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PIRMIDE ALIMENTAR ADAPTADA

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ARTIGO ORIGINAL

PIRMIDE ALIMENTAR ADAPTADA: GUIA PARA ESCOLHA DOS ALIMENTOS ADAPTED FOOD PYRAMID: A GUIDE FOR A RIGHT FOOD CHOICESonia Tucunduva PHILIPPI1 Andrea Romero LATTERZA2 Ana Teresa Rodrigues CRUZ3 Luciana Cisotto RIBEIRO4

RESUMO

Este trabalho traz a avaliao e adaptao da pirmide alimentar elaborada nos Estados Unidos em 1992 realidade profissional brasileira dos grupos de pesquisa em alimentao e nutrio. A Pirmide Alimentar Adaptada foi construda com os alimentos distribudos em oito grupos (cereais, frutas, vegetais, leguminosas, leite, carnes, gorduras e acares) de acordo com a contribuio de cada nutriente bsico na dieta. Foram estabelecidas trs dietas-padro (1 600 kcal, 2 200 kcal e 2 800 kcal), com distribuio dos macronutrientes: carboidratos (50-60%), protenas (1015%), lipdios (20-30%). Cada nvel foi apresentado em pores mnimas e mximas a serem consumidas de acordo com as dietas referidas. Para o clculo das dietas e definio das pores utilizou-se o software Virtual Nutri. A Pirmide Alimentar Adaptada pode ser utilizada como instrumento para orientao nutricional de indivduos e grupos populacionais, respeitando-se os hbitos alimentares e as diferentes realidades regionais e institucionais. Termos de indexao: diettica, orientao nutricional, pirmide alimentar, guia alimentar, dieta, alimentos, consumo de alimentos.

ABSTRACT

This paper intends to evaluate and adapt the Food Pyramid made in USA in 1992 to the Brazilian professional reality of research groups in food and nutrition. The Adapted Food Pyramid was established with foods distributed in eight groups according to each basic nutrient contribution in the diet (cereals, fruits, vegetables, beans, milk, meat, fat and sugar). To reach this Adapted Food Pyramid model it was established three standard diets (1600 kcal, 2200 kcal and 2800 kcal) with the following macronutrients distribution: carbohydrates (50-60%), protein (10-15%) and fat (20-30%). Each level was presented(1) (2) (3) (4)

Departamento de Nutrio, Faculdade de Sade Pblica, Universidade de So Paulo. Mestranda da Faculdade de Sade Pblica, Universidade de So Paulo. Bolsista FAPESP. Bolsista PIBIC-CNPq.

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with the minimum and the maximum portion to be consumed according to the standard diet reported. The Virtual Nutri software was applied to obtain the data of this paper. This Pyramid is a contribution for nutritional orientation for individuals and population groups according to food habits and different regional and institutional. Index terms: dietetics, nutritional orientation, food pyramid, feeding guide, diet, food, food consumption.

INTRODUO

O avano na cincia da alimentao e nutrio tem se tornado constante nos ltimos anos, e estes estudos geram resultados que devem ser usados para a melhoria da qualidade de vida da populao (Welsh et al., 1992a). No sculo passado, Atwater foi pioneiro na investigao nutricional e o primeiro a desenvolver vrios dos componentes necessrios para a elaborao de guias alimentares. Em 1894, ele publicou tabelas de composio de alimentos e padres dietticos para a populao norte-americana, dando incio s bases cientficas para estabelecer relaes entre a composio dos alimentos, consumo e sade dos indivduos. A partir da, foram propostos vrios guias para diversos grupos populacionais com diferentes formas de apresentao. O contedo destes tambm foi modificado devido s novas concepes sobre alimentos, como por exemplo, o consumo de gorduras e acares que varivel, conforme a populao qual se destina o guia (Welsh et al., 1992a). Tem se procurado uma forma grfica de distribuio dos alimentos para uma melhor compreenso por parte da populao, ou seja, fazer com que haja o consumo de vrios alimentos e em quantidade suficiente para que juntos componham uma dieta adequada nutricionalmente (Welsh et al., 1992b). Nos Estados Unidos, aps pesquisa para verificar qual forma grfica era mais aceita pela populao, observou-se que a distribuio dos alimentos em forma de roda no surtia os resultados esperados, pois inicialmente mostrava os alimentos divididos conforme funo e com a mesma rea, possibilitando diferentes interpretaes. Alm disto, trata-se de uma representao ultrapassada porque, segundo os entrevistados, as informaes j eram conhecidas (Welsh et al., 1992b). Foram testadas vrias formas de apresentar os alimentos: em pilhas, em utenslios (xcara, tigela, prato), em carrinho de supermercado e, finalmente

como pirmide, que foi a adotada pelo United States Department of Agriculture (USDA) em 1992. Achterberg et al. (1994) descrevem que a Pirmide Alimentar um instrumento de orientao nutricional utilizado por profissionais com objetivo de promover mudanas de hbitos alimentares visando a sade global do indivduo e a preveno de doenas. Neste trabalho aborda-se como colocar em prtica os princpios da Pirmide Alimentar, que uma representao grfica facilitadora para a visualizao dos alimentos assim como a sua escolha nas refeies do dia (Welsh et al., 1992b). A Pirmide Alimentar norte-americana (Welsh et al., 1992b) baseada em sete pontos principais:

