Placas Mercosul Número de estampadoras cresce na Capital ...

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A6 Campo Grande-MS | Domingo/Segunda-feira, 19 e 20 de julho de 2020 CIDADES Placas Mercosul Corredor de ônibus Sudoeste 71 postos Com cenário do coronavírus, tem empresa fazendo serviço de emplacamento em casa para não perder cliente Número de estampadoras cresce na Capital, mas pandemia derruba procura por serviço Comerciantes relatam acidentes frequentes nas vias com estações de pré-embarque Unidades Básicas de Saúde terão testes rápidos para COVID Trânsito Comerciantes afirmam que o fluxo de veículos em uma pista única gera ultrapassagens pela calçada e acidentes Mariana Moreira Cumprindo as exigências do Contran (Conselho Na- cional de Trânsito), o uso do novo modelo de PVI (Placa de Identificação Veicular), conhecida como Placa Mer- cosul, está vigente desde o dia 3 de fevereiro deste ano em todo o país. Por conta da obrigatoriedade da adequação, os serviços oferecidos pelas estampa- doras tiveram uma alta na demanda no início do ano, e passaram de três para sete empresas credenciadas na Capital. Em todo o Estado, seis cidades possuem es- tampadoras que oferecem o novo modelo. Porém, com a pandemia do novo corona- vírus, a procura diminuiu e, por conta disso, tem estabe- lecimento se reinventando para não ficar no prejuízo. De acordo com o Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), cerca de 22.578 carros circulam em Campo Grande com a nova placa. Segundo o vendedor da GR Placas, Vinícius Aquino, para se adequar ao cenário pandêmico na cidade, a em- presa começou a oferecer o emplacamento em domicílio. “Nós trabalhamos com o serviço ‘express’ aqui na empresa. Emplacamos nas casas dos clientes, o que facilita nos casos em que eles não podem sair de suas residências, por exemplo”, ressaltou. Segundo Aquino, a queda na procura pelos serviços foi de 30% em com- paração ao período anterior à pandemia. O proprietário da MS Placas, Luis Fernando Sil- veira, explicou que de fato a pandemia, aliada a ou- tros fatores, reduziu con- sideravelmente os serviços na empresa. “A pandemia em conjunto com o atendi- mento reduzido no Detran são fatores que diminuíram muito a procura pelas novas placas. A média de empla- camento varia muito, mas tivemos uma queda de cerca de 50% nos nossos serviços”, pontuou. O funcionário da empresa Íons Placas, Marcus Vinícius Ota, também relatou queda acentuada na procura pelos serviços veiculares. “Antes da pandemia estávamos com muito movimento, inclusive ficamos sobrecarregados algumas vezes, mas agora sofremos uma queda consi- derável [na procura pelos serviços]. O Detran está fun- cionando apenas com agen- damento, vamos supor, que se o cliente for lá hoje, ele não conseguirá realizar o agendamento, o que provocou diretamente a redução [no emplacamento]”, frisou. As substituições de PVIs são exigidas para veículos zero-quilômetro, transfe- rência de propriedade com município ou unidade federa- tiva distintos ou em caso de se constatar, em vistoria, dano ou violação da placa. Deverão ter as placas substituídas ve- ículos que sofrerem mudança de categoria, furto, extravio ou roubo da placa, perda ou danos no lacre ou tarjeta. A troca também deverá ser feita caso haja a necessidade de instalação de segunda placa traseira de engates para reboques ou carroceria in- tercambiável. O proprietário que não se enquadra nessas situações também pode optar pela troca. Rafaela Alves Mesmo com toda a atenção voltada para a pandemia do novo corona- vírus, obras emblemáticas e polêmicas seguem sendo executadas na Capital. Uma dessas obras é a implan- tação do corredor de ônibus, Corredor Sudoeste, com es- tações de pré-embarque em duas vias: Rua Brilhante e Avenida Bandeirantes. Porém, além do prejuízo que os comerciantes pre- viam desde que a obra foi anunciada, agora eles re- latam acidentes e trânsito caótico, principalmente, nas estações de pré-embarque. Na Rua Brilhante, a obra está mais avançada. Além do recapeamento, já estão sendo colocadas as estru- turas das estações e sendo feita a sinalização da via. No entanto, o proprietário de uma casa de frios, Edu- ardo Carraro, que fica pró- ximo de uma das estações, relata que somente na se- mana passada ocorreram três acidentes. “Essas es- tações são um transtorno, aqui mesmo houve três aci- dentes e um bem grave en- volvendo três veículos. Sem falar que essa mudança vai atrapalhar o meu comércio, onde meus clientes vão es- tacionar quando começar a funcionar? Porque aqui vai ser um corredor e meu estabelecimento só tem três vagas disponível na rua la- teral”, explicou. Ainda na Rua Brilhante, teve comerciante que en- trou na Justiça para em- bargar a obra. Este é o caso do proprietário de um posto de combustíveis, Edemir Jardim Neto. Segundo ele, uma das estações ficaria no posto, o que é proibido conforme a legislação que rege os postos de combustí- Mariana Moreira Para descentralizar a coleta e realização de exames para a COVID-19, a Prefeitura de Campo Grande vai disponibi- lizar testes rápidos nas 71 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e UBSFs (Unidades Básicas de Saúde da Família). A medida tem como objetivo facilitar o acesso dos testes à população e identificar os novos casos em pacientes que estejam apresen- tando sintomas há, pelo menos, sete dias. Nesta semana, a Ca- pital recebeu uma nova remessa de 7,5 mil testes rápidos do governo do Estado, que poderão ser disponibilizados nas uni- dades de saúde. Conforme a prefeitura, existe a expectativa de que mais 50 mil testes para coronavírus serão enviados pelo governo federal. Em paralelo, a