PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2019 · Plano de Atividades e Orçamento 2019 DI01.3 2 Ficha...

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PLANO DE ATIVIDADES

E ORÇAMENTO

2019

Qualidade

Responsabilidade Ambiental

Cidadania

Ética

Interculturalidade e multiculturalidade

Igualdade de Oportunidades

Divulgação e Preservação do Património Histórico Local

Plano de Atividades e Orçamento 2019

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Ficha Técnica

Título Plano de Atividades e Orçamento 2019

Coordenação Direção (Álvaro Cartas)

Autoria Inovinter – Centro de Formação e Inovação Tecnológica

Data de Realização Agosto 2018

Aprovado pelo Conselho de Administração em

Propriedade INOVINTER – Centro de Formação e de Inovação Tecnológica

Av. Almirante Reis, n.º 45 – R/C Dto

1150-010 Lisboa

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Índice

1. Nota Introdutória .................................................................................................................. 9

2. Caracterização ..................................................................................................................... 11

2.1. Distribuição Geográfica ............................................................................................... 12

2.2. Estrutura Organizacional ............................................................................................. 13

2.3. Estrutura Orgânica ...................................................................................................... 13

2.4. Mapa de Sequencia e Interação dos Processos .......................................................... 13

2.5. Política da Qualidade................................................................................................... 14

2.6. Para quem atuamos e com quem nos relacionamos .................................................. 15

3. Contexto Geográfico – Caracterização Socioeconómica .................................................... 16

3.1. Conjuntura Internacional ............................................................................................ 16

3.2. Conjuntura Nacional .................................................................................................... 16

3.3. Conjuntura Regional .................................................................................................... 16

4. Recursos Humanos .............................................................................................................. 18

4.1. Repartição de Efetivos................................................................................................. 18

4.2. Níveis de Habilitação ................................................................................................... 19

4.3. Políticas organizacionais e Práticas de Melhoria Continua ......................................... 19

5. Capacidade Formativa ......................................................................................................... 21

6. Constrangimentos e Potencialidades .................................................................................. 23

7. Principais Indicadores da Atividade .................................................................................... 25

7.1. Formação Profissional ................................................................................................. 25

7.2. Centro de Qualificação e Ensino Profissional .............................................................. 32

8. Áreas de Intervenção .......................................................................................................... 36

8.1. Formação Profissional ................................................................................................. 36

8.1.1. Conceção do Plano de Formação ............................................................................ 36

8.1.2. Objetivos Globais .................................................................................................... 37

8.1.3. Modalidades de Formação ...................................................................................... 40

8.1.3.1. Cursos de Educação e Formação de Adultos............................................... 40

8.1.3.2. Cursos de Aprendizagem ............................................................................. 40

8.1.3.3. Cursos de Especialização Tecnológica ......................................................... 41

8.1.3.4. Formações Modulares Certificadas ............................................................. 41

8.1.3.5. Medida de Intervenção “Vida Ativa – Formar e Integrar” .......................... 43

8.1.3.6. Português Para Todos – PPT ........................................................................ 45

8.1.3.7. Formação de Formadores ........................................................................... 45

8.1.3.8. Prestação de Serviços .................................................................................. 45


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8.1.4. Projetos ................................................................................................................... 46

8.1.4.1. Formação nas Aldeias .................................................................................. 46

8.1.4.2. InCode2030 ................................................................................................. 46

8.1.4.3. Soft Skills ...................................................................................................... 46

8.1.4.4. Economia 4.0 ............................................................................................... 46

8.1.5. Objetivos Estratégicos ............................................................................................. 47

8.1.6. Metodologias de Acompanhamento e Avaliação ................................................... 50

8.1.7. Área Pedagógica ...................................................................................................... 51

8.2. Centro Qualifica ........................................................................................................... 52

8.2.1. Enquadramento ....................................................................................................... 52

8.2.2. Objetivos Estratégicos ............................................................................................. 52

8.2.3. Âmbito territorial .................................................................................................... 53

8.2.4. Áreas Técnicas ......................................................................................................... 53

8.2.5. Resultados anuais a atingir...................................................................................... 54

8.3. Cooperação para o Desenvolvimento - “Ké Nóm di Sébê” ......................................... 55

8.4. Projetos ....................................................................................................................... 55

8.4.1. Projeto Escolhas “Trampolim – 6ª Geração”........................................................... 56

8.4.2. Projeto Geração Tecla E6G ...................................................................................... 56

8.4.3. Projeto T3tris E6G ................................................................................................... 57

8.4.4. Projeto “Construct” ................................................................................................. 57

8.4.5. Candidatura BIP ZIP – “Olá em Português” ............................................................. 57

8.5. Área da Qualidade ....................................................................................................... 58

8.5.1. Atividades a Desenvolver em 2019 ......................................................................... 59

8.5.1.1. Auditorias da Qualidade: ............................................................................. 59

8.5.1.2. Assessoria: ................................................................................................... 59

8.5.1.3. Qualidade: ................................................................................................... 60

8.6. Comunicação e Imagem Institucional ......................................................................... 61

8.7. Serviços de informática e Comunicações .................................................................... 61

9. Orçamento .......................................................................................................................... 63

9.1. Despesa ....................................................................................................................... 63

9.2. Receita ......................................................................................................................... 65

Anexos ......................................................................................................................................... 69

Anexo I - Contexto Geográfico – Caracterização Socioeconómica ............................................. 70

A. Conjuntura Internacional .................................................................................................... 70

B. Conjuntura Nacional............................................................................................................ 70


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C. Dados estatísticos ............................................................................................................... 71

D. Dados Estatísticos por Região ............................................................................................. 78

D.1. Norte .................................................................................................................................... 78

D.2. Centro .................................................................................................................................. 82

D.3. Lisboa ................................................................................................................................... 86

D.4. Alentejo ................................................................................................................................ 90

D.5. Algarve ................................................................................................................................. 94

Anexo II – Recursos físicos para Formação ................................................................................. 98

Anexo III – Recursos Humanos .................................................................................................. 102

ANEXO IV - Evolução dos principais indicadores da Atividade Formativa ................................ 105

Anexo V – Estrutura dos Indicadores Físicos ............................................................................. 112

ANEXO VI – Mapa de Pessoal para o ano 2019 ......................................................................... 123

ANEXO VII – Parecer da Comissão de Fiscalização .................................................................... 125

ANEXO VIII – Extrato da Ata da reunião do Conselho de Administração .................................. 129

Anexo IX – Declaração de Conformidade do Projeto de Orçamento de 2019 .......................... 131


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Índice de Ilustrações

Mapa 1 - Distribuição Geográfica do Inovinter ........................................................................... 12

Mapa 2 - Portugal ........................................................................................................................ 70

Mapa 3 - Sub-Regiões Norte ....................................................................................................... 78

Mapa 4 - Região Norte ................................................................................................................ 78

Mapa 5 - Sub-Regiões Centro ...................................................................................................... 82

Mapa 6 - Região Centro ............................................................................................................... 82

Mapa 7 - AM de Lisboa ................................................................................................................ 86

Mapa 8 - Sub-Regiões Lisboa ...................................................................................................... 86

Mapa 9 - Sub-Regiões do Alentejo .............................................................................................. 90

Mapa 10 - Região Alentejo .......................................................................................................... 90

Mapa 11 - Sub-Regiões do Algarve ............................................................................................. 94

Mapa 12 - Região do Algarve ...................................................................................................... 94

Organigrama 1 - Estrutura Organizacional do Inovinter ............................................................. 13

Organigrama 2 - Sequência e interação dos Processos do SGQ do Inovinter ............................. 14

Gráfico 1 - Repartição de Efetivos por Género e Grupo Profissional .......................................... 18

Gráfico 2 - Estrutura de Níveis de Habilitação por Género ......................................................... 19

Gráfico 3 – Volume, por áreas de formação 2016 ...................................................................... 25

Gráfico 4 - Volume, por áreas de formação 2017 ....................................................................... 26

Gráfico 5 - Volume, por áreas de formação junho 2018 ............................................................. 26

Gráfico 6 - Volume, por modalidade (2016-2017) ...................................................................... 27

Gráfico 7 - Volume, por modalidade junho 2018 ........................................................................ 28

Gráfico 8 - Caracterização formando/as por género .................................................................. 28

Gráfico 9 - Caracterização de formandos/as por Nível de Escolaridade (2016 - 2017) .............. 29

Gráfico 10 - Caracterização de formandos/as por Nível de Escolaridade junho 2018 ............... 29

Gráfico 11 - Caracterização de formandos/as por Estratos Etários (2016 - 2017) ...................... 30

Gráfico 12 - Caracterização de formandos/as por Estratos Etários junho 2018 ......................... 30

Gráfico 13 - Situação face ao emprego dos/as formandos/as (2016 - 2017) ............................. 31

Gráfico 14 - Situação Face ao Emprego dos/as formandos/as - junho 2018 .............................. 31

Gráfico 15 - Evolução anual dos resultados nacionais - 2014-2017 ............................................ 34

Gráfico 16 – N.º de ações de formação por região 2019 ............................................................ 38

Gráfico 17 - Volume de formação por Região 2019 .................................................................... 38

Gráfico 18 - Volume de Formação por Modalidade 2019 ........................................................... 39

Gráfico 19 - Volume de Formação por área de Formação 2019 ................................................. 39

Gráfico 20 - Orçamento por agrupamento 2019 ........................................................................ 63

Gráfico 21 - Orçamento por capítulo (2019) ............................................................................... 65

Quadro 1 - Indicadores Físicos da Atividade 2016/2017 e 1.º semestre 2018 ........................... 25

Quadro 2 - Principais indicadores de execução física ................................................................. 27


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Quadro 3 - Execução Objetivos Anuais - PEI (2014-2015) ........................................................... 33

Quadro 4 - Execução Objetivos Anuais - PEI (2016) .................................................................... 33

Quadro 5 - Execução Objetivos PEI, resultados nacionais anuais 2017 ...................................... 34

Quadro 6 - Execução objetivos PEI, resultados nacionais anuais 2018 - Execução 1º semestre

2018 ............................................................................................................................................. 35

Quadro 7 - áreas profissionais para certificação ......................................................................... 54

Quadro 8 – Resultados Globais ................................................................................................... 54

Quadro 9 – Resultados por local ................................................................................................. 54

Quadro 10 - Auditorias da Qualidade ......................................................................................... 59

Quadro 11 - Assessoria ................................................................................................................ 60

Quadro 12 – Qualidade ............................................................................................................... 61

Quadro 13 - Análise Comparativa por Agrupamento (2018-2019) ............................................. 63

Quadro 14 – Orçamento 2019 versus 2018 ................................................................................ 65

Quadro 15 - Orçamento 2019 ..................................................................................................... 66

Quadro 16 – Orçamento 2019 (2) ............................................................................................... 67

Quadro 17 - Orçamento 2019 (3) ................................................................................................ 68

Quadro 19 - População em Portugal, por género, grupo etário e condição perante o trabalho 72

Quadro 20 - População empregada, por atividade principal em Portugal ................................. 73

Quadro 21 - População empregada, por região e situação na profissão .................................... 74

Quadro 22 - Repartição percentual da População Empregada, por atividade principal em

Portugal ....................................................................................................................................... 74

Quadro 23 - Repartição da População ativa por nível de escolaridade completo por região .... 74

Quadro 24 - Repartição percentual da População ativa por nível de escolaridade completo por

região........................................................................................................................................... 75

Quadro 25 - Repartição da População ativa por nível de escolaridade completo ...................... 75

Quadro 26 - População empregada, por nível de escolaridade completo, em Portugal ............ 75

Quadro 27 - População desempregada, por nível de escolaridade completo, em Portugal ...... 76

Quadro 28 – População empregada, segundo o setor de atividade e por nível de escolaridade

completo ..................................................................................................................................... 76

Quadro 29 - População desempregada, por nível de escolaridade completo, em Portugal ...... 76

Quadro 30 - População desempregada à procura de novo emprego por setor da atividade

anterior ........................................................................................................................................ 77

Quadro 31 - População desempregada, em Portugal, por tipo de desemprego e duração da

procura de emprego.................................................................................................................... 77

Quadro 32 - População desempregada, em Portugal, por tipo de desemprego e duração da

procura de emprego.................................................................................................................... 77

Quadro 33 – Exportações/Importações ...................................................................................... 78

Quadro 34 - PIB de 2016, a nível nacional e por habitante ........................................................ 79

Quadro 35 - População, por género, grupo etário e condição perante o trabalho, na Região

Norte ........................................................................................................................................... 80

Quadro 36 - População, empregada por atividade principal na Região Norte ........................... 80

Quadro 37 - População desempregada por tipo e duração da procura na Região Norte .......... 80

Quadro 38 - População ativa, por nível de escolaridade completo, na Região Norte ................ 81

Quadro 39 - Participação em atividades de educação e formação, em Portugal / Norte .......... 81

Quadro 40 - Exportações/Importações ....................................................................................... 82


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Quadro 42 - População, por género, grupo etário e condição perante o trabalho, da Região

Centro .......................................................................................................................................... 84

Quadro 43 - População empregada, por atividade principal, na Região Centro ........................ 84

Quadro 44 - População desempregada por tipo e duração da procura na Região Centro ......... 85

Quadro 45 - População ativa, por nível de escolaridade completo, na Região Centro .............. 85

Quadro 46 - Participação em atividades de educação e formação, em Portugal / Centro ........ 85



Quadro 49 - População, por género, grupo etário e condição perante o trabalho, na Área

Metropolitana de Lisboa ............................................................................................................. 87

Quadro 50 - População empregada, por atividade principal na Área Metropolitana de Lisboa 88

Quadro 51 - População desempregada por tipo e duração da procura na Região Área

Metropolitana de Lisboa ............................................................................................................. 88

Quadro 52 - População ativa, por nível de escolaridade completo, na Área Metropolitana de

Lisboa .......................................................................................................................................... 89

Quadro 53 - Participação em atividades de educação e formação, em Portugal / AM Lisboa ... 89



Quadro 56 - População, por género, grupo etário e condição perante o trabalho, na Região do

Alentejo ....................................................................................................................................... 92

Quadro 57 - População empregada, por atividade principal, na Região do Alentejo ................. 92

Quadro 58 - Tipo de Desemprego e Duração da Procura de Emprego ....................................... 92

Quadro 59 - População ativa, por nível de escolaridade completo, na Região do Alentejo ....... 93

Quadro 60 - Participação em atividades de educação e formação, em Portugal / Alentejo ...... 93



Quadro 63 - População, por género, grupo etário e condição perante o trabalho, na Região do

Algarve......................................................................................................................................... 95

Quadro 64 - População empregada, por atividade principal, na Região do Algarve .................. 96

Quadro 65 - Tipo de Desemprego e Duração da Procura de Emprego ....................................... 96

Quadro 66 - População ativa, por nível de escolaridade completo, na Região do Algarve ........ 97

Quadro 67 - Participação em atividades de educação e formação, em Portugal / Algarve ....... 97

Tabela 1 - Indicadores Físicos 2019 ............................................................................................. 37

Tabela 2 - Áreas de Formação por Região - EFA ......................................................................... 40

Tabela 3 - Áreas de formação por Região – Aprendizagem ........................................................ 41

Tabela 4 - Áreas de formação por Região – CET ......................................................................... 41

Tabela 5 - Áreas de formação por Região – Formações Modulares Certificadas ....................... 43

Tabela 6 - Áreas de Formação por Região - Vida Ativa ............................................................... 44


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1. Nota Introdutória

O Plano de atividades e Orçamento é um instrumento de gestão elaborado em cumprimento

das alíneas a) e b) da cláusula XIX, da Portaria n.º 407/98, de 11.07 e define metas, objetivos e

estratégias a seguir assente em projetos e atividades a concretizar e demais orientações das

entidades tutelares. O documento obedece à seguinte estrutura:

1. Nota introdutória

2. Caracterização institucional

3. Contexto Geográfico

4. Recursos Humanos

5. Capacidade Formativa

6. Constrangimentos e Potencialidades

7. Principais indicadores de atividade

8. Áreas de Intervenção

9. Orçamento

No ano de 2019 e, porque, a gestão é dinâmica, pretende-se reforçar a ligação às parcerias,

através da ampliação da rede de parcerias. Apresentamos um plano de formação rigoroso,

resultado de um diagnóstico de necessidades de formação abrangente e participado, tendo

sido orientado em dois sentidos: reativo e proactivo, identificou necessidades atuais, mas

também, necessidades a prazo, para que antecipadamente se contribua para preparar o

futuro.

Em 2019 continuaremos a dar relevo às atividades relacionadas com o Sistema de Gestão da

Qualidade – SGQ, alinhado com o EQAVET – Sistema Europeu de Garantia de Qualidade da

Educação e Formação profissional. O Inovinter integra uma visão estratégica e um

compromisso com a qualidade da oferta formativa que promove o envolvimento dos

Stakholders relevantes e o processo de melhoria contínua.

O Inovinter pretende efetuar o seu desempenho assente em critérios de rigor, eficácia,

eficiência e qualidade, tendo como premissa que o Plano de Atividades e Orçamento é um

instrumento flexível e como tal, estará sujeito a monitorização e, eventual revisão/alteração.

O Plano de Atividades e Orçamento, para 2019, integra quatro grandes desafios;

Atingir os objetivos e metas;

Deslocalizar a formação para o interior do país;

Melhorar a qualidade da formação;

Aumentar a satisfação dos utentes.

O Inovinter integra no seu Plano de Formação para 2019, o Projeto de “Formação nas Aldeias”,

enquanto resposta ao imperativo de levar a formação profissional às populações e empresas

do interior do país, às regiões menos desenvolvidas. O Projeto de “Formação nas Aldeias”,

pretende o Inovinter, corresponder às expetativas e anseios de mulheres e homens

protagonistas do dia-a-dia das diversas regiões do interior do país e a uma perspetiva regional

e descentralizadora. No âmbito deste projeto, o Inovinter prevê realizar em 2019, em parceria

com várias entidades, 79 ações de formação que correspondem 4 450 horas de formação, 1

496 formandos/as e um volume de 78 758 horas.


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A nossa principal atividade estará centrada na educação e formação de adultos, através do

desenvolvimento do plano de formação, bem como nos mecanismos de reconhecimento das

aprendizagens e da experiencias adquiridas fora dos sistemas formais de ensino e formação,

atribuições do Centro Qualifica. Estes são os determinantes para a qualificação da população

adulta e imprescindíveis para o desenvolvimento socioeconómico e a competitividade das

empresas e organizações.

A educação e formação profissional são fatores insubstituíveis de desenvolvimento económico

e tecnológico, de coesão social, do desenvolvimento pessoal e do exercício da cidadania plena.

Estes desígnios constituem razão suficiente, para a superação de obstáculos para encontrar as

melhores soluções com determinação, desempenho qualificado, melhoria do funcionamento e

organização, bem como o sucesso dos resultados das aprendizagens.


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2. Caracterização

O Inovinter - Centro de Formação e de Inovação Tecnológica, foi criado ao abrigo do Decreto-Lei nº 165/85, de 16 de Maio, pela Portaria nº 407/98, formado entre o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP,IP) e a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP-IN). É um organismo dotado de personalidade jurídica de direito público, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira e património próprio.

O Centro tem como atribuições a promoção da atividade de formação profissional para valorização dos recursos humanos numa perspetiva transversal a todas atividades económicas, através da realização de ações de formação profissional, seminários e estágios, nas suas várias modalidades, consoante os diagnósticos de necessidades previamente elaborados.

O Inovinter tem sede em Lisboa e encontra-se estruturado em duas unidades orgânicas e, ainda, por áreas de apoio técnico.

Os serviços regionais são constituídos por três delegações - Centro, Norte e Sul, que integram, por sua vez, os polos. Esta estrutura garante uma cobertura integral do território de Portugal Continental através das suas estruturas físicas, a saber:

Delegação Norte:

Polo do Porto - Rua António Granjo nº 167, 4349-019 Porto.

Polo de Braga - Rua Quinta de Cabanas nº 3, 4700-004 Braga.

Polo de Viana do Castelo - Av. Afonso III, 24 - 4900-477 Viana do Castelo.

Delegação do Centro:

Polo de Coimbra - Urb. Panorama Lote 2 - Loja 4 Monte Formoso, 3000-446 Coimbra.

Polo da Covilhã - Rua Azedo Gneco 24, 6200-054 Covilhã.

Polo de Castelo Branco - Quinta do Amieiro de Baixo, Lote 4 - R/C - 6000-129 Castelo Branco.

Polo da Guarda – Avenida Monsenhor Mendes do Carmo, 21 – R/C Esq. – 6300-586 Guarda

Delegação do Sul:

Polo de Vila Viçosa - Zona Industrial Lote 1, 7160-999 Vila Viçosa

Polo de Vendas Novas - Edifício Copenhaga G - Lote 2, 7080-341 Vendas Novas

Polo de Alcácer do Sal - Rua da República, nº 68, 2º A, 7580-135 Alcácer do Sal

Polo de Beja – Rua Jornal o Bejense nº 8, 7800-302 Beja

Polo de Moura - Rua Miguel Bombarda, 29, 7860-177 Moura

Polo de Vila Real de Santo António - Rua de Angola 39 C/V, 8900-271 V.R.S.A.


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2.1. Distribuição Geográfica

Mapa 1 - Distribuição Geográfica do Inovinter


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2.2. Estrutura Organizacional

Organigrama 1 - Estrutura Organizacional do Inovinter

2.3. Estrutura Orgânica

A estrutura orgânica do Inovinter, integra os seguintes órgão sociais:

O Conselho de Administração (CA);

O Diretor;

O Conselho Técnico-Pedagógico (CTP);

A Comissão de Fiscalização (CF).

Perspetiva-e para o próximo ano o seu regular funcionamento, com vista à prossecução da missão e objetivos e, por forma, a garantir uma gestão eficiente e rigorosa do Centro e, ainda, cumprir com as respetivas funções legais e estatutárias.

2.4. Mapa de Sequencia e Interação dos Processos

O mapeamento dos processos ilustra a sequência e a interação entre os processos necessário

ao Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ). O âmbito deste sistema é a promoção e realização

de projetos de formação, de intervenção social e prestação de serviços de consultoria e

desenvolvimento organizacional.


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Organigrama 2 - Sequência e interação dos Processos do SGQ do Inovinter

2.5. Política da Qualidade

O Conselho de Administração do INOVINTER assegura o compromisso contínuo de atuação do Centro, para com as necessidades do Cliente, de acordo com os requisitos subjacentes à norma NP EN ISO 9001, estatutários e regulamentares, traduzido nas seguintes orientações:

CLIENTE

Contribuir para o desenvolvimento de competências promotoras da cidadania ativa, da interculturalidade, da igualdade de oportunidades e da inclusão social;

Diversificar a oferta formativa e implementar práticas pedagógicas inovadoras;

Assegurar uma elevada qualidade na prestação de serviços aos/às formandos/as e organizações, para responder às suas necessidades e expetativas;

Garantir a confidencialidade dos dados pessoais cedidos ao INOVINTER, cumprindo com a legislação em vigor.

RECURSOS

Efetuar uma seleção rigorosa e criteriosa de fornecedores, apostando em relações comerciais e de parceria que assegurem serviços e produtos de qualidade;

Estabelecer parcerias nacionais, regionais e locais de colaboração – eficazes e sólidas – que promovem o desenvolvimento socioeconómico local e a qualificação dos recursos humanos;

Sensibilizar e formar os/as colaboradores/as do INOVINTER para o cumprimento das suas atribuições individuais e coletivas, contribuindo para maior satisfação do utente/formando/a.

Garantir a segurança dos dados pessoais dos clientes, fornecedores e trabalhadores armazenados nas bases de dados que dão suporte à atividade do INOVINTER, de acordo com a legislação em vigor.

AMBIENTE


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Promover um ambiente de trabalho seguro, saudável, de valorização e desenvolvimento profissional para os/as colaboradores/as;

Promover uma cultura organizacional que respeite o ambiente, consubstanciada em práticas permanentes de atualização tecnológica, do desenvolvimento de métodos que minimizem impactos ambientais, da redução e prevenção da poluição e de estilos de vida saudáveis.

MELHORIA

Assegurar os serviços através de uma gestão por processos, garantindo o cumprimento de critérios de eficiência e eficácia, consolidando uma imagem de competência;

Planear objetivos e indicadores que permitam medir e avaliar os resultados obtidos orientando para a melhoria continua.

Fazer uma Gestão dos Riscos associados ao contexto da organização, que podem afetar a capacidade do INOVINTER em atingir os objetivos definidos para o seu Sistema de Gestão da Qualidade

2.6. Para quem atuamos e com quem nos relacionamos

No desenvolvimento da sua atividade, o Inovinter relaciona-se com diversos stakeholders que contribuem para a prestação de serviços ou, são destinatários desses serviços, é essencialmente para eles e com eles, que se encontram orientadas as nossas opções estratégicas.

IEFP,IP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P;

C.G.T.P-IN - Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional;

Cidadãos/Cidadãs em geral (Jovens e Adultos – empregados/as e desempregados/as);

Empresas;

Sindicatos;

Autarquias Locais;

Serviços de Emprego;

Instituições Públicas e Privadas;

Organizações da Economia Social

Neste sentido, temos estabelecido ao longo dos anos milhares de protocolos de parceria e, continuará em 2019, a ser uma prioridade o desenvolvimento de novas parcerias, bem como a dinamização e aprofundamento das existentes.


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3. Contexto Geográfico – Caracterização Socioeconómica

Esta informação encontra-se desenvolvida em anexo (anexo I) e está estruturada da seguinte forma:

Está dividida em três grandes grupos (referente ao espaço de influxo da conjuntura); a nível Internacional; Nacional e Regional. Dentro destes três grupos (com o intuito de melhor espelhar o espaço de vivência), a informação é pormenorizada qualitativamente e quantitativamente.

Deste desenvolvimento/organização informacional, resultou a seguinte estrutura:

3.1. Conjuntura Internacional

Análise Qualitativa:

Análise Quantitativa.

(referidas de uma forma sucinta, as projeções da OCDE e da Comissão Europeia para o triénio 2018/2020).

3.2. Conjuntura Nacional


É abordada a projeção de alguns indicadores económicos (PIB, População, Emprego, Desemprego). A análise foi feita tendo por base, as seguintes fontes: Instituto Nacional de Estatística; Banco de Portugal; Eurostat e Comissão Europeia.

Análise Quantitativa:

É apresentado, um conjunto de quadros com dados estatísticos (do INE), nomeadamente:

População em Portugal, por género, grupo etário e condição perante o trabalho;

População empregada, por setor e atividade principal em Portugal;

Repartição percentual da População Empregada, por atividade principal em Portugal;

Repartição percentual da População ativa por nível de escolaridade completo em Portugal;

População ativa por nível de escolaridade completo em Portugal;

População empregada, por nível de escolaridade completo, em Portugal;

População desempregada, por nível de escolaridade completo, em Portugal;

População desempregada à procura de novo emprego por setor da atividade anterior (por género);

População desempregada, em Portugal, por tipo de desemprego e duração da procura de emprego.

3.3. Conjuntura Regional

Está seccionada em 5 Regiões; Norte, Centro, Lisboa (grande Lisboa e península de Setúbal) Alentejo e Algarve, e em cada Região, está retratada a seguinte informação:


Aborda a caraterização económica da Região e as particularidades dos setores de atividade.

Análise Quantitativa:


DI01.3 17

Apresenta um conjunto de quadros com dados estatísticos (do INE), a indicar:

População, por género, grupo etário e condição perante o trabalho, na Região;

População empregada, por atividade principal, na Região;

Tipo de emprego e duração na procura de emprego

População ativa, por nível de escolaridade completo, na Região;

Participou em atividades de educação e formação, em Portugal / Região;


DI01.3 18

4. Recursos Humanos

4.1. Repartição de Efetivos

A estrutura de recursos humanos do Inovinter regista 45 trabalhadores/as em junho de 2018, mantendo uma composição idêntica à observada no exercício transato, apesar de se terem registado movimentos de entradas e saídas no quadro de pessoal do Centro. A representação gráfica da repartição de efetivos, afetos ao Centro, assume a seguinte composição por género e grupo profissional:

Gráfico 1 - Repartição de Efetivos por Género e Grupo Profissional

A estrutura global de efetivos contabiliza 45 elementos, da qual resulta a seguinte distribuição por género; 15 trabalhadores (33,33% do total) e 30 trabalhadoras (66,67% do total).

A composição global de efetivos do Inovinter ao nível funcional em 2018 é identico ao evidenciado no exercicio transacto. Segmentando a caracterização por denominações profissionais e correspondente representatividade na estrutura organizacional tem-se que, os dirigentes intermédios de 1º grau, os assistentes operacionais, operários e auxiliares, e os informáticos representam 2,22% da estrutura, registando 1 trabalhador cada, espelhando em termos absolutos caracterizações anteriores. A nomenclatura profissional de dirigente intermédio de 3º grau agrega 5 colaboradores e representa 11,11% do total. Os técnicos superiores exprimem 31,11% da composição total de ativos humanos, aglutinando 14 trabalhadores/as. Conforme observado em caracterizações anteriores a denominação profissional de assistente técnico, técnico de nível intermédio e pessoal administrativo permanece como a mais representativa na estrutura do Inovinter, traduzindo 51,11% do universo, registando 23 observações.

A distribuição dos ativos humanos do Centro por tipologia de vínculo contratual assume a seguinte configuração; 43 trabalhadores/as com contrato de trabalho a termo indeterminado (95,56% da estrutura contratual), 1 trabalhador com contrato de trabalho a termo incerto (2,22% da estrutura contratual) e 1 colaborador com contrato de comissão de serviço no âmbito do Código de Trabalho (2,22% da estrutura contratual).

Perspetiva-se para o exercício de 2019, a manutenção do número de efetivos afetos à instituição, de modo a proporcionar uma intervenção com os níveis de qualidade e rigor preconizados, traduzindo também estádios superiores de estabilidade e maturidade organizacional.

02468

1012141618

DirigenteIntermédio de 1º

Grau

DirigenteIntermédio de 3º

Grau

Técnico Superior Assistentetécnico, técnico

de nívelintermédio,

pessoaladministrativo

Assistenteoperacional,

operário, auxiliar

Informático

1 1

5 6

1 1 0

4

9

17

0 0

Repartição de Efetivos por Género e Grupo Profissional

Homens Mulheres


DI01.3 19

4.2. Níveis de Habilitação

A estrutura de níveis de habilitação por género assume graficamente a seguinte disposição:

Gráfico 2 - Estrutura de Níveis de Habilitação por Género

A estrutura de níveis de habilitação do Inovinter registou uma redistribuição, relativamente à representatividade absoluta e relativa dos intervalos de habilitação comparativamente ao exercício anterior. O nível de habilitação de ensino superior universitário mantém-se como um dos mais expressivos do universo em análise, equiparado neste exercício, ao nível da representatividade, ordem de grandeza, e distribuição por género, pelo grau de habilitação de ensino secundário ou equivalente, isto é, ambos caracterizam 44,44% da estrutura total e agregam 20 trabalhadores/as. Os habilitados com o 3º ciclo do ensino básico ou equivalente representam 6,67% do total, tendo registado uma quebra de 2 elementos na sua composição (39,96% do nível de habilitação), reunindo 3 observações. Espelhando caracterizações anteriores, a representatividade do grau de habilitação de mestrado mantém-se inalterável, traduzindo 4,44% da estrutura, correspondente a 2 registos.

A redistribuição referida anteriormente que implicou o decréscimo supracitado no grau de habilitação do 3º ciclo do ensino básico ou equivalente de 2 trabalhadores/as (39,96% da habilitação), gerou inversamente um crescimento com mesma ordem de grandeza absoluta, correspondente a um incremento na ordem dos 11,10% no nível de habilitação do ensino secundário ou equivalente. Esta evidência vem corroborar a política organizacional perfilhada pelo Centro, que tem como um dos seus pilares essenciais, a valorização profissional, intelectual e pessoal dos/as trabalhadores/as.

4.3. Políticas organizacionais e Práticas de Melhoria Continua

O Inovinter encontra-se numa fase de maturidade organizacional, através da consolidação e otimização das políticas ao nível dos recursos humanos, que têm produzido graus superiores de envolvimento e desempenhos imprescindíveis para a prossecução da missão e objetivos estratégicos do Centro. As práticas e instrumentos estabelecidos neste âmbito permitem, não só níveis superiores de equidade e transparência, como também uma maior identificação dos/as trabalhadores/as com a matriz de valores e cultura organizacional preconizada, encontrando-se intrinsecamente ligados como o fortalecimento dos conhecimentos e competências dos ativos humanos.

