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1 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MOURA PLANO CURRICULAR DO AGRUPAMETO Ano Letivo de 2014 / 2015

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MOURA

PLANO

CURRICULAR

DO

AGRUPAMETO

Ano Letivo de 2014 / 2015

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O Grande Educador

É além de tudo essencial que a escola se não separe do mundo; não há escolas

e oficinas; há um certo género de oficinas em que trabalham crianças nas

tarefas que lhes são adequadas e lhes vão facilitando o desenvolvimento do

corpo e do espírito; vão colaborando no que podem e no que sabem para que a

vida melhore. Ninguém fugirá da escola e a olhará como um horror no dia em

que a deixemos de conceber como o lugar a que se vai para receber uma lição,

para a considerarmos como o ponto de condições ótimas para que uma criança

efetivamente dê a sua ajuda a todos os que estão procurando libertar a

condição humana do que nela há de primitivo; não se veja no aluno o ser

inferior e não preparado a que se põe tutor e forte adubo; isso é o diálogo

entre o jardineiro e o feijão; outra ideia havemos de fazer das possibilidades do

homem e do arranjo da vida; que a criança se não deixe nunca de ver como

elemento ativo na máquina do mundo e de reconhecer que a comunidade está

aproveitando o seu trabalho; de número na classe e de fixador de noções

temos de a passar a cidadão.

O grande educador não pensa na escola pela escola, como o grande artista não

aceita a arte pela arte; é incapaz de se encerrar na relativa estreiteza de uma

vida de ensino; a escola, de tudo o que lhe oferecia o universo, é apenas o

ponto a que dedicou maior interesse; mas é-lhe impossível furtar-se a mais

larga atividade. De outro modo: trabalha com ideias gerais; não dirá que esta

escola é o seu mundo, mas que esta escola é parte indispensável do seu

mundo. E quererá também que toda a oficina passe a ser uma escola; que haja

o trabalho proporcionado e alegre, amorosamente feito, porque se sabe

necessário ao progresso, levado a cabo numa atitude de artista e de voluntário,

disciplinado remador na jangada comum; que se não esmaguem as faculdades

superiores do operário sob o peso e a monotonia de tarefas sem interesse e

sem vida; que se faça a clara distinção entre o homem e a máquina; que,

finalmente, se ajude o trabalhador a encontrar na sua ocupação, em todas as

ideias que a cercam e a condicionam ou que ela própria provoca, o Bem

Supremo da sua vida e da vida dos outros.

Agostinho da Silva, in 'Considerações

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Índice

1. Introdução ................................................................................................................................................. 4

2. Linha de intervenção educativa ................................................................................................................ 5

2.1. Plano Anual de atividades ..................................................................................................................... 6

2.2. Plano de Turma ..................................................................................................................................... 6

Operacionalização do Plano de Turma ......................................................................................................... 7

3. Público ...................................................................................................................................................... 8

4. Oferta curricular ....................................................................................................................................... 8

5. Calendário escolar .................................................................................................................................... 8

6. Distribuição dos alunos por anos e turmas ............................................................................................. 10

7. Organização escolar................................................................................................................................ 10

7.1. Pré-escolar ........................................................................................................................................... 10

7.2. 1.º Ciclo ............................................................................................................................................... 11

7.3. 2.º e 3.º Ciclos...................................................................................................................................... 11

8. Desenho curricular ................................................................................................................................. 12

8.1. Pré-escolar ........................................................................................................................................... 12

8.2. 1.º Ciclo ............................................................................................................................................... 12

8.3. 2.º Ciclo ............................................................................................................................................... 12

8.4. 3.º Ciclo ............................................................................................................................................... 13

9. Critérios de elaboração dos horários ...................................................................................................... 17

9.1. Dos alunos ........................................................................................................................................... 17

9.2. Dos docentes........................................................................................................................................ 17

9.3. Pré-escolar e 1.º ciclo .......................................................................................................................... 17

10. Estruturas curriculares e de orientação educativa ................................................................................. 18

10.1. Reuniões ............................................................................................................................................ 18

10.2. Oferta complementar ......................................................................................................................... 19

11. O responsável de Turma ....................................................................................................................... 20

12. O delegado de turma /Representantes dos Encarregados de Educação ............................................... 20

13. Coordenadores ...................................................................................................................................... 20

14 – Equipas de trabalho ............................................................................................................................ 21

15 – Combate ao insucesso escolar – Medidas ........................................................................................... 21

