Pilha a CombustÃ-Vel 2

8
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 Quim. Nova, Vol. XY, No. 00, 1-x, 200_ Divulgação *e-mail: [email protected] #Endereço atual: Universidade Federal do ABC DIRECIONAMENTOS DA TECNOLOGIA INDUSTRIAL DE CÉLULAS A COMBUSTÍVEL DE ÓXIDOS SÓLIDOS Daniel Z. de Florio* # e José A. Varela Instituto de Química, Universidade Estadual Paulista, CP 355, 14801-970 Araraquara - SP, Brasil Fabio C. Fonseca, Eliana N. S. Muccillo e Reginaldo Muccillo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, Travessa R 400, 05508-000 São Paulo - SP, Brasil Recebido em 4/4/06; aceito em 16/3/07; publicado na web em DIRECTIONS OF THE INDUSTRIAL DEVELOPMENT OF THE SOLID OXIDE FUEL CELLS TECHNOLOGY. This manuscript shows an overview of the solid oxide fuel cell (SOFC) technology based on industrial developments. The information presented has been collected mostly at conferences that the authors attended. It is observed that several companies have been pursuing the development of the SOFC technology. Significant advances in stability and power density have raised the economic interest in this technology recently. It is revealed that the SOFC materials are essentially the same ones that have been used in the past decades, and that the two most important designs of pre-commercial SOFC prototypes are the tubular and planar ones. Keywords: solid oxide fuel cell; industrial development; energy production. INTRODUÇÃO As células a combustível de óxidos sólidos (CCOS, SOFC - “Solid Oxide Fuel Cell”) são os dispositivos conhecidos mais efi- cientes para a conversão eletroquímica de um combustível em ener- gia elétrica 1 . O funcionamento destes dispositivos baseia-se nos princípios eletroquímicos das células a combustível, onde a ener- gia química de um combustível é convertida diretamente em ener- gia elétrica, sem os limites impostos pelo ciclo de Carnot às má- quinas térmicas 2 . Nas CCOS as reações eletroquímicas de oxida- ção do combustível e de redução do oxidante ocorrem na interface gás (combustível ou oxidante/condutor eletrônico/condutor iônico), chamada de contorno de fase tripla ou tripla fase reacional. Uma célula unitária de óxidos sólidos consiste, essencialmente, de dois eletrodos porosos (catodo e anodo) separados por um eletrólito sólido denso. No anodo o combustível é oxidado, reagindo com os íons oxigênio provenientes do eletrólito, liberando elétrons e for- mando água. Os elétrons produzidos no anodo são transportados pelo circuito externo até o catodo onde o oxigênio é reduzido e os íons formados atravessam o eletrólito em direção ao anodo, com- pletando a reação. O trabalho elétrico é realizado pelos elétrons do circuito externo. Na Figura 1 são apresentados o esquema de fun- cionamento e a reação global de uma CCOS. Considerando-se a geração de energia distribuída, a CCOS apre- senta diversas vantagens em relação a outras tecnologias concor- rentes, como motores a diesel e microturbinas a gás, ou mesmo outros tipos de células a combustível. Na Figura 2 é mostrado um diagrama comparativo de algumas propriedades de sistemas de geração (estacionária) de energia elétrica. Pode-se observar que as CCOS são os dispositivos que apresentam maiores eficiências e menores emissões de poluentes comparativamente às outras tecnologias. Entretanto, o principal fator que inibe a comercialização destes dispositivos ainda é o elevado custo da tecnologia. Entre as diferentes tecnologias de células a combustível, a CCOS destaca-se por ser o único dispositivo inteiramente no estado sóli- do. Outra importante característica que diferencia as CCOS das Figura 1. Diagrama esquemático do funcionamento e das reações em células a combustível de óxidos sólidos, utilizando eletrólitos condutores de íons oxigênio Figura 2. Diagrama comparativo de algumas propriedades de sistemas de geração de energia elétrica

description

Artigo cienfitico de PaCOS

Transcript of Pilha a CombustÃ-Vel 2

  • 1234567891011121314151617181920212223242526272829303132333435363738394041424344454647484950515253545556575859606162636465

