PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por...

44
PIM-001 Trilho: 1 PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE MATERIAL TRILHO SUMÁRIO 1. OBJETIVO 2. DEFINIÇÃO - CARACTERÍSTICAS - FABRICAÇÃO 3. FORMA - DIMENSÃO - FURAÇÃO 4. GABARITOS PARA INSPEÇÃO 4.1. GABARITO SÉRIE ISO NBR 12387 4.2. GABARITO SÉRIE ALTERNATIVA NBR 12388 5. TOLERÂNCIAS 6. INSPEÇÃO E RECEBIMENTO 6.1. INSPEÇÃO 6.2. AMOSTRAGEM 6.3. VERIFICAÇÕES 6.4. PROPRIEDADES MECÂNICAS 6.5. COMPOSIÇÃO QUÍMICA 6.6. MARCAÇÃO DO TRILHO 6.7. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL 6.7.1. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL COMPRIMENTO 6.7.2. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL SEÇÃO DO TRILHO 6.7.3. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL ACABAMENTO 6.7.4. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL FURAÇÃO 6.7.5. VERIFICAÇÃO DE MASSA 6.8. VERIFICAÇÃO DE ASPECTO 6.9. VERIFICAÇÃO DE ULTRASSOM 6.10. ENSAIO DE DUREZA 6.11. ENSAIO DE TRAÇÃO E ALONGAMENTO 6.12. ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO CHOQUE 6.13. CONDIÇÕES INTERNAS 7. LIBERAÇÃO PARA EMBARQUE

Transcript of PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por...

Page 1: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 1

PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE MATERIAL

TRILHO

SUMÁRIO

1. OBJETIVO

2. DEFINIÇÃO - CARACTERÍSTICAS - FABRICAÇÃO

3. FORMA - DIMENSÃO - FURAÇÃO

4. GABARITOS PARA INSPEÇÃO

4.1. GABARITO SÉRIE ISO – NBR 12387

4.2. GABARITO SÉRIE ALTERNATIVA – NBR 12388

5. TOLERÂNCIAS

6. INSPEÇÃO E RECEBIMENTO

6.1. INSPEÇÃO

6.2. AMOSTRAGEM

6.3. VERIFICAÇÕES

6.4. PROPRIEDADES MECÂNICAS

6.5. COMPOSIÇÃO QUÍMICA

6.6. MARCAÇÃO DO TRILHO

6.7. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL

6.7.1. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL – COMPRIMENTO

6.7.2. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL – SEÇÃO DO TRILHO

6.7.3. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL – ACABAMENTO

6.7.4. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL – FURAÇÃO

6.7.5. VERIFICAÇÃO DE MASSA

6.8. VERIFICAÇÃO DE ASPECTO

6.9. VERIFICAÇÃO DE ULTRASSOM

6.10. ENSAIO DE DUREZA

6.11. ENSAIO DE TRAÇÃO E ALONGAMENTO

6.12. ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO CHOQUE

6.13. CONDIÇÕES INTERNAS

7. LIBERAÇÃO PARA EMBARQUE

Page 2: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 2

8. CARREGAMENTO E TRANSPORTE

9. LOCAL DE ENTREGA

10. TERMO DE ACEITAÇÃO PROVISÓRIA

11. GARANTIA

12. ACEITAÇÃO

13. TRANSPORTE E ESTOCAGEM

13.1. CARGA E DESCARGA

13.2. ESTOCAGEM

14. NORMAS TÉCNICAS ABNT

ANEXO: MODELO DE FICHA DE INSPEÇÃO DE TRILHO

Page 3: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 3

1. OBJETIVO

Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da

fabricação, bem como as condições para a inspeção e recebimento de TRILHOS

ferroviários.

2. DEFINIÇÃO - CARACTERÍSTICAS - FABRICAÇÃO

Trilho: Cada uma das barras de aço carbono laminado (em número de duas na bitola

normal e três na bitola mista, e paralelas entre si), de formato especial, que se

prolongam, assentadas e fixadas sobre dormentes, e que suportam e guiam as rodas

dos veículos ferroviários, constituindo, assim, a superfície de rolamento de uma via

férrea (superestrutura).

O trilho constitui o elemento fundamental da estrutura da via permanente e deve cumprir

os seguintes propósitos:

Resistir diretamente às tensões que recebe do trem e transmiti-las aos outros

elementos que compõem a estrutura da via (placa de apoio, dormente, lastro, sublastro);

Realizar a orientação das rodas dos veículos ferroviários, em seu movimento; e

Servir de condutor da corrente elétrica para a sinalização e à tração nas linhas

eletrificadas.

É necessário que a superfície do trilho seja a mais lisa possível, tenha uma elevada

rigidez e que possa converter a energia do tráfego em deformação elástica.

Os trilhos são classificados em tipo conforme sua massa por metro, em kg/m. Para

efeito de identificação é feito o arredondamento para número inteiro (NBR 7590).

Exemplo: TR 57 = tipo de trilho com massa de 56,90 kg/m.

TR 45 = tipo de trilho com massa de 44,64 kg/m.

São adotadas as seguintes classes de trilhos na NBR 7590:

a) Trilho nº 1 – Trilho de seção uniforme em todo o seu comprimento e retilíneo,

podendo apresentar defeito julgado tolerável.

b) Trilho nº 2 – Trilho com:

Defeito de superfície, em tal número e tal caráter, que possa a ser aplicado em

determinada condição da via;

Page 4: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 4

Empeno vertical maior que o indicado por flecha central de 1,5% do comprimento do

trilho, ao chegar à prensa; ou

Qualquer falha na identificação.

c) Trilho X – Trilho do topo do lingote que, no corpo-de-prova representativo do ensaio

de entalhe e fratura apresenta indício de trinca, esfoliação, cavidade, inclusão, estrutura

brilhante ou de granulação fina.

Quanto à qualidade do aço, o trilho é classificado conforme a NBR 7590 em:

Qualidade corrente, de acordo com a Tabela 2.1;

Qualidade especial, de acordo com a Tabela 2.2.

Tabela 2.1 – Trilho de Aço de qualidade corrente - ABNT

Qualidade

Composição Química (%) Característica

Mecânica Código

ABNT

(NBR

9608)

C

Carbono

Mn

Manganês

Si

Silício

P (Máx.)

Fósforo

S (Máx.)

Enxofre

RT

(Mín.)

