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Páífina lí Sexta-feira, 1", de agosto de 1ÍM7 O (üLOBO SPORTIVO

._————¦- -

CSia rodn tis

PASTA DENTIFRICIA

d DEI^ÍTOIO INDICADO;ÍfôvHÍl3lENE E CONSER-*PÂ0 DOS DENTES

1." SCrvlliu iGorlntltms) comíi jjtonls; 2." Cláudio (Oorln-tiaiifa com 7 s-vouLh; 3,° Pinga ItPort, de DtmportoS) o JcBUB(Nix iuiuili com fl gouls; 4," Lu-lu i ]'aimi*lru.M, Leopoldo (SuoPaulo) e Passarinho (Nuclcimiucom i\ K<uIk; fi," Brundiiov.lnhu(PortuguuKU HnntLstin, Poixe(Ipiranga), Ncnfi (Corinlians}.Wniii-r (Ipiranga) com 4 goals;O," Vaearo (Comercial», Loonl-tlus iS Paulo), Telxeirinlm (8,Paulo), Silas (Ipiranga), Ra-nuMi/.iniui (Comercial), Bala(J&bnrjuarn •, Oanhotlnho (Pai-melrns) o Antonlnho (Santos)oom :t goals; 7." AlontaosdnUo(Jabaquara), Rubens (Xplnut-ga), Caxiimhu (Santos), Mo.iclr(Portuguesa E|u.i lista), Chiou(Sfto Paulo), Htilta/iu (Oorln-tiiuií.», Rui (Corinlians), Ni-(punho (Juventus), SUnfio iP.de Desportos), muna n (Port,fio Desportos), Nlnlnho {Portde Desporto»), Zinho iPonvi-Kilc.su Santlstu», l.iina (Palmei-ras), e Zó Carlos (Jabaquara)eom 2 goals; h." Rubens itiui-tos». Battor (S. Paulo), NecatSfto Paulo), OsvtUdinho (Prtl*meiras), Garro (Ipiranga),Adolfrldes (Santos), Pixo (Ju-ventus), Margeai (Santos),Artuiv.mho (1'almetra.s), João(Palmeiras». ROniOU (Juventus),Luis (Juventus), Guüliernte CP,Santista), Vicente (Nacional»,'Américo iK. Paulo». Rui cSãoPaulo), Ferrari us. Pauio),Viana (Comercial), Hélio tP.de Desportos), Renato (Portu-guesn de Desportes), Canhoto(Comercial», Uu/entos (Porta-puesa Santista», Natalino uVti-cional), Sturoro (Juventus),Milton (Nacional», Bibe tlpi-ranga». Barbosa (Port. Snntis-tii) e Bota (Ports Santista) coml goal.ARTILHEIROS NEGATIVOSInglês (Naeiornl), com um

goal contra, no jogo com O Ju-ventus; Belmiro (Ipiranga), umgoal contra, no jogo com a Par-tugueso de Desportos; Lorleo(Port. de Desportos), um goalcontra, no jogo com a Portu-glievsa Santista; Turcão (Pai-meiras), um goal contra, no jo-fo com o Corinlians.

Com «*s dois empates verificados nos jof*o« de sábado e domingo -(,'onuTtial x Juventus e Corinlians \ l'ortuj*uesa de Desportos — ficouMUldo «sta a situação dn campeonato bandeirante:

* PAtiAtEIBAS - 6 jogOS e 6 vitorias; 12 pontos ganlios e 0 perdido;13 «'"aib pro e 1 contra. Saldo: 12.

Z° COUINTIANS — K jogos, C vitorias, 1 empate e 1 derrota; 13pontes ganhos e 3 perdidos; 27 goals pro c !• contra Saldo: 18.

.*!" PORTUGUESA DE PESPOKTÒ8 —• 1 Joga», I vitorias, 2 empa-t-8 e 1 derrota; 10 pontos ganlios e I perdida; 17 goals pró C 13 contra.Baldo 1.

4." S. PAULO **•'. C. — " jogos 2 vitorias, 1 empates C I derrota; 9pontos ganhos E S perdidos (porque ganhou o do empate eom 0 Naiionil);l!J goals pro e 1'1 contra. Saldo: ti.

fi." IPIRANGA — 7 jogos, 4 vitorias e S derrotas; 8 pontos ganlios ed piididi'.; 16 goals pró e 11 contra. Saldo: 5,

ti." NACIONAL —i 8 jogo*». 2 vitorias, 4 empates e 2 derrotas: 7 pon-tos ganhos e !l perdidos (por*}UC perdeu o d«> empate eom o São Paulo);Í4 goals pró e lf> contra. Déficit; 1.

(',." SANTOS — 7 jogos, J vitoria, .*{ empates e '" derrotas: 5 pontosganlios c 0 perdidos; í) goals pró e 10 contra. Déficit: 1.

fi." PORTUGUESA SANTISTA — 8 jogos, 3 vitorias. 1 empate e 1denotas; 7 pontos ganhes e !i perdidos: 11 goals pro C 14 contra

7." JUVENTUS — 7 jogos, 3 empates r 4 derrotas; 3 pontos ganhosc II perdidos; 7 goals pró e 11* contra 1'cticit: 1'.!.

K." COMERCIAL — ít jogos, 2 vitorias. 1 empate e fi derrotas; 5 pon-tos ganlios e 13 perdidos; !> goals pro e 22 contra. Déficit: 13,

8.- JABAQUARA K jogos, 3 empates c 5 derrotas; 3 ponto.» sa-nhos e 13 perdidos; 7 goals pro e 24 contra. Déficit: 17.

CABELD5 8RANCD5QEu

fSreW SatlaJawamammamaaWimvmmm

I ii —T

JUIZES EM AÇÃO\ ítor Carratú e João Kt/.cl foram os npitatlorcs dos dois

únicos jogos ela rodada. HJm conE»ec_ncncin u relação dosjuizes em atividade passou a obedecer esta ordem: Brtinoivina, com 7 atuações; Luiz Maltnso (Feitiço), Pedro Calil,

cinco; Vicente Gengo e João

U5A-5E COriDLOCAC

Goleiros vazadosZczinho «Jabaquara), cotr. 17

goals; Andú (Portuguesa SantSs-ta), com 14 goals; Gijo (São Pau-Io), com 13 goals; Aldo (Nado-nalt, com 13 goals; Caxambu(Portuguesa de Desportos), com

13 goals; Muniz tJuventus), com12 goals; Jurandir (Comercial),com 11 goals; Doutor (Comercial),com 10 goals; Chiquinho (Sanlo*.).com 10 goals; Bino (Corintiams'com 9 goals; Bizarro (Juventus).com 7 goals; Mauro (Jabaquara).com 7 goals; Oswaldo (Ipiranga),com 8 goals; Rafael (Ipiranga)com 5 goals; Ivo (Nacional), com2 goals, e übcrdan (Palmeiras):om 1 goal.

Sábado, 9: COMER-CIAL 0 x JUVENTUS 0.Renda; Cr$ 14.884,50.J1Ú2: João Etzel.Teams: COMERCIAL:Jura; Zé Maria e Sar-vas; Durão. Spa.ola eArtur; Hugo, Canhoto,Rcrmeustmho, E'Juardi-nho e Vaccaro. — JU-VENTUS: Muniz; Pas-coal c Alfrcdü. Lorena,Hélio e Ntco; Cala,Abrão. Niquinho. Wal*tíemar e Luiz.

Domingo, 10: CO-RINTIAKS 2 X PORTDE DESPORTOS 2. —Renda: Cr$ 268.395.10.Juiz: Vitor Carratai, —Teams: CORINTIAES:Bino; Domingos e Al-do: Peliciari. Hélio eAleixo; Cláudio, Baila-zar, Servilio. Nenê eRui. PORTUGUESA DEDESPORTOS: Caxam-bú; Lcrico e Nino; Lui-zinho, Manoelão e He-tio; Renato, Pinga H.Nlnlnho, Pinga I e Si-mão. Goals de Ntmè,Pinga I, Servilio e Si-mão.

PAPAÇLima, o crack da se-

mana, aparece na pri-meira pagina. Na con-tru-capa surge Lelcco,o campeão da cobran-çíí de pc7talties. O jo-gador do Olaria bri-lhou 7io Torneio Inicio.

c \\ aldeiimr bacerda, 1 omlOiztl. com quatro; Augns-lu liamos da Silva, comires. Agenor Ribeiro <• Joao Barata, com duas, e\rlhiir ('idiim, José Motl-

vn lít-iic, Aldo BemardJ eVitor Garratú, com tunaatuação cada um.

RENDASAinda que reunindo apenas

dois jugos a etapa que pastoupôde oíerecer uma arrecada-ção total boa Cr$ 283.279,i>0

- graças ao prelio Corinliansx Portuguesa de Desportosque entrou com Cr$ 288.395,10.Com as arrecadações de sá-bado e domingo o total dasrendas do campeonato paa-

sou a ser de Cr$ 3.782.811,70.A renda maior continua a sera do prelio Corinlians x Pai-meiras com Cr$ 682.533.00 c umenor a do jogo Comercial xNacional com Cr$ 8.045.00. Orecorde de renda estará ainea-çado domingo com o clássicoSão Paulo x Palmeiras.

PENALTIESNenhuma penalidade tnáxl-

7na assinalou a rodada últimado certame bandeirante. Co»iessa "braiica nuvem" a esta-tistica dos penaltics conti-nuou a oferecer estes 7tnmc-ros: Penaltics marcados: 11.Aproveitados: 10. Desperdiço-do; 1.

A PRÓXIMARODADA

Com o recuo da tabela docampeonato, a próxima roda-da paulista oferecerá os se-guintes jogos: Sábado: Ju-ventus x Portuguesa de Des-portos, no Pacaembu; Domin-go: São Paulo x Palmeiras, noPacaembu, e Santos x Ipiran-ga, em Vila Belmiro.

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feíra, 1$ d© agvsív de HH1MARIO FILHO

RISOSECARRANCAS-5DA PRIMEIRA FILA

-t Um dia, porem, Peracio assinou uma carta. Era1 uma curta bem escrita. Peracio assinou-a maispara calar a boca dos que andavam dizendo que elemal sabia rabiscar o nome. Realmente, cie custavaa desenhar o" José Peracio nas súmulas. Estava nahora do jogo, gente cm volta dele, de olho grande,tudo isso atrapalhava. Caprichava no jota, o jotase prestava para uns floreios de pena. já o "O", taofácil, náo saia. como ele queria. E o "s" e o "e"sabiam a ladeira. Depois do escrever o José, eleparava, tomava fôlego, antes de ir para o pé doPeracio, um pé enorme. Ai ele ficava com pressa,perdia a paciência. Assinou a carta como assinavaurna súmula. E os jornais estamparam a carta delecom destaque. Pois bem: embora os jornais disses-sem que a carta era dele. muita gente duvidou,•foi você mesmo quem escreveu a carta. Peracio?""A minha assinatura não está cm baixo?" "Está".Antes tivesse dito que náo, que não fora ele. JoãoLgra Fiüio suspendeu-lhe o contrato, de um mo-mento para o outro. Peracio teve que se mudarúc General Scveriano.

ey Quando estava cm Kenarai Scveriano, no tem-£ po das gargalhadas, costumava dizer gue seriao homem mais feliz do mundo no dia em que dei-xasse de jogar football. Queria ficar na arquiban-cada, jxira chamar os jogadores que corriam emcampo, de um lado para o outro, de palhaços. Naofoi para a arquibancada. Sa fosse para a arquiban-cada ia ficar com vontade de pular para dentro doempo. Estava com saudades do football. Bons tem-pos aqueles em que ele metia goals de quarenta me-

Talvez nunca mais pudesse fazer isso. E aaliaria de Peracio foi embora. Cada vez que ia ti-rar dinheiro da Caixa, o dinheiro da venda do Pa-ckard, sentia uma dor no coração. Não que fossepão duro. Gostava até de gastar dinheiro. Sc aon-

nuasse a gastar, porem, o dinheiro ia acabar.Peracio tornou-se amargo. Só ria quando lhe con-taram uma anedota muito boa, um riso curto, quevarava dc repente. Depois Peracio ficou ainda maistriste.

• * *

O Foi para Niterói, voltou a jogar. Não era oO Peracio do Botafogo, a criança grande. Era um

mem castigado pelas desilusões da vida. Quandoireava um goal não soltava mais aquelas garça-idas. Durante todo o jogo. andava atrás de um

goal, o goal vinha, ele náo apontava para o keeper,olhava para o kaèpCr fazendo caretas de raiva, edava murros no ar. o keeper caído, vencido, não

mais engraçado. Devia inspirar-Uw piedade.Peracio, porem, em Nitreói. como um degredado,áo podia ter pena dc ninguém, e muito menos dos

{vepers. Os maiores inimigos dele eram os keepers,gue ficavam no goal para não deixar entrar ne-

hum chute dele. Por isso ele metia o pé na bolaraiva. A bola deixava de ser uma bola de

football, virava uma bola de rugby.

rf Peracio tinha levado na cabeça. Não tanto, po-*" rem, como Carreiro. Carreiro andara de um lado

i o outro. Do São Cristóvão para o América, domêrica para o Vasco. Em São Januário tivera ilu-

Era o fim da sua peregrinação. Finalmente,'¦(lia ficar, parar num lugar. E Welfarc chegou cte que Carreiro não servia. Muito fraco. Lá vol-

Carreiro para o São Cristóvão. Nem no Sao}vão ficou. E' verdade que saiu porque quis.

Fluminense botou o olho nele, lá foi Carreiro paravaro Chaves. Um jogador assim, que correu mun-

não ri. Carreiro não ria. Era grave, de umaidade de conselheiro de Estado. Grave de mais.

!o mundo achava que aquela gravidade Ora umacara. QUc Carroiro não ria 7>or fora, ria por•ro. Por isso. a gravidade de Carreiro ofendia,

™mo um deboche.

5rieferiFlu

C.dr,

u ¦ a' •<:Yv.tier

Os keeperr, então, não podiam ver Carreiro."arreiro parava diante deles, estufava o peito

tábua de engomar, o keeper ficava logo com von-de meter-lhe o braço. Era o (pie Carreiro que-levar um soco. Se o keeper lhe desse um soco,

a posto para fora de campo. Antes de um Fia-• no tempo de Carreiro e Yustrich. Flavio cha-

a Yustrich e avisava: "Não faça o fogo dereiro". Yustrich prometia, na hora esquecia-se.Que tinha prometido. Corno Carreiro, Yustrichr'«. Não podia haver, porem, nada mais dife-' do que a gravidade de Carreiro e a de Yus-

Uma era gravidade de deboche, de um sábio"¦{e de um analfabeto. A gravidade de Yustrich'¦ aravidade da preocupação. No meio do goalich sentia-se responsável pela vitoria e pelarota.

