Planalto em Foco #15

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ANO II - EDIÇÃO 15 ABRIL DE 2013 EM MÍDIA FOCO O tradicional Aeroporto da Pampulha completa 80 anos neste ano com várias discussões e opiniões acerca de sua funcionalidade. Imprescindível para BH, o local é discutido em âmbito geral por pessoas favoráveis e contrárias à sua descentralização. Mas a tendência é que haja uma retomada de expansão dos serviços, tendo em vista que novos voos para Guarulhos foram disponibilizados pela Azul Linhas Aéreas, através da ANAC. Além disso, o crescimento do Vetor Norte faz com que haja a necessidade de aumentar esse tipo de transporte, mesmo com problemas estruturais e de polui- ção sonora. Suas atividades se iniciaram em 1933 com o objetivo de atender aos voos do Correio Aéreo Militar, na chamada Linha de São Francisco, que ligava o Rio de Janeiro a Fortaleza. Na primeira metade da década de 1930, o Aeroporto da Pampu- lha era considerado apto para o tráfego da aviação comercial, e, em 2 de setembro de 1936, através da Lei n.º 76, o governo mineiro foi autorizado a conceder à Panair do Brasil S/A o direito de explorar a linha de comunicação aérea entre Belo Horizonte e o Rio de Janeiro. Em 1943, a pista foi ampliada e concretada, alterando suas dimensões para 1.500 por 45 metros. Em 1953 passou para 1.700 metros e o aeroporto recebeu balizamento noturno. Em 1961, atingiu as atuais dimensões de 2.540 metros e entrou em funcionamento um novo pátio de manobras, com capacidade para receber aeronaves de maior porte, incluindo alguns jatos. Em 1973, a administração do Aeroporto de Belo Horizonte/Pampulha passou a ser de responsabilidade da Infraero. O movimento do aeroporto cresceu com o desenvolvi- mento do transporte aéreo, tornando suas instalações insufi- cientes para suportar o atendimento de novas demandas, principalmente das grandes aeronaves intercontinentais. Com isso, o Ministério da Aeronáutica projetou, no final da década de 1970, o Aeroporto de Confins, inaugurado em janeiro de 1984. Em dezembro de 1983, pouco antes da inauguração do novo Aeroporto Internacional, o Aeroporto da Pampulha registrava um movimento anual de 1,15 milhões passageiros (embarcados e desembarcados) e 24 mil opera- ções de pouso e decolagem de aeronaves. Com o desordenado crescimento da Grande BH e os constantes engarrafamentos na cidade o número de voos de helicópteros aumentou, assim como as reclamações dos moradores das áreas próximas ao aeroporto, que sofrem com o barulho há pelo menos quatro anos. A maior parte dos problemas é causada pela poluição sonora e pelo odor de combustível dos helicópteros durante todos os horários do dia. Eles sugerem a descentralização do local, pois alegam que não há a necessidade da grande quantidade de veículos na Pampulha, e também querem um estudo do impacto ambiental no local. Leia mais nas páginas 4, 5 e 6 O futuro e o crescimento dos problemas e do movimento no Aeroporto da Pampulha INTERNET METRÔ O Governo Federal vai disponibilizar uma verba de R$ 3,1 bilhões para as obras de infraestrutura viária em Belo Horizonte, previstas no PAC da Mobilidade, que será empregada na implantação da rede de metrô na Região Metropolitana. O contrato para a expansão da Linha 1 e término das linhas 2 e 3 foi assinado pelo Governo de Minas e pela Caixa Econômica Federal. A atual linha 1 terá obras de expansão e modernização, que incluem a construção das estações Novo Eldorado, em Contagem, e Calafate II, para a conexão com a linha 2, além da melhoria dos acessos nas estações em operação. Na linha 2, será implementado o trecho Barreiro/Calafate, com 10 quilô- metros; e, na 3, será construído o trecho Savassi/Lagoinha, que terá 4,5 quilômetros. Página 8 PRÓXIMA EDIÇÃO Em nossas próximas edições teremos matérias sobre o crescimento e a concentração de CONCESSIONÁRIAS de veículos em pontos específicos da região e a sua importância para os bairros locais, além da diversidade e do crescimento dos ESTABELECIMENTOS GASTRONÔMICOS ESTÉTICA e de dos bairros locais. Falaremos ainda sobre o problema da falta de VAGAS PARA ESTACIONAR nas principais vias da região, a reciclagem e o caminho do descartado pelos moradores e uma LIXO importante matéria em nossa nova coluna SAÚDE E BEM- ESTAR. Participe se você tiver alguma identificação ou quiser opinar sobre algum desses e de outros assuntos. INTERNET

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Jornal do bairro Planalto e região.

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ANO II - EDIÇÃO 15ABRIL DE 2013

EM MÍDIAFOCO

O tradicional Aeroporto da Pampulha completa 80 anos neste ano com várias discussões e opiniões acerca de sua funcionalidade. Imprescindível para BH, o local é discutido em âmbito geral por pessoas favoráveis e contrárias à sua descentralização. Mas a tendência é que haja uma retomada de expansão dos serviços, tendo em vista que novos voos para Guarulhos foram disponibilizados pela Azul Linhas Aéreas, através da ANAC. Além disso, o crescimento do Vetor Norte faz com que haja a necessidade de aumentar esse tipo de transporte, mesmo com problemas estruturais e de polui-ção sonora.

