PI A2 21 02 História Da Conservação

8/10/2019 PI A2 21 02 Histria Da Conservao

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CONSERVAR do latim

CONSERVAREsignificando: manter no estado atual,

guardar com cuidado, fazer durar, reter na memria

Conservao uma ao que visa preservar o patrimnio

cultural para o futuro

AES DE CONSERVAO:

ExameDocumentao

TratamentoCuidado preventivo

Txtil sendo examinado no laboratrio de conservao doVictoria and Albert Museum, Londres, Inglaterra.


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Preservao Atravs da Histria

Cdigo de Hamurabi, um dos mais antigosregistros de legislao j encontrado (c . 1750 a.C.).Museu do Louvre

Sumria

Antigo Egito preservao do corpo fsico dentrode uma concepo religiosa

pate r famli as - unidade poltica,econmica e religiosa, submetida auma nica pessoa, o pater(patrimnio). Todos os bens eramconsiderados como propriedade dopater, que eram legados aos

descendentes

Roma antiga


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a Igreja Catlica a responsvel pelapreservao de objetos, destacando-se naconservao de documentos, livros antigos eobjetos artsticos.

Idade Mdia

a partir do sculo XV, o grande interesse pela aarte e objetos das culturas grega e romana, deu

impulso criao de colees particulares ereais.

Renascimento

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GRANDES COLEES

MUSEU PIO CLEMENTINO

VATICANO, ROMA 1506
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Florena, Itlia em 1569

Florena, Itlia


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Banchi italiano em Florena.

BANQUEIROSFLORENTINOS:

burguesia que assume o

papel da aristocracia ebusca prestgio atravs do

colecionismo e dopatrocnio das artes
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Galeria Ufizzi (1581)

Florena, Itlia

Terceiro andar para

as obras de artecolecionadas pela

famlia Medici

Ao fundo, prtico da Galeria Ufizzi (1581) Florena,

GRANDES COLEESFamlia MEDICI
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Galeria Ufizzi (1581) Florena, Itlia

GRANDES COLEESFamlia MEDICI


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Tribuna da Galeria Uffizi (salo octogonal criado em 1580)

Tribuna da Galeria Uffiziem pintura de 1778por Johann Zoffany

Tribuna da Uffizi

em dois

momentos do

sculo XX
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Prdio atribudo ao arquiteto Sir Christoper Wren, construdo para abrigar o

Gabinete de Curiosidades de EliasAshmole (1683), cuja coleo foi doada Universidade de Oxford,Inglaterra em 1677 (atual Museu de Histria da Cincia)

Elias Ashmole (1688 )
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Gabinete de Curiosidadessculo XVIII

Amsterdam: 1719.

Department of Special Collections da Biblioteca

da Universidade de Wisconsin-Madison, EUA.


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Joseph Bonnier de la Mosson

1745

Colecionador amador queabriu sua coleo a um

pblico restrito

leo sobre tela de Jean Marc Nattier

(137.9 x 105.4 cm )

THE SAMUEL H. KRESS FOUNDATION,

Nova York , EUA


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Le cabinet de curiosits de Bonnier de la Mosson

Um dos mais espetaculares Gabinetes de Curiosidades do sculoXVIII
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British Museum(Museu Britnico), Londres 17531 Museu Nacional
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Abade Dominik Gussmann (1777)

sua coleo de mineralogia est localizadanuma abadia beneditina prxima a Viena,ustria


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A expedio militar de Napoleo ao Egito,em 1799, colaborou para despertar nasociedade da poca o interesse pela arteegpcia.

Frana deNapoleo

os bens acumulados nas colees reaispassam a ser incorporadas pelo Estado econsiderados patrimnio pblico.

RevoluoFrancesa


Disseminao no ocidente do interesse pelahistria e objetos do passado clssico, a partirdos achados arqueolgicos das vilas deHerculano e Pompia.

Sculo XVIII


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Museu do Louvre. Ala Richelieu

1789-1799 - Revoluo Francesa -A Assemblia Revolucionriadecretou que o Palcio do Louvredeveria ser um repositrio de todos osmonumentos das cincias e das artes.


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1791 - espaos reservados para exibio de obras-primas = Louvre =

museu permanente.

Idia de legado, de patrimnio nacional, de herana cultural


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SCULO XVIII

RACIONALISMO

Imposio de ordenao: sistema declassificao.nfase mais no padro do que nosingular.Separam-se as colees de histrianatural das de arte.

REVOLUO FRANCESADemocratizao da culturaogoverno abre o Palcio Real para opblico.Mais tarde, tornou-se o Museu deNapoleo (1803).Depois, Museu do Louvre.


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O Museu alado ao papel de Escola do Povo

vai receber maior ateno do Governo.

Perodo de grande valorizao doCONSERVADOR.

Passa a ser reconhecido como profissional

pela importncia poltica e educativa domuseu e de seu acervo.

Sem a aristocracia e as encomendas reais do AntigoRegime, os CONSERVADORES passam a trabalhar para os

MUSEUS NACIONAIS

Entrada franca para atrair o maiorpblico possvel National Gallery de

Londres


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O Artista em seu Museu(1822)

Auto-retrato a leo do pintor

Charles Wilson Peale

O Conservador

era o prpriocolecionador oualgum por ele

designado

1786 - O Dicionrio da Academia Francesa em 1786 consagra o

adjetivo conservador


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Para o Museu do Louvre, aberto em 1793,

o conservador:

Trabalha no local onde se encontram todos os

objetos de arte, de maneira que cada um seja visto

em seu melhor estado (...);

oferece aos artistas instruo e s artes progresso,

por meio da fruio das riquezas nacionais que no

museu sero reunidas.


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Studio de Jacques Louis David 1814pintura de Lon-Mathieu Cochereau

Os primeirosConservadores estoligados ao processo de

inventrio.

A idia do aspecto Poltico e Cientfico da profisso deConservador, j consta de Relatrio apresentado pelo

pintor David, em 1793.


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A partir do sculo XVIII, sob o Iluminismo, surgem novas

formas de interpretao do mundo, ancoradas nosnovos conhecimentos cientficos.

Desenvolvem-se tcnicas de conservao e de restauro,

visando preservao do patrimnio cultural.

A Conservao como cincia


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As colees nacionais formadas no incio do sculo XIX,reuniram especialmente obras dos grandes mestres. As

obras mais procuradas eram da Renascena Italiana.

Artistas visitavam as galerias paracopiar o trabalho dos mestres.

A Conservao tornou-seimportante para que as obrasfossem teis aos copistas.


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poca das Luzes (Sicle des

Lumires)

Alguns achavam que os artistasque trabalhavam comoconservadores realizavamrestauraes que acabavamestragando as obras antigas.


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Muitas das pinturas disponveis estavam emestado lamentvel , cobertas de sujidades ecom o verniz escurecido ou amarelado.

As pinturas necessitavam de atenoprofissional.

Giorgione. The Adulteress brought before Christ,

Glasgow City Art Gallery, Esccia.


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A CONSERVAO CIENTFICA

Os primeiros laboratrios de conservao-restaurao

1881Museu de Berlim, Alemanha.

1905Museu Ashmolean, Londres, Inglaterra.

1920Museu Britnico, Londres, Inglaterra.

1929The Fogg Center for Conservation, Boston, EUA.


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1881Museu de Berlim, Alemanha

O qumico alemo FRIEDRICH RATHGEN(1862-1942)

Fundador da conservao cientfica -primeiro qumico a fazer parte da equipe de ummuseu - Museu Real de Berlim, em 1888.

Publicou suas anotaes A Conservao de

Antigidades (1898), dando incio prtica da

Conservao como cincia.


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The Rathgen Research Laboratory

Laboratrio de Pesquisa Rathgen

Friedrich Rathgen (18621942) - foi o primeiro Diretor doLaboratrio Qumico dos Museus Reais de Berlim

O mais antigo laboratrio cientfico pertencente a um museu

Rathgen Research Laboratory. Atualmente ali so realizadaspesquisas de preservao de monumentos e stios arqueolgicos.


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Dr. Alexander Scott (1853-1947)

Doutor em Cincias Naturais eSuperintendente do Departamento de

Pesquisa Cientfica e Industrial deinstituies reais.

Passou a dirigir o Laboratrio de PesquisaCientfica (atual Departamento deConservao, Documentao e Cincia) do

British Museum (Museu Britnico), deLondres, que foi criado em 1920.

O Laboratrio de conservao do MuseuBritnico de Londres permanece ematividade.


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Entre os anos de 1920 e 1930, Scott e Plenderleith lanaramas bases da conservao cientfica no Reino Unido.


O crescimento das expediesarqueolgicas ao Egito e ao OrienteMdio permitiu que esses cientistas e suaequipe do Museu Britnico participassemda conservao de objetos dasescavaes famosas da tumba de

Tutankamon, por Howard Carter, e dacidade sumria de Ur, por LeonardWooley.

http://www.britishmuseum.org/the_museum/departments/conservation_and_science/history.aspx


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Harold Plenderleith tornou-se o

primeiro diretor do ICCROMem Roma.

International Centre for the Study of the

Preservation and Restoration of

Cultural Property - Centro Internacional

para o Estudo da Preservao e

Restaurao do Patrimnio Cultural).

Centro Internacional para o Estudo da Preservao e

Restaurao do Patrimnio Cultural

H.J. Plenderleith, naAssemblia Geral do

ICCROM em 1983.

H. Plenderleith e P.Coremans,Diretor do IRPA, em uma

misso da UNESCO, nandia, 1965.


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1929The Fogg Center for Conservation and Technical Studies,Harvard University Art Museum, Boston, EUA.

Edward W. Forbes (1873-1969)Historiador da arte e Director do FoggArt Museum da Universidade deHarvard.

Forbes criou o curso Methods and

Processes of Italian Painting: umcurso pioneiro no treinamento deestudantes para o trabalho emmuseus.

The Fogg Center for Conservation o

mais antigo laboratrio deconservao, pesquisa e formaoprofissional dos Estados Unidos daAmrica.

http://www.artmuseums.harvard.edu/straus/index.html


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As primeiras Referncias ao termoPRESERVAO / CONSERVAO

1930 - Na primeira conferncia do Escritrio Internacional dos MuseusOffice International des Muses / International Office of Museums

O historiador de arte Henri Focillon (1881-

1943) prope a criao de uma entidadepara tratar exclusivamente dos museus.

Em julho de 1926 foi criado o EscritrioInternacional dos Museus com o objetivode estabelecer vnculos entre todos os

museus do mundo e organizar congressos.

Foi a primeira iniciativa de se criar umaentidade internacional que congregassemuseus e seus profissionais em todo omundo.

Henri Focillon com seusalunos na Escola deBelas Artes de Lyon. ca.1920.

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