Influencia del Perfil Resiliente, Optimismo Disposicional ...
Pierre Fauchard - ORTOGEO · Sistema mais preciso, onde o fio ortodôntico se ... Um fio muito...
Transcript of Pierre Fauchard - ORTOGEO · Sistema mais preciso, onde o fio ortodôntico se ... Um fio muito...
Pierre Fauchard
DISPOSITIVO “BANDELETE”
1
Uma tira de metal, que se prestava para dar a forma do arco, associada às amarrias de prata ou latão, para promover as movimentações.
Angle
Arco E
1Um arco preso às bandas nos molares. Este arco continha parafusos para aumentar o perímetro do arco e obter
espaço para “laçar” os dentes, posicionando-os adequadamente.
Angle 1
Sistema mais preciso, onde o fio ortodôntico se encaixava aos apoios, inicialmente de cervical para
oclusal – tubos e pinos.
Angle 1
Ribbon-arch – fio se secção retangular em forma de cinta, culminando na
invenção do conhecido “Edgewise”, onde o fio ortodôntico passou a ser
inserido pelo aspecto frontal do braquete.
Andrews 1
Braquetes pré-ajustados
Primeira Guerra Mundial substituição do ouro, prata e bronze pelo aço inoxidável
na confecção dos aparelhos ortodônticos.
CARGA X DEFLEXÃO
MÓDULO DE ELASTICIDADE
RIGIDEZ
RESILIÊNCIA
FORMABILIDADE
SUPERESLATICIDADE
MEMÓRIA DE FORMA
SOLDABILIDADE
ATRITO
2
CARGA X DEFLEXÃO
DEFLEXÃO – mudança conformacional do fio sem alterar suas propriedades estruturais. Deformação
Temporária. Forças exercidas respeitando os limites do fio.
A quantidade de força aplicada causa uma deformação. Essa força é então acumulada, sendo liberada quando a
força que causa a deformação cessa, fazendo o fio voltar à sua forma original.
O limite de força que pode ser aplicada sem causar uma Deformação Permanente é chamado de LIMITE
ELÁSTICO, ou LIMITE DE PROPORCIONALIDADE.
CARGA X DEFLEXÃO
Após este limite o fio não responderá com a mesma dissipação de carga, não retornando à sua forma
original.
TENSÃO ANTES DO LIMITE ELÁSTICO FASE ELÁSTICA
TENSÃO APÓS O LIMITE
FASE PLÁSTICA
CARGA X DEFLEXÃO
Gráfico tensão/deformação,esquematização do regime elástico e regime plástico.
Deformação
Limite elástico(proporcional)
MÓDULO DE ELASTICIDADE
Num fio, é definido pela quantidade de deflexão que ele suporta sem sofrer uma deformação permanente.
O módulo de elasticidade pode ser fornecido sendo o valor obtido da razão da tensão pela deformação em qualquer segmento da fase
elástica.
E = Tensão/Deformação
MÓDULO DE ELASTICIDADE
Comparação do módulo de elasticidade (E) entre algumas ligas metálicas para fios de mesmo diâmetro. Valores expressos por polegada quadrada (psi) e comparada à
rigidez do aço inoxidável. Como o aço apresenta maior rigidez, as demais ligas exibem valores fracionados do aço.
E = Tensão/Deformação
MÓDULO DE ELASTICIDADE
Fatores que influenciam na elasticidade:
ÁREA DE SECÇÃO DO FIO : TANTO NOS FIOS REDONDOS, QUADRADOS E RETANGULARES, A ÁREA DE SECÇÃO É INVERSAMENTE PROPORCIONALÀ SUA ELASTICIDADE
COMPRIMENTO DO ARCO (PERÍMETRO DO ARCO): QUANTO MAIOR O COMPRIMENTO DO FIO ,MAIOR SERÁ SUA ELASTICIDADE E FLEXIBILIDADE.
