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Em 2004, o Secretário Luiz Fernando Corrêa em atenção aos reclames da Liga Nacional dos Corpo de Bombeiros do Brasil edificou um novo momento. Em princípio, no período de seis meses, com 54 (cinquenta e quatro) representantes de todos os Corpos de Bombeiros foi realizado o diagnóstico e o planejamento estratégico das nossas Corporações aplicando o método Grumbach para a técnica de construção de cenários prospectivos. Concluso o planejamento estratégico alguns produtos foram alcançados; a padronização de viaturas e equipamentos; licitação nacional para essas viaturas, consequentemente o registro de preços mantendo esses valores abaixo do mercado por 12(doze) meses e a estandardização do relatório de eventos.E, decorrente de nossa padronização em âmbito nacional a indústria brasileira iniciou a exportação de veículos de combate a incêndio e salvamento gerando divisas ao Brasil.

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MINISTRIO DA JUSTIA SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANA PBLICA DEPARTAMENTO DE EXECUO E AVALIAO DO PNSP

PLANO ESTRATGICO

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS

EXEMPLAR DA SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANA PBLICA

MINAS GERAIS Julho de 2005

Plano Estratgico 2006 / 2010

ATO DE APROVAO O Comandante Geral do CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuies, APROVA o presente Plano Estratgico da Corporao, para o perodo 2006 2010.

Belo Horizonte, MG ____/____/______

________________________________ Osmar Duarte Marcelino, Coronel BM Comandante Geral do CBMMG

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INTRODUO Em 2003, o Governo Federal props uma nova Poltica Nacional de Segurana Pblica, cuja primordial temtica de atuao a preveno da violncia e da criminalidade. Desde ento, o tema passou a ser trabalhado de forma sistemtica, levando necessidade de levantar e disseminar as experincias implementadas no pas. Os Corpos de Bombeiros Militares passaram a fazer parte do Sistema nico de Segurana Publica (SUSP) e, com a regulamentao da Lei 10.746/03 entraram tambm para o rol das contemplaes do Fundo Nacional de Segurana Pblica. Essa incluso traz ao Brasil um novo prognstico para o desenvolvimento da preveno e da segurana. Fazendo parte deste Sistema Integrado, os Bombeiros emprestam s aes desta Poltica Nacional de Segurana a credibilidade da instituio mais valorizada e reconhecida junto populao. Em 2004, esses profissionais aderiram ao Programa da Fora Nacional de Segurana Publica, onde, juntamente aos policiais militares, buscam a fixao de uma doutrina promotora de direitos humanos e paz, portadora da auto-estima e da dignidade conferidas pelo exerccio de servir comunidade. Por meio desse Planejamento Estratgico possvel identificar os pontos fracos, estabelecendo um esforo para superar as dificuldades, bem como os pontos fortes, reforando-os e utilizando-os como modelo a serem seguidos. Este primeiro trabalho nos autoriza a avanar em um plano de contingncia nacional, preparando o pas para atuar em situaes emergenciais. Alm do salvamento, estes profissionais precisam estar preparados para gerenciar crises e atender de forma eficiente e humana o cidado brasileiro.

LUIZ FERNANDO CORREIA Secretrio Nacional de Segurana Pblica

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METODOLOGIA ADOTADA NO PRESENTE TRABALHO 1. A Metodologia que orientou a elaborao do presente Plano Estratgico a mesma que vem sendo ministrada nos Cursos de Planejamento Estratgico e Anlise Prospectiva conduzidos para diferentes instituies ligadas s atividades de Segurana Pblica, desde 2001, por iniciativa da Secretaria Nacional de Segurana Pblica (SENASP / MJ). A deciso de realizar este trabalho teve por propsito permitir a alocao, aos 27 (vinte e sete) Corpos de Bombeiros Militares Brasileiros (CBM), pela SENASP / MJ, de recursos provenientes do Fundo Nacional de Segurana Pblica (FUNASP), por ela gerido. 2. Essa Metodologia se baseia em modernos princpios de Gesto Estratgica e Gesto do Conhecimento (Knowledge Management-KM). Sua aplicao no processo de elaborao deste Plano teve incio em outubro de 2004, com uma Aquisio de Conhecimentos Bsicos, traduzida pela realizao de um Curso, para representantes dos 27 CBM - que compuseram um Grupo de Controle - nas instalaes da Academia de Bombeiro Militar do DF, em Braslia, ao longo do qual lhes foram ministrados os fundamentos tericos e uma aplicao prtica da Metodologia em apreo. 3. O trabalho prosseguiu at julho de 2005, em uma srie de reunies do Grupo de Controle, principalmente em Braslia / DF, mas tambm em Macei / AL, Manaus / AM, Cuiab / MT, Salvador / BA e Rio de Janeiro / RJ, devendo-se ressaltar que, em todas essas ocasies, contou-se com o apoio integral e inestimvel, tanto para o labor quanto para o lazer e a administrao, dos Corpos de Bombeiros e/ou Polcias Militares dessas diferentes Unidades da Federao, nas pessoas de seus Comandantes Gerais, Oficiais e Praas, aos quais cumpre registrar aqui os agradecimentos de todos os participantes do trabalho. E por um dever de justia, cabe destacar tambm a forma impecvel como a equipe da SENASP / MJ soube coordenar a complexa tarefa de, em mais de uma dezena de vezes, coordenar os deslocamentos dos integrantes do Grupo de Controle de e para seus Estados de4 / 44

Plano Estratgico 2006 / 2010origem, recepcion-los, hosped-los e prover-lhes toda a orientao tcnica e administrativa imprescindvel a esses perodos de distanciamento de seus domiclios. O cronograma de reunies foi traado em funo das Fases e Etapas em que se divide a Metodologia, a seguir descritas de maneira sumria. 4. A primeira Fase, denominada Identificao do Sistema, consistiu no levantamento, pelos CBM, dos Dados Fundamentais de cada um deles, a saber, Histrico, Negcio, Misso, Viso, Valores, Fatores Crticos de Sucesso, Polticas, Objetivos Estratgicos, Estratgias, Metas e Planos em vigor, de forma a prover uma imagem de suas situaes reais, quele momento. 5. Na segunda Fase, realizou-se um amplo Diagnstico Estratgico, que contemplou duas grandes anlises: a dos Sistemas (cada um dos 27 CBM) e a do Ambiente em que se inserem. 5.1 - Na etapa de anlise dos Sistemas, estudaram-se as Estruturas Organizacionais, os Processos e os Recursos (Humanos, Materiais, Financeiros, Tecnolgicos, Administrativos e outros) de que dispem, de forma a identificar seus Pontos Fortes e Fracos. 5.2 - J no estudo do Ambiente, focaram-se as Variveis Externas (Polticas, Econmicas, Sociais, de Meio-ambiente, de Segurana Institucional, Cientficotecnolgicas e outras) que de alguma forma pudessem impactar suas atuaes, e, bem assim, os Atores (Clientes, Fornecedores, Parceiros, Concorrentes, Governo, Novos Entrantes, Substitutos, Organizaes e outros) cujos objetivos, bices e estratgias tivessem alguma correlao com os dos CBM. Com isso, puderam-se identificar as Oportunidades e Ameaas oferecidas pelo Ambiente. Ao conjunto de Pontos Fortes e Fracos do Sistema e de Oportunidades e Ameaas do Ambiente, atribuiu-se a denominao de Fatos Portadores de Futuro. 6. Prosseguindo, adentrou-se a 3 fase, de Viso Estratgica, em que se abordaram as Vises do Presente e do Futuro, e se levantaram Medidas de diferentes naturezas.5 / 44

Plano Estratgico 2006 / 20106.1 - Na Viso de Presente, procurou-se levantar as Causas e Conseqncias dos Fatos Portadores de Futuro, e se identificaram Medidas supostamente capazes de reforar Pontos Fortes, aproveitar Oportunidades, corrigir Pontos Fracos e proteger o Sistema de eventuais Ameaas. 6.2 - Na Viso de Futuro, conduziu-se, inicialmente, uma dinmica de grupo tradicional, conhecida como brainstorming, por meio da qual, vista dos Fatos Portadores de Futuro, elaborou-se uma listagem de Eventos Futuros fenmenos favorveis ou no aos CBM, que podero vir a ocorrer ao longo do Horizonte Temporal definido para o trabalho: o perodo 2006 2010. 6.3 - Em seguida, recorreu-se a um conjunto de cerca de 250 (duzentos e cinqenta) Peritos (pessoas de notrio saber, nas mais variadas reas de conhecimento humano, selecionados pelos prprios integrantes dos CBM, em suas Unidades da Federao). A eles foram feitas trs consultas, na observncia de Mtodos consagrados universalmente (Delphi e Impactos Cruzados), para que opinassem sobre as probabilidades de ocorrncia dos Eventos, no perodo 2006 2010, a pertinncia (grau de importncia) de cada um deles para o trabalho conduzido pelos CBM, uma auto-avaliao (o quanto cada qual julgava conhecer sobre os temas em apreo) e a interferncia mtua dos Eventos, vale dizer, o quanto a hipottica ocorrncia isolada de cada um deles impactaria as probabilidades de ocorrncia dos demais. 6.4 - Todos esses dados, desde a 1 Fase, foram introduzidos num software especialmente desenvolvido para esse fim o Puma 4.0 Sistema de Planejamento Estratgico e Cenrios Prospectivos, do qual foram fornecidas cpias licenciadas a todos os CBM e SENASP / MJ. O software gerou um conjunto de Cenrios Prospectivos, que passaram a ser interpretados, com apoio, posteriormente, de outra ferramenta informatizada - o Lince 1.0 Sistema de Apoio Deciso, do qual tambm foram fornecidas cpias aos CBM. Chegou-se, assim, a um Cenrio Mais Provvel, que, comparado aos Cenrios Ideais de cada um dos 27 CBM (em ltima anlise, idnticos) e a um Cenrio de Tendncia (o prosseguimento do passado, se nenhuma ruptura sobrevier), permitiu a identificao de Acontecimentos Favorveis e Desfavorveis que podero ter lugar no perodo 2006 2010.6 / 44

