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Big Master reabre em setembro e vai contratar 500 funcionários Após salvar família de Lu- ciano Huck, piloto é afastado e fica desempregado Fome cai 82% no Brasil, destaca relatório da ONU Câmara aprova o fim da reeleição para governador, prefeito e presidente pág. 04 pág. 04 pág. 05 pág. 03 EDIÇÃO 436 VALOR R$ 3,00 Rondonópolis, 25 a 31 de Maio de 2015 CORTESIA pág. 03 País fechou 97.828 vagas em abril, pior resultado para o mês desde 1992 DESEMPREGO Depois de uma pequena recu- peração em março, a economia brasileira voltou a demitir. Em abril, foram fechadas 97.828 vagas de emprego formais, segundo dados divulgados nesta semana pelo Minis- tério do Trabalho e Emprego (MTE). É o pior resultado para meses de abril desde 1992, quando tem início a série histórica do ministé- rio. Naquele ano, foram cortadas 63.175 vagas no mês. Em abril de 2014, foram criadas 105 mil vagas. O corte de 97 mil vagas é resultado de 1.527.681 admissões e 1.625.509 desligamentos, e o resultado repre- senta uma queda de 0,24% em re- lação ao estoque de empregos com carteira assinada do mês anterior. Foi o terceiro mês de corte de vagas no ano. Em janeiro e fevereiro, respectivamente, as demissões su- peraram as contratações em 81.774 e 2.415 vagas formais. Em março, foram criados 19.282 novos postos. Concursos públicos federais mais aguardados devem ser autorizados pág. 07 Veja pág. 04 pág. 05 Estado não mantinha fis- calização a empresas com incentivo fiscal Ministérios das Cidades, Saúde e Educação lideram cortes no Orçamento CPI -CONCESSÕES

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Big Master reabre em setembro e vai contratar

500 funcionários

Após salvar família de Lu-ciano Huck, piloto é afastado

e fica desempregado

Fome cai 82% no Brasil, destaca relatório da ONU

Câmara aprova o fim da reeleição para governador,

prefeito e presidente

pág.04 pág.04 pág.05 pág.03

EDIÇÃO 436 VALOR R$ 3,00Rondonópolis, 25 a 31 de Maio de 2015

CORTESIA

pág. 03

País fechou 97.828 vagas em abril, pior resultado para o mês desde 1992

DESEMPREGO

Depois de uma pequena recu-peração em março, a economia brasileira voltou a demitir. Em abril, foram fechadas 97.828 vagas de emprego formais, segundo dados divulgados nesta semana pelo Minis-tério do Trabalho e Emprego (MTE).

É o pior resultado para meses de abril desde 1992, quando tem início a série histórica do ministé-rio. Naquele ano, foram cortadas 63.175 vagas no mês. Em abril de 2014, foram criadas 105 mil vagas.

O corte de 97 mil vagas é resultado de 1.527.681 admissões e 1.625.509 desligamentos, e o resultado repre-senta uma queda de 0,24% em re-lação ao estoque de empregos com carteira assinada do mês anterior.

Foi o terceiro mês de corte de vagas no ano. Em janeiro e fevereiro, respectivamente, as demissões su-peraram as contratações em 81.774 e 2.415 vagas formais. Em março, foram criados 19.282 novos postos.

Concursos públicos federais mais aguardados devem ser autorizados

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Estado não mantinha fis-calização a empresas com incentivo fiscal

Ministérios das Cidades, Saúde e Educação lideram cortes no Orçamento

CPI -CONCESSõES

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Expediente

Reforma política ou puxadinho democratico’?

O país vive momen-tos de profunda busca por mudanças, diante de fatos que vem diretamente afe-tando a vida dos cidadãos trabalhadores que ao longo de décadas conquistaram uma democracia que ainda nos é revelada de tempos em tempos, com leis que tornam-se evasivas ou mesmo arcaicas diante de tanto impropérios que a política, tecno-logia e economia nos impõe com o passar do tempo.

São modernos os avanços de grandes grupos que se armam contra o regime De-mocrática, deixando as organizações e ins-tituições não consegui-rem por muitas vezes se quer acompanhar a desenvoltura desses antidemocratas ou seria falsos democratas?, que se tornam malfeitores hoje chamados de “cor-ruptos” a questão é que essas pessoas ou grupos se infiltraram na política em busca de poder en-contrando e tornando--se legisladores gestores dos nossos municípios, estados e do Brasil.

D i a n t e d e s t e emaranhado de corrup-ção os direitos humanos estão sendo jogados pelo ralo onde vidas estão sendo ceifadas precoce-mente por vários motivos dentre eles a falta de estru-tura do poder publico na área da saúde e Segurança. A educação requisito bási-co para o desenvolvimento

humano também está à mercê, fazendo com que a nação não se desenvolva tecnologicamente e cultu-ralmente.

Estes fatos já se tor-naram corriqueiros em nosso dia a dia, mas o ago-ra no momento é que te-mos a chance de este novo

congresso fazer algumas mudanças em leis que pos-sam dificultar a corrupção em nosso Estado maior. É chegada a hora de nossos parlamentares sinalizarem para um crescimento da democracia e deixarem de

lado o individualismo par-tidário e aprovar propostas que realmente venham contribuir para diminui-ção de corruptores em nossa nação. Mas, a atual composição do Congresso Nacional deixa claro que com o parlamento atual não conseguiremos avan-

çar rumo às reformas estruturais de que o Brasil precisa.

A nação entende que a cada votação que o Congresso opera fica perceptível que os mes-mos não querem mu-danças radicais como uma reforma política de austeridade que venha de encontro ao desejo popular. A exemplo do fim de financiamentos de campanhas de can-didatos por empresas, periodicidade de man-datos sejam reduzidos como fim da reeleição, que inclusive nesta se-mana esta pauta fora votada e aprovada no que tange aos cargos do Executivo.

Portanto o que estamos vendo são pequenas mudanças transformando as leis em um “puxadinho” de enganos novamente a população esta sendo ludibriada com ações parlamentares paliati-

vas que de quase nada vão resolver a problemática de nossa nação trabalhadora que almeja um dia pactuar da frase de nossa bandeira “ordem e Progresso”.

Da Redação

“O que estamos vendo são peque-

nas mudanças transformando

as leis em um “puxadinho” de enganos nova-

mente a popula-ção esta sendo ludibriada com

ações parlamen-tares paliativas

que de quase nada vão resol-ver a problemá-

tica de nossa nação trabalha-dora que almeja um dia pactuar

da frase de nossa bandeira “ordem

e Progresso”.”

O Brasil se move sem planejamento, não temos rumos nem objetivos. A sensação que temos é que o governo está com-pletamente perdido, sem saber como sair da enrascada em que deliberadamente se colocou.

Após várias e sucessivas promessas de não aumentar a carga tributária, durante a cam-panha, a única saída encontrada pelo novo ministério é um ajuste fiscal, às custas do pobre e com-balido contribuinte

São problemas que não se esperam. O ministro da Fa-zenda, Joaquim Levy, anunciou, tão logo assumiu , medidas de aumento de tributos para refor-çar a arrecadação do governo. O objetivo anunciado é obter este ano R$ 20,6 bilhões em receitas extras. A maior arrecadação virá da elevação do Programa de In-tegração Social (PIS) e da Contri-buição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os combustíveis e do retorno da Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (Cide).

Isso significa uma falta de políticos corajosos com inte-ligência que possam fazer uma política que atenda aos interesses

da Nação e não deles próprios. O Brasil está completamente vazio de políticas que atendam às necessidades de investimento que possam efetivamente gerar crescimento.

O aumento de impostos não é a única e nem a melhor maneira de fazer um ajuste fiscal. O corte de despesas é a forma mais eficaz, já demonstrada e ex-perimentada em várias situações. Não há quem possa gastar mais do que arrecada e se em uma empresa privada pode-se pensar em aumentar a receita através de um aumento de vendas, em termos de governo não se pode sobrecarregar os seus cidadãos.

Uma política bem orien-tada de corte nos gastos públicos por si só deve produzir resulta-dos satisfatórios. Ao contrário de uma política de aumento de impostos que pode produzir um efeito contrário ao desejado, causando um redução na arreca-dação, na medida em que torna--se impossível produzir e gerar impostos nessa situação.

O atual governo tem cria-do contradições negativas na vida do brasileiro,criando uma política irracional e destrutiva.

Hoje ninguém sabe o que vai acontecer no Brasil. Além da volta da CIDE nos combustíveis, o governo anunciou a elevação de IOF nos financiamentos, o aumento dos juros para finan-ciamento da casa própria, e a não correção plena da tabela do imposto de renda.

Não contente, acertou em cheio a já combalida indústria acabando com a desoneração da folha de pagamento, elevando a alíquota de 1% para 2,5% do faturamento, o que representa um aumento de 150%), redu-zindo ainda o REINTEGRA (o percentual que era devolvido às empresas exportadoras, para compensar aqueles impostos não recuperáveis que incidem na cadeia produtiva, caiu de 3% para 1%).

Sinceramente, a resposta para a pergunta inicial desse artigo é simples: “Quem paga o pato é o povo humilde pagador de impostos”.

J. A. Puppio é empresário, diretor presidente da Air Safety e autor

do livro “Impossível é o que não se tentou

O Brasil é um cartório atra-sado com base no poder fincado em Brasília e exaure a economia dos cidadãos que moram nos municípios

No noite desta terça-feira, a Câmara dos Deputados apre-sentou à Nação uma falsa ópera à qual se deu o título de reforma política.

