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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM AUDITORIA E CONTROLADORIA
EMPRESARIAL
VALDINEIA GONÇALVES DA SILVA
PLANEJAMENTO FINANCEIRO: ESTUDO DE CASO DE UMA
EMPRESA DO SETOR DE METALURGIA EM CUIABÁ/MT
Cuiabá/MT
2015
VALDINEIA GONÇALVES DA SILVA
PLANEJAMENTO FINANCEIRO: ESTUDO DE CASO DE UMA
EMPRESA DO SETOR DE METALURGIA EM CUIABÁ/MT
Trabalho apresentado ao Departamento de
Administração da Faculdade de Administração
e Ciências Contábeis (FAeCC) da
Universidade Federal de Mato Grosso
(UFMT) como requisito parcial para a
obtenção do grau de Especialista em Auditoria
e Controladoria Empresarial.
Orientador: Profª Msc. Edijeide Fernandes Freitas
Cuiabá/MT
2015
3
PLANEJAMENTO FINANCEIRO: ESTUDO DE CASO DE UMA
EMPRESA DO SETOR DE METALURGIA EM CUIABÁ/MT
Autor: Valdineia Gonçalves da Silva1
Orientador: Edijeide Fernandes Freitas 2
RESUMO
Este trabalho foi desenvolvido em uma indústria do ramo metalúrgico, tendo como objetivo
principal a elaboração do diagnóstico para que a empresa estudada tenha uma visão ampla de
sua realidade econômica e financeira. O método estudo de caso juntamente com a pesquisa
bibliográfica foram utilizados pela necessidade de utilizar um mixer de evidências
quantitativas e qualitativas, avaliação e análise dos dados coletados através de questionários,
registros financeiros, gerenciais e contábeis. Com base nas análises realizadas, foi possível
diagnosticar que a principal deficiência da empresa é a falta de controle de custos e gestão
financeira. Através das informações obtidas tornou-se possível também a recomendação de
ações para que a empresa possa rever certas políticas de gestão que estão sendo adotadas e
ressaltar a importância da análise e acompanhamento dos índices financeiros para que as
decisões tomadas sejam consistentes e seus gestores possam prever com maior precisão os
desdobramentos que suas decisões trarão ao futuro das finanças da organização.
Palavras Chaves: Diagnóstico. Análise. Planejamento Financeiro.
ABSTRACT
This paper was developed in a metallurgical company. The main objective was create a
financial diagnostic to improve the vision of company about its economic reality. This
research employed ‘study of case’ and literature review as approaches, to attempt the
necessity for quantitative and qualitative data. Were made evaluation and analysis through
questionnaires, financial, management and accounting records. Based on the analysis
performed, it was possible diagnose that company's main shortcoming is the absence of cost
control and financial management. Through the information obtained it was possible, also,
recommend actions for reviewing of adopted management policies and emphasize the
importance of analysis and monitoring of financial ratios, thus, decisions taken may be more
consistent and managers may predict more precisely the consequences that such decisions will
bring to the future of the organization's finances.
Wordkeys: Diagnosis. Analysis. Financial planning.
1 Bacharel em Ciências Contábeis – Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT
2 Professora de Economia, mestre em Agricultura Tropical - UFMT
4
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 6
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................... 7
2.1 Planejamento Financeiro .......................................................................................... 8
2.2 Ferramentas de Análise ............................................................................................ 8
2.2.1 Demonstrações Financeiras ............................................................................... 8
2.3 Índices de Liquidez .................................................................................................. 9
2.3.1 Capital de giro Líquido ..................................................................................... 9
2.3.2 Necessidade de Capital de Giro ....................................................................... 10
2.3.3 Liquidez corrente ............................................................................................ 10
2.3.4 Liquidez seca .................................................................................................. 11
2.4 Índices de Atividade .............................................................................................. 11
2.4.1 Giro dos estoques (GE) ................................................................................... 11
2.4.2 Prazo médio de estoque (PME) ....................................................................... 12
2.4.3 Prazo médio de pagamento (PMP) .................................................................. 12
2.4.4 Prazo médio de recebimento (PMR) ................................................................ 12
2.4.5 Ponto de Equilíbrio ......................................................................................... 13
2.4.6 Ponto de Equilíbrio Econômico....................................................................... 13
2.5 Índices de Endividamento ...................................................................................... 13
2.5.1 Endividamento geral ....................................................................................... 14
2.6 Índices de Lucratividade ........................................................................................ 14
2.6.1 Margem Líquida ............................................................................................. 14
2.6.2 Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) ....................................... 15
3 DIAGNÓSTICO DA EMPRESA .................................................................................. 15
3.1 Análise dos índices econômico-financeiros ............................................................ 15
5
3.1.1 Análise de liquidez ......................................................................................... 19
3.1.2 Análise de atividade ........................................................................................ 20
3.1.3 Análise de endividamento ............................................................................... 21
3.1.4 Análise de Lucratividade................................................................................. 21
4 PLANO DE RECOMENDAÇÕES ............................................................................... 22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 24
6
1 INTRODUÇÃO
Para bem administrar e planejar o futuro de sua organização, os empresários
necessitam de informações que possibilitem a visualização de fatores de sucesso e desventura,
internos e externos à entidade, obtidos através de indicadores que expressem a realidade
econômica e financeira de suas empresas de forma clara, simples e precisa: um diagnóstico
empresarial.
