PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA - :: SASMET :: … · fogo, utilizar hidrantes com esguicho...

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PAE PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA Vigência: OUTUBRO/ 2015 à OUTUBRO/2016 Empresa: OCIDENTAL COMERCIO DE FRIOS LTDA - MATRIZ Equipe Técnica Executora: REGINALDO BESERRA ALVES Eng° de Segurança no Trabalho CREA 5907-D/PB

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PAE PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA

Vigência: OUTUBRO/ 2015 à OUTUBRO/2016

Empresa: OCIDENTAL COMERCIO DE FRIOS LTDA - MATRIZ

Equipe Técnica Executora:

REGINALDO BESERRA ALVES Eng° de Segurança no Trabalho CREA 5907-D/PB

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SUMÁRIO

OBJETIVO 2

RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES 3

DESCRIÇÃO DA PLANTA 4

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 6

ANÁLISE PRELIMINAR DA EMERGÊNCIA 7

ANÁLISE DA EMERGÊNCIA 7

SISTEMA DE COMUNICAÇÃO 7

PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA 8

RELAÇÃO DE HOSPITAIS 21

ENCERRAMENTO DA EMERGÊNCIA 22

DAS ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA 22

RECOMENDAÇÕES AOS VISITANTES E PRESTADORES DE SERVIÇOS 25

PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA 26

CONCLUSÃO 27

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Plano de Atendimento a Emergência

OBJETIVO

Este procedimento tem como objetivo instruir os colaboradores quanto às ações

que deverão ser tomadas em caso de emergência, através de equipe treinada, visando

reaver o controle da situação o mais rápido possível e minimizar a extensão da ocorrência.

O presente plano visa descrever orientações e procedimentos a serem seguidos

pelos funcionários, prestadores de serviço e visitantes na Planta da Empresa OCIDENTAL

COMÉRCIO DE FRIOS LTDA (Matriz) quando da ocorrência de Princípios de Incêndio e

sinistros.

APLICAÇÃO

Aplicável a todas as áreas da OCIDENTAL COMÉRCIO DE FRIOS LTDA, de

maneira que os funcionários, tenham conhecimento sobre os procedimentos a serem

adotados para a Prevenção de Incêndios e Sinistros.

DEFINIÇÕES

EMERGÊNCIA – Situação indesejável decorrente de uma anomalia, com potencial de

risco para afetar o meio ambiente e/ou a saúde e segurança de colaboradores, terceiros

e/ou visitantes.

BRIGADA DE EMERGÊNCIA – Equipe formada por pessoal capacitado segundo

treinamento específico, para o atendimento e controle de situações emergenciais, tais

como: combater a incêndio, derramamentos, vazamentos, explosão, primeiros socorros,

etc.

INCIDENTES – São acontecimentos não desejados, inesperados, que não resultem

em danos materiais, ambientais, nem lesões pessoais, apresentando, porém, potencial

para tais ocorrências.

ACIDENTES – São acontecimentos não desejados e inesperados, que resultem em

uma lesão (podendo ocorrer afastamento temporário ou permanente), doenças, danos

materiais e/ou ambientais.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

NBR 15219 – Plano de Emergência contra Incêndio – Requisitos

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Plano de Atendimento a Emergência

RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES

GESTORES

O gestor de cada área responde pela supervisão, distribuição e estado de

prontidão dos recursos disponíveis ao controle de emergência na sua área.

COLABORADORES

Todos os colaboradores deverão receber instruções sobre os procedimentos de

emergência e deverão seguir as instruções da Brigada de Emergência.

BRIGADA DE EMERGÊNCIA

Providenciar e manter isolamento da área afetada e imediata retirada dos

empregados, se aplicável. Providenciar para que as vias de acesso permaneçam livres e

desobstruídas. Impedir a entrada de pessoas nas áreas de emergência, salvo quando se

tratar de pessoas envolvidas e/ou requisitadas para participarem das operações. Auxiliar o

corpo de bombeiros (externo) nas atividades de combate a incêndio, quando necessário.

