Pistas V2 R00files.grupoescoteirosgaditas.webnode.com.br... · Sinais de Pista Elaborado por: João...

PISTASPISTASPISTASPISTASPISTASPISTASPISTASPISTASETE

2005-03-26

Especificação Técnica, Especificação Técnica, Especificação Técnica, Especificação Técnica, EscutistaEscutistaEscutistaEscutista

Objectivos:Objectivos:� Indicar a importância das Pistas, no Escutismo;� Distinguir Pistas Naturais de Pistas Propositadas;

Elaborado por: João Moura Pág. 1/22LobodaPenhaLobodaPenhaLobodaPenhaLobodaPenhaLobodaPenhaLobodaPenhaLobodaPenhaLobodaPenha

� Marcar e Seguir Pistas utilizando Regras e Fichas próprias;� Construir e utilizar uma Vara do Pisteiro;� Utilizar terminologia própria da Pista;

Destinatários: Escuteiros dos 7 aos 77 Anos


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5 Apresentação

O Escuta sempre foi conhecido por ser um bom seguidor de pistas e de rastos.

Durante as suas saídas os Escutas têm muitas vezes necessidade de

O Escuta sempre foi conhecido por ser um bom seguidor de pistas e de rastos.

Durante as suas saídas os Escutas têm muitas vezes necessidade de

Saudações Saudações Escutistas!Escutistas!


Durante as suas saídas os Escutas têm muitas vezes necessidade de deixar pistas que só os seus companheiros, que vêm atrás, entendem.

Assim as pistas são uma forma simples de comunicar com os companheiros que marcham separados, avisando-os do perigo, do

caminho a seguir, dos postos de abastecimento de água, de localização de mensagens, etc.

Esta ETE contém algumas informações que, bem utilizadas, irão contribuir para uma melhor e mais correcta utilização dessa técnica

incomparável que é a arte do Pisteiro!

Boa CaçaBoa CaçaBoa CaçaBoa Caça

Durante as suas saídas os Escutas têm muitas vezes necessidade de deixar pistas que só os seus companheiros, que vêm atrás, entendem.

Assim as pistas são uma forma simples de comunicar com os companheiros que marcham separados, avisando-os do perigo, do

caminho a seguir, dos postos de abastecimento de água, de localização de mensagens, etc.

Esta ETE contém algumas informações que, bem utilizadas, irão contribuir para uma melhor e mais correcta utilização dessa técnica

incomparável que é a arte do Pisteiro!

Boa CaçaBoa CaçaBoa CaçaBoa Caça


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5 BP e as Pistas5 B.P. quando fugia do colégio para ir para a mata seguir as

pistas dos animais, nunca pensou que, mais tarde, esse treino que fazia só para se divertir, lhe viesse a ser de grande utilidade;

5 Ele exercitou os seus homens no seguir de pistas, quer NaturaisNaturais (deixadas pelo inimigo, na sua passagem), quer colocadas PropositadamentePropositadamente para indicar um caminho que


colocadas PropositadamentePropositadamente para indicar um caminho que ele queria que os seus homens seguissem, uma mensagem que lhes queria deixar, etc.;

5 Ele especializou-se em marcar pistas de modo a que só os seus homens conseguissem encontrar esse caminho - um ramo de árvore quebrado, um pouco de erva dobrada, uma pequena seta numa árvore ou no chão, etc., indicava o caminho a seguir;

5 As pistas eram marcadas de tal maneira que os inimigos não as conseguiam encontrar;

5 Assim como era exímio em assinalar o caminho que os seus soldados deviam seguir também sabia encontrar os mais pequenos indícios da passagem do inimigo.


