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- saudação Eparrê Oiá! Nome um dos raios de iansã

Dia da semana: Quarta-feira

Cores rosa vermelho e algumas ate leva marrom

Data de comemoração 4 de dezembro

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E com muito prazer que estamos lançando mais este livro levando ate a vocês

um pouco mais da nossa historia das nossas raízes. Historias nossa mãe iansã

desta grande orixá agradecemos a todos os nossos leitores seja de qual for a

sua religião aqui nesta edição vamos compreender a razão da vida dos orixás

onde a justiça a fé a coragem faz parte não só dos orixás mas de todos os

filhos(as) de oxalá esperamos que gostem desta leitura deste livro aqui nós

deparamos com a verdadeira fé a verdadeira coragem desejo a todos vocês

uma ótima leitura e que nossa mãe iansã nós de muita sabedoria axé

Pagina.........................3 ..........................o despertar de uma guerreira

Pagina.......................7....................................rivalidades

Pagina.........................8............................os dons de iansã

Pagina.......................9............................. a historia do búfalo

Pagina........................10...............................frutas

Pagina..........................15.........................plantas

Pagiana........................23............característica dos filhos de iansã

Pagina.........................25...................as qualidade de iansã

Pagina .............................29.....................sincretismo na igreja católica

Pagina..........................31 .........................igreja de santa barbara

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O despertar de uma guerreia

Iansã é um Orixá feminino muito famoso no Brasil, sendo figura das mais

populares entre os mitos da Umbanda e do Candomblé em nossa terra e

também na África, onde é predominantemente cultuada sob o nome de Oiá. É

um dos Orixás do Candomblé que mais penetrou no sincretismo da Umbanda,

talvez por ser o único que se relaciona, na liturgia mais tradicional africana,

com os espíritos dos mortos (Eguns), que têm participação ativa na Umbanda,

enquanto são afastados e pouco cultuados no Candomblé. Em termos de

sincretismo, costuma ser associada à figura católica de Santa Bárbara. Iansã

costuma ser saudada após os trovões, não pelo raio em si (propriedade de

Xangô ao qual ela costuma ter acesso), mas principalmente porque Iansã é

uma das mais apaixonadas amantes de Xangô, e o senhor da justiça não

atingiria quem se lembrasse do nome da amada. Ao mesmo tempo, ela é a

senhora do vento e, consequentemente, da tempestade. Nas cerimônias da

Umbanda e do Candomblé, Iansã, ela surge quando incorporada a seus filhos,

como autêntica guerreira, brandindo sua espada, e ao mesmo tempo feliz. Ela

sabe amar, e gosta de mostrar seu amor e sua alegria contagiantes da mesma

forma desmedida com que exterioriza sua cólera. Como a maior parte dos

Orixás femininos cultuados inicialmente pelos iorubás, é a divindade de um rio

conhecido internacionalmente como rio Níger, ou Oiá, pelos africanos, isso,

porém, não deve ser confundido com um domínio sobre a água.

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A figura de Iansã sempre guarda boa distância das outras personagens

femininas centrais do panteão mitológico africano, se aproxima mais dos

terrenos consagrados tradicionalmente ao homem, pois está presente tanto nos

campos de batalha, onde se resolvem as grandes lutas, como nos caminhos

cheios de risco e de aventura - enfim, está sempre longe do lar; Iansã não

gosta dos afazeres domésticos. É extremamente sensual, apaixona-se com

frequência e a multiplicidade de parceiros é uma constante na sua ação,

raramente ao mesmo tempo, já que Iansã costuma ser íntegra em suas

paixões; assim nada nela é medíocre, regular, discreto, suas zangas são

terríveis, seus arrependimentos dramáticos, seus triunfos são decisivos em

qualquer tema, e não quer saber de mais nada, não sendo dada a picuinhas,

pequenas traições. É o Orixá do arrebatamento, da paixão. Foi esposa de

Ogum e, posteriormente, a mais importante esposa de Xangô. é irrequieta,

autoritária, mas sensual, de temperamento muito forte, dominador e impetuoso.

É dona dos movimentos (movimenta todos os Orixás), em algumas casas é

também dona do teto da casa, do Ilê. ansã é a Senhora dos Eguns (espíritos

dos mortos), os quais controla com um rabo de cavalo chamado Eruexim - seu

instrumento litúrgico durante as festas, uma chibata feita de rabo de um cavalo

atado a um cabo de osso, madeira ou metal. É ela que servirá de guia, ao lado

de Obaluaiê, para aquele espírito que se desprendeu do corpo. É ela que

indicará o caminho a ser percorrido por aquela alma. Comanda também a

falange de alguns Boiadeiros. Duas lendas se formaram, a primeira é que

Iansã não cortou completamente relação com o ex- esposo e tornou-se sua

amante; a segunda lenda garante que Iansã e Ogum, tornaram-se inimigos

irreconciliáveis depois da separação. Iansã é a primeira divindade feminina a

surgir nas cerimônias de cultos afro-brasileiros. Deusa da espada do fogo,

dona da paixão, da provocação e do ciúme. Paixão violenta, que corrói, que

cria sentimentos de loucura, que cria o desejo de possuir, o desejo sexual. É a

volúpia, o clímax. Ela é o desejo incontido, o sentimento mais forte que a razão.

A frase estou apaixonado, tem a presença e a regência de Iansã, que é o orixá

que faz nossos corações baterem com mais força e cria em nossas mentes os

sentimentos mais profundos, abusados, ousados e desesperados. É o ciúme

doentio, a inveja suave, o fascínio enlouquecido. É a paixão propriamente dita.

