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    UNIVERSIDADE PAULISTA

    CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA

    GESTO EM TECNOLOGIA DA INFORMAO

    Silvia da Paixo Vieira

    PIM III

    Projeto Integrado Multidisciplinar

    SOFTWARE DEVELOPER.

    Belm Par

    2013

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    Silvia da Paixo Vieira

    PIM III

    Projeto Integrado Multidisciplinar

    Software Developer.

    Trabalho do Projeto Integrado Multidisciplinar -

    PIM I e PIM II, apresentado como exigncia para

    concluso do 1 Semestre do Curso Superior de

    Tecnologia Gesto em Tecnologia da Informao,da Universidade Paulista UNIP, campus

    Entroncamento.

    Monitora: Natlia Moraes

    Belm Par

    2013

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    Resumo

    Este trabalho elaborar uma consultoria, definindo os aspectos para a empresa Software Developer. desuma importncia a consultoria junto s empresas para auxlio no gerenciamento, visando o fornecimento

    de vantagens competitivas, a fim de manterem-se no mercado de forma persistente e estvel. Foi realizadolevantamento bibliogrfico, dos principais tpicos e conceitos sobre o assunto. Assim, com base noscenrios atuais foi possvel implantar melhorias nos processos da empresa, coma realizao do estudo docaso. Algumas sugestes e recomendaes foram indicadas, de modo a ajudar nos processos junto empresa, tais como: auxlio administrao, elaborao de estrutura fsica e organizacional, anlise geralespecfica na rea de tecnologia da informao. O estudo classifica-se como descritivo, com cunhoqualitativo e de acordo com o procedimento tcnico utilizado.

    Palavras- chave: Anlise geral, Solues.

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    Abstract

    This work develop a consultancy, defining aspects for the company Software Developer. It is

    of paramount importance to consulting with companies to assist in the management, aiming at

    providing competitive advantages in order to remain in the market for a persistent and stable.Literature review was conducted, the main topics and concepts on the subject. Thus, based on

    current scenarios was possible to implement improvements in business processes, eat thestudy of the case. Some suggestions and recommendations were given so as to help in the

    process by the company, such as aid to the administration, development of physical andorganizational structure, overview specific area of information technology. The study is

    classified as descriptive and qualitative nature and according to the technical procedure used.

    Keywords: General Analysis, Solutions.

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    Sumrio

    1- Introduo .................................................................................................................... 62- Histrico da empresa.................................................................................................... 73- Estrutura organizacional ............................................................................................. 84- Fundamentao terica administrao banco de dados ............................................. 8

    4.1 Anlises gerais o SGBD .......................................................................................... 1004.2 Solues . .................................................................................................................. 100

    5 - Fundamentao terica tica e legislao profissional .........................................12 a 175.1 -Anlise geral ............................................................................................................ 155.2- Solues ................................................................................................................... 16

    6 - Fundamentao terica matemtica aplicada ......................................................177, 184.1 Demonstrativo de valores diagrama de fluxo de caixa ............................................ 18

    7 - Concluso ...................................................................................................................... 198- Referncias ................................................................................................................... 200

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    1- IntroduoAs turbulncias e incertezas do mundo empresarial tm afetado o comportamento das

    organizaes impondo novos desafios, fazendo com que tenha se adaptar rapidamente as

    mudanas. O novo cenrio competitivo do sculo XXI, caracterizado, principalmente pelos

    avanos tecnolgicos globalizao e desregulamentao tem levado a um nmero cada vez maior

    de empresas que buscam novos meios para lhes auxiliam-no processo de gesto administrativa e

    tecnolgica, para obter maior crescimento e desenvolvimento sustentvel ao longo tempo. Diante

    deste contexto, a consultoria vem assumindo um papel de suma importncia para as empresas de

    pequeno e mdio porte, pois atravs dela que as organizaes conseguem vantagens

    competitivas, para assim poder competir com empresas maiores e , obter resultados positivos

    pares ao seu crescimento, garantir sua permanncia no mercado e garantir estabilidade. Grande

    parte das empresas no realiza consultoria antes de dar incio a suas atividades, visam apenas o

    lucro imediato, e logo depois os investimentos transformam-se em dividas, perdas de negcios esonhos frustrados. A consultoria um instrumento imprescindvel para que uma empresa possa

    se antecipar, e se preparar para superar desafiosimpostos pela economia bem como os cenrios

    De mudanas e transformaes econmicas, polticas e tecnolgicas que afetam o mercado,

    orientando-as para que seja possvel alcanar seus objetivos, garantindo estabilizao dos

    recursos e das competncias da organizao, visando aproveitar as melhores oportunidades.

    A elaborao da consultoria de fundamental importncia, pois ele d o rumo a

    organizao, ou seja, direciona o caminho a ser seguido pela empresa, define os objetivos e

    verifica os pontos a serem melhorados. Com, isto a consultoria se torna crucial para que atravs

    dela, a empresa defina os investimentos que ter de fazer par amparar seu plano de crescimento,

    tambm servir como auxlio

    No estabelecimento das competncias que a empresa dever assumir para garantir o seu

    crescimento.

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    2- Histrico da empresa

    O micro empresa paulista software Developer nasceu coma inteno de levar solues inovadoras para

    seus clientes. O incio das atividades se deu em 2008, com sete profissionais, diretor da empresa, gestor de

    Ti Administrador de bancos de dados, analista de sistema, programador, 2 vendedores. Naquela poca, aempresa tinha como principal objetivo a comercializao de softwares bancrios, porm, tinha como seu

    principal objetivo a comercializao de softwares bancrios, porm, tambm desenvolviam softwares para

    gesto comercial. No primeiro ano de funcionamento iniciou-se o desenvolvimento do primeiro software

    para a gesto bancria. Eram os passos iniciais para o futuro promissor. O ano seguinte foi o ponto departida par ao incio das vendas de softwares de gerenciamento bancrio. Os vendedores buscavam clientes

    atravs de visita pessoal nos estabelecimentos bancrios. O software tinha um perfil conhecido comopacote, ou seja, produzido para atender as necessidades bancrias sem mudanas especficas. Os principais

    produtos da empresa so: Sistemas de consrcio, sistema de financiamento e sistema para emprstimos . O

    ano de 2009 marcou uma revoluo para a empresa. Conforme demanda de software aumentava, foram

    efetuadas algumas mudanas e investimentos na empresa, dessa forma, atendendo as exigncias domercado e colaborando com a melhoria tecnolgica dos clientes. Foram efetuadas novas contrataesentrevistou alguns candidatos para a vaga de gerente, ele descartou William Humberto que era o mais

    preparado, porm William no foi contratado por ser de religio evanglica, assim contratou Mauro Rocha

    para gerenciar a empresa, Renato Dias para programador e William de Oliveira para analista de sistemas.Foram efetuadas novas contrataes, candidatos foram entrevistados para a vaga de gerente. Foram

    trocados os notebooks e smartphones dos funcionrios, porm no foi realizado investido no servidor de

    bancos de dados nem to pouco ferramenta que gerencia o banco de dados. Em funo disso, entre o ano de

    2009 e 2010 comearam a surgir problemas. Para resolver os problemas dos bancos de dados, oadministrador dos bancos de dados est tentando encontrar uma maneira para montar um ambiente de teste

    que seja compatvel com o ambiente de produo, porm como no h hardware Unix igual ou similar aode produo, porm est sendo usado um computador rodando Windows XP como pr-produo: Ele

    tambm montou um relatrio detalhado evidenciando os problemas em relao modelagem de dados edados descartveis e o apresentou numa reunio tcnica com o gerente. Mas o gerente, com poucaexperincia no departamento, ao invs de resolver ao problema pretende trocar o analista de sistema por

    outro de sua confiana. O gestor de TI prometeu promover um funcionrio, at comentou com o analista desistema. A promoo seria para o programador, mas em um reunio com o mesmo, fez sua auto avaliao

    ele comentou que estava fazendo o tratamento de uma enfermidade. Por isso, o gestor de TI cancelou a

    promoo do programador. Segundo o diretor, a empresa diminuiu alguns custos em relao aos ltimosgastos da empresa. Ao investir na coleta seletiva, a empresa est fazendo o descarte em lixo comum. No

    descarte da empresa esto: matrias de backup antigas, pilhas restos de computadores entre outros. Omesmo tambm que os funcionrios vo assinar frias, mas no vo tirar. Durante o perodo de frias, os

    funcionrios aproveitam para fazer horas adicionais remuneradas, porm no contabilizadas no

    demonstrativo de pagamento, ento a empresa divide com os funcionrios o valor que iria pagar com osencargos. Com isso, ele acha que est ajudando no capital das despesas operacionais. Outro caso ocorrido

    em outubro foi que a empresa conseguiu um novo cliente, a empresa Snior Atacadista LTDA, a Sniorcontratou o desenvolvimento de um sistema chamado System- Left, mesmo sendo definido em contrato que

    o cdigo fonte seria exclusivo da Snior, o analista que trabalhou no desenvolvimento do system- left foialocado para desenvolver um software similar a Tecno atacadista Ltda. Para ganhar tempo usou na integra

    os mdulos que havia, sido desenvolvidos para o cliente Sniore na hora de reportar os custos dedesenvolvimento, neste caso ele cobrou 10% do que havia cobrado para desenvolver o sustem- left snior.

    8 Notebooks (Windows 7, Processador Intel i5, 4gb de memria RAM, 500gb dedisco rgido);

    2 Smartphones Nokia Gsm E72; 1 Mquina - Servidora para Banco de dados(Unix, Athom X II 2.4, 2gb de memria RAM, 250gb de disco rgido com 7200rpm de velocidade);

    1 Mquina - Servidora de teste Banco de dados (Windows XP, Intel Core 2 duo,2Gb de memria RAM, 160gb de disco rgido com 7200rpm de velocidade);

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    Sistema com sistema de gerenciamento de banco de dados Interbase; Anti - VrusAvast Free Edition.