Q E lá vinfia Carreiro provocá-lo. Yustrich per-

dia a cabeça, um dia lavantou a perna, como'•a bailari7ia clássica, soltou o pé no -peito de Car-Arrependeu-se a tempo, antes de locar em

reiro. Carreiro, porem, }á tinha caido, duro, feito

Sn Que,n eStava dc /ürfl- ° ndo conhecia direitoe, n?nrt''r0,

Uem Yustri^ Pensou logo em morte,.,flò^s"mía' Carreiro foi assassinado por Yus-

,'„,,, depois, quando Mano Viana náo deu o, , l,Ái ^

"nü P*P«tooa Yustrich de campo, è que,vendo Carreiro luantar.se. rápido, a multidão caiutm si. lambem ela fora enganada. Dai por dianteira difícil acreditar em Carreiro. Apesar disso, Car-'ciro teve imitadores. Um deles anda por ai, cha-ma-sa Jorginho.• * •

Y Ambos eram fracos abusados. Um irritava 0• keeper de boca fechada, grave, o outro, de den-tes a mostra, alegre. A yiavidade de Carreiro eracomo o riso de Jorginho-. debochada. Yustrich, jano Vasco, toda vez que enfrentava o America, voí-lava aos tempos do Flamengo, a um Fla-Flu. cOinCarreiro na extrema esquerda do Fluminense. Umanoite agarrou Jorginho. Jorginho recebeu uns ta-

POS, que Yustiu-h deu com cuidado, para não ma-chucar, e. saiu correndo, à procura do juiz, "Seujuiz, o Yustrich meteu-me o braço". O juiz olhounao viu marca nenhuma da mão pesada e enormede Yustrich. Alem disso, Jorginho não fazia carade choro, de quem apanhou na cara, pelo contrarioestava alegre como se. tivesse marcado um goal.

O Havia ima explicação para aquela alegria todaCJ de Jorginho. Que diabo: ele andava atrás da-quilo mesmo, de uma bofetada do Yustrich Du-rante todo o match não fizera outra coisa, senãoestufar o peiío para Yustrich. mostrando os den-rcs. Sabia que Yustrich ia se lembrar de Carreiro.Agora o juiz ia dar um pênalti/ a favor do América.E aquele penalty tinha dc ser batido por ele. Foraele quem o arranjara. Só ele e o Carreiro poderiamarranjar um penalty assim. E o juiz não deu o pe-naltg. Para o juiz, Jorginho nao tinha armadouma cilada só para Yustrich. tinha armado umacilada também p<ira ele. Ele marcava o pênalti/, iapara a lista negra do Vasco, tudo por cul}Hi do Jor-ginho, e ai?

Q Os jogadores de cara amarrada, sim, não cn-

*7 ganam ninguém. Ivan mete o pé. não pededesculpas, não cai para trás. Foi ele quem meteuo pé. mais ninguém. Quando é ZUsinhq que meteo pé. o juiz fica na dúvida. '/Ázinho cai antes dequem recebeu o pontapé. Q Johnson já sabe: vemcorrendo, com uma toalha envolta no pescoço, car-regando a sua maleta, fumando o seu charuto. Eo juiz tonto. Zizinho parece quo está muito /naismachucado do que o outro. E' assim guando Zi-zinlio dá. quando recebe, um pontapé. Quase nuncarecebe um pontapé, o jogador do outro team amea-ça. Zizinlio vai logo caindo.

"1 f\ Se tem de cair depois, é melhor cair antes.

¦L 1/ Muita melhor, porque o juiz marca o foul domesmo j< ito e ele não se machuca. O jogador dooutro team com o pé levantado ainda, numa auto-acusação, sem comnreender direito como foi aquilo.F o juiz zangado, levantando o dedo. "Se fizer issooutra vez, vai para fora de campo". Quando Zareujogava pelo Botafogo, marcando Zizinho. já sabiaque Zizinho. toda vez nu>- re anroximava dele, caiapara trás, fulminado. Zareu tratou de cair também,de rolar pela grama, conlorcenda-sc cm dorr*s. Asvezes um caia « cinco metros do antro, vinguemvira coisa alguma, mas todo mundo ficava na dú-vida. Se não tivesse havido nada dois jogadores nãoestariam estendidos no campo, seriamente machu-cados.

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UMA IM.DKA \<> CAMINHO DA RENOVAÇÃO DE ValOkISNO ATLETIS li RASILEITIO

(Por ED-SUN-DAYS — Especial para O GLOBO SPORTIVO)

ir tem-da Fe-

tj atletismo brasileiro que vem «•*recuperando da ausência rorçiNj,» dealguns \ainrcs, nfto pode oü«<5tlr semmu protesto, o (|tie *v passa ntuolmen-t»" em Sáo Paulo, com a atitude iissii-mida pela diretoria do Clube UlétlcoPaulistano, resolvendo s<" afnstiporarlamente das competiçõesderaçfto Paulista tlr. Atletismo,

Não conheço em pormenores os mo-ti vos que levaram os diretores daqueletradicional clube dc amadores n tomartfto drástica ai linde, mas posfo aflr-mar, sem medo de errar, que não pode«*\istlr motivos tão fortes para aquelaatitude, comparando-se a mesma como movimento de renovação tle valoresque se processa tanto no atletismo pau-lista como no carioca.

Se a atitude dos diretores «To Pau-llstano, foi anunciada, em virtude <kidecisão dos Juizes de chegada cm umaprova de corrida, dando como vence-dor um atleta de outro clube em pre-juízo do atleta do Paulistano, multomaior foi 0 erro cometido p> lo Pau-

a. ev<>-tem u

acatar qualquer decisão,rrada. tomada por JÜlZoS rifto

llstano, que como cllíbc de tradiçãode serviços valiosos prestadoslucilo dos esportes amadoresobrigação dtmesmoremunerados, como sucede, coiíi 7w liii-/.es de competições at létloilfl, quê

'en-frenlam o sol oU o mau tempo, con-tributado com a sua parcela não pi'-quena de esforço c dedicação para oprogresso do atletismo brasileiro.

Ainda existe um fator que deveria(er sido liem examinado pelos direto-rea do Paulistano, antes daquela -iti-tudo, <|ue vem retardar e prejudicar otrabalho de renovação dP valore« <ioatletismo brasileiro, Inlcloclo em boa,nora pela Federação Paulista de ^tie-llsmo e Diretoria de Esportes do EstOOOde Sao Paulo, na pessoa de sen diretor,capitão Silvio ae itfagalhftes Padilha,esse fator que tanta projeção deu aoçiube Atlético Paulistano chama-se oatleta amador", aquele, que se dedicaa pratica do esporte por s«»lito ou dis-tração, ou pelo seu bein-estai físico e

de'inle-na! urál"futumií

moral, sem desta prática tirar proveitomaterial algum, direta ou indireta-mente, t. se faço este elogio ao atletapaulistano, é porque sei, que ali omesmo hílo e amador marrou, quer dl./.cr, nfto dorme, almoça, e etc, noOlul>C, como acontece durante iodo «mio em muitos clubes de São Paulo cRio de Janeiro.

Pois bem, esses dedicados eressados atletas que vinham,méllte se preparando para ascompetições, estaduais, nacionais e In-ternacionais, foram colocados a mar-gem, no momento daquela decisão e.x-t.emporanea, assumida por seus direto-rt»s; foram esquecidas as suas vitorias.a sua dedicação ao clube, ficaram sempoder continuar no svii trabalho de le-vautamento moral e que o Paulistanoé unia das melhores escolas do Brasil,deixando eles de competir, deixarão dclazer sentir na pista a sua força físicae moral desenvolvida pela prática doesporte pelo esporte, contra a fragilidademoral d<» atleta que sfl visa a opor-t unidade de tirar proveito do esporte,e assim sendo, não poderá o Clube Atle«tico Paulistano, deixar que a infiltra»çfio do amador marron se desenvolvamais facilmente, com a sua atitude deabandonar o atletismo paulista, mesmotemporariamente.

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íf.*. "

Página 4 Sexta-feira, 15 de agosto de 1047 O GLOBOSPORTIVO

Êml MS C: ¦

AR10 VIANNA -¦- América x Fluminense

Já tivemos ocasião dc expor as falhas que pontílharam a atuação do Sr. Mário Vianna. Oconsagrado árbitro falhou mira lance capital, que alterou o "placará alem ?%s»»»^

°""trás marcações defeituosas de "of-sides", "fouis" e até "coniersV. Notamos que S fa. mostrou-se poucoíncüiíadoa acompanhar de perto as iogadas, preferindo ficar a meio do campo. -

<ü DhSn.íinos do grande árbitro brasileiro, quanto a anulação do tento de £^.

*°J^*:ro fr.noo Todavia não deixamos de reconhecer, ainda agora, as excepcionais qualidades deMfcCTáo fosse ôle o condutor do ••nmteh", ç estaríamos a estas honu, amargando passagenstem df-muradávcis Disso náo temos nenhuma ouvida. ~* (DIKET Rr^ES).

r>e "i

o il/ no teve a mínima interferência no resultado do jogo. Marcou dire Unho,ineíSive os! mi.M-nlteTcve falhas, é lógico, na marcação de alguns impedimentos ou?"«'!.$• ~ mai pouirüs eperfXmcnte naturais num jogo muito corrido e valendo os célebre*"dois pontinhos". — (A NOITEi.

Porque conhecemos o Sr. Má-rio Vianna como homem hones-to c sincero, é que acreditamos

•epie sua senhoria tenha marcadopor equívoco algumas faltas.,. Ojuiz, castigou o Fluminense noprimeiro período, e talvez tenhamesmo quebrado cm parte o seuespirito de luta... — (FOLHACARIOCA).

Além disso, o Fluminense nãoteve «i fator "chance" do seu lado,n começar pelo "goal" mal anu-lado por Mário Vianna e conquis-t;Uiu por lnt< rmedio do Careca,no primeiro tempo e que nasceud,, u ni a Jogada espetacular deAdemir. — (VANGUARDA).

Om estádio construídopelos próprios esportistas

VARSOV1A, BTP Na locall-(iade de Fr/.cworslc, na Polônia,onde existe uniu Importante fã-brlcn dc açúcar, foi Inauguradoum belíssimo estúdio, que possuitodas as acomodações necessáriasc campos do fuofl.mll, baaketballe voliVylmll, alem dc nina pistapa.Ti atletismo,

O campo foi construído pelosassociadas do clube esportivo dafábrica, que construíram o estádiounicamente com seus próprios re-cursos, trabalhando pessoalmente

UM GRUPO dc corredores e construtores de "ice. boats"(barcos que deslizam no gelo, a vela) deram a palavra finala respeito de uma questão que há longos anos vinha dífid»»-do as opiniões. Pode um "ice boat" atingir uma velocidademaior que a do vento? Pode.

PORTO RICO contou nos velhos tempos do púgttísnia,com um boxeur dc fama internacional. Chamava-se Pct.erJohnson, c ainda hoje, apesar de provas cm contrario, mw.-tos afirmam gue jamais sofreu uma derrota. Em 189Ü foiposto a "kuock-ont" pelo campeão mundial John L. Sulltvun.Em 1801. empatou cem Corberlt, outro grande boxeur. Veternasceu cm' ÍRM. iniciou a sua carreira na Austrália, ganhougrande popularidade nos Estados Unidos e morreu a 13 dciulha de 1901.

A RÚSSIA conta hoje com milhões de civis c soldadascapazes de figurarem com êxito cm torneios dc tiro ao alvo,porque, o governo, nos anos que antecederam á guerra, achouconveniente mover uma grande campanha nacional estimu-landa a prática desse esporte. Em todas as pequenas e grau-tias cidades do pais foram montados stands dc tiro, e os ha-bituntes que não se interessavam pelos exercício eram cc«-siderados impairlotas,

NÃO FORAM poucos os trabalhos que os técnicos deHoílyioood tiveram para que Gary Cooper, interpretando opapel de Lou Gering, o grande crack dc baseball norte-ame-ricnno, surgisse aos olhos de todos como canhoto. Entre ou-tros recursos, inverteram a copia dos negativos c desenha-ram as iniciais do sen clube, no uniforme, também invertidas,para os close-ups.

na.* horas vagas, na construção.

ATLETAS NORTE-AMERICANOS NA POLÔNIA — RA-TOWICE, BIP A equipe dc atletas jiorte-aincricanos queestá fazendo uma excursão através á Europa exibiu-se emHaiotoice, na Silesia. por ocasião do match atlético realizado

entre as equipes re-preseniativas regio-nais da Silesia c deLodz. Os atletasnorte - americanos,

que ostentam uv.aforma magnífica,obtiveram resulte-dos brilhantes emtodas as concorreu-cias. O sprintersHotiden e Lawlcrmarcaram 10.4 se-ffítndos para 100 ms.chegando empar c-lhados. No reveza-mento 4x100 ms. osnorte - americanosH ou den, Lawlcr,Mondschcin e Whi-etficld marcaram

42,11 segundos, Noarremesso de peso. ofamoso campeãoFitc7i, obteve o ex-celente resultado dc15,41. A vinda dosatletas Jtortc-ameri-canos causou sensa-ção entre todos osafeiçoados do espor-tc-c-asc, que acorre-ram para Katouncea fim de assistir aotorneio internado-nal dc atletismo.

òu.-ui.***iuamaL*um*:T*i*M mil" ¦¦¦¦¦«¦¦MBMMMfcJwtwéMMW mi 'ig

CC IBSÍ» Ei sportiwoQUEM ir O QUE JOGA?

a) Vau Johnson jogando golfoi Scguracano jogando tennisc) Philip Mountbaíten jogando cricket

d) Duque dc Windsor jogando lacrosse.tRESPOSTA NA PÁGINA 14)

ESPORTESEM TODO O MUNDO

EM ESTOCOLMO, foi inaugurado um museu esportivo,com a presença do príncipe herdeiro c outros membros da fa-míiia real. Contém o museu uma grande e curiosa coleção dotroféus e objetos de varias épocas e ligados a história espor-Uva da Suécia. Entre eles figuram numerosos prêmios de té-nis ganhos pelo rei Gustavo de 1897 a 1946.

EM LONDRES, noticia-se a adesão às Olimpíadas do Chile e de Triuidad, elevando para 40 c número dos paises qu«participarão dvssc torneio internacional.

EM TORONTO, a Austrália derrotou o Canadá na compe-tição final ria "Copa Davis" para a zona norte-americana, on-tem, nesta cidade, quando Jack Bromuch e Colin Long ven-ceram as duplas. O par derrotado íoi constituído pelos "ase;canadenses Gordis Mac Neil e Edgar LanUiier, sendo escorde (5-2, ü-1 e 6-0.