Ingesto de uma dieta variada em alimentos; Manuteno do peso ideal; Dieta pobre em gorduras, gorduras saturadase colesterol;

Dieta rica em vegetais, frutas, gros e produtos derivados dos gros; Acar com moderao; Sal e sdio com moderao, Bebidas alcolicas com moderao.Para o desenvolvimento de guias alimentares deve haver um processo de pesquisa contendo: o diagn stico da situa o nutricional e dados epidemiolgicos que fundamentem as dietas, os objetivos, as metas nutricionais e um banco de dados contendo a composio dos alimentos escolhidos. Os guias alimentares devem: Promover e manter a sade global do indivduo com orientaes direcionadas para preveno ou tratamento de qualquer doena; Ser baseados em pesquisas atualizadas;

Ter uma viso global da dieta; Ser teis para o pblico alvo;

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Encontrar uma forma realista de suprir as necessidades nutricionais utilizando-se da dieta habitual de cada populao; Ser prticos e, os nutrientes e energia adaptados segundo a idade, o sexo e a atividade fsica, Ser dinmicos, permitindo o mximo de flexibilidade para a escolha dos alimentos, a fim de suprir as necessidades nutricionais do indivduo (Welsh et al., 1992b).No Brasil, at a dcada de 1980, os grupos de alimentos atendiam aos objetivos propostos nas tabelas de recomendao e a representao grfica mais usual foi sempre como roda de alimentos. O Instituto de Sade, da Secretaria de Sade do Estado de So Paulo, em 1974, publicou um documento (Kalil et al., 1974) em que recomendava, ao invs da roda de alimentos, a representao dos alimentos fosse em grupos. Na poca foi um avano a adoo dos seis grupos para programas de orientao nutricional: 1) leites, queijos, coalhada, iogurtes; 2) carnes, ovos, leguminosas; 3) hortalias; 4) cereais e feculentos; 5) frutas; 6) acares e gorduras, dando uma maior flexibilidade para o momento da orientao nutricional. Os guias alimentares so instrumentos de orientao e informao populao visando promover sade e hbitos alimentares saudveis. Os guias devem ser representados por grupos de alimentos, e so baseados na variedade de informaes incluindo a relao existente entre os alimentos e a sade dos indivduos. Com um guia alimentar adequado populao os objetivos propostos podem ser alcanados (Spiller, 1993). A introduo da Pirmide Alimentar para a populao americana e a repercusso favorvel da apresentao dos alimentos em pores, foram fatores decisivos para a proposta de adaptao nossa populao. A simples traduo do material e sua aplicao em orientao nutricional no refletem a realidade da populao, da justifica-se a adaptao da pirmide no s em termos de apresentao dos alimentos em nveis e em pores recomendadas, mas tambm na escolha de alimentos da dieta usual e do hbito alimentar.MATERIAL E MTODOS

guias alimentares, optou-se pela Pirmide Alimentar proposta nos Estados Unidos (United..., 1992). A partir da pirmide alimentar norte-americana e conforme dietas-padro estabelecidas em nosso meio, foi desenvolvida uma nova pirmide, com distribuio e caracterizao dos alimentos nela contidos. Para cada dieta foram estabelecidas pores em funo dos grupos dos alimentos. A quantidade de energia (kcal) depende de fatores como idade, sexo, altura, nvel de atividade fsica, entre outros. A dieta de 1 600 kcal foi calculada para mulheres com atividade fsica sedentria (como ler, ver televiso, usar o computador) e adultos idosos. A dieta com 2 200 kcal pode ser aplicada para crianas, adolescentes do sexo feminino, mulheres com atividade fsica intensa (como correr, andar de bicicleta, fazer ginstica aerbica) e homens com atividade fsica sedentria. Com relao as gestantes e nutrizes ao se usar como referncia 2 200 kcal, observar o acrscimo energtico recomendado (National..., 1989). A dieta de 2 800 kcal foi calculada para homens com atividade fsica intensa e adolescentes do sexo masculino (Wilkening et al., 1994) As dietas foram elaboradas com alimentos tpicos e do hbito alimentar e distribudos em seis refeies (caf da manh, lanche da manh, almoo, lanche da tarde, jantar e lanche da noite). Foram selecionados os alimentos e as preparaes mais habituais nos estudos de consumo alimentar (Mondini & Monteiro, 1994; Galeazzi et al., 1997). Os dados utilizados para o clculo das dietas-padro foram retirados do banco de dados do software Virtual Nutri (Philippi et al., 1996), que possui informaes de alimentos in natura; de preparaes com alimentos bsicos da dieta realizadas no Laboratrio de Tcnica Diettica e de alimentos industrializados, cujos dados foram obtidos diretamente nos Centros de Informao ao Consumidor das empresas e de coleta de dados para levantamento de rtulos de embalagens. As pores foram estabelecidas por refeio, de acordo com o total de energia de cada alimento e das dietas (1 600, 2 200 e 2 800 kcal), respeitando-se o mnimo e o mximo de pores. Foram elaboradas tabelas de alimentos com os equivalentes (em energia) de cada nvel de alimentos da pirmide, com as respectivas pores em medidas caseiras e em gramas possibilitando as indicaes para as substituies (Esha..., 1992; Philippi et al., 1996).

