PLANO ANUAL DE ATIVIDADES · O Plano Anual de Atividades (PAA) do Agrupamento de Escolas Braga...
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BRAGA OESTE
PLANO ANUAL DE
ATIVIDADES
2 0 1 4 - 2 0 1 5
Sede: EB2,3 DE CABREIROS – Largo João Martins Oliveira, nº5 – 4705-769 CABREIROS BRG
: 253 919 140 – : 253 911 247 – Email: [email protected] – http://agrupamentobragaoeste.pt
Agrupamento de Escolas Braga Oeste __________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________ Plano Anual de Atividades 2014-15 Página 1 de 127
ÍNDICE
1. PREÂMBULO……………………………………………………………………………………………............................... 2
2. CONTEXTUALIZAÇÃO……………………………………………………………………………………………………………….. 3 2.1. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E SOCIOECONÓMICA DO AGRUPAMENTO………………………………………………………………………….. 3
2.2. CALENDÁRIO ESCOLAR………………………………………………………………………………………………………………………………….. 19
2.3. TESTES INTERMÉDIOS E PROVAS FINAIS…………………………………………………………………………………………………………….. 26
2.4. OFERTA EDUCATIVA E MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR …………………………………………………………………… 27
2.5. PROJETOS E ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO………………………………………………………………………………… 30
2.6. SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO)………………………………………………………………………………………………….. 35
2.7. ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E DE APOIO À FAMÍLIA (AAAF) ………………………………………………………………………………….. 36
2.8. COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA (CAF)………………………………………………………………………………………………………… 36
2.9. INTERAÇÃO DO PAA COM AS FAMÍLIAS…………………………………………………………………………………………………………….. 36
3. OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS………………………………………………………………………………………………………... 38 3.1. ORIENTAÇÕES GERAIS…………………………………………………………………………………………………………………………………… 38
3.2. ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS……………………………………………………………………………………………………………………………. 38
3.3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS………………………………………………………………………………………………………………………………… 39
3.4. ESTRATÉGIAS……………………….…………………………………………………………………………………………………………………….. 48
4. ATIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS…………………………………………………………………………………………… 50 4.1. JI DE CABREIROS……………………….………………………………………………………………………………………………………………… 50
4.2. JI DE ENCOURADOS……………………….…………………………………………………………………………………………………………….. 53
4.3. JI DE MARTIM……………………….……………………………………………………….…………………………………………………………… 57
4.4. EB1/JI DE SEQUEIRA……………………….…………………………………………………………………………………………………………… 59
4.5. EB1/JI DE BASTUÇO STO. ESTEVÃO……………………….………………………………………………………………………………………… 70
4.6. EB1/JI DA POUSA……………………….………………………………………………………………………………………………………………. 75
4.7. EB1/JI DE BASTUÇO S. JOÃO……………………….……………………………………………………………………………………………….. 79
4.8. EB1 DE CABREIROS……………………….…………………………………………………………………………………………………………….. 84
4.9. EB1 DE MARTIM……………………….………………………………………………………………………………………………………………… 88
4.10. EB1 DE SEQUEADE……………………………………………………….……………………………………………………………………………. 93
4.11. EB2/3 DE CABREIROS……………………….……………………………………………………………………………………………………….. 96
4.11.1. DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS………………………………………………..………………………………………………………… 96
4.11.2. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS……………………….……………………………………………………… 100
4.11.3. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES – SUBDEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA / DESPORTO ESCOLAR……………… 102
4.11.4. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES – SUBDEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA…………………………………. 105
4.11.5. DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS – SUBDEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA………….. 106
4.11.6. DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS – SUBDEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS…… 108
4.12. PROJETOS E CLUBES……………………………………………………………………………………………………………………………………. 109
4.12.1. BIBLIOTECA ESCOLAR MÁRIO CLÁUDIO / BIBLIOTECA ESCOLAR DA POUSA………………………………………………… 109
4.12.2. PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE ESCOLAR (PESES)……………………………………………………………………. 113
4.12.3. CLUBE DA MÚSICA……………………………………………………………………………………………………………………….. 116
4.12.4. PROJETO ECO-ESCOLAS……..………………………………………………………………………………………………………….. 118
4.13. OUTRAS ATIVIDADES………………………………………………………………………………………………………………………………….. 119
4.13.1. FEIRA DE S. MARTINHO…………………………………………………………………………………………………………………. 119
4.13.2. ENTREGA DE PRÉMIOS DO QUADRO DE VALOR E EXCELÊNCIA…………………………………………………………………. 120
4.13.3. SYNERGIA CENTRO JOVEM DE SANTO ADRIÃO E PROGRAMA CIDADANIA ATIVA, DA FUNDAÇÃO CALOUSTE
GULBENKIAN E KRISO ……………………………………………………………………………………………………………………………………….. 121
4.14. SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO………………………………………………………………………………………………………….. 122
5. PROGRAMA DE FORMAÇÃO INTERNA OU EXTERNA…………………………………………………………………………. 125 5.1. MODALIDADES DE FORMAÇÃO………………………………………………………….……………………………………………………………. 125
6. AVALIAÇÃO DO PLANO ANUAL DE ATIVIDADES………………………………………………………………………………. 126
7. ENTRADA EM VIGOR……………………………………………………………………………………………………………….. 127
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1. PREÂMBULO
O Plano Anual de Atividades (PAA) do Agrupamento de Escolas Braga Oeste (AEBO),
para o ano letivo 2014/2015, constitui um documento de grande relevância para toda a
Comunidade Educativa, uma vez que se trata de um instrumento do exercício de autonomia
e nele se reflete a realidade da comunidade escolar no seu dia a dia, bem como da sua
envolvência. É, portanto, um testemunho de “planeamento, que define, em função do
projeto educativo, os objetivos, as formas de organização e programação das atividades e
que procede à identificação dos recursos necessários à sua execução” (artigo 9º, do
Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho).
O PAA deverá, igualmente, compatibilizar as ações a desenvolver com a política
educativa constante nos documentos orientadores nacionais e contextuais, assumindo-se
como um instrumento essencial de gestão.
Assim, os dinamismos que se inventariam neste documento foram concebidos,
depois de debatidos nos diversos órgãos de gestão intermédia, tendo em vista dois eixos
fundamentais: por um lado, complementar, articular e enriquecer as aprendizagens que se
desenrolam no contexto da sala de aula; por outro, reforçar as ligações à Comunidade
Educativa, apoiando as famílias e potenciando as sinergias geradas pelas parcerias
estabelecidas com instituições locais.
No entanto, pretende-se que este Plano seja um auxiliar de ação e não um
documento redutor de outras possíveis iniciativas aqui não contempladas. Trata-se,
portanto, de um guia de atividades a executar com qualidade em momentos chave e que,
ao mesmo tempo, sirva de identificação de todo o Agrupamento.
Tenciona-se, também, dar continuidade à dinamização de atividades que vêm
sendo realizadas no AEBO e cuja avaliação tem mostrado serem relevantes no
desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem.
Para consubstanciar os objetivos e legitimar as atividades, estão definidas as datas
e os locais, os dinamizadores, as entidades proponentes, os destinatários, as articulações e
os recursos. Todas as atividades serão devidamente avaliadas pelos intervenientes, no
sentido de promover uma reflexão sobre o que se realizou, como se realizou e, assim,
reverter/melhorar situações.
O tema aglutinador, aprovado em Conselho Pedagógico no dia 8.10.2013, é “Educar
Para o Consumo”. Sendo a sua aplicabilidade quadrienal (até 2016-17), este ano letivo
abordar-se-á o tópico ou subtema “CONSUMO SUSTENTÁVEL: COMPREENDER PARA AGIR”.
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2. CONTEXTUALIZAÇÃO
2.1. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E SOCIOECONÓMICA DO AGRUPAMENTO
O AEBO engloba escolas de dois Concelhos, Braga e Barcelos, apresentando
características heterogéneas, territórios com traços rurais e territórios industriais com forte
desqualificação, situando-se os rendimentos e a prestação de serviços de ação social
(idosos e crianças) abaixo dos valores médios nacionais.
No entanto, estes concelhos apresentam algumas condições ou fatores favoráveis à
inclusão, tais como:
Baixa institucionalização;
População relativamente jovem;
Percentagem reduzida de pessoas com deficiência;
Algum peso de famílias numerosas.
A população, regra geral, é pouco escolarizada e qualificada. Os fracos recursos
escolares de grande parte da população refletem-se no exercício de profissões
desqualificadas, tais como operários, artífices, operadores de instalações e máquinas e
trabalhadores de montagem…
De um modo geral, estes concelhos que apresentavam taxas relativamente altas de
abandono escolar precoce, assim como indicadores de trabalho infantil relativamente
elevados, têm vindo a superar estes óbices de forma gradual, verificando-se na atualidade
índices substancialmente mais baixos. Também apresentam, de um modo geral, elevadas
taxas de desemprego de longa duração, o que se prende com a conjuntura atual de crise
económica europeia e mundial e com a restruturação de algumas das indústrias, mais
exigentes do ponto de vista da qualificação dos recursos humanos, assim como a
deslocação de unidades fabris para outros países, e declarações de processos de falência de
empresas.
Assim, tem-se vindo a constatar um aumento acentuado e repentino da emigração,
de um dos pais ou mesmo dos dois. Verificou-se, em simultâneo, uma deslocação das
famílias para os centros urbanos na procura de locais com mais oferta de trabalho e
habitação mais barata.
De seguida, apresentam-se 4 quadros: 2 referentes aos “CENSOS 2011 – POPULAÇÃO”,
para Barcelos e Braga (Quadro 1 e Quadro 2); e 2 referentes à situação face ao emprego
(Quadro 3 e Quadro 4), para Barcelos e Braga.