    3- Estrutura organizacionalEmpresa de pequeno porte; No tem produtos patenteados e nem marca registrada; Possui em

    seu quadro de funcionrios 10 colaboradores (Diretor da empresa,Gestor de TI, Gerentecomercial, DBA administrador de banco de dados, dois analistas de sistemas, doisprogramadores, dois vendedores); Produtos: Software de Gesto Bancria (principal) e Software GestoComercial; A empresa no possui contador, o responsvel por desempenhar estas tarefas o diretor da empresa; O descarte de materiais realizado em lixo comum; Mdulos de sistemasvendidos com contrato de exclusividade so reutilizados;

    4- Fundamentao terica administrao banco de dadosO Banco de dados essencial para gerenciar, monitorar, efetuar backups dos dados e at restaur-losquando necessrio, assim mantendo a integridade dos dados e evitando alguns problemas como:dificuldade de acesso, isolamento, redundncia, inconsistncia, problemas de segurana e problema deintegridade. Existem vrias ferramentas de gerenciamento de banco de dados, sua funo facilitar esimplificar o acesso aos dados pelos usurios, gerenciar grupos complexos de informaes e fornecersegurana contra problemas no sistema e contra a invaso de acessos restritos. Temos como exemplo asferramentas Interbase, Oracle Enterprise Edition, DB2 da IBM, entre outras. O sistema gerenciador debanco de dados Interbase uma ferramenta gratuita, de cdigo aberto (Software Livre) e relativamenterpido. Consegue manter bancos de dados de grande tamanho e seu fabricante a empresa Borland

    Software Corporation com sede em Austin, Texas-EUA. J o sistema de banco de dados Oracle utilizadoespecialmente quando se necessita de performance e segurana, ele permite replicao de dados, que acpia dos dados de um banco de dados original para outro banco, por meio do comando createsnapshot. A instruo create snapshot cria um cpia dos dados resultantes de uma instruo select, aqual um dos argumentos para a instruo create snapshot, tambm admite o refresh automtico, ouseja, os dados replicados so atualizados de forma contnua ou em intervalos. O DB2 por sua vez umsistema gerenciador de banco de dados pertencente empresa IBM-International Business Machine, comsede em Armonk, Nova York-EUA.

    O DB2 bastante robusto e amplamente utilizado em computadores de grande porte, chamadosmainframes. Um SGBD (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados) no funciona sozinho precisa deum projeto de BD (Banco de Dados) com um bom esquema e ateno especial a modelagem de dados. A

    modelagem de dados oferece uma maneira de descrever o projeto de um banco de dados no nvel fsico elgico, temos trs tipos de modelo de dados. O Modelo conceitual que considera a forma da criao dasestruturas para o armazenamento dos dados, representado atravs do Diagramaentidaderelacionamento aonde ocorre o levantamento de dados que d a sustentao da base de todo oprojeto. O Modelo lgico tem como objetivo definir padres e nomenclaturas e tambm estabelecer chavesprimarias e estrangeiras, o modelo mais usado. O Modelo fsico leva em conta o SGDB e se baseia nomodelo lgico para seu desenvolvimento, a partir da feito o MER (Modelo Entidade-Relacionamento),sua funo representar a estrutura lgica geral do banco de dados e facilitar o desenvolvimento dosistema atravs de um esquema com representaes grficas. Existem ferramentas Case que auxiliam nacriao dos diagramas, sua funo acelerar o processo de elaborao dos diagramas, com suas tabelas erelacionamentos, elas auxiliam o analista na construo do sistema, prevendo como ser sua estrutura,quais sero suas entidades e relacionamentos. A ferramenta Case mais popular e com mais facilidade de

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    uso a Erwin Data Modeler conhecido apenas por Erwin, mas apenas um complemento s atividades demodelagem do banco de dados, porque se o processo de modelar e analisar o problema forem realizadosde forma errada, a Erwin far a representao grfica tambm errada.

    O Administrador de banco de dados (DBA) exerce algumas funes como: definir o esquema, no caso o

    DBA cria o esquema de banco de dados original executando um conjunto de instrues de dados;estruturar o armazenamento e definir o mtodo de acesso; efetuar modificaes no esquema e naorganizao fsica, para melhorar o desempenho; efetuar concesso de autorizao para acesso a dados,implementando mecanismos de segurana baseados em garantias ou restries de acesso, atravs do logindo usurio, permitindo em partes o acesso por exemplo a ler dados, inserir novos dados, atualizar dadosou excluir dados; efetuar manuteno de rotina, tais como, realizar backups peridicos do banco dedados, garantir que haja espao livre suficiente em disco para operaes normais e aumentar o espao emdisco de acordo com o necessrio; monitorar tarefas sendo executadas no banco de dados e assegurar queo desempenho no seja comprometido. Caso ocorra algum tipo de dano ao banco de dados utilizado ummtodo para recuperao chamado Recovery. O Recovery, recuperao do banco de dados, a um estadoque se sabe ser correto depois que alguma falha, queda de energia ou erro na mdia (queda da cabea degravao sobre o disco), isso pode ser feito usando RAID - Conjunto Redundante de Discos Econmicos, um meio de se criar um sub-sistema de armazenamento composto por vrios discos individuais, com afinalidade de ganhar segurana e desempenho. O melhor o RAID 1+0, ou 10, exige ao menos 4 discos

    rgidos. Cada par ser espelhado, garantindo redundncia, e os pares sero distribudos, melhorandodesempenho. At metade dos discos pode falhar simultaneamente, sem colocar o conjunto a perder, desdeque no falhem os dois discos de um espelho qualquer razo pela qual se usam discos de lotes diferentesde cada lado do espelho. RAID 10 o nvel recomendado para bases de dados, por ser o mais seguro edos mais velozes. Vantagens: Segurana contra perda de dados e em caso de falha de um ou dois discos,basta trocar por outro espelhado. Desvantagens: Alto custo de expanso de hardware (custo mnimo = 2NHDs), Os drivers devem ficar em sincronismo de velocidade para obter o mximo desempenho. Quando seopta por gerenciar os discos via software, o sistema operacional gerencia o RAID atravs da controladorade discos, sem a necessidade de um controlador de RAIDs, tornando-a mais barata. A configurao doRAID via software feita pelo sistema operacional, que precisa ter no prprio ncleo a utilizao deRAIDs via software. possvel criar RAIDs via software no Mac OS X, Linux, FreeBSD e no Windows(verso server). Recuperao de sistema quando o contedo da memria perdido, nesse caso, o sistemamantm um log ou dirio em disco, no qual so registrado detalhes de todas as operaes de atualizao, osistema marca um ponto de verificao, gravando fisicamente o contedo dos buffers do banco de dados

    fsico e gravando fisicamente um registro ponto de verificao especial no log fsico. Ele vai fornece umalista de todas as transaes que estavam no momento em que o checkpoint (ponto de verificao) foimarcado. A recuperao da mdia envolve a restaurao do banco de dados a partir de uma cpia debackup. O objetivo geral de sistemas de banco de dados fornecer suporte ao desenvolvimento e execuo de aplicaes de banco de dados. A estrutura desse sistema dividida em duas partes: Cliente eServidor. Cliente so as diversas aplicaes executadas em cima do SGBD, tanto aplicaes escritas pelosusurios ou as internas. O Servidor o prprio SGBD, exercido atravs de uma mquina servidora comconfiguraes especficas para fornecer um melhor desempenho ao SGBD e aos seus clientes. Para cadacomputador que opera com o servidor, necessrio possuir uma licena de uso de servidor. Todos osdispositivos ou usurios de sua rede local que acessem servidores precisam de licenas de uso, as CALs(Client Access License). Uma CAL no um produto, mas apenas um documento legal que d aodispositivo ou usurio o direito de acessar os servios do software servidor. A Microsoft e outrosfabricantes de software praticam modelos de comercializao baseados no nmero de usurios que fazemuso de suas solues. Assim, voc paga somente pelo o que voc usa. Adicionalmente, a Microsoft tambm

    oferece outros modelos de licenciamento, como: por dispositivo, processador e para usurios externos.Esta flexibilidade permite que voc possa aderir ao modelo que melhor se adeque s suas necessidades,conferindo um melhor custo benefcio para sua empresa. Com o licenciamento por Servidor + CAL, cadausurio ou dispositivo que acessa os recursos de um software servidor precisa de uma CAL,independentemente da quantidade de servidores existentes na sua rede. Os antivrus so concebidos paraprevenir, detectar e eliminar os vrus. Os vrus informticos apareceram e propagaram-se em larga escaladevido m gesto e programao de certos produtos que foram lanados para o mercado antes de seremdevidamente testados. O segredo do antivrus mant-lo atualizado, e essa uma tarefa que a maioriadeles j faz automaticamente, bastando estar conectado internet para ser baixado do site do fabricante aatualizao e estar configurado para isso. Devido a uma srie de motivos, a famlia de sistema operacionalWindows a mais visada pelos projetistas de vrus. Alguns dos motivos mais citados esto listados abaixo:

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    Amplamente utilizado; Alto ndice de usurios leigos; Forma como foi projetada inicialmente: sem sistema de permisses e

    monousurio (argumento questionvel e considerado por muitos, falso);

    Relativa demora na entrega de correes (argumento questionvel e considerado pormuitos, falso);

    Dependente de software de terceiros para eficaz segurana.

    4.1 Anlises gerais o SGBD

    Utilizado pela empresa Software Developer o Interbase, por se tratar de uma ferramenta gratuita e decdigo aberto (Software Livre), mas no suporta a demanda dos softwares desenvolvidos. O DBA WesleyWatanabe fez seu papel de forma correta identificando os problemas que esto ocorrendo em relao aobanco de dados.

    A empresa investiu em notebooks e smartphones, mas esqueceu da mquina servidora que est com umsrio problema de baixo desempenho e que conta com um sistema operacional Unix antigo. necessrioadquirir uma nova mquina com sistema operacional especifico para o SGBD. Alm disso, est sendoutilizado o antivrus Avast Free Edition, ele bom, mas inadequado por se tratar de uma empresa, pois preciso um antivrus mais seguro para proteger seus computadores e servidores contra vrus, spywares,spams e outras ameaas web. Tambm prevenir infeces oriundas de dispositivos USB, manter segurasas conexes Wi-Fi e incluir filtragem de URL para bloquear sites perigosos.

    4.2 Solues

    Investir na troca do gerenciador de banco de dados Interbase para o OracleEnterprise Edition, aumentando a qualidade de servio prestado, trazendo maissegurana e agilidade.

    Corrigir os erros de modelagem de dados, utilizando a ferramenta case Erwin paraagilizar e facilitar a tarefa de modelagem e identificao de dados desnecessrios, jmigrando para o novo SGBD.

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    Investir num antivrus empresarial, aps analisar alguns softwares no mercadodecidiu-se pelo produto ViruScan da empresa McAfee sediada em Santa Clara,Califrnia-EUA.

    Investir em uma mquina servidora de qualidade com sistema operacional WindowsServer 2008.