*1

A (%)

Alongamento

1 A

B

0,50-0,70

0,40-0,60

0,60-1,00

0,80-1,25

0,07-0,35

0,05-0,35

0,05

0,05

0,05

0,05

680

680

10

14

-

-

2 A

B

0,62-0,82

0,55-0,75

0,60-1,10

1,30-1,70

0,10-0,35

0,10-0,50

0,05

0,05

0,05

0,05

780

780

9

12

A006

-

3 A

B

0,60-0,80

0,55-0,75

0,80-1,30

1,30-1,70

0,10-0,50

0,10-0,50

0,05

0,05

0,05

0,05

880

880

8

10

A007

-

*1 – RT (MPa) Resistência à Tração (1 MPa = 1 N/mm2= 10.19 kgf/cm2)

Page 5: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 5

Tabela 2.2 – Trilho de Aço de qualidade especial - ABNT

Qualidade

Composição Química (%) Característica

Mecânica

Código

ABNT

(NBR

9608) C Mn Si

P

(Máx.) S

Cr

Cromo

Nb

Nióbio

RT

(Mín.) A (%)

6

0,65

a

0,80

0,80

a

1,30

0,30

a

0,90

0,03 0,035

0,70

a

1,20

- 1000 8 -

7

0,60

a

0,80

0,90

a

1,50

0,50

a

1,10

0,03 0,035 -

0,02

a

0,06

1000 8 P503

A dureza Brinell do trilho conforme NBR 11710 é de no mínimo 210HB.

O teor de Hidrogênio deverá ser, no máximo, igual a 2,0 ppm.

O teor máximo de Oxigênio, medido no boleto do trilho é de 20ppm.

Tabela 2.3 – Trilho de Aço – ASTM – AREA

Norma Americana ASTM-A-1 e AREA

Qualidade

Composição Química (%) Característica

Mecânica

C Mn Si P (Máx.) S (Máx.) RT

(Mín.) A (%)

30 a 40 kg/m 0,55 - 0,68 0,60 – 0,90 0,10 – 0,25 0,04 0,05 833 - 980 12,5

40 a 45 kg/m 0,61 – 0,77 0,60 – 0,90 0,10 – 0,25 0,04 0,05 833 - 980 12,5

45 a 60 kg/m 0,67 – 0,80 0,70 – 1,00 0,10 – 0,25 0,04 0,05 833 - 980 12,5

Acima de

60 kg/m 0,69 – 0,82 0,70 – 1,00 0,10 – 0,25 0,04 0,05 833 - 980 12,5

A dureza Brinell do trilho é de no mínimo 240HB (3.000 kgf)

Page 6: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 6

Tabela 2.4 – Trilho de Aço – UIC

Norma Européia UIC-860-0

Qualidade

Composição Química (%) Característica

Mecânica

C Mn Si P (Máx.) S (Máx.) RT

(Mín.) A (%)

Normal 0,37 – 0,60 0,70 – 1,20 0,35 máx. 0,04 – 0,08 0,50 – 0,80 686 - 813 14

A 0,65 – 0,75 0,80 – 1,30 0,35 máx. 0,05 máx. 0,05 máx. 882 10

B 0,50 – 0,70 1,30 – 1,70 0,35 máx. 0,05 máx. 0,05 máx. 882 10

C 0,45 – 0,65 1,70 – 2,00 0,35 máx. 0,05 máx. 0,05 máx. 882 10

A dureza Brinell do trilho UIC é de no mínimo 300HB.

O teor de Hidrogênio deverá ser, no máximo, igual a 2,0 ppm.

O teor máximo de Oxigênio, medido no boleto do trilho é de 20ppm.

Aço é o ferro onde foi removida a maior parte das impurezas.

O aço também possui certa concentração de carbono (0,5 % a 1,5 %).

As impurezas como a Si (sílica), o P (fósforo) e o S (enxofre) enfraquecem muito o aço,

então devem ser eliminadas.

A vantagem do aço sobre o ferro é o aumento de sua resistência.

Quanto à fabricação o trilho de aço carbono pode ser produzido por um dos seguintes

processos (NBR 11710):

Siemens-Martin básico;

Conversor a oxigênio.

O processo Siemens-Martin é uma das maneiras de produzir aço a partir de ferro-gusa.

O ferro gusa, o calcário e o minério de ferro são colocados em um forno Siemens-Martin.

Este é aquecido a aproximadamente 871ºC (1600ºF).

O calcário e o minério formam uma escória que flutua na superfície.

As impurezas, incluindo o carbono, são oxidadas e migram do ferro para a escória.

Quando o teor de carbono está correto, você terá aço carbono.

Outra maneira de produzir aço é processo o Conversor a Oxigênio ou Processo Linz-

Donawitz, o processo mais comum para a produção de aço.

Nos conversores a oxigênio são fabricados mais de 50% da produção mundial de aço.

No Brasil eles também são amplamente utilizados.

Page 7: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 7

A carga desse conversor é constituída de ferro gusa líquido, sucata de ferro, minério de

ferro e aditivos (fundentes).

Com uma lança refrigerada com água, injeta-se oxigênio puro a uma pressão de 4 a

12bar no conversor.

A oxidação do carbono e dos acompanhantes do ferro libera grande quantidade de calor.

Para neutralizar essa elevada temperatura que prejudicaria o refratário, adiciona-se

sucata ou minério de ferro.

Pela adição de fundentes como a cal, os acompanhantes do ferro como o manganês,

silício, fósforo e enxofre unem-se formando a escória.

Para aumentar a qualidade do aço, podem-se adicionar elementos de liga no final do

processo ou quando o aço está sendo vertido na panela, já pronto.

Os aços produzidos nos Conversores à Oxigênio não contém nitrogênio pois não se

injeta ar, daí a alta qualidade obtida.

Esse que não podem ser alterados sem o prévio conhecimento e aprovação do DNIT.

O processo de fabricação pode ser fixado pelo DNIT no Termo de Referência do Edital

no caso de aquisição de trilhos de terceiros.

O aço é processado através de lingotamento ou de corrida contínua e deverá ter a seção

do lingote, pelo menos, igual a vinte vezes a do trilho.

O lingote tem um descarte suficiente para garantir a ausência de segregação prejudicial

e formação de bolsa.

O trilho é laminado a quente, de maneira a evitar fissuras no patim e outros defeitos. O

local de resfriamento deve ser protegido contra intempéries e em condições que o

desempeno subsequente seja o mínimo.

O trilho é fabricado nos comprimentos de 12m, 18m, 24m, 36m ou conversor oferece

vantagens econômicas sobre o conversor do processo Siemens-Martin.

O fabricante deverá informar ao DNIT sobre o processo de fabricação adotado e as

características do aço,

maiores, conforme a capacidade de transporte disponível.

