Placenta Pocket - 1ª ed.

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A primeira edição da Placenta Pocket tem como tema a Abertura do Semestre #OutOfBox2012 .

Transcript of Placenta Pocket - 1ª ed.

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EDITORIALDepois de

meses de trabalho e

grandes ideias, a eq

uipe Matriz

produziu uma Abertur

a do Semestre totalm

ente “Out of Box”. E

um

evento que tem o pen

sar fora da caixa co

mo tema principal só

poderia trazer muita

s novidades. A Place

nta Pocket é uma del

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Criada especialmente

para a semana, tem

formato e tamanho

diferentes. além dis

so, traz um pouco do

que aconteceu no

evento. Apresentamos

uma blogueira bárba

ra, um jornalista ch

eio

de histórias para co

ntar, a receita para

um “Choco la design

”,

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uma publicitária que

é apaixonada por Ir

on Maiden e muito ma

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Se você não particip

ou da Abertura do Se

mestre e está curios

o,

essa é a oportunidad

e para se informar s

obre o que rolou. se

você foi, essa é uma

ótima chance de mat

ar a saudade.

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BARBARA MATTIVYBLOG “MY COOL”- PG.07

FILIPE FERNANDESBLOG “CHOCOLAD

ESIGN”

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FÁBIO WILLIAMREDE GLOBO-PG.31

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A segunda-feira começou com uma apresentação da blogueira Bárbara Mattivy, porto-alegrense, que seduziu a plateia com suas histórias de sucesso profissional. De uma paixão adolescente, Bárbara transformou blogs e redes so-ciais em trabalho sério, competente e remunerado. Como foi possível? Ela saiu da caixa, estudou Marketing na UFRGS e fez pós-graduação em Milão e Londres em Comunicação de Moda e Jornalismo de Moda. Entre uma atividade acadêmica e outra, ela corria para a internet, escrevia em seu blog e fa-zia amigos nas redes sociais. Hoje, Bárbara é diretora de conteúdo da Agência Bro-wse e editora/fundadora do coletivo mycool.com.br e do blog streetstylepoa.com.br. Trabalha para empresas grandes e pequenas, locais e internacionais, produzindo conteúdo para internet e administrando marcas em redes sociais. Babi, Bá ou Babes, para os amigos, é blogueira desde os 15 anos, shopaholic e DJ wannabe. Aos 26 anos, tem uma vida

Por: Anna Cristina Araújo

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agitada. Seu dia começa às 9 e meia ou 10 horas da ma-nhã – quando ela acorda – e muitas vezes só termina no começo da madrugada. Rotina ela não sabe o que é, tão diversas são suas atividades. Seu local de trabalho mais constante é “qualquer lugar, diante de um computador ligado na internet”. Seus assuntos prediletos no Mycool e no Street Sty-le POA são moda, música, cinema, artes e design. “Sempre fui muito estimulada pela minha mãe, que me dava o maior apoio para eu fazer aquilo de que gos-tava”, afirma Bárbara. Talvez por isso ela consiga fazer todas as coisas que faz e ainda encontra tempo e energia para organizar festas agitadas e ansiosamente esperadas por centenas de pessoas. Nessas festas, ela é a DJ – “to-cadora de som e apertadora de botão”, como ela se de-fine, já que faz por paixão e não profissionalmente, o que não significa que ela não ganhe algum dinheiro com isso. “As festas ajudam também com a grana. Mostrou uma apresentação em Power Point e res-pondeu às inúmeras perguntas que os estudantes fize-ram. Clara e objetiva, não fez rodeios para contar sua trajetória desde a adolescência, passando pela vida uni-versitária, até chegar ao momento atual, em que, rodeada de amigos que levam a vida nos mesmos moldes que ela, se divide entre várias atividades – digitais, sobretudo – e ainda encontra tempo para o namorado e o cachorrinho que tem em casa. Muita gente pediu sua opinião sobre ideias e pro-jetos durante e depois da apresentação. Suas opiniões valem ouro, pois ela já sabe o que rola e o que não rola nas mídias digitais. Qual o segredo do sucesso? “Ah, é ter a ideia e fazer. Não desistir”.