16. Atividades de Complemento Curricular ............................................................................................... 21

17. Temática prioritária a desenvolver de forma transdisciplinar ............................................................... 22

18. Orientação Vocacional ......................................................................................................................... 22

19. Avaliação .............................................................................................................................................. 22

20. Plano Curricular do Agrupamento ........................................................................................................ 22

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1. Introdução

“(…) por Projeto Curricular de Escola entende-se a forma particular como em

cada contexto se reconstrói e se apropria um currículo face a uma situação real,

definindo opções e intencionalidades próprias, e reconstruindo modos

específicos de organização e gestão curricular, adequados à consecução das

aprendizagens que integram o currículo normal para os alunos concretos

daquele contexto (Roldão, 200).”

O currículo é um conjunto de conhecimentos a adquirir e capacidades a

desenvolver que a escola fornece aos alunos ao longo do seu processo de

aprendizagem, consoante as finalidades educativas que se querem atingir. A

aprendizagem dos nossos alunos alicerça-se, então, em conteúdos, e também

em atividades que se podem desenvolver para além das disciplinas para que

eles possam desenvolver as dimensões do seu ser, formar-se, crescer, decidir e

intervir.

Cientes dos principais problemas do nosso Agrupamento (a indisciplina, o

abandono escolar, o insucesso escolar e social), teceu-se esta proposta de

gestão do currículo que abrange os seguintes aspetos:

- a flexibilização curricular;

- a interdisciplinaridade;

- o trabalho de projeto;

- a articulação vertical e horizontal;

- as orientações curriculares;

- as metodologias a privilegiar;

- a revisão da carga horária;

- as ofertas educativas.

Deseja-se encontrar respostas para os problemas diagnosticados com a ajuda

de todos os membros da comunidade educativa e, sobretudo, com o

envolvimento dos Encarregados de Educação para que estes sejam mais ativos

no desenvolvimento pessoal dos seus educandos. Se os professores e o pessoal

não docente, conscientes da sua missão de elo de ligação entre a escola e o

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meio, são pilares fundamentais para que os nossos alunos possam desenvolver

o seu processo de aprendizagem, os pais e os encarregados de educação

devem ser os agentes do fomento de um espírito estudantil positivo e da

consolidação dos nossos ideais educativos.

2. Linha de intervenção educativa Todo o nosso trabalho e os nossos ideais educativos centram-se na

responsabilidade e na exigência. E é para tal que os pais e os encarregados de

educação devem ser os nossos primeiros aliados. Se não remarmos todos

juntos para chegar ao mesmo cais, a nossa barca perderá o rumo, a nossa

viagem terá sido em vão e os nossos alunos nunca verão as margens

verdejantes de um futuro bem-aventurado.

“O futuro deve ser de tal maneira que nenhuma criança ao nascer se sinta

torpedeada pela vida de maneira que julga que tem que desistir de ser para

existir apenas como aquilo que a vida obriga a ser.”

Agostinho da silva, in Considerações

Eis o rumo que se propõe seguir para cumprir o nosso intento – EDUCAR os

nossos alunos:

- Qualidade da aprendizagem e do ensino no rigor científico aquando da

partilha dos conteúdos e na pertinência das atividades a desenvolver ao ter em

conta a noção de “praxis” - processo pelo qual uma teoria, uma lição ou uma

habilidade é executada ou praticada, convertendo-se em parte da experiência

vivida;

- Igualdade na importância das disciplinas, pois todas elas são fundamentais,

de igual modo, na formação integral dos nossos alunos;

- Racionalização e justa utilização dos recursos e dos meios disponíveis segundo

os critérios pedagógicos e didáticos adequados aos nossos alunos.

Tudo o que ficou referido antes justifica a proposta do desenho curricular

escolhido, bem como a ênfase dada à articulação, ao trabalho colaborativo

entre ciclos e professores, à preparação do ano letivo em Conselho Pedagógico,

em reunião de departamento e em reunião de conselho de diretores de turma,

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e ainda à escolha adequada dos apoios a oferecer (Apoio ao Estudo, Apoio

Pedagógico Acrescido, Sala de Estudo, Território Educativo de Intervenção

Prioritária - TEIP, Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família - GAAF). É por isso,

igualmente, que se tentou disponibilizar um tempo de observação direta e

indireta dos alunos antes de se tomarem as decisões pedagógicas mais

adequadas no que diz respeito ao acompanhamento das nossas turmas pelas

equipas pedagógicas que constituem os conselhos de turma, daí a alteração da

calendarização destes últimos.

