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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS
CLOPAY DO BRASIL LTDA
PIM – PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
JUNDIAÍ
2013

UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS
NOME: R.A.
CARLA BRACCO GLOVASTISK B81810-7
HUMBERTO DO NASCIMENTO B62GIB-8
MARCUS VINICIUS POUZA B77CAI-3
NATHÁLIA ZAMARRO PRADO B75682-9
CLOPAY DO BRASIL LTDA
PIM – PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
JUNDIAÍ
2013

UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS
CLOPAY DO BRASIL LTDA
PIM – PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
AUTORES
Carla Bracco Glovatiski
Humberto do Nascimento
Marcus Vinícius Pouza
Nathália Zamarro Prado
JUNDIAÍ
2013
Projeto Integrado Multidisciplinar entregue à UNIP – Universidade
Paulista, para avaliação e semestral no Curso Superior de
Tecnologia em Processos Gerenciais.
Prof.: William Estevão

RESUMO
O projeto integrado multidisciplinar (PIM) do curso de gestão em processos
gerenciais aborda o levantamento de informações da indústria denominada “Clopay
– Plastic Products, que atua no ramo de filmes plásticos de propileno e nos traz
informações importantes sobre sua constituição, fundação, história, características
administrativas, ramo de atividade, tecnologias utilizadas, administração de recursos
materiais e patrimoniais e, formas de administração.
Palavra(s) Chave(s): plástico, propileno.

ABSTRACT
The integrated multidisciplinary project (IMP) of managerial processes
management course covers the information industry survey called "Clopay Plastic
Products in propylene plastics films industry and brings important information about
its Constitution, Foundation, story, administrative features, business, technologies,
materials and property resource management and Administration Forms.
Keywords: plastic, propylene.

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................09
1. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO.......................................................................10
1.1 Denominação e forma de constituição...........................................................10
1.2 Dados e fatos relevantes da origem da organização......................................10
1.3 Natureza e ramo de atuação...........................................................................11
1.4 Informações sobre o porte da empresa...........................................................11
1.5 No Brasil..........................................................................................................12
1.6 Principais equipamentos.................................................................................12
1.7 Principais produtos..........................................................................................12
1.8 Principais clientes............................................................................................12
1.9 Principais concorrentes...................................................................................12
1.10 Principais Fornecedores..................................................................................13
1.11 Organograma..................................................................................................14
2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA............................................................................15
2.2 Comunicação Empresarial..............................................................................15
2.2.1 História da Comunicação................................................................................15
2.2.2 Meios de Comunicação...................................................................................16
2.2.3 Estratégia de Comunicação............................................................................16
2.2.4 Comunicação na Clopay.................................................................................17
2.2.5 Comunicação Interna......................................................................................18

2.2.6 Comunicação externa.....................................................................................19
2.2.7 Tipos de documentos......................................................................................20
2.2.8 Feedback.........................................................................................................21
2.3 Técnicas de informática...................................................................................21
2.3.1 O papel dos sistemas de informação no ambiente de negócios.....................21
2.3.2 Equipamentos.................................................................................................23
2.3.3 Sistemas operacionais....................................................................................24
2.3.4 Rede de computadores e internet...................................................................24
2.3.5 Armazenamento de dados e segurança de arquivos......................................25
2.3.6 Diagrama de Rede...........................................................................................26
2.4 Recursos materiais e patrimonias...................................................................27
2.4.1 Programa Mestre de produção........................................................................27
2.4.2 Planejamento de necessidades de materiais..................................................29
2.4.3 Compras..........................................................................................................31
2.5 Economia e mercado.....................................................................................32
2.6 Matemática aplicada .....................................................................................34
2.6.1 Fração.............................................................................................................35
2.6.2 Regra de três...................................................................................................35
2.6.3 Regra de três composta..................................................................................35
2.6.4 Porcentagem...................................................................................................37
3 CONCLUSÃO..................................................................................................37

4 BIBLIOGRAFIA................................................................................................47

9
INTRODUÇÃO
Pretende-se com este trabalho analisar a estrutura administrativa da indústria
de filmes plásticos, baseando-se nas disciplinas aplicadas durante o primeiro
semestre do curso, para demonstrarmos o grau de aproveitamento que obtivemos e
ao mesmo tempo, ampliarmos nossos conhecimentos através de pesquisas.
A empresa analisada é a ‘ Clopay Plastic Products do Brasil ’ da qual um dos
autores é colaborador.
Os dados obtidos foram coletados diretamente na empresa, momento em que
tivemos a oportunidade de realizar entrevistas com diretores, gerentes e demais
colaboradores.
A escolha da Clopay foi feita pensando sobre a evolução do mundo e das
grandes invenções e descobertas. E dessas invenções, uma das mais
revolucionárias foi o plástico, de tecnologia inovadora, que está sempre em
desenvolvimento, e que com a sua descoberta, passou a proporcionar mais conforto
em nossas vidas.
Ao final deste projeto, o leitor conhecerá de maneira detalhada a empresa
apresentada e as particularidades do produto de sua venda, em âmbito nacional.