Plano Estratgico 2006 / 2010Desses Acontecimentos, visualizaram-se as possveis Conseqncias e

levantaram-se novas Medidas para fazer face a elas - ora, quando dentro da capacidade dos CBM, visando a alterar, em seu favor, as probabilidades de ocorrncia daqueles fenmenos, e, na hiptese contrria, buscando aproveitar Oportunidades e proteger-se de Ameaas. 6.5 - O ltimo passo consistiu em avaliar cuidadosamente todas as Medidas elencadas nas Vises de Presente e de Futuro, sintetiz-las e agrup-las quando possvel, verificar quais delas seriam potenciais geradoras de Resistncias Internas e Externas sua aplicao e, naturalmente, listar aes destinadas a neutralizar, ou pelo menos minorar tais resistncias. Assim filtradas, as Medidas foram definidas como novas propostas de Polticas, Objetivos Estratgicos, Estratgias e Metas, e, uma vez aprovadas pelos Comandantes Gerais dos CBM, resultaram em 27 novos conjuntos de Dados Fundamentais, que, em ltima anlise, constituem seus Planos Estratgicos para o perodo 2006 2010. 7. Os quatorze Eventos Futuros submetidos avaliao dos Peritos convidados constituem as Questes Estratgicas a serem monitoradas pelos CBM, de forma a reajustarem seus Planos Estratgicos se e quando necessrio, ao longo daquele espao de tempo, ou at que evolues nas conjunturas internacional e nacional suscitem a necessidade de se realizar novo planejamento. Adicionalmente, as Ocorrncias e No-ocorrncias daqueles Eventos, visualizadas pelos Peritos convidados, conformam o Cenrio Mais Provvel. 8. Concluindo, apresentam-se as Questes Estratgicas e a descrio do Cenrio Mais Provvel.

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Plano Estratgico 2006 / 2010LISTA DE EVENTOS DEFINITIVOS - QUESTES ESTRATGICAS I. IMPLEMENTAO DO PROTOCOLO DE KYOTO II. APROVEITAMENTO RACIONAL DA BIODIVERSIDADE BRASILEIRA III. REDUO DAS QUEIMADAS E INCNDIOS FLORESTAIS IV. MANUTENO DE BAIXAS TAXAS DE INFLAO V. OCORRNCIA DE NOVA CRISE ENERGTICA VI. MELHORIA DA MALHA RODOVIRIA BRASILEIRA VII. AUMENTO DOS INVESTIMENTOS EM CINCIA E TECNOLOGIA VIII. AUMENTO DO TURISMO NO BRASIL. IX. AUMENTO DA CULTURA PREVENTIVA DE SINISTROS X. CRIAO DE NOVAS UNIDADES DA FEDERAO XI. MELHORIA DOS INDICADORES SOCIAIS BRASILEIROS XII. REVERSO DO PROCESSO DE CRESCIMENTO URBANO DESORDENADO. XIII. REDUO DOS NVEIS DE VIOLNCIA URBANA XIV. ATAQUES TERRORISTAS AO TERRITRIO BRASILEIRO CENRIO MAIS PROVVEL Introduo Trata-se da descrio da evoluo da cena que compe a conjuntura atual at a conformao de uma outra cena, hipottica, ao final do ano de 2010, a qual, segundo os Peritos convidados, , de acordo com as condies atuais, a de maior probabilidade de ocorrncia naquele horizonte temporal. No se trata de uma "previso", mas, sim, do "futuro mais provvel", num conjunto de vrios "futuros possveis". Cabe ressaltar que, na dependncia das aes adotadas hoje pelos atores envolvidos - inclusive os prprios Corpos de Bombeiros Militares (CBM) - essa probabilidade poder ser alterada, em benefcio dessas Corporaes. Descrio Estamos em 31 de dezembro de 2010... O agravamento das condies climticas do planeta, em decorrncia do descontrole da poluio ambiental, mobilizou a opinio pblica mundial, no sentido de exigir de seus governantes a adoo de medidas enrgicas nesse campo, em particular8 / 44

Plano Estratgico 2006 / 2010porque algumas grandes potncias hesitavam em faz-lo, visando a preservar seus interesses econmicos. Em conseqncia, foram progressivamente cumpridas pelos signatrios as prescries do Protocolo de Kyoto, implementado a partir de 16 de fevereiro de 2005. Essa nova postura internacional, de controle da poluio e de preservao do meio ambiente, refletiu-se, em particular, no Brasil, detentor das mais variadas diversidades biolgicas da Terra e de reservas de gua potvel, consideradas as maiores do planeta, circunstncia que vinha despertando a cobia internacional e propiciando a ocorrncia de atividades de biopirataria. Todavia, esse quadro foi revertido e o Brasil conseguiu controlar o aproveitamento racional e o uso autosustentvel da biodiversidade e das reservas de gua potvel de seus ecossistemas. Ainda dentro do contagiante esprito preservacionista da Natureza, acentuou-se a realizao de campanhas educativas, visando conscientizao da populao para os danos causados por incndios em florestas, o que ocasionou uma sensvel reduo nos ndices de queimadas e incndios florestais originados pelo homem. Nos aspectos econmicos, o Brasil, desde a edio do Plano Real, em 1994, passou a apresentar baixos ndices inflacionrios, apesar de, nos dez anos seguintes, uma srie de fatos relevantes, nos cenrios internacional e nacional, ter levado a economia a enfrentar sucessivos sobressaltos. Em 2004, no entanto, o Pas apresentou um crescimento do PIB da ordem de 5% e continuou com a inflao controlada. As previses econmicas para os anos seguintes se confirmaram, tendo sido mantida a taxa de inflao anual de apenas um dgito, favorecendo o crescimento e o desenvolvimento econmico. No que tange energia, recorde-se que, em 2001, o sistema eltrico do Brasil esteve beira de um colapso. Como resposta, o Governo Federal adotou medidas para reduo do consumo de energia eltrica, bem como programas de produo e distribuio de forma otimizada.

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Plano Estratgico 2006 / 2010A partir de 2004, em funo de uma consistente retomada do crescimento econmico, sobreveio um aumento da demanda de energia eltrica, que a oferta no pde acompanhar. Em conseqncia, em que pese ter o Governo Federal se empenhado em solucionar esse problema, adotando medidas como horrio de vero, construo de termeltricas, incentivo ao consumo do gs natural e desenvolvimento de fontes alternativas de gerao de energia, ocorreu uma crise energtica semelhante de 2001. Quanto malha rodoviria, por longos anos, milhares de vidas vinham sendo ceifadas em acidentes rodovirios, por fora de diferentes fatores, um dos quais era o mau estado de conservao das estradas. Dentre os diferentes tipos de desastres, destacavam-se os que envolviam veculos de transporte de cargas perigosas, como combustveis e agrotxicos, pelos danos ambientais que provocavam, e os que acarretavam o aprisionamento de pessoas em ferragens. Embora o problema exigisse solues de longo prazo, demandando grande volume de recursos de toda ordem, os rgos governamentais responsveis por essa rea equacionaram adequadamente o problema, de sorte que foram melhoradas as condies da malha rodoviria brasileira, o que promoveu uma sensvel reduo no nmero de acidentes. Com respeito Cincia & Tecnologia, o Governo Brasileiro, desejoso de projetar mais acentuadamente a imagem do Brasil no cenrio mundial, considerou que, para respaldar essa pretenso, seria essencial que o Pas demonstrasse, paralelamente, um elevado nvel de desenvolvimento econmico e social, e, para tanto, um fator crtico de sucesso seria o investimento prvio e macio em cincia e tecnologia, aplicado a todas as reas de atividade humana. Em conseqncia, houve um substancial aumento dos investimentos em cincia e tecnologia no Pas. No campo do Turismo, cabe recordar que a grande aptido do Brasil para essa atividade j vinha sendo explorada em praticamente todos os Estados, embora no ainda em toda a sua plenitude, tanto que, at 2004, o volume de entrada de turistas10 / 44

Plano Estratgico 2006 / 2010ainda era considerado relativamente reduzido, em face das potencialidades do Pas. Entretanto, os Governos Federal, Estaduais e Municipais passaram a incentivar a explorao mais intensa desse setor, o que levou a um aumento de 50% no volume de ingresso de turistas no Brasil, no ltimo qinqnio, em relao ao ano de 2005. No campo especfico da cultura de preveno de sinistros, alm das j mencionadas campanhas educativas na rea florestal, tambm no ambiente urbano, principalmente em decorrncia de alguns incndios catastrficos, o poder pblico passou a atuar de maneira mais vigorosa, por meio da criao de leis voltadas para esse tema e da intensificao das fiscalizaes. Essas medidas ocasionaram um sensvel aumento do nvel de cultura preventiva de sinistros, a ponto de terem sido includas matrias alusivas ao assunto nos currculos do ensino fundamental. No campo poltico, alguns dos projetos destinados a reordenar territorialmente o Pas, que tramitavam no Congresso Nacional havia vrias dcadas, foram por fim aprovados, sob o argumento de que as dimenses continentais no apenas do Brasil como um todo, mas de muitas das Unidades da Federao, dificultavam e, em alguns casos, at mesmo impediam que os Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio se fizessem presentes, por seus rgos prestadores de servios, em muitas localidades. Conseqentemente, foram criadas no Brasil novas Unidades da Federao. No campo social, em 2001 o Brasil ocupava a 65 colocao, dentre 175 pases, no ranking da ONU sobre o ndice de Desenvolvimento Humano (IDH). Esse indicador engloba trs dados, quantificados segundo um mesmo nvel de importncia: o PIB per capita, corrigido pelo poder de compra da moeda de cada pas, a longevidade (expectativa de vida ao nascer) e a educao (ndice de analfabetismo e taxas de matrcula em todos os nveis). O Brasil se dedicou ao aprimoramento de cada um deles, em que pesem, para esse fim, as grandes necessidades de recursos e os longos prazos exigidos para sua aplicao. Como resultado dessas aes, o IDH brasileiro atingiu valores mais elevados, que permitiram ao Pas situar-se entre os primeiros quarenta pases do ranking.