Manter a ordem interna no local de emergência.

NOTA: A Brigada de Emergência quando em atuação sobre algum chamado, ou

mesmo em treinamento, ficará sob a responsabilidade do responsável do Recursos

Humanos. A partir do momento em que forem chamados para atuar, os chefes dos setores

em que estes trabalham, devem liberar os mesmos que só retornam ao setor após

terminada a ação de Emergência.

SOCORRISTAS (EQUIPE DA BRIGADA)

Atender os feridos leves, prestar os primeiros socorros aos feridos graves e

encaminhar estes últimos à unidade hospitalar mais próxima. Comunicar e/ou solicitar

apoio de órgãos internos quando necessário. Solicitar ambulância (SAMU 192) para

remoção de vítimas, se necessário. Manter os suprimentos de primeiros socorros

acessíveis e disponíveis para uso (vide PCMSO).

DESCRIÇÃO DA UNIDADE

Planta: Santo Antônio

Localização: Urbana

Endereço: Travessa Osvaldo de Souza Aranha, 23

Bairro: Santo Antônio, Manaus – AM CEP: 69000-000

Característica da Vizinhança: Concentração de edificações residenciais.

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Plano de Atendimento a Emergência

Distância do Corpo de Bombeiros: 5,5 km 17 minutos.

Meios de Ajuda Externa: Posto de Bombeiros- 193 e Brigada de Emergência.

Construção: Concreto Armado.

Ocupação: Loja.

Riscos Específicos Inerentes à Atividades: Comércio atacadista de produtos

alimentícios em geral.

Recursos Humanos:

CHEFE DA BRIGADA

LÍDER DA BRIGADA

LÍDER DOS SOCORRISTAS

EQUIPE ABANDONO

EQUIPE COMBATE

SOCORRISTAS

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Plano de Atendimento a Emergência

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

IDENTIFICAÇÃO E COMUNICAÇÃO DA EMERGÊNCIA

Qualquer pessoa pode identificar uma emergência e deve comunicá-la

imediatamente informando o Brigadista. O receptor do chamado de emergência deve

manter a calma e obter pelo menos as seguintes informações:

Local da emergência;

Cenário e situação da emergência;

Se há vítima e qual o estado dela;

Quantas pessoas aproximadamente estão no local;

Se há equipamento de emergência próximo;

Qual o impacto ambiental associado (contaminação do solo, ar, água ou

incômodo à vizinhança, etc.).

ANÁLISE PRELIMINAR DA EMERGÊNCIA

O Receptor do chamado / Brigadista irá analisar previamente a situação de

emergência e decidir:

Se conseguirá resolver a emergência com os recursos disponíveis no local

ou;

ANÁLISE DA EMERGÊNCIA

O Chefe ou Líder da Brigada deve analisar a emergência e decidir:

Se a Brigada conseguirá combater a emergência somente com os recursos

internos ou;

Se irá acionar socorro externo (Corpo de Bombeiros, SAMU, etc.) e/ou;

PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE

INCÊNDIO COM GLP

O colaborador que identificar a emergência deverá acionar a Brigada que seguirá

os seguintes procedimentos:

Isolar a área, utilizando fitas zebradas;

Utilizar os EPI’s adequados;

A brigada deverá utilizar extintor de pó químico, dióxido de carbono (CO2)

e/ou água pressurizada, para o principio de incêndio;

Caso o incêndio seja em grades proporções utilizar hidrantes para o

resfriamento do tanque que estiver exposto ao fogo;

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Acionar o Corpo de Bombeiros (193), se necessário.

PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE

INCÊNDIO / EXPLOSÃO EM EQUIPAMENTOS E PAINÉS ELÉTRICOS

O colaborador que identificar a emergência deverá acionar a Brigada que seguirá

os seguintes procedimentos:

Combater o fogo utilizando extintores de pó químico seco e CO2 (dióxido

de carbono);

Utilizar os EPI’s adequados;

A Brigada deverá desativar o sistema elétrico e isolar a área, utilizando

fitas zebradas;

Quando o extintor de combate a incêndio for insuficiente para debelar o

fogo, utilizar hidrantes com esguicho regulável, ajustando o jato de água fora da

subestação até a obtenção de formação de neblina, dirigir a neblina para a base do fogo

para sua extinção;

Acionar o Corpo de Bombeiros (193), se necessário.

PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE

DESMAIO OU VERTIGEM

O desmaio consiste na perda transitória da consciência e da força muscular,

fazendo com que a vítima caia ao chão. Pode ser causado por vários fatores, como o

trabalho em espaço confinado. Pode ser precipitado por nervosismo, angústia e emoções

fortes, além de ser intercorrência de muitas outras doenças. Vertigem consiste nos sinais e

sintomas que antecedem o desmaio.

Identificação

Tontura.

Sensação de mal-estar

Pele fria, pálida e úmida.

Suor frio.

Perda da consciência.

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Plano de Atendimento a Emergência

Tratamento

Diante de uma vítima que sofreu desmaio, devemos proceder da seguinte

maneira:

Arejar o ambiente.

Afrouxar as roupas da vítima.

Deixar a vítima deitada e, se possível, com as pernas elevadas.

Não permitir aglomeração no local para não expor a vítima.

PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE

ACIDENTES DE TRABALHO

Em caso de acidente de trabalho e atendendo à sua gravidade, o funcionário

deverá ser transportado de imediato ao posto de socorros mais próximo ou da ocorrência

de acidente de trabalho mortal o local deve ser isolado e, para além da chamada dos

serviços de socorro e da comunicação ao IML – Instituto Médico Legal e Polícia Militar

realizar o isolamento da área.

Em caso de acidente de trabalho:

Mantenha a calma, não toque nem deixe tocar na vítima, não lhe dê nada a

beber;

Informe imediatamente ao chefe;

Suprima imediatamente a causa do acidente;

Chame os meios de socorro externos: Ambulância, Bombeiros etc;

Mantenha a calma, não se esqueça de indicar corretamente aos serviços

externos os seguintes elementos;

Nome da Empresa;

Endereço;

Nome da Vítima;

Natureza do Acidente;

Estado da Vítima;

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Plano de Atendimento a Emergência

PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS PRIMEIROS

SOCORROS

Primeiros Socorros é o tratamento imediato e provisório ministrado a uma vítima de

trauma ou doença, fora do ambiente hospitalar, com o objetivo de prioritariamente evitar o

agravamento das lesões ou até mesmo a morte e estende-se até que a vítima esteja sob

cuidados médicos.

É da maior importância que o socorrista conheça e saiba colocar em prática o

suporte básico da vida. Saber fazer o certo na hora certa pode significar a diferença entre a

vida e a morte para um acidentado. Além disso, os conhecimentos na área podem

minimizar os resultados decorrentes de uma lesão, reduzir o sofrimento da vítima e colocá-

la nas melhores condições para receber o tratamento definitivo. O Socorrista é responsável

por prestar os primeiros socorros. O socorrista deve usar a luva de procedimentos

(cirúrgica) antes de tocar na vítima a ser socorrida.

Antes de qualquer outra atitude no atendimento às vítimas, deve-se obedecer a

uma seqüência de procedimentos que permitirá determinar qual o principal problema

associado com a lesão ou doença e quais serão as medidas a serem tomadas. A saber:

O local da ocorrência. É seguro? Será necessário movimentar a vítima? Há

mais de uma vítima? Pode-se dar conta de todas as vítimas?

A vítima. Está consciente? Tenta falar alguma coisa ou aponta para qualquer

parte do corpo dela.

As testemunhas. Elas estão tentando dar alguma informação? O socorrista

deve ouvir o que dizem a respeito dos momentos que antecederam o acidente.

