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2. ACTIVIDADES HUMANAS E IMPACTES AMBIENTAIS

As grandes questões ambientais

Os desafios do Século XXI

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O ambiente natural tem uma importância crucial para a vida social e

económica.

Utilizamos o ambiente como:

• fonte para o fornecimento de alimentos

• fonte de energia

• fonte de recreio

• a principal fonte de medicamentos

• fonte de recursos naturais para os produtos industriais

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A este respeito, a diversidade da natureza não só oferece ao

homem um vasto poder de escolha para as suas necessidades

presentes, mas também é fundamental como fonte de soluções

para as necessidades futuras e desafios da humanidade.

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As grandes mudanças culturais do Homem e os seus impactes no ambiente

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Mudanças Culturais do Homem Principais Actividades Humanas

Os homens eram essencialmente caçadores CaçaRecolha de alimentos

Revolução da Agricultura Desenvolvimento da AgriculturaDomesticação dos animaisDesenvolvimento das cidades

Revolução Industrial Desenvolvimento dos processos industriais, produção de combustíveis fósseis e minériosAumento da utilização de pesticidas e fertilizantes químicos

Revolução da Informação e Globalização Desenvolvimento rápido da tecnologia e da informaçãoGlobalização em muitos aspectos


As principais causas dos problemas ambientais globais

1. Crescimento populacional não sustentável;

2. Pobreza e desigualdade;

3. Agricultura não sustentável;

4. Uso de energia não sustentável;

5. Produção industrial insustentável.

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1. Crescimento populacional não sustentável

O crescimento da população mundial assumiu um ritmo tão intenso no

último século que está a ser responsável pela diminuição da capacidade de

suporte da vida no planeta.

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2. Pobreza e desigualdade

A pobreza e a falta de desigualdade no acesso a factores como a terra,

alimentos, abrigo, cuidados de saúde, emprego e poder político são factores

que se reflectem na não satisfação das necessidades básicas de grande parte

da população humana, na extinção de espécies animais e vegetais, na má

gestão do recurso solo e podem até culminar em conflitos e guerras.

Esta causa é uma consequência do crescimento populacional não sustentado

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3. Agricultura não sustentável

A agricultura que tem por objectivo a maximização do lucro a curto prazo

provoca danos ambientais, muitos deles irreversíveis, e perdas de

produtividade a longo prazo.

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4. Uso de energia não sustentável

O uso exacerbado e com grandes desperdícios de fontes de energia não

renováveis, é uma causa importante de poluição atmosférica, esgotamento

de fontes não renováveis de energia, degradação de solos, degradação de

habitats e de conflitos globais.

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5. Produção industrial insustentável

É uma produção em que há desperdício de matérias primas e energia e que

tem como resultado, entre outros, efluentes perigosos. Este tipo de

produção leva ao esgotamento de energia, de minerais, de água, de poluição

atmosférica e hídrica e ainda à degradação de habitats.

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Os grandes desafios do século XXI

1. Alterações Climáticas

2. Desastres e Conflitos

3. Gestão dos Ecossistemas

4. Governação Ambiental

5. Eficiência dos Recursos

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Alterações Climáticas

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Os grandes desafios do século XXI – Alterações Climáticas

Compreender as Alterações Climáticas

Fala-se muito sobre o tempo, o que não constitui nenhuma surpresa, se

considerarmos o efeito que este exerce sobre a nossa disposição, a forma

como nos vestimos e mesmo sobre aquilo que comemos.

No entanto, o "Clima" não é a mesma coisa que o tempo.

É, isso sim, o padrão médio de tempo para uma determinada região durante

um período alargado.

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Compreender as Alterações Climáticas

O clima sempre variou em função de causa naturais, e assim continuará a

ser. As causas naturais podem ser alterações mínimas na radiação solar,

erupções vulcânicas que podem cobrir a Terra com poeiras que reflectem o

calor do sol de volta para o espaço, e variações naturais no próprio sistema

climático.

No entanto, as causas naturais explicam apenas uma pequena parte deste

aquecimento global. A grande maioria dos cientistas concorda que tal se

deve a crescentes concentrações de gases de efeito de estufa que mantêm o

calor na atmosfera e que são causados pela actividade humana.

