátria (p. 75)

• Proposta de Orientação de leitura (p. 75)

• Resposta às questões de Funcionamento da Língua (p. 75)

• Leitura da entrada da expressão Carpe diem em GrandeEnciclopédia Portuguesa e Brasileira (p. 76)

• Leitura expressiva da ode Uns com os olhos postos nopassado (p. 76)

• Proposta de Orientação de leitura (p. 76)

• TPC – Escrita: texto – a luta pela concretização dos obje-tivos da vida (p. 75)

• Sumário

Ricardo Reis –O Fado, o destino

1 – 90 min. • Manual (p. 77)

•• Áudio – Faixa 17

Declamação Cada um cumpre o destino que lhe cumpre

• Oralidade:1. Audição do poema Cada um cumpre o destino que lhe

cumpre2. Tomada de notas3. Questionário de afirmações verdadeiras e falsas 4. Nova audição

• Escrita: texto sobre o livre-arbítrio (p. 77)

• Sumário

A arte poética deRicardo Reis

Funcionamento daLíngua: Variedadesda língua, morfologiaflexional, classes depalavras, valor doadjetivo

APRENDER:Temáticas deRicardo Reis; linguagem e estilo

1 – 90 min. • Manual (pp. 78 a 81) • Leitura expressiva do poema Ponho na altiva mente ofixo esforço (p. 78)

• Proposta de Orientação de leitura (p. 78)

• Resposta às questões de Funcionamento da Língua (p. 78)

• APRENDER e SABER MAIS – Síntese das principaiscaracterísticas da poética de Reis (pp. 79 e 80)

• Realização da Ficha de Controlo (p. 81)

• Sumário

Conteúdos: Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos

Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos (cont.)

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

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20

Conteúdos: Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos

Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos (cont.)

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Álvaro de Campos –A fase decadente

1 – 90 min. • Manual (pp. 82 a 89)

•• Áudio

DeclamaçãoOpiário

• Leitura do texto informativo de Jacinto do Prado Coelhoe síntese das principais ideias (p. 82)

• Leitura expressiva de excertos da composição poéticaOpiário (p. 83)

• Proposta de análise (CAP p. 72)

• Leitura e comentário do texto da pág. 84

• TPC: leitura da Ode Triunfal (pp. 85 a 89)

• Sumário

Álvaro de Campos –A fase futurista esensacionista

2 – 90 min. • Manual (pp. 84 a 91)

•• Áudio – Faixa 18

DeclamaçãoOde Triunfal

• Audição de excertos da Ode Triunfal

• Resposta à 1.a questão da Orientação de leitura (p. 90)

• Trabalho de grupo para realização das propostas deOrientação de leitura (p. 91)

• TPC: proposta de construção de um vídeo para recriaçãode um dos ambientes sugeridos pela Ode Triunfal (p. 91)

• Sumário

Álvaro de Campos –A fase futurista esensacionista

Funcionamento da Língua: Valor do adjetivo, aspeto verbal, coesão, deíticos, semânticaentre palavras, sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 92 a 94) • Leitura da Ode Marítima (pp. 92 e 93)

• Realização da proposta de Orientação de leitura (p. 93)

• Resposta às questões de Funcionamento da Língua (p. 93)

• Escrita: elaboração de um texto criativo de característi-cas futuristas, inspirado no mar (p. 94)

• Sumário

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

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21

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Álvaro de Campos – Afase intimista – Oreencontro com ocriador

Funcionamento daLíngua: Empréstimos, modalização frásica,tipos de frase, deixis,funções sintáticas,atos ilocutórios, correferência

1 – 90 min. • Manual (pp. 95 e 96) • Leitura em voz alta do texto informativo de Jacinto doPrado Coelho e síntese das principais ideias (p. 95)

• Leitura do poema Lisbon Revisited (1923) (p. 95)

• Proposta de Orientação de leitura (p. 96)

• Questionário de Funcionamento da Língua (p. 96)

• Sumário

Álvaro de Campos – Afase intimista – Oreencontro com ocriador

1 – 90 min. • Manual (pp. 98 e 99) • Leitura silenciosa do poema Aniversário (pp. 98 e 99)

• Trabalho de pares para execução das questões apresen-tadas em Orientação de leitura (p. 99)

• Proposta de Declamação do poema à turma (p. 99)

• Escrita: produção de um texto visando a comparaçãodas temáticas e do estilo de Campos e de FernandoPessoa Ortónimo (p. 99)

• Sumário

Álvaro de Campos – Afase intimista – Oreencontro com ocriador

APRENDERTemáticas de Álvarode Campos; linguagem e estilo

1 – 90 min. • Manual (pp. 101 a 105)

•• Áudio – Faixa 19

DeclamaçãoO que há em mim é sobretudo cansaço

• Escuta / leitura do poema O que há em mim é sobretudocansaço (p. 101)

• Realização da proposta de Orientação de leitura (p. 101)

• Remissão para APRENDER e SABER MAIS (pp. 102 a 105)

• Escrita: elaboração de um texto sobre as temáticas deRicardo Reis e Álvaro de Campos (p. 101)

• Sumário

Álvaro de Campos –Fernando Pessoa,Ortónimo eHeterónimos

1 – 90 min. •• Áudio

DeclamaçãoTabacaria

• PowerPointFernando PessoaNão sei quantas almastenho

• Realização da Ficha de Controlo (p. 104)

• Sumário

Conteúdos: Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos

Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos (cont.)

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

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Conteúdos: Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos

Fernando Pessoa, Ortónimo e Heterónimos (cont.)

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Fernando Pessoa,Ortónimo eHeterónimos

1 – 90 min. • Manual (pp. 106 a 109)

•• Testes interativos

Sequência 1 – testes 1 a 6

• Realização da Ficha Formativa (pp. 106 a 109)

• Sumário

Fernando Pessoa,Ortónimo eHeterónimos

3 – 90 min. • Manual (p. 110)

•• Áudio

DeclamaçãoOuvi contar que outrora,quando a Pérsia

• ÁudioE eis como mais tardeFernando Pessoa aludirá aos três heterónimos

• Execução das sugestões de Oral Formal1

• Sumário

Fernando Pessoa,Ortónimo eHeterónimos

1 – 90 min. • Manual (p. 111) • Oficina de Escrita: trabalho de pares para realização daspropostas apresentadas

• Correção do trabalho Oficina de Escrita

• Inclusão dos textos no Portefólio

• Sumário

Fernando Pessoa,Ortónimo eHeterónimos

4 – 90 min. • Testes de avaliação sumativa

• Correção do teste de avaliação sumativa

• Inclusão do teste de avaliação sumativa e respetiva correção no Portefólio

• Sumário

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

1 Nota: As sugestões de concretização da atividade Oral Formal serão desenvolvidas de acordo com um calendário prévio.

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23

SEQUÊNCIA DE APRENDIZAGEM 2: Os Lusíadas, de Luís de Camões e Mensagem, de Fernando Pessoa

Competências transversais • Comunicativas

• Estratégicas

• Formação para a cidadania

Competências nucleares • Compreensão oral

• Expressão oral

• Leitura

• Expressão escrita

• Funcionamento da Língua

Objetivos de aprendizagem • Mobilizar conhecimentos prévios

• Desenvolver a escuta ativa

• Refletir criticamente sobre os temas abordados

• Adequar o discurso à situação comunicativa

• Determinar a intencionalidade comunicativa

• Apreender o sentido dos textos

• Descrever e interpretar imagens

• Reconhecer a dimensão estética da língua

• Contactar com autores do património cultural nacional e universal

• Cotejar textos canónicos de épocas diferentes

• Desenvolver a produção da escrita e da oralidade, observando as fases de planificação,execução e avaliação

• Produzir textos de matriz reflexiva e argumentativa

• Aplicar as regras do resumo e da síntese

• Refletir sobre o funcionamento explícito e implícito da língua

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24

Conteúdos: Os Lusíadas, de Luís de Camões e Mensagem, de Fernando Pessoa

Os Lusíadas, de Luís de Camões e Mensagem, de Fernando Pessoa

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Os Lusíadas –Contextualizaçãohistórico-política

1 – 90 min. • Manual (pp. 114 a 117)

•• Áudio

Hino Nacional

• Áudio – Faixa 20Lusofonia: Os QuatroNovos Mundos doMundo, de Luis Aguilar

• Oralidade: observação de imagens na perspetiva históri-co-política e cultural da construção da identidade por-tuguesa

• Audição do discurso de Luís Aguilar: Lusofonia: OsQuatro Novos Mundos do Mundo

• Resposta ao questionário proposto (p. 115)

• Leitura de um texto com os dados biográficos de Luís deCamões (p. 117)

• Escrita: elaboração de um artigo ou verbete sobreCamões a incluir numa enciclopédia (p. 117)

• Sumário

Os Lusíadas - Canto I(Proposição eInvocação)

Funcionamento daLíngua: Classes depalavras, sintaxe,semântica das palavras,intencionalidadecomunicativa, valordo adjetivo

2 – 90 min. • Manual (pp. 118 a 126)

•• Vídeo

A Grande Viagem

• Remissão para APRENDER (pp. 118 a 121)

• Exploração do Quadro sinóptico do Canto I (p. 122)

• Leitura interpretativa do mapa (p. 123)

• Seleção das ideias principais do texto A Viagem de OsLusíadas: Símbolo e Mito (p. 123)

• Leitura em voz alta da Proposição e da Invocação(p. 124 e 126)

• Trabalho de pares para realização da proposta deOrientação de leitura e do questionário de Funcionamentoda Língua (pp. 125 e 126)

• Visionamento do filme A Grande Viagem

• Preenchimento da ficha de visionamento de um docu-mento vídeo (p. 79 do Caderno de Apoio ao Professor)

• Sumário

Os Lusíadas – Canto I(Dedicatória e inícioda Narração)

1 – 90 min. • Manual (pp. 127 e 128) • Leitura da Dedicatória (p. 127)

• Realização da proposta de Orientação de leitura (p. 127)

• Leitura da estância 19, para enquadramento da Narraçãoe resposta à proposta de Orientação de leitura (p. 128)

• Sumário

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

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25

Conteúdos: Os Lusíadas, de Luís de Camões e Mensagem, de Fernando Pessoa

Os Lusíadas, de Luís de Camões e Mensagem, de Fernando Pessoa (cont.)

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Os Lusíadas -Canto I (O Consíliodos Deuses eConsiderações do poeta)

Funcionamento daLíngua: Classes depalavras, sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 129 a 130) • Trabalho de pares para realização da proposta deOrientação de leitura e de Funcionamento da Língua (p. 129 )

• Leitura das estâncias 105 e 106 (p. 130)

• Realização da proposta de Orientação de leitura (p. 130)

• Resposta às questões do Funcionamento da Língua (p. 130)

• Sumário

Os Lusíadas – Canto II (Chegada aMelinde; pedido deinformações do Reide Melinde ao Gama)

Funcionamento daLíngua: Coesão, relações semânticasentre palavras, deíticos, adjetivação,sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 131 e 132) • Remissão para o Quadro sinóptico do Canto II (p. 131)

• Leitura em voz alta das estâncias 73 e 74 e das estân-cias 108 e 109 (p. 132)

• Resposta às questões apresentadas em Orientação deleitura (p. 132)

• Resolução dos exercícios de Funcionamento da Língua(p. 132)

• Sumário

Os Lusíadas – Canto III (Invocaçãoa Calíope; início danarração de Vascoda Gama)

Funcionamento daLíngua: Deíticos,marcadores discursivos, atos ilocutórios, verbosmodalizadores,campo lexical, sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 133 a 135) • Exploração do Quadro sinóptico do Canto III (p. 133)

• Leitura das estâncias 1 a 6 (p. 134)

• Realização da proposta de Orientação de leitura (p. 135)

• Resolução dos exercícios de Funcionamento da Língua(p. 135)

• Sumário

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

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Conteúdos: Os Lusíadas, de Luís de Camões e Mensagem, de Fernando Pessoa

Os Lusíadas, de Luís de Camões e Mensagem, de Fernando Pessoa (cont.)

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Os Lusíadas -Canto IV(Despedidas emBelém)

Funcionamento daLíngua: Valor doadjetivo, sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 136 e 137)

•• Áudio – Faixa 21

E já no porto da ínclitaUlisseia

• Exploração do Quadro sinóptico do Canto IV (p. 136)

• Escuta / leitura das estâncias 84 a 88 ( p. 137)

• Realização da proposta de Orientação de leitura (p. 137)

• Resposta às questões de Funcionamento da Língua (p. 137)

• Sumário

Os Lusíadas – Canto IV (Velho doRestelo)

Funcionamento daLíngua: Atos ilocutórios, relaçõessemânticas entrepalavras, sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 138 a 139)

•• Áudio – Faixa 22

Velho do Restelo

• Escuta / leitura da estância 94 e das estâncias 97 a 102(p. 138)

• Resposta às questões apresentadas em Orientação deleitura (p. 139)

• Resolução dos exercícios de Funcionamento da Língua(p. 139)

• TPC – Escrita: elaboração de um texto sobre as causas econsequências de «As novas guerras do século XXI» (p. 139)

• Sumário

Os Lusíadas – Canto V (Fenómenos daNatureza – Fogo deSantelmo e Trombamarítima)

1 – 90 min. • Manual (pp. 140 a 142)

•• Áudio

Contar-te longamenteas perigosas

• Exploração do Quadro sinóptico do Canto V (p. 140)

• Escuta / leitura das estâncias 16 a 19 e 23 (p. 141)

• Realização da proposta de Orientação de leitura (p. 142)

• Resumo do texto de Manuel Margarido (p. 142)

• Sumário

Os Lusíadas – Canto V (Considerações dopoeta)

1 – 90 min. • Manual (p. 143) • Leitura das estâncias 96 a 98 (p. 143)

• Resposta às questões de Orientação de leitura (p. 143)

• Escrita: produção de um texto sobre o género poéticocomo forma superior de preservação da memória cultu-ral de uma nação (p. 143)

• Sumário

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

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Conteúdos: Os Lusíadas, de Luís de Camões e Mensagem, de Fernando Pessoa

Os Lusíadas, de Luís de Camões e Mensagem, de Fernando Pessoa (cont.)

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Os Lusíadas –Canto VI(Considerações do poeta)

Funcionamento daLíngua: Deíticos,valor aspetual,vocabulário, morfologiaflexional, oraçõesnão finitas, reprodução do discurso no discurso

1 – 90 min. • Manual (pp. 144 a 146) • Exploração do Quadro sinóptico do Canto VI (p. 144)

• Leitura das estâncias 92 e 93 e das estâncias 95 a 97 (p. 145)

• Realização da proposta de Orientação de leitura (p. 146)

• Resposta ao questionário de Funcionamento da Língua(p. 146)

• Sumário

Os Lusíadas – Canto VII (Intervençãodo poeta; entradaem Calecute; visitado Monçaide à frotalusitana; receção doCatual; contactosentre portugueses e indianos)

1 – 90 min. • Manual (pp. 147 a 149) • Exploração do Quadro sinóptico do Canto VII (p. 147)

• Leitura das estâncias 3, 16, 31, 37, 38, 40, 44, 59 e 62 (pp. 148 e 149)

• Realização das atividades propostas em Orientação deleitura (p. 149)

• TPC – Escrita: produção de um texto de reflexão (p. 149)

• Sumário

Os Lusíadas – Canto VII(Considerações dopoeta)

1 – 90 min. • Manual (p. 150) • Leitura das estâncias 79 a 84 (p. 150)

• Realização de um trabalho de grupo, segundo tópicosapresentados (p. 150)

• Sumário

Os Lusíadas – Cantos VIII e IX (Ilhados Amores)

Funcionamento da Língua: Valoraspetual, valor doadjetivo, sintaxe,tipo e polaridadedas frases, subclasses dos verbos

1 – 90 min. • Manual (pp. 151 a 154) • Remissão para os Quadros sinópticos dos Cantos VIII eIX (pp. 151 e 152)

• Leitura em voz alta da estância 88 e das estâncias 91 a95 (pp. 153 e 154)

• Resposta às questões apresentadas em Orientação deleitura (p. 154)

• Resolução dos exercícios de Funcionamento da Língua(p. 154)

• TPC: elaboração de um texto de reflexão sobre a dimen-são humanista e universal d’Os Lusíadas (p. 154)

• Sumário

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

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28

Conteúdos: Os Lusíadas, de Luís de Camões e Mensagem, de Fernando Pessoa

Os Lusíadas, de Luís de Camões e Mensagem, de Fernando Pessoa (cont.)

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Os Lusíadas -Canto X (Profeciasde Tétis e a revelaçãoda máquina domundo; despedidada deusa; partidados nautas rumo àPátria; chegada aPortugal; considerações dopoeta)

O real e o imagináriona epopeia; valorsimbólico e estéticon’Os Lusíadas

1 – 90 min. • Manual (pp. 155 e 162) • Exploração do Quadro sinóptico do Canto X (p. 155)

• Reflexão sobre o texto crítico de M.a Vitalina Leal deMatos (p. 156)

• Leitura das estâncias apresentadas nas págs. 156 e 157

• Completamento do quadro da pág. 158

• Remissão para SABER MAIS (pp. 159 a 161)

• TPC: Realização da Ficha de Controlo (p. 162)

• Sumário

Mensagem – textoépico-lírico (a génesee a contextualizaçãopolítico-social daobra)

APRENDER:Estrutura; simbolo-gia; numerologia; omito; linguagem eestilo; o significadodo uso deexpressões latinas

1 – 90 min. • Manual (pp. 164 a 170)

•• PowerPoint

O amor à pátriatambém é poesia

• Leitura do texto de Jacinto do Prado Coelho – a géneseda obra (p. 164)

• Realização da proposta de Orientação de leitura (p. 165)

• Exploração dos esquemas e textos de APRENDER (cadaum dos tópicos poderá ser distribuído por grupos, aapresentar oralmente à turma) (pp. 166 a 170)

• TPC: investigar as condições político-sociais da publica-ção de Mensagem (p. 165)

• Sumário

Mensagem / OsLusíadas – textosépico-lírico e épico

Funcionamento daLíngua: Relaçõessemânticas entrepalavras, coesão,aspeto verbal,classes de palavras,valor do adjetivo,deíticos, sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 171 e 172) • Remissão para os textos de Antes de Ler (p. 171)

• Leitura do poema O dos Castelos e das estâncias 20 e 21do Canto III d’Os Lusíadas (p. 171)

• Trabalho de pares, visando dar resposta à proposta deOrientação de leitura e ao questionário de Funciona -mento da Língua (p. 172)

• Sumário

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

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29

Conteúdos: Os Lusíadas, de Luís de Camões e Mensagem, de Fernando Pessoa

Os Lusíadas, de Luís de Camões e Mensagem, de Fernando Pessoa (cont.)

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Mensagem – Primeira parte«Brasão»

Funcionamento daLíngua: Classes depalavras, sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 173 e 174) • Leitura do poema Ulisses (p. 173)

• Realização oral da proposta de Orientação de leitura (p. 173)

• Trabalho de pares para resolução das propostas deOrientação de leitura e de Funcionamento da Línguareferentes ao poema Viriato (p. 174)

• TPC: investigar a vida e obra de Viriato (p. 174)

• Sumário

Mensagem - Primeira parte«Brasão»

1 – 90 min. • Manual (p. 176)

•• Áudio – Faixa 23

DeclamaçãoD. Sebastião, Rei dePortugal

• Remissão para o texto da pág. 176

• Escuta / leitura poema D. Sebastião, Rei de Portugal (p.176)

• Realização da proposta de Orientação de leitura (p. 176)

• Oralidade: recitação expressiva do poema à turma (p. 176)

• Escrita: elaboração de um texto de reflexão sobre a«loucura» de D. Sebastião (p. 176)

• TPC: investigação das condições histórico-políticas esociais da incursão de D. Sebastião em terras africanas

• Sumário

Mensagem / OsLusíadas – textosépico-lírico e épico

Funcionamento daLíngua: Relaçõessemânticas entrepalavras, coesão,valor do adjetivo,aspeto verbal, sintaxe

1 – 90 min. • Manual (p. 177) • Leitura do poema Nun’Álvares Pereira e das estâncias14 e 15 do Canto IV d’Os Lusíadas (p. 177)

• Trabalho de pares para resolução das atividades deOrientação de leitura e de Funcionamento da Língua(pp. 177 e 178)

• TPC: elaboração de um texto de reflexão sobre o concei-to de herói no século XXI (p. 178)

• Sumário

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

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30

Conteúdos: Os Lusíadas, de Luís de Camões e Mensagem, de Fernando Pessoa

Os Lusíadas, de Luís de Camões e Mensagem, de Fernando Pessoa (cont.)