Perspetiva-se que no exercício de 2019 se mantenha e reforce a preponderância do fator comunicacional na organização, que tem proporcionado e potenciado o envolvimento dos/as trabalhadores/as e colaboradores/as, através da sua participação em questionários relativos às diversas dimensões da organização, permitindo avaliar o grau de satisfação e motivação

0

5

10

15

3º Ciclo do Ensino Básico Ensino Secundário Ensino SuperiorUniversitário

Mestrado

1

7 7

0

2

13 13

2

Estrutura de Níveis de Habilitação por Género

Homens Mulheres


DI01.3 20

destes. A implementação destes mecanismos de consulta, possibilita também a criação de sinergias ao nível da conceção e formulação de políticas/práticas organizacionais, reforçando os níveis motivacionais e de desempenho.

Corroborando e entroncando com a constatação anterior, salienta-se o questionário de satisfação dos/as trabalhadores/as e colaboradores/as, que visa promover as valências supracitadas, derivando este diretamente da metodologia da Estrutura Comum de Avaliação, especificamente desenvolvida para auxiliar as organizações do sector público dos países europeus a aplicar as técnicas da Gestão da Qualidade Total, melhorando o seu nível de desempenho e de prestação de serviços.

No exercício de 2019 pretende-se que se continuem a registar progressos no plano da segurança e saúde no trabalho, consubstanciados pela melhoria contínua das infraestruturas do Centro e dos mecanismos de intervenção neste âmbito, dos quais se destacam a avaliação de riscos profissionais, as medidas de autoproteção e consequentes auditorias neste âmbito. Por forma a complementar a intervenção, perspetiva-se que a formação profissional facultada nesta temática registe um crescimento, derivado às ações planeadas para os/as trabalhadores/as a nível nacional, possibilitando a consolidação de conhecimentos e competências que são relevantes para todos os agentes envolvidos, internos e externos.

Pretende-se também em 2019, a prossecução da política de formação profissional preconizada pelo Centro, que assenta primordialmente no estímulo e incentivo à frequência de formações, conferências e seminários que contribuam para a valorização profissional e pessoal. No que concerne à vertente académica, o Inovinter também incentiva os seus recursos humanos a complementarem os conhecimentos e competências, como se encontra comprovado no ponto referente aos níveis de habilitação.

Os sistemas de avaliação dos/as trabalhadores/as e das prestações de serviço, instrumentos enraizados na prática organizacional, têm permitido aferir os desempenhos dos ativos humanos e verificar a qualidade do serviço fornecido ao Inovinter, contribuindo para qualidade e para o valor percebido pelos utentes. Os instrumentos supracitados possibilitam a avaliação todos os envolvidos nas respetivas dimensões, observando intrinsecamente as premissas do rigor, transparência e igualdade de tratamento, promovendo a valorização da atividade principal do Centro.


DI01.3 21

5. Capacidade Formativa

Com uma distribuição geográfica equitativa e uma cultura de proximidade e de trabalho em parceria, assumindo uma relevância estratégica a capacidade do Inovinter em promover um plano de formação profissional, numa perspetiva transversal a todas as atividades económicas e ajustado às reais necessidades regionais e locais, fomentando a descentralização da formação dos grandes centros urbanos, o Inovinter garante a cobertura geográfica de todo o Portugal Continental a partir das suas estruturas fixas denominadas por Polos.

A estrutura conta atualmente com a Sede, em Lisboa, três Delegações (Delegação Regional Norte – Porto, Delegação Regional Centro – Coimbra e Delegação Regional Sul – Vila Viçosa) e catorze Polos (Viana do Castelo, Braga, Porto, Coimbra, Guarda, Covilhã, Castelo Branco, Lisboa, Alcácer do sal, Vendas Novas, Vila Viçosa, Moura, Beja e Vila Real de Santo António).

Reconhecendo a importância dos recursos físicos e materiais disponíveis para a organização e a execução, qualitativa e quantitativa, dos seus projetos, asseguramos os requisitos necessários e adequados ao pleno funcionamento da atividade formativa.

Nas suas instalações, o Inovinter tem diligenciado no sentido de assegurar as condições de acessibilidade requeridas às pessoas com necessidades especiais, as condições ambientais adequadas (luz, temperatura, ventilação, insonorização) e as condições de higiene e segurança. Dispomos nos Polos, de um local de atendimento devidamente identificado, observando uma imagem institucional atual e adotada transversalmente, bem como de áreas destinadas a salas de reuniões, auditórios, salas de estudo e biblioteca/mediateca e os espaços de convívio e de refeição.

A existência de salas de formação teórica e de formação no domínio das novas tecnologias, permite a realização em simultâneo de diversas ações uma vez que, estes espaços se encontram permanentemente dotados de mobiliário indispensável ao desenvolvimento da formação e de meios informáticos e didáticos (como computadores e respetivos periféricos, impressoras, quadros interativos, videoprojectores, telas de projeção e quadros brancos).

Salvaguardando-se algumas exceções devidamente enquadradas e requeridas com a finalidade de assegurar as melhores condições ambientais, de conforto, segurança e higiene dos/as utentes, quer as salas de formação teórica, quer as salas destinadas à formação em informática, possuem uma capacidade formativa instalada para um mínimo de 20 formandos/as, permitindo promover sessões de formação de índole teórica e prática, na vertente simulada.

Simultaneamente, o Inovinter disponibiliza no âmbito do projeto de “Formação nas Aldeias”, salas de formação teóricas e salas de formação de informática itinerantes, devidamente equipadas com computadores de secretária ou portáteis (no máximo um computador por cada dois formandos/as e um computador para o/a formador/a), cavalete, vídeo projetor e tela de projeção, permitindo assim garantir às parcerias constituídas, as condições pedagógicas requeridas para a realização de ações de formação fora das suas estruturas fixas.

Tendo como objetivo essencial a promoção da atividade formativa para a valorização dos recursos humanos numa perspetiva transversal a todas as atividades económicas, o Inovinter reconhece a exigência de investimento em materiais, software e equipamentos nas áreas de formação técnica, particularmente as de cariz mais prático.

Deste modo, e em articulação com a equipa pedagógica, procura-se assegurar atempadamente as condições requeridas à realização da ação de formação dentro dos parâmetros de qualidade exigidos, realizando todos os investimentos necessários e/ou


DI01.3 22

estabelecendo protocolos de parcerias com escolas, empresas ou outras Instituições, sempre que se diagnostiquem necessidades de recursos que careçam de ser colmatadas.

Fica deste modo assegurada a capacidade formativa do Inovinter na realização de ações em diversas áreas de formação e de proporcionar esses serviços nos locais onde as necessidades são diagnosticadas.


DI01.3 23

6. Constrangimentos e Potencialidades

A manutenção de uma equipa coesa, empreendedora e devidamente qualificada e empenhada na missão e nos objetivos organizacionais, foi sempre uma das prioridades estratégicas, assumindo-se como uma mais-valia organizacional.

Paralelamente, evidencia-se todo o investimento efetuado para criar as melhores condições de trabalho aos/às seus/suas trabalhadores/as, nomeadamente os investimentos em novas tecnologias de informação e comunicação, procurando com os mesmos, a simplificação de processos e procedimentos.

Neste contexto há a destacar o trabalho realizado no desenvolvimento de novas funcionalidades no software de gestão da formação utilizado no Inovinter, envolvendo áreas como a avaliação, a constituição do Dossier Técnico Pedagógico em formato digital ou a interligação com as entidades parcerias.

Assumidos como fatores determinantes da cultura organizacional do Inovinter, a qualidade e inovação dos serviços prestados aos/às seus/suas clientes e às partes interessadas e reconhecendo as potencialidades intrínsecas das medidas operacionalizadas que visem a concretização desses objetivos, o Inovinter implementou um Sistema de Gestão da Qualidade, encontrando-se certificado pela APCER, norma “NP EN ISO 9001:2015” para a “Promoção e realização de projetos de formação, de intervenção social e prestação de serviços de consultadoria e desenvolvimento organizacional”.

Foi deste modo “edificada” uma estrutura organizacional que acautelasse todas as condições técnicas de forma a garantir a eficiência e a eficácia na materialização dos seus objetivos.

Em termos práticos isto significa que o Inovinter tem as potencialidades técnicas para responder quantitativamente e qualitativamente às mais diversas solicitações que se enquadrem na sua área de atuação e que não se esgotam em projetos exclusivamente de promoção de ações de formação cofinanciadas ou intervenção do Centro Qualifica.

Toda a atividade do Inovinter é assegurada e simultaneamente potencializada, por uma rede de Polos dispersos de Norte a Sul de Portugal Continental que, com uma intervenção descentralizada e privilegiando a proximidade com os/as nossos/as destinatários/as, garante uma intervenção em todo o território.

Os resultados desse trabalho de proximidade são reforçados pela orientação estratégica de estabelecer e cimentar parcerias com os principais “atores”, quer tenham abrangência de índole nacional, regional e/ou local, como Sindicatos, Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Associações de Desenvolvimento Local, Organizações de Economia Social, Empresas e outras Instituições, com o objetivo de promover dinâmicas de cooperação com todos os agentes económicos e sociais.

Para além de potenciar proactivamente as atuais e novas parcerias, não só na intervenção nacional, mas também na área da cooperação para o desenvolvimento nos PALOP ou em projetos de índole Comunitária, o Inovinter, enquanto Centro de Formação Protocolar, reconhece e procura valorizar todas as potencialidades associadas ao facto de ter sido constituído pelos parceiros institucionais IEFP,IP e CGTP-IN.

Por outro lado, a instabilidade e a complexidade do contexto externo originam diversos constrangimentos à atuação do Inovinter, nomeadamente os condicionalismos que têm existido no que se refere à gestão orçamental, quer pela via das cativações quer pelas restrições nas despesas em rubricas específicas e relevantes à atividade ou os condicionalismos relacionados com a complexidade e constantes alterações nos normativos legais e na estrutura e operacionalização dos Programas Operacionais do atual quadro


DI01.3 24

comunitário, que se traduzem em significativas alterações nas regras e regulamentos que enquadram a operacionalização das atividades formativas, no Centro Qualifica ou em projetos, fomentando um contexto externo complexo e incerto.

Com a consciência dessa realidade, o Inovinter, com flexibilidade técnica e estrutural, irá continuar a reunir as condições que permitam promover os ajustamentos necessários que potencializem a sua atividade no atual contexto e, simultaneamente minimizar os constrangimentos latentes subjacentes às alterações externas verificadas.


DI01.3 25

7. Principais Indicadores da Atividade

7.1. Formação Profissional

Nos anos de 2016, 2017 e no primeiro semestre de 2018, o Inovinter concretizou os indicadores físicos que se encontram expressos na seguinte tabela.

Indicadores Físicos de Atividade

Ano de 2016 Ano de 2017 Ano de 2018*

Ações 296 377 252

Formandos/as 5.541 7.037 4.195

Horas 28.019,5 30.617 21.652

Volume 442.281 496.719,5 343.113

* Dados relativos ao 1º semestre

Quadro 1 - Indicadores Físicos da Atividade 2016/2017 e 1.º semestre 2018

Comparando os anos de 2016 e 2017, constatou-se um crescimento em todos os indicadores que se traduziu em mais 27% no número de ações realizadas e no número de formandos/as abrangidos/as, mais 9% no número de horas executadas e um acréscimo de 12% no volume de formação.

Realizaram-se, no primeiro semestre de 2018, 252 ações de formação e 21.652 horas que corresponderam a um volume de formação de 343.113 horas. O número de formandos/as abrangidos/as atingiu os 4.195.

Tendo como base de análise o volume de formação, em 2016, verificou-se que a área do Comércio teve maior representatividade com um peso de 16% no volume de formação total, logo seguida das áreas da Saúde e Trabalho Social e Orientação com 14,9% e 12,3% respetivamente.

As três principais áreas de formação perfazem cerca de 43% de todo o volume de formação realizado.

Gráfico 3 – Volume, por áreas de formação 2016

0% 10% 20% 30% 40% 50%

Línguas e Literaturas Estrangeiras

Turismo e Lazer

Trabalho Social e Orientação

Saúde

Comércio

Restantes Áreas

7,4%

7,6%

12,3%

14,9%

16,0%

41,7%

Volume, por Áreas de Formação (%) Ano de 2016


DI01.3 26

Em 2017, as três principais áreas representavam cerca de 40% do volume de formação total, mantendo-se a predominância da área do Comércio e Saúde, evidenciando-se no entanto um acréscimo na predominância da área de Ciências Informáticas.

Gráfico 4 - Volume, por áreas de formação 2017

Relativamente aos dados apurados no primeiro semestre de 2018, verificou-se que a área do Comércio obteve uma maior expressão (15,3%) no volume de formação total, denotando-se, tal como em anos anteriores, uma tendência de maior diversidade nas áreas de formação ministradas.

Gráfico 5 - Volume, por áreas de formação junho 2018

Os seguintes quadros apresentam os principais indicadores de execução física, relativos ao período em análise e organizados de acordo com a modalidade de formação.

0% 10% 20% 30% 40%


Serviços de Apoio a Crianças e Jovens


Ciências Informáticas

Saúde

Comércio

Restantes Áreas

8,7%

9,5%

11,6%

11,9%

13,0%

15,2%

30,1%

Volume, por Áreas de Formação (%) Ano de 2017

0% 10% 20% 30%


Turismo e Lazer

Serviços de Apoio a Crianças e Jovens


Hotelaria e Restauração

Saúde

Comércio

Restantes Áreas

7,5%

7,7%

7,8%

8,8%

12,3%

12,8%

15,3%

21,8%

Volume, por Áreas de Formação (%) junho 2018


DI01.3 27

Ano de 2016

Aprend. CET EFA F.C. F.F.P F.M. F.I. Totais

Nº de Ações 4 0 4 46 4 238 0 296

Nº de Horas 5.018,5 0 3.592 736 152 18.521 0 28.019,5

Volume 53.515 0 46.707,5 10.140,5 1.847 330.071 0 442.281

Homens 35 0 24 429 19 1.430 0 1.937

Mulheres 42 0 32 243 34 3.253 0 3.604

Total Formandos/as 77 0 56 672 53 4.683 0 5.541

Ano de 2017

Aprend. CET EFA F.C. F.F.P F.M. F.I. Totais

Nº de Ações 4 1 7 36 2 327 0 377

Nº de Horas 4.323 1.208 2.172 559 80 22.275 0 30.617

Volume 36.465,5 20.925 33.862,5 6.707 790 397.969,5 0,0 496.719,5

Homens 19 17 48 242 9 1.763 0 2.098

Mulheres 31 5 85 192 11 4.615 0 4.939

Total Formandos/as 50 22 133 434 20 6.378 0 7.037

Legenda: Aprend. – Sistema de Aprendizagem / CET – Curso de Especialização Tecnológica / EFA – Educação e Formação de Adultos / F.C. – Formação Continua (Extra CNQ) / F.F.P. – Formação de Formadores e Professores / F.M. – Formação Modular.

Quadro 2 - Principais indicadores de execução física

Gráfico 6 - Volume, por modalidade (2016-2017)

No que ao volume diz respeito, as ações enquadradas na modalidade Formação Modular tiveram, em 2016 e 2017, maior expressão na execução total do Inovinter, observando-se uma representatividade de 74,6% e 80,1% respetivamente; o mesmo se verificou no primeiro semestre de 2017, onde as Formações Modulares certificadas atingiram 69,6% do volume total.

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Aprend.

CET

EFA

F.Contínua

F.Formadores eProfessores

F.Modular

7,3%

4,2%

6,8%

1,4%

0,2%

80,1%

12,1%

0,0%

10,6%

2,3%

0,4%

74,6%

Volume, por modalidade (%) (2016 - 2017)

2016

2017


DI01.3 28

Gráfico 7 - Volume, por modalidade junho 2018

De 2016 para o ano de 2017, registou-se uma diminuição no volume de formação realizado nas modalidades EFA e Aprendizagem e, evidencia-se também o registo pela primeira vez no ano de 2017, de formação executada na modalidade dos Cursos de Especialização Tecnológica.

Analisando a distribuição dos/as formandos/as por género, constatou-se uma maior representatividade de formandos/as do sexo feminino, com uma percentagem de 65% no ano de 2016 e de 70%, em 2017.

Gráfico 8 - Caracterização formando/as por género

Nos dados apurados até junho, de 2018, esta proporção manteve-se, representando o sexo feminino 67% do número total de formandos/as (2.822).

Tendo em conta o nível de escolaridade, nos anos de 2016 e 2017, os formandos/as caracterizavam-se da seguinte forma:

Aprend.

CET

EFA

F.Contínua

F.Formadores e Professores

F.Modular

0% 20% 40% 60% 80%

5,4%

0,8%

22,6%

1,4%

0,1%

69,6%

Volume, por modalidade (%) junho 2018

Ano de 2016 Ano de 2017 jun-18

35% 30% 33%

65% 70% 67%

Caracterização formandos/as por género (%)

Masculino Feminino


DI01.3 29

Gráfico 9 - Caracterização de formandos/as por Nível de Escolaridade (2016 - 2017)

Verificou-se que a maioria dos/as formandos/as que frequentaram as ações de formação no Inovinter, em 2016 e 2017, possuíam o 3º ciclo e o Ensino Secundário. Evidencia-se também uma tendência de diminuição de formandos/as com habilitações literárias inferiores ao 4º ano e o incremento de formandos/as com o ensino superior.

A tendência observada nos últimos dois anos vai-se igualmente consolidando em 2018.

Gráfico 10 - Caracterização de formandos/as por Nível de Escolaridade junho 2018

No que se refere à caracterização de formandos/as por estratos etários, observou-se que os escalões predominantes são os das idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos e os 35 e os 44 anos, com cerca de metade dos formandos/as em ambos os anos.

Denota-se um ligeiro envelhecimento dos participantes nas ações de formação, com uma redução, de 2016 para 2017, em 6 pontos percentuais nos formandos/as com idades inferiores aos 34 anos e o subsequente acréscimo nos estratos etários superiores.

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

2016

2017

6,3%

2,4%

5,5%

3,4%

31,7%

30,7%

41,4%

44,4%

15,1%

19,2%

Caracterização de formandos/as por Nível de Escolaridade (%) (2016 - 2017)

< = 1º Ciclo (4º ano) 2º Ciclo (6º ano) 3º Ciclo (9º ano) Ens. Secundário Ensino Superior

0% 10% 20% 30% 40% 50%

< = 1º Ciclo (4º ano)

2º Ciclo (6º ano)

3º Ciclo (9º ano)

Ens. Secundário

Ensino Superior

3,1%

3,7%

30,6%

41,0%

21,7%

Caracterização de formandos/as por Nível de Escolaridade (%) junho 2018


DI01.3 30

Gráfico 11 - Caracterização de formandos/as por Estratos Etários (2016 - 2017)

A caracterização por idade relativa ao primeiro semestre de 2018 observa igualmente uma maior predominância nos estratos etários de 35 a 44 anos, seguido dos 24 a 34 anos.

Gráfico 12 - Caracterização de formandos/as por Estratos Etários junho 2018

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%

Menos de 20 anos

20 a 24 anos

25 a 34 anos

35 a 44 anos

45 a 49 anos

50 a 54 anos

55 a 64 anos

Maior de 64 anos

1,1%

5,9%

18,8%

29,4%

14,8%

14,2%

15,2%

0,6%

1,8%

9,3%

20,2%

26,8%

12,8%

12,5%

15,4%

1,1%

Caracterização de formandos/as por Estratos Etários (%) (2016 - 2017)

2016

2017

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%

Menos de 20 anos

20 a 24 anos

25 a 34 anos

35 a 44 anos

45 a 49 anos

50 a 54 anos

55 a 64 anos

Maior de 64 anos

3%

6%

19%

29%

14%

14%

14%

1%

Caracterização de formandos/as por Estratos Etários (%) junho 2018


DI01.3 31

No ano de 2016, no que diz respeito à caracterização dos/as formandos/as tendo em conta a sua situação face ao emprego, observou-se um maior peso nos/as formandos/as desempregados/as, tendência essa que se inverteu em 2017 onde se verificou uma predominância de formandos/as empregados/as (atingindo os 70%).

Gráfico 13 - Situação face ao emprego dos/as formandos/as (2016 - 2017)

No primeiro semestre de 2018 a distribuição verificada no ano de 2017 manteve-se, registando-se 58% de formandos/as classificados/as como empregados/as, 33% desempregados/as e cerca de 9% classificados como “1º emprego”.

Gráfico 14 - Situação Face ao Emprego dos/as formandos/as - junho 2018

0% 20% 40% 60% 80% 100%

2016

2017

12%

4,7%

51%

26%

37%

70%

Situação face ao emprego dos/as formandos/as (%) (2016 - 2017)

1º Emprego Desempregado/a Empregado/a

1º Emprego 8,5%

Empregados/as

58,4% Desempregados/as

33,1%

Situação Face ao Emprego dos/as formandos/as (%)

junho 2018


DI01.3 32

7.2. Centro de Qualificação e Ensino Profissional

O Centro Qualifica iniciou a sua atividade formal em Maio de 2017, embora na prática o trabalho de operacionalização tenha decorrido da continuidade da atividade do Centro de Qualificação e Ensino Profissional (CQEP) que decorreu desde 2014.

Nesta apresentação é considerada a avaliação dos resultados e a análise crítica da atividade realizada no ano de 2017, atendendo aos pontos fortes identificados e os constrangimentos mais significativos:

Introdução da obrigatoriedade de frequência de 50 horas de formação complementar para candidatos/as em processo RVCC comportou os seguintes constrangimentos: prolongamento da duração de alguns processos; desmotivação de alguns/mas candidatos/as; incompatibilidade da disponibilidade dos/as candidatos/as com os horários das ações de formação profissional (particularmente para candidatos/as que trabalham por turnos rotativos ou que têm horários diferentes dos horários de trabalho habituais); inexistência de oferta formativa adequada às necessidades de formação dos/as candidatos/as; impossibilidade de início das ações de formação por parte das entidades formadoras por não reunirem o número mínimo de formandos/as; impossibilidade de realização de formação complementar interna, devido à exponenciação de custos com os/as Formadores/as externos/as.

A transição de registos no SIGO dos CQEP para Centros Qualifica gerou vários erros e impossibilidade de registos de continuidade processos, que tiveram implicações nos atrasos de registos e condução dos processos.

Existe fraca adesão do público à vertente de certificação profissional por via de RVCC.

O serviço de Informação disponibilizado pelo Centro Qualifica permitiu aos/às candidatos/as aceder a informação mais sistematizada e clarificadora sobre ofertas educativas e formativas.

A aposta estratégica em parcerias que permitiram alargar o âmbito geográfico de atuação fora do concelho do Centro (caso particular de Vila Viçosa), veio permitir o aumento de número de inscrições.

A alteração do anterior impedimento para realização de processos RVCC apenas para a certificação escolar trouxe uma nova dinâmica quer em termos de novas inscrições e de início de processos RVCC, mas também de poder proporcionar uma resposta mais adequada às motivações e interesses dos/as candidatos/as.

Apresenta-se os resultados quantitativos atingidos no triénio de vigência do PEI do CQEP (2014-2016) e também os resultados do primeiro ano da atividade do Centro Qualifica.

No que diz respeito à atividade do CQEP, houve alterações ao longo do tempo nos resultados contratualizados inicialmente. Assim nos dois primeiros anos os resultados anuais foram definidos pelo Inovinter e para o conjunto dos cinco Polos onde esta área de atividade se desenvolveu.

A partir de 2016, devido à apresentação de candidaturas ao Programa Operacional Capital Humano, os resultados contratualizados foram enquadrados nos patamares definidos pelas entidades de tutela e não com um âmbito nacional, mas sim local.

Na análise dos resultados atingidos face aos objetivos que foram contratualizados com a entidade de tutela (ANQEP) através do Plano Estratégico de Intervenção (PEI) aprovado no início da atividade do CQEP, verifica-se que esses resultados ficaram aquém do esperado, em todos os indicadores em análise no período de abrangência do PEI.


DI01.3 33

Execução Objetivos Anuais - PEI (2014-2015)

Indicadores / Tipo certificação

Objetivos PEI

2014 2015

Execução Taxa

Execução Execução

Taxa Execução

Insc

riçõ

es

Jovens 100 5 5% 5 5%

Básico 200 150 75% 86 43%

Secundário 200 224 112% 177 89%

Profissional 200 224 112% 147 74%

Total 700 603 86% 415 59%

Enca

min

ham

en

tos

- o

fert

as e

xte

rnas

Jovens 90 2 2% 3 3%

Básico 48 14 29% 18 38%

Secundário 76 20 26% 60 79%

Profissional 46 9 20% 40 87%

Total 260 45 17% 121 47%

Enca

min

ham

en

to

s -

RV

CC

Básico 134 21 16% 19 14%

Secundário 114 30 26% 34 30%


Total 384 66 17% 99 26%

Ce

rtif

icad

os

RV

CC

Básico 121 0 0% 2 2%

Secundário 103 0 0% 0 0%


Total 346 0 0% 4 1%

Quadro 3 - Execução Objetivos Anuais - PEI (2014-2015)

Execução Objetivos Anuais - PEI (2016)


Objetivos - total nacional

Execução Taxa

Execução

Insc

riçõ

es Jovens 326 90 28%

Adultos 490 476 97%

Total 816 566 69%

Enca

min

ha

me

nto

s Jovens 294 24 8%

Adultos 441 373 85%

Total 734 397 54%

Em P

roce

sso

RV

CC

Básico 12

Secundário 47

Profissional 116

Total 265 175 66%

Ce

rtif

icad

os

RV

CC

Básico 2

Secundário 9

Profissional 44

Total 106 55 52%

Quadro 4 - Execução Objetivos Anuais - PEI (2016)


DI01.3 34

Para o PEI do Centro Qualifica houve uma alteração substancial nos resultados contratualizados, por definição externa das entidades de tutela. Tal como no ano anterior, o PEI e os resultados a atingir passaram a ter uma abrangência local para os cinco Polos onde se desenvolve a atividade do Centro Qualifica. Neste relatório, e para simplificação de análise, apresentam-se os dados agregados por valores acumulados a nível nacional.

Execução Objetivos PEI, resultados nacionais anuais 2017


Objetivos - total

nacional Execução

Taxa Execução

Inscritos Total 2.000 731 37%

Encaminhados Total 1.800 378 21%

Encaminhados para RVCC

Básico 37

Secundário 120 Profissional 51

Total 1.080 208 19%

Certificados

RVCC

Básico 4

Secundário 22

Profissional 27

Total 430 53 12%

Quadro 5 - Execução Objetivos PEI, resultados nacionais anuais 2017

Pela comparação com a atividade realizada nos anos anteriores, apresentada no gráfico seguinte, verifica-se que houve uma evolução positiva nos resultados das Inscrições e do número de candidatos que iniciaram o processo RVCC. Em contrapartida, verifica-se uma descida dos resultados nos Encaminhamentos realizados e, também, uma ligeira descida no número de certificações RVCC.

Gráfico 15 - Evolução anual dos resultados nacionais - 2014-2017

603

111

23 0

415

220

51 4

566

397

175

55

731

378

177

53

Inscrições Encaminhamentos Em Processo RVCC Certificados RVCC

0

100

200

300

400

500

600

700

800

Evolução anual dos resultados nacionais, 2014-2017

2014 2015 2016 2017


DI01.3 35

Tendo em conta os dados de execução do primeiro semestre de 2018 a nível nacional, verifica-se uma taxa de execução reduzida face aos objetivos anuais. No entanto, comparando com a execução do primeiro semestre do ano anterior, verifica-se um aumento significado nas taxas de execução de todos os indicadores, com a exceção dos Certificados RVCC.

Execução objetivos PEI, resultados nacionais anuais 2018

Execução 1º semestre 2018

Indicadores / Tipo certificação Objetivos - total

nacional Execução

Taxa Execução

Inscritos Total 2.000 569 28%

Encaminhados Total 1.800 288 16%

Encaminhados para RVCC

Básico 19

Secundário 87

Profissional 61

Total 1.080 167 15%

Certificados RVCC

Básico 7

Secundário 8

Profissional 9

Total 430 24 6%

Quadro 6 - Execução objetivos PEI, resultados nacionais anuais 2018 - Execução 1º semestre 2018


DI01.3 36

8. Áreas de Intervenção

8.1. Formação Profissional

A atividade formativa prevista para o ano de 2019 procura contribuir positivamente para a implementação das políticas públicas de emprego e de formação profissional, privilegiando-se as ofertas de qualificação que respondam às prioridades estratégicas definidas a nível nacional e regional.

Nesse sentido o Inovinter pretende promover um Plano de Formação capaz de responder às orientações existentes, nomeadamente:

A distribuição da oferta formativa pelas diversas modalidades, com destaque para a medida de intervenção “Vida Ativa”, cursos de Aprendizagem, os Cursos de Especialização Tecnológica;

A relevância atribuída às áreas de educação e formação e às respetivas saídas profissionais consideradas como prioritárias ao nível do Sistema de Antecipação de Necessidades de Qualificação (SANQ) e as divulgadas no portal do IEFP,IP;

Na construção de uma oferta formativa que possibilite aos/às candidatos/as a construção gradual de percursos de qualificação profissional, enquadrados com as necessidades do mercado de trabalho e que visem, no caso dos/as formandos/as desempregados/as ou candidatos/as ao primeiro emprego, complementar, aumentar e desenvolver competências pessoais, profissionais e relacionais, facilitando desta forma, a sua transição para o mercado de trabalho;

Na submissão de propostas formativas que respeitem os referenciais constantes no Catálogo Nacional de Qualificações;

Na constituição de grupos de formação, sempre que as condições logísticas e técnico-pedagógicas o permitam, com um mínimo de 20 formandos/as.

Com um Plano de Formação de âmbito nacional, elaborado a partir de um diagnóstico de necessidades de formação operacionalizado pelas estruturas locais do Inovinter, envolvendo a participação de diversas entidades parceiras, pretendemos proporcionar as respostas de formação ajustadas à qualificação da população.

O Plano de Atividades contempla assim para o ano de 2019, a realização de 411 ações de formação, enquadradas em diversas modalidades de formação, nomeadamente Aprendizagem, Cursos de Especialização Tecnológica, Cursos de Educação e Formação de Adultos, Formação Modular Certificada, entre outras.

8.1.1. Conceção do Plano de Formação

Para a identificação das necessidades específicas das regiões, das organizações e das populações, o Inovinter conta com os contributos dos que acompanham a sua atividade, ano após ano, nomeadamente, os parceiros institucionais, os/as formadores/as, os/as formandos/as e os/as anónimos/as que procuram o Inovinter via site ou pessoalmente pelo interesse nas ações desenvolvidas ou a desenvolver.

As parcerias institucionais permitem chegar mais facilmente a todos/as os/as que necessitam de formação profissional (ativos/as empregados/as ou desempregados/as, jovens, candidatos/as ao primeiro emprego, etc), beneficiando ainda o Inovinter do conhecimento privilegiado que os parceiros envolvidos têm das realidades nacionais, regionais, das profissões e das empresas e organizações que as integram. São ainda indagados/as os/as formandos/as e potenciais formandos/as sobre as suas necessidades de formação, assim como se procede ao


DI01.3 37

levantamento das propostas dos/as formadores/as que colaboram mais assiduamente com a entidade.

A metodologia selecionada para realizar estas auscultações passa, em primeiro lugar, pela aplicação de inquéritos por questionário e, numa fase posterior, pela realização de entrevistas e reuniões de trabalho, até à conclusão da primeira parte do trabalho de conceção do plano: a fase de diagnóstico de necessidades.

As fases seguintes incluem um trabalho interno de análise, realizado pela Direção e pelos/as Técnicos/as das unidades de apoio à formação, em conjunto e separadamente, contribuindo para a construção das sucessivas versões do Plano de Formação, até à conceção da versão final do mesmo.

No decurso deste trabalho são ainda integradas na conceção do Plano de Formação as orientações do IEFP,IP, as informações sobre as candidaturas e as respetivas orientações dos Programas Operacionais, os dados sobre as saída profissionais prioritárias estabelecidas no Sistema Nacional de Antecipação de Qualificações e outros estudos e estatísticas quer de base nacional ou regional/local.

