Pin Up Magazine

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PIN UP EDIÇÃO 1- ANO 1 - JUNHO 2012 EXEMPLAR DE ASSINANTE Barbara Franco A Musa de Junho BRASIL, O REINO DA CACHAÇA O SUCESSO DO RUGBY NO PAÍS DO FUTEBOL CARROS ANTIGOS PAIXÃO OU INVESTIMENTO ? MUSICA: SAIBA ESCOLHER ENTRE FENDER OU GIBSON FEIRA DA POMPÉIA COMPLETA 25 ANOS DE MUITO SUCESSO Magazine

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Revista Masculina elaborada pelos alunos do 3° período de Jornalismo. Ideia original e diagramação: Wellinton Augusto e Calixto Barbosa Publicação liberada para menores de 18 anos.

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BRASIL, O REINO DA CACHAÇA

O SUCESSO DO RUGBY NO PAÍS DO FUTEBOL

CARROS ANTIGOS PAIXÃO OU INVESTIMENTO ?

MUSICA: SAIBA ESCOLHER ENTRE FENDER OU GIBSON

FEIRA DA POMPÉIA COMPLETA 25 ANOS DE MUITO SUCESSO

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2012 ANO 01 Nº1Í N D I C E

BEBIDAS: A história e o sucesso da cachaça no Brasil e no mundo

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ENSAIO PIN UP: Bárbara Franco, a musa de Junho

AUTOMÓVEIS: Velhinhos que apaixonam

ESPORTES: Rugby conquista o Brasil

MÚSICA: Fender ou Gibson?

ENTRETENIMENTO: Feira da Pompéia

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Editorial

Expediente

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A revista Pin Up foi produzida pelos alunos do 3º semestre do curso de jorna-lismo da Universidade Nove de Julho –

campus Memorial.Orientação dos professores: Carla de

Oliveira Tôzo (redação) e Pedro Roberto Rodrigues (projeto gráfico)

Editor-chefe: Calixto BarbosaReportagens: Wellington Augusto, Wellington

Aparecido, Jaques Douglas Cipriano, Yuri Domingues, Calixto BarbosaFotografia: Yuri DominguesEditoração: Calixto Barbosa

Pautas:Calixto Barbosa, Yuri Domingues, Wellington Augusto, Jaques Cipriano, Wellington

Faria

A Pin Up Magazine, é uma revista que traz em sua proposta, informar o homem moderno sobre assuntos de seu interesse, abrangendo vá-

rios assuntos do universo masculino, por isso não poderia faltar um ensaio sensual. A belíssima Bárbara Franco, nossa garota PIN UP, abre essa edição de número 01, homenageando com sua quente sensu-alidade, o mês de Junho, que abre para valer o inverno brasileiro. Nessa primeira edição, Jaques Cipria-no e o repórter fotográfico Yuri Domingues foram à 25ª Feira da Pompéia, evento que cresce a cada ano, oferecendo ao seu públi-co uma grande quantidade de atrações. Entre barracas de comidas típicas, bebidas, palcos que apresentavam os mais variados ritmos e até mesmo uma passarela para desfile de modas, eles conferiram por-que mais de 100 mil pessoas garantiram pre-sença esse ano. Agora responda, você já parou para admirar um daqueles carros antigos que mui-to raramente transitam pelas ruas de São Paulo? Pois bem, o repórter Wellinton Au-gusto descobriu uma feira de “velhinhos” que acontece todas as semanas num dos lugares mais conhecidos da cidade: O Sambódromo do Anhembi, e vejam só, em plena noite de terça-feira (só em São Paulo mesmo), lá ele pode conferir porque certas pessoas são tão apaixonadas por esses verdadeiros tesouros. E uma “pinguinha”, já provou, só para conhecer o sabor? Não? Tem certeza? E uma caipirinha? Bem, a despeito de ser industrial ou de alambique, a cachaça já é um dos ne-gócios mais promissores do Brasil. Nesse número você vai conhecer como nasceu a cachaça, esse produto ge-nuinamente brasileiro e que já conquistou o mundo, alcançando preços, que deixam mui-tos Whiskys, metidos a besta, no chinelo. E que “cachaceiro”, bem que poderia deixar de