    66676869707172737475767778798081828384858687888990919293949596979899100101102103104105106107108109110111112113114115116117118119120121122123124125126127128129130

    Quim. Nova, Vol. XY, No. 00, 1-x, 200_

    Divulga

    o

    *e-mail: [email protected]#Endereo atual: Universidade Federal do ABC

    DIRECIONAMENTOS DA TECNOLOGIA INDUSTRIAL DE CLULAS A COMBUSTVEL DE XIDOS SLIDOS

    Daniel Z. de Florio*# e Jos A. VarelaInstituto de Qumica, Universidade Estadual Paulista, CP 355, 14801-970 Araraquara - SP, BrasilFabio C. Fonseca, Eliana N. S. Muccillo e Reginaldo MuccilloInstituto de Pesquisas Energticas e Nucleares, Travessa R 400, 05508-000 So Paulo - SP, Brasil

    Recebido em 4/4/06; aceito em 16/3/07; publicado na web em

    DIRECTIONS OF THE INDUSTRIAL DEVELOPMENT OF THE SOLID OXIDE FUEL CELLS TECHNOLOGY. This manuscriptshows an overview of the solid oxide fuel cell (SOFC) technology based on industrial developments. The information presentedhas been collected mostly at conferences that the authors attended. It is observed that several companies have been pursuing thedevelopment of the SOFC technology. Significant advances in stability and power density have raised the economic interest in thistechnology recently. It is revealed that the SOFC materials are essentially the same ones that have been used in the past decades,and that the two most important designs of pre-commercial SOFC prototypes are the tubular and planar ones.

    Keywords: solid oxide fuel cell; industrial development; energy production.

    INTRODUO

    As clulas a combustvel de xidos slidos (CCOS, SOFC -Solid Oxide Fuel Cell) so os dispositivos conhecidos mais efi-cientes para a converso eletroqumica de um combustvel em ener-gia eltrica1. O funcionamento destes dispositivos baseia-se nosprincpios eletroqumicos das clulas a combustvel, onde a ener-gia qumica de um combustvel convertida diretamente em ener-gia eltrica, sem os limites impostos pelo ciclo de Carnot s m-quinas trmicas2. Nas CCOS as reaes eletroqumicas de oxida-o do combustvel e de reduo do oxidante ocorrem na interfacegs (combustvel ou oxidante/condutor eletrnico/condutor inico),chamada de contorno de fase tripla ou tripla fase reacional. Umaclula unitria de xidos slidos consiste, essencialmente, de doiseletrodos porosos (catodo e anodo) separados por um eletrlitoslido denso. No anodo o combustvel oxidado, reagindo com osons oxignio provenientes do eletrlito, liberando eltrons e for-mando gua. Os eltrons produzidos no anodo so transportadospelo circuito externo at o catodo onde o oxignio reduzido e osons formados atravessam o eletrlito em direo ao anodo, com-pletando a reao. O trabalho eltrico realizado pelos eltrons docircuito externo. Na Figura 1 so apresentados o esquema de fun-cionamento e a reao global de uma CCOS.

    Considerando-se a gerao de energia distribuda, a CCOS apre-senta diversas vantagens em relao a outras tecnologias concor-rentes, como motores a diesel e microturbinas a gs, ou mesmooutros tipos de clulas a combustvel. Na Figura 2 mostrado umdiagrama comparativo de algumas propriedades de sistemas degerao (estacionria) de energia eltrica. Pode-se observar que asCCOS so os dispositivos que apresentam maiores eficincias emenores emisses de poluentes comparativamente s outrastecnologias. Entretanto, o principal fator que inibe a comercializaodestes dispositivos ainda o elevado custo da tecnologia.