10
1. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
1.1. Denominação e forma de constituição.
Clopay - Plastic Products
Situada à Rua Gustavo Henrique Meerson, nº 70,
Parque Industrial III - Jundiaí – SP (Fazenda Grande) CEP 13213-085
1.2. Dados e fatos relevantes da origem da organização.
A história da Clopay começou em 1930, numa época de desemprego recorde
e fracassos comerciais. A maioria das empresas não pensavam em termos de visão,
possibilidades, ou inovação, pensavam meramente em sobrevivência (lucro).
Felizmente, Clopay não era como a maioria das empresas. Em vez disso, o
compromisso da Clopay à inovação já era evidente.
Em 1950, Clopay abraçou a revolução dos plásticos, que ainda estava em sua
infância. A empresa entrou no campo de extrusão de plástico em uma base
experimental e, dentro de um ano, havia se comprometido a campo em tempo
integral.
No início dos anos '60’ foi o boom da construção, por conta da guerra, e o
compromisso da Clopay para o mercado consumidor nunca foi tão forte. A Clopay
expandiu-se com as compras de Baker-Aldor-Jones (fabricantes de aço, fibra de
vidro e portas de alumínio) e Francis Products, Inc. (fabricantes e distribuidores de
portas basculantes e equipamentos relacionados).
Na década de 1970, Clopay continuou a se expandir na Europa e nos Estados
Unidos.
A década de 1980 trouxe mais do mesmo para Clopay em termos de
dedicação à expansão. Em 1985, a planta da Clopay em Nashville, Tennessee,
abriu. Um ano depois, Clopay foi adquirida pela Griffon, Que é a atual dona da rede.
Na década de 1990, quando outras empresas estavam apenas começando a
descobrir "mercados emergentes", a Clopay já estava bem desenvolvida.
Em 1998, eles continuaram a expandir as suas capacidades através da
aquisição de Böhme Verpackungsfolien GmbH, fabricante de embalagens plásticas
especiais e filmes para o mercado europeu.
E em 2001, a Clopay do Brasil foi adicionado à família global da Clopay. Este
é o principal fabricante brasileiro de higiene plástico e filmes especiais.

11
Em 2004, Clopay tornou-se o maior produtor mundial de filmes respiráveis
micro porosas.
Muitas coisas mudaram desde o seu começo humilde em 1930, mas uma
coisa permanece constante nessa empresa. A Clopay é uma empresa que sempre
aguarda com expectativa a próxima possibilidade.
1.3. Natureza e ramo de atuação.
A Clopay do Brasil - Produtos Plásticos tem linhas de produção de alta
velocidade e custos-eficazes, capazes de executar tanto materiais finos quanto de
calibre pesado. Fabrica uma variedade de produtos que servem a higiene, saúde e
mercados industriais e é amplamente conhecida por sua expertise na extrusão de
filme fundido e revestimento de extrusão de ambos, não respiráveis e micro porosa,
filmes respiráveis e compósitos.
1.4 Informações sobre o porte da empresa.
Empresa de médio porte com 3 unidades de negócio, sendo: América do
Norte com 45% das Vendas, Europa com 45% das Vendas e América Latina com
10% das Vendas. Com oito fabricas, sendo: três nos Estados Unidos, duas na
China, uma na Alemanha e mais dois escritórios contábeis, um na Turquia e um no
Brasil.
Capacidade: 5 bilhões de m² de filmes e 2,5 bilhões de m² em filmes
impressos.
Mercado de atuação: Descartável - Higiene, Descartável - Médica, Materiais
especiais para indústria.
1.5 No Brasil:
São aproximadamente 200 funcionários, onde para a contratação é exigido no
mínimo o ensino médio completo para a linha de produção onde abrange 60% dos
funcionários, para os demais departamentos é exigido cursos técnicos e/ou
superiores, que por sua vez, são divididas em: Vendas, departamento de Recursos
Humanos, Financeiro, T.I., Comercio Exterior, Custos, Contábil & Fiscal, Processos,
Compras Desenvolvimento de Produtos, PCP, Qualidade, Logística, Industrial,
Extrusão, Doctor, Flexografia, Manutenção, Segurança do Trabalho e também conta
com serviços terceirizados na área de Limpeza, Portaria, Restaurante e Transporte

12
Fretado. E Cada setor conta com um responsável pela área e por sua vez são todos
coordenados por um Diretor Geral.
1.6 Principais equipamentos.
Máquinas Extrusoras B1, B2, B3 e B4 – Derretem o Polímero e transforma em
Filme Plástico.
Máquina Impressora Flexiografica – Imprimi e corta a arte individual de cada
cliente.
Máquina Doctor – Rebobinadeira
Máquina Bel – Faz a laminação do filme.
1.7 Principais produtos.
A Clopay do Brasil produz filmes plásticos em polietileno e polipropileno. Além
dos filmes lisos e coloridos considerados commodities, a empresa fabrica filmes
especiais impressos, laminados, respiráveis e estriados.
1.8 Principais clientes.
P&G
Johnson e Johnson
3M
Typar
Avery Dennison
SCA
Du Pont
Kimberly-Clark
Ontex
1.9 Principais concorrentes.
Tredegar Corporation
Soft Film
Plastar
Providencia

13
Canguru
1.10 Principais fornecedores.
Fornecedores de Resinas (Polímeros)
Dow Química B
Brasken
Quartor
Fornecedores de tubetes, pigmentos e tintas
Cedartos
Cromex
Tupawer
San Química

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1.11 Organograma
Diretor Geral
Diretor de Operações
Gerente de Operações
Auxiliar Administrativo
Jr
Técnico em Segurança do
Trabalho
Gerente de Manutenção
Coordenador de Projetos
Planejador de Manutenção
Almoxarife
Coordenador da Qualidade
Coordenador de Ass. Técnica
Técnico da Qualidade
Analista da Qualidade
Gerente de Manufatura Líderes de Produção
Coordenador de Produção Líderes de Operação
Analista de Processos
Coordenador de Procesos
Engenheiro de Processos
Assistente de Processos
Gerente de Logistica
Coordenador de Operações Logísticas
Sepervisor de Logística
Analista de Logística
Operador Logístico
Operador de Empilhadeira
Coordenador de PCP Analista Comercial
Diretor Financeiro
Gerente de T.I Analista de Sistemas PL
Coordenador Fiscal & Contabil
Analista Fiscal PL
Assistente Fiscal
Coordenador de Custos
Analista Financeiro PL
Analista de Comércio
Exterior SR
Diretor de MRK E Vendas
Executivo de Vendas
Gerente em Desenvolvimento
do Produto
Técnico em Desenvolviment
o do Produto
Analista em Desenvolvimento
de Produto
Gerente de Suprimentos
Assistente de Compras
Coordenador de Recursos Humanos
Aprendiz de Recursos Humanos
Analista de Recursos Humanos
PLAssistente de Treinamento