Na verdade, nem reforma eleitoral chega a ser. Muito menos uma ópera. Ópera é um gênero artístico teatral que consiste em um drama ence-nado acompanhada de música, ou seja, composição dramática em que se combinam música instrumental e canto, com pre-sença ou não de diálogo falado.

A Câmara dos Deputados tem um coro de baixíssima qualidade musical, onde o tom é sempre o da ironia contra a sociedade.

O sistema de votação, amar-rado em opções esdrúxulas favorecem à eleição e à reelei-ção entre os postulantes. Ao final de toda a encenação nada mudou. Agora se discutirá à suposta exaustão a questão das coligações nas votações proporcionais.

Nelas, vota-se no candidato a vereador, deputado estadual ou federal de um partido, mas a legenda da coligação elege um terceiro ou quarto caído de paraquedas.

Ou, em alguns casos, como o do Tiririca, que é um fenô-meno satírico isolado de votos de protestos, puxa com seus 1 milhão de votos outros depu-tados que tiveram meia dúzia de votos. Enquanto isso, bem votados ficam de fora.

Os deputados falam, falam, mas querem deixar como está porque facilita diretamente a sua vida. Quando não puderem se beneficiar, através dos seus partidos e coligações, constro-em os arranjos de amanhã.

A proposta será discutida no Senado, outro cartório de interesses muito mais cruel onde em vez de 513 deputados, apenas 81 senadores costuram os interesses num cartório que a História futura julgará impie-dosamente.

Na verdade, a reforma po-lítica é uma cortina de fumaça que está sendo usado por um Congresso Nacional fraco, pra emparedar um governo fraquís-

simo e tirar todas as vantagens possíveis. No fundo, todos ne-gociam os seus interesses em nome da sociedade.

Nesse caso, não há por onde a sociedade esperar nenhum tipo de reforma. Nem partidá-ria, política, eleitoral, previden-ciária, trabalhista, tributária e administrativa.

Enquanto isso, cinco mil prefeitos vão a Brasília discutir a composição do pacto federa-tivo costurado na Constituição federal de 1988, que onera a ponta municipal e centraliza poder em excesso no governo federal.

O Brasil é um cartório atra-sado com base no poder fincado em Brasília e exaure a economia dos cidadãos que moram nos municípios.

Enquanto isso, discute-se a próxima eleição usando o nome pomposo de reforma política, uma simples costura de com-padres em rodada de piadas obscenas.

ONOFRE RIBEIRO é jornalista em Mato Grosso

“Honra: Eis uma palavra abrigada no coração dos que cultivam a liberdade. Deus, nosso Pai, em verdade, não nos aban-dona em nenhuma ocasião. Nós, humanos, criados a sua imagem e semelhança, é que nos esquece-mos da Sua Justiça enquanto nos distanciamos da Sublime Perfei-ção”. (Airton Reis para Jucyara Costa Sortica de Souza).

Quantas letras trocadas pela vaidade? Quantos cordei-ros desviados de um rebanho chamado humanidade? Quantos princípios morais legados em prosperidade? Quantos famintos além do pão de cada dia? Quan-tos revestidos pela máscara da hipocrisia?

Quantas farpas fomen-tadas pelos corações aflitos pela mesma ventania? Quantos dis-parates trocados em balelas sem qualquer valia?

Levantamento numérico e em nada pessoal. Pavimento ma-culado por mais de um vendaval. Trovoada dos raivosos pela natu-reza em nada racional. Para-raio dos desprovidos do amparo mais do que judicial. Vazante por vezes emocional.

Diamante sem qualquer lapidação de cunho existencial. Troca de favores em prisma ins-titucional. Demérito por vezes mais do que literário e gramatical. Porta e portal. Poesia e prosa de-preciada em página publicada em jornal. Dois pesos e duas medidas em nada casual.

“Airton você escreve de-mais. Morre um ali e você em

condolências opina. Seu texto é cansativo, pois abusa por de-mais da rima...”. Críticas que recebemos sem qualquer desafeto exacerbado. Escrita e escritor. Conto e autor. Cada qual com o seu estilo nem sempre edificante. Cada um com o seu grilo nem sempre falante.

Nem todo boiadeiro sabe tocar berrante. Nem toda pala-vra se faz vazante. Algumas são colocadas de escudo em nada medieval. Outras permeam a lâmina de uma espada forjada no irreal. Feliz a literatura que abriga sem qualquer constrangimento as páginas de uma ficção. Triste a cultura quando os seus interesses são permeados pela ostentação.

E a honestidade, por onde andará? Viverá ela numa cidade chamada Cuiabá? A honestidade não precisa de casa para se abri-gar. Ela, como os pardais, tem asas, sabe voar. Ela, como con-duta, não se omite em nenhuma ocasião. Ela, como palavra, tam-bém é fonte de inspiração.

Ela, enquanto virtude, sabe dizer sim e não. Ela, mesmo sem dedos, vale por mais de uma mão estendida. Ela sempre flores-ce para frutificar. Ela se comprova pela valência de um olhar. Ela não se perde em qualquer caminho mesmo que pedregoso. Ela é dos tesouros da alma o mais valioso.

Com ela e por ela lutam os que labutam sem esperar o reconhecimento instantâneo ou imediato. Com ela e para ela se convergem até mesmo os que guspiram no mesmo prato que co-

meram. Ela é trato sem qualquer tratado que romperam. Ela é uma conduta humana que muitos já se esqueceram.

Ela vive sempre de pron-tidão mais do que fundamental. Ela ora é conduta, ora é condição primordial. Ela é herança mais do que familiar. Com ela nem mesmo os brutos podem acabar.

Chove granizo. Arrasa o tufão. Eclode o vulcão. Treme a terra. E nós humanos continua-mos em guerra sem prenúncios de pacificação. Honra ferida? Hones-tidade perdida? A quem recorrer de imediato? Voltamos à fonte ou prosseguimos na correnteza do regato? Espelho, espelho meu há neste mundo um cidadão melhor do que eu? E o espelho responde sem pestanejar: Sim! Ele está na sua consciência que somente você pode melhorar.

Falta memória? Falta gló-ria? Faltam algumas páginas da história? Vamos escrever. Vamos opinar. Vamos crer. Vamos nos ci-vilizar. Ainda há tempo! Sem má-goa, sem rancor e sem qualquer calúnia, injúria ou difamação. Deficiências? Encontraremos se não a cura, a espiritual consola-ção. Mesmo que publicamente desqualificado por quem não merece a nossa tréplica, continu-amos obreiros livres em mais de uma opinião.

Honra e honestidade: Uma só verdade, uma mesma direção.

AIRTON REIS é professor e poeta em Cuiabá.

[email protected]

*J.A.PUPPIO Quem vai pagar o pato?

*ONOFRE RIBEIRO Reforma (piada) política

*AIRTON REIS Honra e honestidade

25 a 31 Maio de 2015 OPINIÃO Jornal Folha Regionalpágina 2

Salmos 141Ó Senhor Deus, eu cla-

mo a ti; vem depressa me socorrer! Escuta-me quan-do peço a tua ajuda.

Recebe a minha oração como se fosse incenso, e que as minhas mãos levan-tadas sejam como a oferta da tarde!

Ó Senhor, controla a minha boca e não me dei-xes falar o que não devo!

Não permitas que o meu coração deseje fazer o mal, nem que eu ande com os que são perversos ou tome parte na maldade

deles. E que eu nunca este-ja presente nas suas festas!

Eu aceito que uma pes-soa direita me repreenda ou castigue, pois isso é um gesto de amizade; mas eu nunca aceitarei elogios dos perversos e continuarei a orar contra a ruindade deles.

Quando os seus chefes forem atirados do alto dos rochedos, então o povo saberá que eu dizia a ver-dade.

Como a lenha é racha-da e cortada em pedaços, assim os seus ossos serão

espalhados na beira da sepultura deles.

Mas eu, ó Senhor, meu Deus, continuo confiando em ti e buscando a tua proteção. Não me deixes morrer.

Livra-me das redes que os perversos estendem para me pegar, livra-me das armadilhas dos que fazem o mal.

Que os maus caiam nas suas próprias armadilhas, e que eu consiga escapar são e salvo!

Oração da tarde

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Vereador desmente ven-da da Sanear

Transparência é antídoto con-tra a corrupção, diz Ibrahim

25 a 31 Maio de 2015Jornal Folha Regional página 3POLÍTICA

O vereador Thiago Muniz (PPS) usou a tribuna da Câmara Municipal na última quarta-feira, na 111ª Sessão Ordinária, para rebater especulações sobre a privatização do SANEAR (Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis). No discurso, o vereador destacou as melhorias da estação de esgoto em Rondonópolis e enfatizou: “não está na pauta do prefeito Percival Muniz, a venda da água em Rondonópolis”.

Segundo Thiago, grandes melhorias estão sendo feitas, através dos investimentos do Poder Públi-co, fazendo com que o SANEAR desempenhe bem o seu papel. “Em Rondonópolis não há mais rodízio de água como algum tempo atrás”, relembrou o vereador.

Em aparte, o vereador Ibrahim Zaher (PSD) também lembrou as melhorias da estação de

água e esgoto em Rondonópolis e que áudios em grupos de Whatsapp circulam, como se o SANEAR já tivesse em processo de venda. “Há uma lei, de autoria do vereador Ado-nias Fernandes (PMDB) que proíbe a venda do SANEAR por um período de 50 anos. O prefeito Percival Mu-niz não tem a intenção de vender o SANEAR, e se tivesse, teria que haver um novo projeto de lei votado na Câmara, para a revogação desta lei”.

