Planejamento Tático de Produção

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Planejamento T Planejamento T á á tico da Produ tico da Produ ç ç ão ão Prof. Daniel Camargos Frade 1º Semestre/2013

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Material preparado e utilizado como conteúdo didático em sala de aula para disciplina de Planejamento Tático de Produção. Aborda como conteúdo: - planejamento e sistemas de produção; - definição de localização para instalações; - definição de layout, gestão da demanda; - planejamento da capacidade; - planejamento agregado.

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Page 1: Planejamento Tático de Produção

Planejamento TPlanejamento Táático da Produtico da Produççãoão

Prof. Daniel Camargos Frade

1º Semestre/2013

Page 2: Planejamento Tático de Produção

ApresentaApresentaççãoão

Daniel Camargos Frade

Bacharel em Administração pela PUC Minas, possui especialização em

Logística Estratégica e Sistemas de Transportes pela UFMG e MBA em

Gestão de Projetos no IBMEC. Possui sólida experiência em logística e

projetos logísticos, tendo atuando em empresas de diversos portes nos

segmentos de mineração, serviços logísticos, atacado e varejo,

alimentos, metalurgia e plástico.

Page 3: Planejamento Tático de Produção

ConteConteúúdo da Disciplinado da Disciplina

1. Definição de Planejamento e Sistemas de Produção

2. Localização das Instalações

3. Arranjo Físico

4. Gestão da Demanda

5. Planejamento e Controle da Capacidade

6. Planejamento Agregado

Page 4: Planejamento Tático de Produção

1. Definição de Planejamento e Sistemas de

Produção

1.1. Conceito de Planejamento

1.3. Funções Gerenciais

1.2. Sistemas de Produção

1.4. Planejamento Estratégico de Manufatura

Page 5: Planejamento Tático de Produção

1. Definição de Planejamento

Conceito de Planejamento

“... um processo (...) desenvolvido para o alcance de uma

situação desejada de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa.” (Oliveira, Djalma de P. R de, 2004)

Page 6: Planejamento Tático de Produção

1. Definição de Planejamento

Conceito de Planejamento

PlanejamentoPlanejamento

•• PrevisãoPrevisão•• ProjeProjeççãoão•• PrediPrediççãoão•• ResoluResoluçção de Problemasão de Problemas•• PlanoPlano

Page 7: Planejamento Tático de Produção

1. Definição de Planejamento

Aspectos Principais

• O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes

• O planejamento não é um ato isolado.• Ações interrelacionadas e interdependentes

• O processo de planejamento é muito mais importante que seu resultado final.

Page 8: Planejamento Tático de Produção

1. Definição de Planejamento

Princípios Gerais do Planejamento

• O princípio da contribuição aos objetivos• Visar os objetivos máximos da empresa

• O princípio da precedência do planejamento.• Ações sequenciais

• Princípio da maior penetração e abrangência• Modifica características e atividades da empresa

• Pessoas, tecnologias e sistemas

• Princípio da maior eficiência, eficácia e efetividade

Page 9: Planejamento Tático de Produção

1. Definição de Planejamento

Princípios Gerais do Planejamento

• Eficiência é:• Fazer as coisas de maneira adequada, resolver

problemas, salvaguardar os recursos aplicados, cumprir seu dever e reduzir os custos.

• Eficácia é:• Fazer as coisas certas, produzir alternativas criativas,

maximizar a utilização de recursos, obter resultados e aumentar o lucro

• Efetividade:• Manter-se no ambiente, apresentar resultados globais

pemanentemente

Page 10: Planejamento Tático de Produção

1. Planejamento e Sistemas de Produção

Planejamento Estratégico de Manufatura

1. Abridores de fronteiras tecnológicas

2. Exploradores de tecnologia

3. Empresas voltadas para o cliente

4. Empresas de alta tecnologia voltadas para o cliente

5. Empresas voltadas para o cliente a custo mínimo

6. Empresas minimizadoras de custos

Page 11: Planejamento Tático de Produção

1. Planejamento e Sistemas de Produção

Funções Gerenciais

• Nível Estratégico

• Nível Tático

• Nível Operacional

Page 12: Planejamento Tático de Produção

1. Funções Gerenciais

Nível Estratégico

• Decisões mais amplas, políticas corporativas, escolha de linhas de produtos, localização de novas fábricas. Horizontes de longo prazo e altos graus de riscos e incerteza.

• Foco em objetivos como lucro, posição de competitividade, etc.

Page 13: Planejamento Tático de Produção

1. Funções Gerenciais

Nível Tático

• Envolve basicamente a alocação e utilização de recursos, envolve o nível de produção. Horizonte de médio prazo e moderado grau de risco.

• Foco no cumprimento das metas estratégicas e tarefas de maior gerenciamento.

Page 14: Planejamento Tático de Produção

1. Funções Gerenciais

Nível Operacional

• Operações produtivas de curto prazo e grau de risco relativamente menor. Foco em tarefas mais rotineiras.

• Foco na supervisão de pessoal e grande esforço despendido em controle.

• Funções ligadas ao projeto, operação e controle do sistema operacional.

Page 15: Planejamento Tático de Produção

1. Sistemas de Produção

Definição de Sistemas

“Conjunto de elementos interrelacionados com um objetivo comum.”

Ambiente InputsFunções de

transformaçãoOutputs Ambiente

Fronteira do sistema

EmpresaMão de obra

CapitalEnergiaInsumos Serviços

Produtos

Page 16: Planejamento Tático de Produção

1. Sistemas de Produção

O Sistema de Produção

Processode

ConversãoInsumos

Subsistema de Controle

Influências e Restrições

Produtose/ou Serviços

Page 17: Planejamento Tático de Produção

1. Sistemas de Produção

Tipos de Sistemas de Produção

Classificação Tradicional

• Sistemas de produção contínua (fluxo em linha)• Produção em massa: linha de montagem

• Produção contínua: elevado grau de padronização

• Sistemas de produção por lotes (fluxo intermitente)• Produção intermitente de vários tipos de produtos

• Sistemas de produção para grandes projetos• Cada projeto é um produto único

Page 18: Planejamento Tático de Produção

1. Sistemas de Produção

Tipos de Sistemas de Produção

Classificação Cruzada de Schroeder... relacionamento:

• Por tipo de fluxo de produto

• Por tipo de atendimento ao consumidor• Sistemas orientados para estoque

• Sistemas orientados para encomenda

Page 19: Planejamento Tático de Produção

Localização das Instalações

Prof. Daniel Camargos Frade

1º Semestre/2013

Page 20: Planejamento Tático de Produção

2. Localização das Instalações

2.1. Fatores que Influem na Localização

2.2. Opções de Localização

2.3. Localização da Empresa Industrial

2.4. Metodologia para Definição de Local

Page 21: Planejamento Tático de Produção

2. Localização das Instalações

• Onde será a base de operações• Onde serão fabricados os produtos• Onde serão prestados os serviços• Onde será a administração

Page 22: Planejamento Tático de Produção

2. Localização das Instalações

Fatores que Influem na Localização

• Internacional Vs Doméstico

• Decisão regional

• Decisão comunitária

• Decisão de local estratégico

Page 23: Planejamento Tático de Produção

2. Localização das Instalações

A decisão quanto à localização de instalações

Page 24: Planejamento Tático de Produção

2. Localização das Instalações

Importância Relativa dos Fatores de Localização em Diferentes Instalações

Fator Que Afeta a Decisão Quanto à Localização

Mineração, Lavra,

Manufatura Pesada

Manufatura Leve

P&D e Manufatura High-Tech

Armazenamento

Venda a VarejoServiço ao

Cliente com Fins Lucrativos

Serviços do Governo Municipal

1. Proximidade de

concentração de

clientes e cidadãos

C C B B A A A

2. Disponibilidade e

custo de mão-de-obraB A B B B A B

3. Custos de

construção e terrenosA B B B B B B

4. Proximidade de

instalações de

transporte

A B C A B C C

5. Proximidade de

matérias-primas e

suprimentos

A B C C C C C

6. Restrições de

zoneamento e impacto

ambiental

A B C C C B C

Observação: A = Muito Importante, B = Importante, C = Menos Importante

Page 25: Planejamento Tático de Produção

2. Localização das Instalações

Fatores Determinantes nas Decisões de Localização

• Localização das matérias-primas e insumos

• Localização dos mercados consumidores

• Disponibilidade de mão de obra

• Oferta de água e energia elétrica

• As atitudes da comunidade e o local definitivo

Page 26: Planejamento Tático de Produção

2. Localização das Instalações

Fatores que Influem na Localização

• Depender da localização

• Ser importante para os objetivos da empresa• fornecedores de qualidade

• rede de transportes

• incentivos fiscais

• serviços específicos

• aspectos culturais

• qualidade de vida

• concorrência

• custos

Page 27: Planejamento Tático de Produção

2. Localização das Instalações

Opções de Localização

• Clusters

• Condomínio industrial

• Consórcio Modular

• Keiretsu

• Cooperativas

• Empresa Virtual

Page 28: Planejamento Tático de Produção

2. Localização das Instalações

Metodologia para Definição de Local de uma Instalação

• Fatores Quantificáveis ou Objetivos

• Método do Centro de Gravidade

• Método dos Momentos

• Método do Ponto de Equilíbrio

• Fatores Não Quantificáveis ou Subjetivos

Page 29: Planejamento Tático de Produção

2. Localização das Instalações

Método do Centro de Gravidade

Neste modelo, procura-se avaliar o menor custo para a instalação da empresa, considerando o fornecimento de matérias prima e mercados consumidores. É a localização que minimiza a distância ponderada entre a localização procurada e as outras instalações e mercados.