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2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA
2.2 Comunicação Empresarial
2.2.1 História da Comunicação
A História da Comunicação evoluiu no mesmo ritmo da história da
humanidade, pois sempre foram passadas de um para o outro, de tal forma a
expandir as descobertas. Os meios de comunicação são extensões do nosso corpo,
e nossas mensagens, do nosso sentir e pensar, o rádio e o lápis, extensões do
nosso falar e pensar e dos nossos dedos, respectivamente. Uma prensa reproduz
infinitamente a ideia colocada numa matriz, o telefone enviam imagens e mensagens
para qualquer lugar do mundo, a internet nos conecta ao mundo, a um show de
informações.
Significa que de onde estamos podemos receber som, imagem e mensagem
de pontos remotos em relação ao nosso. Cada um de nós pode ser um repórter,
redator, editor, apresentador, mesmo que seja de um infojornal.
Não há uma decisão em nossas vidas que não tenha refletido, mesmo que
remotamente, o eco dessas mensagens.
Na pré-história, a comunicação era feita através de gestos, posturas,
grunhidos, sem que o homem rudimentar soubesse correlacionar objetos e seu uso,
com a mensagem que desejava passar, e quando se aprendeu a fazer essa relação,
repassava aos demais através da repetição.
Após esse período, os sumérios foram os percussores da escrita cuneiforme,
e com o passar do tempo e aperfeiçoamento desta técnica, surgiu a tipografia,
dando início à era da Comunicação Social.
Desde os primórdios da humanidade até os dias atuais, a comunicação
evoluiu de tal forma que nos dias atuais é impossível controlar a propagação de uma
mensagem que é lançada nos meios de comunicação disponíveis.
Celular, internet, smartphones são cada vez mais comuns na vida das
pessoas, facilitando assim a comunicação entre as pessoas, mesmo que estejam
em lugares distantes e incomuns.

16
2.2.2 Meios de Comunicação
A comunicação humana pode ser feita de diferentes formas. Diversos meios
são utilizados pela humanidade para que ocorra a troca de informação, ideias,
sentimentos e pensamentos.
Os mais diversos meios de comunicação:
Telefone;
Rádio;
Carta;
Fax;
Telegrama;
Jornal;
Livro;
Revista;
Cinema;
Teatro;
Televisão;
Cartazes;
Comunicação direta via rádio;
Mensagens sms;
E-mail;
Internet;
Intranet;
Mensagens instantâneas (Tipo MSN Messenger);
Chamadas telefônicas por sistemas on-line.
Os diversos meios de comunicação vieram para facilitar o dia a dia das
pessoas, em qualquer circunstância, que se comunicam.
2.2.3 Estratégia de Comunicação

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Como, porque, quando e com quem se comunicar é parte da estratégia da
empresa, e depende da decisão do administrador, ciente de que a comunicação
contribui para a missão desta organização.
No ambiente atual, uma empresa que não se comunica com um amplo nível
de interessados pode acabar prejudicando suas perspectivas financeiras. Grandes
empresas, como Coca Cola e IBM, com a política há muito tempo estabelecida de
evitar contato com a mídia, aprenderam que essa estratégia pode causar impacto
negativo nas vendas e no ambiente de negócios impelidos pelas informações – e se
adaptaram.
Organizações preocupadas com uma missão, visão e valores precisam
desenvolver sua estratégia baseada na derivação desses valores. A Clopay do
Brasil procura manter uma comunicação aberta em todos os níveis da empresa,
tanto no acesso aos operários como no acesso à direção.
Como indica a figura abaixo, o clássico modelo de estratégia de
comunicações é circular, de modo que possa ser constantemente melhorada.
.
A empresa objeto de estudo deste Projeto trabalha com este modelo de estratégia,
para comunicar-se interna e externamente.
2.2.3 Comunicação na Clopay do Brasil
Metas de Organização
Planejar Comunicações
Agir
Avaliar
Figura 1 Fonte: CORRADO, Frank M. – ‘ A força da comunicação’, São Paulo, Makron Books, 1994

18
Na Clopay, a tanto a comunicação interna quanto externa, não são feitas por
um setor específico para o assunto, mas sim por cada setor da empresa, desde que
atenda às necessidades e seguindo o fluxo determinados:
Ascendente;
Descente;
Horizontal.
O principal canal de comunicação é a escrita, utilizando o e-mail
excessivamente na comunicação interpessoal e interfuncional, pois desta forma
entende-se que toda e qualquer conversa, solicitação, informativo e ações ficam
registradas.
O setor administrativo é responsável pela parte de planejamento estratégico
da área de comunicação interna e externa da empresa.
A principal ação da organização é o planejamento. Um bom planejamento faz
com que a comunicação interna flua de uma melhor maneira, e a externa ser mais
eficiente.
A empresa tem como conduta procurar dirimir qualquer tipo de comunicação
que interfira na relação interpessoal entre colaboradores. No que se refira à
comunicação informal, o meio conhecido como ‘Radio Peão’ é tratado como uma
forma natural de conversação dentro da empresa.
A Clopay do Brasil acredita que informações úteis possam ser noticiadas
através desse meio dentro da empresa, como satisfação do colaborador,
reclamações com relação à gestão administrativa ou benefícios, podem chegar ao
conhecimento da gerência, e aprimorar métodos e processos, e melhorar o
relacionamento com os funcionários.
Numa visão geral, organização procura se comunicar de maneira clara e estar
sempre aberta à opiniões e sugestões dos diversos setores da empresa.
2.2.4 Comunicação Interna
Um sistema de comunicação é bom quando não se nota que ele existe. Uma
organização se comunica de forma perfeita, quando os empregados se comunicam
de maneira contínua com os escalões superiores, inferiores e de mesmo nível de