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Plano Estratgico 2006 / 2010Essa melhoria dos indicadores sociais favoreceu, para os Governos Federal, Estaduais e Municipais, o aprimoramento das polticas de ocupao dos espaos urbanos, reduzindo os efeitos danosos da verticalizao acentuada das edificaes e o aumento do nmero de habitaes em reas de risco. Isso permitiu reverter o quadro de crescimento desordenado das cidades, que se apresentava calamitoso ao incio do sculo XXI. Os dois aspectos citados anteriormente melhoria dos indicadores sociais e reverso do crescimento urbano desordenado tiveram grandes reflexos sobre os nveis de violncia urbana, em particular nas cidades de grande porte, facilitando o resgate, pelos rgos pblicos, da sensao de segurana para os cidados. Paralelamente, obtiveram sucesso os muitos projetos de ao social, na maioria de natureza comunitria, alguns conduzidos por rgos responsveis pela segurana pblica, com vistas a contribuir para o atendimento de parte das imensas carncias sociais da populao, e, consequentemente, para a preveno e a reduo dos nveis de violncia, o que efetivamente ocorreu. Por fim, embora a ameaa terrorista tenha se agravado internacionalmente, em particular aps o atentado de 11/09/2001 em Nova Iorque, e de forma mais freqente contra os EUA e os pases que lhe manifestam apoio de forma geral, no ocorreram ataques terroristas no Brasil.

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Plano Estratgico 2006 / 2010PLANO ESTRATGICO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS 1. Histrico A origem do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, inclusive legislao especfica, remonta aos tempos da construo da capital, conforme a "Histria Mdia de Belo Horizonte" do historiador Ablio Barreto, edio de 1936. Pela Lei n 557 de 31 de agosto de 1911, assinada pelo ento Presidente Jlio Bueno Brando, autorizando ao Executivo dispensar a quantia de vinte contos de ris para organizar a Seo de Bombeiros Profissionais, aproveitando o pessoal da Guarda Civil. Em 08 de maio de 1912, Amrico Ferreira Lopes, Chefe da Polcia do Estado, providenciou o cumprimento da Lei n 557, determinando o seguimento na mesma data de uma turma de guardas-civis para o Rio de Janeiro, a fim de estagiar no Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. A 30 de agosto de 1912, por meio do Decreto n 584, a Seo de Bombeiros foi aumentada para uma Companhia de Bombeiros e incorporada Fora Pblica com o seguinte efetivo: um Capito, um Tenente, dois Alferes, um 1 Sargento, dois 2 Sargentos, um Furriel, seis Cabos de esquadras, um Cabo-clarim, seis Anspenadas, quatro Clarins e 27 Soldados, num total de 54 homens. Fardados de Bombeiros, retornaram do estgio os 13 guardas, sob a chefia do guarda Jos Incio Martins, mas no foram aproveitados no mister, sendo ento, enviada nova turma de 15 guardas-civis ao Rio de Janeiro, tendo os mesmos regressados a 09 de fevereiro de 1913, no sendo entretanto, aproveitados, pelo que se foi providenciada a vinda do Rio de Janeiro, de um oficial instrutor do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. O primeiro comandante da Cia de Bombeiros foi designado em 1913 sendo o Capito Antnio Augusto de Oliveira Jardim que comandou no perodo de 30 de agosto de 1912 a 15 de maio de 1915 e ficou encarregado de organizar a citada companhia anexada ao 1 Batalho da Fora Pblica do qual foi separada novamente em 1 de outubro de 1914, sendo anexada em 18 de maio de 1915 como Seo de Bombeiros Primeira Companhia do Primeiro Batalho da Fora Pblica. Ainda no ano de 1915, o Estado contratou um oficial de Bombeiros do Distrito Federal para instruir e orientar tecnicamente a Seo de Bombeiros. Este oficial foi o Alferes Joo de Azevedo Teixeira.13 / 44

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At no ano de 1920, a organizao de Bombeiros teve sua sede anexa s dependncias do Quartel do 1 Batalho. Nesse ano, a maior parte da administrao mudou para a esquina das ruas Aimors com Rio Grande do Norte, ficando a garagem no Quartel do 1 Batalho. Em 27 de julho de 1926, o Presidente Antnio Carlos de Andrade assinou o Decretolei n 7297, determinando que a Seo de Bombeiros fosse organizada com os elementos pertencentes 4 Companhia do 1 Batalho, ficando a mesma aumentada para uma companhia com o nome de Companhia dos Sapadores Bombeiros (CSB). Em 09 de setembro de 1927, foi assinada a Lei n 959 criando a Banda de Msica composta de 32 elementos, alm de aumentar 28 elementos na CSB. Em 31 de agosto de 1930, foi assinado o Decreto n 9662 criando mais um peloto na CSB, com 60 homens destinados ao destacamento de Juiz de Fora, que seguiu para a cidade chefiada pelo 1 Ten Vicente Rodrigues dos Santos. Em 20 de fevereiro de 1931, por Decreto n 9867, foi aumentada uma Companhia, extinguindo a CSB e com as duas novas Companhias criando o Corpo de Bombeiros da Fora Pblica de Minas Gerais, que se instalou a 07 de maro de 1931, com efetivo de 247 homens. Em 04 de janeiro de 1934, foi desligado o Corpo de Bombeiros do quadro do pessoal da Fora Pblica, por Decreto-lei n 11.186, assinado pelo ento Interventor Federal, Benedito Valadares Ribeiro, passando o Corpo de Bombeiros a chamar-se Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, ficando o mesmo subordinado Secretaria do Interior e, posteriormente, Secretaria de Segurana Pblica, com a criao desta. Em 26 de maio de 1934, foi assinado o Decreto-lei n 11.361, fixando o efetivo do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais para 300 homens, assegurando aos seus oficiais os mesmos direitos inerentes aos da Fora Pblica. Em 23 de dezembro de 1942, por Decreto-lei n 884, foi fixado o efetivo do Corpo de Bombeiros em 306 homens. No dia 16 de outubro de 1951, foi sancionada a Lei n 756, pelo ento Governador do Estado Juscelino Kubitschek de Oliveira, criando postos e aumentando o efetivo do Corpo de Bombeiros, sendo criada a Terceira Companhia e fixado o efetivo de 371 homens.14 / 44

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Em 01 de outubro de 1955, por Decreto-lei n 1284, do Governador do Estado, foi criado o Departamento Tcnico do Corpo de Bombeiros, com instalao imediata. Este departamento trouxe uma srie de benefcios no aspecto tcnico-profissional. Em 29 de dezembro de 1958, por Decreto-lei n 1860, do Governador do Estado, Jos Francisco Bias Fortes, foi aumentado o efetivo do Corpo de Bombeiros para 870 homens, sendo criadas, nesta ocasio, a 4 Companhia e a Companhia de Comando e Servios (CCS). No ms de maio de 1961, no Comando do Coronel Raul Chaves Mendes, a Primeira Companhia foi transformada em Companhia de Preveno, Salvamento e Proteo, com a finalidade de melhor desempenhar as atividades de salvamento e Proteo da Unidade. No ms de julho de 1961, at o princpio do ano de 1962, funcionou no Corpo de Bombeiros o Curso Intensivo de Salvamento, ministrado aos Sargentos da Cia de Salvamento (CPSP); este curso serviu de base ao atual Servio de Salvamento e Proteo. No dia 21 de novembro de 1962, por Decreto-lei n 2641 do Governador do Estado Jos Magalhes Pinto, foi aumentado o efetivo do Corpo de Bombeiros, de 870 para 992 homens, sendo nesta ocasio criados novos postos, inclusive o de 1 Tenente Capelo. Em 14 de dezembro de 1964, foi publicada a Lei n 3280, assinada pelo Governador do Estado, aumentando o efetivo do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, de 992 para 1916 homens. No dia 25 de agosto de 1966, foi assinada a Lei n 4234, pelo Governador do Estado, reintegrando ao Corpo de Bombeiros PMMG, sendo criada nesta poca trs Batalhes de Bombeiros, a Diviso Tcnica, Manuteno e Transportes e a Diviso de Ensino com as seguintes sees: Seo Tcnica Educacional, Corpo Docente, Seo de Apurao e Medidas de Aprendizagem, Seo de Seleo e Orientao Educacional, Seo de Estatstica e Pesquisa Educacional, Seo de Planejamento Educacional, Companhia Escola, Setor de Esporte e Educao Fsica, Secretaria de Ensino, Biblioteca Educacional e Seo de Meios Auxiliares de Ensino, destinando-se formao, aperfeioamento e especializao do pessoal do Corpo de Bombeiros, ministrando-lhe formao bsica e complementar para o exerccio de suas atividades, visando essencialmente o preparo do oficial subalterno15 / 44

Plano Estratgico 2006 / 2010 formao de inferiores e o adestramento de monitores, assegurando o pessoal, cultura tcnica e intelectual, sobre a qual possa desenvolver-se a carreira profissional do Bombeiro. A Diviso de Ensino visou, tambm, a formao do futuro componente da Unidade, selecionando-o e exercendo sobre ele uma ao educativa, capaz de garantir: criao e preservao de hbitos, atitudes e idias indispensveis ao mister Bombeiro, nvel de cultura e carter imprescindveis sua posio social, vigor fsico necessrio, aprimoramento do esprito de cooperao e capacidade de atuar em equipe. Para o cumprimento de suas finalidades a Diviso de Ensino contou no seu Centro de Estudo com a Formao de Oficiais, Sargentos, Cabos e Soldados Bombeiros. A Unidade foi reintegrada tambm com uma Diviso Tcnica composta de nove sees, a saber: Seo de Planejamento de Preveno e Combate a Incndios, de Manobras Dguas, Seo Tcnico Profissional, Seo de Qumica e Fsica, Seo de Engenharia, Seo de Estatstica, Seo de Comunicaes e Seo de Material Especfico. O Corpo de Bombeiros foi reintegrado com um Servio de Manuteno e Transportes que tem sido, desde a sua criao, a alma das viaturas e uma grande fonte de poupana para o Estado. Na gesto do Coronel Sebastio Duarte de Almeida (02Dez63 a 23Fev65), iniciou-se a construo do quarto pavilho da Unidade, sendo terminada na Gesto do Coronel Jos Satys Rodrigues Vale (16Fev66 a 15Ago66). Este pavilho est situado nos fundos do quartel, uma obra de 2.000 metros quadrados destinada, principalmente, garagem da Prontido de Incndio. At o final do ano de 1969, funcionaram no 1 Batalho de Bombeiros as seguintes Sub-Unidades: 1, 2, 3, 4, 5 e 6 Cia, CCSV, Companhias de Misses Especiais, sendo acumulado os respectivos efetivos nas 1, 2 e 3 Companhias (CCSV). Esta transformao visou adaptar o 1 Batalho de Bombeiros no mesmo padro de organizao dos Batalhes de Polcia. Atravs da Emenda Constituio n 39, de 02 de Junho de 1999, ocorreu a desvinculao do Corpo de Bombeiros da Polcia Militar, atribuindo Corporao a competncia de coordenar e executar aes de defesa civil, percias de incndio e estabelecimento de normas relativas segurana contra incndios ou qualquer tipo16 / 44