Todas as barras de trilho são garantidas até, no mínimo, 31 de dezembro do ano N+5,

sendo o ano marcado na barra, contra todo defeito imputável à sua fabricação e não

detectado no recebimento.

Page 8: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 8

A marcação do trilho é efetuada conforme NBR 12326.

Marcação em Alto Relevo (Norma AREMA)

Espaçamento entre caracteres (d) = 20 ± 5mm

Marcação em Baixo Relevo (Norma UIC)

Espaçamento entre caracteres (d) = 20 ± 5mm

Page 9: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 9

3. FORMA – DIMENSÃO - FURAÇÃO

O trilho tem as seguintes forma e dimensão conforme a NBR 12320:

Figura 3.1 – Trilho tipo TR 37

ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL (cm2) 47,29

MOMENTO DE INÉRCIA (cm4) 951,50

MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO BOLETO (cm3) 149,10

MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO PATIM (cm3) 162,90

PESO POR METRO (kg/m) 37,10

Page 10: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 10

Figura 3.2 – Trilho tipo TR 45

ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL (cm2) 56,90

MOMENTO DE INÉRCIA (cm4) 1610,80

MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO BOLETO (cm3) 205,60

MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO PATIM (cm3) 249,70

PESO POR METRO (kg/m) 44,64

Page 11: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 11

Figura 3.3 – Trilho tipo TR 50

ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL (cm2) 64,19

MOMENTO DE INÉRCIA (cm4) 2039,50

MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO BOLETO (cm3) 247,40

MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO PATIM (cm3) 291,70

PESO POR METRO (kg/m) 50,35

Page 12: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 12

Figura 3.4 – Trilho tipo TR 57

ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL (cm2) 72,58

MOMENTO DE INÉRCIA (cm4) 2730,5

MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO BOLETO (cm3) 294,80

MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO PATIM (cm3) 360,70

PESO POR METRO (kg/m) 56,90

Page 13: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 13

Figura 3.5 – Trilho tipo UIC 60

ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL (cm2) 76,88

MOMENTO DE INÉRCIA (cm4) 3055

MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO BOLETO (cm3) 335,5

MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO PATIM (cm3) 377,4

PESO POR METRO (kg/m) 60,34

Page 14: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 14

Figura 3.6 – Trilho tipo TR 68

ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL (cm2) 86,12

MOMENTO DE INÉRCIA (cm4) 3850,10

MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO BOLETO (cm3) 391,60

MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO PATIM (cm3) 463,80

PESO POR METRO (kg/m) 67,56

Page 15: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 15

A furação dos trilhos e da respectiva tala de junção é efetuada de acordo com a NBR-

12398, conforme figuras 3.6 a 3.8 e Tabela 3.1:

Figura 3.7 – Furação do Trilho

Figura 3.8 – Trilho + Tala de Junção de 4 Furos

Page 16: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 16

Figura 3.9 – Trilho + Tala de Junção de 6 Furos

Tabela 3.1 – Dimensões para furação de Trilho e respectiva Tala de Junção

Trilho

Dimensões de acordo com as Figuras 3.6 a 3.8

Z W V D1 D2 D3 2W+4 U Y

TR 37 54 68 140 26 26 34 140 95 105

TR 45 65 68 140 28 28 38 140 95 105

TR 50 69 68 140 28 28 38 140 95 105

TR 57 73 88 150 28 28 38 180 65 65

TR 68 79 88 150 28 28 38 180 65 65

UIC 60 76,3 59 170 28 28 38 180 65 65

OBS 1: O número de furos (0, 2 ou 3) deve ser especificado pelo DNIT, inclusive se é

em uma ou ambas as extremidades do trilho.

OBS 2: O trilho tipo TR 37, quando furado, é com 2 furos. Do TR 45 em diante o trilho,

quando furado, é com 3 furos.

4. GABARITOS PARA INSPEÇÃO

Page 17: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 17

Os gabaritos são de material de alta resistência à deformação térmica e ao desgaste.

O perfil do trilho TR, os gabaritos e os calibres necessários aos controles de formas e

dimensões, são fornecidos pelo fabricante e são submetidos à aceitação deste, em dois

jogos, antes da fabricação, observadas as normas NRB 12387 (Gabarito Série ISO) e

NRB 12388 (Gabarito Série Alternativa). Um jogo fica em poder do DNIT até o

recebimento final.

4.1. GABARITO SÉRIE ISO – NBR 12387

O gabarito é identificado por:

Tipo do gabarito, de acordo com a Tabela 4.1.1.

Tipo do Trilho, pelos dois algarismos dele representativos.

Exemplo: GAB-V-57 = Gabarito tipo GAB-V para TR 57.

Marca do fabricante

Marca do DNIT

Data de fabricação

Tabela 4.1.1 – Tipo de Gabarito Série ISO

Tipo do Gabarito Utilizado para Aferir

1

2

3

4

5

6

7

GAB-I

GAB-II

GAB-III

GAB-IV

GAB-V

GAB-VI

GAB-VII

Altura do Trilho

Largura do Trilho

Forma e Dimensão do Boleto

Assimetria do Trilho

Forma da Superfície e Ajuste da Tala de Junção

Furação

Distância entre o Furo e a base do Patim

Page 18: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 18

GAB-I – Gabarito para aferição da Altura do Trilho

Tabela de Dimensões para o Gabarito GAB-I

Tipo do Trilho Dimensão H de acordo com a Figura GAB-I

Nominal Máximo Mínimo

1

2

3

4

5

6

TR 37

TR 45

TR 50

TR 57

TR 68

UIC 60

122,2

142,9

152,4

168,3

185,7

172,0

123,2

143,9

153,4

169,3

186,7

172,6

121,7

142,4

151,9

167,8

185,2

171,4

Page 19: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 19

GAB-II – Gabarito para aferição da Largura do Trilho

Tabela de Dimensões para o Gabarito GAB-II

Tipo do Trilho Dimensão L de acordo com a Figura GAB-II

Nominal Máximo Mínimo

1

2

3

4

5

6

TR 37

TR 45

TR 50

TR 57

TR 68

UIC 60

122,2

130,2

136,5

139,7

152,4

150,0

123,2

131,2

137,5

140,7

153,4

151,0

121,2

129,2

135,5

138,7

151,4

149,0

Page 20: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 20

GAB-III – Gabarito para aferição da Forma e Dimensão do Boleto

Tabela de Dimensões para o Gabarito GAB-III

Tipo do

Trilho

Dimensão de acordo com a Figura GAB-III

Largura do Boleto - C R1 R2 R3

L

Nominal Nominal Máximo Mínimo

1

2

3

4

5

6

TR 37

TR 45

TR 50

TR 57

TR 68

UIC 60

62,7

66,1

68,3

69,0

74,6

72,0

63,2

65,8

68,8

69,5

75,1

72,5

62,2

64,6

67,8

68,5

74,1

71,5

304,8

355,6

355,6

254,0

355,6

300,0

304,8

355,6

355,6

355,6

355,6

80,0

7,9

9,5

9,5

9,5

14,3

13,0

46,9

46,1

49,2

50,0

46,0

52,5

Page 21: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 21

GAB-IV – Gabarito para aferição da Assimetria do Trilho

Tabela de Dimensões para o Gabarito GAB-IV

Tipo do Trilho

Dimensão de acordo com a Figura GAB-IV

L

Largura 2L / 3 2L / 6

C

Boleto a H

H – b

(b=16mm)