19
organização; e quando os empregados e gerentes contam a mesma história da
empresa para os clientes, os acionistas, o governo, a comunidade e outros públicos.
Nessa citação de CORRADO, Frank M. – ‘A força da comunicação’, o autor
descreve como seria o modelo ideal para comunicação na empresa.
A Clopay do Brasil adota esse modelo de comunicação interna. O escritório
foi planejado para que diversas áreas se integrem, mas cada setor tem sua área
específica, delimitada por paredes divisórias. A diretoria também se apresenta no
mesmo modelo, facilitando o acesso aos interessados, permanecendo de maneira
acessível a qualquer colaborador.
Para integração e comunicação entre funcionários, departamentos e setores,
observamos que no setor administrativo a empresa os faz através da intranet.
Uma vez que a cultura organizacional é semiaberta, o departamento de pessoal
interage diretamente, repassando informações deliberadas pelo departamento
competente, utilizando os seguintes recursos:
Quadro de avisos;
Boletins informativos;
Ligações através dos ramais;
Chamada de conexão direta via rádio;
E-mails.
Além disso, a empresa pratica a comunicação verbal. É comum as
informações serem passadas por um diretor ou pessoa responsável por determinado
setor dentro da empresa. A Clopay acredita que a relação interpessoal se fortalece
com atitudes como essa.
2.2.5 Comunicação Externa
A área Comercial utiliza um recurso de CRM² para analisar os clientes e
replicar informações aos representantes para que promovam de forma simples
(banners, e-mails) a divulgação dos insumos fabricados em feiras específicas ou
visitas de forma presencial junto aos clientes.
A Clopay do Brasil utiliza as seguintes ferramentas nesta forma de
comunicação:
E-mails;

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Telefonia fixa;
Chamada de conexão direta via rádio;
A comunicação externa também está presente em negociações com
fornecedores, assuntos administrativos e fiscais, além do contato diretamente com o
cliente para solução de qualquer tipo de problema.
A empresa procura criar um ambiente receptivo para a propaganda. Como
seu público alvo é empresas que utilizam os insumos da Clopay para produzir seus
produtos, a comunicação externa da empresa é mais direcionada em fidelizar os
atuais clientes, e captar novas grandes empresas.
A organização também mantém um plano de ação em caso de crises com
clientes. No caso de problemas com produção, tipo atrasos e qualidade, a empresa
é incisiva em suas ações.
De imediato, entra em contato com seu cliente via telefone para prestar uma
explicação inicial.
Vai até a empresa cliente, explanar sobre o problema e apresentar uma solução.
Age com rapidez para solucionar o problema do cliente e evitar que o perca para um
concorrente.
A Clopay prioriza o bom relacionamento com seus clientes e age de maneira
para que isso aconteça constantemente.
2.2.6 Tipos de documentos
A empresa utiliza documentos do tipo memorando, circular, folhetos e carta.
Grande parte desses documentos é repassada via e-mail.
Documentos impressos e assinados são utilizados com frequência, pois na
maioria das situações é exigida a impressão do mesmo.
Com a tecnologia de informação atual, grande parte dos documentos tornou-
se eletrônicos, e são legalmente validados através de uma assinatura digital, aceita
por órgãos do governo, instituições financeiras, entre outros.
Para comunicação externa, usa o e-mail como ferramenta de comunicação
com seus clientes já fidelizados para receber pedidos, confirmação de entrega dos
seus produtos, entre outras.

21
Além disso, a empresa procura manter uma relação próxima com seus
clientes fidelizados e os candidatos a se fidelizarem. O setor comercial
frequentemente efetua visitas para demonstração de portfólio, novos produtos.
Alteração na negociação com clientes, em produtos, ou outro item previamente
acordado, são feitos através apêndice nos contra já estabelecidos.
2.2.7 Feedback
O recurso Feedback é amplamente utilizado, feito de forma constante para
obter informações que possam ser úteis para melhorias em processos, atendimentos
e demais setores.
O Feedback é considerado uma ferramenta que auxilia na resolução de
problemas, melhorias para situações aparentemente parecidas no futuro, canal de
comunicação com o cliente, realizar pesquisas de satisfação, detectar falhas em
atendimento e servir como base de informações em processos de melhorias e
mudanças dos processos já estabelecidos empresa, sempre visando atender o
cliente de uma maneira melhor e mais eficiente.
A Clopay do Brasil faz questão de dar feedback para manter uma relação de
confiança, qualidade e de fidelização com seus fornecedores, uma vez que os
mesmos também são responsáveis pela qualidade dos insumos que produz.
2.3 Técnicas de Informática
2.3.1 O Papel dos sistemas de informação no ambiente de negócios
Os negócios de hoje não são os mesmos de antigamente na economia global.
Atualmente, as empresas estão gastando cada vez mais com softwares e hardwares
par a informatizar, otimizar e melhorar cada vez mais os processos dentro das
organizações, além de uma boa parte do orçamento também custear consultorias e
serviços de gestão.
Para rever o resultado desses investimentos, basta observar o mundo ao
redor. Cada vez mais as pessoas comandam suas empresas através de sistemas,
vários setores antigamente manuais hoje em dia são totalmente informatizados.

22
A tecnologia avançada dois dias de hoje está às mãos de empreendedores,
administradores e gestores antenados com a renovação mundial no que se refira à
comandar uma empresa.
O que torna os sistemas de informação tão essenciais hoje em dia? Porque
as empresas estão investindo tanto em tecnologias avançadas?
A intenção das empresas é atingir seus importantes objetivos organizacionais:
Excelência operacional;
Novos produtos, serviços e modelos de negócio;
Relacionamento mais estreito com clientes e fornecedores;
Melhor tomada de decisões;
Vantagem competitiva;
Sobrevivência.
O que é um sistema de informação? Um sistema de informação pode ser
definido tecnicamente como um conjunto de componentes inter-relacionados que
coletam (ou recuperam), processam, armazenam e distribuem informações
destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de uma
organização.
A Clopay do Brasil utiliza diversos sistemas para controlar e otimizar o
processo de produção de seus insumos, além desses sistemas auxiliar os
colaboradores na detecção e resolução de problemas.
Os sistemas de informações ao muito mais que computadores. Para
compreender os sistemas de informação, a empresa precisa conhecer suas
dimensões mais amplas: a organização, a tecnologia e as pessoas, bem como seu
poder de fornecer soluções para os desafios e problemas no ambiente empresarial.