Plano Estratgico 2006 / 2010de catstrofe, alm de executar as demais atividades de preveno e combate a incndios e busca e salvamento. A promulgao da Emenda n 39 ocorreu em solenidade na Assemblia Legislativa do Estado de Minas Gerais, no dia 03 de Junho de 1999. Em 09 de julho de 1999, por ato assinado pelo Governador do Estado, o Coronel BM Jos Maria Gomes foi nomeado Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, com retroao a 03 de Junho de 1999. Aps a desvinculao da Polcia Militar, a posse do primeiro Comandante-Geral ocorreu em 12 de Junho de 1999 em ato solene presidido pelo Governador Itamar Augusto Cautiero Franco, no Palcio da Liberdade. 2. Negcio Qualidade de vida por meio de aes de proteo pblica. 3. Misso Prestar os servios de proteo, socorro e salvamentos, sempre atendendo de forma eficiente e gil, os cidados em todo territrio mineiro, atuando de forma integrada com os rgos do sistema de Defesa Social e sociedade, visando melhoria da qualidade de vida e o exerccio pleno da cidadania. 4. Viso Ser reconhecido como excelncia na prestao de servios especializados de preveno e proteo da comunidade, reduzindo o tempo resposta e a demanda reprimida em todo o territrio mineiro, atendendo com maior eficincia, eficcia e efetividade as ocorrncias operacionais. 5. Valores 5.1 - tica O Cdigo de tica e Disciplina dos Militares de Minas Gerais (CEDM), Lei n 14.310, de 19/06/2002, estabelece que a honra, o sentimento do dever militar e a correo de atitudes impem conduta moral e profissional irrepreensveis a todo integrante da Instituio, o qual deve observar os seguintes princpios de tica militar:

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Plano Estratgico 2006 / 2010I amar a verdade e a responsabilidade como fundamentos da dignidade profissional; II observar os princpios da Administrao Pblica, no exerccio das atribuies que lhe couberem em decorrncia do cargo; III respeitar a dignidade da pessoa humana; IV cumprir e fazer cumprir as leis, cdigos, resolues, instrues e ordens das autoridades competentes; V ser justo e imparcial na apreciao e avaliao dos atos praticados por integrantes da Instituio; VI zelar pelo seu prprio preparo profissional e incentivar a mesma prtica nos companheiros, em prol do cumprimento da misso comum; VII praticar a camaradagem e desenvolver o esprito de cooperao; VIII ser discreto e corts em suas atitudes, maneiras e linguagem e observar as normas da boa educao; IX abster-se de tratar, fora do mbito apropriado, de assuntos internos da Instituio ou de matria sigilosa; X cumprir seus deveres de cidado; XI respeitar as autoridades civis e militares; XII garantir assistncia moral e material famlia ou contribuir para ela; XIII preservar e praticar, mesmo fora do servio ou quando j na reserva remunerada, os preceitos da tica militar; XIV exercitar a proatividade no desempenho profissional; XV abster-se de fazer uso do posto ou da graduao para obter facilidade pessoal de qualquer natureza ou encaminhar negcios particulares ou de terceiros; XVI abster-se, mesmo na reserva remunerada, do uso das designaes hierrquicas: a) em atividades liberais, comerciais ou industriais; b) para discutir ou provocar discusso pela imprensa a respeito de assuntos institucionais; c) no exerccio de cargo de natureza civil, na iniciativa privada; d) em atividades religiosas; e) em circunstncias prejudiciais imagem da Instituio.

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Plano Estratgico 2006 / 20105.2 Hierarquia e Disciplina A Corporao se fundamenta na hierarquia e na disciplina, pilares da sua existncia. A hierarquia a ordenao da autoridade, em nveis diferentes, dentro da estrutura da instituio. O CEDM estabelece que a disciplina militar a exteriorizao da tica profissional e manifesta-se pelo exato cumprimento de deveres, em todos os escales e em todos os graus da hierarquia, quanto aos seguintes aspectos: I pronta obedincia s ordens legais; II observncia s prescries regulamentares; III emprego de toda a capacidade em benefcio do servio; IV correo de atitudes; V colaborao espontnea com a disciplina coletiva e com a efetividade dos resultados pretendidos pela Corporao. 5.3 - Compromisso No cumprimento de suas misses constitucionais o bombeiro militar tem o dever legal de enfrentar o perigo, mesmo com risco prpria vida, em favor de terceiros em perigo. Deve estar 24 horas por dia disposio da sociedade mesmo estando nos horrios de folga ou descanso. Para tal mister, o bombeiro militar deve estar comprometido com seu juramento de servir a comunidade, bem como se dedicar de forma plena na execuo de suas atividades o que concorrer para o engrandecimento da Corporao como um todo e a satisfao dos anseios da sociedade que clama pela preservao da segurana pblica. 5.4 Transparncia e publicidade A atividade pblica requer de todo servidor pblico o cumprimento dos diplomas legais e a transparncia de suas aes, com ampla divulgao dos atos praticados pela Corporao, uma vez que o cidado tem o direito de conhecer e saber como funciona os rgos do Estado e os custos para a sua manuteno. 5.5 - Eficincia As atividades de bombeiro militar exigem da corporao, por intermdio de seus integrantes, agilidade, presteza, perfeio e rendimento funcional nas aes operacionais e dinamismo nas decises nos diversos nveis, visando a preservao da vida, bens materiais e evitar o desperdcio de recursos humanos e logsticos.

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Plano Estratgico 2006 / 20105.6 - Obedincia absoluta s leis Exercer as atividades inerentes Corporao atravs do fiel cumprimento dos diplomas legais, pois na Administrao Pblica no h liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administrao privada lcito fazer tudo que a lei no probe, na Administrao Pblica s permitido fazer o que a lei autoriza. 5.7 - Imparcialidade Atuar de forma isenta e imparcial no se deixando levar por qualquer situao que venha a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que sempre o interesse pblico que tem que nortear o seu comportamento. 5.8 - Interao com a comunidade Ser proativo buscando interagir com a comunidade-cliente a fim de prevenir a ocorrncia de sinistros, concorrendo para que a Corporao conhea a seu pblicoalvo e a sociedade entenda a sua atuao. 5.9 Preservao do meio ambiente e do patrimnio pblico e social No cumprimento de suas misses constitucionais, o Corpo de Bombeiros Militar deve atuar em sintonia com outros rgos federais, estatuais e municipais, visando a preservao, melhoria e recuperao do meio ambiente e do patrimnio pblico e social. 5.10 Probidade administrativa A probidade administrativa dever imposto a todo o bombeiro militar que deve primar pelo cumprimento dos princpios que informam a Administrao Pblica, o bom gerenciamento da coisa pblica e a regular observncia dos seus deveres funcionais. 6. Fatores Crticos de Sucesso Corporativos 6.1 - Pessoal treinado e qualificado Numa corporao cujas atividades envolvem utilizao de equipamentos diversos e principalmente o salvamento de vidas e proteo a bens alheios, necessria uma permanente qualificao de seus integrantes. 6.2 - Viaturas e equipamentos modernos e adequados Para o atendimento de suas ocorrncias, o CBMMG necessita estar equipado com viaturas e material operacional em plenas condies de uso, para o emprego de seu efetivo no cumprimento de suas misses institucionais.20 / 44

Plano Estratgico 2006 / 20106.3 - Monitoramento constante da evoluo scio-econmica do Estado Diante da magnitude do Estado, do seu relevo, do seu grande nmero de municpios, e, conseqentemente, da grande abrangncia da rea de atuao, temse que as instituies responsveis pelo atendimento pblico nas diversas reas de defesa social, devem primar pelo constante planejamento, acompanhamento e previso da demanda imposta pelo desenvolvimento social e populacional. Em outras palavras, monitorar a evoluo do estado e ajustar-se a ela. 6.4 Disponibilidade adequada de recursos financeiros A disponibilidade adequada de recursos financeiros concorre para a perfeita manuteno das atividades operacionais e administrativas, que sem este suporte tornam-se comprometidas, conseqentemente a qualidade do servio prestado sociedade ser diretamente afetado. 6.5 - Legislao especfica A corporao, alm dos diplomas legais, como a constituio federal e estadual, carece da necessria legislao complementar e interna para o bom cumprimento de sua misso, visando nortear as aes e exigncias normativas no mbito de sua misso perante a Sociedade. 7. Polticas Corporativas 7.1 Fortalecer o plano Institucional Fortalecimento Institucional mediante aplicao de excelncia na gesto pblica e permanente interao comunitria, promovendo maior e melhor relacionamento com seus pblicos (internos e externos), desenvolvendo sinergia entre os seus diversos agentes e respeito mtuo. 7.2 - Gerir e valorizar os recursos humanos Promover a gesto e valorizao dos recursos humanos por meio da permanente capacitao e desenvolvimento profissional; aperfeioar normas tcnicoprofissionais; ampliar programas e estruturas voltados para a melhoria da qualidade de vida e selecionar pessoal com perfil apropriado ao desempenho profissional de Bombeiros.