É a falta de medo das consequências de um ato impensado no campo

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amoroso. Iansã rege o amor forte, violento.. Deusa da espada de fogo, Dona

das paixões, Iansã é a Rainha dos raios, dos ciclones, furacões, tufões,

vendavais. Orixá do fogo, guerreira e poderosa. Mãe dos eguns, guia dos

espíritos desencarnados, Senhora dos cemitérios. Não é muito difícil

depararmo-nos com a força da Natureza denominada Iansã (ou Oyá).

Convivemos com ela, diariamente ansã é o vento, a brisa que alivia o calor.

Iansã é também o calor, a quentura, o abafamento. É o tremular dos panos,

das árvores, dos cabelos. É a lava vulcânica destruidora. Ela é o fogo, o

incêndio, a devastação pelas chamas. Oyá é o raio, a beleza deste fenômeno

natural. É o seu poder. É a eletricidade. Iansã está presente no ato simples de

acendermos uma lâmpada ou uma vela. Ela é o choque elétrico, a energia que

gera o funcionamento de rádios, televisões, máquinas e outros aparelhos.

Iansã é a energia viva, pulsante, vibrante. Sentimos Iansã nos ventos fortes,

nos deslocamentos dos objetos sem vida. Orixá da provocação e do ciúme.

Iansã também é a paixão. Paixão violenta, que corrói, que cria sentimentos de

loucura, que cria desejo de possuir, o desejo sexual. É a volúpia, o clímax, o

orgasmo do homem e da mulher. Ela é o desejo incontido, o sentimento mais

forte que a razão. A frase "estou apaixonado" tem a presença e a regência de

Iansã, que é o Orixá que faz nossos corações baterem com mais força e cria

em nossas mentes os sentimentos mais profundos, abusados, ousados e

desesperados. É o ciúmes doentio, a inveja suave, o fascínio enlouquecido. É a

paixão, propriamente dita. Iansã é a disputa pelo ser amado. É a falta de medo

das consequências de um ato impensado, no campo amoroso. É até mesmo a

vontade de trair, de amar livremente. Iansã rege o amor forte, violento .Oyá é

também a senhora dos espíritos dos mortos, dos eguns, como se diz no

Candomblé. É ela que servirá de guia, ao lado de Obaluaê, para aquele espírito

que se desprendeu do corpo. É ela que indicará o caminho a ser percorrido por

aquela alma. Iansã é a deusa dos cemitérios. Ela é a regente, juntamente com

Omulu (ou Obaluaê), dos Campos Santos, pois comanda a falange dos eguns.

Comanda também a falange dos Boiadeiros, encantados que são cultuados

nas casas de Nação de Angola. Ela é sua rainha. Como deus dos mortos,

Iansã carrega consigo o eruxin, feito com rabo de cavalo, para impor respeito

aos eguns, bem como a espada flamejante, que faz dela a guerreira do fogo.É,

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sem dúvida, o Orixá mais popular e a mais querida no Candomblé. Embora

tenha sido esposa de Xangô, Iansã percorreu vários reinos e conviveu com

vários reis. Foi paixão de Ogum, de Oxaguiam, de Exu, Conviveu e seduziu

Oxóssi, Logun-Edé e tentou, em vão, relacionar-se com Obaluaê. Sobre este

assunto, a história conta que Iansã percorreu vários reinos usando sua

inteligência, astúcia e sedução para aprender de tudo e conhecer igualmente a

tudo. Em Ire, terra de Ogum, foi a grande paixão do guerreiro. Aprendeu com

ele o manuseio da espada e ganho deste o direito de usá-la. No auge da

paixão Ogum , Iansã partiu, indo para Oxogbô, terra de Oxaguian. Conviveu e

aprendeu o uso do escudo para se proteger de ataques inimigos, recebendo de

Oxaguian o direito de usá-lo. Quando Oxaguian estava tomado pe paixão por

Oyá, ela partiu. Pelas estradas deparou-se com Exu. Com ele se relacionou e

aprendeu os mistérios do fogo e da magia. No reino de Oxóssi, seduziu o deus

da caça, mesmo com os avisos de sua mulher, Oxum, que avisara ao marido

do perigo dos encantos de Iansã. Todavia, com Oxóssi, Oyá aprendeu a caçar,

a tirar a pele do búfalo e se transformar naquele animal, com a ajuda da magia

aprendida com Exu. Seduziu o jovem Logun-edé , filho de Oxóssi e Oxum e

com ele aprendeu a pescar. Iansã partiu, então, para o reino de Obaluaê, pois

queria descobrir seus mistérios e até mesmo conhecer seu rosto (conhecido

apenas por Nanã – sua mãe – e Iemanjá, mãe de criação). Uma vez chegando

ao reino de Obaluaê, Iansã tratou de insinuar-se:

- Como vai o Senhor das Chagas?

No que Obaluaê respondeu:

- O que Oyá quer em meu reino?