8.1.2. Objetivos Globais

A seguinte tabela apresenta as metas globais estabelecidas para o ano de 2019.

Modalidade Indicadores Físicos – Ano de 2019

Ações Formandos/as Horas Volume *

Aprendizagem 3 41 3.075 33.574

CET 2 40 820 15.252

EFA 13 195 6.612 97.464

Formação de Formadores 9 110 610 6.899

Formação Modular Certificada 324 6.104 12.675 222.534

Vida Ativa 37 728 9.725 177.444

Língua Portuguesa para Estrangeiros - PPT 5 150 750 20.925

Projeto Cooperação - São Tomé e Príncipe 15 240 509 7.574

Formação Contínua 3 38 76 941

Total Geral 411 7.646 34.852 582.607

Tabela 1 - Indicadores Físicos 2019

* Volume de Formação Estimado

O Plano de Formação contempla a execução de 411 ações de formação, às quais correspondem 7.646 formandos/as, 34.852 horas e 582.607 horas de volume de formação.

Relativamente ao número de ações por região, para o Alentejo, Centro e Norte encontram-se previstas 117, 111 e 101 ações de formação, respetivamente. Para as regiões de Lisboa e Algarve estão previstas 39 e 28 ações de formação, respetivamente e para São Tomé e Príncipe (ao abrigo do Projeto de Cooperação) encontram-se previstas 15 ações de formação.

O gráfico seguinte permite verificar a distribuição das ações de formação pelas diversas regiões.


DI01.3 38

Gráfico 16 – N.º de ações de formação por região 2019

No que concerne à distribuição do volume de formação por região e conforme se pode observar no gráfico seguinte, o Norte apresenta-se com 32,3% do volume total estimado para 2019 e a região do Alentejo com 28,1%. Na região Centro o volume de formação a realizar atinge 23,2% do total estimado, enquanto Lisboa e Algarve chegam aos 8,4% e 6,8% do volume total. No que concerne às 15 ações de formação previstas para São Tomé e Príncipe (a realizar ao abrigo do Projeto de Cooperação) estas corresponderão a cerca 1,3% do volume total estimado de formação.

Gráfico 17 - Volume de formação por Região 2019

Quanto à distribuição do volume de formação pelas diversas modalidades formativas, observa-se um predomínio da Formação Modular Certificada, cujo volume representa 38,2% do volume total de formação estimado. Prevê-se que a modalidade Vida Ativa assegure 30,5% do volume de formação total estimado e a modalidade EFA, cerca de 16,7% do mesmo.

117 111

101

39

28

15

0

20

40

60

80

100

120

140

Alentejo Centro Norte Lisboa Algarve São Tomé ePrincipe

Nº de Ações de Formação por Região

Alentejo: 28,1%

Algarve: 6,8%

Centro: 23,2%

Lisboa: 8,4%

Norte: 32,3%

São Tomé e Princípe 1,3%

Volume de Formação por Região


DI01.3 39

Gráfico 18 - Volume de Formação por Modalidade 2019

No que concerne à distribuição do volume por área de formação, destaca-se a área do Comércio, com um volume estimado de 25,3%. A área das Ciências Informáticas apresenta-se com um volume estimado de formação de 12%, seguido de Hotelaria e Restauração com 9,5% e a área de Trabalho Social e Orientação com 7,4%. As áreas do Turismo e Lazer, Secretariado e Trabalho Administrativo e Línguas e Literaturas Estrangeiras, rondam um volume de formação estimado de 5% relativamente ao volume total previsto. As restantes áreas de formação (25 no total) perfazem um peso total de 27,5% do volume de formação previsto em plano.

Gráfico 19 - Volume de Formação por área de Formação 2019

Aprendizagem: 5,8%

CET: 2,6%

EFA: 16,7%

Formação de Formadores: 1,2%

Vida Ativa: 30,5%

Formação Modular Certificada: 38,2%

PPT: 3,6%

Cooperação - STP: 1,3%

Formação Continua 0,2%

Volume de Formação por Modalidade

341 - Comércio: 25,3%

481 - Ciências Informáticas: 12%

762 - Trabalho Social e Orientação: 7,4%

811 - Hotelaria e Restauração: 9,5%

812 - Turismo e Lazer: 5,2%

222 - Línguas e Literaturas Estrangeiras:

4,6%

346 - Secretariado e Trabalho

Administrativo: 4,7%

542 - Indústria do Têxtil, Vestuário, Calçado e

Couro: 3,8%

Restantes Áreas: 27,5%

Volume de Formação por Área de Formação


DI01.3 40

8.1.3. Modalidades de Formação

8.1.3.1. Cursos de Educação e Formação de Adultos

Os Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) destinam-se a pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, com baixas qualificações (escolares e/ou profissionais) que, prioritariamente, não concluíram o ensino básico ou o ensino secundário e que não detenham a qualificação adequada para efeitos de progressão ou inserção no mercado de trabalho.

No decorrer do ano de 2019, o Inovinter terá em funcionamento 13 cursos EFA de dupla certificação: 8 que transitam de 2018 e terminarão em 2019 e 5 a iniciar em 2019 e que transitam para o ano seguinte. Prevê-se em 2019 a participação de um total de 195 formandos/as, em 6.612 horas de formação, resultando num volume de formação estimado de 97.464 horas.

Estarão em funcionamento 11 cursos EFA de Nível Secundário, de tipo A e 2 cursos EFA de Nível Básico, distribuindo-se por área de formação e região da seguinte forma:

Áreas de Formação por Região – EFA

Área de Formação

Região Total

Norte Centro Alentejo Algarve

Formandos Volume Formandos Volume Formandos Volume Formandos Volume Formandos Volume

213 - Audiovisuais e Produção dos Media

11 5.217 11 5.217

225 - História e Arqueologia 18 6.696 18 6.696

341 - Comércio 20 7.440 16 13.615 36 21.055

542 - Indústria do Têxtil, Vestuário, Calçado e Couro

20 14.657 20 14.657

622 - Floricultura e Jardinagem

14 9.804 14 9.804

729 - Saúde 8 3.006 11 1.330 19 4.336

762 - Trabalho Social e Orientação

14 1.354 20 7.440 34 8.794

811 - Hotelaria e Restauração

20 17.670 11 3.744 31 21.414

812 - Turismo e Lazer 12 5.491 12 5.491

Total Geral 87 41.478 36 21.055 61 31.187 11 3.744 195 97.464

Tabela 2 - Áreas de Formação por Região - EFA

8.1.3.2. Cursos de Aprendizagem

Os cursos de Aprendizagem permitem obter uma certificação escolar e profissional, privilegiando a inserção no mercado de trabalho, potenciada por uma forte componente de formação realizada em contexto de empresa e o prosseguimento de estudos de nível superior. Destinam-se a jovens, com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos, com o 9º ano de escolaridade, ou superior, sem conclusão do 12º ano.

No decorrer do ano de 2019, o Inovinter terá em funcionamento 3 cursos de Aprendizagem: 2 que transitam de 2018 e 1 curso a iniciar em 2019, prevendo-se a participação de um total de 41 formandos/as, em 3.075 horas de formação, resultando num volume estimado de formação de 33.574 horas e distribuindo-se por área de formação e região da seguinte forma:


DI01.3 41

Áreas de formação por Região – Aprendizagem

Área de Formação

Região Total

Norte Centro Alentejo

Formandos Volume Formandos Volume Formandos Volume Formandos Volume


20 7.440 20 7.440

341 - Comércio 10 12.323 10 12.323


11 13.811 11 13.811

Total Geral 20 7.440 10 12.323 11 13.811 41 33.574

Tabela 3 - Áreas de formação por Região – Aprendizagem

8.1.3.3. Cursos de Especialização Tecnológica

Os Cursos de Especialização Tecnológica (CET) destinam-se a jovens e adultos/as, com idade igual ou superior a 18 anos, preferencialmente titulares de um curso do ensino secundário ou de habilitação equivalente e visam suprir necessidades do tecido empresarial, ao nível de quadros intermédios, capazes de responder aos desafios colocados por um mercado de trabalho em permanente mudança e acentuado desenvolvimento.

Em 2019 o Inovinter terá em funcionamento 2 cursos desta modalidade, prevendo-se a participação de um total de 40 formandos/as, em 820 horas de formação, resultando num volume estimado de formação de 15.252 horas e distribuindo-se por área de formação e região da seguinte forma:

Área de Formação

Região Total

Norte Centro

Formandos Volume Formandos Volume Formandos Volume

481 - Ciências Informáticas 20 7.440 20 7.440

523 - Eletrónica e Automação 20 7.812 20 7.812

Total Geral 20 7.812 20 7.440 40 15.252

Tabela 4 - Áreas de formação por Região – CET

8.1.3.4. Formações Modulares Certificadas

As formações modulares certificadas destinam-se a jovens e adultos/as, com idade igual ou superior a 18 anos, sem qualificação adequada para efeitos de inserção ou progressão no mercado de trabalho e, prioritariamente, sem conclusão do ensino básico ou secundário. As formações modulares são capitalizáveis para a obtenção de uma ou mais qualificações constantes no Catálogo Nacional de Qualificações e permitem a criação de percursos flexíveis de duração variada. A organização curricular das formações modulares realiza-se de acordo com os referenciais de formação do Catálogo Nacional de Qualificações, com principal destaque para a componente de formação tecnológica.

O Inovinter define como prioridade proporcionar uma oferta formativa que vise responder às necessidades concretas de ativos, empregados/as e desempregados/as, permitindo a construção gradual de percursos de qualificação por parte dos/as formandos/as. Pretende-se assim, responder às necessidades individuais de formação, estruturadas num projeto de obtenção de uma qualificação ou atualização/aperfeiçoamento, com vista à ocupação de um posto de trabalho e/ou responder a necessidades concretas de formação e qualificação dos recursos humanos das empresas.


DI01.3 42

Em 2019 o plano de formação do Inovinter integrará na sua oferta formativa um conjunto de formações modulares de nível 2 e, com maior relevância, de nível 4, que integram um amplo e diversificado conjunto de referenciais de formação constantes do Catálogo Nacional de Qualificações.

Durante o ano de 2019 prevê-se a realização de 324 ações de formação modular certificada, abrangendo 6.104 formandos/as e um volume total estimado de 222.534 horas de formação. Integram este plano:

3 Percursos formativos, abrangendo 60 formandos/as, com um total de 300 horas de formação e um volume total estimado de 5.580 horas de volume de formação;

321 UFCD (de 25 ou 50 horas), abrangendo 6.044 formandos/as, com um total de 12.375 horas de formação e um volume estimado de 216.954 horas de volume de formação.

A tabela seguinte apresenta a distribuição dos/as formandos/as e volume por área de formação e região.

Áreas de formação por Região – Formações Modulares Certificadas

Área de Formação

Região Total

Norte Centro LVT Alentejo Algarve

Formandos Volume Formandos Volume Formandos Volume Formandos Volume Formandos Volume Formandos Volume


36 838 18 837 36 1.674 90 3.349

215 - Artesanato 20 930 18 837 38 1.767

222 - Línguas e Literaturas Estrangeiras

132 6.138 132 6.138

322 - Biblioteconomia, Arquivo e Documentação (BAD)

18 419 18 419

341 - Comércio 450 16.416 442 15.208 36 838 395 11.814 90 2.931 1.413 47.207

342 - Marketing e Publicidade

160 5.208 216 5.028 18 419 18 419 412 11.074

344 - Contabilidade e Fiscalidade

60 1.860 38 1.767 98 3.627

345 - Gestão e Administração

120 2.790 180 5.580 300 8.370

346 - Secretariado e Trabalho Administrativo

36 1.256 18 419 94 2.187 96 3.999 18 419 262 8.280

347 - Enquadramento na Organização/ Empresa

60 2.790 60 2.790

481 - Ciências Informáticas

410 19.530 444 18.461 20 930 176 7.719 1.050 46.640

522 - Eletricidade e Energia

18 419 18 419 36 838

523 - Eletrónica e Automação

72 1.676 72 1.676


DI01.3 43

Área de Formação

Região Total



525 - Construção e Reparação de Veículos a Motor

36 838 56 1.720 92 2.558

541 - Indústrias Alimentares

20 930 18 837 38 1.767

542 - Indústria do Têxtil, Vestuário, Calçado e Couro

40 1.395 128 5.952 18 419 186 7.766

543 - Materiais (Indústrias da Madeira, Cortiça, Papel, Plástico, Vidro e Outros)

18 837 18 837

582 - Construção Civil e Engenharia Civil

80 3.720 80 3.720

621 - Produção Agrícola e Animal

50 1.558 50 1.558

729 - Saúde 196 5.952 38 1.302 234 7.254

761 - Serviços de Apoio a Crianças e Jovens

100 3.255 66 2.279 211 8.021 54 2.093 431 15.648


118 3.674 158 5.209 242 9.487 54 1.675 572 20.045


16 744 80 3.720 36 1.674 132 6.138

812 - Turismo e Lazer

76 3.534 16 744 18 837 110 5.115

814 - Serviços Domésticos

18 837 18 837

815 - Cuidados de Beleza

40 1.860 54 2.093 94 3.953

861 - Protecção de Pessoas e Bens

12 558 38 1.767 50 2.325

862 - Segurança e Hig. Trabalho

18 837 18 837

Total Geral 1.488 56.919 1.840 64.828 570 16.797 1.792 69.337 414 14.653 6.104 222.534

Tabela 5 - Áreas de formação por Região – Formações Modulares Certificadas

8.1.3.5. Medida de Intervenção “Vida Ativa – Formar e Integrar”

A medida “Vida Ativa” pretende materializar um conjunto de intervenções orientadas para os/as desempregados/as, favorecendo a aprendizagem ao longo da vida, o reforço da empregabilidade e a procura ativa de emprego, através do desenvolvimento de percursos de formação modular, oportunidades de formação prática em contexto de trabalho e processos de reconhecimento, validação e certificação de competências, adquiridas ao longo da vida, que permitam a aquisição de competências tecnológicas de natureza específica ou transversal, bem como de competências pessoais e empreendedoras e que capitalizem para a obtenção de uma qualificação.


DI01.3 44

São destinatários/as deste medida todos/as os/as desempregados/as, subsidiados/as ou não, maiores de 18 anos, registados/as nos Serviços de Emprego do IEFP, IP.

Durante o ano de 2019 o Inovinter prevê realizar nesta medida de intervenção, 37 ações de formação, distribuídas pelas diversas regiões/polos, abrangendo 728 formandos/as, 9.725 horas e 177.444 horas de volume de formação. Integram este plano:

6 Percursos formativos, com Formação Prática em Contexto de Trabalho, abrangendo 118 formandos/as, com um total de 3.900 horas de formação e um volume total estimado de 71.331 horas de volume de formação;

31 Percursos formativos, sem Formação Prática em Contexto de Trabalho, abrangendo 610 formandos/as, com um total de 5.825 horas de formação e um volume total estimado de 106.113 horas de volume de formação.

A tabela seguinte apresenta a distribuição dos/as formandos/as e volume por área de formação e região.

Áreas de Formação por Região – Vida Ativa

Área de Formação

Região Total



215 - Artesanato

40 6.510 40 6.510

341 - Comércio 120 39.060 80 20.460 40 7.440 240 66.960

344 - Contabilidade e Fiscalidade

20 3.720 20 3.720

346 - Secretariado e Trabalho Administrativo

20 3.720 38 15.438 38 15.438

481 - Ciências Informáticas

60 9.765 18 3.348 78 13.113

543 - Materiais 20 3.720 20 3.720

622 - Floricultura e Jardinagem

20 3.720 40 7.440 60 11.160

729 - Saúde 40 1.860 40 1.860

761 - Serviços de Apoio a Crianças e Jovens

20 3.720 20 3.720


18 3.348 18 10.881 36 14.229


20 3.720 36 10.044 56 13.764

812 - Turismo e Lazer

20 12.090 20 3.720 20 3.720 40 15.810

Total Geral 260 71.145 158 29.388 60 11.160 196 44.826 54 20.925 728 177.444

Tabela 6 - Áreas de Formação por Região - Vida Ativa


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8.1.3.6. Português Para Todos – PPT

O Programa “Português para Todos” (PPT) destina-se à população imigrante, legalmente residente em território português e tem como principal objetivo proporcionar o acesso a um conjunto de conhecimentos indispensáveis a uma inserção de pleno direito na sociedade portuguesa, promovendo a capacidade de expressão e compreensão da língua portuguesa e o conhecimento dos direitos básicos de cidadania, entendidos como componentes essenciais a um adequado processo de integração.

Os cursos de “Português para Falantes de Outras Línguas” de nível A1+A2 contemplam uma carga horária total de 150 horas, sendo constituídos por Unidades de Formação de Curta Duração constantes do Catálogo Nacional de Qualificações.

Em 2019 o Inovinter irá realizar em Lisboa, 5 cursos de “Português para Falantes de Outras Línguas” ao abrigo da parceria com a Associação LICA – Lisbon Internationational Cultural Association, prevendo-se a participação de um total de 150 formandos/as, em 750 horas de formação, resultando num volume estimado de formação de 20.925 horas.

8.1.3.7. Formação de Formadores

No que concerne à modalidade de Formação de Formadores, o Inovinter pretende disponibilizar em 2019 um conjunto de ações de formação inicial e contínua, que permita atingir duas principais finalidades, entre outras: criar a sua própria bolsa de Formadores/as, possibilitando a reciclagem, a troca de experiências e culturas de formação, permuta de conhecimentos e alargamento de intervenção, dos/as seus/suas atuais e futuros/as Formadores/as e responder à sempre crescente necessidade que os/as técnicos/as têm de obter a certificação de competência profissional de Formador/a oferecida pelo Sistema Nacional de Certificação.

No ano de 2019 o Inovinter prevê realizar nesta medida 9 ações de formação, distribuídas pelas diversas regiões/polos, abrangendo 110 formandos/as e um volume total estimado de 6.899 horas de formação, distribuídas da seguinte forma:

6 Ações de formação inicial de formadores, abrangendo 73 formandos/as, com um total de 542 horas de formação e um volume total estimado de 6.132 horas de volume de formação;

3 Ações de formação contínua, abrangendo 37 formandos/as, com um total de 68 horas de formação e um volume total estimado de 767 horas de volume de formação.

8.1.3.8. Prestação de Serviços

Com esta oferta formativa, o Inovinter visa não só incrementar o orçamento de receitas próprias mas, simultaneamente, reforçar a sua intervenção local ao promover cursos de formação ajustados a necessidades especificas do mercado de trabalho e/ou desenvolvimento pessoal dos/as candidatos/as, por norma contendo conteúdos programáticos específicos e não integrados no Catálogo Nacional de Qualificações.

Abrangendo todas as regiões do país, no ano de 2019 o Inovinter planeia executar um volume estimado de formação em regime de prestação de serviços de 29.323 horas, integrando a formação prevista no âmbito do PPT, a Formação Pedagógica de Formadores/as (inicial e continua), uma ação de Formação Modular Certificada e três ações de formação continua, contemplando um total de 1.486 horas de formação.


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8.1.4. Projetos

8.1.4.1. Formação nas Aldeias

Tendo como objetivo a deslocalização da atividade formativa para localidades distantes dos grandes centros urbanos, através da celebração de parcerias junto de entidades com relevância local (Juntas de Freguesia, Câmaras Municipais, PME, entre outras entidades), este projeto tem procurado combater as assimetrias regionais, proporcionando igualdade de oportunidades no acesso à formação profissional, de norte a sul e do litoral ao interior do país.

No ano de 2019, o Inovinter prevê realizar, ao abrigo do projeto “Formação nas Aldeias”, 79 ações de formação, abrangendo um total de 1.496 formandos/as, em 4.450 horas de formação, resultando num volume estimado de formação de 78.758 horas.

8.1.4.2. InCode2030

As ações de formação envolvidas no projeto “InCode2030” incluem-se num conjunto abrangente de ações cujo objetivo maior é assegurar a generalização do acesso equitativo às tecnologias digitais a toda a população, para obtenção de informação, comunicação e interação, sendo aqui integradas todas as ações de informática na ótica do utilizador.

No plano de formação para 2019, o Inovinter classifica e pretende vir a realizar em diversas regiões/polos, ao abrigo deste projeto, 81 ações de formação, abrangendo um total de 1.537 formandos/as, em 5.055 horas de formação, resultando num volume estimado de formação de 87.299 horas.

8.1.4.3. Soft Skills

As ações de formação envolvidas no projeto “Soft Skills” incluem ações que possibilitam a aquisição de um conjunto de atributos e competências que promovem boas relações interpessoais e que melhoram o desempenho profissional, entre estas: pensamento crítico, criatividade, coordenação, negociação, inteligência emocional, resolução de problemas complexos, tomada de decisões, flexibilidade cognitiva, orientação para servir e gestão de pessoas.

No plano de formação para 2019, o Inovinter classifica e pretende vir a realizar em diversas regiões/polos, ao abrigo deste projeto, 54 ações de formação, abrangendo um total de 1.002 formandos/as, em 1.655 horas de formação, resultando num volume estimado de formação de 28.736 horas.

8.1.4.4. Economia 4.0

As ações de formação envolvidas no projeto “Economia 4.0” (definida também como a 4ª revolução industrial) incluem ações que têm na sua génese objetivos associados à conectividade digital, que advém do uso massivo da Internet e assenta na digitalização, sensorização e automação da economia. A título de exemplo indicam-se como referentes a este projeto, ações de formação na área do marketing digital ou comunicação e serviço digital.

No plano de formação para 2019, o Inovinter classifica e pretende vir a realizar em diversas regiões/polos, ao abrigo deste projeto, 29 ações de formação, abrangendo um total de 540 formandos/as, em 4.440 horas de formação, resultando num volume estimado de formação de 66.163 horas.


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8.1.5. Objetivos Estratégicos

O Inovinter identificou um conjunto de objetivos estratégicos que irão nortear as atividades a realizar em 2019, centrando-se, essencialmente, nos seguintes pilares de intervenção.

Contribuir para a qualificação e certificação de adultos

A intervenção do Inovinter prevista em plano de atividades, visa a qualificação e certificação de adultos, quer através da atividade do Centro Qualifica nos locais e áreas profissionais aprovados pela ANQEP, quer através da operacionalização do plano de formação.

A implementação de estratégias de comunicação e de marketing capazes de mobilizar o público-alvo assume, no contexto de concretização das metas, uma prioridade na intervenção em 2019.

Por outro lado, o aprofundamento teórico do processo de recrutamento e seleção de candidatos/as e o subsequente acompanhamento e apoio aos/às formandos/as, durante e após a formação, é uma reflexão interna que teve inicio em 2018 e será reforçada em 2019, com implicações na estrutura e tarefas executadas, será um aspeto relevante a ser integrado nas atividades a realizar no próximo ano.

Conhecer o/a candidato/a, o que ele/ela sabe, a sua experiência de vida, os seus objetivos e expetativas é o primeiro passo para melhorar o processo de ensino-aprendizagem.

Os/as Técnicos de Orientação, os/as TORVC, os Responsáveis Pedagógicos dos cursos, os/as Coordenadores/as Pedagógicos Regionais e os/as Formadores/as, devem refletir e trabalhar em conjunto para encontrarem as estratégias integradoras e sistemáticas, contínuas e complementares, para proporcionarem o acesso a um serviço de apoio no processo de aprendizagem ao/à formando/a que assegurem uma intervenção pedagógica individualizada ou em grupo.

Deste modo, a equipa pedagógica deve exercer um papel fundamental no acompanhamento dos/as formandos/as e na motivação para concretização dos objetivos pedagógicos, permitindo assim, a diminuição da taxa de desistência.

Constituir e aprofundar parcerias de qualidade com entidades públicas e privadas

Umas das prioridades prende-se com a estratégia de proximidade junto do nosso público-alvo e, nesse intuito, no reforço do posicionamento do Inovinter a nível nacional, regional e local, através do estabelecimento de novas parcerias e no fortalecimento e maior envolvimento das parcerias já existentes com os Centros de Emprego, Federações e Uniões Sindicais, Câmaras e Juntas de Freguesia, Empresas, Instituições e outros agentes de desenvolvimento económico-social e cultural, possibilitando desta forma que o Inovinter se torne num agente ativo no desenvolvimento local, sobretudo ao nível dos locais mais periféricos dos grandes centros urbanos e regiões do interior.

A adoção da abordagem inovadora no mapeamento das áreas geográficas de intervenção dos Polos do Inovinter, numa ótica de planeamento estratégico a curto e médio prazo subjacente à cobertura geográfica, entidades parceiras de referência e oferta formativa, irá continuar a ser uma das atividades centrais.

Esta estratégia permitirá, para além de identificar e responder atempadamente às necessidades formativas nas localidades onde já intervimos, permitindo de uma forma célere e acima de tudo, informada, proceder aos ajustamentos do plano de formação que se considerem necessários, identificar proactivamente os polos de desenvolvimento local/regional e as respetivas instituições e empresas de referência e, deste modo, diligenciar no sentido de se celebrarem parcerias estratégicas.


DI01.3 48

Na área da educação e formação, uma parceria estratégica pode, entre outros, assumir os seguintes objetivos:

Melhorar a qualidade e pertinência da oferta formativa;

Promover e aumentar a adequação da aprendizagem e das qualificações para o mercado de trabalho, bem como reforçar a ligação entre os domínios da educação e formação e o mundo do trabalho;

Fomentar a equidade e a inclusão nos domínios da educação e formação, a fim de proporcionar aprendizagens de qualidade para todos/as e promover o acesso à educação e formação dos grupos mais desfavorecidos;

Promover a educação e formação, a fim de desenvolver uma cidadania ativa, a empregabilidade e a melhoria das condições de vida.

Assim, importa identificar, estabelecer e manter o trabalho com entidades credíveis, que possibilitem uma intervenção de qualidade, com rigor, ética e enquadrada nos objetivos delineados no âmbito da parceria.

Contribuir para o desenvolvimento social e económico das comunidades locais

Conforme salientado no ponto anterior, uma das prioridades prende-se com a estratégia de proximidade junto do público-alvo.

A estrutura conta atualmente com a Sede, em Lisboa, três Delegações (Delegação Regional Norte – Porto, Delegação Regional Centro – Coimbra e Delegação Regional Sul – Vila Viçosa) e catorze Polos (Viana do Castelo, Braga, Porto, Coimbra, Guarda, Covilhã, Castelo Branco, Lisboa, Alcácer do sal, Vendas Novas, Vila Viçosa, Moura, Beja e Vila Real de Santo António).

O Inovinter garante igualmente a cobertura geográfica de todo o Portugal Continental, em itinerância a partir das suas estruturas fixas.

A dispersão geográfica que privilegia a descentralização da formação dos grandes centros urbanos e regiões do interior, aliada à cultura de proximidade e de trabalho em rede com parcerias estratégicas, permite a promoção de um plano de formação profissional, numa perspetiva transversal a todas as atividades económicas e ajustado às reais necessidades regionais e locais.

Incrementar a qualidade e eficácia da educação e formação

É um objetivo que se encontra interligado com os restantes, particularmente com a consolidação do Sistema de Gestão da Qualidade.

No que se refere à qualidade no processo de educação/formação, destaque para a intervenção dos/as formadores/as, sendo o seu recrutamento e seleção um fator crítico de sucesso.

Nesse sentido foram operacionalizadas diversas atividades relacionadas com a Gestão da Bolsa de Técnicos/as, nomeadamente ao nível do recrutamento, seleção e avaliação de desempenho dos/as técnicos/as e na respetiva pesquisa e atualização de informações no software de gestão da formação.

Com estas medidas, pretende-se garantir a existência de uma Bolsa de Técnicos/as atualizada, com uma forte abrangência em termos geográficos e de áreas de intervenção e, simultaneamente, salvaguardar a seleção de técnicos/as que reúnam as condições requeridas para o exercício desta função e que garantam a qualidade técnica e pedagógica das ações de formação que ministram.

Simultaneamente, o Inovinter irá continuar a aprofundar e estreitar a ligação que mantém com toda a sua equipa de formadores/as, existindo nesse aspeto, um papel relevante


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atribuído ao software de gestão de formação, pelo acesso que a aplicação permite ao/às formadores/as, mas também promovendo reuniões regulares e fomentando a sua in/formação contínua.

Promover e potencializar a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no domínio das práticas formativas e da conceção e produção de recursos técnico-pedagógicos para apoiar e aperfeiçoar os desempenhos e resultados das aprendizagens, é igualmente um eixo de intervenção que se pretende continuar a aprofundar.

Destaque para os investimentos previstos na melhoria das infraestruturas e nos recursos físicos de apoio à atividade formativa, plasmados no instrumento denominado por “Plano de Manutenção de Infraestruturas”, fatores que contribuem positivamente para o incremento da qualidade.

Ainda neste ponto, e no que se refere à eficácia na intervenção, é relevante destacar a organização, planeamento, proatividade e liderança que o Inovinter evidencia no sentido de cumprir ou mesmo superar, os objetivos previstos no atual plano de atividades.

Consolidar o Sistema de Gestão da Qualidade

Assumidos como fatores determinantes da cultura organizacional do Inovinter, a qualidade e a inovação dos serviços prestados aos/às seus/suas clientes e às partes interessadas e reconhecendo as potencialidades intrínsecas das medidas operacionalizadas que visem a concretização desses objetivos, o Inovinter implementou um Sistema de Gestão da Qualidade, encontrando-se certificado pela APCER, para a “Promoção e realização de projetos de formação, de intervenção social e prestação de serviços de consultadoria e desenvolvimento organizacional”.

Em 2019 será dado o início da adoção do instrumento EQAVET - “European Quality Assurance Reference Framework for Vocational Education and Training”, que possibilite ao Inovinter aprofundar o trabalho já realizado de documentação, desenvolvimento, monitorização, avaliação e melhoria da eficácia e eficiência da sua oferta de Educação e Formação profissional e a qualidade das suas práticas de gestão. No decorrer de 2019 pretende-se formalizar o processo de certificação do atual sistema de Gestão da Qualidade em articulação com o modelo EQAVET

No ano de 2019 perspetiva-se a continuidade e o aprofundamento do trabalho a desenvolver nesta área.

Promover uma gestão orçamental rigorosa e eficiente dos recursos disponíveis

As questões orçamentais e o subsequente reflexo no plano de formação ou na atividade do Centro Qualifica, assumem naturalmente um relevo especial, particularmente no atual contexto económico, financeiro e social.

Deste modo, a estratégia passa por proceder a uma gestão rigorosa e de contenção orçamental que possibilite a maximização dos resultados sem com isso comprometer a qualidade da intervenção e, simultaneamente, apostar e aproveitar todas as oportunidades de financiamento criadas pelo novo quadro comunitário, que se integrem na missão e nos objetivos do Inovinter, bem como no reforço do peso das receitas oriundas da prestação de serviços.

Um outro pilar estratégico passa pela continuidade no desenvolvimento e aperfeiçoamento de funcionalidades no software de gestão da formação, de modo a aumentar a eficiência e eficácia organizacional em diversos níveis e áreas de intervenção.

A este nível, realce para o objetivo de integrar no software de gestão da formação uma área relativa às atividades do Centro Qualifica, fomentando as sinergias entre a atividade formativa


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e o Centro Qualifica e a simplificação de processos e tarefas, nomeadamente de índole administrativa.

Ao nível da gestão dos recursos humanos, o envolvimento de todos/as trabalhadores/as em prol de objetivos estratégicos comuns e que visem a adoção de práticas que apontem à melhoria é um objetivo que tem norteado a atuação do Inovinter.

Tal postura tem reflexos em práticas que se têm solidificado e que se refletem na partilha de informação via Intranet; na constituição de grupos de trabalho e de melhoria ou nas diversas reuniões locais, regionais e nacionais que, envolvendo os/as trabalhadores/as com diversas responsabilidades, permite de uma forma profícua o brainstorming em prol de objetivos pré determinados.

Ainda no âmbito da gestão de recursos humanos, há a evidenciar o investimento previsto na formação de todos/as os/as trabalhadores/as, quer seja pela realização de ações de formação interna ou a participação em ações, seminários ou workshops promovidos por outras entidades formadoras, tendo por base o “Plano de Formação Interno” ou as propostas apresentadas pelos/as trabalhadores/as.

8.1.6. Metodologias de Acompanhamento e Avaliação

As atividades relacionadas com a Avaliação da Formação planeadas para o ano de 2019 desenvolver-se-ão em duas etapas, de acordo com o preconizado no Guia de Avaliação da Formação:

Avaliação do processo formativo – aplicação e recolha dos instrumentos de aferição da satisfação com a formação e com a prestação dos/as formadores/as;

Avaliação pós-formação – aplicação dos instrumentos de avaliação do impacto da formação e análise quantitativa e qualitativa dos resultados obtidos.