    Entre as diferentes tecnologias de clulas a combustvel, a CCOSdestaca-se por ser o nico dispositivo inteiramente no estado sli-do. Outra importante caracterstica que diferencia as CCOS das

    Figura 1. Diagrama esquemtico do funcionamento e das reaes em clulas acombustvel de xidos slidos, utilizando eletrlitos condutores de ons oxignio

    Figura 2. Diagrama comparativo de algumas propriedades de sistemas degerao de energia eltrica

  • 1234567891011121314151617181920212223242526272829303132333435363738394041424344454647484950515253545556575859606162636465

    66676869707172737475767778798081828384858687888990919293949596979899100101102103104105106107108109110111112113114115116117118119120121122123124125126127128129130

    2 Quim. Novade Florio et al.

    demais clulas a combustvel a sua temperatura de operao. Astemperaturas relativamente elevadas de operao (entre 500 e 1000C) conferem a estas clulas importantes propriedades, como altaeficincia e flexibilidade de combustvel. Por outro lado, os maio-res desafios tecnolgicos a serem superados para a viabilizaocomercial destes dispositivos tambm esto relacionados com es-tas altas temperaturas. Problemas relativos degradao em lon-gos perodos de operao refletem os diversos fenmenos induzi-dos termicamente em seus materiais componentes. Nas CCOS,devido s altas temperaturas de operao e fabricao dos materi-ais componentes, degradaes associadas com, por exemplo, enve-lhecimento trmico, incompatibilidade de coeficientes de expan-so trmica e sinterizao, so apontadas como crticas para o de-senvolvimento desta tecnologia.

    Neste sentido, podem ser destacadas algumas importantes li-nhas de desenvolvimento nas pesquisas referentes CCOS: novosprocessos e materiais; durabilidade/confiabilidade e combustveishidrocarbonetos. Estas linhas de pesquisa so muitas vezes relaci-onadas entre si e pautadas quanto reduo de custos, o que, emalguns casos, acaba por resultar no objetivo de reduo da tempe-ratura de operao (entre 500 e 800 C). Os resultados dessas pes-quisas so geralmente apresentados nos meios de divulgao cien-tfica (peridicos e conferncias). Por outro lado, a maior parte dodesenvolvimento tecnolgico realizado por empresas que visam acomercializao destas clulas tem divulgao, evidentemente, maisrestrita por motivos de preservao da propriedade intelectual.Entretanto, estas empresas tm apresentado alguns de seus resulta-dos em conferncias especializadas da rea. Embora as informa-es sejam relativamente limitadas, possvel estabelecer a partirdelas um panorama das tendncias tecnolgicas seguidas pelasempresas envolvidas neste desenvolvimento.

    O interesse comercial neste dispositivo determinado pelaspropriedades diferenciadas destas clulas a combustvel. Um im-portante aspecto motivador do desenvolvimento comercial da CCOS a possibilidade de uso de diferentes combustveis. As CCOS po-dem operar usando hidrognio obtido a partir da reforma de umcombustvel primrio, sem a necessidade de purificao nos mes-mos nveis exigidos para as clulas a combustvel polimricas, nasquais ~ 10 ppm de CO so suficientes para degradar o seu desem-penho. Na CCOS, as altas temperaturas de operao favorecem osprocessos eletroqumicos e diminuem a sensibilidade aos conta-minantes (exceo feita ao enxofre). Portanto, a CCOS pode ope-rar diretamente com diversos combustveis (metano, metanol eetanol, por exemplo), que podem ser processados no corpo da c-lula por reforma interna ou oxidao direta1-3. Neste contexto, apesquisa de CCOS visando o uso de etanol pode ser consideradacomo um importante nicho tecnolgico que pode ser desenvolvidono Brasil. Na Figura 3 apresentada uma representao esquemticada complexidade do combustvel em funo da temperatura de ope-rao para alguns tipos de clulas a combustvel; pode-se notar quepara as clulas de baixa temperatura de operao existe a necessi-dade de reformadores externos.