- Ser sua amiga, conhecer e aprender, somente isso. E para provar minha

amizade, dançarei para você a dança dos ventos!(Dança que, por sinal, Iansã

usou para seduzir reis como Oxóssi, Oxaguian e Ogum).Durante horas Iansã

dançou, sem emocionar ou, sequer, atrair a atenção de Obaluaê. Incapaz de

seduzir Obaluaê, que jamais se relacionou com ninguém, Iansã então procurou

apenas aprender, fosse o que fosse. Assim, dirigiu-se ao homem da palha;-

Obaluaê, com Ogum aprendi a usar a espada; com Oxaguian, o escudo; com

Oxóssi aprendi a caçar; com logun-edé a pescar; com Exu aprendi os mistérios

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do fogo. Falta-me apenas aprender algo contigo.- Você quer aprender mesmo,

Oyá? Então, ensinar-lhe como tratar dos mortos! De inicio Iansã relutou, mas

seu desejo de aprender foi mais forte e, com Obaluaê, aprendeu a conviver

com os eguns e controlá-los. Partiu, então Oyá, para o reino de Xangô. Lá,

acreditava, teria o mais vaidoso dos reis e aprenderia a viver ricamente. Mas,

ao chegar ao reino do deus do trovão, Iansã aprendeu muito mais que isso...

aprendeu a amar verdadeiramente e com um paixão violenta, pois Xangô

dividiu com ela os poderes do raio e deu a ela o seu coração. O fogo é o

elemento básico de Iansã. O fogo das paixões, o fogo a alegria, o fogo que

queima. Iansã é o Orixá do fogo...E aquele que dão uma conotação de

vulgaridade a essa belíssima e importantíssima divindade africana, é digna de

pena e mais digna, ainda, do perdão de Iansã.

Iansã foi para o mundo dos mortos sabendo o que lhe aguardava ela tinha

todos os requisitos para estar na frente dos eguns e corajosa tem experiência

dos orixás então assim ficou o seu posto de senhora dos eguns foi sua

aproximação com obaluaè que ela desenvolveu seus domínios com os eguns

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Rivalidades

Oxum iansã e obá

Obá tornou-se a terceira mulher de Xangô, pois ela era forte e corajosa. A

primeira mulher de Xangô foi Iansã, que era bela e fascinante. A segunda foi

Oxum, que era coquete e vaidosa.Uma rivalidade logo se estabeleceu entre

Obá e Oxum. Ambas disputavam a preferência do amor de Xangô. Obá sempre

procurava aprender o segredo das receitas utilizadas por Oxum quando esta

preparava as refeições de Xangô. A todos entender onde tudo começou vamos

entrar na historia de xangó Obá chegou na hora combinada e encontrou Oxum

com um lenço amarrado à cabeça, escondendo as orelhas. Ela preparava uma

sopa para Xangô onde dois cogumelos flutuavam na superfície do caldo. Oxum

convenceu Obá que se tratava de suas orelhas, que ela cozinhava, desta

forma, para preparar o prato favorito de Xangô. Xangô logo chegou, vaidoso e

altivo. Engoliu, ruidosamente e com deleite, a sopa de cogumelos elegante,

mas apressado, retirou-se com Oxum para o quarto. Na semana seguinte, foi a

vez de Obá cuidar de Xangô. Ela decidiu pôr em prática a receita maravilhosa.

Como prova de amor, cortou uma de suas orelhas e preparou a sopa para seu

marido. Porém, Xangô não sentiu nenhum prazer ao ver que Obá se mutilara.

Ele achou repugnante o prato que ela preparara. Neste momento, Oxum

chegou e retirou o lenço, mostrando à sua rival que suas orelhas não haviam

sido cortadas, nem comidas. Furiosa, Obá precipitou-se sobre Oxum com

impetuosidade. Uma verdadeira luta se seguiu. Uma outra historia que

aconteceu que iansã tinha dificuldade de se engravidar e antes dela conseguir

ser mãe ale procurou oxum já que oxum e a dona da fertilidade ,aproveitando

desta fraqueza de iansã e sabendo que ela também era uma das mulheres de

xangó começou a zombar de iansã isso fez com que elas tivessem inúmeras

rinchas mal resolvidas esta e apenas umas das historias entre elas e claro que

xangó por estar sempre ocupado não dava conta e nem se importava com as

intrigas das mulheres e com isso foi se arrastando por tempos e tempos

quando xangó se deu conta já era tarde as rinchas já era velhas conhecidas

entra elas muitas das intrigas se arrastou por décadas

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Os dons de iansã

Xangô enviou-a em missão na terra dos baribas, a fim de buscar um preparado

que, uma vez ingerido, lhe permitiria domínios do fogo e chamas e Oiá,

desobedecendo às instruções do esposo, experimentou esse preparado,

tornando-se também capaz de dominar o fogo, para grande desgosto de

Xangô, que desejava guardar só para si esse terrível poder.

Como os chifres de búfalo vieram a ser utilizados no ritual do culto de Oià-

Iansã. Ogum foi caçar na floresta. Colocando-se à espreita, percebeu um

búfalo que vinha em sua direção. Preparava-se para matá-lo quando o animal,

parando subitamente, retirou a sua pele. Uma linda mulher apareceu diante de

seus olhos, era Iansã. Ela escondeu a pele num formigueiro e dirigiu-se ao

mercado da cidade vizinha. Ogum apossou-se do despojo, escondendo-o no

fundo de um depósito de milho, ao lado de sua casa, indo, em seguida, ao

mercado fazer a corte à mulher-búfalo. Ele chegou a pedi-la em casamento,

mas Oiá recusou inicialmente. Entretanto, ela acabou aceitando, quando de

volta a floresta, não mais achou a sua pele. Oiá recomendou ao caçador a não

contar a ninguém que, na realidade, ela era um animal. Viveram bem durante

alguns anos. Ela teve nove crianças, o que provocou o ciúme das outras

esposas de Ogum. Estas, porém, conseguiram descobrir o segredo da

aparição da nova a mulher. Logo que o marido se ausentou, elas começaram a

cantar: ‘Máa je, máa mu, àwo re nbe nínú àká’, ‘Você pode beber e comer (e

exibir sua beleza), mas a sua pele está no depósito (você é um animal)’.Oiá

compreendeu a alusão; encontrando a sua pele, vestiu-a e, voltando à forma

de búfalo, matou as mulheres ciumentas. Em seguida, deixou os seus chifres

com os filhos, dizendo: ‘Em caso de necessidade, batam um contra o outro, e

eu virei imediatamente em vosso socorro.’ É por essa razão que chifres de

búfalo são sempre colocados nos locais consagrados a Iansã. Um preparo

muito especial aos filhas(os) de iansã pega-se chifre de búfalo e faz um

preparo com dois pedaço quando se pedir uma proteção maior estes chifres

serão usado de forma adequada este preparo nos passamos com maior

detalhe e só acessar nosso face e entrar em contato conosco estes detalhe e

muitos outros nos passaremos com prazer face= (filhos de oxalá)