km 500 MP1 PA1 PA2

400 MP2 PA3

300 PA4

200

100 PA5 MP3

km 0 100 200 300 400 500

Distribuição dos Locais

Page 30: Planejamento Tático de Produção

2. Localização das Instalações

Método do Centro de Gravidade

LocalQuantidade

(Ton)Custo Transporte

(R$/Ton/km)

MP1 200 3 100 500

MP2 400 2 200 400

MP3 300 2 500 100

PA1 150 4 400 500

PA2 300 3 500 500

PA3 50 5 300 400

PA4 250 5 100 300

PA5 50 3 100 100

Localização(Horizontal e Vertical)

Custos/QuantidadesDados

Localização horizontal (LH)

= (200 x 3 x 100 + ...+ 50 x 3 x 100) . (200 x 3 + 400 x 2 + ... + 50 x 3)

Localização vertical (LV)

= (200 x 3 x 500 + ...+ 50 x 3 x 100) . (200 x 3 + 400 x 2 + ... + 50 x 3)

Resultado

LH = 285,7LV = 376,5

Page 31: Planejamento Tático de Produção

2. Localização das Instalações

Método do Centro de Gravidade

km 500 MP1 PA1 PA2

400 MP2 PA3

300 PA4

200

100 PA5 MP3

km 0 100 200 300 400 500

Distribuição dos Locais Resultado

LH = 285,7LV = 376,5

Page 32: Planejamento Tático de Produção

Método do Centro de Gravidade50 100 150 200 250 300 350 400 450

50

100

150

200

250

300

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450

50

100

150

200

250

300

0

Page 33: Planejamento Tático de Produção

Método do Centro de Gravidade

CidadeQuantidade

(t)Custo Transp

(R$/t/km)H (km) V (km)

Contagem 310 2 270 220

Cons. Lafaiete 80 2 310 140

Divinópolis 110 2 180 200

Ipatinga 200 3 430 276

Juiz de Fora 300 4 355 25

Poços de Caldas 300 4 30 25

Varginha 100 4 130 35

LH 234

LV 101

Page 34: Planejamento Tático de Produção

Método do Centro de Gravidade50 100 150 200 250 300 350 400 450

50

100

150

200

250

300

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450

50

100

150

200

250

300

0

Page 35: Planejamento Tático de Produção

Método do Centro de Gravidade

Exercício 1

Uma empresa é abastecida com materiais de dois fornecedores – F1 e F2 – e deve distribuir seus produtos acabados em três mercados consumidores – M1, M2, e M3. A tabela abaixo apresenta os dados e as coordenadas horizontal (H) e vertical (V) de cada local. Determinar a posição da empresa E pelo método do centro de gravidade.

Localidade Quantidade (t)Custo Transporte

($/t/km)H km V km

F1 100 R$ 0,50 100 900

F2 100 R$ 0,50 900 900

M1 50 R$ 1,00 100 100

M2 50 R$ 1,00 300 500

M3 50 R$ 1,00 700 300

Page 36: Planejamento Tático de Produção

Método do Centro de Gravidade

Exercício 2

Um fabricante de produtos de higiene tem 2 plantas industriais, a primeira em São Paulo e a segunda em Belo Horizonte, e distribui o produto para quatro centros de distribuição localizados em Cuiabá, Rio de Janeiro, Vitória e Curitiba. Devido aos elevados custos de distribuição a empresa pensa em instalar um armazém geral que abasteceria estes CDs com os produtos das fábricas. Determine a localização deste armazém geral pelo método do centro de gravidade.

Localidade Coordenada X Coordenada yTonelada por

mês

Curitiba 65 40 100

Vitória 127 130 300

Cuiabá 30 120 200

São Paulo 80 70 300

Rio de Janeiro 90 110 100

Belo Horizonte 58 96 400

Page 37: Planejamento Tático de Produção

2. Localização das Instalações

Método dos Momentos

Semelhante ao método do centro de gravidade, com a seguinte particularidade: a ponderação de um determinado centro contra os demais existentes em uma determinada região geográfica.

Page 38: Planejamento Tático de Produção

2. Localização das Instalações

Método dos Momentos

A - 10 tons

B - 3 tons

D - 5 tons

C - 5 tons

200 km

100 km

150 km

300 km

Cálculo dos momentos

A: $2,00 x 3t x 100km + 2 x 5 x 400 + 2 x 5 x 200 = $ 6.600,00

B: 2 x 10 x 100 + 2 x 5 x 300 + 2 x 5 x 150 = $ 6.500,00

C: 2 x 10 x 400 + 2 x 3 x 300 + 2 x 5 x 450 = $ 14.300,00

D: 2 x 10 x 200 + 2 x 3 x 150 + 2 x 5 x 450 = $ 9.400,00

A menor soma de momentos corresponde à cidade B

Page 39: Planejamento Tático de Produção

Método dos Momentos

Exercício 1

D

A

B

C

200 km

100 km

50 km300 km

E

50 km

230 km

100 km

F

Page 40: Planejamento Tático de Produção

Método dos Momentos

Exercício 1

CUSTO - Y QUANTIDADE - Z CUSTO TOTAL

A B C D E F $/T/KM TONELADAS X x Y x Z

A 8 10

B 5 15

C 5 30

D 8 20

E 6 15

F 5 10

DE/PARADISTÂNCIA EM KM - X

Page 41: Planejamento Tático de Produção

Método dos Momentos

200t

100t

300t300t

216km

315km

262km

160km

318km

100t

Exercício 2

A

B

C

D

E

Page 42: Planejamento Tático de Produção

2. Localização das Instalações

Método do Ponto de Equilíbrio

Neste método são comparadas diferentes localidades em função dos custos totais de operação (fixos + variáveis)

LocalidadeCustos Fixos por

AnoCusto Variável

Unitário

A R$ 120.000,00 R$ 64,00

B R$ 300.000,00 R$ 25,00

C R$ 400.000,00 R$ 15,00

Page 43: Planejamento Tático de Produção

2. Localização das Instalações

Método do Ponto de Equilíbrio

1.400

1.200

1.000

800

600

400

200

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24

A B C

Custo total

($ 1.000,00)

Quantidade

(unidades 1.000)

Calculando os pontos de interseção

Entre A e B120 + 64 x Q = 300 + 25 x Q e Q = 4.615 unid

Entre B e C300 + 25 x Q = 400 + 15 x Q e Q = 10.000 unid

Solução:Até 4.615 a melhor localização é A; entre 4.615 e

10.000 a melhor localização é B e acima de

10.000 é C. Nos pontos de intercessão não á

vantagem de custo

Page 44: Planejamento Tático de Produção

Método do Ponto de Equilíbrio

Exercício 1

A empresa Cargo Transportes e Logística está pensando em montar um centro de distribuição para atender à região do eixo São Paulo – Rio de Janeiro. Três cidade são candidatas: São Paulo, Rio de Janeiro e Taubaté. A venda projetada variará entre 500.000 e 700.000 embarques por ano. Em cada uma das cidades candidatas, foram identificadas os custos fixos e variáveis de operação.

Determinar onde deverá ser colocado o novo centro de distribuição.

Localidade Custo Fixo AnualCusto Variável Por Embarque

Taubaté R$ 3.800,00 R$ 7,25

Rio de Janeiro R$ 4.000,00 R$ 6,25

São Paulo R$ 4.300,00 R$ 5,50

Page 45: Planejamento Tático de Produção

2. Localização das Instalações

Fatores Não Quantificáveis ou Subjetivos

Avaliação de Fatores Qualitativos

A B C D

10 Disponibilidade de pessoal 7,5 8 6,5 5

15 Aspectos sindicais 10 5 7 9,5

20 Restrições ambientais 5 7,5 9 6,5

15 Qualidade de vida 9 8 9,5 8,5

15 Suprimento de materiais 6,5 6 7,5 8,5

15 Isenção de impostos 5 8 8 8,5

10 Desenvolvimento regional 5 6 8 6,5

Total 682,5 695 805 770

Notas Médias por FatorPeso Fator

Page 46: Planejamento Tático de Produção

Avaliação de Fatores Qualitativos

Exercício 1

Uma empresa está avaliando quatro possíveis localidades para a instalação de uma nova operação industrial. Uma vez que os fatores de localização foram identificados, a empresa atribuiu notas de 1 a 5 a cada fator em cada uma das localidades, conforme a tabela abaixo.

Determine que localidade tem a maior avaliação

A B C D

Restrições ambientais 15 5 4 4 3

Pessoal 12 2 3 4 2

Sistemas de transporte 18 3 4 4 4

Proximidade de mercados 20 2 3 4 3

Qualidade de vida 25 3 3 4 4

Proximidade de matérias primas 10 5 2 1 5

PesoFatorNotas Médias por Fator

Page 47: Planejamento Tático de Produção

Arranjo Físico

Prof. Daniel Camargos Frade

1º Semestre/2013

Page 48: Planejamento Tático de Produção

Arranjo Físico

• Arranjo Físico / Leiaute / Layout

• Etapas para elaboração do arranjo físico

• Tipos de leiaute

• Leiaute funcional

• Leiaute em linhas de montagem

• Leiaute em células de manufatura

• Leiaute de escritórios

Page 49: Planejamento Tático de Produção

Arranjo Físico

Arranjo Físico / Leiaute / Layout

O arranjo físico de uma operação produtiva diz respeito ao posicionamento físico dos seus recursos transformadores e àmaneira como eles fluem pela operação.