ser “aquele que se embebeda” ,como está nos dicionários, para “empresário que produz cachaça. Trouxemos também um esporte, que pasmem, chegou junto com o futebol pelas mãos do famoso Charles Miller, considerado o pai do futebol no Brasil, e que só agora está se tornando popular no país. O Rubgy que já tem milhares de adep-tos em terras tupiniquins, mostra que veio para ficar. O nosso repórter Wellington Faria foi conhecer esse nobre esporte Inglês que é adorado por quem o pratica. E por fim Yuri Domingues entrou numa briga feia, e que não é para qualquer um, Gi-bson ou Fender? Qual dessas duas marcas, ícones para aqueles dominam a nobre arte da guitarra, é a preferida? Conversando com professores e alunos será que ele chegou a alguma conclusão?Essas e outras respostas você vai encontrar nesse primeiro número da PÍN UP Magazine. Boa Leitura

Calixto Barbosa

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FEIRA DA POMPÉIAA cultura na sua forma mais democrática

Por Jaques Douglas Cipriano

Fotos: Yuri Domingues

Na sua 25ª edição a Feira da Pompéia, realizada no dia 20 de maio, na zona oeste de São Paulo, tomou conta das principais ruas do bairro com cerca de

600 barracas montadas especialmente para o evento, que entre outras atrações, trouxe esse ano, diferentes artigos artesanais, comidas típicas de outros países e regiões do Brasil, além de muita música e diversão para os moradores do bairro e visitantes de diversas partes da cidade.

O sucesso do evento deve-se a diversidade de opções que é oferecida ao público. Música, por exemplo, é um show à parte, sem trocadilhos, os visitantes puderam escolher entre Pop Rock, Rock Clássico, MPB, Blues, Choro, For-ró, ou seja, mais de 100 atrações distribuídas em 8 palcos

espalhados pelo espaço.

Os principais e maiores como o Boulevard, apresentaram (Rock, Jazz, Blues e MPB), o Mundo Tribal (bandas do bairro e região), o Atitudes e Raízes ( música de raiz e étnica). Os três menores foram de Vivência, Dança, desfile de moda e o Vila Infantil, direcionado as crianças, que teve como atrações: “contação” de histórias, apresentação de grupos teatrais, capoeira infantil, etc.

No palco raízes a banda paulista Metrô Sertão foi uma das grandes atrações com o seu rock que mistura vários rit-mos brasileiros, “A consciência do público para com as bandas que tocam na Feira da Pompéia está melhorando cada vez mais, principalmente quando se trata de um som bem misturado como o nosso” falou Zé Lima, guitarrista e vocalista da banda, que aproveitou a oportunidade para elogiar a equipe de produção, os equipamentos fornecidos e o palco montado, e que segundo o próprio, “foram de ótima qualidade.”

Zé Lima destaca também acontecimentos pitorescos, que podem ocorrer num evento desse porte, como: o carro de

equipamentos de percussão que atrasou , porque uma parti-da de futebol que estava acontecendo naquele dia complicou o transito mas, que não foi suficiente para tirar o brilho da apresentação.

Com relação a aquelas ocorrências que poderiam vir a es-tragar a festa, “este ano foi bem tranqüilo e mais organiza-do”, informou Thiago Costa Oliveira, em seu segundo ano trabalhando na produção da feira, que teve também a apre-sentação de bandas como “Choque DB” (Palco rock) e Joe e a Gerência (Palco Atitudes), “Foi legal ter tocado aqui, algumas pessoas ficaram pulando, outras só olhando,” falou Joe vocalista e líder da banda, que faz um som intitulado por ele mesmo como “ROCK AMOR”. Quando perguntado se espera estar na próxima edição, diz enfaticamente: “Me chamem, me chamem, que eu venho”.