administração municipal está em processo de aquisição de mais 50 mil testes rápidos, destes, aproxi- madamente 11 mil já foram en- tregues. Atualmente, os testes agendados são realizados na cidade por meio de agenda- mento no drive-thru do CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul) e na Escola Estadual Lúcia Martins Coelho. A aplicação de testes nas uni- dades de saúde serão feitas por demanda espontânea, mesma estratégia adotada no Polo de Atendimento, no Parque Ayrton Senna. Os testes só serão re- alizados de acordo a ava- liação do médico responsável pelo atendimento. A distribuição dos testes rápidos para as unidades de saúde será de forma gradativa. Os exames só serão realizados em pacientes que se encai- xarem nos critérios preesta- belecidos. Nas UBSs e UBSFs os pacientes serão atendidos seguindo a estratégia fast-track ou duplo fluxo, em que pessoas com quadros respiratórios en- tram em fluxos separados na unidade, evitando assim uma eventual contaminação cruzada dos demais pacientes. Medidas mais restritivas O Decreto 14.380, publicado no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) na quarta-feira (15), determinou medidas mais restritivas para o combate à pandemia do novo coronavírus na Capital, com o “lockdown” aos fins de semana. A publi- cação foi feita anteriormente à divulgação do parecer do Programa Prosseguir, no qual Campo Grande se enquadra na bandeira preta com risco ex- tremo de transmissão do novo coronavírus. De acordo com o balanço epidemiológico divul- gado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) na sexta-feira (17), a Capital conta com 5.718 casos confirmados de corona- vírus. (Com assessoria) veis. “É proibido aglomeração em postos de combustíveis, eu tentei dialogar com a prefei- tura, mas como tudo indicava que seria feita a construção, eu procurei o Ministério Pú- blico para embargar a obra. Inclusive, de quinta-feira (16) para a sexta-feira (17) eles fizeram a sinalização de como ali fosse ser apenas o corredor, o que também me prejudica por nós horários de pico, acaba criando fila nas bombas para o abastecimento que invadem a faixa, então é bem complicado”, ressaltou. A situação na Avenida Ban- deirantes não é muito diferente. Apenas o recapeamento foi fi- nalizado. Segundo os comer- ciantes, tem, pelo menos, 47 dias que as obras das estações de pré-embarque estão pa- radas. Inclusive, na estação que fica na esquina com a Rua Her- menegildo Pereira ocorreu um acidente, na última quarta-feira (15), envolvendo um motoci- clista. De acordo com o proprie- tário da garagem que fica bem em frente da estação, Evilázio Alexandre, o acidente foi grave e o motociclista havia furado o bloqueio. “Como o trânsito está péssimo, muito congestionado nesta parte porque passa, pra- ticamente, a ter apenas uma pista de rolamento, muitos mo- tociclista furam o bloqueio e passam pela estação. Só que na quarta-feira (15) esse jeitinho não deu certo e o motociclista bateu no carro que virou aqui na Hermenegildo. O acidente foi feio, ele chegou a ficar des- maiado um tempão. E para ajudar, nem as ambulâncias conseguem espaço para des- viar, então o que a gente tem feito é abrir o bloqueio para que elas possam seguir. É um absurdo o tempo que essa obra está parada, não terminam, não liberam a passagem pelo menos para que os nossos clientes tenham acesso à loja. Não sei como vai ser nossas vendas depois disso aqui”, declarou. Rose Azevedo também é dona de uma garagem. Seu es- tabelecimento fica do outro lado da via, mas ela também está enfrentando problemas com o trânsito. Segundo ela, os moto- ristas e motociclistas estão in- vadindo sua calçada para fugir do congestionamento. “Olha como está minha calçada, toda quebrada, o povo está invadindo para poder seguir em fila dupla e não tumultuar ainda mais, até caminhão sobe. Agora eu quero saber quem será benefi- ciado com essa obra, porque nós comerciantes não somos. Espe- rávamos há 20 anos o asfalto e quando ele chega, vem com esse brinde que não nós agrada nem um pouco”, exclamou. Por nota, a prefeitura da Capital informou que a Guia Lopes/Brilhante, está passando pela etapa de sinalização hori- zontal e vertical, e que na se- quência será feita a instalação de novos semáforos. “Com os ônibus circulando em faixa ex- clusiva, o trânsito vai ganhar maior fluidez e o tempo de es- pera do usuário vai ser reduzir”, informou o texto. “Não haverá nenhuma restrição de acesso para moradores e comerciantes estabelecidos na região”, diz a nota. Sobre a Avenida Bandei- rantes, a próxima etapa da obra é a sinalização de trânsito, que será feita após conclusão na Brilhante. Questionada sobre os acidentes de trânsito, a pre- feitura não respondeu se haverá alguma medida extra para re- duzir os acidentes. O município informou ainda que o objetivo da obra é me- lhorar a qualidade do serviço de transporte que atende mais de 150 mil passageiros. Após con- cluída, “tempo de viagem entre os terminais Aero Rancho/Ban- deirantes e o centro da cidade e vice-versa, vai ser reduzido em pelo menos 15%”. Nilson Figueiredo Nilson Figueiredo Quando a determinação surgiu do uso da nova placa, muitos condutores se assustaram com os valores. Em função disso, a Procon-MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) atuou para estabelecer preços pela placa unitária. Os valores apresentados pelas empresas ao jornal O Estado se adequam à determinação acordada em conjunto com a Procon-MS. Na GR Placas, o novo modelo de placas custa R$ 130 a unidade. Já na MS Placas, o valor é de R$ 120 ao passo que, na Íons Placas, os preços são de R$ 129 para carros e R$ 134 para motos. Valores das placas