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QUADRO 1 – CENSOS 2011 (POPULAÇÃO DE BARCELOS)
BARCELOS
POPULAÇÃO
RESIDENTE
POPULAÇÃO
PRESENTE NÃO PRESENTE (%)
ENCOURADOS 514 485 29 5,6%
MARTIM 2375 2205 170 7%
POUSA 2272 2128 144 6,3%
BASTUÇO Sº ESTEVÃO 460 453 7 1,5%
BASTUÇO S. JOÃO 661 627 34 5%
SEQUEADE 795 765 30 3,8%
QUADRO 2 – CENSOS 2011 (POPULAÇÃO DE BRAGA)
BRAGA
POPULAÇÃO
RESIDENTE
POPULAÇÃO
PRESENTE NÃO PRESENTE (%)
CABREIROS 1511 1452 59 3,9 %
PASSOS S. JULIÃO 654 635 19 2,9 %
SEQUEIRA 1811 1776 35 1,9 %
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QUADRO 3 – SITUAÇÃO FACE AO EMPREGO DE BARCELOS
QUADRO 4 – SITUAÇÃO FACE AO EMPREGO DE BRAGA
BARCELOS
TOTAL
POPULAÇÃO
DESEMPREGADA
POPULAÇÃO
DESEMPREGADA À
PROCURA DE 1º
EMPREGO
POPULAÇÃO
DESEMPREGADA À
PROCURA DE NOVO
EMPREGO
TAXA DE
DESEMPREGO
ENCOURADOS 29 6 23 11,55
MARTIM 129 24 105 10,51
POUSA 171 28 143 15,17
BASTUÇO Sº ESTEVÃO 28 5 23 12,61
BASTUÇO S. JOÃO 43 7 36 13,35
SEQUEADE 49 8 41 12,13
TOTAL -BARCELOS 12,55
BRAGA
TOTAL POPULAÇÃO
DESEMPREGADA
POPULAÇÃO
DESEMPREGADA À
PROCURA DE 1º
EMPREGO
POPULAÇÃO
DESEMPREGADA À
PROCURA DE NOVO
EMPREGO
TAXA DE
DESEMPREGO
CABREIROS 94 15 79 12,77
PASSOS S. JULIÃO 41 7 34 12,85
SEQUEIRA 136 26 110 15,72
TOTAL -BRAGA 13,78
TOTAL NACIONAL 13,92
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Como é óbvio, as situações relacionadas com a migração humana provocam uma
rutura geradora de desgastes na vida familiar, exigindo consequentemente novas
reorganizações familiares, o que produz significativas mudanças nas relações dos filhos com
os novos Encarregados de Educação, cujos contextos familiares geram, por sua vez,
sensações de insegurança, angústia e abandono. Em termos comportamentais, essas
sensações podem traduzir-se em agressividade, rebeldia, apatia ou hiperatividade,
irresponsabilidade e instabilidade emocional.
Decorrente do que ficou exposto, tem-se vindo a constatar, ao longo destes últimos
anos, que poucas são as famílias que proporcionam contextos propícios para a população
estudantil se desenvolver de forma integral nas diversas áreas culturais, já que a cultura
vigente é extremamente condicionada pelo meio onde residem, o que dificulta o acesso a
atividades diversificadas e culturalmente ricas.
A predominância da população estudantil pertence a estratos socioeconómicos
desfavorecidos, observando-se em alguns casos, situações de carências básicas ao nível da
alimentação e habitação.
Tudo isto contribui para que o discente se relacione com o processo ensino-
aprendizagem de uma forma não convencional, comprometendo os resultados esperados.
Estes filhos acabam por criar expectativas em relação ao futuro que não passam pela
permanência no próprio país. O objetivo é emigrar para os países onde os pais estão eles
próprios emigrados, criando-se a ilusão de que a escola não constitui uma mais-valia para a
concretização do objetivo referido.
As habilitações académicas dos Pais e/ou Encarregados de Educação situam-se,
predominantemente, entre o 4º ano e o 6º ano de escolaridade, existindo, contudo, casos
pontuais de não conclusão da escolaridade obrigatória correspondente à sua faixa etária.
Raros são os Encarregados de Educação que têm licenciatura.
Seguidamente apresentam-se dois quadros (Quadros 5 e 6) com o nível de
escolaridade da população residente.
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QUADRO 5 - ESCOLARIDADE DA POPULAÇÃO RESIDENTE DE BARCELOS
BARCELOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10
ENCOURADOS 41 17 171 101 89 47 2 46 18 3,98
MARTIM 172 66 683 504 465 337 14 134 96 4,53
POUSA 202 47 693 427 458 283 13 149 90 4’47
BASTUÇO Sº ESTEVÃO 49 11 154 91 70 55 5 25 32 7,77
BASTUÇO S. JOÃO 41 17 236 140 129 72 5 21 44 7,48
SEQUEADE 62 19 256 146 151 103 5 53 38 5,35
TOTAL 4,35
9*Inclui população de (1)
LEGENDA:
1 - Nenhum nível de ensino (inclui crianças e analfabetos c/ + 10 anos);
2 - Pré-escolar; 3 - 1º Ciclo; 4 - 2º Ciclo; 5 - 3º Ciclo; 6 - Ensino Secundário
7 - Pós-secundário; 8 - Ensino superior; 9 - Analfabetos com mais de 10 anos
10 - Taxa de analfabetismo
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QUADRO 6 - ESCOLARIDADE DA POPULAÇÃO RESIDENTE DE BRAGA
BRAGA
1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10
CABREIROS 136 43 485 243 223 216 5 160 65 4,78
PASSOS S. JULIÃO 60 18 178 103 93 116 3 83 37 6,18
SEQUEIRA 158 27 634 203 271 283 13 222 111 6.63
TOTAL - BRAGA 5,86
TOTAL NACIONAL 5.20
9*Inclui população de (1)
LEGENDA:
1 - Nenhum nível de ensino (inclui crianças e analfabetos c/ + 10 anos);
2 - Pré-escolar; 3 - 1º Ciclo; 4 - 2º Ciclo; 5 - 3º Ciclo; 6 - Ensino Secundário
7 - Pós-secundário; 8 - Ensino superior; 9 - Analfabetos com mais de 10 anos
10 - Taxa de analfabetismo
Relativamente à respetiva caracterização socioprofissional, eles desempenham
profissões de acordo com as habilitações literárias, sendo que a grande maioria trabalha
por conta de outrem no setor primário e/ou em atividades industriais e agrícolas, de
reduzidas / médias dimensões.
Relativamente à POPULAÇÃO DOCENTE, constata-se que a maioria não é oriunda da
área de influência do Agrupamento. No entanto, essa maioria pertence ao distrito de Braga,
o que possibilita alguma estabilidade na sua colocação.
Quanto aos RECURSOS HUMANOS DO AGRUPAMENTO, este é composto pelo seguinte
universo:
1141 Alunos;
91 Docentes;
39 Assistentes Operacionais;
7 Assistentes Técnicos;
3 Contratos de Emprego-Inserção (CEI).
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Os recursos humanos referenciados estão distribuídos pela Educação Pré-Escolar e
pelos três ciclos do Ensino Básico.
De seguida, apresentam-se os seguintes quadros e gráficos:
Quadro 7 e Gráfico 1 - Evolução do número de alunos inscritos em todo o
Agrupamento, desde o ano letivo de 2009-10 até à atualidade;
Quadro 8, Gráfico 2 e Gráfico 3 - Evolução do número de alunos subsidiados pelo
SASE em todo o Agrupamento, desde o ano letivo de 2009-10 até à atualidade;
Gráfico 4 - Dados comparativos entre o número de alunos subsidiados e não
subsidiados em todo o Agrupamento, desde o ano letivo de 2009-10 até à atualidade.
QUADRO 7 - EVOLUÇÃO DO Nº DE ALUNOS INSCRITOS NO AGRUPAMENTO, DESDE O ANO LETIVO DE
2009-10 ATÉ À ATUALIDADE
ANO LETIVO
ESCOLAS DE
BARCELOS ESCOLAS DE BRAGA* EB 2,3 CABREIROS
TOTAL
AGRUPAMENTO
Nº de Alunos Nº de Alunos Nº de Alunos Nº de Alunos
2009 - 10 543 1036 711 1579
2010 - 11 500 937 638 1437
2011 - 12 481 928 657 1409
2012 - 13 460 876 597 1336
2013 - 14 436 827 560 1263
2014 - 15 401 740 490 1141
* Os números apresentados abrangem os alunos da EB 2/3 de Cabreiros
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GRÁFICO 1
EVOLUÇÃO DO Nº DE ALUNOS INSCRITOS NO AGRUPAMENTO, DESDE O ANO LETIVO DE 2009-10 ATÉ
À ATUALIDADE.
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QUADRO 8
EVOLUÇÃO DO Nº DE ALUNOS QUE BENEFICIARAM DO SERVIÇO DE AÇÃO SOCIAL ESCOLAR (SASE),
DESDE O ANO LETIVO DE 2009-10 ATÉ À ATUALIDADE
AGRUPAMENTO BRAGA OESTE
ANO
LETIVO
TOTAL
DE
ALUNOS
PRÉ-
ESCOLAR 1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO TOTAL DE
ALUNOS
SUBSIDIADOS
%
Escalão
A e B
Escalão
A
Escalão
B
Escalão
A
Escalão
B
Escalão
A
Escalão
B
2009/10 1579 92 143 190 92 78 146 105 846 53,6%
2010/11 1437 85 137 186 81 79 133 112 813 56,6%
2011/12 1409 83 108 176 73 70 109 121 740 52,5%
2012/13 1336 84 87 150 66 63 97 124 671 50,2%
2013/14 1263 82 80 147 56 65 89 114 633 50,2%
2014/15 1141 90 84 114 53 58 74 79 552 48,4%
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GRÁFICO 2
EVOLUÇÃO DO Nº DE ALUNOS QUE BENEFICIARAM DO SERVIÇO DE AÇÃO SOCIAL ESCOLAR (SASE),
DESDE O ANO LETIVO DE 2009-10 ATÉ À ATUALIDADE
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GRÁFICO 3
EVOLUÇÃO DO TOTAL DE ALUNOS QUE BENEFICIARAM DO SERVIÇO DE AÇÃO SOCIAL ESCOLAR
(SASE),
DESDE O ANO LETIVO DE 2009-10 ATÉ À ATUALIDADE.