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A historia do búfalo

Muitos ate hoje se pergunta mas qual a relação dela com o búfalo e porque ela

se manifestava de búfalo. Amigos leitores e irmãos o objetivo deste site destas

revistas que estamos postando e não só contar uma historia mas simplificar o

fato muitas das historias mistura ficção e lendas mas nosso objetivo e tiras a

ficção e lendas porque isso atrapalha a historia o conhecer. Afinal orixá não e

extra terrestre iremos lançar um livro falando tudo a respeito dos mitos ,lendas

e ficção que se mistura nas historias verdadeiras dos orixás e guias mas vamos

a historias. Iansã como todo mundo já sabe e um orixá independente de todos

ela não gosta de ficar dependendo de outras pessoas para se fazer deveres

Iansã viveu nas matas também, e ela sabia que por mais que ela era capaz de

fazer certas coisas ela tinha que ser prevenida. Um dia andando nas matas

encontrou uma carcaça de búfalo meio que intacta então ela teve uma ideia

como ela se ariscava muito sempre em andar sozinha era perigoso uma hora

ela podia se deparar com caçadores que sempre caçava por aquelas matas as

vezes ate caçadores de outras terras. Como havia muitos relatos de estupros

entre os perversos caçadores ela limpou aquela carcaça de búfalo e colocou

nas costas assim ela também se protegia de insetos e frio também .Um belo

dia ele se deparou com um grupo de caçadores que veio de longe e ela

rapidamente colocou seu disfarce assim que os caçadores se deparou com

aquilo meio que humano e animal achou que aquela mulher ou algo parecido

fossem feiticeiros e a floresta estava possuída assim eles se debandaram para

nunca mais voltar iansã percebeu que ali estava uma grande arma para ela

caçar entrar em territórios sem ser molestada e assim foi dada como iansã a

mulher que se transforma em búfalo e por muitos tempo ela se passava por

búfalo ate que ogum como vocês poder ter lido logo acima ele descobri a

tramoia de iansã. Esta e a versão mais simplificada quando se fala em um

orixá se transformar em búfalo em leão em vento etc. estamos se referindo ao

comportamento ex=(estou com fome de leão)= estou calmo feito um rio ) assim

são os orixás tem comportamentos como nós eles viveram como nós amamos

sofreu e teve família souberam ler e escrever e esta a minha proposta falar

menos de lendas e relatar os fatos a vida o dia a dia de cada orixá

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As frutas

Manga rosa A fruta, apesar de conter açúcar, ajuda a emagrecer por diminuir

a absorção de amido e dar sensação de estômago cheio. Ela também combate

bactérias que causam a diarreia

Pera É uma fruta pobre em proteínas e vitaminas, porém importante devido

aos ácidos orgânicos, minerais, pectina e a água que possui.

São consumidas cruas na forma de sucos, em conservas e desidratadas, no

preparo de tortas,

Uvas vermelhas Alguns benefícios das uvas vermelhas para a

saúde já são conhecidos. Sabe-se, por exemplo, que suas substâncias

protegem o coração. Por isso o vinho tinto e o suco de uva são recomendados

para evitar problemas cardíaco

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Maça Novas evidências indicam que a maçã é capaz de proteger o

coração, prevenir o diabetes e fortalecer o sistema imunológico

Morango é uma fruta originária da Europa e pertence à família das

Rosáceas. O morango pode ser encontrado nos mercados durante o ano

inteiro, mas a melhor época para consumi-lo é no mês de junho a outubro,

Laranja Pera menor que as outras variedades, tem casca fina e lisa, cor

amarelo avermelhada e polpa suculenta. Tem sabor adocicado, e é especial

para o preparo de sucos e geleias. A laranja pera é considerada sem acidez,

sendo por isso indicada para bebês, crianças e idosos. A laranja pera é doce e

suculenta, ótima para ser consumida ao natural.

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Banana-prata: É o tipo que tem a casca mais lisa e sem manchas. A polpa é

bem clara e doce e entra no preparo de bananas e bolos.

Figo Graças ao seu elevado conteúdo em açúcar, o figo seco é alimento de

primeira ordem para atletas e esportistas. Camponeses gregos e árabes, assim

como estivadores turcos, utilizavam-no como alimento básico.

ameixas, Em comum, as variedades dividem os benefícios à saúde. As

propriedades anti- inflamatórias, os efeitos adstringentes, tonificantes e

diuréticos tornaram a fruta uma excelente aliada da dieta mediterrânea. Além

disso, são comprovados os benéficos no combate ao alto colesterol, à prisão

de ventre

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Roma Os gregos antigos faziam oferendas à deusa Afrodite, a deusa do

amor, com romãs, porque eles acreditavam que a romã era a fruta que

alimentava o amor. Seus princípios ativos são: manita, ácido gálico, pelieterina,

isopelieterina, grenadina, puricina e tanino. A romã é rica em vitamina A, que

ajuda a manter a pele bonita e saudável e ajuda a visão

Groselha Origem na Índia e Madagascar. Outra espécie, P. emblica Skeels,

de origem na Ásia tropical, é menos conhecida. Os frutos são ácidos, de casca

lisa, servindo para se fazer geléia e sucos, ou processados com pickles.