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5 Os Escutas e as Pistas 5 Os Escutas ao seguirem uma Pista e em muitas ocasiões, ao enfrentarem situações por vezes incompreensíveis, terão de decidir, no momento, o que devem fazer, ou como irão resolver os problemas que lhes aparecerem;

5 Nessa altura terão de bastar-se a si próprios, pelo que ao terem de actuar em situações difíceis aprendem a tomar decisões próprias, o que os habitua a, mais tarde na sua vida, tomarem decisões quando for preciso;

5 O seguir uma pista exercita a paciência, o domínio dos nervos, o sentido de orientação e o espírito de


O seguir uma pista exercita a paciência, o domínio dos nervos, o sentido de orientação e o espírito de observação;

5 No entanto o marcar uma pista também é importante pois que se for mal marcada, a pista, pode conduzir a erros que, possivelmente, poderão ser irreparáveis;

5 3 “dicas” para que as Pistas corram sempre bem:q Enquanto estiverem na Pista, os Escutas mantêm-se

juntos, para que ninguém se perca;q Os Escutas dizem sempre ao Chefe para onde vão;q Os Escutas marcam um tempo limite para realizar a

Pista e cumprem-no, regressando antes dele expirar.


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5 Pistas Naturais 5 No livro Escutismo para Rapazes, encontra-se devidamente tratada a questão das Pistas NaturaisNaturais.

5 BP aborda este assunto falando dos seguintes temas:q Palestra de Bivaque nº11 – Observação de Sinais;q Palestra de Bivaque nº12 – Seguir o Rasto;q Palestra de Bivaque nº13 – Interpretação de

Sinais ou Dedução;

As pistas podem ser NaturaisNaturais ou PropositadasPropositadas


Sinais ou Dedução;5 Na página 16/22 desta ETE encontra-se a descrição do

Funcionamento e do Uso de um auxiliar precioso para seguir Pistas Naturais – A Vara do Pisteiro.

5 Pistas Propositadas 5 As Pistas Propositadas são abordadas nas páginas seguintes, desta ETE, por temas e de uma maneira mais detalhada, nomeadamente:

q Como MARCAR uma Pistaq Como SEGUIR uma Pistaq Ficha de Anotações;q Sinais de Pista a Utilizar


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Na Marcação de uma Pista existem RegrasRegras importantes, que têm de ser escrupulosamente cumpridas:

5 O primeiro e o último sinal de pista devem estar assinadas pelo escuta que os desenhou;

5 Os sinais de pista devem estar bem visíveis, bem desenhados na terra, pedras de destaque ou troncos de árvore;

5 Pistas PropositadasComo MarcarMarcar uma Pista

Quando se marca uma pista deve-se pensar sempre em quem a vai seguir.

Isto deverá condicionar, em princípio, a complexidade e o tipo da pista a marcar.


árvore;

5 Os sinais de pista nunca devem ser colocados no meio dos caminhos, mas sim no lado esquerdo e até à altura dos olhos;

5 Nunca traçar sinais de modo a sujar paredes ou muros, pelo que a Pista deve ser marcada discretamente, sem sujar os locais;

5 Nos lugares muito frequentados, devem existir dois sinais para que se um for destruído ou apagado se possa encontrar o outro;

5 Não utilizar sinais em papel quando há vento;

princípio, a complexidade e o tipo da pista a marcar.


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5 Nas encruzilhadas, devem ser marcados o caminho a seguir e todos os outros caminhos, a evitar;

5 Deve-se dar sempre uma direcção certa à Pista;

5 Existem distâncias próprias a que os sinais de pista devem ser desenhados para que seja sempre possível seguir a Pista. Assim:





q Nas matas devem estar desenhados com intervalos de 20 m;

q Nos prados com intervalos de 30 m;

q Nas rochas com intervalos de 5 m;

q Nas estradas, ruas e caminhos fáceis com intervalos de 50 m;

q Nos caminhos de terra, a cada 20 passos;

q Nos caminhos de alcatrão, a cada 40 passos;

q Nos caminhos difíceis, conforme a dificuldade do terreno.



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5 Na marcação de Pistas, podem ser utilizados:q Extractos de cartas topográficas com o percurso,

ou partes do percurso, assinalado;q Croqui do percurso a realizar;q Mensagens escondidas e codificadas;q Materiais diversos;





q Materiais diversos;q Meios diferentes;



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Na imagem ao lado encontram-se outras maneiras e meios de Marcar uma Pista, bem como os seus significados.