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A6 Campo Grande-MS | Domingo/Segunda-feira, 19 e 20 de julho de 2020 cidadES

Placas Mercosul

Corredor de ônibus Sudoeste 71 postos

Com cenário do coronavírus, tem empresa fazendo serviço de emplacamento em casa para não perder cliente

Número de estampadoras cresce na Capital, mas pandemia derruba procura por serviço

Comerciantes relatam acidentes frequentes nas vias com estações de pré-embarque

Unidades Básicas de Saúde terão testes rápidos para COVID

Trânsito Comerciantes afirmam que o fluxo de veículos em uma pista única gera ultrapassagens pela calçada e acidentes

Mariana Moreira

Cumprindo as exigências do Contran (Conselho Na-cional de Trânsito), o uso do novo modelo de PVI (Placa de Identificação Veicular), conhecida como Placa Mer-cosul, está vigente desde o dia 3 de fevereiro deste ano em todo o país. Por conta da obrigatoriedade da adequação, os serviços oferecidos pelas estampa-doras tiveram uma alta na demanda no início do ano, e passaram de três para sete empresas credenciadas na Capital. Em todo o Estado, seis cidades possuem es-tampadoras que oferecem o novo modelo. Porém, com a pandemia do novo corona-vírus, a procura diminuiu e, por conta disso, tem estabe-lecimento se reinventando para não ficar no prejuízo. De acordo com o Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), cerca de 22.578 carros circulam em Campo Grande com a nova placa.

Segundo o vendedor da GR Placas, Vinícius Aquino, para se adequar ao cenário

pandêmico na cidade, a em-presa começou a oferecer o emplacamento em domicílio. “Nós trabalhamos com o serviço ‘express’ aqui na empresa. Emplacamos nas casas dos clientes, o que facilita nos casos em que eles não podem sair de suas residências, por exemplo”, ressaltou. Segundo Aquino, a queda na procura pelos serviços foi de 30% em com-paração ao período anterior à pandemia.

O proprietário da MS Placas, Luis Fernando Sil-veira, explicou que de fato a pandemia, aliada a ou-tros fatores, reduziu con-sideravelmente os serviços na empresa. “A pandemia em conjunto com o atendi-mento reduzido no Detran são fatores que diminuíram muito a procura pelas novas placas. A média de empla-camento varia muito, mas tivemos uma queda de cerca de 50% nos nossos serviços”, pontuou.

