PÁGINA A5 Planoreduzzonaseclassifica ......A PUC-Campinas vai lançar este mês um projeto que...

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Matheus Pereira/Especial para a AAN editorial Projeto da PUC vai reunir dados socioeconômicos Atendimento no Ouro Verde exige muita paciência A PUC-Campinas vai lançar este mês um projeto que pretende mapear e de- finir parâmetros socioeconômicos rele- vantes da RMC. O Observatório está li- gado à Pró-Reitoria de Extensão e As- suntos Comunitários. PÁGINA A9 O sufoco no atendimento no Comple- xo Ouro Verde segue desafiando os usuários. Mesmo com a saída do anti- go gestor, a população continua sofren- do nas filas. Sindicato diz que a situa- ção piorou. Interventor nega. PÁGINA A6 Plano reduz zonas e classifica empreendimento em 3 níveis O projeto de lei do novo parcelamento, uso e ocupação do solo de Campinas — previsto para chegar amanhã à Câ- mara — vai enxugar o número de zo- neamentos, reduzindo das atuais 18 zo- nas para oito. Outra alteração é quanto às 18 mil atividades econômicas. Elas passarão a ter apenas três classificações — baixa, média e alta incomodidade. Segundo o secretário de Planejamento e Urbanismo, Carlos Augusto Santoro, assim que aprovadas, as alterações pas- sarão a nortear o desenvolvimento da cidade, com critérios simplificados que permitirão acelerar a aprovação dos empreendimentos. PÁGINA A4 O caos implanta- do pela greve que paralisou o País não reduziu as exigên- cias incompreensíveis impostas pela Setec. Leitores Encerrada a gre- ve, tenho ouvi- do de caminhoneiros e simpatizantes que o povo brasileiro foi “burro” e “covarde”. A Empresa Municipal de Desenvol- vimento de Campinas (Emdec) deu início ontem à construção das fun- dações de cinco viadutos na região central, que receberá a Estação de Transferência Rodoviária e atende- rá a área do Bus Rapid Transit (BRT) Campo Grande. As instala- ções serão responsáveis por permi- tir o acesso dos ônibus vindos do Terminal Mercado até a Estação Ro- doviária; e, também, o acesso entre a Rua Marquês de Três Rios, Aveni- da Governador Pedro de Toledo e Terminal Rodoviário Ramos de Aze- vedo. PÁGINA A8 32 Flagrantes serão centralizados no 1 º Distrito Policial Pedido foi feito ao STF no inquérito que apura suposto pagamento de propina de R$ 10 milhões, segundo delação da Odebrecht; além do presidente, solicitação envolve Padilha e Moreira Franco. PÁGINA A13 Escolas, ONGs e entidades públicas e privadas aguardam o público para momentos de alegria e comilança. PÁGINA A11 Primeiro Caderno 12 páginas Economia 1 página Brasil 3 páginas Mundo 1 página Esportes 4 páginas Caderno C 5 páginas Classificados 6 páginas Marci Elber sai da ativa e deixa o comando do Baep tempo Aumentam as condições de chuvas. Nevoeiro nas primeiras horas do dia. MÁXIMA edição de hoje Henry Charles Ducret, advogado Thomaz Marostegan/Especial para a AAN Retroescavadeira executa serviço em canteiro de obras nas imediações da Rodoviária de Campinas: mudança na paisagem urbana e novo suporte viário para o BRT 13˚ PÁGINAS PÁGINA A10 TEMPORADA DAS FESTAS JUNINAS JÁ AGITA CAMPINAS Acompanhantes de pacientes aguardam na entrada do PS no Ouro Verde: demora BRT inicia obras das fundações de viadutos 22˚ PÁGINA A10 Fim da contribuição impõe nova realidade a sindicatos Novo ordenamento urbano de Campinas define oito áreas disciplinadoras POLÍCIA PEDE QUEBRA DE SIGILO TELEFÔNICO DE TEMER E ALIADOS Wagner Nascimento, advogado MÍNIMA Com o fim da contribuição descontada auto- maticamente da folha de pagamento, os sin- dicatos vivem uma nova realidade. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a arrecadação caiu 88% nos quatro primeiros meses do ano, mudando o quadro da representação sindical. PÁGINA A3 NOVO E VAZIO Terminal da EMTU aberto em Sumaré há 11 meses está às moscas. PÁGINA A5 Leandro Torres/AAN QUINTA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2018 / CAMPINAS / ANO 91 / Nº 29150 / R$ 3,50 www.correio.com.br

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Matheus Pereira/Especial para a AAN

editorial

Projeto da PUCvai reunir dadossocioeconômicos

Atendimento noOuro Verde exigemuita paciência

A PUC-Campinas vai lançar este mêsum projeto que pretende mapear e de-finir parâmetros socioeconômicos rele-vantes da RMC. O Observatório está li-gado à Pró-Reitoria de Extensão e As-suntos Comunitários. PÁGINA A9