    Aliado flexibilidade de combustvel, outro aspecto importan-te para a comercializao das CCOS que estas podem ser projeta-das para diferentes aplicaes em uma ampla faixa de potncia (deW a MW). Na faixa de altas potncias so previstas CCOS da or-dem de MW, possivelmente operando em conjunto com turbinas ags, resultando em altas eficincias de gerao (~ 80%). As aplica-es estacionrias tambm tm sido desenvolvidas na escala de 10kW para, por exemplo, o fornecimento de energia eltrica pararesidncias. Mais recentemente, uma possvel aplicao de CCOSde baixas potncias ( 1 kW), como unidades auxiliares de potn-cia para aplicaes em veculos de transporte, tambm tem sido

    considerada. Entretanto, os prottipos desta tecnologia mais de-senvolvidos e testados por longos perodos (> 1000 h) tm potn-cia de 1-3 kW. Nestes sistemas j so alcanados nveis de eficin-cia (> 35 %), de degradao (< 4%/1000 h) e custo projetado ( 10 kW e pequenoporte, com potncia < 10 kW. Recentemente, a aplicao de baixapotncia em unidades auxiliares de potncia para uso, por exemploem veculos, tem alcanado relevncia no campo das CCOS.

    No contexto da gerao estacionria de grande porte, as clu-las a combustvel de carbonato fundido lideram as unidadescomercializadas. Entretanto, a CCOS comea a se destacar nestecenrio e possui o maior nmero de companhias envolvidas nodesenvolvimento da tecnologia, com participao destacada deempresas japonesas. Embora o nmero de unidades instaladastenha crescido e nenhuma companhia envolvida neste desen-volvimento tenha encerrado suas atividades em 2005, a comer-cializao de sistemas clulas a combustvel para este segmentoavana lentamente e ainda necessita de grandes investimentos. ACCOS tem menor nmero de unidades de alta potncia em testede campo, quando comparada a outros tipos clulas a combust-vel. Isto devido ao fato de que no h uma nica companhia quetenha resolvido sozinha todos os desafios para colocar no merca-do um nmero aprecivel de sistemas22. No contexto da geraode altas potncias, interessante notar o desenvolvimento de sis-temas modulares acoplados a turbinas a gs. A GE (EUA), RollsRoyce (Inglaterra) e Siemens (EUA) so trs exemplos de gran-des companhias que adotam esta estratgia. Os benefcios dossistemas hbridos (CCOS e turbinas a gs) incluem maior efici-ncia ( 80%), menor custo de vida til e maior recuperao docalor gerado. A GE Energy testa atualmente sistemas sub-MW eganhou, recentemente, junto com outras cinco empresas, um con-trato competitivo do Departamento de Energia dos EUA (DOE)de 83 milhes de dlares para desenvolver em 10 anos um siste-ma CCOS-turbina a gs de multi-MW abastecida com carvogaseificado. A Rolls Royce pretende demonstrar em 2008 seu sis-tema hbrido de 1 MW, que consiste de quatro CCOS de 250 kW,e atualmente testa seu sistema de 80 kW. Alm das empresas ci-tadas, entre os principais empreendedores desta categoria deCCOS, podem ser includas as companhias japonesas, como porexemplo J-Power, Mitsubishi Materials (MM), Mitsubishi HeavyIndustries (MHI) e Chubu Electric Power. Todas usam os designsplanar ou tubular em seus projetos. A MM visa o desenvolvimen-

    to de clulas com o eletrlito base de galato de lantnio e anun-ciou em janeiro de 2005 a operao contnua a 800 C por 1000 hde seu prottipo de 1 kW com eficincia de ~ 57%. A MHI e a J-Power iniciaram a operao de um sistema de 25 kW construdoem cooperao e pretendem chegar a sistemas de 50 kW paracomercializao nos prximos anos. A companhia Z-Tek (EUA)desenvolve clulas planares e demonstrou a operao por 15000 hde um empilhamento de 1 kW e, atualmente, opera um sistemade 25 kW a gs natural.