50,2%
52,5%
56,6% 53,6%
50,2%
48,4%
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GRÁFICO 4
DADOS COMPARATIVOS ENTRE O NÚMERO DE ALUNOS SUBSIDIADOS E NÃO SUBSIDIADOS
DESDE O ANO LETIVO DE 2009-10 ATÉ À ATUALIDADE.
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A LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA do AEBO é muito peculiar, pois situa-se numa área
essencialmente rural, na confluência dos limites dos concelhos de Braga e de Barcelos. Tem
como principal fio condutor a Estrada Nacional 103, desde Sequeira até Encourados,
passando por Cabreiros e Martim. Há, no entanto, freguesias como Passos S. Julião, Pousa,
Bastuço Santo Estêvão, Bastuço S. João e Sequeade que se encontram servidas por estradas
municipais.
A dimensão deste agrupamento não é muito grande e, relativamente à Escola Sede,
os seus estabelecimentos de ensino apresentam alguma equidistância.
Trata-se, portanto, de um Agrupamento intermunicipal, constituído por onze
estabelecimentos de ensino, distribuídos pelos citados municípios de Braga e Barcelos, da
seguinte forma (Quadro 9, Quadro 10 e Quadro 11):
Agrupamento de Escolas Braga Oeste ______________________________________________________________________________________________________________________________________________
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QUADRO 9
ESTABELECIMENTOS DE ENSINO DE BRAGA
ESTABELECIMENTOS
DE
ENSINO
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ESCOLA EB 2,3 DE CABREIROS 490 57 19 6 11 ? *1 6 0 ---
ESCOLA EB 1 DE CABREIROS 85 4 2 0
3*2 ? *1 2 85 64
JI DE CABREIROS 56 3 2 0 0 ? *1 0 0 32
ESCOLA EB 1 / JI DE SEQUEIRA 109 6 3 1 3 ? *1 1 69 107
TOTAL 740 70 27 7 3 17 ?*1 9 154 203
PIT - Plano Individual de Transição;
APECDA – Associação de Pais para Educação de Crianças Deficientes Auditivas (Braga);
TF – Terapia da Fala;
(*1) SPO – Serviço de Psicologia e Orientação – Ainda em processo de referenciação
(*2) Dos três alunos, um ainda não tem o processo concluído.
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QUADRO 10
ESTABELECIMENTOS DE ENSINO DE BARCELOS
ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
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JI DE ENCOURADOS 12 1 1*1 0 ? *3 0 0 0 12
JI DE MARTIM 49 2 1+1*1
2*2 ? *3 3 0 0 46
ESCOLA EB 1 DE MARTIM 99 5 2 2*2 ? *3 0 1 99 92
ESCOLA EB 1 DE SEQUEADE 13 1 1 0 ? *3 0 0 13 13
ESCOLA EB 1 / JI DE BASTUÇO STO. ESTÊVÃO 28 2 2 --- 0 ? *3 0 0 20 27
ESCOLA EB1 / JI DE BASTUÇO S. JOÃO 35 2 2 1 ? *3 0 0 22 33
ESCOLA EB1 / JI DE POUSA 165 8 3+1*1 2 ? *3 1 0 94 155
TOTAL 401 21 12+3*1 5 7 ? *3 4 1 248 378 (*1) CEI – Contrato Emprego-Inserção
(*2) Dos dois alunos, um ainda não tem o processo concluído.
(*3) SPO – Serviço de Psicologia e Orientação – Ainda em processo de referenciação
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QUADRO 11
TOTAL AEBO
ALUNOS 1141
DOCENTES 91+5*1
ASSISTENTES OPERACIONAIS 39+3*2
ASSISTENTES TÉCNICOS 7
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E E.E. 8
ALUNOS EDUCAÇÃO ESPECIAL 24
SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO) *3 ? *3
TERAPIA DA FALA E PIT (APECDA) 10
TERAPIA DA FALA (APACI) 4
ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR (AEC) 402
AAAF / CAF 581
(*1) Este nº não abrange 5 professores que exercem outro tipo de funções, tal como: Apoio
Educativo, AEC (Atividades de Enriquecimento Curricular), coadjuvação e disciplinas da matriz
curricular do 1º Ciclo (Oferta Complementar, Apoio ao Estudo e Expressões). Dos 5 professores, 2
têm ausência da Componente Letiva (Art. 79º, ECD).
(*2) CEI – Contrato Emprego-Inserção
(*3) SPO – Serviço de Psicologia e Orientação – Ainda em processo de referenciação
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2.2. CALENDÁRIO ESCOLAR
De seguida, mostram-se os calendários escolares, para os vários anos de
escolaridade, onde estão inseridas as datas previstas para as reuniões de avaliação
(Quadros 12 a 18).
QUADRO 12
PRÉ-ESCOLAR
PERÍODO INÍCIO TERMO
1º PERÍODO 15 de setembro 26 de dezembro
1ª INTERRUPÇÃO LETIVA
NATAL 26 de dezembro 04 de janeiro
Avaliação - 17 a 19 de dezembro
2º PERÍODO 05 de janeiro 30 de março
2ª INTERRUPÇÃO LETIVA
CARNAVAL 16 a 18 de fevereiro
3ª INTERRUPÇÃO LETIVA
PÁSCOA 30 de março 06 de abril
Avaliação - 23 a 25 de março
3º PERÍODO 07 de abril 03 de julho
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QUADRO 13
1º CICLO: 1º, 2º E 3º ANOS
PERÍODO INÍCIO TERMO
1º PERÍODO 15 de setembro 16 de dezembro
1ª INTERRUPÇÃO LETIVA
NATAL 17 de dezembro 02 de janeiro
Avaliação - 17 a 19 de dezembro
2º PERÍODO 05 de janeiro 20 de março
2ª INTERRUPÇÃO LETIVA
CARNAVAL 16 a 18 de fevereiro
3ª INTERRUPÇÃO LETIVA
PÁSCOA 23 de março 06 de abril
Avaliação - 23 a 25 de março
3º PERÍODO 07 de abril 12 de junho
Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________
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QUADRO 14
1º CICLO: 4º ANO
PERÍODO INÍCIO TERMO
1º PERÍODO 15 de setembro 16 de dezembro
1ª INTERRUPÇÃO LETIVA
NATAL 17 de dezembro 02 de janeiro
Avaliação - 17 a 19 de dezembro
2º PERÍODO 05 de janeiro 20 de março
2ª INTERRUPÇÃO LETIVA
CARNAVAL 16 a 18 de fevereiro
3ª INTERRUPÇÃO LETIVA
PÁSCOA 23 de março 06 de abril
Avaliação - 23 a 25 de março
3º PERÍODO 07 de abril 12 de junho*
* Acompanhamento Extraordinário até 08 de julho
Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________
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QUADRO 15
2º CICLO: 5º ANO
PERÍODO INÍCIO TERMO
1º PERÍODO 12 de setembro 16 de dezembro
1ª INTERRUPÇÃO LETIVA
NATAL 17 de dezembro 02 de janeiro
Avaliação - 17 a 19 de dezembro
2º PERÍODO 05 de janeiro 20 de março
2ª INTERRUPÇÃO LETIVA
CARNAVAL 16 a 18 de fevereiro
3ª INTERRUPÇÃO LETIVA
PÁSCOA 23 de março 06 de abril
Avaliação - 23 a 25 de março
3º PERÍODO 07 de abril 12 de junho
Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________
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QUADRO 16
2º CICLO: 6º ANO
PERÍODO INÍCIO TERMO
1º PERÍODO 15 de setembro 16 de dezembro
1ª INTERRUPÇÃO LETIVA
NATAL
17 de dezembro 02 de janeiro
Avaliação - 17 a 19 de dezembro
2º PERÍODO 05 de janeiro 20 de março
2ª INTERRUPÇÃO LETIVA
CARNAVAL 16 a 18 de fevereiro
3ª INTERRUPÇÃO LETIVA
PÁSCOA 23 de março 06 de abril
Avaliação - 23 a 25 de março
3º PERÍODO 07 de abril 08 de julho*
* Acompanhamento Extraordinário até 08 de julho
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QUADRO 17
3º CICLO: 7º E 8º ANOS
PERÍODO INÍCIO TERMO
1º PERÍODO 15 de setembro 16 de dezembro
1ª INTERRUPÇÃO LETIVA
NATAL 17 de dezembro 02 de janeiro
Avaliação - 17 a 19 de dezembro
2º PERÍODO 05 de janeiro 20 de março
2ª INTERRUPÇÃO LETIVA
CARNAVAL 16 a 18 de fevereiro
3ª INTERRUPÇÃO LETIVA
PÁSCOA 23 de março 06 de abril
Avaliação - 23 a 25 de março
3º PERÍODO 07 de abril 12 de junho
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QUADRO 18
3º CICLO: 9º ANO
PERÍODO INÍCIO TERMO
1º PERÍODO 15 de setembro 16 de dezembro
1ª INTERRUPÇÃO LETIVA - NATAL
17 de dezembro 02 de janeiro
Avaliação - 17 a 19 de dezembro
2º PERÍODO 05 de janeiro 20 de março
2ª INTERRUPÇÃO LETIVA - CARNAVAL
16 a 18 de fevereiro
3ª INTERRUPÇÃO LETIVA - PÁSCOA
23 de março 06 de abril
Avaliação - 23 a 25 de março
3º PERÍODO 07 de abril 05 de junho
As reuniões dos Conselhos de Turma e Conselhos de Docentes de final de período
realizam-se durante os períodos de interrupção das atividades letivas e as reuniões
intercalares, que sejam necessárias, realizam-se em horários que não interfiram com o
normal funcionamento das atividades letivas e com permanência dos alunos na escola.