1

2

3

4

5

6

TR 37

TR 45

TR 50

TR 57

TR 68

UIC 60

122,2

130,2

136,5

139,7

152,4

150,0

81,5

86,8

91,0

93,1

101,6

100,0

40,7

43,4

45,5

46,6

50,8

50,0

62,7

66,1

68,3

69,0

74,6

72,0

29,8

32,6

34,1

35,4

38,9

39,0

122,2

142,9

152,4

169,3

185,7

172,0

106,2

126,9

136,4

153,3

169,7

156,0

Page 22: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 22

GAB-V – Gabarito para aferição da Forma da Superfície de Ajuste da Tala de Junção

Tabela de Dimensões para o Gabarito GAB-V

Tipo do Trilho Dimensão de acordo com a Figura GAB-V

h

1

2

3

4

5

6

TR 37

TR 45

TR 50

TR 57

TR 68

UIC 60

64,3

80,2

83,3

96,8

106,4

89,5

Page 23: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 23

GAB-VI – Gabarito para aferição da Furação do Trilho

e = Espessura da alma do trilho

td = Tolerância para o Diâmetro do furo

tc = Tolerância para Centragem e posição dos furos

td/c = Tolerância combinada para Diâmetro dos furos e centro dos furos

longitudinalmente.

td/c = 2 (tc + td/2)

Page 24: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 24

Tabela de Dimensões para o Gabarito GAB-VI

Tipo do

Trilho

Dimensão de acordo com a Figura GAB-VI

e Z W V1 V2 d d + td d – td

d – td/c

Máx. Mín.

1

2

3

4

5

6

TR 37

TR 45

TR 50

TR 57

TR 68

UIC 60

13,5

14,3

14,3

15,9

17,5

16,5

54,0

66,5

68,0

73,0

78,5

76,3

68

68

68

88,5

88,5

59,0

140

140

140

152

152

170

140

140

140

152

152

170

26

28

28

28

28

28,6

26

29

29

29

29

29,4

24

27

27

27

27

27,8

28

31

31

31

31

31

24

27

27

27

27

27

GAB-VII – Gabarito para aferição da Distância entre o Furo e a Base do Trilho

e = Espessura da alma do trilho

Page 25: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 25

Z = Distância entre o centro dos furos e a base do patim

d = diâmetro do furo

td = Tolerância para o Diâmetro do furo

tc = Tolerância para Centragem e posição dos furos

td/c = Tolerância combinada para Diâmetro dos furos e centro dos furos

longitudinalmente.

td/c = 2 (tc + td/2)

Tabela de Dimensões para o Gabarito GAB-VII

O gabarito é identificado por:

Tipo do gabarito, de acordo com a Tabela 4.2.1.

Tipo do Trilho, pelos dois algarismos dele representativos.

Exemplo: GAB-X-57 = Gabarito tipo GAB-X para TR 57.

Marca do fabricante

Marca do DNIT

Data de fabricação

Tipo do Trilho

Dimensão de acordo com a Figura GAB-VII

Z e d L 2L / 6 d – td/c

Máx. Mín.

1

2

3

4

5

6

TR 37

TR 45

TR 50

TR 57

TR 68

UIC 60

54,0

66,5

68,0

73,0

78,5

76,3

13,5

14,3

14,3

15,9

17,5

16,5

26

28

28

28

28

28,6

122,2

130,2

136,5

139,7

152,4

150,0

40,7

43,4

45,5

46,6

50,8

50,8

22

25

25

25

25

31

24

27

27

27

27

27

Page 26: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 26

4.2. GABARITO SÉRIE ALTERNATIVA – NBR 12388

Tabela 4.2.1 – Tipo de Gabarito Série Alternativa

Tipo do Gabarito Utilizado para Aferir

1 GAB-X Altura do Trilho

2 GAB-XI Largura do Patim e do Boleto

3 GAB-XII Flange do Patim, Curvatura da Alma e do Boleto

Tabela 4.2.2 – Dimensão dos Gabaritos

Tipo do

Trilho

Dimensão de acordo com as Figuras dos Gabaritos

H L C

Nominal Máximo Mínimo Nominal Máximo Mínimo Nominal Máximo Mínimo

1

2

3

4

5

6

TR 37

TR 45

TR 50

TR 57

TR 68

UIC 60

122,2

142,9

152,4

168,3

185,7

172,0

123,2

143,9

153,4

169,3

186,7

172,6

121,7

142,4

151,9

167,8

185,2

171,4

122,2

130,2

136,5

139,7

152,4

150,0

123,2

131,2

137,5

140,7

153,4

151,0

121,2

129,2

135,5

138,7

151,4

149,0

62,7

66,1

68,3

69,0

74,6

72,0

63,2

65,6

68,8

69,5

75,1

72,5

62,2

64,6

67,8

68,5

74,1

71,5

GAB-X – Gabarito para aferição da Altura do Trilho

Page 27: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 27

GAB-XI – Gabarito para aferição da Largura do patim e Boleto

Page 28: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 28

GAB-XII – Gabarito para aferição do Flange do Patim,

Curvatura da Alma e do Boleto

Page 29: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 29

5. TOLERÂNCIAS

As tolerâncias para as dimensões da seção do trilho são definidas pela NBR 12399 e

estão discriminadas na Tabela 5.1.

Tabela 5.1 – Tolerância dimensional para a seção de trilho

Dimensão Tipo do

Trilho Tolerância

Gabarito Série

ISO

NBR 12387

Alternativa

NBR 12388

Altura (H) Até TR 57

TR 68

± 0,7

± 0,8 GAB-I GAB-X

Largura (L) Todos ± 1,6 GAB-II GAB-XI

Largura do Boleto (C) Até TR 57

TR 68

± 0,5

± 0,8 GAB-III GAB-XI

Assimetria (X) Todos ± 1,6 GAB-IV -

Altura da superfície de

ajuste da Tala de Junção

Até TR 50

TR 57

TR 68

± 0,5

± 0,7

± 0,8

GAB-V -

Espessura da alma Todos ± 1,0 e –

0,5 - -

Inclinação do Boleto e do

Patim Todos ± 3,6% GAB-V -

Outras dimensões Todos = H - -

A tolerância para o comprimento do trilho (NBR 12399) é de:

Até 18m, inclusive: ±10 mm;

Maior que 18m:+20 mm e -10 mm

A tolerância do diâmetro do furo do trilho é de ±0,8mm (NBR 12399).