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Mensagem – Primeira parte«Brasão»

1 – 90 min. • Manual (p. 179) • Leitura do poema D. João, o Segundo (p. 179)

• Realização da proposta de Orientação de leitura (p. 179)

• Escrita: síntese de um texto de Manuel Margarido (p. 179)

• Sumário

Mensagem – Segunda parte «MarPortuguês»

Funcionamento daLíngua: Coesão, aspeto verbal,relações semânticasentre palavras, formas das frases

1 – 90 min. • Manual (pp. 180 e 181)

•• Áudio

DeclamaçãoO Infante

• Leitura expressiva do poema O Infante (p. 180)

• Realização da proposta de Orientação de leitura (p. 181)

• Resposta às questões de Funcionamento da Língua (p. 181)

• Sumário

Mensagem / OsLusíadas – textosépico-lírico e épico

1 – 90 min. • Manual (pp. 182 e 183) • Leitura do poema Horizonte e das estâncias 89 e 90 doCanto IX d’Os Lusíadas (p. 182)

• Resposta às questões de Orientação de leitura (p. 183)

• Escrita: texto de reflexão sobre o conceito de sonho (p. 183)

• Sumário

Mensagem / OsLusíadas – textosépico-lírico e épico

Funcionamento daLíngua: Relaçõessemânticas entrepalavras, classes de palavras, valoraspetual, valor dostempos verbais, sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 184 a 186)

•• Áudio – Faixa 24

DeclamaçãoO Mostrengo

• Escuta / leitura do poema O Mostrengo e das estâncias39 a 43 do Canto V d’Os Lusíadas (pp. 184 e 185)

• Trabalho de pares para responder às questões presen-tes em Orientação de leitura e de Funcionamento daLíngua (pp. 185 e 186)

• TPC: produção de um texto expositivo-argumentativo;investigar sobre a arte de marear no Renascimento esobre a História Trágico-Marítima (p. 186)

• Sumário

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

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31

Conteúdos: Os Lusíadas, de Luís de Camões e Mensagem, de Fernando Pessoa

Os Lusíadas, de Luís de Camões e Mensagem, de Fernando Pessoa (cont.)

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Mensagem / OsLusíadas – textosépico-lírico e épico

1 – 90 min. • Manual (pp. 187 a 189)

•• Áudio – Faixa 25

DeclamaçãoMar Português

• Leitura crítica de imagem: quadro de Vieira da Silva (p. 187)

• Escuta / leitura do poema Mar Português e das estân-cias 89 a 93 do Canto IV d’Os Lusíadas (p. 188)

• Resposta às questões de Orientação de leitura (p. 189)

• TPC – Escrita: produção de um texto de reflexão sobreos descobrimentos, na perspetiva de um dado excerto (p. 189)

• Sumário

Mensagem / OsLusíadas – textosépico-lírico e épico

Funcionamento da Língua: Coesão,valor do adjetivo,classes de palavras,marcadores discursivos, campolexical, sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 190 a 193)

•• Áudio – Faixa 26

DeclamaçãoO Quinto Império

• Remissão para os textos de Antes de Ler (p. 190)

• Escuta / leitura do poema O Quinto Império e das estân-cias 95 a 97, 103 e 104 do Canto IV d’Os Lusíadas (pp. 191e 192)

• Trabalho de pares para realização da proposta deOrientação de leitura e do questionário de Funcionamentoda Língua (pp. 192 e 193)

• Escrita: texto de reflexão sobre os descobrimentos, par-tindo da perspetiva de um trecho (p. 193)

• Sumário

Mensagem –Terceira Parte «O Encoberto»

1 – 90 min. • Manual (pp. 194 e 195) • Leitura do poema As Ilhas Afortunadas (p. 194)

• Resposta às questões de Orientação de leitura (p. 194)

• Leitura do poema António Vieira (p. 195)

• Realização do questionário de Orientação de leitura (p. 195)

• Escrita: texto de reflexão sobre a visão simbólica e míti-ca presente em Mensagem (p. 195)

• Sumário

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

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32

Conteúdos: Os Lusíadas, de Luís de Camões e Mensagem, de Fernando Pessoa

Os Lusíadas, de Luís de Camões e Mensagem, de Fernando Pessoa (cont.)

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Mensagem –Terceira parte «O Encoberto»

Funcionamento daLíngua: Valor doadjetivo, coesão,marcadores discur-sivos, morfologia fle-xional, aspetoverbal, relaçõesentre estruturaslexicais, sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 196 e 197)

•• Áudio – Faixa 27

DeclamaçãoTerceiro

• Reflexão sobre o texto de Alfredo Antunes (p. 196)

• Escuta / leitura do poema Terceiro (p. 196)

• Realização da proposta de Orientação de leitura (p. 197)

• Resposta ao questionário de Funcionamento da Língua(p. 197)

• Escrita: elaboração de um texto de reflexão sobre o mitosebastianista (p. 197)

• Sumário

Mensagem / OsLusíadas – textosépico-lírico e épico

Mensagem – o conceito de herói; o épico sui-generis; o Quinto Império;saudade e profetismo

1 – 90 min. • Manual (pp. 198 a 202)

•• Áudio – Faixa 28

DeclamaçãoNevoeiro

• Escuta / leitura do poema Nevoeiro (p. 198)

• Realização da proposta de Orientação de leitura (p. 198)

• APRENDER: Exploração dos quadros com as semelhan-ças e diferenças entre Os Lusíadas e Mensagem (pp. 199e 200)

• Síntese das principais linhas de leitura das duas obrasestudadas (pp. 199 a 202)

• Sumário

Mensagem / OsLusíadas – textosépico-lírico e épico

1 – 90 min. • Manual (pp. 203 a 209) • Realização da Ficha de Controlo (p. 203)• Oficina de Escrita: trabalho sobre a linguagem épica e

lírica (p. 209)• Correção do trabalho Oficina de Escrita • Inclusão dos textos no Portefólio • Sumário

Mensagem / OsLusíadas – textosépico-lírico e épico

1 – 90 min. • Manual (pp. 204 a 207)

•• Testes interativos

Sequência 2 – Testes 1 a 6

• Realização da Ficha Formativa (pp. 204 a 207)

• Sumário

Mensagem / OsLusíadas – textosépico-lírico e épico

2 – 90 min. • Manual (p. 208) • Apresentação das atividades propostas em Oral Formal1

(p. 208)• Testes de avaliação sumativa • Correção do teste de avaliação sumativa • Inclusão do teste e respetiva correção no Portefólio • Sumário

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

1 Nota: As sugestões de concretização da atividade Oral Formal serão desenvolvidas de acordo com um calendário prévio.

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33

SEQUÊNCIA DE APRENDIZAGEM 3: Felizmente Há Luar!, de Luís de Sttau Monteiro

Competências transversais • Comunicativas

• Estratégicas

• Formação para a cidadania

Competências nucleares • Compreensão oral

• Expressão oral

• Leitura

• Expressão escrita

• Funcionamento da Língua

Objetivos de aprendizagem • Mobilizar conhecimentos prévios

• Desenvolver a escuta ativa

• Refletir criticamente sobre os temas abordados

• Distinguir a matriz discursiva de vários tipos de texto

• Adequar o discurso à situação comunicativa

• Determinar a intencionalidade comunicativa

• Apreender o sentido dos textos

• Reconhecer a dimensão estética da língua

• Interagir com o universo temporal recriado pelo texto

• Confrontar as coordenadas sociais, históricas e ideológicas de épocas distintas

• Interagir de forma crítica e criativa com o universo do texto dramático

• Desenvolver a produção da escrita e da oralidade, observando as fases de planificação,execução e avaliação

• Produzir textos de matriz reflexiva e argumentativa

• Refletir sobre o funcionamento explícito e implícito da língua

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34

Conteúdos: Felizmente Há Luar!, de Luís de Sttau Monteiro

Felizmente Há Luar!, de Luís de Sttau Monteiro

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Felizmente Há Luar!– teatro épico

1 – 90 min. • Manual (pp. 232 e 236)

•• Áudio – Faixa 29

Trechos da peçaA casa mais louca

• Abordagem do texto / imagem de A casa mais louca (p. 212)

• Oralidade: completamento de um quadro, com base naobservação de imagem e na escuta de trechos comple-mentares; opinião sobre a peça teatral Dias a Fio (p. 213)

• Remeter para APRENDER (p. 214)

• Leitura do texto Bertolt Brecht, pai do teatro épico (p. 215)

• Exploração dos itens inseridos em APRENDER, relacio-nando-os com o texto lido (p. 217)

• Sumário

Felizmente Há Luar!– teatro épico

Vida e obra de Luísde Sttau Monteiro

1 – 90 min. • Manual (pp. 216 a 219)

•• Áudio

Entrevista a SttauMonteiro

• Leitura do texto Repercussões do conceito de distancia-ção no trabalho do ator (p. 216)

• Orientação de leitura: levantamento de vocabulárioassociado à rede semântica do teatro brechtiano (p. 216)

• Escuta / leitura do texto Vida e obra de Luís de SttauMonteiro (pp. 218 e 219)

• TPC: elaboração do Curriculum Vitae do autor (p. 219)

• Sumário

Felizmente Há Luar!– (estrutura da obra)

1 – 90 min. • Manual (pp. 220 a 223) • Reflexão sobre o texto de Antes de Ler (p. 220)

• Leitura em voz alta do texto Folheto da peça (p. 220)

• Trabalho de pares para dar resposta às questões deOrientação de leitura (p. 221)

• Exploração do quadro sobre a estrutura da obra (pp. 222e 223)

• Sumário

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

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35

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Felizmente Há Luar! – Ato I

Funcionamento daLíngua: Campo lexical, classes esubclasses de palavras, atos ilocutórios, variedades do português, sintaxe,coesão, valor doadjetivo

2 – 90 min. • Manual (pp. 224 a 231)

•• Áudio – Faixa 30

Ato IFelizmente Há Luar!

• Escuta / leitura de trechos do Ato I

• Organização de grupos de trabalho para resolução dasquestões de Orientação de leitura e de Funcionamentoda Língua (pp. 224 a 231)

• Sumário

Felizmente Há Luar!– Ato I

1 – 90 min. • Manual (pp. 231 e 232) • Exercício de escrita coletiva sobre a importância e con-tributo do teatro e da música como formas de catarse(p. 231)

• Realização da Ficha de Controlo (p. 232)

• TPC: preparação da dramatização de duas cenas do Ato I

• Sumário

Felizmente Há Luar! – Ato II

Funcionamento daLíngua: Modalidade,aspeto verbal, atosilocutórios, intencionalidadecomunicativa, coesão, princípios dainteração discursiva,máximas conversacionais, sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 233 a 237)

•• Áudio – Faixa 31

Ato IIFelizmente Há Luar!

• Apresentação das dramatizações

• Escuta / leitura de trechos do Ato II (pp. 233 a 235)

• Proposta de Orientação de leitura (p. 236)

• TPC: resolução dos exercícios sugeridos nas págs. 236 e237

• Sumário

Felizmente Há Luar!– Ato II

1 – 90 min. • Manual (pp. 237 a 239) • Correção do TPC

• Oralidade: dramatização da última cena da peça (p. 237)

• Realização da Ficha de Controlo (pp. 238 e 239)

• Sumário

Conteúdos: Felizmente Há Luar!, de Luís de Sttau Monteiro

Felizmente Há Luar!, de Luís de Sttau Monteiro (cont.)

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

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36

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Felizmente Há Luar!

APRENDER:O tempo da diegese e o tempoda escrita; paralelismos político-sociais

1 – 90 min. • Manual (pp. 239 a 242) • Escrita: elaboração de um texto de reflexão sobre a per-tinência do estudo de Felizmente Há Luar! (p. 239)

• Sugestão de pesquisa sobre o Estado Novo e o GeneralHumberto Delgado (p. 239)

• Remissão para APRENDER (pp. 240 a 242)

• Sumário

A Resistência

APRENDERFelizmente Há Luar! :intriga;personagens;tempo; espaço; linguagem; didascálias e notas à margem; papéis egestos; teatro épico

1 – 90 min. • Manual (pp. 243 a 259)

•• Áudio – Faixa 32

Trova do Vento que Passa

• Áudio – Faixa 33Menina dos Olhos Tristes

• ÁudioComunicado das ForçasArmadas

• Escuta / leitura de canções de resistência ao regimesalazarista (pp. 243 e 244)

• Investigar: pesquisa sobre formas de resistência aoregime salazarista; construção de ficheiro temáticosobre a revolução de 25 de Abril de 1974 (p. 244)

• Remissão para informações contidas em APRENDER(pp. 245 a 253)

• Reenvio para SABER MAIS (pp. 254 a 259)

• Sumário

Felizmente Há Luar! 1 – 90 min. • Manual (pp. 260 a 264)

•• Testes interativos

Sequência 3 – Testes 1 a 6

• Realização da Ficha Formativa (pp. 260 a 264)

• Sumário

Felizmente Há Luar! 4 – 90 min. • Manual (pp. 264 e 265) • Oral Formal:1

1. Propostas de Exposições Orais 2. Debate sobre o teatro e o seu papel na formação do

cidadão (p. 264)

• Oficina de Escrita: construção de sketch de caráterépico (p. 265)

• Correção do trabalho Oficina de Escrita

• Inclusão dos textos no Portefólio

• Sumário

Felizmente Há Luar! 2 – 90 min. • Teste sumativo e correção

• Inclusão do teste e respetiva correção no Portefólio

• Sumário

Conteúdos: Felizmente Há Luar!, de Luís de Sttau Monteiro

Felizmente Há Luar!, de Luís de Sttau Monteiro (cont.)

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

1 Nota: As sugestões de concretização da atividade Oral Formal serão desenvolvidas de acordo com um calendário prévio.

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37

SEQUÊNCIA DE APRENDIZAGEM 4: Memorial do Convento,de José Saramago

Competências transversais • Comunicativas

• Estratégicas

• Formação para a cidadania

Competências nucleares • Compreensão oral

• Expressão oral

• Leitura

• Expressão escrita

• Funcionamento da Língua

Objetivos de aprendizagem • Mobilizar conhecimentos prévios

• Desenvolver a escuta ativa

• Distinguir a matriz discursiva da vários tipos de texto

• Adequar o discurso à situação comunicativa

• Refletir criticamente sobre os temas abordados

• Determinar a intencionalidade comunicativa

• Apreender o sentido dos textos

• Reconhecer a dimensão estética da língua

• Interagir com o universo temporal recriado pelo texto

• Confrontar as coordenadas sociais, históricas e ideológicas de épocas distintas

• Refletir sobre as relações intertextuais, através do confronto dos universos de referên-cia de obras analisadas

• Desenvolver a produção da escrita e da oralidade, observando as fases de planificação,execução e avaliação

• Produzir textos de matriz reflexiva e argumentativa

• Refletir sobre o funcionamento explícito e implícito da língua

Page 39: pg seguinte 12 caderno de apoo ao prof.pdf

38

Conteúdos: Memorial do Convento, de José Saramago

Memorial do Convento, de José Saramago

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Memorial doConvento

1 – 90 min. • Manual (pp. 268 e 269)

•• Áudio – Faixa 34

O Romance e a História

• Observação de escritores portugueses do século XX emPreviamente (p. 268)

• Investigar: execução da proposta (p. 268)

• Compreensão oral:1. Escuta de um texto2. Tomada de notas3. Resposta a questionários

• Expressão oral:1. Diálogo sobre o interesse das temáticas saramaguianas2. Apresentação oral das experiências pessoais de leitura

• Sumário

Memorial doConvento

Vida e obra de JoséSaramago

Funcionamento daLíngua: Classes depalavras, valor doadjetivo, variedadeslinguísticas, marca-dores discursivos,deíticos, relaçõessemânticas entrepalavras, formas detratamento, relaçõesentre estruturas lexi-cais, aspeto verbal,coesão, reproduçãodo discurso no discurso

1 – 90 min. • Manual (pp. 270 a 275)

•• Áudio

Vida e obra de JoséSaramago

• VídeoDocumentário sobre avida de José Saramago

• ÁudioExcerto radiofónico –José Saramago

• Leitura do texto sobre vida e obra de José Saramago(pp. 270 e 271)

• Escuta do discurso de José Saramago na entrega doPrémio Nobel (texto na pág. 74 no Caderno de Apoio aoProfessor)

• Visionamento do vídeo sobre a vida de José Saramago

• Remeter para os textos da pág. 272 e para asinformações do texto da pág. 273

• Leitura expressiva do excerto de Memorial do Convento(A Promessa) (p. 274)

• Proposta de Orientação de leitura (p. 275)

• Resolução dos exercícios apresentados emFuncionamento da Língua (p. 275)

• Sumário

Memorial doConvento

1 – 90 min. • Manual (pp. 276 e 277)

•• Áudio

Auto-de-fé

• Reflexão sobre o texto de Ana Paula Arnaut (p. 276)

• Escuta / leitura do excerto de Memorial do Convento(pp. 276 e 277)

• Resposta às questões de Orientação de leitura (p. 277)

• TPC: caracterização da relação de Baltasar e Blimunda

• Sumário

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

Page 40: pg seguinte 12 caderno de apoo ao prof.pdf

39

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Memorial doConvento

Funcionamento da Língua: Valoraspetual, marcado-res discursivos, atos ilocutórios, coesão,deíticos, sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 278 e 279) • Leitura do excerto de Memorial do Convento (p. 278)

• Trabalho de pares para resolução da proposta deOrientação de leitura e de Funcionamento da Língua (p. 279)

• TPC: elaboração de um texto expositivo sobre o contri-buto de algumas personagens na concretização dosonho de voar (p. 279)

• Sumário

Memorial doConvento

1 – 90 min. • Manual (pp. 280 e 281)

•• Áudio

Obra abençoada

• Áudio – Faixa 35Excerto de um concertode carrilhões

• Reenvio para o texto de Miguel Real (p. 280)

• Escuta / leitura do excerto de Memorial do Convento(pp. 280 e 281)

• Resposta ao questionário de Orientação de leitura (p. 281)

• Sumário

Memorial doConvento

Funcionamento daLíngua: Classes depalavras, morfologiaflexional, marcadoresdiscursivos, deíticos,aspeto verbal, sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 282 e 283) • Leitura da passagem «Remédios» em tempo de peste(p. 282)

• Proposta de Orientação de leitura (p. 283)

• Resolução dos exercícios de Funcionamento da Língua(p. 283)

• TPC: texto sobre o simbolismo da recolha das vontadeshumanas (p. 283)

• Sumário

Memorial doConvento

Funcionamento daLíngua: Modalidade,marcadores discursivos, coesão,deíticos, sintaxe

1 – 90 min. • Manual (pp. 285 e 286)

•• PowerPoint

Transgressões

• Leitura do excerto de Memorial do Convento (p. 284)

• Trabalho de pares para resolução das sugestões de lei-tura e do questionário de Funcionamento da Língua (pp. 285 e 286)

• TPC: elaboração de um texto de reflexão sobre o concei-to de sonho da Humanidade (p. 286)

• Sumário

Conteúdos: Memorial do Convento, de José Saramago

Memorial do Convento, de José Saramago (cont.)

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

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40

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Memorial doConvento

Funcionamento daLíngua: Formas detratamento, interação discursiva,atos ilocutórios,marcadores discursivos

1 – 90 min. • Manual (pp. 287 e 288) • Leitura do excerto Que é ser santo? (p. 287)

• Resposta ao questionário de Orientação de leitura (p. 288)

• Resolução dos exercícios de Funcionamento da Língua (p. 288)

• TPC: texto de reflexão a partir de um texto de MiguelReal (p. 288)

• Sumário

Memorial doConvento

1 – 90 min. • Manual (pp. 289 e 290) • Leitura do excerto de Com a vida paga-se a obra (pp. 289e 290)

• Proposta de Orientação de leitura (p. 290)

• Resolução dos exercícios de Funcionamento da Língua (p. 290)

• Escrita: elaboração de um comentário sobre a constru-ção do convento de Mafra (p. 290)

• Sumário

Memorial doConvento

Funcionamento daLíngua: Reproduçãodo discurso nodiscurso, deíticos,coesão

1 – 90 min. • Manual (pp. 291 a 293) • Leitura do texto Faça-se a vontade de sua Majestade(pp. 291 e 292)

• Proposta de Orientação de leitura (pp. 292 e 293)

• Resolução dos exercícios de Funcionamento da Língua(p. 293)

• Leitura individual do texto a propósito de Mafra

• Sumário

APRENDER:Memorial doConvento:Título; ação; personagens, tempoe espaço; narrador;linguagem e estilo;discurso; figuras deestilo; intertextuali-dade; crítica; simbo-lismo dos números; omaravilhoso, o Amor;romance histórico

1 – 90 min. • Manual (pp. 294 a 313)

•• PowerPoint

O Amor Verdadeiro

• Leitura do excerto de Para sempre unidos da pág. 294

• Resposta às questões de Orientação de leitura (p. 294)

• Escrita: elaboração de um texto sobre a circularidade dahistória de amor de Baltazar e Blimunda (p. 295)

• Realização da Ficha de Controlo (pp. 296 e 297)

• Remeter para APRENDER e SABER MAIS (pp. 298 a 313)

• Sumário

Conteúdos: Memorial do Convento, de José Saramago

Memorial do Convento, de José Saramago (cont.)