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CROwD A Abertura do Semestre apresentou vári-as tendências no campo da comunicação. En-tre elas, o Crowdsourcing. Marina Miranda, sócia-fundadora da empresa Mutopo e espe-cialista no assunto, definiu o termo como “o poder da multidão”. Durante sua palestra, na terça-feira de manhã, Marina mostrou alguns cases de crowdsourcing, como o do Fiat Mio, e manteve a plateia atenta e ligada nessa nova tendência que aos poucos está conquistando o mercado brasileiro. Apesar de estar tímido em relação ao novo conteúdo apresentado, o público matou a curiosidade e participou com várias perguntas, possibilitando uma conversa bem interessante e que gerou até a criação de duas novas vagas na Matriz.

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“Sofro com o problema de TDAH (Transtornode Déficit de Atençãocom Hiperatividade)”.

As atividades do ter-ceiro dia da Abertura do Semestre da Matriz Co-municação tiveram início com o tema “mídias inde-pendentes”. Filipe Fernan-des, criador do blog Cho-co La Design, apresentou

qual foi a receita do “caminho para a iluminação criati-va” através de uma conversa descontraída com os estu-dantes de Comunicação Social da UCB. Com a jornalista Jessica Macêdo, revisora de textos e conteúdos do blog, Filipe mostrou como surgiu a ideia do blog e como foi o seu desenvolvimento. O projeto teve início em 2009, mas só no ano se-guinte foi posto em prática. Filipe já trabalhou em diver-sas agências de publicidade, mas não conseguia um bom desenvolvimento devido à imposição de certas regras por parte das agências. A que mais o prendia era a espe-cificação do horário de trabalho. “Sofro com o problema de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com

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Confira o blog:

www.chocoladesign.com

Filipe Fernandes | Jessica Macêdo

Hiperatividade), muitas vezes eu ia para agência só para cumprir horário”. Hoje seu blog conta com vinte colabo-radores não remunerados que escrevem sobre conteú-dos direcionados para os estudantes de design e publici-dade. Segundo a revisora - Jessica, mesmo que não tenha um retorno financeiro, o blog é uma ótima oportunidade de você trabalhar no seu desenvolvimento pessoal, seja com a escrita ou com o aperfeiçoamento sobre um de-terminado assunto. Atualmente diversos blogs ingressam na rede para clarear conteúdos essenciais inexplorados. E assim como Filipe Fernandes, blogueiros do mundo inteiro ajudam no desenvolvimento intelectual das pessoas. Para finalizar deixo uma emotiva frase do nosso convidado. “O segre-do para que eu conseguisse tudo que consegui até hoje, foi acreditar. Foi meter a cara e fazer.”

Por: Myke Anderson Alves

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Na segunda semana de março, a Matriz Comu-nicação realizou a Abertura do Semestre. Nela fo-ram ministradas palestras e oficinas sobre os mais diversos assuntos. Na quarta-feira à noite, Rodrigo Leonardo falou sobre o processo de conquista de novas habilidades. O cérebro humano realiza uma auto sabotagem, o que causa desânimo e medo nas pessoas perante no-vas situações.Essas situações, não se aplicam somen-te para esportes, e sim para as mais diversas situa-ções cotidianas. Para reverter esse quadro as pessoas devem buscar versatilidade, vivenciar novas experi-ências. Esse novo hábito requer prática, e através da repetição o ser humano poderá alcançar o sucesso e a qualificação. Os novos desafios geram aprendizado e bons costumes. Com atividades dinâmicas, Rodrigo envolveu a plateia com seu tema, literalmente. O palestrante solicitou que dois voluntários subissem ao palco para participarem de uma brincadeira que “provava” sua teoria sobre a conquista de novas habilidades. De maneira bem divertida, o público presente assimilou, através da prática e repetição de alguns exercícios, a busca por novos hábitos e novas práticas. Pouco antes do final da palestra, muitos deram seus depoimentos e todos no auditório se emociona-ram com as diferentes histórias compartilhadas na-quele dia. Rodrigo, além de passar um pouco de seu vasto conhecimento para nós, nos proporcionou uma reflexão sobre nossos costumes e nossas vidas.

