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Mundo Animal Laboratório Veterinário Ltda. 0800 7722 523 www.mundoanimal.vet.br Atualização Científica Mundo Animal PIRETRÓIDES Volume IV P I R E T R Ó I D E S

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Mundo Animal Laboratório Veterinário Ltda.0800 7722 523

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Atualização Científica

Mundo Animal

PIRETRÓIDES

Volume IV

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INTRODUÇÃOO parasitismo é, sem dúvida, o maior flagelo que acomete os rebanhos mundiais, particularmente em

20países tropicais e subtropicais onde as condições climáticas favorecem o seu desenvolvimento .Em carnívoros domésticos, como cães e gatos, o maior desafio está no controle de pulgas e carrapatos e nos incômodos que eles causam.As pulgas, cujo principal representante é o Ctenocephalides felis, provocam diversos transtornos como: estresse, problemas dermatológicos (DAPP), transmissão de Dypilidium caninum, inclusive para o homem. O carrapato, Rhipicephalus sanguineus, pode transmitir: babesiose, erlichiose, provocar anemia, doença de Lyme, prostração, perda de peso, queda de resistência, estresse e dermatites no animal.O controle das sarnas, como a demodécica, causada pelo Demodex spp., e a sarcóptica (Sarcoptes

1scabiei), também se faz necessário .Recentemente, o controle de moscas e mosquitos também se tornou importante em cães, em virtude de serem vetores de zoonoses (doenças que também podem ser transmitidas ao homem), principalmente pelo aumento da incidência de leishmaniose e dirofilariose em cães. Alguns shampoos comerciais contêm inseticidas que ajudam a reduzir a população ectoparasitária de pulgas, piolhos, carrapatos e ácaros. Esses shampoos, em geral, contêm piretrinas, carbaril, propoxur ou

2enxofre, que são seguros para cães e gatos .A resistência de muitas espécies de parasitas aos ectoparasiticidas existentes, estimulou o

20desenvolvimento dos piretróides, a partir das piretrinas .Na veterinária, os piretróides são usados no controle de ectoparasitas, no tratamento de sarnas em várias

1espécies e como carrapaticidas em bovinos e bubalinos .As piretrinas são inseticidas naturais e incluem seis ésteres similares obtidos das flores de Crysanthemum cinerariaefolium e de espécies correlatas. Do extrato bruto de piretro foram isolados seis componentes

1com atividade inseticida: piretrinas I e II; cinerinas I e II; jasmolinas I e II .Os piretróides são inseticidas sintéticos com estrutura e ação semelhantes à das piretrinas, de grande espectro, com alta potência inseticida, de baixa toxicidade aos vertebrados e que têm boa estabilidade

1ambiental .A maioria dos piretróides deriva do ácido ciclopropanocarboxílico. São ésteres solúveis na maioria dos solventes orgânicos, biodegradáveis e têm a vantagem de serem estáveis quando expostos à luz e ao ar.Os piretróides que não possuem o grupamento a-ciano, são classificados como tipo I (piretrina I, aletrina, tetrametrina, permetrina, resmetrina e fenotrina) e são utilizados comumente como inseticidas. Aqueles que possuem o grupamento a-ciano são chamados de tipo II (cipermetrina, deltametrina e outros)

1indicados como ectoparasiticidas. Os do tipo I são, de modo geral, menos tóxicos em relação aos do tipo II .

ESPECTRO DE AÇÃOOs piretróides são utilizados, de modo geral, no combate de artrópodes: ácaros, carrapatos, moscas,

10piolhos e pulgas .O Filo dos Artrópodes contém aproximadamente 1.000.000 de espécies, divididas em cinco principais classes:

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PIRETRÓIDES

CARACTERÍSTICAS DOS PIRETRÓIDESUm dos mais populares agentes piretróides é a permetrina, encontrada em inúmeros produtos sob diversas apresentações (spray, shampoo, talco, pour-on, etc.). Parte da vantagem atribuída ao uso da permetrina se dá à sua baixa toxicidade, estabilidade relativa quando exposta à luz ultravioleta e uso