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Plano Estratgico 2006 / 20107.3 Otimizar os recursos logsticos Buscar permanentemente a inovao tecnolgica e padronizao de materiais e equipamentos, visando manter a condio de trabalho dos bombeiros militares com instalaes, equipamentos e viaturas adequados. 7.4 Coordenar as aes de Defesa Civil Busca permanente da coordenao das aes de defesa civil e da presena ostensiva nos municpios mineiros. 7.5 Otimizar as atividades operacionais Promover a constante melhoria da qualidade da prestao dos servios operacionais por meio da aplicao de novas tecnologias e profissionais bem treinados. 7.6 Incrementar as atividades de inteligncia estratgica Produo de conhecimento na rea de inteligncia com oportunidade, segurana, objetividade, imparcialidade, amplitude e observncia dos ditames legais. Aplicao dos conhecimentos em prol de maior preveno aos sinistros por meio do acompanhamento estatstico, anlise cientifica dos dados e informaes e aplicao do geoprocessamento. 7.7 Incrementar as atividades de meio ambiente Promover a proteo do meio ambiente por meio da preveno e combate aos incndios e atuao operacional em acidentes qumicos e de massa, e apoiar o desenvolvimento sustentvel. 7.8 Promover a assistncia sade Promover a melhoria da assistncia sade do Bombeiro Militar por meio de permanente ateno preventiva e atendimento de qualidade. 7.9 Enfatizar as aes preventivas Promover a ampliao das aes de preveno por meio de conhecimentos cientficos, identificao de riscos no Estado e aplicao de tcnicas de geoprocessamento. Incentivar a participao popular em todas as questes de preveno a sinistros no Estado. Promover a interao com a iniciativa privada e terceiro setor ampliando a abrangncia prevencional no Estado.

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Plano Estratgico 2006 / 20107.10 Incrementar a comunicao organizacional Promover o fortalecimento da comunicao organizacional e implementar padres de comportamentos com vistas ao engrandecimento da Corporao e solidificao de sua importncia e utilidade no cenrio de Defesa Social 7.11 Coordenar e controlar as brigadas de bombeiros voluntrios Considerar o Bombeiro Voluntrio como parceiro nas questes de atendimento emergencial populao. Promover a padronizao de comportamentos e estabelecer treinamentos permanentes visando a uma doutrina nica de atuao operacional. Avaliar os dados estatsticos e agrupar informaes aos dados do CBMMG. 8. Objetivos, Estratgias e Metas Corporativas 8.1 - Objetivo: Implementar a obteno de recursos financeiros. Descrio: O Corpo de Bombeiros tem um campo enorme para a obteno de recursos financeiros adequados ao cumprimento da misso institucional, quer seja atravs de convnios com rgos federais, estaduais e municipais; recursos diretamente arrecadados, bem como a efetiva gesto junto ao Executivo Estadual para a manuteno da taxa de incndio. 8.1.1 - Estratgia: Implementar e otimizar a obteno de recursos financeiros compatveis com as necessidades da Corporao Descrio: Obter recursos financeiros compatveis com as necessidades da Corporao atravs de convnios com os mais diversos rgos pblicos, em todos os nveis, ampliao dos recursos diretamente arrecadados e continuidade da arrecadao da Taxa de Incndio. 8.1.1.1 - Meta: Fomentar a celebrao de convnios com rgos federais, estaduais e municipais Descrio: Fomentar a celebrao de convnios com rgos federais, estaduais e municipais para a captao de recursos financeiros ou materiais para a manuteno da operacionalidade do CBMMG. Prazo: Permanente Responsvel: Comandante-Geral

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Plano Estratgico 2006 / 20108.1.1.2 - Meta: Otimizar a arrecadao interna Descrio: Buscar por parte das diversas unidades operacionais a otimizao e manuteno constante dos recursos diretamente arrecadados. Prazo: Permanente Responsvel: Comando Operacional de Bombeiros. 8.1.1.3 - Meta: Sensibilizao do Governo do Estado. Descrio: Adotar procedimentos que visem conscientizao constante dos escales superiores, em especial do Chefe do Executivo Estadual, sobre a importncia das atividades de Bombeiro e a necessidade de um oramento condizente para a manuteno da capacidade operativa da Corporao junto a comunidade. Prazo: Atividade Contnua Responsvel: Comandante-Geral 8.1.1.4 - Meta: Manter efetivamente o CBMMG no Plano Nacional de Segurana Pblica. Descrio: Os recursos do Estado juntamente com os oriundos do FUNESP concorrem para a aquisio e manuteno de equipamentos, viaturas em quantidades satisfatrias para o cumprimento das misses da Corporao. Prazo: Atividade contnua Responsvel: Comandante-Geral 8.2 - Objetivo: Ampliao da presena dos bombeiros no Estado de Minas Gerais Descrio: Otimizar a prestao de servios de Bombeiros, por meio de uma atuao mais efetiva, atravs do aumento da capilaridade da Corporao no Estado de Minas Gerais 8.2.1 - Estratgia: Criar e Implantar novas OBM, priorizando os municpios com mais de 30.000 habitantes Descrio: Ampliao da presena dos bombeiros no Estado de Minas Gerais com a criao e instalao de novas unidades de bombeiros, priorizando os municpios com mais de 30.000 habitantes para novas fraes e elevando a categoria de fraes j existentes. A capilaridade do CBMMG precisa ser potencializada como forma de permitir a Corporao melhor atender a comunidade, aumentando sua24 / 44

Plano Estratgico 2006 / 2010capacidade de resposta a demandas operacionais e preventivas frente veloz modernizao tecnolgica que tem trazido novos riscos de ocupao e, portanto maior necessidade de presena ostensiva do CBMMG no espao geogrfico do Estado, propiciando maior capacidade de articulao poltico/social e melhor capacidade de resposta operacional. 8.2.1.1 - Meta: Realizar gestes junto ao Governo Estadual para aprovao da nova Lei de Efetivo Descrio: Realizar gestes, junto ao Governo Estadual, para aprovao da nova Lei de Efetivo, que j foi encaminhada para sua apreciao e j contempla a previso de instalao de novas fraes BM em municpios j definidos em Resoluo do Comando Geral. Prazo: 30/04/2006 Responsvel: Comandante Geral 8.2.1.2 - Meta: Instalao de doze fraes BM Descrio: Instalao de doze novas fraes BM nos municpios j definidos em Resoluo do Comandante-Geral, com o envolvimento dos Comandantes das respectivas sedes junto ao Executivo Municipal. Prazo: 30/06/2008 Responsvel: Comandante-Geral 8.2.1.3 Meta: Realizar gestes junto ao Chefe do Executivo Estadual para elevao da categoria de Unidades j existentes Descrio: Realizar gestes junto ao Chefe do Executivo Estadual para elevao da categoria de unidades j existentes para Batalho, Companhia ou Companhia Independente mediante Decreto Estadual, dentro do previsto na lei de efetivo. Prazo: 31/12/2006 Responsvel: Comandante-Geral 8.3 - Objetivo: Corporao dotada de Material e Instalaes adequadas ao cumprimento da Misso Descrio: Obteno de Material e de Instalaes adequados visando garantir o desenvolvimento das atividades de bombeiro.

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Plano Estratgico 2006 / 20108.3.1 - Estratgia: Reestruturar a distribuio de elementos organizacionais Descrio: Reestruturar a distribuio de elementos organizacionais buscando aloc-los em edificaes adequadas ao perfeito desempenho de suas funes. 8.3.1.1 - Meta: Promover a mudana da sede da Diretoria de Recursos Humanos Descrio: Promover a mudana da sede da Diretoria de Recursos Humanos para as novas instalaes na Avenida Tito Fulgncio, Bairro Barreiro - BH Prazo: 31/12/2005 Responsvel: Diretoria de Recursos Humanos 8.3.1.2 - Meta: Realizar gestes para aprovao da construo do Centro de Suprimento e Manuteno Descrio: Realizar gestes para elaborao do projeto visando a posterior aprovao da construo do prdio para o Centro de Suprimento e Manuteno Prazo: 30/12/2005 Responsvel: Centro de Suprimento e Manuteno 8.3.1.3 - Meta: Realizar gestes para aprovao de novas instalaes para o Centro de Ensino de Bombeiros Descrio: Realizar gestes para a efetiva instalao de um novo Centro de Ensino de Bombeiros, visando dar melhores condies logsticas para a realizao dos diversos cursos da Corporao. Prazo: 30/05/2006 Responsvel: Centro de Ensino de Bombeiros 8.3.1.4 - Meta: Promover o planejamento de revitalizao de unidades do CBMMG Descrio: Promover o planejamento de revitalizao de unidades do CBMMG como fator facilitador de acesso da comunidade, bem como segurana e conforto do efetivo BM. Prazo: Atividade anual Responsvel: Diretoria de Apoio Logstico

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Plano Estratgico 2006 / 20108.3.2 - Estratgia: Otimizar a manuteno preventiva e corretiva dos equipamentos e viaturas. Descrio: Manutenir preventivamente os equipamentos e viaturas visando conservao do recurso logstico existente e aumentar a vida til dos equipamentos do CBMMG. 8.3.2.1 - Meta: Fomentar a prtica de Manuteno Preventiva e corretiva de forma continuada Descrio: Efetuar estudos visando estabelecer rotinas de manuteno preventiva e corretiva de viaturas e equipamentos de forma continuada. Prazo: 15/09/2005 Responsvel: Diretoria de Apoio Logstico 8.3.3 - Estratgia: Renovar a frota de veculos e embarcaes do CBMMG Descrio: Renovar a frota de veculos e embarcaes com recursos do Estado e de outras fontes para devolver a capacidade de mobilidade, bem como diminuir as intervenes mecnicas, propiciando a diminuio do custo de manuteno. 8.3.3.1 - Meta: Elaborar um planejamento de renovao da frota de veculos e embarcaes Descrio: Elaborar um planejamento de renovao da frota de veculos e embarcaes para os prximos cinco anos, em todos os nveis da Corporao, quer seja na rea de Inteligncia Estratgica, operacional e administrativa. Prazo: 31/12/2005 Responsvel: BM/4 8.3.4 - Estratgia: Renovar a dotao de recursos de comunicaes e informtica Descrio: Renovar a dotao de recursos de comunicaes e informtica visando otimizao das diversas atividades da corporao para um constante desempenho das misses institucionais.