Aps levantamento bibliogrfico e estudos comparativos sobre representao grfica de diferentes

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RESULTADOS

Para cada dieta estabelecida foram obtidas para protenas (10 a 15%), carboidratos (50 a 60%) e lipdios (20 a 30%), as distribuies percentuais discriminadas na Tabela 1, considerando-se, praticamente, todos dentro dos intervalos preconizados:Tabela 1. Dieta.Dietas (kcal) Protenas Carboidratos % 1600 2200 2800 15 14 15 61 58 60 23 27 25 Lipdios

determinado para cada dieta-padro. O mesmo raciocnio se aplica para o caso das leguminosas. Os alimentos foram distribudos em oito grupos (Figura 1):

Pes, cereais, razes e tubrculos (pes, farinhas, massas, bolos, biscoitos, cereais matinais, arroz, feculentos e tubrculos: 5 pores no mnimo a 9 no mximo); Hortalias (todas as verduras e legumes, com exceo das citadas no grupo anterior: 4 pores no mnimo, 5 no mximo); Frutas (ctricas e no ctricas: 3 pores no mnimo, 5 no mximo); Carnes (carne bovina e suna, aves, peixes, ovos, midos e vsceras: 1 poro no mnimo, 2 no mximo); Leite (leites, queijos e iogurtes: 3 pores); Leguminosas (feijo, soja, ervilha, gro debico, fava, amendoim: 1 poro);

Pde-se ainda observar, nos Anexos 1, 2 e 3, os alimentos componentes das diferentes dietas, distribudos nas seis refeies com os pesos em gramas, as medidas caseiras, as pores e os grupos a que pertencem os alimentos de acordo com os nveis da pirmide. Ao se analisar a pirmide original proposta nos Estados Unidos em 1992 pelo USDA, observa-se que o tipo, consumo e modo de preparo de alimentos nos Estados Unidos e no Brasil diferem bastante. Decidiu-se usar a estrutura da pirmide, pois expressa de forma clara como escolher os alimentos que devem ser consumidos, mas foi necessrio adapt-la aos alimentos disponveis em nosso pas e aos hbitos alimentares. A pirmide proposta foi dividida ento, quatro nveis: - 1o nvel: grupo dos cereais, tubrculos, razes; - 2 nvel: grupo das hortalias e grupo das frutas; - 3o nvel: grupo do leite e produtos lcteos; grupo das carnes e ovos e grupo das leguminosas, - 4o nvel: grupo dos leos e gorduras e grupo dos acares e doces. Os oito grupos foram compostos com alimentos semelhantes e foi definido o nmero de pores dirias para cada grupo (os valores das pores esto de acordo com as dietas-padro calculadas). Com relao ao leite, foram estabelecidas para as trs dietas, trs pores visando atender as recomendaes mnimas de clcio sem referncia pores mnimas e mximas. Ao se consumir um nmero de pores alm de trs, existe a possibilidade de exceder o total energticoo

leos e gorduras (margarina/manteiga, leo: 1 poro no mnimo, 2 no mximo); Acares e doces (doces, mel e acares: 1poro no mnimo, 2 no mximo).DISCUSSO

A poro dos cereais proposta menor do que a preconizada inicialmente na pirmide original. Assim, o nmero de pores consumidas em um dia de: 5 a 9 pores na pirmide modificada e de 6 a 11 pores na original proposta pelo USDA (United..., 1992). Devido s frutas e hortalias serem alimentos comuns dieta e de fcil acesso para a populao brasileira, as pores foram aumentadas para 3 a 5 pores no grupo das frutas e para 4 a 5 pores no grupo das hortalias. Na Pirmide norte-americana as carnes, ovos e leguminosas encontram-se dentro de um mesmo grupo. Devido s leguminosas serem comuns na alimentao bsica do brasileiro, principalmente o feijo, achou-se conveniente coloc-las a parte, uma vez que no possuem os mesmos valores nutritivos que carnes e ovos e so os produtos isolados que mais contribuem para o consumo de protenas, no podendo ser substitudas uma pela outra, sem o necessrio ajuste no equilbrio de aminocidos, que dado pelo consumo simultneo deste alimento com o arroz (Tagle, 1981). As oleaginosas, tipo amendoim, com alto valor energtico foram tambm includas neste grupo apesar do baixo consumo nas dietas habituais.