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15Mais de 22 Países pertencentes e não pertencentes ao Anexo I (industrializados e em desenvolvimento), juntamente com a União Europeia, compromoteram-se a reduzir as suas emissões de CO2 equivalente, em 2020. O mapa mostra o status a 31 de Dezembro de 2010.Fonte UNEP (2010b)



Nos finais de 2010:

• Os Governos reafirmaram o seu compromisso no combate às alterações

climáticas na Conferência das Nações Unidas para as Alterações Climáticas,

em Cancún, México;

• Acordaram na concepção de um Fundo Clima Verde;

• Um novo Quadro de Adaptação que permita um melhor planeamento e

implementação dos projectos de adaptação;

• E um mecanismo para aumentar a cooperação tecnológica de apoio às

acções de adaptação e mitigação.

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Nos finais de 2010:

• Acordaram também, em impulsionar acções para diminuir as emissões

resultantes da desflorestação e da degradação das florestas em países em

desenvolvimento com apoio tecnológico e financeiro,

• E reafirmaram o objectivo definido em 2009 em Copenhaga – disponibilizar

anualmente um valor de US$100 biliões para a ajuda dos Países mais pobres

até 2020

(UNEP 2010a)

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Emissões de CO2 do consumo de combustíveis sólidos.Fonte: GEO Data Portal, compilado do Carbon Dioxide Information Analysis Center (CDIAC), Boden et al. (2010)



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Fonte: GEO Data Portal, compilado do Carbon Dioxide Information Analysis Center (CDIAC), Boden et al. (2010)


Alterações Climáticas…o caminho

E se pudéssemos construir economias verdes alimentadas por

energia limpa e abundante?

E se as comunidades mais vulneráveis fossem equipadas com

conhecimento, capacidades e recursos para construir resistência

contra as condições meteorológicas extremas?

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Alterações Climáticas…o caminho

E se uma das maiores fontes de carbono do nosso planeta, as

florestas, fossem geridas como um recurso sustentável no

longo-prazo, em vez de um recurso financeiro de curto-prazo?

E se os decisores e o público em geral tivessem mais acesso e

um conhecimento mais profundo sobre as alterações

climáticas?

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Desastres e Conflitos

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Os grandes desafios do século XXI – Desastres e Conflitos

• Desde 2000, ocorreram mais de 35 grandes conflitos e cerca de 2500

desastres.

• Desde 1990, pelo menos 18 conflitos violentos foram alimentados pela

exploração dos recursos naturais.

• A degradação ambiental e as alterações climáticas são ambas

responsáveis pela imigração forçada e voluntária.

• O aumento do nível do mar e o desenvolvimento humano insustentável

estão a contribuir para a perda das zonas húmidas costeiras e estão a

aumentaram os danos resultantes das cheias.

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Os grandes desafios do século XXI – Desastres e Conflitos

• Prevê-se que em 2080, milhões de pessoas sejam afectadas anualmente

por cheias devido ao aumento dos níveis do mar.

• Desde 1960, 40% dos conflitos internos dos países estão relacionados

com recursos naturais.

• Menos de ¼ das negociações de paz relacionadas com o objectivo de

resolver conflito relacionados com recursos naturais abordaram

mecanismos de gestão dos recursos.

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Desastres e Conflitos…o caminho

E se os Estados pudessem usar e gerir os seus recursos de forma sustentável

para prevenir a ocorrência de crises?

E se o processo de recuperação focado também no restauro dos serviços

vitais do ecossistema, para apoiar a população afectada e construir

resistência contra futuros riscos de desastres?

E se, na comunidade internacional, o ambiente e os recursos naturais fossem

reconhecidos como uma peça fundamental nas estratégias de redução de

desastres?

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Gestão dos Ecossistemas

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Os grandes desafios do século XXI – Gestão dos Ecossistemas

"Nos últimos 50 anos, o Homem modificou os ecossistemas

mais rápida e extensivamente que em qualquer período de

tempo equivalente na história humana. Isso resultou numa

perda substancial e amplamente irreversível na diversidade da

vida na Terra”.Millennium Ecosystem Assessment Report (2005)

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Um ecossistema é uma comunidade de plantas, animais

e microrganismos, bem como a sua interacção com o

meio ambiente.