NO MÉXICO, na capital, a equipe húngara de foieból"Ferencvaros" derrotou, domingo, o quadro campeão da LiéPMexicana, "Atlanta", por 3 x 2.

EM BERNA, Suíça, aguarda-se com ansiedade o início <"Volta Ciclistica da Suiça", que contará com a participai*de pedalistas de sete paises : Bélgica, Holanda, Itália. França,Luxemburgo. Áustria e Estados Unidos.

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o < ,1,0150 SrORTIVO Sexta-feira, 15 de agosto de 11)47 Piiffiiía 5

A SEMANA

Alguns valores novos galgaram oscratch ua semana que passou. Gilberto,do América; Dimas. do Vasco; e Teixei-rinha, do Boi afogo, mereceram o desta-que da éscaláçâo na tradicional seleção,itleada por O GLOBO SP0HT1V0. Mashouve veteranfssimos que obtiveramigual sucesso, como Grilta e Spinelli. Os

demais pertencem à geração de ontem, como Augusto, Ademir e outros. 0 onze tiasemana ficou assim organizado: Robertinho (Flu); Augusto (Vasco) o Grilta (Ámé-rica); Spinelli (Olaria), Gilberto (América) e Juvenal (Botafogo); Santo Cristo(Botafogo), Ademir (Fluminense), Dimas t Vasco), Lima (América) e Teixeirinha(Bola fogo).

7;•..¦> e...

Lima; o crack— O crack da semana «

rica. A sua atuação, na polilhante, justificando o realce

\

Lima,

com

que lhe»

a

o atacanteo Flumiiifi-

é dado.

do Améoi bri- ¥ÒO DE CAMPEÃO

..u e.»t-viitu, /vruucu its11"ra c :uo o maior ganhador detodos tempos, entre animaiscastra ios. O robtisto filho daBuli Lea em Armful parece nãoter adversários para a presentecampanha.

"Armsd" 6 um * produto dosestabulos Calumet, tendo nasci-do e se crlndo na famosa fazen-da niue Grass". cie WnrrcnWright. Tendo Fido "enviado aPloiicta. com apenas um ano, alic: ¦ eu e criou forças, acndo re-

I ido ít Calumet Farm, ondefo castrado, servindo, por algumtempo, cie "animal de sela"!...

i anos entrou definitiva-mente nas corridas, verificando-w sua tStré'n em 1914. na Pio-rida. tendo deixado o mais pró-xlrnc adversário a oito corpos«trás Seus progressos c*'m sitiei

AIMíNAl? 1)0 voo ATIÍ-AVí:SDAS GOItDASi impulsionado p<>rum tremendo soco do adversário,ò tòlioeoslovaeo Soclior lírátéseii,eanijíeão dos pesos-medios da Ru-mania, ainda teve energia paravoltar ao ring e reter, por pontos,o título máximo da sua eatego-ria. A luta foi eni Bueareslo ó oflagrante no 10.° e último rounci.

stante! e m 19-15 venceu de

w

>rma espetacular o grande pr<>-Ho 'Punlíco Spedal".

) vencer o Washington Park3", o ano passade. Armed

hi'u üe quatro quintos demdo (I) o "record" estaoele-

o por "Bufiher". para 11,4 d,;ia. Aquela vitoria Valeu-lhe

dólares, elassiricando-o«ai quinto lugar entre c.t ga-iiodoras de prêmios de todoa ostempos.

SABE?

ALCEU MENDES — Quarenta c tios anos de lutas o vitorias comemora hoje esteglorioso Botaiogo, o clube diferente doa outros, que prende e enfeitiça a gente. Nftoteve berço rito, antes pelo contrario, e cresceu lutando .sempre. ,

EVERARDO LOPES — E, mercê desse potencial que logrou pelo valor de suagente, plasmado sobretudo na mais elevada compreensão cívica, galgou o clube alvi-negro ms culminancias do esporte, sagrando-sc como agremiação de escol no conserteiesportivo sul-americano.

MARIO FILHO — .Ser botaíoguenso é mais cio que pertencer a um clube, a u:ngrande clube, cujas fronteiras muitas vezes transcendem us limites naturais, é parti!»-cer a uma classe. Ou melhor, a

tuna casta, com o seu tipo l'iu-mano especialLssimo, inconfun-clivel.

LINS DO REGO — Hã umtipo Botafogo na gente que vaiàs tribunas cie honra, às aiqul-bancadas, e às gerais. Molaspretendeu caracterizar este ti-po com os estrllos do Paio Qo-nahl. Acredito r|t fidelidade riaimagem. E" exata, mas não diztudo. Alem dos eslrilos, há 0homem que não perde as espo-ranças, o homem tenaz, o ho-Riem de fibra qué não doses-pera com o azar, e que sempree.stã disposto ao primeiro lugar,embora a má sorte o ponha emsegundo.

ÍÒAÒ LYRA PILHO — ParaIo «'if>u clube,

i Com quem «i Brasil Jogou mais vcze&vCom u Bolívia mi etnh oi ivnr.'• — Quais erani as cores ela primeira «a-misa elei Fluminense?

;t — A Taça Irmão* Bottiuo l««l disputadaein torneio tle bosketball, esgrlrtio; tennis?

Quantas Vcxcs o selecionado ti«> itrasuderrotou «i «i«» eu Me por <; goal»?

r, ei cabo tio.s tacos tios jogadores tle poloé de cortlça, alumínio, madeira?

(Respostas na página 14)

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teríGv \f!t\r*JmmLí^ ~r ^^HL^TI^Mr Jm*mmtmWmW*Èak 5Pj5*

1

Ir |.c| <í |#i[' I . <cT ?¦'&? -'...,. ;:"' >.

•. .. - ¦• *—* *+*

mvocar o nomenáo necessito ser poeta.dizê-lo: BOTAFOGO!

Ba^t.

— Quero experimentá-lo na pista mo.1 liada, mamãe!

r.,^ FLAMENGO DE PAISSANDU — Ainda sem cede e campo próprios, o Fia-}ã era o clube da força de vontade e o preferido das multidões. Ei-lo, em" Corn ^S^roas do suas figuras mais tradicionais, por ocasião de um sensacional- eV!

C°ra -° Pa,estra' vencido por 1 x 0. "goal" de Nono. Da esquerda para a di-' *«a. ao: Eugênio Coulo — Hélcio — Benevenuto — Amado, um jogador qvno» co"seOuLmos idcntlíicar — Herminio e Penha. Ajoelhados : Crisiolino — Cha-gas — Nono — Fragoso e Newton.

[JTJYAge

cm NoiW a 11 eAbruho,c Botaimiro Srse, èstr

t?™ t i -r, chuva,Em Lima, Peru, o São Cristóvão peM.por 4 x - 9 o Presidentes dos grandes ctai o até agora Insolúvel problema dos ipara Paris a delegação acadêmica brnsileiMrifVâHTiííi S,hef?ain 0S remad°res parac,,.,,,,, que participarão da' regata or-do pín V Íian^ng?" :- E' andada om Niterói a Liga Litoreana Fluminense__ i?- A à~-a

'' clUD<?S paulistas assinam o acordo a pacificação esportiva.r

' tV ii

BTastos Padilha anuncia que abandonará os esportes em dezembro.íMTt oaiias, Jack Rezende, pugilista amador brasileiro, é derrotado pelo cara-peão americano Joseph Kelly. __ 14 : a Junta Britânica de Box declara vago otitulo de campeão escosês de be^x, em ooder de Tommy l'arr, visto haver o seuüetentor deixado de dei'endê-lo pele espaço de três meses. - - Fausto tenta umarescisão amigável do seu contrato com o Flamengo, e prometem-lhe o estuclddo assunto.

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LUIZ ALBERTO — Maceió — Ala-(,0!IS — simplesmente lamentável oseu desenho de Luiz. Náo podemospublicá-lo,

*

JOSÉ AIRESdares — Minasu senhor ileve tentarlamente pára ó clube

Governador Vala-Para a fotografia

escrc\eudo dire-& Praia do Pia-

mengo, tiii-<>K,u senhor pudeBupcrball —ria no Peixoto,

e quanto ao distintivoenténder-se com a CasaAvenida Marechal Pio-57 — Rio.

I

JUARKZ VIEIRA DE ANDRADE —liaria do Cuieté - Mlnu.s • ¦ 1» Mc-leno 6 formado pela Faculdade deDireito. 2) Gerson marca o center-forward o Augusto o ponta esquerda.Ambos Kfto sólidos zagueiros mas nftopodem Ber confrontados jusinmcntepor causa daquela diferença do mar-caçoo, n> Jaime ó fluminense de nas-cimento, de Sáo PidellS. 4J Norlz émineiro. Esta atualmente cm Ubera-ha, onde dirige uma casa do saúde.

*

*ANTÔNIO ZANIN1 — Orlefic* —

Santa Catarina — 1) Os cinco pri-melros colocados do campeonato ar-genlino de i!M<; foram estes: 1." (cam-peão) — San Lorenzo d'Almugro; 2."— Boca Junlors; 3.° — Rlvtr Plate;4.» — Raolhf! 5.° — Estudlantca deLa Platn c Independlente, empata-dos 2) No Jogo do Torneio Municipaldeste ano o Fluminense venceu o Itan-gú por 3x0. 3) Náo se podo assegurarnada sobre Ademir no ano de 1948,polo menos ate agora.

OSMAR BARBOSA Belo Ilori-SSOnto - Minas — 1» Ademir e .'| Irb&o grandes Jogadores o nível técnicoidêntico. 2) Ao nosso ver Oberdan es-tá no momento como o 11, 1 11' Oclube mais antigo de football aqui noRio é o Fluminense, A) O clube quedelem o maior número de campeo-nato:, de football da cidade 6 0 Flu-minense, com quatorze títulos

*JOSUÉ LOMBA rHKF/.A — Parai-

ha do Sul — Estado do Rio — 1» Ogoleiro Jurandlr esta no Corintians,de Sao Paulo e dirigindo taomeiii asua Escola para Chauffcur* 2) 0>scores dos Jogos Flamengo v Vasco nocampeonato dr 1045 foram eiitts: l.uturno, em Sáo Januário, Vasco' ÜTl{2." turno, da Gávea, empate de 2s2.3) O Fluminense tem quator/e cam-peohatoS da cidade e o Flamengo tciudez.

"O COBRA" — Juiz de Fora —Minas - 1» Os vlce-campeòcs de 1!)17a 1031 foram estes: 1917 — America;1818 — Sao Cristóvão; 1919 — Fia-mengo; 1920 - America; 1021 —América; 1922 — Flamengo; 1923 —Flamengo; 1924 — Flamengo; 1925 —Fluminense; 192G - VOSOOJ 1927 —Fluminense; 1928 — Vasco; 1929 —América: 1930 — VOSCO 0 1931 -- VOS-

LICINIO ANTÔNIO I)E ANOIIADKFora — Minas — J) O seu

Jair. se n»o sair nestesairá no dn semana

— Juhc dedesenho depróprio número,

2) O Jur»nd>r. do t omerque vem.eial. é um

Sexta-feira, 15 de a^osU) de 1017—i—

BILHETES DO LEITOR"velho" Jurandlr do Flamengo, queestá, aliás, no Corintians, embora semjogar ultimamente.

TOMA/.tes Claroso quadro

WALTER MAIA — Mon-— Minas • 1 Ai-; agoratitular do Flamengo para

.. campeonato de 47 e e.sie: iMtz -Newton 0 Norlval — Biguá, Bi ia cjayme - Adilson. Zlsdnho, Plrllo, Jalre Vevé 2» Bria tem 25 anos feitoscm março. 3; O team do Flamengocampeão de 1914 foi este: Baena --Píndaro o Ncry — Curiol — Miguele Oallo — Arnaldo, Baiano. Borgerth,Rlemer c Raul,

¦¦¥

SÉRGIO CARNEIRO — wiumanaú— Santa Catarina — 1) Jalr tornau-se profissional no Madureira, em 1938.2) Ademir já veio como profissional doFsporte Clube Itecife para o Vas(o. em1942 3) O Flamengo foi fundado em18 de novembro de 1895. 4) Os aríi-

» ¦¦¦ mm ¦¦ lu ""— w"" «¦¦¦Ni— —

OBERDAN, o grande arduert doPalmeiras, numa caricatura do

nosso leitor Gilson Vianna, deJuiz de Fora

lbeiros dos últimos anos foram: 1043João Pinto, 27 goals; 1944 — lie-

raldíno, 18 goals; 1945 —- Lcle 15goals; 1946 — Rodrigues. 28 go-.ils.

*jOSE MAURO BE8SA — Botafogo

Rio — DO Fluminense foi cam-peão nos seguintes anos: 19%. ^8. 09.lí, 17, 18. 19, 24. 36. 37. 38. 40, 41 e4G. 2) Os Jogadores super-campeõesde 4(5 foram estes: Roberto Orieceo(Robertinho), 26 anos. paulista•ter Freitas Xavier, 28

keeper novato. Nao

anos, ca^òca;Haroldo Ba**j£ pereira, 24 anos, ca-rlor",' Antônio Machado de Olheiro(Pé do ValsaL 22 anos, carioca; Ber-nardo Telesca Filho. 26 anos, pura-gualo; JO&O Ferreira (Bigode), 24anos. mineiro; Pedro Amorim Duar-te. 27 anas, baiano; Ademir Marquesde Meneses, 25 anos. pernambucano;Carlos Simões. 22 anos, carioca; Car-los Goulart (Careca), 22 anos gnu-cho: Juvenal Ferreira de Momls. 23anos, baiano; Orlando Azevedo Via-na. 23 anos pernambucano- Froncls-co Rodrigues. 22 anos. paulista; Al-fredo de Morais. 30 anos. carioca;Pascoal Peppe, 25 anos, paulista; Os-nv Ballestoros. 25 anos. gaúcho; JoséVicentini, 30 anos. paulista; Waideml-ro Teixeira (Mirim), 21 anos, carioca.

NILSON CARDOSO M ATI OS —Kio de- Janeiro — As informações queo senhor deseja sobre os super-cam-peões estão na resposta acima, do<t»ao Sr. José Maur*.

