Plano de Atividades e Orçamento de 2014

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Introdução

Secretariados

Regionais

Açores

Aveiro

Beja

Braga

Bragança

Castelo Branco

Coimbra

Évora

Faro

Guarda

Leiria

Lisboa

Madeira

Portalegre

Porto

Santarém

Setúbal

Viana do Castelo

Vila Real

Viseu Instituições

Anexas

Academia de Cultura e

Cooperação

Centro João Paulo II

Centro Luís da Silva

Centro Santo Estêvão

Escola de Educação

Especial Os Moinhos

4

Escola Superior de

Enfermagem

Grupo Misericórdias

Saúde

Laboratório de Análises

Clínicas

Lar Dr. Virgílio Lopes

Unidade de Cuidados

Continuados Bento XVI Linhas de Serviço

Assuntos Jurídicos

Centro de Formação | Ce-

forcórdia

Comunicação e Imagem

Cooperação Estratégica de

Ação Social

Património Cultural

Relações Internacionais

Serviço de Voluntariado

Turismo Social | Turicór-

dia Institucional

Orçamento

Anexos

5

O Plano de Atividades para o ano

de 2014, nos termos e finalidades

legais e estatutárias, que se apre-

senta à Assembleia Geral, foi de

acordo com a tradição, elaborado

numa ótica plurianual e dá conti-

nuidade aos critérios e opções se-

guidos nos planos adotados anteri-

ormente.

O ano de 2014 continuará a ser ir-

remediavelmente marcado pela cri-

se económica, social e financeira

que, nos últimos tempos, tem vindo

a estrangular famílias e instituições.

É neste contexto que as Misericór-

dias se propõem continuar a repre-

sentar a almofada social de tantos

portugueses em situação de carên-

cia grave. Mas a crise também afeta

as organizações e será, por isso,

fundamental, continuar a trabalhar

por um ainda maior rigor de ges-

tão, com objetivo de assegurar a

sustentabilidade (a curto e longo

prazo) das instituições.

O ano de atividades deste plano

será ainda marcado pela atividade

de dois novos equipamentos que a

UMP, em nome das Misericórdias,

colocou recentemente em funcio-

namento. O Centro Luís da Silva,

em Borba, vem dar resposta à ne-

cessidade de uma resposta ade-

quada aos deficientes profundos

no sul do país, juntando-se assim

aos centros de Fátima e Viseu. A

Unidade de Cuidados Continuados

Bento XVI em Fátima, na área da

saúde, visa apoiar diretamente pes-

soas que sofram de demências,

mas também disseminar boas prá-

ticas junto das Misericórdias. Esti-

mamos que até 2022, pelo menos

metades dos idosos em lar sofram

de doenças demenciais, com espe-

cial incidência de Alzheimer.

2014 ficará também marcado pela

reposição de uma verdade históri-

ca. Após longas e difíceis negocia-

ções com o Ministério da Saúde, os

hospitais das Misericórdias vão, fa-

seadamente, começar a ser devol-

vidos aos originais proprietários. Os

cuidados agudos de saúde irão, por

isso, marcar a agenda das Santas

Casas no próximo ano e no que

respeita à UMP, todos os esforços

6

serão encetados de modo a asse-

gurar que a devolução não coloque

em risco a necessária sustentabili-

dade das instituições. Do mesmo

modo, deverão ser iniciadas experi-

ências-piloto na área das Unidades

de Saúde Familiares (USF).

Assim, procurou-se elaborar um

Plano de Atividades e um Orça-

mento particularmente realista e ri-

goroso, num quadro de enormes

dificuldades atuais e futuras. Neste

contexto, considera-se, no entanto,

fundamental assegurar:

NO PLANO INSTITUCIONAL

O respeito pelo legado históri-

co e pela específica identidade,

autonomia e missão das Mise-

ricórdias quer no plano interno,

quer no plano externo e em re-

lação a todos os poderes. Tra-

ta-se de um aspeto fundamen-

tal num momento de grande

crise nacional e internacional,

em que Instituições de proxi-

midade como as nossas, e com

o nosso quadro de valores, se-

rão seguramente decisivas para

satisfazer as necessidades das

populações. Portugal vive uma

crise sem precedentes e assis-

te-se no plano social a um con-

junto de medidas que colocam

em causa a cidadania e a dig-

nidade da pessoa humana, em

evidente desrespeito pela Dou-

trina Social da Igreja.

A determinação para enfrentar

os desafios do futuro pela de-

fesa da atualidade das obras de

misericórdia, pelo reconheci-

mento da capacidade e poten-

cial de cada uma das Miseri-

córdias e, finalmente, pela

oportunidade da sua missão;

tudo num quadro em que o ri-

gor da gestão, a capacidade de

inovação e o debate sobre os

modelos de intervenção a ado-

tar.

O respeito dos princípios da

autonomia cooperante e da

cooperação quer das Miseri-

córdias entre si, quer em rela-

ção ao Estado, quer em relação

à Igreja e demais instituições

da sociedade civil. O diálogo

cooperante e responsável com

o Estado (central e local) e com

a Igreja no quadro das decisões

de anteriores Assembleias-

Gerais e do Decreto Interpreta-

tivo sobre as Misericórdias re-

veste um caráter estrutural para

o prosseguimento equilibrado

7

e sustentado da nossa missão.

A implementação em curso de

um novo paradigma de res-

ponsabilidade na definição das

políticas sociais, pela participa-

ção ativa das Uni-

ões/Confederações, terá con-

sequências importantes no fu-

turo próximo.

A revisão dos estatutos da

UMP, de forma a potenciar a

sua função enquanto instru-

mento promotor dos valores e

atividade das Misericórdias, pe-

la introdução, nomeadamente,

mecanismos de regulação das

suas associadas no quadro de

exigência global e da imagem

de grupo.

A adoção de um modelo de

compromisso elaborado em es-

treita colaboração com a CEP

com o objetivo de tornar, por

um lado, mais clara a definição

das respetivas competências, e

por outro lado, mais ágil e fle-

xível a gestão estratégica e a

quotidiana.

Como é hoje completamente evi-

dente, a sociedade portuguesa de-

bate-se com problemas estruturais

de ordem política, social e econó-

mica que exigirão necessariamente

um reposicionamento das Miseri-

córdias para um melhor desempe-

nho da sua missão.

Sem pretender ser exaustivo consi-

dera-se relevante destacar os se-

guintes aspetos:

NO PLANO SOCIAL

Aceleração do processo de en-

velhecimento e fragilização da

população portuguesa;

Aumento das preocupações

dos cidadãos em sede de aces-

so às respostas sociais e de sa-

úde; Neste plano, a devolução

dos hospitais em curso consti-

tuirá, por certo, uma resposta

de grande nível.

Aumento muito significativo da

taxa de pobreza em sectores

desprotegidos da população,

assim como o empobrecimento

acelerado da classe média.

8

NO PLANO ECONÓMICO

Uma crise económica sem pre-

cedentes com todas as conse-

quências inerentes cuja dura-

ção e impacto são ainda muito

difíceis de calcular com exati-

dão;

Necessidade de assegurar e

proteger a sustentabilidade das

Misericórdias no quadro da ne-

cessidade das respostas acima

referidas. Neste quadro, a par-

ticipação na gestão do Fundo

da Reestruturação do Setor So-

lidário constitui um passo im-

portante nesse sentido.

Dificuldade crescente do Esta-

do em acompanhar financeira-

mente o esforço acima referido.

NO PLANO POLÍTICO

Prosseguimento da política de

reconhecimento da importân-

cia da economia social e do di-

reito social e das instituições

que os desenvolvem em geral,

e do sector solidário em parti-

cular;

Compatibilização necessária

entre os interesses e vocação

das instituições do sector social

com os interesses do Estado

central em sede de cooperação

e das autarquias enquanto ór-

gãos políticos de proximidade.

Ora, sendo a UMP a entidade agre-

gadora das suas associadas consi-

dera fundamental a verificação dos

seguintes pressupostos:

Liderança responsável, serena,

tranquila e com credibilidade

interna e externa;

Envolvimento e solidariedade

ativa das Misericórdias à volta

dos órgãos sociais da UMP, em

especial e naturalmente, do Se-

cretariado Nacional;

Participação reforçada do Con-

selho Nacional e dos Secretari-

ados Regionais no debate e re-

flexão sobre as questões im-

portantes para as Misericórdias;

Definição de objetivos e de-

terminação na sua execução;

Responsabilização ativa das

Misericórdias, enquanto cada

uma garante do interesse e

imagem de todas as outras;

Modernização e adequada pro-

fissionalização dos serviços da

9

União, dirigidos ao apoio às

Misericórdias;

Disponibilidade das Misericór-

dias para também por sua vez,

se adaptarem às novas realida-

des e adotarem os objetivos

comuns;

Constituição de parcerias entre

Misericórdias e outras institui-

ções do setor social.

A execução da missão, verificados

os pressupostos, exige da UMP um

olhar estratégico, quer em sede in-

terna, quer em sede externa, atu-

ando em especial nas seguintes

áreas:

Aprofundamento da identidade

e natureza das Misericórdias;

Qualificação e consolidação da

intervenção das Misericórdias,

em sede de ação social no

pressuposto da necessidade de

um novo paradigma para as

respostas sociais;

Qualificação e consolidação das

Misericórdias em sede de saú-

de (GMS) no pressuposto da

dinamização da RNCCI, do au-

mento da Rede de Hospitais de

Misericórdia pela via da devo-

lução em curso, da participação

na Rede de Cuidados de Saúde

Primários;

Divulgação e imagem das Mi-

sericórdias;

Fomento e apoio de parcerias

entre Misericórdias;

Debate sobre a função do Es-

tado em especial sobre o mo-

delo de Estado social.

Desenvolvimento das linhas de

serviço que acrescentem valor

às Misericórdias como:

Formação;

Apoio jurídico especiali-

zado;

Auditoria;

Certificação;

Central de negociações;

Serviços técnicos espe-

cializados;

Empreendedorismo soci-

al;

Avaliação e rendibilização

do património.

Assim, prevê a continuação do es-

forço de organização interna e ex-

ternamente:

10

NO PLANO EXTERNO

Dinamização e articulação com

a União Europeia das Miseri-

córdias;

Dinamização e articulação com

a Confederação Internacional

das Misericórdias;

Articulação com a Associação

Nacional de Municípios;

Articulação com os outros ato-

res do sector social (IPSS e Mu-

tualidades);

Promoção do Voluntariado e

da Cooperação ao Desenvolvi-

mento.

NO PLANO INTERNO

Articulação com o Conselho

Nacional;

Articulação permanente com os

Secretariados Regionais;

Gestão unificada das Institui-

ções Anexas com o objetivo de

lhes assegurar coerência eficá-

cia, qualidade e excelência;

Implementação de um Núcleo

de Auditoria dirigido ao Apoio

às Misericórdias;

Promoção da Intergeracionali-

dade pela dinamização da Ju-

vecórdia;

Elaboração de normas de boas

práticas;

Continuação do reforço das

competências técnicas da UMP;

Continuação da dinamização

de grupos de trabalho e comis-

sões com a colaboração ativa

de provedores, mesários e pro-

fissionais das Misericórdias;

Conclusão da publicação do

“Portugaliae Monumenta Mise-

ricordiarum”;

Realização de um Congresso

Nacional em 2014

Criação do Museu Nacional das

Misericórdias que corresponde-

rá à soma dos diferentes Nú-

cleos Museológicos das Miseri-

11

córdias acrescido de um Museu

Virtual na Internet.

Neste contexto, a maior preocupa-

ção continuará a ser o apoio às as-

sociadas no quadro da profunda

crise que vivemos, sendo de consi-

derar que o primeiro trimestre e a

evolução da economia portuguesa

serão decisivos em sede de evolu-

ção social em Portugal.

No entanto, face aos compromissos

do Estado Português para com os

seus credores, o debate sobre o Es-

tado Social continuará a concentrar

a atenção dos media e dos respon-

sáveis, assumindo assim particular

relevância, a necessidade das Mise-

ricórdias de Portugal e os outros

parceiros do sector solidário lidera-

rem essa reflexão.

Trata-se, como é óbvio, de um Pla-

no de Atividades para o triénio

2013-2015 que se inicia em 2013 e,

sendo ambicioso, exige, como se

disse, capacidade de inovação, per-

sistência e bom senso. Temos pre-

sente, porém, sempre em sede de

ambição e inovação, Romain Rol-

land: “Fazendo enganamo-nos al-

gumas vezes; não fazendo enga-

namo-nos sempre!”

No caso concreto das Santas Casas

de Misericórdia acredito que Nossa

Senhora da Misericórdia, como

sempre o fez no passado, está vigi-

lante e estenderá sobre nós e sobre

as nossas Misericórdias o manto

largo da sua proteção.

Volta

12

Açores

Aveiro

Beja

Braga

Bragança

Castelo Branco

Coimbra

Évora

Faro

Guarda

Leiria

Lisboa

Madeira

vol tar

Portalegre

Porto

Santarém

Setúbal

Viana do Castelo

Vila Real

Viseu

13

Açores Na sequência do que está devida-

mente estipulado nos estatutos

desta União, o Secretariado da Uni-

ão Regional das Misericórdias dos

Açores (URMA) propõe-se apresen-

tar às Misericórdias associadas o

Plano de Atividades para o ano

2014.

OBJETIVOS

Assegurar o cumprimento das

obrigações e das disposições

estatutariamente definidas.

Apoiar todas as Santas Casas

da região na implementação de

eventuais novos projetos con-

ducentes à criação ou amplia-

ção de respostas sociais.

Assegurar a representação das

Misericórdias dos Açores, atra-

vés do seu Secretariado, nas

reuniões e eventos nacionais

organizados pela UMP.

Defender os interesses das Mi-

sericórdias dos Açores junto da

tutela e dos demais órgãos ou

entidades do poder regional.