Pitanga O seu nome vem da língua Tupi – “pi’tana” (avermelhado As folhas

da pitangueira são muito perfumadas e estão tradicionalmente relacionadas

aos cultos e rituais religiosos católicos, sincréticos e afro-brasileiros

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pitanga, espécie nativa da Mata Atlântica, tem em seu nome origem tupi-

guarani - "pyrang" que significa “vermelha”. A fruta carnosa e aquosa, de cor

vermelha (mais comum)

Caqui O caquizeiro é cultivado no Brasil principalmente nas regiões Sul e

Sudeste, com destaque para os Estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do

Sul e nas regiões Sul de Minas Gerais.

Abacaxi Existem inúmeras crendices sobre os malefícios do abacaxi, mas

esta fruta parece desaconselhável unicamente às mulheres grávidas e às

pessoas que sofram de doenças cutâneas. Algumas nações não define o

abacaxi no cardápio na digina de iansã

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As plantas

.

Alface: É empregada nas obrigações de Egun, e em sacudimentos. O povo a

indica para os casos de insônia, usando as folhas ou o pendão floral. Além de

chamar o sono, pacifica os nervos.

Altéia – Malvarisco: Muito empregada nos banhos de descarrego e na

purificação das pedras dos orixás Nanã, Oxum, Oxumarê, Iansã Iemanjá. Muito

prestigiada nos bochechos e gargarejos, nas inflamações da boca e garganta.

Angico-da-folha-miúda – Cambuí: Só possui aplicação na

medicina caseira a casca ou os frutos em infusão no vinho do porto ou otin

(cachaça), age como estimulador do apetite. Os frutos em infusão, também

fornecem um licor saboroso, do mesmo modo combate a dispepsia.

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Bambu: É um poderoso defumador contra Kiumbas. O banho também é

excelente contra perseguidores. Na medicina popular é benéfico contra as

doenças ou perturbações nervosas, nas disenterias, diarreias e estômago

Cambuí amarelo: Só é utilizado em banhos de descarrego. A medicina

caseira indica como indica como adstringente, e usa o chá nas diarréias ou

disenterias.

Catinga-de-mulata – Cordão-de-Frade – Cordão-de-São-Francisco:

Seu uso ritualístico se restringe aos banhos de limpeza e descarrego dos filhos

de Oyá. O povo a indica para curar asma, histerismo e como pacificadora dos

nervos

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Cravo-da Índia – Cravo-de- Doce: Entra em quaisquer obrigações de

cabeça e nos abô. Participa dos banhos de purificação dos filhos dos orixás a

que pertence. O povo indica suas folhas e cascas em banhos de assento para

debelar a fadiga das pernas. Ótimo nos banhos aromáticos.

.

Dormideira sensitiva: Não conhecemos seu uso ritualístico. A medicina

caseira indica esta planta como emoliente, mais especificamente para

bochechos e gargarejos, nas inflamações de boca. Indicada como hipnótico,

pondo fim a insônia. É utilizado o cozimento de toda a planta.

Espirradeira – Flor-de-São-José: Participa de todas as obrigações nos

cultos afro-brasileiros. Esta planta é utilizada nas obrigações de cabeça, nos

abô e nos abô de ori. Pertence aos orixás Xangô e Yansã, porém há, ainda, um

outro tipo branco que pertence a Oxalá. O povo indica o suco das folhas desta

contra a sarna e pôr fim aos piolhos. Em uso externo.

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Eucalipto-limão: de grande aplicação nas obrigações de cabeça e nos

banhos de descarrego ou limpeza dos filhos de orixá. A medicina caseira

indica-o nas febres e para suavizar dores. usado em banhos de assento, é

também emoliente.

Flamboyant: Não é utilizado em obrigações de cabeça, sendo usado somente

em algumas casas de banhos de purificação dos filhos dos orixás. Porém suas

flores tem vasto uso, como ornamento, enfeite de obrigação ou de mesas em

que estejam arriadas as obrigações. Sem uso na medicina popular.

Gengibre-zingiber: São aplicados os rizomas, a raiz, que se adiciona ao

aluá e a outras bebidas. O povo costuma dizer que é também ingrediente no

amalá de Xangô. A medicina caseira a usa nos casos de hemorragia de

senhoras e contra as perturbações do estômago, em chá.

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Gitó-carrapeta – bilreiro: É de hábito ritualístico empregá-la em banhos

de limpeza e purificação dos filhos do orixá a que se destina. O povo indica na

cura de moléstia dos olhos. Não aconselhamos o uso interno

Hortelã-da-horta – Hortelã-verde: Muito usada na culinária sagrada.

Entra nas obrigações de cabeça alusivas a qualquer orixá. Participa do abô dos

filhos-de-santo. A medicina caseira o aponta como eficiente debelador de

tosses rebeldes; de bons efeitos nas bronquites é muito útil no tratamento da

asma.

Folhas de Inhame: Seu único emprego ritualístico é o uso das folhas

grandes como toalha nas obrigações de Exu. O inhame é tido como depurativo

do sangue na medicina caseira

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Jenipapo: As folhas servem para banhos de descarrego e limpeza. A

medicina caseira aplica o cozimento das cascas no tratamento das úlceras, o

caldo dos frutos é combatente de hidropsia

Lírio do Brejo: São usados folhas e flores nas obrigações de ori, nos abô e

nos banhos de limpeza ou descarrego. O povo emprega o chá das raízes,

rizomas, como estomacal e expectorante.