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A quarta noite da Abertura do Semestre da Matriz contou com a participação ansiosamente aguardada da professora Ana Erthal, da Escola Su-perior de Propaganda e Marketing do Rio de Ja-neiro. Mais uma vez, o auditório do Bloco K da Católica ficou lotado – de gente e de novidades. Dessa vez, o tema apresentado foi brand sense, ou marcas sensoriais. A jovem professora subiu ao palco aplaudida pelos alunos. E iniciou sua apresentação levando os presentes a se lembrarem de marcas que mar-caram sua vida de maneira especial. E não faltaram exemplos: de Nissin Miojo, Maizena, Leite Moça, Gucci, Melissa e Itaú até Iron Maiden, apareceu um pouco de tudo e histórias muito divertidas fo-ram contadas para ilustrar a relação de amor que temos por algumas marcas em especial. Seja pelo sabor, seja pelo cheiro, seja pelo tato, as marcas sensoriais não são só uma boa ideia, nem são uma invenção de ontem. Elas já têm uma trajetória e são a prova de que é possível pensar fora da caixa e obter resultados inacreditáveis, se-guidos de incremento de vendas e consumo, moti-vados pelo amor a certas marcas. E a lista de aspectos explorados pelas marcas é surpreendente: barulhos foram patenteados, as-sim como cheiros, texturas, cores e movimentos, para citar alguns exemplos apenas. “É a partir des-se apelo que as marcam criam um envolvimento com nossos sentidos e deixam a gente embriaga-da. O caso da comida é o mais clássico”, afirma a professora. Mas há outros.

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Segundo a professora Ana, “a forma tradicio-nal de fazer publicidade está um pouco vencida”. Já se sabe, por exemplo, que não olhamos muito mais para outdoors ou para banners que aparecem nos sites. Então, as questões que os publicitários enfrentam são: O que fazer e como fazer para cha-mar a atenção do público, especialmente do públi-co jovem que hoje se encaixa no perfil multitare-fa? Por que o indivíduo vai prestar atenção a uma mensagem e não a outra? O que uma mensagem tem de tão diferente que vai marcar a vida dele a ponto de ele nunca mais esquecer? E a resposta está na forma de envolver o sentido das pessoas: audição, visão, paladar, olfato e tato. Hoje, é comum a pessoa entrar em uma loja e ser envolvida por um cheiro delicioso, ou, ainda, a loja oferecer alguma coisa gostosa para a pessoa beber ou comer, seja uma bala, um chá ou um cafe-zinho. “Que vínculo se estabelece para que o con-sumidor seja envolvido nesse processo de encan-tamento?”, pergunta a professora, que se apressa a responder: “É para que você se apaixone por aque-la marca”. Mas como é que alguém se apaixona por uma marca? Muitas vezes, graças à integração sensorial, que estabelece um vínculo com a memória das pes-soas. E algumas marcas já compreenderam esse pro-cesso. É o caso da Chrysler, que patenteou o barulho da batida da porta do carro. Por quê? Porque aquele som causa no consumidor a sensação de estar diante de um produto de boa qualidade. É o caso também da Harley-Davidson, que patenteou o barulho incon