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Figura 1. Pirmide alimentar adaptada Fonte: PHILIPPI,S.T. et al ,1996 Ilustrao: Graziela Mantoanelli Dados de pores: software Virtual Nutri

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Os alimentos como leite, carnes e leguminosas encontram-se no terceiro nvel da pirmide, por serem todos de origem protica devendo ser consumidos na proporo de 10 a 15% do valor energtico total (VET), no significando, no entanto, que possam ser substitudos entre si. A batata e a mandioca foram includas com os pes e cereais por constiturem fonte de carboidratos. O leite mereceu ateno especial pelo fato de ser fonte de clcio, micronutriente importante em todas as fases da vida. Com trs pores dirias de leite consegue-se, em mdia, 800 mg de clcio, suficientes para cobrir as necessidades exigidas para adultos e crianas. preciso no entanto, aumentar o consumo de alimentos fontes de clcio para gestantes, nutrizes e adolescentes (National..., 1989). Os alimentos como leos e gorduras, acares e doces devem ter seu consumo moderado, uma vez que j existem de forma natural, de composio ou de adio, em vrios alimentos e preparaes. As legendas para leos (gota) e acares (cubo) esto distribudas por todos os nveis da pirmide. Os leos e gorduras (1 a 2 pores) e os a cares (1 a 2 por es) foram colocados separadamente e tiveram suas pores determinadas, para facilitar a orientao sobre a quantidade moderada a ser adicionada na dieta. Os alimentos in natura s o facilmente identificados e classificados na Pirmide Alimentar, o que no acontece com as preparaes. Ao se utilizar como exemplo uma preparao culinria do tipo lasanha com molho quatro queijos, podem ser contabilizadas uma poro do grupo de cereais (massa da lasanha) e uma do grupo do leite (molho com leite e queijos), uma vez que existe mais de um tipo de alimento (ingrediente) presente neste exemplo. Dependendo do grupo populacional com o qual se trabalha h necessidade de alertar para os riscos sade resultantes do uso indiscriminado dos alimentos como leo, gorduras, acares e doces. Ao se considerar as formas habituais de preparo das refeies, constata-se preferncias por frituras, assim como por sobremesas bem doces, bebidas com acar, alm de leos e gorduras utilizados para refogar e temperar alimentos como arroz, feijo e saladas. Visando complementar a orientao nutricional, baseada na pirmide alimentar, foram definidas algumas recomendaes bsicas:

Escolher uma dieta variada com alimentos de todos os grupos da Pirmide; Dar preferncia aos vegetais como frutas, verduras e legumes; Ficar atento ao modo de preparo dos alimentos para garantia de qualidade final, dando prioridade aos alimentos em sua forma natural, e preparaes assadas, cozidas em gua ou vapor, e grelhadas; Ler os rtulos dos alimentos industrializados para conhecer o valor nutritivo do alimento que ser consumido; Medidas radicais no so recomendadas e os hbitos alimentares devem ser gradativamente modificados; Utilizar acares, doces, sal e alimentos ricos em sdio com moderao; Consumir alimentos com baixo teor de gordura. Preferir gorduras insaturadas (leo vegetal e margarina), leite desnatado e carnes magras; Se fizer uso de bebidas alcolicas, fazer com moderao, Para programar a dieta e atingir o peso ideal considerar o estilo de vida e a energia diria necess ria. Os oito grupos da Pirmide com os alimentos e seus equivalentes em pores (medidas caseiras e gramas) esto apresentados nos Anexos 4 a 11 com o objetivo de definir os alimentos substitutos componentes de uma dieta qualitativa e quantitativamente equilibrada e seus equivalentes em energia.CONCLUSO

Com base em dietas pr-estabelecidas, adaptouse a pirmide alimentar norte-americana realidade da nossa populao, servindo como guia para escolha dos alimentos e definio das pores na composio de uma dieta saudvel. A representao grfica dos alimentos na forma de pirmide deve ser dinmica, considerando-se a especificidade do grupo populacional com o qual se trabalha (crianas, adultos, adolescentes, idosos e outros). A quantificao dos alimentos equivalentes apresentada se constitui em importante ferramenta na formulao de dietas como subsdio para guias

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alimentares, como informativo, pois esto apresentados de forma clara, possibilitando fcil entendimento e aplicao. A definio de alimentos substitutos em energia no deve ser vista como a nica estratgia de orientao nutricional individual ou para grupos populacionais. H necessidade de se desenvolver pesquisas semelhantes para definir e quantificar os alimentos substitutos e equivalentes para os demais nutrientes-fonte, tais como: lipdios, ferro, vitaminas e outros. importante que a pirmide alimentar seja sempre avaliada e adaptada em funo dos objetivos a que se destina, da populao a ser atingida, respeitando-se a disponibilidade de alimentos e os hbitos alimentares locais, mantendo-se como um guia prtico de orientao nutricional.