Entre o público estimado de 100 mil pessoas, segundo os organizaores, que freqüentaram a feira, não faltaram opções de entretenimento, pois o dia ensolarado foi mais um atra-tivo responsável pela presença de tantas pessoas: - “Eu fre-qüento esta feira desde criança”, disse a estilista Alexandra Costa, que não gostou do fato de agora a feira acabar mais cedo, por Lei imposta pela Prefeitura -“Agora acaba umas 18 ou 19 horas, mas antes era melhor porque acabava as 22 horas” afirmou.

A Feira da Pompéia acontece todos os anos nas ruas do bair-ro, com muitas atrações para pessoas de todas as idades, e o melhor, com entrada franca, bastando ter apenas, disposição e vontade de curtir um evento feito para acolher toda família.

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A História da

Cachaça no Brasil

incentivar o consumo da cachaça, proibida posterior-mente pela corte portuguesa, sob temor de rebelião ou levante dos negros escravizados.

Com o tempo, o processo de destilação melho-rou o sabor, e a bebida começou a ser mais apreciada principalmente nas épocas de frio. Em muitas fases da nossa história a cachaça teve altos e baixos principal-mente na fase do Brasil Colonial, pois mesmo com as restrições da Coroa Portuguesa em defesa da Grapa e da Bagaçeira, bebidas tipicamente luzitanas, a nossa aguardente-de-cana foi um dos gêneros que mais con-tribuíram para a reconstrução de Lisboa em 1756, aba-lada pelo terremoto do ano anterior.

A “caninha” entra para a nossa história também como símbolo dos Ideais de Liberdade, já que ela era a bebida consumida pelos Inconfidentes, onde até Tira-dentes, Mártir da Inconfidência, teria dito como último pedido - “Molhem minha goela com cachaça da terra.”

A nossa boa e velha “Pinga” é apreciada não só em território nacional como é exportada com alto “teor” de valor agregado, para países como África, Ca-ribe, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, In-glaterra, Espanha e Bélgica, podendo ser vendida por até, 900 Reais, aqui e lá fora, sendo que já houve quem pagasse em um leilão nos EUA, 15 mil reais (veja qua-dro ao lado)

Com produção superior a 1,6 bilhão de litros anuais, São Paulo é o maior produtor industrial, com destilarias em “coluna” que usam de enzimas para a fabricação. Minas Gerais, leva o título de maior produtor de cachaça artesanal do mundo, com processo de destilação praticamente igual ao que era usado em 1532. No nosso país existem cidades que são conhecidas pela cachaça que

produzem, a mais famosa delas é Salinas, município mineiro que virou sinônimo de excelência pela quali-dade da aguardente que produz.

Salinas, Germana, Seleta, Vale Verde, 51, Velho Barreiro, de alambique ou industrial, essa bebida muito respeitada no exterior, e menosprezada e depreciada por parte dos brasileiros é um produto genuinamente brasileiro, como o samba, o futebol e nossas belezas naturais. Afinal tente fazer com um “Legítimo Esco-cês” uma batida ou uma gostosa caipirinha.

Pura ou misturada, não importa, levante um brinde, jogue no balcão um gole pro santo e festeje pois, Yes, nós temos cachaça.

“Molhem minha

goela com cachaça

da terra.”

Viver da cachaça, um ótimo negócio

Por Calixto BarbosaFotos: IG e Alessandro Nunes

A cachaça, bebida genuinamente brasileira, nas-ceu em decorrência da colonização portuguesa que trouxe a cana-de-açúcar ao Brasil a partir

de 1530. Em 1532, segundo historiadores, é instalado o primeiro engenho no país, o famoso Engenho São Jor-ge dos Eramos, localizado na Capitania de São Vicente, ao lado de Santos, Litoral Paulista.