• Localização de todas as máquinas;

• Utilidades;

• Estações de trabalho;

• Área de atendimento ao cliente;

• Área de armazenamento de materiais;

• Banheiros, refeitórios, bebedouros;

• Escritórios;

• Circulação de pessoas, etc.

Page 50: Planejamento Tático de Produção

O que faz um bom arranjo físico?

• Segurança inerente

• Acesso liberado apenas a pessoal autorizado;

• Saídas de emergência sinalizadas e liberadas;

• Áreas de circulação claramente definida.

• Extensão do fluxo

• Materiais, informação ou clientes deve ser canalizados;

• Minimizar distâncias.

• Clareza de fluxo

• Fluxos de materiais e clientes sinalizados de forma clara.

Page 51: Planejamento Tático de Produção

O que faz um bom arranjo físico?

• Conforto para os funcionários

• Funcionários longe de áreas barulhentas ou insalubres;

• Ambiente bem ventilado, iluminado e agradável.

• Coordenação gerencial

• Supervisão deve ser facilitada pela localização;

• Disponibilidade de recursos de comunicação.

• Acessibilidade

• Máquinas, instalações e equipamentos devem estar acessíveis;

• Favorecer limpeza e manutenção

Page 52: Planejamento Tático de Produção

O que faz um bom arranjo físico?

• Uso do espaço

• Uso adequado da área em chão, altura.

• Flexibilidade de longo prazo

• Permitir alterações periódicas;

• Permitir crescimento futuro

Page 53: Planejamento Tático de Produção

Alguns Objetivos dos Leiautes de Instalações

Objetivos para os leiautes da operação de manufaturas

• Fornecer suficiente capacidade de produção

• Reduzir o custo de manuseio de materiais

• Adequar-se a restrições do lugar e do prédio

• Garantir espaço para as máquinas da produção

• Permitir elevada utilização e produtividade de recursos

• Fornecer flexibilidade de volume e produto

• Garantir espaço para banheiros e outros cuidados dos empregados

• Garantir segurança e saúde para os empregados

• Permitir facilidade de supervisão

• Permitir facilidade de manutenção

• Atingir os objetivos com o menor investimento de capital

Page 54: Planejamento Tático de Produção

Alguns Objetivos dos Leiautes de Instalações

Objetivos Para os Leiautes da Operação de Armazenamento

• Promover carga e descarga eficiente de veículos de transporte

• Fornecer eficaz retirada de estoques, atendimento de encomendas

• Permitir facilidade de contagem de estoques

• Promover acurados registros de estoques

Page 55: Planejamento Tático de Produção

Alguns Objetivos dos Leiautes de Instalações

Objetivos Para os Leiautes da Operação de Serviço

• Proporcionar conforto e conveniência para o cliente

• Fornecer um ambiente atraente para os clientes

• Permitir uma exposição atraente das mercadorias

• Reduzir o tempo de locomoção do pessoal ou dos clientes

• Proporcionar privacidade nas áreas de trabalho

• Promover a comunicação entre as áreas de trabalho

• Proporcionar rotação de estoque para os produtos que estão nas prateleiras

Page 56: Planejamento Tático de Produção

Alguns Objetivos dos Leiautes de Instalações

Objetivos Para os Leiautes da Operação de Escritório

• Reforçar a estrutura da organização

• Reduzir o tempo de locomoção do pessoal ou dos clientes

• Proporcionar privacidade nas áreas de trabalho

• Promover a comunicação entre as áreas de trabalho

Page 57: Planejamento Tático de Produção

Etapas para Elaboração do Leiaute

Planejar o todoPlanejar o todo

Planejar as partesPlanejar as partes

Planejar o idealPlanejar o ideal

Planejar o prPlanejar o prááticotico

NNúúmero demero demmááquinasquinas

Quantidade queQuantidade queSerSeráá produzidaproduzida

ÁÁrea derea deEstoqueEstoque

Page 58: Planejamento Tático de Produção

Etapas para Elaboração do Leiaute

Tipos de Leiaute

• Leiaute por Processo ou Funcional

• Leiaute em Linha ou por Produto

• Leiaute Celular

• Leiaute por Posição Fixa

Page 59: Planejamento Tático de Produção

Leiaute por Processo ou Funcional

Características• Processos e equipamentos desenvolvidos na mesma área;

• O material se desloca procurando o mesmo processo;

• Mais adequado a Processos em lotes ou bateladas ou processo de jobbing;

• Custo fixo aumentando, custo variável tende a descer;

• Possibilita alta flexibilidade de mix e produto;

• Facilita a supervisão de equipamento e instalações;

• Possibilita uma relativa satisfação no trabalho.

Page 60: Planejamento Tático de Produção

Leiaute por Processo ou Funcional

Recebimento

Tratamentotérmico

Retífica

Fresas

Furadeiras

Tornos Expedição

To To

To To

To To

To To

To To

Fr FrFrFr

FrFr

FrFr

FrFr

Tt Tt

Tt Tt

Fu Fu Fu

Fu Fu Fu Re

Re

Re

Re

Re

Re

X Y

Recebimento

Tratamentotérmico

Retífica

Fresas

Furadeiras

Tornos Expedição

To To

To To

To To

To To

To To

Fr FrFrFr

FrFr

FrFr

FrFr

Tt Tt

Tt Tt

Fu Fu Fu

Fu Fu Fu Re

Re

Re

Re

Re

Re

Recebimento

Tratamentotérmico

Retífica

Fresas

Furadeiras

Tornos Expedição

To To

To To

To To

To To

To To

Fr FrFrFr

FrFr

FrFr

FrFr

Tt Tt

Tt Tt

Fu Fu Fu

Fu Fu Fu Re

Re

Re

Re

Re

Re

X Y

Ferramentaria (a)

Page 61: Planejamento Tático de Produção

Leiaute por Processo ou Funcional

Page 62: Planejamento Tático de Produção

Leiaute em Linha ou por Produto

Características• Máquinas ou estações de trabalho são colocadas de acordo com a

sequencia das operações;

• O material percorre o caminho previamente determinado no processo;

• Indicado para produção com pouca ou nenhuma diversificação;

• Caracterizado para quantidade constante ao longo do tempo e em grande quantidade;

• Costuma gerar monotonia e stress.

Page 63: Planejamento Tático de Produção

Leiaute em Linha ou por Produto

222111 444333

666555 888777

101010999 121212111111

InInííciocio

FimFim

Page 64: Planejamento Tático de Produção

Leiaute Celular

Características• Alocação em um só local, máquinas ou instalações que possam

fabricar o produto inteiro;

• Material se desloca dentro da célula buscando os processos necessários;

• Flexibilidade quanto ao tamanho dos lotes fabricados;

• Elevado nível de qualidade e produtividade;

• Diminui a movimentação de materiais e estoques;

• A responsabilidade pelo produto fabricado é centralizada;

• Enseja satisfação no trabalho.

Page 65: Planejamento Tático de Produção

Leiaute Celular

X

Recebimento

Tratamentotérmico

Retífica

Fresas

Furadeiras

Tornos Expedição

To To

To To

To To

To To

To To

Fr FrFrFr

Fr

Fr

FrFr

FrFr

Tt Tt

Tt

TtFu Fu Fu

Fu FuFu

Re

Re

Re

Re

Y

Ferramentaria (a)

Célula Y

X

Recebimento

Tratamentotérmico

Retífica

Fresas

Furadeiras

Tornos Expedição

To To

To To

To To

To To

To To

Fr FrFrFr

Fr

Fr

FrFr

FrFr

Tt Tt

Tt

TtFu Fu Fu

Fu FuFu

Re

Re

Re

Re

Y

Ferramentaria (a)

Célula Y

Page 66: Planejamento Tático de Produção

Leiaute por Posição Fixa

Características• O material permanece fixo em uma determinada posição e as

máquinas e operadores se deslocam até o local executando as operações necessárias.

• Recomendado para um produto único, em quantidade pequena ou unitária e, em geral, não repetitivo.

• Ex: navios, aviões, grandes transformadores elétricos, turbinas, etc.

Page 67: Planejamento Tático de Produção

Leiaute por Posição Fixa

Page 68: Planejamento Tático de Produção

As Formas Básicas de Fluxo

222111 444333InInííciocio FimFim

Linha Reta

Aplicado quando o processo é simples. Sempre que possível, aplicar este tipo.

Page 69: Planejamento Tático de Produção

As Formas Básicas de Fluxo

Zig Zag

Aplicado quando a linha de produção é maior do que a permitida pela área física da fábrica.

222

111 444

333 666

555 888

777

InInííciocio FimFim

Page 70: Planejamento Tático de Produção

As Formas Básicas de Fluxo

Formato U

Aplicado quando se deseja que o produto final termine em local vizinho à entrada.

222111 444333

666

555

888 777999

InInííciocio

FimFim

Page 71: Planejamento Tático de Produção

As Formas Básicas de Fluxo

Formato Circular

Aplicado quando se deseja retornar um produto de origem.