Esta análise terá em conta o seguinte universo: Parcerias, Formação de Longa duração, Percursos de Formação, Modalidades específicas e uma amostra de ações de Formação de Curta Duração.

Os resultados obtidos quer através destas análises (ao processo formativo), quer através das análises realizadas num momento posterior (pós-formação), serão integrados em relatórios de avaliação da formação:

Relatório de Avaliação da Formação de Curta Duração – onde se pretende analisar os resultados de avaliação em termos da satisfação com a formação e com o desempenho dos/as formadores/as, bem como aferir a aplicabilidade dos conhecimentos no local de trabalho, no contexto específico da formação de curta duração;

Relatório de Avaliação da Formação de Longa Duração – para além dos critérios de avaliação referidos para a Formação de Curta Duração, nas ações de Longa Duração pretende-se ainda apurar a relação da formação com a empregabilidade e o prosseguimento de estudos;

Relatório de Avaliação do Trabalho em Parceria – onde o objetivo é analisar os resultados de avaliação quer em termos da satisfação com a parceria realizada quer no que se refere ao impacto da mesma.

O objetivo final da tarefa de avaliação da formação passa por propor ações de melhoria que garantam uma maior qualidade na atividade formativa desenvolvida pelo Inovinter e, simultaneamente monitorizar a formação realizada, de modo a recolher as informações


DI01.3 51

relacionadas com os Indicadores Comuns Comunitários (realização, de resultado imediato e de resultado de longo prazo), necessárias no âmbito dos Programas Operacionais.

A adoção ocorrida em 2018 do instrumento EQAVET - “European Quality Assurance Reference Framework for Vocational Education and Training” e a sua integração no Sistema de Gestão da Qualidade do Inovinter, possibilitou aprofundar o trabalho de documentação, desenvolvimento, monitorização, avaliação e melhoria da eficácia e eficiência da sua oferta de Educação e Formação profissional e a qualidade das suas práticas de gestão.

Os Relatórios de Execução Mensal da formação continuarão a contemplar em 2019 uma breve análise ao Grau de satisfação dos/as formandos/as com a formação frequentada, tendo por base os inquéritos de avaliação da formação distribuídos aos/às formandos/as no final de cada ação de formação.

Paralelamente à atividade de avaliação da formação serão realizadas análises trimestrais aos Dossiers Técnico-Pedagógicos (DTP) de uma amostra de ações de formação, cujo resultado se traduzirá no preenchimento de Grelhas de análise dos DTP.

8.1.7. Área Pedagógica

Enquanto vertente de atuação dos serviços centrais, nomeadamente da Unidade Qualificação, assume particular importância o acompanhamento pedagógico da prática formativa seja de uma forma regular e contínua, seja de uma forma pontual e situada.

Enquanto prática regular, destaca-se o acompanhamento da coordenação pedagógica regional e local (através de reuniões de acompanhamento e de análise de relatórios mensais), a análise de estudos e relatórios no âmbito do planeamento e da avaliação da formação. Enquanto prática pontual, assume particular importância a intervenção em ações de formação com ocorrências significativas e que carecem de estratégias de intervenção de âmbito mais alargado.

Outra vertente de intervenção desta área, diz respeito à elaboração de orientações pedagógicas estruturantes da atividade formativa, tanto na sua articulação com a organização administrativa da formação, como na elaboração de modelos específicos de formação, tendo em conta as diferentes modalidades de formação e os respetivos destinatários. Neste sentido, destaca-se a continuidade na participação de atividades internas de melhoria contínua, nomeadamente no diz respeito à elaboração de guias internos de índole organizacional ou temática. Destaca-se ainda a atualização e avaliação das orientações estruturais produzidas ao nível de modelos pedagógicos de suporte à prática formativa.

Está abrangida pela coordenação pedagógica a aprovação de Formadores/as propostos/as pelos diferentes Polos para todas as ações de formação. Essa aprovação assenta na análise da adequabilidade de perfil dos/as Formadores/as propostos face aos critérios definidos nas Fichas de Curso e a outras orientações internas, sejam elas de índole pedagógica ou administrava-financeira.

A coordenação pedagógica atua também na dinamização de atividades com vista ao desenvolvimento profissional de Formadores/as, através da partilha de práticas e da melhoria das suas competências pedagógicas. Ao longo do ano de 2019, prevê-se realizar as seguintes atividades destinadas a Formadores/as que colaboram com o INOVINTER:

a. Aplicação de questionário a Formadores/as para inquirição sobre os seus níveis de satisfação e recolha de contributos para a melhoria das metodologias de trabalho e identificação de áreas temáticas para realização de eventos com vista ao seu desenvolvimento profissional.


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b. Realização de workshops regionais presenciais com o objetivo de centrar nas experiências dos/as formadores/as, na partilha de práticas e no desenvolvimento de competências pela ação e experimentação. Prevê-se ainda que estas ações presenciais sejam complementadas com ações a distância.

c. Havendo abertura de candidaturas, apresentação de projetos ao POCH, na tipologia Programa de qualificação de formadores e outros agentes de formação.

Áreas temáticas previsíveis:

Igualdade de oportunidades.

Diversidade no contexto de formação.

Comunicação e comportamento relacional.

Sistema de gestão da qualidade no contexto da formação profissional.

Recursos didáticos multimédia.

Plataformas colaborativas e de aprendizagem.

Métodos e técnicas pedagógicas.

Avaliação das aprendizagens.

d. Realização da segunda edição do Prémio de Boas Práticas Pedagógicas, que tem como objetivos o reconhecimento e valorização do trabalho pedagógico dos/as Formadores/as.

8.2. Centro Qualifica

8.2.1. Enquadramento

A atividade do Centro Qualifica foi formalmente definida a em Janeiro de 2017, embora só a

partir de Março desse ano tenha sido publicado oficialmente a sua criação (Despacho nº

1971/2017 de 8 de Março) e, a partir de Maio tenha sido feita a transição do CQEP para Centro

Qualifica em termos da operacionalização das metodologias e orientações técnicas.

8.2.2. Objetivos Estratégicos

Pela natureza e missão do INOVINTER, a intervenção do Centro Qualifica assenta nos seguintes

objetivos: aumentar as qualificações escolares e profissionais dos/as desempregados/as, de

forma articulada com as medidas públicas com vista à promoção da empregabilidade; ajustar

as qualificações às necessidades das organizações, através do trabalho em parceria; articular a

intervenção do Centro Qualifica com a atividade formativa do INOVINTER, numa perspetiva de

complementaridade e de rentabilidade de recursos.

A estratégia de intervenção assenta em dois eixos:

Aumento de qualificações dos/as candidatos/as que se dirijam ao Centro Qualifica por iniciativa individual ou por encaminhamento de entidades externas;

Resposta às necessidades identificadas por entidades parcerias, satisfazendo necessidades individuais dos/as candidatos/as, mas também das organizações (sindicatos, empresas e associações).


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8.2.3. Âmbito territorial

Devido à natureza abrangente do ponto de vista da implementação geográfica do INOVINTER,

a intervenção do Centro Qualifica tem a sua sede em Lisboa (articulando com a própria sede

do INOVINTER) e conta também com os polos de Braga, Porto, Coimbra e Vila Viçosa (que se

encontram integrados nas estruturas organizacionais e funcionais dos polos do INOVINTER). A

partir destes cinco locais, a intervenção abrange cinco regiões administrativas do país, a saber:

Comunidade Intermunicipal do Cávado, Área Metropolitana do Porto, Comunidade

Intermunicipal da Região de Coimbra, Área Metropolitana de Lisboa, Comunidade

Intermunicipal do Alentejo Central.

Para além das estruturas próprias do INOVINTER, prevê-se ainda a realização da atividade

noutros locais, em regime de itinerância, na sequência das parcerias estabelecidas ou de

outras atividades que venham a ser dinamizadas em rede.

8.2.4. Áreas Técnicas

No que diz respeito às valências técnicas de abrangência do Centro Qualifica, para além das

etapas de Informação, Orientação e Encaminhamento de jovens e adultos, são desenvolvidos

processos RVCC de certificação escolar, profissional ou de dupla certificação. As áreas

profissionais para certificação são as que constam no quadro seguinte:

ÁREA PROFISSÃO

Audiovisuais e Produção dos Media Técnico/a Multimédia

Ciências Informáticas Técnico/a Informática – Instalação e Gestão de Redes

Comércio

Operador/a de Logística

Técnico/a Comercial

Técnico/a de Logística

Técnico/a de Vendas

Contabilidade e Fiscalidade Técnico/a de Contabilidade

Enquadramento na Organização/Empresa

Técnico/a Qualidade

Técnico/a Relações Laborais

Gestão e Administração Técnico/a de Apoio à Gestão

Hotelaria e Restauração

Cozinheiro/a

Empregado/a de Restaurante/Bar

Técnico/a de Cozinha/Pastelaria

Técnico/a de Restaurante/Bar

Eletricidade e Energia

Eletricista de Instalações

Eletricista de Redes

Técnico/a de Redes Elétricas

Metalurgia e Metalomecânica

Operador/a de Fundição

Operador/a de Fundição Injetada

Operador/a de Máquinas Ferramentas

Operador/a de Máquinas-Ferramenta CNC

Serralheiro/a Civil


DI01.3 54

ÁREA PROFISSÃO

Serralheiro/a de Moldes, Cunhos e Cortantes

Serralheiro/a Mecânico/a

Serralheiro/a Mecânico/a de Manutenção

Soldador/a

Técnico/a de CAD/CAM

Técnico/a de Maquinação e Programação CNC

Técnico/a de Produção e Transformação de Compósitos

Técnico/a de Projeto de Moldes e Modelos - Fundição

Técnico/a de Tratamento de Metais

Produção Agrícola e Animal

Operador/a Apícola

Operador/a de Máquinas Agrícolas

Tratador/a / Desbastador/a de Equinos

Secretariado e Trabalho Administrativo

Assistente Administrativo/a

Técnico/a Administrativo/a

Técnico/a Secretariado

Serviços de Apoio a Crianças e Jovens Acompanhante de Crianças

Técnico/a Ação Educativa

Serviços Domésticos Agente Funerário/a

Técnico/a Serviços Funerários

Tecnologias de diagnóstico e terapêutica Técnico/a de Ótica Ocular


Agente em Geriatria

Animador/a Sociocultural

Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade

Técnico/a de Apoio Familiar e de Apoio à Comunidade

Quadro 7 - áreas profissionais para certificação

8.2.5. Resultados anuais a atingir

O âmbito de intervenção e os resultados a atingir definidos no Plano Estratégico de Intervenção (PEI) têm um período de vigência de três anos e, neste caso, abrange o período de 2017-2019. Apresentam-se de seguida os resultados anuais a atingir que foram definidos para cada local em função dos patamares de execução estabelecidos pela ANQEP.

Globais (nacionais)

Inscritos/as Encaminhados/as Encaminhados/as

para processo RVCC Certificados/as Parciais e Totais

2000 1800 1080 430

Quadro 8 – Resultados Globais

Por local (Braga, Coimbra, Lisboa, Porto e Vila Viçosa)

Inscritos/as Encaminhados/as Encaminhados/as

para processo RVCC Certificados/as Parciais e Totais

400 360 216 86

Quadro 9 – Resultados por local


DI01.3 55

8.3. Cooperação para o Desenvolvimento - “Ké Nóm di Sébê”

Tendo presente as relações bilaterais entre Portugal e São Tomé e Príncipe, no quadro da cooperação e amizade construída por laços histórico-culturais e de amizade entre os dois povos, bem como os laços de amizade e de cooperação existentes entre a CGTP-IN e a ONTS-CS – Organização Nacional dos Trabalhadores de São Tomé e Príncipe – Central Sindical, foi asssinado no ano de 2013 um protocolo tripartido entre a CGTP-IN, a ONTSTP e o Inovinter, para o desenvolvimento em São Tomé e Príncipe do projeto denominado por “Ké Nón di Sébê”.

O projeto iniciou em 2013 e concluiu a primeira fase em 2015, tendo integrado os seguintes objetivos:

Implementar e equipar um polo de formação profissional na cidade de São Tomé;

Fornecer competências e qualificações profissionais aos Recursos Humanos para um melhor desempenho profissional e qualidade dos serviços;

Fornecer competências aos quadros sindicais e seus filiados para uma intervenção social qualificada que promova o diálogo social e a melhoria das condições de vida e de trabalho dos/as trabalhadores/as de São Tomé e Príncipe.

Os resultados alcançados e o interesse demonstrado pelos diversos intervenientes na continuidade do projeto, traduziu-se no prolongamento do protocolo de colaboração por mais dois anos em abril de 2015 (2ª fase) e novamente em abril de 2018, desta vez até dezembro de 2019 (3ª fase).

Nesta 3ª fase do projeto será operacionalizado um plano de formação aprovado pela ONTSTP-CS, prevendo a realização em 2019 de um total de 15 ações, a participação de 240 formandos/as e a realização de 509 horas distribuídas entre ações na área de informática na ótica do utilizador, atendimento, gestão de conflitos, marketing e publicidade, técnicas de negociação e contratação coletiva, modo de produção biológica, Saúde e Segurança no Trabalho, Higiene e segurança alimentar e sistema HACCP, Riscos Profissionais e Primeiros Socorros.

8.4. Projetos

À semelhança de atividades anteriormente realizadas, o Inovinter pretende desenvolver projetos que assentem no estabelecimento de parcerias com outras organizações que operam na esfera da educação/formação, tanto a nível nacional como ao nível europeu.

Com a participação em parceria em projetos relacionados direta ou indiretamente com a atividade formativa, pretende-se reforçar as competências organizacionais nos vários domínios do ciclo formativo, seja pela introdução de novas metodologias e instrumentos, seja por abordagens inovadoras que permitam reforçar e contribuir para a definição da política de formação e das estratégias de intervenção junto do público-alvo do Centro.

Um dos domínios onde existe particular interesse e necessidade em participar e desenvolver projetos quer em parceria, quer exclusivamente a nível interno, incide na criação e desenvolvimento de recursos e instrumentos pedagógicos, bem como na introdução de práticas e metodologias de formação com suporte em tecnologias de informação e em recursos multimédia. Com a realização deste tipo de projetos e atividades, pretende-se dotar o Centro de recursos pedagógicos e materiais didáticos que apoiem os/as Formadores/as na sua prática pedagógica e que proporcionem aos/às formandos/as situações de aprendizagem através de atividades didáticas em suporte tecnológico, tanto em momentos presenciais, como em formação a distância.


DI01.3 56

Para o enquadramento e suporte ao desenvolvimento deste tipo de projetos, pretende-se recorrer a programas nacionais e também a programas de âmbito europeu.

8.4.1. Projeto Escolhas “Trampolim – 6ª Geração”

O projeto é constituído pelo consórcio das seguintes entidades: Câmara Municipal de Coimbra (entidade Promotora); Centro de Apoio Social de Pais e Amigos da Escola N.º 10 - CASPAE 10 (entidade gestora); Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco de Coimbra; Direção Regional do Centro do Instituto Português do Desporto e Juventude, IP; Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel; Agrupamento de Escolas Coimbra Centro; INOVINTER - Centro de Formação e Inovação Tecnológica; União de Freguesias de Eiras e São Paulo de Frades; Centro de Formação Profissional de Artesanato – CEARTE e Cáritas Diocesana de Coimbra.

Em 2018 executa-se o terceiro e último ano da 6ª geração deste projeto, estando prevista a avaliação do consórcio sobre a continuidade do projeto.

8.4.2. Projeto Geração Tecla E6G

O projeto Geração Tecla pertence ao programa Escolhas – 6ª geração, tendo por objetivo a criação, implementação e avaliação de um programa integrado de combate ao absentismo e de promoção de competências escolares e profissionais de crianças, jovens e adultos da comunidade cigana residente no Bairro Social de Santa Tecla, com vista a uma efetiva inclusão social e profissional e à igualdade de oportunidades.

Tem como objetivos específicos diminuir os níveis de absentismo escolar; aumentar a qualificação escolar e profissional; promover, junto de crianças, jovens e seus familiares, agentes de intervenção e comunidade em geral o diálogo intercultural e desconstrução de estereótipos associados à comunidade cigana; a criação de produtos audiovisuais; a ocupação saudável dos tempos livres; ações cívicas e comunitárias.

São parceiros do Consórcio Geração Tecla E6G: Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Braga (entidade promotora e gestora); Agrupamento de Escolas D. Maria II; Associação Juvenil Bogalha; Bragahabit, Empresa Municipal de Habitação de Braga; Câmara Municipal de Braga; Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Braga; Inovinter e o Instituto Português do Desporto e Juventude.

Em resultado da parceria de formação entre a cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Braga e o Inovinter, esta primeira considerou ser uma mais-valia para o seu projeto “Geração Tecla”, a integração do Inovinter neste consórcio, face os resultados positivos de ações já realizadas.

O caminho já traçado de confiança entre a equipa de acompanhamento do Geração Tecla E6G e equipa de acompanhamento do Inovinter, com os/as vários/as formandos/as que têm frequentado ações de formação, ajudou à eliminação de barreiras de ordem cultural que são muitas vezes as causas do insucesso escolar/profissional na comunidade cigana.

Do Diagnóstico de Necessidades de Formação realizado no ano de 2016 constatou-se que o combate à baixa escolaridade e a falta de qualificações profissionais deveria ser uma prioridade do Consórcio.

Iniciou-se, em 2018, um curso EFA do qual se pretende em 2019 a Dupla Certificação de B3 no referencial – Operador/a de jardinagem. Os/as destinatários/as são jovens NEE e adultos/as do Bairro Social de Santa Tecla onde se destacam problemas de desemprego, pobreza, baixa escolaridade e comportamentos de risco.

Todos/as os formandos/as, enquanto candidatos/as, estavam inscritos/as como desempregados/as no Serviço de Emprego do IEFP,IP, com escolaridade entre o 6.º ano completo e o 9º incompleto.


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8.4.3. Projeto T3tris E6G

O projeto T3tris E6G pertence ao programa Escolhas – 6ª geração, tendo por objetivo conduzir à emancipação das crianças e jovens das comunidades ciganas do Complexo Habitacional do Picoto, do Bairro Social de Ponte dos Falcões, do Fujacal e do Monte de São Gregório, através da sua capacitação escolar, da formação e qualificação profissional e do desenvolvimento de competências para a criação do próprio emprego e/ou integração no mercado de trabalho

São objetivos específicos do projeto: aumentar a escolaridade e as competências profissionais através da promoção da progressão escolar, da integração em respostas formativas qualificantes e da certificação em TIC; aumentar as competências de empreendedorismo e associativismo, capacitar os jovens NEET para a criação do próprio emprego e/ou para a integração no mercado de trabalho.

São parceiros do Consórcio T3tris E6G: Centro Cultural e Social de Santo Adrião (entidade promotora e gestora); Agrupamento de Escolas Alberto Sampaio; Agrupamento de Escolas André Soares; Agrupamento de Escolas de Maximinos; Atlas Cooperativa Cultural; Bragahabit, Empresa Municipal de Habitação de Braga; Câmara Municipal de Braga; Casa do Professor; Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Braga; Inovinter; Instituto Português do Desporto e Juventude; KRIZO – Educação Arte e Cidadania; Polícia de Segurança Pública; União de Freguesias de Braga, Maximinos, Sé e Cividade e a União de Freguesias de S. José de S. Lázaro e S. João do Souto.

Em resultado da parceria já existente, o Centro Cultural e Social de Santo Adrião considerou ser relevante para o projeto “T3tris”, a integração do Inovinter neste consórcio, face os resultados positivos obtidos.

A intervenção do Inovinter no projeto tem a ver com a promoção de um curso EFA B3 de dupla certificação no referencial Operador/a de jardinagem.

Iniciou-se, em 2018, um curso EFA do qual se pretende em 2019 a Dupla Certificação de B3 no referencial – Operador/a de jardinagem. Os/as destinatários/as são jovens NEE e adultos/as do complexo habitacional do Picoto, Fujacal e bairro social Ponte dos Falcões onde se destacam problemas de desemprego, pobreza, baixa escolaridade e comportamentos de risco.

Todos/as estavam inscritos/as, enquanto candidatos/as, como desempregados/as no Serviço de Emprego do IEFP,IP, com escolaridade entre o 6.º ano completo e o 9º incompleto.

8.4.4. Projeto “Construct”

O Inovinter integra o consórcio da candidatura submetida pela Confederação de Sindicatos da Lituânia à Comissão Europeia, denominada por “Construct – equal rights and desent working conditions for posted construction workers”.

O projeto tem uma duração prevista de 16 meses, tendo como destinatários as autoridades publicas de cada pais participante, os serviços de emprego, parceiros sociais, agências de recrutamento e os/as trabalhadores/as destacados/as.

Aguarda-se deferimento do projeto de modo a iniciar a execução das atividades previstas.

8.4.5. Candidatura BIP ZIP – “Olá em Português”

A candidatura denominada por “Olá em Português”, promovida pela Fundação Aga Khan e o Centro Padre Alves Correia, envolvendo as entidades parceiras APEAL, Inovinter, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e CLIP – Recursos e Desenvolvimento, encontra-se submetida ao Programa BIP ZIP e aprovada pela Câmara Municipal de Lisboa.


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O projeto “Olá em Português” pretende contribuir para o processo de integração e acolhimento de migrantes a nível local, através da melhoria da acessibilidade a serviços, informações e conhecimentos, fundamentais para o exercício da plena cidadania de pessoas vindas de geografias diversas, com dinâmicas sociais e modelos de funcionamento de sociedade diferenciados da portuguesa.

Porque o exercício da cidadania requer conhecimento sobre o que se pode encontrar no local de chegada, sobre o funcionamento dos serviços que apoiam processos de integração, sobre a língua que facilita a articulação com oportunidades e sobre os diversos entendimentos do que é bem-estar, o projeto abrangerá dois focos que se cruzam e abarcam 2 dimensões: a) o (re) conhecimento da rede local de recursos e serviços b) a aprendizagem da língua portuguesa numa ótima funcional, isto é, da sua utilização quotidiana.

Pretende-se desencadear, a partir da construção de roteiros locais, ou seja, do desenho de percursos, em formato físico, que sinalizem a rede local de serviços e recursos considerados pelos imigrantes como “chave”, um diálogo entre “quem acolhe” e “quem é acolhido” que passará pela identificação de desafios à acessibilidade aos serviços, quer seja pela forma como funcionam (onde estão? para que servem?), ou pela forma como transmitem e disponibilizam informação (em que formato? em que língua?).

A construção destes roteiros e a animação dos percursos pretende-se apoiada em elementos da língua portuguesa, numa lógica de aprendizagem funcional, em que a experimentação em contextos do quotidiano será a alavanca para a aprendizagem.

Pretende-se que os “cursos de língua portuguesa” adquiram um novo formato “fora de aula” utilizando como ferramenta a “navegação” destes percursos onde o uso de expressões e fórmulas quotidianas da língua terão prevalência. Será a exploração destes roteiros que abrirão caminho à aprendizagem do português e à descoberta dos serviços que sustentam o processo de integração.

O projeto prevê uma duração de 12 meses, de setembro de 2018 a outubro de 2019, intervindo nas zonas da Quinta da Torrinha, Quinta da Mourisca, Ameixoeira, Pampulha, Rua de São Paulo, Anjos e Charneca do Lumiar, estipulando a execução das seguintes atividades:

Atividade 1 - O bairro: rota para a integração.

Atividade 2 - Escola da Rua: partilha de práticas.

Atividade 3 - Guia do Formador: pistas e discas.

Atividade 4 - Cursos de Português.

Atividade 5 - A minha rota na cidade e no mundo.

O Inovinter irá participar na execução de dois cursos, na reflexão sobre as metodologias de aprendizagem em contexto de sala de aula e em comunidade e na “Formação de Formadores” de Português, numa lógica de aprendizagem entre pares e de partilha de práticas.

8.5. Área da Qualidade

O INOVINTER há duas décadas que procura prestar um serviço de qualidade aos seus clientes, tendo iniciado um processo de avaliação e monitorização da qualidade a toda atividade desenvolvida pelo Centro, no ano 2014.

Foi também no ano de 2014 que o INOVINTER foi reconhecido por cumprir com os requisitos exigidos pela norma NP EN ISO 9001:2008, tendo obtido a sua certificação de conformidade.


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O INOVINTER tem mantido uma postura de melhoria contínua, permitindo-lhe em 2017, a renovação da sua certificação da qualidade de acordo com os requisitos da norma NP EN ISO 9001:2015.

Todo este caminho da melhoria contínua tem sido possível com o esforço e dedicação de toda a equipa do INOVINTER e com a participação das partes interessadas, permitindo ao INOVINTER prestar um serviço de qualidade, quer direta, quer indiretamente.

As Auditorias Internas da Qualidade a Processos e ao Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) no global têm contribuído para a melhoria dos procedimentos instituídos.

Todos os anos é apresentado o Programa de Auditorias para o ano seguinte, que é analisado e aprovado pelo Conselho de Administração e Direção do INOVINTER.

Para o ano de 2019 tem-se como objetivo dar continuidade a um conjunto de ações alinhadas com os Objetivos Estratégicos do INOVINTER.

8.5.1. Atividades a Desenvolver em 2019

As linhas de ação da Área da Qualidade para o ano de 2019 estão intrinsecamente ligadas aos

Objetivos Estratégicos do INOVINTER.

8.5.1.1. Auditorias da Qualidade:

Monitorizar e avaliar o SGQ através de Auditorias Internas da Qualidade aos Processos do

Sistema e Auditorias de Acompanhamento da Entidade Certificadora.

Linhas de Ação Atividades Coordenação/Execução

Auditoria Interna aos Processos do SGQ

Avaliar a conformidade e a eficácia dos Processos; Avaliar o cumprimento dos procedimentos instituídos internamente; Identificar boas práticas e dinamizá-las dentro do INOVINTER;

Diretor/Equipa Auditora/ Gestora da Qualidade

Auditoria de Acompanhamento

Acompanhar a equipa auditora na verificação e validação de conformidade do SGQ de acordo com os requisitos da norma NP EN ISO 9001:2015.

Equipa Auditora/ Direção/ Gestora da Qualidade

Quadro 10 - Auditorias da Qualidade

8.5.1.2. Assessoria:

A Área da Qualidade presta apoio à Direção, no que diz respeito a elaboração/atualização de

Manuais/Regulamentos transversais a todas as atividades do INOVINTER, como elemento de

ligação com a Equipa Verde e apoio ao Secretariado.


Elaboração/Atualização de Manuais e Regulamentos

Apresentar proposta de atualização de Manuais transversais a toda a atividade do INOVINTER;

Elaborar documentos orientadores na implementação de obrigações institucionais e legais;

Diretor/Gestora da Qualidade


DI01.3 60

Equipa Verde Acompanhar as ações desenvolvidas pela Equipa Verde e ajudar na dinamização das mesmas;

Manter atualizada a Intranet com as ações desenvolvidas pela Equipa Verde;

Direção/ Equipa Verde

Quadro 11 - Assessoria

8.5.1.3. Qualidade:

A missão da Área da Qualidade do INOVINTER passa por garantir a gestão eficiente do sistema de gestão documental de acordo com os referenciais normativos aplicáveis e a melhoria contínua do sistema de gestão.

O compromisso do INOVINTER com a melhoria contínua dos processos e dos serviços prestados, o sistema de gestão da qualidade é transversal a todo o Centro. Ainda neste contexto, existem políticas organizacionais internas que orientam a atividade do Centro e que têm como função potenciar a uniformidade dos comportamentos no INOVINTER, dar continuidade às decisões, balizar o sistema de comunicação, facilitar a tomada de decisão e proteger o INOVINTER contra as pressões a que está sujeito no seu dia-a-dia.

As linhas de ação da Área da Qualidade para o ano de 2019 são as que se encontram explanadas no quadro seguinte:


Monitorizar o SGQ - Solicitar o preenchimento dos resultados no ficheiro que agrega os indicadores de qualidade;

- Promover reuniões da Comissão da Qualidade para análise dos resultados dos indicadores de qualidade dos processos;

- Realizar o Programa de Auditorias e elaborar os respetivos relatórios;

- Monitorizar os indicadores de qualidade (estratégicos e operacionais) por forma a garantir a eficiência e eficácia do SGQ;

- Monitorizar os fatores internos e externos que são relevantes para o INOVINTER e que possam afetar os resultados definidos no SGQ;

- Monitorizar a implementação das ações de melhoria e corretivas identificadas em Auditorias e na Análise do Risco e Oportunidades;

Direção/Gestora

Qualidade

Atualizar e Gerir o SGQ - Manter a Tabela de Ações de Melhoria atualizada com as ocorrências registadas em Relatórios de Auditoria ou em documento interno criado para o efeito;

- Manter toda a documentação e impressos do

Direção/Gestora

Qualidade


DI01.3 61

SGQ atualizada de acordo com as orientações internas e externas;

- Informar todos/as os/as trabalhadores/as e colaboradores/as do INOVINTER sobre as alterações introduzidas no SGQ;

- Elaborar o Plano de Gestão do Risco e submete-lo à aprovação do CA e Direção; Direção/Gestora Qualidade

- Elaborar o Relatório e Plano de Atividades da Área da Qualidade;

Integração e

Monitorização do

EQAVET

- Monitorizar os indicadores do EQAVET que foram integrados no SGQ do INOVINTER;

- Avaliar os resultados obtidos e ajustá-los com os objetivos estratégicos do INOVINTER;

- Iniciar o processo de validação e certificação do EQAVET por parte da entidade competente ANQEP;

Direção/Grupo de

Trabalho

EQAVET/Gestora da

Qualidade

Seminário da Qualidade - Dinamizar e promover um seminário sobre a temática “Qualidade das Aprendizagens”;

- Envolver toda a comunidade do INOVINTER na identificação e desenvolvimento de ações que permitam a qualidade das aprendizagens;

Direção/Gestora da

Qualidade

Quadro 12 – Qualidade

8.6. Comunicação e Imagem Institucional

A comunicação e imagem deverá continuar a potenciar a imagem e a atividade do Centro. Assim, assumirá em 2019 as seguintes competências:

Recolher, sistematizar e divulgar as atividades do centro através da página web e da newsletter;

Editar mensalmente a newsletter enquanto veículo privilegiado de contacto com as partes interessadas e de divulgação das atividades e trabalho desenvolvido;

Promover a produção de materiais gráficos necessários à divulgação da oferta formativa;

Assegurar a participação em eventos nacionais, regionais e locais com o objetivo de divulgar a oferta formativa;

Promover e dinamizar a comunicação interna e entre as entidades parceiras;

Manter, permanentemente, atualizada a página web.

8.7. Serviços de informática e Comunicações

A área de Informática e comunicações, prosseguirá com a estratégia de reforço dos serviços prestados e melhoria contínua, a qual prevê:

Consolidar das questões relacionadas com o RGPD na manutenção e otimização da rede e sistemas informáticos;


DI01.3 62

Gerir e manter em funcionamento o património informático do Centro;

Assessorar a Direção na aquisição de equipamento;

Gerir e manter os Servidores do Inovinter;

Manter operacional o equipamento e outras tecnologias alocados à formação e aos serviços;

Identificar o equipamento informático obsoleto;

Apoio e assessoria técnica aos utilizadores.

Além de garantir as tarefas normais de:

Verificação de Servidores;

Backup’s;

Verificação de Backup’s;

Consolidação da estrutura de rede e verificação da mesma;

Resolução de problemas informáticos.


DI01.3 63

9. Orçamento

9.1. Despesa

As despesas correntes representam 98,14% do orçamento previsto para 2019 e as despesas de capital 1,86%, totalizando 3.965.440,00€ e 75.000,00€. O IEFP manteve os plafonds iniciais para as rubricas de funcionamento e de investimentos aprovados para 2018 (3.765.440,00€ e 75.000,00€, respetivamente).