Essa bebida nasceu na fabri-cação do açúcar, onde esmagava-se os caules de cana que eram levados ao co-zimento em enormes tachos, e que devi-do a fervura resultavam no melado. Nes-se processo criava-se um caldo ainda mais grosso, que era chamado “Cagaça” , servido junto com os bagaços para os animais.

Só, que com a ação do tempo e do clima, a “Ca-gaça” fermentava, e produzia um liquido de alto teor alcoólico que provavelmente foi consumido acidental-mente por escravos.

Existem registros, de que esse destilado, de gosto mui-to azedo, dava maior disposição ao trabalho dos escra-vizados e que serviria também como antiséptico para as feridas causadas pelos açoites sofridos, daí o nome aguardente, pelo ardor que a “Cagaça” dava ao ser apli-cada nos ferimentos.

Acontece que os senhores de engenho, per-cebendo um melhor desempenho dos trabalhadores escravos depois de beberam o liquído, começaram a

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A Sarau Dona Beja, produzida em 1972 e envelhecida por 12 anos em barril de carvalho, é engarrafada em louça pintada a ouro e tem custo de 1.500 reais.“Meu pai guardou um barril especial produzido em 1972 e eu guardei dois mil litros. Vendo cerca de 40 garrafas por ano e teve uma delas que foi arrematada em um leilão nos Estados Unidos por US$ 15 mil, em 2007”, conta Mário Morais Marques, que desde 1991 assumiu os negócios do pai no Estado que possui nove mil pro-dutores, sendo no País 40 mil existentes

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Havana, Cachaça produzida em Salinas no alambique Anísio Santiago. Custa no mercado interno e para o exterior entre R$ 279,00 e R$ 900,00 a garrafa de 600ml.

Salinas, cidade mineira localizada ao Nordeste de Mi-nas Gerais, distante 649 quilômetros de Belo Horizonte e a 1241 quilômetros de São Paulo, é considerada, a capital da cachaça artesanal brasileira e mundial. Toda a economia da cidade que antigamente era baseada na agropecuária, hoje gira praticamente em torno da bebi-da produzida em alambiques artesanais. Conversamos com o Gerente do Alambique Santa Efigênia, um dos muitos instalados na cidade, que nos dá informações, e pistas porque Salinas se tornou sinônimo de cachaça de qualidade no Brasil.

Claudinei Gaspar Costa, 28 anos, trabalha desde os 16 no Alambique Santa Efigênia, que tem como car-ro chefe a cachaça Salinas, produzida artesanalmente. A produção diária por 5 meses ininterruptos (devido à colheita da cana) é de 5 mil litros.

PIN UP Magazine: O Processo de produção é totalmente artesanal?

Claudinei: Sim o processo tem de ser artesanal, pois isso é o que diferencia as cachaças de Salinas de outras produzi-das no Brasil.

PIN UP Magazine: Então a produção é feita como era há cinco séculos? A tecnologia não tem vez?

Claudinei: Não. É claro que em alguns aspectos tivemos que agregar novas tecnologias, mas nada que mude a es-sência. Por exemplo, antigamente o produto era produzido apenas da fermentação feita pelo tempo e pelo clima. Hoje

tiramos no processo de ferveção 22% de açúcar, o líquido restante que é extraído , colocamos para fermentar com mi-lho e querela de arroz. Depois de 24 horas desse processo, já obtemos o que chamamos de “VINHO DE CANA”, que é destilado, e o “PÉ DE CUBA”, produto que é descartado. Portanto mudamos o processo de fermentação, mas mante-mos a qualidade do produto como antigamente.

PIN UP Magazine: Quantas Pessoas são necessárias para a fabricação de uma boa cachaça artesanal?

Claudinei: “No nosso caso, 06 pessoas no processo de fa-bricação e 25 cortando cana manualmente, com isso produ-zimos 5000 litros dia.