Todos nós fazemos parte deste “sistema”, mas é um facto que

frequentemente esquecemos.

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A palavra biodiversidade resulta da combinação de duas outras palavras:

“diversidade” e “biológica”.

Este termo representa a variedade de todos os organismos vivos de todas

as espécies.

No fundo, a biodiversidade é a natureza em todas as suas formas.

AEA, 2010

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Por que razão a biodiversidade é tão importante para nós?

A biodiversidade presta um vasto leque de “serviços ecossistémicos” aos

quais não damos o devido valor. Pensem nos insectos que polinizam as

nossas culturas, nos solos, nos sistemas de raízes das árvores e nas

formações rochosas que limpam a nossa água, nos organismos que

decompõem os nossos resíduos e nas árvores que purificam o nosso ar.

Pensem no valor da natureza, na sua beleza e na forma como a utilizamos

para fins de lazer.

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Por que razão a biodiversidade é tão importante para nós?

Um “serviço ecossistémico” é um recurso ou processo que a natureza nos

fornece.

São exemplos de serviços ecossistémicos o fornecimento de alimentos e

água potável e a polinização das culturas, bem como aspectos culturais como

os benefícios recreativos e espirituais que a natureza nos proporciona.

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Qual é o valor dos serviços dos ecossistemas em nível global?

Segundo a União Mundial para a Conservação da Natureza (IUCN) , o valor

monetário dos bens e serviços prestados pelos ecossistemas está estimado

na ordem de US$ 33 triliões ao ano.

• O PIB dos Estados Unidos para o ano de 2008 foi de apenas US$ 14,4 triliões.

• O PIB da União Europeia para o mesmo ano ficou em US$ 14,94 triliões.

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Qual é o valor dos serviços dos ecossistemas em nível global?

Mas a questão não se resume ao dinheiro. Tem a ver com salvar vidas…

• Estima-se que colhemos entre 50.000 e 70.000 espécies vegetais para uso

na medicina tradicional e moderna em todo o mundo.

• Cerca de 100 milhões de toneladas de criaturas aquáticas, incluindo

peixes, moluscos e crustáceos, são retiradas da natureza todo ano.

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A biodiversidade está a desaparecer a um ritmo alarmante:

• utilizámos abusivamente a natureza para sustentar a produção, o

consumo e o comércio na nossa economia globalizada

• não atribuímos um valor ao nosso capital natural

• os preços das nossas árvores e florestas, da nossa água, solo ou ar são

baixos ou inexistentes

Numa economia em que a riqueza nacional é avaliada pelo volume de

produção de um país nem sempre é fácil ver a natureza.

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Quantas espécies estamos a perder???

Se não sabemos a quantidade que temos, não podemos saber exactamente

quanto estamos a perder...

Mesmo com os grandes avanços das pesquisas científicas nestes últimos 30

anos, continuamos a descobrir novas espécies.

Somente em 2009, em expedições científicas realizadas pelo WWF-Brasil,

mais de uma dezena de novas espécies foram descobertas na Amazónia,

incluindo aves e peixes.

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Quantas espécies estamos a perder???

Temos vários números que parecem indicar que as notícias não são boas:

Se existem:

- 100.000.000 de espécies diferentes na Terra

- e o índice de extinção é de apenas 0,01% ao ano

- pelo menos 10.000 espécies são extintas por ano

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GEO Data Portal, compilado do International Union for Conservation of Nature (IUCN 2010)



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% de área protegida para a conservação da diversidade biológica, 1989-2009. As áreas terrestres e marinhas estão combinadas. De um modo geral, cerca de 12% de toda a área terrestre está protegida. A Conferência das Partes sobre a Convenção da Diversidade Biológica acordou em 2010 um objectivo de proteger 17% de toda a área terrestre e áreas de águas superficiais terrestres , e 10% das áreas costeiras e marinhas em 2020.Fonte: GEO Data Portal, compiled from UNEP-World Conservation Monitoring Centre (UNEP-WCMC 2010)



Evidências científicas demonstram que os ecossistemas estão sobre uma

pressão sem antecedentes, ameaçando as perspectivas de um

desenvolvimento sustentável.