Considerando o orçamento da despesa previsto para 2019 constata-se a maior preponderância das despesas com o agrupamento “Aquisição de Bens e Serviços” (40,88%), nos quais se incluem as despesas com os Prestadores de Serviços (Coordenadores, Mediadores e Formadores) (Gráfico 20)

Gráfico 20 - Orçamento por agrupamento 2019

Sinteticamente, e por agrupamento, importam referir as premissas que estiveram na base da construção do orçamento para 2019 (Quadro 13):

Quadro 13 - Análise Comparativa por Agrupamento (2018-2019)

CÓDIGO DESIGNAÇÃO ORÇAMENTO 2019 ORÇAMENTO 2018VARIAÇÃO

[VALOR]

VARIAÇÃO

[%] peso no total

01.00.00 Despesas com o Pessoal 1.331.866,00 1.324.091,00 7.775,00 0,59% 32,96%

02.00.00 Aquisição de Bens e Serviços 1.651.640,00 1.727.023,00 -75.383,00 -4,36% 40,88%

02.01.00 Aquisição de Bens 179.848,00 180.139,00 -291,00 -0,16% 4,45%

02.02.00 Aquisição de Serviços 1.471.792,00 1.546.884,00 -75.092,00 -4,85% 36,43%

04.00.00 Transferências Correntes 964.434,00 896.826,00 67.608,00 7,54% 23,87%

06.00.00 Outras Despesas Correntes 17.500,00 17.500,00 0,00 0,00% 0,43%

07.00.00 Aquisição de Bens de Capital 75.000,00 75.000,00 0,00 0,00% 1,86%

Total 4.040.440,00 4.040.440,00 0,00 0,00% 100,00%

ANÁLISE COMPARATIVA POR AGRUPAMENTO [2018 - 2019]


DI01.3 64

A. 01.00.00 – “Despesas com o Pessoal”

O agrupamento ”Despesas com o Pessoal” totaliza 1.331.866,00€, para um quadro de pessoal de 45 trabalhadores. Saliente-se que neste agrupamento foram consideradas, e de acordo com as regras de orçamentação das despesas com o pessoal, estabelecidas nos números 36 a 41 da Circular Série A Nº1390, de 8 de Agosto de 2018, da Direção-Geral do Orçamento (DGO): - 1) as remunerações dos colaboradores com contrato de trabalho com o INOVINTER – Centro de Formação e de Inovação Tecnológica; e 2) as gratificações e senhas de presença devidas aos Órgãos Estatutários do Centro (Conselho de Administração, Conselho Técnico-Pedagógico e Comissão de Fiscalização).

O impacto da aplicação do RIVA explica o acréscimo de 7.775,00€ (0,59%) no agrupamento, face ao orçamento para 2018.

O peso deste agrupamento no total da despesa situa-se em 32,96%.

B. 02.00.00 – “Aquisição de Bens e Serviços”

O agrupamento “Aquisição de Bens e Serviços” totaliza 1.651.640.00€, menos 4,36% (75.383€), quando comparado com o orçamento inicial aprovado de 2018. Neste agrupamento relevam as despesas previstas com 1) o "Material de Escritório" " (3,98% do total do agrupamento), 2) o "Material de Educação, Cultura e Recreio" (4,21% do total do agrupamento), e 3) os "Outros Trabalhos Especializados - Outros" (50,17% do total do agrupamento), as quais se destinam integralmente à atividade formativa do INOVINTER – Centro de Formação e de Inovação Tecnológica. Note-se que o montante inscrito neste agrupamento inclui a dotação global de 195.000,00€, distribuídos pelas rubricas: 1) "Material de Escritório" (50.000,00€); 2) "Material de Educação, Cultura e Recreio" (50.000,00€); e 3) "Outros Trabalhos Especializados" (95.000,00€), respeitante à fonte de financiamento 513 – “Receita Própria do Ano”.

O peso deste agrupamento no total da despesa situa-se em 40,88%

C. 04.00.00 – “Transferências Correntes”

Na rubrica 04.08.02.B0.00 – “Transferências Correntes – Famílias – Outras – Outras” o valor orçamentado atinge 964.434€, mais 7,54% (67.608) face ao orçamento proposto para 2018, e destinam-se exclusivamente aos apoios sociais concedidos aos formandos (Bolsas, Subsídios de Refeição, Subsídios de Transporte e Subsídios de Acolhimento).

O peso deste agrupamento no total da despesa situa-se em 23,87%

D. 06.00.00 – “Outras Despesas Correntes”

O agrupamento “Outras Despesas Correntes” totaliza 17.500,00€, mantendo o nível face ao orçamento inicial aprovado de 2018.

Neste agrupamento salienta-se a constituição da reserva, calculada de acordo com os números 28 a 34 da Circular Série A Nº1390, de 8 de Agosto de 2018, da Direção-Geral do Orçamento (DGO). O montante de 2,50% do total da fonte de financiamento 513 – “Receita Própria do Ano com Outras Origens” do Orçamento do INOVINTER – Centro de Formação e de Inovação Tecnológica (2,50% X 200.000,00€ = 5.000,00€) encontra-se inscrito na alínea e subalínea “R0.00 – Reserva”, da rubrica 06.02.03 – “Outras Despesas Correntes – Diversas – Outras” (Aplicação do número 28 da Circular Série A Nº1390, de 8 de Agosto de 2018, da Direção-Geral do Orçamento).


DI01.3 65

E. 07.00.00 – “Aquisição de Bens de Capital”

Com uma dotação de 75.000,00€, valor igual ao orçamento inicial de 2018, as despesas com o investimento destinam-se sobretudo: 1) ao reforço e substituição de equipamento informático ao serviço da formação; 2) à aquisição e atualização de “software” informático necessário ao desenvolvimento da atividade; 3) ao reforço de equipamento básico específico de suporte à atividade formativa; e 4) à aquisição de mobiliário necessário para a substituição do danificado e ou abatido.

9.2. Receita

O orçamento de 2019 apresenta o valor de 4.040.440.00€, igual ao orçamento inicial de 2018.

Quadro 14 – Orçamento 2019 versus 2018

Considerando o orçamento da receita para 2018 constata-se a maior preponderância das receitas provenientes do capítulo “Transferências Correntes” (93,19%). Note-se que nos capítulos “Vendas de Bens e Serviços Correntes” e “Outras Receitas Correntes” foram inscritos a dotação orçamental global de 200.000,00€, proveniente de receitas próprias do INOVINTER (513 – “Receita Própria do Ano com Outras Origens”), respeitante a receitas previstas com: 1) a realização de ações de formação a desenvolver, sobretudo extra Catálogo Nacional de Qualificações, a entidades externas e/ou empresas, à medida das suas necessidades de competências e qualificações; e 2) a participação em projetos, nacionais e transnacionais, nas diferentes áreas sociais (GRÁFICO 21).

Gráfico 21 - Orçamento por capítulo (2019)

CÓDIGO DESIGNAÇÃO ORÇAMENTO 2019 ORÇAMENTO 2018VARIAÇÃO

[VALOR]

VARIAÇÃO

[%]

06.00.00 Transferências Correntes 3.765.440,00 3.765.440,00 0,00 0,00%

07.00.00 Venda de Bens e Serviços Correntes 100.000,00 100.000,00 0,00 0,00%

08.00.00 Outras Receitas Correntes 100.000,00 100.000,00 0,00 0,00%

10.00.00 Transferências de Capital 75.000,00 75.000,00 0,00 0,00%

4.040.440,00 4.040.440,00 0,00 0,00%

98,14% CORRENTES (98,14%) 3.965.440,00 3.965.440,00 0,00 0,00%

1,86% CAPITAL (1,86%) 75.000,00 75.000,00 0,00 0,00%

3.765.440,00 93,19%

100.000,00 2,47%

100.000,00 2,47%

75.000,00 1,86%

ORÇAMENTO POR CAPITULO [2019]

Transferências CorrentesVenda de Bens e Serviços CorrentesOutras Receitas CorrentesTransferências de Capital


DI01.3 66

Quadro 15 - Orçamento 2019


DI01.3 67

Quadro 16 – Orçamento 2019 (2)

Class.Econ. Rubricas

DESPESAS CORRENTES

01 DESPESAS COM O PESSOAL 1.331.866

01 Remunerações Certas e Permanentes 1.060.800

02 Órgãos Sociais 13.309

04 Pessoal dos Quadros- Regime C.I.T. 802.444

09 Pessoal em qualquer outra situação 35.847

11 Representação 17.992

13 Subsidio Refeição 51.946

14 Subsidios Férias e Natal 139.262

SF00 Subsídio de Férias 69.178

SN00 Subsídio de Natal 70.084

02 Abonos Variaveis ou Eventuais 28.580

04 Ajudas de Custo 10.000

05 Abono para falhas 691

14 Outros abonos em numerário ou espécie 17.889

03 Segurança Social 242.486

05 Contribuições p/ Segurança Social 227.486

A0B0 Segurança Social 227.486

09 Seguros 15.000

02 AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS 1.651.640

01 Aquisição de bens 179.848

02 Combustíveis e lubrificantes 9.000

04 Limpeza e higiene 8.500

08 Material de escritório 65.813

C000 Outros 65.813

15 Prémios, condecorações e ofertas 500

17 Ferramentas e utensílios 7.500

18 Livros e documentação técnica 2.500

19 Artigos honoríficos e de decoração 1.500

20 Material de educação, cultura e recreio 69.535

21 Outros bens 15.000

02 Aquisição de Serviços 1.471.792

01 Encargos Instalações 49.495

B000 Outros 49.495

02 Limpeza e higiene 56.477

03 Conservação de bens 41.800

08 Locação de outros bens 203.999

09 Comunicações 47.500

A000 Acessos à internet 36.364

C000 Comunicações fixas de voz 5.367

D000 Comunicações móveis 4.000

F000 Outros serviços de comunicações 1.769

10 Transportes 10.000

12 Seguros 23.319

ORÇAMENTO 2019


DI01.3 68

Quadro 17 - Orçamento 2019 (3)

Class.Econ. Rubricas

DESPESAS CORRENTES

B000 Outras 23.319

13 Deslocações e estadas 14.800

15 Formação 20.000

B000 Outras 20.000

16 Seminários, exposição e similares 1.500

17 Publicidade 17.750

C000 Outra 17.750

18 Vigilância e segurança 46.256

19 Assistência técnica 25.262

A0A0 Impressoras/Fotocopiadoras/Scanner 15.031

C000 Outros 10.231

20 Outros trabalhos especializados 828.671

E000 Outros 828.671

22 Serviços de saúde 2.500

H000 Outros 2.500

25 Outros serviços 82.463

04 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 964.434

08 Famílias 964.434

02 Outras 906.067

B000 Outras

06 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 17.500 17.500

02 Diversas

01 Impostos e taxas 5.000

03 Outras 12.500

A000 Outras despesas correntes 7.500

R000 Reserva 5.000

TOTAL DESPESAS CORRENTES 3.907.073 3.965.440

DESPESAS DE CAPITAL

07 AQUISIÇÃO DE BENS DE CAPITAL 75.000

01 Investimentos 75.000

07 Equipamento Informático 40.000

B0C0 Outros 40.000

08 Software informático 20.000

B0B0 Outros 20.000

09 Equipamento administrativo 10.000

B0B0 Outros 10.000

10 Equipamento básico 5.000

B0B0 Outros 5.000

TOTAL DESPESAS CAPITAL 75.000 75.000

TOTAL DESPESAS 3.982.073 4.040.440

ORÇAMENTO 2019


DI01.3 69

Anexos


DI01.3 70

Anexo I - Contexto Geográfico – Caracterização Socioeconómica

A. Conjuntura Internacional

Nos dados mais recentes para a economia internacional, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), reviu em alta as previsões do crescimento mundial para este ano e para 2019:

3,8 % para 2018;

3,9 % para 2019;

Esta revisão, em alta, é devida a expetativas de:

Impulso do investimento público;

Impulso do comércio mundial.

Estas projeções têm subjacentes algumas incertezas e riscos; as tensões geopolíticas, as políticas protecionistas norte americanas, a eventualidade de uma guerra comercial e o impacto do Brexit.

Na Zona Euro, o Banco Central Europeu estima o crescimento real do produto interno bruto (PIB) de 2,1 % em 2018 devendo abrandar de forma gradual até 2020 (1,7%)., influenciado pelo/a:

Dinamismo da despesa privada, ressalvando que se deverá registar um abrandamento face ao aumento da inflação, limitando o poder de compra das famílias. Estima-se que a inflação medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) se situe em 1,7 % em cada um dos anos do período de projeção cumprindo o objetivo de “abaixo de 2,0 %”, definido como valor que significa estabilidade dos preços.

Política monetária do BCE (Banco Central Europeu), crescimento do crédito ao setor privado continua a aumentar, impelido pelas taxas de juro baixas e pelas condições de financiamento bancário favoráveis.

Na zona EURO projeta-se uma desaceleração-do crescimento do emprego, paralelamente com o atenuar do crescimento da população ativa: relativamente à taxa de desemprego, espera-se que diminua para 7,3% em 2020.

B. Conjuntura Nacional

A expectativa de um melhor desempenho das maiores economias europeias, com destaque para o efeito dos acréscimos dos estímulos orçamentais, investimento e salários previstos, reforça a possibilidade de a economia portuguesa crescer mais do que os 2,6% até agora projetados para este ano pela OCDE e pelo Governo português.

As projeções oficiais para o período 2018-2020, inseridas no Boletim Económico junho de 2018, apontam para a manutenção da trajetória de expansão, embora a um ritmo progressivamente menor, alicerçada nos seguintes indicadores:

Um crescimento do PIB de 2,7 % em 2017 (real), de 2,3 % em 2018, 1,9% em 2019 e 1,7% em 2020 sustentado em:

Dinamismo da exportações em particular do turismo. O peso das exportações no PIB deverá continuar a aumentar nos próximos anos, prevendo que passe de cerca de 40 % em 2016 para 46 % em 2019.

Mapa 2 - Portugal


DI01.3 71

As condições de financiamento dos agentes económicos deverão manter-se relativamente estáveis.

O consumo privado deverá apresentar alguma desaceleração, em linha com a evolução do PIB – projeta-se um crescimento médio anual de 2,2% em 2018; para 2019 e 2020 prevê-se a manutenção de um crescimento moderado de 1,9% e de 1,7%, respetivamente. Esta evolução reflete a continuação do aumento do emprego, embora a um ritmo inferior ao que tem sido registado nos últimos anos.

A taxa de desemprego deverá diminuir ao longo do horizonte temporal referenciado, para um nível ligeiramente abaixo de 6% em 2020.

Segundo o Banco de Portugal, o fator trabalho tem tido um papel importante no crescimento do PIB, projetando-se a manutenção da recuperação do mercado de trabalho. Este contributo positivo tem sido acompanhado por um aumento da acumulação do capital humano (medido pelo nº médio de anos de escolaridade). O aumento das qualificações médias da população portuguesa, nos últimos anos, mas que ainda são relativamente baixas por comparação com padrões europeus, é resultante das políticas governamentais na área da Educação e formação de adultos.

Relativamente ao fator capital, o contributo para o crescimento médio do PIB tem sido praticamente nulo, no período de recuperação económica iniciado em 2013.

Quanto ao investimento, em 2017 a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu cerca de 9%, mas assiste-se a uma desaceleração, em termos homólogos, no primeiro trimestre de 2018 resultado do abrandamento significativo da FBCF em construção. Por outro lado, A FBCF em material de transporte registou um aumento significativo no primeiro trimestre. Para o ano de 2018, projeta-se uma desaceleração do investimento para níveis de 5,8%.

Para o restante horizonte temporal (2019-2020), o investimento deverá crescer e torno de 5,5% – dinamismo da componente empresarial (enquadramento macroeconómico favorável)

Com um enquadramento económico e financeiro favorável, as projeções indiciam a continuação do processo de expansão da economia portuguesa no horizonte temporal 2018-2020, a registar um ritmo progressivamente menor.

A evolução projetada tem subjacentes alguns indicadores: - aumento do peso das exportações e do investimento no PIB, em particular do investimento empresarial; a continuação da recuperação do mercado de trabalho; a manutenção de uma trajetória descendente da taxa de desemprego.

C. Dados estatísticos1

Com uma população total de 10.270,8 milhares de pessoas (8.8551,2 com mais de 15 anos), Portugal apresenta/apresentou, de acordo com os resultados do 1º Trimestre de 2018, os seguintes indicadores:


DI01.3 72

condição perante o trabalho 1T-2017 4T-2017 1T-2018 Homóloga Trimestral

População total TOTAL 10 294,1 10 278,1 10 270,8 -23,3 -7,3Homens 4 870,5 4 859,5 4 857,3 -13,2 -2,2Mulheres 5 423,6 5 418,7 5 413,5 -10,1 -5,2População com 15 e mais anos 8 855,2 8 851,9 8 851,2 -4,0 -0,7

Menos de 15 anos 1 438,8 1 426,2 1 419,6 -19,2 -6,6Dos 15 aos 24 anos 1 094,5 1 090,2 1 089,7 -4,8 -0,5Dos 25 aos 34 anos 1 160,1 1 137,2 1 132,6 -27,5 -4,6Dos 35 aos 44 anos 1 536,7 1 515,0 1 509,4 -27,3 -5,6Dos 45 aos 64 anos 2 885,1 2 899,1 2 904,7 19,6 5,6Com 65 e mais anos 2 178,7 2 210,3 2 214,9 36,2 4,6

População ativa TOTAL 5 182,0 5 226,9 5 216,8 34,8 -10,1

Homens 2 647,7 2 671,3 2 660,7 13,0 -10,6

Mulheres 2 534,3 2 555,6 2 556,1 21,8 0,5

Dos 15 aos 24 anos 365,6 378,9 362,5 -3,1 -16,4

Dos 25 aos 34 anos 1 032,4 1 028,6 1 023,7 -8,7 -4,9

Dos 35 aos 44 anos 1 421,0 1 394,6 1 395,9 -25,1 1,3

Dos 45 aos 64 anos 2 125,4 2 188,6 2 195,2 69,8 6,6

Com 65 e mais anos 237,6 236,2 239,5 1,9 3,3

População empregada TOTAL 4 658,1 4 804,9 4 806,7 148,6 1,8

Homens 2 389,1 2 464,8 2 457,3 68,2 -7,5

Mulheres 2 269,0 2 340,2 2 349,4 80,4 9,2

Dos 15 aos 24 anos 274,0 290,0 283,3 9,3 -6,7

Dos 25 aos 34 anos 919,2 939,8 931,9 12,7 -7,9

Dos 35 aos 44 anos 1 302,2 1 308,1 1 306,9 4,7 -1,2

Dos 45 aos 64 anos 1 931,5 2 035,8 2 048,7 117,2 12,9

Com 65 e mais anos 231,2 231,3 235,9 4,7 4,6

População desempregada TOTAL 523,9 422,0 410,1 -113,8 -11,9

Homens 258,6 206,5 203,4 -55,2 -3,1

Mulheres 265,3 215,4 206,7 -58,6 -8,7

Dos 15 aos 24 anos 91,6 88,8 79,2 -12,4 -9,6

Dos 25 aos 34 anos 113,2 88,9 91,7 -21,5 2,8

Dos 35 aos 44 anos 118,8 86,6 89,0 -29,8 2,4

Com 45 e mais anos 200,3 157,7 150,1 -50,2 -7,6

População inativa TOTAL 5 112,0 5 051,2 5 054,0 -58,0 2,8

População inativa (15 e mais anos) 3 673,2 3 625,0 3 634,4 -38,8 9,4

Homens 1 486,3 1 458,3 1 470,6 -15,7 12,3

Mulheres 2 186,9 2 166,7 2 163,8 -23,1 -2,9

Dos 15 aos 24 anos 728,9 711,4 727,1 -1,8 15,7

Dos 25 aos 34 anos 127,7 108,6 108,9 -18,8 0,3

Dos 35 aos 44 anos 115,7 120,4 113,5 -2,2 -6,9

Dos 45 aos 64 anos 759,7 710,5 709,5 -50,2 -1,0

Com 65 e mais anos 1 941,1 1 974,2 1 975,4 34,3 1,2

População total,ativa, empregada, desempregada e inativa por género e grupo etário

(milhares de pessoas)Valor trimestral Variação

A população ativa, num total de 5.216,8 milhares de pessoas, aumentou em relação ao trimestre homólogo em 34,8 mil pessoas (0,7%) e em relação ao trimestre anterior diminui-o cerca de 10,1 mil pessoas (- 0,2 %);

A população empregada (num total de 4.806,7 milhares de pessoas) aumentou 3,2 % em relação ao trimestre homólogo (mais 148,6 mil pessoas) e não se verificou variação significativa relação ao trimestre anterior.

Relativamente à repartição da população empregada por setores de atividade económica, observa-se o seguinte, no 1º trimestre de 2018:

No Setor terciário, a oferta de Emprego foi de cerca de 69,3 % da população empregada, valor idêntico ao registado no período homólogo 2017 - 69,2 %);

No Setor secundário a indústria (Setor Secundário) ofereceu por volta de 24,8 % (+0,5 % que o período homólogo de 2017, o qual registou um valor de 24,3 %);

Quadro 18 - População em Portugal, por género, grupo etário e condição perante o trabalho

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2017 e 2018 e IVº Trimestre de 2017)


DI01.3 73

No Setor primário, a agricultura e pescas regista 5,9 % da população empregada (valor inferior ao registado no período homólogo – 6,65%). A população empregada neste setor continua a decrescer – menos 16 mil indivíduos, comparativamente ao 1º trimestre de 2017.

Por ramo de atividade, continua a destacar-se o forte contributo do Serviços, com crescimento de 106,2 mil indivíduos, num total de 3.330,2.

Quadro 19 - População empregada, por atividade principal em Portugal

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2017 e 2018 e IVº Trimestre de 2017)

1T -2017 4T -2017 1T -2018 H o mó lo ga T rimestral

P o pulação empregada H M4 658,1 4 804,9 4 806,7 3,2 o

H2 389,1 2 464,8 2 457,3 2,9 -0,3

M2 269,0 2 340,2 2 349,4 3,5 0,4

H M 301,0 280,4 285,0 -5,3 1,7

H 205,7 194,3 199,0 -3,2 2,5

M 95,2 86,1 86,0 -9,6 -0,1

HM1 133,1 1 228,6 1 191,5 5,1 -3,0

H 791,5 859,7 839,8 6,1 -2,3

M 341,6 368,8 351,7 3,0 -4,6

C: Indústrias transformadoras HM 766,2 840,9 821,6 7,2 -2,3

F: Construção HM 303,7 316,3 303,9 0,1 -3,9

H M3 224,0 3 296,0 3 330,2 3,3 1,0

H1 391,8 1 410,8 1 418,5 1,9 0,6

M1 832,2 1 885,2 1 911,7 4,3 1,4

G: Comércio por grosso e a retalho; reparação de

veículos automóveis e motociclos

HM 717,7 689,9 712,1 -0,8 3,2

H: Transportes e armazenagem HM 202,0 209,1 203,8 0,9 -2,5

I: A lo jamento, restauração e similares HM 294,2 314,0 315,5 7,3 0,5

J: Atividades de informação e de comunicação HM 113,7 111,1 111,5 -1,9 0,4

K: Atividades financeiras e de seguros HM 101,4 110,7 117,5 15,9 6,1

L: Atividades imobiliárias HM 41,5 48,8 45,7 10,2 -6,3

M : Atividades de consultoria, científicas, técnicas e

similares

HM 203,7 196,5 197,9 -2,8 0,8

N: Atividades administrativas e dos serviços de apoio HM 166,0 164,1 149,3 -10,0 -9,0

O: Administração pública e defesa; segurança social

obrigatória

HM 282,0 310,1 309,4 9,7 -0,2

P: Educação HM 382,6 406,3 424,7 11,0 4,5

Q: Atividades da saúde humana e apoio social HM 441,5 434,9 461,2 4,5 6,1

R: Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e

recreativas

HM 62,1 66,5 64,6 4,0 -2,8

S a U: Outros serviços HM 215,7 234,0 216,8 0,5 -7,3

at ividade principal Sexo

Variação

%

População empregada por atividade principal

A : A gricultura, pro dução animal, caça, f lo resta e

pesca

B a F: Indústria, construção, energia e água

G a U: Serviço s

Valo r trimestral

M ilhares de indiví duo s


DI01.3 74

População ativa segundo a região de residência por

nível de escolaridade completo

N í vel de esco laridade co mpleto P o rtugal N o rte C entro

Á rea

M etro po litana

de Lisbo a

A lentejo A lgarveR . A .

A ço res

R . A .

M adeira

P o pulação at iva 5 216,8 1 827,8 1 149,0 1 416,4 347,7 220,2 122,4 133,3

Nenhum 75,3 26,8 25,4 § 5,8 2,8 § 3,3

Básico - 1.º ciclo 653,7 261,9 161,0 114,2 46,7 25,8 18,2 25,9

Básico - 2.º ciclo 638,7 269,0 145,4 119,3 40,5 23,1 23,3 18,1

Básico - 3.º ciclo 1 049,9 363,3 235,7 264,2 77,9 56,0 27,7 25,1

Secundário e pós-secundário 1 451,0 493,1 302,4 433,8 102,0 62,0 28,5 29,3

Superior 1 348,1 413,7 279,1 477,0 75,0 50,4 21,3 31,6

1.º trimestre de 2018 (Un: milhares indivíduos)

População empregada segundo a região de residência NUTS II por situação na profissão principal

Portugal - 1.º trimestre de 2018

Situação na profissão principal Portugal Norte Centro

Área

Metropolitana de Lisboa

Alentejo Algarve R. A.

Açores R. A.

Madeira

População empregada 4 806,7 1 679,0

1 077,1

1 293,9 320,5 203,5 111,5 121,2

Trabalhador por conta de outrem 4 011,2 1 395,0 853,9 1 137,0 267,4 163,3 95,3 99,4

Contrato sem termo 3 141,1 1 110,2 676,1 878,0 205,6 120,6 72,8 77,8

Contrato com termo 729,9 238,4 151,4 208,6 53,3 38,9 20,2 19,1

Outro tipo de contrato de

trabalho

140,2 46,4 26,3 50,4 8,4 3,8 § 2,6

Trabalhador por conta própria 774,0 276,0 218,9 152,6 51,8 38,5 15,0 21,1

Trabalhador familiar não

remunerado

21,5 § § § § § § §

Quadro 20 - População empregada, por região e situação na profissão

Quadro 21 - Repartição percentual da População Empregada, por atividade principal em Portugal

§ - Resultado com coeficiente de variação elevado

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2018)


Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2018)

A tividade principal P o rtugal N o rte C entro

Á rea

M etro po lita

na de

Lisbo a


A ço res

R . A .

M adeira

P o pulação empregada% % % % % % % %

A: Agricultura, produção animal, caça e floresta (Setor Primário) 5,93% 5,62% 9,56% 0,00% 11,86% 5,45% 10,85% 10,56%

B a F - indústria, construção, energia e água (Eetor Secundário) 24,79% 33,39% 27,43% 13,67% 17,72% 10,47% 13,36% 11,06%

C: Indústrias transformadoras 17,09% 26,22% 20,03% 8,36% 11,86% 2,80% 6,82% 5,03%

F: Construção 6,32% 6,35% 7,40% 5,31% 5,87% 7,67% 6,55% 6,02%

G a U: Serviço s (seto r terciário ) 69,24% 60,67% 58,99% 83,96% 63,31% 80,15% 70,94% 67,99%

G e I: Comércio; reparação de veículos; alo jamento e restauração21,38% 20,45% 19,49% 21,66% 21,19% 35,18% 20,27% 26,49%

H e J: Transportes e armazenagem; atividades de informação e

comunicação 6,56% 5,59% 3,62% 10,23% 4,21% 3,05% 4,04% 4,04%

K e L: Atividades financeiras, de seguros e imobiliárias3,40% 2,18% 1,60% 6,60% 0,00% 2,75% 0,00% 0,00%

O a Q: Administração pública e defesa; segurança social; educação;

atividades de saúde e apoio social 24,87% 20,82% 25,76% 27,49% 27,49% 25,36% 34,08% 28,80%

M , N e R a U: Outras atividades de serviços13,04% 11,63% 8,52% 17,98% 10,42% 13,81% 12,56% 8,66%

Quadro 22 - Repartição da População ativa por nível de escolaridade completo por região


DI01.3 75

Quadro 23 - Repartição percentual da População ativa por nível de escolaridade completo por região

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2017 e 2018 e IVº Trimestre de 2017

De salientar que a população ativa com nível de escolaridade do secundário, pós-secundário e do superior tem um registo de 53,7%. (aumento de 1.7 ponto percentual relativamente ao período homólogo).

Quadro 24 - Repartição da População ativa por nível de escolaridade completo

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2017 e 2018 e IVº Trimestre de 2017

O aumento homólogo da população empregada, continua a dever-se essencialmente ao acréscimo do emprego nos segmentos populacionais de nível de escolaridade completo (correspondente ao ensino Secundário e pós-secundário (+ 85,5 mil pessoas) e ao Ensino Superior (+ 55,8mil pessoas).

Quadro 25 - População empregada, por nível de escolaridade completo, em Portugal

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre 2017 e 2018)

População ativa segundo a região de residência por

nível de escolaridade completo

N í vel de esco laridade co mpleto P o rtugal N o rte C entro

Á rea

M etro po litana

de Lisbo a


A ço res

R . A .

M adeira

P o pulação at iva 5 216,8 1 827,8 1 149,0 1 416,4 347,7 220,2 122,4 133,3

Nenhum 1,4% 1,5% 2,2% § 1,7% 1,3% § 2,5%

Básico - 1.º ciclo 12,5% 14,3% 14,0% 8,1% 13,4% 11,7% 14,9% 19,4%

Básico - 2.º ciclo 12,2% 14,7% 12,7% 8,4% 11,6% 10,5% 19,0% 13,6%

Básico - 3.º ciclo 20,1% 19,9% 20,5% 18,7% 22,4% 25,4% 22,6% 18,8%

Secundário e pós-secundário 27,8% 27,0% 26,3% 30,6% 29,3% 28,2% 23,3% 22,0%

Superior 25,8% 22,6% 24,3% 33,7% 21,6% 22,9% 17,4% 23,7%

1.º trimestre de 2018 (Un: milhares indivíduos)

P o pulação at iva po r ní vel de esco laridade

co mpleto (Un: milhares de indiví duo s)

Nível de escolaridade completo 1º trim 2017

P eso

no

to tal

∑ % 1º trim 2018P eso no

to tal∑ %

P o pulação at iva 5 182,0 5 216,8 34,8

Nenhum 93,9 1,8% 1,8% 75,3 1,4% 1,4% -18,6

Básico - 1.º ciclo 686,1 13,2% 15,1% 653,7 12,5% 14,0% -32,4

Básico - 2.º ciclo 654,8 12,6% 27,7% 638,7 12,2% 26,2% -16,1

Básico - 3.º ciclo 1 053,7 20,3% 48,0% 1 049,9 20,1% 46,3% -3,8

Secundário e pós-secundário 1 381,2 26,7% 74,7% 1 451,0 27,8% 74,2% 69,8

Superior 1 312,4 25,3% 100,0% 1 348,1 25,8% 100,0% 35,7

território nacional

Variação

População empregadapor

nível de escolaridade

completo (Un: milhares de

Nível de escolaridade

completo1º trim 2017 Peso no total ∑ % 1º trim 2018 Peso no total ∑ %

População ativa

4 658,1 4 806,7148,6

Nenhum 79,7 1,7% 1,7% 68,3 1,4% 1,4% -11,4

Básico - 1.º ciclo 621,0 13,3% 15,0% 609,3 12,7% 14,1% -11,7

Básico - 2.º ciclo 583,0

12,5% 27,6% 588,2

12,2% 26,3% 5,2

Básico - 3.º ciclo 928,7 19,9% 47,5% 953,9 19,8% 46,2% 25,2

Secundário e pós-secundário 1 222,9 26,3% 73,7% 1 308,4 27,2% 73,4% 85,5

Superior1 222,8

26,3% 100,0% 1 278,6 26,6% 100,0% 55,8

território nacional

Variação


DI01.3 76

Quadro 26 - População desempregada, por nível de escolaridade completo, em Portugal

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre 2017 e 2018)

A diminuição homóloga da população desempregada, ficou a dever-se essencialmente ao decréscimo do desemprego de pessoas com diferentes níveis de escolaridade, sobretudo das que completaram, no máximo, o correspondente ao 3º Ciclo do Ensino Básico (78,1 mil pessoas).