PIN UP Magazine: Quanto custa a garrafa quando sai do alambique?

Claudinei: 12 Reais

Pin UP Magazine: Porque as cachaças de Salinas são mais caras que as produzidas em outras partes do Brasil? E como algumas, como a Havana, podem chegar a custar até 900 Reais?

Claudinei: “Acredito que seja porque tentamos manter um sabor diferenciado. A Havana, por exemplo, produz ape-nas 200 litros por dia e mantém o produto armazenado, por muito tempo, lá existem barris que envelhecem a cachaça por 10, 15 anos, por isso que o produto é mais valorizado.

Entrevista

Alambique Santa Efigênia

Foto: Assessoria; Havana

Foto: Assessoria

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Bárbara FrancoFotógrafo: Marcello Garcia

Idade: 20Cidade: São PauloSigno: AquárioO que mais gosta no seu corpo: OlhosO que mais gosta em um homem: RomantismoProfissão: Modelo e DançarinaComida: ItalianaO que mais irrita: GrosseriaProjeto de vida: Atrair coisas boas a cada dia e ser Feliz !Por que sou uma PIN UP? Porque sou fascinada por tudo que é retrô!

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O Sambódromo do Anhembi, no último dia 22 de Maio, reuniu colecionadores de automóveis an-tigos. O evento teve como tema o Ford Maverick, modelo que foi lançado em 1969 nos EUA, e che-gou ao Brasil somente em 1973, nas versões: es-portiva (GT), luxo (LDO) e fez muito sucesso com o público jovem da época, sendo comercializado até 1979 no Brasil.

ESPÉCIE EM EXTINÇÃO

Exposição de automóveis antigos acontece semanalmente na cidade de São Paulo

Por Wellinton AugustoFotos Yuri Domingues

O encontro cha-mado de ´´Maverick Night´´ reuniu uma legião de admiradores do ´´muscle car´´ por suas linhas esportivas e motores, sobretudo na versão GT equipa-da com o V8 302.

A reunião de cole-

cionadores de autos antigos acontece há dez anos no Sambódromo, porém o ´´Maverick Night´´ está em sua 6° edição e surgiu por iniciativa de um gru-po de proprietários e seus respectivos clubes.

O evento reuni cerca de 3.000 pessoas e mais de 500 automóveis, além do Maverick havia no encontro outros veículos antigos, como: MP La-fer, Porche 911 entre outros.

Durante a exposição, conversamos com Marcos que não quis dar o sobrenome, Coordenador de vendas, ele é proprietário de um Chevrolet Camaro Type LT, ano 1974, e expõe seu veiculo desde que o adquiriu há dez anos. ́ ´Eu sou o 3° dono do veiculo e o carro está todo original´´ diz.

Ele exibe o selo do Navio que trouxe seu Camaro para o Brasil, atitude que demonstra paixão e muito

apego ao veículo, o mo-delo tem um motor V8 350ci (5.7L) de 145hp.

O Coordenador fala com orgulho: ´´Ele (o Camaro) ganhou o Prêmio Lindóia e está com 52 mil milhas ori-ginais´´. Um ítem que chama a atenção neste

carro, é o sistema de som que possui um console no teto, que era opcional na época, têm também toca-fitas e equalizador, tudo integrado no console, ele revela que só dirige o modelo nos finais de sema-na, e que o veiculo é mais utilizado em exposições. Vale lembrar que o Camaro surgiu como grande arma da Chevrolet contra o Mustang nos EUA no final da década de 60.

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ENTREVISTAEntrevistamos Amilton Roschel, presidente do Clube Ford V8 no Brasil, proprietário de um Maverick V8 302 ano 1974 na cor amarela, durante esta entrevista Roschel nos revela que além do Maverick tem outros veículos antigos, entre eles, um Willys Interlagos.

Quando o Sr. adquiriu o veiculo?