23
Além da utilização dos sistemas de informação, é imprescindível a
capacitação ampla dos colaboradores, para pleno uso da tecnologia empregada à
favor da empresa.
A Clopay acredita que mais do que a tecnologia avançada na sua
organização, profissionalizar os colaboradores através de treinamentos e
desenvolvimento frequente das funções exigidas pelos sistemas que usam.
2.3.2 Equipamentos
A Empresa utiliza cerca de 30 computadores do tipo PC (Personal
Computers) baseada em processadores Intel de diversos modelos, com quantidade
variável de memória RAM e armazenamento em disco, juntamente com monitores
de LED de 18,5’ (polegadas), teclados em português brasileiro e mouse.
O servidor de aplicações e arquivos é uma maquina diferenciada, com uma
arquitetura interna mais elaborada para garantir a eficiência e disponibilidade de seu
funcionamento. É uma máquina com custo superior e recursos avançados.
Atualmente, esse serviço é terceirizado, além da manutenção, atualização e
responsabilidade legal dos sistemas instalados contratualmente.
Sistemas de
Informação
Organizações
TecnologiaPessoas
Figura 2.
Fonte: LAUDON, Kenneth C. & Jane P. – ‘Sistemas de Informação Gerenciais’, São Paulo, Pearson
Prentice Hall, 2007.

24
No ambiente administrativo, a Clopay do Brasil conta com uma impressora
multifuncional de médio porte para cada setor específico, afim de evitar
congestionamento no uso para impressões.
Todos os equipamentos tecnológicos são constantemente atualizados,
visando eficiência dos sistemas utilizados, proteção de dados, proteção contra
arquivos suspeitos e indesejados, invasões e outros.
A Clopay utiliza aparatos tecnológicos atuais e funcionais, além de
desenvolvidos para que funcionem perfeitamente em ocasiões, inclusive, de
congestionamento de informações.
2.3.3 Sistemas Operacionais
O servidor de aplicações e arquivos utiliza o sistema Windows Server 2008
com licença para 30 usuários simultâneos.
Os microcomputadores de uso dos colaboradores utilizam o sistema
operacional Windows em suas versões XP e Seven, e de forma geral o pacote de
ferramentas Microsoft Office em sua versão 2007.
No servidor existem aplicações de banco de dados como o SQL Server 2005
e o Firebird 2,1, armazenando informações de sistemas ERP como o SAP Business
One e Odin, respectivamente, que são utilizados como ferramenta de gestão em
todos os microcomputadores.
A Clopay procura estar sempre atenta à tendências de mercado, e está
sempre atualizado seus sistemas, banco de dados, profissionalizando e capacitando
funcionários, visando permanecer no mercado de forma competitiva.
2.3.4 Rede de Computadores e Internet
A rede interna de computadores é do tipo Estrela, onde cada computador é
ligado a um Switch através de um cabo de conexão RJ-45.
A internet está disponível na rede através de um roteador com balanceamento
de carga, ou seja, com duas conexões de internet nele ligadas, para dividir a carga
de informação entre todas as conexões, evitam sobrecarregamento e lentidão nos
sistemas de gerenciamento. As conexões de internet são do tipo ADSL fornecidas
pela empresa Vivo.

25
Um firewall determina o nível de segurança da rede, bloqueando qualquer
tentativa de invasão nos sistemas, e delimita o conteúdo que podem ser visualizados
por colaboradores.
2.3.5 Armazenamento de Dados e Segurança de Arquivos
O servidor é responsável pelo armazenamento de todos os arquivos utilizados
pelos usuários e seus e-mails.
A segurança contra vírus é assegurada por antivírus, evitando danos aos
arquivos dos usuários, e um sistema de backup noturno faz a compactação dos
dados e envia uma cópia dos mesmos pra uma unidade de armazenamento remota,
garantindo que, mesmo em situações extremas, as informações permaneçam
seguras.

26
2.3.6 Diagrama de Rede
Figura 3.
Fonte: LAUDON, Kenneth C. & Jane P. – ‘Sistemas de Informação Gerenciais’, São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2007.
– Baseado em dados fornecidos pela empresa.

27
2.4 RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
2.4.1 Programa Mestre de Produção
O Programa Mestre de Produção é uma continuação do planejamento
agregado da produção, mas com um horizonte menor de planejamento,
normalmente o programa mestre de produção é um planejamento para os próximos
2 a 6 meses, portanto é um plano de médio a curto prazo.
O programa mestre de produção é mais detalhado que o planejamento
agregado de produção, pois considera o mix de produtos a ser fabricado e não
somente o volume de produção, com isso o foco é direcionado à produção e às
necessidades do cliente quanto à quantidade e prazo de entrega no período.
Na empresa, os dados que são utilizados como entradas para elaboração do
plano mestre são originários das demandas (previsões, pedidos de clientes,
carteiras etc) e recursos (estoques, mão-de-obra, máquinas e fornecedores).
Com esses dados os pedidos dos clientes são agrupados em lotes e
distribuídos durante as semanas e são determinas as quantidades de recursos e
capacidade que será necessário no período para atendimento das necessidades do
cliente. Além dos pedido de clientes, há ainda o planejamento de materiais de
clientes com estoques administrados pela Clopay do Brasil, chamados de SMI
(Supplier Management Invetory), ou “Estoque Administrado pelo Fornecedor” e
também pelo sistema Kambam, onde a Clopay visualiza diariamente o estoque do
cliente e só envia material quando o estoque atinge o ponto de reposição do
produto. Esse sistema é utilizado para grandes clientes, portanto devem ser
mantidos estoques de materiais na empresa para atendê-los.
Portanto, o PPCP (Planejamento, Programação e Controle da Produção) da
empresa trabalha com dois ambientes de produção, a produção para estoque (MTS
– make-to-stock), onde os produtos são produzidos para estoque para pedidos
posteriores do cliente, ou expedição de material quando houver ponto de reposição
no estoque do cliente. E o outro ambiente é a produção sob pedido (MTO – make-to-
order), a produção é liberada após a emissão do pedido pelo cliente. Para alguns
clientes a produção só é liberada após o pedido do cliente e para outros são
produzidos estoques para pedidos posteriores.
No primeiro caso, o planejamento trabalha com previsões que muitas vezes
apresentam erros ou variações de demandas, com isso pode haver desperdícios de