Quadro 27 – População empregada, segundo o setor de atividade e por nível de escolaridade completo

População desempregada por nível de escolaridade completo

Nível de escolaridade completo

variação

1T-2016 1T-2017 1T-2018 2017_2018

Valor % Valor % %

População desempregada 640,2 523,9 410,1 -113,8


Até ao básico - 3.º ciclo 330,9 51,7% 276,0 52,7% 197,9 48,3% -78,1

Secundário e pós-secundário 185,1 28,9% 158,2 30,2% 142,7 34,8% -15,5

Superior 124,2 19,4% 89,7 17,1% 69,5 16,9% -20,2

Quadro 28 - População desempregada, por nível de escolaridade completo, em Portugal Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2016 e 2018)

variação 2017_2018

Valor % Valor % %População desempregada

640,2 523,9 410,1 -113,8


Até ao bás ico - 3.º ciclo330,9 51,7% 276,0 52,7% 197,9 48,3% -78,1

Secundário e pós-secundário185,1 28,9% 158,2 30,2% 142,7 34,8% -15,5

Superior124,2 19,4% 89,7 17,1% 69,5 16,9% -20,2

1T-2018Nível de escolaridade completo

População desempregada por nível de escolaridade completo

1T-2016 1T-2017

Unidade: Milhares de pessoas

Nível de escolaridade completo Total

A: Agricultura,

produção animal,

caça, floresta e

pesca

B a F: Indústria,

construção,

energia e água

G a U:

Serviços

População empregada 4 806,7 285,0 1 191,5 3 330,2

Nenhum 68,3 36,6 14,0 17,7

Básico - 1.º ciclo 609,3 132,1 196,8 280,4

Básico - 2.º ciclo 588,2 37,0 250,0 301,2

Básico - 3.º ciclo 953,9 45,6 307,0 601,3

Secundário e pós-secundário 1 308,4 18,8 291,5 998,1

Superior 1 278,6 15,0 132,1 1 131,5

Portugal - 1.º trimestre de 2018

População empregada segundo o setor de atividade principal e por nível de escolaridade

completo


DI01.3 77

População desempregada à procura de novo emprego por setor da atividade anterior (milhares de ind.)

1T-2016 1T-2017 1T-2018

Valor % Valor % Valor %

População desempregada à procura de novo emprego 566,1 469,3 364,2

A: Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca

11,6 2,0% 13,6 2,9% 12,0 3,3%

B a F: Indústria, construção, energia e água 170,6 30,1% 125,2 26,7% 83,7 23,0%

G a U: Serviços 348,7 61,6% 300,4 64,0% 240,5 66,0%

Quadro 29 - População desempregada à procura de novo emprego por setor da atividade anterior

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2017 e 2018)

Nota: (a) A experiência anterior de trabalho dos indivíduos desempregados à procura de novo emprego é caracterizada somente para aqueles que deixaram o último emprego há oito ou menos anos. Por essa razão, a soma do número de desempregados à procura de novo emprego por setor da atividade anterior não corresponde ao total de indivíduos desempregados à procura de novo emprego.

Quadro 30 - População desempregada, em Portugal, por tipo de desemprego e duração da procura de emprego

§ - Resultado com coeficiente de variação elevado Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2018)

Quadro 31 - População desempregada, em Portugal, por tipo de desemprego e duração da procura de emprego

§ - Resultado com coeficiente de variação elevado Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2018)

População desempregada por tipo de

desemprego e duração da procura de empregoPortugal % Norte % Centro

A. M.

Lisboa%

População desempregada 410,1 148,8 71,9 122,5

À procura de primeiro emprego 45,9 11,19% 18,1 12,16% § 11,8 9,63%

À procura de novo emprego 364,2 88,81% 130,7 87,84% 64,3 89,43% 110,7 90,37%

À procura de emprego há menos de 12 meses 189,6 46,23% 63,4 42,61% 30,1 41,86% 59,5 48,57%

À procura de emprego há 12 ou mais meses 220,5 53,77% 85,4 57,39% 41,8 58,14% 63,0 51,43%

População desempregada por tipo de

desemprego e duração da procura de empregoAlentejo % Algarve %

R. A.

Açores%

R. A.

Madeira%

População desempregada 27,3 16,7 10,9 12,1À procura de primeiro emprego § § § § § § §

À procura de novo emprego 23,2 85,0% 15,8 94,6% 9,0 82,6% 10,5 86,78%

À procura de emprego há menos de 12 meses 15,9 58,2% 11,0 65,9% 4,9 45,0% 4,9 40,50%

À procura de emprego há 12 ou mais meses 11,4 41,8% 5,7 34,1% 6,1 56,0% 7,2 59,50%


DI01.3 78

D. Dados Estatísticos por Região

D.1. Norte

Alto Trás-os-Montes

Ave

Cávado

Douro

Entre Douro e Vouga

Grande Porto

Minho-Lima

Tâmega

Caracterização económica da Região Norte

A nível Geral:

A Região do Norte encontra‐se num estágio de crescimento económico (o mais forte dos últimos anos), alicerçado nos seguintes indicadores: o emprego cresceu 3,1% em termos homólogos no 1º trimestre de 2018; a indústria transformadora continua a ser responsável pelo maior contributo para o crescimento do emprego regional; a taxa de desemprego situa-se em 8,1% (9,3% no 4ºtrimestre de 2017); a taxa de emprego dos 20 aos 64 anos situa-se em 72,9%.

O consumo privado continuou a crescer, com o crescimento do crédito ao consumo. Na importação de bens de consumo ocorreu um abrandamento do ritmo de crescimento.

No 1º trimestre de 2018, o valor das mercadorias exportadas por empresas com sede na Região Norte registou uma variação homóloga de 1,1% (valor que compara com 7,6% no trimestre anterior).

A região Norte concentra quase 35% da população residente em Portugal, assegura cerca de 39% das exportações nacionais e representa cerca de 29% do PIB.

A região está dotada de boas infraestruturas de comunicação e de internacionalização, bem como de uma rede qualificada de equipamentos de ciência e tecnologia.

Quadro 32 – Exportações/Importações

Expo rtaçõ es de bens,

2017 (milhõ es €)

P eso das

expo rtaçõ es de

bens no P IB , 2016

(%)

P eso das

expo rtaçõ es de

bens no to tal

nacio nal, 2017

(%)

T axa de

co bertura das

impo rtaçõ es

pelas

expo rtaçõ es

de bens, 2017

(%)

P ro po rção de

bens de alta

tecno lo gia em

expo rtaçõ es,

2017(%)

Portugal 55.097 27,00 100 79,9 4,5

Norte 22.152 37,60 40.2 134,8 5,3

Centro 10.652 31,40 19.3 117,1 2

AM Lisboa 16.169 19,50 29.3 47 5,7

Alentejo 3.247 24,00 5,90 130,7 2,4

Algarve 187 1,90 0,30 58,2 4,1

Açores 91 2,10 0,20 69,3 10,3

Madeira 136 2,30 0,20 101 2,9

Mapa 4 - Região Norte

Mapa 3 - Sub-Regiões Norte

http://pt.wikipedia.org/wiki/Minho-Lima

http://imageshack.us/


DI01.3 79

Por habitante, na Região Norte o PIB em 2016 foi de 15.153 euros, representando 84,5 % da média nacional e 65,93% do valor do conjunto dos 28 países da União Europeia. Desde 2010, tem-se assistido à convergência da Região relativamente à média nacional e, nos últimos anos, também à europeia.

O PIB regional representa 29,5 % do total nacional, sendo a segunda região a nível nacional.

PIB de2016 (Nacional) PIB por habitante, 2016

A preços correntes

% a nível nacional Euros PT=100 UE28=100

Portugal 185.179 100 17.934 100 77,3

Norte 54.462 29,4% 15.153 84,5 65,3

Centro 35.275 19,0% 15.677 87,4 67,6

AM Lisboa 66.521 35,9% 23.614 131,7 101,8

Alentejo 12.163 6,6% 16.864 94,0 72,7

Algarve 8.323 4,5% 18.844 105,1 81,2

Açores 3.927 2,1% 15.995 89,2 68,9

Madeira 4.508 2,4% 17.029 95,0 73,4

Quadro 33 - PIB de 2016, a nível nacional e por habitante

Fonte: INE, dados de 2016

Dados estatísticos2

Com uma população total de cerca de 3,6 milhões de habitantes (menos 0,2% que 2016, cerca de menos 6,5 mil indivíduos), a Região Norte, apresenta/apresentou, de acordo com os resultados do 1º trimestre de 2018, os seguintes indicadores:

População total, ativa, empregada, desempregada e inativa, por género e por grupo etário (Un: milhares de individuos)

Região Norte Variação

Condição perante o trabalho Género/Grupo etário 1º trim 2017 1º trim 2018 Nº %

População total Total 3 575,0 3 568,5 - 6,5 -0,2%

H 1 691,8 1 690,3 - 1,5 -0,1%

M 1 883,2 1 878,1 - 5,1 -0,3%

Menos de 15 anos 475,5 464,9 - 10,6 -2,2%

Dos 15 aos 24 anos 401,6 398,7 - 2,9 -0,7%

Dos 25 aos 34 anos 411,7 404,1 - 7,6 -1,8%

Dos 35 aos 44 anos 530,9 520,8 - 10,1 -1,9%

Com 45 e mais anos 1 755,3 1 780,0 24,7 1,4%

População ativa Total 1 826,9 1 827,8 0,9 0,0%

H 945,7 940,0 - 5,7 -0,6%

M 881,3 887,8 6,5 0,7%

Dos 15 aos 24 anos 140,3 137,6 - 2,7 -1,9%

Dos 25 aos 34 anos 371,4 366,8 - 4,6 -1,2%

Dos 35 aos 44 anos 488,1 478,8 - 9,3 -1,9%

Com 45 e mais anos 827,1 844,6 17,5 2,1%

População empregada Total 1 627,9 1 679,0 51,1 3,1%

H 855,0 866,2 11,2 1,3%

M 772,9 812,8 39,9 5,2%

Dos 15 aos 24 anos 103,0 107,4 4,4 4,3%

Dos 25 aos 34 anos 336,2 338,6 2,4 0,7%

Dos 35 aos 44 anos 444,1 450,6 6,5 1,5%

Com 45 e mais anos 744,6 782,4 37,8 5,1%

População desempregada Total 199,0 148,8 - 50,2 -25,2%

H 90,7 73,8 - 16,9 -18,6%

M 108,3 75,0 - 33,3 -30,7%

Dos 15 aos 24 anos 37,2 30,2 - 7,0 -18,8%


DI01.3 80




Dos 25 aos 34 anos 35,2 28,3 - 6,9 -19,6%

Dos 35 aos 44 anos 44,1 28,2 - 15,9 -36,1%

Com 45 e mais anos 82,6 62,1 - 20,5 -24,8%

População inativa Total 1 748,1 1 740,7 - 7,4 -0,4%

H 746,1 750,3 4,2 0,6%

M 1 002,0 990,4 - 11,6 -1,2%

Menos de 15 anos 475,7

Dos 15 aos 24 anos 261,3 261,1 - 0,2 -0,1%

Dos 25 aos 34 anos 40,2 37,3 - 2,9 -7,2%

Dos 35 aos 44 anos 42,8 42,0 - 0,8 -1,9%

Com 45 e mais anos 928,1 935,4 7,3 0,8%

Quadro 34 - População, por género, grupo etário e condição perante o trabalho, na Região Norte

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2017e 2018)

No mercado de trabalho o crescimento do emprego na Região voltou a acelerar no 1º trimestre de 2018, alcançando uma variação homóloga de 3,1 % (equivalente a mais cerca de 51,1,1 mil pessoas empregadas).

No 1º trimestre de 2017, por atividade principal (em termos homólogos), as maiores contribuições para o crescimento do emprego na Região Norte foram:

Os serviços com um aumento de 38,5 mil pessoas (3,9 %), tendo a área dos Transportes e armazenagem; atividades de informação e comunicação a maior contribuição com um aumento de 28,4 mil pessoas.

População empregada por atividade principal (Un:milhares de indivíduos)


Atividade principal 1º trim 2017 1º trim 2018 Nº %

População empregada 1 627,9 1 679,0 51,1 3,1%

A: Agricultura, produção animal, caça e floresta (Setor Primário) 98,6 94,4 - 4,2 -4,3%

B a F - indústria, construção, energia e água (Setor Secundário) 549,3 560,6 11,3 2,1%

C: Indústrias transformadoras 412,2 440,3 28,1 6,8%

F: Construção 117,2 106,6 - 10,6 -9,0%

G a U: Serviços (setor terciário) 980,1 1.018,6 38,5 3,9%

G e I: Comércio; reparação de veículos; alojamento e restauração 321,3 343,4 22,1 6,9%


comunicação 87,5 93,8 6,3 7,2%

K e L: Atividades financeiras, de seguros e imobiliárias 39,3 36,6 - 2,7 -6,9%

O a Q: Administração pública e defesa; segurança social; educação; atividades de saúde e apoio social

324,4 349,5 25,1 7,7%

M, N e R a U: Outras atividades de serviços 207,5 195,3 - 12,2 -5,9%

Quadro 35 - População, empregada por atividade principal na Região Norte Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2017e 2018)

O Desemprego, na Região Norte observou uma diminuição (em relação ao período homólogo), de 50,2 mil pessoas (-25,2 %).

Tipo de desemprego e duração da procura de emprego Região Norte Variação homóloga


População desempregada 199,0 148,8 - 50,2 -25,2%

À procura de primeiro emprego 26,8 18,1 - 8,7 -32,5%

À procura de novo emprego 172,2 130,7 - 41,5 -24,1%

À procura de emprego há menos de 12 meses 70,6 63,4 - 7,2 -10,2%

À procura de emprego há 12 ou mais meses 128,4 85,4 - 43,0 -33,5%

Quadro 36 - População desempregada por tipo e duração da procura na Região Norte Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2017 e 2018


DI01.3 81

Em termos médios a Região tem uma população com baixo nível de formação (em termos percentuais o somatório da população ativa até ao nível habilitacional do ensino básico - 2º ciclo perfaz 30,5 %, o que coloca sérias questões em temos da obtenção de maiores níveis de produtividade da mão-de-obra, bem como ao nível da adaptação dos trabalhadores, empresários e das empresas a novas realidades, em alteração constante e acelerada.

A população ativa com um total de 1.827,8 mil pessoas, a nível habilitacional, registou (em relação ao período homólogo) as seguintes alterações:

Um decréscimo no ensino Básico - 1º ciclo (menos 13mil pessoas)

Um acréscimo dos níveis superiores: com o ensino Secundário e pós-secundário (31,9 mil pessoas) e ensino Superior (mais 9,5 mil pessoas).

População ativa por nível de escolaridade completo (Un: milhares de indivíduos) Região Norte

Variação


Peso

no total

∑ % 1º trim 2018

Peso no total

∑ %

População ativa 1 826,9 1 827,8 0,9

Nenhum 35,1 1,9% 1,9% 26,8 1,5% 1,5% -8,3

Básico - 1.º ciclo 275,1 15,1% 17,0% 261,9 14,3% 15,8% -13,2

Básico - 2.º ciclo 283,2 15,5% 32,5% 269,0 14,7% 30,5% -14,2

Básico - 3.º ciclo 368,0 20,1% 52,6% 363,3 19,9% 50,4% -4,7

Secundário e pós-secundário 461,2 25,2% 77,9% 493,1 27,0% 77,4% 31,9

Superior 404,2 22,1% 100,0% 413,7 22,6% 100,0% 9,5

Quadro 37 - População ativa, por nível de escolaridade completo, na Região Norte Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2017 e 2018)

Aprendizagem ao longo da vida, 2017 (%)

Aprendizagem ao longo da vida,

2016 (%)

Portugal 9,8 9,6

Norte 8,5 8,2

Centro 9,7 10,1

AM Lisboa 12,8 12,4

Alentejo 8,5 7,8

Algarve 8,6 8,1

Açores 5,9 6,4

Madeira 8,1 8,0

Quadro 38 - Participação em atividades de educação e formação, em Portugal / Norte Fonte: INE (dados anuais de 2017 disponibilizados e extraídos pela CCDRC em fevereiro de 2018

Em 2017, 8,5% da população com idade entre os 25 e os 64 anos da Região Norte participou em atividades de educação e formação.

Entre as várias regiões do Continente, o Norte apresentou o terceiro valor (em Portugal continental), neste indicador, estando algo aquém da média nacional (9,8 %).


DI01.3 82

D.2. Centro

Baixo Mondego

Baixo Vouga

Beira Interior Norte

Beira Interior Sul

Cova da Beira

Dão-Lafões

Médio Tejo

Oeste

Pinhal Interior Norte

Pinhal Interior Sul

Pinhal Litoral

Serra da Estrela

A Região do Centro, tem a seguinte caracterização3

A nível Geral:

A região Centro manteve-se, em 2017, como a segunda região do país com melhor desempenho global, depois da Área Metropolitana de Lisboa, o Indicador Global de Avaliação da Região Centro (composto pelos indicadores: Crescimento e competitividade; Potencial humano; Qualidade de vida; Coesão e Sustentabilidade ambiental e energética). Estes resultados decorrem da região continuar a evidenciar sinais muito positivos em áreas como a educação, o mercado de trabalho ou a capacidade exportadora.

Exportações de bens, 2017 (milhões

€)

Peso das exportações de bens no PIB, 2016

(%)

Peso das exportações de bens no total

nacional, 2017 (%)

Taxa de cobertura das importações

pelas exportações de bens, 2017 (%)

Proporção de bens de alta tecnologia em exportações,

2017(%)

Portugal 55.097 27,00 100 79,9 4,5

Norte 22.152 37,60 40.2 134,8 5,3

Centro 10.652 31,40 19.3 117,1 2,0

AM Lisboa 16.169 19,50 29.3 47 5,7

Alentejo 3.247 24,00 5,90 130,7 2,4

Algarve 187 1,90 0,30 58,2 4,1

Açores 91 2,10 0,20 69,3 10,3

Madeira 136 2,30 0,20 101 2,9

Quadro 39 - Exportações/Importações

Fonte: INE e CCDR Centro

Em 2017, as exportações de bens da Região Centro ascendiam a aproximadamente 10,7 mil milhões de euros, representando 19,3% do total nacional, mas evidenciando uma diminuição face a 2015 e 2016. As exportações de bens continuam a superar as importações (117,1%), mas de forma menos expressiva que a verificada nos últimos cinco anos. Considerando o contexto nacional predominam as importações de bens (79,9%). O peso das exportações no produto interno bruto (PIB) regional tem vindo a aumentar, tendo atingindo 31,4% em 2016.

3 (Fonte: INE)

Mapa 6 - Região Centro

Mapa 5 - Sub-Regiões Centro

http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A3o-Laf%C3%B5es


DI01.3 83

Em 2017, as exportações da Região Centro respeitantes a bens de alta tecnologia aumentaram ligeiramente para 2,0%, permanecendo abaixo da média nacional (4,5%).

Em 2016, o produto interno bruto (PIB) da Região Centro ascendia a 35,3 mil milhões de euros, representando 19,0 % do total nacional (terceira região a nível nacional).

Por habitante o produto interno bruto (PIB) na Região Centro foi de 15.677 euros, representando 87,4% da média nacional e 67,6 % do valor do conjunto dos 28 países da União Europeia.


A preços correntes

% a nível nacional

Euros PT=100 UE28=100

Portugal 185.179 100 17.934 100 77,3

Norte 54.462 29,4% 15.153 84,5 65,3

Centro 35.275 19,0% 15.677 87,4 67,6

AM Lisboa 66.521 35,9% 23.614 131,7 101,8

Alentejo 12.163 6,6% 16.864 94,0 72,7

Algarve 8.323 4,5% 18.844 105,1 81,2

Açores 3.927 2,1% 15.995 89,2 68,9

Madeira 4.508 2,4% 17.029 95,0 73,4

Quadro 40 - PIB de 2016, a nível nacional e por habitante Fonte: INE, dados de 2016

Desde 2010 tem-se assistido à convergência da Região Centro relativamente à média nacional. Em termos europeus há uma aproximação à média europeia, continuando ainda abaixo dos níveis de 2009 e 2010 (69%). A região Centro mantém-se como uma das regiões com menor PIB por habitante. As assimetrias territoriais entre as NUTS III desta região, medidas pelo desvio-padrão do PIB/habitante voltaram a aumentar em 2016, à semelhança do que se tinha verificado nos últimos dois anos.


Com uma população total de cerca de 2.226,4 milhares de indivíduos, menos 14,1 milhares de pessoas em relação ao período homólogo, a Região Centro apresenta/apresentou, de acordo com os resultados do 1º trimestre de 2018, os seguintes indicadores:


Região Centro Variação

Condição perante o trabalho Género/Grupo etário 1º trim 2017 1º trim 2018 Nº % População total Total 2 240,5 2 226,4 - 14,1 -0,6%

H 1 062,4 1 054,4 - 8,0 -0,8%

M 1 178,2 1 172,0 - 6,2 -0,5%

Menos de 15 anos 280,5 274,7 - 5,8 -2,1%

Dos 15 aos 24 anos 232,1 229,9 - 2,2 -0,9%

Dos 25 aos 34 anos 241,2 235,4 - 5,8 -2,4%

Dos 35 aos 44 anos 319,1 312,7 - 6,4 -2,0%

Com 45 e mais anos 1 167,6 1 173,8 6,2 0,5%


H 597,4 600,4 3,0 0,5%

M 543,8 548,6 4,8 0,9%

Dos 15 aos 24 anos 73,5 70,1 - 3,4 -4,6%

Dos 25 aos 34 anos 215,7 217,0 1,3 0,6%

4 Estatísticas do Mercado de Trabalho - 1º trimestre de 2017 Unidade: Milhares de indivíduos Fonte: INE


DI01.3 84



Condição perante o trabalho Género/Grupo etário 1º trim 2017 1º trim 2018 Nº % Dos 35 aos 44 anos 294,9 288,8 - 6,1 -2,1%

Com 45 e mais anos 557,0 573,1 16,1 2,9%


H 549,1 565,8 16,7 3,0%

M 500,0 511,3 11,3 2,3%

Dos 15 aos 24 anos 54,1 58,4 4,3 7,9%

Dos 25 aos 34 anos 192,8 195,3 2,5 1,3%

Dos 35 aos 44 anos 277,3 273,4 - 3,9 -1,4%

Com 45 e mais anos 525,0 550,1 25,1 4,8%


H 48,3 34,6 - 13,7 -28,4%

M 43,7 37,3 - 6,4 -14,6%

Dos 15 aos 24 anos 19,4 11,7 - 7,7 -39,7%

Dos 25 aos 34 anos 22,9 21,7 - 1,2 -5,2%

Dos 35 aos 44 anos 17,6 15,4 - 2,2 -12,5%

Com 45 e mais anos 32,1 23,0 - 9,1 -28,3%


H 465,0 454,0 - 11,0 -2,4%

M 634,4 623,4 - 11,0 -1,7%

Menos de 15 anos 280,5 0,0%

Dos 15 aos 24 anos 158,6 159,8 1,2 0,8%

Dos 25 aos 34 anos 25,5 18,4 - 7,1 -27,8%

Dos 35 aos 44 anos 24,2 23,8 - 0,4 -1,7%

Com 45 e mais anos 610,6 600,7 - 9,9 -1,6%

Quadro 41 - População, por género, grupo etário e condição perante o trabalho, da Região Centro Fonte: INE, Inquérito ao Emprego - 1º trimestre de 2018.

A população empregada teve um registo de 1.077,1 mil pessoas, valor este que concernente ao registo do trimestre homólogo (que teve um valor de 1.049,2 mil pessoas) aumentou 27,9 mil pessoas.

Em 2018, o principal contributo para o emprego na região Centro foi assegurado pelo:

Setor terciário com 60,o % (tendo maior incidência nas seguintes atividades principais: Administração pública e defesa; segurança social; educação; saúde e atividades de apoio social e no Comércio e reparação de veículos; alojamento e restauração;

Setor secundário com 27,9 % (tendo maior incidência na seguinte atividade principal as indústrias transformadoras.






B a F - indústria, construção, energia e água (Setor Secundário) 293,0 295,4 2,4 0,8%


F: Construção 70,9 79,7 8,8 12,4%

G a U: Serviços (setor terciário) 638,6 635,4 - 3,2 -0,5%

G e I: Comércio; reparação de veículos; alojamento e

restauração 208,4 209,9 1,5 0,7%


comunicação 53,9 39,0 - 14,9 -27,6%


O a Q: Administração pública e defesa; segurança social; educação; atividades de saúde e apoio social

247,5 277,5 30,0 12,1%


Quadro 42 - População empregada, por atividade principal, na Região Centro Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2017 e 2018)


DI01.3 85

O Desemprego, na Região Centro observou uma diminuição (em relação ao período homólogo), de 20,1 mil pessoas (-21,8 %).

Tipo de desemprego e duração da procura de emprego Região Centro Variação homóloga

Atividade principal 1º trim 2017

1º trim 2018 Nº %


À procura de primeiro emprego § §




Quadro 43 - População desempregada por tipo e duração da procura na Região Centro

§ - Resultado com coeficiente de variação elevado Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2017e 2018)

A Região tem, em termos médios, uma população com baixo nível de formação (em termos percentuais o somatório da população ativa até ao nível habilitacional do ensino básico - 2º ciclo perfaz 28,9 %, o que coloca sérias questões em temos da obtenção de maiores níveis de produtividade da mão-de-obra, bem como ao nível da adaptação dos trabalhadores, empresários e das empresas a novas realidades, em alteração constante e acelerada.

População ativa por nível de escolaridade

completo (Un: milhares de indivíduos) Região Centro Variação


Peso no total

∑ % 1º trim 2018

Peso no total

∑ %

População ativa 1 141,2 1 149,0 7,8

Nenhum 32,4 2,8% 2,8% 25,4 2,2% 2,2% -7,0

Básico - 1.º ciclo 168,7 14,8% 17,6% 161,0 14,0% 16,2% -7,7

Básico - 2.º ciclo 143,6 12,6% 30,2% 145,4 12,7% 28,9% 1,8

Básico - 3.º ciclo 234,6 20,6% 50,8% 235,7 20,5% 49,4% 1,1


Superior 270,4 23,7% 100,0% 279,1 24,3% 100,0% 8,7

Quadro 44 - População ativa, por nível de escolaridade completo, na Região Centro




Portugal 9,8 9,6

Norte 8,5 8,2

Centro 9,7 10,1

AM Lisboa 12,8 12,4

Alentejo 8,5 7,8

Algarve 8,6 8,1

Açores 5,9 6,4

Madeira 8,1 8,0

Quadro 45 - Participação em atividades de educação e formação, em Portugal / Centro

Fonte: INE (dados anuais de 2017 disponibilizados e extraídos pela CCDRC em fevereiro de 2018)

Em 2017, 9,7% da população com idade entre os 25 e os 64 anos da Região Centro participou em atividades de educação e formação. Entre as várias regiões do Continente, o Centro continuava a apresentar o segundo maior valor neste indicador, estando ligeiramente acima da média nacional.


DI01.3 86

D.3. Lisboa

Grande Lisboa

Península de Setúbal

A Área de Lisboa apresenta a seguinte caracterização;

A nível Geral.

Na Área Metropolitana de Lisboa, dominaram claramente as importações de bens, como podemos verificar no seguinte quadro:

Exportações de bens, 2017 (milhões €)


(%)


nacional, 2017 (%)

Taxa de cobertura das importações pelas exportações

de bens, 2017 (%)

Proporção de bens de alta tecnologia em

exportações, 2017(%)

Portugal 55.097 27,00 100 79,9 4,5

Norte 22.152 37,60 40.2 134,8 5,3

Centro 10.652 31,40 19.3 117,1 2

AM Lisboa 16.169 19,50 29.3 47 5,7

Alentejo 3.247 24,00 5,90 130,7 2,4

Algarve 187 1,90 0,30 58,2 4,1

Açores 91 2,10 0,20 69,3 10,3

Madeira 136 2,30 0,20 101 2,9

Quadro 46 - Exportações/Importações Fonte: INE - dados anuais definitivos de 2004 a 2015 e preliminares de 2016

A Área Metropolitana de Lisboa tem apresentado sustentadamente uma balança comercial de bens deficitária. Em 2016, as exportações de bens da Área Metropolitana de Lisboa ascendiam a 19,5 %, representando 29,3% do total nacional.

Na Área Metropolitana de Lisboa, as exportações de bens foram inferiores às importações, apresentando uma taxa de cobertura de 47,0 %. Em 2016, as exportações respeitantes aos bens de alta tecnologia, tiveram um registo de 5,7 %, o maior a nível nacional (a par do Açores).

A nível nacional a Área Metropolitana de Lisboa, participou com 35,9 % do PIB do Pais.

Por habitante, a Área Metropolitana de Lisboa, apresentou em 2016 um PIB de 23.614 euros, representando 131,7 % da média nacional e 101,8% do valor do conjunto dos 28 países da União Europeia. É o melhor registo do país.


A preços correntes % a nível nacional Euros PT=100 UE28=100

Portugal 185.179 100 17.934 100 77,3

Norte 54.462 29,4% 15.153 84,5 65,3

Centro 35.275 19,0% 15.677 87,4 67,6

AM Lisboa 66.521 35,9% 23.614 131,7 101,8

Alentejo 12.163 6,6% 16.864 94,0 72,7

Algarve 8.323 4,5% 18.844 105,1 81,2

Açores 3.927 2,1% 15.995 89,2 68,9

Madeira 4.508 2,4% 17.029 95,0 73,4


Mapa 7 - AM de Lisboa Mapa 8 - Sub-Regiões Lisboa


DI01.3 87


Com uma população total de cerca de 2 830,8 milhares de indivíduos (cerca de mais 8,7mil indivíduos que em 2017, em percentagem mais 0,3 %). A Área Metropolitana de Lisboa apresenta/apresentou, de acordo com os resultados do 1º trimestre de 2018, os seguintes indicadores:


Área Metropolitana de Lisboa

Variação


População total Total 2 822,1 2 830,8 8,7 0,3%

H 1 323,1 1 326,0 2,9 0,2%

M 1 499,0 1 504,8 5,8 0,4%

Menos de 15 anos 448,8 450,3 1,5 0,3%

Dos 15 aos 24 anos 280,8 282,9 2,1 0,7%

Dos 25 aos 34 anos 315,9 307,3 - 8,6 -2,7%

Dos 35 aos 44 anos 437,1 430,8 - 6,3 -1,4%

Com 45 e mais anos 1 339,5 1 359,4 19,9 1,5%


H 676,1 693,0 16,9 2,5%

M 716,3 723,4 7,1 1,0%

Dos 15 aos 24 anos 94,9 94,6 - 0,3 -0,3%

Dos 25 aos 34 anos 277,8 275,2 - 2,6 -0,9%

Dos 35 aos 44 anos 411,6 403,7 - 7,9 -1,9%

Com 45 e mais anos 608,2 642,8 34,6 5,7%


H 601,0 633,6 32,6 5,4%

M 641,3 660,3 19,0 3,0%

Dos 15 aos 24 anos 75,1 72,8 - 2,3 -3,1%

Dos 25 aos 34 anos 242,0 251,0 9,0 3,7%

Dos 35 aos 44 anos 371,5 372,7 1,2 0,3%

Com 45 e mais anos 553,7 597,4 43,7 7,9%


H 75,1 59,4 - 15,7 -20,9%

M 75,1 63,1 - 12,0 -16,0%

Dos 15 aos 24 anos 19,7 21,8 2,1 10,7%

Dos 25 aos 34 anos 35,8 24,2 - 11,6 -32,4%

Dos 35 aos 44 anos 40,1 31,0 - 9,1 -22,7%

Com 45 e mais anos 54,6 45,5 - 9,1 -16,7%


H 647,0 633,0 - 14,0 -2,2%

M 782,6 781,4 - 1,2 -0,2%


Dos 15 aos 24 anos 186,0 188,3 2,3 1,2%

Dos 25 aos 34 anos 38,1 32,1 - 6,0 -15,7%

Dos 35 aos 44 anos 25,5 27,2 1,7 6,7%

Com 45 e mais anos 731,3 716,6 - 14,7 -2,0%

Quadro 48 - População, por género, grupo etário e condição perante o trabalho, na Área Metropolitana de Lisboa Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2017 e 2018)

A população empregada teve um registo de 1 293,9 milhares de indivíduos, concernente ao registo do trimestre homólogo, esta aumentou 4,2 % (em valor mais 51,6 mil indivíduos).