Embora os desafios sejam enormes, também oferecem oportunidades de

inovação para as comunidades locais, empresários e governos, para o

benefício das comunidades, economias e para o ambiente global.

Contudo, a fim de garantir as condições ambientais para a prosperidade,

estabilidade e equidade, são necessárias respostas oportunas, que sejam

proporcionais à dimensão dos desafios ambientais.

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Gestão dos Ecossistemas…o caminho

E se ecossistemas saudáveis pudessem ser utilizados para ajudar a reduzir a

fome e a pobreza em populações vulneráveis?

E se a protecção e o uso sustentável dos ecossistemas pudessem contribuir

para mitigar os impactes das alterações climáticas e conduzir ao

desenvolvimento sustentável?

E se a criação de um valor de mercado para os serviços e bens que os

ecossistemas fornecem pudessem desacelerar e até mesmo parar a sua

sobre exploração?

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Governação Ambiental

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Os grandes desafios do século XXI – Governação Ambiental

A Governação Ambiental a níveis nacionais, regionais e globais é crítica para

o alcance da sustentabilidade ambiental.

O reforço da governação ambiental deve ser feita a todos os níveis para

responder rápida e eficazmente aos novos desafios ambientais, de forma a

abordar as prioridades acordadas ao nível ambiental.

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Acções necessárias:

• Apoiar de forma coerente os processos decisórios internacionais para a

governação ambiental;

• Catalisar os esforços internacionais para prosseguir a realização dos

objectivos acordados a nível internacional;

• Apoiar processos e instituições de Governação ambiental a nível regional,

sub-regional e nacional;

• Promover e apoiar a base ambiental para o desenvolvimento sustentável a

nível nacional.

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45GEO Data Portal, compilada dos secretariados dos Acordos Ambientais Multilaterais (MEA secretariats), 2010



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GEO Data Portal, compilada da International Organization for Standardization (ISO 2010)


Governação Ambiental…o caminho

E se os Estados pudessem elaborar políticas ambientais com base em

informações precisas e actualizadas sobre questões emergentes e do estado

do ambiente?

E se a sustentabilidade ambiental fosse parte integrante de todo o

planeamento do desenvolvimento nacional, contribuindo para reduzir a

pobreza e aumentar a segurança a longo prazo para as populações

vulneráveis ?

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Governação Ambiental…o caminho

E se os Estados pudessem cooperar efectivamente no cenário mundial,

desenvolvendo acordos internacionais que nos levassem mais perto de um

futuro sustentável?

E se os Estados pudessem entrar em duradouras e eficazes alianças

estratégicas com grandes grupos e partes interessadas para atingir

objectivos comuns?

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Eficiência dos Recursos

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Os grandes desafios do século XXI – Eficiência dos Recursos

O crescimento humano e a contribuição para o desenvolvimento e o bem-

estar do homem não são sustentáveis com os actuais padrões de produção

e consumo.

Ao mesmo tempo, uma grande parte da população mundial consome ainda

muito pouco até para satisfazer as suas necessidades básicas.

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A eficiência de recursos representa uma oportunidade crítica para resolver o

caminho da insustentabilidade, construindo economias verdes onde o

crescimento económico não está associado aos danos ambientais.

Permitindo uma concepção e produção de produtos de baixo impacte, a

eficiência de recursos pode ajudar-nos a encontrar as necessidades humanas

enquanto respeitamos a capacidade da Terra.

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Para responder as estes desafios é preciso uma combinação de políticas,

investimentos, aplicação de novas tecnologias ambientais, cooperação

internacional, e capacidade de crescer para reformar as economias nacionais

e internacionais.

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E se a necessidade de reduzir a produção de resíduos levasse ao desenho e

produção de melhores produtos e serviços?

E se investimentos mais limpos pudessem suportar lucros sustentáveis, criar

empregos verdes e reduzir a pobreza?

E se os consumidores e os empresários tivesses o conhecimento e as

capacidades necessárias para fazer escolhas informadas e amigas do

ambiente, todos os dias?

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Dúvidas??

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