28
materiais ou de recursos, como o tempo de armazenagem, ou falta de materiais. Na
empresa, esse tipo de ambiente de PPCP agiliza o atendimento ao cliente, pois
eleva o nível de serviço ao cliente, mas há o risco de produção de produtos que
tenham baixa rotatividade em estoque, ou falte material em estoque.
Enquanto o segundo ambiente, produção sob pedido é mais eficiente no
planejamento de materiais, pois o pedido é firme e com data de entrega
determinada, não há desperdícios. Mas como já ocorreu na Clopay do Brasil esse
tipo de ambiente dificulta em alguns casos o atendimento as necessidades do cliente
no tempo definido, pois não há produtos para pronta entrega.
O segundo tipo de ambiente é mais utilizado em ambientes de produção de
empresas japonesas, onde são adotadas as filosofias Just-in-time e Kanban.
O programa mestre de produção da empresa é uma interface entre a
manufatura e o mercado, onde são gerenciadas as disponibilidades de produtos
para entrega ao cliente.
Quanto a capacidade, o programa mestre de produção minimiza o tempo de
ociosidade das máquinas e o estoque excessivo. Apesar do programa mestre ser
elaborado mensalmente, diariamente ele é revisado para atender as alterações de
demandas.
O programa mestre da produção é realizado em uma planilha onde são
colocados os lotes de acordo com as capacidades e restrições de cada máquina em
relação a determinados produtos.
Por exemplo, alguns produtos só podem ser produzidos em determinadas
máquinas, portanto, os lotes desses produtos são alocados nas máquinas com
restrições de acordo com o prazo de atendimento ao cliente e depois são alocados
os lotes que podem ser produzidos em qualquer máquina, mas é necessário analisar
também em qual máquina a performance do produto é melhor para aumentar a
produtividade e não exceder a capacidade da máquina com produtos que poderiam
ser produzidos em outras máquinas.
O programa mestre da produção é elaborado para cada máquina e fica
disponível para a determinação de seqüência e período pela programação e
requisição de materiais através do MRP (Planejamento de Necessidades de
Materiais).

29
Devido o grande número de mudanças na demanda e pedido de clientes, o
programa mestre da produção da empresa abrange um período curto, podendo ser
de apenas algumas semanas.
Nessa etapa também são planejados os testes de desenvolvimento de
produtos ou matéria-prima para devida preparação e planejamento das atividades
com antecedência. Normalmente esses testes devem ser realizados durante o dia e
a semana útil.
Um programa mestre de produção bem elaborado auxilia no planejamento
das atividades da manufatura e das áreas de suporte.
2.4.2 Planejamento de Necessidades de Materiais
O Planejamento de Necessidades de Materiais, ou MRP (Material
Requirements Planning) é uma técnica para converter a previsão de demanda de um
item para uma programação de necessidades de materiais para solicitação aos
fornecedores.
Como dados de entradas para o Planejamento de Necessidades de Materiais
temos o programa mestre de produção, controle de estoques, lista de materiais e
programação da produção.
O programa mestre de produção e a programação de produção informam
quais produtos serão produzidos e em que período, essa informação define quando
pedir o material, quanto e quais materiais devem ser solicitados.
O controle de estoque é necessário para análise da quantidade de material
que será pedido, pois avalia a necessidade bruta e desconta a quantidade em
estoque, assim serão pedidos somente os materiais que não há em estoque.
A lista de materiais contém as informações de composição do produto, ou
seja, quais materiais são utilizados para a produção de determinado produto. Essa
lista permite analisar quais materiais devem ser pedidos ao fornecedor para a
produção.
O Planejamento de Necessidades de Materiais, na Clopay do Brasil, é
elaborada após a conclusão do plano mestre de produção e da programação de
produção da semana seguinte. Normalmente, o MRP é realizado no meio da
semana.
Nessa planilha há todos os itens que serão produzidos na semana seguinte
com as respectivas quantidades, todos esses itens são explodidos em necessidades

30
de materiais. O procedimento para cálculo e as unidades utilizadas para pedido das
necessidades das principais matérias-primas estão descritas na tabela 1.
Cálculo de Matéria-Prima
Matéria-Prima Unidade Procedimento para cálculo
Resina KgPorcentagem de uso da resina na
formulação do produto
Masterbatch
(resinas com
pigmentos)
KgPorcentagem de uso do masterbatch
na formulação do produto
Tubos PçsDivisão da quantidade total do lote
com o peso de cada bobina
Tintas e Solventes Kg
Divisão da quantidade total do lote
com a quantidade utilizada por cada
kg de material produzido
Após a explosão de necessidades de materiais, o MRP define quando serão
realizadas as datas de entregas dos materiais, conciliando com as datas de
produção definidos no programa mestre de produção e programação de produção.
Para pedir a necessidade líquida, o MRP calcula as necessidades brutas de
material e desconta a quantidade em estoque, assim só serão pedidas as
quantidades de materiais que são necessários (necessidades líquidas).
Essas necessidades líquidas são processadas e requisitadas à área de
compras que realiza a negociação e compra dos materiais.
A explosão de materiais é realizada com base nos documentos com
estruturas dos produtos. Na Ficha Técnica do Produto é possível buscar a
formulação que está descrita detalhadamente na lista de formulações que é
controlada pela área de Processos e na Ficha também podemos buscar informações
do peso da bobina e código das matérias-primas.
Tabela 1.