O diagnóstico é tão necessário para empresa quanto o “check-up” anual para o ser
humano. Ele é responsável por sinalizar a saúde da organização independente do porte ou
ramo de atividade, mas geralmente pouco utilizado pelas pequenas empresas por não
perceberem sua importância ou pela falta de comprometimento dos envolvidos mesmo em
meio a um cenário de constantes mudanças onde a disputa pelo cliente, cada vez mais
exigente e em busca de qualidade e bom preço, torna-se a cada vez mais acirrada. Sem esta
importante bússola, o empreendedor lança-se a sorte de tomar decisões equivocadas a respeito
de seu negócio ou ainda não explorar melhor o potencial que possui.
Diante do exposto acima, o objetivo geral deste estudo foi elaborar o diagnóstico
econômico-financeiro no mês de Abril de 2015, com acompanhamento feito por nós até
Novembro deste mesmo ano na “Meta Ltda”, uma microempresa familiar do ramo
metalúrgico localizada na cidade de Cuiabá/MT que está presente a mais de 26 anos no
mercado, com intuito de que esta possa avaliar as condições reais de sua estrutura econômica,
manter os padrões de controle e qualidade nas áreas saudáveis e reorganizar as que
apresentam deficiência, visto que a empresa não possui gestão financeira implementada.
Os objetivos específicos adotados foram: elaboração de demonstrativos financeiros da
atividade econômica; análise dos demonstrativos financeiros com indicadores obtidos; cálculo
dos indicadores econômico-financeiros de liquidez, prazo médio de recebimento, prazo médio
de pagamento, prazo médio de estoque, ponto de equilíbrio econômico, rentabilidade,
lucratividade, endividamento, capital de giro e necessidade de capital de giro; apresentação do
resultado da atividade econômica ressaltando a importância da gestão financeira para a
organização e a elaboração de um plano de ações com recomendações baseado no
levantamento e na análise dos dados para estabelecer planejamento financeiro na empresa.
Para atingir o objetivo geral e os específicos definidos ao estudo, a metodologia
utilizada foi o estudo de caso, aliado a pesquisa exploratória tendo como base análises de
7
questionários, registros financeiros, registros gerenciais e contábeis, juntamente com o
levantamento bibliográfico.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Devido ao presente estudo tratar-se de um diagnóstico empresarial, faz-se necessário
trazer algumas considerações a respeito do tema, bem como sua conceituação.
A palavra diagnóstico origina-se do grego diagnostikós: “distintivo, que permite
distinguir, que é derivado de diagnosko: “eu diferencio, faço discernimento” (ABUCHAEM,
apud SCHMITT, 1996, p.30).
Segundo CERTO (2005), diagnóstico é o conjunto de proposições formuladas a partir
de informações coletadas que exprimem o estado atual da organização.
De acordo com NEWMAN e WARREN (1980), o diagnóstico organizacional é um
processo de verificação temporal e espacial que visa analisar a empresa ou determinado
processo de forma global, evidenciando desarmonias entre as estruturas das empresas,
dificuldades e oportunidades para que a organização possa crescer. Seu principal objetivo é
identificar os problemas, determinar suas causas, avaliar os recursos e ajudar o gestor a
implantar as soluções encontradas.
Para SCHMITT, o processo de diagnóstico empresarial tem como finalidade “a
compreensão da estrutura e da dinâmica de uma problemática empresarial [...], compreender
uma empresa significa interiorizá-la e conhecê-la” (1996, p.30). Essa análise passa por cinco
perspectivas: Lucratividade, mercado, responsabilidade social, processos internos e pessoas
para que uma investigação aprofundada seja feita a fim de identificar possíveis patologias
dentro da organização e oportunidades de crescimento nas áreas que estejam em equilíbrio.
Segundo OLIVEIRA (2004), o diagnóstico procura responder a pergunta básica “qual
a real situação da empresa quanto a seus aspectos internos e externos?”. Dessa forma,
constitui-se como instrumento de gestão indispensável mesmo que a organização possua
resultados satisfatórios. Neste caso, aplicação poderá melhorar ainda mais os resultados
obtidos.