2.1. Plano Anual de atividades Esta proposta de plano curricular estará intimamente ligada ao Plano Anual de

Atividades que se quer o espaço de promoção das atividades a desenvolver

com os alunos e todos os membros da comunidade educativa.

2.2. Plano de Turma O Plano de Turma é uma ferramenta importantíssima do processo de

aprendizagem dos nossos alunos, uma vez que reúne os elementos acerca da

sua vida escolar ao longo de um ano letivo. Deve basear-se na informação

obtida junto do responsável pela turma no ano letivo transato sobre o

comportamento dos alunos; nas informações transmitidas em departamento

sobre o aproveitamento, após séria articulação e definição de metodologias de

atuação; nos dados extraídos do questionário ao aluno para a caracterização da

turma.

O Plano de Turma é o espaço para onde convergem o plano anual de

atividades, o plano curricular do agrupamento, as articulações e os projetos da

escola. É o espaço que serve de fiel depositário da planificação e orientação do

trabalho dos docentes com um determinado conjunto de alunos ao ter em

conta as metas de aprendizagem definidas a nível ministerial.

Serve para registar os problemas detetados e as medidas a adotar com vista à

melhoria de comportamentos e / ou aproveitamentos, tal como se prevê ser um

instrumento facilitador para a criação de um bom ambiente educativo.

Quer-se também o meio para a operacionalização dos currículos, da articulação

vertical e horizontal, dos projetos da escola e da educação para a cidadania.

7

Operacionalização do Plano de Turma

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3. Público São público-alvo desta proposta de plano curricular os alunos de todos os ciclos

de ensino do nosso agrupamento, o pessoal docente e não docente, os pais e

os encarregados de educação.

4. Oferta curricular No que diz respeito ao 1.º ciclo, o agrupamento tem horas de Atividades de

Enriquecimento Curricular (AECs) para o Inglês, Atividade Lúdica-Expressiva

(expressão plástica, matemática e ciências) e Atividade Física e Desportiva

(físico-motora).

No 2.º ciclo, a Língua Estrangeira I é o Inglês; no 3.º ciclo, o Francês e o

Espanhol são a Língua Estrangeira II.

No 3.º ciclo, no 7.º e no 8.º ano de escolaridade, a disciplina de oferta de

escola que funciona em par com TIC é a Educação Tecnológica. No ano letivo

de 2014 / 2015, estas últimas disciplinas são anuais e usufruem de uma aula de

50 minutos para cada uma delas.

Relativamente à Oferta Complementar, ela foi atribuída ao diretor de turma.

Nessa aula, o diretor de turma tratará de aspetos como o comportamento, o

aproveitamento e a assiduidade dos alunos, realizará ações em parceria com

outros docentes do conselho de turma com vista ao desenvolvimento das

temáticas ligadas à Educação para a cidadania e dos projetos da escola e

cuidará de assuntos da turma (assembleias de turma, consoante as

necessidades, mas pelo menos uma por período).

5. Calendário escolar Foi publicado no Diário da República, 2.ª série – N.º 126, de 3 de julho de 2014,

o despacho nº 8651/2014 que estabelece o Calendário escolar e o Calendário

de Exames para o ano letivo de 2014/2015.

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CALENDÁRIO DAS PROVAS FINAIS DO 1º e 2.º CICLOS

Horas

1.ª FASE 2.ª FASE

2.ª feira

18 maio

3.ª feira

19 maio

4.ª feira

20 maio

5.ª feira

21 maio

2.ª feira

13 julho

5.ª feira

15 julho

9:30

1.º Ciclo Português

(41)

2.º Ciclo Português

(61)

1.º Ciclo Matemática

(42)

2.º Ciclo

Matemática (62)

1.º Ciclo Português

(41)

PNLM (43) (44)

1.º Ciclo Matemática

(42)

2.º Ciclo

Matemática (62)

1.º Ciclo PLNM

(43) (44)

2.º Ciclo

PLNM (63) (64)

2.º Ciclo

Português (61)

PLNM (63) (64)