O funcionário da empresa Íons Placas, Marcus Vinícius Ota, também relatou queda acentuada na procura pelos serviços veiculares. “Antes

da pandemia estávamos com muito movimento, inclusive ficamos sobrecarregados algumas vezes, mas agora sofremos uma queda consi-derável [na procura pelos serviços]. O Detran está fun-cionando apenas com agen-damento, vamos supor, que se o cliente for lá hoje, ele não conseguirá realizar o agendamento, o que provocou diretamente a redução [no emplacamento]”, frisou.

As substituições de PVIs são exigidas para veículos zero-quilômetro, transfe-rência de propriedade com município ou unidade federa-tiva distintos ou em caso de se constatar, em vistoria, dano ou violação da placa. Deverão ter as placas substituídas ve-ículos que sofrerem mudança de categoria, furto, extravio ou roubo da placa, perda ou danos no lacre ou tarjeta. A troca também deverá ser feita caso haja a necessidade de instalação de segunda placa traseira de engates para reboques ou carroceria in-tercambiável. O proprietário que não se enquadra nessas situações também pode optar pela troca.

Rafaela Alves

Mesmo com toda a atenção voltada para a pandemia do novo corona-vírus, obras emblemáticas e polêmicas seguem sendo executadas na Capital. Uma dessas obras é a implan-tação do corredor de ônibus, Corredor Sudoeste, com es-tações de pré-embarque em duas vias: Rua Brilhante e Avenida Bandeirantes. Porém, além do prejuízo que os comerciantes pre-viam desde que a obra foi anunciada, agora eles re-latam acidentes e trânsito caótico, principalmente, nas estações de pré-embarque.

Na Rua Brilhante, a obra está mais avançada. Além do recapeamento, já estão sendo colocadas as estru-turas das estações e sendo feita a sinalização da via. No entanto, o proprietário de uma casa de frios, Edu-ardo Carraro, que fica pró-ximo de uma das estações, relata que somente na se-mana passada ocorreram três acidentes. “Essas es-tações são um transtorno, aqui mesmo houve três aci-dentes e um bem grave en-volvendo três veículos. Sem falar que essa mudança vai atrapalhar o meu comércio, onde meus clientes vão es-tacionar quando começar a funcionar? Porque aqui vai ser um corredor e meu estabelecimento só tem três vagas disponível na rua la-teral”, explicou.

Ainda na Rua Brilhante, teve comerciante que en-trou na Justiça para em-bargar a obra. Este é o caso do proprietário de um posto de combustíveis, Edemir Jardim Neto. Segundo ele, uma das estações ficaria no posto, o que é proibido conforme a legislação que rege os postos de combustí-

Mariana Moreira

Para descentralizar a coleta e realização de exames para a COVID-19, a Prefeitura de Campo Grande vai disponibi-lizar testes rápidos nas 71 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e UBSFs (Unidades Básicas de Saúde da Família). A medida tem como objetivo facilitar o acesso dos testes à população e identificar os novos casos em pacientes que estejam apresen-tando sintomas há, pelo menos, sete dias. Nesta semana, a Ca-pital recebeu uma nova remessa de 7,5 mil testes rápidos do governo do Estado, que poderão ser disponibilizados nas uni-dades de saúde.

Conforme a prefeitura, existe a expectativa de que mais 50 mil testes para coronavírus serão enviados pelo governo federal. Em paralelo, a administração municipal está em processo de aquisição de mais 50 mil testes rápidos, destes, aproxi-madamente 11 mil já foram en-tregues. Atualmente, os testes agendados são realizados na cidade por meio de agenda-mento no drive-thru do CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul) e na Escola Estadual Lúcia Martins Coelho. A aplicação de testes nas uni-dades de saúde serão feitas por demanda espontânea, mesma estratégia adotada no Polo de Atendimento, no Parque Ayrton

Senna. Os testes só serão re-alizados de acordo a ava-liação do médico responsável pelo atendimento.

A distribuição dos testes rápidos para as unidades de saúde será de forma gradativa. Os exames só serão realizados em pacientes que se encai-xarem nos critérios preesta-belecidos. Nas UBSs e UBSFs os pacientes serão atendidos seguindo a estratégia fast-track ou duplo fluxo, em que pessoas com quadros respiratórios en-tram em fluxos separados na unidade, evitando assim uma eventual contaminação cruzada dos demais pacientes.