Para KISIL (2001), antes de promover mudanças é necessário realizar um diagnóstico
organizacional, a fim de conhecer o contexto em que se está inserido, já que essa é uma
decisão que deve ser tomada de forma consciente e cautelosa para que as intervenções sejam
consistentes e se convertam em reais melhorias.
8
2.1 Planejamento Financeiro
Segundo Gitman (1997, p. 589) “O planejamento financeiro é um aspecto importante
para o funcionamento e sustentação da empresa, pois fornece roteiros para dirigir, coordenar e
controlar suas ações na consecução de seus objetivos”.
Uma vez que o caixa determina a sobrevivência da empresa, é de vital importância
para a mesma planejar suas finanças de forma que seus objetivos possam ser atingidos da
maneira mais estruturada e precisa possível. Através de um bom planejamento financeiro é
possível saber se a organização possui liquidez para saudar seus compromissos ou se será
necessário fazer financiamentos, prevendo ainda os possíveis cenários e caminhos alternativos
para garantir o bem estar econômico de seus proprietários.
Segundo BARATA (2003), na análise financeira, pode-se observar o comportamento
de determinada empresa sob a ótica de três ângulos fundamentais: Situação Financeira (1.
Liquidez – capacidade de pagamento), Estrutura de capital (2. Endividamento – composição,
quantidade e grau de cobertura da dívida) e Situação Econômica (3. Rentabilidade). A
empresa deve trabalhar com a expectativa de promover retorno condizente ao risco assumido.
2.2 Ferramentas de Análise
2.2.1 Demonstrações Financeiras
Também chamadas de Demonstrações Contábeis, representam um canal de
comunicação da empresa com diversos usuários fornecendo uma série de dados de acordo
com as regras contábeis. Para GITMAN (1997) elas oferecem uma rápida visão da situação
organizacional.
Algumas das informações financeiras mais utilizadas, Segundo Batt (2001) são:
1. Balanço patrimonial: Apresenta a situação patrimonial da empresa em um determinado
instante;
9
2. Demonstração do resultado do Exercício: Apresenta um resumo do resultado financeiro
das operações da empresa ao longo de um determinado período;
3. Demonstração das Mutações de Patrimônio Líquido (DMPL): Apresenta a evolução do
patrimônio líquido comparando balanços;
4. Demonstração de Origem e aplicação de Recursos (DOAR): Relata como o capital da
Empresa foi utilizado ou modificado.
Após a análise destas demonstrações obtém-se a situação financeira da organização,
apresentada pelos índices de liquidez e endividamento e também a situação econômica
retratada pelos índices de rentabilidade e de atividade. Seu objetivo é analisar o desempenho
econômico-financeiro para prever tendências futuras. Dentro das análises que faremos, faz-se
necessário a conceituação de alguns índices financeiros que se apresentam subdivididos em
quatro partes: Índices de Liquidez, Índices de Rentabilidade, Índices de Endividamento e
Índices de Lucratividade.
2.3 Índices de Liquidez
Estes índices, segundo GITMAN (2001), visam medir a capacidade de solvência da
empresa, ou seja, sua capacidade financeira de cumprir com seus compromissos sendo as
informações retiradas do balanço patrimonial da entidade.
2.3.1 Capital de giro Líquido
Não é um índice, mas é bastante utilizado já que mede a capacidade de liquidez global
da empresa. Como o próprio nome sugere, trata-se do conjunto de valores que a empresa
possui para fazer seus negócios girarem. Seu cálculo é feito da seguinte forma:
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Circulante Passivo - Circulante Ativo Líquido Giro de Capital
2.3.2 Necessidade de Capital de Giro
Para GITMAN (1997), mensurar de forma correta a dimensão da necessidade de
capital de giro é hoje um dos maiores desafios encontrados pelos administradores. Diferente
do cálculo do Capital de Giro Líquido, aqui nem todo valor é considerado efetivamente como
necessidade de capital de investimento visto que algumas contas do Ativo circulante (Caixas,
bancos, aplicações financeiras de curto prazo) e do Passivo Circulante (empréstimos e
financiamentos a curto prazo) são consideradas transitórias e não estão relacionadas ao
exposto anterior. Pode ser estimado com base no ciclo financeiro ou através do Balanço
patrimonial conforme fórmula abaixo demonstrada:
NCG: Ativo Operacional – Passivo Operacional
2.3.3 Liquidez corrente
Mede a capacidade da empresa de saldar suas obrigações de curto prazo sendo assim
calculada:
A partir do resultado obtido podemos fazer a seguinte análise:
Se maior que 1: Demonstra folga no disponível para uma possível liquidação
das obrigações.