É importante não esquecer que quando se marca uma pista deve-se


É importante não esquecer que quando se marca uma pista deve-se pensar sempre em quem a vai seguir.



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5 Pistas PropositadasComo SeguirSeguir uma Pista

Para seguir uma Pista o que conta acima de tudo é a atenção, a observação e o SILÊNCIOSILÊNCIO.

Tal como na marcação, para Seguir pistas com êxito, também existem RegrasRegras que devem ser escrupulosamente cumpridas. Assim:

5 Seguir sempre que possível a direcção apontada pela seta;

5 Não procurar sinais onde eles não podem existir;


5 Não procurar sinais onde eles não podem existir;

5 Memorizar o último local onde for encontrado um sinal de pista;

5 Admitir sempre que qualquer sinal pode desaparecer ou ser destruído;

5 Não correr ou andar em cima da Pista, pois corre-se o risco de apagar algum sinal sem o ver;

5 Verificar sempre se o sinal de pista encontrado faz parte da mesma Pista;

5 A “Patrulha” deve seguir a Pista, agrupada e disposta em VV e não em fila ou em monte (ver página seguinte);


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5 Pistas PropositadasComo SeguirSeguir uma Pista A “Patrulha” deve seguir a Pista, agrupada e

disposta em VV e não em fila ou em monte …



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5 Pistas PropositadasComo SeguirSeguir uma Pista

Para seguir uma Pista o que conta acima de tudo é a atenção, a observação e o SILÊNCIO. SILÊNCIO.

5 Quando se encontra um sinal de pista, procede-se da seguinte maneira:

q Deixa-se um Elemento junto a este sinal até se encontrar o sinal seguinte;

q No caso de se “perder” a Pista, explora-se a região vizinha, em círculo, a partir do último sinal;


q As mensagens, depois de lidas devem voltar a ser colocadas EXACTAMENTE como foram encontradas;

q Todos os sinais encontrados devem ser anotados, bem como as mensagens, códigos, croquis, etc.;

q Deverá ainda ser referenciada a natureza do material empregue na marcação de cada sinal;

q A última “Patrulha” vai desmanchando os últimos sinais;

q Na página seguinte uma sugestão de Ficha de Ficha de AnotaçõesAnotações para Pistas;


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5 Pistas PropositadasFicha de Anotações

Esta Ficha pretende ser apenas um exemplo.

As linhas horizontais para cada sinal serão feitas após recolha de todas as anotações sobre esse

FICHA DE ANOTAÇÕESPista realizada em: Data:

Horas: De Início e de Fim Equipa da Pista:

Nº Sinal Localização do SinalMaterial empregue (marcação do sinal)

Código utilizado Texto da Mensagem Croqui Obs

1

FICHA DE ANOTAÇÕESPista realizada em: Data:

Horas: De Início e de Fim Equipa da Pista:

Nº Sinal Localização do SinalMaterial empregue (marcação do sinal)

Código utilizado Texto da Mensagem Croqui Obs

1


após recolha de todas as anotações sobre esse sinal.


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Cada “Patrulha” ou “Grupo”pode inventar uma Linguagem própria que permita fornecer indicações úteis a quem tem de seguir a sua Pista.

No entanto o que

- Início da Pista - Lenha Boa (com licença para apanhar)

- Caminho a Seguir - Lenha Má (sem licença para apanhar)

- Caminho a Seguir a toda a Velocidade - Acampamento, nesta direcção

- Caminho a Seguir com Obstáculos a transpôr - Local Bom para Acampamento

- Voltar pelo mesmo Caminho - Latrinas, nesta direcção

5 Pistas PropositadasSinais de Pista


No entanto o que normalmente acontece é a marcação da Pista ser feita com recurso a uma série de sinais mais ou menos conhecidos e utilizados por todos os Escutas.