Suas atividades se iniciaram em 1933 com o objetivo de atender aos voos do Correio Aéreo Militar, na chamada �Linha de São Francisco�, que ligava o Rio de Janeiro a Fortaleza. Na primeira metade da década de 1930, o Aeroporto da Pampu-lha era considerado apto para o tráfego da aviação comercial, e, em 2 de setembro de 1936, através da Lei n.º 76, o governo

mineiro foi autorizado a conceder à Panair do Brasil S/A o direito de explorar a linha de comunicação aérea entre Belo Horizonte e o Rio de Janeiro. Em 1943, a pista foi ampliada e concretada, alterando suas dimensões para 1.500 por 45 metros. Em 1953 passou para 1.700 metros e o aeroporto recebeu balizamento noturno. Em 1961, atingiu as atuais dimensões de 2.540 metros e entrou em funcionamento um novo pátio de manobras, com capacidade para receber aeronaves de maior porte, incluindo alguns jatos. Em 1973, a administração do Aeroporto de Belo Horizonte/Pampulha passou a ser de responsabilidade da Infraero.

O movimento do aeroporto cresceu com o desenvolvi-mento do transporte aéreo, tornando suas instalações insufi-cientes para suportar o atendimento de novas demandas, principalmente das grandes aeronaves intercontinentais. Com isso, o Ministério da Aeronáutica projetou, no final da década de 1970, o Aeroporto de Confins, inaugurado em

janeiro de 1984. Em dezembro de 1983, pouco antes da inauguração do novo Aeroporto Internacional, o Aeroporto da Pampulha registrava um movimento anual de 1,15 milhões passageiros (embarcados e desembarcados) e 24 mil opera-ções de pouso e decolagem de aeronaves.

Com o desordenado crescimento da Grande BH e os constantes engarrafamentos na cidade o número de voos de helicópteros aumentou, assim como as reclamações dos moradores das áreas próximas ao aeroporto, que sofrem com o barulho há pelo menos quatro anos. A maior parte dos problemas é causada pela poluição sonora e pelo odor de combustível dos helicópteros durante todos os horários do dia. Eles sugerem a descentralização do local, pois alegam que não há a necessidade da grande quantidade de veículos na Pampulha, e também querem um estudo do impacto ambiental no local.

Leia mais nas páginas 4, 5 e 6

O futuro e o crescimento dos problemase do movimento no Aeroporto da Pampulha

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METRÔ � O Governo Federal vai disponibilizar uma verba de R$ 3,1 bilhões para as obras de infraestrutura viária em Belo Horizonte, previstas no PAC da Mobilidade, que será empregada na implantação da rede de metrô na Região Metropolitana. O contrato para a expansão da Linha 1 e término das linhas 2 e 3 foi assinado pelo Governo de Minas e pela Caixa Econômica Federal. A atual linha 1 terá obras de expansão e modernização, que incluem a construção das estações Novo Eldorado, em Contagem, e Calafate II, para a conexão com a linha 2, além da melhoria dos acessos nas estações em operação. Na linha 2, será implementado o trecho Barreiro/Calafate, com 10 quilô-metros; e, na 3, será construído o trecho Savassi/Lagoinha, que terá 4,5 quilômetros. Página 8

PRÓXIMA EDIÇÃO � Em nossas próximas edições teremos matérias sobre o crescimento e a concentração de CONCESSIONÁRIAS de veículos em pontos específicos da região e a sua importância para os bairros locais, além da diversidade e do crescimento dos ESTABELECIMENTOS GASTRONÔMICOS ESTÉTICAe de dos bairros locais. Falaremos ainda sobre o problema da falta de VAGAS PARA ESTACIONAR nas principais vias da região, a reciclagem e o caminho do descartado pelos moradores e uma LIXO importante matéria em nossa nova coluna SAÚDE E BEM-ESTAR. Participe se você tiver alguma identificação ou quiser opinar sobre algum desses e de outros assuntos.

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2 Abril de 2013

CRÔNICACRÔNICA

Recentemente ouvi uma discussão sobre o que é ser forte e quem consegue ser mais forte no sentido de suportar melhor as decepções, desen-ganos, perdas e coisas do tipo. Coincidentemente, pouco tempo depois li sobre um assunto pare-cido: como buscar forças para encarar as difi-

culdades da vida, enfrentar problemas de rela-cionamentos, financeiros, familiares, profissionais, entre outros. Entraram em uma questão interessante: muitas vezes a pessoa pode aparentar ser forte, estar de bem com a vida e sempre muito feliz e realizada, inclusive publicando isto a todo o momento nas redes sociais, e seguidamente ela grita de dor por dentro ou precisa de ajuda, mas não pede socorro por vergonha, para não se expor ou por orgulho. Às vezes seus pais, seu irmão(ã), um amigo(a), primo(a) ou até mesmo seu parceiro(a) pode estar precisando de sua ajuda, demonstrando sinais e pedidos de socorro sem que você perceba.

Ser forte vai muito além disso e, se pararmos para pensar, vamos perceber como já fomos e ainda somos fortes. Não é fácil encarar as batalhas e dificuldades que a vida nos impõe. Todo ser humano tem suas

fragilidades e limitações e muitas vezes é preciso ter essa força para dar a volta por cima, reverter situações ou simplesmente não se deixar cair.