31
O MRP da empresa é elaborado em todas as semanas sempre com pedidos
para as semanas seguintes, o lead time do fornecedor em média é de 7 dias.
Para alguns materiais como resinas e masterbatches, o Planejamento de
Necessidades de Materiais é realizado uma vez por mês com revisões semanais
com base no Forecast de Vendas, os pedidos são explodidos em necessidades que
são alocados também nas datas necessárias de entregas. Pelo grande volume de
materiais e por ter um lead time de entrega maior, os fornecedores desses materiais
exigem que sejam realizadas programações mensais para planejamento de
produção do fornecedor.
A programação mensal de necessidades de materiais também é necessária,
pois há contratos e negociações de preços com esses fornecedores, assim com um
volume maior de materiais a facilidade de negociação e realização de compras
estratégicas são maiores.
Atualmente, está sendo implantado na empresa um módulo de ERP para
MRP, do Logix, com isso o Planejamento de Necessidades de Materiais será
realizado pelo sistema integrado e também será possível calcular o lote econômico
de compra e minimizar os custos com compras.
2.4.3 Compras
A área de compras é subordinada à área de Supply Chain e se relaciona com
a área produtiva através de negociações de preço e prazo de materiais com os
fornecedores e também na emissão de pedidos.
A requisição de materiais produtivos é preenchida pela área de PPCP, que
emite a requisição para compras com as aprovações da gerência e se necessário da
diretoria.
Ao receber a requisição, a área de compras emite um pedido interno à área
de Recebimento e um pedido ao fornecedor.
O lead time de entrega do fornecedor varia de acordo com o tipo de material,
o lead time médio é de 7 a 10 dias. Por exemplo, para fornecimento de tubos o lead
time é de 5 a 7 dias.
Normalmente, no início de fornecimento de materiais, a área de compras atua
intensamente para definir contratos e negociações de preços e prazos.

32
As importações de materiais são de responsabilidade da área de importação
e exportação, portanto, a área de compras atua como suporte dessa área para
negociar preços dos produtos importados e acompanhar o andamento das entregas.
O lead time para importação varia entre 30 a 45 dias.
A gestão de fornecedores é de responsabilidade da área de compras que
acompanha o desempenho dos fornecedores baseado nas performances de
entrega, quantidade e qualidade de fornecimento. Com esse acompanhamento a
área de compras avalia o desempenho do fornecedor e toma algumas decisões que
pode resultar no corte de fornecimento do fornecedor que apresenta desempenho
baixo nas avaliações. Essas avaliações são realizadas com regras definidas no
procedimento de Desempenho e Avaliação de Fornecedores.
A área de compras é uma área fundamental para suporte da produção, pois
ela negocia os fornecimentos de materiais produtivos e improdutivos para a fábrica.
2.5 Economia e Mercado
Mapa 1. Fonte: Clopay Plastic Products

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A Clopay Plastic Products é uma empresa globalizada pois possui industrias
em 4 continentes, podemos afirmar que uma característica importante dessa busca
pela expansão pelo planeta é devido barateamento do processo produtivo.
Muitas empresas nos dias de hoje, produzem suas mercadorias em vários
países com o objetivo de reduzir os custos. Optam por países onde a mão-de-obra, a
matéria-prima e a energia são mais baratas. Um produto por exemplo, pode ser
projetado nos Estados Unidos, produzido na China, com matéria-prima do Brasil, e
comercializado em diversos países do mundo.
A Clopay Plastic Products veio a se instalar na América Latina mais
precisamente em Jundiaí sua indústria foi construída em 2005 e inclui uma unidade
de produção, dois armazéns e dois laboratórios de testes sendo eles físico e químico.
Os ativos de produção incluem linhas de extrusão, sendo algumas com impressão
em linha, um laminador, uma impressora flexografia de 8 cores, com capacidade de
laminação adesiva in-line, e linhas de Rebobinadeiras. A planta emprega 189
colaboradores e opera em turnos de 12 horas. A planta inclui as funções de RH,
Segurança do trabalho, qualidade, treinamento (T&D), produção, processos, logística,
manutenção, planejamento e desenvolvimento (P&D), finanças, vendas, compras,
atendimento ao cliente e Tecnologia da Informação.
A Clopay do Brasil Ltda. detêm moderna tecnologia de produção de filmes
plásticos de Polietileno com impressão e outros filmes em desenvolvimento, através
do processo de Extrusão plana. A extrusão Plana é um processo de transformação
de grânulos poliméricos em filmes planos, onde o filme passa por rolos emboçados
(calandra) mudando suas características físicas, em seguida passa pela unidade de
tratamento corona a fim de torna-lo aderente a tintas ou adesivos e após são
bobinados formando o produto final.
Com 11 anos de atuação no mercado brasileiro, a Clopay do Brasil Ltda.,
possui uma expressiva unidade fabril em Jundiaí, equipada com os mais avançados
recursos tecnológicos.
Todo esse alto investimento na unidade de Jundiaí se deve ao crescimento
econômico do Brasil, pois nosso País possui uma economia aberta ao mercado
internacional, ou seja, nosso país vende e compra produtos de diversos tipos para
diversas nações. Fazer parte da globalização econômica apresenta muitas
vantagens.