Estou com ele há 15 anos,eu o adquiri por 9 mil reais em Brasília.

O carro está original?

O visual externo sim, porém ele teve uma preparação de motor, suspensão e cambio, é um carro com desem-penho mais forte do que o carro original. O motor tem cabeçote especial, cambio de cinco marchas, freio a disco e foi rebaixado, é um carro mais pra desempe-nho, não é para passear, pois é mais duro.

Quanto já gastou no veiculo?

Gastei por volta de 80 mil reais, o cambio e motor são importados, as rodas são especiais.

Já houve propostas para comprar seu veiculo?

Sempre tem! Gente perguntando quanto é? Se quer ven-der?

Além desse Maverick, o senhor já disse que tem ou-tros. Qual que o senhor mais gosta?

Depende do uso que você vai fazer, esse Maverick é bom para andar na estrada, ele tem um motor V8, forte, tem freios a disco, e te dá mais segurança. Pra andar um do-mingo aqui em São Paulo eu prefiro o Willys Interlagos.

Com a preparação que foi feita, qual foi o ganho de desempenho que teve o Maverick?

Ele sempre foi o mais esportivo, já era o mais potente quando original, ele tinha 197cv de fábrica, agora está com 260cv.

Qual a velocidade máxima que ele atinge?

Ele, original, na época atingia 185km/h, hoje ele passa dos 210km/h.

O ´´Maverick Night´´ acontece anualmente no Sambó-dromo do Anhembi, mas todas as terças diversos proprie-tários de veículos customizados e tunados trazem seus carros para exposição. Contudo este evento acaba se tor-nando uma excelente opção de lazer em São Paulo para apreciadores do gênero.

Maverick V8

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RUGBY UM ESPORTE QUE PROMETE

OS REFLETORES ESTÃO SE INCLINANDO PARA O RUGBY, UM ESPORTE FASCINANTE

Nossa equipe esteve no Bandeirantes Rugby Club, fundado em 1983 no estado de São Paulo. Um

clube que ao longo desses anos colheu ótimos frutos através de um esporte não tão comum no Brasil. Filia-do à Confederação Brasileira de Rugby e Federação Paulista, o Band como é conhecido, tem sede na Ave-nida Doutor Dante Pazzanese em Moema SP. Segunda a lenda, o esporte nasceu em 1823 durante uma partida de futebol na The Close At Rugby School, na cidade de Rugby, Inglaterra. O ex-goleiro de fute-bol William Webb Ellis, sem muita habilidade com os pés, ficou nervoso pela derrota que sua equipe estava

Por: Wellington FariaFotos Yuri Domingos e Net

sofrendo, agarrou a bola e partiu em direção ao gol ad-versário. Alguns adversários, vendo a cena, tentaram impedi-lo, enquanto outros o xingavam. O que para alguns pareceu maluquice, para outros foi fantástico. A partir daí, começaram a ser criadas as regras para o esporte que acabou ganhando o nome da cidade. O rugby transferiu-se facilmente para outros países, principalmente as colônias britânicas, graças aos súdi-tos da rainha Vitória e os soldados ingleses em missão, que acabaram espalhando o esporte pelo mundo, com a finalidade de desenvolver o físico, a mente e o espírito de grupo. Na África do Sul, foi usado para aproximar os inglê-ses e africanos, onde até o presidente Mandela, utilizou do rugby para romper barreiras raciais, unindo brancos e negros africanos em uma única nação. Na Irlanda, o esporte serviu para reconciliar católicos do sul e protes-