CALENDÁRIO DAS PROVAS FINAIS DO 3.º CICLO

NÍVEL DE ENSINO INÍCIO TERMO INTERRUPÇÕES

LETIVAS

INTERVALOS

PRÉ-ESCOLAR

Bairro 25 abril

15 SET

Bombeiros Natal 26,29,30,

31DEZ +2JAN

Fojo 3 JUL Carnaval 16 FEV/15

Sete e Meio 18 FEV/15

Santo Amador Páscoa 30,31

MAR+1,2,6 AB

Sobral

Receção aos alunos 12 SET 12 SET NATAL

1.º Ciclo 9h00 12 SET Início 17 DEZ/14

5º ano 10h00 12 SET Termo 02 JAN/15

6.º, 7.º, 8.º e 9º 10h00 12 SET

CARNAVAL

PERÍODOS Início 16 FEV/15

1.º 12 SET 16 DEZ Termo 18 FEV/15

2.º 05 JAN 20 MARÇO

3.º 07 ABR PÁSCOA

6.º 05 – 12 JUN Início 23 MAR/15

9.º ano 05 JUN

4.º ano 12 JUN Termo 06 ABR/15

1.º, 2.º 3.º 4.º, 5.º, 7.º e

8.º

12 JUN

4.º e 6.º anos Com acompanhamento extraordinário

08 JUL

HORAS

1.ª FASE 2.ª FASE

2.ª feira

15 junho

4.ª feira

17 junho

6.ª feira

19 junho

5.ª feira

16 julho

6.ª feira

17 julho

2.ª feira

20 julho

9:30

3.º Ciclo 3.º Ciclo 3.º Ciclo 3.º Ciclo 3.º Ciclo 3.º Ciclo

Português

(91)

PLNM (93)

(94)

Matemática (92) Português (91) PLNM (93)(94) Matemática(92)

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PROVAS DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA – 1.º e 2.º CICLOS

1.ª FASE 2.ª FASE

12 a 21 de maio de 2015 13 a 17 de julho de 2015

PROVAS DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA – 3.º CICLO

1.ª FASE 2.ª FASE

15 a 24 de junho de 2015 15 a 24 de julho de 2015

6. Distribuição dos alunos por anos e turmas 5.º A 22 7.º A 19

5.º B 21 7.º B 17

5.º C 20 7.º C 18

5.º D 20 8.º A 19

5.º E 17 8.º B 26

6.º A 18 9.º A 18

6.º B 20 9.º B 20

6.º C 21 9.º C 20

6.º D 20 PIEF 27

6.º E 21 CEV 23

6.º F 20

7. Organização escolar A organização do currículo efetuada nas várias reuniões de Departamento e de

articulação, tal como em Conselho Pedagógico operacionalizar-se-á nos Planos

de Turma.

Valoriza-se o uso das TIC’s nas várias áreas disciplinares e nas AEC’s.

O Português é avaliado em todas as disciplinas.

As aprendizagens experimentais e as atividades de pesquisa são consideradas

no processo de avaliação.

As aulas têm uma duração de 50 minutos.

7.1. Pré-escolar Os horários dos jardim-de-infância são definidos antes do início de cada ano

letivo em reunião de pais e encarregados de educação e onde está também

presente um representante da autarquia. O horário é elaborado tendo em conta

os interesses e necessidades dos pais e, depois de aprovado, fica registado em

ata.

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Período da manhã – 9 h às 12h

Período da tarde – 14h às 16h

Componente de Apoio à Família – 12h às 14h e das 16h às 18h

7.2. 1.º Ciclo As escolas do 1.º Ciclo funcionam em regime normal, com o seguinte horário:

a) Período da manhã – 9h às 12h30, com 30m de intervalo; b) Período da tarde – 14h às 16h; c) Intervalo de 30 minutos; c) Prolongamento de horário –16h30 às 17h 30m.

7.3. 2.º e 3.º Ciclos

Manhã Tarde

8h15 > 9H05 14h30 > 15h20

9H05 > 9h55 15h20 > 16h10

Intervalo de 25 minutos Intervalo de 10 minutos

10h20 > 11h10 16h20 > 17h10

11H10 > 12h00 17h10 > 18h00

Intervalo de 10 minutos

12h10 > 13h00

Almoço – 1h30

O horário dos alunos elaborado com a ajuda da Equipa dos Horários pretende:

- rentabilizar os tempos letivos;

- facilitar a diferenciação pedagógica com Apoio ao Estudo para o 2º ciclo,

Apoio Pedagógico Acrescido para o 3º ciclo e Sala de Estudo para os dois ciclos.

- encontrar espaços em que os alunos possam estar com os seus professores e

outros elementos da comunidade educativa para desenvolver projectos ou

participar nas actividades dos clubes.