(Ncleo de Estudo e Pesquisas em Alimentao e Nutrio, UNICAMP). KALIL, A.C., PHILIPPI, S.T., LERNER, B.R., KUROBA, C.H., BOOG, M.C.F., ROSA, M.L., SOBRINHO, O.N.N., LEPPER, R.M., FARIA, Z. Grupo de Alimentos. Revista ABIA/SAPRO, So Paulo, v.11, p.38-44, 1974. MONDINI, L., MONTEIRO, C.A. Mudanas no padro de alimentao da populao urbana brasileira (19621988). Revista de Sade Pblica, So Paulo, v.28, n.6, p.433-439, 1994. NACIONAL RESEARCH COUNCIL (USA). Recommended Dietary Allowances. 10.ed. Washington DC : National Academy Press, 1989. 284p. PHILIPPI, S.T., SZARFARC, S.C., LATTERZA, A.R. Virtual Nutri (software) verso 1.0 for Windows. Departamento de Nutrio da Faculdade de Sade Pblica da Universidade de So Paulo, 1996. SPILLER, G. The super pyramid. Washington DC : Times Books, 1993. TAGLE, M.A. Nutrio. So Paulo : Artes Mdicas, 1981. 234p. UNITED STATES DEPARTMENT OF AGRICULTURE. Human Nutrition Information Service. The food guide pyramid. Hyattsville, 1992. [folder]. WELSH, S., DAVIS, C., SHAW, A. A brief history of food guides in the United States. Nutrition Today, Annapolis, v.27, n.6, p.6-11, 1992a. WELSH, S., DAVIS, C., SHAW, A. Development of the food guide pyramid. Nutrition Today, Annapolis, v.27, n.6, p.12-23, 1992b. WILKENING, V., DEXTER, P., LEWIS, C. Labelling foods to improve nutrition in the United States. Food Nutrition and Agriculture, Rome, v.4, n.10, p.38-43, 1994.Recebido para publicao em 29 de outubro de 1997 e aceito em 17 de agosto de 1998.

AGRADECIMENTOS

Pela valiosa colaborao das professoras Regina Mara Fisberg e Ana Maria Cervatto, das bolsistas PIBIC/ CNPq Ana Carolina Almada Colucci e Graziela Mantoaneli e as bolsistas da FAPESP Cludia Luciana Leite e Bettina Brasil.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

ACHTERBERG, G, McDONNELL, E., BAGBY, R. How to put the food guide into pratice. Journal of American Dietetic Association, Chicago, v.94, n.9, p.1030-1035, 1994. ESHA RESEARCH. The food processor: computerized nutrition system, (software). Version 5.0 for Windows. Salen, Oregon, 1992. GALEAZZI, M.A.M., DOMENE, S.M.A., SICHIERI, R. Estudo multic ntrico sobre consumo alimentar. Cadernos de Debate, Campinas, volume especial, 1997.

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ANEXOS

ANEXO 1 Dieta para indivduo adulto com 1 600 kcal

ALIMENTO Caf da manh Leite desnatado Caf (infus o) A car refinado Biscoito gua e sal Gel ia Requeij o Suco de laranja Lanche da manh Banana-nanica Almo o Macarr o ao sugo Queijo parmes o ralado Br colis cozido leo de soja Lanche da tarde Bolo simples Ch (infus o) A car refinado Jantar Alface Tomate Ervilha Azeite de oliva Arroz branco cozido Feij o (50% gr o/caldo) Carne assada Batata cozida Vagem cozida Suco de laranja Lanche da noite Iogurte polpa de fruta

PESO (g)

MEDIDA CASEIRA**

POR O/GRUPO

160 60 8 24 16 20 110

1 x cara de ch 1 x cara de caf colher de sobremesa 4 unidades 1 colher de sobremesa 2 pontas de faca copo de requeij o

1 *1/3

11/3

1

Leite * A cares Cereais A cares Leite Frutas

86

1 unidade

1

Frutas

140 3 60 5

2 escumadeiras colher de sopa 1 escumadeira 1 colher de sobremesa

1 1

Cereais Leite Hortali as leos

50 142 8

1 fatia 1 x cara de ch colher de sobremesa

1 *1/3

Cereais * A cares

32 109 26 5 93 53 70 60 44 180

4 folhas 1 unidade 2 colheres de sopa 1 colher de sobremesa 3 colheres de sopa 2 colheres de sopa 1 fatia unidade 2 colheres de sopa 1 copo de requeij o

1 1 1 1 1 1 1

Hortali as Hortali as Leguminosas leos Cereais Leguminosas Carnes Cereais Hortali as Frutas

120

1 pote

1

Leite

______________________ Energia total: 1596.56 kcal *O caf e o ch foram considerados bebidas sem definio de poro e grupo. ** Dados obtidos do software Virtual Nutri

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ANEXO 2

Dieta para indivduo adulto com 2 200 kcal

ALIMENTO Caf da manh Leite desnatado Caf (infuso) Acar refinado Biscoito gua e sal Gelia Requeijo Melo Lanche da manh Banana-nanica Almoo Macarr o ao sugo Queijo parmes o ralado Brcolis cozido leo de soja Morango fresco Lanche da tarde Biscoito gua e sal Margarina/manteiga Ch (infuso) Acar refinado Jantar Alface Tomate Azeite de oliva Arroz branco cozido Feijo (50% gro/caldo) Carne assada Batata frita Vagem cozida Laranja Lanche da noite

PESO (g)

MEDIDA CASEIRA**

PORO/GRUPO

150 60 14 24 23 20 115

1 xcara de ch 1 xcara de caf colher de sopa 4 unidades 1 colher de sobremesa 2 pontas de faca 1 fatia