Medidas mais restritivas O Decreto 14.380, publicado

no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) na quarta-feira (15), determinou medidas mais restritivas para o combate à pandemia do novo coronavírus na Capital, com o “lockdown” aos fins de semana. A publi-cação foi feita anteriormente à divulgação do parecer do Programa Prosseguir, no qual Campo Grande se enquadra na bandeira preta com risco ex-tremo de transmissão do novo coronavírus. De acordo com o balanço epidemiológico divul-gado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) na sexta-feira (17), a Capital conta com 5.718 casos confirmados de corona-vírus. (Com assessoria)

veis. “É proibido aglomeração em postos de combustíveis, eu tentei dialogar com a prefei-tura, mas como tudo indicava que seria feita a construção, eu procurei o Ministério Pú-blico para embargar a obra. Inclusive, de quinta-feira (16) para a sexta-feira (17) eles fizeram a sinalização de como ali fosse ser apenas o corredor, o que também me prejudica por nós horários de pico, acaba criando fila nas bombas para o abastecimento que invadem a faixa, então é bem complicado”, ressaltou.

A situação na Avenida Ban-deirantes não é muito diferente. Apenas o recapeamento foi fi-nalizado. Segundo os comer-ciantes, tem, pelo menos, 47 dias que as obras das estações de pré-embarque estão pa-radas. Inclusive, na estação que fica na esquina com a Rua Her-menegildo Pereira ocorreu um acidente, na última quarta-feira (15), envolvendo um motoci-clista. De acordo com o proprie-tário da garagem que fica bem em frente da estação, Evilázio Alexandre, o acidente foi grave e o motociclista havia furado o bloqueio. “Como o trânsito está péssimo, muito congestionado nesta parte porque passa, pra-ticamente, a ter apenas uma

pista de rolamento, muitos mo-tociclista furam o bloqueio e passam pela estação. Só que na quarta-feira (15) esse jeitinho não deu certo e o motociclista bateu no carro que virou aqui na Hermenegildo. O acidente foi feio, ele chegou a ficar des-maiado um tempão. E para ajudar, nem as ambulâncias conseguem espaço para des-viar, então o que a gente tem feito é abrir o bloqueio para que elas possam seguir. É um absurdo o tempo que essa obra está parada, não terminam, não liberam a passagem pelo menos para que os nossos clientes tenham acesso à loja. Não sei como vai ser nossas vendas depois disso aqui”, declarou.

Rose Azevedo também é dona de uma garagem. Seu es-tabelecimento fica do outro lado da via, mas ela também está enfrentando problemas com o trânsito. Segundo ela, os moto-ristas e motociclistas estão in-vadindo sua calçada para fugir do congestionamento. “Olha como está minha calçada, toda quebrada, o povo está invadindo para poder seguir em fila dupla e não tumultuar ainda mais, até caminhão sobe. Agora eu quero saber quem será benefi-ciado com essa obra, porque nós comerciantes não somos. Espe-

rávamos há 20 anos o asfalto e quando ele chega, vem com esse brinde que não nós agrada nem um pouco”, exclamou.

Por nota, a prefeitura da Capital informou que a Guia Lopes/Brilhante, está passando pela etapa de sinalização hori-zontal e vertical, e que na se-quência será feita a instalação de novos semáforos. “Com os ônibus circulando em faixa ex-clusiva, o trânsito vai ganhar maior fluidez e o tempo de es-pera do usuário vai ser reduzir”, informou o texto. “Não haverá nenhuma restrição de acesso para moradores e comerciantes estabelecidos na região”, diz a nota. Sobre a Avenida Bandei-rantes, a próxima etapa da obra é a sinalização de trânsito, que será feita após conclusão na Brilhante. Questionada sobre os acidentes de trânsito, a pre-feitura não respondeu se haverá alguma medida extra para re-duzir os acidentes.

O município informou ainda que o objetivo da obra é me-lhorar a qualidade do serviço de transporte que atende mais de 150 mil passageiros. Após con-cluída, “tempo de viagem entre os terminais Aero Rancho/Ban-deirantes e o centro da cidade e vice-versa, vai ser reduzido em pelo menos 15%”.

Nilson Figueiredo

Nilson Figueiredo

Quando a determinação surgiu do uso da nova placa, muitos condutores se assustaram com os valores. Em função disso, a Procon-MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) atuou para estabelecer preços pela placa unitária. Os valores apresentados pelas

empresas ao jornal O Estado se adequam à determinação acordada em conjunto com a Procon-MS. Na GR Placas, o novo modelo de placas custa R$ 130 a unidade. Já na MS Placas, o valor é de R$ 120 ao passo que, na Íons Placas, os preços são de R$ 129 para carros e R$ 134 para motos.

Valores das placas