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8. Desenho curricular

8.1. Pré-escolar Formação Pessoal e Social

Conhecimento do Mundo

Expressão e

Comunicação

Domínios

Expressões

Motora

Dramática

Plástica

Musical

Linguagem Oral e Abordagem à escrita

Matemática

A gestão do currículo é realizada pelo educador de infância, que define estratégias de concretização e de operacionalização das orientações curriculares, adequando-as ao contexto, tendo em conta os interesses e necessidades das crianças.

8.2. 1.º Ciclo Componentes do

Currículo

Carga Horária Semanal

Áreas Disciplinares 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano

Língua Portuguesa 8 8 8 8

Matemática 8 8 8 8

Estudo do Meio 3,5 3,5 3,5 3,5

Expressão Artística (E.D/E.M) e Ed. F.M 3 3 3 3

Apoio ao Estudo 1,5 1,5 1,5 1,5

Oferta Complementar 1 1 1 1

Total 25 25 25 25

8.3. 2.º Ciclo Componentes do currículo Carga horária semanal

5.º ano 6.º ano

Português 1+1+0,5 b) 1+1+0,5 b)

Inglês 1+0,5 b) 1+0,5 b)

HGP 1+0,5 1 a)

Matemática 1+1+0,5 b) 1+1+0,5 b)

CN 1 a) 1+0,5

EV 1 1

ET 1 1

EM 1 1

EF 1+0,5 1+0,5

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EMRC

OC 0,5 0,5

Total 28 tempos 28 tempos

AE 4 x 0,5 4 x 0,5

a) No 5º ano, a disciplina de Ciências da Natureza, e, no 6º ano, a disciplina de História e

Geografia de Portugal terão um tempo para Apoio ao Estudo;

b) No 5º e 6º anos, as disciplinas de Português, Matemática e Inglês terão um tempo para Apoio ao Estudo.

8.4. 3.º Ciclo Componentes do

currículo

Carga horária semanal (BLOCOS)

7.º ano 8.º ano 9.º ano

Português 1+1 1+1 1+1

Inglês 1+0,5 1+0,5 1+0,5

Espanhol / Francês 1+0,5 1 1

História 1 1 1+0,5

Geografia 1 1 1

Matemática 1+1 1+1 1+1

CN 1+0,5 1+0,5 1+0,5

CFQ 1+0,5 1+0,5 1+0,5

TIC 0,5 0,5 -

ET 0,5 0,5 -

EV 1 1 1+0,5

EF 1+0,5* 1+0,5* 1+0,5*

OC 0,5 0,5 0,5

Total 32 tempos 31 tempos 31 tempos

*Na disciplina de Educação Física, o tempo ultrapassado semanalmente é usado para a

higiene pessoal dos alunos.

Ensino Articulado – Curso Básico de Música

2º Ciclo

Disciplinas Tempos semanais (BLOCOS)

5º ano 6º ano

Português 1+1+0,5 1+1+0,5

Inglês 1+0,5 1+0,5

H.G.P. 1+0,5 1

Matemática 1+1+0,5 1+1+0,5

C.N. 1 1+0,5

E.V. 1 1

E.F. 1+0,5 1+0,5

O.C. 0,5 0,5

Conservatório 1+1+1+1 1+1+1+1

Total 32 tempos 32 Tempos

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3.º Ciclo

Disciplinas Tempos

semanais (BLOCOS)

Tempos

semanais (BLOCOS)

Tempos

semanais (BLOCOS)

7.º ano 8.º ano 9.º ano

Português 1+1 1+1 1+1

Inglês 1+0,5 1+0,5 1+0,5

ESP 1 1 1

HIST 1 1 1+0,5

GEO 1 1 1

Matemática 1+1 1+1 1+1

C.F.Q. 1+0,5 1+0,5 1+0,5

C.N. 1 1 1

E.V. 1 1 1

E.F. 1+0,5 1+0,5 1+0,5

Conservatório 1+1+1+1 1+1+1+1 1+1+1+1

O.C. 0,5 0,5 0,5

Total 36 Tempos 36 Tempos 37 Tempos

Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF)

2ºciclo Componentes de

Formação

Área de

Competências

Domínios / Unidades de

Formação

Duração

semanal em

minutos

Tempos

(50 min)

FORMAÇÃO

SÓCIO-CULTURAL

Línguas, Cultura e Comunicação

Viver em Português 200 4

Comunicar em Língua

Estrangeira

100 2

Cidadania e Sociedade

O Homem e o Ambiente (Ciências Sociais)