    O mercado de gerao estacionria de pequeno porte (< 10kW) permaneceu estvel nos ltimos 3 anos, sendo que apenas25% deste corresponde s CCOS, o restante dominado pelasclulas a combustvel polimricas. No entanto, no ltimo anovrias empresas tm se envolvido com P&D de CCOS de baixapotncia e espera-se nos prximos anos maior participao des-ta tecnologia na produo de energia estacionria at 10 kW. Defato, pode-se notar que a maioria das empresas (Tabela 1) queutilizam esta tecnologia apresenta seus produtos nessa faixa depotncia1,4,6,10.

    CONCLUSO

    Apesar dos materiais comumente utilizados em CCOS seremessencialmente os mesmos h vrias dcadas, nota-se uma tendn-cia na adoo de catodos da famlia LSCF e interconectores met-licos. Eletrlitos alternativos so menos comuns e sua aplicao preterida frente estabilidade e o conhecimento acumulado sobreas cermicas base de zircnia.

    O design planar escolhido pela maior parte dos desenvolvedores.Por outro lado, suas principais limitaes so relativas baixa estabi-lidade ciclagem e degradao de desempenho em longos perodosde tempo. No caso tubular, as relativas baixas densidades de potnciaso compensadas pela boa estabilidade e baixa degradao. Neste caso,o alto custo envolvido em sua fabricao um importante limitador.No entanto, estudos relativos deposio de camadas de eletrlito sobtubos porosos de anodo e catodo devem ser incentivados. O designplanar apresenta maior densidade de potncia e facilidade em sua pro-duo. Este tipo de design deve ser escolhido em pesquisas iniciassobre CCOS, devido a sua relativa simplicidade. Nesse sentido, o in-centivo pesquisa de novos materiais selantes e interconectores tor-na-se importante. Neste contexto, possvel que o desenvolvimento dodesign tubular seja preterido em relao s CCOS com design planar.

    O desenvolvimento tecnolgico e comercial das clulas a com-bustvel de xidos slidos tem avanado gradualmente. At o mo-mento estes dispositivos no so comercializados e um maior de-senvolvimento da tecnologia necessrio para que dispositivosconfiveis e competitivos surjam no mercado. Por outro lado, nofoi encontrado nenhum impedimento tcnico que inviabilizaria estatecnologia. Um prognstico exato sobre quais materiais e configu-rao atingiro o estgio de desenvolvimento comercial ainda difcil, assim como a certeza da relevncia do papel desta tecnologiana gerao de energia eltrica a curto prazo. Entretanto, os eleva-dos investimentos por parte de desenvolvedores europeus, ameri-canos e japonenes, e os atraentes aspectos ambientais da tecnologia,somados ao nmero e ao porte das empresas empreendedoras, su-gerem que as clulas a combustvel de xidos slidos devero atin-gir um alto grau de desenvolvimento, o que dever permitir suainsero no mercado de gerao de energia eltrica.

    AGRADECIMENTOS

    FAPESP (03/08793-8, 99/10798-0 e 98/14324) e ao CNPq(306496/88-7, 300934/94-7, 401051/03-0 e 301661/04-9).

  • 1234567891011121314151617181920212223242526272829303132333435363738394041424344454647484950515253545556575859606162636465

    66676869707172737475767778798081828384858687888990919293949596979899100101102103104105106107108109110111112113114115116117118119120121122123124125126127128129130

    8 Quim. Novade Florio et al.

    REFERNCIAS

    1. Singhal, S. C.; Kendall, K.; High-temperature Solid Oxide Fuel Cells:Fundamentals, Design and Applications, 1st ed., Elsevier: New York, 2004;Singh, P.; Minh, N. Q.; Int. J. Appl. Ceram. Technol. 2004, 1, 5.