222

111

444333

666

555

888 777

InInííciocio

FimFim

Page 72: Planejamento Tático de Produção

As Formas Básicas de Fluxo

Comparação dos tipos de arranjo físico:

BaixoVolume

Alto

Arranjo físicoposição fixa

Arranjo físicopor processo

Arranjo físicocelular

Arranjo físico em linha

Fluxo Fluxo contcontíínuonuo

Bai

xoA

lto

Fluxo Fluxo ééintermitenteintermitente

Flu

xo r

egu

lar

mai

s fa

ctív

el

Var

ied

adeBaixo

VolumeAlto

Arranjo físicoposição fixa

Arranjo físicopor processo

Arranjo físicocelular

Arranjo físico em linha

Fluxo Fluxo contcontíínuonuo

Bai

xoA

lto

Fluxo Fluxo ééintermitenteintermitente

Flu

xo r

egu

lar

mai

s fa

ctív

el

Var

ied

ade

Page 73: Planejamento Tático de Produção

Informações para o Leiaute

Para elaboração do leiaute são necessárias informações sobre:• Informações e características do produto

• Quantidades de produtos e de materiais

• Sequencias de operação e montagem

• Espaço necessário para cada equipamento

• Incluir espaço para movimentação do operador, estoques e manutenção

• Informações sobre recebimento, expedição

• Estocagem de matérias-primas e produtos acabados

• Movimentação

NR 11 e NR 12

Page 74: Planejamento Tático de Produção

Arranjo Físico

Leiaute funcional

• Desenvolvimento do leiaute

• Avaliação do leiaute

Page 75: Planejamento Tático de Produção

Leiaute Funcional

Desenvolvimento do Leiaute

• Estabelecer centros produtivos para minimizar custos de movimentação de material

• Alocar os centros de administração industrial (controle de qualidade, manutenção, almoxarifado, etc.)

• Alocar os demais centros (administração, banheiros, vestiário, restaurantes, etc.)

Page 76: Planejamento Tático de Produção

Leiaute Funcional

Desenvolvimento do Leiaute

• As áreas para cada setor devem ser alocadas:

• Processos industriais: em função da quantidade de equipamentos

• Demais setores: considerar normas e exigências existentes

• Instalações para higiene pessoal: de acordo com o número de funcionários

• Gerar diferentes alternativas e avaliá-las da maneira mais clara possível.

Page 77: Planejamento Tático de Produção

Leiaute Funcional

Avaliação do Leiaute

• Avaliar o leiaute considerando seus aspectos quantificáveis.

• Distâncias

• Custos

• Quantidades

Page 78: Planejamento Tático de Produção

Leiaute Funcional

Avaliação do Leiaute

A

10 m

B

25 m

E

15 m

D

C

F

18 m 29 m

D C

A E

F

FB

Page 79: Planejamento Tático de Produção

Leiaute em Linhas de Montagem

Entendemos como linha de montagem...

• Série de trabalhos comandados pelo operador

• Devem ser executados em sequencia

• São divididos em postos de trabaho

• Busca-se otimizar o tempo dos operadores e das máquinas

Page 80: Planejamento Tático de Produção

Leiaute em Linhas de Montagem

Balanceamento de linhas de montagem

• Para produto único

• Determinar o tempo de ciclo (intervalo entre 2 peças)

• Para multiprodutos

• Balanceamento conforme produto único porém, considera-se o tempo ponderado em função da quantidade a produzir de cada modelo

Page 81: Planejamento Tático de Produção

Leiaute em Células de Manufatura

É baseado em...

• Formação de um grupo coeso com relação à produção a realizar

• Identifica a família de peças que serão processadas

• As células devem ser montadas por famílias

• Pode-se formar células para fabricar um produto inteiro ou partes de um produto.

Vantagens...

• Qualidade

• Produtividade

• Aumento da motivação

Page 82: Planejamento Tático de Produção

Leiaute em Células de Manufatura

Formação de famílias

• A família é constituída por pelas com características de processamento similares, utilizando-se os seguintes conceitos para sua formação:

• Conceito Russo

• Conceito da Codificação

• Fluxo do processo

Page 83: Planejamento Tático de Produção

Leiaute em Células de Manufatura

Formação de famílias

• Conceito Russo: analisa as peças em quatro passos sequenciais.

• Agrupar as peças em função dos equipamentos por que são processadas

• Em cada caso, agrupar as peças por forma geométricas

• Agrupar por tipo de projeto

• Agrupar por similaridade do ferramental necessário para produção

Page 84: Planejamento Tático de Produção

Leiaute em Células de Manufatura

Formação de famílias

• Conceito da Codificação: implica a existência de diferentes códigos para a separação das peças.

• Conceito do Fluxo do Processo:

• Define-se um fluxograma de processos básicos

• Determina-se grupos em função de características comuns encontradas no fluxo

• Determinas-se as exceções do processo

• Realiza-se a análise do ferramental

• Necessidade de informações como: material, tempo por processo, equipamentos e ferramentas necessárias e disponíveis, etc.

Page 85: Planejamento Tático de Produção

Leiaute de Escritórios

• Considerar critérios de proximidade e de privacidade.

• Facilidade para gerenciamento e supervisão de pessoal ou operação.

• A proximidade:

• Auxilia a comunicação informal.

• A privacidade:

• Garante que assuntos que mereçam sigilo, possam ser conduzidos de maneira adequada

Page 86: Planejamento Tático de Produção

Gestão da Demanda

Prof. Daniel Camargos Frade

1º Semestre/2013

Page 87: Planejamento Tático de Produção

Gestão da Demanda

“A previsão de vendas (Gestão da Demanda) é importante para utilizar as máquinas de maneira adequada para realizar a reposição dos materiais no momento e na quantidade certa e para que todas as demais atividades necessárias ao processo industrial sejam adequadamente programadas”

(Martins e Laugeni)

Page 88: Planejamento Tático de Produção

Gestão da Demanda

Exemplos de decisões que compõe o planejamento

• Quanto se deve fabricar de cada linha de produtos nos próximos dias, semanas ou meses

• Tipos de produtos e/ou serviços a oferecer daqui a dois, três ou dez anos

• Evolução da tecnologia nos próximos anos

• Adoção de novos processos e tecnologias

• Ampliação e/ou construção de novas instalações

• Contratações futuras de pessoal e treinamento

• Necessidades de matérias-primas, etc.

Page 89: Planejamento Tático de Produção

Gestão da Demanda

Métodos de Previsão: Fatores Principais

• Disponibilidade de dados, tempo, recursos

• necessidade de dados em abundância, experiência de profissionaiscom modelos, computadores e sistemas de informação.

• Horizonte de previsão

• curto, médio e longo prazos

Page 90: Planejamento Tático de Produção

Gestão da Demanda

Métodos de Previsão: Principais Características

• Os métodos de previsão assumem que as causas do passado permanecerá no futuro

• Os métodos de previsão não conduzem a resultados perfeitos. Quanto maior o horizonte de tempo, maior a margem de erro

Principais ObjetivosPrincipais Objetivos

Escolher o melhor modelo & controlar o erro e aderênciaEscolher o melhor modelo & controlar o erro e aderência

Page 91: Planejamento Tático de Produção

Gestão da Demanda

Classificação dos Métodos de Previsão

• Qualitativos (ou baseados no julgamento)

• Opinião de Executivos

• Opinião da força de vendas

• Pesquisa junto a consumidores

• Método Delphi

• Matemáticos (ou quantitativos)

• Média

• Séries temporáis

Page 92: Planejamento Tático de Produção

Gestão da Demanda

Padrões de Demanda

• Média

• Tendência Linear

• Tendência não Linear

• Estacional/Sazonal

Page 93: Planejamento Tático de Produção

Gestão da Demanda

Tipos de Previsão

• Curto e médio prazos (até 3 meses)

• Utilização de métodos estatísticos: média ou ajustamento de retas

• Médio (até 2 ou 3 anos) e longo prazos (acima de 2 anos)

• Modelos explicativos ou modelos econométricos

Page 94: Planejamento Tático de Produção

Gestão da Demanda

Métodos Baseados em Médias

• Média móvel (simples)

• Média móvel ponderada

• Média móvel com ajustamento exponencial

• Ajustamento sazonal

Page 95: Planejamento Tático de Produção

Média Móvel

A previsão no período futuro t é calculada como sendo a média de nperíodos anteriores. Deve-se escolher sobre quantos períodos a média serácalculada.

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Consumo Real 100 102 101 104 102 101 102 103 103 103 104 103

DEMANDA (UNIDADES)

Exemplo

Page 96: Planejamento Tático de Produção

Média Móvel Ponderada

No método da média móvel simples, atribui-se o mesmo peso a todos os meses. Já no método da média móvel ponderada, atribui-se um peso a cada um dos dados, sendo que a soma dos pesos deve ser igual a 1.

Exemplo:

Considere os dados da tabela anterior. Prever o mês de janeiro do ano 2 utilizando uma média móvel trimestral com fator de ajustamento 0,7 para dezembro, 0,2 para novembro e 0,1 para outubro.