18potencial como repelente .Quando comparados com outras classes de inseticidas, os piretróides, como a permetrina, possuem potencial tóxico muito baixo para mamíferos. Estudos realizados mostram que os piretróides, mais do que qualquer outra classe de inseticidas, apresentam uma favorável seletividade para insetos e não para

25mamíferos, sendo esta uma de suas propriedades mais importantes: a segurança .A molécula de permetrina é composta por isômeros cis e trans. O isômero trans é mais rapidamente metabolizado e, portanto, menos tóxico para mamíferos do que o isômero cis. A proporção cis:trans das permetrinas preparadas para uso humano é 25:75, enquanto diferentes proporções (40:60 ou 50:50)

25somente são encontrados em produtos veterinários ou agrícolas.

Classes Características

Insetos •

Incluem: pulgas, moscas e mosquitos;

Corpo dividido em cabeça, tórax e abdomen;

Possuem 6 patas.

Aracnídeos •

Incluem: aranhas, ácaros e carrapatos.

Corpo dividido em cefalotórax e abdomen.

Possuem 8 patas.

Crustáceos •

São artrópodes aquáticos como o camarão e a lagosta;

O corpo é protegido por uma crosta de quitina e calcário que formam o exoesqueleto;

Possuem geralmente 10 patas.

Diplópodes •

São animais de corpo alongado como o piolho de cobra;

Possuem dois pares de pata por segmento.

Quilópodes •

A lacraia pertence a esta classe;

Possuem apenas um par de patas por segmento.

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Os piretróides são apresentados em formulações isoladas ou em associações com outros agentes. 20Estas associações têm por finalidade aumentar o espectro de ação .

Infelizmente a constante utilização e a forma inadequada no uso de inseticidas para o controle de adultos e formas imaturas de Ctenocephalides felis felis entre outros, têm levado ao aparecimento de populações resistentes. No Brasil, até o presente momento não houve confirmação de resistência a

19inseticidas nestas populações .Em razão do alto custo, da demora no desenvolvimento de novos produtos e do aparecimento de resistência devido ao mau uso das formulações, alguns cuidados básicos devem ser tomados antesda aplicação de qualquer produto. O principal deles é a leitura criteriosa das recomendações do fabricante antes da sua utilização, que serve como fonte de informação atualizada sobre a eficiência

13,18e segurança do produto .

Os piretróides possuem propriedades lipofílicas que facilitam a penetração nos artrópodes atravésda cutícula rica em lipídeos. Uma vez absorvidos, os piretróides são levados pela hemolinfa para as células nervosas dos artrópodes, mais precisamente no canal de sódio destas células, aumentando a condutância deste íon, inibindo a enzima ATPase e diminuindo o potencial de ação. Os piretróides tipo I prolongam o influxo de sódio e reduzem tanto o pico da corrente de sódio como o efluxo de potássio do estado de equilíbrio, provocando inquietação, incoordenação, fraqueza e paralisia. Os piretróides tipo II causam despolarização da membrana nervosa sem descargas repetitivas e reduzem a amplitudedo potencial de ação. Também se admite que essa classe atue em receptores colinérgicos nicotínicos

20e do ácido gama-aminobutírico (GABA) .Os insetos expostos a estes agentes apresentam hiperatividade, incoordenação e dificuldade de movimentos associados à hipersecreção, tremores, convulsão e finalmente, o “knockdown” (“queda”),

10podendo ou não morrer .

Os piretróides são rapidamente absorvidos pela via cutânea, pulmonar e pelo trato gastrintestinal (TGI). Apesar disso, como a biotransformação desses compostos é muito rápida, os piretróides caracterizam-se

1como de baixo risco aos animais em relação à intoxicação . Uma das principais vias de biotransformação é a hidrólise da molécula por carboxilesterase e oxidases da fração microssomal dos tecidos.A conjugação de sulfatos, glicorunídeos, taurina, glicina e outras substâncias no fígado faz parte deste

20processo, que é semelhante em diversas espécies. As principais vias de eliminação são as fezes e urina .