Na massa será admitida uma variação de + 1% e - 2%. Para esta verificação o peso do

trilho será calculado pelo produto do seu comprimento pelo seu peso nominal (peso

específico de 7,85g/cm³).

Page 30: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 30

Quanto ao acabamento na esquadria do topo do trilho (retilineidade das extremidades

verificada por meio de régua com 1,50m), tanto na direção vertical quanto na horizontal,

é admitida uma variação de 0,8mm (NBR 11710).

Figura 5.2 – Retilineidade da Extremidade do Trilho

(dimensões em mm)

O trilho pode apresentar uma curvatura máxima, no plano vertical, de 20mm em 12m

de comprimento, quando colocado sobre uma superfície plana, com boleto para cima.

Para vias férreas de grande velocidade, as tolerâncias podem ser objeto de acordo entre

o DNIT e o fabricante.

Os trilhos deverão estar isentos de quaisquer defeitos, internos e externos, prejudiciais à

sua utilização, tais como: fissuras, rebarbas, nós, materiais estranhos, torção, ondulação

Page 31: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 31

etc. É rigorosamente proibido qualquer processo, a frio ou a quente, utilizado para

encobrir defeitos.

6. INSPEÇÃO E RECEBIMENTO

6.1. INSPEÇÃO

O DNIT, através de seus fiscais ou através de terceiros, devidamente credenciados,

supervisionará a fabricação em todos os seus detalhes e fará todas as verificações,

ensaios e contraensaios, referentes às corridas destinadas à produção de seus trilhos,

bem como executar contraensaios ao seu exclusivo critério.

Deverão ser colocados à disposição do DNIT pelo fabricante todos os meios necessários

à execução das inspeções, sejam de pessoal, material, ferramentas, equipamentos, etc.

O pessoal designado pelo DNIT estará autorizado a executar todos os controles

adicionais para se assegurar a correta observação das condições exigidas na

especificação.

Para esta finalidade, o fabricante nacional deverá informar ao DNIT com pelo menos 10

dias de antecedência, o dia do início previsto de produção e o respectivo cronograma de

produção. Para o fabricante estrangeiro esse prazo não poderá ser inferior a 30 dias.

No caso de corrida contínua, o fornecedor deverá informar ao DNIT, o local de onde

serão retiradas as amostras.

Todas as despesas decorrentes de ensaios e testes laboratoriais e outros que o DNIT

julgar necessário correrá por conta do fabricante, sem ônus para o DNIT.

Deverá ser fornecida ao DNIT, também sem ônus, sob forma de certificado, uma via

original de todos os resultados das verificações, dos ensaios e contra-ensaios.

6.2. AMOSTRAGEM

De um dos três primeiros lingotes, de um dos três médios lingotes e de um dos três

últimos lingotes cheios, de cada corrida de aço, é retirada, da extremidade do Trilho A

(topo do lingote), uma amostra de 1,30 m de comprimento mínimo, para os fins de

verificação da composição química e resistência ao choque.

De todos os lingotes, de cada corrida, é retirada uma amostra da extremidade do Trilho

A (topo do lingote), com o mínimo de 200 mm, para fins de verificação das condições

internas.

Da extremidade do último Trilho (base do lingote), de um dos três lingotes do meio de

cada corrida de aço, é retirada uma amostra de 400mm, para fins de verificação dos

limites de resistência e alongamento, dureza Brinell e defeitos internos.

Page 32: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 32

No caso de corrida contínua, o ensaio de entalhe e fratura é de no mínimo, um para 500

t de aço, e, no máximo, de um para 50 t de aço.

A realização do ensaio macrográfico dispensa a realização do ensaio de entalhe e

fratura e é realizado quando o DNIT especificar no pedido o número de verificações a

serem procedidas, que será, no mínimo, de uma no Trilho A para 500 t de aço, e, no

máximo, de uma no Trilho A e outra no Trilho da base do lingote para corridas de 100 t

de aço.

O corpo de prova para o ensaio de tração é extraído do boleto do Trilho.

Page 33: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 33

6.3. VERIFICAÇÕES

Deverão ser executadas, sob a coordenação e acompanhamento do pessoal designado

pelo DNIT, tanto para o aço processado através de lingotamento como através de

corrida contínua, as seguintes verificações:

1. Propriedades Mecânicas;

2. Composição Química;

3. Marcação;

4. Dimensional;

5. Massa;

6. Aspecto;

7. Ultrassom;

8. Dureza;

9. Tração e Alongamento;

10. Resistência ao Choque;

11. Condições Internas.

6.4. PROPRIEDADES MECÂNICAS

As propriedades mecânicas e a composição química do material devem ser definidas

junto com a especificação técnica do trilho e deverão ser verificadas, para cada corrida,

durante a fabricação e inspeção para recebimento.

Exemplo:

Propriedades Mecânicas Mínimo

Resistência à Tração 965 MPa

Dureza Brinell 300 HB

Tensão Mínima de Escoamento 483 MPa

Alongamento 9,00%

Quando um ensaio de tração não atender a especificação, efetuam-se dois novos

ensaios, com amostras extraídas do pé do mesmo Trilho de base da mesma corrida. Se

no contra-ensaio um dos resultados não atender a especificação efetuam-se dois novos

ensaios, com amostras extraídas da cabeça dos Trilhos de base.

No caso de lingotes, quando uma amostra submetida ao ensaio de choque não atender

a especificação, nova amostra, retirada sobre o mesmo Trilho, a uma distância

correspondente ao menos a 300 kg de metal, de amostra inicialmente ensaiada, é

submetida a novo ensaio de choque. Quando uma amostra não atender a especificação,

Page 34: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 34

nova série de três amostras, retiradas dos mesmos Trilhos A, ou dos mesmos Trilhos B,

observada uma distância mínima das anteriores correspondente a 300 kg de metal, são

ensaiados.

Se no contra-ensaio uma das amostras não atender a especificação, uma nova série de

três amostras, retiradas dos Trilhos B ou dos Trilhos C, dos mesmos lingotes,

observadas a mesma distância, são ensaiadas.