Sendo igual a 1: Os valores dos direitos e obrigações a curto prazo são
equivalentes.
Se menor que 1: A empresa não tem disponibilidade suficiente para quitar as
obrigações, caso fosse preciso.
Total Circulante Passivo
Total Circulante AtivoCorrente Liquidez
11
2.3.4 Liquidez seca
Mede a capacidade da empresa de saldar suas obrigações, subtraindo do cálculo os
estoques por considerar a possibilidade da entidade não conseguir vendê-los, sendo assim
calculada:
Após a obtenção dos resultados podemos fazer a seguinte análise:
Se maior ou igual a 1: Demonstra que a empresa tem recursos para liquidação
das obrigações a curto prazo;
Se menor que 1: A empresa não tem disponibilidade suficiente para quitar as
obrigações a curto prazo.
2.4 Índices de Atividade
São construídos para demonstrar como está sendo o ciclo operacional da empresa; eles
medem a eficácia com que os ativos estão sendo empregados e, segundo GITMAN
(1997,p.112), “a rapidez com que as várias contas são convertidas em vendas ou em caixa ”.
Quanto menor for o prazo do ciclo operacional, melhor para a empresa.
2.4.1 Giro dos estoques (GE)
Mede a eficiência da gestão dos estoques sendo assim calculado:
Total Circulante Passivo
Estoques-Total Circulante AtivoSeca Liquidez
Estoque
(CMV) vendidoprodutos dos Custo Estoques dos Giro
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2.4.2 Prazo médio de estoque (PME)
Visa demonstrar o período em que o estoque permanece armazenado até o momento da venda.
É de grande importância o cálculo e acompanhamento destes índice para gerir os
estoques com eficiência aumentando assim as chances de competitividade da empresa no
mercado, tendo em vista que quanto menor o estoque, menor a capacidade de capital
imobilizado porém, não se deve descuidar para que não falte produtos para serem vendidos
também.
2.4.3 Prazo médio de pagamento (PMP)
Este índice tem o objetivo de medir em quantos dias a empresa paga suas duplicatas. É
calculado da seguinte forma:
De modo geral, quanto maior for o prazo, melhor para empresa, pois assim ela terá
mais tempo para vender seus produtos e conseguir quitar suas dívidas.
2.4.4 Prazo médio de recebimento (PMR)
Este índice calcula quanto tempo à empresa leva para receber o que foi vendido e está
intimamente ligado ao risco de crédito, pois a partir do momento que a empresa utiliza como
atrativo ao cliente prazos de pagamentos maiores aumenta também as chances de causar
problemas para ao fluxo de caixa e eleva os riscos de inadimplência.
CMV
dias_ 30pagar x a Contas Pagamento de médio Prazo
mensal vendasde Receitas
__ 30receber x a Contas oRecebiment de médio Prazo
(GE) Estoque do Giro
30dias PME
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Ideal seria se este índice fosse igual a zero, ou seja, se a empresa pudesse receber suas
vendas a vista, mas levando-se em conta que muitas vezes é o mercado quem dita as regras da
política de vendas, quanto menor for o valor encontrado neste cálculo, melhor para a empresa.
2.4.5 Ponto de Equilíbrio
Também chamado de Ponto de Ruptura ou ainda Ponto Crítico, o ponto de equilibro
econômico é o ponto onde as receitas, as despesas e os custos da empresa se igualam, ou seja,
significa o faturamento mínimo que a empresa deve atingir para que não tenha prejuízo, mas
que também não estará conquistando lucro nesse ponto. Somente a partir dele ponto é que a
empresa começa a gerar lucro para os sócios e proprietários. Quanto mais baixo o indicador
encontrado, menos arriscado é o negócio. Para seu cálculo é usada a seguinte fórmula:
O ponto de equilíbrio é uma das informações mais importantes de toda a empresa, pois
analisa sua viabilidade ou a adequação do empreendimento em relação ao mercado. Seu valor
deve ser cuidadosamente calculado no máximo a cada três meses.
2.4.6 Ponto de Equilíbrio Econômico
É similar ao anterior porém além dos custos e despesas fixas, deve cobrir também o
custo de oportunidade (remuneração do capital).
2.5 Índices de Endividamento
A análise deste indicador revela o nível de endividamento da empresa, ou seja, se a
empresa financia seu ativo com recursos próprios ou com recursos de terceiros e qual a
proporção utilizada. GITMAN nos diz que o valor encontrado “indica o montante de recursos
de terceiros que está sendo usado, na tentativa de gerar lucros” (1997, p. 115).