A toxicidade dos piretróides é bastante baixa quando comparada à de outros ectoparasiticidas. Seu efeito tóxico sobre o sistema nervoso é dependente das propriedades físico-químicas de cada agente, da dose e

20do intervalo de tempo entre as aplicações .A atividade inseticida dos piretróides pode ser aumentada com a adição de algumas substâncias, que embora não tenham ação inseticida, competem com o piretróide pela mesma via metabólica, potencializando os efeitos tóxicos sobre os mamíferos. Os sinergistas mais comuns são o butóxido de

20piperonila, sesomin e outros .Da mesma forma, os efeitos dos piretróides aumentam quando associados a fosforados e carbamatos em

20virtude da inibição de esterases causadas por estes últimos .A baixa toxicidade dos piretróides nos mamíferos é amplamente devida à sua rápida biotransformação por hidrólise de éster e/ou hidroxilação.

MODO DE AÇÃO

FARMACOCINÉTICA

EFEITOS TÓXICOS

A toxicidade oral aguda dos piretróides, de modo geral, em várias espécies, varia entre 100 a 1,21

aproximadamente 4.000 mg/kg de peso vivo .

Efeitos Tóxicos

Classe de Ectoparasitas Princípios Ativos Indicação DL 50 oral* (aproximada)

Organofosforados Diclorvós

Triclorfon

Diazinon

Carrapatos;

Bernes;

Ácaros;

Piolhos e

Pulgas

80 mg/Kg

630 mg/Kg

250 mg/Kg

Formamidinas Amitraz Ácaros;

Moscas;

Carrapatos;

Piolhos e Pulgas

800 mg/Kg

Carbamatos Carbaril

Propoxur

Pulgas;

Piolhos;

Carrapatos e Moscas.

250 mg/Kg

86 mg /Kg

Piretróides Permetrina

Cipermetrina

Ácaros;

Pulgas;

Piolhos;

Carrapatos e Moscas.

3.801 mg/Kg

250 mg/Kg

Avermectinas Ivermectina

Abamectina

Ácaros;

Carrapatos;

Bernes;

Pulgas e

Piolhos

10 mg/Kg

Nitroguanidinas Imidacloprid

Nitempyram

Pulgas 450 mg/Kg

1.680 mg/ Kg

Derivados dos Fenilpirazóis Fipronil Pulgas;

Carrapatos;

Bernes;

Piolhos e Mosca

100 mg/ kg

Inibidores da Síntese de quitina Lufenuron

Fluazuron

Pulgas (Lufenuron) e

Carrapatos (Fluazuron)2.000 mg/Kg

Pulgas (meio ambiente)Análogos do hormônio juvenil Metoprene

Piriproxifen

34.500 mg/Kg

Em animais que recebem doses tóxicas agudas de piretróides o tratamento inicial consiste em se evitar maior absorção, recomendando-se banho com água acrescida de detergente suave. Os sintomas de excitação podem ser controlados com benzodiazepínicos ou barbitúricos.

* Em ratos

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PULGAS

Ciclo de vida das pulgas

No mundo, há cerca de 3 mil espécies de pulgas descritas, 55 delas no Brasil. As principais sãoas do gênero Pulex, Ctenocephalides, Xenopsyella e Tunga. As espécies Ctenocephalides canise Ctenocephalides felis felis ocorrem tanto em cães como em gatos; sendo a C. felis felis a mais freqüente

5e abundante .Estes insetos são hematófagos na sua fase adulta e, além de causarem danos em virtude da injúria provocada pela picada e espoliação de sangue durante a alimentação, são potenciais transmissores de agentes patógenos causadores de doenças nos homens e nos animais. A Ctenocephalides felis felis é hospedeiro intermediário do cestóide Dipylidium caninum e do nematóide

19Dipetalonema reconditum .Durante o ciclo biológico da pulga, somente os adultos permanecem no hospedeiro, as formas imaturas desenvolvem-se no ambiente, sendo difícil eliminá-las, principalmente por sua localização. Os programas de controle integrado de pulgas devem ter como objetivo principal a redução de infestações a níveis

19toleráveis no hospedeiro e no ambiente .

O ciclo de vida da pulga consiste em 4 estágios. Aproximadamente de 50 a 55% das pulgas encontram-se

em fase de ovo, 35 a 40% em fase de larva, 5 a 10% são pupas e somente de 1 a 5% são pulgas adultas.O ciclo de vida pode durar de 12 dias até 1 ano, dependendo das condições de umidade e temperatura

4ambiental .