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2.3. TESTES INTERMÉDIOS E PROVAS FINAIS
Os alunos, ao longo do ano, realizarão Testes Intermédios e Provas Finais. A sua
calendarização encontra-se nos quadros que se seguem (Quadro 19, Quadro 20 e Quadro
21):
QUADRO 19
QUADRO 20
TESTES INTERMÉDIOS
DISCIPLINAS ANO
PERÍODO ANO
PERÍODO 2º ANO 9º ANO
PORTUGUÊS 28 de maio 3º P -------------- --------
MATEMÁTICA 3 de junho 3º P -------------- --------
PRELIMINARY FOR SCHOOLS (PET)* ----------- -------- A definir A definir
* É obrigatório para todos os alunos a frequentar o 9.º ano de escolaridade (Despacho n.º 11838-A/2013, de 10 de
setembro de 2013). Pode também ser realizado, opcionalmente, por alunos a frequentar outros níveis de escolaridade (6º, 7º e 8º anos)
PROVAS FINAIS – 1ª FASE
DISCIPLINAS ANO
PERÍODO ANO
PERÍODO ANO
PERÍODO 4º ANO 6º ANO 9º ANO
PORTUGUÊS 18 de maio 3º P 19 de maio 3º P 15 de junho *
MATEMÁTICA 20 de maio 3º P 21 de maio 3º P 19 de junho *
PLNM 18 de maio 3º P 18 de maio 3º P 17 de junho *
* Estas Provas realizam-se depois de terminado o 3º Período Letivo
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QUADRO 21
2.4. OFERTA EDUCATIVA E MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR
As ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR (AEC) no 1º Ciclo, consubstanciadas no
Despacho nº 9265-B/2013, de 15 de julho, resultam da necessidade de enriquecer o
Currículo, num enquadramento de apoio à família, com vista ao desenvolvimento da
criança e, em consequência, o seu sucesso escolar.
Assim, consideram-se AEC no 1º Ciclo as atividades educativas e formativas que
incidam:
◘ Na aprendizagem da língua inglesa ou de outras línguas estrangeiras;
◘ Nos domínios desportivo, artístico, científico, técnico e das Tecnologias da
Informação e Comunicação;
◘ Na ligação da Escola com o meio;
◘ Na Educação Para a Cidadania.
Estas atividades são de frequência gratuita, sendo a inscrição facultativa. Uma vez
realizada a inscrição, o Encarregado de Educação assume o compromisso de que o
educando as frequente até ao final do ano letivo.
Quanto ao horário de frequência, as AEC no AEBO são desenvolvidas, em regra,
após o período curricular da tarde (16.30H-17.30H). Sob proposta do Conselho Pedagógico,
o Conselho Geral decidiu a flexibilização até duas vezes na semana, das 14H às 15H.
PROVAS FINAIS – 2ª FASE
DISCIPLINAS
ANO
PERÍODO
ANO
PERÍODO
ANO
PERÍODO
4º ANO 6º ANO 9º ANO
PORTUGUÊS 13 de julho * 13 de julho * 16 de julho *
MATEMÁTICA 15 de julho * 15 de julho * 20 de julho *
PLNM 13 de julho * 13 de julho * 17 de julho *
* Estas Provas realizam-se depois de terminado o 3º Período Letivo
Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________
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O AEBO, enquanto promotora das AEC, considera a organização de atividades que
potenciem as aprendizagens dos alunos, em função de necessidades identificadas e,
simultaneamente, em função dos recursos docentes do quadro para a realização de uma ou
mais AEC (nº 2, art. 8º do Despacho Normativo nº 7/2013, de 11 de junho).
Em suma, neste âmbito, o AEBO proporciona aos alunos as seguintes atividades,
com um número de horas determinado (Quadro 22 e Quadro 23):
QUADRO 22
QUADRO 23
Para além do referido, o AEBO adota, ainda, também, medidas de promoção do
sucesso escolar, com vista à resolução das dificuldades dos alunos, concretizando-se
através de:
◘ TUTORIAS - A tutoria é um serviço completo de avaliação das necessidades e os
motivos das dificuldades de aprendizagem, sejam elas diagnosticadas ou não, atendendo
alunos, de forma personalizada, inclusiva e participativa no acompanhamento escolar, com
BRAGA / BARCELOS - 1º E 2º ANOS
ATIVIDADE Nº DE HORAS SEMANAIS
INGLÊS 2 HORAS
ATIVIDADES LÚDICO-EXPRESSIVAS 2 HORAS
ATIVIDADE FÍSICA E DESPORTIVA 1 HORA
N.B. As AEC constam de todos os documentos estruturais de funcionamento do Agrupamento.
BRAGA / BARCELOS - 3º E 4º ANOS
ATIVIDADE Nº DE HORAS SEMANAIS
INGLÊS 2 HORAS
OFICINA DA CIÊNCIA 2 HORAS
ATIVIDADE FÍSICA E DESPORTIVA 1 HORA
N.B. As AEC constam de todos os documentos estruturais de funcionamento do Agrupamento.
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dislexia, hiperatividade, défice de atenção, entre outras dificuldades. "A melhor tutoria é
aquela que ensina os estudantes a aprender como aprender", Stevens Peter.
◘ ASSESSORIAS - as aulas de assessoria favorecem o trabalho colaborativo entre
professores, contribuindo para o seu desenvolvimento pessoal e profissional, potenciando,
em particular, a reflexão sobre as práticas letivas. As reuniões de preparação e de reflexão
ajudam a ultrapassar dificuldades e a minorar constrangimentos. Esta estratégia pode
ajudar os alunos a ultrapassar algumas das suas dificuldades, potenciando a obtenção de
resultados positivos.
◘ Atividades de REFORÇO E ENRIQUECIMENTO CURRICULAR aos alunos do 2º e 3º
Ciclos, nomeadamente, apoio às disciplinas de Português, Matemática, Inglês e Físico-
Química.
◘ COADJUVAÇÃO em sala de aula, valorizando-se as experiências e as práticas
colaborativas que conduzam à melhoria do ensino.
◘ Medidas de APOIO AO ESTUDO, que garantam um acompanhamento mais eficaz
do aluno face às dificuldades detetadas e orientadas para a satisfação de necessidades
específicas.
◘ APOIO EDUCATIVO no 1º Ciclo, tendo por objetivo garantir a aquisição,
consolidação e desenvolvimento dos conhecimentos e capacidades dos alunos, de acordo
com os programas e as metas curriculares.
◘ ACOMPANHAMENTO EXTRAORDINÁRIO dos alunos dos 1º e 2º ciclos, conforme
estabelecido no calendário escolar.
◘ Aos alunos que revelem, em algum momento do seu percurso, dificuldades de
aprendizagem em qualquer disciplina, é aplicado um PLANO DE ACOMPANHAMENTO
PEDAGÓGICO INDIVIDUAL / TURMA, elaborado pelo professor titular de turma, no 1º ciclo, ou
pelo Conselho de Turma nos 2º e 3º ciclos, contendo estratégias de recuperação que
contribuam para colmatar as insuficiências detetadas. Este Plano é traçado, realizado e
avaliado sempre que necessário, em articulação com outros Técnicos de Educação, do
professor de Apoio Educativo, no 1º Ciclo, e em contacto regular com Encarregado de
Educação.
◘ Em cumprimento do decreto-lei nº139/2012, de 5 de julho, o Agrupamento
criou a OFERTA COMPLEMENTAR (OC) de EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA em todos os anos de
escolaridade (do 1º ao 9º anos). A Oferta Complementar terá como objetivo essencial levar
o aluno a desenvolver capacidades várias, em diferentes domínios, de forma a,
progressivamente, ganhar autonomia na aquisição das suas aprendizagens e
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consequentemente construir conhecimentos. Neste processo entrarão outros mecanismos
intelectuais: o refletir, o pensar, o raciocinar,… o emitir juízos de valor, face ao mundo que
os rodeia, no qual estão inseridos, do qual fazem parte e sobre o qual devem opinar
criteriosa e conscientemente.
Compete, então, ao professor levar o aluno a sentir que adquirir conhecimento é
uma necessidade. Há atitudes que teremos que fazer despertar neles: o prazer da
descoberta; o gosto pela escola; a importância do estudo; a paixão pela leitura; a
necessidade de selecionar programas informativos e/ou recreativos de interesse; a procura
de momentos de conversa com familiares, amigos,… sobre temas que lhes despertem
interesse; a troca de ideias; a partilha de vivências… Estes recursos levá-los-ão, quando
vividos intensivamente, ao ato de pensar, visando a construção individual e coletiva do
saber/conhecimento. Assim, encaminhar-se-ão para a busca do saber para agir, com o
conhecimento que os definirá e lhes permita alcançar os seus objetivos de vida,
responsavelmente.
2.5. PROJETOS E ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO
◘ OFERTA COMPLEMENTAR - EDUCAR PARA O CONSUMO
Este ano, no 1º ciclo, o tema a trabalhar no âmbito da disciplina de Oferta
Complementar, é “CONSUMO SUSTENTÁVEL: COMPREENDER PARA AGIR”, com o intuito de, através
dele, promover o despertar das consciências dos alunos para o mundo que os rodeia e para
a responsabilidade que lhes cabe na preparação do seu futuro, nomeadamente ao nível da
preservação dos recursos naturais e da manutenção do equilíbrio ecológico no planeta.
Deste modo, propusemo-nos dar a conhecer, motivar e sensibilizar os alunos para
uma atitude racional face ao consumo, designadamente de água e de energia, através da
adoção de boas práticas e da identificação de oportunidades de poupança.
O Departamento da Educação Pré-Escolar irá trabalhar o tema ao longo do ano, nas
diferentes Áreas de Conteúdo, de modo especial na Área do Conhecimento do Mundo e
com maior investimento na Expressão e Comunicação, por ser de intervenção prioritária.
Este Departamento desenvolverá um projeto denominado "Ciência Ponto e
Vírgula...", no âmbito da parceria com Externato Infante D. Henrique (Alfacoop), e que
consiste na realização de atividades práticas nos Jardins de Infância do Agrupamento de
Escolas Braga Oeste.