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fundível da sua moto. A Kellogg’s patenteou a cro-cância do seu corn flakes. A Ford, por sua vez, criou um aroma que reproduz o cheiro do carro novo. A Rede Cinemark entendeu que vender pipoca poderia ser um negócio mais vantajoso do que vender ingres-so de cinema. Então, criou-se um aroma de pipoca feita na manteiga, distribuído pelo duto do ar con-dicionado, que deixa a pessoa louca de vontade de comer pipoca, “ainda que a deles seja a pipoca mais cara do mundo!”, completa Ana. Durante duas horas, a professora Ana contou histórias incríveis de ideias geniais que exploram, já há algum tempo, a integração sensorial dos con-sumidores. E mostrou as diversas opções que es-tão superestimulando os sentidos: shows musicais com jogos de luzes e fogos de artifício; moda, que apela para cheiros e texturas; vitrines, que intera-gem com a presença dos transeuntes, assim como painéis em pontos de ônibus; bares, boates e res-taurantes, que mantêm balcões que interagem com os consumidores; videogames, que já dispensaram o joystick; carro, que já permite que o consumidor monte sua versão pessoal; brinquedo, elevador, supermercado, museu, sexo. A lista é longa. E o que vem por aí? Bom, muita coisa ainda é apenas conceito, mas o importante é atingir os sentidos e ter claro o quanto cada um é sensível, distinto, perceptível e – o principal – memorável. Ainda que não seja possível atingir na plenitude todos os sentidos, há sempre algum que sobressai. É aí que o publicitário deve agir.

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Oficinas

Os alunos de comunicação tiveram o privilégio de par-ticipar na tarde de quarta-feira (07/03) de uma palestra com o diretor de criação da agência de Comunicação Integrada FullDesign, Fernando Portela. Foram abordados vários temas referentes ao atendi-mento publicitário, como: as funções de um profissional do atendimento, a elaboração de diferentes briefings, as relações da agência com o cliente, entre outros. O palestrante mencionou a comunicação integrada como uma “ponte” entre a agência e o cliente, citou tam-bém o briefing como um ponto relevante na produção pub-licitária. Destacou ainda, como essencial a necessidade do profissional de publicidade ter um vasto conhecimento a respeito do cliente. O tópico mais salientado durante a palestra foi o uso das redes sociais como um dos maiores meios de divulgação publicitária, pelo fato dessas redes terem uma ampla inter-ação social e em curto prazo. A Matriz, agência júnior de publicidade, ao trazer Fer-nando Portela, proporcionou aos estudantes uma tarde produtiva e rica em conhecimentos.

Atendimento Publicitário.Por: Ana Maria Laso e Fabrícia Ramos Lopes.

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Planejamento.

A última oficina da Abertura do Semestre 2012 foi direcionada ao planejamento. Porém, Ricardo Bauab nos proporcionou dicas de como se tornar um bom planner e dicas que são úteis para qualquer área profissional que formos seguir. O passo mais importante para você se tornar um bom profissional é ter amor pelo seu trabalho. Além disso, es-tudar muito, possibilitando a descoberta de coisas novas que, no futuro, tornem-se um diferencial em nosso traje-to. Por isso, para nos destacarmos e sermos profissionais de qualidade, precisamos nos aprofundar dentro do que iremos trabalhar. “O que faz a diferença na carreira são as referências que temos com as outras áreas do conhecimento”, pre-cisamos obter proveito de todas as oportunidades que nos são dadas. Tudo que estudamos durante a nossa vida, será útil em algum momento para a nossa carreira profis-sional, e para a nossa vida.

Por: Amanda Oliveira.

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Foi no dia 06, em uma terça-feira do mês de março, que Patrícia Araújo, produtora publicitária, cativou os participantes em mais uma noite de pa-lestra da semana Out of Box. A dona da produtora Maria Mercado mostrou trabalhos, contou mais so-bre sua empresa e como é a vida de um produtor, e ainda esbanjou simpatia. O cotidiano de um produtor publicitário condiz perfeitamente com o tema da Abertura do Semes-tre: a necessidade de ser criativo, a determinação para realizar cada trabalho, a correria causada por um espaço minúsculo até o deadline. Paty, como prefere ser chamada, iniciou com uma pequena ex-posição falada de sua carreira, incluindo a não rara confusão sobre que área seguir dentro de seu curso até sua maior conquista: Maria Mercado. A empresa surgiu de uma aliança feita por sua fundadora entre moda e publicidade, atendendo estúdios fotográficos e trabalhando, também, com consultoria de marketing e produção na área da moda. A ausência de uma rotina fixa, como pales-trado pela Paty, serviu para explicar a futura vida de boa parte da plateia: estudantes de comunica-ção social.