ãoContribuiç de Margem da Indice
Fixas Despesas e Custos Equilíbrio de Ponto
ãoContribuiç de Margem da Indice
deoportunida de Custo Fixas Despesas e Custos Econômico Equilíbrio de Ponto
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2.5.1 Endividamento geral
Este indicador mostra a porcentagem dos ativos totais que é financiada por capitais de
terceiros. Sendo assim, permite visualizar se a empresa é muito ou pouco endividada. Para
GITMAN, “a situação de endividamento de uma empresa indica o montante de recursos de
terceiros que está sendo usado, na tentativa de gerar lucros” (1997, p. 115). É demonstrada
pelo cálculo que segue:
2.6 Índices de Lucratividade
Os índices de lucratividade têm como função medir o rendimento adquirido pela
empresa em um determinado período de tempo. Segundo GITMAN (2001), existem várias
maneiras de medir a lucratividade. De modo geral, relaciona-se o volume de vendas e custos.
Logo, quanto maiores forem as vendas e menor for o custo da empresa, maior será o lucro
obtido. Dentro deste, analisaremos dois tipos de índices: margem líquida e taxa de retorno
sobre o Patrimônio Líquido (ROE).
2.6.1 Margem Líquida
Margem líquida ou Retorno sobre as vendas (RSV) como também é conhecido, é a
relação percentual entre o Lucro Líquido do Exercício em relação à Receita Operacional
Líquida. Este índice demonstra o resultado líquido obtido pela empresa composto nas vendas.
Total Ativo
__ Terceiros de Capital Geral ntoEndividame
100Vendas
__ líquido Lucro Líquida Margem x
15
2.6.2 Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE)
A Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido também chamada de rentabilidade do
capital próprio mede a eficiência do poder de ganho dos proprietários. A partir dessa análise
verifica-se a remuneração em percentual que está sendo oferecida ao Capital Próprio. Quanto
maior for o valor encontrado, melhor para empresa. É calculado da seguinte forma:
3 DIAGNÓSTICO DA EMPRESA
3.1 Análise dos índices econômico-financeiros
O primeiro demonstrativo financeiro a ser apresentado neste trabalho será o DRE (
demonstrativo de resultado de exercício) com foco econômico financeiro, ou seja, buscar
identificar a porcentagem do custo variável sobre a receita total e levantar a margem de
contribuição para saber quanto sobra da porcentagem da receita para cobrir os custos fixos
operacionais e as despesas financeiras.
Em seguida serão apresentados a estrutura patrimonial e os indicadores econômico
financeiros da empresa analisada.
Observa-se que o objetivo deste trabalho monográfico é diagnosticar para intervenção
na empresa mediante resultados obtidos com levantamento dos dados econômicos e
financeiros.
A seguir, serão apresentados os resultados gerais do demonstrativo do exercício.
100Líquido Patrimonio
__ líquido Lucro ROE x
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ANÁLISE FINANCEIRA
DRE - DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO ABRIL 2015
No. VALOR (R$) %
1 84.552,22 100,00%
1.1 84.552,22 100,00% 1.2 0,00%
2 45.770,68 54,13%
2.1 33.700,00 39,86% 2.2 2.828,21 3,34%
2.3 0,00% 2.3 1.600,00 1,89%
2.4 3.197,09 3,78% 2.5 1.691,04 2,00% 2.6 2.754,33 3,26% 3 38.781,54 45,87%
4 41.526,97 49,11%
4.1 20.820,00 24,62% 4.2 5.205,00 6,16% 4.3 9.388,57 11,10%
4.4 85,00 0,10% 4.4 508,95 0,60% 4.4 408,58 0,48%
4.5 372,67 0,44% 4.6 67,50 0,08%
4.7 1.400,00 1,66% 4.8 190,20 0,22%
4.9 981,83 1,16% 4.10 129,71 0,15%
4.11 146,40 0,17% 4.12 59,00 0,07%
4.13 0,00 0,00% 4.14 1.491,66 1,76%
4.15 271,90 0,32% 4.16 0,00 0,00%
4.17 0,00 0,00% 4.18 0,00 0,00% 4.19 0,00% 5 2.745,43 -3,25%
6 21.835,77 -25,83% 6.1 0,00 0,00%
6.1.1 0,00% 6.1.2 0,00% 6.1.3 0,00% 6.1.4 0,00%
6.2 21.835,77 25,83%
6.2.1 0,00%
6.2.2 1.502,13 1,78% 6.2.3 20.333,64 24,05%
7 23.079,07 -27,30%
Encargos Sociais
Vendas de imobilizados
DESPESAS FINANCEIRAS
Juros e mora ( ANTECIPAÇÃO (1.247,30) E CHEQUE ESPECIAL (254,84) )
Aplicação Financeira (renda fixa, capitalização etc)
RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS
Despesas Bancárias
Aluguel do prédio Aluguel da máquina de cartão de Crédito
Manutenção (veículo/prédio/máquinas)
Suporte do Sistema
Taxa do cartão de crédito e débito
Tamadas de emprestimos e financiamentos Baixa de aplicação financeira
RECEITAS FINANCEIRA
Taxas (IPTU, IPVA, etc..) - média mensal Seguros
Propaganda (Média mensal)
Contador
Vale Transporte (só o valor correspondente da empresa)
Frete de Compra
Luz Água
Frete de venda (combustível)
ICMS (Se não estiver acrescentado no CMV ou DAS)
Salário fixo
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (1-2)
CUSTOS FIXOS
FONTE: Dados coletados na empresa “Delta Ltda” em abril de 2015.