Ao lado poderá ser vista uma sugestão dessa série de Sinais de Pista,

- Apresar o Passo - Socorros, nesta direcção

- Voltar à Direita - Igreja, nesta direcção

- Voltar à Esquerda >>> - Amigos

- Avançar em Passo de Escuta >>< - Inimigos

- Separção de "Patrulhas" - Mensagem a 3 passos nesta direcção

- Separação de Elementos - Espere aqui

- Caminho a Evitar - Espere aqui 3 minutos

- Perigo (Sinal Internacional) - Procurar qualquer coisa

- Água Boa - Ponto Óptimo de Transmissões

- Água Má (Ferver para beber) - Voltar ao ponto de Partida

- Água Perigosa (nem para tomar banho) - Voltei para Casa

- Fim de Pista (acaba a pista mas não o Jogo)

3

3

S

PO


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Segue-se mais uma sugestão, de alguns Sinais de Pista, mas feitos com materiais diversos…

5 Pistas PropositadasSinais de Pista


Mensagem nesta Direcção

Virar à esquerda ou direita

C.S. C/ Obstáculos a Transpor Separação de Elementos

Caminho a EvitarCaminho a SeguirÁgua Boa

Voltei para Casa


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A Vara do Pisteiro é um auxiliar precioso para seguir Pistas naturais.

Embora não seja realmente necessário usá-la sempre que se segue uma Pista, torna-se

5 Uma Vara do Pisteiro pode ser feita a partir de qualquer vara de madeira com cerca de 2 cm de diâmetro e com 1,20 m de comprimento. Para marcadores pode-se usar anéis de borracha ou simples elásticos.

5 Antes de mais deve-se encontrar uma linha de pegadas bastante nítidas. Em seguida mede-se o intervalo do passo usando a Vara do Pisteiro. O intervalo do passo deve ser medido do calcanhar esquerdo ao calcanhar direito. Se estivermos a seguir um animal a medida deve ser tirada entre

5 Vara do PisteiroFuncionamento


necessário usá-la sempre que se segue uma Pista, torna-se útil quando se começa a aprender a rastear, porque ajuda a treinar os olhos para verem rastos e sinais subtis ao focarem a atenção na área de procura.

estivermos a seguir um animal a medida deve ser tirada entre o ponto em que uma pata toca o chão (com as garras, por exemplo) e o ponto onde a mesma pata volta a tocar o chão outra vez.

5 Assim que se obtenha a medida do intervalo do passo deve-se marcá-la na Vara do Pisteiro usando os anéis de borracha ou os elásticos. Esta marca tem a letra AA, no desenho. Em seguida mede-se o comprimento da pégada e marca-se também na Vara. Esta medida está referenciada com a letra BB, no desenho. A letra CC é a ponta da Vara.

5 Olhando para o desenho percebe-se então que a distância entre AA e BB é a medida da pégada e que a distância entre BBe CC é o comprimento da passada (a distância entre AA e CC é pois o intervalo de um passo).


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A Vara do Pisteiro ajuda-nos a aprender a seguir Pistas, centrando a nossa atenção no sitio do chão onde o próximo sinal deverá estar.

Tal como com outras

5 Colocar o Ponto AA em cima da marca do calcanhar mas sem que a Vara toque o chão evitando assim que se façam mais marcas o que tornaria a Pista confusa;

5 Centrada neste ponto faz-se a Vara descrever um arco mantendo os olhos fixados na área imediatamente a seguir à ponta da vara de modo a descobrir o mais leve indicio que possa revelar a existência da Pista;

5 Vara do PisteiroComo se usa


Tal como com outras competências a prática ajuda a melhorar.

Boa Caça e Feliz Pista.

E lembrem-se, os animais não encobrem os seus rastos!