Retomando a fala, Thiago Muniz reiterou o compromisso da Administração para que até o final do ano quase 100% dos domicílios de Rondonópolis tenham rede de esgoto. Por fim, pontuou que se tra-tando de concessões, há muito que se falar sobre o transporte público e iluminação pública, sugestionando a ônibus com ar condicionado e a troca das lâmpadas atuais para as de led.

Câmara aprova o fim da reeleição para governador, prefeito e presidente

Taques mostra potenciais de MT a chineses e aposta em investimento em infraestrutura

O vereador Ibrahim Zaher (PSD) lamentou a exclusão das Câmaras na sondagem feita pela Controladoria-Geral da União (CGU) para dar notas para o quesi-to transparência. Segundo ele, se os Legislativos estivessem sido avalia-dos, a Casa de Leis de Rondonópolis estaria bem colocada no ranking nacional tendo em vista que tem o portal transparência e o SIC (Serviço de Informação ao Cidadão) ambos implantados na gestão em que ele esteve à frente da Mesa Diretora.

O vereador lembrou que segundo a CGU, a transparência é o principal antídoto contra a cor-rupção e ressaltou a importância de todos os órgãos terem sistemas que possibilitem aos cidadãos acessarem todas as informações de gastos do dinheiro público. “Hoje qualquer pessoa acessa as informações da Câ-mara, a Coder já implantou o portal transparência e acho relevante que todos os órgãos e autarquias sigam o mesmo exemplo”. Ibrahim, que presidiu a Câmara em 2013 e 2014, foi referência de excelência de gestão do Legislativo com contas aprovadas em 2014 sem nenhuma ressalva pelo

Tribunal de Contas do Estado (TCE).Na véspera do Dia do Cida-

dão, comemorado amanhã (28), ele destacou a pesquisa feita pela CGU e divulgada na semana passada em que o órgão deu nota de zero a 10 para estados, capitais e cidades com mais de 50 mil habitantes, cuja maioria (63%) tirou nota zero. No ranking, Mato Grosso está na 17ª posição e Cuiabá é considerada a pior das capitais do Centro-Oeste, ocupando a 15ª posição. A frente estão Campo Grande (13ª), Goiânia (10ª) e Brasília (3ª).

Na oportunidade, ele lem-brou que pela primeira vez os brasi-leiros colocaram a corrupção como principal preocupação ao lado da saúde. A informação é da pesquisa divulgada ontem pelo Datafolha que avaliou a presidente Dilma. No final, relatou o vexame ocorrido com as prisões dos integrantes da FIFA, ocorrido pela manhã de hoje na Suíça, em decorrência de investiga-ções ocorridas nos Estados Unidos, com suspeita de corrupção, entre os presos está um brasileiro, José Maria Marin.

Fulô declara apoio à criação de conselho para gerir Fethab

estiveram reunidos na manhã da última terça-feira (26), na sede do legislativo, para solici-tar o apoio dos vereadores na criação de um conselho para gerir a aplicação do recurso do Fundo Estadual de Transpor-te e Habitação (Fethab). “Os produtores rurais defendem a aplicação do Fethab pela prefei-tura, apenas na infraestrutura das estradas da região rural de Rondonópolis.”, disse o produ-tor rural e membro da Aprosoja Osvaldo Pasqualotto.

Conforme o vereador Fulô, a ideia dos representantes da Aprosoja vem de encontro às reivindicações dos vereadores quanto à aplicação correta dos recursos do Fethab nas estradas rurais. “Nós temos que defen-der a aplicação do Fethab na

zona rural. Este recurso é para esta finalidade e não pode ser aplicado em outras obras. Tão logo iremos agendar uma reu-nião com o prefeito Percival Muniz (PPS), para criação deste conselho”, afirmou o presidente da câmara.

Na reunião desta terça--feira representando a Apro-soja estiveram, Osvaldo Pas-qualotto, Eduardo Tomczyk, Edison Sanches e Lucindo Z a m b o n i . O s v e r e a d o r e s Ibraim Zaher (PSD), Milton Mutum (PSD), Elton Mazette (PSC), Cláudio da Farmácia (PMDB), Dico (Pros), Jailton do Pesque Pague (PDT) e o diretor presidente da Compa-nhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder) Rodri-go da Zaeli (PSDB).

O plenário da Câmara aprovou há pouco por 452 votos a favor, 19 contra e 1 abstenção, o Artigo 3º do relatório do depu-tado Rodrigo Maia (DEM-RJ) à proposta de emenda à Constitui-ção (PEC) que trata da reforma política. O dispositivo aprovado acaba com a reeleição para os car-gos executivos. Todos os partidos orientaram pelo fim da reeleição

Como a reforma política está sendo tratada em PEC, o fim da reeleição precisa ainda ser aprovado em segundo turno na Câmara para depois ser apreciado, também em duas votações, pelo

Senado.A proposta aprovada não

se aplica aos prefeitos eleitos pela primeira vez em 2012 e aos governadores também eleitos pela primeira vez em 2014, nem a quem os suceder nos seis meses anteriores ao pleito. Ela não cabe à presidente Dilma Rousseff, porque, já reeleita, não poderá se candidatar em 2018.

Após a votação, o presi-dente da Câmara. Eduardo Cunha (PMDB-RJ) encerrou a sessão. Nesta quinta-feira, a partir das 12 horas, os deputados continuam a votar a reforma política.

produzidos no Estado. “Nós estamos pensando

estrategicamente. Pensamos em Mato Grosso daqui a 10, 20, 30 anos. Somos o celeiro do país, campeão na produção de soja, milho, algodão e rebanho bovino. Já somos líderes da porteira para dentro das fazendas e agora que-remos investir na expansão dos nossos produtos da porteira para fora”, disse Pedro Taques.

O embaixador chinês se mostrou entusiasmado com os números apresentados pelo go-vernador. “Mato Grosso tem um potencial ilimitado. Sabemos que há um grande espaço para cresci-mento e existe uma necessidade para investimentos em áreas como infraestrutura”, disse Jinzhang durante o encontro, que teve ain-da a participação dos secretários de Estado de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo; de Co-municação Social, Jean Campos;

do deputado federal Nilson Leitão; do prefeito Otaviano Pivetta, de Lucas do Rio Verde; e do senador Acir Gurgacz, de Rondônia.

Pedro Taques também falou da possibilidade de diminuir o tempo para escoar a produção de Mato Grosso via o Oceano Pacífico rumo à China. Taques explicou que, com uma ferrovia passando por Lucas do Rio Ver-de, pelo Estado de Rondônia e chegando ao Pacífico, os produtos mato-grossenses chegariam ao mercado consumidor asiático com 15 dias a menos do que o praticado atualmente.

“As informações que o go-verno chinês tem de Mato Grosso são muito convincentes para estrei-tarmos nossos laços”, completou Jinzhang. Ele frisou que existe uma grande expectativa para avaliar a possibilidade de acordos entre a China e Mato Grosso na área de infraestrutura e logística.

O presidente da Câmara Municipal de Rondonópolis, o vereador Lourisvaldo Manoel de Oliveira, o Fulô (PMDB),

declarou apoio aos represen-tantes locais da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), que

A convite do governador Pedro Taques, o embaixador chi-nês Li Jinzhang deve organizar uma expedição de empresários chi-neses para que eles conheçam de perto as potencialidades de Mato Grosso. Os números apresentados por Pedro Taques durante um jantar na noite da última quarta-

-feira (27) na casa do embaixador, em Brasília, surpreenderam as autoridades daquele país. O gover-nador mostrou os dados positivos da economia mato-grossense e ressaltou a importância de um sistema de logística moderno e eficiente para escoar a produção de bens de consumo e matéria-prima

Estado não mantinha fiscalização a em-presas com incentivo fiscal

Na quarta oitiva realizada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e da Sonegação Fiscal nesta semana, pela sub-relatoria de Incentivos Fiscais, o presidente da CPI, o deputado Zé Carlos do Pátio (SD) pontuou mais uma vez graves falhas apresentadas na concessão dos incentivos fiscais, entre elas, a falta de estrutura do Conselho Estadual de Desenvolvimento Em-presarial (Cedem) que não possuía técnicos na área de economia para analisar os processos de concessão.

A depoente que colaborou com esse diagnóstico foi a enge-

nheira civil e técnica do Cedem, Terezinha Cintra Paes de Barros. No depoimento, Cintra soube in-formar apenas sobre o seu trabalho realizado na vistoria das empresas, que era verificar a existência verídi-ca do local e se possuía condições mínimas de funcionamento. Con-tudo, a técnica disse que nenhum outro trabalho de análise das concessões eram realizados por falta de corpo técnico.

“No conselho só havia análise da parte da engenharia, mas não havia da área de eco-nomia. E quando eu entrei para realizar o meu trabalho, em 2008,

tinha a missão de verificar quan-tas contratações havia no inicio, mas esse trabalho deveria ser feito anualmente por outra equipe, contudo apenas em 2012 houve essa vistoria e logo foi encerrada. Eu acredito que agora haverá melhorias, pois a partir desse ano houve a contratação do corpo técnico completo e uma nova lis-tagem está sendo elaborada para analisar melhor as empresas”, explicou Cintra.

Segundo Pátio no depoi-mento ficou claro que as vistorias eram frágeis e incompletas, pois não eram realizadas as análises do impacto da renúncia, do custo beneficio e da questão social. Além disso, o presidente da CPI considerou os critérios adotados para análise dos pedidos de isen-ção fiscal tímidos, fracos, frágeis e incompletos.