PLANO DE ATIVIDADES

Assegurar a representação da

URMA nos encontros e conse-

lhos nacionais da UMP, pug-

nando pela defesa dos interes-

ses das Santas Casas da região.

Informar as Santas Casas dos

Açores de todos os programas

comunitários no âmbito do no-

vo quadro Horizonte 2014-

2012 –, nacionais e/ou regio-

nais bem como de legislação

que, direta ou indiretamente,

possa ser pertinente para o seu

melhor funcionamento, organi-

zação e desenvolvimento.

Participar nas reuniões e en-

contros oficiais com os sindica-

tos e demais parceiros sociais

tendo em vista a atualização

anual das tabelas salariais e

eventuais alterações à Portaria

Regulamentadora do Trabalho

para as IPSS e Misericórdias

dos Açores.

Representar a URMA nos pro-

gramas e eventos nacionais e

regionais promovidos no âmbi-

to do Ano Europeu do Cérebro

(2014).

CONCLUSÃO

O Plano de Atividades da URMA

para 2014 é um documento orien-

tador para as Santas Casas que a

integram. Flexível e aberto, este

14

plano de intenções poderá sempre

ser enriquecido com todas as situa-

ções suscetíveis de contribuírem

para a promoção e o desenvolvi-

mento das nossas instituições.

voltar

Aveiro O Secretariado Regional de Aveiro

pretende desenvolver no próximo

ano várias atividades. Entre elas,

destaque para reuniões com vista a

um maior entrosamento entre as

Misericórdias, com sentido de aber-

tura e troca de experiências, boas

ou más, de forma a melhorar ou in-

troduzir dados inovadores.

ATIVIDADES

Representação do Secretariado

em todos os eventos para que

seja solicitada a sua participa-

ção.

Participação em Conselhos Na-

cionais e realização dos conse-

lhos distritais de acordo com o

regulamento existente.

Continuar a desenvolver reuni-

ões com temas atuais e de in-

teresse para todos com a

mesma dinâmica das já realiza-

das.

Realização de visitas às Miseri-

córdias para nos inteirarmos da

situação real em termos estatís-

ticos no distrito, elaborando

uma base de dados distrital.

Realização de encontro de Mi-

sericórdias do distrito para de-

bate de temas da atualidade.

voltar

Beja O Secretariado Regional de Beja,

como estrutura intermédia da UMP,

agrega as Misericórdias deste dis-

trito, na sua representação institu-

cional, assumindo-se como veículo

de informação em diferentes níveis,

de modo a agilizar a ação das insti-

tuições na resposta aos desafios

sociais.

É nesta perspetiva que se desen-

volve uma rede de interações, que

promovem as Misericórdias do dis-

trito de Beja, de forma global e in-

tegrada, contribuindo para a con-

solidação da sua imagem e prestí-

gio.

O Plano de Atividades constitui-se

então como um instrumento de

trabalho, onde se delineia a ação

desta estrutura organizacional, que

15

em cada ano renova o seu com-

promisso, numa tentativa de cum-

prir os objetivos a que se propõe.

Numa linha de continuidade, as ati-

vidades a propor, consubstanciam

os princípios que regem este Secre-

tariado, de encontrar respostas efi-

cazes e adequadas ao atual contex-

to de crise, particularmente difícil,

de uma exigência em crescendo.

PRESSUPOSTOS

A intervenção do Secretariado as-

senta nos seguintes pressupostos:

Promoção de práticas reflexi-

vas, assentes na troca de expe-

riências entre as Misericórdias,

que permitam respostas efica-

zes, face aos atuais desafios;

Implementação de uma cultura

de cooperação entre as Miseri-

córdias;

Promoção de dinâmicas con-

certadas, que promovam a

imagem destas instituições se-

culares;

Valorização dos quadros direti-

vos e técnicos das Misericór-

dias, através de formação ade-

quada, visando o desenvolvi-

mento de competências, no

âmbito da gestão institucional;

Divulgação à comunidade das

boas práticas desenvolvidas nas

Misericórdias;

ESTRATÉGIAS DE

IMPLEMENTAÇÃO

Para a concretização deste plano

pretende-se levar a efeito as se-

guintes atividades:

Representação das Misericór-

dias em eventos promovidos

por outros parceiros.

Encontros trimestrais, que fo-

mentarão práticas reflexivas,

troca de experiências e forma-

ção de provedores e mesários;

Encontros de técnicos das Mi-

sericórdias para divulgação de

boas práticas;

Publicações em jornais locais

das atividades do Secretariado

e relatos de experiências das

Misericórdias, no sentido da di-

vulgação das suas obras;

Visitas e outros contactos com

as Misericórdias;

voltar

16

Braga O Secretariado Regional de Braga

propõe-se a dar continuidade às li-

nhas programáticas e às estratégias

que, desde 2012, vem prosseguin-

do através de um plano de ação

que dê cumprimento ao programa

para o triénio 2013/2015 com que

se apresentou a sufrágio e que me-

receu a aprovação unânime de to-

das as Misericórdias do distrito que

participaram no ato eleitoral.

Nessa conformidade, no próximo

ano de 2014, este Secretariado

propõe-se, especialmente, a dar

continuidade de resposta ao acrés-

cimo de responsabilidades da UMP

em três complexos problemas:

O aumento de situações de

pobreza e exclusão no distrito,

em resultado da grave crise

económico-financeira que as-

sola a região e o país;

O regresso de algumas Miseri-

córdias à saúde, potenciado

pela participação ativa no pro-

grama da RNCCI e pela devolu-

ção pelo Estado de hospitais

nacionalizados;

A reforma do Estado Social.

Neste enquadramento, a sua aten-

ção e trabalho centrar-se-á, pre-

dominantemente, nas seguintes

ações:

Sinalização e monitorização das

situações de pobreza no distri-

to e preparação ou colabora-

ção em programas específicos

para socorrer quem precisar,

promovendo, designadamente,

a implementação das medidas

do Programa de Emergência

Social (PES) nas Misericórdias,

especialmente as cantinas soci-

ais;

Acompanhamento dos projetos

das Misericórdias nos cuidados

continuados integrados e ou-

tros cuidados na área da saúde,

designadamente nos paliativos

e nos de apoio à deficiência

profunda, com especial desta-

17

que para a dos menores e a li-

gada às demências;

Pugnar pela devolução às Mi-

sericórdias dos hospitais que

lhes foram confiscados e naci-

onalizados e auxiliá-las na re-

flexão estratégica sobre a ges-

tão e melhor utilização a dar a

tais instalações, no âmbito de

um harmonioso planeamento

regional e numa lógica de

complementaridade e articula-

ção com os serviços públicos;

Prosseguir com o intercâmbio

entre Secretariados Regionais,

principalmente com os do Nor-

te, promovendo reuniões con-

juntas, tendo em vista a troca

de experiências, a uniformiza-

ção de critérios de atuação e o

fomento da interação e do es-

pírito de coesão, em consonân-

cia com o Secretariado Nacio-

nal. De facto, as reuniões entre

os Secretariados têm-se reve-

lado da maior importância e in-

teresse, como se tem constata-

do através da boa adesão e

melhores resultados das Mise-

ricórdias participantes, repre-

sentando, em nosso entender,

a melhor forma de abordar te-

mas comuns, com a interven-

ção ativa dos provedores e me-

sários nos temas debatidos.

Tem-se criado, assim, um espí-

rito de coesão e unidade e um

sentido de interajuda e apreen-

são global dos problemas que

mais afetam e preocupam as

Misericórdias. E este espírito de

corpo e de harmonia tem per-

mitido consolidar em Portugal

uma imagem muito positiva da

“marca” Misericórdia.

Organizar, com o mesmo pro-

pósito, visitas entre as Miseri-

córdias do distrito;

Incentivar as Misericórdias a

profissionalizarem as áreas

administrativa e económico-

financeira, numa lógica empre-

sarial e de gestão racional de

recursos, sem pôr em causa os

seus fins filantrópicos matrici-

ais;

Insistir na necessidade das Mi-

sericórdias investirem na inova-

ção e na qualificação dos seus

quadros técnicos e colaborado-

res, aumentando as exigências

de especialização e fomentan-

do estágios profissionais e

ações de atualização e de for-

mação contínua;

18

Promoção do voluntariado,

alargando a base de recruta-

mento aos jovens e apoiando

ações de formação e organiza-

ção;

Debater e seguir com especial

atenção os problemas de sus-

tentabilidade das Misericórdias,

aconselhando-as no âmbito do

planeamento das suas ações e

dos seus projetos e pugnando

pela sua gestão equilibrada, no

quadro das agravadas necessi-

dades que a presente crise

económico-financeira têm cria-

do;

Incentivar a abertura das Mise-

ricórdias à sociedade, incitan-

do-as a mostrarem às comuni-

dades que servem as obras que

prestam, nomeadamente atra-

vés da criação de gabinetes de

comunicação, da edição de jor-

nais e de boletins, de abertura

de sítios na internet e da cola-

boração com a imprensa regio-

nal e nacional, muito especial-

mente com o “Voz das Miseri-

córdias”;

Lutar pela criação de um banco

de dados, aos níveis regional e

nacional, nas diversas respostas

sociais e de saúde, de forma a

dotar a UMP de um instrumen-

to fundamental de estudo e

preparação de projetos e de

acompanhamento, comparação

e correção de desvios de ges-

tão económico-financeira;

Defender a autonomia e a na-

tureza específica das Misericór-

dias nas relações com a Igreja e

com o Estado, em uníssono

com o Secretariado Nacional,

dotando-as dum estatuto jurí-

dico que reconheça a sua his-

tória e praxis multisseculares,

participando, ativamente, na

elaboração de um Compromis-

so-tipo, em colaboração com a

CEP, tendo em conta o Decreto

Geral Interpretativo sobre as

Misericórdias, no respeito da

sua tradicional e secular auto-

nomia, identidade e indepen-

dência;

Apoiar as Misericórdias suas

associadas, em estreita ligação

com o Secretariado Nacional,

de quem procurará e reivindi-

cará um aumento substancial

de receitas;

Dinamizar as ações de forma-

ção do Ceforcórdia e outras

que, a solicitação das Miseri-

córdias suas associadas, seja

19

possível organizar, em estreita

ligação com o Secretariado Na-

cional;

Fomentar parcerias estratégicas

com o Estado e privados nas

áreas de maior investimento

tecnológico e o estabelecimen-

to de protocolos com outras

IPSS, de forma a potenciar si-

nergias e ultrapassar limitações

recíprocas;

Publicitar a constituição de

centrais de compras de bens e

serviços ou de empresas em

que a União seja parte compo-

nente ou até de que seja a úni-

ca titular, estimulando as Mise-

ricórdias a estabelecerem com

as mesmas contactos privilegi-

ados, de modo a obterem ga-

nhos decorrentes da economia

de escala;

Articular com a Arquidiocese

de Braga as mais importantes

realizações de carácter religio-

so, em ordem a obter dos res-

pectivos atos os mais amplos

efeitos pastorais.

Promover uma reunião, no

primeiro trimestre do ano, en-

tre as Misericórdias da Arquidi-

ocese de Braga e Arcebispo,

com vista a uma articulação

com a Igreja de Braga, no âm-

bito da Pastoral Social e da No-

va Evangelização;

Continuar a acompanhar, como

representante da UMP, a ação

da Plataforma Territorial Supra-

concelhia do Cávado, partici-

pando nas reuniões, com obje-

tivos pragmáticos que se en-

quadrem na missão sócio cari-

tativa das Misericórdias, sem

deixar de vincar a necessidade

de parcerias, adaptadas à reali-

dade das comunidades onde

estas estão inseridas;

Sensibilizar as Misericórdias pa-

ra a necessidade e urgência de

obter custos homogéneos nas

suas respostas sociais, median-

te execução contabilística real e

objetiva;

Divulgar, via Secretariado, to-

das as indicações e orientações

emanadas pela UMP;

Planificação e concretização de

projetos conjuntos entre Mise-

ricórdias, com vista à obtenção

de economias de escala e mi-

nimização de custos de funcio-

namento;

Dinamizar, em articulação com

o Conselho Nacional, a consti-

tuição de grupos de trabalho e

20

comissões, com a colaboração

ativa de provedores, mesários e

profissionais das Misericórdias;

Realização conjunta de jorna-

das e congressos temáticos.

Para potenciar a necessidade de

atuações comuns e eficazes entre

as Misericórdias e a UMP e conferir

àquelas e a esta a maturidade e

dimensão desejáveis, importa que a

União reforce a sua capacidade de

coesão interna e de representativi-

dade institucional externa, manten-

do, tal como as Misericórdias suas

associadas, a sua identidade e au-

tonomia, mas procurando esbater

independências, por forma a cor-

responder, no futuro à necessidade

de intensificar atuações comuns e

planificadas, para que a imagem de

marca das Misericórdias se identifi-

que cada vez mais com o serviço

dos mais pobres e necessitados e

com o papel que lhes cabe na sen-

sibilização das populações locais

para a urgência da solidariedade e

da caridade.

Daí que o Secretariado Regional de

Braga vá empenhar-se, além do

mais, numa alteração dos estatutos

da UMP que corresponda a este

desafio.

Se assim for e se formos capazes

de reforçar o princípio da coopera-

ção e de ajuda entre todas as Mise-

ricórdias, estará criado o caldo de

cultura institucional que permitirá

ao movimento misericordiano na-

cional promover iniciativas coesas,

racionais e planificadas, com efetiva

capacidade para enfrentar o grave

momento de crise que Portugal

atravessa. voltar

Bragança 0 Secretariado Regional de Bragan-

ça prevê para o ano de 2014 pro-

mover e realizar as seguintes ativi-

dades

Março

Participação na reunião do Conse-

lho Nacional.

Abril

Realização da primeira reunião

anual do Secretariado Regional

21

com todas as Misericórdias e pre-

sença de membros do Secretariado

Nacional.