tantes do norte. A copa do mundo de rugby é o princi-pal evento entre seleções. Disputada a cada quatro anos, desde 1987, trata-se do terceiro evento desportivo mais visto no planeta, atrás apenas da copa do mundo de futebol e dos jogos olímpicos. Jogado em mais de 120 países é extremamente popular, nas Ilhas britânicas, Austrália (wallabies), Nova Zelândia (Allblacks), África do Sul (Springboks), além da França (Les Bleus). É também popular na Itália (Gli Azzurri), Argentina (Los Pumas) e no Uruguai (Los Teros). Fora dos jogos olímpicos desde 1928, o Comite Olimpico Internacional (COI), confirmou a volta do esporte em 2016, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, mas na sua versão reduzida, ou seja o rugby de sete jogadores, conhecido como rugby sevens. No Brasil, o rugby foi trazido por Charles Müller, juntamente com o nosso esporte mais popular, o fute-bol. Porém, começou a ser praticado regularmente no país no ano de 1925, pelos Ingleses do São Paulo Ath-letic Club. Em um dia ensolarado, e ambiente familiar, nossa equipe conversou com jogadores e a comissão técnica do clube Bandeirantes. Falamaos com Bruno Roma-no jogador do Band e administrador das categorias de base, que nos contou que o acesso ao clube é livre, e que há três anos possui uma lei de incentivo ao espor-te. “Fui convidado com 13 anos por um amigo para um treino e foi paixão a primeira vista, me contagiou. O rugby possui valores que outros esportes já perderam, sou jogador amador como 99% dos praticantes no Bra-sil”, disse Bruno, que complementa. “a partir de 1995 o rugby vem se profissionalizando e crescendo. Hoje no Brasil a realidade ainda não é boa, quem sabe até as olimpíadas, com essa nova geração, isso mude. O ru-gby é voltado para paz e o respeito, um exemplo; aqui, quando acaba o jogo é obrigatório o terceiro tempo, os dois times se juntam e confraternizam”.

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Para o experiente técnico, Sr Timmy Sanders. o rugby está crescendo no Brasil muito rápido através de ex-jogadores. “Estamos contando com o apoio de em-presários bem sucedidos e com grandes marcas como a Topper e Bradesco entre outros. Temos agora que focar na base que é de 7 anos para cima, principalmente nas escolas, pois é o que fazem os países lá fora como Ar-gentina, Chile, Inglaterra e Nova Zelândia, todos com uma base forte. Aqui em São Paulo temos lugares para treinar como o Spac em Interlagos, onde você tem um campo de primeira qualidade para profissionais, como o Band, e o Rio Branco. Infelizmente no Brasil você vê que nenhum parque público oferece campo de ru-gby, e eu estou lutando para que tenha, principalmente onde eu treino que é no Parque Vila Lobos”, disse San-ders. Tauã Medeiros (12), uma das crianças praticantes do rugby no Band, conta sobe o prazer de praticá-lo – “Gosto muito daqui, noto muita união e respeito, temos treino toda quinta e terça em vários lugares. Faço parte da categoria m12, participamos de campeonatos e es-

tou adorando”. Dyeque Mend, da Nova Zelândia também é outro apaixonado pelo esporte, “comecei com 4 anos e estou no país a 2 anos e meio. Ajudo aqui com as categorias m12 , m14 e m18 e jogo na categoria adulta. A nova Zelândia ganhou a copa do mundo o ano passado, e lá esse esporte é como o futebol aqui, uma verdadei-ra religião, muito forte. Em alguns países da Europa os jogadores ganham muito bem, no Brasil ainda não, meu primo jogou na Nova Zelândia e atualmente esta no Japão onde se paga muito bem. Em um clube de ru-gby da Nova Zelândia o Spaw, um jovem recebeu uma proposta da Europa de 6 milhões de dólares, e ele re-cusou, preferindo permanecer no clube pela metade do valor. Vejo que aqui temos bons campos de rugby, po-rém no interior de São Paulo estão os melhores como;