O objetivo do mesmo é levar a ciência aos mais pequenos, através da realização de
atividades demonstrativas do quanto aquela está presente no nosso dia a dia, nas mais
pequenas tarefas do quotidiano. Assim, será realizada uma atividade por período, em cada
uma das salas dos Jardins de Infância, versando temáticas que vão de encontro ao tema
Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________
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integrador “Consumo sustentável – Compreender para agir”, e/ou às necessidades de cada
sala ou grupo de crianças.
Este projeto será dinamizado pela Professora Lília Cunha (ALFACOOP), em
articulação com as educadoras de todos os estabelecimentos do Pré-Escolar. Esta
Professora dará, igualmente, continuidade ao Projeto “Ciência em Ação”, destinado aos
alunos do 1º Ciclo dos estabelecimentos de Bastuço S. João, Bastuço St. Estêvão e
Sequeade.
◘ BIBLIOTECA
A Biblioteca Escolar Mário Cláudio e a Biblioteca da Pousa compõem o conjunto de
bibliotecas escolares do Agrupamento Braga Oeste. São espaços educativos dinâmicos e
multidisciplinares, que procuram oferecer aos utilizadores equipamento adequado, fundo
documental variado e diferentes fontes e formas de pesquisa. Têm como objetivo principal
criar leitores autónomos, capazes de compreender e interpretar o que os rodeia e
contribuir de forma inequívoca para o sucesso educativo e para a formação pessoal dos
alunos.
◘ PROGRAMA ECO-ESCOLAS
Eco-Escolas é um Programa internacional, coordenado em Portugal pela Associação
Bandeira Azul que se destina a todos os graus de ensino (do Pré Escolar ao Ensino Superior).
A sua metodologia, inspirada nos princípios da Agenda 21 local, visa garantir a participação
das crianças e jovens na tomada de decisões, envolvendo-os, assim na construção de uma
escola e de uma comunidade mais sustentáveis.
Neste projeto pretende-se estimular o interesse e a criatividade dos alunos do
agrupamento, envolvendo-os na proteção do meio ambiente, na necessidade de reciclar e
reduzir os resíduos, produzidos na escola e em casa, e diminuir a “Pegada ecológica” de
cada um.
◘ CLUBE DE MÚSICA
Ensinar música significa transmitir a linguagem musical de forma viva, ou seja,
fruindo a música. As crianças devem aprender música, fazendo música. Esta é a grande
orientação dos pedagogos modernos, no âmbito da Educação Musical.
A experiência obtida nos últimos anos com o trabalho desenvolvido no Clube de
Música foi bastante profícua, do agrado dos alunos, para além de ser um fator de
enriquecimento e valorização da comunidade educativa, pelo que se pretende dar
continuidade ao propósito da sua criação. O clube intenta: vivenciar as diferentes épocas
festivas; criar um espaço e um ambiente favoráveis à socialização e respeito mútuo,
condições essenciais para o desenvolvimento da autoestima, autodomínio, confiança,
concentração e cooperação; incrementar ações de animação cultural, lúdica e educacional
Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________
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promovendo boas práticas artísticas; envolver os alunos em atividades de conjunto,
promovendo hábitos e atitudes adequadas ao meio escolar; diminuição do insucesso e
abandono escolar; desenvolver a musicalidade o controlo técnico-artístico, a coordenação
motora através de desempenhos da área da dança, do canto e dos instrumentos musicais;
desenvolver a atenção, a memória auditiva e as capacidades expressivas, comunicativas e
interpretativas dos alunos; compreender e aplicar os conceitos trabalhados nas aulas de
Educação Musical, realizar uma recolha de músicas tradicionais do Minho, adaptar música
tradicional minhota ao instrumental Orff e criação de uma rede de trabalho colaborativo
entre docentes, levando assim a uma melhoria da prática educativa.
◘ DESPORTO ESCOLAR
A prática desportiva nas escolas, para além de um dever decorrente do quadro
normativo vigente no sistema de ensino, constitui um instrumento de grande relevo e
utilidade no combate ao insucesso escolar e de melhoria da qualidade do ensino e da
aprendizagem. Complementarmente, o Desporto Escolar promove estilos de vida saudáveis
que contribuem para a formação equilibrada dos alunos e permitem o desenvolvimento da
prática desportiva nas modalidades de andebol (feminino e masculino), ténis de mesa,
xadrez e atividades rítmicas e expressivas.
◘ PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE ESCOLAR E EDUCAÇÃO SEXUAL (PESES)
Com este projeto pretende-se assegurar o acompanhamento, a monitorização e o
desenvolvimento de atividades da saúde em meio escolar, bem como promover a educação
sexual em meio escolar. A função deste projeto de promoção e educação para a saúde é de
capacitar as pessoas para gerirem o seu potencial saúde e assim viverem situações de bem-
estar físico, psíquico e social, considerando os alunos sujeitos/atores no desenvolvimento
de competências. É proporcionar o acesso ao conhecimento, desenvolver capacidades
(raciocínio, sentido crítico…), desenvolver atitudes (como resultados das aprendizagens
com os outros) e valores individuais (responsabilidade, sentido de coerência...) para se
tomarem decisões responsáveis e adequadas. É um projeto transversal e multidisciplinar,
articulando com toda a comunidade educativa, sendo dirigido a todos os alunos do
Agrupamento. Operacionaliza com o Centro de Saúde de Barcelinhos – Barcelos e com o
Centro de Saúde de Maximinos – Braga.
A concretização deste projeto de promoção será feita através de
intervenções/ações complementares e diversificadas. Para tal, e de modo a não existir
dispersão nos conteúdos a abordar/tratar, foram selecionadas as seguintes temáticas:
Alimentação, Higiene e Educação Sexual. Sendo assim, pretende-se que os alunos:
Desenvolvam hábitos de vida saudáveis numa perspetiva biológica, psicológica,
social e cultural, nomeadamente a Educação para a Saúde e a Educação Sexual;
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Adotem hábitos alimentares e comportamentos saudáveis, como a prática
regular de exercício físico, tendo em vista o seu bem-estar a todos os níveis.
A Educação para a Saúde assume um importante papel na escola, incentivando as
crianças e os jovens para a mudança ou adoção de comportamento/atitudes necessários
para o estabelecimento de estilos de vida mais saudáveis. Quer em termos individuais, quer
em termos coletivos, pretende-se incutir uma maior responsabilidade nas opções que
dizem respeito à saúde e ao bem-estar, proporcionando a aquisição de conhecimentos,
conceitos e valores importantes para a vida.
No desenvolvimento da educação para a saúde e educação sexual, serão
trabalhados diferentes projetos em articulação com os Centros de Saúde de Braga e
Barcelos tais como:
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL EM SAÚDE ESCOLAR (PASSE), projeto
multidisciplinar, promovido pela Administração Regional da Saúde do Norte, I.P. (ARSN) e
que se encontra integrado na área da Promoção e Proteção da Saúde da Unidade de
Planeamento em Saúde do Departamento de Saúde Pública. O Programa visa a promoção
de comportamentos alimentares saudáveis, segundo diversas perspetivas teóricas, como o
modelo da tomada de decisão e das alternativas saudáveis;
PROGRAMA REGIONAL DE EDUCAÇÃO SEXUAL EM SAÚDE ESCOLAR (PRESSE), que tem
como finalidades:
1. Contribuir para a diminuição dos comportamentos de risco e para o aumento dos
fatores de proteção em relação à sexualidade;
2. Contribuir para a inclusão nos projetos educativos e nos currículos das escolas da
região Norte, de um programa de educação sexual estruturado e sustentado para os alunos
do 2º ciclo da região Norte. Este programa tem como objetivo geral conseguir que os
alunos do Ensino Básico da região Norte recebam Educação Sexual, de uma forma
estruturada e sustentada, para que aumentem conhecimentos e adquiram competências,
atitudes e comportamentos adequados face à sexualidade. Pretende, ainda, contribuir para
um maior conhecimento dos factos e componentes que integram a sexualidade, agregando
também sentimentos e atitudes, o que significa desenvolver competências para realizar
ações reflexivas, individual ou coletivamente, e provocar decisões nos estilos e/ou
condições de vida que promovam a saúde sexual.
GABINETE DE INFORMAÇÃO E APOIO AO ALUNO (GIA)
O GIA funciona como um espaço privilegiado de atendimento personalizado,
confidencial e sigiloso, que surge por solicitação do aluno ou por encaminhamento de
professores ou Diretores de Turma. Existe uma equipa constituída por técnicos de saúde e
docentes, sendo estes últimos designados pela Diretora do Agrupamento.
O GIA rege-se, basicamente, pelos seguintes princípios:
a) Esclarecer dúvidas relativamente a estilos de vida saudáveis;
Agrupamento de Escolas Braga Oeste ___________________________________________________________________________
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b) Promover uma educação para a saúde na puberdade/adolescência, fornecendo
informação sobre temas como a alimentação, infeções / doenças sexualmente
transmissíveis, métodos contracetivos, droga, tabaco, álcool, higiene…;
c) Contribuir para uma vivência mais informada, mais gratificante, mais autónoma e
mais responsável da saúde e da sexualidade;
d) Contribuir para o bem-estar do aluno, tendo em vista a promoção de estilos de
vida saudáveis;
e) Desenvolver competências em vários domínios, incluindo a educação para a
cidadania, valores e saúde, levando o aluno à tomada de decisões responsáveis;
f) Desenvolver competências para recusar comportamentos não desejados ou que
violem a dignidade e os direitos pessoais e sociais.
◘ CLUBE / LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA
O Clube/Laboratório de Matemática propõe realizar atividades didáticas de
natureza mais lúdica, nomeadamente jogos lógicos e de estratégia, com vista a criar nos
alunos o gosto pela disciplina de Matemática. Pretende-se que seja um espaço de
enriquecimento curricular e de ocupação de tempos livres, com a realização de atividades
que promovam o desenvolvimento da autonomia, da sociabilidade, da criatividade e do
raciocínio estruturado, tão necessários na atividade humana. Espera-se que os alunos
tenham iniciativa, propondo e criando atividades, mas também que possam resolver
exercícios e problemas de Matemática, vendo esclarecidas as suas dúvidas. O
Clube/Laboratório de Matemática destina-se aos alunos do 2º e do 3º ciclos, podendo as
inscrições partir dos Conselhos de Turma ou dos próprios alunos e encarregados de
educação.