O sufoco no atendimento no Comple-xo Ouro Verde segue desafiando osusuários. Mesmo com a saída do anti-go gestor, a população continua sofren-do nas filas. Sindicato diz que a situa-ção piorou. Interventor nega. PÁGINA A6

Planoreduzzonaseclassificaempreendimentoem3níveisO projeto de lei do novo parcelamento,uso e ocupação do solo de Campinas— previsto para chegar amanhã à Câ-mara — vai enxugar o número de zo-

neamentos, reduzindo das atuais 18 zo-nas para oito. Outra alteração é quantoàs 18 mil atividades econômicas. Elaspassarão a ter apenas três classificações

— baixa, média e alta incomodidade.Segundo o secretário de Planejamentoe Urbanismo, Carlos Augusto Santoro,assim que aprovadas, as alterações pas-

sarão a nortear o desenvolvimento dacidade, com critérios simplificados quepermitirão acelerar a aprovação dosempreendimentos. PÁGINA A4

O caos implanta-do pela greve

que paralisou o Paísnão reduziu as exigên-cias incompreensíveisimpostas pela Setec.

Leitores

Encerrada a gre-ve, tenho ouvi-

do de caminhoneirose simpatizantes queo povo brasileiro foi“burro” e “covarde”.

A Empresa Municipal de Desenvol-vimento de Campinas (Emdec) deuinício ontem à construção das fun-dações de cinco viadutos na região

central, que receberá a Estação deTransferência Rodoviária e atende-rá a área do Bus Rapid Transit(BRT) Campo Grande. As instala-

ções serão responsáveis por permi-tir o acesso dos ônibus vindos doTerminal Mercado até a Estação Ro-doviária; e, também, o acesso entre

a Rua Marquês de Três Rios, Aveni-da Governador Pedro de Toledo eTerminal Rodoviário Ramos de Aze-vedo. PÁGINA A8

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Flagrantes serãocentralizados no1º Distrito Policial

Pedido foi feito ao STF no inquérito que apura suposto pagamento de propina de R$ 10 milhões, segundodelação da Odebrecht; além do presidente, solicitação envolve Padilha e Moreira Franco. PÁGINA A13

Escolas, ONGs e entidadespúblicas e privadas aguardamo público para momentos de

alegria e comilança. PÁGINA A11

Primeiro Caderno 12 páginasEconomia 1 páginaBrasil 3 páginasMundo 1 páginaEsportes 4 páginasCaderno C 5 páginasClassificados 6 páginas

Marci Elber saida ativa e deixa ocomando do Baep

tempo

Aumentam as condições de chuvas.Nevoeiro nas primeiras horas do dia.

MÁXIMA

edição de hoje

Henry Charles Ducret,advogado

Thomaz Marostegan/Especial para a AAN

Retroescavadeira executa serviço em canteiro de obras nas imediações da Rodoviária de Campinas: mudança na paisagem urbana e novo suporte viário para o BRT

13˚

PÁGINAS

PÁGINA A10

TEMPORADA DASFESTAS JUNINAS JÁAGITA CAMPINAS

Acompanhantes de pacientes aguardam na entrada do PS no Ouro Verde: demora

BRT inicia obras das fundações de viadutos22˚

PÁGINA A10

Fim da contribuição impõenova realidade a sindicatos

Novo ordenamento urbano de Campinas define oito áreas disciplinadoras

POLÍCIA PEDE QUEBRA DE SIGILOTELEFÔNICO DE TEMER E ALIADOS

Wagner Nascimento,advogado

MÍNIMA

Com o fim da contribuição descontada auto-maticamente da folha de pagamento, os sin-dicatos vivem uma nova realidade. Segundodados do Ministério do Trabalho e Emprego(MTE), a arrecadação caiu 88% nos quatroprimeiros meses do ano, mudando o quadroda representação sindical. PÁGINA A3

NOVO E VAZIOTerminal da EMTU aberto emSumaré

há 11meses está àsmoscas. PÁGINA A5

Leandro Torres/AAN

QUINTA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2018 / CAMPINAS / ANO 91 / Nº 29150 / R$ 3,50

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Campinas ‘enxuga’ os zoneamentosORDENAMENTO III URBANO

Maria Teresa CostaDA AGÊNCIA ANHANGUERA

[email protected]

O projeto de lei do novo parcela-mento, uso e ocupação do solode Campinas — previsto parachegar amanhã na Câmara Mu-nicipal — vai enxugar o númerode zoneamentos na cidade, re-duzindo das atuais 18 zonas pa-ra oito e as mais de 18 mil ativi-dades econômicas existentespassarão a ter apenas três classi-ficações — baixa, média e altaincomodidade.

Essas mudanças, segundo osecretário de Planejamento e Ur-banismo, Carlos Augusto Santo-ro, assim que aprovadas, passa-rão a nortear o desenvolvimen-to da cidade, com critérios sim-plificados que permitirão acele-rar a aprovação de empreendi-mentos de qualquer natureza.