“O papel de fiscalizar era papel do Estado, mas o mesmo não fazia vistorias corretas e não fazia o enquadramento. Os incen-tivos iam para o setor empresarial e o mesmo setor empresarial que realizava as análises. Para mim, é

a mesma coisa que colocar a ra-posa no galinheiro. E com relação aos critérios de análise de pedi-dos notei que o procedimento era um balcão de negócios, sem critérios de segmentos e sem cri-térios de regiões”, argumentou.

Já o sub-relator dos In-centivos Fiscais, o, deputado Gilmar Fabris (PSD), destacou a contribuição das explicações da engenheira para a CPI. “A senho-ra cumpriu muito bem o seu pa-pel. As vistorias técnicas voltadas para a área de engenharia ocor-riam numa fase intermediária. O que vai nos interessar são o início e o final dos procedimentos para a concessão dos benefícios fiscais, nesse momento é que podem ter ocorrido falhas no processo de concessão do incentivo fiscal. Agora, nos informou que está se formando uma nova equipe com economistas e contadores para completar o trabalho. A avaliação social do projeto é fundamental para se conceder o incentivo, assim como, para avaliar durante o transcorrer do prazo de conces-são do beneficio”.

CPI -CONCESSõES José Medeiros vota não ao ajuste fiscal do governo

Líder do PPS no Senado Federal, José Medeiros votou pela rejeição da MP 665/2014, que muda as regras de concessão do seguro-desemprego, do abono sala-rial e do seguro-defeso. “O PPS não vai acompanhar esse ajuste, que não é um ajuste econômico. É um ajuste trabalhista, um ajuste que não vai resolver o problema”, destacou.

O senador afirmou não ser justo que seja tirado dinheiro do “hipossuficiente” e criticou os lucros “exorbitantes” dos bancos. “Nossos maiores credores são as instituições financeiras brasileiras, que pegam dinheiro baixo lá fora e emprestam para o governo bem alto. E, neste momento em que se fala de ajuste, partirmos para tirar esse dinheiro das costas, justamen-te, do hipossuficiente. Não vejo que

seja a saída”, criticou.Durante discurso no Plená-

rio, o senador comparou os juros pagos com a dívida pública e os investimentos do governo na áreas de saúde e educação. “Toda essa confusão em torno do ajuste fiscal não passa de 20 bilhões, mas nós pagamos 170 bilhões em juros e encargos da dívida pública. É qua-se duas vezes o que foi gasto com saúde e 100 bilhões a mais do que o governo gastou com educação. Gas-tamos mais com os juros da dívida pública federal do que com saúde e educação juntas”, comparou.

As demais medidas pro-visórias (664 e 668), que estão na pauta deverão ser analisadas pelo Plenário nos próximos dias. José Medeiros também votará contrário a elas.

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25 a 31 Maio de 2015 Jornal Folha Regionalpágina 4 GERAL

Mais de 500 crianças e adolescentes con-tinuam desaparecidos no Rio de Janeiro

País fechou 97.828 vagas em abril, pior resultado para o mês desde 1992

Texto aprovado na Câmara não acaba com fator previdenciário

A Fundação para a In-fância e Adolescência (FIA), por meio do programa SOS Crianças Desaparecidas re-gistra, nos últimos 19 anos do projeto, o desaparecimento de 3,4 mil crianças e adoles-

centes no estado do Rio de Janeiro, dos quais 85% foram localizados e 504 continuam desaparecidos.

Ontem (25), foi lem-brado o Dia Internacional da Criança Desaparecida.

Depois de uma pequena recuperação em março, a economia brasileira voltou a demitir. Em abril, foram fechadas 97.828 vagas de emprego formais, segundo dados divulgados nesta semana pelo Minis-tério do Trabalho e Emprego (MTE).

É o pior resultado para me-ses de abril desde 1992, quando tem início a série histórica do ministério. Naquele ano, foram cortadas 63.175 vagas no mês. Em abril de 2014, foram criadas 105 mil vagas.

O corte de 97 mil vagas é resultado de 1.527.681 admissões e 1.625.509 desligamentos, e o re-

sultado representa uma queda de 0,24% em relação ao estoque de empregos com carteira assinada do mês anterior.

Foi o terceiro mês de corte de vagas no ano. Em janeiro e feve-reiro, respectivamente, as demissões superaram as contratações em 81.774 e 2.415 vagas formais. Em março, foram criados 19.282 novos postos. Estes números foram considerados sem ajuste para declarações fora do prazo.

No aNoNo acumulado dos quatro

primeiros meses deste ano, ainda

segundo dados oficiais, foram fe-chados 137.004 postos com carteira assinada. Este foi o pior resultado para este período da série histórica disponibilizada pelo Ministério do Trabalho, que começa, para o perí-odo acumulado do ano, em 2002. Os saldos de janeiro a março foram contabilizados após o ajuste para empregos declarados fora do prazo e o mês de abril ainda está sem ajuste. Também foi a primeira vez, para os quatro primeiros meses de um ano, desde 2002, que o saldo fica negativo.

SetoreSA indústria foi responsável

O ministro da Previdência, Carlos Gabas, disse que o gover-no não defende a flexibilização do fator previdenciário aprovada pela Câmara na Medida Provi-sória (MP) 664, que altera as regras para concessão da pensão por morte e do auxílio-doença. Para isso, trabalha para apresen-tar uma alternativa que “de fato” tenha sustentabilidade e ponha fim ao fator.

A regra que altera o fator previdenciário foi aprovada pe-los deputados durante votação

da MP 664 e será analisada pelos senadores esta semana. Pelo texto aprovado, fica valendo a chamada regra do 85/95. Ela estabelece que o trabalhador receberá seus proventos inte-grais, quando, no cálculo da aposentadoria, a soma da idade com o tempo de contribuição for 85 para mulher, 95 para homem e 80 para professora e 90 para professor. Caso o Sena-do derrube a flexibilização do fator previdenciário, a proposta será analisada novamente na

Somente no Brasil, cerca de 40 mil menores de idade desa-parecem todos os anos. Entre as medidas do governo do Rio para diminuir o número de de-saparecimentos estão o serviço Novo Cidadão e a criação da Delegacia de Descobertas de Paradeiro (DDPA).

Para tentar reduzir o número de desaparecimentos, há dez anos, o estado criou a Lei de Busca Imediata, que deter-mina a investigação imediata em caso de desaparecimento de crianças e adolescentes. “Com isso, os pais e responsáveis não precisam esperar 48 horas para registrar o sumiço dos menores”, explica o gerente do programa SOS Crianças, Luiz Henrique Oliveira.

A maioria das crianças e adolescentes, segundo Oliveira,

foge por problemas familiares. “Para superar os problemas e evitar que os menores fujam novamente, oferecemos atendi-mento psicológico e social para as famílias. Também investi-mos na divulgação de fotos para encontrar as crianças”, informa Oliveira. Segundo ele, em pe-ríodos e locais de movimento, é comum crianças se perderem dos pais acidentalmente, e es-ses casos podem ser evitados com a prevenção.

“Ao sair de casa, os pais devem sempre deixar com a criança documento de identi-dade e contato da família. Caso o menor venha a se perder, deve procurar o mais rápido possível um guarda municipal ou a delegacia mais próxima”, recomenda o gerente do pro-grama.

pelo maior corte de vagas no mês: foram 53.850 postos perdidos no período. A construção civil cortou 23.048 postos, enquanto os serviços perderam 7.530 vagas. No comércio, foram 20.882 vagas a menos.

A agricultura foi o único setor a contratar no mês, ganhando 8.470 vagas. Segundo o MTE, os ganhos vieram em função da sazonalidade, principalmente das atividades liga-das ao cultivo do café, apoio à agri-cultura e de cultivo da cana de açúcar.

Na indústria, houve corte de empregos em 10 dos 12 segmen-tos analisados. As maiores quedas foram vistas em produtos alimen-tícios (-13.410); mecânica (-9.754), material de transporte (-9.754) e metalúrgica (-8.818 postos). Houve criação de vagas apenas nos setores de química (+2.713) e borracha (+54). Regiões

No corte por regiões, o Nor-deste registrou o pior resultado, com corte de 44.477 vagas. No Sudeste, foram 31.912 postos a menos, en-quanto Sul e Norte perderam, res-pectivamente, 13.489 e 8.371 vagas, respectivamente.

Apenas a região Centro-Oes-te teve resultado positivo no mês, com a criação de apenas 421 vagas de trabalho com carteira assinada.

Câmara.“O que foi aprovado na Câ-

mara não acaba com o fator previdenciário. O governo não defende isso que foi aprovado na Câmara, porque não resolve o problema nem traz sustentabi-lidade para a Previdência”, disse o ministro da Previdência

O objetivo do governo é apresentar argumentos que comprovem a necessidade de melhoria nas contas da Pre-vidência, como o de que elas representarão 13,2% dos gastos do PIB [Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas de um país] em 2050, número que “nos preocupa”, disse Gabas

Gabas e o ministro do Plane-jamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, apresentaram em uma entrevista a jornalistas perspectivas sobre a evolução do cenário demográfico brasileiro. “Em 2050, o mesmo número de pessoas em idade economica-mente ativa vai ter que sustentar número maior de pessoas. Isso

dá dimensão do desafio demo-gráfico e previdenciário que o Brasil tem pela frente”, disse Barbosa

Nesta segunda-feira (25), Gabas e outros ministros pro-moveram o primeiro encontro do grupo técnico interminis-terial criado para apresentar uma posição do governo que será apresentada ao Fórum de Debates sobre Políticas de Em-prego, Trabalho e Renda e de Previdência Social, que incluirá representantes das centrais sindicais, dos empresários e dos aposentados

De acordo com o ministro da Previdência, o fórum será instalado assim que as votações do ajuste fiscal forem encerradas no Congresso Nacional. Embora tenha o prazo para encaminhar uma proposta ao Congresso de 180 dias, Nelson Barbosa disse que vai trabalhar com o limite de 60 dias, conforme indicação do vice-presidente Michel Temer.