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

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41

Unidade / Tema Aulas Recursos Estratégias / Atividades

Memorial doConvento

1 – 90 min. • Manual (pp. 314 a 317)

•• Testes interativos

Sequência 4 – Testes 1 a 6

• Realização da Ficha Formativa (pp. 314 a 317)

• Sumário

Memorial doConvento

1 – 90 min. • Manual (p. 318) • Oral Formal:1

1. Preparação e execução dos temas:a) sociedade de contrastes no reinado de D. João Vb) construção do convento de Mafra (causas e conse-

quências)c) a construção da passarolad) relações: amor/desamor

2. Debate subordinado a «Inventores, inventos e paten-tes em Portugal» (p. 318)

• Sumário

Memorial doConvento

1 – 90 min. • Manual (pp. 319) • Oficina de Escrita: elaboração de uma dissertaçãosubordinada a tópicos

• Correção do trabalho Oficina de Escrita

• Inclusão dos textos no Portefólio

Memorial doConvento

2 – 90 min. • Realização e correção do teste sumativo

• Inclusão do teste e respetiva correção no Portefólio

• Sumário

Conteúdos: Memorial do Convento, de José Saramago

Memorial do Convento, de José Saramago (cont.)

Escola: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Turma: _________________________ Data: _____________ / _____________ / _____________

1 Nota: As sugestões de concretização da atividade Oral Formal serão desenvolvidas de acordo com um calendário prévio.

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FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 1

GRUPO I

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Lê atentamente o poema.

Olá, guardador de rebanhos,Aí à beira da estrada,Que te diz o vento que passa?

Que é vento, e que passa,E que já passou antes,E que passará depois.E a ti o que te diz?

Muita coisa mais do que isso.Fala-me de muitas outras coisasDe memórias e de saudadesE de coisas que nunca foram.

Nunca ouviste passar o vento.O vento só fala do vento.O que lhe ouviste foi mentira,E a mentira está em ti.

Alberto Caeiro, O Guardador de Rebanhos,Fernando Pessoa, Ficções do Interlúdio, 1914-1935,

edição de Fernando Cabral Martins, Assírio & Alvim, 1998

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Apresenta, de forma clara e bem estruturada, as tuas respostas aos itens seguintes.

1. Localiza no espaço o «guardador de rebanhos», considerando a sua profissão.

2. Interpreta a resposta do pastor apresentada na segunda estrofe.

3. Caracteriza o interlocutor do «guardador de rebanhos».

4. Identifica a figura de estilo no verso 9 «Fala-me de muitas outras coisas».

5. Atenta no que Caeiro afirma sobre o vento e refere três temáticas da sua poesia, ilustrando-as comexemplos textuais pertinentes.

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B

«Pessoa não pode tirar a «máscara» de Campos sem que a carne lhe venha agarrada…»

Robert Bréchon, Estranho Estrangeiro, Quetzal Editores, Lisboa, 1996

Fazendo apelo à tua experiência de leitura, explicita de que modo Álvaro de Campos se reencontra com o seucriador, Fernando Pessoa.

Escreve um texto de oitenta a cento e trinta palavras.

GRUPO II

Lê o texto seguinte.

Era um homem que sabia idiomas e fazia versos. Ganhou o pão e o vinho pondo palavras no lugar de palavras,fez versos como os versos se fazem, isto é, arrumando palavras de uma certa maneira. Começou por se chamarFernando, pessoa como toda a gente. Um dia lembrou-se de anunciar o aparecimento de um supra-Camões, umCamões muito maior do que o antigo, mas, sendo uma criatura conhecidamente discreta, que soía1 andar pelosDouradores de gabardina clara, gravata de lacinho e chapéu sem plumas, não disse que o super-Camões era elepróprio. Ainda bem. Afinal, um super-Camões não vai além de ser um Camões maior, e ele estava de reserva paraser Fernando Pessoas, fenómeno nunca antes visto em Portugal.

Naturalmente, a vida era feita de dias, e dos dias sabemos nós que são iguais mas não se repetem, por issonão surpreende que em um desses, ao passar Fernando diante de um espelho, nele tivesse percebido, de relance,outra pessoa. Pensou que havia sido mais uma ilusão de ótica, das que sempre estão a acontecer sem que lhesprestemos atenção, ou que o último copo de aguardente lhe assentara mal no fígado e na cabeça, mas, à cautela,deu um passo atrás para confirmar se, como é voz corrente, os espelhos não se enganam quando mostram. Pelomenos este tinha-se enganado: havia um homem a olhar dentro do espelho, e esse homem não era FernandoPessoa. Era até um pouco mais baixo, tinha a cara a puxar para o moreno, toda ela rapada. Num movimentoinconsciente, Fernando levou a mão ao lábio superior, depois respirou com infantil alívio, o bigode estava lá.

Muita coisa se pode esperar de figuras que apareçam nos espelhos, menos que falem. E como estes, Fernandoe a imagem que não era sua, não iriam ficar ali eternamente a olhar-se, Fernando Pessoa disse: «Chamo-meRicardo Reis.» O outro sorriu, assentiu com a cabeça e desapareceu. Durante um momento, o espelho ficou vazio,nu, mas logo outra imagem surgiu, a de um homem magro, pálido, com aspeto de quem não vai ter muita vidapara gozar. A Fernando pareceu-lhe que este deveria ter sido o primeiro, porém não fez qualquer comentário, sódisse. «Chamo-me Alberto Caeiro.» O outro não sorriu, acenou apenas, frouxamente, e foi-se embora.

Fernando Pessoa deixou-se ficar à espera, sempre tinha ouvido dizer que não dois sem três. A terceira figuratardou uns segundos, era um homem do tipo daqueles que exibem saúde para dar e vender, com o ar inconfundí-vel de engenheiro diplomado em Inglaterra. Fernando disse: «Chamo-me Álvaro de Campos», mas desta vez nãoesperou que a imagem desaparecesse do espelho, afastou-se ele, provavelmente cansou-se de ter sido tantos emtão pouco tempo.

José Saramago (texto com supressões), Público, 10 de dezembro de 1995

Glossário:Soía – Costumava.

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1. Seleciona, em cada um dos itens de 1.1 a 1.7, a única opção que permite obter uma afirmação adequada aosentido do texto.

1.1 Fernando «pessoa» era

(A) um poeta culto e excecional.

(B) um trabalhador esforçado e iletrado.

(C) um indivíduo extrovertido e mal trajado.

(D) um poeta frequentador da baixa portuense .

1.2 O emissor representa o processo do nascimento dos heterónimos através de

(A) uma hipérbole.

(B) uma metáfora.

(C) uma aliteração.

(D) uma comparação.

1.3 As «pessoas» refletidas no espelho foram identificadas por

(A) Álvaro de Campos.

(B) por um turista.

(C) Fernando Pessoa.

(D) uma voz misteriosa.

1.4 Em «lhe assentara mal» (linha 11), «lhe» remete para

(A) «uma ilusão ótica».

(B) «um espelho».

(C) «Fernando».

(D) «último copo».

1.5 O termo «assentiu» (linha 18) é utilizado com o sentido de

(A) atirou.

(B) negou.

(C) concordou.

(D) indicou.

1.6 Em «A Fernando pareceu-lhe que este deveria ter sido o primeiro» (linha 20), o constituinte desta-cado é uma oração subordinada

(A) adverbial comparativa.

(B) adjetiva relativa restritiva.

(C) adverbial consecutiva.

(D) substantiva completiva .

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1.7 No segmento textual «Durante um momento, o espelho ficou vazio, nu» (linhas 18 e 19), os adjetivosdesempenham a função sintática de

(A) complemento direto.

(B) complemento de nome.

(C) predicativo do sujeito.

(D) predicativo do complemento direto.

2. Responde de forma correta aos itens apresentados.

2.1 Classifica o ato ilocutório presente em «Chamo-me Ricardo Reis» (linhas 17 e 18).

2.2 Divide e classifica as orações em «mas desta vez não esperou que a imagem desaparecesse do espe-lho.» (linhas 24 e 25).

2.3 Classifica a função sintática do constituinte destacado no segmento textual «desaparecesse doespelho» (linha 25).

GRUPO III

Lê o trecho seguinte.

«(…) todas as pessoas da Terra opinam sobre o mundo que as rodeia, e, sendo assim, podíamos concluir afirma-tivamente que existe uma opinião pública mundial. Mas, para que possa existir uma verdadeira opinião públicamundial é preciso satisfazer um conjunto de pré-condições técnicas, políticas e cognitivas (…)

Os últimos tempos trouxeram novos meios (satélites, Internet) que conseguem ultrapassar fronteiras, permi-tindo o início da criação de uma verdadeira opinião pública mundial.

(…) Será que é possível a existência de uma verdadeira opinião pública baseada na troca democrática da infor-mação através de elevados conhecimentos individuais?»

revistas.ua.pt

Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, apresentauma reflexão sobre a formação da opinião pública, ao nível nacional e internacional, e suas consequências na evo-lução das sociedades, partindo da perspetiva exposta no trecho acima transcrito.

Fundamenta o teu ponto de vista, recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustra cada um deles com,pelo menos, um exemplo significativo.

Observações válidas para as quatro fichas de avaliação:

1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta integreelementos ligados por hífen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente dos algarismos que oconstituam (ex.: /2011/).

2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras –, há que aten-der ao seguinte:− um desvio dos limites de extensão indicados implica uma desvalorização parcial (até 5 pontos) do texto produzido;− um texto com extensão inferior a oitenta palavras é classificado com zero pontos.

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FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 2

GRUPO I

ALê o texto seguinte.

15Como? Da gente ilustre PortuguesaHá-de haver quem refuse o pátrio Marte?Como? Desta província, que princesaFoi das gentes na guerra em toda parte,Há-de sair quem negue ter defesa?Quem negue a Fé, o amor, o esforço e arteDe Português, e por nenhum respeitoO próprio Reino queira ver sujeito?

16Como? Não sois vós inda os descendentesDaqueles que, debaixo da bandeiraDo grande Henriques, feros e valentes,Vencestes esta gente tão guerreira,Quando tantas bandeiras, tantas gentesPuseram em fugida, de maneiraQue sete ilustres Condes lhe trouxeramPresos, afora a presa que tiveram?

17Com quem foram contino sopeadosEstes, de quem o estais agora vós,Por Dinis e seu filho sublimados,Senão cos vossos fortes pais e avôs?Pois se, com seus descuidos ou pecados,Fernando em tal fraqueza assim vos pôs,Torne-vos vossas forças o Rei novo,Se é certo que co Rei se muda o povo.

18Rei tendes tal que, se o valor tiverdesIgual ao Rei que agora alevantastes,Desbaratareis tudo o que quiserdes,Quanto mais a quem já desbaratastes.E se com isto, enfim, vos não moverdesDo penetrante medo que tomastes,Atai as mãos a vosso vão receio,Que eu só resistirei ao jugo alheio.

19Eu só, com meus vassalos e com esta(E dizendo isto arranca meia espada),Defenderei da força dura e infestaA terra nunca de outrem sojugada.Em virtude do Rei, da pátria mesta,Da lealdade já por vós negada,Vencerei não só estes adversários,Mas quantos a meu Rei forem contrários!

Luís de Camões, Os Lusíadas, Canto IV

Apresenta, de forma clara e bem estruturada, as tuas respostas aos itens seguintes.

1. Situa o texto na estrutura externa e interna da obra.

2. Refere três sentimentos que dominam Nuno Álvares Pereira.

3. O locutor, para persuadir o seu auditório, usa a argumentação e a demonstração. Refere-as.

4. Sintetiza a conclusão do discurso.

5. O texto é revelador de sentido patriótico e do ideal cavaleiresco. Explicita de que modo.

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B

«Assim, tudo na ilha (dos Amores) se reunia para fazer dela o símbolo de todas as compensações que os des-cobrimentos traziam ao Homem.»

Hernâni Cidade, Luís de Camões, O Épico, Editorial Presença, Lisboa, 1985

Fazendo apelo à tua experiência de leitura, explicita a importância do episódio da Ilha dos Amores no contex-to da obra, Os Lusíadas.

Escreve um texto de oitenta a cento e trinta palavras.

GRUPO II

Lê o texto seguinte.

Em Os Lusíadas Camões não fala apenas da viagem marítima do Gama, da descoberta da Índia, feito gloriososeguindo-se a tantos outros, enumerados cuidadosamente, da História de Portugal. Não canta apenas a organiza-ção, o crescimento, a expansão por terra e por mar de um povo: canta, através dele, uma significação que tem aver com a própria significação do universo e de Deus. Mistério que é revelado ao Gama, e do qual se depreende queos portugueses devem tirar também algum ensinamento: sobre a sua história passada, presente e futura, aponta-da como símbolo de progressão da humanidade em geral. A história portuguesa identifica-se com um dos planosda manifestação da divindade. Aos portugueses é dada nova revelação, tal como aos Antigos: aos gregos o pensa-mento, aos judeus a palavra; e agora, juntando a fé no pensamento e na palavra, aos portugueses os novos limitesdo mundo, e a sua inserção no universo.

A viagem marítima do Gama é um percurso complexo, que pode ser seguido a vários níveis: individual e coleti-vo; histórico e mítico; terreno e divino. É a viagem de um povo crescendo pelo mundo (pelo espaço) e pela história(pelo tempo) e abolidos o espaço e o tempo, como nas experiências dos místicos, conduzido à contemplação douniverso e de Deus. O crescimento do mundo faz-se primeiro em terra (conquistando e fixando o território do con-tinente), depois no mar (estruturando um império), e sempre vencendo obstáculos que não deixam de surgir.

A viagem será, como todas as provações heroicas, uma viagem repleta de perigos. Mas bem sucedida no final,pois ao sucesso a destinou o «Fado eterno, / Cuja alta lei não pode ser quebrada» (I, 28), o plano de criação que emnada pode ser alterado, e de que também os deuses fazem parte.

Terra e mar definem dois polos de uma ação. Mas são complementares, não opostos. Conquistada a terra econquistado o mar – feita a união – descobre-se em seguida o universo. É um universo de que o homem é o centro.Não tem a ver com as novas propostas da ciência, nem poderia ter, porque a visão é mística, e não científica. Oraao místico premiado com uma revelação tudo se ordena no eu, no eu mais interior, e o que se passa não tem a vercom a realidade objetiva do mundo à sua volta. A Ilha dos Amores é uma «ilha de dentro», fora do espaço e dotempo, é uma imagem de eternidade, e ao chegar a ela o Gama torna-se eterno.

No Canto X é revelado ao Gama o lugar que a terra ocupa no universo, o lugar que Portugal ocupa na terra, e olugar que o herói (a gesta dos heróis) ocupa em Portugal. Reúnem-se aqui num todos os vários elementos quedesde o Canto I nos vão sendo descritos, por serem importantes (…).

Os portugueses, gente do Ocidente, em busca das terras do Oriente (I, 50), representam a humanidade no seuprogresso histórico, não apenas em busca da riqueza, mas recebendo (quer o queira quer não, quer tenha maior

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ou menor consciência disso) a luz, ou seja a sabedoria, como prémio da experiência de uma vida assumida, comos seus riscos, os seus sacrifícios e perigos, e as suas naturais satisfações.

Os portugueses são uma «gente marítima», e a descoberta da Índia será o complemento normal do seu per-curso (…).

E são também uma gente «belicosa». Todo o aparato de guerra é por Camões minuciosamente descrito (…) (I, 67-68). O aparato bélico representa o poder do fogo aliado à bravura dos homens que o detêm. Nos portugue-ses reúnem-se Marte e Vénus. São eles o verdadeiro espaço (ainda que simbólico) da sua conciliação, ou seja, daunião do fogo e da água que ambos representam.

Y. K. Centeno, Hélder Godinho, Stephen Reckert, M.C. Almeida Lucas; A Viagem de Os Lusíadas: Símbolo e Mito (texto com supressões), Arcádia

Para responder a cada um dos itens de 1. a 7., seleciona a única opção que permite obter uma afirmaçãocorreta.

1. No complexo verbal «os portugueses devem tirar também algum ensinamento» (linha 5), a apreciação dolocutor apresenta o valor modal de

(A) intenção. (C) incerteza.

(B) probabilidade. (D) obrigação.

2. Enquanto mecanismos de coesão lexical, entre «povo» (linha 3) e «portugueses» (linha 5) estabelece-seuma relação de

(A) homonímia. (C) meronímia.

(B) hiponímia. (D) sinonímia.

3. Na expressão «O crescimento do mundo faz-se primeiro em terra (conquistando e fixando o territóriodo continente), depois no mar (estruturando um império)» (linhas 13 e 14) a coesão temporo-aspetual éassegurada por

(A) referência a datas. (C) correlação de tempos verbais.

(B) estruturadores de informação. (D) conectores discursivos.

4. «Conquistada a terra» é uma oração

(A) finita subordinada adverbial. (C) não finita gerundiva.

(B) finita subordinada adjetiva. (D) não finita participial.

5. A expressão «uma imagem de eternidade» (linha 24) é correferente anafórico de

(A) «A Ilha dos Amores» (linha 22). (C) «ao chegar a ela» (linha 23).

(B) «ilha de dentro» (linha 22). (D) « do espaço e do tempo» (linhas 22 e 23).

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Coluna A Coluna B

1. «do seu percurso» (linhas 32 e 33) tem a função sin-tática de

2. Quanto à sua morfologia, a palavra «belicosa»(linha 34) é

3. «Todo» (linha 34), quanto à classe e à subclasse, é

4. «que o detêm» (linha 35) é uma oração

5. O marcador discursivo «ou seja» (linha 36) é

a) quantificador universal.

b) subordinada adjetiva relativa restritiva.

c) subordinada adjetiva relativa explicativa.

d) complemento do nome.

e) complemento oblíquo.

f) derivada por sufixação.

g) reformulador.

h) operador discursivo.

6. «aqui» (linha 25) é um deítico de espaço que referencia

(A) «Portugal» (linha 25). (C) «a terra» (linha 24).

(B) «Canto X» (linha 24). (D) «universo» (linha 24).

7. A expressão «os seus riscos, os seus sacrifícios e perigos, e as suas naturais satisfações» (linha 31) apre-senta

(A) uma perífrase. (C) uma anáfora.

(B) um assíndeto. (D) uma enumeração.

8. Estabelece a correspondência correta entre a coluna A e a coluna B.

GRUPO III

Lê o excerto seguinte.

«Há dias, João Lopes escreveu o seguinte no DN: “provavelmente, na história do cinema moderno, não háfilme como 2001: Odisseia no Espaço (1968), de Stanley Kubrick, para ilustrar esse paradoxo muito humano que sejoga entre o que somos e a imensidão daquilo que desconhecemos”».

http://aeiou.expresso.pt

Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, apresentauma reflexão sobre a pequenez do homem perante o desconhecido, não obstante a sua luta constante pelo aces-so ao conhecimento, partindo do excerto acima transcrito.

Fundamenta o teu ponto de vista recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustra cada um deles com,pelo menos, um exemplo significativo.

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FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 3

GRUPO I

A

Lê o texto seguinte. Em caso de necessidade, consulta o glossário apresentado a seguir ao texto.

MatildeNinguém me ouve? Estarão cegos e surdos para não compreenderem o que se

passa à vossa volta?

1.o Popular(Dando uma notícia importante de que se esquecera)

Só agora me lembro duma notícia que os vai espantar.

(Ri-se)E em que não vão acreditar!

(Ri-se)

O Vicente, lembram-se do Vicente? Foi feito chefe de polícia. Vi-o, hoje, fardado,seguido por dois esbirros! É verdade! Juro-lhes que é verdade! Olhou para mimcomo se nunca me tivesse visto. Estendi-lhe a mão e deu-me uma cacetada nacabeça!

2.o PopularEra mesmo ele?

1.o PopularEra ele, digo-lhes eu. Nunca me esqueço duma cara.

(Matilde, profundamente desanimada, começa a afastar-se do grupo e aproxima-seda esquerda do palco.)

ManuelNão é de espantar. Deus escreve torto por linhas direitas. Não é assim que se devia

dizer?

(Matilde, chorando, vai a sair pela esquerda do palco quando Manuel a chama, semvoltar a cabeça e sem fazer um gesto)

O desespero de Matildeperante a atitude dospopulares tem de ser evi-dente.

Mais uma vez se revela aintenção que tem de igno-rar a presença de Matilde.

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Senhora!

(Matilde estaca e volta-se para o grupo sem saber, ao certo, se a chamaram)

É consigo, senhora.

(Sempre sem voltar a cabeça e limpando a faca enquanto fala)

Não se vá, assim, embora, sem levar resposta.

(Matilde volta a aproximar-se do grupo, que finge não dar por ela. Os seus passossão curtos e tímidos. Não sabe porque a chamaram. Manuel prossegue, agora paraRita)

Arranja aí um caixote para ela, Rita.

(Rita levanta-se dum salto, vai buscar um caixote que coloca junto de Matilde eajuda-a a sentar-se, falando ao mesmo tempo.)