    ORAMENTO DA MQUINA SERVIDORA

    SERVIDORA DELL PowerEdge T410 - BRH9410, Windows Server2008 SP2,

    Enterprise x64, Inclui Hyper-V, 10 CALs VALOR TOTAL: R$ 17.819,00

    A empresa investiu em notebooks e smartphones, mas esqueceu da mquina servidora que est com umsrio problema de baixo desempenho e que conta com um sistema operacional Unix antigo. necessrioadquirir uma nova mquina com sistema operacional especifico para o SGBD. Alm disso, est sendoutilizado o antivrus Avast Free Edition, ele bom, mas inadequado por se tratar de uma empresa, pois preciso um antivrus mais seguro para proteger seus computadores e servidores contra vrus, spywares,spams e outras ameaas web. Tambm prevenir infeces oriundas de dispositivos USB, manter segurasas conexes Wi-Fi e incluir filtragem de URL para bloquear sites perigosos.

    ESPECIFICAES

    Processor Processador Intel Xeon Six Core X5660 (2.8 GHz, 12 MB cache

    1333MHZ);

    Processador Adicional Processador Intel Xeon Six Core X5660 (2.8 GHz, 12 MB

    cache 1333MHZ);

    Sistema Operacional Windows Server2008 R2 SP1, Enterprise Edition x64, Inclui 10

    CALs (Licenas de acesso no servidor);

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    Memria de 8GB, 1333MHz (4X2 LV RDIMMS); Configurao de HD RAID 10 para

    controladora PERC S300; Controladora Primria Controladora PERC S300, 3Gb/s

    SAS/SATA Software de RAID interno, para configurao Hot Plug;

    Seletor de Discos Rgidos Disco Rgido de 250 GB SATA, 7.2Krpm, 3Gbps, Hot Plug,

    3.5;

    Mdia ptica Unidade de SATA DVD+/-RW; Adaptador de rede Placa de rede INTEL

    GIGABIT Ethernet NIC, DUAL PORT, COPPER, PCIe 4x;

    Gerenciamento integrado iDRAC6 Enterprise com Vflash, 8gb sdcard; Power SupplyFonte de Alimentao, Redundante , 580W; Cabo de fora Dois cabos NEMA 5-15P -

    C13 plug de parede, 15 A, 3 metros;

    Sistema de Documentao eletrnica e OpenManage DVD Kit.

    SERVIOS

    Garantia de 3 anos.

    5 - Fundamentao terica tica e legislao profissional

    O direito essencial vida em sociedade, ao definir direitos e obrigaes entre as pessoas e ao resolver osconflitos de interesse. Seus efeitos sobre o cotidiano das pessoas vo desde a compra de um imvel at umacordo trabalhista, desde uma eleio presidencial at a punio de um crime. O direito tradicionalmente dividido em ramos: como o direito civil, direito do trabalho, direito constitucional, eoutros, cada um destes responsveis por regular as relaes interpessoais nos diversos aspectos da vida emsociedade. O individuo tem a liberdade de tomar uma deciso, de cumprir ou no as regras estabelecidas,mas as consequncias podem ser distintas, sofrer condenao moral e judicial. A noo do direito estassociada noo de justia. Direito Civil, um ramo do direito privado. Trata-se de um conjunto denormas jurdicas que regula as relaes entre as pessoas e entre estas e seus bens. O Cdigo Civil define aforma de funcionamento, a composio das sociedades empresariais e os tipos de empresas, trata dasobrigaes, dos contratos e do direito das coisas. O homem pratica atos voluntrios ou involuntrios, quepodem ser classificados de bons ou maus e provocar benefcios ou danos a si prprios ou a outrem, dissodecorrem os fatos que podem ser prejudiciais ou no. Nos aspectos jurdicos temos: o ato jurdico que o

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    ato humano voluntrio que produz efeitos regulados em lei, o fato jurdico so acontecimentos da vida emvirtude, e o negocio jurdico que o ato humano voluntario, pelo qual o agente tem o propsito de realizarefeitos jurdicos em seu interesse. Direito de Propriedade, o direito que uma pessoa tem sobre algumacoisa, de forma que ela possa dispor e usufruir desse bem, alm de reav-lo quando lhe for retiradoindevidamente, ou requerer indenizao no caso de algum lhe causar dano total ou parcial. Estsubdivido em Propriedade Intelectual e Industrial. Para evitar perdas decorrentes das aes de

    competidores capazes de copiar os produtos e vend-los importante usar um dispositivo de proteochamado patente, que um titulo de propriedade temporria sobre a inveno ou modelo de utilidade,outorgados pelo estado aos inventores ou autores ou outras pessoas fsicas ou jurdicas detentoras dedireitos sobre a criao. Tambm registrar a marca da empresa, que um nome, termo, signo ou smboloou design, ou uma combinao desses elementos, para identificar produtos ou servios de um vendedor ougrupo de vendedores e diferenci-los de seus concorrentes. Garantindo seu uso exclusivo em todoterritrio nacional em seu ramo de atividade econmica. A lei n 9.841 de 05/10/1999, institui o estatuto damicroempresa e da empresa de pequeno porte, favorecendo com tratamento diferenciado e simplificadonos campos administrativos, fiscal, previdencirio, trabalhista, creditcio de desenvolvimento empresarial.Para fins de enquadramento no SIMPLES Sistema Integrado e Pagamento de Impostos e Contribuiesde Microempresas das Empresas de Pequeno Porte so considerados microempresa a pessoa jurdica queaufira receita bruta igual ou inferior a R$ 120.000,00 por ano, e empresa de pequeno porte, a pessoajurdica que aufira receita bruta superior a R$ 120.000,00 e igual ou inferior a R$ 1.200.000,00 por ano. Afinalidade de um contrato afianar o comprometimento referente aos compromissos assumidos, sejam

    eles societrios, comerciais ou de outra categoria, estabelecendo um vinculo jurdico com o propsito deresguardar, modificar ou extinguir direitos e obrigaes. Quebra de contrato o descumprimento, poralguma das partes contratantes, de qualquer uma das clusulas contidas no instrumento legal que deveestar firmado de acordo com o que foi acertado e combinado e previsto no Cdigo Civil sendonormatizada por legislao ordinria. O direito do trabalho um conjunto de normas que regula asrelaes entre empregadores e empregados, estabelecendo os recprocos direitos e obrigaes decorrentesdessa atividade. De acordo com a lei, considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva que,assumindo os riscos da atividade econmica, admite, assalaria e dirige prestao pessoal de servios. E considerado empregado toda pessoa fsica que presta servios de natureza no eventual a empregador, sobdependncia deste e mediante salrio, no havendo distines relativas espcie de emprego e condiode trabalhador, nem entre trabalho intelectual, tcnico e manual. O direito do trabalho, a ConstituioFederal garante aos trabalhadores a relao de emprego contra demisso injusta ou arbitrria, o Fundode Garantia por Tempo de Servio (FGTS), o seguro-desemprego, frias anuais, repouso semanalremunerado, salrio mnimo, licena-maternidade, aviso prvio e aposentadoria, direito a carteira detrabalho e previdncia social, ao registro de empregados em livros de registros especficos pelo Ministriodo Trabalho, jornada de trabalho predefinida por lei e a remunerao pelos servios prestados. A leitambm garante o direito coletivo de entidades representativas de trabalhadores. O direito constitucional um ramo de direito publico que tem por objetivo estudar os princpios e as normas fundamentais daordenao jurdica do pas. Seus principais fundamentos so: a soberania, a cidadania e a dignidade dapessoa humana. por meio do trabalho que a maioria dos indivduos obtm os recursos necessrios parasua existncia e sobrevivncia, como a alimentao, a sade e a educao. tica o ramo da filosofia quebusca estudar e indicar o melhor modo de viver no cotidiano e na sociedade. Diferencia-se da moral, poisenquanto esta se fundamenta na obedincia a normas, tabus, costumes ou mandamentos culturais,hierrquicos ou religiosos recebidos, a tica, ao contrrio, busca fundamentar o bom modo de viver pelopensamento humano. Segundo Alonso, Castrucci e Lpez (2006), so faculdades superiores do homem, ainteligncia, vontade, e a amorosidade. Os princpios clssicos da tica social dizem respeito: a dignidadehumana, ao direito de propriedade, primazia do trabalho, primazia do bem comum, solidariedade ea subsidiariedade, no qual corresponde ao auxilio dado. As normas escritas, como os cdigos de tica, sode grande importncia, notadamente no aspecto educativo, porm no devem ser substitudas pelasnormas naturais, estabelecidas pelas famlias para a formao das pessoas. O ncleo familiar asociedade primordial e fundamental na qual o ser humano recebe as primeiras lies para a sua formaoe educao. Em 1945, criada a Organizaes das Naes Unidas (ONU), com finalidade de manter a paze a cooperao entre as naes. Pode-se se destacar alguns rgos das Naes Unidas voltados para o temada tica: ACNUR, CDH, CDS, CSW, DPKO, OCHA, UNICEF. A globalizao atual resultante dasnovas tecnologias da informtica e das telecomunicaes, que permitem um crescente e intenso inter-relacionamento cultural, poltico, econmico, e social entre os povos. Atrelados aos benefciosproporcionados pela tecnologia facilitadora da integrao global surgem tambm mais e maiores conflitosticos. Cdigo de tica um instrumento para orientar o desempenho de empresas em suas aes e nainterao com seu diversificado pblico. Para a concretizao deste relacionamento, necessrio que aempresa desenvolva o contedo do seu cdigo de tica com clareza e objetividade, facilitando a