100 2

O Homem e o Ambiente (Ciências Naturais)

100 2

Matemática Matemática e Realidade 200 4

Desporto Educação Física 100 2

FORMAÇÃO ARTÍSTICA OU

CIENTÍFICO-TECNOLÓGICA

Tecnologias de

Informação

TIC 100 2

Tecnologias

específicas

Educação Artística e

Artes Plásticas

100 2

FORMAÇÃO VOCACIONAL

Formação

Vocacional

De acordo com os

recursos e ofertas da escola

350 7

ÁREA DE PROJETO

Área de Projecto Área de Projeto Transversal

TOTAL 1350

Desenvolvimento Social e Pessoal 45

15

Tempo mínimo a cumprir – 1350

Tempo máximo – 1395

Os 45 minutos de Desenvolvimento Social e Pessoal são da responsabilidade do

Técnico de Intervenção Local e do Diretor de Turma

Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF)

3ºciclo

Componentes

de Formação

Área de

Competências

Domínios / Unidades

de Formação

Duração

semanal em

minutos

Tempos

(50 min)

FORMAÇÃO

SÓCIO-CULTURAL

Línguas, Cultura e Comunicação

Viver em Português 200 4

Comunicar em Língua

Estrangeira

100 2

Cidadania e

Sociedade

Ciências Sociais 100 2

Ciências Naturais 100 2

Matemática Matemática e Realidade 200 4

Desporto Educação Física 100 2

FORMAÇÃO ARTÍSTICA OU

CIENTÍFICO-TECNOLÓGICA

Tecnologias de

Informação

TIC 100 2

Tecnologias

específicas

Ciências Físicas e

Naturais

100 2

FORMAÇÃO

VOCACIONAL

Formação Vocacional

De acordo com os recursos e ofertas da

escola

350 7

ÁREA DE PROJETO

Área de Projeto Área de Projecto Transversal

TOTAL 1350

Desenvolvimento Social e Pessoal 45

Tempo mínimo a cumprir – 1350

Tempo máximo – 1395

Os 45 minutos de Desenvolvimento Social e Pessoal são da responsabilidade do

Técnico de Intervenção Local e do Diretor de Turma

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Curso Vocacional de Jardinagem e Espaços Verdes – duração 2 anos

2ºciclo Componente de Formação

Domínio de Formação Duração (em horas)

Tempos (50 min)

Carga horária

semanal

GERAL

Português 135 162 5

Matemática 135 162 5

Inglês 65 78 3

Educação Física 65 78 3

400

COMPLEMENTAR História/Geografia 65 78 3

Ciências Naturais 65 78 3

130

VOCACIONAL

Atividade vocacional A 120 144 5

Atividade vocacional B 120 144 5

Atividade vocacional C 120 144 5

360

Prática simulada

Atividade vocacional A 70

Atividade vocacional B 70

Atividade vocacional C 70

210

Curso Vocacional de Jardinagem e Espaços Verdes – duração 2 anos

3ºciclo Componente de

Formação

Domínio de Formação Duração (em

horas)

Tempos (50

min)

Carga

horária semanal

GERAL

Português 110 132 4

Matemática 110 132 4

Inglês 65 78 3

Educação Física 65 78 3

350

COMPLEMENTAR Geografia / História 60 72 2 / 1

Ciências Naturais 60 72 3

2.ª Língua - Espanhol 60 72 3

180

VOCACIONAL

Atividade vocacional A 120 144 5

Atividade vocacional B 120 144 5

Atividade vocacional C 120 144 5

360

Prática simulada

Atividade vocacional A 70

Atividade vocacional B 70

Atividade vocacional C 70

210

17

9. Critérios de elaboração dos horários

9.1. Dos alunos A elaboração dos horários dos alunos segue as seguintes normas:

- não deixar tempos desocupados no horário;

- evitar, tanto quanto possível, o lançamento de tempos letivos em dias

consecutivos de disciplinas com mais de dois tempos semanais;

- iniciar da aula de Educação Física uma hora depois de findo o período para o

almoço;

- não colocar uma língua estrangeira em tempos consecutivos a outra língua

estrangeira;

- desenvolver, no 2.º ciclo, o Apoio ao Estudo anexado ao tempo de 50 minutos

das disciplinas; e os APA’s, sempre que possível, a partir das das 16h, no 3.º

ciclo;

- deixar espaço para que alunos e professores possam desenvolver projetos.