Maio, Junho e Julho Visitas às Misericórdias do distrito

de Bragança, reunindo individual-

mente com cada provedor para co-

nhecimento das eventuais dificul-

dades.

Setembro Realização da segunda reunião

anual do Secretariado Regional

com todas as Misericórdias e pre-

sença de membros do Secretariado

Nacional.

Novembro

Realização do terceiro magusto do

Secretariado Regional de Bragança

com todos os provedores e mesá-

rios das Misericórdias do distrito.

Dezembro

Encontro de Natal entre todas as

Misericórdias do distrito.

Voltar

Castelo Branco No ano de 2014 o Secretariado Re-

gional de Castelo Branco tem como

principais objetivos a promoção da

cooperação entre as Misericórdias

da região e a divulgação do impor-

tante papel que desenvolvem, pro-

curando partilhar experiências e

auxiliar na resolução de problemas;

bem como a aproximação destas

instituições à comunidade, pro-

pondo-se para o efeito realizar, en-

tre outras, as seguintes iniciativas:

Promover e organizar um en-

contro regional, com carácter

anual, de utentes seniores das

Misericórdias;

Promover e organizar um en-

contro, com carácter anual, de

utentes das respostas sociais li-

gadas à infância das Misericór-

dias da região.

Promover ações de formação

dos funcionários das Misericór-

dias.

Promover encontros temáti-

cos/formativos destinados aos

Membros dos órgãos sociais.

Dinamizar um programa radio-

fónico na Rádio Castelo Branco

(RCB), com periodicidade a de-

finir, de divulgação da vida e

atividades das Misericórdias.

voltar

22

Coimbra

LINHAS GERAIS DE

ATUAÇÃO | PRIORIDADES

O cenário em que hoje as Miseri-

córdias levam a cabo a sua missão

é marcado pela enorme incerteza

que pauta o quotidiano da vida das

comunidades em que estas se inse-

rem.

O motivo que origina esta incerteza

prende-se com a conjuntura atual,

dominada pela crise económico-

financeira de forte impacto social,

dando origem a problemas de ex-

clusão social, caracterizados pelo

desemprego, pela pobreza e, mais

importante, pela ausência de con-

dições essenciais à preservação da

dignidade da pessoa humana.

Ao longo de séculos as Misericór-

dias têm assumido o seu papel es-

sencial à preservação da paz social,

acorrendo aos mais vulneráveis,

mesmo que por vezes a sua atua-

ção não seja imediatamente com-

preendida pelos poderes instituí-

dos.

Nesse sentido, o Secretariado Re-

gional de Coimbra considera es-

sencial manter uma postura inter-

ventiva junto das estruturas regio-

nais do Estado, concertando posi-

ções a nível distrital, à semelhança

do que tem vindo a fazer e que tem

dado resultados na defesa do con-

junto das Misericórdias do distrito.

A este propósito considera-se per-

tinente o alinhamento de posições

relativamente à implementação da

Rede Local de Intervenção Social

(RLIS), tendo em vista sensibilizar

os serviços do Estado para a capa-

cidade das Misericórdias com vista

à contratualização da transferência

de tarefas e funções no âmbito da

intervenção local.

Também a questão das cantinas

sociais, no âmbito do Programa de

Emergência Social, deverá ser alvo

da atenção do Secretariado Regio-

nal, designadamente porque algu-

mas das Santas Casas carecem des-

ta resposta em face das necessida-

des existentes nas suas comunida-

des.

Simultaneamente, a questão da re-

visão dos acordos de cooperação

no âmbito do CDSS-Coimbra, não

deixará de estar presente no âmbi-

to da discussão em sede da Comis-

são Distrital de Acompanhamento,

nomeadamente o processo de im-

plementação da Cláusula 18º, ten-

23

do em vista que nenhuma das Mi-

sericórdias seja penalizada na rea-

fectação das verbas e com respeito

pelos normativos legais aplicáveis.

Também o funcionamento da Rede

Nacional de Cuidados Continuados

Integrados (RNCCI) não deixará de

ter a devida atenção, designada-

mente os projetos relacionados

com o Programa Modelar II e cujo

desfecho ou solução ainda não foi

adiantada.

Por outro lado, este Secretariado

entende ser essencial manter uma

concertação permanente com o Se-

cretariado Nacional, traduzida nu-

ma posição nacional forte tendo

em vista reforçar a capacidade ne-

gocial quer com o Estado e quer

com a Conferência Episcopal Por-

tuguesa, em áreas tão distintas co-

mo a preparação da negociação do

novo protocolo com o Ministério

do Trabalho e Solidariedade Social,

mas também na questão da devo-

lução dos hospitais por parte do

Ministério da Saúde, assim como a

revisão dos compromissos.

Consequentemente o Secretariado

Regional de Coimbra considera

como prioridades para o ano vin-

douro:

Realizar as reuniões necessárias

do Secretariado Regional de

Coimbra para assegurar uma

adequada atuação desta estru-

tura;

Manter a sua participação nas

reuniões da Comissão Distrital

de Acompanhamento dos Pro-

tocolos de Cooperação;

Assegurar a realização das reu-

niões do Conselho Distrital de

acordo com o preconizado pa-

ra o normal funcionamento das

Misericórdias do distrito, isto

no que diz respeito a tomada

de posições concertadas sobre

qualquer eventual matéria;

Colaborar com o Secretariado

Nacional de forma ativa e em-

preendedora nas diferentes

matérias, enviando sugestões,

trabalhos e propostas.

CONCLUSÃO

O ano que se aproxima não será

um ano fácil, antes pelo contrário,

será um período de tempo caracte-

rizado pelo agravamento da situa-

ção social, algo para o qual as Mi-

sericórdias terão de estar prepara-

das e unidas.

Com efeito, a vasta experiência

acumulada por séculos de existên-

cia acautela a capacidade de reagir

24

às adversidades, tendo como orien-

tação o respeito pelos seus com-

promissos, a sua natureza histórica,

as catorze obras de Misericórdia, a

proximidade com as comunidades

em que se inserem e a dedicação

dos seus provedores, mesários e

irmãos. Estas serão sempre as fer-

ramentas essenciais ao desenvol-

vimento das Santas Casas e só com

estas as Misericórdias poderão con-

tar.

voltar

Évora O Secretariado Regional de Évora

assentará toda a sua ação na dis-

seminação do espírito de miseri-

córdia, que deve sempre estar pre-

sente na persecução dos nossos

objetivos. Assim, seguindo esta li-

nha de orientação, apresentamos

para o ano de 2014, o Plano de Ati-

vidades, que à semelhança dos

anos anteriores se caracteriza por:

Manter e aprofundar a relação

entre as Santas Casas que

constituem este Secretariado,

tanto através da realização de

reuniões regulares, como atra-

vés da organização participada

de encontros temáticos e ou-

tros, considerados importantes

para uma melhor articulação e

coesão no desempenho dos

objetivos destas Instituições se-

culares.

Representar ativa e empenha-

damente em todos os órgãos

as Misericórdias do distrito de

Évora, defendendo os princí-

pios que nos unem e dando

voz aos nossos anseios e ex-

pectativas, no sentido de bem

servir todos os que constituem

a razão de ser das Santas Ca-

sas.

Desenvolver esforços para que

se realizem as reuniões da Co-

missão Distrital de Acompa-

nhamento dos Acordos, trans-

mitindo nesta comissão os

pontos de vista, preocupações

e necessidades das Misericór-

dias.

Promoção de meios em articu-

lação com o Secretariado Naci-

onal que possibilitem às Mise-

ricórdias do distrito acesso às

novas tecnologias informáticas,

de forma a ser criada uma rede

informática nacional das Mise-

ricórdias.

25

Manter relações de estreita ar-

ticulação com o Secretariado

Nacional e Conselho Nacional,

de modo a apresentar a posi-

ção das Misericórdias do distri-

to junto da estrutura nacional,

favorecendo a circulação de in-

formação.

Manter com todos os órgãos

do governo a nível central e

distrital, uma relação de proxi-

midade e parceria, para que,

conjuntamente sejam promo-

vidas formas de resposta, que

sirvam efetivamente aqueles a

quem se dirige a nossa ação.

Manter com a hierarquia da

Igreja, em especial com arce-

bispo de Évora, uma ligação

permanente, enquanto associa-

ções de fiéis, de modo a que se

conjuguem ações em prol dos

mais desfavorecidos.

Manter com o poder autárqui-

co uma relação de proximidade

e colaboração, no sentido de

melhor servir os interesses das

populações.

Participar de forma empenhada

na organização XI Congresso

das Misericórdias Portuguesas

a realizar na cidade de Évora

nos dias 29,30 e 31 de Maio.

Incentivar as Misericórdias do

distrito a desenvolver ações de

formação integradas no plano

de formação da UMP.

Fomentar a discussão e divul-

gação, com vista à implemen-

tação, das normas dos vários

organismos (APQ e outros) que

visem a melhoria da qualidade

e posterior certificação.

Visitas de ajuda e apoio às Mi-

sericórdias do distrito em difi-

culdades, incentivando em es-

pecial as que não tem qualquer

atividade.

Em jeito de conclusão manifesta-

mos total disponibilidade para co-

laborarmos com todos os Secreta-

riados Regionais e principalmente

com o Secretariado Nacional, de

forma a podermos responder por

inteiro a todos os desafios que o

futuro nos reserva, defendendo

sempre a identidade única das Mi-

sericórdias.

voltar

Faro O Plano de Atividades para o ano

2014 do Secretariado Regional de

26

Faro, de acordo com as atribuições

cometidas pelos estatutos da UMP,

vai continuar a desenvolver a sua

atividade em permanente articula-

ção com as Misericórdias do Algar-

ve a fim de se refletirem assuntos

de âmbito geral, tendo presente as

seguintes ações:

Reuniões mensais do Secretari-

ado;

Reuniões do Conselho Distrital

das Misericórdias semestrais ou

sempre que se houver assuntos

que envolvam as Santas Casas

para análise das situações e

consequente tomada de posi-

ção referente à sustentabilida-

de das instituições no quadro

da grave crise económica, fi-

nanceira e social;

Reuniões do Conselho Distrital

das Misericórdias para reflexão

e partilha de experiências sobre

temas propostos por um grupo

de Misericórdias;

Participar nas reuniões do Con-

selho Nacional, jornadas, en-

contros e seminários e/ou ou-

tros eventos que vierem a ser

propostos pela UMP;

Representar o Secretariado Na-

cional nas várias cerimónias,

promovidas pelas Santas Casas

outras entidades oficiais, sem-

pre que haja indigitação da

UMP;

Participar nas reuniões periódi-

cas da Comissão de Acompa-

nhamento dos Acordos e nas

reuniões das Plataformas Su-

praconcelhia do Algarve;

Incentivar as Misericórdias do

distrito de Faro a participarem

ativamente no XI Congresso

Nacional das Misericórdias que

se vai realizar de 29 a 31 de

Maio de 2014, na cidade de

Évora.

voltar

Guarda No contexto das atribuições confe-

ridas pelos estatutos da UMP aos

Secretariados Regionais, o Secreta-

riado Regional da Guarda continua-

rá a promover as reuniões do Con-

selho Distrital com regularidade pa-

ra um maior reforço da unidade e

coesão entre todas Misericórdias.

Do mesmo modo, o Secretariado

Regional vai continuar a represen-

tar a UMP, sempre que for solicita-

do e participará nas reuniões tanto

do Conselho Nacional e como em

27

outros encontros de interesse geral

para as Misericórdias do distrito da

Guarda, assim como continuará a

participar nas reuniões periódicas

da Comissão de Acompanhamento

dos Acordos e nas reuniões das

Plataformas Supraconcelhia da Bei-

ra Interior Norte e da Serra da Es-

trela

Em 2014, o Secretariado Regional

da Guarda vai envolver as Miseri-

córdias do distrito no sentido de

promoverem ações conjuntas no

âmbito do Ano Europeu para a

Conciliação da Vida Profissional

com a Vida Familiar, a fim de uma

reflexão conjunta no seio das Mise-

ricórdias.

O Secretariado Regional da Guarda

irá incentivar as Misericórdias a

participarem ativamente no XI

Congresso Nacional das Misericór-

dias promovido pelo Secretariado

Nacional em articulação com os Se-

cretariados Regionais de Évora, Be-

ja e Portalegre, a realizar, de 29 a

31 de Maio de 2014, na cidade de

Évora.

voltar

Leiria 1 - Representar o Secretariado Re-

gional no Conselho Nacional da

UMP, em Comissões Distritais onde

já tem assento, bem como em ce-

rimónias para as quais seja convi-

dado ou represente a UMP em reu-

niões, inaugurações ou outros

eventos no distrito de Leiria.

2 - Realizar as reuniões ordinárias

pelas sedes das Misericórdias do

distrito, numa perspetiva descen-

tralizadora, procurando também

um grande debate de ideias para

conseguir uma melhor qualidade

de serviços das Misericórdias. Nu-

ma óptica de se encontrarem as

melhores sinergias o Secretariado

Regional vai convidar o presidente

do Secretariado Nacional a presidir

a uma das reuniões do Conselho

Distrital das Misericórdias de Leiria.

3 - Melhorar a colaboração e arti-

culação com o Secretariado Nacio-

nal atuando na defesa das Miseri-

córdias.

4 – Sensibilizar as Misericórdias do

distrito para promoverem ações de

formação em colaboração com os

serviços da UMP.

5 – Incentivar as Misericórdias do a

participarem no XI Congresso Na-

cional das Misericórdias, a realizar

28

na cidade de Évora, de 29 a 31 de

Maio de 2014.

voltar

Lisboa As Misericórdias enfrentam atual-

mente grandes desafios em várias

áreas, com grande predominância

para o económico devido à grave

crise que se atravessa e às altera-

ções constantes emanadas pelo

governo, que nos afetam grave-

mente.