Rita

Desde aquela noite que só penso em si. Estava lá na rua quando prenderam o gene-ral. Vi-o sair de casa…

Depois passei lá à porta e ouvi-a chorar… Até contei ao meu homem…

(Matilde, sentada, esconde o rosto nas mãos. Rita volta a sentar-se.)

Manuel(Levanta-se e fala com ternura)

Todos aqui sabemos quem a senhora é, e nenhum de nós é cego ou surdo…

Luís de Sttau Monteiro, Felizmente Há luar!, Areal Editores, Maia, 2009

GlossárioEsbirros (1.o polular, 1.a fala) – Oficiais inferiores de polícia.

Manuel, agora, mostra quetinha consciência da pre-sença de Matilde e que oseu silêncio foi premedita-do, como premeditada foi asua quebra neste momen-to. É portanto, essencialque não esboce, sequer, ogesto de se virar para ela.

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Apresenta, de forma clara e bem estruturada, as tuas respostas aos itens seguintes.

1. Interpreta, no contexto da obra, a primeira intervenção de Matilde.

2. Explicita o assunto da conversa entre os populares.

3. Esclarece o sentido crítico das seguintes palavras de Manuel «Deus escreve torto por linhas direitas. Nãoé assim que se devia dizer?»

4. Identifica o sentimento dominante em cada uma das personagens femininas.

5. Refere a função das didascálias e as notas à margem, ao nível da informação fornecida.

BFazendo apelo à tua experiência de leitura, explicita o modo como a caracterização dos populares serve a

intencionalidade crítica do autor, considerando a época da escrita de Felizmente Há Luar!.

Escreve um texto de oitenta a cento e trinta palavras.

GRUPO II

Lê o texto seguinte.

Tudo aquilo o fatigava. A maioria dos seus amigos, antigos colegas da Faculdade, lá se iam arranjando, ade-riam aos partidos, tinham ambições e empregos, faziam casamentos ricos, e muitos deles, ferozmente jacobinos,intransigentes, «quem não é por nós é contra nós», e coisas assim, trabalhavam, escreviam, organizavam, prega-vam teorias que enchiam de entusiasmo a Mamã, para deitar abaixo a república burguesa, incensando um vagorei desconhecido, ausente. O Papá abanava a cabeça, e chamava-lhes garotos, meninos-bonitos, extremistas dadireita, e assim por diante. Aurélio fugia-lhes, porque eles lhe impingiam jornais, folhetos, cartilhas, distintivos,apelos, reformas, coisas que ele abominava, por serem rasteiras, seculares, sem poesia. Ele era um artista.Sonhava fazer a sua obra. Até tinha vergonha de se dizer licenciado.

Entretanto, um sol de batalhas de flores, alto e claro, deslizava sobre a cidade, varria o casario amontoado. E ele ali encafuado, como um monge na sua cela. Isolado do mundo. Estranho aos conflitos dos homens, como setivesse caído ontem à noite dum planeta qualquer, sem salvo-conduto, por engano. Mas, não, o que era tremendoera pertencer àquela mesma humanidade, falar a língua daqueles homens, e não poder entendê-los. Era estarmetido num quarto, à espera que eles se batessem e massacrassem, até que um dos grupos ficasse senhor docampo. Vergonha e danação! Esse mundo que ele ignorava e temia, com as suas virtudes e vícios, coragens e vio-lências, alegrias e lutas. Não estaria ele fazendo um jogo perigoso, ao lavar dali as mãos, ao tentar escapulir-seentre os dois fogos, ou lá quantos eram? Vegetando, agarrado a projetos inconsequentes, a papéis inúteis, a con-venções? Porque é que o não tinham educado de outro modo? Porque não tinham feito dele um homem, já que onão deixavam (se pudesse) ser ao menos poeta?

Mas isso era uma horrível cobardia, uma indecente desumanidade! Ao menos informar-se! (…)Na solidão e no silêncio, que odiava, mas a que se agarrava obstinadamente, a vida exercia sobre ele um verti-

ginoso apelo. Por isso desejaria agora que a insurreição durasse, que a guerra civil se desencadeasse com o seucortejo de horrores, que a família não tornasse tão cedo a importuná-lo. Tudo, menos isto! Calamidades, um cata-clismo, tudo que não fosse esta existência informe, sem vontade, e o impelisse para a ação, para a aventura – umimprevisto, quem sabe, uma desgraça que lhe revolucionasse a vida…

José Rodrigues Miguéis, Onde a Noite se Acaba, Círculo de Leitores, 1999

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1. Para responderes a cada um dos itens de 1.1. a 1.7., seleciona a única opção que permite obter uma afirma-ção correta.

1.1 Na frase, «Tudo aquilo o fatigava.» (linha 1), «aquilo» é um deítico de referência

(A) pessoal.

(B) espacial.

(C) situacional.

(D) temporal.

1.2 A expressão «lá se iam arranjando» (linha 1) tem valor aspetual

(A) perfetivo.

(B) imperfetivo.

(C) habitual.

(D) durativo.

1.3 A afirmação «quem não é por nós é contra nós» (linha 3), pressupõe

(A) uma atitude radical.

(B) uma atitude conciliadora.

(C) uma atitude ostensiva.

(D) uma atitude persuasiva.

1.4 A oração «por serem rasteiras, seculares, sem poesia.» (linha 7) é

(A) finita adverbial causal.

(B) finita adverbial final.

(C) não finita gerundiva.

(D) não finita infinitiva.

1.5 O antecedente de «suas» em «com as suas virtudes e vícios» (linha 14) é

(A) «num quarto».

(B) «um dos grupos».

(C) «Esse mundo».

(D) «do campo».

1.6 «lavar dali as mãos» (linha 15) significa

(A) fazer jogo limpo.

(B) não se envolver.

(C) não concordar.

(D) exprimir desagrado.

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1.7 «a», na expressão «mas a que se agarrava obstinadamente» (linha 20) é um correferente pronominal de

(A) «horrível cobardia» (linha 19).

(B) «indecente desumanidade» (linha 19).

(C) «solidão e (…) silêncio» (linha 20).

(D) «vertiginoso apelo» (linhas 20 e 21).

2. Responde, de forma correta, aos itens apresentados.

2.1. Classifica a oração «que a insurreição durasse» (linha 21).

2.2. Refere a função sintática de «o» em «e o impelisse para a ação» (linha 23).

2.3. Identifica a função da oração «que lhe revolucionasse a vida…» (linha 24) relativamente ao seu ante-cedente.

GRUPO III

Lê o excerto seguinte.

«Cerca de 75 milhões de crianças em todo o mundo continuam sem acesso ao ensino. Em Portugal, nove emcada cem portugueses continuam sem saber ler nem escrever, na maioria idosos e a viverem no Interior. Aindaassim, previsões da UNESCO apontam para uma descida progressiva até 2015.»

www.publico.pt

Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, apresentauma reflexão sobre a importância da literacia para o ser humano, partindo da questão básica exposta no excertoacima transcrito, o «acesso ao ensino».

Fundamenta o teu ponto de vista recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustra cada um deles com,pelo menos, um exemplo significativo.

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FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 4

GRUPO I

A

Lê atentamente o texto.

(…) De madrugada, muito antes de nascer o sol, e ainda bem, porque estas horas são sempre as mais frias,levantam-se os trabalhadores de sua majestade, enregelados e famintos, felizmente os libertaram das cordas osquadrilheiros, porque hoje entraremos em Mafra e causaria péssimo efeito o cortejo de maltrapilhos, atadoscomo escravos do Brasil ou récua de cavalgaduras. Quando de longe avistam os muros brancos da basílica, nãogritam, Jerusalém, Jerusalém, por isso é mentira o que disse aquele frade que pregou quando foi levada de PêroPinheiro a pedra a Mafra, que todos estes homens são cruzados duma nova cruzada, que cruzados são estes quetão pouco sabem da sua cruzadia. Fazem alto os quadrilheiros, para que desta eminência possam os trazidosapreciar o amplo panorama no meio do qual vão viver, à direita o mar onde navegam as nossas naus, senhoras dolíquido elemento, em frente, para o Sul, está a famosíssima serra de Sintra, orgulho de nacionais, inveja de estran-geiros, que daria um bom paraíso no caso de Deus fazer outra tentativa, e a vila, lá em baixo na cova, é Mafra, quedizem os eruditos ser isso mesmo o que quer dizer, mas um dia se hão de retificar os sentidos e naquele nome serálido, letra por letra, mortos, assados, fundidos, roubados, arrastados, e não sou eu, simples quadrilheiro às ordens,quem a tal leitura se vai atrever, mas sim um abade beneditino a seu tempo, e essa será a razão que tem para nãovir assistir à sagração da bisarma, porém, não antecipemos, ainda há muito trabalho para acabar, por causa deleé que vocês vieram das longes terras onde vivíeis, não façam caso da falta de concordância, que a nós ninguémnos ensinou a falar, aprendemos com os erros dos nossos pais, e, além disso, estamos em, tempo de transição, eagora que já viram o que vos espera, sigam lá para adiante, que nós, ficando vocês entregues, vamos buscar mais.

Para chegarem à obra, vindos donde vêm, têm de atravessar a vila, passam à sombra do palácio do visconde,rasam a soleira dos Sete-Sóis, e tanto sabem de uns como sabem dos outros, apesar de genealogias e memoriais,Tomás da Silva Teles, bisconde de Vila Nova da Cerveira, Baltasar Mateus, fabricante de aviões, com o rodar dostempos veremos quem vai ganhar esta Guerra. As janelas do palácio não se abrem para ver passar o cortejo dosmiseráveis, só o cheiro que deitam, senhora biscondessa. Abriu-se, sim, o postigo da casa dos Sete-Sóis e veioBlimunda olhar, não é nenhuma novidade, quantas levas já por aqui passaram, mas, estando em casa, semprevem ver, é uma maneira de receber quem chegou, e quando à noite Baltasar regressa, ela diz, Por aqui passaramhoje mais de cem, perdoe-se a imprecisão de quem não aprendeu a contar rigoroso foram muitos, foram poucos, écomo quando se fala de anos, já passei dos trinta, e Baltasar diz, Ao todo ouvi dizer que chegaram quinhentos,Tantos, espanta-se Blimunda, e nem um nem outro sabem exatamente quantos são quinhentos, sem falar que onúmero é de todas as coisas que há no mundo a menos exata, diz-se quinhentos tijolos, diz-se quinhentos homens,e a diferença que há entre tijolo e homem é a diferença que se julga não haver entre quinhentos e quinhentos,quem isto não entender à primeira vez não merece que lho expliquem segunda.

Juntam-se os homens que entraram hoje, dormem onde calhar, amanhã serão escolhidos. Como os tijolos.

José Saramago, Memorial do Convento (texto com supressões), Editorial Caminho, Lisboa, 1982

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Apresenta, de forma clara e bem estruturada, as tuas respostas aos itens seguintes.

1. Identifica três traços caracterizadores dos trabalhadores levados para Mafra, apresentando exemplossugestivos.

2. Transcreve três expressões que permitam descrever o enquadramento geográfico da vila.

3. Interpreta as diferentes atitudes dos habitantes de Mafra quando os trabalhadores passam rumo à Vela.

4. Regista três funções discursivas do narrador, esclarecendo a intencionalidade da sua utilização.

5. Refere três recursos de estilo presentes no texto e explicita a expressividade de um deles.

B

Fazendo apelo à tua experiência de leitura, caracteriza, em Memorial do Convento, de José Saramago, arelação de D. João V e D. Ana de Áustria, referindo dois traços de caráter de cada um deles.

Escreve um texto de oitenta a cento e vinte palavras.

GRUPO II

Lê o texto seguinte.

A descoberta da arte rupestre do Vale do Côa teve um enorme impacto na comunidade científica mundial.Este vale revelou-se um autêntico santuário de arte rupestre paleolítico ao ar livre, único no mundo pela suaextensão, profusão e qualidade. Conhecem-se apenas cinco destes «santuários» pré-históricos ao ar livre (todossolos xistosos do noroeste peninsular, com exceção de um painel em França e outro na Andaluzia, únicos sobrevi-ventes de uma arte que hoje se pensa se deve ter espalhado por todo velho mundo), mas não tão antigos como oPaleolítico Superior aqui presente. Foi começado há mais de 20.000 anos e usado durante 10 a 15 milénios, tor-nando este local um verdadeiro museu de História da Arte ao ar livre, através de cujas «coleções» se pode acom-panhar as evoluções estilísticas dos vários períodos do Paleolítico Superior, onde se enquadram a maior parte dasgravuras encontradas. A dimensão e o número de painéis são sem precedente. O «santuário» paleolítico ao ar livreque existe em solo francês é na sua totalidade menor que uma só das rochas do Vale do Côa.

Nestas pedras está, por isso, um verdadeiro compêndio de arte rupestre, a aventura da arte humana até ao nossoséculo. Especialistas estrangeiros disseram já que estamos perante um conjunto de valor incalculável por conterinformações preciosas sobre a origem da arte na Europa e sobre a História (e consequentemente da História da Arte)da Humanidade, revelando hábitos dos grupos de caçadores que habitavam a Eurásia nos finais da última era glaciar.

É notável também a sua preservação, uma vez que por toda a Europa este tipo de manifestações desapareceu,destruído pela ação do Homem ou pela erosão. As gravuras do Côa provam que, em condições geológicas e climáticaspropícias, se conservam ao ar livre as gravuras rupestres executadas não pelas populações sedentárias, mas peloscaçadores do Paleolítico, provando à exaustão que a sua arte não se confinava apenas ao mundo das grutas e abrigos,como até então se pensava. Por isso a arte do Côa levou a um verdadeiro volte-face na análise da arte pré-histórica.Durante quase um século, a arte paleolítica foi vista unicamente como uma «arte das cavernas», e puramente comsignificado mágico-religioso. O Côa veio por si só questionar quer a sua localização quer a sua funcionalidade. O reli-gioso, afinal, é apenas um dos muitos significados possíveis da arte, entendida como forma de comunicação.

Património da Humanidade em Portugal, Monumentos, I Volume, Editorial Verbo, Lisboa, 1999

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1. Seleciona, em cada um dos itens de 1.1 a 1.7, a única opção que permite obter uma afirmação adequada aosentido do texto.

1.1 O Vale do Côa é considerado

(A) um espaço vulgar.

(B) um local de culto religioso.

(C) um espaço singular.

(D) um local de solo argiloso.

1.2 Segundo especialistas estrangeiros, nas rochas do Vale do Côa estão registados(as)

(A) desenhos interessantes de várias tribos.

(B) testemunhos da evolução da arte humana.

(C) histórias da vida dos caçadores da Eurásia.

(D) pinturas dos diferentes períodos do Paleolítico.

1.3 As gravuras do Vale do Côa comprovam que

(A) estas manifestações artísticas se localizam sempre em espaços fechados.

(B) a preservação dessas gravuras artísticas depende de fatores económicos ideais.

(C) estas manifestações artísticas podem localizar-se em locais ao ar livre.

(D) estas manifestações artísticas são apenas representações de caráter mágico-religioso.

1.4 As expressões «autêntico santuário» (linha 2) e «único no mundo» (linha 2) são correferentes de

(A) «arte rupestre» .

(B) «enorme impacto».

(C) «comunidade científica».

(D) «vale».

1.5 Em «verdadeiro museu de História da Arte» (linha 7) o adjetivo é

(A) qualificativo com valor restritivo.

(B) relacional.

(C) qualificativo com valor não restritivo.

(D) numeral.

1.6 Entre «Vale de Côa» e «Europa» a relação é de

(A) hierarquia.

(B) sinonímia.

(C) antonímia.

(D) polissemia.

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1.7 A forma verbal «foi vista» (linha 20) encontra-se no

(A) pretérito perfeito composto do indicativo.

(B) pretérito mais-que-perfeito do indicativo.

(C) pretérito perfeito do indicativo.

(D) pretérito perfeito do conjuntivo.

2. Faz corresponder a cada segmento textual da coluna A um único segmento textual da coluna B, de modoa obter uma afirmação adequada ao sentido do texto.

GRUPO III

Elabora uma reflexão sobre a escassez de água no planeta, partindo da perspetiva exposta no excerto a seguirtranscrito.

Fundamenta o teu ponto de vista recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustra cada um deles com,pelo menos, um exemplo significativo.

Escreve um texto, devidamente estruturado, de duzentas a trezentas palavras.

«Um dos maiores desafios do século XXI é combater a escassez da água, que afeta um terço da humanidade. A água é considerada o “ouro” do século XXI.»

jpn.icicom.up.pt

Coluna A Coluna B

1. Ao usar parênteses (linhas 3 a 5)

2. Com o conector «mas» (linha 5),

3. Com a expressão «a aventura da arte humanaaté ao nosso século» (linhas 11 e 12),

4. Com o advérbio «unicamente» (linha 20),

5. Com a locução conjuncional em «quer a sua localização quer a sua funcionalidade» (linha 21)

a) o enunciador apresenta uma ideia alternativa.

b) o enunciador explicita o significado da afirmação anterior.

c) o enunciador acrescenta um elevado número de informações.

d) o enunciador clarifica a referência de uma expressãonominal.

e) o enunciador identifica a única função do Vale do Côa.

f) o enunciador introduz uma conexão de contraste.

g) o enunciador introduz um modificador do predicado.

h) o enunciador apresenta uma relação de consequência.

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FICHA DE LEITURA – SEQUÊNCIA 3

Felizmente Há Luar!

Ao abrir o pano a cena está às escuras», havendo apenas uma personagem muito iluminada,que está vestida por pertencer ao . Pronuncia palavras de emrelação à evolução histórico- do país, visto ser um popular esclarecido. Manuel pergunta a quehoras chegou Rita e o 1.o Popular finge ter um de ouro para lhe . O Antigo Soldadoevoca, com saudade, o que se passava no regimento de , afirmando que ele era umamigo do . Vicente pronuncia -se contra todos os generais.

Entretanto chega a que dispersa o grupo, ficando apenas . Este confessa queodeia as suas . É levado à presença de que quer saber se ele é homem de

.Principal Sousa entra em cena e manifesta-se a favor do obscurantismo do . D. Miguel revela-se

preocupado porque tem conhecimento de que se fala abertamente em , relacionando este factocom a revolta de .

D. Miguel incumbe de vigiar a casa de a troco de um cargo dena . Beresford garante que conhece o nome de alguns , mas que não sabe

quem é o e anuncia a chegada do capitão que pretende ser promovido,já que não o consegue por mérito próprio. e ,embuçados, encaminham-se para o palácio e falam do lucro que poderá advir da sua denúncia. justifica,perante os governadores, o motivo pelo qual se fez acompanhar de . D. Miguel eBeresford incentivam os capitães a obterem a . Como forma de chantagem, D. Miguel revela que sabeque eles pertencem à . A Junta de Regência mostra-se temerosa quanto à sua segurança. Beresford,sarcástico, afirma que, apesar de detestar , está interessado em permanecer no país, porque não querperder os seus anuais que lhe irão garantir um futuro de em . O PrincipalSousa confessa a que não gosta dele, mas que naquele momento é necessário estarem unidos.

Para D. Miguel, o nome do chefe da será escolhido, de acordo com as da Juntade Regência.

Vicente chega com informações e afirma que entraram mais de pessoas em casa dedas quais conhece nomes. Os governadores continuam o seu

diálogo sobre o nome ideal para da . Beresford reflete sobre a eventualidade deaparecer um oficial com para o destituir da do exército. Principal Sousa pergunta,cinicamente, como é possível culpar alguém sem .

D. Miguel responde que o julgamento será e que a virá logo a seguir à sentença. O Juiz prestar-se-á a tal serviço porque receberá os bens do . ,hipocritamente, alvitra, ainda, a hipótese de exílio para os conspiradores, mas exclui-a, de imediato.

Vicente, Andrade Corvo e Morais Sarmento exacerbam o clima de conspiração e, criando algum suspense,acabam por denunciar o nome que andava na boca do povo, de . D. Miguel afirma que essa pessoa reúne todas as qualidades para ser o chefe da e acrescenta quesente grande por seu primo.

No final do Ato I, e manipulam a opinião pública e prenunciam ade Gomes Freire de Andrade.

O Ato II inicia-se do mesmo modo que o . informa que nessatinham prendido e que o tinham levado para da . Os

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outros populares contam que toda a noite gente, que os quartéis ainda permaneciam dee que para os lados do havia muitos . Os polícias, mais uma vez,os populares por serem proibidos os . Rita conta as circunstâncias da prisão do

General e o estado em que ficara . Pede ao marido para não se envolver em questões. Matilde surge no palco desgrenhada e vestida de . Questiona-se sobre os

verdadeiros valores num Mundo de . Reflete sobre o caráter de Gomes Freire dizendo que, se estefosse «menos homem», ainda poderiam viver como em .

Entra em palco , amigo de e de .Esta decide lutar pelo General e enfrentar os . Primeiro apresenta-se a e pede-lheque Gomes Freire, estando disposta a vender a sua para o .