9.2. Dos docentes - respeitar a continuidade pedagógica, sempre que possível;

- dar continuidade à Direção de Turma;

- respeitar a legislação;

- permitir a coadjuvação e a oferta de apoios (AE, APA, SAE);

- permitir a ocupação dos alunos com tempos livres no horário por falta do

professor sempre que a permuta não for possível – ATELIÊS.

9.3. Pré-escolar e 1.º ciclo - Os horários dos jardim-de-infância serão definidos antes do início de cada ano

letivo em reunião de pais e encarregados de educação e onde estará também

presente um representante da autarquia. O horário será elaborado tendo em

conta os interesses e necessidades dos pais e, depois de aprovado, deverá ficar

registado em ata;

- No 1º ciclo, deverá ser salvaguardado que num dos dias da semana – quarta-

feira de tarde – não se lecione a Atividade de Apoio ao Estudo em todas as

escolas do Agrupamento, de modo a permitir a realização de reuniões do

Departamento a partir da 16h15;

- As Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º ciclo deverão decorrer em

horário pós-letivo, sem que interfira com os tempos letivos da turma com o

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professor titular de turma, os quais devem decorrer entre as 9h00 e as 16h00,

salvaguardando o período de almoço;

10. Estruturas curriculares e de orientação educativa

10.1. Reuniões Esta proposta de plano curricular implica muitos momentos de reflexão e de

avaliação ao longo do ano letivo.

- Conselho pedagógico;

- Departamentos;

- Educação Especial;

- Conselhos de Turma;

- Conselhos de docentes;

- Conselho de Diretores de Turma;

- Diretores de turma e encarregados de educação;

CONSELHO PEDAGÓGICO ÓRGÃO DE COORDENAÇÃO E

ORIENTAÇÂO EDUCATIVA

PROJECTOS DE COMPLEMENTO

CURRICULAR

ESTRUTURAS DE

ORIENTAÇÃO EDUCATIVAS

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS

DE APOIO EDUCATIVO

DEPARTAMENTOS CONS. DIR. TURMA

CONSELHOS DE

TURMA

GRUPOS

DISCIPLINARES

EDUC.

ESPECIAL

GAAF DISCIPLINARES

APA/APOIO AO

ESTUDO

SALA DE ESTUDO

NÃO DISCIPLINARES

BE/CRE

PNL

PES ECOESCOLAS

CLUBES

DESPORTO ESCOLAR

SASE

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- Direção e delegados de turma;

- Associação de Estudantes;

- Associação de pais;

- Coordenadores dos projetos e responsáveis;

- Equipa do TEIP;

- Equipa de autoavaliação;

- GAAF;

- Equipa da Biblioteca;

- Equipa dos apoios educativos;

- Conselheiros pedagógicos;

10.2. Oferta complementar Educação para os direitos humanos Todos os anos

Educação para o desenvolvimento sustentável 8.º

Educação para a igualdade de género 7.º

Educação para a saúde e a sexualidade Todos os anos

Educação para o mundo do trabalho 9.º

Educação para o empreendedorismo 9.º

Educação ambiental Todos os anos

Educação para os media 7.º

Educação para a paz Todos os anos

Educação do consumidor 8.º

Educação intercultural Todos os anos

Dimensão europeia da educação 9.º

Em Oferta Complementar, podem participar outros docentes e / ou técnicos

com atividades no âmbito das temáticas propostas para a área.

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11. O responsável de Turma O responsável de turma é o elemento mais importante entre todos os

intervenientes no processo de aprendizagem dos nossos alunos. A escolha para

o cargo deriva de um perfil de base:

- a capacidade de comunicação;

- a capacidade de escutar alunos, encarregados de educação e professores;

- a capacidade de gerir conflitos;

- a capacidade de encontrar soluções céleres.

12. O delegado de turma /Representante dos Encarregados de Educação Todas as turmas têm dois representantes, eleitos através do voto secreto dos

alunos. O aluno que obtém mais votos assumirá o cargo de delegado e o que

ficar em segundo lugar será o subdelegado. O delegado é o porta-voz da

turma, nomeadamente em Assembleia de Turma e quando for convocado para

as reuniões de conselho de turma e pela Direção. O subdelegado substituirá o

delegado sempre que este tenha um impedimento.

Os delegados de turma articularão com associação de alunos a ser criada.

Cada turma tem dois representantes de encarregados de educação, eleitos em

reunião convocada pelo director de turma. Os dois elementos que obtiverem

mais votos assumirão esta função e estarão presentes nas reuniões para as

quais forem convocados, à exceção das reuniões de avaliação de alunos.