Mecanismos da lesão. Há algum objeto caído próximo da vítima, como

escada, caixas, andaime e etc.

Deformidades e lesões. A vítima está caída em posição estranha? Ela está

queimada? Há sinais de esmagamento de algum membro?

Sinais. Há sangue nas vestes ou ao redor da vítima? Ela vomitou? Ela está

tendo convulsões?

NOTA: Se houver mais de uma vítima, o socorrista dará prioridade ao pior caso e a

Brigada devem atender as outras vítimas enquanto isso.

As informações obtidas por esse processo, que não se estende por mais do que

alguns segundos, são extremamente valiosas na sequência do exame:

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ATIVIDADE (Se aplicável) / COMO EXECUTAR / PORQUE EXECUTAR

Observe visualmente a vítima e a área do acidente. Certifique-se da segurança para

si e para a vítima. Observar as condições da cena e do ambiente. A posição da vítima e

arredores serão a chave para descobrir sobre mecanismos da lesão.

Verifique o estado de consciência da vítima. Identifique-se. Estimule a vítima

colocando suas mãos levemente nos ombros e pergunte "você está bem?". Se a vítima

estiver consciente e responder ao seu chamado, obtenha informações. O tipo de

resposta para os diversos estímulos é importante para a elaboração da linha base de

comparações posteriores. Deve-se ter cuidado para evitar manipular a vítima mais do

que o necessário.

Verifique as vias aéreas (nariz e boca) da vítima e estabilize sua coluna cervical.

Abra as vias aéreas observando cuidados adequados na suspeita de trauma cervical. A

abertura das vias aéreas é o primeiro passo essencial no tratamento da vítima. Todas as

outras manobras são inúteis se você não mantiver as vias aéreas permeáveis e a coluna

imobilizada permanentemente.

ATIVIDADE (Se aplicável) / COMO EXECUTAR / PORQUE EXECUTAR

Elevação do queixo e rotação da cabeça (Para vítima sem suspeita de

lesão na coluna)

Para vítimas com suspeita de lesão na

coluna

Verifique a respiração da vítima.

Com as vias aéreas abertas, aproxime seu ouvido da boca e do nariz

da vítima e tente ouvir e sentir a respiração observe também se o

peito da vítima está se movimentando. Se a vítima não respira, inicie

imediatamente a respiração artificial. A respiração poderá estar

ausente, rápida ou lenta, superficial ou profunda, ou ainda, com

esforço. A ausência de movimentos respiratórios requer manobras

para restabelecimento da respiração.

Verifique a circulação da vítima. Apalpe o pulso no lado do pescoço

onde estiver posicionado. Se não houver pulso, inicie imediatamente a

Ressuscitação Cardio Pulmonar - RCP. O pulso poderá estar ausente,

forte ou fraco, rápido ou lento, ou ainda, irregular. A ausência de pulso

requer manobras de reanimação imediatas (Ressuscitação Cardio

Pulmonar RCP), antes de qualquer outro tratamento.

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NOTA: A aplicabilidade dos procedimentos acima dependerá do tipo de acidente e

do estado da vítima. O socorrista decidirá quais os procedimentos necessários, na

ausência dela, o Brigadista será o responsável.

PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE

QUEIMADURAS

Queimadura é uma lesão produzida no tecido de revestimento do organismo

por agentes térmicos, produtos químicos, etc. Pode-se dividir a queimadura em graus, de

acordo com a profundidade:

Primeiro grau: atinge somente a epiderme. Caracteriza-se por dor local e

vermelhidão da área atingida.

Segundo grau: atinge a epiderme e a derme. Caracteriza-se por dor local,

vermelhidão e formação de bolhas d’água

Terceiro grau: atinge o tecido de revestimento, alcançando o tecido muscular,

podendo chegar até o tecido ósseo. Caracteriza-se pela pele escurecida ou esbranquiçada

e as vítimas podem se queixar de muita dor. Também podem não referenciar dor alguma

na área queimada, por ter havido a destruição dos terminais sensitivos. De todo modo, ao

redor de queimaduras de 3º grau, haverá queimaduras de 2° e de 1° graus, que

freqüentemente serão motivo de fortes dores.