Após salvar família de Lu-ciano Huck, piloto é afas-tado e fica desempregado

Big Master reabre em se-tembro e vai contratar 500 funcionários

O piloto Osmar Frattini, 52 anos, chamado de herói após salvar os apresentadores globais Luciano Huck e Angélica, os três filhos do casal e duas babás, foi afastado do cargo pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Desempregado tempora-riamente, ele pode passar por dificuldades financeiras. Frattini precisa realizar exames para recuperar a carteira de saúde, que foi o documento suspenso após o pouso forçado na manhã de domingo em Campo Grande. Conforme o piloto, é padrão da Anac suspender a carteira de saúde após situações como a que ele passou no domingo (24), quando o avião que ele pilotava, modelo EMB 821, conhecido pelo nome de Carajá, sofreu uma pane e ele precisou realizar um pouso de emergência. “Agora eu preciso passar por uma bateria de exames, tudo de novo ”, contou.

O problema é que os exames só podem ser realizados em São Paulo e no Rio de Janeiro, sendo que a Anac deve marcar as datas, ou seja, ele ainda não sabe quan-do conseguirá voltar ao emprego. “Eles pagam a revalidação da car-teira, mas como tenho que fazer tudo de novo, eu terei que pagar todos os exames”, comentou Frattini, sobre outros entraves. Ele ainda explicou que não possui

salário fixo, ganhando 10% sobre o valor pago pelo voo. “É difícil. É uma profissão sacrificada. Temos um gasto grande para ser piloto e somos mal remunerados”, analisou.

Osmar revelou que possui dois filhos, sendo que os dois estão em uma faculdade, sendo medicina e direito. Ele paga, em média, pela estadia da filha em Santa Catarina, onde cursa medicina, R$ 7 mil mensais, mas conseguiu um desconto pelo FIES (Fundo de Financiamento Estudantil). Em Campo Grande tem um gasto médio de R$ 1,1 mil com a faculdade de direito. “Estou com dívidas, com o car-tão de crédito quase estourando. Só eu trabalho em casa”, expôs o piloto, sobre a atual a situação, que pode ser agravar com o afas-tamento. “Posso perder o FIES, caso fique com o nome sujo e não posso perder”, lamentou. Pane – A família de Luciano Huck embarcou na cidade de Miranda, distante a 201 km de Capital, onde Angélica gravava cenas do programa “Estrelas”, com destino ao Aeroporto In-ternacional de Campo Grande. A 10 minutos de Campo Grande, uma luz amarela indicou que havia uma pane na bomba de combustível.

Fonte: Campo Grande News

Executivos do Grupo Big Master vieram a Rondonópolis na última segunda-feira (25) e, em reunião com o Procurador-geral do Município, Fabrício Miguel Correa, anunciaram o início das obras de parte do prédio destruída pelo fogo no final do ano passado.

O diretor executivo Sávio Bonfim, disse que as obras vão ser executadas em pelo menos 60 dias, já que o que foi danificado não atingiu a parte do super-mercado, somente o depósito e as câmaras frias. “Nós queremos garantir toda a segurança para o cliente e também para nossos colaboradores. A obra do prédio levou dois anos para ser conclu-ída e não vamos fazer nada com pressa. O que queremos é voltar a atender Rondonópolis e a região com qualidade e segurança”

Já o assessor jurídico do Grupo José Fábio Ferrarini, sa-lientou que a empresa estava aguardando os trâmites burocrá-ticos para a liberação da recons-trução da área atingida e que tudo

deve estar pronto para a reinaugu-ração no mês de setembro.

Antes da reabertura o Grupo Big Master vai anunciar a seleção de funcionários. Serão, a princípio, 500 vagas e vamos dar preferência para os nos-sos colaboradores. Certamente vamos ter muitas vagas novas e daremos prioridade para os rondonopolitanos”, disse a ges-tora de Recursos Humanos do Grupo, Aurilene Souza Carmo do Prado.

A notícia foi bem rece-bida no Palácio da Cidadania. “Apesar da crise por que passa o País, vemos Rondonópolis abrindo novas vagas de emprego e oportunizando a população que busca por um trabalho. Há poucos dias a América Latina Logística ofereceu mais de 100 novos empregos, agora o super-mercado. A cidade agradece aos empreendedores que apostam no crescimento da nossa terra”, disse Fabrício Miguel Correa, Procurador-geral do Município.

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Jornal Folha Regional página 525 a 31 Maio de 2015AGRO ECONOMIA

Ministérios das Cidades, Saúde e Educação lideram cortes no Orçamento

Fome cai 82% no Brasil, destaca relatório da ONU

Os ministérios das Ci-dades, da Saúde e da Educação lideraram os cortes no Orça-mento Geral da União de 2015,

de acordo com anúncio feito há pouco pelo Ministério do Planejamento. Juntas, as três pastas concentraram 54,9% do

Ações de transferência de renda e de segurança alimentar são citadas como exemplo de que a proteção social gera um círculo virtuoso de crescimento inclusi-voA redução mais significativa da fome no Brasil aconteceu em 2012, aponta relatório das Nações Unidas divulgado na última quarta-feira (27). Nesse ano, o País alcançou du-

as metas da entidade internacional: cortar pela metade o número de pessoas passando fome e reduzir esse número para menos de 5% da população.

O relatório “O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2015”, divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Ali-mentação e a Agricultura (FAO),

contingenciamento (bloqueio) de R$ 69,946 bilhões de verbas da União.

No Ministério das Cida-des, o corte chegou a R$ 17,232 bilhões. Na Saúde, o bloqueio atingiu R$ 11,774 bilhões. Na Educação, o contingenciamento totalizou R$ 9,423 bilhões. Em seguida, vêm os ministérios dos Transportes (R$ 5,735 bilhões) e da Defesa (R$ 5,617 bilhões).

Mesmo com o contin-genciamento, o governo garan-tiu que os principais programas sociais estão preservados. Se-gundo o Ministério do Planeja-mento, o orçamento do Minis-tério da Educação continuará com valor acima do mínimo

estabelecido pela Constituição em R$ 15,1 bilhões, preservando os programas prioritários e ga-rantindo o funcionamento das universidades e dos institutos federais.

Na Saúde, o orçamento também ficará acima do mí-nimo constitucional em R$ 3 bilhões, com recursos assegu-rados para o Sistema Único de Saúde e os programas Mais Médicos e Farmácia Popular. De acordo com o Ministério do Planejamento, no Ministério do Desenvolvimento Social o valor preserva o Bolsa Família, com R$ 27,7 bilhões, e mantém os demais programas do Plano Brasil sem Miséria.

nesta quarta-feira (27), destaca os avanços brasileiros na redução do número de pessoas em situação de fome conquistado nos últimos anos. O Brasil é o país, entre os mais populosos, que teve a maior queda de subalimentados entre 2002 e 2014, 82,1%. No mesmo período, a América Latina reduziu em 43,1% esta quantidade.

Entre os mais populosos, o País também é aquele que apresen-ta a menor quantidade de pessoas subalimentadas. São 3,4 milhões no Brasil, pouco menos de 10% da quantidade total da América Latina, 34,3 milhões.

“O relatório confirma o esforço e reconhece a trajetória do Brasil na ação de redução da pobre-za e do combate à fome”, ressaltou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.

“O Brasil, ao contrário de outros países do mundo, sempre foi

um grande produtor de alimentos. E, mesmo assim, a população pas-sava fome. O nosso problema não era a disponibilidade de alimentos, era acesso aos alimentos e à renda. E isso conseguimos alcançar com políticas públicas”, explicou.

Na próxima semana, a mi-nistra Tereza Campello apresenta em Milão, na Itália, as experiências brasileiras para a superação da fome e da extrema pobreza, no Seminário Internacional Políticas Sociais para o Desenvolvimento – Edição Especial “Brasil: Superar a Fome é Possível”.

Promovido pelo Ministé-rio do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), com o apoio do Banco Mundial e da Or-ganização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o evento vai reunir, nos dias 3 e 4, representantes de mais de dez países no Pavilhão Brasil da Expo Milão 2015.

Café corre risco de extinção até 2080

CDL solicita uma delegacia da Jucemat na cidade e incenti-vos às empresas

Um em cada três brasileiros já comprou produtos contraban-deados, diz pesquisa

Governo admite salário mí-nimo R$ 1 mais alto, em R$ 855 e PIB menor em 2016

Simulação mostra que áreas produtoras podem dimi-nuir 99,7% até 2080 por conta de mudanças no meio ambiente

Dois bilhões de xícaras de café são bebidas em todo o mundo todos os dias, e 25 mi-lhões de famílias dependem do seu cultivo para viver. Nos últi-mos 15 anos, o consumo cresceu 43%, mas pesquisadores vêm alertando que a variedade mais popular de café, a arábica, está ameaçada. Apesar de haver 124 espécies de café conhecidas, a maioria dos cultivos é restrita a apenas duas delas - arábica e robusta.

