Planejamento Preliminar

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API5 PLANEJAMENTO PRELIMINAR Heloísa Bocchi Lauro Gonçalves FAUeD 2014-1

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Exercício de planejamento preliminar da disciplina de Ateliê de Projeto Integrado 5, FAUeD, UFU.

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API5 PLANEJAMENTO

PRELIMINARHeloísa Bocchi

Lauro GonçalvesFAUeD 2014-1

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PLANEJAMENTO PRELIMINARCONDIÇÕES FÍSICAS

866m

867m

869m

868m

46 m

3 m

Levantamento Topográfico

O terreno escolhido para o desenvolvi-mento do projeto de HIS possui um desnível de aproximadamente 3m, dis-tribuídos por 46m. O terreno possui quatro curvas de nível, porém uma está localizada apenas na área da calçada de uma das laterais.

corte terreno

perspectivas terreno

vista superior do terreno

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EstudoInsolação/Ventilação

Av. Floriano peixoto

rua natal

rua belém

Av. cesário alvim

N

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Legenda: Uso residêncial Uso comercial Uso misto Área de intervenção Institucional

EstudoEntorno

Mapa uso e ocupação

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Gabarito As edificações ao redor do terreno escolhido não possuem gabarito elevado, tendo no máximo 3 pavimentos, variando desde a casa térrea residencial, passando por edifícios de uso misto de dois pavimento, com comércio no térreo e habitação no primeiro pavimento, até a existência de galpões.

EstudoEntorno

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EstudoAcessosLocalizado perto da Avenida Rondon Pacheco, via de tran-sito rápido e próximo ao shop-ping e ao centro da cidade, o terreno possui pontos de transporte público em sua proximidade, atendidos pelas linhas t120 e t121 (t. central - t. Umuarama), a113 (pq. do Sabiá - t. central), i232 (t.sta Luzia - t. Umuarama) e b907 (pça Clarimundo Carneiro - Aclimação)

Pontos de ônibus

Terreno

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RestriçõesMunicipais

Terreno localizado no Bairro Aparecida, inserido na ZONA MISTA - ZM.

Taxa de ocupação: 60%*(4) Permitido 60% no primeiro pavimento, para o uso habitacional multifamiliar, para as áreas de uso comum.

Habitação multifamiliar vertical > 4 pavimentos

Coeficiente de aproveitamento máximo: 3,00

Afastamento frontal mínimo: 3,0m

Afastamento lateral e fundo mínimo: 1,5m

Testada mínima: 10m

Área mínima do lote: 250m²

Estacionamento: 50% do números de unidades individuais.

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Normas deAcessibilidade

6.9.1.1 Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas, assegurando uma faixa livre de barreiras ou obstáculos, conforme.6.10.8. As larguras mínimas para corredoresem edificações e equipamentos urbanos são:a)0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m;b)1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para corredores com extensão superiora 10,00 m;c)1,50 m para corredores de uso público;d)maior que 1,50 m para grandes fluxos depessoas, conforme aplicação da fórmula apresentada em 6.10.8.

esquema cozinha

esquema corredor

esquemas banheiro

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NormasEspecíficas

Medidas de segurança contra incêndios das edifi-cações e riscos:

1- acesso da viatura à edificação e áreas de risco;2- separações entre edificações;3- segurança estrutural das edificações;4- compartimentação horizontal;5- compartimentação vertical;6- controle de materiais de acabamento;7- saídas de emergência;8- elevador de emergência;9- controle de fumaça;10- gerenciamento de risco de incêndio;11- brigada de incêndio;12- iluminação de emergência13- detecção de incêndio;14- alarme de incêndio;15- sinalização de emergência;16- extintores;17- hidrantes e mangotinhos;18- chuveiros automáticos;

19- resfriamento;20- espuma;21- sistema fixo de gases limpos e dióxidode carbono;22- sistema de proteção contra descargasatmosféricas;23- controle de fontes.

TABELA RAMPAS - ACESSIBILIDADE

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PLANEJAMENTO PRELIMINARCONDIÇÕES ECONÔMICA/ MATERIAISMaterialidade e

Sistema Construtivo

Estrutura:Steel frameO Light Steel Framing é um sistema construtivo estru-turado em perfis de aço gal-vanizado, projetados para suportar às cargas da edifi-cação e trabalhar em conjun-to com outros subsistemas industrializados, de forma a garantir os requisitos de funcionamento da edificação. É um sistema construtivo aberto, que permite a uti-lização de diversos materiais. Sendo flexível, não apresenta grandes restrições aos proje-tos, racionalizado e otimizan-do a utilização dos recursos e o gerenciamento das perdas. É customizável per-mitindo total controle dos gastos já na fase de projeto, além de ser durável e reci-clável.