Retirar parte da roupa que esteja em volta da área queimada;

Retirar anéis e pulseiras da vítima, para não estrangularem as extremidades

dos membros, quando incharem.

As queimaduras de 1º grau podem ser banhadas com água fria para amenizar

a dor.

Não perfurar as bolhas em queimaduras de 2º grau;

Não aplicar medicamentos nas queimaduras;

Cobrir a área queimada com um pano limpo;

Se a vítima estiver consciente, dar-lhe água;

Verifique hemorragias externas. Procure por sangramentos que

comprometam a vida do acidentado. Se houver sangramento

externo grave, controle imediatamente com compressão direta sobre

o ferimento. Use sempre luvas. Hemorragias graves merecem

atenção e controle imediato, antes de qualquer outro tratamento

posterior. A vida fica ameaçada diante da perda de grandes volumes

de sangue.

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NOTA: Em caso de queimaduras de 2º ou 3º grau, transportar a vítima com

urgência para um Hospital Especializado (Pronto Socorro 28 de Agosto).

PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE

FRATURAS

Fratura é a ruptura total ou parcial de osso. Podem ser fechadas ou expostas.

Fratura fechada: na fratura fechada não há rompimento da pele, ficando o

osso no interior do corpo.

Fratura exposta: fratura na qual há rompimento da pele. Neste tipo de fratura

ocorre simultaneamente um quadro de hemorragia externa, existindo ainda o risco iminente

de infecção.

Dor local: uma fratura sempre será acompanhada de uma dor intensa,

profunda e localizada, que aumenta com os movimentos ou pressão.

Incapacidade funcional: é a incapacidade de se efetuar os movimentos ou a

função principal da parte afetada.

Deformação ou inchaço: ocorre devido ao deslocamento das seções dos

ossos fraturados ou acúmulo de sangue ou plasma no local. Um método eficiente para se

comprovar a existência da deformação é o de se comparar o membro sadio com o

fraturado.

Mobilidade anormal: é a movimentação de uma parte do corpo onde inexiste

uma articulação. Este método, assim como o anterior, não deve ser forçado. No caso de

dúvida, sempre considerar a existência da fratura.

Não movimente a vítima até imobilizar o local atingido.

Não dê qualquer alimento ao ferido, nem mesmo água;

Imobilizar a fratura mediante o emprego de talas;

Imobilizar também a articulação acima e abaixo da fratura para evitar

qualquer movimento da parte atingida. Verificar se a tala não ficou demasiadamente

apertada;

Em caso de fratura exposta, prevenir a contaminação mediante assepsia

local, mantendo o ferimento coberto com gaze esterilizada;

Tranqüilizar o acidentado mantendo-o na posição mais cômoda possível.

Prevenir o estado de choque;

Remover a vítima em maca rígida (prancha de madeira);

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Transportar para o hospital.

PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE

CHOQUE ELÉTRICO

O choque elétrico, geralmente causado por altas descargas, é sempre grave,

podendo causar distúrbios na circulação sanguínea e, em casos extremos, levar à parada

cárdiorespiratória. Na pele, podem aparecer duas pequenas áreas de queimaduras

(geralmente de 3º grau) - a de entrada e de saída da corrente elétrica.

Se houver parada cardio-respiratória, aplique a Ressuscitação (RCP);

Cubra as queimaduras com uma gaze ou com um pano bem limpo;

Se a pessoa estiver consciente, deite-a de costas, com as pernas elevadas;

Se estiver inconsciente, deite-a de lado. Se necessário, cubra a pessoa com

um cobertor e mantenha-a calma. Levar a vítima ao Pronto Socorro IMEDIATAMENTE.

PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE

FERIMENTOS OU LESÕES

Cortes e perfurações: fazer compressão se for de natureza pequena e média. Em

caso de ferimento grande e com sangramento de artéria fazer torniquete. Encaminhar para

o hospital mais próximo em casos graves.

PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE

RESSUSCITAÇÃO CARDIO – PULMONAR

Com a pessoa no chão ou na maca rígida, coloque uma mão sobre a outra e

localize a extremidade inferior do osso vertical que está no centro do peito (o chamado

osso externo).

.

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Plano de Atendimento a Emergência

Ao mesmo tempo, outra pessoa deve aplicar respiração boca-a-boca, firmando a

cabeça da pessoa e fechando as narinas com o indicador e o polegar, mantendo o queixo

levantado para esticar o pescoço.

Enquanto o ajudante enche os pulmões, soprando adequadamente para insuflá-los,

pressione o peito a intervalos curtos de tempo, até que o coração volte a bater. Esta

seqüência deve ser feita da seguinte forma: se você estiver sozinho, faça dois sopros para

cada quinze pressões no coração; se houver alguém ajudando-o, faça um sopro para cada

cinco pressões.

PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE

TRANSPORTE DA VÍTIMA

Em caso de acidente com lesão leve, a vítima deverá se encaminhar para o setor

de Recursos Humanos, onde se localiza a caixa de primeiros socorros onde deverá fazer o

procedimento.

Em caso de acidente grave, a o responsável pelo Recursos Humanos irá

encaminhar o acidentado ao pronto socorro mais próximo.

Se a vítima não puder ser removida do local ou acidentes com fraturas graves,

deverá ser acionada uma Ambulância (SAMU 192) para remoção do acidentado até o

pronto socorro.

PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE

QUEDA COM DIFERENÇA DE NÍVEL

Tranqüilize a vítima e peça a ela que não se mova e mantenha-a acordada;

Procure manter a cabeça da vítima numa posição neutra;

Chame uma ambulância;

Se a remoção for demorar e o problema for no pescoço, utilize o colar

cervical. Nunca deixe de segurar a cabeça e o pescoço durante sua colocação;

Se a vítima estiver inconsciente, desobstrua as vias respiratórias, inclinando a

cabeça para trás e erguendo o queixo suavemente;

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Plano de Atendimento a Emergência

Se a lesão for na coluna, procure colocar o paciente na posição de lado;

Essa manobra só deve ser feita com, pelo menos, um auxiliar, que ficará

encarregado de apoiar a cabeça e o pescoço, o tempo todo.

RELAÇÃO DE HOSPITAIS

Observar para onde as vítimas devem ser encaminhadas:

ENCERRAMENTO DA EMERGÊNCIA

O brigadista deve avaliar as condições de segurança e os impactos ambientais

associados para definir o encerramento da emergência e o retorno à rotina de trabalho.

Pronto Socorro 28 de Agosto – Acidente de Trabalho

Grandes Suturas

Fraturas e Lesões Graves em Geral

Queimaduras de Segundo e Terceiro Grau

Acidentes com os Olhos em Geral

Pronto Socorro João Lúcio – Acidente de Trabalho

Grandes Suturas

Fraturas e Lesões Graves em Geral

Traumatismo Craniano

AVC – Acidente Vascular Cerebral

Lesões na Cabeça em Geral

HOSPITAL TROPICAL

Acidentes com Animais Peçonhentos

Acidentes com RSS ou durante o Atendimento a Vítimas

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DAS ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA

Chefe da Brigada

Providenciar os recursos necessários para o controle das situações de emergência;

Detectar situações de grandes proporções, o mesmo deve comunicar ao Corpo de

Bombeiros;

Observar o surgimento de aspectos de mudanças e/ou processos que necessitam

de controle de emergência;

Coordenar, para que todos os simulados e/ou situação reais de emergência,

obedeçam a este procedimento.

Líder da Brigada

Organizar as ações dos Brigadistas, quando do acionamento da Emergência;

Seguir as instruções do Chefe da Brigada;

No caso da ausência do chefe da brigada, será o responsável em ligar para o

Corpo de Bombeiros.