Em 2017, o principal contributo para o emprego na Área Metropolitana de Lisboa, foi assegurado pelo:



DI01.3 88

Setor Terciário com 84,0% (o maior registo do pais). Este, teve maior incidência nas seguintes atividades principais: Administração pública e defesa, segurança social, educação, saúde e atividades de apoio social; Comércio e reparação de veículos, alojamento e restauração e Outras atividades de serviços;

Setor Secundário com 13,7 % (tendo maior incidência na seguinte atividade principal: Indústrias transformadoras.


Área Metropolitana de Lisboa

Variação



A: Agricultura, produção animal, caça e floresta (Setor Primário) 0,0 0,0 0,0

B a F - indústria, construção, energia e água (Eetor Secundário) 171,8 176,9 5,1 3,0%


F: Construção 68,4 68,7 0,3 0,4%

G a U: Serviços (setor terciário) 1 060,1 1.086,4 26,3 2,5%

G e I: Comércio; reparação de veículos; alojamento e restauração 290,6 280,2 - 10,4 -3,6%


comunicação 133,7 132,4 - 1,3 -1,0%

K e L: Atividades financeiras, de seguros e imobiliárias 65,7 85,4 19,7 30,0%

O a Q: Administração pública e defesa; segurança social; educação; atividades de saúde e apoio social 327,2 355,7 28,5 8,7%


Quadro 49 - População empregada, por atividade principal na Área Metropolitana de Lisboa § - Resultado com coeficiente de variação elevado


O Desemprego, na Área Metropolitana de Lisboa observou uma diminuição (em relação ao período homólogo), de 27,7 mil pessoas (-18,4 %).

Tipo de desemprego e duração da procura de

emprego

Região Área Metropolitana de Lisboa

Variação homóloga

Atividade principal 1º trim 2017 1º trim 2018

Nº %


À procura de primeiro emprego 12,9 11,8 - 1,1 -8,5%




Quadro 50 - População desempregada por tipo e duração da procura na Região Área Metropolitana de Lisboa Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2016 e 2017)

A população ativa, a nível habilitacional, registou (em relação ao período homólogo) as seguintes alterações:

Um decréscimo maioritariamente dos níveis inferiores a indicar, com nenhuma escolaridade, com o Ensino Básico - 1º ciclo, com o Ensino Básico - 2º ciclo e com o Ensino Básico - 3º Ciclo;

Um acréscimo dos dois níveis superiores, Ensino Secundário e pós-secundário e ensino Superior.


DI01.3 89

Em termos médios a Área Metropolitana (a par de uma forte concentração de equipamentos de ensino superior e de centros de investigação) é a que tem uma população com o melhor nível de formação de nível Superior (33,7 %) o que coloca a Região numa posição de privilégio para enfrentar as questões em temos da obtenção de maiores níveis de produtividade da mão-de-obra, bem como ao nível da adaptação dos trabalhadores, empresários e das empresas a novas realidades em alteração constante e acelerada.

População ativa por nível de escolaridade completo (Un: milhares de indivíduos) Área Metropolitana de Lisboa

Variação

Nível de escolaridade completo 1º trim

2017

Peso no

total ∑ %

1º trim

2018

Peso no

total ∑ %

População ativa 1 392,4

1

416,4 24,0

Nenhum § 0,0% § 0,0%

Básico - 1.º ciclo 117,8 8,5% 8,5% 114,2 8,1% 8,1% -3,6

Básico - 2.º ciclo 114,1 8,2% 16,7% 119,3 8,4% 16,5% 5,2

Básico - 3.º ciclo 266,9 19,2% 35,8% 264,2 18,7% 35,1% -2,7


Superior 471,1 33,8% 99,1% 477,0 33,7% 99,4% 5,9

Quadro 51 - População ativa, por nível de escolaridade completo, na Área Metropolitana de Lisboa § - Resultado com coeficiente de variação elevado




2016 (%)

Portugal 9,8 9,6

Norte 8,5 8,2

Centro 9,7 10,1

AM Lisboa 12,8 12,4

Alentejo 8,5 7,8

Algarve 8,6 8,1

Açores 5,9 6,4

Madeira 8,1 8,0

Quadro 52 - Participação em atividades de educação e formação, em Portugal / AM Lisboa Fonte: INE (dados anuais de 2017, disponibilizados em fevereiro de 2018

Em 2017, 12,8% da população com idade entre os 25 e os 64 anos da Área Metropolitana de Lisboa participou em atividades de educação e formação. Entre as várias regiões do Continente, a Área Metropolitana Lisboa é a que tem melhor registo neste indicador.


DI01.3 90

D.4. Alentejo

Alentejo Central

Alentejo Litoral

Alto Alentejo

Baixo Alentejo

Lezíria do Tejo

Caracterização económica da Região do Alentejo,

A nível Geral6:

Na Região do Alentejo, o valor das exportações de bens pelas empresas foi superior às importações, como podemos verificar no seguinte quadro:



(%)


nacional, 2017 (%)

Taxa de cobertura das importações pelas

exportações de bens, 2017 (%)

Proporção de bens de alta tecnologia em exportações,

2017(%)

Portugal 55.097 27,00 100 79,9 4,5

Norte 22.152 37,60 40.2 134,8 5,3

Centro 10.652 31,40 19.3 117,1 2

AM Lisboa 16.169 19,50 29.3 47 5,7

Alentejo 3.247 24,00 5,90 130,7 2,4

Algarve 187 1,90 0,30 58,2 4,1

Açores 91 2,10 0,20 69,3 10,3

Madeira 136 2,30 0,20 101 2,9

Quadro 53 - Exportações/Importações Fonte: INE - dados anuais definitivos de 2004 a 2015 e preliminares de 2016

A Região tem apresentado sustentadamente uma balança comercial de bens superavitária (com uma taxa de cobertura de 130,7 %). Em 2017, as exportações de bens ascendiam a 3,25 mil milhões de euros, representando 24,0 % do total nacional. As exportações respeitantes aos bens de alta tecnologia, tiveram um registo de 2,4 %, valor inferior à média nacional (4,5 %).

A nível nacional a região participou com 6.6 % do PIB do Pais.

Por habitante, a Região do Alentejo apresentou em 2016 um PIB de 16.864 euros, representando 94, % da média nacional (posicionamento ligeiramente desfavorável em relação à media de Portugal).

No contexto europeu, a Região Alentejo apresenta um nível de vida, inferior a média da UE 72,7 %.

6 (Dados, de 2017 do INE)

Mapa 10 - Região Alentejo Mapa 9 - Sub-Regiões do Alentejo


DI01.3 91



Portugal 185.179 100 17.934 100 77,3

Norte 54.462 29,4% 15.153 84,5 65,3

Centro 35.275 19,0% 15.677 87,4 67,6

AM Lisboa 66.521 35,9% 23.614 131,7 101,8

Alentejo 12.163 6,6% 16.864 94,0 72,7

Algarve 8.323 4,5% 18.844 105,1 81,2

Açores 3.927 2,1% 15.995 89,2 68,9

Madeira 4.508 2,4% 17.029 95,0 73,4



Com uma população total de 709,8 milhares de indivíduos, em relação ao período homólogo diminuiu cerca de 1,0 % (ou seja, menos7,4 mil pessoas). A Região do Alentejo apresenta/apresentou, de acordo com os resultados do 1º trimestre de 2017, os seguintes indicadores:

População total, ativa, empregada, desempregada e inativa, por género e por grupo etário (Un: milhares de indivíduos)

Região do Alentejo Variação

Condição perante o trabalho Género/Grupo etário 1º trim 2017 1º trim 2018 Nº % População total Total 717,2 709,8 - 7,4 -1,0%

H 345,4 341,7 - 3,7 -1,1%

M 371,9 368,0 - 3,9 -1,0%

Menos de 15 anos 91,8 89,8 - 2,0 -2,2%

Dos 15 aos 24 anos 70,4 69,6 - 0,8 -1,1%

Dos 25 aos 34 anos 75,4 72,7 - 2,7 -3,6%

Dos 35 aos 44 anos 101,4 99,1 - 2,3 -2,3%

Com 45 e mais anos 378,2 378,5 0,3 0,1%

População ativa Total 341,3 347,7 6,4 1,9%

H 183,2 184,2 1,0 0,5%

M 158,1 163,5 5,4 3,4%

Dos 15 aos 24 anos 21,8 24,8 3,0 13,8%

Dos 25 aos 34 anos 67,1 65,6 - 1,5 -2,2%

Dos 35 aos 44 anos 92,4 91,9 - 0,5 -0,5%

Com 45 e mais anos 160,0 165,5 5,5 3,4%

População empregada Total 310,5 320,5 10,0 3,2%

H 166,9 169,2 2,3 1,4%

M 143,6 151,3 7,7 5,4%

Dos 15 aos 24 anos 16,6 18,5 1,9 11,4%

Dos 25 aos 34 anos 59,7 59,8 0,1 0,2%

Dos 35 aos 44 anos 87,2 86,0 - 1,2 -1,4%

Com 45 e mais anos 147,0 156,3 9,3 6,3%


H 16,3 15,0 - 1,3 -8,0%

M 14,5 12,3 - 2,2 -15,2%

Dos 15 aos 24 anos 5,2 6,3 1,1 21,2%

Dos 25 aos 34 anos 7,4

Dos 35 aos 44 anos 0,0 5,9 5,9 0,0%

Com 45 e mais anos 12,9 9,2 - 3,7 -28,7%

População inativa Total 375,9

362,0 - 13,9

-3,7%

H 162,2 157,5 - 4,7 -2,9%



DI01.3 92

População total, ativa, empregada, desempregada e inativa, por género e por grupo etário (Un: milhares de indivíduos)

Região do Alentejo Variação

Condição perante o trabalho Género/Grupo etário 1º trim 2017 1º trim 2018 Nº % M 213,7 204,5 - 9,2 -4,3%


Dos 15 aos 24 anos 48,6 44,8 - 3,8 -7,8%

Dos 25 aos 34 anos 8,3 7,2 - 1,1 -13,3%

Dos 35 aos 44 anos 8,9 7,2 - 1,7 -19,1%

Com 45 e mais anos 218,3 213,0 - 5,3 -2,4%

Quadro 55 - População, por género, grupo etário e condição perante o trabalho, na Região do Alentejo § - Resultado com coeficiente de variação elevado


A população empregada teve um registo de 320,5 milhares de indivíduos. Concernente ao registo do trimestre homólogo (310,5 mil pessoas), esta aumentou 3,2 % (em valor, mais 10,0 mil indivíduos).

Em 2017, o principal contributo para o emprego na Região do Alentejo foi assegurado pelo:

Setor terciário com 63,3 %, tendo maior incidência as seguintes atividades (principais): Administração Pública e Defesa, Segurança Social, Educação, Saúde e atividades de apoio social; e o Comércio e reparação de veículos, alojamento e restauração.

Setor secundário com 17,7 % (tendo maior incidência a atividade das Indústrias transformadoras).


Região Alentejo Variação


População empregada 310,5 320,5 10,0 3,2%


B a F - indústria, construção, energia e água (Eetor Secundário) 64,2 56,8 - 7,4 -11,5%


F: Construção 18,4 18,8 0,4 2,2%


G e I: Comércio; reparação de veículos; alojamento e restauração 68,7 67,9 - 0,8 -1,2%

H e J: Transportes e armazenagem; atividades de informação e comunicação 19,3 13,5 - 5,8 -30,1%

K e L: Atividades financeiras, de seguros e imobiliárias 7,4 0,0


M, N e R a U: Outras atividades de serviços 31,2 33,4 2,2 7,1%

Quadro 56 - População empregada, por atividade principal, na Região do Alentejo Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2016 e 2017)

O Desemprego, na Região do Alentejo observou uma diminuição (em relação ao período homólogo), de3,6mil pessoas (-11,7 %).

Tipo de desemprego e duração da procura de

emprego Região Alentejo Variação homóloga





À procura de emprego há menos de 12 meses 13,7 15,9 2,2 16,1%


Quadro 57 - Tipo de Desemprego e Duração da Procura de Emprego Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2016 e 2017)



DI01.3 93

A Região a nível de escolaridade apresenta (no 1º trimestre de 2017), os seguintes dados:

Tem o melhor registo no somatório dos níveis de escolaridade até ao Secundário e pós-secundário (com um total de 78,5 %):

Com nível superior, o valor apurado foi o mais baixo (21,6 %) de Portugal Continental, esta “debilidade” coloca algumas fragilidades em termos da obtenção de maiores níveis de produtividade da mão-de-obra, bem como ao nível da adaptação das empresas a novas realidades, em alteração constante e acelerada.

A população ativa com um total de 347,7 mil pessoas, a nível habilitacional registou (em relação ao período homólogo) as seguintes variações:

Um acréscimo nos níveis superiores, de 7,1mil pessoas no Secundário e pós-secundário e 8.1 mil pessoas no Ensino Superior;

Um ligeiro acréscimo nos restantes níveis.


completo (Un: milhares de indivíduos) Região Alentejo

Variação

Nível de escolaridade completo 1º trim

2017

Peso no

total ∑ %

1º trim

2018

Peso no

total ∑ %

População ativa 341,3 347,7 6,4

Nenhum 4,9 1,4% 1,4% 5,8 1,7% 1,7% 0,9

Básico - 1.º ciclo 48,6 14,2% 15,7% 46,7 13,4% 15,1% -1,9

Básico - 2.º ciclo 44,5 13,0% 28,7% 40,5 11,6% 26,7% -4,0

Básico - 3.º ciclo 81,5 23,9% 52,6% 77,9 22,4% 49,2% -3,6


Superior 66,9 19,6% 100,0% 75,0 21,6% 100,1% 8,1

Quadro 58 - População ativa, por nível de escolaridade completo, na Região do Alentejo Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2016 e 2017)



2016 (%)

Portugal 9,8 9,6

Norte 8,5 8,2

Centro 9,7 10,1

AM Lisboa 12,8 12,4

Alentejo 8,5 7,8

Algarve 8,6 8,1

Açores 5,9 6,4

Madeira 8,1 8,0

Quadro 59 - Participação em atividades de educação e formação, em Portugal / Alentejo

Fonte: INE (dados anuais de 2016, disponibilizados em fevereiro de 2017)

Em 2017, 8,5 % da população com idade entre os 25 e os 64 anos da Região do Alentejo participou em atividades de educação e formação.

Entre as várias regiões do Continente, a Região apresenta o valor mais baixo de Portugal continental.


DI01.3 94

D.5. Algarve

Algarve

Caracterização da Região do Algarve:

Na Região do Algarve, o valor das exportações de bens pelas empresas foi inferior às importações, como podemos verificar no seguinte quadro:



(%)


nacional, 2017 (%)

Taxa de cobertura das importações pelas

exportações de bens, 2017 (%)

Proporção de bens de alta tecnologia em

exportações, 2017(%)

Portugal 55.097 27,00 100 79,9 4,5

Norte 22.152 37,60 40.2 134,8 5,3

Centro 10.652 31,40 19.3 117,1 2

AM Lisboa 16.169 19,50 29.3 47 5,7

Alentejo 3.247 24,00 5,90 130,7 2,4

Algarve 187 1,90 0,30 58,2 4,1

Açores 91 2,10 0,20 69,3 10,3

Madeira 136 2,30 0,20 101 2,9

Quadro 60 - Exportações/Importações

Fonte: INE - dados anuais definitivos de 2004 a 2015 e preliminares de 2017

A Região tem apresentado sustentadamente uma balança comercial de bens deficitária. Em 2017, as exportações de bens da Região do Algarve Centro ascendiam a 187 milhões de euros (1,9 % do PIB), representando 0,3 % do total nacional.

Na Região do Algarve, as exportações de bens foram inferiores às importações, apresentando uma taxa de cobertura de58,2 %. Em 2017, as exportações respeitantes aos bens de alta tecnologia, tiveram um registo de 4,1 %.

No contexto europeu, a Região Algarve apresenta um nível de vida, inferior a média da UE, 78,8 %.



Portugal 185.179 100 17.934 100 77,3

Norte 54.462 29,4% 15.153 84,5 65,3

Centro 35.275 19,0% 15.677 87,4 67,6

AM Lisboa 66.521 35,9% 23.614 131,7 101,8

Alentejo 12.163 6,6% 16.864 94,0 72,7

Algarve 8.323 4,5% 18.844 105,1 81,2

Açores 3.927 2,1% 15.995 89,2 68,9

Madeira 4.508 2,4% 17.029 95,0 73,4


Mapa 12 - Região do Algarve

Mapa 11 - Sub-Regiões do Algarve


DI01.3 95


Com uma população total de cerca de 438,4 milhares de indivíduos (menos 0,5 % que 2017, ou seja cerca de menos 2,4 mil indivíduos), a Região do Algarve, apresenta/apresentou, de acordo com os resultados do 1º trimestre de 2017, os seguintes indicadores:


Região do Algarve Variação

Condição perante o trabalho Género/Grupo etário 1º trim 2017

1º trim 2018 Nº %

População total Total 440,8 438,4 - 2,4 -0,5%

H 210,5 208,7 - 1,8 -0,9%

M 230,3 229,6 - 0,7 -0,3%

Menos de 15 anos 66,5 66,0 - 0,5 -0,8%

Dos 15 aos 24 anos 45,2 45,0 - 0,2 -0,4%

Dos 25 aos 34 anos 48,7 46,7 - 2,0 -4,1%

Dos 35 aos 44 anos 68,2 67,0 - 1,2 -1,8%

Com 45 e mais anos 212,2 213,7 1,5 0,7%

População ativa Total 226,1 220,2 - 5,9 -2,6%

H 113,4 109,6 - 3,8 -3,4%

M 112,8 110,6 - 2,2 -2,0%

Dos 15 aos 24 anos 16,0 14,5 - 1,5 -9,4%

Dos 25 aos 34 anos 42,8 42,4 - 0,4 -0,9%

Dos 35 aos 44 anos 63,5 62,9 - 0,6 -0,9%

Com 45 e mais anos 103,8 100,5 - 3,3 -3,2%

População empregada Total 202,2 203,5 1,3 0,6%

H 100,0 101,1 1,1 1,1%

M 102,2 102,5 0,3 0,3%

Dos 15 aos 24 anos 11,7 11,5 - 0,2 -1,7%

Dos 25 aos 34 anos 38,8 38,4 - 0,4 -1,0%

Dos 35 aos 44 anos 58,2 59,5 1,3 2,2%

Com 45 e mais anos 93,4 94,1 0,7 0,7%


H 13,4 8,5 - 4,9 -36,6%

M 10,6 8,2 - 2,4 -22,6%

Dos 15 aos 24 anos 4,3 0,0%


Dos 35 aos 44 anos 5,3 3,4 - 1,9 -35,8%

Com 45 e mais anos 10,5 6,3 - 4,2 -40,0%

População inativa Total 214,6 218,1 3,5 1,6%

H 97,1 99,2 2,1 2,2%

M 117,5 119,0 1,5 1,3%


Dos 15 aos 24 anos 29,1 30,5 1,4 4,8%


Dos 35 aos 44 anos 4,7 4,1 - 0,6 -12,8%

Com 45 e mais anos 108,4 113,2 4,8 4,4%

Quadro 62 - População, por género, grupo etário e condição perante o trabalho, na Região do Algarve § - Resultado com coeficiente de variação elevado Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2016 e 2017)

A população empregada teve um registo de 203,5 milhares de indivíduos. Concernente ao registo do trimestre homólogo (202,12mil pessoas), esta aumentou 0,6 % (em valor, mais 1,3 mil indivíduos).

Em 2017, o principal contributo para o emprego na Região do Algarve foi assegurado pelo:

8 Estatísticas do Mercado de Trabalho - 1º trimestre de 2017

Unidade: Milhares de indivíduos

Fonte: INE


DI01.3 96

Setor terciário com 80,1 %, tendo maior incidência as seguintes atividades (principais): Comércio e reparação de veículos, alojamento e restauração e a Administração Pública e Defesa, Segurança Social, Educação, Saúde e atividades de apoio social.

Setor secundário com 10,5% (tendo maior incidência a atividade da construção).


Região Algarve Variação


População empregada 202,2 203,5 1,3 0,6%


B a F - indústria, construção, energia e água (Eetor Secundário) 23,0 21,3 - 1,7 -7,4%

C: Indústrias transformadoras 6,5 5,7 - 0,8 -12,3%

F: Construção 12,9 15,6 2,7 20,9%


G e I: Comércio; reparação de veículos; alojamento e restauração 69,9 71,6 1,7 2,4%

H e J: Transportes e armazenagem; atividades de informação e comunicação 8,5 6,2 - 2,3 -27,1%




Quadro 63 - População empregada, por atividade principal, na Região do Algarve Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2016 e 2017)

O Desemprego, na Região do Algarve observou uma diminuição (em relação ao período homólogo), de 30,4 % (-7,3 mil pessoas).

Tipo de desemprego e duração da procura de emprego

Região Algarve Variação homóloga

Atividade principal 1º trim 2017 1º trim 2018

Nº %






Quadro 64 - Tipo de Desemprego e Duração da Procura de Emprego Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2017 e 2018)


A Região a nível de escolaridade apresenta (no 1º trimestre de 2018), os seguintes dados:

A população ativa com um total de 220.2 mil pessoas, a nível habilitacional, registou, em relação ao período homólogo, as seguintes alterações:

Um ligeiro acréscimo, no ensino Básico (2º e 3º ciclo);

Um acréscimo substancial nível habilitacional, Secundário e pós-secundário.


DI01.3 97


completo (Un: milhares de indivíduos) Região Algarve

Variação


Peso no total

∑ % 1º trim 2018

Peso no total

∑ %

População ativa 226,1 220,2 -5,9

Nenhum § 0,0% 2,8 1,3% 1,3%

Básico - 1.º ciclo 30,8 13,6% 13,6% 25,8 11,7% 13,0% -5,0

Básico - 2.º ciclo 24,3 10,7% 24,4% 23,1 10,5% 23,5% -1,2

Básico - 3.º ciclo 51,1 22,6% 47,0% 56,0 25,4% 48,9% 4,9

Secundário e pós-secundário 67,6 29,9% 76,9% 62,0 28,2% 77,1% -5,6

Superior 49,6 21,9% 98,8%

50,4 22,9%

100,0

% 0,8

Quadro 65 - População ativa, por nível de escolaridade completo, na Região do Algarve § - Resultado com coeficiente de variação elevado Fonte: INE, Inquérito ao Emprego (Iº trimestre de 2017 e 2018)

Concernente à aprendizagem ao longo da vida, a Região do Algarve apresentou os seguintes valores:



2016 (%)

Portugal 9,8 9,6

Norte 8,5 8,2

Centro 9,7 10,1

AM Lisboa 12,8 12,4

Alentejo 8,5 7,8

Algarve 8,6 8,1

Açores 5,9 6,4

Madeira 8,1 8,0

Quadro 66 - Participação em atividades de educação e formação, em Portugal / Algarve Fonte: INE (dados anuais de 2016, disponibilizados em fevereiro de 2017)

Em 2016, 8,6 % da população com idade entre os 25 e os 64 anos da Região do Algarve participou em atividades de educação e formação.

Entre as várias regiões do Continente, o Algarve apresenta o segundo valor mais baixo (em Portugal continental). Relativamente ao baixo nível de formação (panorama geral de Portugal) mas em especial no Algarve, ter-se-á que ter em conta que, este quadro colocará sempre sérias questões em termos: (i) da obtenção de maiores níveis de produtividade da mão-de-obra; e (ii) da adaptação dos trabalhadores, empresários e das empresas a novas realidades, em alteração constante e acelerada.


DI01.3 98

Anexo II – Recursos físicos para Formação


DI01.3

99

1 APRENDIZAGEM 213 - Audiovisuais e Produção dos Media 20 sala FORMAÇÃO MODULAR 215 - Artesanato 38 sala Altura; Cabeça Gorda

2 341 - Comércio 10 sala 341 - Comércio 298 sala

Almalaguês ; Avis ; Campo Maior;

Galveias ; Lardosa; Orada; Santa Luzia ;

Santo Estevão; Sobra l da Adiça;

Tavira ; Va le de Vargo

3 811 - Hotelaria e Restauração 11 sala 342 - Marketing e Publ icidade 18 sala Santa Luzia

4CURSO ESPECIALIZAÇÃO

TECNOLÓGICA (CET)481 - Ciências Informáticas 20 sala 344 - Contabi l idade e Fisca l idade 38 sala Galveias ; Landeira

5 523 - Eletrónica e Automação 20 sala346 - Secretariado e Trabalho

Adminis trativo76 sala Alandroal ; Sa lvada;Tavira

6EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

DE ADULTOS (EFA)213 - Audiovisuais e Produção dos Media 11 sala 481 - Ciências Informáticas 420 sala

Cebola is de Cima, Cervães ; Estremoz;

Gemieira ; Lage; Lardosa; Moure;

Olei ros ; Ribeira ; S. Lourenço de

Mamporcão; Santa Vi tória ; Santo

Aleixo; Seara; Sertã; Vi la de Frades

7 225 - His tória e Arqueologia 18 sala 522 - Eletricidade e Energia 18 sala Alcoutim

8 341 - Comércio 36 sala525 - Construção e Reparação de

Veículos a Motor18 sala a indicar

9542 - Indústria do Têxti l , Vestuário, Ca lçado e

Couro20 sala

542 - Indústria do Têxti l , Vestuário,

Ca lçado e Couro90 sala

Safara; Santa Luzia ; Santo Aleixo;

Sobra l da Adiça; Va le de Vargo

10 622 - Floricul tura e Jardinagem 14 sala

729 - Saúde - Programas não

Class i ficados Noutra Área de

Formação

20 sala Ci ladas de S. Romão

11729 - Saúde - Programas não Class i ficados

Noutra Área de Formação19 sala

761 - Serviços de Apoio a Crianças e

Jovens214 sala

Alcoutim; Almalaguês ; Cabeça Gorda;

Conceição de Tavira ; Estremoz;

Madalena; Monforte Pias

12 762 - Trabalho Socia l e Orientação 34 sala 762 - Trabalho Socia l e Orientação 342 salaBorba; Campo; Conceição de Tavira ;

Elvas ; Madalena; Monforte; Pias

13 811 - Hotelaria e Restauração 31 sala 811 - Hotelaria e Restauração 98 salaAltura; Cabeça Gorda; Santa Vi tória ;

Trigaches

14 812 - Turismo e Lazer 12 sala 815 - Cuidados de Beleza 54 sala Santa Luzia

15FORMAÇÃO DE

FORMADORES141 - Formação de Professores e Formadores 120 sala 862 - Segurança e Higiene no Trabalho 18 sala Santa Clara do Louredo

16 FORMAÇÃO MODULAR 213 - Audiovisuais e Produção dos Media 90 sala

17 222 - Línguas e Li teraturas Estrangeiras 132 sala

618 1.760TOTAL TOTAL

ANEXO I - RECURSOS FÍSICOS PARA FORMAÇÃO

DESCRIÇÃO (1)

(1) Indicar a que se destina - sala ou oficina

CAPACIDADE FORMATIVA INSTALADA NO CENTRO

INOVINTER - Centro de Formação e de Inovação Tecnológica

DESCRIÇÃO (1) Instalações e Local (alugadas, cedidas…)

CAPACIDADE FORMATIVA DESENVOLVIDA NO EXTERIOR

CAPACIDADE

N.º DE FORMANDOS /

ANO

SECÇÃO ÁREA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL ÁREA DE FORMAÇÃO PROFISSIONALSECÇÃOCAPACIDADE

N.º DE FORMANDOS / ANO


DI01.3 100

18 FORMAÇÃO MODULAR322 - Bibl ioteconomia, Arquivo e

Documentação (BAD)18 sala VIDA ATIVA 215 - Artesanato 20 sala Ruivães

19 341 - Comércio 1.115 sala 341 - Comércio 20 sala Avis

20 342 - Marketing e Publ icidade 394 sala 481 - Ciências Informáticas 20 sala Tabuaças

21 344 - Contabi l idade e Fisca l idade 60 sala 622 - Floricul tura e Jardinagem 60 salaS.Pa io de Arcos ; Santo Aleixo; Sobra l

da Adiça

22 345 - Gestão e Adminis tração 300 sala 762 - Trabalho Socia l e Orientação 18 sala Altura

23 346 - Secretariado e Trabalho Adminis trativo 186 sala PROJETO DE COOPERAÇÃO 090 - Desenvolvimento Pessoal 48 sa la S. Tomé

24 347 - Enquadramento na Organização/Empresa 60 sala 345 - Gestão e Adminis tração 16 sala S. Tomé

25 481 - Ciências Informáticas 630 sala347 - Enquadramento na

Organização/Empresa16 sala S. Tomé

26 522 - Eletricidade e Energia 18 sala 481 - Ciências Informáticas 64 sala S. Tomé

27 523 - Eletrónica e Automação 72 sala 621 - Produção Agrícola e Animal 16 sa la S. Tomé

28525 - Construção e Reparação de Veículos a

Motor74 sala 862 - Segurança e Higiene no Trabalho 80 sala S. Tomé

29 541 - Indústrias Al imentares 38 sala

30542 - Indústria do Têxti l , Vestuário, Ca lçado e

Couro96 sala

31 543 - Materia is 18 sa la

32 582 - Construção Civi l e Engenharia Civi l 80 sa la

33 621 - Produção Agrícola e Animal 50 sa la



35 761 - Serviços de Apoio a Crianças e Jovens 217 sala

36 762 - Trabalho Socia l e Orientação 230 sala

3.870 378

Instalações e Local (alugadas, cedidas…)

TOTAL TOTAL

CAPACIDADE FORMATIVA INSTALADA NO CENTRO CAPACIDADE FORMATIVA DESENVOLVIDA NO EXTERIOR

SECÇÃO ÁREA DE FORMAÇÃO PROFISSIONALCAPACIDADE

N.º DE FORMANDOS / ANO DESCRIÇÃO (1) SECÇÃO ÁREA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

CAPACIDADE

N.º DE FORMANDOS /

ANO

DESCRIÇÃO (1)


DI01.3 101

37 811 - Hotelaria e Restauração 34 sala

38 812 - Turismo e Lazer 110 sala

39 814 - Serviços Domésticos 18 sala

40 815 - Cuidados de Beleza 40 sala

41 861 - Proteção de Pessoas e Bens 50 sala

42PORTUGUÊS PARA TODOS

(PPT)222 - Línguas e Li teraturas Estrangeiras 150 sala

43FORMAÇÃO CONTÍNUA

(extra CNQ)482 - Informática na Ótica do Uti l i zador 12 sala

44 621 - Produção Agrícola e Animal 16 sa la

45 VIDA ATIVA 215 - Artesanato 20 sala

46 341 - Comércio 220 sala

47 346 - Secretariado e Trabalho Adminis trativo 58 sala

48 344 - Contabi l idade e Fisca l idade 20 sala

49 481 - Ciências Informáticas 58 sala

50 543 - Materia is 20 sa la



52 761 - Serviços de Apoio a Crianças e Jovens 20 sala

53 762 - Trabalho Socia l e Orientação 18 sala

54 811 - Hotelaria e Restauração 56 sala

55 812 - Turismo e Lazer 60

5.508 2.138

DESCRIÇÃO (1) Instalações e Local (alugadas, cedidas…)

TOTAL TOTAL

CAPACIDADE FORMATIVA INSTALADA NO CENTRO CAPACIDADE FORMATIVA DESENVOLVIDA NO EXTERIOR

SECÇÃO ÁREA DE FORMAÇÃO PROFISSIONALCAPACIDADE

N.º DE FORMANDOS / ANO DESCRIÇÃO (1) SECÇÃO ÁREA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

CAPACIDADE

N.º DE FORMANDOS /

ANO


DI01.3

102

Anexo III – Recursos Humanos


DI01.3

103

0 5 0 10 4 2 19 3 43

20 aos 30 anos 31 aos 40 anos 41 aos 50 anos 51 aos 60 anos > 60 anosTOTAL

em serviço efetivo

0 10 23 6 4 43

Menos que o 6.º

ano

Entre o 6.º e o 9.º

ano


anoBacharelato Licenciatura

TOTAL

em serviço efetivo

0 3 19 0 21 43


OutrosTOTAL

em serviço efetivo

Técnico Superior

Emprego/FormaçãoCoordenador

Núcleo

N.º de Trabalhadores por Grupo Etário

Técnico

Adminis trativoDiretor

Técnico de

Formação

N.º de trabalhadores por Grupo Profissional

Dirigentes e chefias

Técnico Superior

N.º de Trabalhadores por Habilitações Literárias

Chefe de Serviços


DI01.3 104

1 0 0 0 0 0 1 0 2

20 aos 30 anos 31 aos 40 anos 41 aos 50 anos 51 aos 60 anos > 60 anosTOTAL

em serviço não efetivo

0 0 1 0 1 2

Menos que o 6.º

ano


ano


anoBacharelato Licenciatura

TOTAL

em serviço não efetivo

0 0 1 0 1 2


N.º de Trabalhadores por Grupo Etário

Técnico Superior

N.º de Trabalhadores por Habilitações Literárias

Técnico de FormaçãoTécnico

Adminis trativoOutros

N.º de Trabalhadores por Grupo Profissional

Dirigentes e chefias TOTAL

em serviço não

efetivoDiretor Chefe de Serviços

Técnico Superior

Emprego/FormaçãoCoordenador

Núcleo


DI01.3

105

ANEXO IV - Evolução dos principais indicadores da Atividade Formativa


DI01.3

106


DI01.3 107

NOME DO CENTRO 1014238 - INOVINTER - Centro de Formação e de Inovação Tecnológica - Braga

