Pinok e Baleote

2
Pinok e Baleote Autor: Miguel Horta Ilustrador: Miguel Horta Editora: Grácio Editor e Tipografia Lousanense Reconto coletivo da história Este livro fala-nos de um menino que se chama Djon (João) que vive na aldeia da Calheta, na ilha de Tamarindo, uma ilha imaginária no arquipélago de Cabo Verde. Na sua aldeia Djon é conhecido por Pinok, por gostar muito de imaginar coisas, daí que, na sua aldeia, não confiassem muito nas suas histórias. O Djon adorava ir pescar para uma pequena enseada e, por vezes, até conseguia uma boa pescaria. Ora certo dia, preso na enseada, Djon encontrou Baleote, um filhote de baleia que ele ajudou a salvar e de quem ficou amigo. Eufórico apressou-se a contar a todos mas, claro, ninguém acreditou nele, o que o deixou triste. Um dia a pequena baleia voltou à enseada e contou a Djon que uma forte tempestade iria atingir a ilha. Djon correu a avisar todos, mas ninguém acreditou. Por essa altura perderam-se muitos bens, pois as pessoas não se protegeram do temporal. Mais tarde, já crescida, a baleia voltou. Desta vez avisou o amigo que deveria prevenir a aldeia pois o vulcão iria entrar em erupção e todos corriam perigo. Desta vez a população acreditou, preveniu-se e poucos foram os estragos. Todos quiseram agradecer a Baleote.

Transcript of Pinok e Baleote

Page 1: Pinok e Baleote

Pinok e Baleote Autor: Miguel Horta

Ilustrador: Miguel Horta

Editora: Grácio Editor e Tipografia Lousanense

Reconto coletivo da história

Este livro fala-nos de um menino que se chama Djon (João)

que vive na aldeia da Calheta, na ilha de Tamarindo, uma ilha

imaginária no arquipélago de Cabo Verde.

Na sua aldeia Djon é conhecido por Pinok, por gostar muito

de imaginar coisas, daí que, na sua aldeia, não confiassem muito

nas suas histórias.

O Djon adorava ir pescar para uma pequena enseada e, por

vezes, até conseguia uma boa pescaria. Ora certo dia, preso na

enseada, Djon encontrou Baleote, um filhote de baleia que ele

ajudou a salvar e de quem ficou amigo. Eufórico apressou-se a

contar a todos mas, claro, ninguém acreditou nele, o que o deixou

triste.

Um dia a pequena baleia voltou à enseada e contou a Djon

que uma forte tempestade iria atingir a ilha. Djon correu a avisar

todos, mas ninguém acreditou. Por essa altura perderam-se muitos

bens, pois as pessoas não se protegeram do temporal.

Mais tarde, já crescida, a baleia voltou. Desta vez avisou o

amigo que deveria prevenir a aldeia pois o vulcão iria entrar em

erupção e todos corriam perigo. Desta vez a população acreditou,

preveniu-se e poucos foram os estragos. Todos quiseram agradecer

a Baleote.

Page 2: Pinok e Baleote

Quando Baleote voltou todos lhe agradeceram, mas ele

estava com os pais e agora eram eles que precisavam de ajuda…

Um enorme baleeiro dirigia-se para aquele local e elas corriam

perigo. Prontamente todos quiseram ajudar e um grupo de homens

dirigiu-se ao baleeiro para lhes contar a sua história e pedir que

poupassem aquelas baleias. Mas eles não ligaram. Mandaram-nos

embora e, ao verem as baleias dirigiram-se para elas, para as

caçar. Como não conheciam aquela região, bateram nuns recifes e

o baleeiro naufragou.

Foram as baleias que os salvaram, afastando os tubarões que

os queriam comer. Envergonhados, os marinheiros partiram em paz

e, uma forte amizade uniu para sempre as baleias e os habitantes

desta ilha.

EB de Combatentes, turma 4