O ano de 2014 consolida as apre-

ensões vindas do ano anterior e

mais do que nunca é necessário

uma grande união de esforços, uma

grande unidade de articulação en-

tre todas as Misericórdias do distri-

to e o Secretariado Nacional da

UMP, nunca esquecendo os valores

morais e cristãos que nos guiam

desde o nascimento das Santas Ca-

sas.

AÇÕES E PROJETOS

Representar o Secretariado Re-

gional no Conselho Nacional

da UMP, em comissões regio-

nais, distritais ou nacionais on-

de tenha assento, estar sempre

ao serviço da UMP pensando

sempre nas Misericórdias do

distrito que representamos.

Procurar manter uma célere

comunicação entre as Miseri-

córdias e o Secretariado Regio-

nal, e entre este e a UMP, para

que toda a informação se pro-

cesse em tempo útil.

Programar e realizar quatro re-

uniões gerais ordinárias, se

possível no final dos meses de

Janeiro, Março, Junho e Outu-

bro, como tem vindo a aconte-

cer, num dia de semana, no fi-

nal do expediente, de forma a

continuar com um bom núme-

ro de presenças, ideias e solu-

ções, para o progresso das

nossas Misericórdias.

Realizar no decurso dos meses

de verão uma reunião/evento,

com participação de utentes e

irmãos das Misericórdias, em

que se procure um intercâmbio

geral.

Reinventar fórmulas económi-

cas de sustentabilidade das Mi-

sericórdias, com outras ativida-

des para além do social, preca-

vendo situações futuras que

possam vir a surgir por parte

de Segurança Social.

29

Realizar encontros com outros

Secretariados Regionais no in-

tercâmbio de conhecimentos e

de dúvidas, troca de informa-

ção na área de atuação profis-

sional.

voltar

Madeira O Secretariado Regional da Região

Autónoma da Madeira, no contexto

das suas atribuições e competên-

cias que lhe são cometidas pelos

estatutos da UMP vai continuar a

promover reuniões no sentido de

desenvolver ações de reflexão so-

bre assuntos de interesse geral às

Misericórdias, quer na área da saú-

de, quer na área social, assim como

na área da educação, do patrimó-

nio histórico e cultural. O Secretari-

ado terá ainda atenção às especifi-

cidades próprias da insularidade e

o agravamento da crise económica

e social das comunidades onde se

inserem as Misericórdias.

Do mesmo modo vai manter a par-

ticipação ativa nas reuniões do

Conselho Nacional, jornadas, con-

vénios, encontros, seminários e/ou

outros eventos que se realizem na

Madeira sempre que o Secretariado

Nacional solicite a respetiva partici-

pação junto das entidades do setor

público, social e/ou privado, para

além do estreito relacionamento

com a hierarquia da Igreja.

No âmbito das comemorações do

Ano Europeu para a Conciliação da

Vida Profissional com a Vida Fami-

liar, o Secretariado Regional da

Madeira promover uma reflexão

conjunta no seio das Misericórdias

para as sensibilizar para uma parti-

lha de ideias conducentes a uma

maior intergeracionalidade.

Em 2014, o Secretariado Regional

da Madeira em parceria com a Uni-

ão das IPSS da Madeira vai promo-

ver a realização do I Congresso das

IPSS e das Misericórdias da Região

Autónoma da Madeira, na cidade

do Funchal, nos dias 21 e 22 de Fe-

vereiro.

Para concluir, o Secretariado Regi-

onal da Madeira vai incentivar as

Misericórdias a participarem no XI

Congresso Nacional das Misericór-

dias, a realizar de 29 a 31 de Maio

de 2014, na cidade de Évora.

voltar

30

Portalegre O ano de 2014, segundo as previ-

sões, irá ser ainda mais difícil que o

anterior e as Misericórdias não fu-

girão à regra. Perante tal conjuntu-

ra, os Secretariados Regionais, e

concretamente o de Portalegre, te-

rão dificuldade em promover gran-

des iniciativas, limitando-se prati-

camente a transmitir informações e

normas emanadas da UMP, e aus-

cultar as Misericórdias para fazer

chegar a quem de direito as suas

preocupações e ideias. Para isso

continuamos a realizar as reuniões

do Secretariado conforme os esta-

tutos, diversificando-as sempre que

possível Continuaremos a estar

presentes nas reuniões para que

formos convocados, assim como

em iniciativas regionais e nacionais

sempre que possível.

Ocuparemos o lugar a que temos

direito nos órgãos regionais, ser-

vindo-nos desse lugar para defen-

dermos as instituições que repre-

sentamos.

É um plano simples e modesto, mas

realista e a condizer com o mo-

mento atual.

volta

Porto No cumprimento ao estipulado no

artigo 17º, alínea C dos estatutos

da UMP, o Secretariado Regional

do Porto apresenta o plano de ati-

vidades para o ano 2014.

Num contexto de crise económica

que o país atravessa, que muito

tem afetado as nossas instituições,

o Secretariado Regional do Porto

considera fundamental que a ativi-

dade a exercer durante o ano de

2014 se mantenha ligada à ativida-

de da UMP, informando-a das

eventuais dificuldades das Miseri-

córdias do nosso Secretariado e di-

vulgando junto destas a atividade

da UMP e dos órgãos sociais.

Em princípio, o Secretariado Regio-

nal do Porto deverá seguir a mes-

ma estratégia do ano 2013, enten-

dendo que algumas iniciativas ou

atividades para 2014 podem ser:

Reuniões mensais do Secretari-

ado para análise de assuntos

de interesse para as Misericór-

dias;

31

Reuniões distritais, consideran-

do ser necessário englobar o

maior número possível de diri-

gentes das Misericórdias;

Prosseguir com reuniões alar-

gadas aos Secretariados de

Aveiro, Braga, Bragança, Viana

do Castelo e Vila Real;

Fomentar a participação das

Santas Casas nos encontros da

UMP;

Colaborar com as Misericór-

dias, a seu pedido, na resolução

de assuntos de carácter pontu-

al;

Representar o Secretariado Na-

cional na Comissão de Acom-

panhamento e avaliação dos

Acordos de Cooperação do

Centro Distrital do Porto da

Segurança Social e no Conse-

lho Consultivo do ACES;

Representar o Secretariado Na-

cional no distrito sempre que,

para isso, seja solicitado.

voltar

Santarém O Plano de Atividades para o ano

2014 do Secretariado Regional de

Santarém refletirá o apoio e divul-

gação das ações das Santas Casas

da Misericórdia do distrito.

O ano de 2014, com a publicação

da Lei de Bases da Economia Social,

assumir-se-á como um momento

de profunda reflexão até à aprova-

ção dos compromissos das Santas

Casas e da evolução estratégica

que desejem implementar.

Assim, propomo-nos concretizar as

seguintes ações:

Manter e incentivar as reuniões

descentralizadas do Conselho

Distrital nas Santas Casas que o

desejem receber introduzindo

nelas a abordagem de temas

de interesse comum mesmo

que, para tal, seja necessário o

recurso a entidades ou convi-

dados externos;

Reforçar as parcerias permitin-

do e facilitando o trabalho em

rede;

Dotar o Secretariado de recur-

sos que permitam o seu regular

funcionamento;

Solicitar à UMP um maior em-

penhamento junto do Estado

na resolução de respostas

objetivas de apoio à infância e

à terceira idade;

Organização de debates alar-

gados com os sectores da saú-

32

de e ação social, tendo em

atenção a relação com as au-

tarquias sobre o funcionamen-

to das redes sociais e de cuida-

dos continuados.

voltar

Setúbal No âmbito das suas atribuições e

competências, o Secretariado Regi-

onal de Setúbal continuará a pro-

mover reuniões para análise de as-

suntos de âmbito comum a todas

as Misericórdias.

Continuará a descentralizar as reu-

niões do Secretariado Regional pe-

las diversas Misericórdias, de forma

que todas tenham um conhecimen-

to real das mesmas.

Desejamos que o Secretariado seja,

cada vez mais, um polo aglutinador

das Misericórdias, onde exista soli-

dariedade e coesão entre todas e

destas com a UMP.

O Plano de Atividades é flexível e

aberto, que poderá ser enriquecido

com o apoio das Misericórdias do

distrito.

Reuniões trimestrais do Secretaria-

do para análise de assuntos de in-

teresse para as Misericórdias.

Representar o Secretariado Nacio-

nal na Comissão de Acompanha-

mento e Avaliação dos Acordos de

Cooperação do Centro Distrital de

Setúbal da Segurança Social.

Pretende-se levar a efeito duas re-

uniões técnicas com todos os res-

ponsáveis pelos equipamentos so-

ciais de cada Misericórdia. O objeti-

vo é promover a troca de experiên-

cias e boas práticas para problemas

que venham a ser comuns a todas.

Espera-se que uma reunião seja no

primeiro trimestre e a outra no úl-

timo trimestre, devendo as Miseri-

córdias candidatarem-se a receber

as referidas reuniões.

Organizar debate nacional ou dis-

trital sobre os cuidados continua-

dos, estando o Secretariado dispo-

nível para apresentar candidatura à

UMP.

Pelas medidas de austeridade im-

postas pelo governo em 2013 e as

medidas que se avizinham e face à

grave crise econômica e financeira

que o País atravessa, 2014 irá ser

um ano de grandes dificuldades

para a generalidade dos portugue-

ses e para as instituições que repre-

sentamos, o que suscita as maiores

preocupações a todos a quem foi

33

conferida a responsabilidade de

gerir as Misericórdias, de forma

sustentável e, ao mesmo tempo,

confrontados com um aumento

crescente da procura de serviços

sociais.

No próximo ano de 2014 iremos ter

a revisão do Decreto-lei 119/83 de

25 de Fevereiro de 1983 e alteração

dos estatutos da UMP.

voltar

Viana do

Castelo O Plano de Atividades para 2014

que apresentamos incide sobre a

atual situação de crise e os seus

verdadeiros reflexos na ação de-

senvolvida pelas Misericórdias na

sua globalidade e em, especial pe-

las dificuldades com que se deba-

tem as do nosso distrito para pode-

rem acolher a todas as solicitações

sempre crescentes e de vária or-

dem. Estes problemas vão desde o

não acompanhamento real da per-

centagem a nível da inflação dos

artigos que compõem o “cabaz das

Misericórdias” por parte da Segu-

rança Social, até à redução das

comparticipações na área da saúde,

ao aumento sempre crescente do

número de pessoas carenciados

que nos procuram, para além da

falta de apoios para investir em

melhoramentos das instalações e

equipamentos das Misericórdias.

A grave situação que atravessamos

em nada contribui para a sustenta-

bilidade das Misericórdias e incre-

menta o fosso que nos separa das

entidades públicas, não permitindo

estreitar a relação de parceira que

vimos defendendo.

No entanto, estamos convictos do

papel que as Misericórdias têm tido

na sociedade portuguesa desde há

séculos, como tal vamos continuar

a pautar a nossa ação pelo apoio

aos mais desprotegidos das nossas

comunidades locais.

Assim, apresentamos o Plano de

Atividades para 2014 onde procu-

ramos estruturar as iniciativas a de-

senvolver com todas as Misericór-

dias que integram o Secretariado

Regional de Viana do Castelo, a sa-

ber:

Promover a articulação entre as

Misericórdias, a segurança so-

cial, a saúde, as autarquias e

outras instituições do setor no

combate às situações de carên-

cias da população, designada-

34

mente na disponibilidade de

continuarmos a colaborar no

âmbito das cantinas sociais;

Defender a autonomia, a ima-

gem e a natureza específicas

das Misericórdias nas relações

tanto com a Igreja, como com

o Estado;

Prosseguir com o intercâmbio

entre as Misericórdias, os Se-

cretariados Regionais, de um

modo particular as Misericór-

dias pertencentes aos Distritos

da Região Norte (Aveiro, Braga,

Bragança, Porto, Viana do Cas-

telo e Vila Real) mediante a

participação conjunta das Mi-

sericórdias dos seis Conselhos

Distritais e a UMP;

Acompanhar os projetos de

implementação das unidades

de cuidados continuados inte-

grados entre outros na área da

saúde;

Promover o envolvimento das

Misericórdias em programas e

iniciativas para a inclusão, de-

senvolvimento e economia so-

ciais tendo como objetivos

promover a inclusão social,

combater o isolamento e a de-

sertificação, intervir junto de

grupos confrontados com situ-

ações de exclusão, marginali-

dade e pobreza persistentes;

Promover a inovação organiza-

cional, a certificação do sistema

de gestão da qualidade e a sus-

tentabilidade das Misericórdias;

Participar nas reuniões do Con-

selho Nacional e representar a

UMP sempre que solicitado.

Promover o intercâmbio entre

as Misericórdias do distrito pa-

ra que em 2014 se promovam

ações de sensibilização inte-

gradas no Ano Europeu para a

Conciliação da Vida Ativa Pro-

fissional e a Vida Familiar.

Com independência e espírito

construtivo procuraremos ser a voz

e a ligação das Misericórdias do

distrito de Viana do Castelo junto

dos organismos do Estado e da Di-

ocese de Viana do Castelo.

Estamos convictos de que apenas

imbuídos de um verdadeiro espírito

de cooperação e empenho de to-

das as Misericórdias do distrito

conseguem continuar a dar signifi-

cado e sentido ao cumprimento

das 14 obras de misericórdia.

Para concluir, o Secretariado Regi-

onal de Viana do Castelo vai incen-

tivar junto das Misericórdias do dis-

trito para que participem no XI

35

Congresso Nacional das Misericór-

dias que se realizará de 29 a 31 de

Maio de 2014, na cidade de Évora.

voltar

Vila Real O Secretariado Regional, no cum-

primento das atribuições que lhe

são conferidas pelos estatutos da

UMP continuará a promover as re-

uniões do Secretariado Regional e

do Conselho Distrital de Vila Real

com a devida regularidade.