Louro – Loureiro: Planta que simboliza a vitória, por isso pertence a Oyá.

Não tem aplicação nas obrigações de cabeça, mas é usada nas defumações

caseiras para atrair recursos financeiros. Suas folhas também são utilizadas

para ornamentar a orla das travessas em que se coloca o acarajé para arriar

em oferenda a Iansã.

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Manjericão-roxo: Empregado nas obrigações de ori dos filhos

pertencentes ao orixá do trovão. Colhido e seco, previne contra raios e coriscos

em dias de tempestades, usando o defumador. Não possui uso na medicina

popular

Maravilha bonina: Utilizada nas obrigações de ori relativas a Oyá ebori,

lavagem de contas e feitura de santo. Não entra nos abô a serem tomados por

via oral. O povo a indica para eliminar leucorréia (corrimentos), hidropsia,

males do fígado, afecções hepáticas e cólicas abdominais.

Alguns nome de plantas podem mudar conforme a região e também a nação

que cada um se encontra

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Característica de filhos de iansã

O filho de Iansã é conhecidos por seu temperamento explosivo. Está sempre

chamando a atenção por ser inquieto e extrovertido. Sempre a sua palavra é

que vale e gosta de impor aos outros a sua vontade. Não admite ser

contrariado, pouco importando se tem ou não razão, pois não gosta de

dialogar.Em estado normal é muito alegre e decidido. Questionado torna-se

violento, partindo para a agressão, com berros, gritos e choro.Tem um prazer

enorme em contrariar todo tipo de preconceito. Passa por cima de tudo que

está fazendo na vida, quando fica tentado por uma aventura. Em seus gestos

demonstra o momento que está passando, não conseguindo disfarçar a alegria

ou a tristeza. Não tem medo de nada. Enfrenta qualquer situação de peito

aberto. É leal e objetivo. Sua grande qualidade, a garra, e seu grande defeito, a

impensada franqueza, o que lhe prejudica o convívio social.Iansã é a mulher

guerreira que, em vez de ficar no lar, vai à guerra. São assim os filhos de

Iansã, que preferem as batalhas grandes e dramáticas ao cotidiano

repetitivo.Costumam ver guerra em tudo, sendo portanto competitivos,

agressivos e dados a ataques de cólera. Ao contrário, porém, da busca de

certa estratégia militar, que faz parte da maneira de ser dos filhos de Ogum, os

filhos de Iansã costumam ser mais individualistas, achando que com a coragem

e a disposição para a batalha, vencerão todos os problemas.São fortemente

influenciados pelo arquétipo da deusa aquelas figuras que repentinamente

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mudam todo o rumo da sua vida por um amor ou por um ideal. Talvez uma

súbita conversão religiosa, fazendo com que a pessoa mude completamente de

código de valores morais e até de eixo base de sua vida, pode acontecer com

os filhos de Iansã num dado momento de sua vida.Bambuzal é o domínio de

IansãDa mesma forma que o filho de Iansã revirou sua vida uma vez de pernas

para o ar, poderá novamente chegar à conclusão de que estava enganado e,

algum tempo depois, fazer mais uma alteração – tão ou mais radical ainda que

a anterior.São de Iansã, aquelas pessoas que podem ter um desastroso ataque

de cólera no meio de uma festa, num acontecimento social, na casa de um

amigo – e, o que é mais desconcertante, momentos após extravasar uma

irreprimível felicidade, fazer questão de mostrar, à todos, aspectos particulares

de sua vida.Os filhos de Iansã são atirados, extrovertidos e chocantemente

diretos. Às vezes tentam ser maquiavélicos ou sutis, mas, a longo prazo, um

filho de Iansã sempre acaba mostrando cabalmente quais seus objetivos e

pretensões.Têm uma tendência a desenvolver vida sexual muito irregular,

pontilhada por súbitas paixões, que começam de repente e podem terminar

mais inesperadamente ainda. Se mostram incapazes de perdoar qualquer

traição – que não a que ele mesmo faz contra o ser amado.Enfim, seu

temperamento sensual e voluptuoso pode levá-las a aventuras amorosas

extraconjugais múltiplas e freqüentes, sem reserva nem decência, o que não as

impede de continuarem muito ciumentas dos seus maridos, por elas mesmas

enganados. Mas quando estão amando verdadeiramente são dedicadas a uma

pessoa são extremamente companheiras.Todas essas características criam

uma grande dificuldade de relacionamentos duradouros com os filhos de Iansã.

Se por um lado são alegres e expansivos, por outro, podem ser muito violentos

quando contrariados; se têm a tendência para a franqueza e para o estilo

direto, também não podem ser considerados confiáveis, pois fatos menores

provocam reações enormes e, quando possessos, não há ética que segure os

filhos de Iansã, dispostos a destruir tudo com seu vento forte e arrasador.Ao

mesmo tempo, costumam ser amigos fiéis para os poucos escolhidos para seu

círculo mais íntimo.

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As qualidades de iansã

1) Abomi ou Bomin: Tem fundamento com Xangô e Oxum.

2) Afefe:ou também conhecida como iansã de balé É ela quem comanda os

ventos, tem caminhos com Obaluaiê e Egun. Veste vermelho e branco,

também usa coral, o chorão de seu adê é alaranjado. Afefe, o vento, a

tempestade, acompanha Oyá.

3) Akaran; Tiodô; Leié e Oniacará: Só encontrada em algumas casas. Sem

referencias. ..