Os ovos eclodem no ambiente depois de terem sido postos, e esse tempo varia conforme condições ambientais, sendo o ideal uma umidade relativa de 70% e temperatura de 30°C. Desses ovos emergem as larvas que se alimentam de restos orgânicos e fezes de pulgas adultas que contêm sangue. Essas larvas

4evitam a luz solar direta, abrigam-se em locais escuros (debaixo de móveis, frestas...) até fazerem nova muda .As larvas maduras sintetizam um envoltório (pupa ou casulo) que lhes proporcionam excelente proteção frente aos inseticidas. As pulgas recém-saídas dos casulos podem sobreviver no ambiente por até 62 dias,

4conforme as condições ambientais .Uma vez no hospedeiro, a pulga começa a se alimentar tornando-se um parasita obrigatório. Uma fêmea pode sugar até 14 microlitros de sangue por dia (15% de seu peso corporal), assim, 72 pulgas extraem cerca de um mililitro de sangue ao dia. A produção de ovos se inicia após 36 a 48 horas da primeira ingesta de sangue, a produção máxima de ovos ao dia oscila entre 40 e 50 e, ao longo de sua vida, uma pulga

4 consegue colocar até 2.000 ovos . A saliva deste inseto possui efeito anticoagulante que pode causar alergias (DAPP) nos seus hospedeiros.

CARRAPATOS

Ciclo de vida dos carrapatos

Os carrapatos são os artrópodes de maior relevância sob aspecto médico-veterinário, pelas várias injúrias que causam aos hospedeiros, como: irritação local, anemia por perda de sangue, inoculação de toxinas,

7transmissão de vírus, riquétsias, bactérias e protozoários responsáveis por graves doenças, entre outras . São parasitas de grandes dimensões, visíveis a olho nu, divididos em argasídeos (carrapatos moles) e

9,23ixodídeos (carrapatos duros) .A fêmea, depois de fecundada e ingurgitada (teleógina) desprende-se do corpo do hospedeiro, cai no solo

8e procura um lugar abrigado para a ovipostura .O Rhipicephalus sanguineus, ou carrapato vermelho, espécie que parasita os cães, tem hábitos nidícolas (vive no ninho, toca ou abrigo de seu hospedeiro), e quando não está parasitando seu hospedeiro, está

15sobre a forma de vida livre, escondido nas frestas e buracos das tocas .Considera-se que: enquanto apenas 5% da população de carrapatos esteja em parasitose (sobre os cães),

15os outros 95% estejam no ambiente, nas fases de vida livre .

15Os carrapatos passam por quatro estágios evolutivos em seu ciclo de vida: ovo, larva, ninfa e adulto .As diversas espécies de carrapatos podem precisar de até 3 hospedeiros para concluírem seu ciclo evolutivo, mas sempre caem no solo para completarem a muda.

Os carrapatos ixodídeos não são espécie-específico e podem passar de hospedeiros herbívoros para carnívoros; são parasitas que vivem cerca de dois anos e são capazes de hibernar e sobreviver durante

9meses sem alimentação .

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Larva Ninfa Adulto OvosOvos

Ambiente

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As fêmeas costumam colocar cerca de 18.000 ovos, morrendo após a postura. Do ovo nasce uma larva hexápode que espera um hospedeiro para alimentar-se com sangue. Uma vez sobre a pele do animal, transforma-se em ninfa octópode, sexualmente imatura. Após alimentar-se com sangue, esta ninfa evolui para adulto no ambiente. Estes, voltam ao hospedeiro, onde as fêmeas se nutrem e ovipõem completando o ciclo evolutivo. Os carrapatos se fixam por peças bucais que têm no capítulo (falsa cabeça), instalando-se principalmente nas orelhas, membros anteriores e espaços interdigitais do cão onde, enfim, acasalam e

9reiniciam o ciclo .

O controle visa alterar ou remover as condições que propiciam o desenvolvimento das pulgas e carrapatos 4no ambiente interno e externo .