ORLANDO VENDER — IjlU — RlOGrande üo Sul — D Os resultadouos jugos ao Atianta em íSKi? no Rioíuram estes: Atianta. a x Madureira,2; Atianta, 2 x vasco, 2; e Vasco.

x AUanta, U. 2> os uu temporadaao Velez barsfield, em 193ò, íoramestes: Seleção tanoca, 2 x Veie?, 2,Vasco, 3 x velez, 2, ralestra, 5 x vTe-lez, 1 vem Sao Paulo;. 3) Os jogosüo River fiate, em 1935, acusaramestes resultados: Kiyér, 4 < Botafo-go, 2; Ri ver, 4 x Vasco, 1; Sáo Paulo,

x Rlver, l; River, 3 X Cortnll-.vns,1; River, 2 x Palestra 1. 4> Os jogosüo cumuinaüo Flamengo-Vasco, em1Ü3U. na Argentina, loram estes: Com-binado River-lndepcnülente, J x Com-binado Vasco-Flamcngo, 0; Combina-do River-Independiente, 3 x Combt-nado Vtusco-Flamengo, 1 (revar.c^c;;Combinado Rosarino. 1 x ComoíuaioVasco-Flamengo, 0. 5) Em adltameu-to a informação n. 1: o Atianta jo-gou mais, no Brasil, os seguinte.' pnr-tidas: Seleção Mineira. 4 x Atianta.2 (em Belo Horizontel; Seleção .'a-ranaense, 1 x Atianta, 1 (em Curi-tiba»; Atianta. 8 x Nova Hamburgo. 2cem Nova Hamburgo); Atianta, 5 XInternacional. 3 tem Porto Alegro;Atianta. 5 x Baia. 0; Atianta, 4 xGallcla. 2: Atianta, 4 x Galicla, 2(revanche) e Ipiranga. 2 x Atianta. 1(na Bafa); Atianta, 10 x Náutico. 6;e Atianta. 7 x Esporte Clube, 2 -emRecife).

ADAMASTOK CANGASSO — Bar-eelM _ E. Kio — 1) O Clube queadquiriu maiores reforços para o cam-peonato deste ano foi o Botafogo- Ku-bem, Ávila, Nilton II. Santo Cristo,Rogério e outras aquisições estão aí aatestar o esforço dos alvi-negroü. 2)O Lombardo que o senhor viu na capadesta revista e não conheceu, c umerack uruguaio de baskètball, que foia grande sensação do CampeonatoSul-Americano disputado aqui emmaio 3) Pedro Amorim tem 28 anose vai continuar na ponta direita doFluminense, no campeonato desteano. 41 Morales há muito que voltouao seu torrão natal, o VruRuai.

**

*

*São Pelix

CARLOS HENRIQUE BAUMANN— Rio — DO Vasco foi campeão ca-rioca de 1929, sim, senhor. Se nãosaiu na resposta que o senhor citou,deve-se apenas a uma omissão nossana hora de dactilografar ou ao Uno-Uplsta na hora de compor. Mas nãotenha mais dúvidas sobre o assunto:1929 — campeão carioca: Vasco. 2>Sc") 0 Paulistano e o Vtusco excursio-naram á Europa. O Paulistano cm1925 e o Vasco em 1931 e agora em1947. 3» Fausto jogou primeiro noVasco. No Flamengo ele encerrou asua carreira. 4» A Copa do Mundode 1938 teve lugar na França e ade 1934 na Itália. 5> A ConfederaçãoBrasileira de Baskètball náo tem na-da com a C.B.D. A sua ligação é aijç. \nas com o Conselho Naciona) üc i>Cs-porh '

CARLOS OLÍMPIOIkna — D Foram disputados ate ago-ra nove campeonatos continentais denatação, a saber: l.°, cm 1929, no Chi-lc — Campeã a Argentina e vice oChile; %.*, em 1934, na ArgenUna —Campeã a Argentina e vice o ChUe;3.-. em 1935, no Brasil — Campeã aArgentina e vice o Brasil; 4.', em 1937,no 1'ruguai — Campeã a Argentina evice o Chile: 5.#. em 1938, no Peru —Campeão o Equador e vice o Peru: 6.",em 1939, no Equador — Campei a Ar-gentina e vice o Chile; 7.°, cm 1941,no Chile — Campeão o Brasil e vicea Argentina; 8.°, em 1946. no Brasil —Campeã a Argentina e vice o Brasil;9.», em 1947. na Argentina — Campeãa Argentina e vice o Brasil. 2) Oscampeões dos L* e 2." certames sul-americanos de tennis de mesa foramo ChUe no l.« e a Argentina no 2.".por equipes. 3) Os campeões juvenisdesde 1940 têm sido o Améiica (1940 e194D. o Flamengo (1942.43. 45 e 461 eo Vasco (1944^. 41 O clube que jã le-Tantoa maior número de campeonatos

0 GLOBO SPORTIVO

de natação e o Fluminense: tetra-campeão de IS34 a 1938 c hepta-cun-peão, de 1941 a 1947.

ANTÔNIO DOS SANTOS — SantoAmaro — Bala — DO Flamengofoi segundo colocado (junto com oVasco 1 no torneio "Fernando LoretttJúnior", que 0 o preliminarista do"Municipal", com 17 pontos ganhose três perdidos. Perdeu um Jogopara o Vasco por 2x1 e empatou umcom o America por lxl, vencendotodas as demais. 2i Os seus desenhasde Pirllo e Nilton náo podem ser apro-ceitados para publicação.

LUIZ BERNARDO PINTO DA VEI-GA — Niterói — E. do Rio — i) Mi-leite está na Bata, Pipi ainda em Sáo1": ido e Baleiro em Santos, no Jabá-qi&ra. 2) Aquele Kuy joga no Ame-r ei. Mas náo e do football, c do bas-I rt 3) O team do Fluminense cam-) fão de 1908 foi este: Watcrman —

Etchegaray c Salmond — Joãoleal, liucban e Nestor Machado —isvvaldo Gomes, Horacio Santos. E."ox, E. Etchegaray e Felix Fris>< J>

to. 5) O team do Vasco campeão de1924 foi este: Nelson — Espanhol cCláudio (Mingote) — Nesi. Bolào eArthur — Pascoal, Torteroll, F««rnan-des, Arlindo e Negrito. O de 1943 foieste: Rodrigues — Augusto e Haia-nclli — Beracochéa — Ely e Argemlro

Ademir (Djalma), Lele. Isaias, Jaire Chico.

EDMILSON ANTÔNIO MACHADOSáo Paulo — DO senhor acre-

dita mesmo que Cláudio, com aqueletamanhlnho que Deus lhe deu, pudes-se Jogar de center-hnlf? Não è pas-sivel... 2) O Botafogo está muito bemarmado para o campeonato deste anocom os reforços que conseguiu: A vila,ROgerlo, Teixeirinha, Nilton Et, Ru-bens, etc. 3) Os campos aparelhadaspara jogos noturnos aqui no Rio, sãoos do Vasco, Fluminense, Bonruces-so e América, este último apenas paraamadores.

•+-CARLOS SOARES FILHO — Rh»

de Janeiro — 1) Não podemos publi-car o seu desenho de RafanelH. Estairreconhecível o zagueiro do Vasco 2)O Jurandir, do Comercial, é um go-leiro novo. Náo se trata do "velho"Jura. 3) Se o jogador pode cobrar umpenalty chutando de bico? Pode atechutar de calcanhar, "seu" Carlos.que nineuem terá nada com Isso. 4)O estádio para a "Copa do Mondo"ainda está na fase dos projetos e daspapeladas otie andam de um lado pa-r:i oüffoT Mas tudo indica que saíramesmo. 51 As seleções de Muto Gros-so e Gola* joearam pela primeira verem 1942. Venceu Mato Grosso por 6x3.Em 1944 Goiaz venceu o primeiro Jo-go nor 7x1 e o seeundo oor 3x1. Porúltimo, em 1946. Mato Grosso venceuo primeiro jogo por 3x0 e no segundoregistou-se um empate de lxl

WALTER DF. ALMEIDA LAGE —Luiz de Fora — Minas — D Os en-dereços das clubes argentinos são es-tes: Atianta — Calle Humboldt. 408:Baníield — Calle Carlos Peilegrlnln. 1749; Boca Junloss —- AlmiranteBrown, 967: Chacaritas — Corricntcsn. 6.295; Estudiantes de La Plata —7, 1 y 15 La Plata; Ferro Corri! —Cucha Cucha. 350; Huracan —- Cose-ros. 3.159: Independiente — AvenidaMitre, 450; Lanús — José C. Paz. 621.Lanus; Newell's Old Boys — CalleSan Lorenzo. 1.042. Rosário; Rnclng

Avenida Mitre, 934; River Plate —Avenida Mayo. 1.035; Rosário Central

Calle San Lorenzo, 1.245: San Lo-renzo de Alma^ro — Avenida La Pio-ta, 1.674: Tigre — Itália, 1.356; Ve-lez — Rtvadavia, 7.867.

MUTILADA

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o (nono SPORTIVO Sexta-feira, 15 de acosto de 1947 .Pagina 7< f ODEHOS AROÜ1VAR ÂA boêmia, no foorball, passou de modaOs cracks já procuram outro ponto deapoio, para mais tarde — Quatro exem-

pios: Bigode, Lelé, Ademir e Chico

Oe Paulo Rodrigues

re um tempo em que o crack era boêmio por julgar de bomí e simplesmente questão de seguir a moda. Boêmia compre-

enui üocar o dia pela noite ter mais familiaridade com a luz dalua •¦ que com os raios do sol. Um luxo caro ao jogador num duphttemido . a saúde do corpo e da bolsa.

OS TEMPOS MUDAM...Joruo pasou o tempo de se cultivar palidez, anemia aguda e etc• ... - ;n mudou a mentalidade do jogador de fòotball, Agora a maio-

ria ito se 'ilude mais com a gloria de um dia. a multidão de pé, numvozerio. aclamando o herói datarde, o grande premia de umchute. Gloria e prêmio efêmeros.O campeão, agora, não acha maisque o titulo é vitalício. Sente oquão absurdo é "torrar" os lucrosda cancha, sortindo o seu gtiar-da-roupa; Começa a tomar eu-nhecimento da existência debancos. Queima os miolos pro-curando um meio de triplicar oseu capital. Em suma: pensa,equilibradamente. Assim, quando"arquivar" as chutelras não pus-sara a "filar" médias, num bate-papo de café. com saudosistas...Vemos, da atual geração, umgrande número de cracks quipode "arquivar" as chuteíras aqualquer hora.

Terras, grãoscie ouro...

- que Bigode tem doister. Um da missa, e outro daescola, simples e surrado. O da

Ia, prepara-se para se for-em perito contador, bate.o dia. O da ?nissa, sempre

ovado, engomado, só mete na, domingos. De resto,

implicidade e maior eco-Diverte-se. geralmente,

divertimento dos outros.> uma par tida, de bilhar,

va de natação, ciclismomo.- Tudo graciosa-

é claro. O dinheiro queão chora é o que gastato terras... Terra, que/ de grãos de ouro...ro terrenos em Belo• c duas casas. Portar.-

dependendo das chu-

RÁDIOS E VITROLAS•se que Lelé era pouco equilibrado. Só se sentia bem gastan-neias medidas. Com a mania dos anéis, pedregulhos na verda-•epção do vocábulo, um exagero de relógios. Depois inventara

jieçâo. A de rádios e vitrolas. Deixa estar q euLelé de desmioia-em nada. Apenas reunia o útil ao agradável. Louco por música,

nara-se a uma casa de rádios e vitrolas. Freguesia que cresce, diaque aumenta, a proporção em que o Vasco vai vencendo. Por-contrario do fòotball, uma situação segura, boa, definitiva

0 SEGURO MORREU DE VELHO*J Meneses, como o maior

do fòotball brasileiro, ofJ >ravelmente, mais dinhev-aará com o fòotball, nem

se fia completamentepromessas da cancha,decide um jogo. quandoi campeonato. Faz caro^fão; o seguro morreu

<- Omquemdecia'.ao te

de velho. Alem do fòotball, pre-cisa de outro ponto de apoio. Ejá anuncia, para muito breve,uma nova firma de Corretageme Seguro. Enquanto for crack,idolo das massas, melhor paraele. Estará fazendo ambiente,criando clientela. Ao "arquivar"as chuteiras, tudo será fácil...

SECOS E xMOLHADOSextraordinário ponteiro do Vasco, Francisco Aramburú, ou

ínente, Chico, é outro que tem a cabeça no lugar. Praticamen-t levou vida boêmia. Sempre levou o fòotball a serio. Não, ver-

ia dita, pensando em jogar a vida toda. Mas para garantir o• j. graças ao fòotball. Não faz castelos no ar... Tudo que pode.

oanco. Casado, com dois filhos, está compreendido que tem«espesas. Não obstante, já economizou bastante. E logo que

decidiu, em ponto bom, com freguesia garantida, abrirá uni* cie secos e molhados...

I1 5i não deforma com o uso-

VM wr Si assenta como uma íuva nos $eu$ pes*

5i dura mais que o$ outros-

["OTr - i ¦ ]r\lr p n ralrailnLm íiJU Líil^íSUU |

J*WmWikfflb&8^tir inTOFirTirn rltwnwmvn ttihíTÍViflnffiTOiWHIlTfflriiiiri r

Fará V., que anda muito e deseja umcalçado que não canse e não machuque os pés,Ypiranga è o que mais lhe convém.Resistente e muito durável,c mais econômico, pois évendido muito abaixo dp querealmente vale. Calce sempreYpiranga c V. receberá aaprovação dos seus pés!

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7ILIAL EM NITERÓI: RUA DA CONCEIÇÃO, 46

ALÇANDO O BRASIL HÁ 125 ANOS!

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-This is bali" — esta pelota, motivo de tanta discussão, e discussão que teve a virtude de lembrar que. até nissoandamos fora das reatas. Para ser perfeita, a ••International Board" exige apenas que o seu formato seja es-fôrico, o onvôlucro de couro c que, na confecção, não apareça material que possa torná-la perigosa aos joga-dores, rei circunjcrcncia de 71 centímetros ou nada uenos de G8, e peso de 453 gramas, nunca menor de 396,sâo outras exigcncias contidas no texto da lei. Mas, quantos -técnicos" sabem disso, no Brasil?

oa lutaverain

ta c.-.p

POLÊMICAS « M PROFUSÃO

2

1'(MS multo bem, senhores e senhoras que se duo ao prazer e as vezes ao desprazer de assistir a jogas de foot-bnll n<» Brasil: por cau.su desse seco "No wlth íbis bali" proferido por Mr. Barrlck -o íntegro, o austero c se;-guro "reícreo" Inglês — o footbali brasileiro entrou a que temos assistido, desde o avento do prolíssionalls

quo nino;; assistido, desde o advento do profissionalismo, Prova esta no que escreveu há dias o nosso amigoCordeiro cm .-.nus "Coisas do footbali carioca": "Nfto é esta n primeira ves que

rootball carioca se agito por causa... de bolas. Houve uma ocasião, durantelortlva, cm une dois velhos amigos, o Fluminense e o Flamengo, esti-relações estremecidas, ameaçando até a solides', cia frente Interna das

" especializada:." por oatisn do umo ial bola **T" que os tricolores puseram emcampo pura jc-gnr um Fla-Plu o com cujo peso c medida o Flamengo nfto es-teve de acordo, o caso cbegou ate aos poderca du extinta Liga Carioca, maso jogo toi aprovado, com n condlçRo de que, de futuro, não houvesse trocade bola.-; .-.('111 aviso provlo uo lulvcrsnrio. Agora, está novamente em discussãoo problema, com aspectos diferentes. E' que, depois de acharem, durante dezanos, que a "bola argentina" era ideai, os entendidos mudaram de opinião eVão voltai, correndo,dam as regras.