A robusta representa cer-ca de 30% da produção do mundo - e, segundo a Embrapa, uma igual proporção no Brasil, sendo o maior país produtor, responden-do por 33% do mercado global - e é usada principalmente para a produção de café instantâneo. Como diz seu nome, trata-se de uma planta forte, mas que, para muitas pessoas, não se compara ao sabor mais complexo e suave dos grãos da arábica.

É esta segunda espécie que movimenta a indústria de café e responde pela maior parte da produção global - e brasileira -, mas é uma planta mais frágil, par-ticularmente sensível a mudanças de temperatura e no regime de chuvas. E esta característica dian-te da perspectiva dos impactos das mudanças climáticas.

Em 2012, uma pesquisa do Royal Botanic Gardens, Kew, no Reino Unido, revelou um ce-nário nada animador para o café selvagem da Etiópia, de onde vem a arábica, por meio de modelos gerados por computador, que previram como as mudanças no meio ambiente afetariam esta espécie neste século.

Segundo a previsão do instituto de pesquisa britânico, a quantidade de locais onde a arábica selvagem poderia ser cul-tivada seria reduzida em 85% até 2080, podendo chegar a 99,7% se as piores perspectivas forem confirmadas.

Mudanças no meio am-biente podem acabar com as áre-as propícias para produção do café, Na prática este relatório foi notícia em todo o mundo, e fez a indústria agir. Desde então, uma equipe do Kew e seus parceiros na Etiópia visitaram áreas de produção do país africano para comparar suas previsões com o que estava acontecendo de fato no cultivo.

“É importante ver o que está ocorrendo na prática, obser-var a influência atual da mudança climática no café e falar com agricultores. Eles podem dizer o que aconteceu, às vezes fazendo uma retrospectiva de décadas”, afirma Davis.

Cultivo do café sustenta 25 milhões de famílias

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Rondonópolis (CDL) solicitou parceria e investimen-tos para o fomento do comércio e indústrias da cidade para o secretário adjunto e Empreen-dedorismo e Investimento do Estado de Mato Grosso Leopol-do Mendonça, assim como, a implantação de uma delegacia da Junta Comercial de Mato Grosso no prédio da CDL. A reunião aconteceu nesta semana na sede da instituição.

O que a CDL quer é in-formar os associados sobre linhas de crédito do Governo Estadual e auxílio para a reali-zação da Campanha Liquidaqui e o Rondonópolis está na Moda, além de consolidar a cidade como polo da região para as empresas da região.

A proposta feita pelo presidente da CDL foi de ceder um andar da CDL para que a Junta Comercial tenha auto-nomia de decisão na cidade, facilitando os trâmites para os empresários. Desta forma, estaria solucionado o proble-ma da espera, já que hoje a

documentação é recolhida em Rondonópolis, mas o cadastro propriamente dito ocorre em Cuiabá.

Segundo o secretário ad-junto, a proposta do atual gover-no é descentralizar os serviços e incentivar o desenvolvimento dos polos econômicos de Mato Grosso através de incentivos, linhas de financiamento e ser-viços. “Estamos trabalhando na reestruturação da Junta Comercial e estamos abertos a sugestões. Entendemos que é possível termos uma delegacia em Rondonópolis para atender toda a demanda da região”, assegurou.

Leopoldo conheceu a campanha Liquidaqui e tam-bém obteve informações sobre o Rondonópolis está na Moda, que deverá ser reativado. Os projetos detalhados serão en-caminhados nos próximos dias para análise da pasta, como sugestão de investimento do Governo na economia da cidade. Os dois eventos consolidaram a cidade como polo referência de comércio e confecção.

Um em cada três bra-sileiros admite já ter com-prado produtos contraban-deados, segundo pesquisa do Instituto Datafolha divulga-da na última segunda-feira (25). Ao menos 40% dos entrevistados disseram saber reconhecer um produto ile-gal. O estudo encomendado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco) ouviu 4 mil pessoas entre os dias 22 e 24 de abril.

Para 53% dos consu-midores, a maior vantagem de um produto contraban-deado é o menor preço. Esse percentual chega a 76% en-tre aqueles que assumem ter adquirido mercadoria

não legalizada. No entanto, 37% dos entrevistados não veem nenhuma vantagem na compra de itens contra-bandeados.

A maioria (92%) acre-dita que a população deixaria de comprar produtos contra-bandeados se os preços de venda legal fossem menores. Os produtos contrabande-ados têm preços menores porque não pagam impos-tos na opinião de 89% dos consumidores. Para 87%, os valores mais baixos são possíveis porque esses itens não precisam se submeter às normas de fiscalização e 77% acreditam que os produtos têm qualidade inferior.

O ministro do Planejamen-to, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, estimou um crescimento menor do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2016 e, tam-bém, subiu a previsão para o salário mínimo em R$ 1 para o ano que vem, passando de R$ 854 para R$ 855 – o valor de R$ 854 constava da proposta para a LDO de 2016, entregue em abril ao Legislativo.

Em relação ao valor atual do salário mínimo, de R$ 788, a nova previsão representa um au-mento de R$ 67.

De acordo com as novas estimativas para o próximo ano, trazidas pelo ministro do Plane-jamento, o Produto Interno Bruto (PIB) deverá registrar crescimento de 1% no ano que vem. No início de abril, quando foi divulgado o pro-jeto de lei de Diretrizes Orçamen-tárias (LDO) de 2016, o primeiro passo para o orçamento do ano que vem, documento que já foi enviado ao Legislativo, a previsão oficial de crescimento do PIB do ano que vem estava em 1,3%. Barbosa participa nesta quarta-feira (27) de audiência pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacion

Salário míNimoAo mesmo tempo, o gover-

no também passou a projetar um salário mínimo um pouco mais alto. Em abril, no projeto da LDO, o Ministério do Planejamento es-timava um salário mínimo de R$ 854 para valer a partir de janeiro do ano que vem – com pagamento em fevereiro. Nesta quarta-feira, a nova estimativa do governo é de que o salário mínimo, para vigorar no próximo ano, será de R$ 855.

Previsão para o mínimo em 2017 e 2018

Para 2017 e 2018, res-pectivamente, a nova estimativa do governo federal para o salário mínimo é de R$ 901,6 e de R$ 961. Em abril deste ano, no projeto da LDO do ano que vem, a previsão do governo para o salário mínimo estava em R$ 900,1 e de R$ 961 para 2017 e 2018, respectivamente.

Deste modo, permanece, respectivamente, em 5,6%, 4,5% e 4,5%. “Haverá alta da inflação neste ano e queda mais forte no ano que vem. O Banco Central trablha para trazer para o centro da meta de 4,5% no ano em 2016”, declarou o ministro do Planejamento no Congresso Nacional

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25 a 31 Maio de 2015 Jornal Folha Regionalpágina 6 ESPORTE

GOL GVI2014 - FLEX

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -SIENA 1.4

TETRAFUEL - 2012 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -PALIO WEKEEND

1.6 - 2014- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

PRISMA FLEX2010

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

ECOSPORT2004 - FLEX

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -PALIO WEKEEND ADV - 1.6 - 2009

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -S10 ADVANTAGE CD

2.4 - 2008- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

C3 GLX FLEX1.4 - 2009

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

C3 TENDANCE1.5 - 2013

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -PALIO WEKEEND ADV

2013 - 1.6- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

CORSA HATCH2010 - 1.4 - FLEX

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -VOYAGE

2011 - 1.6 - FLEX-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -

ECOSPORT FREESTYLE - 1.6 2012

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -C3 90M TENDANCE

2013 - FLEX - 1.4- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

PRISMA FLEX2010

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -S10 ADVANTAGE D

2008 - 2.8 - FLEX-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -

GOL 4P 2005 - GASOLINA

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -UNO MILLW WAY

ECON - 2010 - FLEX-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -PALIO ATTRACTIV

2013 - FLEX-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -

SPACEFOX CONFORT2007 - FLEX

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -

SPACEFOX TREND GII1.6 - FLEX - 2012

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -STRADA ADVENTURE

LOCKER CD - 2012- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

AMAROK HIGLINE CD 4X4 AUT. DIESEL - 2012

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -S10 LTZ FD22013 - FLEX

-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -

A Federação Mato-Gros-sense de Jiu-Jitsu e Lutas As-sociadas (FMTJJLA), represen-tada pelo presidente Francisco Fernandes, e o lutador faixa preta de Jiu-Jitsu, Fabrício Gal-vão, foram homenageados, pela Câmara Municipal de Cuiabá, com uma placa simbolizan-do uma “Moção de Aplauso”, devido aos esforços de ambos na luta pela inclusão social de Pessoas com Necessidades Es-peciais (PNEs). A FMTJJLA foi a primeira federação brasileira de Jiu-Jitsu que reconheceu um desportista com síndrome de

Down com a faixa preta.A cerimônia de reverência

ocorreu na Praça Maria Ricci, no bairro do Porto, nesse fim de semana, durante a realização de um evento que comemorava o resgate da praça das mãos do abandono e da criminalidade. A Praça Maria Ricci foi refor-mada, de dezembro de 2014 até abril deste ano, com verba de um Termo de Ajustamen-to de Conduta (TAC), entre executivo municipal e rede de supermercados Atacadão. Na ocasião, shows com os quatro elementos do Hip Hop, DJs,

MCs, Bboys e Grafite, foram as atrações do dia, das 16 às 23h de sexta (22.05).

Para o vereador que en-tregou a “Moção de Aplauso”, Mário Nadaf (PV), é motivo de orgulho para o estado de Mato Grosso ter sido o primeiro a descobrir e conferir, para um atleta com síndrome de Down, a faixa preta, que é a faixa de mais alta patente da modalidade. Segundo ele, a ação da federa-ção contribuiu para a inclusão social dos PNEs. Mostrando para todos que é possível. E por esse motivo ambos teriam sido

reconhecidos pela casa de leis da capital.