A aplicação de produtos químicos seletivos, bem como o emprego de reguladores de crescimento para o controle de formas jovens e adultas no ambiente, vem sendo realizada com diversos grupamentos químicos como: carbamatos, organofosforados, piretrinas e piretróides entre outros, em diversas formas

4como: pó, shampoo, “pour-on”, loção e outros .Um moderno e eficaz controle de pulgas e carrapatos enfatiza a necessidade de se proteger os animais de reinfestações baseado na utilização de compostos adulticidas e na eliminação de reservas de ovos, larvas,

4pupas/ninfas presentes no ambiente com produtos adequados .

A erliquiose é uma importante doença infecciosa cuja prevalência tem aumentado em várias regiões do Brasil. 22

É transmitida pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus, e tem como agente etiológico a Erlichia canis .A doença pode ser dividida em três fases: aguda, subaguda e crônica, de acordo com os sinais clínicos

22e patológicos .A fase aguda é caracterizada por hipertermia, anorexia, perda de peso e astenia. Menos freqüentemente observam-se outros sinais inespecíficos como febre, secreção nasal, anorexia, depressão, petéquias hemorrágicas, epistaxis, hematúria, ou ainda edema de membros, vômitos, sinais pulmonares e

22insuficiência hepato-renal .Após a fase aguda, temos o aparecimento da fase subaguda, onde a E. canis persiste no hospedeiro, promovendo altos títulos de anticorpos. Esta fase pode perdurar por vários anos, sendo que irá acarretar

22apenas em leves alterações hematológicas, não havendo sintomatologia clínica evidente .Quando a resposta imune do hospedeiro é incapaz de eliminar o agente, teremos a doença crônica. Estes quadros poderão ser reagudizados caso ocorra imunossupressão do hospedeiro, podendo levar o animal

22a óbito .A prevenção da doença é realizada através do controle do vetor da doença: o carrapato. Para tanto,

22produtos acaricidas ambientais e de uso tópico são eficazes desde que seja realizado o manejo correto .

A babesiose é uma doença febril e hemolítica caracterizada pela infecção dos eritrócitos circulantes por hematozoários do gênero Babesia spp. Os principais vetores na transmissão de Babesia canis são

11carrapatos da espécie Rhipicephalus sanguineus, o carrapato vermelho do cão .A infecção das hemácias pelo hematozoário provoca hemólise que, por sua vez, resulta em anemia de características regenerativas, hemoglobinemia, hemoglobinúria e bilirrubinúria. Dentre os sintomas clínicos mais freqüentes incluem-se a febre - proveniente da liberação de pirógenos endógenos produzidos pelo processo lítico das hemácias - e esplenomegalia, decorrente da hiperplasia do sistema fagocítico mononuclear do órgão e da dilatação de sua microvasculatura interna em resposta à liberação sistêmica de mediadores inflamatórios.

TRATAMENTO E CONTROLE

ERLIQUIOSE CANINA

BABESIOSE CANINA

Hemorragias, sob a forma de petéquias ou sufusões, podem ocorrer eventualmente em decorrência11da intensa trombocitopenia .

Dentre as alterações laboratoriais mais freqüentes na babesiose canina, a trombocitopenia tem sido 11

descrita por diversos autores, embora sua causa ainda não esteja completamente elucidada .A babesiose canina é uma doença endêmica em várias regiões do Brasil, caracterizada pela benignidade dos sintomas e responsividade à terapia específica. No entanto, casos agudos acompanhados de crise hemolítica, choque endotóxico, pancreatite e morte são observados. A recente evolução dos conhecimentos a respeito da patogênese da doença, da importância do desenvolvimento de vacinas ou ainda, do estado de portador crônico que mantém a imunidade animal em detrimento do controle ambiental do agente, permitindo sua transmissão por meio dos vetores, abundantes em nosso meio, torna importante a atualização dos conceitos, o uso de

11medicamentos ectoparasiticidas eficientes e o controle do uso de animais como doadores de sangue .