O projeto traz também o con-ceito de cidade mista, onde as ati-vidades comerciais, industriais,de serviços e residenciais passa-rão a conviver, tendo como crité-rio para a instalação, a incomodi-dade. “Poderemos ter uma ativi-dade comercial dentro de umcondomínio residencial, comoum mercado, uma padaria, des-de que os moradores aprovem”,exemplificou. Também será pos-sível instalar uma gráfica emárea residencial, o que não é per-mitido pela atual legislação. Asgráficas já não são atividades in-cômodas, como no passado, porconta das novas tecnologias queimpactaram o setor gráfico, lem-brou o secretário.

Também muda a forma dedelimitar as zonas urbanas, quepassa a ser por divisas físicas, co-mo sistema viário, ferroviário, di-retriz viária. Isso, segundo o se-cretário, garante que toda a qua-dra seja abrangida por um úni-co zoneamento, evitando a inci-dência de múltiplos parâmetrosconstrutivos e urbanísticos nomesmo imóvel, ou oriundos deanexação de lotes. A regra atual,que não leva esses critérios emconsideração, resultou na invia-bilidade de diversos empreendi-mentos, segundo Santoro.

AnálisePara o urbanista Juliano Melli-chine, a simplificação da legisla-ção urbanística não só é desejá-vel, como necessária. “As cida-des se modificaram, a forma deviver na cidade mudou, novastecnologias eliminaram a polui-ção sonora e ambiental das em-presas e não há mais sentidoem manter áreas estritamenteresidencial ou estritamente in-dustrial. Se não incomodar, nãohá motivo para um comércioou indústria não se instalar on-de há residências”, afirmou.

AdensamentoA proposta da nova lei incentiva

o adensamento da cidade, espe-cialmente ao longo dos corredo-res de transporte e em bairroscom infraestrutura. O adensa-mento será controlado pelo mo-nitoramento da densificação,que indica os locais onde, emfunção da infraestrutura dispo-nível, pode ocorrer uma maiorconcentração de pessoas e negó-cios. Na Nova Campinas, porexemplo, o índice atual é 1 epassará para 2, o que significaque hoje é possível ter no terre-no um imóvel com área cons-truída igual a uma vez a área doterreno e passará a ser permiti-da construção de duas vezes aárea do terreno. Mas nesse bair-ro haverá um limitador de altu-ra. No Cambuí, onde os coefi-cientes atuais são 2 e 3, depen-dendo da região do bairro, pas-sará para 4.

Ao longo dos corredores deônibus, dentro de uma faixa de300 metros a partir da via, o coe-ficiente será 2 ou 4. Isso signifi-ca autorização para construir oequivalente a duas ou quatro ve-zes a área do terreno.

HabitaçãoAs novas tipologias de ocupa-ção são desdobradas em 5 cate-gorias (habitação unifamiliar,habitação multifamiliar horizon-tal, habitação multifamiliar verti-cal, destinada ao comércio, ser-viço, institucional ou industriale destinada ao uso misto. Já acategoria de uso não-residen-cial foi desdobrada em 19 subca-tegorias

LoteamentoO projeto traz regras para per-missões especiais para a implan-tação de loteamento de acessocontrolado e cinturão de segu-rança. O primeiro é o que foi ob-jeto de parcelamento do solodentro da atual legislação, compermissão de uso de áreas públi-cas, fechamento, controle deacesso de veículos e pessoas a tí-tulo precário. O segundo, éaquele onde ocorre o controlede acesso de veículos e pessoasem horários pré-definidos emdeterminada via pública ou oconjunto de vias. A nova regravai garantir o acesso livre de veí-culos e pessoas entre 6h e 22h,não haverá mais a necessidadeda adesão da maioria dos mora-dores para o fechamento e serápermitida a existência de comér-cio no interior do bolsão.

Sugestões de pautas, críticas e elogios:[email protected] oupelos telefones 3772-8221 e 3772-8003

Atendimento ao assinante:3736-3200 ou peloe-mail [email protected]

Editores: Carlãozinho Lemes, Hélio Paschoal, Marcelo Pereira e Marco Antonio Martins Chefe de reportagem: Ricardo Fernandes

Avenida Norte-Sul, um dos principais corredores comerciais de Campinas, incluída na Zona de Centralidade 4, que permite uso não-residencial de baixa, média e alta incomodidade

Zona Residencial (ZR):predominantemente residencialde baixa densidade habitacional,admitindo-se usosnão-residenciais de baixaincomodidade. Caracteriza-seprincipalmente por áreasperiféricas limítrofes aoperímetro urbano no intuito dereduzir os impactos gerados pelaurbanização em áreas rurais e decontrole ambiental. Coeficientemáximo de aproveitamento: 1.Estão nessa zona bairros comoAmarais, parte do Taquaral,Parque Imperador.