Dentre suas vantagens, estão:• Menor tempo de construção;• Construção sustentável e obra limpa;• Fabricação da estrutura em paralelo com a execução das fundações;• Menor custo de mão de obra sendo 80% em materiais e 20% de mão-de-obra;• Facilidade nas instalações hidráulicas e elétricas;• Melhor controle do canteiro de obras;• Economia de energia na obra e sem uso de água;• Precisão construtiva;• Resistência a fogo e a corrosão os materiais possuem alta durabilidade acima de 100 anos;

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PLANEJAMENTO PRELIMINARCONDIÇÕES ECONÔMICA/ MATERIAISMaterialidade e

Sistema ConstrutivoVedação:Sidingcimentício [ex-terna]/ OSB [externa]/ placas cimentícias/ drywall [interna]

O painel de OSB, cuja vantagem é ser estrutural e, assim, auxilia no contraventamento das paredes, resistindo por até dez anos contra cupins. Esse tipo de painel é instalado diretamente na estrutura e sobre ele deve-se colocar umamanta ou membrana para formar uma barreira contra umidade e vapor. A fixação da manta ao painel é feita por grampos e, no caso de revestimento com sidingvinílico, pode ser aplicado diretamente sobre a manta.A desvantagem desse tipo de painel são suas dimensões (1,22 m x 2,44 m), pois são incompatíveis com as outras placas quando utilizadas internamente como as de gesso acartonado, por exemplo.

O fechamento com placa cimentícia possui grande compatibili-dade com o sistema, pois asplacas são leves, de pequena espe-ssura, mas adequadas a esse sistema, impermeáveis,incom-bustíveis e, ainda, possuem compatibilidade modular, resistência aos impactos, baixacondutividade térmica, resistem a cupins e microrganismos, elevada durabilidade epermitem inúmeros acabamentos.A fixação das placas cimentícias é feita com para-fusos ponta-broca, cabeça auto-escariante ealetas de expansão que evitam que o parafuso faça rosca na placa, facilitando a instalação.

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PLANEJAMENTO PRELIMINARCONDIÇÕES ECONÔMICA/ MATERIAISMaterialidade e

Sistema Construtivo

O sidingcimentício também oferece as mesmas características da placa cimentí-cia e é uma ótima opçãode acabamento, dispensando o uso de uma placa inferi-or.Com aspecto visual interessante, o sidingvinílico é outra opção de acabamen-to e pode ser aplicado sobre as placas cimentícias.

A execução das paredes de drywallé rápida, limpa e sem desperdícios. Em apenas dois a três dias, cria-se um novo ambiente. A quantidade de material movimentada é a necessária para a obra, praticamente não gerando entulho.Como são muito leves, as paredes podem ser coloca-das na posição desejada, sem que isso represente qualquer esforço adicional sobre a estrutura.O acabamento é preciso, com superfícies sem qualquer irregularidade.Além disso, as paredes de drywall são mais delgadas do que as paredes de alvenaria, o que proporciona ganho de espaço nos ambientes em que são instaladas. Os sistemas drywall proporcionam maior isolamento sonoro. As paredes mais simples, com cerca de 10 cm de espessura, têm o mesmo desempenho de uma parede de alvenaria de “meio tijolo” (com cerca de 15 cm de espessura). Quanto a manutenção, é bem simples. O conserto de um vazamento, por exemplo, é feito em muito pouco tempo.

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PLANEJAMENTO PRELIMINARCONDIÇÕES ECONÔMICA/ MATERIAIS

Custos gerais e Metragens aproximadas

FONTE: http://www.prp.rei.unicamp.br/pibic/con-gressos/xixcongresso/paineis/070435.pdf

Metragens Aproximadas

50m² 60m² 70m²

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PLANEJAMENTO PRELIMINARCONDIÇÕES SÓCIO -CULTURAIS

Público alvo e Abrangência

Bene�ciando às classes de rende baixa e média-baixa, que não pos-suem casa própria ou estão em lugares de risco e longe dos centros comerciais das cidades, o projeto, com abrangência municipal, conta com edifícios de apartamentos e alguns equipamentos públicos que garantem certa qualidade de vida para os moradores das habitações do projeto, assim como os moradores do entorno também.