Básico Secundário Nível 2 Saidas Profissionais Nível 4 Saidas Profissionais

400 a) 144 216 86 130 16 31 1 Acompanhante de Crianças 1 Animador/a Sociocultural

6 Agente em Geriatria 3 Técnico/a Ação Educativa

1 Assistente Administrativo/a 6 Técnico/a Administrativo/a

1 Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade 2 Técnico/a Comercial

1Eletricista de Instalações

2

Técnico/a de Apoio Familiar e de Apoio à

Comunidade

1 Operador/a de Logística 2 Técnico/a de Logística

2 Técnico/a de Ótica Ocular

1 Técnico/a de Redes Elétricas

2 Técnico/a de Vendas

4

Técnico/a Informática – Instalação e Gestão

de Redes

1 Técnico/a Qualidade

2 Técnico/a Secretariado

Ofertas de

Educação e

Formação

RVCC Escolar Profissonal

CENTRO QUALIFICA

Escolar Profissional

N.º de abrangidosN.º de Certificados RVCC

Inscritos

Diagnóstico/

Informação e

orientação

Encaminhamento Processos de RVCC


DI01.3 108

NOME DO CENTRO 1024239 - INOVINTER - Centro de Formação e de Inovação Tecnológica - Coimbra






1 Operador/a de Logística 2 Técnico/a de Apoio à Gestão

2


Comunidade

2 Técnico/a de Contabilidade

2 Técnico/a de Logística



1


de Redes

1 Técnico/a Multimédia




Inscritos

Diagnóstico/

Informação e

orientação


Ofertas de

Educação e

Formação

RVCC Escolar ProfissonalEscolar Profissional


DI01.3 109

NOME DO CENTRO 1034092 - INOVINTER - Centro de Formação e de Inovação Tecnológica


400 a) 144 216 86 130 9 64 1 Assistente Administrativo/a 1 Animador/a Sociocultural

1 Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade 1 Técnico/a Ação Educativa

1 Eletricista de Instalações 2 Técnico/a Administrativo/a

1Técnico/a de Maquinação e Programação

CNC

2Técnico/a Informática – Instalação e Gestão

de Redes


1 Técnico/a Relações Laborais



Inscritos

Diagnóstico/

Informação e

orientação


Ofertas de

Educação e

Formação



DI01.3 110

NOME DO CENTRO 1014240 - INOVINTER - Centro de Formação e de Inovação Tecnológica - Porto





1 Cozinheiro/a 2 Técnico/a Comercial

30Eletricista de Instalações

2


Comunidade

1 Empregado/a de Restaurante/Bar 2 Técnico/a de Cozinha/Pastelaria

1 Operador/a de Logística 1 Técnico/a de Logística

2 Técnico/a de Redes Elétricas

2 Técnico/a de Restaurante/Bar


1


de Redes



Inscritos

Diagnóstico/

Informação e

orientação


Ofertas de

Educação e

Formação



DI01.3 111

NOME DO CENTRO 1044241 - INOVINTER - Centro de Formação e de Inovação Tecnológica - Vila Viçosa






1Cozinheiro/a

2


Comunidade

1 Eletricista de Instalações 1 Técnico/a de Cozinha/Pastelaria

1 Eletricista de Redes 2 Técnico/a de Logística

1 Empregado/a de Restaurante/Bar 1 Técnico/a de Redes Elétricas

1 Operador/a Apícola 2 Técnico/a de Restaurante/Bar

1 Operador/a de Logística 2 Técnico/a de Vendas

1


de Redes


1 Técnico/a Relações Laborais



2 Tratador/a / Desbastador/a de Equinos

a) indicador não definido em PEI


Inscritos

Diagnóstico/

Informação e

orientação


Ofertas de

Educação e

Formação



DI01.3

112

Anexo V – Estrutura dos Indicadores Físicos


DI01.3

113


DI01.3 114


DI01.3 115

14 341 Operador/a de Logística Operador/a de Logística 1 2 2 2º trimestre 2º trimestre 3 8 25 13 7 20 465 25 LardosaFormação

M odular

15 341 Técnico/a de Marketing Técnico/a de Marketing 1 2 4 3º trimestre 3º trimestre 3 17 50 10 6 16 744 50 GuardaFormação

M odular

16 341 Técnico/a de Logística Técnico/a de Logística 1 2 4 1º trimestre 1º trimestre 3 17 50 12 6 18 837 50 Santa LuziaFormação

M odular

17 341 Técnico/a de Logística Técnico/a de Logística 3 2 4 1º trimestre 2º trimestre 3 8 25 39 21 60 1.395 25 M ouraFormação

M odular

18 341 Operador/a de Distribuição Operador/a de Distribuição 1 2 2 2º trimestre 2º trimestre 3 17 50 12 6 18 837 50 Vendas NovasFormação

M odular

19 341 Operador/a de Distribuição Operador/a de Distribuição 6 2 2 1º trimestre 4º trimestre 3 8 25 78 30 108 2.514 25M oura; Vila Real Sto

António; A lmalaguês;

Coimbra

Formação

M odular

20 341 Técnico/a de Distribuição Técnico/a de Distribuição 3 2 4 1º trimestre 4º trimestre 3 17 50 37 19 56 2.604 50Beja; M oura; Vila Real

Sto António

Formação

M odular

21 341 Técnico/a de Distribuição Técnico/a de Distribuição 7 2 4 1º trimestre 4º trimestre 3 8 25 85 45 130 3.025 25M oura; V. Castelo;

Porto ; Vila Real Sto

António

Formação

M odular

22 341Técnico/a de Comunicação e

Serviço Digital

Técnico/a de Comunicação e

Serviço Digital13 2 4 1º trimestre 4º trimestre 3 17 50 169 91 260 12.090 50

Braga; Covilhã; Porto ; V.

Castelo; Vila Viçosa

Formação

M odular


Serviço Digital


Serviço Digital18 2 4 1º trimestre 3º trimestre 3 8 25 222 120 342 7.954 25

Beja; Braga; Coimbra;

Covilhã; Galveias;

M oura; Porto ; Vendas

Novas; V. Castelo; V. R.

S. António, Vila Viçosa

Formação

M odular

24 342Técnico/a de Organização de

Eventos

Técnico/a de Organização de

Eventos13 2 4 1º trimestre 4º trimestre 3 8 25 228 6 234 5.447 25 Lisboa; Santa Luzia

Formação

M odular

25 342

Técnico/a de Comunicação -

Marketing, Relações

Públicas e Publicidade


Marketing, Relações Públicas

e Publicidade

4 2 4 1º trimestre 4º trimestre 3 17 50 40 24 64 2.976 50 CoimbraFormação

M odular

26 342


Marketing, Relações

Públicas e Publicidade


Marketing, Relações Públicas

e Publicidade

7 2 4 1º trimestre 4º trimestre 3 8 25 74 40 114 2.651 25 Coimbra; Vendas NovasFormação

M odular

27 344 Técnico/a de Contabilidade Técnico/a de Contabilidade 2 2 4 2º trimestre 2º trimestre 3 8 25 26 14 40 930 25 V. CasteloFormação

M odular

28 344 Técnico/a de Contabilidade Técnico/a de Contabilidade 3 2 4 3º trimestre 4º trimestre 3 17 50 38 20 58 2.697 50Landeira; Galveias;V.

Castelo

Formação

M odular

29 345 Técnico/a de Apoio à Gestão Técnico/a de Apoio à Gestão 12 2 4 1º trimestre 4º trimestre 3 8 25 156 84 240 5.580 25 Braga, Coimbra, PortoFormação

M odular

30 345 Técnico/a de Apoio à Gestão Técnico/a de Apoio à Gestão 3 2 4 1º trimestre 4º trimestre 3 17 50 39 21 60 2.790 50 CoimbraFormação

M odular

31 346 Assistente Administrativo/a Assistente Administrativo/a 1 2 2 1º trimestre 1º trimestre 3 8 25 12 6 18 419 25 TaviraFormação

M odular

32 346 Técnico/a Administrativo/a Técnico/a Administrativo/a 5 2 4 1º trimestre 4º trimestre 3 8 25 75 21 96 2.233 25 Alandroal; LisboaFormação

M odular

33 346 Técnico/a Administrativo/a Técnico/a Administrativo/a 5 2 4 1º trimestre 3º trimestre 3 17 50 60 34 94 4.371 50Beja; A landroal; M oura;

Porto ; Salvada

Formação

M odular

34 346 Técnico/a de Secretariado Técnico/a de Secretariado 3 2 4 1º trimestre 2º trimestre 3 8 25 42 12 54 1.257 25 Coimbra; Lisboa; PortoFormação

M odular

35 347 Técnico/a da Qualidade Técnico/a da Qualidade 3 2 4 1º trimestre 3º trimestre 3 17 50 40 20 60 2.790 50 Viana CasteloFormação

M odular

( 1) M odalidade de Formação


DI01.3 116

36 481 Operador/a de Informática Operador/a de Informática 3 2 2 2º trimestre 4º trimestre 3 8 25 40 20 60 1.395 25 Cebolais de Cima, BragaFormação

M odular

37 481 Operador/a de Informática Operador/a de Informática 10 2 2 1º trimestre 4º trimestre 3 17 50 112 80 192 8.928 50Braga; Cebolais de

Cima; Gemieira;

Lardosa; Lisboa; Porto

Formação

M odular

38 481 Operador/a de Informática Operador/a de Informática 3 2 2 1º trimestre 4º trimestre 3 33 100 40 20 60 5.580 100 Cervães; M oure; LageFormação

M odular

39 481Técnico/a de Informática -

Sistemas

Técnico/a de Informática -

Sistemas6 2 4 1º trimestre 4º trimestre 3 8 25 74 40 114 2.651 25

S. Lourenço da

M amporcão; Covilhâ;

Guarda; Porto; Ribeira

Formação

M odular


Sistemas


Sistemas20 2 4 1º trimestre 4º trimestre 3 17 50 250 134 384 17.856 50

Beja; Covilhã; Estremoz;

M oura; Oleiros; Porto ;

Ribeira; Seara; Sertã; Vila

Viçosa

Formação

M odular

41 481


Instalação e Gestão de

Redes



Redes

2 2 4 1º trimestre 2º trimestre 3 8 25 26 14 40 930 25 Castelo BrancoFormação

M odular

42 481



Redes



Redes

10 2 4 1º trimestre 4º trimestre 3 17 50 130 70 200 9.300 50Castelo Branco; Santa

Vitória; Santo Aleixo;

Vila de Frades

Formação

M odular

43 522 Electricista de Redes Electricista de Redes 1 2 2 2º trimestre 2º trimestre 3 8 25 12 6 18 419 25 AlcoutimFormação

M odular

44 522 Técnico/a de Redes Elétricas Técnico/a de Redes Elétricas 1 2 4 2º trimestre 2º trimestre 3 8 25 12 6 18 419 25 PortoFormação

M odular

45 523Técnico/a de Eletrónica,

Automação e Comando

Técnico/a de Eletrónica,

Automação e Comando4 2 4 1º trimestre 4º trimestre 7 4 25 72 72 1.676 25 Lisboa

Formação

M odular

46 525Mecânico/a de Automóveis

Ligeiros

Mecânico/a de Automóveis

Ligeiros1 2 2 2º trimestre 2º trimestre 3 17 50 12 6 18 837 50 Vendas Novas

Formação

M odular

47 525Técnico/a de

Aprovisionamento e Venda

Técnico/a de

Aprovisionamento e Venda 2 2 4 1º trimestre 2º trimestre 3 8 25 38 38 884 25 Beja

Formação

M odular

48 525 Técnico/a de Produção

Automóvel

Técnico/a de Produção

Automóvel2 2 4 1º trimestre 2º trimestre 3 8 25 24 12 36 838 25 Coimbra

Formação

M odular

49 541Técnico/a de Indústrias

Alimentares

Técnico/a de Indústrias

Alimentares2 2 4 1º trimestre 4º trimestre 3 17 50 25 13 38 1.767 50 Beja; Covilhã

Formação

M odular

50 542Técnico/a de Design de

ModaTécnico/a de Design de Moda 7 2 4 1º trimestre 4º trimestre 3 17 50 83 45 128 5.952 50

Beja; Sobral da Adiça;

Santo Aleixo; Safara;

Vale de Vargo;M oura

Formação

M odular

51 542 Operador/a de Tricotagem Operador/a de Tricotagem 1 2 2 1º trimestre 1º trimestre 3 8 25 12 6 18 419 25 Santa LuziaFormação

M odular

52 542

Técnico/a de Gestão da

Produção de Calçado e de

Marroquinaria

Técnico/a de Gestão da

Produção de Calçado e de

Marroquinaria

1 2 4 2º trimestre 2º trimestre 4 6 25 13 7 20 465 25 Viana do CasteloFormação

M odular

53 542Técnico/a de Fabrico Manual

de Calçado

Técnico/a de Fabrico Manual

de Calçado1 2 4 1º trimestre 1º trimestre 3 17 50 13 7 20 930 50 Braga

Formação

M odular

54 543Técnico/a de Preparação de

Cortiça

Técnico/a de Preparação de

Cortiça1 2 4 1º trimestre 1º trimestre 3 17 50 12 6 18 837 50 Vendas Novas

Formação

M odular

55 582 Pintor/a de Construção Civil Pintor/a de Construção Civil 2 2 2 1º trimestre 1º trimestre 6 8 50 40 40 1.860 50 M ouraFormação

M odular

56 582 Pedreiro/a Pedreiro/a 2 2 2 1º trimestre 2º trimestre 6 8 50 40 40 1.860 50 M ouraFormação

M odular

57 621Operador/a de Máquinas

Agrícolas

Operador/a de Máquinas

Agrícolas2 2 2 3º trimestre 3º trimestre 3 8 25 21 12 33 767 25

Alcácer do Sal; Vendas

Novas

Formação

M odular

58 621Operador/a de Máquinas

Agrícolas

Operador/a de Máquinas

Agrícolas1 2 2 2º trimestre 2º trimestre 3 17 50 11 6 17 791 50 Vendas Novas

Formação

M odular

59 729 Técnico/a de Termalismo Técnico/a de Termalismo 1 2 4 3º trimestre 3º trimestre 3 17 50 12 6 18 837 50 BejaFormação

M odular

60 729 Técnico/a Auxiliar de Saúde Técnico/a Auxiliar de Saúde 8 2 4 1º trimestre 4º trimestre 3 8 25 101 55 156 3.627 25Ciladas - S.Romão;

Coimbra; Guarda

Formação

M odular



DI01.3 117

61 729 Técnico/a Auxiliar de Saúde Técnico/a Auxiliar de Saúde 3 2 4 1º trimestre 4º trimestre 3 17 50 39 21 60 2.790 50 CoimbraFormação

M odular

62 762 Animador/a Sociocultural Animador/a Sociocultural 3 2 4 4º trimestre 4º trimestre 3 8 25 40 20 60 1.395 25 M oura, CovilhãFormação

M odular

63 762 Animador/a Sociocultural Animador/a Sociocultural 5 2 4 1º trimestre 3º trimestre 3 17 50 55 29 84 3.906 50Borba, Guarda, Vila

Viçosa

Formação

M odular

64 762Assistente Familiar e de

Apoio à Comunidade

Assistente Familiar e de

Apoio à Comunidade4 2 2 1º trimestre 4º trimestre 3 8 25 47 25 72 1.676 25

Santo Estêvão; Sta

Catarina da Fonte do

Bispo; Coimbra

Formação

M odular

64 762Assistente Familiar e de

Apoio à Comunidade

Assistente Familiar e de

Apoio à Comunidade3 2 2 1º trimestre 3º trimestre 3 17 50 25 33 58 2.697 50 Safara; M oura

Formação

M odular

65 762 Agente em Geriatria Agente em Geriatria 2 2 2 2º trimestre 2º trimestre 3 17 50 25 13 38 1.767 50Conceição de Tavira;

Braga

Formação

M odular

66 762Técnico/a de Apoio Familiar

e de Apoio à Comunidade

Técnico/a de Apoio Familiar e

de Apoio à Comunidade4 2 4 2º trimestre 2º trimestre 3 8 25 52 18 70 1.629 25

M oura; Vale de Vago;

Guarda; Campo

Formação

M odular




de Apoio à Comunidade3 2 4 1º trimestre 2º trimestre 3 17 50 38 20 58 2.697 50 Sobral da Adiça, Elvas

Formação

M odular

68 762 Técnico/a de Geriatria Técnico/a de Geriatria 4 2 4 2º trimestre 4º trimestre 4 6 25 52 28 80 1.860 25 Safara; M adalena (3)Formação

M odular

69 762 Técnico/a de Geriatria Técnico/a de Geriatria 3 2 4 1º trimestre 3º trimestre 4 13 50 34 18 52 2.418 50Vila Viçosa; Guarda;

M adalena

Formação

M odular

70 811 Empregado/a de Andares Empregado/a de Andares 2 2 2 1º trimestre 1º trimestre 3 17 50 24 12 36 1.674 50Altura; Vila Real Sto

António

Formação

M odular

71 811 Rececionista de Hotel Rececionista de Hotel 1 2 4 1º trimestre 1º trimestre 3 17 50 10 6 16 744 50 GuardaFormação

M odular

72 811Técnico/a de

Cozinha/Pastelaria

Técnico/a de

Cozinha/Pastelaria4 2 4 1º trimestre 4º trimestre 3 17 50 52 28 80 3.720 50

Cabeça Gorda; Santa

Vitória; Trigaches

Formação

M odular

73 812 Técnico/a de Informação e

Animação Turística

Técnico/a de Informação e

Animação Turística1 2 4 2º trimestre 2º trimestre 3 17 50 12 6 18 837 50 Vendas Novas

Formação

M odular

74 812Técnico/a de Turismo

Ambiental e Rural

Técnico/a de Turismo

Ambiental e Rural5 2 4 1º trimestre 4º trimestre 3 17 50 60 32 92 4.278 50 Guarda; Braga; Porto

Formação

M odular

75 814 Agente Funerário Agente Funerário 1 2 2 3º trimestre 3º trimestre 3 17 50 12 6 18 837 50 Vendas NovasFormação

M odular

76 815 Esteticista Esteticista 1 2 4 3º trimestre 3º trimestre 3 8 25 12 6 18 419 25 Santa LuziaFormação

M odular

77 815 Esteticista Esteticista 2 2 4 2º trimestre 4º trimestre 3 17 50 24 12 36 1.674 50 Santa LuziaFormação

M odular

78 815 Técnico/a de Massagem de

Estética e Bem-Estar

Técnico/a de Massagem de

Estética e Bem-Estar2 2 4 2º trimestre 3º trimestre 3 17 50 26 14 40 1.860 50 Covilhã

Formação

M odular

79 861 Bombeiro/a Bombeiro/a 2 2 2 1º trimestre 2º trimestre 4 13 50 32 6 38 1.767 50 Vendas NovasFormação

M odular

80 862Técnico/a de Segurança e

Higiene do Trabalho

Técnico/a de Segurança e

Higiene do Trabalho1 2 4 2º trimestre 2º trimestre 3 17 50 12 6 18 837 50 Santa Clara do Louredo

Formação

M odular

81 761 Técnico/a de Ação Educativa Técnico/a de Ação Educativa 3 2 4 1º trimestre 2º trimestre 3 8 25 36 20 56 1.302 25Alcácer do Sal;

M onforte; Guarda

Formação

M odular

82 761 Técnico/a de Ação Educativa Técnico/a de Ação Educativa 7 2 4 2º trimestre 4º trimestre 3 17 50 83 45 128 5.952 50

Alcácer do Sal;

Estremoz; A lcoutim;

V.R.S. António; Guarda;

Porto

Formação

M odular

83 761 Técnico/a de Juventude Técnico/a de Juventude 4 2 4 1º trimestre 2º trimestre 4 6 25 52 28 80 1.860 25 M oura; M adalena; PortoFormação

M odular

84 761 Técnico/a de Juventude Técnico/a de Juventude 6 2 4 1º trimestre 4º trimestre 3 17 50 74 40 114 5.301 50Cabeça Gorda; Beja;

P ias; Vila Viçosa;

M adalena

Formação

M odular

85 761 Cuidador/a de Crianças e

Jovens

Cuidador/a de Crianças e

Jovens3 2 2 1º trimestre 4º trimestre 3 8 25 35 18 53 1.233 25

Alcácer do Sal;

Conceição de Tavira;

A lmalaguês

Formação

M odular

86 861 Técnico/a de Proteção Civil Técnico/a de Proteção Civil 1 2 4 1º trimestre 1º trimestre 3 17 50 8 4 12 558 50 CoimbraFormação

M odular

324 276 1.135 3.500 4.095 0 2.009 6.104 222.534 3.500


FORMAÇÃO MODULAR


DI01.3 118

1 141 Formação de FormadoresFormação Pedagógica Inicial

de Formadores5 5 5 2º trimestre 4º trimestre 4 23 90 40 20 60 5.020 90

Beja; M oura; Vendas

Novas; Porto; Viana

Castelo

Formação de

Formadores

2 141 Formação de FormadoresFormação Pedagógica Inicial

de Formadores1 5 5 2º trimestre 2º trimestre 3 31 92 9 4 13 1.112 92 Braga

Formação de

Formadores

3 141 Formação de Formadores N/A 2 5 5 3º trimestre 4º trimestre 3 10 30 24 24 670 30 Vila ViçosaFormação de

Formadores

4 141 Formação de Formadores N/A 1 5 5 4º trimestre 4º trimestre 3 3 8 13 13 97 8 BragaFormação de

Formadores

9 13 67 220 86 0 24 110 6.899 220

1 222Língua Portuguesa para

EstrangeirosN/A 5 2 2 1º trimestre 3º trimestre 3 50 150 98 52 150 20.925 150 Lisboa PPT

5 3 50 150 98 0 52 150 20.925 150

1 141 Formação de Formadores N/A 1 5 5 3º trimestre 3º trimestre 3 7 20 10 10 186 20 Vila Real Santo AntónioFormação

Contínua

2 482Informática na ótica do

utilizadorN/A 1 5 5 4º trimestre 4º trimestre 3 7 21 8 4 12 234 21 Vendas Novas

Formação

Contínua

3 621 Produção Agrícola e Animal N/A 1 1 1 3º trimestre 3º trimestre 3 12 35 10 6 16 521 35 Vila ViçosaFormação

Contínua

3 9 26 76 28 0 10 38 941 76

1 090 Desenvolvimento Pessoal Desenvolvimento Pessoal 3 2 2 a indicar a indicar 3 8 25 30 18 48 1.116 25 S. ToméProjeto

Cooperação

2 345 Gestão e Administração Gestão e Administração 1 2 2 a indicar a indicar 3 10 30 10 6 16 446 30 S. ToméProjeto

Cooperação

3 347Enquadramento na

Organização/Empresa

Enquadramento na

Organização/Empresa1 2 4 a indicar a indicar 3 17 50 10 6 16 744 50 S. Tomé

Projeto

Cooperação

4 481 Ciências Informáticas Ciências Informáticas 1 2 2 a indicar a indicar 3 10 30 10 6 16 446 30 S. ToméProjeto

Cooperação

5 481 Ciências Informáticas Ciências Informáticas 3 2 2 a indicar a indicar 3 17 50 30 18 48 2.232 50 S. ToméProjeto

Cooperação

6 621 Produção Agrícola e Animal Produção Agrícola e Animal 1 2 2 a indicar a indicar 3 17 50 10 6 16 744 50 S. ToméProjeto

Cooperação

7 862Segurança e Higiene no

Trabalho

Segurança e Higiene no

Trabalho2 2 2 a indicar a indicar 3 4 12 20 12 32 358 12 S. Tomé

Projeto

Cooperação


Trabalho



Projeto

Cooperação


Trabalho



Projeto

Cooperação

15 27 108 322 150 0 90 240 7.574 322

1 215 Bordador/a Bordador/a 1 2 2 2º trimestre 2º trimestre 4 38 150 20 20 2.790 150 Ruivães Vida Ativa

2 215 Artesão/ã das Artes do Têxtil Artesão/ã das Artes do Têxtil 1 2 4 4º trimestre 4º trimestre 7 29 200 20 20 3.720 200 Viana Castelo Vida Ativa

3 341 Operador/a de Distribuição Operador/a de Distribuição 1 2 2 1º trimestre 1º trimestre 4 13 50 20 20 930 50 Coimbra Vida Ativa

4 341 Operador/a de Distribuição Operador/a de Distribuição 1 2 2 1º trimestre 2º trimestre 7 93 650 20 20 12.090 650 Coimbra Vida Ativa

5 341 Técnico/a Comercial Técnico/a Comercial 5 2 4 1º trimestre 4º trimestre 7 29 200 100 100 18.600 200Avis; Castelo Branco;

PortoVida Ativa

6 341 Técnico/a Comercial Técnico/a Comercial 1 2 4 1º trimestre 2º trimestre 7 93 650 20 20 12.090 650 Viana Castelo Vida Ativa

7 341 Técnico/a de Logística Técnico/a de Logística 1 2 4 1º trimestre 1º trimestre 7 29 200 20 20 3.720 200 Viana Castelo Vida Ativa


Serviço Digital


Serviço Digital2 2 4 1º trimestre 2º trimestre 7 29 200 40 40 7.440 200 Alcácer do Sal, Covilhã Vida Ativa


Serviço Digital


Serviço Digital1 2 4 1º trimestre 2º trimestre 7 93 650 20 20 12.090 650 Braga Vida Ativa

10 346 Técnico/a Administrativo/a Técnico/a Administrativo/a 1 2 4 1º trimestre 1º trimestre 4 50 200 20 20 3.720 200 Lisboa Vida Ativa

11 346 Técnico/a Administrativo/a Técnico/a Administrativo/a 1 2 4 2º trimestre 2º trimestre 6 33 200 18 18 3.348 200 Beja Vida Ativa

12 346 Técnico/a de Secretariado Técnico/a de Secretariado 1 2 4 1º trimestre 2º trimestre 7 93 650 20 20 12.090 650 Vendas Novas Vida Ativa


FORMAÇÃO CONTÍNUA (extra CNQ)

FORMAÇÃO DE FORMADORES

PPT

PROJETO COOPERAÇÃO


DI01.3 119

13 481 Operador/a de Informática Operador/a de Informática 1 2 2 2º trimestre 2º trimestre 4 31 125 20 20 2.325 125 Tabuaças


Sistemas


Sistemas1 2 4 3º trimestre 3º trimestre 7 29 200 18 18 3.348 200 Coimbra

15 481Programador/a de

Informática

Programador/a de

Informática2 2 4 1º trimestre 2º trimestre 7 29 200 40 40 7.440 200 Porto

16 543Técnico/a de Preparação de

Cortiça

Técnico/a de Preparação de

Cortiça1 2 4 3º trimestre 3º trimestre 7 29 200 20 20 3.720 200 Vendas Novas

17 622 Operador/a de Jardinagem Operador/a de Jardinagem 3 2 2 2º trimestre 2º trimestre 6 33 200 60 60 11.160 200Sto Aleixo; Sobral da

Adiça; S. Paio de Arcos

18 729 Técnico/a Auxiliar de Saúde Técnico/a Auxiliar de Saúde 2 2 4 1º trimestre 1º trimestre 4 3 50 40 40 1.860 50 Coimbra

19 761 Técnico/a de Juventude Técnico/a de Juventude 1 2 4 2º trimestre 2º trimestre 7 29 200 20 20 3.720 200 Vendas Novas




de Apoio à Comunidade1 2 4 1º trimestre 1º trimestre 6 33 200 18 18 3.348 200 Beja

21 762 Agente em Geriatria Agente em Geriatria 1 2 2 1º trimestre 2º trimestre 7 93 650 18 18 10.881 650 Altura

22 811Técnico/a de

Cozinha/Pastelaria

Técnico/a de

Cozinha/Pastelaria1 2 4 1º trimestre 1º trimestre 7 29 200 20 20 3.720 200 Vila Viçosa

23 811Técnico/a de

Cozinha/Pastelaria

Técnico/a de

Cozinha/Pastelaria1 2 4 1º trimestre 2º trimestre 7 43 300 18 18 5.022 300 Vila Real Sto António

24 811Empregado/a de

Restaurante/Bar

Empregado/a de

Restaurante/Bar1 2 2 4º trimestre 4º trimestre 7 43 300 18 18 5.022 300 Vila Real Sto António

25 812Técnico/a de Informação e



Animação Turística1 2 4 4º trimestre 4º trimestre 7 29 200 20 20 3.720 200 Castelo Branco

26 812Técnico/a de Informação e



Animação Turística1 2 4 1º trimestre 2º trimestre 7 93 650 20 20 12.090 650 Porto

27 812 Técnico/a de Informação e



Animação Turística1 2 4 2º trimestre 2º trimestre 4 50 200 20 20 3.720 200 Lisboa

28 344 Técnico/a de Contabilidade Técnico/a de Contabilidade 1 2 4 2º trimestre 2º trimestre 4 50 200 20 20 3.720 200 Lisboa

0 0

0 0

0 0

0 0

0 0

0 0

37 172 1.268 8.075 0 0 728 728 177.444 8.075

401 556 3.258 16.501 4.457 20 3.051 7.528 512.912 28.921


TOTAL

VIDA ATIVA


DI01.3 120


DI01.3 121


DI01.3

122

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

Formandos 20 10 11 41

VF 7.440 12.323 13.811 33.574

Formandos 87 36 61 11 195

VF 41.478 21.055 31.187 3.744 97.464

Formandos 50 60 110

VF 3.217 3.682 6.899

Formandos 1.488 1.840 570 1.792 414 6.104

VF 56.919 64.828 16.797 69.337 14.653 222.534

Formandos 260 158 60 196 54 728

VF 71.145 29.388 11.160 44.826 20.925 177.444

Formandos 0

VF 0

Formandos 0

VF 0

Formandos 150 150

VF 20.925 20.925

Formandos 20 20 40

VF 7.812 7.440 15.252

Formandos 0

VF 0

Formandos 240 240

VF 7.574 7.574

Formandos 28 10 38

VF 755 186 941

F o rmando s 1.925 2.064 1.020 2.148 489 7.646

VF 188.011 135.034 56.456 163.598 39.508 582.607

Formandos 25% 27% 13% 28% 6% 100%

VF 32% 23% 10% 28% 7% 100%

Educação e formação de jovens

Projeto Cooperação

Formação Contínua (extra CNQ)

TOTAL

Peso face ao total da atividade

Especialização tecnológica

QUADRO SÍNTESE POR MODALIDADE E REGIÃO


Cursos de aprendizagem

Educação e formação de adultos

Formação formadores

Formação modular

Medida Vida Ativa

Medida Vida Ativa IEJ

Formação para a inclusão

Português para todos


DI01.3 123

ANEXO VI – Mapa de Pessoal para o ano 2019


DI01.3

124


DI01.3

125

ANEXO VII – Parecer da Comissão de Fiscalização


DI01.3 126


DI01.3 127


DI01.3 128


DI01.3 129

ANEXO VIII – Extrato da Ata da reunião do Conselho de Administração


DI01.3 130


DI01.3 131

Anexo IX – Declaração de Conformidade do Projeto de Orçamento de 2019


DI01.3 132


DI01.3 133


DI01.3

134

Qualidade

Responsabilidade Ambiental

Cidadania

Ética

Interculturalidade e multiculturalidade

Igualdade de Oportunidades

Divulgação e Preservação do Património Histórico Local

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2019 · Plano de Atividades e Orçamento 2019 DI01.3 2 Ficha...

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