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    compreenso dos seus funcionrios. Se cada empresa elaborasse seu prprio cdigo, especificando suaestrutura organizacional, a atuao dos seus profissionais e colaboradores poderia orientar-se atravs domesmo. O sucesso da empresa depende das pessoas que a compe, pois so elas que transformam osobjetivos, metas, projetos e at mesmo a tica em realidade. Por isso importante o comprometimento doindivduo com o cdigo de tica. A tica empresarial pode ser entendida como um valor da organizaoque assegura sua sobrevivncia, sua reputao e, consequentemente, seus bons resultados. Para Moreira, a

    tica empresarial "o comportamento da empresa - entidade lucrativa - quando ela age em conformidadecom os princpios morais, e as regras do bem proceder aceita pela coletividade (regras ticas). A ticaprofissional e consequentemente das organizaes considerada um fator importantssimo para asobrevivncia delas, tanto das pequenas quanto das grandes empresas. As organizaes esto percebendoa necessidade de utilizar tica, para que o "pblico" tenha uma melhor imagem do seu "slogan", quepermitir, ou no, um crescimento da relao entre funcionrios e clientes. Desse modo, relevante terconscincia de que toda a sociedade vai se beneficiar atravs da tica aplicada dentro da empresa, bemcomo os clientes, os fornecedores, os scios, os funcionrios, o governo, etc. Se a empresa agir dentro dospadres ticos, ela s tende a crescer, desde a sua estrutura em si, como aqueles que a compem. Quandoa empresa tira vantagem de clientes, abusando do uso dos anncios publicitrios, por exemplo, de incioela pode ter um lucro em curto prazo, mas a confiana ser perdida, forando o cliente a consumirprodutos da concorrncia. Alm disso, recuperar a imagem da empresa no vai ser fcil como da primeiravez. A tica na empresa visa garantir que os funcionrios saibam lidar com determinadas situaes e que aconvivncia no ambiente de trabalho seja agradvel. De forma tica. O lucro a parte sensvel de uma

    organizao, por isso exige cuidado no momento do planejamento para sua obteno. Isto significa que serantitico, enganando seus clientes, no uma boa conduta para a empresa que almeja se desenvolver ecrescer perante a concorrncia. Assim, pode-se deduzir que a obteno do lucro um dos fatores advindosa satisfao dos clientes, pois objetivo do negcio, que a empresa desenvolve para cumprir suas metas,tendo como retorno o resultado dos servios prestados. Valor tico um conjunto de aes ticas queauxiliam gerentes e funcionrios a tomar decises de acordo com os princpios da organizao. Os valoresticos tendem a especificar a maneira como a empresa administrar os negcios e como ir consolidar asrelaes com fornecedores, clientes e outras pessoas envolvidas. A ideia de responsabilidade socialincorporada aos negcios , portanto, relativamente recente. Com o surgimento de novas demandas emaior presso por transparncia nos negcios, empresas se veem foradas a adotar uma postura maisresponsvel em suas aes. Envolvem melhor desempenho nos negcios e, consequentemente, maiorlucratividade. A busca da responsabilidade social corporativa tem, grosso modo, as seguintescaractersticas: plural. Empresas no devem satisfaes apenas aos seus acionistas. Muito pelocontrrio. O mercado deve agora prestar contas aos funcionrios, mdia, ao governo, ao setor nogovernamental e ambiental e, por fim, s comunidades com que opera. distributiva. A responsabilidadesocial nos negcios um conceito que se aplica a toda a cadeia produtiva. sustentvel. Responsabilidadesocial anda de mos dadas com o conceito de desenvolvimento sustentvel. transparente. A globalizaotraz consigo demandas por transparncia. Direito autoral a denominao utilizada em referncia ao rolde direitos aos autores de suas obras intelectuais que podem ser literrias, artsticas ou cientficas. CdigoBrasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) , no ordenamento jurdico brasileiro, um conjunto de normasque visam proteo aos direitos do consumidor, bem como disciplinar as relaes e as responsabilidadesentre o fornecedor (fabricante de produtos ou o prestador de servios) com o consumidor final,estabelecendo padres de conduta, prazos e penalidades. Suas normas prestam a atingir as seguintesfinalidades: proteger o consumidor quanto a prejuzos sade e segurana; educar o consumidor sobreo consumo adequado, com liberdade de escolha; prestar informao adequada e clara sobre os produtos;proteger contra publicidade enganosa; a modificao de clusulas contratuais; a efetiva preveno ereparao de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; acesso ao judicirio para abusca da reparao de danos; a facilidade da defesa do consumidor, adequada prestao dos serviospblicos em geral. A liberdade de comunicao consiste num conjunto de direitos, formas, processos eveculos, que possibilitam a coordenao desembaraada da criao, expresso e difuso do pensamento eda informao. A comunicao est evoluindo muito rpido, mas no se devem esquecer os preceitosticos e legais que so fundamentais para o bem comum da sociedade. Nesse sentido a liberdade deinformao compreende a procura, ao acesso, o recebimento e a difuso de informaes ou ideias, porqualquer meio, e sem dependncia de censura, respondendo cada qual pelos abusos que cometer. Crimeinformtico so termos utilizados para se referir a toda atividade onde um computador utilizado comouma ferramenta, uma base de ataque ou como meio de crime segundo Guimares e Furlaneto Neto, CrimeInformtico significa: "qualquer conduta ilegal, no tica, ou no autorizada que envolva oprocessamento automtico de dados e/ou transmisso de dados". Essa categoria de crime apresentaalgumas caractersticas, dentre elas: transnacionalidade pois no est restrita apenas a uma regio doglobo - universalidade trata-se de um fenmeno de massa e no de elite - e ubiquidade ou seja, est

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    presente nos setores privados e pblicos. O crime por computador pode acarretar danos tanto pessoaiscomo empresariais. Os danos pessoais so obtidos no envio de mensagens com contedo pejorativo, falsoou pessoal em nome da pessoa, utilizando somente os dados dos emails, na movimentao de contasbancrias com o intuito de fazer transaes, saques ou at mesmo pagamento de contas, na utilizao dedados de carto de crdito para fazer compras e na divulgao de fotos ou imagens com inteno decausar danos morais. As empresas tambm sofrem com estas invases nos seus dados e informaes

    confidenciais. Os crimes ocasionam no somente danos financeiros, mas tambm danos empresariais, vistoque as organizaes tm que fazer novamente a manuteno das mquinas danificadas. A higiene dotrabalho um conjunto de medidas preventivas relacionadas ao ambiente do trabalho, visando reduode acidentes de trabalho e doenas ocupacionais. A higiene no trabalho consiste em combater as doenasprofissionais. Uma das atividades da higiene do trabalho a anlise ergonmica do ambiente de trabalho,no apenas para identificar fatores que possam prejudicar a sade do trabalhador e no pagamento deadicional de insalubridade/periculosidade, mas para eliminao ou controlar esses riscos, e para a reduodo absentesmo (doena). Segurana do trabalho um conjunto de cincias e tecnologias tem o objetivo depromover a proteo do trabalhador no seu local de trabalho, visando reduzir os acidentes de trabalho edoenas ocupacionais. uma rea de engenharia e de medicina do trabalho cujo objetivo identificar,avaliar e controlar situaes de risco, proporcionando um ambiente de trabalho mais seguro e saudvelpara as pessoas. No Brasil, um dos instrumentos de gesto da segurana do trabalho o ServioEspecializado em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho (SESMT). Este servio estprevisto na legislao trabalhista brasileira e regulamentado em uma portaria do Ministrio do Trabalho

    e Emprego, por intermdio da Norma Regulamentadora n 4 (NR-4). Essa norma estabelece as atribuiesdo SESMT e determina a sua composio de acordo com o grau de risco da atividade da empresa e aquantidade de empregados. Em muitas empresas tem a contribuio da CIPA (Comisso Interna dePreveno de Acidentes), na elaborao, implantao e manuteno de programas de preveno deacidentes, conforme atribuies regulamentadas pelo Ministrio do Trabalho.

    5.1 -Anlise geral

    No momento que a Software Developer vendeu um mdulo de sistema de gesto comercial para a SniorAtacadista Ltda., a Snior passou a ter o Direito de Propriedade desse sistema. Tambm foi estabelecidoum contrato de venda desse mdulo, com umas das clausulas que se refere exclusividade do mduloadquirido. No entanto a Software Developer reutilizou o mdulo adquirido pela Snior nodesenvolvimento de um software para uma empresa concorrente, a Tecno Atacadista Ltda., quebrandoo contrato estabelecido. Isso pode gerar vrios transtornos para a empresa, a quebra de contrato alm de

    constitucional prevista no Cdigo Civil Brasileiro sendo normatizada por legislao ordinria. Alm deser uma falta de tica empresarial. O Software Developer no tem seus produtos patenteados e nem suamarca registrada. O registro de patente e da marca da empresa iria evitar perdas em relao acompetidores no mercado, alm de garantir a sua marca exclusiva, podendo us-la em todo territrionacional. O Software Developer se enquadra no simples de empresa de pequeno porte, pois pessoajurdica sob o CNPJ n 55.777.888/0001-22 que aufira receita bruta anual em torno de R$ 240.000,00(duzentos e quarenta mil reais). Gestor de TI deixou de contratar um funcionrio competente porque eleera praticante da religio evanglica. No entanto, isso considerado crime. O Ministrio Pblico doTrabalho do Brasil, no desempenho de suas atribuies institucionais tem se dedicado a reprimir toda equalquer forma de discriminao que limite o acesso ou a manuteno de postos de trabalho. Gestor de TIno deu a promoo ao funcionrio que era programador, porque ele est com problema de sade. Estviolando o direito a dignidade humana, pois a constituio faz-se, portanto, cada vez mais importante porproporcionar garantias ao trabalhador e ao profissional das mais diversas reas e setores das atividadeshumanas. O funcionrio poder requere seus direitos na justia. A empresa ao invs de investir na coleta

    seletiva, est fazendo o descarte, em lixo comum, de fitas de backup velhas, pilhas, restos de computadorentre outros. De acordo com a norma NR25 do ministrio do trabalho, esse tipo de coleta comum incorreto, podendo gerar multas para a empresa se no for seguida a norma descrita abaixo:

    25.2 A empresa deve buscar a reduo da gerao de resduos por meio da adoo dasmelhores prticas tecnolgicas e organizacionais disponveis.

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    25.3 Os resduos industriais devem ter destino adequado sendo proibido o lanamentoou a liberao no ambiente de trabalho de quaisquer contaminantes que possamcomprometer a segurana e sade dos trabalhadores. (Alterado pela Portaria SIT n.253, de 04/08/11)

    25.3.1 As medidas, mtodos, equipamentos ou dispositivos de controle do lanamentoou liberao dos contaminantes gasosos, lquidos e slidos devem ser submetidos aoexame e aprovao dos rgos competentes.

    25.3.2 Os resduos lquidos e slidos produzidos por processos e operaes industriaisdevem ser adequadamente coletados, acondicionados, armazenados, transportados,tratados e encaminhados adequada disposio final pela empresa.

    25.3.2.1 Em cada uma das etapas citadas no subitem 25.3.2 a empresa deve desenvolveraes de controle, de forma a evitar risco segurana e sade dos trabalhadores.