Zona Mista 1 (ZM1): Zonaresidencial de baixa densidadehabitacional, com mescla de usosresidencial, misto enão-residencial de baixa e médiaincomodidade compatíveis com ouso residencial e adequados àhierarquização viária. Os serviçose comércios de médiaincomodidade serão permitidossomente nas vias arteriais onde aincomodidade será característica

própria da via. Coeficientemáximo de aproveitamento: 1.Parte do Taquaral, do OuroVerde e outros, estão nessaclassificação.

Zona Mista 2 (ZM2): Zona commescla de usos não residenciaisde baixa e média incomodidadevisando promover o médioadensamento habitacional emáreas urbanas dotadas deinfraestrutura, reduzindo seucusto de manutençãoviabilizando assim a implantaçãode novos empreendimentos.Coeficiente máximo deaproveitamento: 2.Entre as áreasincluídas, estão a Vila Brandina, oJardim Garcia.

Zona Mista 4 (ZM4):Caracteriza-se por áreaconsolidada provida deinfraestrutura urbana comvocação de usos diversificadosde baixa e média incomodidade,além do residencial, permitindo oalto adensamento habitacional.

Coeficiente máximo deaproveitamento: 4. O Centro e oCambuí estão dentro dessa zona.

Zona de Centralidade 2 (ZC2):Zona definida pelos eixosprincipais do DOT de médiadensidade habitacional,caracterizado pela diversificaçãode usos que ampliem a oferta deemprego e moradia visandoreduzir custo e tempo comdeslocamentos. Coeficientemáximo de aproveitamento: 2.Parte dos Amarais está nessaárea.

Zona de Centralidade 4 (ZC4):Zona definida pelos importantescruzamentos de DOTs ecentralidades previstas no PDEdestinada ao desenvolvimentoeconômico de caráter regionalcom alto adensamentohabitacional promovendo aviabilidade da Rede Estrutural deMobilidade, admitindo-se usosnão-residenciais de baixa, médiae alta incomodidade. Coeficiente

máximo de aproveitamento: 4. AAvenida Norte-Sul está dentrodessa zona, o bairro SãoBernardo também.

Zona de Atividade Econômica A(ZAE A): Zona de interesseestratégico para desenvolvimentode atividade econômicaadmitindo-se usosnão-residenciais de baixa, médiae alta incomodidade. Coeficientemáximo de aproveitamento: 1,5.Áreas ao longo da Rodovia dosBandeirantes e Anhanguera estãonessa zona.

Zona de Atividade Econômica B(ZAE B): Zona de interesseestratégico para desenvolvimentode atividade econômica decaráter macrometropolitano,admitindo-se usos nãoresidenciais de baixa, média ealta incomodidade. Coeficientemáximo de aproveitamento: 1,5.Região de Viracopos ao longo daRodovia Santos Dumont estánessa zona.

Cidades

Aplicativo já permite visualizarcomo ficará os zoneamentosUmaplicativo disponibilizado noportal da Prefeitura de Campinas— no endereçohttps://zoneamento.campinas.sp.gov.br/minuta_zoneamento.phtml —permite visualizar comoficará o zoneamento da cidadecom a nova legislação. Ele traz ummapamostrando onde está cadazona urbana. A informação édisponibilizada de duas formas.Uma, com um clique em cima daárea e outro, pelo endereçodesejado.O aplicativo informa a que zonapertence o imóvel pesquisado equal o coeficiente básico deconstrução. Traz tambéminformações sobre as restriçõesurbanísticas existentes na área.

Projeto do novo parcelamento do solo reduz de 18 para oito o número de zonas disciplinadorasThomaz Marostegan/Especial para a AAN

Imagem disponívelno site daPrefeitura deCampinas (veja linkno quadro ao lado)expõe as regiõesque passarão a teras novas diretrizesurbanísticas,conforme o projetode lei do novoparcelamento, usoe ocupação do soloque será enviado àCâmara deCampinas; as coresindicam as zonasdeterminadas, mas,por enquanto, orecurso on-lineserve apenas parauma consultapreliminar, ou seja,não tem validade, jáque o texto aindaserá submetido àanálise dosvereadores e podesofrer alterações.

Atividades passarãoa ser de baixa, médiae alta incomodidade

O NOVO ZONEAMENTO DE CAMPINAS

SAIBA MAIS

A4 CORREIO POPULARA4Campinas, quinta-feira, 7 de junho de 2018

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Usuários seguem naespera no Ouro Verde

Valor de remédios varia até 337%

SAÚDE ||| COMPLEXO PREFEITO EDVALDO ORSI

Eu fiz lei pararegularizar os

puxadinhos,mas erainconstitucional. APrefeitura estáperdendo receitaenquanto não envia umprojeto.