Page 97: Planejamento Tático de Produção

Média Móvel com Ajustamento Exponencial

No método da média móvel com ajustamento exponencial, a previsão P écalculada a partir da última previsão realizada no período (t -1) adicionada ou subtraída de um coeficiente (α) que multiplica o consumo real (C) e a previsão no período (Pt-1), de acordo com a expressão a seguir:

Pt = Pt-1 + α(Ct-1 - Pt-1). sendo 0< α < 1 (geralmente entre 0,1 e 0,3)

α = 2n + 1

Page 98: Planejamento Tático de Produção

Média Móvel com Ajustamento Exponencial

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Consumo Real 100 102 101 104 102 101 102 103 103 103 104 103

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Consumo Real 104 103 103

DEMANDA (UNIDADES) - ANO 1

DEMANDA (UNIDADES) - ANO 2

Exemplo:

Com os dados da 1ª tabela abaixo, suponhamos que vamos utilizar uma média de 12 meses e que os valores do consumo real no ano 2 são dados no exemplo anterior. Adotemos α = 0,3 como coeficiente de ajustamento.

Page 99: Planejamento Tático de Produção

Média Móvel com Ajustamento Exponencial

Exemplo:

Imaginando que estivéssemos no início de fevereiro do ano 2 e desejássemos realizar a previsão para fevereiro do ano 2 teríamos:

Pt = Pt-1 + α(Ct-1 - Pt-1)

Supondo que a previsão de janeiro do ano 2 já tivesse sido elaborada com base na média móvel de 12 meses e fosse igual a 102,3, teríamos:

P = 102,3 + 0,3 (104 – 102,3) = 102,8

Utilizando mesmo raciocínio teríamos para março e abril do ano 2:

Pmar = 102,8 + 0,3 (103 – 102,8) = 102,9

Pabr = 102,9 + 0,3 (103 – 102,9) = 102,9

Page 100: Planejamento Tático de Produção

Ajustamento Sazonal

Existem diversos métodos para a realização de previsões quando o consumo é sazonal. Um dos mais utilizados é o Método do Coeficiente Sazonal.

TRIMESTRE ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4

1 45 70 100 100

2 335 370 585 725

3 520 590 830 1160

4 100 170 285 215

Total 1000 1200 1800 2200

Média 250 300 450 550

CONSUMO EM UNIDADES

Exemplo:

A Tabela abaixo representa os dados de consumo de um produto nos últimos quatro anos e deseja-se determinar a previsão de vendas trimestral no ano 5

Page 101: Planejamento Tático de Produção

Ajustamento Sazonal

Exemplo:

Cálculo dos coeficientes de sazonalidade

TRIMESTRE ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 MÉDIA

1 45/250 = 0,18 70/300 = 0,23 100/450 = 0,22 100/550 = 0,18 0,20

2 335/250 = 1,34 370/300 = 1,23 585/450 = 1,30 725/550 = 1,32 1,30

3 520/250 = 2,08 590/300 = 1,97 830/450 = 1,84 1160/550 = 2,11 2,00

4 100/250 = 0,40 170/300 = 0,57 285/450 = 0,63 215/550 = 0,39 0,50

Page 102: Planejamento Tático de Produção

Ajustamento Sazonal

Exemplo:

Vamos supor que a previsão para o ano 5 fosse de 2.500 unidades baseada em que em quatro anos o consumo passou de 1.000 para 2.200 unidades em um incremento médio de 300 unidades ao ano. A média trimestral é de 2.500/4 = 625 unidades. Teremos como previsão de cada trimestre:

TRIMESTRE ANO 1

1 625 x (0,20) = 125 unidades

2 625 x (1,30) = 813 unidades

3 625 x (2,00) = 1.250 unidades

4 625 x (0,50) = 313 unidades

Page 103: Planejamento Tático de Produção

Gestão da DemandaExercícios sobre Previsão de Vendas

Prof. Daniel Camargos Frade

1º Semestre/2013

Page 104: Planejamento Tático de Produção

Média Móvel Ponderada

Exercício 1)

As vendas de bicicletas ergométricas da Allfitness têm os valores da tabela abaixo e utilizando estes dados, calcular a previsão de vendas para os meses 11 a 16 utilizando o modelo da média móvel dos últimos 3 meses, ponderando o último mês com o coeficiente 0,6, o penúltimo mês com o coeficiente 0,3 e o antepenúltimo mês com o coeficiente 0,1.

Mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Bicicleta 285 288 310 290 305 299 315 320 303 300 302 304 303 305 300 308

VENDAS REAIS DE BICICLETAS ERGOMÉTRICAS

Page 105: Planejamento Tático de Produção

Média Móvel Ponderada

Exercício 2)

A quantidade de carga embarcada no aeroporto de uma cidade tem apresentado os dados da tabela a seguir. Calcular a previsão de carga para 2004 supondo que seja utilizada média móvel dos últimos 3 anos com coeficientes de 0,5, 0,3 e 0,2 para os anos de 2003, 2002 e 2001, respectivamente. Com o mesmo critério calcule as previsões para os anos de 2005 a 2007.

ANO CARGA

2001 20.000

200230.000

200360.000

2004100.000

200580.000

200670.000

CARGA EMBARCADA (TONELADA)

Page 106: Planejamento Tático de Produção

Média Móvel com Ajustamento Exponencial

Exercício 3)

Utilizando os dados da tabela abaixo, calcular as previsões para os meses a partir do mês 12, utilizando o modelo da média exponencial com coeficiente de ajustamento αigual a 0,3 e supondo que a previsão inicial do mês 11 seja 301,5.

Mês 11 12 13 14 15 16

Previsão 301,5

Vendas 302 304 303 305 300 308

Page 107: Planejamento Tático de Produção

Média Móvel com Ajustamento Exponencial

Exercício 4)

Um modelo de veículo especial apresenta as vendas dadas pela tabela abaixo.

A previsão para o mês 11 foi obtida com o modelo da média móvel dos últimos 10 meses anteriores e é de 73,10. Calcular as previsões para os meses seguintes com o modelo da média exponencial com o coeficiente α = 0,3

Mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Veículos 50 55 63 65 68 63 78 90 91 98 102 104 110 120 130 132

VENDA DE VEÍCULOS - UNIDADES

Page 108: Planejamento Tático de Produção

Média Móvel com Ajustamento Sazonal

Exercício 5)

A associação de empresas de fertilizantes deseja elaborar uma previsão de vendas para colocá-la à disposição de seus associados a fim de que eles possam desenvolver melhores critérios de produção e de estoque de produtos. Os fertilizantes têm um comportamento de venda sazonal, e a associação coletou os dados de consumo dos últimos 4 anos, que se encontram na tabela a seguir (base: 1.000 toneladas).

Desenvolver o modelo de ajustamento sazonal e prever o consumo em cada trimestre do ano 6 sabendo que naquele ano devem ser consumidas 1.500.000 toneladas ao todo.

Page 109: Planejamento Tático de Produção

Média Móvel com Ajustamento Sazonal

Exercício 5)

Trimestre Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

1 200 250 320 350 400

2 100 150 210 190 230

3 50 100 160 140 160

4 300 450 600 500 530

Total 650 950 1.290 1.180 1.320

Média 162,5 237,5 322,5 295,0 330,0

Consumo de Fertilizantes (1.000 tons)

Page 110: Planejamento Tático de Produção

Planejamento e Controle da Capacidade

Prof. Daniel Camargos Frade

1º Semestre/2013

Planejamento e Controle da Capacidade

Page 111: Planejamento Tático de Produção

5. Planejamento e Controle da Capacidade

5.1. Introdução das decisões sobre capacidade.

5.2. Medida da capacidade.

5.3. Expansão da capacidade.

5.4. Planejamento de equipamentos e mão de obra.

Page 112: Planejamento Tático de Produção

Planejamento e Controle da Capacidade

Capacidade é a quantidade máxima de produtos e serviços que podem ser produzidos em uma unidade produtiva, em um determinado intervalo de tempo.

5 empregados x 8 horas x 20 montagens = 800 montagens

dia hora x empregado dia

Necessidade de Controle!Necessidade de Controle!

% da capacidade instalada% da capacidade instalada

Page 113: Planejamento Tático de Produção

Planejamento e Controle da Capacidade

Fatores que Influenciam a Capacidade

• Instalações

• Composição dos produtos ou serviços

• O projeto do processo

• Fatores humanos

• Fatores operacionais

• Fatores externos

Page 114: Planejamento Tático de Produção

Planejamento e Controle da Capacidade

Fatores que Influenciam a Capacidade

• Instalações

• O tamanho da instalação

• Arranjo físico

• Ruído

• Temperatura

• Iluminação

Page 115: Planejamento Tático de Produção

Planejamento e Controle da Capacidade

Fatores que Influenciam a Capacidade

• Composição dos Produtos ou Serviços’

Serviços

Produtos

Variedade

Preparação demaquinas

Fator de Influência Impacto Negativo

Padronização

Preparação demaquinas

Impacto Positivo

Loteseconômicos

Page 116: Planejamento Tático de Produção

Planejamento e Controle da Capacidade

Fatores que Influenciam a Capacidade

• O Projeto do Processo

Vo

lum

e d

e P

rod

uçã

o

ProcessoManual

ProcessoSemi-automático

ProcessoAutomático

Page 117: Planejamento Tático de Produção

Planejamento e Controle da Capacidade

Fatores que Influenciam a Capacidade

• Fatores Humanos

• Experiência

• Nível de especialização

• Motivação

Page 118: Planejamento Tático de Produção

Planejamento e Controle da Capacidade

Fatores que Influenciam a Capacidade

• Fatores Operacionais

• Capacidade do equipamento

• Modernização

• Tipo de matéria-prima e insumos

Page 119: Planejamento Tático de Produção

Planejamento e Controle da Capacidade

Fatores que Influenciam a Capacidade

• Fatores Externos

• Exigência dos clientes

• Legislações governamentais

Page 120: Planejamento Tático de Produção

Planejamento e Controle da Capacidade

Importância das Decisões sobre Capacidade

• Habilidade de a empresa atender à demanda futura

• Capacidade e custos operacionais

• Alto custo inicial

Decisões EstratégicasDecisões EstratEstratéégicasgicas Controle TáticoControle TControle Tááticotico