Amortizações de emprestimos e financiamentos
DISPONÍVEL (5-6)
Material de Escritório/Limpeza
Associação/Sindicato
Juros recebidos
PREJUÍZO OPERACIONAL LÍQUIDO (3-4)
Segurança Despesas com viagem
Taxa de reposição de estoque (CMV estimado)
Retirada do proprietário
RECEITA/CUSTOS
RECEITA OPERACIONAL TOTAL
Telefone
Comissão dos Vendedores
CUSTOS VARIÁVEIS
DARF/SIMPLES
Receita Total
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O cmv estimado ficou em 39,86% representando aproximadamente 150% de Mark up
(Margem de lucro bruta).
A receita operacional total versus o custo variável ficou em 54,13%, o que significa
que a empresa despende 54,13% do seu faturamento na compra de matéria prima, pagamento
de impostos, frete, taxa de cartão de crédito e comissão.
A margem de contribuição quanto sobre a receita para cobrir o custo fixo, ficou em
45,87%. O custo fixo da empresa diagnosticada ficou em 49,11%, significando um prejuízo
econômico de 3,25% da receita.
A empresa não obteve ganhos financeiros, zerando a receita financeira e pagou R$
21.083,77 de despesas financeiras. Isso gerou um resultado econômico deficitário de R$
2.3079,07, que representa 23,30% do valor da receita operacional bruta.
Observando os custos fixos os salários representam 24,62% dos custos fixos e a
retirada do proprietário com 11,10%.
Esses itens de custos fixos serão abordados como prioridade no plano de ação que será
apresentado no plano de ação.
Segue, abaixo, dados consolidados do demonstrativo de exercício.
ANÁLISE FINANCEIRA
DRE - DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO ABRIL 2015
No. VALOR (R$) %
1 84.552,22 100,00%
2 45.770,68 54,13%
3 38.781,54 45,87%
4 41.526,97 49,11%
5 2.745,43 -3,25%
6 21.835,77 -25,83%
6.1 0,00 0,00%
6.2 21.835,77 25,83%
7 23.079,07 -27,30%
DESPESAS FINANCEIRAS
RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS
RECEITAS FINANCEIRA
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (1-2)
CUSTOS FIXOS
Observação: Todas informações do DRE foram fornecidas pela empresa.
DISPONÍVEL (5-6)
PREJUÍZO OPERACIONAL LÍQUIDO (3-4)
RECEITA/CUSTOS
RECEITA OPERACIONAL TOTAL
CUSTOS VARIÁVEIS
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Mediante o demonstrativo anteriormente exposto, é evidente que a empresa estudada
realiza suas vendas abaixo das necessidades apresentadas que são os custos variáveis, os
custos fixos e as despesas financeiras.
A seguir será apresentado a estrutura patrimonial e os indicadores.
ESTRUTURA PATRIMONIAL
ESTRUTURA PATRIMONIAL EM: 30/04/2015
VALOR VALOR
165.439,06 332.478,54
Caixa/Banco 309,71 Fornecedor a pagar 18.645,00
Contas a Receber a vencer 57.458,70 Contas a pagar vencidas
Contas a Receber vencidas 5.165,00 Impostos e encargos 7.056,26
Estoque de produto acabado 22.505,65 Financiamentos de curto prazo 215.193,96
Estoque de insumo de produção 80.000,00 Outras despesas a pagar 77.215,21
Limite da conta corrente 10.000,00
Parcelamento de Tributos 4.368,11
25.000,00 97.633,80
Titulo de capitalização 25.000,00 -
Aplicação Financeira - Dívidas acima de 360 dias 97.633,80
716.500,00 476.826,72
Móveis e utensílios 2.000,00
Máquinas e equipamentos 44.500,00
Veículos 70.000,00
Terrenos 200.000,00
Prédio 400.000,00
906.939,06 906.939,06
PASSIVO
CIRCULANTE
EXIGÍVEL EM LONGO PRAZO
ATIVO
Obs: Todas informações lançadas no Balanço, foram fornecidas pela empresa.