Uf! ! Flblâ(De GERALDO ROMUALDO DA SILVA)

1

POSITIVA.MENTE nem é preciso sair a "descobnr1947 para perceber que o footbali brasileiro é o mmundo. Basta estar em dia com as Regras, c :- Internacional" será íaeíl concluir que os técut

pais mexeram demais no assunto. Agora, se houveruma visita ao exterior, tanto melhor. Ai, então, voeiterá na prática o que só a leitura ensinou e verifica. .porque todos os Juizes estrangeiros se mostram tão fer :quando jogamos em Montevidéu, no Chile, em Bue:.

ou na França.Por tudo o que se disse e escreveu no Brasil, tenv

as maiores "vitimas" dos apítadores de alem e aqui-n.bargo, pensando melhor, os certos sâo eles. Simples:•..<afastamos exageradnir.entc das leis e recomendações dita:.,;Chart"

BASKET E FOOTBALI.Alias, as novidades começaram com o que se d :.

Brow". Mr. Frect Brow. que veio dos Estados Unidos . ;ve realmente grande obra deixou no tricolor, não conhe<"footbali assoeiation*' tão a fundo para colaborar . .mudança e feição internacional desse desporto. Com '.gestão de diretor técnico especializado das entidades ia udotar a "interpretação brasileira" para o "assoentmundo. Essa "interpretação" custou-nos esse monstroarrasta. Resultado: de então até esta data ninguém n..,.:o "foul" de um legitimo e vulgarlssLmo "tranco", da mnão se entendeu a restrição imposta às "solas", às "canverdadeiro papel do "captam" perante a única autoridadentro das "quatro linhas", que è o arbitro — e nfto o deli

Resumindo a questão: em quinze anos só fízcnx.sInclusive a do cronometrista, que de todas as inova.mais razoável.

O "OLHEIRO?. ESSE OUTRO MONS 11:Nesse meio tempo muitas batalhas foram travada

tribuna da imprensa c do radio. Finalmente, o primouabolido foi o do cronometrista. Ficaram, porem, ã nu: •¦paredros apaixonados, a devida e imediata dissolução d<Por exemplo: tornava-se necessária a volta da aplicai..-.arquelros; precisávamos corrigir a maneira de cobrar inão encarar a "sola" em disputa comum — pe com ;•grosseiro e premeditado; saber distinguir o "tranco'ment legal quando observado o ombro-a-ombro, — do .:ou do puxão á camisa, que. efetivamente, implica em ;tencia, caminhos para a expulsão do atleta.

'Tornava-se e ainda se torna necessária a obedlenprincípios. Nfto chegamos ao ponto desejado, tropeçai;,tra obstáculos absurdos e nem sequer começamos a (existência desse outro grande monstro — o "olheiro"sivamente nossa, quer dizer dos "doutores" — do nosso

A VEZ DAS BOLASE como se não bastassem o que de mal e erra

cobriram agora os "expertes" que também a bola -seu aspecto material — nfto satisfaz ás rccomendaçôe.tudo Isso, a polêmica teve inicio com todos os rasgoscaso naturalmente acabaria por suscitar.

Resultado: a batalha foi travada com todas as cor»resses. Estádio? Combate á loucura de um vereadoro "dono" de todos as assuntos? Combate aos aprovei?.Não. E nfto. dez, cem, mil vezes náo, porque, dando oinvio sentenciou numa reunião de representantes de cliusadas no Brasil não satisfazem as exigências regulnisso e mencionou exemplos, contou o que fez Mr. Ba»e seguro juiz inglês — que diante de uma "super" iwquase h hora do match começar, respondeu a uma

lada em defesa da bola brasileiro-argentina: "Not. No!

pura a "bola Inglesa", maior e mais leve. tal como man-

Nada hft de nmís louvável do oue c-.su preocupação das técnicos e dlri-gentes de, visando o nosso preparo paru o Campeonato do Mundo, corrigirvícios e defeitos cio nosso footbali, inclusive nesse caso do tamanho e medidadas pelotas oficiais. Apenas, o que nfto está impressionando bem e o aspectodo concorrência comercial que estão procurando dar ao caso, o que desvirtuaInteiramente as boas Intenções das lideres do movimento. Para as que conbe-cem o melo, nfto existem dúvidas de que alguns bem intencionados, como Car-lito Rocha, foram mauhosamente envolvidos num "complpt" cuja finalidadenfto era bem a do üOlo pelas leis internacionais, desde que visava tambémlevar a Federação e os clubes a mudarem de fornecedor". Coisas do footbalicarioca..."

Que assim foi rebatido por D. Florita Costa:"Ora bolas 1 Esta semana teve como assunto palpitante u questão das bolas,

O diretor da Escola de Árbitros, no desejo de Imprimir um rumo certo á novaorientação de nossas arbitragens, resolveu, sem demora, enquadrar dentro daregra internacional a bola. Foi um deus nos acuda. Movimentaram-se nos cor-redores da entidade dirigentes, técnicas, jornalistas e até negociantes. CarlttoRocha resolveu o assunto com habilidade, protelando a medida por mais duassemanas. Assim, os técnicas terão tempo suficiente para fazer a adaptaçãodos seus jogadores e as fabricantes de bola poderão apresentar material feitosem apressamentos, que sempre são prejudiciais. Ora. us bolas esta semana bu-liram com os nervos de muita gente."

CONTINUA A "GUERRA"...

" Mas a "guerra" não para ai. Deverá prosseguir, como agora, na palavra

de outros comentaristas anônimos e conhecidos, Iguais uo "Alfaiate". Que, atra-vês o seu "Cortando Pano", respondeu:

lt *" *"" i^K^jAijk f ^^B^Hh^» ^f * ^ * * ffiB\Jisj',v. *• SS-t,4 ÍPHrV \nJwtefv^ jjHhZyrr ^j^TBifSl^i '#? •'£ijmm\

i-la, cm seu movimento final — o movimento decisivo de seu rodopiar de noventa nucias de uns e atropelos de outros. O goal foi consignado e, nessa hora, ninguém

peso e ta manho

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3 $gÊKm wsmsmias dimensões e o peso exigidos pelo reJ\naaien^d^lípÀ paía obalão esférico, mas, como da discussão nasce a luz, os doutrhmdores dâo,et,s palpitezinhos, formulando sentenças acacianaa. Daí a S^£b,. eeida dando aparência de complexo a um caso de fácil soh cao aboa argentina é oficialmente adotada no Continente, e se agora desço-Mm. que ei. nao tom os 71 centimetros de circunferência £mToua mínima de 68 e o peso de 396 ou 453 gramas, como determina a regra ídas eis internacionais, o caminho a seguir é sô um: fabrica-la dentrodas dimensões e peso oficiais.

Tudo que se fizer fora disso cheira a "marmita", porque a bola in-Blesa e pior que a nacional e não vejo por onde se deva proteger umaindustria estrangeira, prejudicando a nossa.» Pfweg*

uma

ATÉ O ALEGlti: ZÉ DE SAO JANUÁRIO...E para não fugir às sensações de questão tão importante - ele que".pre gosta de formar na fileira dos atualistas, o alegre Zé de SãoJanuário ficou meio zangado, e xingou:"Se os nossos homens sofriam da "bola", a bola também sofria comos nossos homens. „Os microcéfalos foram diminuindo a bola até a levarem às dimensões•*e .suas próprias cabeças, tornando-a tão leve e õca como os seus crânios>zios. As regras internacionais exigem que a bola de football letCa d"•icunferencia um mínimo de 68 centímetros c um máximo de 71 o' nao poderá ser menor de 396 gramas e superior a 453. Entretanto5 nossos "famosos" árbitros contentavam-se ate com uma bola de temü.s'¦süe que estivesse bem cheia e pulasse feito cabrito. Medição e pesocoisa que os nossos juizes desconheciam, como não conhecem aindaprincípios mais rudimentares das regras internacionais, e, se os co-onecem, não os põem em prática.

Os juizes ingleses Barrick e William, em Portugal e na Espanha¦'Param-se a aceitar as bolas que o Va.sco da Gama levou do BraSU"H* nao terem tamanho e peso internacionais. Foi preciso que isto 6e'.measse para introduzirmos, novamente, a bola internacional uniuJt que ela sempre foi usada entre nós e afastada após a implantação dopiorissionalismo.

é sSmna.manÍ!l de dizer fiue "k**-*anho» não 6 documento c "neso"*Ao ITuJ*

aZar> DeSta VeZ> porem- tamanho» í documento e "pSo"

¦iua1fd^vT«p^oTm°uileom"pqeUso-?..b0la ** ^ °m "P°ntü ^ blU*''

"INFORMAÇÃO"

ffiac£v•af^r^CÜIílpleta^• t€mos de novo D" Florita Cos^ ™™ "ma " Infor-,.%, 0P01"tuna e desafiadora:

de que o^V^T^ íalsa e maldo,sa a noticia divulgada em um jornal,

elas es£«52iÍ?^ j3an"'a trouxe bolas "gulamentares da Europa, e comioçào dlí mSíSS

° QUe P°r CSU vantagem ac*vogava a Imediata

H.'-ouA ubmmiinf^Ve+rdade' temOS a ,iI!forn,ar c>ue o Vasco "em sequer rea-^'''«.um^l^1"0^-^ bolas citadas, não existindo mesmo, até-e* eveí m VnSno ^* . r° Januano: e ?ue nao tem o menor interesse

• chreto/da ffiS?d?S£Sí5 ^ reS°1UÇa° qUe hoUVe ^ bem temar

CONFIE EM SUA QUÜLIOÜOE!

X2Ê0»m "%Cada gota de apua quo se usana elaboração de Coca-Cola érefrigerada por meio de eu-genliosas máquinas modernas,antes de ser gaseificada. Po-risso é que Coca-Cola é eferve-cente, e a cada sorvo é umadelicia. Só essa minuciosa reírlgeraçtlo da água torna possível odelicioso sabor carbonatado que con-verteu Coca-Cola em um dos relrescosfavoritos do mundo. Para gozarda pausa que refresca, bebaCoca-Cola... deli-ciosa e reírescante.

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SHOOTS

BONS SERVIÇOS _ Jornais da Baiaanunciam o embarque, para esta capital,do cronista Isaac, que esteve envolvidono caso da fuga do jogador GringoAcrescentam as noticias que Isaac vempara o Rio a convite dos "Dragões Ne-gros".

* • * •

FUNCIONARAM OS RELÓGIOS -Foi um Flamengo total, cabalmente Fia-mxftigo, ate que, ao iniciar o últimoquarto de hora o Olaria tomou para si

os valores combativos do adversário eexigiu a comprovação de ime muitos Ha-mengos usam relógio. De fato, em nu-merosas munhecas o pulso adquiriu uma<:cleri<lade que não alcançava a pequenamaquina!

EXPRESSÃO — Com aquela vitoriade cinco a nenhum, o Botafogo quis ele-monstrar que não vive só de tradições,mas que as gerações novas, incorporadasao fervor de sua bandeira, sabem criarsuas próprias recordações, c que, paraelas, as tardes, devem estar ue acordocom o iavaanh© do adversário...

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1'iíuiiiíi 10 Sexla-feira, 15 de agosto de 1947 6 GLOBOSPORTIVO

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Francisco Aramburú, o Chico do Vasco, podia ser o Chico do Botafogo,

Quando o então capitão Serafim Vargas mandou-o para o Riu ioi com o des-

tíiio <k- General Severiano. Sendo botafoguense, o capitão Serafim Vargas

não ia pensar em São Januário. Sao Januário veio depois. Francisco Aram-

Inirú, já o Chico, mas um Chico como outro qualquer, andou batendo bola em

General Severiano sem impressionar ninguém. Emliora, diga-se de passagem,o Bola fogo precisasse mais de extremas do que <\v outra coisa. Alias, linha

sido por isso Mue o capitão Serafim Vargas se U-mbrara do Botafogo, Chico

era um ponta valente, cavador, que lutavailo primeiro ao último minuto de jogo.Podia perfeitamente, bastando apurar aforma, corrigir alguns defeitos, resolvero problema da «ponta esquerda do Botafo*

go. Km G.encraJ Severiano, porem, Chicofoi classificado como "bode cego", Lravalenie, nao havia dúvida, cavador. nãose discutia, lutava do primeiro ao últimomiiutio de jogo, eslava mais do que visto,,,a- era "bode cego". K de bodes cego*na pontas o Botafogo vivia cheio. Poii...,,,, iiii jogador que se tornaria famosie ente não custaria uni níquel ao Botafo-mo, foi para o Vasco. Também não eus-lou nada ao Vasco. Q capitão SerafimVargas., evidentemente; nao linha pensa-do só no Botafogo, tinha pensado iam-bem . m Chico. Já qnc o Botafogo não

queria o Chico, o remédio era procurarnutro clube. Oferecendo n vantagem (pia-se comprometedora de um jogador deMia,,; !•' lá si- foi o Chico para o Vascorécoim -lado a Cyro Aranha. () VascoQudíuo estava lá, achava eme quanto maisiodado! melhor. Alem do qnc OhdinoViera achou que aquele "bode cego" erabem aproveitável. O que se; mandava elefazer, ele (ratava de fazer. Náo foi fácil

polir o Chico, Mesmo porque Ondim\ içra lhe encheu a cabeia de coisa-, uiiranie um ano o Botafogo tptase nao s<arrependeu de não ler ficado com t bico.Parecia cada vez mais "bode cego . D*

quando em quando mareava mu goal queninguém seria capa-' de marcai a não seiele, por ser "bode cego", mas i-^so nãoconvencia o Botafogo. <> Botafogo só comecou a duvidar tio erro que cometerano segundo ano. Então Chico já apareciameiio "bode cego", 0 mais meticulosoexecutor das ordens ele Ündino Viera.hra uma boa matéria plástica para crack.*Cada vez se dizia menos "o capitão Se-raíim Vargas é o responsável". QuandoChico perdia um goal certo e um oh! ar-redundava a boca da multidão-, qtem es-lava na tribuna de honra, fosse de queclube fosse, procurava o capitão SerafimVargas, o responsável, ITorã ele quemmandara Chico para cá. quem o colocarauo Vasco, já que não pudera set no Bo-

tafogo. Chico melhorava, já se gritavamuito por Chico. \áo tanto quanto hoje

naturalmente. Hoje i lúco vai tomando oilugar de mu Lelé ou de um Jair. uo cora-

ç.ão dos vaseainos. Os grandes íorwards

do Vasco foram mudando de clube. Pri-

r meiro Ademir, depois Jair, Lelé já nã'!