Ser forte é irradiar felicidade quando se está infeliz, fazer alguém feliz mesmo com o coração despedaçado, quando não há motivos para estar bem ou sorrir. Muitos ainda conseguem demonstrar alegria quando não sentem e sorriem quando desejam chorar. Já abordei um tema nesta coluna do Jornal sobre a complexidade do ser humano e das relações interpessoais, mas é incrível descobrir como as pessoas, em geral, têm tantas fraquezas trancadas a sete chaves e não se abrem com seus amigos, familiares, conhecidos. Vencedores são aqueles que sabem bem como canalizar seus problemas e sentimentos para seguir a vida sem se deixarem abater ou aqueles que procuram resolver seus problemas e buscar soluções para mudar de estágio até perceberem que podem usar sua força e sua fé a seu favor.

Ser forte é esperar quando não se acredita no retorno. É manter-se calmo no momento de desespero, de dor ou mesmo de raiva. E, mesmo diante de uma dura realidade e por mais que a vida se torne mais difícil em um determinado momento, ame-a e busque ser ainda mais forte. Ser forte é ter fé naquilo que não acredita. É consolar quando precisa tanto de consolo. É perdoar uma pessoa que não merece seu perdão. Para alguns ser forte é calar quando a vontade é de gritar a todos a sua angústia e sua dor e buscar conforto e

compreensão daqueles que você ama e acredita. Vez ou outra descubro situações que me deixam

perplexo e frequentemente me surpreendo ao saber de um problema específico que uma pessoa está passando, no mesmo momento que esta pessoa procura se manter tão firme, forte e confiante. Para alguns pode parecer chato, mas é gratificante quando, mesmo sem ter muito contato com certas pessoas, elas, durante uma conversa informal ou até mesmo de negócios, sem perceberem acabam falando de algum problema e confiam a você palavras que normalmente seriam usadas com pessoas mais próximas. Tenho contato com muitas pessoas na região e até mesmo em uma visita de trabalho, durante uma entrevista, na hora de fechar um negócio ou deixar jornais em pontos de distribuição, a pessoa acaba, de maneira despretensiosa, iniciando um assunto que se transforma em um desabafo ou confidência sobre um problema específico de família ou mesmo profissional.

Muitas vezes a nossa fé é testada. Deus não dá nada que não possamos suportar. Qualquer que seja o seu problema, se erga e peça a Ele força, sabedoria, coragem, tranquilidade e muita fé para seguir seu caminho. Não desista! Não se entregue à dor, porque um dia ela vai passar. Vença essa batalha e por mais difícil que a vida esteja, ame-a e seja forte. Dias melhores certamente virão. Deus te abençoe!

Fabily [email protected]

Ser forte

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O Planalto em Foco é uma publicação informativa mensal voltada aos moradores, comerciantes e demais interessados dos bairros da região do Planalto. Independente e imparcial, não temos comprometimento ou vínculo com nenhuma associação, empresa ou empresário, político ou entidade. Nosso objetivo é informar, esclarecer, debater, criticar e melhorar a qualidade de vida da região. Faremos isso por meio de informações úteis, dicas, curiosidades e notícias voltadas a todos os envolvidos, de uma maneira ou de outra, com os bairros locais. Distribuído gratuitamente nos bairros Planalto e Itapoã, e parte do Campo Alegre, Vila Clóris, Santa Amélia e Santa Branca.

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Jornalista responsável(redação e edição):

Fabily Rodrigues MG 09127 JP

Fotos:Cid Costa Neto eFabily Rodrigues

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Jornalistas: Ana Izaura DuarteJoão Paulo Dornas

Revisão:Liani Gemignani

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3Abril de 2013

PLANALTO INFORMA

O boom de desenvolvimento no bairro Itapoã se deve à boa localiza-ção dos pontos de negócio e turismo da capital. O bairro se localiza a 4 km do Aeroporto da Pampulha, a 28 km de Confins, a 5,6 km da Cidade Administrativa, a 1,5 km da Lagoa da Pampulha, a 5 km do Mineirão e a 4 km da Universidade Federal de Minas Gerais. Com essa realidade e o desenvolvimento do Vetor Norte da Grande BH, o bairro se tornou uma ótima opção para o setor hoteleiro. O primeiro Hotel do Itapoã já está em atividade há alguns meses. O Conexão Pampu-lha foi aberto buscando atender empresários, funcionários de alto escalão de grande empre-sas, entre outros profissionais deste perfil. �O turismo de negócio está em ascensão na região com as intervenções de desenvolvimen-to dos últimos anos. Considero o Itapoã um ótimo local para o empreendimento, pois é bastante arborizado e tranquilo�, explica o proprietário Hernane Gama.

O Conexão Pampulha possui 15 suítes

duplas e triplas, com piso de porcelanato, camas modelo king size, televisores LCD de 32 polegadas, canais a cabo, ar condicionado, cofres internos, entre outros aspectos referen-tes ao perfil business. Além disso, um salão de convenções e internet wi-fi em todo hotel para suporte desses profissionais. O espaço fica na Rua João Edmundo Caldeira Brant, 330 - Itapoã. Mais informações: 2552-4999 ou www.hotelconexaopampulha.com.br. (João Paulo Dornas)

Hotel focado no turismo de negócios é inaugurado

Já está em pleno uso o novo espaço para apresentações artísticas da Lagoa do Nado. Com o nome de Palco Antônio Comunidade, o Centro Cultural Parque Lagoa do Nado e a Fundação Municipal de Cultura inauguraram, no dia 7 de abril, entre as quadras de peteca e futsal, a nova área. O local irá substituir o �Bosquinho�, que fica próximo ao casarão, após intervenção ambiental. Em meados de 2012 as árvores da espécie fícus foram retira-das por estarem infestadas pela mosca-branca-dos-fícus (Singhiella simplex), praga que desafia a administração pública da Prefei-tura e ameaça árvores centenárias em toda a cidade. O local onde eram promovidos os principais eventos possuía uma característica única de ser sombreado durante todo o dia, proporcionando um agradável bem-estar, mas perdeu esta qualidade e a bela estética após o problema. �Mudamos de local principal para um maior conforto durante os eventos, pois o 'Bosquinho' ficou muito aberto ao ambiente. No novo palco temos a qualidade do antigo, com muita arborização. Enquanto isso, esta-

mos fazendo um projeto de reflorestamento para o 'Bosquinho'�, explica Luisa Duarte Pimenta, bióloga do parque.

O novo espaço homenageia José Antônio Jovita, um parceiro histórico do Centro Cultural, que faleceu em 2012. A inauguração teve apresentações musicais da Banda da Guarda Municipal, do grupo Conexão Tribal African Beat e da banda O Monomotor. �Inauguramos o espaço com uma bonita festa e vários planos de lazer para este ano�, explica um dos coorde-nadores culturais do Parque Lagoa do Nado, Adenízio Argueles.

Após problema ambiental, Lagoa do Nadoinaugura novo local de eventos

O Grupo Gato Uai, formado por ativistas da causa antiabandono de animais, promoverá, no dia 18 de maio, uma campanha de adoção de animais. Cerca de 40 animais estarão disponíveis para acolhimento, sendo a maioria gatos. Cães, tarta-rugas e coelhos também estarão disponíveis. �Levantamos a bandeira de todos os animais, mas especialmente a dos gatos, pois a criação deles é cercada de preconceitos. Muitas pessoas

ligam esses às doenças, o que é uma inverdade. Nosso grupo é composto de mais de 500 pessoas em BH, sendo muitos aqui da região do Planalto, onde o abandono de animais vem crescendo consideravelmente. Aqui no Planalto a situação não está boa. A Prefeitura não está sendo compe-tente no trato dessa realidade�, comenta a funda-dora da organização, Glória Araripe. A militante contesta o poder público. �Não existe um plano

real de cuidado por parte da Prefeitura. Os anima-is não têm SUS, bolsa família e bolsa escola. Não existe um plano competente de auxílio. São seres vulneráveis. Mas as pessoas acham que são brinquedos descartáveis. Elas os abandonam na rua, deixando-os expostos a todas as doenças possíveis. Não é o animal que traz a doença, mas sim o descaso com ele. O problema mesmo é o ser humano�, reclama.

Grupo pró-animais promove feira de adoção no Planalto

INFORMAÇÕESCampanha de Adoção de Animais 18/05/2013, a partir das 9h Local: Império da RaçãoEndereço: Avenida Cristiano Guimarães, 1.489 � PlanaltoContatos: 8941-5333 www.facebook.com/OngGatoUai

JOÃO PAULO DORNAS

DIVULGAÇÃO

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4 Abril de 2013

Aeroporto da Pampulha: 80 anos Prestes a completar oito décadas de

história, o Aeroporto da Pampulha recebe por parte da sociedade reflexões sobre o futuro. O local sempre foi imprescindível para a capital, mas hoje, por conta do crescimento da Gran-de BH, principalmente do Vetor Norte, o papel do local é bastante debatido. Há quem prefira uma descentralização dos voos, como previs-to há oito anos, quando grande parte foi para Confins, mas há quem opte por uma retomada de expansão dos serviços. A verdade é que, por essa nova realidade metropolitana, e, principalmente, pelo crescimento dos bairros em volta do local, aspectos como poluição sonora e infraestrutura são condenados por muitos, mas, em contrapartida, a necessidade de aumentar esse tipo de transporte, aliada a preços acessíveis de passagens, gera debates antagônicos na sociedade. Mesmo assim, o local é emblemático para a cidade, pois, além da sua funcionalidade, o Aeroporto Carlos Drummond de Andrade faz parte culturalmen-te e historicamente do inestimável complexo da Pampulha.

A História O embrião do aeroporto se deu em

fevereiro de 1933, após dois tenentes da Aviação do Exército Brasileiro, José Sampaio Macedo e Nelson Freire Lavenére, fazerem um pouso no local, em uma aeronave Waco C.S, de dois lugares e sem cabine. Na ocasião ficou confirmado o bom potencial para a construção. O primeiro voo comercial foi feito em 1937, em um avião bimotor, com capaci-dade para apenas dois tripulantes e seis passageiros. A partir daí iniciaram essas operações.

Em 1943, a pista foi ampliada e concre-tada, alterando suas dimensões para 1.500 por 45 metros, recebendo então aeronaves comerciais da Panair do Brasil. No ano de 1953 a pista passou para 1.700 metros e o aeroporto recebeu balizamento noturno. A primeira reforma foi feita em 1961 na pista que passou a ter os atuais 2.540 metros de comprimento e 45 metros de largura. Em 2004 o aeroporto foi rebatizado para Carlos Drummond de Andrade, em homenagem ao poeta mineiro, e, no ano seguinte, o número de voos anuais foi reduzido em 40%, ou seja, de 3,194 milhões para 1,281 milhão, pas-sando parte da carga para o Aeroporto Tancre-do Neves (Confins). Hoje em dia o número gira

em torno de 750 mil por ano. Em plena época de ser octogenário, o

local pode receber uma expansão de serviços, porém enfrenta a oposição de moradores de seu entorno. Em 2012, a possibilidade de aumento do serviço foi recorrente na mídia. Na ocasião, a superintendência da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) defendia que o espaço recebesse uma capacidade máxima de 2,2 milhões de passageiros anuais. Além disso, empresas já instaladas, como a Trip (Azul) e Passaredo, têm interesse em aumentar a quantidade de voos, assim como outras que também querem atuar no local. De acordo com sua superinten-dência, a Infraero ainda aguarda essa libera-ção da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A novidade ainda implica o aumento do porte dos aviões, passando a capacidade máxima de 75 para 100 passageiros. Para esse aumento já foi iniciado um estudo para a necessidade de reformas gerais, principal-mente no aumento do hall, ampliação das ruas de acesso e do estacionamento. A expec-tativa de início é para o segundo semestre de 2014.

Retorno dos voos para São Paulo

Os moradores da região da Pampulha que pegam ponte aérea para São Paulo já podem contar um novo serviço. Quatro novos voos entre o Aeroporto de Guarulhos e o da Pampulha já estão disponíveis, reduzindo tempo e custos extras da ponte aérea, se compararmos com os serviços de traslado de Confins a BH. A Azul Linhas Aéreas recebeu autorização depois de recente consulta à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A partir da Pampulha, que é o segundo hub Azul, os clientes podem se conectar a 26 destinos: Aracaju, Belém, Porto Seguro, Brasília, Cara-jás, Curitiba, Fortaleza, Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont), Goiânia, Ipatinga, Montes Claros, Marabá, Manaus, Guarulhos, Porto Alegre, Porto Velho, Ribeirão Preto, Recife, São José dos Campos, Salvador, Uberlândia, Campinas, São José do Rio Preto, Vitória da Conquista e Vitória. Além disso, a Azul, desde outubro de 2012, já administra quatro voos entre a Pampulha e Viracopos, em Campinas. Inicialmente a empresa está usando o turboé-lice ATR nessa frequência, mas a intenção posterior é usar os jatos. (João Paulo Dornas)

FOTOS: INTERNET

Fachada atual, vista panorâmica e embarque em 1959, onde o Aeroporto daPampulha refletia o crescimento da cidade

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5Abril de 2013

Moradores reclamam do barulho constante no aeroportoCom o salto de crescimento da Grande

BH é nítida a presença constante de helicóp-teros no céu da região, assim como também é compreensível a necessidade destes em serviços como, por exemplo, de segurança pública e de resgate devido à grande deman-da. Mas o crescimento também gera novas situações e muitos questionam essas mudan-ças. Segundo moradores da região, há cerca de quatro anos o crescimento do grande número destas aeronaves vem �infernizando� a vida de muitas pessoas que moram próxi-mas ao Aeroporto da Pampulha. Eles conside-ram que nos últimos anos, depois que o local diminuiu sua demanda, muitos hangares de helicópteros foram construídos desordenada-mente. Grande parte deles reclama de inúme-ros problemas causados principalmente pela poluição sonora, entre outros. Por causa disso, esses moradores se uniram, cobrando do poder público soluções para os problemas.

Líder do manifesto, o engenheiro florestal Rogério Miranda explica como é a rotina. �Ao longo do dia é um barulho infernal e temos que gritar para sermos ouvidos. Temos que comprar blindex reforçado, que é muito mais caro, para conseguir conversar ou assistir televisão dentro de nossa própria casa. O odor de combustível dos helicópteros fica impreg-nado. Tem morador com filho recém-nascido que está com problemas com a criança durante a madrugada. Ficamos o dia todo estressados por conta desse barulho�, desa-bafa.

Ele ainda explica o histórico do problema. �Em 2004, fizemos uma audiência pública, pois havia o problema dos jatos, mas houve uma conscientização e passaram os voos para Confins. Mas, de uns quatro anos para cá a barulheira retornou por causa da grande quantidade de helicópteros. São muitos. Bombeiros, Polícia Civil, de empresas de

planos de saúde, televisões, entre outras, que nos trazem diversos desconfortos e proble-mas. Procuramos a Prefeitura e ela nos infor-mou que não tinha nada com o problema, pois seria uma questão da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). Essa, por sua vez, informou que a culpa é da Prefeitura, pois o bairro cresceu em uma região onde não deveria ter crescido, ou seja, próximo aos hangares. Segundo eles, todo aeroporto deve ter um perímetro desabitado para que não ocorra o problema. Na divisa do meu muro já temos hangares com vários helicópteros. Mas esses não existiam anteriormente. Antes ficavam concentrados em uma área mais isolada�, reclama Rogério Miranda.

Legislação AeronáuticaOs moradores se basearam nas regras do

setor e procuraram profissionais do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) para formu-lar um requerimento com mais de 50 assina-turas, o qual foi enviado à superintendência da Infraero, que administra o aeroporto. A referência é o Regulamento Brasileiro de

Aviação Civil (RBAC), número 161, de 28 de setembro de 2011, que se refere a problemas relacionados às poluições sonora e ambiental (no caso barulho e querosene queimado). Nesse regulamento consta que cada aeropor-to deve ter seu plano de zoneamento de ruídos (PZR), e que se deve formar uma comissão de gerenciamento de ruído aero-náutico (CGRA), onde, entre outras atribui-ções, deve adotar medidas de mitigação do ruído, disponibilizar canais de comunicação e reclamações, realizar reuniões periódicas com representantes da população etc. O RBAC também estabelece que petições e reclamações de pessoas afetadas constituam base para início de ações de monitoramento e servirão como elemento para avaliação técnica da matéria. Esse requerimento foi entregue em outubro do ano passado.

Rogério explica que os moradores enten-dem o fato de morar perto do local, mas está havendo um abuso. �Se já temos que suportar o problema dos aviões por uma série de maus planejamentos, e somos conscientes disso, por que temos que aguentar os problemas

vindos do crescente número de helicópteros? Os heliportos podem ser descentralizados daqui. Cada empresa ou órgão que possua um helicóptero deve ter o seu, mas não existe regra que todos devem estar aqui na Pampu-lha e que este é o lugar ideal. Mandamos nossa posição para a Infraero e eles nos prometeram uma resposta. Até agora não houve nenhum retorno�, explica.

Problema complexoUm planejamento de aeroporto exige

análise de uma série de fatores, entre eles a existência de uma área ampla e isolada. Mas, naturalmente, o local se transforma em um atrativo para núcleos residenciais em suas proximidades. No caso de BH, já no início inúmeras famílias de funcionários relaciona-dos ao aeroporto se estabeleceram por aqui. Na época não foi cumprida a legislação que reprimia essa moradia, por isso o problema se perpetua.

De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), os níveis de ruído de conforto são de 55db (decibéis) no perío-do diurno e 50db no período noturno, mas um avião a jato emite 140db ao decolar. A ANAC emitiu um regulamento (RBAC 161) que trata dos planos de zoneamento de ruídos, onde constam as compatibilizações ou não sobre o uso do solo nas vizinhanças do aeroporto. Nesse, as moradias só são aceitas sem restrição se estiverem localizadas em áreas com barulho em até 65db. Mas, na prática, é diferente. A agência tem evidenciado níveis de ruídos atingindo 96 decibéis, o que provoca surdez em quem fica exposto cotidianamente. Cabe à administradora do aeroporto fiscalizar as limitações exigidas.

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Continua na página 6

Page 6: Planalto em Foco #15

6 Abril de 2013

ENTREVISTA

Em entrevista exclusiva, o superintenden-te da Infraero, Silvério Gonçalves, responsável pelo Aeroporto da Pampulha, respondeu a questionamentos levantados pelos morado-res.

Vizinhos do aeroporto da Pampulha reclamam do crescimento do número de hangares de helicópteros. Segundo eles, nos últimos anos o número de heliportos cresceu desordenadamente. Qual a real situação?

A Administração Aeroportuária da Pam-pulha conhece com detalhes essa demanda dos moradores da Rua Amável Costa. Desta-que-se que atualmente essa é a única deman-da registrada sobre incômodo de ruído em todo o entorno do sítio da Pampulha. Da mesma forma que os carros ocupam as ruas e avenidas da cidade, as aeronaves também ocupam os aeroportos. Morar ao lado de uma avenida movimentada tem efeito de ruído igual ou pior a morar ao lado de um aeroporto,

até porque o aeroporto existe no local muito antes dos moradores e à época da chegada dos mesmos não havia uma legislação que inibisse estas construções como ocorre hoje. Assim, buscamos o melhor convívio, monito-rando as reclamações e atuando no que couber.

Não existe crescimento desordenado de heliportos. A Aviação Civil tem crescido ao longo dos anos como um todo e deverá cres-cer ainda mais, pois é uma demanda natural da sociedade. O movimento de aeronaves na Pampulha tem crescido na média de 8% ao ano.

Existe um laudo ambiental permitindo a construção desses hangares?

O aeroporto é um equipamento público que, para operar, cumpre todas as legislações pertinentes, inclusive leis ambientais O Aero-porto da Pampulha possui a necessária Licença Ambiental e cada hangar também deve possuir a sua respectiva Licença. Assim, qualquer construção no Aeroporto é submeti-da à avaliação do Órgão Ambiental do Estado.

Eles consideram que os heliportos da cidade se concentram no local, e que deveri-am ser descentralizados, pois não há obri-gação de os helicópteros pousarem apenas na Pampulha. Existe um plano para tirar esses heliportos da região? Para quando?

Essa informação não corresponde à realidade. Existe uma distribuição de unida-des de asa rotativa em outros locais da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ao todo são sete heliportos e dois aeroportos. O Heliporto de Nova Lima possui mais aeronaves lá baseadas do que a Pampulha. Aqui há uma quantidade expressiva, pois dispõe de melhor infraestrutura para atendimento. Não existe plano de retirada dos mesmos. Existe o plane-

jamento de transferência de uma das oficinas de manutenção para o Aeroporto Carlos Prates, fato que reduzirá substancialmente o movimento nas proximidades.

Através do abaixo-assinado e previsto no Regulamento Brasileiro de Aviação Civil, eles enviaram uma requisição e a Infraero informou que solicitaria uma comissão para avaliar a situação. O pedido foi feito em outubro e a instituição pediu o prazo (não formal, mas como referência) de resposta até fevereiro deste ano. Até agora nada foi respondido. Por quê?

A Infraero recebeu a correspondência com o abaixo-assinado e já explicou ao remetente que está avaliando com muito cuidado os apontamentos e tão logo possível fará a necessária resposta. A questão é com-plexa e a administração aeroportuária tem realizado muitas ações para minimizar o incômodo de ruído na área, que é localizado. Assim que concluirmos todas as ações a resposta será dada.

Eles reclamam ainda dos testes inces-santes de motores a qualquer hora do dia, inclusive de madrugada. Além disso, recla-mam que o helicóptero da PM fica cerca de quatro horas ligado sem cessar próximo aos domicílios. Está correto fazer essas ativida-des nesses horários e dessa maneira?

Não há testes incessantes de motores. Os testes, quando necessários, são diurnos e solicitados para a Torre de Controle que autoriza a aeronave a se deslocar para a área de testes que fica na área central do sítio, longe aproximadamente 400 metros da Rua Amável Costa. No Aeroporto da Pampulha é proibido testes de motores após as 22h até às 7h do dia seguinte. Os únicos helicópteros que fazem voo noturno sistemático são os dos

Bombeiros e da PM, que prestam serviços essenciais de policiamento e socorro à socie-dade. Os hangares ficam distantes de qual-quer domicílio, pois estão situados no pátio norte, ao lado do bairro São Bernardo e Vila São Tomás, e na realidade os motores são acionados quando há uma emergência policial ou médica, com decolagem imediata. Se o helicóptero permanecesse ligado todo esse tempo não teria combustível suficiente para atender as missões policiais.

Estão concentrados no local helicópte-ros da PM, Polícia Civil, Cobom, empresas de saúde, redes televisivas, entre outros diversos particulares. É certa essa concen-tração?

Sim, é correta. A Pampulha é o único aeroporto que opera durante a noite. A perma-nência dessas instituições se dá pelo fato de o aeroporto ser dotado de serviços que não estão disponíveis em outros locais, como abastecimento, sala de meteorologia, plano de voo e demais informações aeronáuticas necessárias para o voo seguro.

Existe uma informação nos bastidores políticos e da imprensa sobre uma possibili-dade de trazer voos que estão em Confins para Pampulha. Existe essa possibilidade?

Desconhecemos essa informação. A consolidação da característica do Aeroporto Internacional é distinta da Pampulha. O Internacional atende a longas distâncias e a Pampulha atende a curtas distâncias, com aeronaves de menor porte. Os novos voos que oportunamente surgirem na Pampulha não serão transferência do Internacional, até porque as companhias aéreas não abrem mão dos seus horários que lá já operam de forma regular.

Silvério Gonçalves, Superintendente da Infraero

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7Abril de 2013

UNIFENAS Função: ESTÁGIO PARA ALUNOS DE CURSOS SUPERIORES Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, estar cursando os cursos de Enfermagem, Biomedici-na, Farmácia ou Química. As vagas são para estagiar nas unidades Jaraguá e Itapoã.Função: ESTÁGIO PARA ALUNOS DE CURSOS TÉCNICOS Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, estar cursando os cursos técnicos em Química, Biotecnologia ou Patologia Clínica. As vagas são para estagiar nas unidades Jaraguá e Itapoã.Contato: Enviar o currículo para o e-mail: [email protected]

CENTRO DE COMPRAS VIABRASIL PAMPULHA (Itapoã) Função: OPERADOR DE CAIXA Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau completo. Não é necessária experiência anterior. Horário: 14h40 às 23h. Salário + benefícios. Função: SERVENTE DE LIMPEZA Vagas: 4Especificações / Perfil: Ambos os sexos. Salário: 750,00. Horário de trabalho: de 11hs às 23h. Contato: Encaminhar currículo para [email protected] ou entrar em contato pelos telefones 3347-7721 ou 2126-3200.

SUPERMERCADOS BH (Planalto) Função: OPERADOR DE CAIXA Vagas: 5Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau completo, acima de 18 anos. Não é necessário ter experiência. Função: REPOSITOR Vagas: 10Especificações / Perfil: Sexo masculino, acima de 18 anos. Não é necessário ter experiência. Função: FISCAL DE LOJA Vagas: 3Especificações / Perfil: Ambos os sexos, acima de 21 anos, com experiência ou com curso de vigilante.

Função: ATENDENTE DE FRIOS Vagas: 3Especificações / Perfil: Ambos os sexos, acima de 18 anos. Não é necessário ter experiência.Contato: Interessados deverão acessar o site: www.supermercadosbh.com.br/trabalheconosco ou comparecer na Rua Guarani, 559, Centro, de segunda a sexta-feira, entre 8h e 11h, munidos de documentos pessoais e carteira de trabalho.

CRONOS SUSTENTÁVEL (Itapoã) Função: TÉCNICO EM MECÂNICA Vagas: 2 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, ensino técnico completo ou em curso, com ou sem experiência. Preferencialmente morar na região.Função: ELETRICISTA Vagas: 1 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, com experiência na função. Preferencialmente morar na região.Função: BOMBEIRO HIDRÁULICO Vagas: 1 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, com experiência na função. Preferencialmente morar na região.Contato: Enviar currículo para [email protected].

RESTAURANTE SURUBIM NO ESPETO (Jaraguá / Cidade Nova / Ouro Preto) Função:COZINHEIRO (A) Vagas: 3Especificações / Perfil: Ambos os sexos, com experiência de seis meses. Função: PIZZAIOLO Vagas: 3Especificações / Perfil: Masculino, com experiência. Função: CAIXA Vagas: 3Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau completo, não é necessária experiência.Contato: Enviar currículo para: [email protected] ou comparecer na Rua Izabel Bueno, 670 � Jaraguá ou na Avenida Fleming 200 � Ouro Preto.

Novamente divulgamos as vagas de empregos na região através da disponibilidade de nossos anunciantes e demais parceiros, e esperamos contribuir, tanto com as empresas que precisam preencher estas vagas, quanto com os moradores e demais interessados. Os dados, contato, especificações e quantidade de vagas podem ser enviados para [email protected].

Page 8: Planalto em Foco #15

8 Abril de 2013

A presidente Dilma Rousseff anunciou, recentemen-te, o recurso de R$ 3,1 bilhões para obras de infraestrutu-ra viária em Belo Horizonte, previstas no PAC da Mobilida-de. O conjunto do investimentos será repartido em R$ 1 bilhão do Orçamento Geral da União (OGU), R$ 1,1 bilhão de financiamento e mais cerca de R$ 1 bilhão dos governos estadual, municipal e iniciativa privada. A verba será empregada na implantação da rede de metrô na Região Metropolitana, para o Complexo da Lagoinha e para a implantação de Terminais Metropolitanos de Integração, segundo o Ministério das Cidades. Em mea-dos deste mês de abril a presidente Dilma Rousseff esteve em Belo Horizonte e anunciou o aporte financeiro de R$ 52,8 milhões do governo federal. O contrato para o repasse para a expansão da Linha 1 e término das linhas 2 e 3 foi assinado pelo Governo de Minas e pela Caixa Econômica Federal.

O governo vai liberar R$ 32 bilhões para 19 estados do país, para obras de metrô, corredores de ônibus e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), especialmente nas capitais. No entanto, será preciso que os estados e municípios beneficiados apresentem projetos à União e, depois de aprovados, o prazo de entrega será de até 18 meses.

Em BH os recursos, previstos no PAC da mobilidade urbana, serão utilizados na revitalização de linhas do metrô, na implantação de terminais metropolitanos de sete municípios e na complementação do Complexo da Lagoinha. No metrô, será remanejada a atual linha 1 com obras de expansão e modernização que incluem a construção das estações Novo Eldorado, em Contagem, e Calafate II, para a conexão com a linha 2, além da melho-ria dos acessos nas estações em operação. Serão implantadas as linhas 2 e 3. Na linha 2 será implementa-do o trecho Barreiro/Calafate, com 10 quilômetros de via dupla, cinco estações e sete trens. Já na linha 3, será construído o trecho Savassi/Lagoinha, que terá 4,5 quilômetros de via, cinco estações e cinco trens. Com os investimentos, a capacidade de atendimento do metrô será ampliada de 170 mil para 850 mil passageiros.

Em entrevista ao Ouro Preto em Foco, o diretor de planejamento da BHtrans, Célio Freitas, considera a construção da linha Central mais problemática, pois atrapalharia mais o dia a dia da cidade: �Saindo o finan-ciamento, em três ou quatro anos já teremos melhorias

significativas. Pois o trecho Calafate/Barreiro não é difícil de fazer. Já existe um complexo onde serão lançados os trilhos. A linha Savassi/Centro é mais complicada. Está sendo feita a fundação que passa por um local cheio de moradias e comércios�. Mas o prefeito Márcio Lacerda, logo após sua reeleição, fez uma declaração mais caute-losa à imprensa. Ele afirmou que as obras podem não ser concluídas até 2017. �O cronograma do metrô, a partir de hoje, pode chegar a quatro anos e meio; talvez um pouco mais. Isso depende de vários acertos com o Governo Federal. Como não tenho certeza que dê para entregar todo o metrô até o final do próximo mandato eu falo em 80% do planejado�, explica.

Boom automobilísticoCélio Freitas considera que BH tomou proporções

das grandes metrópoles mundiais e ressalta a extrema necessidade do trem. �Se BH não investir em transportes coletivos e alternativos, a cidade ficará insustentável. A frota mais que dobrou nos últimos 11 anos, e certamente vai continuar crescendo, com o incentivo à compra de automóveis e com as isenções de impostos. Para fazer frente a esse crescimento temos que melhorar rigorosa-mente o transporte coletivo, para que os motoristas migrem para essas outras opções�. Ele explica ainda que um dos principais objetivos desse projeto é descongesti-onar o Centro: �Vamos transportar cerca de 800 mil usuários de metrô, tirando as pessoas dos ônibus e automóveis que amarram o trânsito nas principais vias e aliviando os principais corredores da cidade�, explica.

Outras intervençõesOs recursos do PAC também serão investidos na

construção de 11 terminais metropolitanos de integra-ção de transporte, em sete municípios da Região Metro-politana de Belo Horizonte. Serão três terminais em Contagem, dois em Santa Luzia, dois em Ribeirão das Neves, um em Vespasiano, um em Sabará, um em Ibirité e um em Sarzedo. Além dos terminais, os investimentos englobam a complementação do Complexo da Lagoinha, que interliga o Centro e as regiões Leste e Oeste da capital às avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos e Pedro II. Com a intervenção, o complexo passará a contar com um corredor de ônibus, visando facilitar o trânsito na região. (João Paulo Dornas)

Após liberação de verba, BH espera por um metrô decenteINTERNET

ELDORADO/VILARINHO

BARREIRO STA TEREZA

PAMPULHA/SAVASSI

LINHAS DE OPERAÇÃO

Projeto inicial coma extensão da linha 3até a Pampulha, que nãoocorrerá neste primeiro momento. FONTE: CBTU