ANVISA||| REGULAÇÃO DO MERCADO

Passos de tartaruga

Pesquisa realizada pelo Procon-Campinas avalia nove farmácias da cidade

Henrique HeinDA AGÊNCIA ANHANGUERA

[email protected]

A crise no Complexo Hospita-lar Prefeito Edvaldo Orsi jácompleta quase oito meses e apopulação continua sofrendonas filas de atendimento. On-tem, considerado por pacien-tes e funcionários um dia combaixa demanda, a espera che-gava a até cinco horas. A situa-ção piorou, segundo funcioná-rios e Sindicato dos Médicosde Campinas e Região (Sindi-med), com as demissões dosterceirizados. O Sindimed esti-ma que a situação esteja nor-malizada apenas daqui a seismeses. O interventor da insti-tuição nega essas informações.

Três médicos se desdobra-vam ontem no serviço de Pron-to-Socorro para contemplar ademanda da população. A do-na de casa, Joyce Pereira, de 27anos, disse que sempre queprecisa ir ao Ouro Verde sofrecom a fila de espera. Ela comen-tou que deu sorte ontem por es-tar "apenas" passando mal. “Euestou com diarreia e pressãobaixa, mas só agora, depois dequatro horas, é que conseguipassar pela triagem. Eu estou in-do comer alguma coisa aqui dolado de fora, porque senão euvou desmaiar. Dei sorte de nãoprecisar passar por um atendi-mento mais complexo, porquesenão era o dia todo perdido”,esbravejou.

Um dos colaboradores dohospital, que pediu para nãoser identificado, disse que a si-tuação está piorando a cadadia. Ele afirma que a demissãode todos os funcionários contra-tados na gestão da OS Vitale,empresa que administrava com-plexo hospitalar e envolvida emescândalos de corrupção, trou-xe ainda mais caos ao local.

“Todos eles estão atuandosob aviso prévio desde o inícioda semana, quando foi entre-gue a carta de demissão. Mui-tos já estão achando outro em-prego e largando o serviço”,relatou o servidor.

Segundo ele, só nas últi-mas três semanas, houve umadiminuição de 30% do núme-ro total dos funcionários.“Além disso, todos os serviçosestão defasados e a maioriadeles está operando com me-nos de 50% do efetivo, como écaso dos profissionais da segu-rança, limpeza e enfermagem.Para nós que trabalhamoscom a área da saúde é tristever o sofrimento que cada umdos pacientes estão passando.Tem gente que demora atéduas horas para tomar umasimples injeção”, declarou ofuncionário do Ouro Verde.

Segundo o presidente doSindimed, Casemiro Reis, a de-cisão da prefeitura de demitir1,5 mil funcionários contrata-dos pela Vitale foi um erro. “Is-so está gerando uma desistên-cia dos médicos cada vezmaior. Houve uma clara dimi-nuição do efetivo nas últimassemanas e isso vai fazer comque o hospital passe por umacrise de desassistência pelospróximos seis meses. Maisuma vez, quem vai sofrer comas consequências será a popu-lação que não pode pagar poruma plano particular de saú-de”, avalia Reis.

Procurado pela reportagem

para comentar essas questão,o presidente da Rede MárioGatti e interventor do Hospi-tal Ouro Verde, Marcos Pimen-ta, afirmou que a informaçãonão procede e que todos osfuncionários demitidos estãotrabalhando normalmente.“Se por um acaso alguns delesresolverem se ausentar do ser-viço, você pode ter certeza deque no futuro eles responde-ram por isso, pois trata-se deuma infração ética de traba-lho grave”, garantiu.

Pimenta disse ainda queapenas 20 profissionais do Ou-ro Verde, até ontem, recebe-ram a carta de demissão. “Foifeito um acordo no MinistérioPublico com todos os funcio-nários registrados e eles sa-bem que estão sendo desliga-dos. Muitos deles, inclusive,deverão ser recontratados,porque a próxima empresaque administrar o Hospital po-derá, se quiser, recontratar es-tes profissionais. Na nossa vi-são seria interessante, inclusi-ve, que houvesse a recontrata-ção”, ressaltou o interventor.

Ministério Público

A decisão pela demissão emmassa dos profissionais daSaúde foi tomada no final doano passado, depois que a Pre-feitura se viu obrigada a rom-per com o contrato com a Vita-le. A OS foi alvo de uma opera-ção do Ministério Público queacusou a empresa de desviarmais R$ 4,5 milhões em recur-

sos públicos na área da Saú-de.

Por causa da decisão, a ad-ministração e os representan-tes dos sindicatos que defen-dem as categorias sentaraminúmeras vezes para negociaras condições dos pagamentosdas multas rescisões dos 1,5mil funcionários demitidos.Ao todo, as negociações demo-raram mais de seis meses pa-ra serem seladas.

O acerto entre as partes foifechado somente no dia 24 demaio, em uma audiência demediação que aconteceu noMinistério Público do Traba-lho (MTP). Ficou acordadoque a Prefeitura depositará R$1,5 milhão mensais aos traba-lhadores de todas as catego-rias – o valor será dividido emquatro faixas: até R$ 6 mil; deR$ 6 mil até R$ 12 mil; de R$12 mil até 24 mil; e acima deR$ 24 mil.