Matilde tenta conseguir o apoio dos . Contudo, estes fingem ignorá-la. O 1.o Popular dá a notíciade que fora recompensado com o cargo de da .

Manuel chama , mostra-lhe a miséria do , afirmando que, tal como oestá preso em S. Julião da Barra, também eles (povo) estão presos à sua , ao seu e à suaignorância, não podendo, de modo algum, ajudá-la. Rita oferece-lhe, simbolicamente, uma . SousaFalcão traz novas sobre : em S. Julião da Barra tinham-no encarcerado numa

, às escuras. Só ao fim de dias lhe tinham abonado dinheiro para comer. Não lhe fora permitida a escolha de . Matilde evoca as dificuldades que passaram juntos e, num

momento de ingenuidade, quase infantil, diz que vestirá a no dia em que o libertarem.Depois, volta à realidade e agradece a a sua fidelidade de amigo. Os dois vão pediraudiência a que não os recebe. Matilde revolta-se, pega na que lhe entregara

, uma das moedas «com que se vende a alma» e dirige-se ao Principal Sousa,perguntando-lhe quantas moedas daquelas tem nos cofres da sua . Acusa-o de venderpara continuar no e cita as palavras de para o pôr em causa. Entretanto, chega

que vem de confessar e traz um recado deste para: tem pensado constantemente nela. faz sair Frei Diogo. Matilde

pragueja contra e começa a ouvir-se, ao longe, «o murmúrio da ».Sousa Falcão diz a Matilde que os presos vão a caminho do Campo de Sant’Ana e que do alto da

podem ver a fogueira em da . Matilde, pela última vez, pede aque salve .

D. Miguel afirma que o castigo exemplar se vai consumar pela noite fora, mas «felizmente…». Matilde, em monólogo, revoltada, questiona a justiça divina pelo destino do seu companheiro e

atira a aos pés de . Ouvem-se os padres que oram no Campo de Sant’Ana e veem-se populares. Manuel informa que Gomes Freire

pediu que o , todavia esse desejo fora-lhe negado. Matilde veste a eSousa Falcão, de fato , autoculpabiliza-se por não ter coragem de estar ao lado de

já que partilham os mesmos .Matilde, alienada, um ser imaginário (Gomes Freire) e diz-lhe que vestiu a

. Ao fundo vê-se o «clarão duma fogueira» para a qual aponta, dizendo que é ado seu companheiro.

A peça termina com uma mensagem de esperança. Matilde afirma: «Julguei que isto era o e afinal é o. Aquela fogueira, António, há de incendiar esta !»; «Felizmente – há luar!

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FICHA DE LEITURA – SEQUÊNCIA 4

Memorial do Convento

Com base no conhecimento global da obra Memorial do Convento, de José Saramago, responde às seguintesquestões:

1. Na ação da obra distinguem-se três histórias. Identifica-as.

2. A construção do Convento de Mafra teve origem numa promessa. Refere-a.

3. Indica dois traços caracterizadores de D. João V, D. Ana de Áustria e D. Francisco.

4. Baltasar estabelece a ligação entre as narrativas da construção do Convento e da passarola. De quemodo?

5. Considera as personagens Baltasar Sete-Sóis e Bartolomeu Lourenço.

5.1 Quando se conhecem?

5.2 Que tipo de relação se estabelece entre os dois?

6. Caracteriza Blimunda.

6.1 Em que se distingue das outras pessoas?

6.2 Como se torna útil a Bartolomeu Lourenço?

7. Interpreta o fim trágico das personagens ligadas à passarola.

8. O sonho é uma linha de força da obra. Fundamenta a afirmação.

9. Distingue personagens referenciais de personagens ficcionais.

10. A construção do convento assenta no sacrifício de heróis anónimos. Caracteriza-os.

10.1 Regista um acontecimento marcante na vida desses trabalhadores.

11. Apresenta o ponto de vista do narrador sobre a construção do Convento de Mafra.

12. Os espaços Mafra e Lisboa são privilegiados na obra. Que imagem física e social nos é dada da capital?

13. O clero é observado de forma crítica e irónica. Justifica, recorrendo a exemplos concretos.

14. Delimita cronologicamente a ação principal.

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CENÁRIOS DE RESPOSTA DAS FICHAS DEAVALIAÇÃO

FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 1

GRUPO I

A

1. O «guardador de rebanho» está à beira da estrada, no campo.

2. Para o «guardador de rebanhos» o vento é o ar em movimento.

3. É um ser imaginativo, sensível e sonhador. Sofre com as recorda-ções nostálgicas do passado e idealiza o tempo futuro.

4. Personificação, o vento é simbolicamente representado comoligação ao tempo passado – traz as recordações – e projeta iluso-riamente o tempo futuro.

5. Objetividade, captação da realidade da natureza, através dossentidos; rejeição do pensamento.Exs.: «é vento, e que passa, / E que já passou antes / E que passarádepois», «O que lhe ouviste foi mentira, / E a mentira está em ti».

B

Tópicos a considerar:

� Álvaro de Campos – breve caracterização da 1.a e 2.a fases

� Reencontro de Álvaro de Campos com Fernando Pessoa:características comuns a Fernando Pessoa e Álvaro de Camposda 3.a fase, nomeadamente: a nostalgia da infância perdida, afragmentação do eu, a solidão, a evasão e a angústia

GRUPO II

1.1 (A) 1.2 (B) 1.3 (C) 1.4 (C) 1.5 (C) 1.6 (D) 1.7 (C)

2.1 Ato ilocutório assertivo.

2.2 «mas desta vez não esperou»: oração coordenada adversati-va; «que a imagem desaparecesse do espelho»: oração subor-dinada substantiva completiva.

2.3 Complemento oblíquo.

FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 2

GRUPO I

A

1. O excerto transcrito, quanto à estrutura interna, situa-se noplano encaixado, da História de Portugal. Vasco da Gama conta ahistória de Portugal ao rei de Melinde. (Discurso de Nuno ÁlvaresPereira, antes da Batalha de Aljubarrota).

2. Indignação, revolta e patriotismo.

3. Argumentação: Nuno Álvares Pereira (usando a interrogaçãoretórica) lembra a tradição histórica dos portugueses, como os

combatentes mais aguerridos a favor da fé e da pátria, nãodevendo esta ser quebrada (1.a estância). Para demonstrar a açãoaudaz dos portugueses faz referência a D. Afonso Henriques, a D. Dinis, a D. Afonso IV, a todos os antepassados do interlocutor eao «Rei novo», D. João I.

4. Nuno Álvares Pereira afirma que, se o seu discurso não os con-vencer a enfrentar o medo, partirá para a batalha sem eles.

5. O locutor lembra os confrontos guerreiros do passado, de acordocom o ideal cavaleiresco e com o objetivo de obter e preservar aindependência da nação. Assume-se também como um portu-guês norteado pelo patriotismo e pelo mesmo ideal (estar sem-pre ao serviço da fé cristã, demonstrando os mais nobres ideais,de acordo com a sua missão divina).

B

Tópicos a considerar:

� A viagem de Vasco da Gama

� Os problemas enfrentados e vencidos

� A descoberta do caminha marítimo para a Índia

� As mais-valias culturais e económicas dessa empresa

� A recompensa merecida

� A partilha das divindades com os portugueses

� O valor simbólico desta estadia

GRUPO II

1. (D) 2. (B) 3. (B) 4. (D) 5. (A) 6. (B) 7. (D)

8.1. d); 2. f); 3. a); 4. b); 5. g).

FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 3

GRUPO I

A

1. Matilde sabe que o seu companheiro é admirado e amado pelopovo e espera deste atitudes reveladoras de indignação perante aprisão de Gomes Freire.

2. Os populares conversam sobre o facto de Vicente ter ascendido achefe de polícia como forma de compensação por ter sido um delator.

3. Manuel pretende dizer que o mundo é injusto: os maus são com-pensados e os bons punidos. Portanto, a justiça divina implícita naexpressão «Deus escreve direito por linhas tortas» não se verifica.

4. Matilde está mortificada e Rita revela-se solidária com o seusofrimento.

5. As didascálias informam sobre as intervenções, movimentações,gestos e atitudes das personagens. As notas à margem fornecem

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informações úteis à leitura e à encenação, nomeadamente aintencionalidade subjacente às atitudes e às posturas das perso-nagens em cena.

B

Tópicos a considerar:

� Paralelismos entre a época histórica de 1817 e a época da escri-ta 1961: a miséria e a impotência do povo

� Os desníveis sociais nas duas épocas

� O teatro épico ao serviço da crítica

GRUPO II

1.1 (C) 1.2 (B) 1.3 (A) 1.4 (D) 1.5 (C) 1.6 (B) 1.7 (C)

2.1 Subordinada substantiva completiva.

2.2 Complemento direto.

2.3 Modificador restritivo.

FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 4

GRUPO I

A

1. Miseráveis, esfomeados, rotos, «famintos», «maltrapilhos»,«explorados», «atados como escravos».

2. «à direita o mar», «em frente, para o Sul, está a famosíssimaserra de Sintra», «lá em baixo na cova, é Mafra».

3. Os ricos, os privilegiados, mantêm as janelas fechadas, superio-res na sua condição social, sentem nojo pelos trabalhadores;Blimunda observa-os com compaixão e solidariedade, conside-rando-os dignos de pena.

4. O narrador comenta, ironiza e manipula. Revela a sua visão acu-tilantemente crítica contra os poderosos que, a seu bel-prazerusavam pessoas como tijolos. Os trabalhadores, verdadeirosconstrutores do Convento de Mafra, eram sacrificados, escravi-zados, explorados em nome da megalomania do seu rei. D. JoãoV, que, ao invés de desenvolver o país e de desejar para o seupovo razoáveis condições de vida, era de extrema e egoísta insen-sibilidade social não tendo a mínima noção dos sacrifícios edores a que sujeitava os seus súbditos.

5. Comparação: «atados como escravos do Brasil» (linhas 3 e 4) –os trabalhadores eram recrutados contra a sua vontade, por issoatados com cordas como se fossem escravos negros levados deÁfrica para o Brasil. Metáfora: «todos estes homens são cruza-dos duma nova cruzada» (linha 6) – os trabalhadores são chama-dos de cruzados pela missão árdua que tinham de cumprir, nestecaso construir o Convento de Mafra. Gradação descendente eadjetivação expressiva: «mortos, assados, fundidos, roubados,arrastados» – a construção do Convento de Mafra, sinónimo dedor, sofrimento e morte marcará para sempre esta localidadeque, segundo o narrador («quadrilheiro») ficará para sempre tris-temente associada à exploração, sacrifício e martirização dosque erigiram tão colossal monumento.

B

Tópicos a considerar:

� A relação de D. João V e D. Ana de Áustria – formal, institucio-nal, de interesse político e social; relação sem amor

� D. João V, rei poderoso, vaidoso, adúltero

� D. Ana de Áustria – rainha passiva, obediente, fanática

GRUPO II

1.1 (C) 1.2 (B) 1.3 (B) 1.4 (D) 1.5 (C) 1.6 (A) 1.7 (C)

2.

1. b); 2. f); 3. b); 4. g); 5. a).

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CENÁRIOS DE RESPOSTA DAS FICHAS DE LEITURA

FELIZMENTE HÁ LUAR!

1- Manuel

2- andrajosamente

3- povo

4- desânimo

5- política

6- relógio

7- responder

8- Gomes Freire de Andrade

9- povo

10- polícia

11- Vicente

12- origens

13- D. Miguel

14- confiança

15- povo

16- revolução

17- Pernambuco

18- Vicente

19- Gomes Freire

20- chefe

21- polícia

22- conspiradores

23- chefe

24- Andrade Corvo

25- Andrade Corvo

26- Morais Sarmento

27- Corvo

28- Morais Sarmento

29- proclamação

30- Maçonaria

31- Portugal

32- 16 000$00

33- gentleman

34- Inglaterra

35- Beresford

36- conjura

37- conveniências

38- dez

39- Gomes Freire

40- Sete

41- chefe

42- conspiração

43- qualidades

44- organização

45- provas

46- secreto

47- execução

48- condenado

49- Principal Sousa

50- D. Miguel

51- Gomes Freire

52- Andrade

53- conspiração

54- ódio

55- Principal Sousa

56- D. Miguel

57- morte

58- primeiro

59- Manuel

60- madrugada

61- Gomes Freire

62- S. Julião da Barra

63- prenderam

64- prevenção

65- Rato

66- soldados

67- dispersam

68- ajuntamentos

69- Matilde

70- políticas

71- negro

72- injustiça

73- felizes

74- Paris

75- Sousa Falcão

76- Gomes Freire

77- Matilde

78- Governadores

79- Beresford

80- liberte

81- honra

82- salvar

83- populares

84- Vicente

85- chefe

86- polícia

87- Matilde

88- povo

89- General

90- miséria

91- medo

92- moeda

93- Gomes Freire

94- masmorra

95- seis

96- advogado

97- saia verde

98- Sousa Falcão

99- D. Miguel

100- moeda

101- Rita

102- trinta

103- igreja

104- almas

105- poder

106- Cristo

107- Frei Diogo

108- Gomes Freire

109- Matilde

110- Principal Sousa

111- Principal Sousa

112- multidão

113- serra

114- S. Julião

115- Barra

116- Principal Sousa

117- Gomes Freire

118- há luar

119- moeda

120- Principal Sousa

121- fuzilassem

122- saia verde

123- negro

124- Gomes Freire

125- ideais

126- abraça

127- saia verde

128- Matilde

129- vitória

130- fim

131- princípio

132- terra

133- felizmente

FICHA DE LEITURA – SEQUÊNCIA 3

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1. Na ação da obra distinguem-se as histórias da construção doConvento, da construção da passarola e do relacionamento amo-roso entre Baltasar e Blimunda.

2. D. João V prometera aos frades franciscanos mandar construir oConvento de Mafra, se se operasse o milagre da rainha lhe darum filho no prazo de um ano.

3. D. João V era um homem arrogante e dissoluto. D. Ana era muitoreligiosa e submissa. D. Francisco era cruel e invejoso.

4. Baltasar Sete-Sóis é uma personagem muito importante nasduas narrativas. Trabalha arduamente na construção da passa-rola, voa nela com o Padre Bartolomeu Lourenço e comBlimunda. Após a queda, vai ver a passarola e repará-la enquan-to a mantém escondida. Por fim, volta a voar nela, vindo a ser,posteriormente, condenado pelo Tribunal do Santo Ofício. Estapersonagem era natural de Mafra, tendo trabalhado nas obrasdo Convento e no transporte da pedra do altar (Benedictione) dePêro Pinheiro para Mafra.

5.1 Bartolomeu Lourenço e Baltasar Sete-Sóis conhecem-se nodia da cerimónia do auto-de-fé em que a mãe de Blimunda écondenada por feitiçaria. O Padre está com Blimunda, poisera conhecido da mãe desta.

5.2 Por causa da passarola, Baltasar e Bartolomeu tornam-seamigos e cúmplices.

6. Blimunda é uma mulher de olhos de cor indefinida, com poderesextraordinários, prudente, detentora de uma sabedoria muitopeculiar e apaixonada por Baltasar Sete-Sóis.

6.1 Blimunda distingue-se das outras criaturas porque tem opoder de, em jejum, conseguir ver as «entranhas», o interiordas pessoas e das coisas.

6.2 Devido ao facto de possuir poderes paranormais, o PadreBartolomeu pede a Blimunda que recolha «vontades», porLisboa, para juntar ao âmbar e fazer subir a passarola.Blimunda acede, recolhendo vontades das pessoas na procis-são de Corpo de Deus e, posteriormente, durante a epidemia(peste) que ocorre na capital.

7. Bartolomeu e Baltasar veem-se desiludidos e destruídos porsonharem mais alto do que o comum dos mortais. O padre fogecom medo da Inquisição, e morre em Toledo. Baltasar é queima-do num auto-de-fé por se atrever a voltar a voar. Blimunda, per-corre Portugal durante nove anos à procura de Baltasar, vindo a

encontrá-lo no momento da morte (quando é queimado numauto-de-fé), recolhendo a «vontade» dele que, deste modo, ficana terra. Assim, simbolicamente, perpetua-se o sonho.

8. A construção da passarola constitui-se como uma ação encaixa-da na ação principal, valorizando-se pela componente simbólicaque adquire ao longo da obra. O sonho triunfa devido à persistên-cia de Bartolomeu Lourenço, ao sacrifício, trabalho e habilidadede Baltasar, ao dom extraordinário de Blimunda de ver atravésda matéria e de conseguir recolher as «vontades» humanas, fun-damentais para o voo da passarola e também a Scarlatti que,com o seu espírito aberto e a sua música, incentiva o PadreBartolomeu a concretizar a sua obra.

9. As personagens referenciais tiveram existência real, fazem parteda História. São D. João V, a rainha, os irmãos do rei, os príncipes,Domenico Scarlatti e o Padre Bartolomeu de Gusmão. BaltasarSete-Sóis e Blimunda Sete-Luas fazem parte do imaginário doautor, são ficcionais.

10. Os heróis anónimos são os trabalhadores da construção doConvento de Mafra: miseráveis, explorados, sacrificados, ingé-nuos e ignorantes.

10.1 Um acontecimento marcante foi a morte de FranciscoMarques, esmagado pela roda do carro de bois, na descidade Cheleiros, quando transportavam a grande pedra.

11. Na narração da construção do Convento de Mafra, o narradordenuncia uma realidade diferente da das narrativas históricasoficiais. Os trabalhadores levavam uma vida de escravidão, detrabalho sobre-humano e mal pago. Afastados da família, mui-tos acabavam por morrer.

12. Lisboa era uma cidade suja, onde havia peste, grandes desníveissociais e ignorância. O povo divertia-se com autos-de-fé, procis-sões e touradas. O rei e a família viviam em grande opulência.

13. O clero é extremamente criticado, revelando-se na obra: a açãodo Tribunal do Santo Ofício, os interesses económicos, a promis-cuidade dentro dos conventos, os maus tratos dados aos novi-ços, etc.

14. A ação principal começa em 1717, com o início da construção doConvento e termina em 1730 com a sagração da Basílica.Existem, no entanto, analepses que referenciam acontecimen-tos anteriores a 1711.

FICHA DE LEITURA – SEQUÊNCIA 4

MEMORIAL DO CONVENTO

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REGISTOS ÁUDIO – ORALIDADE – COMPREENSÃOORAL

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O Modernismo nas Artes (página 15 do Manual)

A) O Modernismo e o Cubismo

O Modernismo ou Movimento Modernista integra umconjunto dos movimentos culturais, escolas e estilos queconcretizaram as artes e o design da primeira metade doséculo XX. Integram-se no Modernismo múltiplas expressõesartísticas: a literatura, a arquitetura, a pintura, a escultura,o teatro e a música. O movimento moderno alicerçou-se naideia de que as formas «tradicionais» estavam desajustadasdo novo conceito de progresso das sociedades. Era, pois, fun-damental criar uma nova cultura.

O Cubismo é um movimento artístico (século XX), ini-ciado nas artes plásticas por Pablo Picasso e GeorgesBraque, tendo influenciado a literatura e a poesia. Os obje-tos são representados em três dimensões numa superfícieplana, sob formas geométricas com predomínio de linhasretas. Mais do que representar, o pintor cubista sugere aestrutura dos corpos ou objetos

Pablo Picasso, pintor, escultor e desenhista espanhol,nasceu na cidade de Málaga (Espanha) em 1881 e morreuem Mougins (França), em 1973. É considerado o fundadordo Cubismo com o seu quadro Les demoiselles d'Avignonde 1907, uma obra-prima do cubismo mundial. Nesta tela aóleo, o artista rompe com todas as tradições e convençõesvisuais naturalistas ocidentais, observando-se ainda aclara influência do primitivismo concretizado nos rostosdas mulheres semelhantes a máscaras africanas.

Santa-Rita Pintor, introdutor do Futurismo emPortugal, pintor e escritor português, nasceu em 1889, emLisboa, e morreu nesta cidade em 1918, tendo estudadoBelas-Artes em Paris. Cabeça, quadro inacabado, concreti-za a pintura cubo-futurista que rejeita a tradição estéticae exalta o mundo moderno, ideias transmitidas com algu-ma agressividade, através de traços fortes, quase todoscurvilíneos.

Amadeu de Souza-Cardoso, caricaturista, pintor por-tuguês, nasceu em Manhufe, Amarante, no ano de 1887 emorreu em Espinho, em 1918. Estudou Arquitetura naAcademia de Belas Artes de Lisboa, mas foi em Paris quedesenvolveu a sua arte como pintor impressionista,

expressionista, cubista, futurista. Na tela de Souza-Cardoso, Procissão de Amarante, a ideia da multidão com-pacta é transmitida pelo elevado cromatismo sobrecorpos triangulares, (influência cubista). O quadro apre-senta uma procissão, realizada em Amarante, distinguin-do-se as figuras hierárquicas religiosas pela cor do mantoque trajam. As formas geométricas e as cores unificam oespaço da representação em vez de o decompor. O fruidorora é atraído pelos pormenores ora pelo todo difuso, toda-via organizado.