é o mesmo, embora o Vasco ainda queira(acreditar que é. A propaganda que ame-¦ cedeu o Vasco em Lisboa focalizava mais Lelé do une os outros, lodo muu-

Ido em Lisboa eslava preparado para ver Lelé, li quando acaba todo num-> úo (tn Lisboa, no Porto, em La Cortina, não viu Lelé, viu (bico. \ exenr-

(são :\o Vasco a Portugal set viu para consagrar definitivamente Chko. Chi-i co. aliás, já devia estar consagrado definitivamente. Guando se forma uni

[ scratch carioca, Chico é o extrema esquerda. Ouando se forma-um scratch

! brasileiro; idem. Como jogador tto scratch brasileiro foi que Chico apanhou

t Ésr ¦ ¦' ' -

LlrtMMI III II ^^¦I^Sí^Mlt II'II»*IM -T IHririirT '

Chico, um contra duzentos. Se faltava algum retoque a Chico, esse retoque

foi ciado em Buenos Aires durante o Extra de 4o. Não o retoque dos ponta-

pés, dos cachações e "cacc-têtes" : o retoque de Loustau. Chico viu Loustau,

aprendeu uns cortes, reapareceu em São Januário fazendo coisas que nin-

guem o julgava capaz de fazer. Chico não se transformara em tun virtuo-

so. Era e continua a ser um tipo de jogador que tem de apoiar-se mais naenergia cio que no virtuosismo. Os cortes que ele aprendeu de Loustau mos-tram. porem, que Ondino Viera tinha razão quando considerou Chico um

bom aluno. Podia custar a aprender, masacabava aprendendo, para não se esquecermais da lição. Por isso o repertório deChico, antes mngro, o que tem como ori-gem apenas o entusiasmo, o espirito deluta, foi aumentando, Explica-se assimo que sentem todos os halves encarrega-dos cie marcar Chico. Cada vez se tornamais difícil marcar Chico. Lm primeirolugar porque não se pode deixar Chicoum momento descuidado. Chico preocupalauto o halí que o marca que, mesmo sem

jogar bem, influe no match. O outroteam. em qualquer circunstancia, só podecontar com o.half que marca Chico paramarcar Chico e para mais nada. Diz-se(pie é porque Chico luta mais do (pie osoutros extremas, o que faz supor que amaior qualidade de Chico é esse espiritode luta. Talvez seja. Principalmente por-(pie para lutar assim Chico tem de supe-ràr-se a si mesmo. Quem vê Chico In-lando do primeiro ao último minuto deum match não se espanta só com a suaenergia, espanta-se também com a suaresistência, que parece inesgotável. E averdade é outra. Chico é um jogador queprecisa ser poupado no;-, treinos justa-mente porque a sua resistência não éinesgotável, pelo contrario, boi uma coi-sa que: impressionou Flavio o ter encon-trado em Chico um jogador que se gri-pava por qualquer coisinha. Se é dia detreino tíó Vasco e começa ã chover, Chicofica de fora. Só apanha chuva em dia «

jogo. Aí tem de apanhar mesmo, não háoutro remédio. Acabado o jogo, também,Ctiííoni toma conta dele. vai logo dandouma injeção em Chico. Ou melhor: oiira, porque antes de começar o jogo C Ico já tomou a sua vitamina. Um jogado:assim tem de cuidar-se, E Chico se cm'-da. E' um homem (pie vive para o íootbali e liara a família. Sai de São Januario, vai para casa. E quando sai de !

Januário não parece o Chico, parec.e*o jo-gador menos famoso, que aindaaprendeu a andar diferente. Chico cov.-tinua o mesmo que chegou aqui háguns anos, desconhecido, para cavar mlugar no Botafogo, que não conseguiu.Hoje está famoso, é um ídolo do Vascoe parece até que não dá por isso. A ce-

lebridade assusta-o. Talvez porque P°n

cos a resistem. Chico quer ser o de sen

pre, conservar o segredo do seu suçes

O que lhe deu uma posição no fdotl

brasileiro. É a receita mais difícil de

cumprida, porque exige, às vezes, mi

('o que o jogador pode dar. Lutar, lut;

sempre, do primeiro ao último mtnutmesmo quando node cruzar o> braços. Cm goal satisfaz a muitos j.ogadu-res. É o momento de gloria no match. ("bico, depois de um goal, aep

dos saltos c dos abraços, dá a impressão de que se esqueceu de que fez«roal de «me ainda tem de fazê-lo, custe o que custar. Baixa a cabeça. '

à espera da bola. fl.quando descansa. E quem sabe que Cinco precisa «k

cansar, que não tem aquela resistência que aparenta, compreende-o de <'^

ça baixa, logo depois <!e um goal. aproveitando o único momento cm q-

iiu Buenos Aires. Policiais, popmares, joga«a a ras ue pode iscar parado, ganhando forças para o resto d* jogo.

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 15 de agosto do 15)47 Pág-ina 11

SEM COMENTÁRIOS... O nosso Secreta-rio, S^rran. acaba de receber e passar acsta «vçao a seguinte carta, firmada, convjjo poierá verificar, no fim, por uni ano-nimo '-mso-brafileiro" :

"Acabo de Jér no jornal que V. S. tãocriterioso mente trabalha, a notícia sobrefl pretensão do Clube de Futebol Bota-fogo para tornar o seu Jogador Rogério•brasileiro", procurando escudar-se emrecentes leis do Estado Novo. etc...

Eii creio desnecessário tanto trabalho,uma voz que, em Portugal so faz essa•transferência" de nacionalidade com amaior das facilidades e até obrigatória-menu.

Senão, vejamos :Eu nasci no Rio de Janeiro, em Bo-

taíogc. Filho de mfie brasileira e pai por-togues, estes entenderam de me levar paruPorttipnl, ondo permaneci até a idade de34 anos.

Em 1934 vim para o Rio, e em 1938Toltei a Portugal. LA chegado, recebia pou-co depois um -convite" «da Policia Inter-nacional pnra que comparecesse em suasede.

Ai recebi ordem cie me "registrar" noRegistro Civil e tirar um novo cartão deIdentidade. De posse desse cartão voltei àPolicia Intf-rnacional. onde recebi guia demarcha para me apresentar no QuartelGeneral. Ai fui inspecionado e dado comoincapaz para o serviço militar, tendo depegar as taxas em atraso, pois que eu medeveria apresentar vinte anos antes. Pa-&as ar- taxas em dobro, (pois, estavam ematraso» ainda julguei que me seriam des-contadas as taxas de estrangeiro que pa-pael durante aqueles vinte anos. Puro en-gano. Paguei totalmente, para "ter sos-sego" Puro engano, também.

Para embarcar para o Rio, onde meencontro desde dezembro, tive de tirardois passaportes : um português para em-barrai e um brasileiro para desembarcar.Para tirar o passaporte português foi for-çt»o reunir as taxas e assim ficaram pa-|as até 1949, e ainda uma licença mili-lar.Quero crer que exista qualquer "con-

versa" entre os dois governos para que talcoisa se possa fazer e sendo assam o Ro- .í*no do Botafogo não poderá passar pe-*¦$ mesmos trabalhos ?Contraria-me esconder-me no anont-mato, mas se fôr necessário provar o rjueW, devidamente documentado, diga-o no

j*u tornai e eu irei pessoalmente falar-Atenciosamente

Luso-Brasilelro.

Frases Célebres do Football Brasileiro~ f$$^3B^íf?a.«: :=™ c, asaquc - ¦¦"'"-rita

'c«sría,b°,aS! "** ^"""^ tCVe cim,ü ^í» Palpitante a questão das bcías», (Fio.

SOMOS OS CULPADOS!Troqn0l dois dedos do prpsa, domin-

go, com o presidente Rodolfo Magloli.O velho homem do esporte, o etsrnòbatnlhador pela grandeza de um clubeque luta para crescer o renovar suasglorias, estava acabrunhado, entriste-ciclo, desencantado de tudo. E falou-mt> de sua decepção ante tantos dissa-pores, acabando por sintetizar os va-rios fenom,.noa da vida futebolísticada cidade como uma conseqüência lme-diatu da Intervenção de "deslocados'nesse football qU(. por aí se arrasta.

O presidente tem carradas de rns.ôes.Nao Ic-s. nem uma semana e assistimosao Tribunal de Justiça curvar a espinhae aceitar a rabullce de acusações sen»nexo levantadas contra um clube res-'pcltavel. para o que? — para s.uvavdo'a indisciplinados de punição me-reclda!

umaTorçaTo ZtZl" ífargal^UoK ^ *" ^°' U"lil ^^ do Prescnte «

med^^JS d0°^tC dc «e entrevê gente de luta. de ir pra cabeia de fazer

..recrio^So.^p^-Sau.f^£^^ ^- ^^->"Ser botafoguense é mais do que pertencer aum clube, a um grande clube, cujas fronteirasmuitas vezes transcendem os limites naturais épertencer a uma classe". (Mario Filho)

Com isso,tnbclecer a

o (pie se objetivou foi en-ÇOnfusdo na entidade oepie culminou com o pedido de dom la-sao rio C. de A., de nobre e utll ser-vidor da sausa.

Mas, senhores, os "deslocados" n. rr.tao. soltos e "progressistas", todot —o que o lamentável e pitoresco — ccolunas, garantidas em jornais, o rpelo menos uma vc/, por semana pòs-sam exlb'r Buas "caratolas".

Que fazem pelo esporte? «íue ti:"-ram por elo até hoje? Nada. Nada v•s.es nada. Sem embargo existem. ivln •bc existem, convenhamos qüo a cülpnsó a nós nos caboi

(De BOL

"A cotação do América subiu sem que o car-Uiz do Fluminense fosse prejudicado". (A. Cor-

AmawSf*' °ra' é "m vlRarlsta!" (Arnaldo

"Já dizia o Conselheiro Acacio: às vezes ostrunfos avaealham as jogadas". (Álvaro Nas-cimento vulgo Zé de São Januário)

"Depois do domingo obscuro, o América re-conciliou-se com o triunfo e conseguiu impor-seao Fluminense*. (Baycr)

"A derrota sofrida pelo quadro de profisslo-nais do clube, ante-ontem, não abalou em ab-soluto a direção técnica tricolor». (Mario JúlioRodrigues)

"Embora abatido por alta contagem, a, exibi-cao do Bonsucesso frente ao Botafogo foi sa-tisfatom." (Isaac)

"Ademir esteve sem aquela nababesca contl-nuid.tde que o caracteriza". (O. Cozzi)

"Tacá peito em clube pequeno é a mesma ooí-sa que passa a meia porção'*. (Jorge)

te L[U,\0tí)DA^ ,EM P1LULAS - 1 - Sabe quantas bolas foram usa-wsno encontro final do campeonato brasileiro de 1929. Nada menos de três.MHinnira foi furada por Grane; a segunda furada pelos torcedores; me-'i. «'orlada a navalha. A terceira ficou até o final e "assistiu" de perto a-•",t;, carioca pelo escore de quatro a uni.

orelha"" FÍqU5 sabendo <lue Carlyle, o jovem meia do Atlético, só tem uma

difirili i G r')copi° submeteu-se, quando ainda profissional do Botafogo a'"tervencap cirúrgica no nariz, a partir do que, teve-o mais aquilino.

te nui !ülbfns' ° <lue agora é back, e anda pelo Botafogo, começou jogando^

* «incita. Um seu irmão, Aldo, é dos que muito prometem Dessa pòsi-

ittebo

Wt '" V mw f «x> •* » m WÊ jqi íw >S ^^^^SJ ^^^^£ff - ^^ *'

A BOLA DO CAMPEONATO•%K-r

A CHUTEiRA DOS CRACS

A SUAE USAR

MELHOR DEFESAOS PRODUTOS DA

W LlrHUnal *e Penas' Wora deft,4)v ZT" tlva' dois ^Jeitos mal-en-c-^ac' ATneJsavam à P°rta do edifíciob*b(dho f;J cheirando a gente de^•'o, mãn* 9ente sem Vérola na gr a-

- Voot ^t se espalmavam calejadas:.! *' conhece o gajo->J 9ue acusou Badú?

Sim, o cabeleira.E' o Tranjan.Que clube é o dele?Fluminense?Não é Bonsucesso?E\ .. agora.Onde o encontro?Lugar "batata"? No Fórum.

RUA FREDERICO ALVARENGA 276-280 LpauloEsporte, Fator de saúde

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Página 12 Sexta-feira, 15 de agosto de 1947 0 GLOBO SPOUTIVO

PER-CAMPEAO

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Lwi^uJ* <rr;'!mii.mi.v iíi*t-'tnriíiii v iiiiTii ' ii11"""" '" :. • ¦-.-- .- v. - ¦¦--¦ ¦--•- ^ ¦ - • ;"': "':.*

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™~™ -~—— _— ^ ^ ^^ ^_ r,0»iicío aco»ipon7iotí-a carinhosamente

Gilberto protege Osny, enquanto Ademir espera o desfecho da jogada

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QP 'v I

Defesa de Osny, num ataque do tricolor

ICo

' :ts:-->o '.'a arca cios riiDros. Os»;/ ésiá caído, enquanto Careca. Ademir c IGritta disputam a pelota

"" ¦"' ¦"' """¦ —"

O América, como em outras oportanidades, depois de uma exibição s irp ce de. e,

conseguiu obter uma vitoria de mérito sobre o Fluminense >uper-run peão cia eul.uit*. !>,-

KCmOfii flÜC a atuação dos rubros foi surpreendente, monos por subestimar o valor dos ch>meos'que envcrgam a camiseta sa»Kuinea. do que pelo fato de uma semana anta..,

esmo quadro havei demonstrado uma debilidade extrema, ao enfrentar o \ as*o. As-in en c.n*,.iluiu verdadeira surpresa o desempenbo dos americanos, QUe luta™»

com bravuVa e denodo durante toda a partida. Também o Fluminense ^«"j.^"«urando nusmo, supera* ou contratempos surgidos em campo, o que deu. *^*J»ia*

um cio ido sensacional à luta. De fato o chique entre rubros e tricolort*. Scn"o foi"um primor de técnica, teve muito do entusiasmo c movimentarão, prendendo tatenção da assistência permanentemente.