4) Arira: uma de suas formas.

5) Bagan: Come com Exu, Ogum e Oxossi. Tem caminhos com Egun.

6) Bagbure: Não tem fundamento com nenhum Orixá. Parece pertencer ao

culto de Egunguns

7) Bamila: eró Oxalufan.

8) Biniká ou Benika: Tem fundamento com Oxum Opará.

9) Euá: Um Orixá em particular, mais que em alguns Ilês foram encontradas

como forma de Oyá.

10) Filiaba: Tem fundamento com Omulu.

11) Gunán ou Gigan: Tem fundamento com Xangô.

12) Kedimolu: eró Oxumarê e/ou Omolu.

13) Kodun: eró com Oxaguiã.

14) Luo: eró ossaim; culto Nagô.

15) Maganbelle ou Agangbele: esse caminho mostra a dificuldade quanto à

geração de filhos. Tem fundamento com Iroko e Xangô. Seu assentamento

deve ser feito aos pés de Iroko.

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16) Messan ou Yamesan: É a que foi esposa de Oxossi, meio animal e meio

mulher. Só come caça com Oxossi nas matas. É a mãe dos nove filhos Oyá

Mesan é um de seus epítetos.

17) Obá: Orixá independente, mais que em algumas casas foi encontrada

como qualidade de Oyá.

18) Odo: Ligada às águas e apaixonada carnal, é muito louca por amor.

19) Ogaraju: também conhecida como iansã do fogo É uma das mais antigas

no Brasil.

20) Onira: É uma ninfa das águas doces e seu culto aqui no Brasil é confundido

com o culto das outras Oyá's por ser uma grande guerreira. É saudada como

Oyá, sendo seu culto na África totalmente diferente. Tem ligação com o culto a

Egun. Tem grande ligação com Oxum, pois foi ela quem ensinou Oxum Opara

a lutar. É muito perigosa por sua ligação e caminhos com Oxaguiã, Ogum e

Obaluaiê. Veste coral e amarelo. É Rainha da cidade de Ira (filha ou mulher de

Sàngó). "Onirá" na África é um título de Oiá, significando "Senhora da Cidade

de Irá".

21) Onisoni: Tem fundamento com Omulu.

22) Petu: Nesse aspecto ela convive com Sàngó. Ligada aos ventos e as

árvores. Vem sempre antes de Xangô, anunciando a sua chegada.

23) Semi: Tem fundamento com Obaluaiê.

24) Seno ou Ceno: Tem fundamento com Oxumarê.

25) Sinsirá: Tem fundamento com Obaluaiê.

26) Sire: Tem fundamentos com Ossaim e Ayrá.

27) Yapopo: Tem fundamento com Obaluaiê.

28) Tope ou Yatopé ou Tupé: Tem ligação com Xangô e veste-se de branco.

Tem fundamento com Ogum e Exu.

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29) Gbale ou Igbalé ou Balé (aquela que retorna a terra):É a Deusa dos mortos.

É Ligada diretamente ao culto de Egun, por isso é a senhora dos cemitérios.

Tem pleno domínio sobre os mortos, trazendo consigo uma falange de Egun

que ela controla, pois todos temem seu poder. O culto a Egun nasceu nas

mãos de igbalé quando ela fora buscar uma substancia que permitia a Xangô

soltar fogo pelas narinas. Oyá ficou sabendo que o povo Tapa iria invadir a

cidade de Baribas, então forrou na beira de um rio um pedaço de pano

vermelho, colocou algumas cabaças, evocou os mortos e aquele pano tomou

vida e saiu voando na direção dos inimigos, colocando-os para correrem

apavorados. Devido a sua ligação com Egun é proibido vesti-la de vermelho,

sua vestimenta é branca. Subdividem-se em:

a) Gbale Adagangbará: Tem fundamento com Exu.

b) Gbale Afakarebó ou Fakarebô: Não é feita em seus eleitos. É a verdadeira

dona do ebó, é a ela que é entregue todos os ebó's. Seus caminhos levam

diretamente a Exu e Egun. Seus rituais são todos feitos no murim, cabaças e

porrões.

c) Ate Oju: Orisá Igbalé aspecto difícil de Oyá quando caminha com Nanã.

d) Gbale De: não temos referências.. .

e) Egunitá: Orisá Igbalé. (Igbalé são as Oyá's das almas, também conhecidas

como Iansã de Balé). Egunitá é ligada ao culto dos Eguns. Seu fundamento é

mais forte. É a senhora que caminha com os mortos.

f) Igbalé Fuman: (Afefe Yku Funan: A Senhora do Fogo e dos ventos da Morte).

Caminha com Ogum e Obaluaiê. Tem caminhos também com Egun e Ikú.

Veste branco e pode usar azul-claro.

g) Gbale Furé: Usa uma foice na mão esquerda e um eruexim na direita. Veste

branco e por cima das vestes a palha da costa. Dança como se estivesse

carregando na cabeça uma enorme cabaça. Em suas vestes são penduradas

pequenas cabaças, no tornozelo direito uma pulseira de aço. Tem ligação

direta com o culto aos Eguns. Preside a vida e a morte.

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Aqui esta representando a iansã rosa que em algumas nações e reconhecida

como iansã de bale a mais nova .e também a outra que e reconhecida

como iansã do fogo com suas vestimentas em vermelho e a mais

temperamental a mais velha delas

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Sincretismo na igreja católica

Santa Bárbara é uma santa cristã comemorada na Igreja Católica Romana e na

Igreja Ortodoxa, que foi, alegadamente, uma virgem mártir no século terceiro.