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Por Danielle Katrine

Ao ouvir falar em inovação, é muito normal pen-sar em tecnologia. Mas você já parou para pensar que de nada adianta pensar em tecnologia ou satisfação se o uso final não for adequado ao consumidor do produto? OPA! Foi exatamente sobre isso que o Fabio Amado, designer de serviços da live|work e professor da Escola de São Paulo,veio conversar com a gente no último dia da Abertura do Semestre 2012. Observar o usuário, documentar suas necessida-des e dificuldades e co-criar soluções fazem parte do Design Thinking, conceito existente há anos, mas que só agora começou a ganhar espaço no Brasil. De acor-do com Fabio “as empresas têm começado a perceber que é realmente necessário fazer o produto pensan-do em quem vai consumi-lo”. O uso dessa ferramenta de processo trabalha o produto de forma que ele seja desejável para as pessoas, praticável pela tecnologia e viável aos negócios. Ou seja, todos saem ganhando. Vale ressaltar que há uma diferença entre ser de-signer e pensar como designer. Enquanto o designer é tátil e operacional, o designer thinker é mais estraté-gico. Fabio também reforçou que é importante con-tar com conhecimentos multidisciplinares na equipe. “Na live|work, independente da área de atuação (que vai desde administração até psicologia), todos pen-sam design. Diferentes conhecimentos voltados para o mesmo projeto fazem com que as possibilidades de sucesso sejam ainda maiores” afirmou Fabio.

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“Que me desculpem as outras profissões, mas a de jor-nalista é a melhor profissão do mundo.” Foi com essa frase que o jornalista Fábio william arrancou os primeiros sorri-sos diante dos olhares do atento público. Além dos relatos das experiências vividas durante os 27 anos de profissão, o convidado agradou aos alunos com seu jeito descontraído e entusiasmado em falar sobre o tema que todos aguardavam: o novo modelo de jornalismo. O evento de abertura do semestre, criado pela Agên-cia Júnior de Publicidade – a Matriz - recepciona os vetera-nos e os novos estudantes que chegam à Universidade. Com a duração de uma semana, a proposta é integrar os recém--chegados para que possam refletir sobre as diversas possi-bilidades da profissão. Entre palestras voltadas para o jor-nalismo e para a publicidade, a noite do primeiro dia atraiu vários dos futuros jornalistas, que lotaram o auditório para receber o tão aguardado convidado. Fábio william iniciou sua vida profissional logo no se-gundo semestre da faculdade. As experiências começaram em rádios, mas o gosto pela profissão cresceu quando ini-ciou seu trabalho em emissoras de TV. “É um privilégio po-dermos estar ali e ver os fatos de perto. Nós, jornalistas, temos a missão de passar aquilo que vimos e sentimos”, afir-ma. Fábio também falou aos alunos sobre a importância da honestidade, ética e bom senso na profissão. “Lidamos com pessoas e uma informação errada não tem volta, pode atin-gir o mundo inteiro”, assegura. Após uma conversa informal compartilhada com risos vindos do público, o jornalista apresentou uma de suas re-portagens premiadas. Fábio contou sobre sua experiência, os riscos enfrentados durante a apuração e os recursos au-

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“DEVEMOS OUSAR, BUSCAR O DIFERENCIAL, MAS COM QUALIDADE NA INFORMAÇÃO.”

diovisuais que engrandeceram a matéria. “Devemos ousar, buscar o diferencial, mas com qualidade na informação”, diz. Segundo ele, o novo jornalismo busca profissionais com múltiplas habilidades e que possuam ideias inovadoras. Para finalizar a noite, o convidado deixou algumas dicas aos futuros jornalistas, que com canetas e papéis nas mãos, fizeram questão não só de ouvir como também de registrar. Fábio incentivou os alunos a aproveitarem o cenário polí-tico de Brasília e complementou de maneira sistemática: “Assistam, vejam e critiquem sempre.” Hoje, Fábio william apresenta o jornal DFTV, 1ª edição, na TV Globo.

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Para fecharmos nossa revista com

chave de ouro, colocamos as

fotos, não de uma equipe, mas de

uma família:família Matriz.família Matriz.