Também vai continuar a atuar em

parceria para a realização das reu-

niões das Misericórdias de Trás-os-

Montes (Bragança e Vila Real) para

uma reflexão e debate de assuntos

de natureza comum e de caráter

geral.

Continuará a defender a realização

das reuniões dos Conselhos Distri-

tais conjuntos das Misericórdias da

Região Norte (Aveiro, Braga, Bra-

gança, Porto, Viana do Castelo e Vi-

la Real) iniciadas em 2010 com

grande aceitação e onde a reflexão

conjunta de temas transversais a

todas as Misericórdias no sentido

de se encontrarem as melhores si-

nergias e haver uma maior sintonia

e modos de atuação na defesa de

todas as Misericórdias na procura

das soluções mais atinentes para a

defesa das populações mais des-

protegidas.

Do mesmo modo, o Secretariado

Regional vai continuar a represen-

tar a UMP, sempre que solicitado

para participar nas reuniões do

Conselho Nacional e encontros,

jornadas, seminários e outros even-

tos que envolvam as Misericórdias

de Vila Real.

Em 2014, as Misericórdias de Vila

Real vão assinalar o Ano Europeu

para a Conciliação da Vida Profis-

sional e Vida Familiar vão esforçar-

se para que as Misericórdias pro-

movam ações comuns sobre esta

temática tão importante na defesa

da família.

Também vai desenvolver esforços

para que as Misericórdias do distri-

to possam empenhar-se na partici-

pação do XI Congresso Nacional

das Misericórdias a realizar de 29 a

31 de Maio de 2014, em Évora.

voltar

36

Viseu No âmbito da alínea C do Art.º 9.º

do Regimento dos Secretariados

Regionais da UMP, o Secretariado

Regional de Viseu apresenta o Pla-

no de Atividades para o ano de

2014, manifestando a firme inten-

ção de que continue a ser, cada vez

mais, um polo aglutinador entre as

Misericórdias do distrito, onde a

cooperação e a união entre todas e

de todas com os órgãos sociais da

UMP, a fim de sair reforçado atra-

vés das ações e medidas que se-

guidamente se apresentam.

PLANO INTERNO

Melhorar a interação e reforçar

a coesão entre todas as Miseri-

córdias em espírito de união,

mediante a abordagem de

problemas com abertura,

abrangência e troca de experi-

ência que ajudem a cumprir de

forma eficiente e eficaz a sua

missão;

Criar uma comissão para estu-

dar a melhor data para se pro-

mover no distrito as comemo-

rações do “Dia da Misericór-

dia”;

Dinamizar o Secretariado com

vista a sensibilizar as Misericór-

dias do distrito para a realiza-

ção de um convívio anual,

aproveitando o Ano Europeu

para a Conciliação da Vida Pro-

fissional e Vida Familiar;

Promover a realização de semi-

nários/jornadas, ou outros

eventos sobre temáticas espe-

cíficas para dirigentes e técni-

cos das Misericórdias;

Acompanhar de forma sistemá-

tica a vida das Santas Casas,

atendendo às suas pretensões

e dificuldades, preservando a

sua autonomia institucional;

Efetuar o encaminhamento de

informação em tempo útil às

Misericórdias;

Intervir na defesa intransigente

dos direitos e projetos das San-

tas Casas, junto de entidades

públicas, privadas e/ou do se-

tor social;

Alargar e debater os problemas

com que as Misericórdias se

deparam, tendo por finalidade

encontrar soluções para as di-

ferentes realidades específicas,

transmitindo um maior sentido

de união. Para tanto, procura-

remos desenvolver uma estra-

tégia que leve à realização de

37

reuniões ordinárias, engloban-

do outros Secretariados Regio-

nais da Região Centro e que

nos sejam próximos, seguindo

o exemplo dos Secretariados

Regionais do Norte, cujos re-

sultados têm produzido resul-

tados positivos e favoráveis

àquelas Misericórdias;

Manter total empenhamento

na boa articulação, parceria e

colaboração com todos os ór-

gãos sociais da UMP;

Realizar reuniões preparatórias

do Secretariado Regional para

analisar e preparar os assuntos

a debater nas reuniões do Con-

selho Distrital das Misericórdias

de Viseu;

Participar nas reuniões do Con-

selho Nacional;

Participar em reuniões de As-

sembleias-Gerais;

Fomentar uma maior troca de

experiências e boas práticas

entre as Misericórdias aprovei-

tando ao máximo as sinergias

existentes de todos;

Promover reuniões setoriais em

função das necessidades de

cada Misericórdia;

Incentivar as Misericórdias do

distrito a participarem no XI

Congresso Nacional das Miseri-

córdias;

Maior abertura das Santas Ca-

sas do distrito às comunidades

locais;

Como em 2014 se comemora o

Ano Europeu para a Concilia-

ção da Vida Profissional e Vida

Familiar, o Secretariado Regio-

nal vai promover encontros en-

tre os utentes das Santas Casas

e suas famílias, bem como de

outras instituições do setor so-

lidário para uma maior partilha

de experiências e saberes ad-

quiridos nos respetivos conce-

lhos.

PLANO EXTERNO

Pretendemos reforçar a imagem e

importância do setor social e da

saúde, educação e cultura que as

Misericórdias desenvolvem, medi-

ante:

Divulgação das nossas ações

nos meios de comunicação so-

cial regionais e em contatos

formais e informais junto de

entidades regionais e locais;

Participação em reuniões da

Comissão Distrital de Acompa-

38

nhamento de Avaliação dos

Protocolos e Acordos de Coo-

peração, no Centro Distrital de

Solidariedade e da Segurança

Social de Viseu;

Participação em reuniões com

entidades oficiais e religiosas;

Participação em outras reuni-

ões para as quais se seja convi-

dado e haja nelas reconhecido

interesse para as instituições

que o Secretariado representa.

voltar

39

Academia de

Cultura e Cooperação

Centro João

Paulo II

Centro Luís

da Silva

Centro Santo

Estêvão

Escola de

Educação Especial

Os Moinhos

Escola Superior

de Enfermagem

Grupo

Misericórdias

Saúde

indice

Laboratório de

Análises Clínicas

Lar Dr.

Virgílio Lopes

Unidade de

Cuidados Continuados

Bento XVI

40

Academia

de Cultura e

Cooperação

Em 2014, a Academia de Cultura e

Cooperação pretende:

1. Desenvolver, promover, dinami-

zar e incentivar a integração das

pessoas num conjunto de ações e

iniciativas com vista a combater o

isolamento.

2. Continuar a dinamizar pedagó-

gica, cultural, social, lúdica e filan-

tropicamente todas as intervenções

desta Academia, a nível interno e

externo, programas interativos atra-

vés de ações, iniciativas, e eventos,

como: passeios, visitas, exposições,

conferências, convívios, etc.…

3. Desenvolver atividades cultu-

rais, pedagógicas e cognitivas com

originalidade e criativas que com-

plementem os conteúdos progra-

máticos e ajudem a uma maior

aproximação e coesão entre todos.

4. Expandir o ideal da Academia e

desiderato da UMP, na nossa voca-

ção como universidade sénior, con-

siderando sempre as vertentes soci-

ais, psicossociais, culturais, lúdicas e

cognitivas.

5. Pautar toda a gestão em con-

formidade com os regulamentos in-

ternos.

6. Estabelecer intercâmbios, pare-

cerias de modo a partilhar experi-

ências e conhecimentos numa

mais-valia constantes para todos os

intervenientes.

7. Fazer uma gestão autónoma

como estabelecido no Regulamento

Interno e em face da grave crise

atual do país, gerir com contenção,

rigor e equilíbrio, numa base de ra-

cionalidade conjuntural pautando a

ação pela eficiência, disciplina, or-

dem, regras e respeito.

8. Evocar algumas efemérides,

como o Natal (com participação as-

sociados) e homenagem à beneme-

rência dos professores e todos os

voluntários do apoio e executivo, na

dimensão das possibilidades finan-

ceiras.

9. Potencializar todas as capaci-

dades do sistema informático im-

plementado em 2012 para a gestão

de alunos, professores, inscrições,

estatísticas, rácios, etc num elemen-

to de grande valia para a gestão e

toda a informação.

10. Apelar ao apoio da UMP para

projetos de desenvolvimento desta

41

Academia, com melhores instala-

ções para maior número de alunos

e maiores receitas.

11. Igualmente pôr a UMP ao cor-

rente das necessidades de manu-

tenção das instalações e obras do

condomínio, para as quais estare-

mos sempre atentos.

12. Através de parcerias com insti-

tuições similares, promover encon-

tros, seminários, debates etc, que

visem aprofundar conhecimentos,

melhoria nos apoios, bem como

sensibilizar o poder local e central,

para a realidade das academi-

as/universidades seniores.

13. Continuar a apostar nas verten-

tes afetivas, sociais, culturais, aca-

démicas, solidárias, lúdicas e conví-

vios, numa coesão ética pautada

sempre por objetivos bem defini-

dos, com valorização do voluntaria-

do.

14. Estar atento a casos de graves

carências e intervir anonimamente.

15. Acompanhar e apoiar o desem-

penho dos professores e as maté-

rias ministradas em todas as disci-

plinas em curso.

16. Fomentar o princípio da parti-

lha de conhecimentos e de experi-

encias, entre todos os associados.

17. Decidir sobre os nomes para a

constituição do novo Conselho Di-

retivo para o triénio 2013/2015.

18. Responder criteriosamente e

competentemente aos desafios e

dificuldades que a atual conjuntura

nos colocam. volta

Em 2014, a

Academia pretende

estabelecer intercâmbios e

parcerias de modo a

partilhar experiências

e conhecimentos

42

Centro

João Paulo II

O planeamento é um processo

permanente e contínuo que, não

sendo uma simples continuação do

passado, define o futuro criado a

partir do presente e tem como peça

fundamental o Plano de Atividades,

que foi elaborado segundo as li-

nhas orientadoras do Conselho de

Administração do CJPII e é a partir

destas que se constituiu a estrutura

e a formulação dos vetores estraté-

gicos para o futuro próximo.

Este documento possibilita uma vi-

são integrada das diferentes ativi-

dades, permitindo uma avaliação

global e monitorização dos serviços

face aos objetivos definidos, tendo

como fio condutor a melhoria con-

tínua.

Ao Plano de Atividades que se

apresenta também está subjacente

uma filosofia de criação de instru-

mentos de acompanhamento e de

monitorização que permite um co-

nhecimento do desenvolvimento e

da verificação da sua adequação e

ajustamento, não só às necessida-

des dos residentes como ainda às

estratégias, ações e medidas preco-

nizadas para o ano de 2014.

A primeira parte do plano pretende

fazer o enquadramento institucional

numa perspectiva da conjuntura

atual, assim como, analisar a razão

da sua existência numa abordagem

de melhoria contínua.

A segunda parte, dedicada à análise

estratégica, responde às questões

“quem somos?”, “para onde va-

mos?”, “onde estamos?”, “quais os

nossos obstáculos?” e “com quem

operamos?”.

A terceira parte aborda a imple-

mentação da estratégia, delineando

os nossos objetivos, como os avali-

amos e controlamos a nossa ação.

Isto é, implementa iniciativas, define

a forma como as vamos avaliar e

controla a persecução dos nossos

objetivos.

ENQUADRAMENTO

Se as representações e as constru-

ções sociais acerca da deficiência

têm sofrido profundas alterações

nos últimos anos, tem sido política

interna acompanhar estas mesmas

transformações. Nesse sentido, as

propostas de intervenção contem-

43

plam uma linguagem unificada para

a funcionalidade e incapacidade,

centrada no indivíduo e nas suas

especificidades, sejam estas físicas

ou sociais.

A dinâmica institucional reveste-se

de uma realidade única, não só pela

sua dimensão mas também pelas

especificidades que as pessoas que

aqui residem transportam. Estas re-

únem um conglomerado de situa-

ções, no campo físico, mental e so-

cial, que exigem uma conceptuali-

zação própria e um sistema de prá-

ticas próprias também.

Um plano de atuação numa organi-

zação como o CJPII terá que ser,

sem qualquer dúvida, transversal e

da responsabilidade de todos. É ne-

cessário criar condições para que

essa transversalidade seja conse-

quente, monitorizada e avaliada de

um modo integrado, algo que a

dispersão da atuação das diferentes

áreas nunca o permitiria.

É exemplo de transversalidade e sis-

tematização do trabalho desenvol-

vido, a transdisciplinaridade das di-

ferentes áreas de atuação. O traba-

lho em equipa e a transdisciplinari-

dade têm vindo a constituir-se, de

alguns anos para cá, num campo de

inovação, com vista à introdução de

novas tecnologias na aprendiza-

gem, na comunicação e nas rela-

ções humanas. A forma como a in-

trodução de novas ajudas técnicas e

atualização de outras, assim como a

definição de estratégias conjuntas

que constituem uma forma indis-

pensável para a promoção da qua-

lidade de vida dos residentes, cons-

tituem o melhor exemplo. O plane-

amento, a execução, a monitoriza-

ção e a avaliação, concretizam-se

com a intervenção direta ou indire-

ta de todos os colaboradores.

O presente plano sistematiza e

aponta para novos objetivos, novos

instrumentos e metas a atingir, re-

velando os benefícios da adoção de

um planeamento integrado. Este

consubstancia-se em objetivos es-

tratégicos e específicos, e em novas

práticas de intervenção que irão

beneficiar diretamente residentes,

famílias, colaboradores e parceiros.

ANÁLISE ESTRATÉGICA

O CJPII tem registado vários pro-

gressos ao nível das suas práticas

de intervenção com pessoas com

deficiência e incapacidades. Apesar

dos progressos e da experiência de-

senvolvida, há ainda necessidade de

44

investir em áreas mais frágeis e de

desenvolver potenciais, implemen-

tar uma perspectiva de adequação

às necessidades dos seus residentes

e à resolução dos seus problemas,

num esforço de otimização dos re-

cursos envolvidos. Podemos afirmar

que estão reunidas as condições

para que um novo impulso e uma

visão sistémica atualizada condu-

zam o CJPII a um novo rumo.