Perfis Social Cultutal Econômico

O conjunto habitacional foi pensado para uma população com um per�l social que abrange vários grupos sociais, desde a família nuclear, passando pelas diversas formas que as famílias podem surgir no contexto atual, como a monoparental e a nuclear entendida, bem como outras diversas con�gurações.Já no que tange o per�l cultural da população atendida, há a carência dessa popu-lação por opções de lazer de qualidade, assim como estudos mostram, que essa população tem menos oportunidade de acesso há cultura.E quanto ao per�l econômico, o projeto de habitação de interesse social se encaix-aria no programa minha casa, minha vida, do governo federal, junto com municípios, que através de mecanismos de incentivo e subsídios, juntamente com �nanciamen-tos concedidos pela Caixa Econômica Federal, visa a produção e aquisição de novas unidades habitacionais para famílias com renda mensal de até R$ 4.650,00, contudo o projeto proposto para essa área irá abranger a faixa do programa com população com renda de até 3 salári-os mínimos.

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PLANEJAMENTO PRELIMINARCONDIÇÕES SÓCIO -CULTURAISLista de

Ativiades

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PLANEJAMENTO PRELIMINARCONDIÇÕES CONCEITUAIS

Referências Projetuais

Projeto: Minha Casa Minha Vida – Perambués, Salvador, BAAno: 2011Arquitetura: Instituto Brasileiro de Tecnologia do Habitat/ João Figueiras Lima – LeléArquitetura metálica: Usiminas

Projeto: Pq. Novo Santo Amaro V, São Paulo, SPAno: 2009 – 2012Arquitetura e Urbanismo: VIGLIECCA&ASSOC - Hector Vigliecca, Luciene Quel, Neli Shimizu, Ronald Werner, Caroline Bertoldi, Kelly Bozzato, Pedro Ichimaru, Bianca Riotto, Fábio Pittas, ThaísaFróes, Aline Ollertz, Sérgio Faraulo, Paulo Serra, Luci Maie

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PLANEJAMENTO PRELIMINARCONDIÇÕES CONCEITUAIS

Projeto: Minha Casa Minha Vida – Cajazeiras, Salvador, BAAno: 2011Arquitetura: Instituto Brasileiro de Tecnologia do Habitat/ João Figueiras Lima – LeléArquitetura metálica: Usiminas

Referências Projetuais

Projeto: Housing for the fishermen of Tyre, Tyre, LíbanoAno: 2011Arquitetura: Hashim Sarkis Studio

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PLANEJAMENTO PRELIMINARCONDIÇÕES CONCEITUAISReferências Conceituais

• BARROS, Raquel R. M. Paula. Habitação coletiva: a inclusão de conceitos humanizadores no processo de projeto. 1. ed. São Paulo: Annablume/ FAPESP, 2011. v. 1. 206 p. pg. 75-90;

• BUENO, L. M. M. Reflexões sobre o futuro da sustentabili-dade urbana com base em um enfoque socioambiental, Cader-nos Metrópole, n. 19, 2008. p.99-121;

• MOURÃO, J.; PEDRO, J. B. Para uma habitação ambiental-mente mais sustentável: recursos, princípios, paradoxos e oportunidades;

• PALERMO, Carolina. Sustentabilidade social do habitar. FLO-RIANÓPOLIS: Do Autor, 2009. 96p. p. 11 a 24;

• FOLZ, R. Mobiliário na Habitação Popular: discussões de alternativas para melhoria da habitabilidade. São Carlos: RiMa, 2003, p. 5-48.

Sites consultados:

http://www.uberlandia.mg.gov.br/?pagina=Conteudo&id=13http://www.archdaily.com.br/br/tag/habitacao-socialhttp://www.caixa.gov.br/novo_habitacao/Minha_Casa/index-.asp

PartidoApós as análises realizadas e os projetos de referência estudados, vimos que, a habitação de interesse social não se restringe apenas ao morar, mas abrange um leque maior de ações. Com isso em mente, partiremos da ideia de além da habitação, de atender a necessidade de "morar" das pessoas, iremos trabalhar também com infra-estrutura para a população que irá residir ali, e de seu entorno, pois, mesmo sendo o terreno bem localizado, ainda haverá carências que o projeto visará suprir. No que tange as unidades habitacionais, iremos partir da ideia da flexibilização do espaço, uma vez que trabalharemos com unidades de tamanho reduzido e esperamos atender difer-entes tipos de famílias. Juntamente com essa flexibilização, pensamos em propor o uso de materiais não tão convencionais em projetos de HIS no Brasil, porém já utilizados com bons resultados fora.

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