Segundo o MPT, os funcio-nários receberão todas as ver-bas rescisórias, que incluem sa-lário, férias, 13˚ proporcional,Fundo de Garantia por Tempode Serviço (FGTS) e multa de40% sobre o saldo do FGTS,em um prazo máximo de 24meses.

Os pagamentos ainda ocor-rerão até a quitação total dopassivo trabalhista, avaliadoem R$ 36 milhões – eles ocorre-rão na ordem crescente da fai-xa remuneratória, independen-te da categoria profissional aque estejam vinculados.

GovernadorO governador Márcio

França (PSB) estará sábado,às 12h30, na Câmara de Pe-dreira, para assinar convê-nios com 48 prefeituras daregião. Depois se reunirácom lideranças políticas re-gionais.

DoriaO pré-candidato do PS-

DB ao governo de São Pau-lo, João Doria, estará na re-gião hoje. Ele chega às 16 ho-ras e visita algumas lideran-ças de Americana. Às 19hparticipa de encontro regio-nal em Nova Odessa, na Kla-bin Eventos, e depois irá pa-ra a Festa de Santo Antônio.Encerra a agenda numa visi-ta ao recinto da Festa doPeão de Americana.

BoulosNa rota de campanha,

quem estará em Campinasna próxima quinta-feira é opré-candidato à Presidênciapelo (PSOL), Guilherme Bou-los. Ele participa de umaconversa das 18h às 20h noTeatro de Arena da Universi-dade Estadual de Campinas(Unicamp).

MDBO MDB se reuniu na quar-

ta-feira à noite para plane-jar o lançamento em Campi-

nas da candidatura de Pau-lo Skaf, ao governo do Esta-do. O partido está progra-mando uma festança para30 de junho: uma feijoadana Excalibur, para 2 mil pes-soas. Se não conseguir patro-cínio, cada um pagará suaconta.

AudiênciaA Câmara de Campinas

faz audiência pública facul-tativa amanhã, às 17h, paradebater projeto do vereadorCarlão do PT, que proíbe odescarte de animais mortosnos cemitérios humanos.

ContêineresProjeto dos vereadores

Franklin Duarte, Luiz MayrNeto e Israel Scupenaro,que permite a utilização decontêineres para fins comer-ciais e residenciais em Vali-nhos, foi aprovado pela Câ-mara.

DiretrizesA Câmara de Sumaré

aprovou projeto do prefeitoLuiz Dalben (PPS) que defi-ne as diretrizes para a elabo-ração e execução do orça-mento do Município para oexercício de 2019, no valorde R$ 769,04 milhões. Edu-cação ficará com R$ 190,9milhões e Saúde com R$156,6 milhões.

Campanha salarial

Pesquisa realizada pelo Progra-ma de Proteção e Defesa doConsumidor (Procon-Campi-nas) indica uma diferença depreços nos medicamentos deaté 336,62% nas farmácias da ci-dade. O levantamento foi feitoem parceria com o Procon-SPem nove drogarias, entre osdias 9, 10 e 11 do último mês.

O levantamento comparouos preços entre os genéricos eos de referência, além da mé-dia de valores entre ambos. Ya-ra Pupo, diretora do ProconCampinas, explica que váriosfatores são determinantes depreço neste segmento. A aplica-ção de descontos que pode va-riar de acordo com as condi-ções locais de mercado é umexemplo. Assim como a renta-bilidade da loja e as condiçõescomerciais de compra, entreoutros.

A maior variação entre os ge-néricos foi de 336,32 % no Gli-benclamida 5 mg/30 comprimi-dos, que em determinados lu-gares custava R$ 9,30 para o

consumidor e em outro apenasR$ 2,13. Nesse caso, a diferençamonetária ficou em R$ 7,17.

Já entre os medicamentosde referência, a diferença maisnotória foi no valor do Zentel(Albendazol), do fabricante Gla-xosmithkline, 400 mg, 1 compri-mido mastigável. Um estabele-cimento comercializava o remé-dio por R$ 12,11 e outro por R$3,93, contabilizando uma varia-ção de 208,14% ou R$ 8,18 em

valor absoluto.Em drogarias que perten-

cem a redes, há políticas comer-ciais diferentes para cada canalde venda (loja física ou online,e telefone), explica Yara, infor-mando também que os estabe-lecimentos regidos por sistemade franchising, não tem neces-sariamente uma política únicade preços entre os franquea-dos.

A diretora orienta o consu-

midor a consultar a lista de Pre-ços Máximos (PMC) dos medi-camentos, disponível no siteda Agência Nacional de Vigilân-cia Sanitária (Anvisa): www.an-visa.gov.br

A consulta, entretanto, podeser feita também na própria far-mácia. Já que a Câmara de Re-gulação do Mercado de Medica-mentos (CMED), ligada à Anvi-sa, que regula e estabelece crité-rios para definição e ajuste depreços de medicamentos, de-termina que a lista esteja dispo-nível nos estabelecimentos. Ya-ra informa ainda que com taisdados, o consumidor pode rea-lizar as comparações pertinen-tes.