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Plano Estratgico 2006 / 20108.3.4.1 - Meta: Elaborar um plano de renovao de equipamentos de comunicaes e informtica Descrio: Elaborar um planejamento de renovao da dotao de equipamentos de comunicaes e informtica para os prximos cinco anos, visando garantir a utilizao das informaes de forma oportuna. Prazo: 15/01/2006 Responsvel: BM/4 8.3.5 - Estratgia: Renovar a dotao de armamento da corporao Descrio: Renovar a dotao de armamento da corporao visando a manuteno da segurana dos aquartelamentos. 8.3.5.1 - Meta: Elaborar o plano de renovao da dotao de armamento da corporao Descrio: Elaborar o plano de renovao da dotao de armamento da corporao Prazo: 01/02/2006 Responsvel:BM/4 8.3.6 - Estratgia: Renovar a dotao de equipamentos operacionais Descrio: Renovar a dotao de equipamentos operacionais 8.3.6.1 - Meta: Elaborar um planejamento de renovao da dotao de equipamentos operacionais Descrio: Elaborar um planejamento de renovao da dotao de equipamentos operacionais para os prximos cinco anos, uma vez que so imprescindveis para o desenvolvimento das atividades de bombeiro no teatro de operaes. Prazo: 30/03/2006 Responsvel: BM/4 8.4 - Objetivo: Qualificao permanente do efetivo Descrio: Qualificao permanente do efetivo para o atendimento s demandas de preveno e combate a incndios, busca e salvamento, atendimento pr-hospitalar e Defesa Civil.

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Plano Estratgico 2006 / 20108.4.1 - Estratgia: Modernizar o ensino profissional da Corporao Descrio: Modernizar o ensino profissional da Corporao. A formao, aperfeioamento e especializao dos Bombeiros Militares carecem de modernizao e melhoramentos que possibilitem ao ensino do CBMMG adaptar-se nova realidade de demanda operacional. 8.4.1.1 - Meta: Elaborar o novo Projeto Pedaggico de Curso de Defesa Civil Descrio: Elaborar Projeto Pedaggico de Curso de Defesa Civil. Prazo: 30/12/2005 Responsvel: Diretoria de Recursos Humanos 8.4.1.2 - Meta: Elaborar o Projeto Pedaggico do Curso de Formao de Soldado Bombeiro Descrio: Elaborar o novo Projeto Pedaggico do Curso de Formao de Soldado Bombeiro. Prever a incluso de matrias de Defesa Civil. Prazo: 30/12/2005 Responsvel: Diretoria de Recursos Humanos 8.4.1.3 - Meta: Elaborar o novo Projeto Pedaggico do Curso de Formao de Sargento Bombeiro Descrio: Elaborar o novo Projeto Pedaggico do Curso de Formao de Sargento Bombeiro. Prever a incluso de matrias de Defesa Civil. Prazo: 30/12/2005 Responsvel: Diretoria de Recursos Humanos 8.4.1.4 Meta: Elaborar o novo Projeto Pedaggico do Curso de Aperfeioamento de Sargento Bombeiro Descrio: Elaborar o novo Projeto Pedaggico do Curso de Aperfeioamento de Sargento Bombeiro. Prever a incluso de matrias de Defesa Civil. Prazo: 30/12/2005 Responsvel: Diretoria de Recursos Humanos 8.4.1.5 - Meta: Elaborar o novo Projeto Pedaggico do Curso de Formao de Oficiais Bombeiro Descrio: Elaborar o novo Projeto Pedaggico do Curso de Formao de Oficiais Bombeiro. Prever a incluso de matrias de Defesa Civil. Prazo: 30/12/2005 Responsvel: Diretoria de Recursos Humanos29 / 44

Plano Estratgico 2006 / 20108.4.1.6 - Meta: Elaborar projeto de reciclagem de bombeiros afastados do servio Descrio: Elaborar projeto de reciclagem de bombeiros afastados do servio, com vistas a dar-lhes novas misses na Corporao, inclusive concorrendo para a liberao de Bombeiros para o servio operacional. Prazo: 30/12/2005 Responsvel: Diretoria de Recursos Humanos 8.4.1.7 - Meta: Elaborar o novo Projeto Pedaggico do Curso de Percia de Incndio Descrio: Curso na rea de investigao de causas de incndios. Prazo: 31 de maro de 2006 Responsvel: Diretoria de Recursos Humanos 8.4.2 - Estratgia: Intensificar o treinamento tcnico profissional do CBMMG Descrio: fundamental que o treinamento no CBMMG seja voltado para atender as necessidades institucionais aliada ao perfil do profissional Bombeiro Militar que precisa estar preparado para atuar em ocorrncias diversas. Nessa perspectiva, o ensino precisa ser contextualizado, tendo como escopo maior uma filosofia centrada na construo do conhecimento e da capacidade de resoluo de problemas. 8.4.2.1 - Meta: Realizar anualmente cursos de qualificao profissional Descrio: Realizar anualmente cursos de qualificao profissional para bombeiros militares em diversas reas de interesse da corporao para o fiel cumprimento das misses institucionais. Prazo: Atividade anual Responsvel: Diretoria de Recursos Humanos 8.5 - Objetivo: Atualizao Tecnolgica Descrio: Atualizao Tecnolgica 8.5.1 - Estratgia: Adotar um sistema de coleta de dados ambientais informatizado Descrio: Cada vez mais se percebe a necessidade de ampliar as fronteiras para que as informaes e conhecimentos sejam oportunos e capazes de oferecerem diagnsticos precisos aos comandos nos diversos nveis. Esta mais uma forma de30 / 44

Plano Estratgico 2006 / 2010possibilitar aos gestores de planejamentos em todos os nveis, melhor condio de trabalho e maior acerto nos planejamentos que poder utilizar-se de informaes precisas para o estabelecimento de intervenes operacionais e de preveno. 8.5.1.1 - Meta: Realizar estudos para adotar tcnicas de geoprocessamento na Corporao. Descrio: Realizar estudos para adotar tcnicas de geoprocessamento na Corporao. Prazo: 31/12/2005 Responsvel: BM/2 8.5.2 - Estratgia: Integrar os projetos de telecomunicao e informtica Descrio: Integrar os projetos de telecomunicao e informtica 8.5.2.1 Meta: Realizar estudos visando integrar os projetos de telecomunicao e informtica Descrio: Realizar estudos visando estabelecer uma integrao dos projetos de telecomunicao e informtica, em andamento no SIDS, com os projetos em andamento na Corporao. Prazo: 31/03/2006 Responsvel: Diretoria de Apoio Logstico 8.6 - Objetivo: Obteno de excelncia nos servios prestados comunidade. Descrio: Obteno de excelncia nos servios prestados comunidade. Excelncia em Gesto Pblica pressupe ateno prioritria ao cidado e sociedade na condio de usurios de servios pblicos e destinatrios da ao decorrente do poder de Estado exercido pelas organizaes pblicas. 8.6.1 - Estratgia: Priorizar aes de preveno Descrio: Priorizar aes de preveno voltadas para a reduo do nmero de sinistros. As atividades de preveno no Estado de Minas Gerais constituem a principal responsabilidade do CBMMG. Sem a preveno o risco de acontecimentos trgicos torna-se iminentes. Tendo em vista a tamanha importncia dessa atividade a Instituio deve buscar permanentemente a excelncia na prestao dos servios de preveno e combate a Incndios e Pnico e conseqentemente, maior segurana e satisfao do pblico.31 / 44

Plano Estratgico 2006 / 20108.6.1.1 - Meta: Realizar Estudos para definir campanhas de preveno de incndios florestais Descrio: Realizar estudos para definir campanhas de preveno de incndios florestais e queimadas, voltadas para as diferentes comunidades, com participao efetiva das Unidades Operacionais. Prazo: 31/03/2006 Responsvel: BM/5 8.6.1.2 - Meta: Promover encontros anuais de setores da Corporao Descrio: Promover encontros anuais de setores da corporao (pessoal, logstica, atividade de preveno de incndio e pnico, comunidade de inteligncia e outros) com vistas a permitir correo de desvios no cumprimento dos normas, bem como atualizar os conhecimentos atravs da troca de informaes que propiciaram a Corporao estar constantemente adequada as novas exigncias sociais e responder aos reclamos com dinamismo e proficincia. Prazo: Atividade anual Responsvel: Chefe do EMBM 8.6.1.3 - Meta: Fomentar o emprego de brigadas de incndio formadas pelo CBMMG Descrio: Fomentar o emprego de brigadas de incndio, formadas pelo CBMMG, nos parques, reservas florestais e condomnios, com vistas a minimizar os efeitos das queimadas Prazo: 01/02/2006 Responsvel: BM/3 8.6.1.4 - Meta: Realizar estudos para definir campanhas de preveno em locais de risco Descrio: Realizar estudos para definir campanhas de preveno em locais de risco, em face de ocupao desordenada dos centros urbanos. Prazo: 01/03/06 Responsvel: BM/5 8.6.1.5 - Meta: Realizar estudos visando otimizao das redes pblicas de hidrantes Descrio: Realizar estudos visando otimizao das redes pblicas de hidrantes, nos municpios sede mineiros.32 / 44