Ao completar os 25 anos de exis-

tência, o CJPII inicia um novo ciclo.

Este pode beneficiar de renovados

modelos de abordagem e análise,

de novos referenciais conceptuais e

de uma estratégia adequada a no-

vas realidades, com impactos signi-

ficativos ao nível dos conceitos, das

perspectivas e atitudes sociais face

a uma intervenção ajustada aos

movimentos sociais mais atuais.

A proposta de dinamização de ati-

vidades para 2014 insere-se num

conjunto de valores e atitudes que

pretendem garantir aos residentes

do CJPII o acesso a serviços de qua-

lidade, adequados à satisfação das

suas necessidades e expectativas.

O CJPII sendo um lar residencial pa-

ra pessoas com restrições à ativida-

de e à participação, decorrentes de

alterações nas estruturas e funções

e da existência de barreiras no am-

biente, constitui-se como uma res-

posta social, desenvolvida em equi-

pamento, tendo como objetivo

principal promover e disponibilizar

condições que contribuam para

uma vida com qualidade e para a

plena integração social dos seus re-

sidentes.

Promover a qualidade de vida dos

residentes, quer seja através do

apoio individualizado das diferentes

áreas técnicas, quer seja dinami-

zando atividades diferenciadas que

qualificam a participação dos resi-

dentes, contribuindo para a sua au-

toestima e autoconceito, promo-

vendo o seu bem-estar físico, psí-

quico e ocupacional é a nossa mai-

or pretensão.

ANÁLISE SWOT

VER ANEXO

45

FATORES CRÍTICOS DE

SUCESSO

Através da análise estratégica evi-

denciam-se os seguintes fatores crí-

ticos de sucesso:

Número insuficiente de colabo-

radores;

Circuitos de comunicação com-

plexos;

Infra estruturas arquitetónicas

desajustadas às necessidades

dos residentes;

Elevado número de residentes.

Consideramos que a reunião dos

esforços por parte de todos os inte-

ressados poderá colmatar os fato-

res anteriormente mencionados, fa-

cilitando a adequada persecução do

presente plano e a estratégia do

CJPII.

IMPLEMENTAÇÃO

ESTRATÉGICA

A essência da intervenção junto das

pessoas portadoras de deficiência

consiste na promoção da sua quali-

dade de vida através da excelência

na prestação dos cuidados. O CJPII

conta com uma equipa multidisci-

plinar, onde cada profissional arti-

cula as suas competências de forma

a adequar as melhores respostas às

necessidades individuais dos resi-

dentes.

VETORES ESTRATÉGICOS

Tendo como referência a análise es-

tratégica anteriormente realizada

em reunião de equipa, identifica-

ram-se cinco vetores estratégicos:

Promover a inclusão social;

Promover a cooperação com

entidades externas;

Promover a qualidade de vida e

bem-estar geral do residente

de acordo com o modelo de

qualidade de vida institucional

Melhorar as condições ambien-

tais da instituição

Qualificar os recursos humanos.

Estes deverão, durante o ano de

2013, orientar a atuação de todos

os intervenientes na dinâmica do

CJPII.

MAPA ESTRATÉGICO

VER ANEXO

MAPA DE INDICADORES

VER ANEXO

46

MAPA CONSOLIDADO

VER ANEXO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A fim de dar cumprimento às orien-

tações EQUASS, a equipa multidis-

ciplinar do CJPII tem dividido o seu

tempo entre a organização das

mesmas, dando resposta às con-

formidades exigidas, e em respon-

der às necessidades específicas dos

192 residentes.

Entre ações de formação e a im-

plementação de novos instrumen-

tos de trabalho, o tempo disponível

para concretizar os objetivos já de-

finidos, que visam o bem-estar dos

residentes, tem sido reduzido e tem

dificultado a persecução dos mes-

mos.

À data da elaboração do presente

plano, a opinião geral dos técnicos

da equipa multidisciplinar é que se-

rá impossível continuar a realizar

um trabalho com qualidade sem

um aumento dos recursos humanos

existentes.

Ao nível da equipa técnica multidis-

ciplinar a admissão de mais um téc-

nico de reabilitação e mais uma

técnica superior de serviço social

permitiriam uma resposta mais efi-

caz ao nível, não só, dos apoios

previstos para os módulos, como

uma melhor monitorização das não

conformidades. Outro aspeto a

considerar de imediato para a ad-

missão destes dois técnicos prende-

se com o facto de que estas admis-

sões facilitariam a constituição de

equipas técnicas funcionais, com

uma intervenção mais direta junto

de cada módulo. Isto porque cada

equipa técnica funcional seria cons-

tituída por uma técnica de serviço

social, um fisioterapeuta, um tera-

peuta ocupacional e uma encarre-

gada de sector.

Com a admissão destes dois técni-

cos, poderiam ser constituídas três

equipas técnicas funcionais, com

um rácio de 64 residentes por equi-

pa.

De salientar que a falta de recursos

humanos tem inviabilizado várias

ações de melhoria, nomeadamente

na área da saúde. Diariamente num

dos turnos existe apenas um en-

fermeiro para o total dos residentes

(192). Esta situação torna-se insus-

tentável para a prestação de cuida-

dos de enfermagem com qualidade.

Em situações de urgên-

cia/emergência a resposta dada fica

47

muitíssimo aquém do que seria de-

sejável, sendo o tempo de resposta

à emergência e a atuação prestada

bastante deficiente, por uma evi-

dente falta de recursos humanos.

Salientamos que nos períodos de

férias a realidade atrás citada ocorre

em ambos os turnos (manhã e tar-

de), ou seja, apenas um enfermeiro

para a totalidade dos residentes du-

rante todo o dia, estando a saúde

destes obviamente comprometida.

A contratação de mais um enfer-

meiro garantiria, sem dúvida, uma

resposta mais rápida e eficiente dos

cuidados prestados, beneficiando

os residentes de um aumento signi-

ficativo de qualidade de saúde e

bem-estar.

A contratação de um técnico de

farmácia permitiria também a im-

plementação de novos procedimen-

tos na farmácia, possibilitando a in-

trodução de novas ações de melho-

ria referentes à gestão, preparação

e administração de terapêutica.

De salientar que, será objetivo insti-

tucional proceder à divulgação do

CJPII e das suas atividades, tanto

através da distribuição de folheto

informativo como através da cria-

ção de uma página atualizada na

internet.

Uma vez que o CJPII se encontra

em processo de certificação da qua-

lidade, o presente Plano de Ativida-

des não poderia deixar omisso a

garantia de que é sua prioridade

cumprir com os 9 Princípios da

Qualidade, expressos no Modelo da

Qualidade EQUASS EXCELLLENCE:

liderança, direitos, ética, parcerias,

participação, orientação para o re-

sidente, abrangência, orientação

para os resultados e melhoria con-

tínua. De referir, igualmente, que os

9 princípios se desdobram em 54

critérios mais 135 indicadores de

desempenho.

volta

48

Centro

Luís da Silva

O planeamento é um processo

permanente e contínuo que, não

sendo uma simples continuação do

passado, define o futuro criado a

partir do presente e tem como peça

fundamental o plano de atividades.

O presente plano de atividades foi

elaborado segundo as linhas orien-

tadoras do Centro Luís da Silva e é,

a partir destas, que se constituiu a

estrutura e a formulação dos veto-

res estratégicos para o futuro pró-

ximo.

Este possibilita uma visão integrada

das diferentes atividades permitin-

do uma avaliação global e monito-

rização dos serviços face aos objeti-

vos definidos, tendo como fio con-

dutor a melhoria contínua.

Ao plano de atividades que se apre-

senta também está subjacente uma

filosofia de criação de instrumentos

de acompanhamento e de monito-

rização que permite um conheci-

mento do desenvolvimento e da

verificação da sua adequação e

ajustamento, não só às necessida-

des dos residentes como ainda às

estratégias, ações e medidas preco-

nizadas para o ano de 2014.

A primeira parte do presente plano

pretende fazer o enquadramento

institucional numa perspectiva da

conjuntura atual, assim como, anali-

sar a razão da sua existência numa

abordagem de melhoria contínua.

A segunda parte dedicada à análise

estratégica responde às questões

“quem somos?”, “para onde va-

mos?”, “onde estamos?”, “quais os

nossos obstáculos?”, “com quem

operamos?”.

A terceira parte dedica-se à imple-

mentação da estratégia, delineando

os nossos objetivos, como os avali-

amos e controlamos a nossa ação.

Isto é, a implementa iniciativas, de-

fine a forma como as vamos avaliar

e controla a persecução dos nossos

objetivos.

ENQUADRAMENTO

Se as representações e as constru-

ções sociais acerca da deficiência

têm sofrido profundas alterações

nos últimos anos, tem sido política

interna acompanhar estas mesmas

transformações, e é nesse sentido

que, às propostas de intervenção,

está subjacente uma linguagem

49

unificada para a funcionalidade e

incapacidade centrada no individuo

e nas suas especificidades, sejam

estas físicas ou sociais.

A dinâmica institucional reveste-se

de uma realidade única, não só pela

sua dimensão mas também pelas

especificidades que as pessoas que

aqui residiram transportam. Estas

reuniram um conglomerado de si-

tuações, no campo físico, mental e

social, que exigem uma conceptua-

lização própria e um sistema de

práticas próprias também.

Um plano de atuação numa organi-

zação como o Centro Luís da Silva

terá que ser, sem qualquer dúvida

transversal e da responsabilidade

de todos. É necessário criar condi-

ções para que essa transversalidade

seja consequente, monitorizada e

avaliada de um modo integrado, al-

go que a dispersão da atuação das

diferentes áreas nunca o permitiria.

É exemplo de transversalidade e sis-

tematização do trabalho desenvol-

vido, a transdisciplinaridade das di-

ferentes áreas de atuação. O traba-

lho em equipa e a transdisciplinari-

dade terá se incidir num campo de

inovação com vista à introdução de

novas tecnologias na aprendiza-

gem, na comunicação e nas rela-

ções humanas, é exemplo a forma

como a introdução de novas ajudas

técnicas e atualização de outras, as-

sim como a definição de estratégias

conjuntas que constituem uma

forma indispensável para a promo-

ção da qualidade de vida dos resi-

dentes. O planeamento, a execução,

monitorização e a avaliação, con-

cretizam-se com a intervenção dire-

ta ou indireta de todos os colabo-

radores.

O presente plano sistematiza, ao

fazê-lo aponta para novos objeti-

vos, novos instrumentos e metas a

atingir, isto é, há ganhos na adoção

de um planeamento integrado.

Contudo, este também consubstan-

ciando-se em objetivos estratégicos

e específicos, e em novas práticas

de intervenção que irão beneficiar

diretamente residentes, famílias, co-

laboradores e parceiros.

ANÁLISE ESTRATÉGICA

A proposta de dinamização de ati-

vidades para 2014 insere-se num

conjunto de valores e atitudes que

pretendem garantir aos residentes

do Centro Luís da Silva o acesso a

serviços de qualidade, adequados à

50

satisfação das suas necessidades e

expectativas.

O Centro Luís da Silva sendo um Lar

Residencial e um Centro de Ativida-

des ocupacionais para pessoas com

restrições à atividade e à participa-

ção, constitui-se como duas respos-

tas sociais, desenvolvida em equi-

pamentos, que tem como objetivo

principal promover e disponibilizar

condições que contribuam para

uma vida com qualidade e para a

plena integração social dos seus re-

sidentes.

Promover a qualidade de vida dos

residentes, quer seja através do

apoio individualizado das diferentes

áreas técnicas, quer seja dinami-

zando atividades diferenciadas que

qualificam a participação dos resi-

dentes, contribuindo para a sua au-

toestima e autoconceito, ou sim-

plesmente que contribuem para o

seu bem-estar físico, psíquico e

ocupacional.

MISSÃO, VISÃO E VALORES

Sendo o Centro de Apoio a Defici-

entes Centro Luís da Silva um equi-

pamento de âmbito nacional situa-

da em Borba e pertença da União

das Misericórdias Portuguesa e dis-

pondo da resposta residencial e

ocupacional, tem por Missão cuidar

de crianças, jovens e adultos porta-

dores de multideficiência, proporci-

onando qualidade de vida, bem-

estar e integração na comunidade.

Pretende ser uma instituição de re-

ferência, mantendo elevados níveis

de qualidade na prestação de servi-

ços na área de multideficiência, com

vista a uma efetiva inclusão na soci-

edade.

O seu conjunto de valores poderá

ser explicitado em comportamentos

que se espera obter dos diversos

colaboradores, enquadrados num

código de ética/conduta, sendo

ainda relevante o seu ajustamento

face ao referencial de valores da

UMP.

Integridade, na dedicação à

missão, respeito pelos colegas e

residentes, responsabilidade na

ação e imparcialidade no tra-

tamento.

Dignidade, na aceitação e no

respeito pela individualidade de

colegas e residentes.

Justiça, pela igualdade de opor-

tunidades.

51

Confidencialidade da informa-

ção dos residentes e dos servi-

ços que lhe são prestados.

Inovação no desenvolvimento

de práticas com vista à melho-

ria contínua.

Cooperação intra e inter institu-

cional com vista a acrescentar

valor ao resultado da prestação.

OS SERVIÇOS E AS

PARTES INTERESSADAS

Para que haja um aproveitamento

das sinergias que se desenvolvem

no contexto do Lar Residencial e do

Centro de Atividades Ocupacionais

tendo em consideração os residen-

tes, famílias, colaboradores, parcei-

ros, a estrutura e o funcionamento,

torna-se necessário que resulte

deste conjunto uma intervenção

pautada por critérios de qualidade.