TOTAL TOTAL
CIRCULANTE
REALIZÁVEL EM LONGO PRAZO
PERMANENTE PATRIMONIO LÍQUIDO
Nota-se que o ativo circulante em confronto com o passivo circulante fica deficitário.
Isto deve-se aos valores elevados de financiamentos de curto prazo que a empresa possui.
Também é possível verificar que o seu imobilizado é que gera um patrimônio líquido
positivo, pois a mesma possui aplicações financeiras e ativo circulante baixos.
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INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS
INDICADORES
1 Lucratividade/Prejuízo mensal -3,25%
2 Rentabilidade do Patrimônio Líquido ao mês ROE -0,58%
3 Ponto de Equilíbrio Econômico 90.537,85R$
4 Faturamento mínimo para obter um lucro de 24.000,00R$ /mês 142.863,08R$
5 Mark up médio 151%
6 Liquidez corrente (Capacidade de pgto da empresa) 0,50
7 Liquidez seca (sem o estoque) 0,19
8 Prazo médio de recebimento (em dias) 22,22
9 Prazo médio de pagamento (em dias) 16,60
10 Prazo médio do estoque (em dias) 91,25
12 167.039,48
13 139.428,09
14 27.611,39
15 0,34Endividamento Geral
Capital de Giro
Necessidade de Capital de Giro
Tesouraria
Far-se-á a análise dos indicadores econômico-financeiros na empresa estudada.
3.1.1 Análise de liquidez
Considerando as dívidas de curto prazo em relação aos recursos disponíveis, verifica-
se que para cada R$ 1,00 real de dívida a empresa possui R$ 0,50 centavos no caixa, estoque
e em contas a receber (ativo circulante). Se desconsiderarmos o valor do estoque, a liquidez
reduz para R$ 0,19 centavos para cada R$ 1,00 de dívida apresentando insolvência nos
recursos, transparecendo que os estoques possuem uma representatividade expressiva na
formação do ativo circulante e do ativo total.
A análise demonstra ainda que a necessidade de capital de giro que empresa possui é
de R$ 139.428,09, ou seja, este é o volume de vendas necessário para o giro operacional.
De modo geral, boa parte das empresas com problemas de capital de giro, advém da
redução ou do baixo volume de vendas.
Mediante este dado a empresa necessita elaborar metas de vendas e de custos que
gerem capacidade de solvência.
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3.1.2 Análise de atividade
Ao analisarmos a capacidade de eficiência de gestão dos estoques, verificamos que o
prazo médio para pagamento concedido aos clientes é de 22 dias, sendo que o prazo médio
para pagar os fornecedores é de 16 dias, ou seja, a empresa financia seus clientes uma vez que
o tempo para receber de seus clientes é maior do que o tempo de pagamento aos fornecedores
tendo como conseqüência uma enorme pressão sobre o fluxo de caixa da empresa.
No que diz respeito ao prazo médio de estoques (PME) a empresa está operando com
um volume de estoque acima do que deveria: aproximadamente 91 dias, o que deve ser
reduzido consideravelmente levando-se em conta que ao ser questionado sobre a quantidade
de dias que o pedido de matéria-prima leva para ser entregue na empresa, o proprietário
respondeu que leva em média 20 dias.
Ainda no que diz respeito aos estoques, se comparado com o total do Ativo Circulante,
representam 61,95% o que evidencia considerável volume de estoque conforme fora dito
anteriormente.
Considerando a relação entre a receita e o custo da mercadoria vendida
(Receita/CMV) verifica-se que a taxa de marcação média (Mark up) é de 151%, ou seja, para
cada produto produzido custando R$ 10,00, será vendido por R$ 25,00. Para melhorar este
indicador é necessário buscar novos fornecedores. A margem apresentada é considerada
satisfatória mediante ao setor no qual a empresa está inserida.
Para cobrir todos os seus custos operacionais e não ter lucro nenhum, a empresa
necessita faturar no mínimo R$ 90.537,85, ou seja, ela encontra-se abaixo de seu ponto de
equilíbrio faturando em abril de 2015 R$ 84.552,22.
Considerando a manutenção da margem de contribuição e dos custos fixos, para que a
empresa possa obter um lucro de R$ 24.000, 00 ao mês, será necessário faturar R$
142.863,08, ou seja, suas vendas estão deficientes em torno de R$ 60.000,00 por mês
demonstrando a necessidade imediata de melhorias na política de vendas para cobrir seus
custos financeiros.
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3.1.3 Análise de endividamento
Com o resultado da análise deste índice, verificamos que o capital de terceiros
representa 34% do Ativo total que a empresa possui o que demonstra que ela tem capacidade
de pagamento e tranqüilidade para pagar as dívidas contraídas, todavia não poderá contrair
novos empréstimos para não comprometer sua capacidade de pagamento atual.