34
As vantagens é o acesso aos produtos internacionais, muitas vezes mais
baratos ou melhores do que os fabricados no Brasil. Por outro lado, estes produtos,
muitas vezes, entram no mercado brasileiro com preços muitos baixos, provocando
uma competição injusta com os produtos nacionais e levando empresas à falência e
gerando desemprego em nosso país. Isso vem ocorrendo atualmente com a grande
quantidade de produtos chineses (brinquedos, calçados, tecidos, eletrônicos o que
não é o caso da Coplay, pois no ramo de suas atividades não existe contrabando)
que entram no Brasil com preços muito baixos.
Outra questão importante no aspecto econômico é a integração do Brasil no
mercado financeiro internacional. Investidores estrangeiros passam a investir no
Brasil, principalmente através da Bolsa de Valores, trazendo capitais para o país.
O Brasil é um País com potencial, mas apesar de termos esse grande
desenvolvimento ocorrendo nos últimos anos, precisamos de maior investimento por
parte do Governo Federal no sentido de melhorar a estrutura de nossas estradas,
portos, aeroportos, ferrovias precisamos melhorar toda a cadeia de transportes
falando de um modo geral.
Porque se continuar o crescimento acelerado da maneira que está, irá
“sufocar” o crescimento, pois esses problemas irão cada vez mais aumentar o preço
dos produtos para o comprador final.
Mas apesar de todos estes desafios economicamente falando, o Brasil é um
Pais com grandes expectativas de crescimento para os próximos anos e muitas
empresas estão investindo alto assim como a Coplay Plastic Products.
2.6 Matemática Aplicada
A matemática é de suma importância não só no ambiente de trabalho, mas
também em nossas vidas.
Nas áreas de administração, compras, vendas, logística, T.I., recursos
humanos, ou qualquer outra da empresa, é necessária ter muito planejamento,
organização e controle. Portanto, é indispensável que o operador tenha habilidade
em lidar com números. Muitas vezes ele deverá preparar orçamentos para projetos,
planejar e controlar pesquisas, além de resolver situações que envolvam cálculos
estatísticos.
O trabalho em muitas das vezes está diretamente ligado com a exatidão dos

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números, tanto para encontrar como para resolver um erro, e por isso ele precisa ter
domínio da matemática para ser bem sucedido.
2.6.1 Fração
A fração surgiu no Egito, por volta de 3000 a.C., desde então as frações vem
sendo usada para a resolução de diversos tipos de problemas.
2.6.2 Regra de três.
A história da regra de três também é antiga, os gregos e os romanos já
conheciam as proporções, mas não as aplicavam nas resoluções de seus
problemas. Na idade média, os árabes revelaram ao mundo a regra de três. Nos
séc. XIII, o italiano Leonardo de pisa difundiu os princípios dessa regra em seu livro
Líber Abaci.
Exemplo: se 8m de tecido custam R$ 156,00, qual o preço de 12m de tecido?
Tecido (m) Preço (R$)
8 120,00
12 x
Observe que as grandezas são diretamente proporcionais, aumentando o
metro do tecido aumenta na mesma proporção o preço a ser pago.
8/12=156/x → 8x=12.156 → 8x = 1876 → x = 1876/8 → x = 234
Figura 4.
Fonte: Google imagens.

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2.6.3 Regra de três composta.
A regra de três composta é utilizada em problemas que possuem mais de
duas grandezas direta ou inversamente proporcionais.
A seguir, devemos comparar cada grandeza com aquela onde está o X.
Observe que:
Aumentando o número de horas de trabalho, podemos diminuir o número de
caminhões. Portanto a relação é inversamente proporcional (seta para cima
na 1ª coluna).
Aumentando o volume de areia, devemos aumentar o número de caminhões.
Portanto a relação é diretamente proporcional (seta para baixo na 3ª coluna).
Devemos igualar a razão que contém o termo x com o produto das outras
razões de acordo com o sentido das setas.
Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
Logo, serão necessários 25 caminhões.
2.6.4 Porcentagem.
A porcentagem é uma medida de razão com base 100. É um modo de
expressar uma proporção ou uma relação entre 2 valores (um é a parte e o outro é o
inteiro) a partir de uma fração cujo denominador é 100, ou seja, é dividir um número
por 100.
Figura 5.Fonte: Material disponibilizado em sala de aula.

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3 CONCLUSÃO
Concluímos ao final deste projeto que a Clopay Plastic Products é uma
empresa que funciona desta maneira: sempre integrada com todos os setores.
A escolha desta empresa nos foi de grande proveito, pois conseguimos
absorver ainda mais o conhecimento que obtivemos em sala de aula, pois a Clopay
é uma empresa completa em todos os sentidos que estudamos.
Possui uma administração aberta a quem for necessário e utiliza métodos
convencionais e funcionais. Dentro de nossos ensinamentos, possui uma maneira
de administrar completa, dentro das limitações que encontram no dia a dia.
A empresa comunica-se interna e externamente de forma ativa e sempre que
necessário, procurando expor sua mensagem com clareza.
Possui um rigoroso controle do processo de produção e produtos fabricados,
além de sempre controlar o financeiro da empresa, garantindo assim sua saúde
empresarial.
Finalizando, os autores deste projeto aprenderam ainda mais com a empresa,
e acreditam que as visitas à organização, pesquisas, orientação e demais recursos
usados para a confecção deste, atingiram o objetivo pedido.

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4 BIBLIOGRAFIA
BAHIA, Benedito Juarez – ‘ Introdução à Comunicação Empresarial’, Mauad, 1995
CHIAVENATO, Idalberto – ‘Introdução à Teoria Geral da Administração’, 3ª Ed.,
Campus, 2004
CORRADO, Frank M. – ‘ A força da comunicação’, São Paulo, Makron Books, 1994.
DIAS, Marco Aurélio – ‘ Administração de Materiais – uma abordagem logística’, 4ª
Ed., São Paulo, Atlas, 1993
GONTIJO, Silvana - ‘ Livro de ouro da Comunicação’, Rio de Janeiro, Ed. Ediouro,
2004.
LAUDON, Kenneth C. & Jane P. – ‘ Sistemas de Informação Gerenciais’, São Paulo,
Pearson Prentice Hall, 2007.
SINCLAYR, Luiz; SILVA, Roberto L. da – ‘Economia e Mercados’, Ed. 19ª, São
Paulo, Saraiva, 2007
AGUSTINI, Carlos Alberto Di; ZELMANOVITS, Nei Schilling – ‘Matemática Aplicada
à Gestão de Negócios’, Ed 1ª, São Paulo, FGV, 2008