O Centro Luís da Silva na prestação

dos serviços envolverá as diversas

áreas disciplinares técnicas e de su-

porte, a fim de resolver as necessi-

dades dos residentes.

É indispensável a participação dos

stakeholders no planeamento e na

avaliação, uma vez que são estes

que definem a eficácia dos serviços

permitindo assim orientar o Centro

Luís da Silva para a melhoria contí-

nua.

volt

S VER ANEXO

Objetivo principal do

Centro Luís da Silva é

contribuir para uma vida

com qualidade e para a

plena integração social dos

seus residentes.

52

Centro

Santo Estêvão

O presente documento tem como

objetivo a apresentação das linhas

orientadoras a serem desenvolvidas

no CSE em 2014, sistematizando de

forma simples as atividades propor-

cionadas aos nossos utentes apoia-

dos nos Lares Residenciais e no

Centro de Atividades Ocupacionais.

Pretende-se, cada vez mais, dar voz

à vontade expressa dos nossos

utentes e suas famílias, nomeada-

mente na definição das metas que

pretendem atingir e participar na

construção do plano de vida dese-

nhado para cada.

Consideramos fundamental, para a

sustentabilidade do Centro, conti-

nuar a incentivar todos os colabo-

radores a participarem no esforço

comum de contenção de custos,

não implicando esta na diminuição

da qualidade de prestação de servi-

ços. Afiguram-se-nos como funda-

mentais a formação e o reforço de

competências para assegurar o tra-

balho de melhoria contínua a todos

os níveis: inovação, desenvolvimen-

to, qualidade de serviços e partici-

pação ativa na comunidade em que

estamos inseridos.

Temos plena consciência que só

com o empenhamento de todos

poderemos continuar o caminho

que pretendemos trilhar - consoli-

dação da nossa imagem como res-

posta de excelência.

Pese embora o momento atual que

o País atravessa, e tendo sempre

presentes a missão e os valores que

nos orientam (Respeito pelos Direi-

tos da Pessoa com Deficiência,

Cumprimento do Código de Ética,

Equidade na prestação de serviços,

Dedicação e empenho e Responsa-

bilidade Social), não podemos dei-

xar de concordar com Van Gennep

(2012) que afirma que ”A cultura de

uma sociedade é testada por aquilo

que é capaz de fazer pelos mais fra-

cos, nomeadamente as pessoas

com deficiência”.

LINHAS ORIENTADORAS

GERAIS

1. Qualidade de serviços presta-

dos nas diferentes respostas

sociais do CSE, de acordo com

sua a missão, visão e valores;

2. Atuação de uma forma proacti-

va e inovadora às necessidades

53

emergentes da comunidade,

consolidando a imagem do CSE

como instituição de referência

no apoio à pessoa com multi-

deficiência;

3. Sustentabilidade;

4. Consolidação dos vários domí-

nios da política de qualidade:

satisfação dos utentes, qualida-

de na prestação dos serviço,

eficácia e eficiência dos serviços

e orientação para os resultados,

inovação, melhoria contínua,

fortalecimento das redes de

parceria com as instituições da

comunidade, procurando cor-

responder às expectativas e ne-

cessidades de todos os interve-

nientes, assente na sustentabi-

lidade da instituição.

Estes quatro pontos constituíram a

base orientadora para a elaboração

do presente plano. Foi ainda tido

em conta a avaliação do plano an-

terior e o cumprimento dos objeti-

vos, a avaliação dos planos indivi-

duais dos utentes, bem como a

opinião daqueles que apresentam

capacidades para participarem na

elaboração dos seus próprios pla-

nos. Os recursos que têm vindo a

ser disponibilizados pelos parceiros

e pela comunidade em geral, bem

como o levantamento de possíveis

novas parcerias, foram identificados

como elementos importantes na

planificação elaborada.

Daí que se proponham, no ano em

que vigora este plano, ações que vi-

sam atingir as seguintes metas:

• Divulgação do Centro junto

dos parceiros e comunidade

local e regional, através da

organização de pelo menos 2

a 4 colóquios, palestras e/ou

apresentações públicas; di-

vulgar mensalmente nos vá-

rios meios de comunicação

tradicionais e redes sociais as

atividades do CSE, através de

documentos escritos, fotográ-

ficos e digitais;

• Estabelecimento de pelo me-

nos duas novas parcerias e

reforço dos benefícios das já

existentes, nomeadamente as

do ensino superior;

54

• Promover no mínimo duas

iniciativas culturais e sócio re-

creativos com o objetivo de

angariar fundos; elaborar 3 a

5 pedidos de apoio a empre-

sas e organismos estatais;

• Concorrer a dois progra-

mas/candidaturas que permi-

tam ajudar a concretizar pro-

jetos de melhoria e/ou inova-

ção;

• Para medir a eficácia e efici-

ência dos colaboradores, ten-

do como objetivo a melhoria

contínua dos serviços, a avali-

ação de desempenho consti-

tui ferramenta imprescindível

para a promoção do seu cres-

cimento pessoal e profissio-

nal, criando ao mesmo tem-

po, o reconhecimento por ní-

veis de desempenho diferen-

ciados, destacando anual-

mente dois colaboradores;

• Alargar no mínimo em 5

utentes o número de vagas

no Lar Residencial e CAO;

tentar protocolar mais dois

acordos com a Segurança So-

cial.

PLANOS OPERACIONAIS

DAS RESPOSTAS SOCIAIS

VER ANEXOS

CONCLUSÃO

Apresentado que foi o Plano de Ati-

vidades a desenvolver ao longo do

ano de 2014, queremos explicitar

que tivemos como prioridade po-

tenciar e desenvolver capacidades e

competências, melhorar a autono-

mia, promover o bem-estar e a

qualidade de vida dos nossos uten-

tes.

Estamos convictos da nossa respon-

sabilidade social e o facto de ser-

mos uma instituição de referência

nacional no acolhimento de pesso-

as com multideficiência, é para to-

dos os seus colaboradores fator de

motivação.

volta

55

Escola

de Educação

Especial Os

Moinhos

O plano de ação que se apresenta

refere-se ao ano letivo 2013/2014,

com início em setembro e termo

em julho.

A sua elaboração teve em conta o

Relatório Anual de Atividades e o

Relatório de Funcionamento Peda-

gógico referentes a 2012/2013, o

Projeto Educativo da Escola para o

biénio 2012-2014 e o levantamento

de necessidades para o presente

ano letivo.

Mantêm-se os oito objetivos estra-

tégicos do ano letivo anterior, para

os quais se delinearam vinte objeti-

vos de natureza operacional.

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

Cumprir com exigência do Mi-

nistério da Educação para aqui-

sição de alvará definitivo de

funcionamento da escola;

Assegurar o apoio socioeduca-

tivo a crianças e jovens com ne-

cessidades educativas especiais

de caráter permanente;

Aproximar a escola da comuni-

dade;

Rentabilizar recursos institucio-

nais e comunitários;

Integrar sinergias entre institui-

ções de apoio à deficiência do

concelho

Promover a formação contínua

dos recursos humanos;

Colaborar na formação de re-

cursos humanos externos à ins-

tituição;

Contribuir para a formação pes-

soal e social de voluntários.

A cada objetivo estratégico corres-

ponde um ou mais objetivos inter-

médios, que se consubstanciam em

projeto e programa.

No total, mantêm-se os 10 projetos

do ano letivo anterior: 1, enquadra-

se nos Equipamentos Escolares (EE);

3 na Intervenção Educativa (IE); 3

nas Parcerias (P); 2 na área da For-

56

mação (F); 1 no âmbito do Volunta-

riado (V).

Cada projeto está representado por

uma tabela, onde se indicam as

respetivas atividades, calendariza-

ção, objetivos operacionais, desti-

natários, responsáveis e observa-

ções.

volta

VER ANEXOS

57

Escola

Superior de

Enfermagem S.

Francisco das

Misericórdias

Para o ano de 2014, a Escola Supe-

rior de Enfermagem S. Francisco das

Misericórdias (ESESFM) perspectiva

um conjunto de projetos que conti-

nuam a dar corpo às intenções ori-

ginais e devidamente enquadradas

na sua missão. “Contribuir para um

melhor estado de prestação dos

cuidados de saúde” é deveras com-

plexo e como tal, necessário.

A saúde, valor humano da mais

destacada relevância, tem de ser

vislumbrada com base nos atuais

condicionantes, não só físicos, mas,

sobretudo socioculturais e, mesmo,

espirituais.

Urge pois revisitar as origens da

justificação da existência e aí en-

contrar motivação para uma exis-

tência desafiante e sempre provisó-

ria.

A Escola, comemorando, em 2014,

os seus 64 anos de existência, afir-

ma a sua disposição para continuar

a formar “gente que cuida de gen-

te”.

A Escola de Enfermagem

celebra 64 anos em 2014

LINHAS ESTRATÉGICAS DA

ESESFM

Consideramos atuais e pertinentes

as seguintes linhas estratégicas:

Curso de licenciatura em en-

fermagem.

Formação pós-graduada em

saúde.

Formação profissional em saú-

de.

Ligação à comunidade.

Cooperação internacional.

Investigação aplicada aos am-

bientes de práticas de cuidados.

Investimento na ligação estru-

tural a uma instituição presta-

dora de cuidados de saúde.

Associação a uma instituição

universitária de formação, com

uma área de saúde, na qual a

58

enfermagem possa aparecer

como uma mais-valia.

Curso de licenciatura em

enfermagem

O curso de licenciatura em enfer-

magem representa a principal for-

ma de intervenção social da Escola.

Dele decorrem todas as possibilida-

des formativas que, para além de

reforçar a autoridade científica e

pedagógica, proporcionam o ne-

cessário equilíbrio económico-

financeiro.

O funcionamento do referido curso

de licenciatura em enfermagem es-

tá alicerçado no publicado no Des-

pacho n.º 10592/2012, de 6 de

Agosto, publicado na II Série do Di-

ário da República.

Prevê-se para o ano de 2014, a con-

tinuidade desta atividade, não obs-

tante uma relativa diminuição do

número de estudantes, facto justifi-

cável pela atual situação socioeco-

nómica do país.

A Escola admite, habitualmente, 70

estudantes por ano letivo e no ano

de 2014, esse número rondará os

50.

Formação pós-graduada em

saúde

Desenvolver projetos de formação

pós-graduada em saúde, é um re-

quisito para que a ESESFM prota-

gonize o acompanhamento qualifi-

cado aos profissionais de saúde que

se encontram no plano do desem-

penho quotidiano de funções.

A atual dinâmica do desenvolvi-

mento de propostas formativas

neste âmbito, permite-nos perspec-

tivar que, para o ano de 2014, este

continuará a ser um campo de es-

pecial empenho de toda a institui-

ção.

A diminuição do número de candi-

datos reforça a pertinência da apos-

ta feita pela Escola, há já dois anos,

com a criação de um Departamento

de Formação Pós-Graduada.

As modalidades formativas serão,

tanto presenciais como à distância

e/ou modalidades mistas. Pretende-

se desta forma atingir novos públi-

cos, independentemente da sua lo-

calização geográfica.

Atividades de ligação à

comunidade

Esta é uma das principais preocu-

pações da gestão. Vislumbramos a

necessidade de reafirmar a identi-

59

dade da Escola enquanto entidade

formativa de elevado nível mas,

igualmente, como entidade atenta e

próxima à realidade social. Isto con-

seguir-se-á através da continuidade

da vigência dos diversos protocolos

de cooperação com instituições que

desenvolvem atividades de cuida-

dos de saúde, mas também ativida-

des educativas e de desenvolvimen-

to profissional e cultural.

Destacamos as instituições do uni-

verso das Santas Casas de Miseri-

córdia e do sector social, de um

modo global, junto dos quais ire-

mos reforçar a nossa visibilidade e

dossiê formativo.

Procuraremos em todas estas linhas

de cooperação, dar visibilidade aos

processos de transferência de co-

nhecimento, assim como à valoriza-

ção económica do conhecimento

científico. (cf. Lei n.º 62/2007, de 10

de Setembro).

Cooperação internacional

A abertura da Escola aos desafios

de saúde, provenientes de outras

realidades nacionais, é uma linha de

atividade, já inaugurada no ano de

2012.

De facto, a nossa Escola foi escolhi-

da enquanto entidade coordenado-

ra do carácter técnico-científico do

Projecto Forvida. Este projeto que

se encontra já em curso, visa formar

todos os enfermeiros das unidades

de saúde geridos pela Igreja Católi-

ca em Angola. É um projeto que

decorre da parceria entre a Funda-

ção Fé e Cooperação (FEC), a Cari-

tas de Angola e o Ministério da Sa-

úde de Angola.

Estarão envolvidos o Conselho Téc-

nico-Científico e três enfermeiros

professores.

O foco da formação é nas questões

da saúde materno-infantil e decor-

rerá ao longo de mais um ano.

Entretanto, e em função de uma

nova parceria com a FEC e a Caritas

de Angola, iremos iniciar o projeto

“Obrigado Mãe” que envolve o in-

tercâmbio de profissionais entre a

ESESFM e o Centro de Nossa Se-

nhora da Graça, em Benguela.

Prosseguiremos um esforço de in-

ternacionalização, procurando di-

versificar os públicos e as oportuni-

dades de cooperação.

Vimos assim reconhecida a mais-

valia que podemos considerar ser,

para as várias lógicas de formação

em saúde.

60

Igualmente se destaca neste capítu-

lo o desenvolvimento de várias par-

cerias europeias no âmbito do pro-

grama Erasmus.

Temos, já, o ensejo de referir que

acolhemos um estudante proveni-

ente da Polónia e duas estudantes

provenientes da Itália, e que, iremos

enviar para vários destinos dez es-

tudantes da nossa Escola.