    25.3.3 Os resduos slidos e lquidos de alta toxicidade e periculosidade devem serdispostos com o conhecimento, aquiescncia e auxlio de entidadesespecializadas/pblicas e no campo de sua competncia. (Alterado pela Portaria SIT n.253, de 04/08/11)

    25.3.3.1 Os rejeitos radioativos devem ser dispostos conforme legislao especfica daComisso Nacional de Energia Nuclear - CNEN. (Inserido pela Portaria SIT n. 253, de

    04/08/11) 25.3.3.2 Os resduos de risco biolgico devem ser dispostos conforme previstonas legislaes sanitria e ambiental. (Inserido pela Portaria SIT n. 253, de 04/08/11)

    25.5 Os trabalhadores envolvidos em atividades de coleta, manipulao, acondicionamento,armazenamento, transporte, tratamento e disposio de resduos devem ser capacitados pela empresa, deforma continuada, sobre os riscos envolvidos e as medidas de controle e eliminao adequadas. (Alteradopela Portaria SIT n. 253, de 04/08/11) O diretor tambm resolveu que os funcionrios vo assinar asfrias, mas no vo gozar as frias, eles vo aproveitar para fazer horas adicionais que so remuneradas,porm no contabilizadas no demonstrativo de pagamento, e a empresa vai dividir com o funcionrio ovalor que iria pagar de encargos. Isso violar a lei CLT, todo o trabalhador tem seus direitos garantidospor lei, isso pode causar um passivo trabalhista caso algum funcionrio resolva denunciar ou caso ocorrafiscalizao na empresa.

    5.2- Solues Reverter situao com a empresa Tecno Atacadista Ltda., alegar ter utilizado o mdulo por engano emoutro projeto, montar um novo projeto de sistema e cobrar o mesmo preo combinado anteriormente.Patentear seus produtos e registrar a marca da empresa. Isso um custo beneficio.

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    Demitir o Mauro Rocha, pois mostrou que no um bom profissional, e contratarWilliam Humberto, que o mais indicado e preparado para a vaga de gerente. Assimmostrando que a empresa no tem nenhum tipo de discriminao.

    Como no saiu promoo, fazer um acordo com programador, pagando um plano desade a ele.

    A coleta seletiva obrigatria, pois influencia na higiene e segurana do trabalho.

    Contratar um contador para organizar os contratos dos funcionrios, folha depagamento, e outros, visando adequar e manter os processos do departamentofinanceiro de acordo com a lei. Consultar um advogado de confiana para atualizar-sesobre o direito dos funcionrios.

    Instalar o Sonicwall para controle, segurana de acesso e transaes na Internet, tendoem vista as fraudes que ocorrem por meio da internet.

    6 - Fundamentao terica matemtica aplicadaA matemtica aplicada um ramo da matemtica que trata da aplicao do conhecimento matemtico aoutros domnios. Tais aplicaes estudadas incluem funes, ajustes de curvas, matrizes e sistemas

    lineares, matemtica financeira. A preocupao deve restringir-se a fazer investimentos em TI, e nogastar dinheiro com tecnologia intil. A diferena entre estes dois conceitos enorme e absolutamentefundamental para a evoluo da empresa. Fazer investimento uma ao que deve, sempre, preceder auma reao: o RETORNO. Qualquer investimento que no vise a um retorno deixa de ser investimento etransforma-se em gasto. O investimento em TI, da mesma forma, deve priorizar o retorno, ou seja, acontribuio que ser dada (em curto, mdio ou longo prazo) para as operaes da empresa

    4.1 Demonstrativo de valores diagrama de fluxo de caixa

    Ano Mdulos vendidos

    2008 100.000

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    Receita 250.000

    Quantidade de produtos vendidos em 2009, quando a receita alcanou 250.000,00. Valorde cada mdulo de R$ 50.000,00. RT = p.q RT: 250.000,00 P = R$ 50.000,00 250.000,00= 50.000,00.q q = 250.000,00 / 50.000,00

    q = 5 mdulo vendidos em 2009

    2009 30.000

    2010 60.000

    2011 40.000

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    7 - ConclusoO presente trabalho objetivou elaborar a consultoria, definindo o direcionamento dos pontos estratgicos

    da empresa Software Developer, sendo que durante todo o processo de elaborao foram levantados

    alguns pontos importantes a serem considerados: Diante de um ambiente de mudanas constantes e de

    maneira acelerada, num mercado altamente competitivo, a consultoria essencial Tecnologia deInformao, assumindo o papel de fator determinante a sobrevivncia, principalmente das empresas de

    pequeno porte, atuando como ferramenta importantssima junto ao processo gerencial. imprescindvel

    destacar a importncia da formulao e execuo da consultoria, ao passo que atravs da definio de

    uma lista de aes adequadas finalidade da empresa, ser possvel obter melhores resultados, pois a

    empresa estar mais bem preparada fisicamente, direcionando seus esforos s aes certas. Atravs da

    consultoria pode-se definir a melhor maneira de aproveitamento dos recursos disponveis, planejando e

    decidindo aes para seu futuro, estando assim mais preparada para enfrentar as ameaas e aproveitar as

    oportunidades encontradas no ambiente no qual est inserida. Pode-se destacar que empreendedores das

    empresas normalmente no fazem nenhum tipo de consultoria detalhando seus pontos relevantes.

    Acredita-se que com uma viso generalizada do ambiente em que atua, unindo as tcnicas de tecnologia

    da informao e as ferramentas da consultoria, podese proporcionar o crescimento e gerenciamento eficaz

    da empresa estudada. Por fim, pode-se concluir que o trabalho proporcionou aprendizado distinto

    correspondendo aos contedos investigados e apresentados no texto, tendo a base

    terica como referncia e como parte de um maior conhecimento e aprofundamento do tema, que antes o

    era de uma forma mais superficial. O aprendizado obtido com o estudo serviu para aumentar o

    conhecimento e desenvolvimento profissional e intelectual.

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    8- Referncias

    Atum, Cida ; Administrao em Banco de dados: contedo programtico. Braslia:Unip. Lessa, Gilberto ; tica e Legislao Profissional: contedo programtico. Braslia:

    Unip. Lessa, Gilberto; tica e Legislao Profissional: contedo programtico. Braslia:

    Unip. Pizzo, Maria ngela. Matemtica Aplicada: contedo programtico. Braslia:

    Unip. MINISTRIO DO TRABALHO E EMPREGO. 2010. Resduos Industriais NR

    25, referente seleta coletiva. Disponvel em:

    http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C816A31B027B80131B4F9B2F25242/nr25.pdf .

    WIKIPDIA-A ENCICLOPDIA LIVRE. Disponvel em:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal. SEVERINO A. J. Metodologia

    Cientfica. So Paulo: Cortez, 2001; Disponvel em:

    http://www3.unip.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao.pdf

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    UNIVERSIDADE PAULISTA

    CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA

    GESTO EM TECNOLOGIA DA INFORMAO

    Silvia da Paixo Vieira

    PIM III

    Projeto Integrado Multidisciplinar

    SOFTWARE DEVELOPER.

    Belm Par

    2013

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    Silvia da Paixo Vieira

    PIM IV

    Projeto Integrado Multidisciplinar

    SOFTWARE DEVELOPER.

    Trabalho do Projeto Integrado Multidisciplinar -

    PIM I e PIM II, apresentado como exigncia para

    concluso do 1 Semestre do Curso Superior de

    Tecnologia Gesto em Tecnologia da Informao,

    da Universidade Paulista UNIP, campus

    Entroncamento.

    Monitora: Natlia Moraes

    Belm Par

    2013

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    Resumo

    O trabalho avalia a implementao da virtualizao de servidores na empresa Snior

    Ltda. Alm da anlise dos resultados, o estudo prope-se a apresentar, de maneira

    concisa, as principais formas d virtualizar servidores, dentre eles servidores de correio

    eletrnico, web, bancos de dados, Acesso, DNS, DHC e outros. O estudo serve tambm

    como referncias para outras empresas de grande e mdio porte, que querem

    economizar e ganhar agilidade coma utilizao de servidores.

    Palavras- chaves: Gerncia, servidores e Virtualizao

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    Abstract

    The study evaluates the implementation of server virtualization in the enterprise Senior Ltda.

    Besides the analysis of the results, the study aims to present concisely the main forms d

    virtualize servers, including mail servers, web, database, Access, DNS, DHC and others. The

    study also serves as a reference for other companies large and medium-sized businesses that

    want to save money and gain agility coma server utilization.

    Keywords: Management, Servers and Virtualization

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    Sumrio

    1- Introduo .................................................................................................................. 262- Marco terico ............................................................................................................. 26

    2.1- Gestes de tecnologia da informao ...................................................................... 27

    2.2-Servidor .................................................................................................................... 28

    2.2.1.1-Servidor de DNS ------------------------------------------------------------------------------ 28

    2.2.1.2-Servidor de arquivos -------------------------------------------------------------------------- 29

    2.2.1.3- Servidor de correio eletrnico ------------------------------------------------------------- 29

    2.2.1.4- Servidor de backup --------------------------------------------------------------------------- 30

    2.2.1.5-Servidor de Proxy: ---------------------------------------------------------------------------- 30

    2.2.1.6- Servidor firewall ----------------------------------------------------------------------------- 30

    2.3- Virtualizao------------------------------------------------------------------------------------- 30

    2.3.2.1- Virtualizao de Sistema Operacional--------------------------------------------------- 31

    2.3.2.2-Virtualizao das linguagens de programao -------------------------------------- 32 ,33

    2.3.2.3- Emulao de hardware.----------------------------------------------------------------- 33,34

    2.2.3.2- Para-Virtualizao ----------------------------------------------------------------------- 34,35

    2.2.4- Solues em tecnologia para virtualizao ---------------------------------------------35,36

    2.2.4.2-Soluo da XenServer ---------------------------------------------------------------------36,37

    2.2.4.3 - Vantagens ------------------------------------------------------------------------------- 37 a 39

    2.2.4.4- Desvantagens --------------------------------------------------------------------------------- 393- Metodologia ................................................................................................................... 40

    4- Apresentao e anlise dos resultados .......... .......... ............ .......... ............. ......... ....... 40

    4.1- Servidores ................................................................................................................ 41

    4.2- Servios .................................................................................................................... 41

    4.3- Gesto da TI ............................................................................................................ 424.4- Benefcios ................................................................................................................. 42

    5 Concluso ..................................................................................................................... 44

    6- Referncias . ................................................................................................................... 44

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    1- Introduo

    A busca por melhorias e ampliaes dos negcios empresariais est diretamente relacionada com o

    desenvolvimento tecnolgico, tanto no ambiente empresarial interno, quanto no externo. H uma

    constante busca por solues tecnolgicas mais simples que tragam economia nas lgicas e fsicas. Nesse

    sentido, mister a flexibilizao da rea de Tecnologia de informao para, assim, acompanhar o

    desenvolvimento da corporao. Todavia, o investimento constante em servios, aplicativos, equipamentos

    e servidores fazem-se imprescindvel para o suporte do empreendimento.