Comparando-se os preçosmédios dos genéricos com osde referência de mesma apre-sentação, constatou-se que,em média, os genéricos são56,78% mais baratos. A pesqui-sa completa pode ser verificada-pelo site https://procon.campi-nas.sp.gov.br/pesquisa-pre-o-medicamentos-1

Serviço comprometido deve durar um semestre, segundo Sindimed

Mais receitas

Servidores e representantes da Prefeitura de Campinasiniciam hoje as negociações da campanha salarial desteano. O servidores sentam à mesa com um menu indigestopara a Administração: querem reajuste de 10,45% e valealimentação de R$ 1.108. Apostam no crescimento dareceita do Município neste primeiro semestre. Mas ogoverno afirma que é preciso ir com calma. Ainda pagaparcela do reajuste nos salários no ano passado, quandoos servidores receberam 3,26% parcelados em três anos, etem que saldar contas não pagas em 2017.

MARIA TERESACOSTA

Xeque-Mate

População espera até 5 horas por assistência; responsável afirma que dispensados poderão ser realocados

Prefeitos já começam afazer as contas do aumentoda receita que poderáocorrer com os aplicativoscomo Uber e Cabify. OSenado aprovou, estasemana, projeto de leicomplementar quetransfere a receita do

Imposto Sobre Serviços(ISS) cobrado de aplicativospara o município onde oembarque do passageiroocorre. O projeto seráenviado para a Câmara dosDeputados. Essas empresaspagam hoje o ISS na cidadeonde estão suas sedes.

Zentel lidera o ranking da discrepância entre as drogas de referência

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Carga tributária PIS/COFINS - 3,65%

Com uma cidade ilegal dentro de Campinas, formada pormilhares de imóveis ocupados irregularmente, que foramampliados sem projeto ou planta e que não possuemescritura, a Prefeitura continua adiando o envio à Câmarado projeto que vai regularizar os puxadinhos. O vice-líderdo governo, Zé Carlos (PSB), cobra agilidade. Segundo ele,a população quer regularizar os imóveis, mas precisa deum instrumento legal para isso. A minuta do projeto estápronta mas, por motivos inexplicáveis, não avança.

O Complexo Ouro Verde realizacerca de 400 operaçõesmédicas por mês. Asinternações somam 900 nessemesmo período. Cerca de 2,4mil adultos passam porconsultas no hospital, quetambém atende cerca de milcrianças ao mês. A instituiçãoemprega 1.460 funcionáriospela CLT.

Leandro Torres/AAN

Do vereador Zé Carlos (PSB), sobre a demora da Prefeitura em enviar projetopara regularizar imóveis com ampliações sem aprovação.

Demissão em massateria agravado quadro;interventor nega caos

CEDOC/RAC

SAIBA MAIS

A6 CORREIO POPULARA6Campinas, quinta-feira, 7 de junho de 2018

CIDADES

Page 4: PÁGINA A5 Planoreduzzonaseclassifica ......A PUC-Campinas vai lançar este mês um projeto que pretende mapear e de-finir parâmetros socioeconômicos rele-vantes da RMC. O Observatório

Pontos localizados em trecho daRuy Rodriguezsão desativados

BRT Campo Grande: Emdecinicia construção de viadutos

OBRAS ||| REGIÃO CENTRALDa Agência Anhanguera

A Empresa Municipal de De-senvolvimento de Campinas(Emdec) deu início ontem àconstrução das fundações decinco viadutos na região cen-tral, que receberá a Estaçãode Transferência Rodoviáriae atenderá a área do Bus Ra-pid Transit (BRT) CampoGrande. As instalações serãoresponsáveis por permitir oacesso dos ônibus vindos doTerminal Mercado até a Esta-ção Rodoviária; e, também, oacesso entre a Rua Marquêsde Três Rios, Avenida Gover-nador Pedro de Toledo e Ter-minal Rodoviário Ramos deAzevedo.

Quando estiver completo,o BRT Campo Grande terá17,9km de extensão, saindoda região central, ao lado doTerminal Mercado, seguindopelo leito desativado do anti-go Veículo Leve sobre Tilhos(VLT) e passando pelo seguin-te trajeto: Avenida John BoydDunlop, Terminal CampoGrande e Terminal Itajaí. Atélá, serão construídas 12 obrasentre as pontes e viadutos.

Outra estação do BRT emfase de desenvolvimento é ado Ouro Verde, que terá cercade 15km de extensão — sain-do da região central e seguin-do pelas avenidas João Jorge,Amoreiras, Ruy Rodriguez e

passando pelo Terminal OuroVerde e Avenida Camucim,antes de parar no Terminal Vi-da Nova. Nesse trajeto serãoquatro obras construídas.

Segundo a Emdec, entre osdois corredores citados have-rá um terceiro, chamado deBRT Perimetral, que terá4,1km de extensão. Ele será

responsável por interligar a Vi-la Aurocan até o Campos Elí-seos, seguindo pelo leito desa-tivado do VLT.