“As moções de aplauso têm como objetivo reconhecer ações que contribuam para com a sociedade. E, neste caso, também foi utilizada como um instrumento de inclusão social, por incenti-var os esforços do Fabrício. Isso é de grande significado para as pessoas que possuem necessidades especiais e que são cotidianamente excluídas da sociedade. É com orgulho que nós parabenizamos a instituição e o desportista por essas conquistas”, comentou o vereador.

De acordo com o pai do faixa preta, o engenhei-ro agrônomo Antônio Rizzo Galvão, professor aposentado da UFMT, a autoestima e a autoconfiança do filho foram os principais beneficiados ao longo dos cerca de 10 anos de artes marciais. Segundo ele, o Jiu-Jitsu também desenvol-veu a coordenação motora, a capacidade de socialização e o bom humor.

“Tenho enorme satis-fação como pai de saber que meu filho está respondendo bem a tudo que fizemos para ele. Pois nós fazemos tudo que é possível. Hoje ele é um rapaz interessado em esporte e que pratica vários deles. Ele me-lhorou principalmente na for-ma de interagir com as outras pessoas. Hoje está consciente e trata todos com respeito. Ele, quando conquistou a faixa preta, até recebeu mensagem pelo facebook do Senador Ro-mário Faria”, contou Antônio.

Está tudo pronto para o duelo que define a primeira equipe campeã Mato-Gros-sense de Futebol Americano. O jogo foi será neste domingo (31/05), às 18h, no estádio Gigante do Norte, em Sinop. Cuiabá Arsenal e Sinop Coyo-tes saíram invictos da primeira fase da disputa e prometem um confronto de alto nível para a torcida. Os primeiros mil in-gressos terão o custo de R$5 e podem ser adquiridos na Casa do Notebook, Academia Atléti-ca e com os próprios jogadores.

De acordo com o técni-co Kenneth Joshen, o Arsenal estará completo para a parti-da, com 53 atletas. “As duas últimas semanas foram de preparação intensa. O objeti-vo foi eliminar erros mentais e acredito que conseguimos um bom avanço”, explicou. Segundo KJ, a equipe de Si-nop se transformou em um grande adversário. “Eles são uma das melhores equipes do Estado, será um jogo de alto

nível técnico e muita rivalida-de em campo”.

O Coyotes conta atu-almente com 35 titulares. O presidente da equipe, Ricardo Bonadimann, revelou que o estadual saiu exatamente como o planejado. “Conse-guimos dar experiência aos novatos e nos preparar para o nacional que começa no segundo semestre”.

Para ele, enfrentar o Cuiabá Arsenal nunca foi tare-fa fácil, já que a equipe possui ampla vantagem na maioria dos confrontos. No entanto, já se passaram quase dois anos des-de o ultimo jogo, e muitas coisas mudaram para os dois lados.

“Hoje o Coyotes está em quarto lugar da liga na-cional, já somos muito mais respeitados que em outros tempos, o time esta cada vez mais maduro e temos que mostrar isso em campo, fazen-do uma partida dura contra uma das melhores equipes do Brasil”, pontuou.

Atleta Down e federação recebem moção de aplauso em festa de Hip Hop

Arsenal e Coyotes decidem o título Mato-Grossense

O ministro do Esporte, George Hilton, defendeu há pouco, em debate no Plenário da Câmara, a aprovação da Medida Provisória (MP) 671/15, sobre a renegociação de dívidas dos clubes e moderni-zação do futebol. O texto permite o pagamento das dívidas em 120 ou 204 meses, desde que os clubes atendam a uma série de contra-partidas.

Segundo o ministro, a me-dida vai permitir que o dirigente

seja responsabilizado por gestões temerárias e vai instituir “práticas de governança” no futebol brasi-leiro.

Além disso, ele pediu que o Congresso Nacional aprove a proposta instituindo o Sistema Nacional do Esporte, que está sendo formulada pelo ministério e será enviada ao Congresso até setembro. De acordo com ele, o texto será uma lei de diretrizes e bases que vai definir o papel dos

entes da federação (União, estados e municípios); o papel dos clubes, federações e confederações; metas a serem cumpridas por cada ente; além de tratar do financiamento do esporte no Brasil, incluindo fontes para financiar o esporte de base e comunitário.

Ele também pediu a apro-vação da prorrogação da Lei de In-centivo ao Esporte (Lei 11.438/06). O ministro defende que ela seja perene, por tempo indeterminado, para promover a “massificação da prática esportiva”.

eSporte Na eScolaSegundo o ministro, o sis-

tema nacional será uma política de Estado e deverá abordar também o papel da escola no estímulo do esporte. “Um sistema nacional que apoie o esporte tem que começar na escola”, disse. Para ele, a prática esportiva tem que estar associada à educação de base. Ele considera essencial a formação da cidadania ligada à prática esportiva.

O ministro disse que tem planos de ampliar o programa Atle-tas na Escola, que já atinge para 4,1 milhões de alunos, de 12 a 17 anos.

Ele prometeu entregar 10 mil novas quadras em escolas em sua gestão.

olimpíadaSNa visão de Hilton, “o

Brasil vive um círculo virtuoso do esporte desde 2007, quando passou a sediar grandes eventos esportivos”. Ele garantiu que “os jogos olímpicos serão um sucesso e deixarão um legado material, de equipamentos esportivos em todo o país, e um legado imaterial, que é o estímulo para o jovem brasileiro praticar esportes”.

O ministro destacou a mo-dernização da infraestrutura ligada ao esporte em todo o Brasil. “Foram investidos recentemente cerca de R$ 1 bilhão na criação de centros de iniciação ao esporte e de centros de formação olímpica e paraolímpica, que serão entregues à população até o final do ano”, citou.

Ele também prometeu entregar, no próximo ano, em várias cidades, vilas esportivas (contendo quadra coberta, cam-po de futebol society e academias ao ar livre). “Precisamos levar equipamentos esportivos ao Nor-te e Nordeste”, salientou.

Ministro pede aprovação de MP sobre renegociação de dívidas dos clubes

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25 a 31 Maio de 2015Jornal Folha Regional EDUCAÇÃO E CULTURA

O Ministério da Educa-ção (MEC) vai cortar vagas dos programas Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e Ciência sem Fronteiras, de acordo com nota divulgada pela pasta. Mas programas de merenda e trans-porte escolar, além do Dinheiro Direto na Escola (PDDE), des-tinado a melhorias nos centros de ensino, serão mantidos sem cortes.

O MEC informou que Pro-natec, o Ciência sem Fronteiras e “e outros, têm a sua conti-nuidade garantida este ano,

com o redimensionamento na oferta buscando otimizar o atendimento dos estados e das vagas, com ofertas que ainda serão definidas, mas que quan-titativamente serão em número inferior ao do ano passado”.

De acordo com a nota, o número de vagas ofertadas pelo Pronatec será divulgado em breve. O programa foi criado em 2011 para expandir a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica no país. Foi um dos carros-chefes na campanha da presidenta Dilma Rousseff, com o anúncio

O Ministério da Educação (MEC) mantém a exigência de nota mínima no Exame Nacio-nal do Ensino Médio (Enem), em 2016, e torna os critérios ainda mais rígidos. Os pro-fessores da rede pública e os candidatos que concluíram o

ensino médio até 2010, antes dispensados do exame, terão também que obter o desem-penho mínimo de 450 pontos.

As mudanças foram pu-blicadas hoje (26) em portaria no Diário Oficial da União. De acordo com o texto, a seleção

dos candidatos, a partir do pri-meiro semestre de 2016, será “exclusivamente” com base nos resultados obtidos no Enem.

Desde o final do ano pas-sado, o MEC decidiu que para participar do Enem seriam necessários pelo menos 450 pontos na média das provas e não zerar a redação para conseguir o Financiamento Estudantil (Fies). A exigência faz parte de mudanças que in-cluem prioridade para cursos com as maiores notas na ava-liação do MEC e limite de 6,4% no reajuste da mensalidade.

Até então, não havia cer-teza se a pontuação conti-nuaria a valer nos próximos anos. Segundo a assessoria do ministério, a nova regra é um “aprimoramento no pro-grama”.

A portaria também revo-ga os trechos que dispensam do exame os professores do quadro de pessoal permanente da rede pública de ensino, em

efetivo exercício do magistério da educação básica e regular-mente matriculado em cursos de licenciatura, normal supe-rior ou pedagogia.

Terão que fazer o exame também os estudantes que concluíram o ensino médio an-terior ao ano de 2010. Antes, eles tinham que comprovar essa condição perante à Co-missão Permanente de Super-visão e Acompanhamento, nas instituições.

O Fies oferece cobertura da mensalidade de cursos em instituições privadas de ensi-no superior, a juros de 3,4% ao ano. O estudante começa a quitar o financiamento 18 meses após a conclusão do cur-so. O programa acumula 1,9 milhão de contratos e abrange mais de 1,6 mil instituições.

As inscrições para o Enem estão abertas desde ontem (25) e podem ser feitas no site do exame. As provas serão nos dias 24 e 25 de outubro.

que pretendia criar mais 12 milhões de vagas.

Um dos programas re-duzidos dentro do Pronatec será o Sistema de Seleção Unificada da Educação Pro-fissional e Tecnológica (Si-sutec). O Sisutec, que sele-ciona para o ensino técnico estudantes que concluíram o nível médio com base nas notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), já teve asinscrições adiadas mais de uma vez. Não haverá edição no primeiro semestre, como geralmente ocorre. No ano passado, o programa ofereceu aproximadamente 580 mil vagas, somadas as duas edições.