Plano Estratgico 2006 / 2010Prazo: 30/06/2006 Responsvel: BM/3 8.6.1.6 - Meta: Promover a constante participao do CBMMG nas questes de proteo ambiental do Estado Descrio: A proteo e preservao do meio Ambiente tm sido uma constante nas aes operacionais do CBMMG. O momento requer que as Instituies pblicas busquem novas solues que priorizem a qualidade de vida por meio da proteo ambiental Prazo: Atividade anual Responsvel: BM/3 8.7 - Objetivo: Otimizao do atendimento assistencial e social prestado pela Corporao. Descrio: Otimizao do atendimento assistencial e social prestado pela Corporao para o publico interno. 8.7.1 - Estratgia: Modernizar e ampliar o atendimento das Sees de Apoio Sade do CBMMG Descrio: Modernizar e ampliar o atendimento das Sees de Apoio Sade do CBMMG. A qualidade de vida e o equilbrio fsico e psicolgico so fatores primordiais ao desempenho satisfatrio da misso Bombeiro militar. Buscar novas solues de sade tornou-se uma das principais aes internas do Alto Comando, pois certo que a atividade profissional de bombeiros redunda em riscos diversos e graves e por isto carecem de acompanhamento preventivo diuturno e voltado para a preveno. 8.7.1.1 - Meta: Estruturar a Assessoria de Assistncia Sade Descrio: Estruturar a Assessoria de Assistncia Sade com efetivo e instalaes adequadas para sua perfeita atuao. Prazo: 31/12/2005 Responsvel: Assessoria de Assistncia a Sade

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Plano Estratgico 2006 / 20108.8 - Objetivo: Manuteno da boa imagem da Corporao junto populao. Descrio: Manuteno da boa imagem da Corporao junto populao. 8.8.1 - Estratgia: Promover a interao da Corporao com os diversos segmentos da sociedade Descrio: Promover a interao da Corporao com os diversos segmentos da sociedade 8.8.1.1 - Meta: Realizar estudos para definir um programa de palestras, seminrios e visitas Descrio: Realizar estudos para definir um programa de palestras, seminrios e visitas visando promover uma maior interao da Corporao com os diversos segmentos da sociedade. Prazo: 30/01/2006 Responsvel: BM/5 8.8.1.2 - Meta: Efetivar divulgao dos servios do CBMMG Descrio: Efetivar divulgao dos servios do CBMMG, visando orientar a utilizao do tridigito 193, alm de esclarecimentos sobre as diversas reas de emprego da corporao, em especial quanto ao atendimento pr-hospitalar junto comunidade. Prazo: Atividade anual Responsvel: BM/5 8.8.1.3 - Meta: Planejar a efetivao de um informativo impresso institucional Descrio: Realizar estudos para a efetivao de um informativo impresso institucional, com vistas a difundir informaes ao pblico interno e externo, valorizando as principais realizaes, nas diversas reas de atuao, objetivando a manuteno da boa imagem da corporao Prazo: 30/11/2005 Responsvel: BM/5 8.8.2 - Estratgia: Reestruturar a Seo de Comunicao Organizacional do CBMMG Descrio: Reestruturar a Seo de Comunicao Organizacional do CBMMG

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Plano Estratgico 2006 / 20108.8.2.1 - Meta: Realizar estudos para especializao do pessoal envolvido em cerimonial Descrio: Realizar estudos para especializao do pessoal envolvido em cerimonial Prazo: 30/10/2005 Responsvel: BM/5 8.8.2.2 - Meta: Realizar estudos para reestruturao da BM/5 Descrio: Realizar estudos para reestruturao da BM/5 Prazo: 30/11/2005 Responsvel: BM/5 8.8.3 - Estratgia: Promover a padronizao da comunicao visual da Corporao Descrio: Promover a padronizao da comunicao visual da Corporao 8.8.3.1 - Meta: Realizar estudos para estabelecer padres de comunicao visual na Corporao Descrio: Realizar estudos para estabelecer padres de comunicao visual na Corporao Prazo: 30/01/2006 Responsvel: BM/5 8.9 - Objetivo: Gesto Estratgica da Corporao Descrio: Gesto Estratgica da Corporao incluindo o seu processo de planejamento, o monitoramento do ambiente e dos indicadores internos relevantes e a Gesto de Resistncias Internas e Externas. 8.9.1 - Estratgia: Estabelecer uma sistemtica de Gesto do Conhecimento na Corporao Descrio: Estabelecer uma sistemtica de Gesto do Conhecimento na Corporao. Definir o que a organizao sabe, o que ela no sabe, o que ela precisa saber e quem, dentro da organizao, precisa tomar conhecimento de tipos de informao especficos.

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Plano Estratgico 2006 / 20108.9.1.1 - Meta: Realizar estudos para implantao de uma sistemtica de Gesto do Conhecimento Descrio: Realizar estudos para implantao de uma sistemtica de Gesto do Conhecimento na Corporao. Prazo: 30/11/2005 Responsvel: Chefe do EMBM 8.9.2 - Estratgia: Estabelecer uma sistemtica e estrutura de controle interno (Corregedoria) Descrio: Estabelecer uma sistemtica e estrutura de controle interno (Corregedoria) para prevenir e coibir desvios de comportamento de integrantes da Corporao. Assim, a Corporao entende que no se pode conceber uma instituio pblica eficaz e legalista, sem que haja, em contrapartida, um rgo de controle interno que se relacione com a sociedade e que coba o comportamento desviante dos preceitos que regem a prestao de servios comunidade. 8.9.2.1 - Meta: Aprovar os estudos sobre a estrutura da Corregedoria do CBMMG Descrio: Estruturar a Corregedoria do CBMMG para sua perfeita atuao, definindo local de funcionamento, efetivo disponvel e sistemtica de funcionamento, objetivando que a mesma esteja bem equipada para desenvolver suas atribuies com a qualidade e eficincia necessria. Prazo: 31/12/2005 Responsvel: Corregedor 8.9.3 - Estratgia: Estabelecer uma sistemtica e estrutura de Inteligncia Estratgica Descrio: Estabelecer uma sistemtica e estrutura de Inteligncia Estratgica. O investimento na melhoria do capital humano e intelectual da organizao fator preponderante para se alcanar nveis de excelncia no mbito do setor de inteligncia. A sociedade tende a ganhar com a disponibilizao de dados, informaes e conhecimentos, principalmente nas reas em que o conhecimento preponderante para o estabelecimento de mediadas preventivas ou de preparao de socorro prvio em situaes de desastres e calamidades.36 / 44

Plano Estratgico 2006 / 20108.9.3.1 - Meta: Realizar gestes junto a outros rgos para troca de informaes de inteligncia Descrio: Realizar gestes junto a rgos Federais, Estaduais e Municipais para estabelecer mecanismos de troca de informaes na rea de Inteligncia Estratgica. Agir com inteligncia significa definir e implementar estratgias com informaes confiveis e trabalhadas por profissionais especializados. Prazo: 30/10/2005 Responsvel: BM/2 8.9.3.2 - Meta: Elaborar requisitos de qualificao para o pessoal do Setor de Inteligncia Descrio: Realizar estudos para propor requisitos de qualificao para o pessoal do Setor de Inteligncia Estratgica. Incluir tpicos relacionados estatstica instrumental e geoprocessamento. Equipes formadas e especializadas em levantamentos de reas de risco certamente traro mais resultados positivos e, conseqentemente, mais tranqilidade para a populao. Os planejamentos voltados para a interveno operacional do CBMMG nos locais de risco carecem de serem orientados por levantamentos tcnicos em face da sua especialidade e complexidade para soluo. Prazo: 30/01/2006 Responsvel: BM/2 8.9.3.3 - Meta: Aprovar o Plano de aquisio de material de inteligncia Descrio: Aprovar o Plano de Aquisio de Material de inteligncia. O plano j foi elaborado e encontra-se no Estado-Maior para aprovao. A funo do rgo de inteligncia tornar acessveis dados que no esto disponveis para qualquer pessoa. A utilizao de equipamentos adequados contribui para maior nvel de segurana nas operaes de inteligncia e, conseqentemente, para a proteo do sigilo da operao, do rgo de inteligncia e integridade fsica dos agentes. Prazo: 30/08/2005 Responsvel: Chefe do EMBM

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Plano Estratgico 2006 / 20108.9.4 - Estratgia: Monitorar indicadores internos e do ambiente Descrio: Todo e qualquer evento que tenha influncia, direta ou indireta, nas atribuies do CBMMG devem ser devidamente monitorados para o assessoramento constante e imediato ao Comando da Corporao, visando reavaliao de conduta e realimentao dos processos internos destinados ao fiel cumprimento das atividades bombeiro militar. 8.9.4.1 - Meta: Monitorar indicadores relacionados criao de novas Unidades da Federao Descrio: Monitorar a tramitao de medidas, no Congresso, relacionadas possibilidade de criao de novas Unidades da Federao no Brasil, uma vez que a criao de um novo ente federativo certamente gera novos custos para a Unio e Estados, uma vez que a renda nacional e estadual passa a ser dividida com mais uma unidade. Desta forma poderia at haver uma escassez de recursos e canalizaria grande parte dos mesmos no para a atividade produtiva e social, mas para a manuteno da mquina burocrtica, o que poderia implicar diretamente no planejamento estratgico em face da possibilidade da reduo do oramento da Corporao. Prazo: Atividade mensal Responsvel: BM/2 8.9.4.2 - Meta: Monitorar os indicadores relacionados ocorrncia de nova crise energtica Descrio: Monitorar os indicadores relacionados ocorrncia de nova crise energtica que poder refletir no desempenho dos servios prestados pela Corporao, devido ao racionamento de energia eltrica. Prazo: Atividade mensal Responsvel: BM/2 8.9.4.3 - Meta: Monitorar indicadores de Taxas de Inflao Descrio: Monitorar, continuadamente, indicadores econmicos como as taxas de Inflao que atravs da sua ao sobre o ambiente da indstria e comrcio e agindo pela sua oscilao sobre o poder de compra, poder interferir diretamente no planejamento da aplicao dos recursos destinados ao custeio e investimento na Corporao. Prazo: Atividade mensal38 / 44