Se o resultado de ensaio de entalhe e fratura não atender a especificação, uma nova

amostra, extraída do mesmo Trilho e a uma distância mínima da amostra anterior de 300

kg de metal, é submetida a um novo ensaio de entalhe e fratura.

No caso de realização de um ensaio de tração para uma corrida não há necessidade de

verificação da dureza Brinell para essa corrida.

6.5. COMPOSIÇÃO QUÍMICA

Exemplo:

Composição Química (%)

C – Carbono

Min. Máx.

Mn - Manganês

Min. Máx.

Si - Silício

Min. Máx.

P - Fósforo

Máximo

S - Enxofre

Máximo

0,72 0,82 0,80 1,10 0,10 0,60 0,035 0,035

O teor de Hidrogênio deverá ser, no máximo, igual a 2,0 ppm.

O teor máximo de Oxigênio, medido no boleto do trilho é de 20ppm.

O fabricante deve entregar ao DNIT, sob forma de certificado, os resultados dos seus

ensaios de composição química, na proporção prevista.

O DNIT pode exigir a realização, sempre que julgar necessário, de análise confirmatória

da composição química, a razão de uma análise por 20 corridas menor ou igual a 150 t e

todas as 10 corridas, para corridas maiores de 150 t.

Quando for constatado, após a verificação, que um resultado da análise química de

controle sobre o lingote-teste não atende a especificação, são realizados, em laboratório

duas novas verificações (contra-ensaio), sendo as amostras retiradas de dois trilhos de

corrida correspondente ao referido lingote-teste. Quando um dos contra-ensaios não

atender a especificação o DNIT pode efetuar novas análises.

6.6. MARCAÇÃO DO TRILHO

A marcação do trilho é efetuada conforme NBR 12326 (pág. 6)

Page 35: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 35

6.7. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL

Deverá ser feita pelo fabricante a verificação dimensional em 100% dos trilhos e o DNIT

fará a inspeção em uma amostragem de no mínimo 5%.

6.7.1. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL – COMPRIMENTO

O comprimento das barras será definido pelo DNIT por ocasião da compra.

O alinhamento deverá ser a frio, gradual e sem impactos. No caso do uso de máquinas a

rolos, o trilho não deverá passar mais de uma vez em cada sentido no desempeno e a

marcação será protegida da ação dos rolos.

Para estabelecer o comprimento final e dar ao trilho o devido esquadro e acabamento,

suas extremidades serão cortadas a frio, com serra, disco abrasivo ou fresadas.

Os trilhos serão fornecidos em seu comprimento nominal, quando medidos à

temperatura de 20o C, sem furos de qualquer espécie.

No comprimento nominal da barra do trilho, será tolerado, um percentual de todo o

pedido que tenha comprimento inferior, dede que a variação seja múltipla de 30 cm

(trinta) e observe a seguintes faixas, que são função do comprimento nominal da barra

do trilho, ou seja:

- Para barras de 12 m: até 11% do pedido em comprimento de 11,7 a 7,8 metros;

- Para barras de 18 m: até 11% do pedido em comprimento de 17,7 a 12,0 metros;

- Para barras de 24 m: até 15% do pedido em comprimento de 23,7 a 18,0 metros;

- Para barras de 36 m: até 15% do pedido em comprimento de 35,7 a 30,0 metros.

6.7.2. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL – SEÇÃO DO TRILHO

Devem ser observados os valores expressos na Tabela 5.1 (pág. 26)

6.7.3. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL – ACABAMENTO

Devem ser observados os valores expressos na Tabela 5.2 (pág. 27)

6.7.4. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL – FURAÇÃO

Devem ser observados os valores expressos na Tabela 3.1 (pág. 13)

6.7.5. VERIFICAÇÃO DE MASSA

A verificação de massa será realizada em 0,2% dos trilhos.

Page 36: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 36

Caso um trilho se encontre fora dos limites, o mesmo será rejeitado e serão verificados

todos os trilhos da respectiva corrida.

Na massa será admitida uma variação de + 1% e - 2%.

Para esta verificação o peso do trilho será calculado pelo produto do seu comprimento

(em metros) pelo seu peso nominal (peso específico de 7,85 g/cm3).

Perfil Peso Nominal Perfil Peso Nominal

TR 37 37,1 kg/m TR 45 44,64 kg/m

TR 50 50,35 kg/m TR 57 56,90 kg/m

UIC 60 60,34 kg/m TR 68 67,56 kg/m

6.8. VERIFICAÇÃO DE ASPECTO

A verificação do aspecto será realizada em 100% dos trilhos.

Os trilhos deverão estar isentos de:

Qualquer defeito, interno ou externo, prejudicial à sua utilização;

Fissuras;

Torção;

Ondulação;

Nós;

Marcas a quente tais como cisalhamento (corte), marcas de desbaste, buracos,

arranhões maiores que 0,50mm de profundidade ou que 1,50mm de largura;

Arranhões a frio excedendo a 900mm de comprimento ou 0,20mm de

profundidade;

Qualquer protuberância na alma devido a excesso de material, maior que 1,50mm

e com área superior a 12,50mm2;

Excesso de material no boleto ou no patim.

É proibida a utilização de qualquer processo, a frio ou a quente, para encobrir defeitos.

A superfície frontal do trilho deve ser plana, lisa e sem defeito. A rebarba deixada pelo

corte deve ser retirada.

O boleto deve ser liso e retilíneo.

Page 37: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 37

6.9. VERIFICAÇÃO DE ULTRASSOM

A verificação de ultrassom será realizada em 100% dos trilhos.

O trilho deve ser testado com ultrassom quando a temperatura estiver abaixo de 65ºC

para verificar as condições internas. Todo o comprimento do trilho deve ser testado

utilizando um equipamento de teste de ultrassom em linha.

O trilho deve estar livre de superfícies ásperas, ferrugem ou material estranho que

possam interferir na detecção de defeitos através da ultrassonografia.

O nível de sensibilidade, do sistema de teste em linha, deve ser ajustado para detectar

um defeito de no mínimo 2mm de diâmetro em qualquer parte do boleto, no mínimo

1mm de diâmetro na alma e imperfeições longitudinais que ocorram no patim maiores

que 12mm de comprimento e maiores que 1mm de profundidade.

O trilho rejeitado pelo aparelho de ultrassom de linha poderá ser testado novamente por

aparelho manual de ultrassom mantendo-se os mesmos limites.

O aparelho de ultrassom deve ser calibrado a cada intervalo de 8 horas de operação, a

cada mudança de seção, a cada turno ou sempre que indicar mau funcionamento.