    A tcnica de virtualizao, que segundo Maziero e Laureano(2008) foi criada em 1960 com o intuito deaperfeioar o aproveitamento do hardware, extremamente caros nessa poca, e recriar um nico

    mainframe. J coma popularizao dos preos da plataforma de hardware, com o advento do PC na

    dcada de 1980, essa prtica tomou-se obsoleta. O fornecimento de computador a cada usurio, ao

    contrrio de complexos e caros sistemas, proporcionou economia de energia eltrica, espao fsico e mo-

    de obra para as empresas. A economia total da empresa pode chegar at 80% dos gastos em geral. A

    virtualizao tambm ajuda a diminuir o impacto de futuros descartes de equipamentos.

    No podemos descartar tambm a enorme contribuio dessas mudanas para o meio ambiente, j que ao

    reduzir o consumo de energia eltrica, h considervel reduo de emisso de CO2 (dixido de carbono),um dos maiores contribuintes para o efeito estufa. dentro desse contexto, que o presente artigo tem de

    salientar os benefcios da virtualizao dos servidores da Snior

    2- Marco terico

    O crescimento e desenvolvimento das empresas do mundo contemporneo sejam de

    grande ou mdio porte, como o caso da Snior, esto diretamente relacionados com

    aprimoramento da gesto de TI. Para tanto, algumas prticas como a ampliao de

    servidores e virtualizao fundamental.

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    2.1- Gestes de tecnologia da informao

    A Tecnologia da Informao (TI) fundamental para as empresas que querem manter-se no

    competidssimo mercado atual. TI um conceito bastante abrangente. Rodriguez (2003) lembra que essa

    ferramenta, imprescindvel nos dias atuais, era vista como um mal necessrio nas dcadas de 1970-1980.

    Faria (2004) reitera que o diferencial competitivo e sua manuteno no mercado a inovao. A

    informao fora motriz que impulsiona o desenvolvimento empresarial.

    A excelncia da gesto de TI, portanto, a soluo para muitos problemas encontrados pelas corporaes

    durante a expanso d e empreendimento se desenvolvimento de novos servios e produtos. Para Juran

    (1991), os produtos resultam de processos, e a qualidade conseguida de forma consistente a partir daqualidade destes.

    Segundo Stair e Reynolds,(2002), todos interagimos diariamente com a TI, seja atravs de caixas

    eletrnicos, pagamento de contas com cdigo de barras, etc. Da a necessidade da expanso dos

    investimentos em tecnologia, por parte dos diversos tipos de empresa. essencial a gesto dinmica e

    informativ a para melhor comunicao das empresas com colaboradores, acionistas e seus Stakeholders.

    Devido ao grande impacto gerado pela sua utilizao no dia-a-dia das pessoas, no modo das empresas

    trabalharem e relacionaram-se comas demais e, no mundo de forma genrica, tem sido muito forte, tanto

    que, para muitos autores estamos vivendo uma nova era, a era do conhecimento. As tecnologias da

    informtica e telecomunicaes convergem para um nico ponto, ficando mais evidente esta nova era.

    (Graeml, 2003)

    Para tanto, algumas tcnicas e formas de gesto de TI so mais comumente utilizadas por profissionais de

    todo planeta, dentre elas o ITIL (Information Technology Infrastructure Library) o modelo de

    referncia para gerenciamento de processos de TI mais aceito mundialmente. A metodologia foi criada

    pela secretaria de comrcio (Office of Government Commerce, OGC) do governo Ingls, a partir de

    pesquisas realizadas por Consultores, Especialistas e Doutores, para desenvolver as melhores prticas

    para a gesto da rea de TI nas empresas privadas e pblicas. Atualmente se tornou a norma BS-15000,

    sendo esta um anexo da ISO 9000/2000. O foco deste modelo descrever os processos necessrios para

    gerenciar a infraestrutura de TI eficientemente e eficazmente de modo a garantir os nveis de servio

    acordados com os clientes internos e externos As normas ITIL esto documentadas em aproximadamente 40

    livros, onde os principais processos e as recomendaes das melhores prticas de TI esto descritas. O ITIL

    composto por mdulos. Os mais importantes so o IT Service Support e o IT Service Delivery.

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    2.2-Servidor

    Segundo Carvalho (2006), os servidores so responsveis por manter aplicativos necessrios para diversos servios,

    como correio eletrnico, banco de dados, DNS ou arquivos de informao da empresa, onde os clientes

    (colaboradores) possam acessar durante o expediente de trabalho ou mesmo fora dele, atravs da rede mundial

    (internet). E neste tpico proposto falar sobre a importncia dos servios e problemas dos mesmos na empresa.

    2.2.1- Servidores e seus tipos de Servios

    Atualmente existem vrias aplicaes e servios em servidores dentro de uma empresa.

    2.2.1.1-Servidor de DNS

    A sigla significa Domain Name System (Sistema de Resoluo de Nomes). Este recurso utilizado para acess-lo

    micros em rede, sem necessidade de conhecimento do IP.

    Este tipo de aplicativo traz uma grande facilidade na hora de acessar algum site na internet ou um micro

    na rede, pois no lugar de um IP qualquer, como 200.201.12.03, por exemplo, necessrio simplesmente

    digitar www.exemplo.com.br.Seria muito difcil decorar todos os IPs necessrios. Segundo Alecrim

    (2005), o DNS um conjunto de grandes bancos de dados distribudos em servidores de todo o mundo que

    faz a comparao dos IPs com os nomes dos mesmos tambm conhecidos como domnios, como Google,

    Uai, Yahoo e outros.

    2.2.1.2-Servidor de arquivosEste servio tem a funo de centralizar toda a informao necessria da empresa, em divises de

    departamento com: Financeiro, Recursos Humanos, Diretoria, etc outros. Desta forma, o colaborador do

    departamento de recursos humanos, ir acessar arquivos referentes ao seu departamento, fazendo afuno Servidor Cliente. Segundo a TechNet (2008), os usurios podero acessar um arquivo

    diretamente no servidor evitando assim uma redundncia da mesma informao, por evitar a propagao

    de uns mesmo arquivos por vrios computadores da rede, tambm aumenta na segurana e agilidade de

    gerao dos backups.

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    2.2.1.3- Servidor de correio eletrnico

    E beste servio tem em sua arquitetura lgica os programas MTA (Mail Transprot

    Agent )

    - Agente de Transporte de Correio) responsvel por encaminhar as mensagens ao MTA

    de destino usando o protocolo SMTP (Simple Mail Transport Protocol Protocolo de

    Transferncia Simples de Email), MDA (Mail DeliveryAgent - Agente de Entrega de

    Correio) responsvel por receber as mensagens e arquiv-las na caixa postal do usurio

    dentro do banco de dados do servidor de correio eletrnico e o MUA (Mail User Agent

    Agente de Usurio de Correio) programa utilizado pelo usurio para acessar a sua caixa

    postal dentro do servidor, exemplo Outlook ou Thunderbirds.

    2.2.1.4- Servidor de backup

    Responsvel por gerar cpias de segurana dos servidores e informaes mportantes da

    empresa e seus clientes. Como informa Garlix (2011), empresa especialista em

    servidores, o servidor de backup trata-se de uma instalao de rotina para gerao de

    cpia de segurana dos dados da instituio existentes no servidor

    2.2.1.5-Servidor de Proxy:

    Um servio interessante para uma melhor agilidade no trafico da rede, pois trata-se de uma servidor que

    guarda todas as pginas visitadas pelo colaborador da empresa em um reservatrio chamado de cache,

    toda vez que algum acesse a mesma pgina na rede mundial (Internet), ao invs de carrega-la da

    internet, ser carregada diretamente do cache gerado pelo servidor. Segundo a Microsoft (2011) um

    servio que funciona como intermediao entre um browser e a Internet, armazenando paginas que s o

    acessadas com mais frequncia. Quando a pgina solicitada pelo navegador e caso j

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    est localizada no cache do servidor, ter um acesso quase instantneo. Servidores Proxy

    tambm servem para melhorar a segurana, porque trabalham filtrando alguns tipos de

    contedos da internet e softwares mal-intencionados.

    2.2.1.6- Servidor firewall um servio de segurana externa e interna, responsvel por filtrar tudo que entra e sai da rede, atravs

    de polticas de segurana determinadas pelo TI da empresa. Visando evitar o acesso indevido rede da

    empresa, pelas portas de e-mails eletrnicos, VPNs e outros. Lopes (1997) afirma que embora o Firewall

    verifique todo o trfego que entra na rede interna, essa verificao feita basicamente checando os

    endereos origem e destino e os nmeros de porta, no verificando os dados em si.

    2.3- Virtualizao

    A virtualizao uma tecnologia, que possibilita dividir recursos de uma nica mquina de grande

    performance de processamento, velocidade e armazenamento, em vrios sistemas operacionais no mesmo

    local fsico. Os sistemas operacionais foram criados para trabalharem em conjuntos em hardwares, aos

    quais eram instalados e configurados. Com o passar dos anos e desenvolvimento tecnolgico, surgiram

    novos softwares que passaram a exigir hardwares com melhor desempenho, e tambm, hardwares de alta

    performance utilizando softwares que exigiam menos que a capacidade do hardware. Sendo assim, as

    empresas no conseguiam manter sua estrutura em perfeita harmonia. Houve significativo aumento no

    consumo de energia eltrica para manuteno do funcionamento dos servidores, alm da utilizao de

    espao fsico. A virtualizao veio suprir esta necessidade de crescimento sem muito impacto na rea

    estrutural e econmica da empresa.

    2.3.1- Histria da Tecnologia da VirtualizaoA tecnologia de virtualizao de mquinas surgiu entre as dcadas 1960, com objetivo de particionar

    hardwares de grandes de mainframe e conseguir maior aproveitamento dessas mquinas. Segundo

    Manfrin (2006), a virtualizao foi implementada IBM, criada como forma de particionar de maneira

    lgica os computadores de mainframe em mquinas virtuais separadas. Essas parties permitiam que os

    mainframes assumissem mltiplas tarefas, ou seja, que executassem vrios aplicativos e processos ao

    mesmo tempo. Como os mainframes eram recursos caros na poca, eles foram desenvolvidos para serem

    particionados, como uma forma de aproveitar completamente o investimento.