São José dos Campos”. O Rugby é um jogo no qual o objetivo é levar a bola para além da linha de gol dos adversários, e apoiá--la contra o solo para marcar pontos. Embora se tenha que avançar com a bola, ela só pode ser passada para trás, podendo ser chutada para frente, mas os atletas da equipe de quem chuta, para poderem jogá-la neces-sitam estar atrás da linha da bola no momento em que ela é chutada. O ritmo e velocidade do Rugby moderno tornou-o um dos mais excitantes esportes para expectadores do mundo. Muitos estádios atualmente possuem telões nos quais os replays podem ser vistos momentos após a ação ocorrer, e auxiliam os árbitros na decisão do jogo. Independente se é para o seu próprio envolvimento, ou porque você gostaria de introduzir seu filho ou filha no jogo, o clube mais próximo é o melhor local para iniciar. Para isto basta acessar o site da confederação de seu estado e procurar pelos clubes mais próximos de você. Um dos modos mais gratificantes, são o de se envolver com o rugby como voluntário, pois existe um amplo leque de papéis. Que pode ser. desde organiza-ção e secretaria, até cuidados com os campos e auxiliar técnicos e atletas.

Campo do Bandeirantes Rugby Club

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pequeno via Slash solando durante as músicas, como Sweet Chil’d o Mine ou um estilo mais pesado, como o Iron Maiden, qualquer criança que tem influencia de rock’n roll sonha em ter uma Gibson ou Fender, é um eterno desejo pra quem vive neste mundo”.

GIBSON LES PAUL

Ano de fabricação e venda: 1952

taque neste duelo, a Gibson com sua lendária Les Paul e a Fender Stratocaster com um alto nível de tecnologia.

A maioria dos consumidores apontam a Les Paul como a grande lenda no mundo da música, mas devido ao alto preço dessa relíquia, muitos tendem a comprar uma Fender, que já foi utilizada pelo conside-rado pai dos guitarristas, Jimi Hendrix.

Em entrevista à PIN UP, o pro-fessor de música Paulo Machado, alegou que a maioria dos alunos vem fugindo dessa tendência do mercado e buscando alternativas, como mar-cas nacionais, destacando a Gianini e Tagima. Machado ainda afirma que hoje o mercado musical não depende da guitarra, mas sim do amor e dedi-cação ao instrumento: “Muitos alunos chegam à aula para tocar grandes clássicos como Elvis, Beatles, Led Zeppelin, mas nós já cortamos o mal pela raiz, ensinamos passo a passo, como funciona o sistema elétrico de uma guitarra, não adianta uma pessoa gastar mais de cinco mil reais em um instrumento e não saber tocar!” afirma o professor formado em música pela FMU.

Já no lado profissional, o músi-co Kauã Estevam, afirmou que desde pequeno sonhou com grandes guitar-ras, principalmente por ver grandes bandas na televisão, “ quando era

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GIBSON X FENDERAs duas marcas mais poderosas do mundo na música disputam cada vez

mais a preferência no mercado, mas qual escolher?Por: Yuri Domingues Muitos estudantes de música ou até mesmo profissionais, sempre tiveram o sonho de tocar um belo instrumento importado. Duas marcas obtém des-

Criadores: I Know It’s Only Rock’N’Roll e o guitarrista Les Paul

Guitarristas que usam/usaram a Les Paul:• Manny Charlton (ex-Nazareth)

• James Hetfield (Metallica)]

• Eddie Van Halen (Van Halen)

• Barry Gibb e Maurice Gibb (The Bee Gees)

• Slash (ex-Guns N’ Roses, Velvet Revolver)

• George Harrison (The Beatles)

• Brian Jones (Rolling Stones)

• Buckethead (ex-Guns N’ Roses)

Fender Stratocaster

Ano de fabricação e venda: 1954

Criadores: Leo Fender, George Fullerton e Freddie Tavares

Guitarristas que usam/usaram a Stratocas-ter:

• Jimi Hendrix

• Rory Gallagher

• Doyle Bramhall II

• Ana Popovic

• Buddy Guy

• Dave Murray (Iron Maiden)

• Eric Clapton

• Keith Richards

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