1 * 1 1

Leite * Acares Cereais Acares Leite Frutas

86

1 unidade

1

Frutas

280 3 60 5 72

4 escumadeiras colher de sopa 1 escumadeira 1 colher de sobremesa 6 unidades

2 1 1

Cereais Leite Hortalias leos Frutas

24 7 142 14

4 unidades colher de sobremesa 1 xcara de ch colher de sopa

1 *

Cereais leos * Acares

48 109 5 140 105 100 100 44 185

6 folhas 1 unidade 1 colher de sobremesa 4 colheres de sopa 4 colheres de sopa 1 fatia grande 1 escumadeira 2 colheres de sopa 1 unidade

1 1 1 1 1 1 1 1

Hortalias Hortalias leos Cereais Leguminosas Carnes Cereais Hortalias Frutas

______________________ Energia total: 2170.76 kcal *O caf e o ch foram considerados bebidas sem definio de poro e grupo. ** Dados obtidos do software Virtual Nutri.

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ANEXO 3

Dieta para indivduo adulto com 2 800 kcal

ALIMENTO

PESO (g)

MEDIDA CASEIRA**

PORO/GRUPO

Caf da manh Leite tipo C Caf (infuso) Acar refinado Po francs Margarina/manteiga Mam o papaya Lanche da manh Vitamina de leite e frutas Almoo Po francs Macarr o ao sugo Queijo parmes o ralado Brcolis cozido leo de soja Morango fresco Lanche da tarde Biscoito gua e sal Gelia Ch (infuso) Acar refinado Jantar Alface Tomate Azeite de oliva Arroz branco cozido Feijo (50% gro/caldo) Carne assada Batata frita Vagem cozida Laranja Lanche da noite Po francs Requeijo Suco de maracuj com a car

150 60 14 50 14 141

1 xcara de ch 1 xcara de caf colher de sopa 1 unidade 1 colher de sobremesa unidade

1 * 1 1 1

Leite * Acares Cereais leos Frutas

250

1 copo

1 1 1 2 1 1

Frutas Leite Cereais Cereais Leite Hortalias leos Frutas

50 280 3 60 3 72

1 unidade 4 escumadeiras colher de sopa 1 escumadeira 1 colher de sobremesa 6 unidades

24 23 142 14

4 unidades 1 colher de sobremesa 1 xcara de ch colher de sopa

1 *

Cereais Acares * Acares

48 163 5 140 105 140 100 44 185 50 20 200

6 folhas 1 unidade 1 colher de sobremesa 4 colheres de sopa 4 colheres de sopa 2 fatias 1 escumadeira 2 colheres de sopa 1 unidade 1 unidades 2 pontas de faca 1 copo dos de requeij o

1 1 1 1 2 1 1 1 1 1

Hortalias Hortalias leos Cereais Leguminosas Carnes Cereais Hortalias Frutas Cereais Leite Frutas Acares

_____________________ Energia total: 2764.11 kcal O caf e o ch foram considerados bebidas sem definio de poro e grupo. ** Dados obtidos do software Virtual Nutri

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ANEXO 4

Pes, Cereais, Razes e Tubrculos. (n=46) 1 poro = 150 kcal

ALIMENTOS Amido de milho - maisena Arroz branco cozido Arroz integral cozido Batata cozida Batata doce cozida Batata frita tipo chips (salgadinho) Batata frita (fatia) Batata frita (palha) Batata frita (palito) Batata saute Biscoito tipo aveia e mel Biscoito tipo bono cracker Biscoito tipo cookies com gotas de chocolate/ coco Biscoito tipo cream cracker Biscoito de leite Biscoito tipo ma e canela Biscoito tipo maizena Biscoito tipo maria Biscoito recheado tipo alpino Biscoito recheado chocolate/doce de leite/ morango Biscoito tipo salclic integral Biscoito salgado tipo triggy Biscoito tipo waffer chocolate/morango/baunilha Bolo de chocolate industrializado - mistura em p Car/inhame cozido/ amassado Cereal matinal tipo sucrilhos Farinha de mandioca Farinha de milho Farofa de farinha de mandioca Flocos de milho tipo polentina/milharina Macarr o cozido Mandioca cozida Milho verde em conserva (enlatado) Pozinho caseiro Po de forma tradicional tipo pullman Po de queijo Po francs Po hot dog Po tipo bisnaguinha Pipoca com sal Polenta frita Polenta sem molho Pur de batata Torrada salgada tipo bi tost Torrada fibras tipo fibratost Torrada glten Torrada (po francs)

PESO (g) 40,0 125,0 140,0 175,0 150,0 27,0 50,0 29,0 58,0 130,0 30,0 32,0 30,0 32,5 32,5 33,0 35,0 35,0 30,0 34,0 30,0 34,5 30,0 50,0 126,0 43,0 48,0 48,0 37,0 45,0 105,0 96,0 142,0 55,0 43,0 40,0 50,0 75,0 80,0 22,5 60,0 200,0 135,0 40,0 45,0 50,0 33,0