3.1.4 Análise de Lucratividade
A margem líquida apurada apresentou valor negativo de R$ 3,25%, o que também
aconteceu com a taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido evidenciado pelo valor negativo
de 58% o que vem comprovar que a empresa vem obtendo insucesso.
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4 PLANO DE RECOMENDAÇÕES
Através dos resultados da análise apresentada foram constatadas algumas anomalias
que acabam por prejudicar a saúde financeira da organização. Na ânsia de alertar os
proprietários sobre alguns fatores críticos de insucessos e promover melhorias em sua gestão,
corrigindo as deficiências visualizadas, recomendamos as ações seguintes:
Implementação imediata de reais controles financeiros com acompanhamento diário.
Reduzir os custos fixos da empresa visto que eles representam quase metade da receita
mensal total apurada, estipulando metas mensais motivando todos os colaboradores no
alcance de tais objetivos.
Reduzir a retirada feita pelos proprietários já que a mesma representa um valor
bastante expressivo em comparação com a receita mensal total do período apurado.
Buscar novos fornecedores de matéria- prima com melhores preços de mercado e
procurar aumentar o prazo de pagamento sem que lhe sejam cobrados juros por isso.
Melhorar a gestão dos estoques para alcançar equilíbrio entre a oferta e a demanda.
Buscar a quitação dos empréstimos existentes o mais breve possível, ainda que
implique na venda de terrenos de posse da empresa após boa analise de custo x
benefício.
Adotar medidas estratégicas para alavancagem das vendas e alcance do ponto de
equilíbrio.
Iniciar formação de reserva financeira para enfrentar mudanças inesperadas no quadro
da empresa.
Não contrair novos empréstimos sem antes efetuar minuciosa análise de seu quadro
financeiro para não comprometer sua capacidade de conseguir honrá-los.
Utilizar ferramentas gerenciais para tornar possível a análise e acompanhamento
mensal de seus resultados, apurando sua rentabilidade.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O principal objetivo deste trabalho foi o de fazer o levantamento econômico-
financeiro da empresa “Meta Ltda” a fim de avaliar as condições reais de sua estrutura
econômica, promovendo melhorias na organização.
Os índices foram calculados com base no Balanço Patrimonial e na Demonstração de
Resultados do mês de Abril de 2015, apresentando insolvência, tendo como fator principal a
falta de reais controles administrativos e financeiros. É necessário ressaltar, porém que alguns
destes resultados podem não estar integralmente de acordo com a realidade do período
estudado justamente pela falta de controle, deficiência na gestão financeira e dificuldade na
coleta e identificação de alguns dados.
Como destaque positivo nesta avaliação realizada temos a percepção e conscientização
da real situação financeira por parte dos proprietários, bem como o desejo da implantação do
planejamento financeiro e das ferramentas de análise para acompanhamento mensal dos
resultados e ainda a adoção de boa parte das recomendações aqui apresentadas, o que resultou
ainda no decorrer da construção deste trabalho, resultados bastante satisfatórios para esta
empresa como a redução da folha de pagamento, pois foi constatado que a empresa poderia
ter os mesmos resultados operacionais com menos funcionários, redução de custos com
combustível gasto nas entregas dos produtos vendidos movido pela nova dinâmica no setor de
entregas, retirada do proprietário mais consciente e portanto também reduzida visto que no
início deste estudo encontrava-se bastante expressiva, parcerias com novos fornecedores que
possuem melhores preços bem como melhores formas de pagamento, política de compra de
matéria-prima mais adequada com o quadro apresentado e possível venda de terrenos
adquiridos pela empresa está sendo analisada pelo administrador mediante a levantamento e
estudo da situação econômica atual do mercado.
Diante do acima exposto, concluímos que os resultados esperados pela pesquisa não só
foram alcançados como surpreenderam as primeiras expectativas deixando boas sementes
para o futuro da companhia que serviu como objeto de estudo deste trabalho, o que só vem
ratificar a fundamental importância do conhecimento, implantação das ferramentas de análises
e acompanhamento de seus índices para visualizar com maior clareza e precisão o seu sucesso
ou sua ineficiência operacional, explorando melhor seu potencial e ainda estar preparado para
enfrentar mudanças inesperadas no cenário.
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REFERÊNCIAS
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http://www.peritocontador.com.br/artigos/colaboradores/Artigo_-_Rentabilidade.pdf > Acesso
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SEBRAE/MT. Diagnóstico Global. Planilha Eletrônica, 2014.
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SCHIMITT, Guillermo R. Turnaround. A Reestruturação dos Negócios. São Paulo: Makron
Books, 1996.