13. Coordenadores Coordenador de Diretores de Turma

Coordenador do Curso de Educação Vocacional (CEV)

Coordenador de departamentos

Coordenador de projetos

Coordenador do Plano Tecnológico

Coordenador do Projeto de Promoção da Educação para a Saúde (PES)

Coordenador Eco-Escolas

Coordenador do Desporto Escolar

Delegados de Grupo

Coordenador das Instalações e Equipamentos Eletrónicos

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Coordenador do Território Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP)

Coordenador da Biblioteca Escolar

Coordenadores de

Eixos

(TEIP)

Eixo 1 – Promoção do sucesso educativo com

qualidade

Eixo 2 – Prevenção do abandono

14 – Equipas de trabalho Regulamento Interno

Projeto Educativo

Plano Curricular do Agrupamento

Plano Anual de Atividades

Horários

Plano de Emergência

Apoios

Autoavaliação

Biblioteca

TEIP

15 – Combate ao insucesso escolar – Medidas - Apoio ao Estudo / APA’s (Português / Matemática / Inglês…) e Salas de

Estudo; Classe 1 / 2

- Atuação dos professores colocados no âmbito do TEIP ou com horas de

Coadjuvação

- Acompanhamento pela Educação Especial

- Acompanhamento pelo GAAF

- Todas as medidas do Despacho Normativo n.º 13/2014

16. Atividades de Complemento Curricular A escola é um espaço privilegiado de educação para a cidadania, de

transmissão de saberes, mas deve proporcionar experiências em áreas

diversificadas. É por isso que funcionarão clubes para que os nossos alunos

possam desenvolver a sua formação integral, a sua personalidade e o seu

caráter em atividade de cariz criativo e lúdico:

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CLUBES e PROJETOS

Clube de Línguas Desporto Escolar

Clube de Música Plano Nacional de Leitura

Clube das Artes PES – Saúde Oral

Clube das Expressões Eco-Escolas

17. Temática prioritária a desenvolver de forma transdisciplinar Propõe-se que a Educação para a Cidadania seja a temática prioritária para o

desenvolvimento de atividades a incluir no Plano Anual de Atividades e no plano

de turma.

18. Orientação Vocacional A Orientação Vocacional é dirigida aos alunos do 9.º ano de escolaridade. É

proporcionada pelo diretor de turma em parceria com o psicólogo escolar.

Serão apresentados os cursos existentes no ensino secundário regular e no

ensino profissional a fim de fazer sentir aos alunos as potencialidades que

podem desenvolver ao perspetivar o futuro.

19. Avaliação A avaliação dos conhecimentos e das capacidades dos alunos quer de forma

transversal quer nas áreas específicas das disciplinas deverá ser contínua e

formativa para que seja um instrumento pedagógico adequado ao processo de

aprendizagem dos nossos alunos. Urge que os departamentos unam os seus

modelos de avaliação para que não haja discrepâncias de uma disciplina para

outra. É fundamental que os departamentos estejam atentos à legislação em

vigor e que a transmitam aos seus membros atempadamente, antes das

reuniões de avaliação. Estas serão sempre preparadas em departamento.

20. Plano Curricular do Agrupamento Este plano é apenas uma proposta a ser vista em Conselho Pedagógico, mas

com ele deseja-se que os alunos estejam mais envolvidos no seu processo de

aprendizagem, mais intervenientes no meio escolar, mais sensíveis perante as

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grandes questões do seu quotidiano, mais preocupados com o seu desempenho

a nível cognitivo e a nível socioafetivo. Quanto aos docentes, deseja-se mais

um trabalho colaborativo efetivo e um ótimo relacionamento interpessoal.

Quanto ao pessoal não docente, deseja-se uma maior ligação ao processo

educativo.

Sendo este um projeto não estanque, competirá ao Conselho Pedagógico e aos

Departamentos desenvolver uma reflexão sobre este e apresentar sugestões

que permitam introduzir aperfeiçoamentos (reflexões sobre o percurso

desenvolvido, impacto do plano e recomendações futuras).

No final do ano letivo, será avaliado o plano com instrumentos de avaliação que

permitirão a recolha de informação pela Equipa de Avaliação Interna.

Moura, 22 de outubro de 2014

O Diretor

Manuel Rodrigues de Freitas

Aprovado em reunião do Conselho Pedagógico de 22 de outubro de 2014