5 E isso pode ser qualquer coisa, como por exemplo, uma folha de erva dobrada, uma folha voltada ao contrário, um calhau mais enterrado pela pressão de um passo, uma agulha de pinheiro partida, vegetação esmagada, ou outra coisa deste género;

5 Deve-se continuar a procurar pois que eventualmente se irá achar o indício procurado;

5 Se perdermos a paciência, paramos! Fazemos um pequeno intervalo de alguns minutos e obrigamos os olhos a descansar focando objectos mais afastados;

5 Voltamos então onde estávamos e tentamos encontrar o indício que procurávamos;


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A Vara do Pisteiro ajuda-nos a aprender a seguir Pistas, centrando a nossa atenção no sitio do chão onde o próximo sinal deverá estar.

Tal como com outras

5 Um pequeno intervalo é, por vezes, tudo o que os olhos precisam, pois é mesmo necessária uma enorme paciência para aprendermos a Rastear desta maneira e temos que nos forçar a não saltar sinais;

5 Isso passa a ser apenas seguir pegadas mais fáceis e isso não é Rastear;

5 Rastear é seguir os mais leves indícios mantendo-se sempre na Pista;

5 Vara do PisteiroComo se usa


Tal como com outras competências a prática ajuda a melhorar.

Boa Caça e Feliz Pista.

E lembrem-se, os animais não encobrem os seus rastos!

na Pista;5 Se formos capazes de descobrir e aprender bem cada um dos passos em cada Pista, estaremos em condições de ser bons Pisteiros;

5 Saltar os passos mais difíceis da Pista ensina-nos rigorosamente nada sobre como os descobrir e interpretar, pelo que quanto mais tempo passar-mos com o nariz no chão melhor Pisteiro seremos;

5 Paciência e preserverança são dons de um bom Pisteiro que lhe permitem encontrar sinais indeléveis, mantendo-se agarrados a eles sem desistir quando a Pista se tornar difícil;

5 Aprendamos pois ao nosso ritmo, sendo preserverantes e depressa iremos descobrir que Rastear é até uma coisa bem agradável de fazer.


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5 Glossário da Pista

A maioria destes termos aplica-se à generalidades das Pistas, pois os sinais observados são os mesmos quando se

55 Ângulo de luz:Ângulo de luz: Ângulo correcto para ver um sinal utilizando uma fonte de luz primária;

55 Área do sinal:Área do sinal: Área de tamanho e localização correctos, em relação aos sinais anteriores e na qual o próximo sinal deverá ser localizado;

55 Armadilhas:Armadilhas: Áreas sujas, naturais ou por acção humana, as quais por defeito deixam ver muito bem todos os sinais;

55 Bandeira:Bandeira: Folhas ou erva viradas na direcção da viagem, mostrando a face


mesmos quando se seguem pessoas ou animais.

No entanto alguns dos termos constantes deste Glossários são aplicados apenas nas pistas de pessoas.

Os animais não tentam encobrir as suas pistas.

55 Bandeira:Bandeira: Folhas ou erva viradas na direcção da viagem, mostrando a face inferior;

55 Barreiras Naturais:Barreiras Naturais: Áreas tais como riachos, elevações e estradas que geralmente atravessam a Pista, deixando ver os sinais com clareza;

55 Brilho:Brilho: Leve reflexo das alterações ou compressão feitos pelo caminhar;55 Camuflagem:Camuflagem: Tentativa de confundir, disfarçar ou conceber sinais andando para trás, esfregar o chão, ou recorrendo a outros meios. Iludir ou confundir a direcção da viagem, o número de pessoas, ou até a presença de sinais;

55 Carreiro:Carreiro: Vegetação dobrada ou entrelaçada, indicando a passagem de pessoas;

55 Chorar:Chorar: Secreção natural de fluidos vegetais. resultante do estrago feito pelo pisar da vegetação;


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5 Glossário da Pista

55 Continuidade do sinal:Continuidade do sinal: Evidencias, em sequência apropriada, ao longo de uma linha de sinais, geralmente sem características próprias;

55 Cortar Sinais:Cortar Sinais: Operação usada principalmente ao longo de barreiras naturais de terreno para localizar sinais deixados por pessoas. Interrompe-se o seguimento da pista e procura-se directamente naqueles pontos. Interromper pelos sinais;