O (|l I. i.UTOU PARA UM ESPETÁCULO COMPLETO

Evidentemente faltou algo para que o espetáculo tivesse ainda mais brflh£. ~£

àeflcíenciu residiu justamente na arbitragem. Dota quadros de categoria dando o mu;

xi,no dè e s orcos. produziram um OgO extremamente movimentado, provocam«

pC s*Tmrsmo situações'confusas, que exigiam para a sua perfeita ^SSvSFSSSÍddi.de de um eran.U- árbitro. Lá estava o Sr. Mano Vianna

^"^"^^^pura o sucesso da resta, entretanto, o consagrado Juiz, herói de tanta, Jornadas. Lm

,,.,„ tem tido os seus dias de infelicidade. E Íoi justamente o que W^ntecCU I «na mar

cação talha lilCO a principio, determinou o deseontrole do próprio arbitro alem de COUS

tiluir fatorWcológico de grande importância para o desenrolar cia l»»f»»- « J^ ££

rio Vianna evidentemente mal colocado, o que aii.us foi causa de vai.os °»^ *™*J°5Cteriores acusou Impedimento num lance límpido, seqüência de duas belas jo(,auasAmorim e Ademir, c que redundou no primeiro goal do ilumtnen.se.

UM AMÉRICA \ ALENTE. QUE SOUBE APROVEITAR AS OPORTUNIDADESNO MOMENTO PRECISO

Os rubros tiveram o segredo do sua atuação na segurança inicial í» defensiva Lri-

(manto o Fluminense era superior tcrritonalmcnW durante a primeira meta Hora. os. r-

l.ros suportaram bem o assedio ao seu arco, fieram um goal. e quando o adversário tais,de perseguir Inutilmente um resultado favorável, souberam agigantar-se e passi«acomandar as ações Realmente, quem estava em Álvaro Chaves, so pode çpmpi«_»a»a vantagem do America, no primeiro tempo, depois dc* qum/e minutos f naus. •fase. O quadro americano mostrou-se na plenitude do seu poderio, jogando os memoremomentos de toda a partida..

O FLUMINENSE LUTOU COMO UM LEÃO FERIDO

Sob tremenda expectativa iniciou-se o período complementar da pugna. Os ***fj"°-res voltaram a campo com disposição ,uira a reação, a exemplo do que í««™»-Jj»*Madurcira. Os primeiros minutos foram de franco entendimento e a cidade a ri»>" rbombardeada com insistência. A falta de acerto dos artilheiros campeões, notadameAmorim. Careca e Rodrigues, e a segurança que a defensiva americana voltou a. i- ¦

alarde impediram qualquer resultado satisfatório. Até que veio outro lance que ir *

quldàr definitivamente o Fluminense, Quase a mesma altura do primeiro tempo, obitro acusou m vo impedimento dc Careca, quando o centro-avante finalizava uma j

^gada com sueessu; desta feita o jogador estava de falo em situação irregular. »ao po quadro tricolor essa punição pareceu também injusta, c como resultado, nasceu cvcontrole geral, v) tricolor ainda atacava, nas já então de modo desordenado c mciso quase des< *per:idamente. Mesmo assim ainda veio o penalty do empate. íno eoto isso não bastou. O América estava consciente da sua própria força, para nau se *xar vencer per esse contratempo. E lambem com uni goal de penalty decidiucontro.

UM ULTIMO ALENTO

O iogo lá se aproximava então do seu final. Já totalmente desarmado, o tricolor nao

podia mais teu.ar a reação. Bem centidos pela muralba da retaguarda, os avante*. -

Laranjeiras falhavam ainda a-t«do instante. A partida já parecia dcfmilivam*nie !dida Mas velo ainda um lance que quase alterou o Desenrolar dos acontecimentos. <%mir. numa arrancada impressionante. Idêntica a tantas outras que tem vencido TOlavelmente variis aclvcrsarios. censeguiu chegar até a área Gritta foi vencido numtimo esforço e o tiro partiu enviezado, violento. Osny atirou-se em vão e quando a <rda do arco parecia irremediável, a bola bateu no peste lateral e, voltando a ca» iftd mandada á ftente por Domicio.

OS LANCES MÁXIMOS DA PARTIDA EM DETALHESJustamente no período em que maior era o entendimento na equipe tricolor, aos : 1jum.iiui nic in, jiei oi.ii. i-.ii que uiuiui nu u cmii.uuu.h.«»w •»•« ».»t—-j— --

minutes de jogo. Amorim recebeu a bola a meio de campo, investindo rapidamcriie .« -^

seu *etcr. A altura cia linha meilia rubra, estendeu um passe a Ademir, que centmu.o lance em rapidez adiantou a bola para a área. Careca compreendeu a jogada e tn. -tiu, atirando com violência. Gritta. que estava pela frente do atacante tricolor aurj

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O (íLOBO SPOJKTIVfc Sexta-feira, ir, de agosto de 1047

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tt^ato '«mw

Espetacular jogada de Ademir

Uses mus ,,es inutilmente. Um ogal perfeito portanto. Mas o juizffpltou impedimento de Careca. Eram passados cinco minutos,Vttnoo, após a cobrança de corner, na direita, Lima recebeu dóÇMKça, colocando na pequena área. César de costas virou caindo emieemld Robertlnho .sem apelação. Foi esse o único goal da pri-tofira fase, Nti período complementar, aos 8 minutos, novamentewrt dceta feita realmente impedido, assinalou novo tento, Ro-w«ues dribla Domicio e entrega a Careca que hvaia se adianta-¦^ Aoí 13 minutos veio o primeiro penalty. Gritta interceptou'tj-i av.inraiía de Careca, na arca praticando foul. Marcada a pe-Jiu Híe máxima, o mesmo Careca encarregou-se de transforma-la'tento. Finalmente, aos 18 minutos, foivmárcdo o goal da vi-•-u rubra Nasceu ele de um dos muitos enganos do árbitro. Es-«rainha f(.z fÜUi em Gualter. No entanto a falta foi invertida,«vor ,,,, America. Cobrada que foi, a bola desceu sobre a meta,guiitio

Kobertinho para alcançá-la. César lançou-se sobre o go-,

° m!: ° btnce já não oferecia perigo de goal /Entretanto Hei-enrir^' n.' Ccsa,T üitil:imentc, sendo marcada a falta. Amaro foiano de cumprir a decisão do árbitro, fazendo-o com su-«t"V>0

OS RUBROS DEIXARAM BOA IMPRESSÃO

«nWitf dC produ'ao da «B«pe de Campos Sales foi muitolfquetr' i

°slly' no arc<>, embora não aparecendo como grande«atant ' alKun™s defesas interessantes; em algumas bolas noíe» l!''nlt^()U-sc inseguro. Gritta foi a figura máxima da de-finai rv • verdadeira barreira, principalmente no período^ ele l

°uiIC cmo°ra com alguns senões, teve também momen-*»Ha oi cumprindo quase à risca a sua missão. Na interme-lliltnn rr.|"

r~llalf G^b^rto continua a atuar excelentemente.Amaro c í^ Um lranam° «>g"o de nota pelo esforço dispendido.fcJU0 u-iduf vi" Uma ,inha media sólida. No ataque Esquerditdiaftmas i

lí ac,OT> lançando sempre com pe"S°- Maneeo teve ai-*> ar, „

*U luci«as, principalmente no que se refere a pontariaesar uilama foi o dono do gramado. Fez excelente exibição o

um otüno comandante, que atravessa uma fase de

* qua f ln^ia Ja Jorginho não esteve à altura do ataque. Per-iodo o tempo a provocar o médio Bigode.

MARIO VIANNA

u-n ' ' Ja ÍIVe,nos ocasião de comentar, a atuação do Sr. Mario

li raca. o nosso juiz número um esteve pouco precisofc os-

tMSÍ dC t(MÍa naíure''za Pareceu-nos que a causa de to-io« erros foi a niá colocação. Mario Vianna não acompa-

perto. Preferiu julgar as situações à distancia.

Página 18

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Página 14 Soxta-fofra, 16 de agowto de 1347

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J V

CAMPEONATO ARGENTINO

A SURPRESA DO TIGREBUENO.S AIRES (Especial para O GLOBO SPORTIVO) - O "Independiente , líder

do campeonato de profissionais cia Primeira Divisão da Associação de Fotebol Argenti-no foi surpreendido, pela modesta equipe do "Tigre", último colocado no campeonato.0 qual lhe roubou um ponto, ao empatar por um tento a um. O primeiro tempo term -no sem abertura de contagem, numa partida equilibrada, com leve superioridade do'«independiehté".

Na segunda fase u líder conseguiu abrir a contagem, nao permane-cendo, todavia, por muito tempo com essa vantagem, pois os "rubros' conseguiram em-patar logo depois.

"RIVER PLATE", 3 X "LANUS",0

O "River", num jogo que lhe foi francamente favorável, passou Incólume por essarodada, tendo'derrotado o "Lanus" por 3 x 0.

"BOCA JUNIORS". 2 X "VELEZ SARSFIEI.D", 1Tanto um como outro desses quadros obtiveram seus tontos na primeira fase. Ape-

sar dos esforços do "Boca" que, apesar de jogar com cie/, homens apenas, mostrou-sesuperior a segunda fase transcorreu sem que o marcador se modificasse.

"ROSÁRIO CENTRAL". 4 X "HUPACAN", 3Foi á força do coração que o "Rosário Central" conseguiu essa difícil vitória, numa

partida cheia cie fases emoclonan- ^_________________^_-_______«M_»_.tes, especial meu te no final cio < ••contro, cm que o "Huracan" se co-locou na ofensiva," nào logrando,todavia, empatar,

"líACINCV, 3 X "ArhANTA", 1

O "Ractng" se impôs ao "Atlan-ta" por 8 x 1. tendo o primeirotempo finalizado com à contagemde 2x1. Na segunda fase o "Atlan-ta" nao contou com 0 fator sor-te tendo perdido ótimas oportu-niclades do superar seu adversa-rio, o que não acontecem com o"Raelni',", que conseguiu se avan-tajar no marcador

OUTROS RESULTADOS

O "San Lorenzo" derrotou o•NewelVs c ^iei Boys" no própriocampo deste último, construindo,co* facilidade, O escore do 4 x 0.O "Ghacaritaa Junlors" superou o"Estudlantes" por '->. x 0, assinala-elos .somente no segundo período.O "Banfleld" e o "Platenso" clivi-dlram as lionraa da partida querealizaram, assinalando dois ten-tos cada uni.

CLASSIFICARÃO

Computados os pontos obtidos..essa primeira rodada do segun-do turno, a tabela de classifica-çõoa do campeonato pas,suu a sora seguinte l.° lugar Inde-pendlentes, com 20 pontos; 2.° —River Pinte e Boca .Tuniors, 25 pon-tos cada ; :i" - San Loren/o, 24 ;4,o - Estudlantes, 20 ; a.° Ra-cíng, III ; O-0 — Vele/. Sarsfield eChacnrltas Jrs„ 10 ; 7.f - Platen-se 15 ; .L" Huracan e NewelTsOld Bovs, 13; í»" Banfleld, 12;iu." . Rosário, li : 11.° - ¦ Atlan-ta, 3 ; 12° — Tigre, com seis pon-tos ganhos.

PONTONI, O LÍDER

O "contei" lorward" do "San Lo-retv/.o dei Almap.ro", Rene Ponto-nl, continua liderando a ckvsslfi-eacao dos artilheiros do Campeo-mito Argentino de Foteból, com ototal de Li tento:: assinalados atén rodada próxima passada. O se-gundo colocado nessa classifica-çlio 0 Pi Stefano, t\o "River Pia-te", com 13 "goals"

Completam a classificação :Rieagnt, do "Boca Junlors", e Fer-nandea, do "Independiente", com12 tentos erda um ; Ferram, do"Veloz Sarsfield", com 10 : e In-fante, do "Estudlantes", Perez, do"Rosário Central", e Martino. do"San Lorenzo". com 0 tentos cada.

AS RENDAS

O total de arrecadações do Cam-peonato Argentino de Foteból atln-chi à cifra'de 153.341 pesos, (cêr-ra de 700.000 rruv.eiros). somente«a rodada de ontem.

O jcuro que mais rendou foi o•TBoca Junlors" x Velez Sarsfield".«om 3(5.500 pesos, seguido por*Ne\veH's Old Boys" x "San Loren-«*>". rtnro 33 3<>0 pesos

IOG0S UNIVERSITÁRIOS MUNDIAISO TORNEIO DE FUTEBOL COMEÇARA'

A 17 DE AGOSTOPARIS (S. F 1.. vIj aeroa, por Pierre Lorme, oi-

pociul pura O GLOBO SPORTIVO) — Excedeu asprevisões., o numero de paisos que participarão dotorneio de Fotebol nos IX Jogos Universitários Mun-dlaU. Ek-iivamenle inscroveram-se dezesseis nações:Brasil — Egilo — Itália — Holanda — Suiça — Te-chocoslováquia — Iugoslávia — Hungria — Áustria— Polônia — URSS — Bolgica — França — Esco-cia — Rumániu e Luxemburgo.

Dado o grande número de desportistas universi-tarios, decidiu o Comitê do Organização iniciar otornoio de fotebol a 17 do agosto, isto é, uma semanannles da abertura dos jogos, lixada oficialmente para24 do corrente. A comissão ainda não cslabelecou aformula do lorneio Mas já o corto que prevalecerao sistonia das "poulcs" .

Ja so rabo lambem o número do equipes que lo-marâo parle no iornoio de basquete, o qual se ma-liznrá segunao esta provido, na sala do Velodromode Inverno. Participarão delo — ao todo — 14 pai-nos : Peru — Egilo — Itália — Suíça — Techecoslo-váquia — Bélgica — I.lbuno — Fnnça — Rumímia— Bulgária - Polônia — Auslna -— Hungria e URST».

Pura c conjunlo de todos os esportes inscruos noprograma, aproximadamente 30 países enviarão seu*estudantes atletas no;, Jogos do Paris.

Já se conhfcr o numero de alicias que serãoenviados por doze nações. A mais importante parti-cipacáo serrt a dn Techocoslovàqui \. que enviará 130«studantes. dos qu tis 30 mulheres j o Egito enviara80. a Itália 98. entre moços 6 moças etc .. O Mo-nflcr onviurã G.

A França, que levo c privilégio de organizar osJogou participam dftl»8 com 1SG estudantes, homense mulheres.

Já deu a SuiÇ.i a conhecer sua equipe de fote-ból que e particularmente temível pois contta decrander nomes, selecionados na equipo nacional Bda Suíça.

ALOJAMENTO E MANIFESTAÇÕESCULTURAIS

A questão do ;»lojair.ento e da alimontação dasdelegações de esludanles foi regulada em condiçor>excepcionais, pois o preçc da diária é de 39G Irun-cos. Foi por comodidade de cambio que se estabe-locou a diária da 338 om vez de arredondar para 4l0.

