Pixinguinha – 110 anos Em Homenagem ao gênio da raça e do choro Por Affonso Celso de Miranda...

18
Pixinguinha – 110 anos Em Homenagem ao gênio da raça e do choro Por Affonso Celso de Miranda Neto

Transcript of Pixinguinha – 110 anos Em Homenagem ao gênio da raça e do choro Por Affonso Celso de Miranda...

Page 1: Pixinguinha – 110 anos Em Homenagem ao gênio da raça e do choro Por Affonso Celso de Miranda Neto.

Pixinguinha – 110 anos

Em Homenagem ao gênio da raça e do choro

Por Affonso Celso de Miranda Neto

Page 2: Pixinguinha – 110 anos Em Homenagem ao gênio da raça e do choro Por Affonso Celso de Miranda Neto.

“Se você tem 15 volumes para falar de toda música popular brasileira, esteja certo que não é suficiente. Mas se você tem apenas o espaço de uma palavra, nem tudo está perdido; escreva rápido: Pixinguinha.”

Ary Vasconcelos

Page 3: Pixinguinha – 110 anos Em Homenagem ao gênio da raça e do choro Por Affonso Celso de Miranda Neto.

“Quem é você?”

Alfredo da Rocha Viana Júnior nasceu em 1897 na Piedade, Rio de Janeiro. Ele era o filho mais novo (14º!) de seus pais.

Seu pai era um bom flautista amador, assim ele cresceu escutando vários músicos tocando choro na sua casa.

O cavaquinho foi o primeiro instrumento que ele aprendeu. Contudo, a flauta se tornou sua sonoridade preferida.

Page 4: Pixinguinha – 110 anos Em Homenagem ao gênio da raça e do choro Por Affonso Celso de Miranda Neto.

“Segura ele!”

Em 1912, ele já trabalhava como profissional na Lapa, no centro da cidade, em uma casa chamada “La Concha”.

Em 1914, ele editou sua primeira composição “Dominante”.

Em 1917, ele gravou seu primeiro disco com as músicas “Sofres porque queres” e “Rosa”.

Page 5: Pixinguinha – 110 anos Em Homenagem ao gênio da raça e do choro Por Affonso Celso de Miranda Neto.

“Um a zero”

Esta música, Pixinguinha compôs em 1919 para comemorar o primeiro campeonato internacional de futebol ganho pelo Brasil contra o Uruguai.

Page 6: Pixinguinha – 110 anos Em Homenagem ao gênio da raça e do choro Por Affonso Celso de Miranda Neto.

“Os oito Batutas”

Page 7: Pixinguinha – 110 anos Em Homenagem ao gênio da raça e do choro Por Affonso Celso de Miranda Neto.

Em 1918, ele formou o grupo “Os oito Batutas” para se apresentar no Cinema Palais.

Com eles, em 1922 ele passou quase seis meses em Paris tocando em diversos lugares, sobretudo no cabaré Sheherazade, com grande sucesso.

Page 8: Pixinguinha – 110 anos Em Homenagem ao gênio da raça e do choro Por Affonso Celso de Miranda Neto.

“Cheguei”

Quando chegou de Paris,

ele tinha incorporado outro instrumento:

Pixinguinha e seu sax,

ganho de presente na França.

Page 9: Pixinguinha – 110 anos Em Homenagem ao gênio da raça e do choro Por Affonso Celso de Miranda Neto.

“Vou Vivendo”

Na volta, o grupo viajou à Buenos Aires para fazer uma pequena temporada de shows.

Em seguida, obteve belas críticas pela sonoridade de seus conjuntos:

Orquestra típica Pixinguinha, Pixinguinha e conjunto,

Orquestra típica Oito Batutas

Page 10: Pixinguinha – 110 anos Em Homenagem ao gênio da raça e do choro Por Affonso Celso de Miranda Neto.

“Minha vez”

Em 1929, ele foi o primeiro arranjador a dirigir as gravações da empresa americana Victor no Brasil.

Na década seguinte, ele se tornou o principal orquestrador na “era de ouro” da música popular Brasileira.

Page 11: Pixinguinha – 110 anos Em Homenagem ao gênio da raça e do choro Por Affonso Celso de Miranda Neto.

“Carinhoso”

Sua música mais conhecida foi gravada em 1929 (somente instrumental).

Mas foi Orlando Silva, “O cantor das multidões”, que fez grande sucesso

7 anos depois com a canção (João de Barro colocou letra).

Page 12: Pixinguinha – 110 anos Em Homenagem ao gênio da raça e do choro Por Affonso Celso de Miranda Neto.

“Naquele Tempo”

No começos dos anos 40, ele passou por problemas financeiros, mas em 1946 formou com o flautista Benedito Lacerda um famoso duo.

Este trabalho é reconhecido

como um dos mais importantes

da história do choro.

Page 13: Pixinguinha – 110 anos Em Homenagem ao gênio da raça e do choro Por Affonso Celso de Miranda Neto.

“Chorando Sempre”

Nos anos seguintes, Pixinguinha continuou trabalhando até ter problemas cardíacos nos anos 60.

Page 14: Pixinguinha – 110 anos Em Homenagem ao gênio da raça e do choro Por Affonso Celso de Miranda Neto.

“Lamentos”

Em fevereiro de 1973 no carnaval Pixinguinha morreu dentro de uma igreja em Ipanema.

Page 15: Pixinguinha – 110 anos Em Homenagem ao gênio da raça e do choro Por Affonso Celso de Miranda Neto.

“Generoso”

“Ser humano perfeito”Vinícius de Moraes

“Amor da minha vida e gênio da raça”Tom Jobim

“O maior e mais importante músico brasileiro de todos os tempos...eu penso que sua música tem o poder da cura”

Paulinho Da Viola

Page 16: Pixinguinha – 110 anos Em Homenagem ao gênio da raça e do choro Por Affonso Celso de Miranda Neto.

Bibliografia

O melhor de Pixinguinha. São Paulo: Editora Irmãos Vitale,1997.

Pixinguinha. Disponível em http://www2.uol.com.br/pixinguinha, acesso de 16 a 19/04/07.

Pixinguinha. Disponível em http://www.pixinguinha.com.br, acesso de 16 a 19/04/07.

Page 17: Pixinguinha – 110 anos Em Homenagem ao gênio da raça e do choro Por Affonso Celso de Miranda Neto.

Músicas:

Cinco Companheiros e Segura ele. Memórias Chorando – Paulinho da Viola, EMI, 1976.

Um a zero. Todo Jacob Vol. II – Jacob do Bandolim.Cheguei. Ao Jacob seus bandolins – vários

intérpretes, Saraiva, 2003.Carinhoso. Chorando Baixinho – Abel Ferreira, Artur

moreira Lima e Época de Ouro ao vivo, kuarup, 1979.

Lamentos e Ingênuo. Vibrações – Jacob do Bandolim, 1967.

Naquele Tempo. Benedito Lacerda e Pixinguinha. Essential Classics, RCA VICTOR, BMG, 2004

Page 18: Pixinguinha – 110 anos Em Homenagem ao gênio da raça e do choro Por Affonso Celso de Miranda Neto.

Agradecimentos

Isa da Rosa Barros

Dalmir Santos de Miranda

Flávia Barros e Thaís Miranda

Profª Glória

Meus amigos músicos