Page 121: Planejamento Tático de Produção

Planejamento e Controle da Capacidade

Etapas de Planejamento e Controle de Capacidade

1. Previsão da demanda

2. Medição da capacidade

3. Políticas alternativas de capacidade

Page 122: Planejamento Tático de Produção

Planejamento e Controle da Capacidade

Previsão da Demanda

• Ser expressas em termos úteis para o planejamento e controle da capacidade

• Ser tão exata quanto possível

• Dar uma indicação da incerteza relativa

• Sazonalidade da demanda

• Flutuações semanais e diárias da demanda

Page 123: Planejamento Tático de Produção

Planejamento e Controle da Capacidade

Medida da Capacidade

• Por meio da produção

• Em função do tipo de produto produzido e sua unidade de produção.

Ex.: litros, toneladas, unidades...

• Por meio dos insumos

• Mais comum em organizações de serviços, é medida por meio dos insumos consumidos

Ex.: leitos por mês...

Page 124: Planejamento Tático de Produção

Planejamento e Controle da CapacidadeMedida da Capacidade

Instituição Medida de Capacidade

Siderúrgica Toneladas de aço/mês

Refinaria de petróleo Litros de gasolina/mês

Montadora de automóveis Números de carros/dia

Companhia de papel Toneladas de papel/semana

Companhia de eletricidade Megawatts/hora

Fazenda Toneladas de grãos/ano

Companhia aérea Números de assentos/vôo

Restaurante Número de refeições/dia

Teatro/cinema Número de assentos

Hotel Número de quartos (hóspedes)

Hospital Número de leitos

Escola Número de vagas

USANDO MEDIDAS DE PRODUÇÃO

USANDO MEDIDAS DE INSUMOS

Page 125: Planejamento Tático de Produção

Planejamento e Controle da Capacidade

Medida da Capacidade

• OEE - Eficácia Geral de Equipamento (Overall Equipment Effectiveness)

• Tempo em que o equipamento está disponível para operar

• Qualidade do produto ou do equipamento que produz

• Velocidade ou desempenho do equipamento

OEE (a x p x q)OEE (a x p x q)

a = disponibilidadea = disponibilidadep = desempenhop = desempenhoq = qualidadeq = qualidade

a = tempo total de operaçãotempo de carregamento

p = tempo líquido de operaçãotempo total de operação

q = tempo útil de operação . tempo líquido de operação

Page 126: Planejamento Tático de Produção

Planejamento e Controle da Capacidade

Políticas Alternativas de Capacidade

• Responder às flutuações na demanda...

• Ignorando as flutuações e mantendo os níveis de atividades constantes

• Ajustando a capacidade para refletir as flutuações da demanda

• Tentar mudar a demanda para ajustá-la à disponibilidade de capacidade

Page 127: Planejamento Tático de Produção

Planejamento e Controle da Capacidade

Expansão da Capacidade

• Investimentos em novas estruturas, recursos e/ou equipamentos.

• Através de adequações nos arranjos físicos e redução de espaços

• Utilizar capacidade ociosa dos equipamentos ou substituí-los

• Utilizar técnicas de PCP

• Ajustar escalas de trabalho, horas extras, tempo ocioso

• Trabalhadores temporários

Page 128: Planejamento Tático de Produção

Planejamento e Controle da Capacidade

Planejamento de Equipamento e de Mão-de-Obra

• Necessidades de equipamentos: produtos manufaturados

• Planejamento de pessoal em postos de atendimento

• Curvas de aprendizado

Page 129: Planejamento Tático de Produção

Gestão da Capacidade

Exercício

Situação 1) Um novo cliente seu necessita de 12.000 peças por dia de um determinado item de sua linha de produtos plásticos. Sabendo-se que uma máquina injetora produz 800 peças por hora deste item. O OEE da máquina é de 90% e cada turno de trabalho é de 8h. Qual será sua estratégia para atendimento à nova demanda?

Situação 2) Seu cliente não aceita entregas fracionadas então, os produtos precisam ser entregues, completos e diariamente até as 20h. Qual sua ação neste momento?

Situação 3) Após o processo de injeção, o produto precisa passar por uma etapa de acabamento, um processo manual realizado por operadores com capacidade de produzir 200 peças por hora. Qual a quantidade de operadores necessários para montagem considerando o cenário 2?

Page 130: Planejamento Tático de Produção

Planejamento Agregado

Prof. Daniel Camargos Frade

1º Semestre/2013

Page 131: Planejamento Tático de Produção

6. Planejamento Agregado

6.1 Planejamento agregado.

6.2 Etapas de planejamento agregado.

6.3 Métodos de montagem do planejamento agregado.

Page 132: Planejamento Tático de Produção

Planejamento Agregado

Introdução...

“O Planejamento Agregado representa uma das mais importantes decisões de médio prazo, formando o elo entre o Planejamento da Capacidade e a Programação e Controle da Produção e Operações.”

(Daniel Augusto Moreira)

Page 133: Planejamento Tático de Produção

Planejamento Agregado

Introdução...

O Planejamento Agregado é o processo de balanceamento da produção com a demanda, projetada para horizontes de tem, em geral de 6 a 12 meses.

A Demanda Agregada visa agrupar diferentes demandas em apenas uma que represente o todo, visando compatibilizar os recursos produtivos da empresa no médio prazo.

Page 134: Planejamento Tático de Produção

Planejamento Agregado

Objetivos

• Minimizar custos/maximizar lucros

• Maximizar o atendimento ao cliente

• Minimizar o investimento em estoque

• Minimizar variações nos níveis de produção

• Minimizar alterações nos níveis da força de trabalho

• Maximizar a utilização da fábrica e do equipamento

Page 135: Planejamento Tático de Produção

Planejamento Agregado

Execução de um Planejamento Agregado

1. Perfil da demanda

2. O Programa Mestre de Produção (PMP)

3. Estratégias de atuação

4. Elaboração do Plano Agregado

Page 136: Planejamento Tático de Produção

Planejamento Agregado

1. Perfil da Demanda

• Obter o perfil da demanda para o horizonte de planejamento.

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total MédiaDemanda

Prevista

(unidade/mês)

750 650 640 590 540 450 420 530 600 790 860 956 7.776 648

Page 137: Planejamento Tático de Produção

Planejamento Agregado

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Mês

Pro

du

ção

(u

nid

ade/

mês

)

1. Perfil da Demanda

• Harmonizar as variações de demanda procurando alternativa de menores custos.

Page 138: Planejamento Tático de Produção

Planejamento Agregado

2. Plano Mestre de Produção

O Programa Mestre de Produção (PMP), Plano Mestre de Produção ou Planejamento Mestre da Produção (do inglês Master Production Schedule –MPS) é um documento que diz quais itens serão produzidos e quando cadaum será produzido, em determinado período. Geralmente este período cobre algumas poucas semanas, podendo chegar de seis meses a um ano.

Page 139: Planejamento Tático de Produção

Planejamento Agregado

Projeção da

Demanda

Planejamento da

Necessidade de

Materiais (MRP)

Planejamento

Agregado

Programa Mestre

de Produção

Programação do

Chão de Fábrica

(SFC)

Controle da

Produção

"Rough-cut Capacity

Panning (RCCP)

Programa de

Montagem Final

(FAS)

Planejamento das

Necessidades de

Capacidade (CRP)

Planejamento das

Compras

Níveis de

Estoques

"Bill of Material"

Listas Técnicas

Gestão da

Demanda

Planejamento

dos Recursos

Pesquisas de

Mercado

Desenvolvimento de

Novos Produtos

Planejamento Estratégico

Corporativo

Flutuações EconomicasAtuação da Concorrência

Page 140: Planejamento Tático de Produção

Planejamento Agregado

3. Estratégias de Atuação

A fim de obter harmonia na gestão do planejamento agregado a empresa pode atuar...

• Na oferta de recursos (influencia na produção)

• Na demanda (influencia na demanda)

• Em ambas

Page 141: Planejamento Tático de Produção

Planejamento Agregado

3. Estratégias de Atuação

Alternativas para influenciar a Produção

• Admissão/demissão

• Horas extras

• Subcontratações

• Estoques

Page 142: Planejamento Tático de Produção

Planejamento Agregado

3. Estratégias de Atuação

Alternativas tradicionalmente utilizadas para influenciar a Demanda

• Preço de venda

• Promoção

• Atraso na entrega

Page 143: Planejamento Tático de Produção

Planejamento Agregado

3. Estratégias de Atuação

Uma Estratégia Mista combina os dois casos anteriores...