Eduardo Viana nasceu em 1881 em Lisboa, onde mor-reu no ano de 1967. Frequentou Belas Artes em Paris e emoutras cidades. A tela K4 Quadrado Azul apresenta, numprimeiro plano, uma natureza-morta convencional e noplano de fundo uma clara referência à capa da novela como mesmo título da autoria de Almada Negreiros. O quadroé um exercício do cubismo sintético cujos símbolos figu-ram simplificados ao máximo: uma letra, um número, umaforma, uma palavra, uma cor, reunidos numa colagem deelementos gráficos e plásticos. A obra concretiza o inter-câmbio entre diferentes artes e consequente apagamentode fronteiras entre elas.

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B) O Modernismo na pintura

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Manifesto Anti-Dantas, de Almada Negreiros (página 19 do Manual)

A Casa Fernando Pessoa (página 23 do Manual)

A Casa Fernando Pessoa é um espaço cultural daCâmara Municipal de Lisboa / Cultura criado em homena-gem ao poeta e concebido como Casa da Poesia. Situa-sena Rua Coelho da Rocha 16, em Campo de Ourique, no pré-dio onde Fernando Pessoa ocupou, entre 1920 e 1935, o 1.o

andar direito.(...) O único espaço preservado na sua originalidade é o

quarto que foi ocupado pelo poeta. Estando vazio, permiteque periodicamente seja recriado por artistas convidados.Por este espaço já passaram muitos nomes das ArtesPlásticas portuguesas e estrangeiras.

Inaugurada a 30 de novembro de 1993, a CasaFernando Pessoa tem desenvolvido uma atividade pioneirana divulgação da obra de Fernando Pessoa e da sua íntimarelação com a cidade de Lisboa, bem como na divulgaçãoda poesia portuguesa e estrangeira. A Casa FernandoPessoa é um espaço cultural polivalente, assumindovárias vertentes, tais como casa da poesia, biblioteca,espaço para exposições temporárias e para conferências.

A Casa oferece um vasto leque de atividades culturais,como sessões de leitura de poesia, encontros de poetas,conferências temáticas, workshops, exposições de artesplásticas, performance musicais, etc.

É também reservado a este espaço um papel de pre-servação dos objetos e móveis que pertenceram ao poeta e

que são atualmente património municipal. Pode ver-se,em exposição permanente, a cómoda de Pessoa e a estan-te onde conservava os livros e alguns dos objetos pessoais.

Também tem sido uma das orientações da Casa reunirpeças de iconografia pessoana, estando muitas delas emexposição permanente, como é o caso do Retrato deFernando Pessoa no Café Irmãos Unidos de AlmadaNegreiros, datado de 1954.

A Casa Fernando Pessoa conta também com umaBiblioteca inteiramente vocacionada para a poesia nacio-nal e estrangeira, na qual assume um papel de relevo oespólio literário pessoal do poeta.

Para além disso, a atividade da Casa estende-se aindaà Edição. Neste campo, destaca-se a publicação da RevistaTabacaria – revista de Poesia e Artes Plásticas, em parce-ria com a Contexto Editora, que, para além de refletir asatividades da Casa, é um veículo de divulgação da poesia ede todas as artes que com ela dialogam. São ainda promo-vidas visitas guiadas que permitem conhecer este espaço eas suas atividades, bem como os primeiros passos na vidae obra de Pessoa.

A Casa Fernando Pessoa é um espaço aberto a todosquantos aí queiram visitar, ouvir, ler, criar e, mais quetudo, sentir. Dispõe ainda de um Restaurante / Cafetaria,no qual se poderá fazer uma pausa e almoçar ou jantar.

Basta pum basta!!! Uma geração que consente deixar-se representar por

um Dantas é uma geração que nunca o foi. É um coio d’in-digentes, d’indignos e de cegos! É uma resma de charla-tães e de vendidos, e só pode parir abaixo de zero!

Abaixo a geração! Morra o Dantas, morra! Pim! Uma geração com um Dantas a cavalo é um burro

impotente! Uma geração com um Dantas à proa é uma canoa em seco! O Dantas é um cigano! O Dantas é meio cigano! O Dantas saberá gramática, saberá sintaxe, saberá

medicina, saberá fazer ceias pra cardeais, saberá tudomenos escrever que é a única coisa que ele faz!

O Dantas pesca tanto de poesia que até faz sonetoscom ligas de duquesas!

O Dantas é um habilidoso! O Dantas veste-se mal! O Dantas usa ceroulas de malha! O Dantas especula e inocula os concubinos!

O Dantas é Dantas! O Dantas é Júlio! Morra o Dantas, morra! Pim! O Dantas fez uma soror Mariana que tanto o podia ser

como a soror Inês ou a Inês de Castro, ou a Leonor Teles,ou o Mestre d’Avis, ou a Dona Constança, ou a NauCatrineta, ou a Maria Rapaz!

E o Dantas teve claque! E o Dantas teve palmas! E oDantas agradeceu!

O Dantas é um ciganão!(…)Não é preciso ir pró Rossio pra se ser pantomineiro,

basta ser-se pantomineiro! Não é preciso disfarçar-se pra se ser salteador, basta

escrever como o Dantas!Basta não ter escrúpulos nem morais, nem artísticos,

nem humanos! Basta andar com as modas, com as políti-cas e com as opiniões! Basta usar o tal sorrisinho, basta sermuito delicado, e usar coco e olhos meigos! Basta serJudas! Basta ser Dantas!

Morra o Dantas, morra! Pim!

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Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia(Poemas Inconjuntos) (página 64 do Manual)

Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,Não há nada mais simples.Tem só duas datas – a da minha nascença e a da minha morte.Entre uma e outra coisa todos os dias são meus.

Sou fácil de definir.Vi como um danado.Amei as cousas sem sentimentalidade nenhuma.Nunca tive um desejo que não pudesse realizar, porque nunca ceguei.Mesmo ouvir nunca foi para mim senão um acompanhamento de ver.Compreendi que as cousas são reais e todas diferentes umas das outras;Compreendi isto com os olhos, nunca com o pensamento.Compreender isto com o pensamento seria achá-las todas iguais.

Um dia deu-me o sono como a qualquer criança.Fechei os olhos e dormi.Além disso, fui o único poeta da Natureza.

Cada um cumpre o destino que lhe cumpre (página 77 do Manual)

Cada um cumpre o destino que lhe cumpre,E deseja o destino que deseja;Nem cumpre o que deseja,Nem deseja o que cumpre.

Como as pedras na orla dos canteirosO Fado nos dispõe, e ali ficamos;Que a Sorte nos fez postosOnde houvemos de sê-lo.

Não tenhamos melhor conhecimentoDo que nos coube que de que nos coube.Cumpramos o que somos.Nada mais nos é dado.

Ouvi contar que outrora, quando a Pérsia (página 110 do Manual)

Ouvi contar que outrora, quando a PérsiaTinha não sei qual guerra, Quando a invasão ardia na Cidade E as mulheres gritavam, Dois jogadores de xadrez jogavam O seu jogo contínuo.

À sombra de ampla árvore fitavam O tabuleiro antigo, E, ao lado de cada um, esperando os seus Momentos mais folgados, Quando havia movido a pedra, e agora Esperava o adversário. Um púcaro com vinho refrescava Sobriamente a sua sede.

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Ardiam casas, saqueadas eram As arcas e as paredes, Violadas, as mulheres eram postas Contra os muros caídos, Traspassadas de lanças, as crianças Eram sangue nas ruas... Mas onde estavam, perto da cidade, E longe do seu ruído, Os jogadores de xadrez jogavam O jogo de xadrez.

Inda que nas mensagens do ermo vento Lhes viessem os gritos, E, ao refletir, soubessem desde a alma Que por certo as mulheres E as tenras filhas violadas eram Nessa distância próxima, Inda que, no momento que o pensavam, Uma sombra ligeira Lhes passasse na fronte alheada e vaga, Breve seus olhos calmos Volviam sua atenta confiança Ao tabuleiro velho.

Quando o rei de marfim está em perigo, Que importa a carne e o osso Das irmãs e das mães e das crianças? Quando a torre não cobre A retirada da rainha branca, O saque pouco importa. E quando a mão confiada leva o xeque Ao rei do adversário, Pouco pesa na alma que lá longe Estejam morrendo filhos.Mesmo que, de repente, sobre o muro Surja a sanhuda face Dum guerreiro invasor, e breve deva Em sangue ali cair O jogador solene de xadrez, O momento antes desse (É ainda dado ao cálculo dum lance Pra a efeito horas depois) É ainda entregue ao jogo predileto Dos grandes indif'rentes.

Caiam cidades, sofram povos, cesse A liberdade e a vida. Os haveres tranqüilos e avitos Ardem e que se arranquem, Mas quando a guerra os jogos interrompa, Esteja o rei sem xeque, E o de marfim peão mais avançado Pronto a comprar a torre.

Meus irmãos em amarmos Epicuro E o entendermos mais De acordo com nós-próprios que com ele, Aprendamos na história Dos calmos jogadores de xadrez Como passar a vida.

Tudo o que é sério pouco nos importe, O grave pouco pese, O natural impulso dos instintos Que ceda ao inútil gozo (Sob a sombra tranqüila do arvoredo) De jogar um bom jogo.

O que levamos desta vida inútil Tanto vale se é A glória, a fama, o amor, a ciência, a vida, Como se fosse apenas A memória de um jogo bem jogado E uma partida ganha A um jogador melhor.

A glória pesa como um fardo rico, A fama como a febre, O amor cansa, porque é a sério e busca, A ciência nunca encontra, E a vida passa e dói porque o conhece... O jogo do xadrez Prende a alma toda, mas, perdido, pouco Pesa, pois não é nada.

Ah! sob as sombras que sem qu'rer nos amam, Com um púcaro de vinho Ao lado, e atentos só à inútil faina Do jogo do xadrez Mesmo que o jogo seja apenas sonho E não haja parceiro, Imitemos os persas desta história, E, enquanto lá fora, Ou perto ou longe, a guerra e a pátria e a vida Chamam por nós, deixemos Que em vão nos chamem, cada um de nós Sob as sombras amigas Sonhando, ele os parceiros, e o xadrez A sua indiferença

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Lusofonia: Os Quatro Novos Mundos do Mundo (página 115 do Manual)

Discurso proferido no quadro das celebrações do diade Portugal, de Camões e das Comunidades Portu gue sas,por Luís Aguilar, Professor Convidado da Universidadede Montreal e Docente do Instituto Camões.

O dia 10 de junho de cada ano serve para lembrar-nos,caros compatriotas, que pertencemos a uma grandeNação, pioneira na expansão marítima europeia, iniciadaem 1415 com a conquista de Ceuta, prosseguida com assucessivas descobertas da Madeira, Açores, e, depois dedobrado o Cabo Bojador, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe,Angola e a restante costa ocidental africana, continuando,depois de dobrado o Cabo da Boa Esperança pela costaoriental Africana, permitindo, enfim, a Vasco da Gamaseguir a sua rota até à Índia e a Pedro Álvares Cabral, namesma rota, ter feito um pequeno desvio para achar ogrande Brasil. Estes são os feitos dos portugueses que nospermitem hoje falar de Lusofonia.

O dia 10 de junho de cada ano serve para homenagear,igualmente, o maior poeta português, Luís Vaz deCamões, (…) como o grande poeta universal, humanista,autor da única epopeia da era moderna, Os Lusíadas, ondeo poeta canta, homenageia, exalta, com o seu engenho earte, os feitos dos portugueses, definindo-os como ante-passados dos Lusitanos, recuando, assim, cerca de 1500anos, o berço de Portugal, antes – e ainda hoje – tido comoGuimarães ou se se preferir, também, a Terra Portu -calensis ou Portuscale. Não é por acaso que Camões defi-ne o berço de Portugal, muito antes e muito mais ao Sul: aLusitânia do tempo dos romanos, no século V A.C., ondehabitava o povo lusitano, povo aguerrido, heroico, impre-visível, espontaneísta e místico, traços de caráter que, aseu ver, caracterizavam os portugueses do seu tempo e,

certamente, ainda hoje, continuam esses traços a carac-terizar os habitantes da Ocidental Praia Lusitana.Devemos a Camões o gentílico português de lusos ou lusi-tanos, de onde ele quis que nós tivéssemos, de facto, sidoherdeiros de Viriato e, por esse facto, justo será atribuir --lhe uma segunda origem do termo Lusofonia, cujo espíri-to ele já profetizara nos Lusíadas.

O dia 10 de junho de cada ano serve, enfim, para lem-brar-nos as inúmeras comunidades portuguesas espalha-das pelo planeta, que, por todos os cantos do mundo, vãofalando a sua língua, difundindo a sua cultura, lembrandoa sua História e, hoje como antes, nos vários pontos domundo, ajudam a construir outras nações.

(…)Produto do Império Português, a Lusofonia é hoje um

movimento pequeno, se comparado com a imensidão dossonhos que lhe deram origem. Mas hoje há que entender aLusofonia não como uma herança, como teimam os portu-gueses em considerá-la, nem como uma oportunidade denegócio futuro, como a veem os brasileiros, nem como umtrauma neocolonialista que dispensa os colonos, como aentendem os africanos, mas como um desafio que se dese-ja partilhado, uma construção e invenção (e não invasão)de vários mundos do universo lusófono que falam do inte-rior deles próprios, recebendo, simultaneamente, influên-cias das áreas geográficas e culturais onde a línguaportuguesa é falada. Ou como sugere Celso Cunha: umarepública do português sem capital demarcada. Não estáem Lisboa, nem em Coimbra, não está em Brasília, nem noRio de Janeiro. A capital da língua portuguesa está ondeestiver o meridiano da cultura.

www.teiaportuguesa.com

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O romance e a história (página 269 do Manual)

O romance é uma narrativa de longa extensão queapresenta um enredo em que os acontecimentos progri-dem até ao desfecho final, caracterizando-se por umagrande complexidade e variedade de utilização de técnicasnarrativas.

O romance, enquanto ficção de caráter histórico, con-sidera o Homem comprometido num futuro e numa histó-ria coletiva. (...). Do confronto com a história resulta umagrande variedade de tipos humanos, heróis de romances erepresentantes da sua época (...). Esta relação com a histó-ria e com um futuro aberto traduz-se no plano narrativo. Oromance recria as condições de experiência do presentehistórico: aumento das perceções do mundo, incerteza eobscuridade do mundo. (...)

Apesar de o romance ser representado como uma fic-ção, contém um poder crítico de denúncia das ilusões. O sabor do real faz parte do prazer da leitura de roman-ces, (...).

Com o impulso das ciências humanas e da história dasmentalidades, por um lado, da multiplicação dos meios deinformação, por outro, os romancistas do século XX (...)reinvestiram nas funções de imaginação estética e crítica(...). Mas a leitura de romances é também a entrega ao«romanesco», terreno de jogo intelectual com as mil euma convenções através das quais se instala a ilusão doreal. Com isto, o romance surge sempre como o paraíso daleitura e o lugar de emergência de todas as possibilidades.

Enciclopédia Larousse (texto com supressões e adaptado)

A casa mais louca (página 213 do Manual)

(Entre e veja o retrato do dia a dia no século XXI)

Sala dos delíriosPara Ana Tamen, «a peça é como um tríptico de Bosch,com uma visão do mundo em que cada cena representaum lado sombrio do ser humano, da gula à luxúria, à inve-ja».

Quarto da quimeraE em Dias a Fio, fica claro que o sonho virou pesadelo: «Aspessoas ficaram subjugadas ao desejo de ter a casa queagora não conseguem pagar.»

Quarto da maldadeNão é por acaso que a agente imobiliária Palmira se orgu-lha de atirar a patroa escada abaixo. «Caiu, como previs-to», diz. Nem pestaneja.

Quarto da solidãoA peça pretende mostrar «o que é monstruoso na socieda-de contemporânea e nas relações entre as pessoas, cadavez mais afastadas uma das outras e submersas em soli-dão», diz a autora.

Família à mesaUma mãe que tem medo de raiar o filho, um filho que igno-ra um presente da mãe, um pai alienado pela televisão.Sinal dos tempos, pois.

Quarto do anjo– Personificada por Márcia, um autêntico anjo, mas tam-bém por Homero, um sem abrigo erudito que tem umasolução para a fome no mundo.

Até ao sótãoSótãos exíguos «onde só cabem sonhos pequenos». Para osalcançar, é preciso subir, subir, subir. Mas já se sabe: aqueda é inevitável.

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PROPOSTAS DE CORREÇÃO DE ALGUMAS ATIVIDADES DO MANUAL – ANÁLISE

Página 44 do Manual – Análise do Poema Figurativo– O Menino de sua Mãe

O poema O Menino de sua Mãe foi inspirado, segundoFernando Pessoa, numa litografia que observou numapensão, onde, uma vez, jantou com um amigo. É considera-do uma obra-prima de visualidade poética e de impressio-nante intensidade dramática.

O poeta presentificou o objeto, criando no leitor a ilu-são de que descreve a litografia como se a tivesse diantedos olhos.

O eu poético detém-se em pormenores impressionis-tas: a farda raiada de sangue, do jovem soldado morto, oseu olhar sem vida, a cigarreira, o lenço branco. O leitortem a impressão de estar perante o «original» que todaviaé a representação de uma cena real ou imaginada.

O poeta descreve a cena, como se o seu olhar fosseuma câmara de filmar. São vários os enquadramentos: pri-meiro o lugar da «ação» – local de abandono e desolação,longínquo da mãe e da pátria do jovem soldado morto que,a pouco e pouco, arrefece e que, em breve, entrará emdecomposição; depois numa aproximação e em grandeplano, veem-se os buracos que as balas fizeram no corpodo jovem combatente, provocando-lhe a morte.Seguidamente, num processo de linguagem fílmica, a«câmara» foca o sangue que mancha a farda e os braçosestendidos, vazios de vida, presentificando no leitor-espe-

tador a ideia da morte. A cor branca da pele, o cabelolouro, o olhar parado a fitar «os céus perdidos» remetempara as relações iniciais de afastamento da terra natal,dos entes queridos, do abandono a que foi votado em ter-ras distantes, onde foi defender o Império e ainda a suaperdição total e irremediável – a morte. A «câmara» descee focaliza os objetos pessoais – a «cigarreira breve», o«lenço branco»; objetos de forte carga afetiva, símbolos deum corte dramático num ciclo de vida (a adolescência deulugar à vida adulta), tão abruptamente interrompido.

Ora, a magistral arte criadora do poeta reside na his-tória (tempo passado) do «menino de sua mãe», no que sepassava lá longe no seu lar, pois que a litografia contavatão-somente a desgraça que aniquilara o jovem herói quemorrera num campo de batalha.

O poema revela um equilíbrio perfeito entre o descriti-vo e o narrativo, observando-se o presente (que se justificapela descrição de uma litografia cuja centralidade é ocu-pada por um herói já morto, mergulhado na intemporali-dade) e o pretérito, tempo exigido pela narração.

Uma leitura simbólica poderia reenviar o leitor para aexperiência dramática do poeta ao passar da sua infância-adolescência para a vida adulta. Estaria Fernando Pessoa(que perdera a mãe há tão pouco tempo) a projetar-se nojovem soldado morto, chorando sobre si mesmo, sobre o«menino de sua Mãe» que irremediavelmente «jazia»morto?

Tópicos para uma análise interpretativa do poema:• Caracterização e autoavaliação de Eu lírico, relativa-

mente ao presente e ao passado:– ilustração das afirmações com exemplos textuais;– sentimentos dominantes.

• Descrição do espaço-ambiente onde o Eu se situa,sua relação com os estados de espírito

• Explicitação do sentido dos versos 3 e 4 – «E eu voubuscar, ao ópio que consola / Um Oriente ao oriente

do Oriente»; versos 39 e 40 – «Moro no rés-do-chãodo pensamento/ E ver passar a Vida faz-me tédio»;80 e 83 – «Nunca fiz mais do que fumar a vida».

• Apreciação do estilo confessional (diferentes regis-tos de língua; plurissignificação vocabular; figurasde estilo, sua expressividade).