A queiletielose é uma sarna provocada pelo ácaro Cheyletiella blakei. É um ácaro relativamente grande que parasita cães, gatos e coelhos. Vive na superfície do corpo desses animais movendo-se ativamente pela pele e irritando o hospedeiro ao sugar fluidos tissulares. Realiza todo o ciclo evolutivo sobre o hospedeiro, reproduzindo-se pela postura de pequenas lêndeas fixadas nos pêlos. Seu ciclo de vida dura de 21 a 35 dias, passando pelos estágios de larva, protoninfa, deutoninfa e adulto. É uma infestação muito contagiosa adquirida pelo contato direto com o animal infestado, com o ambiente ou objetos que tiveram contato com o hospedeiro. Causa prurido e formação de caspas no dorso do animal. Também pode

17parasitar o homem, originando pápulas muito pruriginosas .

Os ectoparasiticidas existentes no mercado, quando aplicados uma vez por semana, durante 3 a 4 semanas, combatem facilmente este ácaro. Em cães costuma-se usar shampoo antiparasitário ou spray à

17base de piretróides, como a permetrina .

A leishmaniose é uma doença provocada por protozoários do gênero Leishmania que, de acordo com a espécie, podem produzir manifestações cutâneas difusas e viscerais. A transmissão entre hospedeiros vertebrados é feita pela picada do flebotomíneo hematófago Lutzomyia

13 longipalpis . Somente a fêmea do mosquito pica, pois precisa de sangue para o desenvolvimento dos ovos. Uma vez infectado, o cão torna-se reservatório da doença e pode ser fonte de contaminação.Ao picar um cão infectado, o inseto armazena os parasitos no seu organismo que não lhe causam danos e,

23após 6 dias, já pode infectar outros animais ou o homem .Os sinais clínicos da doença no cão e no homem são similares e inespecíficos: febre irregular por longos períodos, anemia, perda progressiva de peso e caquexia no estágio final. Os animais acometidos podem apresentar linfoadenomegalia generalizada e hepatoesplenomegalia, alterações dermatológicas, onicogrifose, lesões renais, hepáticas, pulmonares, cardíacas, locomotoras, neurológicas, oculares e diáteses hemorrágicas. É possível observar animais com quadro de diarréia crônica e melena, em virtude

14da presença de ulcerações de mucosa gástrica e intestinal .Em cães não há um tratamento eficaz. Em algumas situações drogas humanas são utilizadas, porém nos cães, esse tratamento é mais difícil e arriscado, pois a leishmaniose mostra-se mais resistente neste animal. Além disso, o tratamento nos cães pode acabar selecionando cepas resistentes, e com isso comprometer o tratamento em humanos. Mesmo submetido ao tratamento, o cão continua como reservatório da doença. O tratamento não pode ser interrompido, pois as recidivas são mais intensas. Geralmente ocorrem diversos efeitos colaterais, com elevado risco de óbito do animal, principalmente por

14complicações renais .

QUEILETIELOSE

LEISHMANIOSE

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O Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde desaconselham o tratamento da leishmaniose 23em cães com produtos humanos, preconizando o sacrifício dos animais positivos .

A mais eficiente medida contra a leishmaniose é o combate ao mosquito hospedeiro, o que necessita de esclarecimento e orientação da população, para que esta faça uso adequado de inseticidas à base de

24piretróides nas residências e criatórios de maneira preventiva .Além disso, o uso contínuo de parasiticidas previne a transmissão da doença para o cão.

13 Os piolhos são hospedeiros específicos e despendem toda a sua vida em seu hospedeiro . Disseminam-14

se por contato direto ou por fômites, como escovas, pentes e leitos contaminados .Os piolhos dividem-se em duas subordens: Anoplura (piolhos sugadores) e Mallophaga (piolhos

17mastigadores). A maior parte dos piolhos que conhecemos são mastigadores .Tricodectes canis é o piolho mordedor comum de cães. Pode atuar como hospedeiro intermediário da tênia

18do cão, D. caninun .Felicula subrostratus infesta gatos e pode ser assintomático ou causar prurido grave com dermatite e

18perda de pêlo nas costas .Os piolhos da subordem Mallophaga alimentam-se de debris epiteliais e pêlos, mas algumas espécies

17,18 também possuem partes bucais adaptadas para retirar sangue de seus hospedeiros . As fêmeas depositam os ovos nos pêlos do hospedeiro (lêndeas) e de cada um nasce uma ninfa quase transformada

17em adulto; o ciclo completo dura de duas a três semanas .17

Os piolhos são facilmente eliminados por antiparasitários em forma de spray, pó ou shampoo .O tratamento nos gatos pode ser feito com shampoos contendo piretrina, permetrina ou carbamato e em cães com shampoos contendo piretrina ou piretróide (permetrina). Este tratamento deve ser repetido

18dentro de 10 a 14 dias .