6.10. ENSAIO DE DUREZA

O trilho deve ter dureza superficial mínima HB (dureza Brinell) igual ou superior à

especificação técnica do material.

O teste de dureza conforme norma ASTM E10 e deverá ser feito em um pedaço de trilho

de comprimento mínimo de 150 mm para cada corrida de laminação.

O teste de dureza deverá ser feito no topo ou na lateral do boleto, após a retirada de

material carbonizado, para permitir uma determinação acurada da dureza.

Se algumas das medidas de dureza não atingir o valor especificado, duas outras

medidas adicionais podem ser tomadas, desde que próximas ao primeiro ponto medido.

Se estas duas medidas atingirem o valor especificado, a corrida é aceita; caso uma

delas não atinja a dureza especificada, dois novos pedaços de trilhos deverão ser

obtidos da mesma corrida e o teste de dureza efetuado em cada um deles. A corrida só

será aprovada se estas duas últimas medidas de dureza alcançar a especificada.

6.11. ENSAIO DE TRAÇÃO E ALONGAMENTO

Será retirada uma amostra de 400 mm da extremidade do último trilho (base do lingote),

de um dos três lingotes do meio de cada corrida.

O ensaio será realizado em corpo de prova extraído do boleto do trilho, de acordo com

as especificações contidas na norma NBR-6152 da ABNT.

Page 38: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 38

A resistência à tração obtida nos teste e ensaios deverá ser no mínimo igual ou superior

àquela especificada pelo DNIT. O alongamento mínimo de 8%.

Caso os ensaios de tração e/ou alongamento não atendam ao especificado, efetuar-se-

ão dois novos ensaios, com amostras extraídas do pé do mesmo trilho ou do pé de

outros trilhos da base de lingotes da mesma corrida.

Se nos contra-ensaios, conforme acima citado, um dos resultados não atenderem ao

especificado, efetuam-se dois outros novos com amostras extraídas da cabeça das

barras da base do lingote acima referidas; caso um dos resultados não atenda ao

especificado, todas as barras da base dos lingotes da corrida serão rejeitadas.

6.12. ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO CHOQUE

Serão ensaiadas as amostras obtidas da extremidade dos trilhos do topo do lingote de

um dos três primeiros, dos três médios e dos três últimos lingotes de cada corrida.

Os ensaios serão realizados de acordo com as especificações contidas na norma NBR-

7700 da ABNT.

O trilho terá que resistir ao choque sem romper e sem apresentar fissuras.

Caso uma das três amostras submetidas ao ensaio de choque não atenda ao

especificado, todos os trilhos de topo de lingote da mesma corrida serão rejeitados e

uma nova série de três amostras dos trilhos subseqüentes correspondentes serão

ensaiados; caso uma das três novas amostras submetidas ao novo contra-ensaio não

atenda ao especificado, toda a corrida será rejeitada.

6.13. CONDIÇÕES INTERNAS

Serão ensaiadas as amostras obtidas de no mínimo 200 mm da extremidade do trilho

obtido do topo de todos os lingotes da cada corrida.

O ensaio será de acordo com as especificações contidas na norma NBR-7701 da ABNT.

A seção fraturada do trilho não poderá apresentar defeitos visíveis.

Para cada um dos resultados dos ensaios que não atenda ao especificado, as

extremidades dos boletos de todos os trilhos do topo de todos os lingotes da respectiva

corrida serão submetidos à contra-ensaios.

Caso um dos resultados dos contra-ensaios não atenda ao especificado, as

extremidades dos boletos de todos os trilhos subseqüentes da respectiva corrida serão

submetidos a dois novos ensaios; caso um destes novos resultados não atenda ao

especificado toda corrida será recusada.

Page 39: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 39

7. LIBERAÇÃO PARA EMBARQUE

A liberação para embarque dos trilhos dar-se-á após a execução de todas as

verificações, ensaios e contra-ensaios sob a supervisão e fiscalização do DNIT, e a

correspondente emissão de Termo de Liberação de Inspeção.

8. CARREGAMENTO E TRANSPORTE

Os trilhos deverão ser carregados e transportados em amarrados de modo que cheguem

ao local de entrega em perfeitas condições. O proponente poderá sugerir,

opcionalmente, outro tipo de embalagem, desde que, então, explicite detalhadamente

em sua proposta o tipo de amarrado ou embalagem a ser utilizada, para que o mesmo

possa ser analisado e, se for o caso, aprovado pelo DNIT.

9. LOCAL DE ENTREGA

O local de entrega é o estipulado pelo DNIT no Contrato de fornecimento.

10. TERMO DE ACEITAÇÃO PROVISÓRIA

Após a chegada dos trilhos nas dependências do DNIT, o mesmo, será vistoriado e, se o

DNIT julgar necessário, serão realizadas verificações de qualquer ordem. Caso esteja

tudo em ordem, inclusive a parte quantitativa, o DNIT emitirá o Termo de Aceitação

Provisória.

11. GARANTIA

Todas as barras de trilho serão garantidas individualmente até, no mínimo, 31 de

dezembro do ano N+5, sendo o ano marcado na barra, contra todo e qualquer defeito

imputável à sua fabricação e não detectado pelo DNIT no recebimento.

Se durante a garantia alguma barra de trilho romper ou apresentar defeito de fabricação,

pela qual seja retirada do serviço, será colocado à disposição do fabricante mediante

notificação por escrito para fins de verificação.

Caso não haja acordo entre o DNIT e o fabricante, prevalecerá o parecer emitido por

instituição governamental ou privado de teste do material, escolhida de comum acordo

entre as partes.

O DNIT poderá optar entre a substituição da barra de trilho comprovadamente com

defeito de fabricação por outra nova posta no mesmo local, ou por uma indenização em

valor equivalente ao de uma nova na data de substituição, mais as despesas

decorrentes para ser colocada no mesmo local.

Page 40: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 40

As barras de trilho substituídas pelo fabricante, não sendo retiradas no prazo de 30 dias

a contar da data da substituição, passam a ser de propriedade do DNIT, que delas

poderá dispor a seu exclusivo critério, sem qualquer tipo de ônus.

12. ACEITAÇÃO

Serão aceitos somente os trilhos que atenderem totalmente a Especificação Técnica

constante no Termo de Referência do Edital.

13. TRANSPORTE E ESTOCAGEM

13.1. CARGA E DESCARGA

A carga e descarga dos trilhos devem ser efetuadas através de equipamentos

apropriados para suportarem o peso da carga e adaptados para a função a que se

destinam.

Para o içamento do trilho ou feixe (amarrado) de trilhos deve-se ter o cuidado para que

os mesmos não sofram deformações.