Página 85 do Manual – Tópicos para uma análise interpretativa do poema

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73

No cubículoAo lado

Outrora – Passado Presente

O tic-tac estalado das máquinas de escrever – acompanhamento

banalmente sinistro

Traço o planoFirmo o projeto

Sozinho Isolado Remoto«Neste momento, pela náusea,»

EU — engenheiro

INFÂNCIACastelos, cavaleiros, ilustrações,

paisagens do Norte (neve),palmares do Sul (verdes)

Eu/Outro verdadeiro

Sonhada em criança e em adultoHá só ilustrações de infância,

livros coloridos, páginas de cores «vivemos»

Vida Verdadeira — «Na outra» Vida

VIDA ADULTANáusea, abjeção, sono

Eu -engenheiro

Vivenciada com os outros, prática e útil;«acabam por nos meter num caixão»

«morremos»

INFELICIDADE

Vida Falsa — «Nesta» Vida

Página 100 do Manual – Proposta de Orientação de leitura e Funcionamento da Língua

1. Observa atentamente o seguinte esquema:

1.1 Interpreta os elementos constituintes do esquema.

1.2 Escreve uma frase, sintetizando as ideias fundamentais do poema.

Funcionamento da Língua

1. Classifica as frases iniciadas por «Que» (vv. 6 a 8). Justifica a sua utilização.

2. Faz o levantamento das formas verbais privilegiadas no poema.

2.1 Retira conclusões, relacionando-as com o conteúdo.

3. Classifica as orações:

a) «quando fui outro» (v. 9)

b) «Que é a prática, a útil, / Aquela» (vv. 21 e 22)

c) «Nesta morremos» (v. 27)

d) «Mas ao lado, acompanhamento banalmente sinistro, / Ergue a voz o tic-tac estalado das máquinas deescrever» (vv. 30 e 31).

3.1 Analisa sintaticamente os elementos constituintes da última oração - d).

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74

O homem mais sábio que conheci em toda a minhavida não sabia ler nem escrever. Às quatro da madrugada,quando a promessa de um novo dia ainda vinha em terrasde França, levantava-se da enxerga e saía para o campo,levando ao pasto a meia dúzia de porcas de cuja fertilidadese alimentavam ele e a mulher. Viviam desta escassez osmeus avós maternos, da pequena criação de porcos que,depois do desmame, eram vendidos aos vizinhos da aldeia.Azinhaga de seu nome, na província do Ribatejo.Chamavam-se Jerónimo Melrinho e Josefa Caixinha essesavós, e eram analfabetos um e outro. No inverno, quando ofrio da noite apertava ao ponto de a água dos cântarosgelar dentro da casa, iam buscar às pocilgas os bácorosmais débeis e levavam-nos para a sua cama. Debaixo dasmantas grosseiras, o calor dos humanos livrava os animai-zinhos do enregelamento e salvava-os de uma mortecerta. Ainda que fossem gente de bom caráter, não era porprimores de alma compassiva que os dois velhos assimprocediam: o que os preocupava, sem sentimentalismosnem retóricas, era proteger o seu ganha-pão, com a natu-ralidade de quem, para manter a vida, não aprendeu a pen-sar mais do que o indispensável. Ajudei muitas vezes estemeu avô Jerónimo nas suas andanças de pastor, caveimuitas vezes a terra do quintal anexo à casa e cortei lenhapara o lume, muitas vezes, dando voltas e voltas à granderoda de ferro que acionava a bomba, fiz subir a água dopoço comunitário e a transportei ao ombro, muitas vezes,às escondidas dos guardas das searas, fui com a minhaavó, também pela madrugada, munidos de ancinho, panale corda, a recolher nos restolhos a palha solta que depoishaveria de servir para a cama do gado. E algumas vezes,em noites quentes de verão, depois da ceia, meu avô medisse: «José, hoje vamos dormir os dois debaixo da figuei-ra». Havia outras duas figueiras, mas aquela, certamentepor ser a maior, por ser a mais antiga, por ser a de sempre,era, para todas as pessoas da casa, a figueira. Mais oumenos por antonomásia, palavra erudita que só muitosanos depois viria a conhecer e a saber o que significava...

No meio da paz noturna, entre os ramos altos da árvore,uma estrela aparecia-me, e depois, lentamente, escondia --se por trás de uma folha, e, olhando eu noutra direção, talcomo um rio correndo em silêncio pelo céu côncavo, sur-gia a claridade opalescente da Via Láctea, o Caminho deSantiago, como ainda lhe chamávamos na aldeia.Enquanto o sono não chegava, a noite povoava-se com ashistórias e os casos que o meu avô ia contando: lendas,aparições, assombros, episódios singulares, mortes anti-gas, zaragatas de pau e pedra, palavras de antepassados,um incansável rumor de memórias que me mantinha des-perto, ao mesmo tempo que suavemente me acalentava.Nunca pude saber se ele se calava quando se apercebia deque eu tinha adormecido, ou se continuava a falar paranão deixar em meio a resposta à pergunta que invariavel-mente lhe fazia nas pausas mais demoradas que ele calcu-ladamente metia no relato: «E depois?». Talvez repetisseas histórias para si próprio, quer fosse para não as esque-cer, quer fosse para as enriquecer com peripécias novas.Naquela idade minha e naquele tempo de nós todos, nemserá preciso dizer que eu imaginava que o meu avôJerónimo era senhor de toda a ciência do mundo. Quando,à primeira luz da manhã, o canto dos pássaros me desper-tava, ele já não estava ali, tinha saído para o campo com osseus animais, deixando-me a dormir. Então levantava-me,dobrava a manta e, descalço (na aldeia andei sempre des-calço até aos 14 anos), ainda com palhas agarradas aocabelo, passava da parte cultivada do quintal para a outraonde se encontravam as pocilgas, ao lado da casa. Minhaavó, já a pé antes do meu avô, punha-me na frente umagrande tigela de café com pedaços de pão e perguntava --me se tinha dormido bem. Se eu lhe contava algum mausonho nascido das histórias do avô, ela sempre me tran-quilizava: «Não faças caso, em sonhos não há firmeza».Pensava então que a minha avó, embora fosse tambémuma mulher muito sábia, não alcançava as alturas do meuavô, esse que, deitado debaixo da figueira, tendo ao lado oneto José, era capaz de pôr o universo em movimento ape-

Página 271 do Manual – Discurso de José Saramago na entrega do Prémio Nobel

Página 176 do Manual – Proposta de correção de Orientação de leitura

4. O sujeito poético apresenta, pessoalmente, o testemunho do herói mítico, o rei D. Sebastião.

5. Utilização de frases curtas, vocabulário sugestivo, aparência espetral.

O discurso perante a Real Academia SuecaDe como a Personagem Foi Mestre e o Autor Seu Aprendiz

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75

nas com duas palavras. Foi só muitos anos depois, quandoo meu avô já se tinha ido deste mundo e eu era um homemfeito, que vim a compreender que a avó, afinal, tambémacreditava em sonhos. Outra coisa não poderia significarque, estando ela sentada, uma noite, à porta da sua pobrecasa, onde então vivia sozinha, a olhar as estrelas maiorese menores por cima da sua cabeça, tivesse dito estas pala-vras: «O mundo é tão bonito, e eu tenho tanta pena de mor-rer». Não disse medo de morrer, disse pena de morrer,como se a vida de pesado e contínuo trabalho que tinhasido a sua estivesse, naquele momento quase final, a rece-ber a graça de uma suprema e derradeira despedida, aconsolação da beleza revelada. Estava sentada à porta deuma casa como não creio que tenha havido alguma outrano mundo porque nela viveu gente capaz de dormir comporcos como se fossem os seus próprios filhos, gente quetinha pena de ir-se da vida só porque o mundo era bonito,gente, e este foi o meu avô Jerónimo, pastor e contador dehistórias, que, ao pressentir que a morte o vinha buscar, foidespedir-se das árvores do seu quintal, uma por uma,abraçando-se a elas e chorando porque sabia que não astornaria a ver.

Muitos anos depois, escrevendo pela primeira vezsobre este meu avô Jerónimo e esta minha avó Josefa (fal-tou-me dizer que ela tinha sido, no dizer de quantos aconheceram quando rapariga, de uma formosura invul-gar), tive consciência de que estava a transformar as pes-soas comuns que eles haviam sido em personagensliterárias e que essa era, provavelmente, a maneira de nãoos esquecer, desenhando e tornando a desenhar os seusrostos com o lápis sempre cambiante da recordação, colo-rindo e iluminando a monotonia de um quotidiano baço esem horizontes, como quem vai recriando, por cima do ins-tável mapa da memória, a irrealidade sobrenatural do paísem que decidiu passar a viver. A mesma atitude de espíritoque, depois de haver evocado a fascinante e enigmáticafigura de um certo bisavô berbere, me levaria a descrevermais ou menos nestes termos um velho retrato (hoje jácom quase oitenta anos) onde os meus pais aparecem:«Estão os dois de pé, belos e jovens, de frente para o fotó-grafo, mostrando no rosto uma expressão de solene gravi-dade que é talvez temor diante da câmara, no instante emque a objetiva vai fixar, de um e de outro, a imagem quenunca mais tornarão a ter, porque o dia seguinte seráimplacavelmente outro dia... Minha mãe apoia o cotovelodireito numa alta coluna e segura na mão esquerda, caídaao longo do corpo, uma flor. Meu pai passa o braço por trásdas costas de minha mãe e a sua mão calosa aparecesobre o ombro dela como uma asa. Ambos pisam acanha-dos um tapete de ramagens. A tela que serve de fundopostiço ao retrato mostra umas difusas e incongruentesarquiteturas neoclássicas». E terminava: «Um dia tinha de

chegar em que contaria estas coisas. Nada disto temimportância, a não ser para mim. Um avô berbere, vindo doNorte de África, um outro avô pastor de porcos, uma avómaravilhosamente bela, uns pais graves e formosos, umaflor num retrato – que outra genealogia pode importar --me? a que melhor árvore me encontraria?»

Escrevi estas palavras há quase trinta anos, sem outraintenção que não fosse reconstituir e registar instantes davida das pessoas que me geraram e que mais perto de mimestiveram, pensando que nada mais precisaria de explicarpara que se soubesse de onde venho e de que materiais sefez a pessoa que comecei por ser e esta em que pouco apouco me vim tornando. Afinal, estava enganado, a biolo-gia não determina tudo, e, quanto à genética, muito miste-riosos deverão ter sido os seus caminhos para terem dadouma volta tão larga... À minha árvore genealógica (perdoe --se-me a presunção de a designar assim, sendo tão min-guada a substância da sua seiva) não faltavam apenasalguns daqueles ramos que o tempo e os sucessivosencontros da vida vão fazendo romper do tronco central,também lhe faltava quem ajudasse as suas raízes a pene-trar até às camadas subterrâneas mais fundas, quem apu-rasse a consistência e o sabor dos seus frutos, quemampliasse e robustecesse a sua copa para fazer dela abri-go de aves migrantes e amparo de ninhos. Ao pintar osmeus pais e os meus avós com tintas de literatura, trans-formando-os, de simples pessoas de carne e osso quehaviam sido, em personagens novamente e de outro modoconstrutoras da minha vida, estava, sem o perceber, a tra-çar o caminho por onde as personagens que viesse a inven-tar, as outras, as efetivamente literárias, iriam fabricar etrazer-me os materiais e as ferramentas que, finalmente,no bom e no menos bom, no bastante e no insuficiente, noganho e no perdido, naquilo que é defeito mas tambémnaquilo que é excesso, acabariam por fazer de mim a pes-soa em que hoje me reconheço: criador dessas persona-gens, mas, ao mesmo tempo, criatura delas. Em certosentido poder-se-á mesmo dizer que, letra a letra, palavraa palavra, página a página, livro a livro, tenho vindo, suces-sivamente, a implantar no homem que fui as personagensque criei. Creio que, sem elas, não seria a pessoa que hojesou, sem elas talvez a minha vida não tivesse logrado sermais do que um esboço impreciso, uma promessa comotantas outras que de promessa não conseguiram passar, aexistência de alguém que talvez pudesse ter sido e afinalnão tinha chegado a ser.

[…] Aproximam-se agora um homem que deixou a mãoesquerda na guerra e uma mulher que veio ao mundo como misterioso poder de ver o que há por trás da pele das pes-soas. Ele chama-se Baltasar Mateus e tem a alcunha de

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76

Sete-Sóis, a ela conhecem-na pelo nome Blimunda, e tam-bém pelo apodo de Sete-Luas que lhe foi acrescentadodepois, porque está escrito que onde haja um sol terá dehaver uma lua, e que só a presença conjunta e harmoniosade um e do outro tornará habitável, pelo amor, a terra.Aproxima-se também um padre jesuíta chamadoBartolomeu que inventou uma máquina capaz de subir aocéu e voar sem outro combustível que não seja a vontadehumana, essa que, segundo se vem dizendo, tudo pode,mas que não pôde, ou não soube, ou não quis, até hoje, sero sol e a lua da simples bondade ou do ainda mais simplesrespeito. São três loucos portugueses do século XVIII, numtempo e num país onde floresceram as superstições e asfogueiras da Inquisição, onde a vaidade e a megalomaniade um rei fizeram erguer um convento, um palácio e umabasílica que haveriam de assombrar o mundo exterior, nocaso pouco provável de esse mundo ter olhos bastantespara ver Portugal, tal como sabemos que os tinhaBlimunda para ver o que escondido estava... E também seaproxima uma multidão de milhares e milhares dehomens com as mãos sujas e calosas, com o corpo exaustode haver levantado, durante anos a fio, pedra a pedra, os

muros implacáveis do convento, as salas enormes do palá-cio, as colunas e as pilastras, as aéreas torres sineiras, acúpula da basílica suspensa sobre o vazio. Os sons queestamos a ouvir são do cravo de Domenico Scarlatti, quenão sabe se deve rir ou chorar... Esta é a história deMemorial do Convento, um livro em que o aprendiz deautor, graças ao que lhe vinha sendo ensinado desde oantigo tempo dos seus avós Jerónimo e Josefa, já conse-guiu escrever palavras como estas, donde não está ausen-te alguma poesia: «Além da conversa das mulheres, são ossonhos que seguram o mundo na sua órbita. Mas são tam-bém os sonhos que lhe fazem uma coroa de luas, por isso océu é o resplendor que há dentro da cabeça dos homens,se não é a cabeça dos homens o próprio e único céu». Queassim seja. […]

Termino. A voz que leu estas páginas quis ser o eco dasvozes conjuntas das minhas personagens. Não tenho, abem dizer, mais voz que a voz que elas tiverem. Perdoai --me se vos pareceu pouco isto que para mim é tudo.

José Saramago, Estocolmo, 7 de Outubro de 1998,in http://www.citi.pt/cultura/literatura/romance/saramago

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77

LEITURA DE IMAGEM

Percurso para a leitura de imagem

1. Perceção da imagem através dos sentidos.Identificação do tema ou motivo e do suporte da imagem.

2. Captação de enquadramento, planos, setores, cromatismos, contrastes (luz/sombra), texturas e outrosconstituintes.

3. Descrição simples dos elementos constituintes.Apreciação interpretativa – subjetiva, múltipla, sujeita a variados olhares e sensibilidades.

Algumas funções das imagens Exemplos

Informativa Fotografias que ilustram notícias ou reportagens

Explicativa Imagens que ilustram textos científicos

Argumentativa Imagens de anúncios publicitários

Crítica Cartoon, desenho humorístico

Estética Pintura, escultura

Simbólica Bandeiras, brasões, logótipos

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78

* Nota: A observação deste aspeto tem de ter em conta a especificação e a adequação da temática a apresentar e/ou a desenvolver.

Muito fraco Fraco Razoável Bom Muito bom

Domínio da temática

Conteúdo

Sequencializaçãológica das ideias

Clareza

Rigor

Capacidadeargumentativa*

Processos discursivosadequados

Criatividade

Expressãolinguística

Riqueza vocabular

Propriedade vocabular

Estrutura sintática

Encadeamento frásico

Expressividadelinguística

Fluência

Interaçãodiscursiva

Pertinência dasintervenções

Entoação apropriada

Autodomínio

Disciplina

Expressão corporaladequada

GRELHA DE OBSERVAÇÃO DA EXPRESSÃO ORAL

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79

FICHA DE VISIONAMENTO DE UM DOCUMENTO VÍDEO

Título: ____________________________________________________________________________________

Tema: _____________________________________________ Subtemas: _____________________________

I – Conteúdo: identificação, descrição e caracterização

1. Os agentes (intervenientes / participantes)

Sexo Masculino Feminino

Idade Crianças Adolescentes Adultos

2. As ações dos agentes (discriminadas, através de verbos no infinitivo) ________________________________________

_________________________________________________________________________________________________________________________________

3. Os espaços

Litoral Interior Urbano Rural Aberto Fechado Outro(s)

II – Elementos constituintes do vídeo

1. Imagem

• Observação da(s) imagem(ns)

Fixa(s) Em movimento Fixa(s) e em movimento

• Função do cromatismo (cores presentes)

Representar a realidade Transfigurar a realidade Representar e transfigurar a realidade

• Elemento dominante

Natural (paisagem) Humano * Outro

• Planos apresentados

Geral De pormenor Geral e de pormenor *Outro(s)

• Objetivo(s) da(s) imagem(ns)

Captar o real Ensinar Divertir Sensibilizar Exprimir e/ou despertar sentimentos

2. Som

• Caracterização do(s) som(ns)

Natural Exterior Natural e exterior Música de fundo (banda sonora)

• Banda(s) sonora(s)

Adequada Inadequada

• Presença de voz off

Texto informativo Texto declamado *Outro(s)

III – Apreciação crítica

Considero / Não considero pertinente o visionamento do vídeo, no âmbito da aprendizagem do conteúdo

____________________ , pelas seguintes razões (enunciar três): _______________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

* Nota: Esta opção deve ser sempre especificada.

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80

CINE-FICHA (APRECIAÇÃO DE FILMES)

Nome do aluno: _________________________________________________________________________________________________________________

N.°: ____________ Ano: ____________ Turma: ____________

Título: ____________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

Realizador: ______________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

Argumentista: __________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

Atores principais: _____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

Atores secundários: __________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

Contextualização histórica, política e social: ______________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

Espaço(s) da ação: ____________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

Breve resumo: __________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

Aspetos que mais apreciei: __________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

Aspetos que menos apreciei: _______________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

Balanço crítico: _________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

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GUIÃO DE OBSERVAÇÃO/AUDIÇÃO DE UMA REPORTAGEM

Título da reportagem: _________________________________________________________________________________________________________

Nome do(s) jornalista(s): ______________________________________________________________________________________________________

Nome do(s) técnico(s) de imagem e/ou som: _____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

Local e hora da cobertura do acontecimento: ____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

Acontecimento-objeto da reportagem: ___________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

Resumo dos factos ocorridos: ________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

Intervenção de testemunhos: ________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

Apreciações subjetivas do jornalista: ___________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

Linguagem utilizada: __________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

A tua opinião sobre o que viste e ouviste: ______________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________

(Data) , de de 201

Assinatura

81

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82

GUIÃO DE ATIVIDADE DE DEBATE

Objetivos:

• problematizar temáticas;

• formular juízos críticos / argumentar;

• enriquecer os conhecimentos;

• refletir sobre opiniões diversas;

• sintetizar ideias.

Ação preliminar:

1.° Escolher o tema:

• refletir sobre o interesse e a pertinência do tema em discussão;

• preparar, investigando, o conteúdo teórico subjacente ao tema-fonte;

• apetrechar-se de opiniões sobre o assunto para poder intervir;

• estruturar a argumentação, validando a sua intervenção.

2.° Selecionar um moderador, dois secretários e dois observadores.

3.° Refletir sobre a forma de constituir grupos que defendam posições diferentes face ao tema:

• na sala de aula: dividir os alunos em dois grupos de posições distintas;

• ao nível da escola: convidar outras turmas para fazerem intervenções pertinentes, geradoras de dina-

mismo no debate.

Dinâmica do debate:

Nota: O moderador deve atuar de modo imparcial e rigoroso.

Funções do moderador Funções dos secretários

• esclarecer de forma sucinta a temática a ser discutida;• iniciar o debate;• dar a palavra aos intervenientes, seguindo a ordem

dos registos apontados pelos observadores;• fazer o ponto da situação, através de pequenas

sínteses parcelares;• clarificar ideias;• evitar o ataque pessoal e a agressividade;• apresentar as conclusões.

• registar o nome dos que desejam intervir, segundo a ordem do pedido da palavra;

• fazer o relato do debate.