Clinicamente, as moscas formam a ordem mais importante dos artrópodes, à medida que transmitemou atuam como intermediários de muitos agentes de doenças bacterianas, virais, protozoárias

18e helmínticas .A ordem Díptera pode ser dividida em duas subordens: Nematocera e Brachycera. A subordem Nematocera engloba os dípteros que possuem antenas com mais de seis segmentos livremente

26articulados, como os mosquitos (Culicidae), borrachudos (Simulidae) e flebotomíneos (Psycodidae) .Alguns dípteros desempenham um papel muito peculiar na veiculação de doenças e espoliação dos animais domésticos. Entre esses dípteros, se destaca a mosca Stomoxys calcitrans, também conhecida como mosca do estábulo ou mosca da orelha do cão. Essa mosca, de hábitos hematófagos, espolia e provoca estresse no animal, que geralmente resulta em cansaço, emagrecimento e queda imunológica que predispõe a infecções secundárias.As moscas geralmente atacam a face ou as orelhas dos cães. Os cães de pêlo curto são os mais afetados

12,18 e, normalmente, são vistos com sangramento no ápice das orelhas .Na pele, o efeito lesivo da ação dessas moscas limita-se às picadas e à predisposição ao aparecimento de miíases (invasão de tecidos ou cavidades abertas do organismo animal por larvas de dípteros). Nos cães, a maioria das miíases é causada pela mosca Dermatobia hominis, que causa uma miíase furunculóide primária (“berne”) e pela Cochliomyia hominivorax, causadora de uma miíase cutânea ou

15cavitária (“bicheira”), forma mais freqüente e grave de miíase .Os ovos da mosca Cochliomyia hominivorax são depositados em feridas recentes do hospedeiro. As larvas que se originam desses ovos possuem enzimas proteolíticas que digerem os tecidos do animal infestado e

PIOLHOS

DÍPTEROS (MOSCAS)

Mosca Stomoxys calcitrans parasitando

a região apical da orelha de cão akita F

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Atividade in vitro de permetrina, cipermetrina e deltametrina sobre larvas de Rhipicephalus 6sanguineus .

Em estudo realizado na cidade de Goiânia - GO, investigou-se os efeitos toxicológicos in vitro de três piretróides em diferentes concentrações, formulados para uso pecuário, domiciliar e em cães, sobre larvas de R. sanguineus.Utilizou-se 1.604 larvas em jejum, com 15 a 21 dias, obtidas por infestação artificial em cães, imersas nas soluções testadas. Observou-se excitabilidade, movimentação repetitiva, diminuição da locomoção, desprendimento, paralisia, “knock-down” e proliferação cuticular de gases e líquidos. A mortalidade na 24ª hora foi de 86,9%, 100,0%, 80,3%, 86,0%, 68,2% e 78,0%, respectivamente, para permetrina 1250ppm e 2500ppm, cipermetrina 150ppm e 300ppm, e deltametrina 25ppm e 50ppm. Não houve mortalidade no grupo-controle.

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Pulgoff Pour-On para cães é prático, seguro e eficaz contra pulgas e carrapatos.Elimina e repele mais de 95% das pulgas e carrapatos nos três primeiros dias após a aplicação e continua agindo por até 28 dias.É um produto com ampla margem de segurança. Pode ser usado em cães de qualquer raça com idade acima de 1 mês, inclusive em fêmeas durante o período de gestação ou de lactação.Recomenda-se aplicação mensal.

Cartucho contendo 1 bisnaga de 0,5 mL, 1,0 mL , 2,0mL ou 3,0 mL.