◘ PLANO NACIONAL DE LEITURA (PNL)
«…Assim, ler é/deve ser um prazer, desenvolvido de preferência, desde muito cedo
e «em voz alta». Daniel Pennac.
Conscientes de que o Português assume um papel fundamental no
desenvolvimento das competências gerais, transversais e essenciais e que o domínio da
língua materna constitui uma ferramenta essencial de acesso ao conhecimento e de
interação social, o Plano Nacional de Leitura aposta fortemente no desenvolvimento de
atividades que visam o desenvolvimento do interesse e do prazer pela leitura, com o
pressuposto de dar resposta aos fracos níveis de literacia dos alunos, tendo em vista,
naturalmente, o alcance de resultados mais favoráveis nos diferentes desempenhos dos
alunos. Preconiza ainda a melhoria dos resultados escolares no âmbito da disciplina de
Português e um enriquecimento/alargamento sobre a(s) sua(s) visão(ões) do(s) mundo(s).
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O público-alvo prioritário engloba crianças desde a educação Pré-Escolar aos 1º, 2º e 3º
Ciclos. É um projeto que possibilita a realização de atividades de leitura e de escrita, bem
como o contacto com autores diversos, ajustado aos diferentes níveis de competência
linguística dos alunos. Pretende ainda a aquisição de competências linguísticas e culturais
dos alunos tornando-os progressivamente mais autónomos, cultos e munidos de espírito
crítico.
◘ SYNERGIA CENTRO JOVEM DE SANTO ADRIÃO E PROGRAMA CIDADANIA ATIVA, DA
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN E KRISO
Os Conselhos de Turma das turmas B e C do 8º ano, juntamente com as Professoras
de Português e Geografia, pretendem assinalar o Dia Internacional pela Erradicação da
Violência Contra as Mulheres.
Será realizada uma performance teatral com estudantes do 8º ano e para a sua
concretização, que terá apresentação pública em Braga no dia 3 de dezembro, será
necessária a participação das/os alunas/os em ensaios preparatórios, a decorrer na própria
escola, no período da tarde, nos dias 27 de outubro, 3, 10 e 17 de novembro e 1 de
dezembro.
Posteriormente será agendada uma apresentação na própria escola.
Esta atividade tem como objetivo sensibilizar os estudantes para a problemática da
violência de género, incentivando a práticas pautadas pela igualdade e apelando à
criatividade. Para além disso, pretende-se promover a sua participação ativa na
sensibilização da comunidade.
2.6. SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO)
Neste momento aguarda-se uma decisão da Câmara Municipal de Barcelos quanto
à continuidade do apoio psicológico dos alunos que frequentam os estabelecimentos de
educação pré-escolar e de 1º ciclo da área de Barcelos.
Não obstante e na prossecução das suas atribuições, o SPO fará acompanhamento
de todos os alunos referenciados, do Agrupamento, individualmente ou em grupo, ao longo
do Processo Educativo, bem como o apoio ao desenvolvimento do sistema de relações
interpessoais, no interior da escola e entre esta e a Comunidade Educativa. O serviço
desenvolve a sua ação nos domínios do apoio psicopedagógico e da orientação escolar e
profissional e dispõe de autonomia técnica e científica.
O SPO do Agrupamento de Escolas Braga Oeste é composto por uma psicóloga com
um horário de trabalho de 40 horas semanais.
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2.7. ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E DE APOIO À FAMÍLIA (AAAF)
Consideram-se ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E DE APOIO À FAMÍLIA, as que se destinam a
assegurar o acompanhamento das crianças na Educação Pré-Escolar, antes e/ou depois do
período diário de atividades educativas, durante os períodos de interrupção destas
atividades e o serviço de refeição. As AAAF são uma oferta obrigatória dos
Estabelecimentos de Educação Pré-escolar e implementadas, preferencialmente, pelos
municípios no âmbito de protocolo de cooperação. É da responsabilidade dos educadores
titulares de grupo assegurar a supervisão pedagógica e o acompanhamento da execução
das AAAF, tendo em vista garantir a qualidade das atividades desenvolvidas, de forma a
constituírem um estímulo direto para o estabelecimento de relações positivas entre a
escola, a família e a comunidade local.
2.8. COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA (CAF)
Considera-se CAF o conjunto de atividades destinadas a assegurar o
acompanhamento dos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, antes e/ou depois da
componente curricular e de enriquecimento curricular, durante os períodos de interrupção
letiva e aquando do serviço de refeição. A CAF é implementada por autarquias e
Associações de Pais, mediante acordo com o AEBO, sendo a supervisão das mesmas da
responsabilidade do Coordenador de Estabelecimento.
O objetivo da CAF é enriquecer o Plano Pedagógico Escolar com um complemento
ocupacional de qualidade, consoante a necessidade dos Pais e/ou Encarregados de
Educação e as possibilidades funcionais de cada estabelecimento de ensino.
2.9. INTERAÇÃO DO PAA COM AS FAMÍLIAS
Atualmente, o relacionamento da Escola com as famílias, que fazem parte da
Comunidade Educativa, é tido como um elemento fundamental para a identificação e
resolução de problemas. Assim, o Agrupamento procura manter e desenvolver atividades
abertas a todos. Com este propósito, a Feira de S. Martinho revela-se, entre todas as
atividades, a mais emblemática, pelo facto de reunir alunos de todos os ciclos,
Encarregados de Educação e outros elementos da Comunidade Educativa.
Trata-se, por isso, de um projeto comum de partilha de bens e afetos,
atravessando gerações, que vão desde os alunos do pré-escolar até às instituições de
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Terceira Idade e outros, tendo como destinatário um público que ultrapassa largamente a
própria Comunidade Escolar.
Esta interação é, igualmente, potenciada pelo atendimento semanal, prestado
pelos Educadores / Professores Titulares de Turma ou Diretores de Turma aos Encarregados
de Educação, quer através das diversas participações, destes últimos, nas reuniões
convocadas pela Escola. Salienta-se que, no início de cada período letivo, a Escola realiza
reuniões formais com os Encarregados de Educação, onde são divulgados os conteúdos
letivos, os critérios de avaliação, o número de aulas previstas e dadas, etc. Por outro lado,
sempre que surjam situações que o justifiquem, a Escola (através do Educador / Professor
Titular de Turma, Diretor de Turma ou da Direção) estabelecerá contacto com o respetivo
Encarregado de Educação, a fim de dar conhecimento das mesmas e/ou solicitar a sua
participação na resolução dessas situações.
Refira-se que as Associações de Pais são também importantes protagonistas da
articulação entre os vários estabelecimentos do Agrupamento e as respetivas famílias. No
papel participativo que lhes cabe, têm ainda assento no Conselho Geral.
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3. OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS
3.1. ORIENTAÇÕES GERAIS
Este documento síntese das Atividades constitui uma peça importante para
uma conceção alargada do currículo. Nele se inscrevem as atividades de ensino que se
projetam para lá da sala de aula.
Deseja-se que essas atividades sejam diversificadas e completas, indo desde
as visitas de estudo ao apoio educativo, passando pelas feiras, conferências, exposições,
etc. Com estas atividades pretende-se atingir um leque de temáticas suficientemente
alargado a fim de albergar uma multiplicidade de experiências e situações, que de algum
modo, todas elas, no seu conjunto, sejam conducentes à melhoria do trabalho escolar
iniciado na sala de aula.
Assim, o PAA procura orientar-se para a qualidade visando uma temática
diversificada e uma pedagogia participada tendo em vista o desenvolvimento integral e
equilibrado dos alunos. O Plano procura também interpretar e dar respostas às
orientações da política educativa do Agrupamento, em especial no que concerne aos
aspetos ligados ao sucesso educativo dos alunos e às práticas de diferenciação
pedagógica, nomeadamente ao nível das metodologias, estratégias de ensino e gestão
de recursos.
3.2. ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
O PROJETO EDUCATIVO do Agrupamento de Escolas de BRAGA OESTE surge como um
instrumento privilegiado que possibilita a definição e formulação de estratégias que vão
tornar este Agrupamento num espaço organizacional, onde se decidem os desafios
educativos, funcionando como um fator impulsionador da sua autonomia. Rege-se pelos
seguintes PRINCÍPIOS ORIENTADORES E VALORES:
a) Promoção do sucesso educativo e melhoria da qualidade de ensino,
nomeadamente, através da redução da dispersão curricular e a atribuição de prioridades
acrescidas no ensino da língua portuguesa e da matemática e do reconhecimento da
importância da leitura;
b) Prevenção do abandono escolar a partir da valorização do conhecimento social e
humano e de uma formação orientada para o desenvolvimento de capacidades que, pelo
seu grau de transferência, suscitem desempenhos adequáveis a novas situações e
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preparação dos jovens para o mundo que irão encontrar na sua vida ativa, que
previsivelmente será marcado pela ciência e tecnologia;
c) Promoção da literacia da informação tendo em vista o desenvolvimento de
competências de aprendizagem e pensamento crítico, a inovação pedagógica e tecnológica,
fatores catalisadores de aprendizagens e de conhecimento;
d) Fomento do trabalho colaborativo e articulado, a repartição de informação,
experiências e saberes, entre os intervenientes no processo educativo;
e) Valorização da educação para a cidadania de modo a contribuir para a formação
de cidadãos ativos, informados e responsáveis;
f) Promoção da educação para a saúde, através da adoção de comportamentos
saudáveis promotores de bem-estar físico, emocional e social;
g) Valorização da educação artística e desportiva enquanto instrumentos ao serviço
da integração social e do diálogo intercultural;
h) Promoção dos valores da disciplina, respeito mútuo, tolerância, autonomia e
esforço como elementos essenciais na construção do conhecimento;
i) Promoção da equidade social através da implementação de medidas sociais e
económicas e de apoio pedagógico que contribuam para o sucesso educativo de todos;
j) Respeito pela diferença e valorização de uma escola inclusiva;
k) Implementação de uma prática avaliativa regular e sistemática e formativa;
l) Democraticidade na organização e na participação dos membros da comunidade
educativa.