Plano Estratgico 2006 / 2010Responsvel: BM/2 8.9.4.4 - Meta: Monitorar indicadores relacionados melhoria da malha rodoviria Descrio: Monitorar indicadores relacionados melhoria da malha rodoviria que diretamente podem influenciar no planejamento operacional do CBMMG, em virtude da elevao ou reduo do nmero de acidentes nas rodovias. Prazo: Atividade mensal Responsvel: BM/2 8.9.4.5 - Meta: Monitorar a melhoria dos indicadores sociais Descrio: Monitorar a melhoria dos indicadores sociais, uma vez que os mesmos influem diretamente na reduo dos ndices de pobreza e dos problemas de educao, sade, moradia e saneamento bsico contribuindo para uma melhoria na qualidade de vida, atraindo capital, criando empregos e conseqentemente concorrendo para a reduo da violncia urbana, que afeta diretamente na forma de atuao da Corporao, principalmente nos aglomerados urbanos. Prazo: Atividade mensal Responsvel: BM/2 8.9.4.6 - Meta: Monitorar, mensalmente, indicadores de Reduo dos Nveis de Violncia Urbana Descrio: Monitorar, mensalmente, indicadores de Reduo dos Nveis de Violncia Urbana, uma vez que afetam, de forma incisiva, as decises de investimento em todo o Pas. Nenhuma Corporao quer pr em risco a vida de seus profissionais e a segurana de seu patrimnio. Com esses dados podero ser planejadas aes mais precisas para prevenir a situao de risco que enfrentam as guarnies Bombeiro Militar. Prazo: Atividade mensal Responsvel: BM/2 8.9.4.7 - Meta: Monitorar, mensalmente, indicadores de reduo das queimadas e incndios florestais Descrio: Monitorar, mensalmente, indicadores de reduo das queimadas e incndios florestais, uma vez que influenciam diretamente no emprego operacional da Corporao, com empenho ou no de grande parte de seu efetivo e de equipamentos diversos.39 / 44

Plano Estratgico 2006 / 2010Prazo: Atividade mensal Responsvel: BM/2 8.9.4.8 - Meta: Monitorar, indicadores relacionados a crescimento urbano desordenado Descrio: Monitorar indicadores relacionados com a reverso do processo de crescimento urbano desordenado, uma vez que as ocupaes indevidas de encostas e reas de risco, favorecem a emisso de lixo e esgoto, degradao de cobertura vegetal, aumentando a probabilidade de ocorrncia de inundaes, desabamentos e deslizamentos, gerando impactos sociais e ambientais, que refletem significativamente na operacionalidade do Corpo de Bombeiros. Prazo: Atividade mensal Responsvel: BM/2 8.9.4.9 - Meta: Monitorar, indicadores relacionados implementao do protocolo de Kyoto Descrio: Monitorar indicadores relacionados ao protocolo de Kyoto, que caso seja implementado, certamente concorrer para a significativa reduo do efeito estufa, responsvel pela alterao do clima mundial, com reflexos diretos na ocorrncia de grandes catstrofes, e paralelamente, dentro de um planejamento continuado, permitir a disponibilidade de recursos humanos e logsticos do CBMMG para atuar em outras reas que no sejam as de catstrofes ambientais relacionadas com o tema. Prazo: Atividade mensal Responsvel: BM/2 8.9.4.10 - Meta: Monitorar, indicadores relacionados preservao da biodiversidade Descrio: Monitorar, indicadores relacionados preservao da biodiversidade. Sem a preservao da biodiversidade e um processo consciente e sustentvel de bioprospeco, no haver garantia de sobrevivncia da grande maioria das espcies de animais e vegetais, ante a interdependncia, e sem ela a humanidade perder fontes vitais de recursos para a sua sustentao, Neste diapaso a Corporao dever estar preparada para a possibilidade de reduo das reservas de gua, obrigando a utilizao de novas tcnicas de combate a incndio com uso de novos agentes extintores.40 / 44

Plano Estratgico 2006 / 2010Prazo: Atividade mensal Responsvel: BM/2 8.9.4.11 - Meta: Monitorar, mensalmente, indicadores relacionados ao Turismo em MG Descrio: Monitorar, mensalmente, indicadores relacionados ao Turismo em MG, com a finalidade de alimentar todo o processo de planejamento constante da Corporao com dados, informaes e conhecimento, visando construir um cenrio favorvel ao emprego racional dos recursos humanos e logsticos em face do crescimento turstico nas diversas regies do Estado. Prazo: Atividade mensal Responsvel: BM/2 8.9.4.12 - Meta: Monitorar, indicadores relacionados a investimentos em Cincia e Tecnologia Descrio: Monitorar indicadores relacionados a investimentos em Cincia e Tecnologia, uma vez que o desenvolvimento tecnolgico de interesse da Corporao como uma necessidade de se adaptar as novas tendncias de equipamentos, viaturas, softwares e hardwares destinados ao desenvolvimento das atividades operacionais e adminsitrativas, que tem impacto direto na sua prestao de servios junto sociedade. Uma certeza de que o que agrega valor hoje cada vez mais esse esforo de C&T, em termos de conhecimento e inovao. Prazo: Atividade mensal Responsvel: BM/4 8.9.4.13 - Meta: Monitorar a ocorrncia de ataques terroristas no Brasil Descrio: Monitorar a ocorrncia de ataques terroristas no Brasil, uma vez que a Corporao dever estar preparada para atuar em caso de ocorrncia de fatos que envolvam bombas, produtos txicos e radioativos. Prazo: Atividade mensal Responsvel: BM/2 8.9.4.14 Meta: Monitorar o crescimento da prtica de esportes radicais no Estado Descrio: Monitorar o crescimento da prtica de esportes radicais no Estado, o que de certa forma influencia diretamente na atividade operacional da Corporao com a

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Plano Estratgico 2006 / 2010necessidade de pessoal qualificado e equipamento adequado na rea de salvamento e emergncias mdicas. Prazo: Atividade mensal Responsvel: BM/2 8.9.4.15 - Meta: Monitorar a implementao e desenvolvimento de aes relativas ao SIDS Descrio: Monitorar a implementao e desenvolvimento de aes relativas ao SIDS, pois a participao conjugada dos esforos dos diversos setores de defesa social do Estado, redundar em melhor prestao de servio concorrendo para o atingimento dos anseios da sociedade por uma melhor qualidade de vida. Prazo: Atividade mensal Responsvel: Chefe do EMBM 8.9.5 - Estratgia: Estabelecer e atualizar a doutrina de emprego da corporao. Descrio: Estabelecer e atualizar a doutrina de emprego da corporao visando melhoria do desenvolvimento de suas misses junto sociedade mineira. 8.9.5.1 - Meta: Realizar estudos para implantao do Grupamento de Operaes Areas Descrio: Realizar estudos para implantao do Grupamento de Operaes Areas. Prazo: 30/10/2006 Responsvel: Chefe do EMBM 8.9.5.2 - Meta: Regulamentar a atuao de apoio e coordenao de Bombeiros Voluntrios Descrio: Regulamentar a atuao de apoio e coordenao de Bombeiros Voluntrios. Os Bombeiros Voluntrios tem sido uma realidade no Estado de Minas Gerais. Portanto precisam ser acompanhados e coordenados para que as aes de preveno e combate a incndios sejam executadas de forma padronizada e com a eficcia requerida Prazo: 31/12/2005 Responsvel: BM/3

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Plano Estratgico 2006 / 20108.9.5.3 - Meta: Realizar estudos para estruturao e assuno da Coordenao de Defesa Civil Descrio: Realizar estudos para estruturao e assuno da Coordenao de Defesa Civil. A Constituio Estadual j prev essa tarefa que atualmente realizada pelo Gabinete Militar do Governador. Prazo: 30/06/2007 Responsvel: Chefe do EMBM 8.9.5.4 - Meta: Revisar e criar manuais operacionais relativo as diversas atividades BM Descrio: Revisar e criar manuais operacionais das diversas atividades BM, objetivando a perfeita padronizao de procedimentos operacionais. Sem doutrina no h crescimento slido e duradouro. O CBMMG precisa nortear seu crescimento com base em doutrinas que representem verdadeiramente sua misso constitucional. Prazo: 30/10/2006 Responsvel: BM/3 8.9.5.5 - Meta: Regulamentar a atuao do CBMMG no atendimento PrHospitalar Descrio: Regulamentar a atuao de apoio e coordenao ao atendimento prhospitalar, de acordo com convnio estabelecido com a PBH, visando dirimir relaes conflituosas entre os bombeiros e os tcnicos do SAMU. Prazo: 30/10/2005 Responsvel: BM/3 8.9.5.6 - Meta: Incentivar a padronizao dos procedimentos dos Bombeiros do Brasil Descrio: Incentivar a padronizao dos procedimentos dos Bombeiros do Brasil, visando a uniformidade de conceitos operacionais e equipamentos em todas as corporaes. Prazo: Atividade semestral Responsvel: Comandante Geral

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Plano Estratgico 2006 / 20108.9.5.7 - Meta: Monitorar a efetiva aplicao das normas relativas ao emprego operacional Descrio: Monitorar a efetiva aplicao das normas relativas ao emprego operacional visando o fiel cumprimento das misses constitucionais do CBMMG. Prazo: Atividade diria Responsvel: Comando Operacional de Bombeiros 8.9.6 - Estratgia: Atualizar documentos administrativos Descrio: Atualizar documentos administrativos. Aps a desvinculao do CBMMG da PMMG h necessidade de elaborao, adequao e modernizao de diversos documentos administrativos. 8.9.6.1 - Meta: Revisar as Normas Administrativas da Corporao Descrio: Revisar as normas Administrativas da Corporao visando corrigir sobreposio de misses o que acarreta retrabalho e perda de eficincia, eficcia e efetividade. Prazo: 30/06/2006 Responsvel: BM/1 8.9.6.2 - Meta: Revisar o organograma e o DDQOD da Corporao Descrio: Revisar o organograma e o DDQOD da Corporao, para adequ-lo s mudanas da estrutura interna. Prazo: 31/12/2006 Responsvel: Chefe do EMBM 8.9.6.3 - Meta: Estabelecer estudos para reestruturao do EMBM, Diretorias e Comando Operacional Descrio: Visando tornar o CBMMG eficaz na prestao dos seus servios, junto comunidade, bem como na administrao das questes de cunho interno, torna-se imperioso estabelecer estudos e planejamentos com vistas a criar estrutura adequada de trabalho nas sees do EMBM, Diretorias e Comando Operacional. Tal estudo passa pela criao da seo de planejamento no EMBM, setor de engenharia na DAL, alocao de efetivo em setores deficitrios alm de outros pontos a serem levantados. Prazo: 30/04/2006 Responsvel: Chefe do EMBM44 / 44