Oferta deOferta deRecursosRecursos

AtuaAtuaçção naão naDemandaDemanda

Page 144: Planejamento Tático de Produção

Planejamento Agregado

4. Elaboração do Plano Agregado

Dado um perfil de demanda agregada, existem vários planos alternativos que podem atendê-la.

O fator decisivo será o custo associado a ele.

Page 145: Planejamento Tático de Produção

Planejamento Agregado

Os Custos das Alternativas para Alterar a Produção

• Custo de contratar pessoal

• Custo de demitir pessoal

• Custo de horas extras

• Custo de deixar estoques

• Custo de subcontratações

• Custo de retardamento de entregas

Page 146: Planejamento Tático de Produção

Elaboração do Plano Agregado

Plano A

Produção mensal constante. Estoques absorvem as variações

MÊS EI P D EF MÊS EI P D EF

Jan 0 648 750 -102 Jul 268 648 420 496

Fev -102 648 650 -104 Ago 496 648 530 614

Mar -104 648 640 -96 Set 614 648 600 662

Abr -96 648 590 -38 Out 662 648 790 520

Mai -38 648 540 70 Nov 520 648 860 308

Jun 70 648 450 268 Dez 308 648 956 0

(EI)n = estoque inicial no período n(EF)n = estoque final no período n(EI)n+1 = estoque inicial no período n + 1(P)n = produção no período n(D)n = demanda no período n

As relações são:

(EI)n+1 = (EF)n

(EI)n + (P)n – (D)n = (EF)n

Page 147: Planejamento Tático de Produção

Elaboração do Plano Agregado

Plano A

O valor mais negativo deverá ser o estoque inicial a fim de atender plenamente a demanda

MÊS EI P D EF EM

Jan 104 648 750 2 53

Fev 2 648 650 0 1

Mar 0 648 640 8 4

Abr 8 648 590 66 37

Mai 66 648 540 174 120

Jun 174 648 450 372 273

Jul 372 648 420 600 486

Ago 600 648 530 718 659

Set 718 648 600 766 742

Out 766 648 790 624 695

Nov 624 648 860 412 518

Dez 412 648 956 104 258

7.776 3.846

Estoque médio mensal 320,5

Page 148: Planejamento Tático de Produção

Elaboração do Plano Agregado

Plano B

Produção constante de 600 un/mês, com estoque inicial nulo, subcontratando com terceiro as unidades para atender plenamente a demanda.

MÊS EI P D Subcon EF EM

Jan 0 600 750 150 0 0

Fev 0 600 650 50 0 0

Mar 0 600 640 40 0 0

Abr 0 600 590 0 10 5

Mai 10 600 540 0 70 40

Jun 70 600 450 0 220 145

Jul 220 600 420 0 400 310

Ago 400 600 530 0 470 435

Set 470 600 600 0 470 470

Out 470 600 790 0 280 375

Nov 280 600 860 0 20 150

Dez 20 600 956 336 0 10

7.200 7.776 576 1.940

Estoque médio mensal 161,7

Page 149: Planejamento Tático de Produção

Elaboração do Plano Agregado

Plano C

Produzir uma quantidade constante por mês (cadência constante), partindo de um estoque inicial de 100 unidades no início de jan. e chegando-se ao final de dez. com estoque final de 148 unidades

A relação será:

(NP)n = [(D)n + (EF)n - (EI)n](P)n = (NP)n/N

(NP)n = necessidade de produção no período n(P)n = produção em unidade por tempo (un/mês)N = número de meses (no caso, 12)(P)n = (7.776 + 148 – 100)/12 = 652 unidades/mês

Page 150: Planejamento Tático de Produção

Elaboração do Plano Agregado

Plano C

O plano consiste em produzir 652 unidades/mês durante todo o período de planejamento.

MÊS EI P D EF EM

Jan 100 652 750 2 51

Fev 2 652 650 4 3

Mar 4 652 640 16 10

Abr 16 652 590 78 47

Mai 78 652 540 190 134

Jun 190 652 450 392 291

Jul 392 652 420 624 508

Ago 624 652 530 746 685

Set 746 652 600 798 772

Out 798 652 790 660 729

Nov 660 652 860 452 556

Dez 452 652 956 148 300

7.824 7.776 4.086

Estoque médio mensal 340,5

Page 151: Planejamento Tático de Produção

Elaboração do Plano Agregado

Avaliação dos Custos dos Planos Analisados

Como escolher um modelo para ser implementado?

Custo do plano = (custo da produção) + (custo EI) – (custo EF) + (custo manutenção do estoque) + (custo variação da MO) + (custo da subcontratação) + ...

Custo de manutenção dos estoques ..................... R$ 2,5/unidade/mês

Custo de admissão de um colaborador ............. R$ 450/colaborador

Custo de demissão .................................................. R$ 950/colaborador

Custo de produção em horas normais .................. R$ 50/unidade

Custo de produção em horas extras .................... R$ 75/unidade

Custo de subcontratar com terceiros ................... R$ 90/unidade

Capacidade produtiva ................................................ 10 unidades/homem.mês

Page 152: Planejamento Tático de Produção

Elaboração do Plano Agregado

Análise dos Custos – Plano A

Não há variação de mão-de-obra, nem horas extras, nem subcontratações. O custo do plano é:

Produção EI EF EM SUBCO. ADMIS. DEMIS.

7.776 104 104 3.846 0 0 0

Custo Unit 50,00 50,00 50,00 2,50 40,00 450,00 950,00

Custo 388.800,00 5.200,00 5.200,00 9.615,00 0,00 0,00 0,00

Custo total do plano = R$ 408.815,00 (R$/ano) ou R$ 34.067,92 (R$/mês)

Page 153: Planejamento Tático de Produção

Elaboração do Plano Agregado

Análise dos Custos – Plano B

O custo unitário de subcontratação é, na realidade, R$ 40,00 por unidade. É o acréscimo de custo que a empresa incorre em compra de terceiro. Se estivesse produzindo internamente, teria gastado R$ 50,00. Como comprou de terceiros, pagou R$ 90,00 por unidade. R$ 40,00 a mais.

Produção EI EF EM SUBCO. ADMIS. DEMIS.

7.200 0 0 1.940 576 0 0

Custo Unit 50,00 50,00 50,00 2,50 40,00 450,00 950,00

Custo 360.000,00 0,00 0,00 4.850,00 23.040,00 0,00 0,00

Custo total do plano = R$ 387.890,00 (R$/ano) ou R$ 32.324,17 (R$/mês)

Page 154: Planejamento Tático de Produção

Elaboração do Plano Agregado

Análise dos Custos – Plano C

Não há variação de mão-de-obra, nem horas extras, nem subcontratações.

Produção EI EF EM SUBCON. ADMISS. DEMISS.

7.824 100 148 4.086 0 0 0

Custo Unit 50,00 50,00 50,00 2,50 40,00 450,00 950,00

Custo 391.200,00 5.000,00 7.400,00 10.215,00 0,00 0,00 0,00

Custo total do plano = R$ 413.815,00 (R$/ano) ou R$ 34.484,58 (R$/mês)

Page 155: Planejamento Tático de Produção

Elaboração do Plano Agregado

Conclusão da Análise

O Plano B é o que apresenta menor custo mensal médio.

Plano Custo

A R$ 34.067,92

B R$ 32.324,17

C R$ 34.484,58

Page 156: Planejamento Tático de Produção

Planejamento AgregadoExercícios

Prof. Daniel Camargos Frade

1º Semestre/2013

Page 157: Planejamento Tático de Produção

Planejamento Agregado

Exercício Resolvido

A empresa ABC produz e comercializa vários produtos, dos quais três representam em conjunto, 85% do faturamento. Empresa trabalha com planos semestrais, e para tal estima a demanda agregada dos três produtos, que basicamente requerem os mesmos insumos produtivos. A partir das informações a seguir e da projeção da demanda agregada, escolher um plano de produção para o primeiro semestre de 2007.

MÊS DEMANDA AGREGADA (UN/MÊS) DIAS ÚTEIS

Jan 1.100 21

Fev 980 17

Mar 1.200 20

Abr 1.200 20

Mai 1.080 19

Jun 940 20

Page 158: Planejamento Tático de Produção

Planejamento Agregado

Exercício Resolvido

Custo de manutenção dos estoques ................................................ R$ 0,50/unidade.mês

Custo de subcontratação (dif entre comp. e fab.) ........................ R$ 8,00/unidade

Custo da mão de obra ......................................................................... R$ 5,00/homem.hora

Custo da hora extra .............................................................................. R$ 6,50/homem.hora

Tempo padrão .......................................................................................2.0 homem.hora/unidade

Custo de admissão ................................................................................. R$ 450/colaborador

Custo de demissão ............................................................................. R$ 950/colaborador

A empresa trabalha em um turno ..........................................................8 h/dia

Força de trabalho atual (mão-de-obra direta) ............................. 10 homens

Estoque inicial em janeiro ................................................................200 unidades

Estoque final desejado em fim de junho ......................................... 120 unidades

Page 159: Planejamento Tático de Produção

Planejamento Agregado

Exercício Resolvido

Plano A) Manter o quadro funcional, trabalhando em horas extras até o limite máximo de 20% da disponibilidade de mão-de-obra. Se insuficiente para atender a demanda, subcontratar o restante.

Plano B) Manter o quadro funcional, definindo um estoque inicial em janeiro (além das unidades disponíveis) necessário e suficiente para absorver toda a demanda e ainda chegar ao fim de junho com as 120 unidades desejadas, sem trabalhar em horas extras ou subcontratar.