Cada 100 mL contém:Permetrina............................................................................................................................0,40 gExtrato de algas marinhas.....................................................................................................1,00 gLipofacteur Vitentiel (Rosa Mosqueta, Vitaminas A, C e E)....................................................0,50 gVeículo q.s.p. ................................................................................................................100,00 mL

Pulgoff Spray Antipulgas é indicado para o controle de pulgas e carrapatos somente em cães, a partir de 4 semanas de idade, e no ambiente de sua permanência.Pulgoff Spray Antipulgas tem condicionadores para a pele e pelagem do seu animal. Extrato de Algas Marinhas que possui efeitos de proteção e hidratação da pele, bem como minimiza a irritação provocada pelas picadas de insetos. Complexo de ingredientes contendo Óleo de Rosa Mosqueta, Vitaminas A, C e E, que proporcionam brilho e maciez à pelagem do seu animal.

Frasco Spray de 200 mL e embalagem plástica de 500 mL dotada de válvula bombeadora.

Mosca Stomoxys calcitrans parasitando a região apical da orelha de cão akita

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BIBLIOGRAFIA

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PULGOFF TALCO ANTIPULGAS

PULGOFF SABONETE LÍQUIDO

FÓRMULA

CARACTERÍSTICAS

APRESENTAÇÃO

FÓRMULA

CARACTERÍSTICAS

APRESENTAÇÃO

Cada 100 g contém:Permetrina............................................................................................................................0,25 gExcipiente q.s.p. ...............................................................................................................100,00 g

Pulgoff Talco Antipulgas é indicado no controle de pulgas em cães e gatos, adultos e filhotes, a partir de 4 semanas de idade. Auxilia na higiene do animal, retirando o excesso de oleosidade e deixando uma agradável fragrância. Seu exclusivo pente permite espalhar o produto na pelagem sem o contato do talco com as mãos do aplicador.Controla também as pulgas do ambiente, sendo o talco aplicado nos lugares onde o animal costuma ficar, ou seja, em sua casinha ou cama.

Frasco com pente aplicador contendo 130 g.

Cada 100 mL contém:Cipermetrina.........................................................................................................................0,20 gButóxido de piperonila.........................................................................................................1,00 gLanolina................................................................................................................................1,00 gVeículo q.s.p.................................................................................................................100,00 mL

Pulgoff Sabonete Líquido é uma associação de cipermetrina, um inseticida piretróide de alta eficácia, com butóxido de piperonila, um potencializador da atividade da cipermetrina e substâncias emolientes, evitando-se o ressecamento da pele, deixando o pêlo desembaraçado e brilhante.Pulgoff Sabonete Líquido é indicado no combate de pulgas, carrapatos, piolhos e sarnas de cães.

Frasco de 500 mL e galão de 10 L.

Controla pulgas, carrapatos, piolhos e sarnas em cães

ASTOR ANTIPULGASShampoo para cães

PULGOFF deLTAINSETICIDA PARA PULVERIZAÇÃO EM AMBIENTES

FÓRMULA

CARACTERÍSTICAS

APRESENTAÇÃO

FÓRMULA

CARACTERÍSTICAS

APRESENTAÇÃO

Cada 100 mL contém:Permetrina.........................................................................................................................0,20 mLVeículo q.s.p....................................................................................................................99,80 mL

Astor Antipulgas é indicado no controle de pulgas em cães a partir de 4 semanas de idade. Desodoriza e condiciona a pele e a pelagem, com ação repelente por até 14 dias. Contém extrato vegetal de Aloe vera para deixar a pele e a pelagem macia e condicionada.

Frasco de 500 mL e galão de 10 L.

Cada 100 mL contém:Deltametrina.....................................................................................................................2,50 gVeículo q.s.p..................................................................................................................100,00 mL

Pulgoff Delta é a solução para infestações parasitárias. Deve ser aplicado apenas mo ambiente onde localizam-se 95% dos parasitas em estágios imaturos. Age sobre moscas, mosquitos, pulgas, piolhos e carrapatos. Deve ser aplicado em residências, canis e locais infestados por parasitas em conjunto com o tratamento dos animais.

Frasco de 30 mL..

Pulgoff Delta é a solução para infestações parasitárias. Deve ser aplicado apenas no

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