55 Curar:Curar: Processo efectuado com vegetação viva de forma a reparar os


55 Curar:Curar: Processo efectuado com vegetação viva de forma a reparar os estragos feitos por pessoas. É usado para “envelhecer” um sinal;

55 Delimitar perímetro:Delimitar perímetro: Método de delimitar a área de pesquisa, ou localizar o sinal ao longo de barreiras naturais;

55 Disfarçar:Disfarçar: Usar um ramo, erva ou peça de roupa numa tentativa de disfarçar ou apagar as pistas numa determinada área;

55 Envelhecimento:Envelhecimento: Processo para determinar o lapso de tempo desde que o sinal foi feito, tendo em consideração tanto os danos causados na vegetação, como a chuva, o sol ou outros elementos da natureza;

55 Equipa de Pista:Equipa de Pista: Grupo de 3 pessoas, cada uma com funções especificas (um Vértice e dois Flancos), seguindo, em VV, uma pista;

55 Flancos:Flancos: Os dois membros, o da direita e o da esquerda, que na Equipa de Pista, seguem atrás do elemento Vértice;


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5 Glossário da Pista55 Linha do sinal:Linha do sinal: Continuidade de sinal evidenciando a passagem de pessoas;55 Marca:Marca: Marcas ou sinais causados pelo calçado em contacto com o chão;55 Marca de saltos Marca de saltos (sapatos):: Marca curva ou depressão na superfície do chão, feita pelos saltos dos sapatos ou botas, ao caminhar;

55 Marca do pé:Marca do pé: Marca ou sinal deixado pelo pé, numa caminhada normal, ao impulsionar o corpo para a frente;

55 Passada:Passada: Medição desde a ponta do dedo de um passo normal, até ao limite



55 Passada:Passada: Medição desde a ponta do dedo de um passo normal, até ao limite do calcanhar do passo seguinte;

55 Pista assinada:Pista assinada: Pégada que possui características únicas de modo a ser identificada sem margem para dúvidas;

55 Pista da erva:Pista da erva: Erva dobrada, pisada ou amassada indicando a passagem de pessoas;

55 Pista falsa:Pista falsa: Deixar propositadamente uma pista, ou um sinal, numa área pobre em sinais, e depois partir noutra direcção;

55 Ramos quebrados:Ramos quebrados: Pequenas partículas ou pequenos ramos, que pela forma como se apresentam quebrados indicam, que foram pisados por calçado humano;

55 Rastear sinais:Rastear sinais: A habilidade de localizar, seguir e identificar rastos de passagem de pessoas;





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5 Glossário da Pista55 Retrocesso:Retrocesso: Andar de costas, geralmente através de uma estrada ou de um caminho natural, tentando despistar o seguidor fazendo crer que se caminha em sentido inverso.

55 Sinal inventado:Sinal inventado: Ver um sinal que não está lá, normalmente devido à fadiga e/ou pela “necessidade” de o ver. Fabricado pelos “olhos da mente”;

55 Sinal:Sinal: Tudo o que possa evidenciar a passagem de uma pessoa;55 Sujidade:Sujidade: Restos, lixo ou fezes humanas, sinais evidentes da presença



55 Sujidade:Sujidade: Restos, lixo ou fezes humanas, sinais evidentes da presença humana;

55 Transferência:Transferência: Marca de sujidade ou porcaria transportados no calçado e deixados nas sucessivas pégadas;

55 Vértice:Vértice: O principal elemento da Equipa de Pista que se encontra à frente dos outros membros da Equipa e que geralmente, no terreno, vai identificando as pégadas, ou sinais, um a um;

55 Vara do Pisteiro:Vara do Pisteiro: Vara ou objecto adequado, usado como auxiliar para medir, marcar e localizar as áreas previsíveis dos sinais;

55 Zonas Comprimidas:Zonas Comprimidas: Áreas de terreno que pelo modo comprimido como se apresentam indicam terem sido pisadas por pessoas.




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