Equipe de Combate

Em caso de emergência, combatê-la em seu início;

Em caso de derramamentos, providenciar a contenção;

Em caso de acidente com pessoas, auxiliar os socorristas;

Seguir as instruções do Chefe da Brigada e do Líder.

Equipe de Abandono

Organizar os colaboradores nos Pontos de Reunião;

Dar orientações e procurar manter a calma entre os colaboradores;

Orientar visitantes e colaboradores quando houver necessidade de abandono de

área;

Apoiar as demais equipes se for necessário;

Seguir as instruções do Chefe da Brigada e do Líder.

Líder dos Socorristas

Organizar ações dos socorristas;

Seguir as instruções do chefe da brigada;

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Plano de Atendimento a Emergência

Avaliar casos de pessoas que necessitam de atendimento ambulatorial, hospitalar

ou especializado;

Apoiar as demais equipes se necessário.

Socorristas

Transportar para local seguro, os colaboradores que estejam em estado de

choque, pânico, mal súbito e/ou vítima de acidente;

Acompanhar as vítimas da emergência ao Hospital mais próximo e manter a

empresa informada;

Apoiar as demais equipes se for necessário;

Seguir as instruções do Chefe da Brigada e Líder dos Socorristas.

NOTA: Todos os Brigadistas estão aptos a atender qualquer situação de

emergência sob instrução do Chefe da Brigada.

PERFIL DOS BRIGADISTAS

Os Brigadistas devem atender aos seguintes requisitos:

Fazer inscrição no Recursos Humanos e preencher a Ficha de Inscrição da

Brigada

Idade Máxima = 45 anos

Permanecer na Edificação;

Preferencialmente possuir experiência anterior como Brigadista;

Possuir boa condição física e boa saúde;

Possuir bom conhecimento das instalações;

Ter responsabilidade legal;

Ser alfabetizado.

NOTA: Caso nenhum candidato atenda aos critérios básicos relacionados, devem

ser selecionados aqueles que atendam ao maior número de requisitos.

IDENTIFICAÇÃO DOS BRIGADISTAS

Os Brigadistas são identificados pelo símbolo da Brigada na manga da blusa do

uniforme.

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TREINAMENTO DA BRIGADA

Módulos para atendimento de situações de emergência, destinados aos membros

da Brigada de Emergência, compostos de:

Procedimento em Situações de Emergência;

Primeiros Socorros;

Prevenção e Combate a Incêndio;

Procedimento para Emergência.

Após o treinamento deverá ser atualizada a Lista de Brigadistas.

Órgãos de Apoio Telefone

CORPO DE BOMBEIROS 193

POLÍCIA MILITAR 190

SAMU 192

DEFESA CIVIL 199

IPAAM 2123-6700

IBAMA 3613-3080 ou 3613-3094

SEMMAS 3642-1030 ou 3642-1833

PRONTO SOCORRO 28 DE

AGOSTO 3643-4800

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Plano de Atendimento a Emergência

CONCLUSÃO

O Plano de Emergência não será eficaz se não houver o elemento humano

preparado para operá-lo.

Esse elemento humano, para poder combater eficazmente um incêndio em seu

princípio e proceder um plano de abando, deverá estar perfeitamente treinado. É um erro

pensar que, sem treinamento, alguém, por mais hábil que seja, por mais coragem que

tenha, por maior valor que possua, seja capaz de atuar de maneira eficiente quando do

surgimento do Sinistro.

Com isso, nenhuma premissa de Princípios de Incêndio, Sinistros e Ameaças

Externas deve ser ignorada e os Procedimentos de Atendimento a Emergência

descumprida, ficando a Empresa responsável pelo cumprimento parcial ou total em suas

dependências.

Manaus, 07 de dezembro de 2015.

___________________________

Reginaldo Beserra Alves

Engenheiro de Segurança do Trabalho

CREA 5907-D/PB