    2. Wendt, H.; Gotz, M.; Linardi, M.; Quim. Nova 2000, 23, 538.3. Minh, N. Q.; Solid State Ionics 2004, 174, 271.4. Blum, L.; Meulenberg, W. A. ; Nabielek, H.; Steinberger-Wilckens, R.; Int.

    J. Appl. Ceram. Technol. 2005, 2, 482.5. de Florio, D. Z.; Fonseca, F. C.; Muccillo, E. N. S.; Muccillo, R.; Cermica

    2004, 50, 275; Steele, B. C. H.; Heinzel, A.; Nature 2001, 414, 345; Minh,N. Q.; J. Am. Ceram. Soc. 1993, 76, 563.

    6. Minh, N. Q.; Pan-American Advanced Studies Institute, Materials for EnergyConversion and Environmental Protection, Rio de Janeiro, Brasil, 2003.

    7. Attryde, P.; Baker, A.; Baron, S.; Brandon, N. P.; Corcoran, D.; Cumming,D.; Duckett, A.; El-Koury, K.; Haigh, D.; Harrington, M.; Kidd, C.; Leah,R.; Lewis, G.; Matthews, C.; Maynard, N.; McColm, T.; Selcuk, A.;Schmidt, M.; Trezona, R.; Verdugo, L.; Proceedings of Solid Oxide FuelCells IX, Quebec, Canad, 2005.

    8. Akikusa, J.; Yamada, T.; Kotani, T.; Murakami, N.; Akbay, T.; Hasegawa,A.; Yamada, M.; Komada, N.; Nakamura, S.; Chitose, N.; Hirata, K.; Sato,S.; Miyazawa, T.; Shibata, M.; Hosoi, K.; Nishiwaki, F.; Inagaki, T.; Kanou,J.; Ujie, S.; Matsunami, T.; Nakajima, H.; Nishi, J.; Sasaki, T.; Yoshida,H.; Hashino, K.; Kawano, M.; Yamasaki, S.; Takita, Y.; Ishihara, T.;Proceedings of Solid Oxide Fuel Cells IX, Quebec, Canad, 2005.

    9. de Florio, D. Z.; Esposito, V.; Savo, G.; Di Bartolomeo, E.; Traversa E.;Proceedings of Solid Oxide Fuel Cells VIII, Paris, Frana, 2003.

    10. Williams, M. C.; Strakey, J. P.; Surdoval, W. A.; Proceedings of Solid OxideFuel Cells IX, Quebec, Canad, 2005.

    11. Zhu, W. Z.; Deevi, S. C.; Mater. Sci. Eng., A 2003, 348, 227.12. Schmidt, M.; Fuel Cells Bull. 1998, 1, 9.13. Tang, E.; Prediger, D.; Pastula, M.; Borglum, B.; Proceedings of Solid

    Oxide Fuel Cells IX, Quebec, Canad, 2005.14. Mukerjee, S.; Haltiner, K.; Shaffer, S.; Meinhardt, K.; Chick, L.; Sprenkle,

    V.; Weil, S.; Kim, J. Y.; Proceedings of Solid Oxide Fuel Cells IX, Quebec,Canad, 2005.

    15. Fontell, E.; Hussila, M.; Hansen, J. B.; Plsson, J.; Kivisari, T.; Nielsen, J.U.; Proceedings of Solid Oxide Fuel Cells IX, Quebec, Canad, 2005;Christiansen, N.; Kristensen, S.; Holm-Larsen, H.; Larsen, P. H.; Mogensen,M.; Hendriksen, P. V.; Linderoth, S.; Proceedings of Solid Oxide Fuel CellsIX, Quebec, Canad, 2005.