As delegações serão alojadas contortavelmeniolítnlo na Cidade Universitária como nos Liceus, embons boteis.

Serão fcilas concessões especiais para os jorna-listas que forem n Paris com as delegações o que de-rem a conhecer suas intenções, seja ao "Comile doOrganização", soja ao "Sindicato Nacional da lni-prensa Esporlivu Francesa"

Qunnlo ao proqrtuna das manifeslnçõe«, culturaisque ne seguirão aos Jogos eyporlivos. esta em viasde elaboração o se anuncia briihanle, apesar das di-ficuldades enconlradns em conseqüência do períodode Oírias.

Já e corlo que. alòm dos festejos, serão os hès-pedes da Universidade francesa convidados a fasorvisitas em Paris o em certos departamentos.

Poderão os vigilantes ver lado o que for sus-celivol de os interessar do Paris antigo e do modor-no. monumentos, teatros, instalações espcrlivas. mu-seus. fábricas otc.. "Ciceroni" especializr dos e benè-volos serão postos a nua disposição para tal objelivo.

E" provável que oi estudantes sejam convidadospara as festas da aniversário da Libertação de Lyon.Ai eles aproveitar io para visitar a região de Ver-cors. celebre por sou papet na Resistência e a gi-guntesca barraqem do Rorinn", em G^nissiat. a úl-lima palavra d.» moderna técnica sobre energia hi-draulica.

Será acaso necessário dizer que no "Quartier La-íin". nutria dos estudantes franceses, a aproximaçãodes jogos, está provocando grande entusiasmo entretodos os que náo distinqrem. cm suas preocupaçõo;.a cultura de corpo da do espirite ?

Os estudantes, vindos de todos os paises domundo, encontrarão junto de seus camaradas — 03desportistas universitários franceses — a mais cor-dial acolbida. Som dúvida, uma vez terminados 03jogos, tios partirão, com uma granda bagagem d«lembranças.

O GLOBO SPORTIVO I

I (^VFATOR Dl SAÓDE 0«|Í I I

L[MaÉaaaa\aaaaallla^a^a^^#^^r^ '& vâSaaWaaWKÉCI fl

yÊBwÍto*mkmMm*m*m*mV9kWam*\4KW^^Ê9*\W^^^^^^BÊH^B^Bf*&-1KA1^^ÊIBF]^ Battlflaal "j* I

contra TODAS AS FORÇAS — Geralmente um clu- 1bc lula só contra o outro. Lslo é, contra exclusivainenU. ^ I Iforças nativas do adversa- mmrio. Entretanto, até nisso o |

Sc nao sabe.. I1 — Com a Bolivia. 1

1

1

rio. Entretanto, até nisso oBotafogo diverge dos de-mais, porque t e ra "ini-

gos" extras em todos osquadros. Domingo, mesmo,enfrentou a pois. Vale, po-rem, a expressão do grandeLyra Filho, que disse: "OBotafogo não eleva a espe-rança tios que eonfiani; sti-toca a indiferença dos quedescrêem e afoga o cepticís-mo dos que temem. O Bota-fogo prende o coração oagente no reduto das suaspróprias penas**.

— Com a Bolivia.— Branco e cinza.— Ksgrima.— 3. 6 a 0 em 1919, 6 í

1927 e 6 a 2 em 1942).— E' de madeira.

"Test" esporUc) Philip Mountbatten,

da princesa Elizabetri, icricket.

•n\ l

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H.T

0 (a,01i() SPORTIVO Sexta-feira, 16 de agosto de 1947 J Vi urina 15

lo, 9: — BOTAFOGO 5 X BONSUCESSO 0. — Lo.•ai Severiano. Renda: Cr$ 27.300,00. Juiz: WalterM' Genepdttto Munia. Teams: BOTAFOGO: — Oswaldo; Gersonjirvecpon<*tí&x

Rubens, Nilton II e Ávila; Santo Cristo, Geninho,de Leon, Oetavio e Teixeirinha. BONSUCESSO: --

. Kü:irtti c Hcrnandez; Canibui, Mirim c Nelson; Fausto,;j)aiàD. Jv:í'ge, Flavio e Nerino. Goals de Nilton II, no pri-

~t:: Mpo, Oetavio, Teixeirinha, Ávila e Teixeirinha. noitgundo

;o, 10: — AMÉRICA 2 X FLUMINENSE 1. Local:yxanjcir?.*. Renda: Cr$ 80.740,00. Juiz: Mhrio Vianua.j ms; -.Mí-jRlCA: — Qsny; Domieio e Gritta; Hilton, oil-

c A-maro; 'Jorginho,

Maneco, César, Lima e Esqüerdí-Pá. FM¦¦J.1INENSB: — Robertinho; Gualter e Helvio; Pas-(csi, Tcirsca e Bigode; Amorim, Ademir, Careca, Orlando eJBedrigm-s. Goals de César, no primeiro tempo, e Opreca (depj^aiiy» v Amaro (de penalty) no segundo.

KLAMXNGO 2 X OLARIA 1. — Local: rua Bariri. Ren-<Jt: CrS CO.422,00. Juiz: Guilherme Gomes. Teams: FIA-HENGO: Luiz. Nilton c Norival; Biguá, Bria e Jayme;Adilson, vaguinho, Firillo, Jair e Tião. OLARIA: — Marti-

Leleco e Amauri; Spmeli, Cláudio e Ananias; AlclnoBmòeíriiüio, Luiano, Tim e Gerson. Goals dc Vaguinho noprimeiro tempo, e Tim e Norival, no segundo.

VASCO 4 X BANGU' 1. Local: São Jnnua- -:;= Renda: CrS 23.5.00,00 -Juiz: Alberto dafitma Mtücher. Teams: Vasco: — Barbosa;

[tei»íü (' Rafaneiü; Eli, Danilo e Jorge; Al-Hpo, Maneca, X)imas, Lelé e Chico. BAN-Gtr: - Russarl; Marmorato e I lüiano; Sula,j|ttaario e Maurício; Sono, Moacir, Cahxto',Síeiíffic: e Mixland. Goals de Maneca, DirnastUúé Uk penalty), no primeiro tempo, e Le-

}Ít e Moacir, no segundo.CANTO DO RIO 4 X S. CRISTÓVÃO 3.

bfêftl; Figueira de Melo. Renda: CrS 12.682,00.Jaz: Aristocilio Rocha. Teams: S. CRIS-10VAO: — Louro; Mundinho e Pelado; in-éftí, Emanuel e Souza; ¦ Cidinho, Bidon, Ca-Bjabú, Nestor e Magalhães. CANTO DOSÍO - Odair; Borracha e Lamparina; Zar-c... Carango e Canelinha; Heitor, Pascoal

ãWmuBdo. Wuldeivnr e Noronha. Goals dêimioamu-, Raimundo, Nestor e Cidinho (doW&iW, «o primeiro tempo, e Mundinhoponha), Noronha e Magalhães, no segundo.

A FILA DO CAMPEONATOforam os passos troca-Fluminense sofreu um

Com os resultados da segunda ctapoi doucogdos anula na "fila" do campeonato; Apenas oMa^M,?^1!?'1"'" enquanto o America alargon « passou colocando-s to M i, • VV. • rU> Crl9Íívao começou mal, perdendo dois pontos; AMioaçao oa rua ficou sendo a seguinte:9 n,v,iVnIí^l,0(4tí T 2. ^r""\2 vitoritté; 4 pontos ganhos c 0 perdido;j Ro.iis pro o 1 contra, Saldo: K.,.. Jil

VÍSCX>, DA:°^IA - *~i°8°s p 2 vitorias; 4 pontos ganhos c 0perdido; 8 goals pro e z contra. Saldo; 51." CANTO DO RIO — 2 jogos c 2 vitorias; 4 pontos ganhos o 0 por- iilt!,): 7 Rnals pró c 4 contra. Saldo: ;:1." FLAMENGO 2 jogos e 3 vitorias: 4

pontos ganhos c 0 perdido; r> goals pro c 3ooutra Saldo; 22." FI.naONE.VSE - 2 jogos. I vitoria e 1dcirotn: 2 pontos ganhos o 2 perdidos; 5 goalsP'ó c 5 contra.

Bojas nas redesHossari e Max, do Bangú e do Bon-

sucesso, ocupam a vanguarda na iv-laçâo dos arquelros mais vazados doCertame, com oito bolas nas redescada uni. A lista geral é esta: lios-sari (Bangú) e Max (Bonsucesso) 2jogas —. 8 goals; Robertinho iFiumi-nense) e Martlnho (Olaria) 2 joeos— 5 goals; Vicente (América). Nenem(Madureira) e Lourihho (S. (Visto-vão) 1 jogo — 1 goals; Odair (C. ltio»2 jogos 4 goals; Luiz (Flamengo) eBarbosa (Vasco) com 2 jogos e 3goals; Oswaldo (Botafogo) 2 jogos —1 ffoal, e Osny (América) 1 |ogo —1 goal.

2." AMÉRICA — 2pontos ganhas

jogos, 1 vitoria c 1 der-perdidos; 4 fluais

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rolapró e 5 contra. DeflcJt: 1

3.u MADUREIltA - i jogo e i derrota; 0ponto ganho e 2 perdidos; :; goals pró o lcontra Déficit: l.

•:•' S. CRISTÓVÃO - 1 jogo e 1 derrota:ü junto ganho e 2 perdidos; :; goals pró e 4contra. Déficit; 1V OLARIA — 2 jojros e 2 derrotas; I) pontoganho c 4 perdidos; :i gnais pró e 5 contraDéficit: :\.1." BONSUCESSO 2 jogos e 2 derrotas;

0 ponto ganho 0 4 perdidos; 2 üoals prõ e Kcontra. Déficit: (',.4." BANGlí': — 2 jogos e 2 derrotas; () pon-te. (janho c 4 perdidos; 2 goals pró e K contra.Déficit: 6

l.u Dunas (Vasco) com 4 goaLs; 2.»Santo Cristo (Bdífaíogo), Ponce cioLeon (Botafogo), Teixeirinha (Bota-logo), Ademir (Fluminense), César(América), Amaro (América), LeléCVasco), e Raimundo (C. Rio) com2 goals; 3... Priaç.u (Vasco), MniiecA(Vus c o ), Pinhcgas (Fluminen.sci,Ph.sim.) (Fluminense), Careca iF:;.-minense), Nilton II (.Botafogo), Àyl.Ia (Botafogo), Oetavio (Botafogo),Jair (Elamengo), Tião (Flamengo),vaguinho CFlamengo), Biguá (Fia-niengo», Norival (Flamengo), Durvai(Madureira». F.squerdinhn (Madurei,U-i), Didi i,Madureira), Carango iC.Rio), (ícrnULino ic. Rio), Waldemar(C. Rio), Noronha (C. Rio), Leleco(Olaria», Tini (Olaria», Cidinho (SGristoy&o), Nestor is. Gristoyã0)|Magalhães CS'. Cristóvão), Januáriot Bangú i, Moacir (Bangú), Jdrgii(Bonsucesso» v uimklo (¦Bonsucesso}'-'(nu 1 goãl c:aú.i.

TORNE IO OE ASPIRANTESloiain estos «s resultados dos jogos de 'aspirantes ": Botafogo 4 v Bonsucesso 1 Mu

sr m tafoí ô iSKSBSro^ a s,tui,,;r f,couusc»ao «•*•? «•" vasco; FLinvimK

Rtzz, DAS E BORDAOOS...

como f^sloii oiilra ajíora.

k Foi só aplicar Brylcreem e meus cabelos ga-nharam outra vdi! Agora sim, estão brilhantes,

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O.s cincos jo^o.s da segunda etapa do certame oCr$ 209.644,00. Com isso a arrecada» ão geral cio caigaram ingressos na m ada 30.i;!)7 pessoas, a sabei'rica; fi.411 no préilo Olai i . x Flamengo; 4 Udl no miencontro Vasco x Bungú, e 2.0h) na pelejo São Crivendidos foram: — 953 cadeiras; 1G.9i2 álqui-bancadas; 12.027 gerais o 808 militares

A renda maior passou a ser a do prelioFluminense x América, com Cr.s 85.740,0;» e amenor a do jogo São Cristóvão x C do Riocom CrS 12.082,0!).

lieiai ofereceram uma renega Lotai denpeonato .subiu a Cr$ 380.210 00 Pa-: 12.463 no jogo Fluminense x Ame-itch Botafogo x Bonsucesso; 3712 nestovãp x Canto do Rio. Os ingressos

A nngos da onça...Desviando pau dentro das redes uma oolacentrada por Heitor, no jogo com o Canto cioRIO, o ssagueiro Mundinho, do Sao Cristóvão,inaugurou a lista dos "amigos da onça..." ouseja a dos artilheiros negativos do campeonato.

BPYIei m lu j

De apito na boca...São estes os jui/^ts que têm andado de "apito

ã boca" no certame de 47: Mario Vianna, Wal-ter Jacintho Muni/, e Guilherme Gomes, 2 jo-pos; Maleher da Gama, Geraldo FernandesJosé Tinto Lopes (Badú) e Aristocilio Rocha'ara jogo cada um.

O MAIS PERFEITO TÔNICO FIXADOR DO CABELO

A próxima rodadaEstão programados para a próxima rodadios Ní-puuites jogros: Flamengo x São Cristóvãolo estádio da Gávea; Botafogo x Olaria em'fieneral Severiano; América x Madureira' emao Januário; Bonsucesso x Vasco, em Teixeirae C astro * Bangú x Canto do Rio em Conse--<eiro Gaivao.

Fora de campo...Continua bom o Índice disciplinar

do campeonato oficial de 47 Naprimeira rodada registou-se apenasuma expulsão de campo (por jogoviolento) e agora na segunda, nemisso ocorreu. Nenhuma ordem de"lora de campo" registou-se na rolaada. Assim permanece o médioesquerdo Aiinnias. do Olaria cornoo único jogador expulso de 'campo

no certame oficial.

PenaltiesQuatro penalties foram registadosna primeira rodada do campeonato

e outros quatro vêm de ser assina-lados na seguilda. Em Álvaro Cha-ves Gritta e Helvio fizeram fouls eniCareca e César, os quais foram con-vertidos em goals pelo próprio Ga-reta e por Amaro. Em São Janua-rio Maurício fez foul em Maneca el-«elé mareou o goal. E em Figueirade Melo um Oam!- de Zarcy foiconvertido em goal por Cidinho. Aestatística dos penalties apresentaassim estes números: Assinalados;8; Aproveitados: 6; Esnerdicados: *

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Page 16: ^pi^.m,i.lttn1^^^memoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1947_00465.pdf · fi." PORTUGUESA SANTISTA — 8 jogos, 3 vitorias. 1 empate e 1 denotas; 7 pontos ganhes e !i perdidos: 11 goals

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