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    O conceito de mquina virtual no novo suas origens remetem ao incio da histria dos computadores, no final dos anos de 1950 e incio de

    1960. As mquinas virtuais foram originalmente desenvolvidas para centralizar os sistemas de computador utilizados no ambiente VM/370 da

    IBM. Naquele sistema, cada mquina virtual simula uma rplica fsica da mquina real e os usurios tm a iluso de que o sistema est

    disponvel para seu uso exclusivo. (LAUREANO, 2006,) Segundo Mattos (2008), a realidade do ano de 1970 foi muito superada

    nos anos de 1980 e 1990, com os surgimentos de computadores pessoais. Nas dcadas de 1980 e 1990, a

    virtualizao foi abandonada quando os aplicativos de servidores-clientes, servidores e desktops tornaramse baratos e levaram computao distribuda. Mas esta distribuio chegava a utilizar apenas de 10 h

    15% do potencial real de cada hardware. Era, portanto, desperdcio de capacidade da mquina e de

    investimento. Com o crescimento das arquiteturas de hardwares e softwares, surgiram tambm algumas

    grandes questes, tais como o que fazer coma necessidade de espao para ativos de redes e como reduzir

    gastos com energia e manter a temperatura aceitvel. No fim dos anos 1990, a tecnologia de virtualizao

    de sistemas operacionais voltou a ser utilizada pelo mercado, trazendo vrias solues de implementao

    em sistemas, mas ainda era voltada para virtualizao apenas do sistema dentro de outro sistema. Com o

    passar dos anos, surgiu tecnologia de virtualizao total que consiste em criar um ambiente virtual

    correspondente a um sistema real existente. Segundo Kusnetzky (2007), os principais objetivos da

    virtualizao o seguinte: escalabilidade, confiabilidade, agilidade, disponibilidade, altos nveis de

    performance e segurana centralizada.

    2.3.2- Os tipos de virtualizao

    H muitos tipos e modelos de virtualizao, mas iremos tratar de apenas trs deles:

    2.3.2.1- Virtualizao de Sistema Operacional Golden e Scheffy (2008), fala que virtualizao de Sistemas Operacionais,leva o sistema convidado pensar que est rodando diretamente em uma mquina fsica, quando na verdade, ele est sobreum sistema operacional hospedeiro. Este tipo de implementao til quando se deseja fornecer uma configurao igual adiversos usurios, fazendo o uso de apenas uma mquina fsica. o que acontece em solues como a de empresa dehospedagem web, elas dispem apenas uma mquina a diversos clientes e estes acreditam estar em um hardware dedicado.

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    Imagem 02 -Virtualizao de sistema operacional (LAUREANO. Marcos, 2006, 25p)

    2.3.2.2-Virtualizao das linguagens de programao

    A virtualizao das linguagens de programao, tem como alvo, as mquinas virtuais que so feitas para

    computadores fictcios destinados a uma nica e especfica tarefa. Na camada da virtualizao criada uma aplicao

    no topo do sistema operacional. Nesta camada ocorre a utilizao de programas construdos para esta estrutura de

    virtualizao que traz como exemplo o Java Virtual Machine.

    Imagem 03 -Virtualizao de linguagem da programao (LAUREANO. Marcos, 2006, 26p)

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    O Java Virtual Machine (JVM), como conhecido, mostra bem um exemplo de virtualizao de linguagem de

    programao. Atravs deste software possvel criar aplicaes que rodam em plataformas especificas, como os

    celulares, GPSs os mainframes. Laureano (2006), divulga que com o propsito de ser executado em qualquer

    plataforma, cdigo JVM tem obtido o seu lugar de destaque no mercado. E a Sun, principal detentora do Java, define

    uma JVM como uma mquina imaginria implementada via software ou hardware que executa instrues vindas de

    bytecode.

    2.3.2.3- Emulao de hardware.

    A emulao de hardware tem o seu propsito no prprio nome, apesar de ser o mais complexo dos trs

    tipos. Nesta forma de virtualizao pode se construir a compatibilidade os softwares e hardwares, ou em

    outras palavras, pode-se usar o virtual para simular o real. A vantagem que se podem criar vrios tipos

    diferentes de hardwares virtuais utilizando apenas um fsico, como por exemplo, com um processador

    Core 2 Duo, criar dois Pentium D. Claro que, por se tratar de uma emulao complexa, surgem

    algumas desvantagens, como a perda de desempenho. Os pedidos dos hardwares virtuais so modificados

    para que o hardware real possa atend-los. Pode se ver que as respostas do hardware fsico sero tambm

    emuladas para que os hardwares virtuais compreendam. Ricardo e Marques (2009), enfatizam que o

    hypervisor (responsvel pela por fornecer recurso da maquina fsica para a mquina virtual) j contm os

    drivers para os dispositivo e no existe maneira de serem modificados ou instalados pelo usurios. Deforma que se uma mquina tem em seu hardware a tecnologiahypervisor. Ser impossvel executar em sua

    mquina uma emulao. Isto com certeza podem causar muitos problemas.

    2.2.3- Tcnicas de virtualizaoNa atualidade as tcnicas mais usadas para virtualizao so : A virtualizao Total (Full virtualization) e a Para

    virtualizao (Para virtualization).

    2.2.3.1- Virtualizao TotalEsta tcnica de virtualizao usada para uma simulao completa do hardware utilizado, sendo assim,

    qualquer sistema operacional instalado poder funcionar como se estivesse instalado fisicamente. Nesta

    tcnica, o que hospedado pelo sistema operacional no modificado em nenhum momento por causa da

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    virtualizao. Isto se torna uma vantagem desta implementao. Mas h tambm desvantagens, mesmo

    sendo menores. A desvantagem nesta situao que ela faz utilizao de dispositivos genricos causando

    pouca utilizao dos recursos disponveis, e tambm por no fazer nenhuma modificao no sistema

    anfitrio, o software de virtualizao utilizado far testes em todas as instrues causando um overhead

    de processamento. O principal benefcio da virtualizao total justamente o fato de que o sistema a servirtualizado no sofre qualquer tipo de alterao; em compensao, o sistema virtualizado executa de forma mais lenta e o monitor de

    mquinas virtuais precisa implementar alternativas para que as operaes privilegiadas possam ser executadas em processadores que no

    suportem a virtualizao nativamente, tais como os processadores Intel 32 bits disponveis atualmente.(LAUREANO Marcos, 2006, p.2

    Imagem 04- Virtualizao total (LAUREANO. Marcos, 2006, 29p)

    2.2.3.2- Para-VirtualizaoA principal diferena entre a virtualizao total e a para-virtualizao realmente a necessidade de que o sistema, no

    caso da para-virtualizao, seja modificado, e desta forma, diminui a portabilidade anfitrio x convidado. H limitesentre mquina real e virtual, como por exemplo, endereos da memoria e instrues dos processadores que so

    gerenciados pelo monitor da mquina virtual. A para-virtualizao embora exija que o sistema aser virtualizado precise ser

    modificado, o que diminui a portabilidade do sistema permite que o sistema convidado consiga acessar recursos do hardware diretamente.

    O acesso monitorado pelo monitor de mquinas virtuais, que fornece ao sistema convidado todos os limites do sistema, tais como

    endereos de memria que podem ser utilizados e endereamento em disco, por exemplo. (LAUREANO Marcos, 2006, p.30)

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    A vantagem da para-virtualizao vem do fato de que diminui a dificuldade dos desenvolvimentos das mquinas

    virtuais, trazendo uma compensao pelas modificaes sofridas nos sistemas convidados.

    Imagem 05- Para-virtualizao (LAUREANO Marcos, 2006, p.30)

    A para-virtualizao reduz a complexidade do desenvolvimento das mquinas virtuais, j que, historicamente, os processadores no

    suportam a virtualizao nativa. A performance obtida, a principal razo para utilizar a para-virtualizao, compensa as modificaes que

    sero implementadas nos sistemas convidados. (LAUREANO Marcos, 2006, p.30)

    2.2.4- Solues em tecnologia para virtualizaoHoje no mercado de virtualizao de servidores encontram-se vrias empresas e vrias tecnologias: existem solues

    pagas e at mesmo gratuitas, mas todas, existem tambm prs e contras. Este artigo ir abordar algumas delas,

    trazendo tambm as vantagens e desvantagens de cada. So usados para virtualizao de micros e servidor voltado

    para testes com sistemas desktop pode utilizar as solues:

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    Virtual Box

    Qemu

    VMware

    Microsoft Virtual PC

    BootCamp

    Parallels

    J para virtualizao de servidores em rea em produo, que o que este trabalho seprope:

    VMware ESX e ESXi

    Citrix Xen

    2.2.4.1- Soluo da ESX

    O Vmware uma soluo muito utilizada por grandes empresas. A desta soluo possui uma bagagem de fato

    comprovada em virtualizao no mercado. Segundo a fabricante Vmware (2011) o ESX e o Esxi podem fornecer uma

    infraestrutura de TI confivel e eficaz. Hoje elas so as solues de virtualizao lder de mercado, um trabalho com

    xito comprovado na separao dos recursos de processado, memria, armazenamento e rede em vrias mquinas

    virtuais, que podem executar um sistema operacional e aplicativos no modificados.

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    2.2.4.2-Soluo da XenServer

    A soluo para virtualizao de servidores da empresa Citrix apresenta um software robusto de qualidade, e tambm

    de uma instalao um pouco mais difcil de ser implementada. Mas a gratuidade desse servio, compensa a sua

    complexidade. Segundo a fabricante Citrix (2011) o XenServer uma das poucas solues de virtualizao na classe

    empresarial cloud-proven que oferece recursos necessrios para migrao quente e um gerenciamento centralizadode mltiplos servidores sem nenhum custo.

    2.2.4.3 - Vantagens

    As vantagens da virtualizao de servidores em qualquer das duas solues sempre so as mesma, destacando claro,

    que a soluo Xenserver da Citrix sai na frente por se tratar de um software totalmente gratuito como citado pelafabricante. Segundo a Devel sistema (2011) as vantagens da virtualizao de servidores em empresas de mdio e

    grande porte so:

    Gerenciamento centralizado

    Instalaes simplificadas

    Facilidade para a execuo de backups

    Suporte e manuteno simplificados

    Acesso controlado a dados sensveis e propriedade intelectual mantendo-os seguros

    Dentro da data Center da empresa

    Independncia de Hardware

    Disponibilizao de novos servidores fica reduzida para alguns minutos

    Migrao de servidores para novo hardware de forma transparente

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    Maior disponibilidade e mais fcil recuperao em caso de desastres

    Compatibilidade total com as aplicaes

    Economia de espao fsico

    Economia de energia eltrica utilizada em refrigerao e na alimentao dos servidores, entrando assim na chamada

    TI Verde (Sustentabilidade).

    Segurana: Usando mquinas virtuais, pode-se definido qual o melhor ambiente para executar cada servio, com

    diferentes requerimentos de segurana, ferramentas diferentes e o sistema operacional mais adequado para cada

    servio. Alm disso, cada mquina virtual isolada das demais. Usando uma mquina virtual para cada servio, a

    vulnerabilidade de um servio no prejudica os demais.