3.3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O Agrupamento de Escolas Braga Oeste rege-se pelos princípios e objetivos
consagrados na Constituição da República (1976) e na Lei de Bases do Sistema Educativo
(1989) encarando-os como traves mestras que devem estar sempre presentes na ação
educativa.
Na conceção do Projeto Educativo do Agrupamento procuraram agregar-se os
princípios e os valores de uma ação educativa global em que a missão da escola se assume
como capaz de promover nos jovens que a frequentam a aquisição de conhecimentos,
capacidades e atitudes fundamentais, estruturantes e de natureza instrumental, que lhes
permitam prosseguir os seus percursos académicos, profissionais e pessoais numa
perspetiva de educação e de formação ao longo da vida, sendo ela também competente
para mobilizar a comunidade educativa a diversos níveis e formas de intervenção.
Definiram-se, por isso, cinco eixos de ação estratégica:
EIXO A – QUALIDADE PEDAGÓGICA E ORGANIZACIONAL;
EIXO B – EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE, SEGURANÇA, DESPORTO E CULTURA;
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EIXO C – INTERIORIZAÇÃO DE VALORES E DE CONDUTAS;
EIXO D – RELAÇÃO COM A COMUNIDADE;
EIXO E – AVALIAÇÃO E AUTOAVALIAÇÃO.
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EIXO A – QUALIDADE PEDAGÓGICA E ORGANIZACIONAL
A - OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
1. Promover a melhoria contínua do ensino e da aprendizagem;
2. Desenvolver estratégias promotoras do sucesso escolar, associando-o ao rigor, à
exigência e ao trabalho;
3. Assegurar o domínio progressivo e efetivo da Língua Portuguesa na transversalidade do
currículo, enquanto suporte fundamental da comunicação, do acesso ao conhecimento, da
criação e fruição de cultura e intervenção social;
4. Assegurar o domínio progressivo da Matemática enquanto suporte fundamental do
desenvolvimento do raciocínio lógico e abstrato e no conhecimento e compreensão do
mundo que nos rodeia;
5. Promover o reconhecimento do papel e valor da cultura científica;
6. Proporcionar um acesso equitativo, físico e intelectual, aos recursos;
7. Manter a Biblioteca escolar como núcleo de organização pedagógica e educativa,
essencial no desenvolvimento das literacias dos alunos e na formação de leitores
competentes e críticos;
8. Consolidar a articulação pedagógica entre os vários ciclos de ensino;
9. Fomentar a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC);
10. Diversificar a oferta curricular e os percursos formativos;
11. Promover a socialização, combatendo o absentismo e o abandono escolar;
12. Desenvolver atividades de enriquecimento curricular a partir dos interesses dos alunos
e necessidades do currículo;
13. Proporcionar a inclusão educativa e social de todos os alunos;
14. Manter programas de apoio às dificuldades de aprendizagem e programas de psicologia
e de orientação vocacional (SPO);
15. Assegurar aos alunos com NEE condições adequadas ao seu desenvolvimento e ao
pleno aproveitamento das suas capacidades;
16. Intensificar a relação escola/família e escola/meio, consolidando parcerias;
17. Reforçar a responsabilização dos encarregados de educação (estratégias, métodos,
atividades diversificadas,...);
18. Otimizar a gestão dos recursos humanos, serviços e estruturas.
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A - LINHAS DE AÇÃO
Articulação entre os docentes do mesmo departamento/grupo disciplinar para
planificação, preparação de atividades em conjunto e produção de recursos;
Maior dinamização das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica
que possibilitem a partilha de ideias, materiais e estratégias;
Desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e valores que permitam prosseguimento
de estudos ou a inserção do aluno em planos de formação profissional;
Aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho, pessoal e em grupo, valorizando
a sua dimensão humana;
Apoio a alunos no sentido de ultrapassar dificuldades de aprendizagem e também de
potenciar o desenvolvimento da mesma: apoio educativo, reforço curricular, coadjuvação,
tutoria;
Apoio aos alunos na pesquisa de informação e na sua recuperação, através da definição
de um método de trabalho que conduza a aprendizagens significativas;
Promoção de atividades de complemento e enriquecimento curricular: clubes, oficinas e
ateliês;
Diversificação das experiências de aprendizagem em contexto de sala de aula;
Realização de testes intermédios a diferentes disciplinas para aferir o desempenho dos
alunos por referência a padrões de âmbito nacional;
Incentivo da participação e responsabilização dos alunos no seu processo de
aprendizagem e valorização da autoavaliação;
Apropriação e utilização dos resultados da avaliação externa como indicador para
tomada de decisão ao nível de opções pedagógicas e didáticas;
Envolvimento da comunidade educativa em ações que promovam o apreço pelos valores
característicos da identidade, língua, história e cultura portuguesa;
Promoção de atividades de leitura autónoma e em contexto de sala de aula;
Reforço da aprendizagem da Língua Portuguesa em todas as disciplinas e áreas do
currículo;
Participação em projetos/atividades, nomeadamente do PNL (Plano Nacional de
Leitura);
Implementação de atividades nas diversas disciplinas no sentido de desenvolver
competências como compreensão, raciocínio lógico, sentido crítico e resolução de
problemas;
Participação em projetos/atividades de âmbito interno, local e regional;
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Desenvolvimento de ações que assegurem o acesso ao conhecimento científico e
disseminem boas práticas educativas: reforço do ensino experimental/laboratorial nas
áreas das Ciências;
Apoio aos alunos na pesquisa de informação, através da definição de um método de
trabalho que conduza a aprendizagens significativas;
Utilização plena do fundo documental da biblioteca;
Apoio/Colaboração da Biblioteca Escolar no desenvolvimento de competências de
estudo, hábitos de trabalho autónomo e de pesquisa e no apoio ao desenvolvimento
curricular;
Promoção de atividades de leitura/escrita e de divulgação de trabalhos;
Articulação da biblioteca com os diferentes departamentos curriculares no
desenvolvimento do currículo;
Abertura da biblioteca à comunidade educativa e local como centro de promoção da
cultura;
Realização de encontros entre docentes dos diversos ciclos, a fim de articular
verticalmente o currículo, definir critérios comuns de atuação e avaliar o resultado do
trabalho desenvolvido;
Manutenção dos equipamentos informáticos em perfeito estado de funcionamento para
uma efetiva rentabilização dos recursos existentes;
Utilização de meios informáticos em atividades das diversas disciplinas, para que os
alunos possam adquirir /competências digitais;
Oferta de cursos vocacionais ou outros de caráter semelhante;
Deteção e estímulo a aptidões específicas/precocidade;
Articulação com alunos em ensino doméstico;
Encaminhamento de alunos com dificuldades significativas de progressão na
aprendizagem e/ou em risco de abandono escolar, para outros percursos formativos;
Promoção de atividades de complemento e enriquecimento curricular:
◘ 2º e 3º Ciclos - Clube da Música, Clube da Matemática; Desporto Escolar (Clube
do Xadrez, Clube da Dança, ténis de mesa, andebol), Clube do Teatro;
◘ 1º Ciclo - Inglês, Atividade Física e Desportiva, Atividade Lúdica e Expressiva e
Oficina da Ciência;
Integração linguística e sociocultural, na comunidade e no sistema de ensino, dos alunos
oriundos do estrangeiro e de minorias étnicas;
Promoção/otimização da participação do Agrupamento em projetos de iniciativa local,
nacional e internacional, com reflexo positivo na melhoria do serviço educativo;
Apoios específicos ao nível das terapias e da psicologia;
Apoio psicopedagógico ao longo do percurso académico dos alunos, de forma a
rentabilizar as suas capacidades;
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Orientação escolar e profissional, em colaboração com as famílias, parceiros educativos e
outras estruturas de apoio;
Apoio pedagógico personalizado para alunos com necessidades educativas especiais,
visando a sua plena inclusão na comunidade escolar e o desenvolvimento de capacidades
escolares, sociais e profissionais adequadas às suas características;
Valorização das capacidades e empenho dos alunos NEE;
Desenvolvimento de projetos em articulação com instituições culturais e sociais da
comunidade;
Reforço de parcerias com entidades externas, nomeadamente: Juntas de Freguesia,
Câmaras Municipais, Centros de Saúde, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ),
Tribunal de Menores, Escola Segura, Segurança Social, Bibliotecas Municipais...;
Ações e encontros/workshops de formação do pessoal docente e não docente, dos
alunos e dos encarregados de educação em áreas a definir anualmente;
Inclusão nos documentos oficiais do agrupamento de ações que envolvam efetivamente,
direta ou indiretamente, as famílias na vida da escola e na aprendizagem dos alunos;
Promoção da participação dos Pais e Encarregados de Educação nas atividades
constantes do Plano Anual de Atividades;
Apelo a um maior envolvimento da família na educação e formação dos seus educandos;
Promoção de ações de sensibilização/formação para Pais/Encarregados de Educação,
em articulação com a Associação de Pais e Encarregados de Educação;
Mobilização os Pais/Encarregados de Educação e outros elementos da Comunidade
Educativa para a resolução de problemas;
Organização dos horários do pessoal docente e não docente e definição de tarefas e
funções, de modo a que concorram para um desempenho eficaz;
Adequação de equipamentos e instalações, de acordo com as exigências de uma prática
pedagógica de qualidade;
Manutenção e conservação do espaço escolar;
Criação de condições de segurança efetiva de pessoas e bens dentro e nas imediações
dos espaços escolares;
Criação de condições para a implementação eficaz dos Planos de Emergência;
Responsabilização de entidades locais (Autarquias) e Associações de Pais e Encarregados
de Educação na resolução de problemas e na realização de projetos de interesse comum;
Promoção de atitudes pessoais e profissionais assertivas por parte do pessoal docente e
não docente, nomeadamente em termos de relações interpessoais, assiduidade e
pontualidade, reforçando o respetivo prestígio junto dos alunos e restante comunidade
educativa.
