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CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Pibid 2013 Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência 1 Proposta – Edital nº. 61/2013 Número da proposta 128395 ID Projeto Pibid 2013 - UFU Instituição de Ensino Superior Nome UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA/UFU Código INEP 17 CNPJ 25.648.387/0001-18 Categoria administrativa Pública Federal IGC/Ano 4/2011 Endereço Av. João Naves de Ávila, 2121 – Campus Santa Mônica, Santa Mônica, CEP 38.408-144, Uberlândia/MG Telefone (34) 3239-4980, (34) 3239-4206, (34) 3239-4311, (34) 3239-4411 Email [email protected]; [email protected]; [email protected] Coordenador Institucional Nome REGINA ILKA VIEIRA VASCONCELOS CPF 289.697.403-25 Currículo lattes http://lattes.cnpq.br/5772606285115412 Endereço Av. João Naves de Ávila, 2121 – Campus Santa Mônica, Santa Mônica, CEP 38.408-144, Uberlândia/MG Email [email protected]

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Pibid 2013 Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

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Proposta – Edital nº. 61/2013 Número da proposta 128395 ID Projeto Pibid 2013 - UFU Instituição de Ensino Superior Nome UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA/UFU Código INEP 17 CNPJ 25.648.387/0001-18 Categoria administrativa

Pública Federal

IGC/Ano 4/2011 Endereço Av. João Naves de Ávila, 2121 – Campus Santa Mônica, Santa

Mônica, CEP 38.408-144, Uberlândia/MG

Telefone (34) 3239-4980, (34) 3239-4206, (34) 3239-4311, (34) 3239-4411 Email [email protected]; [email protected]; [email protected]

Coordenador Institucional Nome REGINA ILKA VIEIRA VASCONCELOS CPF 289.697.403-25 Currículo lattes http://lattes.cnpq.br/5772606285115412 Endereço Av. João Naves de Ávila, 2121 – Campus Santa Mônica, Santa

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Projeto Institucional Contexto educacional da região onde será desenvolvido

A trajetória do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência em

desenvolvimento na Universidade Federal de Uberlândia, de 2009 até 2013,

compreende um intenso processo de trabalho coletivo envolvendo cursos de

licenciatura, escolas da educação básica, professores e estudantes de

Uberlândia e Ituiutaba.

Em 2013, o Programa atingiu a marca de 21 licenciaturas da UFU atendidas

com 36 subprojetos desenvolvidos em 30 escolas das redes estadual e

municipal em Uberlândia, na Escola de Educação Básica (ESEBA) da UFU e

em 9 escolas das redes estadual e municipal em Ituiutaba.

Na elaboração da proposta ora apresentada, consideramos a experiência

construída nesse período para indicar as configurações atuais do contexto

educacional da região como referência necessária a nossa atuação.

Os dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2012 fornecem um

desenho da abrangência das redes estadual e municipal e sinalizam um campo

fértil para a reconfiguração dessa atuação.

Para Uberlândia, registrou-se a matrícula de 98.145 alunos no ensino regular

das escolas públicas em área urbana, com a seguinte distribuição por níveis de

ensino: 15.429 na Educação Infantil, em 76 escolas municipais; 62.307 no

Ensino Fundamental, sendo 30.773 em 62 escolas estaduais e 31.534 em 38

escolas municipais; 20.409 no Ensino Médio, em 26 escolas estaduais. Para

Ituiutaba, o mesmo Censo Escolar contabilizou 13.911 alunos no ensino regular

da rede pública em área urbana: 1.400 na Educação Infantil da rede municipal;

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9.532 no Ensino Fundamental, sendo 5.288 na rede estadual e 4.244 na rede

municipal; e 2.979 no Ensino Médio da rede estadual.