O Ciência sem Frontei-ras tem editais de graduação e pós-graduação lançados ao longo de todo o ano. O pro-grama implementou 78.173 bolsas, de acordo com o site do programa. No ano passa-do a presidenta Dilma reno-vou o Ciência sem Fronteiras e garantiu 100 mil bolsas até 2018 além das 101 mil pro-metidas até o final de 2014.

Além dos cortes, o MEC garantiu a manutenção inte-gral dos programas PDDE, da merenda e do transporte escolar. Os três, referentes

à educação básica, constam na Lei Orçamentária Anual como despesa obrigatória. Para o PDDE estão previstos R$ 2,93 bilhões – no ano passado estavam previstos R$ 2,5 bilhões. Foram desti-nados R$ 594 milhões para o programa de transportes, mesmo valor previsto no ano passado, e aproximadamente R$ 3,8 bilhões para o da me-renda, contra R$ 3,6 bilhões no ano passado.

“Para se adequar aos ajustes, o MEC vai priorizar atividades como a constru-ção de creches. O ministério também atua no sentido de garantir os recursos de custeio necessários para ga-rantir o funcionamento das universidades e Institutos”, diz a nota.

O contingenciamento de recursos do Orçamento Geral da União 2015 foi anunciado na semana passa-da. Os ministérios das Cida-des, da Saúde e da Educação lideraram os cortes. Juntas, as três pastas concentraram 54,9% do contingenciamen-to (bloqueio) de R$ 69,946 bilhões de verbas da União. Na área de educação, o con-tingenciamento totalizou R$ 9,423 bilhões

Os aguardados pelos con-curseiros, como do Instituto Nacional do Serviço Social (INSS), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Receita Federal, devem começar a ser autorizados pelo Ministério do

Planejamento, Orçamento e Gestão, uma vez que na última semana o órgão anunciou os cortes no Orçaemento da União.

O cont ingenciamento anunciado não inclui despesas com pessoal e não irá afetar a

realização de concursos públi-cos durante este ano.

Assim, fica mantida a pre-visão do preenchimento de até 45.582 vagas em cargos efetivos e comissionados, de acordo com a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2015.

O bloqueio das verbas da União chega a R$ 69,946 bilhões e é considerado recor-de do governo. As áreas mais afetadas com os cortes foram no Ministério das Cidades, Saúde, Educação. No Ministério das Cidades, o corte chegou a R$ 17,232 bilhões. Na Saúde, o bloqueio atingiu R$ 11,774 bilhões. Na Educação, o con-tingenciamento totalizou R$ 9,423 bilhões. Em seguida, vêm

os ministérios dos Transportes (R$ 5,735 bilhões) e da Defesa (R$ 5,617 bilhões).

ConcursosO INSS é um dos mais

esperados, com ótimas chances para quem tem ensino médio. Foram solicitadas 4.730 vagas solicitadas de nível médio e superior e a expectativa é de publicação do edital ainda no primeiro semestre.

O TEM solicitou ao MPOG 900 vagas de nível superior nos cargos de Auditor Fiscal do Trabalho e Analista Técnico de Políticas Sociais.

Já a Receita Federal deve convocar excedentes de último concurso e abrir 2.000 novas vagas este ano.

Pronatec e Ciência sem Fronteiras sofrerão cortes este ano, diz MEC

Concursos públicos federais mais aguardados devem começar a ser autorizados

Professores terão que fazer o Enem para participar do Fies

Polícia Militar de Rondonópolis detém suspeitos por envolvimen-to em roubo e porte ilegal de arma

Motoboy é assaltado ao fazer entrega e fica sem motocicle-ta e pizzas

As guarnições 02 e 03 da Companhia Operária dete-ve Lucas Rodrigues Alves, 20 anos, e G.S.P., 17 anos, sus-peitos de roubo e porte ilegal de arma. O fato ocorreu na tarde da última segunda-feira (26/05), por volta das 14h00, no bairro Nossa Senhora da Glória, em Rondonópolis.

As guarnições recebe-ram informações via 190 de que dois indivíduos, em uma motocicleta de cor vermelha haviam realizado um roubo em um comércio localizado no bairro, onde por meio de graves ameaças com uma arma de fogo, foram toma-dos das vitimas celulares e diversos outros objetos, no entanto poucos minutos de-pois, ainda por intermédio do 190 os Militares foram informados que em outro estabelecimento comercial, já na Vila Operaria, ocorrera um fato semelhante, no qual os suspeitos, pelas caracterís-ticas e modos operantes, apa-rentavam ser os mesmos do primeiro caso, contudo nesse ultimo, foi levado dentre os vários pertences das vitimas, os celulares e uma corrente e um pingente em forma de

crucifixo, de aspectos bem específicos.

Em posse das carac-terísticas pessoais e das ves-timentas dos autores dos crimes, as guarnições inicia-ram um trabalho de rondas e abordagens, pautando-se pela informação de que a ultima localização de um dos celulares das vitimas foi no bairro Marechal Rondon, assim fixaram um perímetro e chegaram até a Rua 28, onde abordaram o menor e o sus-peito, os quais apresentavam as características parecidas com as descritas pelas víti-mas. E no momento da busca pessoal em ambos, a guarni-ção verificou que no pescoço do menor havia uma corrente e um pingente, iguais aos to-mados no segundo roubo, o que impulsionou os policiais a estender as buscas pela casa onde os dois se encontravam, e desse modo encontraram um revólver calibre 32, com seis munições intactas em seu tambor e vários objetos de origem não comprovadas, que seriam provenientes de crimes, contra o patrimônio, cometidos na cidade.

Um entregador de pi-zza de 27 anos foi vítima de um assalto na noite da última quinta-feira (28), por volta das 22h50, quando levava a encomenda no bairro Dom Osório, em Rondonópolis. Os bandidos fugiram levando duas pizzas o refrigerante, o celular, R$ 50 e a motocicleta.

Conforme consta no Boletim de Ocorrência (BO), uma mulher teria feito o pedi-do de duas pizzas e um refrige-rante para ser entregue na rua 23, porém ao chegar no local, não encontrou a residência.

Ao parar para telefo-nar para a cliente, o entrega-dor foi surpreendido por dois bandidos, um deles armado com um revólver, calibre 38, que o obrigaram a entregar a encomenda, o celular, R$ 50 e a motocicleta. Após o assalto,

a dupla fugiu sentido ao bairro Padre Lothar.

Em relação às carac-terísticas dos assaltantes, o entregador informou à polícia, que um era branco e trajava blusa de frio, cor escura, e uma bermuda jeans. Já o outro, era pardo, de estatura mediana, usava uma toca e estava com uma jaqueta cor preta e bermuda.

A Polícia Militar (PM) ainda tentou localizar os sus-peitos pela região, mas não obteve êxito. A motocicleta usada pelo entregador foi localizada em um matagal e entregue na 1ª Delegacia de Polícia Civil. Diante dos fa-tos, foi registrado o Boletim de Ocorrência (BO), para as devidas providências.

Fonte: Agora MT

página 7Foto Ilustrativa

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Em protesto, operários param produ-ção de caminhões na Mercedes-Benz

No segundo dia de pro-testo contra as demissões de 500 operários, trabalhadores da Mercedes-Benz paralisaram hoje a linha de montagem de caminhões no parque industrial da empresa em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

A manifestação, porém, não afetou os demais setores do complexo, como a fabricação de chassis de ônibus e as linhas de motores e de eixos — esses dois últimos paralisados no protesto de quarta.

Na segunda-feira, a montadora emitiu telegramas a 500 operários confirmando o encerramento de seus con-tratos. O grupo faz parte dos pouco mais de 700 funcionários

afastados há quase um ano da produção em virtude da crise na indústria de veículos comerciais.

Mesmo com o corte, a Mercedes diz ainda ter na fábrica paulista um excesso de mão de obra estimado em 1,75 mil trabalhadores.

A fábrica da Merce-des, assim como as da Ford, da Volkswagen e da Scania — também instaladas em São Bernardo —, pode parar nova-mente nesta sexta por conta da mobilização nacional organi-zada por centrais sindicais em defesa dos direitos trabalhistas e da democracia. O sindicato dos metalúrgicos do ABC está convocando operários a cruzar os braços nas fábricas da região.

25 a 31 Maio de 2015 Jornal Folha RegionalENTREVISTA

Começou a vigorar na última segunda-feira, 25 de maio, a lei que estabelece novas regras para venda de veículos novos e usados no país. Todas as lojas agora são obrigadas a fornecer uma “ficha completa” do automó-vel, incluindo ocorrências de fur-to, multas, dívidas, financiamento

e qualquer outro tipo de registro que deixe o veículo em situação ilegal para rodar.

O contrato de compra e venda do veículo também deve informar o valor dos impostos incidentes sobre o produto, permitindo descobrir quanto custaria o carro sem tributos.

A lei 13.111 foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff em março de 2015, e envolve todos os comerciantes de veículos au-tomotores (incluindo até ônibus e caminhões). Caso o negócio seja realizado entre pessoas físicas, porém, não é necessário apresentar estas informações.

Além disso, a empresa também deve arcar com os even-tuais custos de tributos, taxas e multas do veículo até o momento da aquisição. Se for constatado posteriormente que o veículo é produto de roubo, o vendedor será obrigado a restituir o com-prador no valor integral pago.

Nova lei para compra e venda de veículos entra em vigor