A responsabilidade pela carga e descarga e empilhamento do material é exclusiva do

transportador, cabendo ao responsável pelo almoxarifado do DNIT a conferência pelas

quantidades entregues e verificação da existência de possíveis danos ocorridos durante

a carga, transporte e/ou descarga.

Na ocorrência de danos no material, este pode ser recusado pelo responsável pelo

recebimento, lavrando no ato um Termo de Não Recebimento de Material, onde será

discriminado a quantidade e motivo do não aceite.

13.2. ESTOCAGEM

A área para estocagem deve ser totalmente limpa (sem vegetação), plana e ampla o

suficientemente grande para permitir a movimentação livre dos equipamentos e

empilhamento dos trilhos.

É importante que o responsável pelo almoxarifado conheça bem a área de estocagem

para que este possa orientar o transportador quanto aos acessos e locais de

empilhamento dos trilhos.

Os trilhos deverão ser empilhados e apoiados em berços de madeira em espaçamento

suficiente para que não sofram deformações. Os berços de madeira podem ser feitos de

‘provoque recalques que podem ocasionar deformações e contato do trilho com o solo.

Page 41: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

PIM-001 – Trilho: 41

14. NORMAS TÉCNICAS ABNT

TB 06.100.02.2002 – Título: Trilho

Data de Publicação: 12/2002

Objetivo: Estabelece condições e características exigidas para fabricação,

fornecimento, recebimento e aceitação de trilhos.

NBR7650 - Título: Trilho - Terminologia

Data de Publicação: 30/11/1982

Objetivo: Define termos empregados em trilhos para via férrea.

NBR11710 – Título: Trilho "Vignole" - Especificação

Data de Publicação: 01/01/1979

Objetivo: Fixa condições exigíveis para o trilho "Vignole" de aço-carbono não tratado,

laminado e produzido por lingotamento, contínuo ou não, destinado à via férrea.

NBR7590 - Título: Trilho "Vignole" - Classificação

Data de Publicação: 01/08/1991

Objetivo: Classifica trilho "Vignole" para via férrea.

NBR12320 – Título: Trilho "Vignole" - Forma e dimensão

Data de Publicação: 01/01/1979

Objetivo: Padroniza dimensões do trilho 'vignole' para via férrea.

NBR12399 – Título: Trilho "Vignole" - Tolerâncias dimensionais

Data de Publicação: 01/01/1979

Objetivo: Padroniza tolerâncias dimensionais para trilho destinado à via férrea.

NBR12398 - Título: Trilho "Vignole" e tala de junção - Furação

Data de Publicação: 01/01/1979

Objetivo: Padroniza furação para trilho "Vignole" e sua respectiva tala de junção, para

via férrea.

NBR12326 – Título: Trilho - Marcação

Data de Publicação: 01/01/1978

Objetivo: Padroniza marcação de trilho "Vignole" para via férrea.

NBR12387 - Título: Trilho "Vignole" - Gabarito - Série ISO

Data de Publicação: 01/01/1979

Objetivo: Padroniza gabarito para verificação de forma e de dimensão de trilho

"Vignole".

NBR12388 – Título: Trilho "Vignole" - Gabarito - Série alternativa

Data de Publicação: 01/01/1979

Objetivo: Padroniza gabarito para verificação de forma e de dimensão de trilho

"Vignole".

Page 42: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

Modelo de Ficha para Inspeção de

Trilho

Page 43: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA TERRESTRE PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL

FICHA DE INSPEÇÃO DE TRILHO – 1 / 2

Processo: Edital:

Contratada:

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Trilho Tipo TR- Qualidade do Aço:

Processo de Fabricação: [ ] Siemens-Martin [ ] Conversor à Oxigênio

Comprimento das Barras: m Gabarito: [ ] Série ISO [ ] Série Alternativa

Composição Química (%)

C – Carbono Min. Máx.

Mn - Manganês Min. Máx.

Si - Silício Min. Máx.

P - Fósforo Máximo

S - Enxofre Máximo

- - -

Identificação da Corrida do Aço:

Propriedades Mecânicas Mínimo Medição

Resistência à Tração Mpa Mpa

Dureza Brinell HB HB

Tensão de Escoamento Mpa Mpa

Alongamento % %

Comprimento do Trilho Tolerância Comprimento Medição

Até 18m (inclusive) ± 10mm

Maior que 18m + 20mm e - 10mm

Marcação do Trilho

Alto Relevo [ ] Atende [ ] Não Atende

Baixo Relevo [ ] Atende [ ] Não Atende

Furação do Trilho

Medida do Furo à Base

(Z)

Medida do Furo ao

Topo (W)

Medida entre Furos

(V)

Diâmetro do Furo (D)

Tolerância do Furo (D)

Dimensões ± 8mm

Medição

Page 44: PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE …PIM-001 – Trilho: 3 1. OBJETIVO Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da fabricação, bem

DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA TERRESTRE PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL

FICHA DE INSPEÇÃO DE TRILHO – 2 / 2

Processo: Edital:

Contratada:

Massa Nominal Tolerância Medição

kg/m + 1% e -2% kg/m

Acabamento na Esquadria

Plano Tolerância Medição

Vertical Flecha ≤ 0,8mm

Vertical Derivação = 0

Horizontal Flecha ≤ 0,8mm

Dimensões Trilho Tolerância Nominal Medição

Altura do Trilho (H) Até TR-57

TR-68 ± 0,7mm ± 0,8mm

Largura do Patim (L) Todos ± 1,6mm

Largura do Boleto (C) Até TR-57

TR-68 ± 0,5mm ± 0,8mm

Assimetria (X) Todos ± 1,6mm

Altura da Superfície de ajuste da Tala de Junção

Até TR-50 TR-57 TR-68

± 0,5mm ± 0,7mm ± 0,8mm

Espessura da Alma Todos + 1,0mm – 0,5mm

Inclinação do Boleto e do Patim

Todos ± 3,6%

Ensaio de Ultrassom [ ] Atende [ ] Não Atende

Ensaio de Tração e Alongamento [ ] Atende [ ] Não Atende

Verificação de Aspecto : Fissuras [ ] Atende [ ] Não Atende

Verificação de Aspecto : Ondulação [ ] Atende [ ] Não Atende

Verificação de Aspecto : Marcas de Desbaste [ ] Atende [ ] Não Atende

Verificação de Aspecto : Arranhões [ ] Atende [ ] Não Atende

Verificação de Aspecto : Excesso de Material na Alma, no Boleto ou no Patim

[ ] Atende [ ] Não Atende

Data e Identificação do Responsável: