Planejamento 1ºano

35
AVALIAÇÃO NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO

description

 

Transcript of Planejamento 1ºano

Page 1: Planejamento 1ºano

AVALIAÇÃO NO CICLO DE 

ALFABETIZAÇÃO

Page 2: Planejamento 1ºano

Até meados da década de 1980, as práticas de alfab

etização baseavam-se em métodos

considerados hoje como “tradicionais”, que

tornavam artificiais as práticas escolares da  leitura

e da escrita. 

Page 3: Planejamento 1ºano

Atreladas a essas práticas de alfabetização

observamos a realização de práticas de

avaliação, cuja ênfase era medição das

aprendizagens dos alunos e na classificação

deles como aptos ou não aptos para

progredir no ensino.

Page 4: Planejamento 1ºano

O objetivo de tal avaliação era de medir,cla

ssificar a aprendizagem dos alunos para

determinar seu prosseguimento nos

 estudos.

O propósito classificatório e seletivo  de ta

l  prática de avaliação evidenciava-se

nos altos índices de reprovação.

Page 5: Planejamento 1ºano

Avaliava- se por meio de atividades que exigiam a

leitura e a escrita de letras, sílabas, palavras,

frases e textos trabalhados.

O erro precisava ser evitado, pois era indicador d

que o estudante não havia aprendido/memorizado

o que fora ensinado.

Page 6: Planejamento 1ºano

A partir da década de 1980, o fracasso escolar que 

até então era visto como um problema de

deficiência ou carência cognitiva e cultural dos 

alunos do meio popular passou a ser relacionados

à luz das teorias construtivistas, às práticas tradiciona

is de ensino da leitura e da escrita.

Desse modo os erros ou escritas não convencionais p

assaram a ser vistos como reveladores de suas

hipóteses de escrita.

Page 7: Planejamento 1ºano

Diferentemente de uma prática tradicional de alfabetiz

ação e avaliação, na perspectiva construtivista e

interacionista de ensino e também  na perspectiva  

inclusivista, avaliam-se as conquistas e as

possibilidades dos estudantes ao longo do ano 

escolar.  

O erro, que antes precisava a todo custo ser evitado,

já que era o principal sintoma de exclusão escolar, 

passa a ser considerado como indicador da forma

como os alunos pensam sobre determinado

conhecimento

Page 8: Planejamento 1ºano

Os objetivos da avaliações não se relacionam

 mais a simples medição de conhecimentos,

mas a

identificação dos conhecimentos que os 

estudantes 

já desenvolveram, com o objetivo de fazê-los

avançarem em suas aprendizagens.

Page 9: Planejamento 1ºano

Quanto ao registro dessas avaliações pode-

se

também propor diversificação quanto aos

instrumentos: 

caderno de registros dos estudantes; 

portfólios com a coletânea de atividades.

Page 10: Planejamento 1ºano

Os registros realizados pelas crianças ao longo de

um determinado período que permitem tanto o

professor quanto os próprios alunos acompanharem 

as dificuldades e os avanços em uma

determinada matéria: 

A ficha de acompanhamento individual e coletivo.

Page 11: Planejamento 1ºano

APROFUNDANDO O TEMA

Planejamento do ensino: alfabetização e

ensino/aprendizagem do componente curricular – Língua

Portuguesa

Page 12: Planejamento 1ºano

CONVERSANDO SOBRE O ASSUNTO...

Por que planejar o ensino?

Page 13: Planejamento 1ºano

Precisamos planejar para fazermos

escolhas coerentes, organizar

nossas rotinas, ter nossos objetivos

delimitados, saber aonde queremos

chegar e o que precisamos

ensinar aos nossos alunos.

Page 14: Planejamento 1ºano

O QUE PLANEJAR NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO?

Eixos direcionadores:

Leitura

Produção de Texto

Oralidade

Análise linguística – apropriação SEA

Page 15: Planejamento 1ºano

O trabalho com alfabetização na

perspectiva do letramento está pautado

na busca da realização de atividades

que levem em consideração os usos

sociais da língua escrita.

PENSANDO SOBRE...

Page 16: Planejamento 1ºano

COMO VENCER ESSE DESAFIO?

Organizar o trabalho didático levando em conta os

textos que circulam entre diversos grupos sociais

seria um dos primeiros passos.

Uso dos gêneros textuais como ponto de partida -

propiciar a vivencia destas práticas também em

ambiente escolar e despertar nossos alunos para o

uso além dos muros da escola.

Page 17: Planejamento 1ºano

ENTÃO...

Ensinar por meio dos gêneros textuais

significa promover um ensino voltado

para a vida, que propicie verdadeiramente

a formação do cidadão participativo das

práticas sociais que envolvem a cultura

escrita.

Page 18: Planejamento 1ºano

EIXOS COMO NORTE

Leitura

Domínio da mecânica (signos escritos)

Compreensão das informações do texto

lido

Construção dos sentidos

Page 19: Planejamento 1ºano

AS HABILIDADES INTER-RELACIONAM-SE E NÃO PODEM SER PENSADAS HIERARQUICAMENTE

No processo inicial de apropriação do Sistema de

Escrita alfabética, cabe ao professor ser mediador

da turma, auxiliando os alunos na elaboração de

objetivos e expectativas de leitura, na criação de

hipóteses antes e durante o ato de ler,

correlacionado os conhecimentos prévios dos

aprendizes com aqueles que se pode reconhecer

no texto.

Page 20: Planejamento 1ºano

LER É O MESMO QUE CONTAR

HISTÓRIAS?

O que o aluno pode aprender

quando o professor lê para ele?

Page 21: Planejamento 1ºano

PENSANDO UM POUCO MAIS...

Por que lemos?

Page 22: Planejamento 1ºano

As práticas sociais que

vivenciamos em nossas ações de

leitores competentes, devem ser

tomadas como base para o ensino

e o trabalho na sala de aula.

Page 23: Planejamento 1ºano

PRODUÇÃO DE TEXTOS

Textos longos ou curtos,

conhecidos ou não? Qual a

melhor estratégia?

Page 24: Planejamento 1ºano

ENTÃO... A escolha do que a criança irá escrever dependerá da

situação comunicativa proposta pelo professor.

A letra de uma cantiga, uma quadrinha, uma

poema, um conto, um dito popular, um bilhete,

um cartaz, um aviso, são entre outros,

exemplos de textos que podem ser trabalhados

em sala de aula.

Page 25: Planejamento 1ºano

CONVERSANDO SOBRE O ASSUNTO!

Copiar é sinônimo de

escrever?

Page 26: Planejamento 1ºano

Quando solicitamos que a criança escreva

a parte da história que mais gostou para

divulgar em um mural da escola para

outras pessoas possam ler, propiciamos a

reflexão sobre a escrita e a busca de

soluções para questões que se colocam

acerca da apropriação do sistema.

Page 27: Planejamento 1ºano

QUAL O PAPEL DO PROFESSOR NESSA SITUAÇÃO?

Interagindo nesse tipo de situação, a criança pode

aprender que existe uma convenção social que

dita regras da escrita.

Revisor do texto(mural)

Page 28: Planejamento 1ºano

PENSANDO SOBRE O ASSUNTO...

Despertar na criança o desejo de saber escrever é

papel da escola, mas sabe-se que escrever apenas

para o professor corrigir não é prática sedutora para

a criança.

Ter o que dizer e a quem dizer são, portanto, os

primeiros passos para a formação da criança

produtora de textos – Contexto de produção.

Page 29: Planejamento 1ºano

A PRODUÇÃO PODE SE DAR DE DIFERENTES FORMAS:

Coletivamente

Em dupla

Individualmente

O que as crianças podem aprender?

Page 30: Planejamento 1ºano

Produção de texto

Registro de um texto Reescrita de textos

Escrita autoral de textos

Page 31: Planejamento 1ºano

Oralidade

Adequar a linguagem ao contexto

Monitorar a fala e a escuta

Page 32: Planejamento 1ºano

O trabalho com a linguagem oral também deve

ser planejado e organizado assim como os

demais eixos.

O professor precisa levar em consideração os

usos da oralidade na sociedade, promovendo

atividades sistemáticas que envolvam os

gêneros orais.

Page 33: Planejamento 1ºano

ANÁLISE LINGUÍSTICA – APROPRIAÇÃO SEA

A apropriação do sistema de escrita está

diretamente relacionada com a capacidade de se

pensar sobre a língua.

O processo de análise linguística nos anos iniciais

precisa estar voltado para reflexões acerca da

língua e de seu funcionamento.

Page 34: Planejamento 1ºano

IMPORTÂNCIA DA ORGANIZAÇÃO

Pensando sobre o assunto...

Como planejar o que vou ensinar se nem conheço

minha turma?

Por que elaborar um plano anual se todo dia faço um

roteiro para minhas aulas?

Page 35: Planejamento 1ºano

Quando planejamos as atividades a serem realizadas

para cada dia, sem tomarmos como referencial o ano

letivo, perdemos de vista o processo mais amplo e

corremos o risco de negligenciarmos conteúdos

importantes – direitos de aprendizagem.

Por isso, torna-se necessário a elaboração de um

planejamento anual: especificar ações e metas a

serem atingidas. A partir dele, elaborar planos

semanais e diários, enfim, construir um rotina de

trabalho.