Com isso, os três corredo-res do Município — CampoGrande, Ouro Verde e Perime-tral — custarão cerca de R$451,5 milhões aos cofres pú-blicos. Somados, serão

36,6km de extensão, com otempo total de obras de trêsanos e com entrega previstapara 2020.

De acordo com a Emdec,todo esse complexo do BRTabrigará estações de transfe-rência e infraestrutura; veícu-los articulados ou biarticula-dos; corredores exclusivos

com espaços para ultrapassa-gens; embarque e desembar-que pela esquerda (junto aocanteiro central das aveni-das); embarque em nível; epagamento desembarcado.

Segurança e rapidez

Segundo Carlos José Barreiro,presidente da Emdec, o novo

sistema será mais seguro, rápi-do e eficiente. “Nossas obrasestão indo de vento em popa,dentro do cronograma estabe-lecido”, afirma Barreiro, queconcluiu que essa “é a princi-pal obra na área de mobilida-de urbana que Campinas rece-be nos últimos 40 anos”, des-tacou.

Obras de construção de viaduto do BRT Campo Grande perto da Rodoviária de Campinas: transporte urbano

REPRODUÇÃO do convite de lançamento da obra, Claridade, umapublicação da Editora Record, que ocorrerá às 19h, no Iguatemi

Corredor terá 17,9kmde extensão quandoestiver completo

LITERATURA

451,5

O advogado campineiro RenatoMoraes lança hoje, às 19h, naLivraria Cultura, no ShoppingIguatemi Campinas, o romanceClaridade, uma publicação daEditora Record. A obra já foilançada no Rio de Janeiro, ondeo autor mora há 10 anos.Moraes ambientou seu livro naCampinas de sua juventude. Elese formou em direito aqui e aos23 anos se mudou para SãoPaulo, onde fez mestrado naFaculdade de Direito daPontifícia UniversidadeCatólica (PUC), voltou para acidade natal por um tempo, atése doutorar em filosofia pelaUniversidade Federal do Rio deJaneiro (UFRJ). “A história sepassa na Campinas do iníciodos anos 2000. Busqueirepresentar na história o tipode vida que levavam as famíliasda cidade naquela época. Temuma família que mora nobairro Guanabara, falo daUnicamp, do Cemitério daSaudade, de ruas do Centro. Ahistória se desenrola na mesmaépoca em que o prefeitoAntonio da Costa Santos(Toninho) foi assassinado”,conta. Moraes lembra quenesse período Campinasenfrentou um pico de violênciae criminalidade. E ele leva issoem conta no romance. Afamília que mora noGuanabara é vítima delatrocínio. O pai morre numatentativa de assalto. “Opersonagem principal, umadvogado da cidade, cuja noivamorre no início da trama, seencontra e se relaciona comessa família. Tentei fazer umretrato da sociedade e da vidana cidade naquele períodoconturbado.” O romanceacompanha a história deRicardo, a partir da morteprematura da noiva, e tambémos caminhos de Gabriela, aolado das filhas Simone eCatarina, na tentativa deretomar a vida depois doassassinato do marido numassalto. O lançamento da obraem Campinas terá umbate-papo com o autor e o juizAndré Fernandes, articulista doCorreio Popular. (AAN)

De reais é custo total estimadodo BRT emCampinas

Desde segunda-feira,todos os pontos deônibus na altura dos

números 1.700 e 1.795 daAvenida Ruy Rodriguezforam desativados. Asdemais paradas,localizadas no canteirocentral ao longo da regiãodas obras da Estação deTransferência Santa Lúcia,foram remanejadas para asvias marginais, nos doissentidos. A mudançaafetou 11 linhas de ônibus(116, 118, 121, 125, 130,131, 132, 133, 134, 136 e140), que, desde segunda,já trafegam pela marginalna região do hipermercadoExtra Amoreiras. Segundoa Emdec, a medida foinecessária por conta do

avanço dos trabalhos deimplantação do CorredorBRT Ouro Verde na região.Nessa nova fase de obras,os trabalhos na AvenidaRuy Rodriguez seestendem da futuraEstação Santa Lúcia até aproximidade da Rua Dra.Joana Zanaga AboimGomes. Na Ruy Rodriguez,além da estação detransferência, ocorre aconstrução de uma pontesobre o Rio Capivari, noentroncamento com a RuaAntônia Ceregatti Albieri.Ao lado já existe umaponte, que será duplicada.Essa obra não afetadiretamente o viário, pois érealizada em trecho sempavimentação. (AAN)

Instalações permitirão acesso dos ônibus vindos do Terminal Mercado até a RodoviáriaThomaz Marostegan/Especial para a AAN

Divulgação

Campineiro lançaromance hoje naLivraria Cultura

MILHÕES

A8 CORREIO POPULARA8Campinas, quinta-feira, 7 de junho de 2018

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