MÓDULO DE ELASTICIDADE
Fatores que influenciam na elasticidade:
COMPOSIÇÃO DA LIGA : SABEMOS QUE TODAS PROPRIEDADES FÍSICAS SÃO INERENTES À ESSE FATOR, NÃO SE PODENDO COMPARAR A ELASTICIDADE DE UM ARCO DE AÇO SÉRIE 300 (Cr-Ni), À UM ARCO DE NÍQUEL - TITÂNIO.
LARGURA E PROFUNDIDADE DOS BRAQUETES : OS BRAQUETES PERMITEM CERTA LIBERDADE DOS ARCOS NO INTERIOR DOS SLOTS, SENDO ISSO FUNDAMENTAL POR 2 ASPECTOS :
MÓDULO DE ELASTICIDADE
DISTÂNCIA INTER-BRAQUETES : QUANTO MAIOR ESSA DISTÂNCIA MAIOR SERÁ A ELASTICIDADE, E ISSO É POSSIVEL PELO USO DE ACESSÓRIOS MENORES .
Fatores que influenciam na elasticidade:
RIGIDEZ
Um fio com alto módulo de elasticidade (E) acumula muita força para cada milímetro de ativação, ou seja, será um
material com maior rigidez.
Quando se deseja executar manobras com o fio, executar uma deflexão mais acentuada, devemos optar por fios com menor
rigidez, ou seja, com menor módulo de elasticidade.
Quanto mais rígido o fio, mais alto será o módulo de elasticidade, e consequentemente mais alta será a liberação de força, podendo mais facilmente sofrer uma Doformação
Permanente.
RESILIÊNCIA
Definida como a quantidade de energia (tensão) acumulada por uma liga até o seu limite elástico.
Esta energia pode ser calculada pela área gráfica do seu regime elástico no gráfico
tensão/deformação.
Um fio muito resiliente apresenta uma fase elástica longa, portanto pode ser defletido
mais, sem que sofra uma dobra permanente.
RESILIÊNCIA
A resiliência pode ser calculada pela área do regime elástico (R) Deformação
R
FORMABILIDADE
A formabilidade é a capacidade de liga deformar-se no regime plástico, sem
sofrer fratura, permitindo o uso de suas propriedades quando submetido a uma
deflexão subsequente (uso clínico).
SUPERESLATICIDADE
Também chamada de “Pseudoelasticidade”. É caracterizada pela comportamento atípico da liga
em relação ao clássico gráfico de carga/deformação.
O fio superelástico apresenta duas fases estruturais que determinam um regime elástico, um regime plástico, um
outro regime elástico e então atinge outro regime plástico.
MEMÓRIA DE FORMA
Também chamada de “Efeito mola”. É a capacidade do fio retornar a sua forma e
estrutura original. Quando isto ocorre, o fio dispersa a energia (carga) acumulada. Este conceito
confunde-se com a superelasticidade, pois as mudanças drásticas de forma e estrutura que
ocorrem nos fios com esta característica, resultam em maiores amplitudes de deformação e
subseqüente retorno à forma e estrutura original.
SOLDABILIDADE
Como o próprio nome já diz, a soldabilidade é a capacidade da liga em receber soldas,
elétrica ou de prata. O fio de aço, por exemplo, apresenta ótima soldabilidade, tanto
para a elétrica como para a prata. Já o Titânio-Molibdênio somente recebe solda
elétrica, enquanto o Níquel-Titânio (NiTi) não aceita soldas.
ATRITO
O atrito, ou resistência à fricção, refere-se a resistência da superfície de um material em movimento sobre uma outra. Na ortodontia
corresponde a qualidade de deslize entre o fio ortodôntico e o slot do acessório (bracket ou
tubo). O atrito é medido no início (atrito estático) e durante a movimentação (atrito cinético). Obviamente, nas mecânicas de deslize se deseja um baixo nível de atrito.