Em Portugal e no Brasil, tornou-se popular a devoção à Santa Bárbara,

invocada como protetora por ocasião de tempestades, raios e trovões. No

sincretismo religioso afrobrasileiro, corresponde à Iansã, ou Oiá, a deusa do rio

Níger. Santa Bárbara foi, segundo as tradições católicas, uma jovem nascida

na cidade de Nicomédia (na região da Bitínia), atual Izmit, Turquia nas margens

do Mar de Mármara, isto nos fins do século III da Era cristã. Esta jovem era a

filha única de um rico e nobre habitante desta cidade do Império Romano

chamado Dióscoro.Por ser filha única e com receio de deixar a filha no meio da

sociedade corrupta daquele tempo, Dióscoro decidiu fechá-la numa torre.

Santa Bárbara na sua solidão, tinha a mata virgem como quintal, e, segunda

alegam as tradições, "questionava-se" se de fato, tudo aquilo era criação dos

ídolos que aprendera a cultuar com seus tutores naquela torre.Por ser muito

bela e, acima de tudo, rica, não lhe faltavam pretendentes para casamentos,

mas Bárbara não aceitava nenhum.Desconcertado diante da cidade, Dióscoro

estava convencido que as "desfeitas" da filha justificavam-se pelo fato dela ter

ficado trancada muitos anos na torre. Então, ele permitiu que ela fosse

conhecer a cidade; durante essa visita ela teve contato com cristãos, que lhe

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contaram sobre os açegados ideais de Jesus sobre o mistério da união da

Santíssima Trindade. Pouco tempo depois, um padre vindo de Alexandria lhe

deu o Batismo.Em certa ocasião, segundo contam as tradições católicas, seu

pai "decidiu construir uma casa de banho com duas janelas para Bárbara.

Todavia, dias mais tarde, ele viu-se obrigado a fazer uma longa viagem.

Enquanto Dióscoro viajava, sua filha ordenou a construção de uma terceira

janela na torre, visto que a casa de banho ficaria na torre. Além disso, ela

esculpira uma cruz sobre a fonte".O seu pai Dióscoro, quando voltou, "reparou

que a torre onde tinha trancado a filha tinha agora três janelas em vez das duas

que ele mandara abrir. Ao perguntar à filha o porquê das três janelas, ela

explicou-lhe que isso era o símbolo da sua nova Fé. Este facto deixou o pai

furioso, pois ela se recusava a seguir a fé dos Deuses do Olimpo".Editar

Sentença de Morte"Debaixo de um impulso", como alegam as tradições, "e

obedecendo à sua fé, o pai denunciou-a ao Prefeito Martiniano. Este mandou-a

torturar numa tentativa de a fazer mudar de idéias, fato que não aconteceu.

Assim Marcius condenou-a à morte por degolação".Durante sua tortura em

praça pública, uma jovem cristã de nome Juliana denunciou os nomes dos

carrascos, e imediatamente foi presa e entregue à morte juntamente com

Bárbara.Ambas foram, segundo alegam os católicos, levadas pelas ruas de

Nicomédia por entre os gritos de raiva da multidão. Bárbara, segundo alega-se,

teve os "seios cortados, depois foi conduzida para fora da cidade onde o seu

próprio pai a executou, degolando-a. Quando a cabeça de Bárbara rolou pelo

chão, um imenso trovão ribombou pelos ares fazendo tremer os céus. Um

relâmpago flamejou pelos ares e atravessando o céu fez cair por terra o corpo

sem vida de Dióscoro" Depois deste acontecimento contado nesta lenda, Santa

Bárbara passou a ser conhecida como "protectora contra os relâmpagos e

tempestades" e é considerada a Padroeira dos artilheiros, dos mineiros e de

todos quantos trabalham com fogo.

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Igreja de santa barbara

A matriz de Santa Bárbara, na localidade de mesmo nome, também chamada

matriz de Santo Antônio por ser este o seu orago, é uma das mais belas igrejas

setecentistas de Minas Gerais, valorizada ainda mais pelas pinturas de Mestre

Ataíde. É um exemplo do que se pode chamar o estilo barroco mineiro.

A Festa de Santa Bárbara da Igreja de Santa Bárbara de Salvador é feita no

dia 4 de dezembro em homenagem a madrinha do Corpo de Bombeiros e

padroeira dos mercados. Santa Bárbara também é homenageada pelos

adeptos do Candomblé onde é sincretizada com Iansã, Orixá dos raios e das

tempestades.

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É um grande evento sincrético, composto de missa, procissão feita por

católicos e praticantes do Candomblé, além das festas nos terreiros, o caruru

de Iansã, samba de roda e apresentação de grupos de capoeira e maculelê.

Em 4 de dezembro de 2008, os festejos em homenagem a Santa Bárbara

começaram às cinco horas, com queima de fogos de artifício, na alvorada, em

frente à Igreja do Rosário dos Pretos, onde, às sete horas, houve uma missa.

Após as bênçãos, uma procissão percorreu as ruas do Centro Histórico de

Salvador. O cortejo prosseguiu até o Corpo de Bombeiros, cuja corporação tem

a santa como padroeira. A imagem da santa entrou na sede dos bombeiros,

sendo saudada com fogos, sirene e jatos de água, deu uma volta no pátio e

saiu em direção ao Mercado de Santa Bárbara, onde foi servido o tradicional

caruru para os fiéis.

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Misericórdia minha mãe protegei-me dos inimigos que me

distancia desta fé rogai por nos minha mãe querida com sua

espada da justiça cortei todo o mal que há nos corações alheio

que sua proteção nos guia pelos caminhos da destino a sua

bênção minha mãe a sua benção iansã