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EIXO B – EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE, SEGURANÇA, DESPORTO E CULTURA
B - OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
1. Desenvolver hábitos de vida saudáveis numa perspetiva biológica, psicológica, social e
cultural, nomeadamente a Educação para a Saúde e a Educação Sexual;
2. Desenvolver comportamentos e uma cultura de segurança;
3. Promover a melhoria das acessibilidades dos estabelecimentos de ensino;
4. Incentivar a prática do desporto através da consolidação de uma cultura desportiva;
5. Favorecer o acesso a contextos culturais e artísticos diversificados;
6. Promover o reconhecimento do papel e valor da cultura científica.
B - LINHAS DE AÇÃO
Promoção da educação para a saúde, a nível da alimentação, sexualidade e desporto
escolar, preconizada por todos os agentes educativos;
Rentabilização dos recursos existentes na área da educação para a saúde;
Estabelecimento de protocolos com o centro de saúde local no âmbito da promoção da
saúde em ambiente escolar: Projeto PESES (Projeto PRESSE, Projeto PASSE, Projeto SOBE,
Projeto PASSEZINHO, Regime de Fruta Escolar);
Dinamização do Gabinete de Apoio ao Aluno como resposta às necessidades relativas à
implementação dos Projetos de Educação para a Saúde e Educação Sexual;
Realização de simulacros e de ações de formação/workshops sobre temáticas
relacionadas com a segurança;
Ações de beneficiação / recuperação / manutenção e requalificação dos espaços
escolares;
Dinamização da prática desportiva através do Desporto Escolar;
Promoção de atividades manuais e artísticas como forma de sensibilização para as
diversas formas de expressão estética, detetando e estimulando aptidões nesses domínios;
Ocupação plena dos tempos escolares através da oferta de um conjunto de atividades de
natureza lúdica, desportiva, cultural ou científica.
Colaboração com as entidades locais na promoção de atividades de natureza lúdica,
desportiva ou cultural;
Implementação de atividades e projetos que promovam as tradições locais e facilitem o
acesso a contextos culturais e artísticos diversificados;
Promoção do ensino experimental, aproveitando, desde o pré-escolar, a tendência inata
das crianças para conhecerem o meio circundante;
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Ações que assegurem o acesso ao conhecimento científico e disseminem boas práticas
educativas.
EIXO C – INTERIORIZAÇÃO DE VALORES E DE CONDUTAS
C - OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
1. Considerar a educação para a cidadania como transversal a todas as áreas curriculares;
2. Contribuir para a realização global do aluno, através do pleno desenvolvimento da
personalidade, da formação do caráter e da cidadania;
3. Incentivar o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente
educativo;
4. Promover o sentido de entreajuda e cooperação;
5. Estimular a integração de culturas diferentes;
6. Proporcionar aos alunos condições para um desenvolvimento pleno a nível pessoal,
social, cívico, cultural e artístico;
7. Assegurar a manutenção/conservação e humanização dos espaços tornando-os
propiciadores de um ambiente de trabalho estimulante;
8. Adequar e operacionalizar equipamentos e instalações de acordo com as exigências de
uma prática pedagógica de qualidade;
9. Desenvolver o respeito pela diferença como requisito de civilidade na aprendizagem da
liberdade individual;
10. Impulsionar a educação ambiental numa lógica de preservação da natureza, dos
espaços verdes da escola e de defesa do seu património.
C - LINHAS DE AÇÃO
Implementação de atividades que visem a educação cívica dos alunos nos espaços
escolares, bem como atividades de enriquecimento curricular que enriqueçam o processo
formativo;
Promoção de uma reflexão consciente sobre os valores estéticos, físicos, morais e cívicos;
Uniformização de critérios de atuação em sala de aula;
Responsabilização individual e coletiva pelo cumprimento das regras orientadoras da
vida na escola;
Ações de formação em gestão comportamental, dirigidas ao pessoal docente e não
docente;
Promoção de projetos de voluntariado e campanhas de solidariedade;
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Valorização dos diferentes saberes e culturas;
Envolvimento em atividades/projetos locais/ regionais de promoção de outras
identidades, línguas, histórias e culturas;
Promoção de atividades/eventos tais como: Feira de S. Martinho, Festa de Natal, Festa
de Finalistas, representações teatrais,...;
Mobilização e envolvimento da comunidade educativa no melhoramento global dos
espaços, interiores e exteriores, de trabalho e de lazer;
Instalação e manutenção de equipamentos tecnológicos;
Incentivo à utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação;
Adequação dos espaços/equipamentos a alunos com necessidades educativas especiais;
Envolvimento dos alunos em ações de sensibilização relativas a questões dos direitos
humanos e às diferenças;
Dinamização de projetos de educação ambiental associados à questão da água, energia,
solos, conservação da natureza e do património natural, poluição, reciclagem e
desenvolvimento sustentado.
EIXO D – RELAÇÃO COM A COMUNIDADE
D - OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
1. Reforçar a ligação ao meio potencializando os recursos disponíveis e assumindo-se como
um recurso;
2. Promover a ampla, rigorosa e atempada informação sobre as atividades desenvolvidas na
e pela escola;
3. Dar continuidade a iniciativas que se constituam como elementos identificadores do
Agrupamento;
4. Reforçar os contactos/parcerias com entidades externas e Autarquias;
5. Promover a Escola enquanto polo cultural da Comunidade Educativa;
6. Otimizar a colaboração com as Associações de pais.
D - LINHAS DE AÇÃO
Rentabilização de espaços e recursos educativos e locais para o desenvolvimento de
atividades e projetos, promovendo uma política de intercâmbio escola-meio;
Promoção de um clima de confiança de familiaridade e de segurança e investimento
numa boa interação com a comunidade;
Atualização contínua da página do Agrupamento e das Bibliotecas Escolares;
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Divulgação atempada de eventos/atividades do Agrupamento junto dos Municípios;
Desenvolvimento de pelo menos um evento que envolva a participação ativa de toda a
comunidade educativa e local;
Incremento de parcerias e protocolos entre o Agrupamento e Juntas de Freguesia,
Grupos Culturais e Recreativos, Associações de Pais e Encarregados de Educação e outras
entidades, que se constituam como mais- valias no desenvolvimento do seu plano de ação;
Envolvimento dos Órgãos Autárquicos na implementação e avaliação do Projeto
Educativo;
Implementação de projetos e atividades que promovam as tradições locais e facilitem o
acesso a contextos culturais e artísticos diversificados;
Envolvimento do Agrupamento em projetos de âmbito local, regional e nacional;
Promover a participação das Associações de Pais e Encarregados de Educação na
resolução de problemas e na realização de projetos de interesse comum.
EIXO E – AVALIAÇÃO E AUTOAVALIAÇÃO
E - OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
1. Criar uma cultura avaliativa reguladora e formativa;
2. Reduzir a taxa de insucesso escolar por turma e por disciplina através de estratégias,
métodos e atividades planificadas pelos docentes;
3. Garantir a qualidade de desempenho do agrupamento.
E - LINHAS DE AÇÃO
Monitorização dos resultados escolares, a nível interno e externo;
Elaboração e divulgação de relatórios de atividades das várias estruturas e das ações
constantes no plano anual de atividades e sua análise crítica, discussão e avaliação;
Implementação de ações e processos de melhoria da qualidade, do funcionamento e dos
resultados (reforço curricular, coadjuvação/assessoria, tutoria, SPO, apoio educativo,...);
Uniformização de critérios e instrumentos de avaliação;
Reforço da responsabilização dos encarregados de educação no processo de ensino-
aprendizagem dos seus educandos;
Identificação e monitorização dos pontos fortes e das áreas de melhoria do
agrupamento;
Promoção de uma liderança educativa que articule as ações individuais num projeto
coletivo de escola/agrupamento;
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Avaliação do grau de satisfação da comunidade escolar e educativa através da recolha
periódica de dados;
Envolvimento da comunidade escolar no processo de análise e tomada de decisões.
3.4. ESTRATÉGIAS
O PAA, após debate e aprovação, deverá utilizar as seguintes estratégias:
1. Ser amplamente divulgado junto de toda a Comunidade Educativa.
2. Permitir edificar um sentimento de pertença que favoreça a participação de todos no
desenvolvimento pleno das atividades e ações, de forma a alcançarmos os objetivos
propostos em cada atividade.
3. Facilitar e estimular o desenvolvimento de uma cultura que privilegie o investimento em
atividades de maior qualidade em detrimento da quantidade.
4. Possibilitar/estimular uma participação com sugestões para a criação de taxas e
indicadores de execução e de resultados fiáveis, de forma a possuirmos informação
objetiva que nos permita realizar comparações sistemáticas (técnica de gestão denominada
“Benchmarketing”) a fim de aferirmos se de facto estamos ou não, a caminhar no rumo
certo.
5. Dar prioridade às atividades heurísticas que estimulem a autonomia e a procura do saber
por parte dos alunos. Por conseguinte, há que implementar cada vez mais ações que
envolvam atividades de caráter experimental. Estas são essenciais quer na aquisição de
competências, quer no desenvolvimento de ferramentas baseadas na inovação e na
criatividade.
6. Promover rotinas relacionadas com o trabalho de grupo, estimulando o espírito de
entreajuda entre todos os níveis de gestão, desde o estratégico ao operacional.
7. Adotar metodologias ativas e inovadoras que apelem à participação dos alunos, fazendo-
os inclusivamente sentirem-se responsáveis pela construção do seu próprio saber, num
ambiente de afetividade propício à aprendizagem.
8. Aprofundar o processo de avaliação e reflexão das diversas atividades que compõem o
PAA, de forma a incrementar e melhorar os projetos e as aprendizagens delas decorrentes.