    Confiana e disponibilidade: A falha de um software no prejudica os demais servios.

    Custo: A reduo de custos possvel utilizando pequenos servidores virtuais em um nico servidores mais

    poderosos.

    Adaptao s diferentes cargas de trabalho: A carga de trabalho pode ser tratada de forma simples. Normalmente os

    softwares de virtualizao realocam os recursos de hardware dinamicamente entre uma mquina virtual para a outra.

    Balanceamento de carga: Toda a mquina virtual est encapsulada, assim fcil trocar a mquina virtual de

    plataforma e aumentar o seu desempenho.

    Suporte a aplicaes legadas: Quando uma empresa decide migrar para um novo Sistema Operacional, possvel

    manter o sistema operacional antigo sendo executado em uma mquina virtual, o que reduz os custos com a migrao.

    Vale ainda lembrar que a virtualizao pode ser til para aplicaes que so executadas em hardware legado, que est

    sujeito a falhas e tem altos custos de manuteno. Com a virtualizao desse hardware, possvel executar essas

    aplicaes em hardwares mais

    Novos, com custo de manuteno mais baixo e maior confiabilidade.

    Melhor aproveitamento do espao fsico: menos dispositivos fsico instalado maiores o

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    Espao disponvel em racks.

    Melhor aproveitamento do hardware: com o compartilhamento do hardware entre as

    Mquinas virtuais reduz-se a ociosidade do equipamento.

    Simulaes: Com as mquinas virtuais possvel simular redes inteiras, inclusive

    Redes heterogenias.

    Pode-se utilizar sistemas operacionais que no possuam compatibilidade com o hardware, utilizando os recursos de

    virtualizao de hardware. Possibilitando assim testes ou at mesmo economia com a compra de hardware demenores custos.

    Reduo do downtime

    Facilidade ao migrar ambientes: evita reinstalao e reconfigurao dos sistemas a serem migrados

    Utilizao de uma VM como ambiente de desenvolvimento: possibilita testes em SOs

    Distintos e, por prover um ambiente isolado, evita que falhas na configurao e/ou execuo, ou at mesmo vrus,

    danifiquem o hardware da mquina

    2.2.4.4- Desvantagens

    As desvantagens dessas solues so aceitveis pelos benefcios que estas implementaes podem trazer empresa,

    tratando-se de tempo de gesto, tempo de soluo de problemas, ganho em espao e dinamismo da rea de TI.Segundo informa tambm a Devel (2011), esta implementao tem suas maiores desvantagens ligao direta com os

    hardwares dos servidores implementados. So elas:

    Grande uso de espao em disco, j que preciso de todos os arquivos para cada sistema operacional instalado em

    cada mquina virtual.

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    Dificuldade no acesso direto a hardware, como por exemplo placas especficas ou dispositivos USB

    Grande consumo de memria RAM dado que cada mquina virtual vai ocupar uma rea separada da mesma

    Gerenciamento: Os ambientes virtuais necessitam ser instanciados, monitorados, configurados e salvos. Existem

    produtos que fornecem essas solues, mas esse o campo no qual esto os maiores investimentos na rea de

    virtualizao, justamente por se tratar de um dos maiores contratempos na implementao da virtualizao.

    3- Metodologia

    O trabalho utilizou como tipo de pesquisa o estudo de caso da empresa Snior Engenharia, que com a utilizao de

    virtualizao, mudou a forma de gerir os servios da TI (Tecnologia da Informao) na estrutura da

    empresa.Marconi e Lakatos (2001) definem o mtodo cientfico como o grupo de atividades sistemticas e racionais

    que, com segurana e economia, permitem o alcance dos objetivos e conhecimentos vlidos e reais, mostrando o

    caminho a ser seguido, mostrando uma forma de evitar erros e ajudando nas melhores prticas e deciso no estudo

    cientifica.

    Este trabalho, em funo dos objetivos, foi concebido como uma pesquisa exploratria que, segundo Gil (1995),

    constitui pesquisas desenvolvidas com o propsito de proporcionar uma viso geral, de tipo aproximativo, sendo,

    geralmente, desenvolvida quando se trata de uma rea na qual h pouco conhecimento acumulado e sistematizado

    (VERGARA, 2004). Andrade (2001) sintetiza dizendo que este tipo de pesquisa se configura como a fase preliminar,buscando proporcionar mais informaes sobre o assunto a ser investigado. Primeiramente a coleta de dados foi

    estruturada por meio da pesquisa documental ou de fonte primria, que, na definio de Marconi e Lakatos (1990), se

    caracteriza em uma fonte restrita a documentos. Para GIL (1991), o estudo de caso se alicera na ideia de que o

    questionamento de uma unidade de determinado mundo possibilita a compreenso da generalidade do mesmo, ou,

    pelo menos, estabelea a bases para uma investigao posterior, mais sistemtica e precisa". O trabalho tambm

    contou com o tipo explicativo de pesquisa. Segundo Gil (1991) o tipo explicativo feito de preferncia sobre temas

    pouco explorados que se torna um pouco complicado formular hipteses mais detalhadas sobre eles. O resultado final

    deste tipo de pesquisa traz melhor esclarecimento sobre os problemas. Para coletar os dados para este trabalho,

    utilizou de entrevistas, que na definio de GIL (1991) a forma mais simples de se obter mais informaes sobre o

    problema pesquisado, de uma forma geral e de rpida concepo do que se busca atravs de fatos reais em

    procedimento. Tendo como objetivo bsico a coleta de dados necessrios para a definio da pesquisa.

    4- Apresentao e anlise dos resultados

    A presente seo apresentar os resultados obtidos a partir da anlise dos dados sobre a utilizao da tecnologia de

    virtualizao de servidores da empresa Snior Engenharia, no mbito da gerncia e Governana de TI.

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    4.1- Servidores

    A empresa conta com servidores fsicos, com mquinas que fazem virtualizao e executam tarefas internas

    Imagem 6 exemplo de um servidor fsico de uma empresa

    4.2- ServiosOs servidores da empresa implementam servios diversos como servios de arquivos, domnios, servios

    de DNS (Sistema de Nomes de Domnios), servios de HTTP, servios de bancos dados, servios de Email,

    servio de proxi, servio de DHCP (PROTOCOLO DE CONFIGURAO DINMICA DE REDES),

    servio de Firewall, controle de acesso wireless e VPN (Rede Privada Virtual) todos os servios

    configurados e alguns servios em servidores implementados em uma DMZ zona desmilitarizada.

    Segundo Pinheiro (2004) uma DMZ ou ainda "Zona Neutra" corresponde ao segmento ou segmentos de

    rede, parcialmente protegidos, que se localizam entre redes protegidas e redes desprotegidas, e que

    contm todos os servios e informaes para cliente sou pblicos. A DMZ pode tambm incluir regras de

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    acesso especfico e sistemas de defesa de permetro para que simule uma rede protegida e induzindo os

    possveis invasores para armadilhas virtuais de modo a se tentar localizar a origem do ataque.

    Exemplo 7 - servidores fsicos e virtualizao

    4.3- Gesto da TI

    Conforme analisado atravs da entrevista feita no ms de junho em 2011, a empresa conta com apenas

    quatro profissionais entre gerncia, desenvolvimento, infraestrutura e suporte, considerando uma equipe

    bem enxuta para uma empresa que tem uma quantidade considervel de desktops e usurios. Mesmo

    assim pode observar que graas implementao da soluo da virtualizao dos servidores, o trabalho

    torna-se mais rpido e fcil para a equipe da TI.

    4.4- BenefciosA virtualizao dos servidores da Snior trouxe maior desempenho para sistema ERP da empresa. Na

    mquina fsica, estava apresentando alguns problemas de incompatibilidade, provocando

    indisponibilidade de servio. Aps ser migrado para uma mquina virtual no primeiro trimestre deste ano

    (2011), mostrou maior desempenho e segurana. A economia de espao dos ativos pode ser notada no CPD

    (Centro de Processamento de Dados).

    A empresa conta hoje com dezesseis servidores na matriz e seis entre as filiais, todos virtuais, rodando em

    seis mquinas fsicas. Desta forma o consumo de energia da empresa teve uma reduo bem considervel,

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    ajudando tambm na preservao do meio ambiente. A empresa est pronta para crescer em qualquer

    tempo at mais de 50% dos usurios e micros em sua estrutura graas a esta tecnologia.

    4.4.1 - TI Verde

    Hoje se fala muito sobre a TI verde, e as grandes empresas esto se mobilizando para um maior

    envolvimento na sustentabilidade de nosso planeta, e ao ser perguntado sobre se existe algum projeto

    formal sobre a TI verde, o entrevistado informou que atualmente no h projeto em documentados sobre

    o assunto, mas cr que a empresa j ingressou nesta luta quando optou pela virtualizao de seus

    servidores. Como j foi dito ao longo deste trabalho, a diminuio de gastos em energia eltrica e uso de ar

    condicionado, pode reduzir a emisso de CO2 e o consumo desnecessrio da energia eltrica.

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    5 Concluso

    A virtualizao deixou de ser uma possibilidade futura e tornou-se uma realidade para todas as empresas

    que tenham o desejo e a capacidade de manter-se no mercado. Esta inovao no processo de gesto da TI

    torna-se tambm necessria para todas as empresas que desejam rapidez nas solues de softwares

    internos e servios tambm esternos. Contudo, preciso observar a realidade de cada empresa. Esta

    soluo no um milagre e deve ser bem estudada e bem estruturada para que se obtenha o melhor para

    a empresa. Diante do trabalho apresentado, pode se concluir que a virtualizao no s pode melhorar no

    aspecto de soluo para espao de maquinas, economias com energia e aquisio de vrias mquinas para

    aumento da estrutura, como tambm melhorar a gesto como um todo.

    A virtualizao possibilita conciliar o dinamismo com as melhores prticas, a agilidade com a qualidade

    de servio. realmente interessante para toda empresa de grande mdio porte, que deseja crescer sem

    ter um grande impacto em seu oramento, a implantao desta soluo em suas instalaes.

    6- Referncias

    ALECRIM, Emerson. Bsico sobre DNS (Domain Name System). Infowester, 2005.Disponvel em: .. BRASP. TI verde.Disponvel em . CARVALHO, Joo Antnio. Informticapara Concursos 3 ed. ver. Ampliada. Rio deJaneiro; Elservier, 2006Citrix XenServer Disponvel em

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    Tecnologia de Informao. So Paulo: At