Ao mesmo tempo, também importa mencionar as reformas educacionais

iniciadas no final do século XX, que criaram novas atribuições para a escola e,

para os professores, expectativas de uma posição de protagonismo no

cumprimento de metas de permanência na escola e construção de bons

resultados nas avaliações. Há, ainda, dados divulgados pela Pesquisa Nacional

por Amostra de Domicílio – PNAD/IBGE quanto à conclusão do Ensino

Fundamental e do Ensino Médio no estado de Minas Gerais, que apontam,

para o universo de estudantes matriculados na educação básica, o índice de

conclusão do Ensino Fundamental limitado a 71,6 % de jovens de 16 anos e o

de conclusão do Ensino Médio a 49,0 % de jovens de 19 anos. Somam-se a

esses índices os dados MEC/INEP/DTDIE, que indicam uma taxa de distorção

idade-conclusão de 63,9 % para o Ensino Fundamental e de 31,6 % para o

Ensino Médio.

Considerando todos esses dados, vale destacar o protagonismo dos cursos de

licenciatura enquanto campo a ser debatido e valorizado no momento atual,

nos termos do impacto de um Programa dessa natureza, com vistas a

transformar teorias e práticas na escola e na universidade. Isto implica em

pensar o que constitui a formação do professor na contemporaneidade, para

construir uma relação mais orgânica entre as experiências sociais dos

diferentes coletivos na escola, na comunidade, na cidade.

As ações/estratégias para inserção dos bolsistas nas escolas

O presente projeto, em consonância com os objetivos do PIBID, com as

Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Básica e as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Formação de Docentes para a Educação Básica

(Resolução CNE/CP n. 1, de 18 de fevereiro de 2002), com o Projeto

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Institucional de Formação e Desenvolvimento do Profissional da Educação e

com os Projetos Político Pedagógicos dos Cursos de Licenciatura da UFU,

apresenta, como objetivo principal, o fortalecimento da formação do futuro

professor que atuará na educação básica brasileira, nas diversas áreas de

licenciatura, no que diz respeito ao trabalho interdisciplinar, e na iniciação à

docência, por meio do estabelecimento de metas norteadoras de ações

decorrentes de uma parceria entre Educação Superior (UFU) e a Educação

Básica (escolas públicas de Ituiutaba e Uberlândia).

Para atingir o objetivo de uma formação de docentes com qualidade, partimos

do pressuposto de que escola e universidade devem se movimentar em

consonância, e não mais em níveis hierarquicamente distintos. A escola deixa

de ser lócus de aplicação de teorias discutidas na academia e se torna co-

formadora de professores; ao mesmo tempo, seu espaço passa a ser de

construção e consolidação de conhecimentos teórico e prático. O movimento

dessa construção é, assim, circular, de ida e retorno aos dois espaços de

construção.

O Projeto PIBID UFU propõe a adoção de estratégias articuladas aos

subprojetos na preparação e inserção do licenciando no contexto escolar com

mais chances de se ter um índice de aproveitamento satisfatório, propiciado

pela oportunidade dada ao bolsista de iniciação à docência (ID) de uma

formação de excelência, proposta para o PIBID. O bolsista de ID será

preparado por meio de estudos, previstos nos subprojetos, de textos teóricos,

de legislação e de documentos oficiais que regimentam o trabalho da educação

básica que acontece dentro e fora da escola.

As coordenações Institucional e de Gestão Pedagógica e a Comissão de

Acompanhamento do PIBID – CAP/UFU promoverão seminários – além do

seminário anual previsto na Portaria CAPES 096/2013 –, considerando

aspectos tais como: (a) temas – ex. políticas públicas para educação /

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formação de professores / temas transversais / espaço formal e não formal de

educação; (b) escola(s) – projetos numa mesma escola ou em escolas

correlatas; (c) câmpus – Educação Física, FACIP, Santa Mônica e Umuarama;

(d) níveis de ensino – educação infantil, ensino fundamental 1, ensino

fundamental 2 e ensino médio; e (e) modalidades de ensino. Esses seminários

promoverão, também, a socialização dos trabalhos e a integração entre

subprojetos. Outra estratégia a ser adotada pelas coordenações será a de

publicações periódicas. A primeira será um periódico de divulgação de

atividades desenvolvidas nos subprojetos da instituição e a segunda será um

periódico de textos acadêmicos relacionados aos trabalhos desenvolvidos nos

subprojetos.

No que concerne às estratégias de inserção dos bolsistas nas escolas

parceiras, envolvendo o desenvolvimento das diferentes características e

dimensões da ID, os subprojetos PIBID UFU propõem ações que possibilitem a

inserção dos bolsistas no cotidiano escolar evidenciando a valorização da

carreira docente, sob uma perspectiva que compreende a escola como um dos

elementos de um sistema educacional nacional e regional. Dessa forma, alguns

aspectos e/ou ações são previstos, como: (a) a participação em movimentos

docente e de políticas de formação e profissionalização de professores da

educação básica; (b) conhecimento da escola como local de aprendizagem

mútua, espaço onde a educação básica acontece, com demandas e

ensinamentos; (c) conhecimento das diferentes esferas da educação básica no

que diz respeito a níveis de educação independentemente do nível de atuação

ou intervenção proposto no subprojeto de que o bolsista ID faça parte; (d)

conhecimento das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para Educação

Básica e específicas dos diferentes níveis – Educação Infantil, Ensino

Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos e Ensino

Profissionalizante; (e) conhecimento dos sistemas de avaliação educacional do

Brasil e do Estado de Minas Gerais para o ensino básico, seus princípios,

aplicações e implicações (ex. SAEB, IDEB, ENEM, Prova Brasil); (f) estudo de

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políticas públicas de educação e conhecimento de legislações e normas que

regulamentam a educação básica no Brasil (ex. LDB, leis 10.639/03 e

11.645/07) e respectivas implicações na prática docente na escola básica; (g)

visitas a espaços formais e não formais de educação.

Nesse processo de exposição e reflexão de documentos da e para a escola, a

formação dos bolsistas de ID no PIBID UFU se consolidará por meio de suas

experiências, as quais os conduzirão à tomada de decisões relativas às

intervenções didático-pedagógicas apropriadas ao contexto das diversas

licenciaturas em que estão inseridos. A partir do momento em que o bolsista ID

se desloca para a escola, terá sessões de estudo e de observações para o

conhecimento da proposta do Projeto Político Pedagógico daquela instituição,

bem como de sua estrutura física e humana. Esse bolsista estará apto a

enxergar a escola como um rico universo de experiências sociais, e não como

um conjunto de conteúdos disciplinares estanques agrupados num mesmo

espaço. A escola precisará ser vista como espaço de mediação para o

desenvolvimento pleno de crianças, adolescentes, jovens e adultos que ainda

não tiveram a oportunidade de uma formação de qualidade correspondente à

sua idade e nível de aprendizagem, respeitando-se diferentes condições

sociais, culturais, emocionais, físicas e étnicas. O organograma da escola

também será estudado pelo bolsista, que deverá conhecer sua estrutura de

gestão, funcionamento e manutenção, bem como o trabalho dos docentes dos

diferentes conteúdos básicos comuns: das linguagens e códigos; da

matemática; das ciências da natureza e das ciências humanas.

Esse bolsista, que será supervisionado por um professor da escola que atua na

área de seu subprojeto, acompanhará o trabalho dos docentes de sua área de

formação ou das áreas envolvidas no subprojeto em que está inserido para

compreender melhor o papel dessa(s) área(s) no sistema de educação. Essa

consciência será construída a partir das experiências de observações,

intervenções e reflexões proporcionadas e previstas nos subprojetos PIBID

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UFU. A inserção na escola prevê a participação em projetos que a escola

desenvolva, como, por exemplo, “Mais Educação” e “Olimpíadas”. Sendo

assim, o licenciando deverá realizar trabalhos com os alunos da escola,

propostos pelas equipes dos subprojetos PIBID UFU, como intervenções por

meio de reuniões, de minicursos, de oficinas; de monitorias; de assessorias

pedagógicas; de tutorias; de organização e realização de eventos.

Compõe, ainda, a formação profissional docente o conhecimento de programas

nacionais que envolvem desenvolvimento, seleção, adoção e aquisição de

materiais didáticos. O bolsista PIBID UFU deverá, de alguma forma, se

envolver na elaboração de materiais didáticos, de testagens, de seleções e de

publicações, além de conhecer os documentos que regulamentam a oferta de

materiais e livros didáticos para os alunos da educação básica. Por

conseguinte, caberá também ao bolsista investigar o processo de adoção dos

materiais didáticos na escola, desde sua seleção até sua distribuição e

utilização. Vale destacar a necessidade de professores e bolsistas de ID

construírem a disciplina de consulta ao Portal do Ministério da Educação, para

estudo sobre suas ações, programas, políticas e espaços de debate e

atualização do professor. Nesse contexto, a integração entre subprojetos PIBID

UFU, de áreas afins ou distintas e que atuarem numa mesma escola, deverá

estar prevista no texto do subprojeto e no respectivo cronograma de atividades.

Estratégias para que o bolsista aperfeiçoe o domínio da língua portuguesa, incluindo leitura, escrita e fala, de modo a promover a capacidade comunicativa do licenciando.

Embora a Língua Portuguesa esteja, ao lado da Matemática, entre os

componentes curriculares mais trabalhados ao longo de toda a escolaridade

básica, é consenso o diagnóstico de que os alunos, de modo geral, apresentam

deficiências no domínio do idioma materno. Tais dificuldades estendem-se às

diferentes modalidades de uso da língua, usualmente agrupadas na

compreensão (ouvir/ler) e na produção (falar/escrever). Esta realidade não

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difere da que encontramos no ambiente acadêmico, uma vez que muitos

estudantes, ao ingressarem na universidade, demonstram falta de proficiência

na leitura e na produção de textos, sobretudo quanto aos gêneros acadêmicos,

essenciais à sua formação.

Nesse contexto, partindo do pressuposto de que o aprendizado se dá,

sobretudo, por meio de práticas significativas e contextualizadas, a questão do

domínio da língua portuguesa pelos licenciandos deve ser tratada sob o

mesmo viés com que se analisam as práticas escolares relacionadas ao nosso

idioma: quanto mais próximas das necessidades cotidianas, mais eficazes

serão as abordagens relacionadas à língua materna e, por conseguinte, à

capacidade comunicativa dos estudantes. Assim, a vivência acadêmica, na

qual a leitura, o debate, a aula e a produção escrita são práticas constantes,

está permeada pelo uso da língua portuguesa, apontando para a necessidade

do aperfeiçoamento da comunicação.

No contexto do PIBID, em que os bolsistas de ID necessitam lidar com o uso

da língua também no contexto da educação básica, uma vez que estão

(re)inseridos nesse espaço educativo, algumas estratégias podem ser

adotadas com vistas à melhoria no domínio da língua portuguesa desses

bolsistas. A proposição é a de que tais estratégias, no âmbito dos subprojetos

PIBID UFU, sejam inseridas, organizadas e planejadas nos respectivos planos

de ações e cronogramas. As estratégias contemplarão:

• planejamento e produção de diversos tipos de discurso oral e escrito;

• incentivo à participação eficaz e adequada em diversas situações de

interação (debates, exposições, entrevistas, sínteses orais etc.);

• reconhecimento e desenvolvimento de estratégias de leitura, sobretudo

voltadas para o texto acadêmico;

• consulta de material escrito com o objetivo de localizar informações e

transformá-las em conhecimento;

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• escrita a partir de materiais e suportes variados, com uso de

instrumentos que assegurem a correção do texto escrito;

• reflexão sobre a qualidade linguística e a adequação das produções,

tendo em vista a norma padrão da língua.

Para que tais estratégias se efetivem, a coordenação institucional promoverá

oficinas ou minicursos para os coordenadores de área com o objetivo de

auxiliá-los no diagnóstico das deficiências linguísticas e orientar a organização

de um plano de ações que levem ao incremento do domínio da língua

portuguesa.

Formas de seleção, acompanhamento e avaliação dos bolsistas de supervisão e de iniciação à docência.

A chamada pública para bolsistas supervisores e de ID será realizada por meio

de editais elaborados e divulgados pela CAP e pela Divisão de Licenciatura

(DLICE/DIREN/PROGRAD/UFU). Os editais para a seleção de candidatos ao

Programa, além de conter os requisitos apresentados pela Portaria da Capes

no. 096, de 18 de Julho de 2013, poderão apresentar outros pertinentes ao

desenvolvimento dos subprojetos; entre os aspectos requeridos, está a

disponibilidade mínima de doze horas semanais para o supervisor e de vinte

horas semanais para os bolsistas de ID.

Para a seleção dos bolsistas de supervisão − professor(es) das escolas

públicas de Educação Básica onde se pretende inserir os bolsistas de ID −,

serão analisados:

1. Currículo Vitae, com documentação comprobatória, que comprove sua

atuação na educação básica há pelo menos dois anos, sua participação

em projetos educacionais, cursos de formação continuada e/ou pós-

graduação.

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2. Carta que apresente suas intenções e disponibilidade em participar

como supervisor na formação inicial de professores para educação

básica, assinada conjuntamente com o gestor da escola.

Para a seleção dos bolsistas de ID, serão analisados:

1. Currículo Lattes com documentação comprobatória.

2. Histórico Escolar.

3. Carta de intenções que expresse seu compromisso e disponibilidade de

carga horária para atuar no Programa.

No processo de seleção dos bolsistas de ID, além da participação dos

coordenadores de área dos subprojetos, haverá também o envolvimento dos

colegiados dos cursos de licenciatura nos quais os subprojetos e os bolsistas

de ID estão inseridos.

O acompanhamento dos bolsistas de ID será realizado pelos coordenadores de

área a partir da avaliação do desempenho acadêmico, frequência,

envolvimento e resultados das atividades desenvolvidas.

A frequência dos bolsistas supervisores e de ID será realizada por meio da

ficha de acompanhamento a ser preenchida semanalmente, assinada pelo

supervisor e enviada ao coordenador de área. Essa ficha ficará disponível ao

coordenador institucional e à CAP.

A avaliação do desempenho dos supervisores e licenciandos bolsistas, bem

como dos resultados das atividades propostas nos planos de atividades

semestrais pelos subprojetos, será realizada por meio dos relatórios

semestrais, elaborados e documentados pelos bolsistas, encaminhados à CAP.

Além desses registros, os coordenadores de área acompanharão o trabalho do

grupo durante os estudos e discussões nos encontros periódicos e ainda por

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meio de produções (textuais, audiovisuais ou outras) pertinentes a cada

subprojeto.

O envolvimento e o comprometimento dos bolsistas também serão avaliados

mediante a participação em eventos do PIBID e em eventos acadêmicos e

científicos para socialização dos resultados, e, ainda, na divulgação dos

resultados por meio de publicação de artigos em periódicos.

Sistemática de registro e acompanhamento dos bolsistas egressos.

O acompanhamento dos bolsistas egressos do PIBID é de grande importância

para avaliar o efetivo alcance dos objetivos do Programa e os impactos na

formação inicial e na escolha profissional dos egressos.

Para traçarmos o desenvolvimento do projeto quanto ao estímulo e incentivo à

formação docente, será importante acompanhar os motivos de desligamentos

de bolsistas durante o andamento dos subprojetos. A partir de um registro em

que o bolsista de ID, o supervisor e o coordenador de área descrevam os

motivos de seu desligamento, a coordenação institucional, juntamente com a

CAP, poderá avaliar como as ações e os resultados do Programa impactam na

formação docente inicial e continuada.

Com o Programa em desenvolvimento na UFU há cerca de cinco anos, já

acompanhamos egressos atuando na educação básica, alguns inclusive com

participação atual no Programa como supervisores nas escolas parceiras.

Temos também o registro de egressos (supervisores e licenciandos) cursando

Programas de Pós-graduação da UFU, como, por exemplo: Educação,

PROFLETRAS, Linguística e Ensino de Ciências e Matemática (Mestrado

Profissional). Acompanhar tais experiências, com a manutenção do contato

com estes professores, poderá ser um incentivo para que os bolsistas de ID

venham a conhecer as possibilidades de formação continuada na carreira dos

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professores da Educação Básica. Para sistematizar o acompanhamento, os

egressos serão convidados a responder questionários com o intuito de

investigar o papel do PIBID em sua vida profissional. Serão também

convidados a participar de palestras, oficinas ou relatos de experiências em

atividades coletivas entre os membros do projeto, que poderão ser realizadas

na Universidade ou na escola.

A parceria continuada entre os bolsistas e egressos do Programa ratificará a

troca de experiências, além de retratar, numericamente, a real inserção dos

egressos do PIBID no exercício da docência na educação básica. Por meio de

seminários, encontros e workshops, os egressos poderão socializar com a

equipe atual do PIBID UFU as especificidades de sua ação docente,

relacionando com sua experiência de bolsistas de ID em sua formação inicial.

Aproveitando o potencial da comunicação por meio eletrônico, em redes sociais

e no sítio eletrônico do PIBID UFU (http://www.pibid.prograd.ufu.br), será

elaborado um sistema de registro e comunicação com os bolsistas egressos

que possa incentivá-los a manter vínculo com o programa, colaborando com

sua participação.

Atividades de socialização dos impactos e resultados do projeto, além da realização do seminário institucional de iniciação à docência, obrigatório no Pibid.

A socialização dos impactos e resultados do projeto será realizada em

encontros periódicos, em que os membros dos subprojetos poderão apresentar

e discutir ações realizadas e produtos obtidos. Estes encontros permitirão a

proposição e a readequação dos planos de ação seguintes, além de

funcionarem como um momento de motivação e de troca de experiências.

Buscando construir uma perspectiva interdisciplinar, serão implementados os

Grupos de Estudos Interdisciplinares (GEI), que poderão propor temas comuns

de estudos e discussões sobre os resultados obtidos nas ações dos diferentes

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subprojetos. Os GEI serão compostos por membros de diferentes subprojetos

que desenvolvam atividades em uma mesma escola parceira ou em escolas

distintas, e poderão contar com a participação dos docentes da escola e dos

egressos do PIBID UFU.

Além dos registros em relatórios semestrais, as atividades poderão ser

socializadas em seminários ou encontros de integração promovidos pelos

coordenadores de áreas, entre áreas afins ou comuns aos câmpus da

Universidade Federal de Uberlândia. Tais encontros possibilitarão trocas de

experiências entre os bolsistas de ID e o aprendizado sobre as especificidades

metodológicas das diferentes áreas das licenciaturas.

Além da participação nos eventos promovidos nas escolas ou na UFU, os

bolsistas de ID serão incentivados a participar de eventos Regionais e

Nacionais do PIBID ou de eventos na área de educação e de formação de

professores, o que contribuirá com a formação docente e também com a

divulgação das ações realizadas e produtos obtidos no Programa.

Os impactos e resultados do Programa serão também divulgados por meio de

publicação de artigos em periódicos acadêmico-científicos e em eventos

científicos nacionais, regionais e locais das áreas de licenciatura. Os

coordenadores de área poderão, ainda, disponibilizar os registros fotográficos,

de áudio e vídeo das ações de seu subprojeto pelo sítio eletrônico do PIBID

UFU (http://www.pibid.prograd.ufu.br).

Anualmente, será promovido e organizado pela Coordenação Institucional,

juntamente com a CAP, o Seminário Interno do PIBID UFU, além dos

seminários previstos no item C deste projeto. O Seminário Anual objetiva

proporcionar a integração entre os membros dos diferentes subprojetos e a

socialização de suas ações e dos conhecimentos gerados pelas atividades

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desenvolvidas, bem como a ampliação de conhecimentos sobre a formação

docente.