    16. Hoffmann, J.; Woski, M.; Denzler, R.; Doggwiler, B.; Doerk, T.;Proceedings of Solid Oxide Fuel Cells IX, Quebec, Canada, 2005.

    17. Nakanishi, A.; Hattori, M.; Sakaki, Y.; Miyamoto, H.; Aiki, H.; Takenobu,K.; Nishiura, M.; Proceedings of the Fifth European SOFC Forum,Lucerne, Switzerland, 2002.

    18. Gardner, F. J.; Day, M. J.; Brandon, N. P.; Pashley, M. N.; Cassidy, M.; J.Power Sources 2000, 86, 122.

    19. http://global.kyocera.com/news/2003/1205.html, acessada em Abril 2006.20. Schiller, G.; Franco, T.; Lang, M.; Metzger, P.; Strmer, A. O.; Proceedings

    of Solid Oxide Fuel Cells IX, Quebec, Canad, 2005.21. Saito, T.; Abe, T.; Fujinaga, K.; Miyao, M.; Kuroishi, M.; Hiwatashi, K.;

    Ueno, A.; Proceedings of Solid Oxide Fuel Cells IX, Quebec, Canada, 2005.22. Baker, A.; Adamson, K. A.; Am. Ceram. Soc. Bull. 2006, 85, 22.

    /ColorImageDict > /JPEG2000ColorACSImageDict > /JPEG2000ColorImageDict > /AntiAliasGrayImages false /CropGrayImages false /GrayImageMinResolution 150 /GrayImageMinResolutionPolicy /OK /DownsampleGrayImages true /GrayImageDownsampleType /Bicubic /GrayImageResolution 300 /GrayImageDepth -1 /GrayImageMinDownsampleDepth 2 /GrayImageDownsampleThreshold 1.00000 /EncodeGrayImages true /GrayImageFilter /DCTEncode /AutoFilterGrayImages true /GrayImageAutoFilterStrategy /JPEG /GrayACSImageDict > /GrayImageDict > /JPEG2000GrayACSImageDict > /JPEG2000GrayImageDict > /AntiAliasMonoImages false /CropMonoImages false /MonoImageMinResolution 1200 /MonoImageMinResolutionPolicy /OK /DownsampleMonoImages true /MonoImageDownsampleType /Bicubic /MonoImageResolution 1200 /MonoImageDepth -1 /MonoImageDownsampleThreshold 1.50000 /EncodeMonoImages true /MonoImageFilter /CCITTFaxEncode /MonoImageDict > /AllowPSXObjects true /CheckCompliance [ /None ] /PDFX1aCheck false /PDFX3Check false /PDFXCompliantPDFOnly false /PDFXNoTrimBoxError true /PDFXTrimBoxToMediaBoxOffset [ 0.00000 0.00000 0.00000 0.00000 ] /PDFXSetBleedBoxToMediaBox true /PDFXBleedBoxToTrimBoxOffset [ 0.00000 0.00000 0.00000 0.00000 ] /PDFXOutputIntentProfile (None) /PDFXOutputConditionIdentifier () /PDFXOutputCondition () /PDFXRegistryName () /PDFXTrapped /False

    /Description > /Namespace [ (Adobe) (Common) (1.0) ] /OtherNamespaces [ > > /FormElements true /GenerateStructure false /IncludeBookmarks false /IncludeHyperlinks false /IncludeInteractive false /IncludeLayers false /IncludeProfiles true /MarksOffset 6 /MarksWeight 0.250000 /MultimediaHandling /UseObjectSettings /Namespace [ (Adobe) (CreativeSuite) (2.0) ] /PDFXOutputIntentProfileSelector /DocumentCMYK /PageMarksFile /RomanDefault /PreserveEditing true /UntaggedCMYKHandling /LeaveUntagged /UntaggedRGBHandling /LeaveUntagged /UseDocumentBleed false >> ]>> setdistillerparams> setpagedevice