MEDIDA CASEIRA 2 colheres de sopa 4 colheres de sopa 4 colheres de sopa 1 unidade 1 colheres de servir 1/3 pacote 2 colheres de servir 1 colher de servir 1 1/3 colher de servir 2 colheres de servir 5 unidades 8 unidades 6 unidades 5 unidades 5 unidades 6 unidades 7 unidades 7 unidades 2 unidades 2 unidades 6 unidades 7 unidades 3 unidades 1 fatia 3 colher de sopa 1 xcara de ch 3 colheres de sopa 4 colheres de sopa colher de servir 2 colheres de sopa 3 colheres de sopa 3 colheres de sopa 7 colheres de sopa unidade 2 fatias 1 unidade 1 unidade 1 unidade 4 unidades 2 xcara de ch 1 fatia 2 fatias 2 colheres de servir 4 unidades 4 unidades 5 unidades 6 fatias

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ANEXO 5 Hortalias. (n= 50) 1 poro = 15 kcalALIMENTOS PESO (g) MEDIDA CASEIRA

Abbora cozida (menina, japonesa, moranga) Abobrinha cozida Acelga cozida Acelga crua (picada) Agri o Aipo cru Alcachofra (cora o) cozido Alcachofra cozida Alface Almeir o Aspargos em conserva Aspargos fresco cozido Berinjela cozida Beterraba cozida Beterraba crua ralada Brcolis cozido Broto de alfafa cru Broto de bambu cru Broto de feij o cozido Cenoura cozida (fatias) Cenoura cozida (picada) Cenoura crua (picada) Chuchu cozido Cogumelo em conserva Couve-de-bruxelas cozida Couve-flor cozida Couve manteiga cozida Ervilha em conserva Ervilha fresca Ervilha torta (vagem) Escarola Espinafre cozido Jil cozido Mostarda Palmito em conserva Pepino japons Pepino picado Picles em conserva Piment o cru fatiado (vermelho/verde) Piment o cru picado (vermelho/verde) Rabanete Repolho branco cru (picado) Repolho cozido Repolho roxo cru (picado) Rcula Salso cru Tomate caqui Tomate cereja Tomate comum Vagem cozida

53,0 81,0 85,0 90,0 130,0 80,0 40,0 35,0 120,0 65,0 80,0 73,0 60,0 30,0 42,0 60,0 50,0 60,0 81,0 35,0 36,0 36,0 57,0 63,0 40,0 69,0 42,0 13,0 19,5 11,0 83,0 60,0 40,0 83,0 100,0 130,0 116,0 108,0 70,0 72,0 102,0 72,0 75,0 60,0 83,0 38,0 75,0 70,0 80,0 44,0

1 colheres de sopa 3 colheres de sopa 2 colheres de sopa 9 colheres de sopa 22 ramos 2 unidades unidade unidade 15 folhas 5 folhas 8 unidades 6 unidades 2 colheres de sopa 3 fatias 2 colheres de sopa 4 colheres de sopa 1 copo americano unidade 1 colher de servir 7 fatias colher de servir 1 colher de servir 2 colheres de sopa 9 unidades 2 unidades 3 ramos 1 colher de servir 1 colher de sopa 1 colher de sopa 2 unidades 15 folhas 3 colheres de sopa 1 colher de sopa 8 folhas 2 unidades 1 unidade 4 colheres de sopa 5 colheres de sopa 10 fatias 3 colheres de sopa 3 unidades 6 colheres de sopa 5 colheres de sopa 5 colheres de sopa 15 folhas 2 colheres de sopa 2 fatias 7 unidades 4 fatias 2 colheres de sopa

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ANEXO 6 Frutas. (n= 41) 1 poro = 35 kcalALIMENTOS PESO (g) MEDIDA CASEIRA

Abacate Abacaxi Acerola Ameixa-preta Ameixa-vermelha Banana-prata Caju Caqui Carambola Cereja Damasco seco Fruta do conde Goiaba Jabuticaba Jaca Kiwi Laranja-da-baa/seleta Laranja-pra/lima espremida para chupar Limo Ma Mam o formosa Mam o papaya Manga bordon Manga haden Manga polpa batida Maracuj (suco puro) Melancia Melo Morango Nectarina Pra Pssego Suco de abacaxi com a car Suco de laranja (puro) Suco de melo Suco de tangerina Suco de uva (industrializado) com a car Tangerina Uva comum Uva itlia Uva rubi Vitamina (mam o, ma a, banana, a car, leite)

24,0 65,0 128,0 15,0 70,0 43,0 81,0 50,0 110,0 48,0 63,0 35,0 50,0 68,0 66,0 60,0 80,0 75,0 126,0 60,0 110,0 93,0 55,0 55,0 50,0 50,0 115,0 108,0 115,0 69,0 66,0 85,0 83,0 79,0 85,0 82,0 133,0 84,0 50,0 50,0 50,0 70,0

colher sopa fatia 1 x cara das de ch 1 unidade 2 unidades unidade 1 unidade unidade 1 unidade 12 unidades 9 unidades unidade unidade 17 unidades 2 bagos unidade 4 gomos 1 unidade 2 unidades unidade 1 fatia1/3

unidade

unidade unidade 5 colheres sopa 5colheres das de sopa 1 fatia 1 fatia 9 unidades unidade unidade unidade copo pl stico copo pl stico copo requeijo copo pl stico copo pl stico 6 gomos 11 bagos 4 bagos 4 bagos copo pl stico