Plano C) Contratar (ou demitir) de acordo com as necessidades, para a produção em horas normais.

Page 160: Planejamento Tático de Produção

Elaboração do Plano Agregado

Resolução Exercício Resolvido – Plano A

Cálculo da capacidade produtiva:

Horas normais:

Janeiro = 10 homens X 0,5 unid/homem.hora X 8 h/dia X 21 dias/mês = 840 unid/mês

Horas extras:

Podem ser feitas até 20% de horas extras:

0,20 X 10 homens X 8 h/dia X 21 dias/mês = 336 H.h/mês

A produção em horas extras será:

336 H.h/mês X 0,5 unid/H.h = 168 unid/mês

Page 161: Planejamento Tático de Produção

Elaboração do Plano Agregado

Resolução Exercício Resolvido – Plano A

Cálculo das necessidades de produção:

NP = (demanda acumulada) + EF - EI = 6.500 + 120 - 200 = 6.420 unid:

A capacidade produtiva normal é insuficiente.

Produção em horas extras:

0,20 X 4.680 = 936 unid

Produção normal + Produção extra = 5.616 un

MÊS DIAS ÚTEIS

Jan 840 un/mês

Fev 680 un/mês

Mar 800 un/mês

Abr 800 un/mês

Mai 760 un/mês

Jun 800 un/mês

4.680

Page 162: Planejamento Tático de Produção

Elaboração do Plano Agregado

Resolução Exercício Resolvido – Plano A

MÊS EI P P (h ex) Sub Total D EF EM

Jan 200 840 60 0 900 1.100 0 100

Fev 0 680 136 164 980 980 0 0

Mar 0 800 160 240 1.200 1.200 0 0

Abr 0 800 160 240 1.200 1.200 0 0

Mai 0 760 152 168 1.080 1.080 0 0

Jun 0 800 160 100 1.060 940 120 60

4.680 828 912 6.420 6.500 120 160

Estoque médio mensal 26,7

Page 163: Planejamento Tático de Produção

Elaboração do Plano Agregado

Resolução Exercício Resolvido – Plano A

Cálculo dos custos envolvidos:

Estoques:

Cestoque = estoque médio X 0,50/unid.mês

Custo unitário:

Normal – 2 homens.hora/unid. X $5,00/homem.hora = $10,00/unid.

Extra – 2 homens.hora/unid. X $6,50/homem.hora = #13,00/unid.

Subcontratação = (10 + 8) = $18,00/unid.

Custo total do plano = 4.680 X $10 + 828 X $13 + 912 X $18 + 80 + 200 X 10,00 – 120 X 11,52* = $ 74.677,60

*Custo unitário médio de obtenção do produto

Page 164: Planejamento Tático de Produção

Elaboração do Plano Agregado

Resolução Exercício Resolvido – Plano A

Custo do Plano A

EI P-N P-E S EF EM

200 4.680 828 912 120 160

Custo 10,00 10,00 13,00 18,00 11,52 0,50

Subtotal 2.000 46.800 10.764 16.416 1.382 80

Total = 74.677,60 ($/período) ou Custo = 12.446,27 ($/mês)

Page 165: Planejamento Tático de Produção

Elaboração do Plano Agregado

Resolução Exercício Resolvido – Plano B

A capacidade produtiva normal é de 4.680.

Devemos ter NP = 4.680

Como NP = D + EF – EI, teremos: EI = D + EF - NP

EI = 6.500 + 120 – 4.480 = 1.940 unidades

Page 166: Planejamento Tático de Produção

Elaboração do Plano Agregado

Resolução Exercício Resolvido – Plano B

MÊS EI P P (h ex) Sub Total D EF EM

Jan 1.940 840 0 0 840 1.100 1.680 1.810

Fev 1.680 680 0 0 680 980 1.380 1.530

Mar 1.380 800 0 0 800 1.200 980 1.180

Abr 980 800 0 0 800 1.200 580 780

Mai 580 760 0 0 760 1.080 260 420

Jun 260 800 0 0 800 940 120 190

Page 167: Planejamento Tático de Produção

Elaboração do Plano Agregado

Resolução Exercício Resolvido – Plano B

Custo do Plano B

EI P-N P-E S EF EM

1.940 4.680 0 0 120 5.910

Custo 10,00 10,00 13,00 18,00 10,00 0,50

Subtotal 19.400 46.800 0 0 1.200 2.955

Total = 67.955,00 ($/período) ou Custo = 11.325,83 ($/mês)

Page 168: Planejamento Tático de Produção

Elaboração do Plano Agregado

Resolução Exercício Resolvido – Plano C

A capacidade produtiva normal é de 4.680.

Devemos ter NP = 4.680

Como NP = D + EF – EI, teremos: EI = D + EF - NP

EI = 6.500 + 120 – 4.480 = 1.940 unidades

MÊS EI P D EF EM

Jan 200 900 1.100 0 100

Fev 0 980 980 0 0

Mar 0 1.200 1.200 0 0

Abr 0 1.200 1.200 0 0

Mai 0 1.080 1.080 0 0

Jun 0 1.060 940 120 60

6.420 160

Page 169: Planejamento Tático de Produção

Elaboração do Plano Agregado

Resolução Exercício Resolvido – Plano C

Quadro das necessidades de contratações e demissões de colaboradores é dado na tabela abaixo.

MÊS Dias Ut P H.h nec H inic mês H.h disp Diferença Núm. H H Contrat H Demit H fim mês

Jan 21 900 1.800 10 1.680 120 0,71 1 11

Fev 17 980 1.960 11 1.496 464 3,41 4 15

Mar 20 1.200 2.400 15 2.400 0 0,00 0 15

Abr 20 1.200 2.400 15 2.400 0 0,00 0 15

Mai 19 1.080 2.160 15 2.280 -120 -0,79 1 14

Jun 20 1.060 2.120 14 2.240 -120 -0,75 1 13

Page 170: Planejamento Tático de Produção

Elaboração do Plano Agregado

Resolução Exercício Resolvido – Plano C

Custo do Plano C

EI P EF EM ADMIS DEMIS

200 6.420 120 160 5 2

Custo 10,00 10,00 10,00 0,50 450,00 950,00

Subtotal 2.000 64.200 1.200 80 2.250 1.900

Total = 69.230,00 ($/período) ou Custo = 11.538,33 ($/mês)

Page 171: Planejamento Tático de Produção

Planejamento Agregado - Exercício Proposto 1

A projeção da demanda (em unidades/mês) de um certo produto é dada a seguir. Nos meses de janeiro a dezembro a empresa trabalha, respectivamente, 22, 19, 21, 21, 22, 20 e 12 (férias coletivas), 22, 20, 23, 19 e 21 dias úteis. A empresa trabalha em um único turno de 8 horas/dia.

MÊS DEMANDA MÊS DEMANDA MÊS DEMANDA

Jan 4.400 Mai 4.400 Set 5.000

Fev 4.750 Jun 2.000 Out 9.200

Mar 6.300 Jul 1.200 Nov 7.600

Abr 6.300 Ago 3.300 Dez 7.226

Page 172: Planejamento Tático de Produção

Planejamento Agregado - Exercício Proposto 1

Supondo que o estoque inicial seja de 2.800 unidades e o estoque final desejado seja de 3.560 unidade:

a) Determine se é possível, um plano de produção de cadência constante e que atenda aos requisitos da demanda. Em caso negativo, qual a sua sugestão?

b) Determine um plano de produção com cadência constante (unid./dia) de janeiro a setembro, sabendo-se que, por motivos de mudança, pretende encerrar a produção por um período de três meses (outubro, novembro e dezembro). Observação: manter as férias coletivas de julho.

c) Sabendo-se que a demanda mensal deve ser totalmente atendida com variação na mão-de-obra e que o tempo padrão (TP) de fabricação do referido produto é de 0,50 homens.hora/unid. e que a empresa dispõe, no início de janeiro, de 15 empregados envolvidos diretamente na fabricação, determinar os meses em que haverá sobra ou falta de pessoal. Quantos homens sobrarão ou faltarão em cada um desses meses?

Page 173: Planejamento Tático de Produção

Planejamento Agregado - Exercício Proposto 2

A demanda (em unidades/mês) projetada para um agregado de três produtos éfornecida a seguir:

Sabendo-se que o estoque inicial (EI) é de 900 unidades e que o estoque final (EF) desejado é de 500 unidades, determine:

a) A cadência de um plano de produção (em unidades/mês) que preveja a produção mensal constante (suponha o mesmo número de horas úteis para todos os meses).

b) As cadências de produção de um plano que previa uma mudança de cadência no fim do mês de julho, quando o estoque deverá ser de 370 unidades.

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

220 310 370 430 470 530 860 940 760 550 340 260

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Bibliografia

• CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da cadeia de suprimentos:

estratégia, planejamento e operação. 1. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003

•GAITHER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da Produção e Operações. 8. ed. São Paulo: Thomson, 2006.

• MARTINS, Petrônio G.; LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

• MOREIRA, Daniel A. Administração da Produção e Operações. 2. ed. São Paulo: Cengage, 2009. (capítulos 9 a 15).

• OLIVEIRA, Djalma de P. R. de. Planejamento Estratégico: Conceitos, Metodologia e

Práticas. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

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