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MODELO DE RELATÓRIO DE VISITA DE ESTUDO

Visita de estudo realizada no âmbito da(s) disciplinas(s) de: __________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________

Local: _________________________________________________________________________________________________ Data: _______ / _______ / ______

Objetivo(s): _____________________________________________________________________________________________________________________________

Material de apoio: _____________________________________________________________________________________________________________________

Organizador(es): _______________________________________________________________________________________________________________________

Data do relatório: ______________________________________________________________________________________________________________________

SUMÁRIO (sob a forma de índice):

• Diferentes momentos da visita: _________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________

• Locais visitados: ______________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________

INTRODUÇÃO:

• Temática da visita: __________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________

• Conteúdos programáticos abrangidos: _________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________

Escola: ________________________________________ ___ ___ _ ___ _____ ___________________________ ___ _______________ _ ___ ______ ___ ___ ______ ______

Aluno(s) autor(es) do relatório:

Nome: ____________________________________________________________ ____ ___ ___ ___ _________ ________ N.º: ___________ Turma: ___________

Nome: ____________________________________________________________ ____ ___ ___ ___ _________ ________ N.º: ___________ Turma: ___________

Nome: ____________________________________________________________ ____ ___ ___ ___ _________ ________ N.º: ___________ Turma: ___________

83

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84

PARTE CENTRAL:

• Apresentação dos factos ocorridos e seu enquadramento geográfico, histórico e sóciocultural:

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

• Circunstâncias em que decorreu a visita: ______________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

• O que mais apreciaram e porquê: ________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

• O que menos apreciaram e porquê: _____________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

• Cumprimento / Incumprimento dos objetivos da visita e suas causas: ________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

• Formulação de propostas para valorizar futuras visitas: ___________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

CONCLUSÃO:

• Balanço sintético dos conhecimentos adquiridos: ___________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

• Importância da visita em termos de relações humanas (atitudes e comportamentos dos elementos dogrupo; enriquecimento resultante da interação dos participantes na visita): ________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

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85

CONTRATO DE LEITURA«No contrato de leitura cabe a ambas as partes – professor e aluno – estabelecer as regras fundamentais para

a gestão da leitura individual, procurando fatores de motivação para que esta aconteça. Para além da leitura indi-vidual, o contrato pode estipular a agregação por pequenos grupos de alunos que manifestem interesse por ummesmo texto. O professor deve constituir-se como entidade facilitadora de práticas de leitura, oferecendo aosalunos a possibilidade de encontro com textos interessantes e motivadores, procurando, contudo, suscitar res-postas por parte dos leitores durante e após a leitura desses textos. Estas respostas poderão traduzir-se, porexemplo, nas seguintes atividades: apresentação oral dos textos lidos à turma, elaboração de fichas de leitura efichas biobibliográficas de autores, bases de dados de personagens, propostas de temas para debates em aula,elaboração de ficheiros temáticos.»

Programa de Português, Departamento de Ensino Secundário, Ministério da Educação, 2001

Modelo de Contrato de Leitura

Entre o primeiro contraente _______________________________________ (nome), Professor(a) de Português, e o segundo

contraente ________________________________________________________________ (nome), aluno(a) n.o_______________, da turma

___________________ do 12.o ano de escolaridade, estabelece-se o presente Contrato de Leitura, acordando-se as

seguintes cláusulas:

1.o O primeiro contraente coordena as atividades desenvolvidas no âmbito deste contrato.

2.o O segundo contraente compromete-se a ler um livro, por mês / por período letivo.

3.o O segundo contraente compromete-se a preencher a Ficha de Leitura, criada para o efeito.

4.o O primeiro contraente observa criticamente o trabalho do segundo contraente com o objetivo deapoiar a prática de leitura.

5.o O segundo contraente apresenta a sua autoavaliação, no final de cada trimestre, respeitante às suasatividades no âmbito deste contrato.

6.o O primeiro contraente avalia qualitativamente a atividade realizada pelo segundo contraente.

7.o Se, por motivos imputáveis ao segundo contraente, não forem cumpridas as cláusulas 2.a, 3.a e 5.a,poderão ser redigidas cláusulas de salvaguarda, apresentadas pelo primeiro contraente.

8.o Este contrato foi feito em duplicado e vai ser assinado pelos contraentes, destinando-se um exemplarao(à) professor(a) de Português e outro ao(à) aluno(a).

(Local e data) _______________________ , _____ de ___________________ de 201___

O(A) professor(a) de Português

____________________________________

O(A) aluno(a)

____________________________________

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86

Escola Secundária ___________________________________________________________________________________________________________________

Nome: _______________________________________________________________________________________________ N.o: __________ Turma: __________

Título da obra: ________________________________________________________________________________________________________________________

Tempo de leitura: ___________________________________________ Local de leitura: ___________________________________________________

I • O autor

Nome: ______________________________________________________________________________________________________________________________

Referência bibliográfica: _______________________________________________________________________________________________________

Dados biográficos

Nascimento: ______________________________________________ (data) _______________________________________________________ (local)

Morte: ______________________________________________________ (data) _______________________________________________________ (local)

Ocupações: _______________________________________________________________________________________________________________________

Outras obras: _____________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________________________________

II • A obra

1. Elementos presentes:

a) na capa: ____________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________________

b) na contracapa: ____________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________________

c) na lombada: _______________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________________

2. Título: ___________________________________________________________________________________________________________________________

Apreciação: ___________________________________________________________________________________________________________________

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3. a) Índice: Presente Ausente

b) Prefácio: Presente – escrito pelo autor – escrito por alguém conhecedor da obra

Ausente

c) Posfácio: Presente Ausente

d) Nota(s) de rodapé: Presente(s) Ausente(s)

e) Glossário: Presente Ausente

MODELO DE FICHA DE LEITURA

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4. Estrutura:

Caracterização da estrutura externa: _______________________________________________________________________________

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Síntese de:: _____________________________________________________________________________________________________________________

Introdução: _____________________________________________________________________________________________________________________

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Desenvolvimento: ___________________________________________________________________________________________________________

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Conclusão: __________________________________________________________________________________________________________________

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5. Opinião justificada do(a) leitor(a):

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«Quanto à expressão escrita, pretende-se que seja instituída uma oficina de escrita, em que sejam trabalhadasas tipologias textuais previstas, a partir das quais se desenvolverão as competências naturalmente envolvidasneste tipo de atividade. Propõe-se que esta oficina seja entendida como um trabalho laboratorial, constituindoum espaço curricular em que a aprendizagem e a sistematização de conhecimentos sobre a língua e os seus usosse inscrevem como componentes privilegiadas.

Ao caráter complexo que esta competência envolve, causa possível de muitas dificuldades, acrescenta-se ofacto de a escrita, como atividade transversal ao curriculum, desempenhar também uma função relevante na ati-vação de processos cognitivos, facilitando toda a aprendizagem. É, pois, necessário promover, nas aulas dePortuguês, uma oficina de escrita que integre a reflexão sobre a língua e que, em interação com as outras compe-tências nucleares, favoreça, numa progressão diferenciada, a produção, o alargamento, a redução e a transfor-mação do texto, bem como uma gestão pedagógica do erro.

A prática da oficina de escrita visa possibilitar a interação e a interajuda, permitindo ao professor um acompa-nhamento individualizado dos alunos, agindo sobre as suas dificuldades, assessorando o seu trabalho de ummodo planificado e sistemático. A oficina de escrita implica um papel ativo por parte de professores e alunos que,através do diálogo e da reflexão sobre o funcionamento da língua, se empenham num processo de reescrita contí-nua, tendente ao aperfeiçoamento textual e ao reforço da consciência crítica.»

Programa de Português, Departamento de Ensino Secundário, Ministério da Educação, 2001

A OFICINA DE ESCRITA

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«(...) o aluno, sob orientação do professor, organiza um portefólio de avaliação, que deverá incluir um conjuntovariado de trabalhos datados e comentados. Entre esses elementos deverão constar relatórios, textos escritos,registos áudio, vídeo e outro software, trabalhos de pesquisa, comentários de texto, fichas de leitura, trabalhos rea-lizados fora da sala de aula, listas de verificação, escalas de classificação, grelhas de observação, grelhas de auto ecoavaliação, testes e outros. Estes deverão constituir uma amostra significativa do seu trabalho, fornecendo umavisão dos seus esforços, dos seus progressos e do seu desempenho ao longo de um determinado período de tempo.»

Programa de Português, Departamento de Ensino Secundário, Ministério da Educação, 2001

Proposta de organização de portefólio

O portefólio é um conjunto de trabalhos, realizados pelo aluno, representativos do seu esforço e da sua evoluçãoem determinado período de tempo estipulado pelo professor ou acordado entre o docente e os discentes. O porte-fólio de aprendizagens é um instrumento dinâmico que permite ao aluno refletir sobre os seus desempenhos,melhorando-os, reformulando-os, segundo a orientação metodológica do professor, detetadas as dificuldades epropostas as estratégias de recuperação.

O portefólio é um procedimento de avaliação que permite aos alunos envolverem-se na formulação dos objeti-vos e estratégias da sua aprendizagem e avaliar o seu progresso. Eles são, portanto, participantes ativos da ava-liação, podendo selecionar todas ou apenas as melhores amostras de seu trabalho para incluir no Portefólio.

Estrutura

1. Identificação (capa): Escola, nome do aluno, número, turma, ano de escolaridade, período (letivo ou detempo estipulado), ano letivo, título.

2. Índice

3. Tipologia textual em estudo

3.1 Textos trabalhados na aula (escritos/icónicos)

3.2 Pesquisas do aluno

3.3 Trabalhos relativos à compreensão e expressão oral

3.4 Exercícios de escrita

3.5 Exercícios de Funcionamento da Língua

3.6 Correção/reescrita dos trabalhos

3.7 Reflexão sobre as aprendizagens

3.8 Recuperação de saberes: fichas do Caderno de Atividades/Atividades da Aula Digital/FichasFormativas

A ORGANIZAÇÃO DO PORTEFÓLIO SEGUNDO O PROGRAMA

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4. Fichas de avaliação

4.1 Enunciado

4.2 Prova de avaliação

4.3 Correção da prova

4.4 Reflexão sobre a prova

5. Intervenções orais formais

5.1 Registos

5.2 Reformulações

6. Memória descritiva

7. Avaliação

7.1 Ficha de autoavaliação

7.2 Ficha de heteroavaliação

Nota: Os trabalhos devem ser datados, de modo a que os alunos possam verificar a evolução da sua aprendizagem.

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O DICIONÁRIO TERMINOLÓGICO E O PROGRAMA DE SECUNDÁRIO

O Programa de Português para o Ensino Secundário,homologado em 2001 para o 10.o ano e em 2002 para o 11.o e12.o anos, surge numa altura em que a TerminologiaLinguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS)ainda não ocupava páginas de jornais ou a blogosfera. A suaexperiência pedagógica, oficializada em 2004 para todos osníveis de ensino, foi suspensa em 2007, apenas no EnsinoBásico, mantendo-se em vigor no Ensino Secundário.

Esta manutenção, porém, tem levantado dúvidas e criadoproblemas. Se, por um lado, os professores assumem a novi-dade quando utilizam termos, por exemplo, dos domínios daPragmática e da Linguística Textual, o mesmo não tem vindoa acontecer nas áreas tradicionalmente abordadas no ensinoda gramática, como a Morfologia, as Classes de Palavras ou aSintaxe, em que frequentemente a opção recai sobre a

«velha» terminologia. Para além da rutura clara entre oEnsino Básico e Secundário, que será resolvida com a entra-da em vigor do novo Programa de Português para o EnsinoBásico, os professores do Ensino Secundário encontram-se,agora, perante outro problema: o Dicionário Terminológico(DT), resultante da revisão da TLEBS, é, atualmente, o refe-rencial a ter em conta no ensino da gramática. É, por isso,fundamental, reler o programa do Ensino Secundário à luzdeste novo referencial e «atualizar» a TLEBS.

Nas próximas páginas propõe-se uma articulação entreos termos utilizados nos conteúdos declarativos de Funcio -namento da Língua – previsíveis e potenciais – do Programade Português do 10.o ano e as entradas do DicionárioTerminológico, disponível em http://dt.dgidc.min-edu.pt/.

A partir dos resultados da experiência pedagógica da

TLEBS e de relatórios e pareceres elaborados por especialis-

tas, a lista de termos que esteve na base da elaboração do

programa do Ensino Secundário sofreu uma redução signifi-

cativa. O DT, resultante da revisão da TLEBS levada a cabo

pelos professores doutores João Costa e Vítor Aguiar e Silva,

por um lado, eliminou termos redundantes, inadequados ou

pouco relevantes; por outro lado, acrescentou termos nos

domínios da análise do discurso e da retórica.

Hierarquia dos TermosA. LÍNGUA, COMUNIDADE LINGUÍSTICA,

VARIAÇÃO E MUDANÇAA.1. Língua e comunidade linguística

A.2. Variação e normalização linguística

A.3. Contacto de línguas

A.4. Mudança linguística

B. LINGUÍSTICA DESCRITIVAB.1. Fonética e fonologia

B.2. Morfologia

B.3. Classes de palavras

B.4. Sintaxe

B.5. Lexicologia

B.6. Semântica

C. ANÁLISE DO DISCURSO, RETÓRICA, PRAGMÁTICA E LINGUÍSTICA TEXTUALC.1. Análise do discurso e áreas disciplinares correla-

tas

D. LEXICOGRAFIAD.1. Obras lexicográficas

D.2. Informação lexicográfica

E. REPRESENTAÇÃO GRÁFICAE.1. Grafia

E.2. Pontuação e sinais auxiliares de escrita

E.3. Configuração gráfica

E.4. Convenções e regras para a representação gráfica

E.5. Relações entre palavras escritas e entre grafia e

fonia

O Dicionário Terminológico e o Programa de Português do EnsinoSecundário

Domínios do Dicionário Terminológico

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Programa Dicionário Terminológico

Língua, comunidade linguística,variação e mudança– Língua e falante• Competência linguística• Competência metalinguística• Competência comunicativa• Competência textual

– Variação e normalização linguística• Variedades do português

A. Língua, comunidade linguística, variação e mudançaA.1.1. Comunidade e falante:• Competência linguística• Competência metalinguística• C.1.1. Competência discursiva

A.2. Variação e normalização linguística• A.2.1. Variação: variedades do português

Programa Dicionário Terminológico

Fonologia– Nível prosódico:• Propriedades prosódicas: altura, duração, intensidade• Constituintes prosódicos– Frase fonológica– Entoação: declarativa; interrogativa; imperativa;

exclamativa; persuasiva

– Pausa (silenciosa; preenchida)

– Processos fonológicos:• Inserção, supressão e alteração de segmentos

B.1. Fonética e fonologia:B.1.2. Prosódia/Nível prosódicoB.1.2.1 Características acústicas: tom, duração, intensidade

B.1.2.4. Entoação: declarativa; interrogativa; imperativa;exclamativa; persuasiva

Pausa: preenchida, silenciosa

B.1.3. Processos fonológicos• Inserção de segmentos• Supressão de segmentos• Alteração de segmentos

Programa Dicionário Terminológico

Semântica lexical:— Neologia

— Significação lexical• Polissemia

– Estruturas lexicais: campos lexical e semântico

– Relações entre palavras• Relações semânticas: hiperonímia e hiponímia

B.5. LexicologiaB.5.1. Léxico e vocabulário• Neologismo

B.5.2. Semântica lexical: significação e relações semânticas entre palavras

Significação lexical• PolissemiaB.5.2. Relações semânticas entre palavrasEstrutura lexical• Campo lexical e campo semântico

B.5.2. Relações semânticas entre palavras• Relações de hierarquia: hiperonímia e hiponímia

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93

Programa Dicionário Terminológico

Semântica frásica

– Expressões nominais• Valor dos adjetivos: restritivo e não restritivo

• Valor das orações relativas: restritivo e explicativo

• Valores referenciais: expressões definidas e indefinidas:específico, não específico, genérico

– Valor semântico da estrutura frásica

—Tempo, aspeto e modalidade

– Referência deítica• Deixis (pessoal, temporal e espacial)

• Anáfora e correferência

B.4. SintaxeB.4.2. Funções sintáticasFunções sintáticas internas ao grupo nominal• Modificador restritivo• Modificador apositivoB.4.4. Articulação entre constituintes e entre frasesFrase complexa – Subordinação• Oração subordinada adjetiva relativa restritiva• Oração subordinada adjetiva relativa explicativa

B.6. SemânticaB.6.1. Conteúdo proposicional• Especificidade• Genericidade

B.6.1. Conteúdo proposicional• Referência• Predicação• Polaridade

B.6.2. Valor temporal• TempoB.6.3. Valor aspetual• Aspeto• Aspeto lexical• Aspeto gramaticalB.6.4. Valor modal• Modalidade

C.1.1 Comunicação e interação discursivas• DeixisC.1.2. Texto• Anáfora, correferência não anafórica

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Programa Dicionário Terminológico

Morfologia B.2. MorfologiaB.2.1 Palavra e constituintes da palavraB.2.2. Morfologia flexional

Classes de palavras

Sintaxe– Estruturas das combinações livres de palavras– Ordem de palavras– Funções sintáticas

B.3. Classes de palavras

B.3.1. Classe aberta de palavras• Nome: próprio, comum, coletivo, contável, não-contável• VerboVerbo principal: intransitivo, transitivo direto, transitivoindireto, transitivo direto e indireto, transitivo-predicativoVerbo auxiliarVerbo copulativo• Adjetivo: relacional, qualificativo, numeral• Advérbio: de predicado, de frase, conetivo, de negação, de

afirmação, de quantidade e grau, de inclusão e exclusão,interrogativo, relativo

• Interjeição

B.3.2. Classe fechada de palavras• Pronome: pessoal, demonstrativo, possessivo, indefinido,

relativo, interrogativo• Determinante: artigo definido e indefinido, demonstrativo,

possessivo, indefinido, relativo, interrogativo• Quantificador: universal, existencial, numeral,

interrogativo, relativo• Preposição• Conjunção: coordenativa, subordinativa

B.4. SintaxeB.4.1. Frase e constituintes da fraseB.4.2. Funções sintáticasFunções sintáticas ao nível da frase:• Sujeito: simples, composto, nulo – subentendido, indeter-minado, expletivo• Predicado• Modificador• VocativoFunções sintáticas internas ao grupo verbal:• Complemento direto• Complemento indireto• Complemento oblíquo• Complemento agente da passiva• Predicativo do sujeito• Predicativo do complemento direto• ModificadorFunções sintáticas internas ao grupo nominal:• Complemento do nome• Modificador restritivo• Modificador apositivo

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Figuras de sintaxe

Neologia

– OnomatopeiasSignificação lexical– Polissemia– Significado

Relações entre palavras – relações semânticas– Hiperonímia– Hiponímia– Sinonímia– Antonímia

Funções sintáticas internas ao grupo adjetival:• Complemento do adjetivo

C.1.3.1 Figuras de retórica e tropos• Figura de natureza sintática: anáfora, enumeração,

hipérbato, anacoluto, etc.

B.5. LexicologiaB.5.1. Léxico e vocabulário• NeologismoB.5.3. Processos irregulares de formação de palavras• OnomatopeiaB.5.2. Semântica lexical: significação e relações semânticas entre palavrasSignificação lexical: PolissemiaB.6. SemânticaSignificado

B.5.2. Semântica lexical: significação e relações semân-ticas entre palavrasRelações semânticas entre palavrasRelações de hierarquiaHiperonímiaHiponímiaRelações de semelhança/oposição:SinonímiaAntonímia

Programa Dicionário Terminológico

Pragmática e linguística textual

– Interação discursiva• Discurso• Força ilocutória• Tipologia dos atos ilocutórios: assertivos; diretivos;

compromissivos; expressivos; declarações; declaraçõesassertivas

• Atos ilocutórios diretos e indiretos• Princípios reguladores da interação discursiva (princípio

de cooperação e princípio de cortesia)

– Adequação discursiva: oral e escrito; registos formal einformal; formas de tratamento

C. Análise do discurso, retórica, pragmática e linguística textual

C.1.1. Comunicação e interacção discursivas• Discurso• Ato de fala• Ato de fala direto• Ato de fala indireto• Ato ilocutório: assertivo, diretivo, compromissivo,

expressivo, declarativo

C.1.1.1. Princípios reguladores da interação discursiva• Cooperação (princípio de)• Cortesia (princípio de)

C.1.1. Comunicação e interação discursivas• Oralidade• Escrita• Registo formal / informal• Formas de tratamento

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Programa Dicionário Terminológico

Lexicografia (dicionário; glossário;enciclopédia; terminologia; thesaurus)

D. LexicografiaD.1. Obras lexicográficas• Dicionário (monolingue, de aprendizagem, de sinónimos,

etimológico, bilingue)• Glossário• Enciclopédia• Terminologia• Thesaurus

– Reprodução do discurso no discurso• Modos de relato do discurso• Verbos introdutores de relato do discurso

– Texto: continuidade; progressão; coesão; coerência

– Tipologia textual• Protótipos textuais

– Paratextos: título; índice; prefácio; posfácio; nota derodapé; bibliografia

—Processos interpretativos inferenciais• Pressuposição• Implicitação conversacional

• Figuras: antítese; hipérbole; ironia; metonímia; sinédoque

C.1.1.2. Reprodução do discurso no discurso• Citação• Discurso direto• Discurso direto livre• Discurso indireto• Discurso indireto livre

C.1.2. Texto• Texto / textualidade• Cotexto• Macroestruturas textuais• Microestruturas textuais• Coesão textual• Coerência textual• Progressão temática

• Tipologia textual:a) textos conversacionais; b) textos narrativos; c) textosdescritivos; d) textos expositivos; e) textos argumentativos;f) textos instrucionais ou diretivos; g) textos preditivos; h) textos literários.• Sequência textual

• ParatextoTítulo, prefácio, posfácio, bibliografia, índices, etc.

C.1.1.3. Processos interpretativos inferenciais• Pressuposição• Implicação• Implicaturas conversacionais

C.1.3. Instrumentos e operações de retóricaC.1.3.1. Figuras de retórica e tropos• Antítese• Hipérbole• Ironia• Metonímia• Sinédoque