Resultados e impactos de projetos anteriores, no caso de propostas de instituições que já participaram do Pibid.

São muitos os impactos das ações e atividades do Projeto PIBID UFU na

formação de professores, nas licenciaturas envolvidas e nos Projetos Políticos

Pedagógicos; há também reflexos nos programas de pós-graduação, no

Projeto Institucional de Formação de Professores da UFU e nas escolas

participantes do Programa. A interação entre as equipes e a responsabilidade

com o trabalho desenvolvido é um dos traços característicos do PIBID. No

âmbito do Programa, coordenadores, supervisores, estudantes de graduação e

gestores tornam-se parceiros no processo de formação, movidos pela vontade

de transformar as esferas social e educacional. Tal parceria originou uma

sequência de fatos relevantes para compreendermos o papel desse Programa,

iniciado com planejamento, empenho e entusiasmo a partir da ideia

apresentada pelo Programa Nacional, com vistas a promover transformações

nos cursos de licenciatura, na carreira docente e na escola pública brasileira. O

segundo momento, com a implementação de projetos e a elucidação da

proposta do PIBID, deu origem a discussões e inquietações sobre a formação

de professores nesta IES. O PIBID provocou uma visibilidade, até então

inédita, para os 21 cursos de licenciatura da UFU participantes do Programa.

Desse modo, os alunos das licenciaturas envolvidas no PIBID têm a

oportunidade de uma formação diferenciada dos demais licenciandos, oriunda

de uma vivência na escola, da experimentação acompanhada de reflexões e do

estímulo a uma visão mais crítica da realidade, além da vontade de transformar

a escola por meio de ações mediadas pelos supervisores e coordenadores.

Esse agir político, propiciado aos licenciandos pelo PIBID, reflete-se em alguns

impactos e resultados, tais como:

1. interlocução entre universidade e escola, universidade e sociedade;

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2. aproximação entre os cursos de licenciatura da universidade, mediada

pelo diálogo no âmbito do PIBID UFU;

3. atenção maior aos cursos de licenciatura da UFU por parte da

administração superior;

4. inserção diferenciada na escola mediada por um profissional

comprometido e interessado na formação do professor-supervisor PIBID;

5. conhecimento aprofundado sobre a escola pública;

6. diálogos entre PIBID e Projetos Político Pedagógicos dos cursos de

licenciatura da UFU;

7. construção de uma educação básica de qualidade;

8. presença de número significativo de egressos do PIBID UFU nas listas

de aprovados em concursos públicos para professores;

9. presença de número significativo de bolsistas egressos em programas

de pós-graduação;

10. formação inicial e continuada em História e Cultura Afro-brasileira e

Africana;

11. inclusão da temática etnicorracial no cotidiano escolar e conscientização

dos profissionais da escola para a mediação de conflitos sociais e raciais

no seu cotidiano;

12. reconfiguração de bibliotecas e laboratórios das escolas parceiras;

13. construção de relação clara e colaborativa entre escola e universidade

para a formação inicial e continuada de professores para a educação

básica;

14. intervenções didático-pedagógicas, estudos, discussões e construção de

recursos didáticos;

15. visitas técnicas para fins de: (a) intercâmbio entre projetos de mesma

área; (b) conhecimento de espaços não formais de educação (museus,

galerias, exposições, feiras, parques etc.); (c) aquisição de

conhecimentos necessários à formação docente;

16. aprimoramento da formação de professores investigadores capazes de

refletir sobre o contexto e a prática escolar;

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17. realização de atividades conjuntas entre subprojetos;

18. participação em eventos acadêmicos e científicos com apresentações de

trabalhos relacionados ao PIBID UFU;

19. publicações diversas de bolsistas em periódicos, livros e anais de

eventos;

20. produção de trabalhos de conclusão de curso de graduação, de

especialização, dissertações de mestrado e teses de doutorado com a

abordagem de temáticas relacionadas ao PIBID UFU;

21. participação efetiva dos supervisores PIBID UFU em ações formativas

promovidas pela UFU.