____________________OBS: Copo plstico descartvel para gua (140 ml).

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ANEXO 7 Leguminosas (n= 7) 1 poro = 55 kcalALIMENTOS PESO (g) MEDIDA CASEIRA

Ervilha seca cozida Feijo branco cozido Feijo cozido (50 % de caldo) Feijo cozido (somente gr os) Gro de bico cozido Lentilha cozida Soja cozida

72,5 48,0 86,0 50,0 36,0 48,0 43,0

2 colheres de sopa 1 colher de sopa 1 concha 2 colheres de sopa 1 colheres de sopa 2 colheres de sopa 1 colher de servir

ANEXO 8 Carne Bovina, Suna, Peixe, Frango, Ovos. (n= 31) 1 poro = 190 kcalALIMENTOS PESO (g) MEDIDA CASEIRA

Atum enlatado tipo desfiado Atum enlatado tipo slido Bacalhoada Bife role Bife grelhado Camaro cozido Camaro frito Carne cozida Carne cozida de peru tipo blanquet Carne cozida de peru tipo rol Carne moda refogada Espetinho de carne Frango assado inteiro

80,0 90,0 75,0 110,0 64,0 160,0 80,0 80,0 150,0 180,0 90,0 92,0 100,0

2 colheres de sopa 2 colheres de sopa por o 1 unidade 1 unidade 20 unidades 10 unidades 1 fatia 10 fatias 12 fatias 5 colheres de sopa 2 unidades 1 peda o de peito ou 1 coxa grande ou 1 sobrecoxa 1 unidade 1 unidade grande 1 unidade 1 unidade 1 unidade 1 gomo 10 unidades 2 fils mdios 3 fils 4 unidades 1 unidade 2 unidades 2 unidades 1 por o 1 fatia 11 fatias 1 unidade 1 unidade

Frango fil milanesa Frango fil grelhado Frango sobrecoxa cozida com molho Hambrguer caseiro Hambrguer industrializado Lingia de porco cozida Manjuba frita Merluza cozida Merluza defumada Nugget de frango Omelete simples Ovo frito Ovo poch Peixe espada cozido Porco lombo assado Salame Salsicha Sardinha escabeche

80,0 100,0 100,0 90,0 90,0 50,0 106,0 200,0 190,0 72,0 74,0 100,0 100,0 100,0 80,0 75,0 60,0 50,0

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ANEXO 9 Produtos lcteos. (n= 23) 1 poro = 120 kcalALIMENTOS PESO (g) MEDIDA CASEIRA

Cream cheese Iogurte de frutas Iogurte natural Iogurte polpa de frutas Iogurte polpa de frutas com gelia Iogurte polpa de frutas "ninho soleil" Leite em p integral Leite semidesnatado "molico" Leite tipo B Molho branco com queijo Queijo-de-minas Queijo mussarela Queijo parmes o Queijo pasteurizado tipo polenguinho Queijo pasteurizado tipo sandwich in Queijo petit suisse de morango Queijo prato Queijo provolone Requeijo cremoso Ricota Sobremesa lctea tipo pudim de leite Sufl de queijo

77,5 140,0 400,0 120,0 130,0 120,0 30,0 278,0 182,0 62,5 50,0 45,0 30,0 35,0 40,0 90,0 40,0 35,0 45,0 100,0 90,0 50,0

2 colheres de sopa 1 pote 2 copo de requeij o 1 pote 1 pote 1 pote 2 colheres de sopa 2 colheres de sopa 1 copo de requeijo 2 colheres de sopa 1 fatia 3 fatias 3 colheres de sopa 2 unidade 2 fatias 2 potes 2 fatias 1 fatia 1 colher de sopa 2 fatias 1 pote 1 fatia

ANEXO 10 leos e Gorduras. (n=14) 1 poro = 73 kcal

ALIMENTOS

PESO (g)

MEDIDA CASEIRA

Azeite de dend Azeite de oliva Bacon (gordura) Banha de porco Creme vegetal Halvarina Manteiga Margarina culinria Margarina lquida Margarina vegetal leo vegetal composto de soja e oliva leo vegetal de girassol leo vegetal de milho leo vegetal de soja

9,2 7,6 7,5 7,0 14,0 19,7 9,8 10,0 8,9 9,8 8,0 8,0 8,0 8,0

colher de sopa 1 colher de sopa fatia colher de sopa 1 colher de sopa 1colher de sopa colher de sopa 1/10 tablete 1 colher de sopa colher de sopa 1 colher de sopa 1 colher de sopa 1 colher de sopa 1 colher de sopa

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ANEXO 11 Acares. (n= 8) 1 poro = 110 kcalALIMENTOS PESO (g) MEDIDA CASEIRA

Acar mascavo fino Acar mascavo grosso Acar refinado Dextrosol Doce industrializado tipo goiabada Glucose de milho (Karo) Mel Nidex

25,0 27,0 28,0 32,5 45,0 40,0 37,5 30,0

1 colher de sopa 1 colher de sopa 1 colher de sopa 2 colher de sopa fatia 2 colheres de sopa 2 colheres de sopa 6 medidas

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