PROJETOS

CONCRETIZAÇÃO DAS

LINHAS ESTRATÉGICAS

Curso de licenciatura em en-

fermagem

Cursos de especialização em

enfermagem (reabilitação e sa-

úde mental)

Cursos de pós-graduação (de-

partamento de pós-

graduações)

Funcionamento do Centro de

Estudos, Investigação e Desen-

volvimento em Enfermagem

Funcionamento do Centro de

Bioética e Enfermagem

Formação avançada dos docen-

tes da Escola

Atividades de ligação à comu-

nidade e internacionalização

RECURSOS

Acresce que as profundas altera-

ções que vêm ocorrendo na dinâ-

mica institucional dos diferentes

serviços de saúde (Hospitais e Cen-

tros de Saúde) implicam uma indis-

pensável aproximação dos rácios

professor/aluno, praticados pelas

instituições públicas.

Isto fica a dever-se ao facto de que

é cada vez mais difícil obter autori-

zação por parte dos serviços, para

realizar práticas clínicas (estágios),

que constituem aproximadamente

50% do espaço formativo. A condi-

ção apresentada pelas instituições

de saúde é a de que cada grupo de

estudantes (sete ou oito pessoas)

seja acompanhado por um docente,

por questões de segurança das ati-

vidades desenvolvidas por estudan-

tes em contexto clínico.

Serão alteradas as categorias pro-

fissionais de 4 professores Assisten-

tes, no decurso do Concurso para o

Reconhecimento do Título de Espe-

cialista. Transitam para a categoria

de Professor Adjunto.

61

QUADRO 1 | DISTRIBUIÇÃO DOS

COLABORADORES ADMINISTRATI-

VOS E DE SERVIÇOS GERAIS, POR

CATEGORIA PROFISSIONAL

Categoria

Profissional

N.º de

colaboradores Chefe dos Serviços

Administrativos 1

Contabilista 1

Responsável do

Gabinete de Comuni-

cação e Imagem

1

Secretária de Direcção 1

Secretária do

Departamento de

Pós-Graduações

1

Técnica Superior

Administrativa 1

Escriturária 2

Escriturária/Tesoureira 1

Bibliotecária 1

Encarregada Serviços

Gerais 1

Funcionária de Limpe-

za 1

Contínuo 1

Total 13

QUADRO 2 | DISTRIBUIÇÃO DOS

DOCENTES, POR CATEGORIA PRO-

FISSIONAL

Categoria

Profissional

N.º de

colaboradores Professores

Coordenadores 4

Professores Adjuntos 7

Assistentes 1

Professores contrata-

dos a tempo parcial 2

Total 14

volta

62

Grupo

Misericórdias

Saúde

A difícil conjuntura continuará a fa-

zer-se sentir no ano de 2014, pelo

que as Misericórdias deverão estar

preparadas para momentos delica-

dos.

O Grupo Misericórdias Saúde (GMS)

dedicar-se-á a desenvolver todos os

esforços e ações no sentido de mi-

norar as dificuldades sentidas pelas

nossas instituições, nomeadamente

na área da saúde, agradecendo,

desde já, o apoio e empenho da

União das Misericórdias Portugue-

sas, principalmente, do seu presi-

dente, Manuel de Lemos.

ÁREA DOS AGUDOS

Candidaturas às USF, no âmbi-

to dos acordos de gestão ao

abrigo do novo decreto-lei

que articula o Ministério da

Saúde e as Misericórdias

Acompanhamento nas decisões

da Comissão para a entrega das

Unidades de Saúde Familiares

às Misericórdias;

Apoio na elaboração do plano

das atividades a apresentar e na

formalização das candidaturas;

Disponibilização de instrumen-

tos de suporte ao desenvolvi-

mento da atividade.

Defesa do Protocolo de Coope-

ração entre o Ministério da

Saúde e a União das Miseri-

córdias Portuguesas em vigor

Negociação para o alargamento

nas prestações de saúde por

parte das Misericórdias, nome-

adamente o aumento de pro-

dução para consultas e cirurgi-

as;

Acompanhamento e monitori-

zação da entrega da gestão

hospitalar pública às Misericór-

dias.

Reuniões com Misericórdias

Promoção de reuniões de âm-

bito regional com as Misericór-

dias organizadas por valências

do sector.

Promoção da imagem institu-

cional da UMP-GMS junto dos

parceiros sociais e da comu-

nidade

63

Promoção de ações de divulga-

ção da atividade das Misericór-

dias junto da comunicação so-

cial, de forma a dar visibilidade

ao esforço desenvolvido.

Participação na Promoção e

Implementação de uma Políti-

ca de Qualidade Global

Consolidação de parceria com

entidade que apoie as Miseri-

córdias no processo de certifi-

cação da qualidade.

Consolidação do Gabinete de

Apoio Técnico do GMS

Alargamento do apoio técnico

às Misericórdias nas diferentes

áreas de intervenção da saúde;

Centralização das atividades

das Misericórdias nas diferentes

áreas na prestação de cuidados

de saúde para avaliação e apoio

às Instituições.

ÁREA GERAL E DE

CUIDADOS CONTINUADOS

Dando continuidade ao trabalho

que tem vindo a ser desenvolvido, o

GMS tem como objetivos primordi-

ais para o ano de 2014, os que se-

guem.

Concretizar a missão insti-

tucional da UMP/GMS no que

concerne ao apoio técnico à

atividade das Misericórdias

na área da saúde

Prestar esclarecimentos diver-

sos solicitados pelas Misericór-

dias, quer via telefone, email ou

ofício;

Servir como elo de ligação en-

tre as Misericórdias e os órgãos

centrais de administração da

saúde;

Facilitar o acesso das Miseri-

córdias a apoio especializado

para a resolução de problemas

técnicos;

Consolidar e potenciar a inter-

venção das Misericórdias na

RNCCI.

Atualização permanente dos

conteúdos da página do GMS,

integrada no site da UMP

Publicação de documentos téc-

nicos orientadores elaborados

pelo GMS, legislação em vigor,

anúncio de eventos, informação

sobre a formação a desenvol-

ver, entre outros;

Manutenção do fórum online

para que os profissionais das

UCC possam colocar questões

técnicas nas áreas da qualidade,

infeção e feridas, sendo estas

respondidas centralmente,

64

constituindo assim um “banco”

online de respostas que podem

ser consultadas por outros pro-

fissionais.

Desenvolvimento do programa

de formação na área da saúde

Dinamizar a formação contínua,

dando continuidade ao traba-

lho que tem vindo a ser efetua-

do em anos anteriores e tendo

em vista a atualização perma-

nente de conhecimentos e o

desenvolvimento de novas

competências por parte dos

profissionais das UCC das Mise-

ricórdias;

Será dado cumprimento à can-

didatura submetida ao QREN –

POPH, que se encontra aprova-

da, e que contempla um con-

junto de ações de formação na

área da saúde para os diferen-

tes grupos profissionais, a de-

senvolver a nível nacional, com

vista à melhoria contínua da

qualidade e das competências

profissionais e institucionais.

Preparar tecnicamente as Mi-

sericórdias para a concreti-

zação de processos de acredi-

tação/certificação

Consultoria na área da qualida-

de para os Cuidados Continua-

dos, promovendo a eficiência e

a competência técnica das uni-

dades, numa lógica de grupo e

em articulação com o GMS;

Acompanhamento e monitori-

zação do processo de prepara-

ção para acreditação e acredi-

tação de novas unidades pelos

padrões da Joint Comission In-

ternational, bem como apoio

técnico direto e específico à

preparação das Misericórdias

que iniciaram o processo de

preparação para a acreditação

em anos anteriores, e das que

se preparam para a reacredita-

ção;

Análise e eventual adoção de

diferentes metodolo-

gias/padrões de acredita-

ção/certificação na área da qua-

lidade dos cuidados continua-

dos.

Um dos objetivos do

GMS para 2014 é conso-

lidar e potenciar a interven-

ção das Misericórdias nos

cuidados continuados

65

Desenvolvimento de um siste-

ma de informação que permita

a implementação efetiva de

benchmarking

Desenvolvimento de um novo

tableau de bord com rubricas

financeiras e outras que permi-

tam desenvolver a análise com-

parada de resultados clínicos e

funcionais das Unidades de

Cuidados Continuados;

Envolvimento das Misericórdias

e promoção da partilha efetiva

de informação, materializando

assim um instrumento de ben-

chmarking de atividade, quali-

dade e performance económi-

co-financeira e de resultados

clínicos.

Criar núcleos técnicos

especializados para apoio às

Misericórdias nos seus

problemas e dificuldades

quotidianos

A acrescer aos grupos técnicos já

existentes e em pleno funciona-

mento (Comissão de Controlo de

Infeção, Grupo de Farmacêuticos e

Comissão de Farmácia e Terapêuti-

ca), pretende-se a criação de:

Grupo Especializado na área

da Demência (com capacida-

de formativa e de apoio ao

controlo farmacológico e não

farmacológico e capacidade

de consultadoria à entrada e

on call.)

Comissão de Antimicrobia-

nos;

Comissão de Feridas;

Grupo de Consultores na área

da Qualidade.

Manter e alargar o apoio

técnico do grupo centraliza-

do de farmacêuticos

Dar continuidade e alargar a

mais Misericórdias a operacio-

nalização do regime de exce-

ção, concedido pelo Infarmed,

para aquisição direta de medi-

camentos, através do grupo

centralizado de farmacêuticos;

Continuação da definição de

procedimentos e instruções de

trabalho a adotar no âmbito da

gestão segura do medicamen-

to;

Acompanhamento e monitori-

zação constantes do processo

com vista à promoção e apoio à

melhoria contínua da qualidade

e a segurança no âmbito da

gestão interna do medicamen-

to.

66

Comissão Central de Controlo

de Infeção e apoio na imple-

mentação efetiva dos núcleos

locais de controlo da infeção

das UCC

Continuação de elaboração de

normas a integrar no manual de

boas práticas, conforme índice

aprovado pelo Secretariado

Nacional da UMP;

Formação e continuidade na

implementação do programa

de controlo da infeção, seu

acompanhamento e monitori-

zação;

Manutenção da linha de apoio

continuado à implementação

do programa através de escla-

recimento de dúvidas e parece-

res técnicos (via e-mail/fórum

técnico).

Desenvolvimento de

competências e estruturas

físicas adaptadas na área da

demência

Acompanhamento da UCC pilo-

to Bento XVI, em Fátima, espe-

cializada para doentes com

demência, com uma arquitetura

e ambiente especializados e

uma equipa de nível diferencia-

do, com o objetivo de permitir

assegurar competências de

aprendizagem e simultanea-

mente resposta a pessoas com

demência;

Estabelecer um modelo de ava-

liação dinâmico tipo ”tableau

de bord” com tipologia ambi-

ental, recursos humanos e ou-

tros encargos que permita re-

conhecer custos gerais e sua

evolução; incluir neste modelo

de avaliação dinâmico a avalia-

ção quantitativa, qualitativa,

funcional e de qualidade de vi-

da desta população;

Paralelamente desenvolver mo-

delos de intervenção, promo-

vendo, ao mesmo tempo, uma

prática de disseminação, que

possa vir a assegurar a existên-

cia de capacidade de resposta

profissional nos locais onde as

pessoas com demência já vi-

vem, através de:

Implementação de uma re-

de experimental adaptada

em Lares com adaptação

do espaço com implanta-

ção de sistema de controlo

e segurança; Plano de for-

mação base dos profissio-

nais; manual de atuação;

67

apoio técnico central da

UMP.

Implementação de uma re-

de experimental adaptada

em SAD com adaptação ti-

po das casas com implanta-

ção de sistema de controlo

e segurança; plano de for-

mação base aos cuidadores

e familiares; manual de atu-

ação; apoio técnico central

da UMP

Organização das “II Jornadas

de Cuidados Continuados das

Misericórdias Portuguesas”

Com vista a permitir um espaço

de partilha interpares, desen-

volvendo a competência técni-

co-científica das UCC;

Promover e apoiar o desenvol-

vimento de uma cultura de

qualidade e segurança nas UCC

das Misericórdias e desenvolver

espaços de partilha de conhe-

cimento e de divulgação de ex-

periências, que permitam de-

senvolver sinergias;

Incluir fóruns específicos desti-

nados aos técnicos das unida-

des, relativos a questões práti-

cas muito concretas, como seja

a gestão do medicamento.

Acompanhamento e alargamen-

to Banco de Medicamentos

Continuar a efetuar a gestão e

monitorização de utilização do

Banco de Medicamentos por

parte das Misericórdias e outras

IPSS;

Colaborar com o Infarmed e a

Apifarma na resolução de todas

as questões relacionadas com a

plataforma que sustenta o pro-

jeto, bem como com os proce-

dimentos inerentes às enco-

mendas e entregas;

Participar e acompanhar a im-

plementação de novas funcio-

nalidades, nomeadamente rela-

tivas ao alargamento a outro ti-

po de produtos.

Criar mecanismos e instru-

mentos para a aquisição de

bens e serviços

Manter o acompanhamento dos

protocolos com empresas externas

celebrados até ao momento, de

forma a assegurar a adaptação dos

serviços às Instituições, sempre que

necessário e a prestação de um

bom serviço por parte daquelas;

Representação da UMP

No grupo constituído pelo Ins-

tituto Português da Qualidade:

apoio técnico na elaboração de

norma de qualidade, com vali-

68

dade e validação internacional

na área dos cuidados continua-

dos, no seguimento do trabalho

iniciado em 2013.

No Conselho Nacional de Saú-

de Mental

Na Agência Nacional para a

Qualificação e o Ensino Profis-

sional: em especial Conselho

Sectorial para a Qualificação

“Saúde e Serviços à Comunida-

de”

Colaboração com gabine-

tes/serviços internos

Gabinete de Assuntos Jurídicos:

participação nas reuniões de

contratação coletiva, com vista

a apoiar a elaboração dos ane-

xos respeitantes às categorias

profissionais da área da saúde;

Ceforcórdia: na articulação da

formação da área da saúde e da

formação da área especializada

da demência;

Jornal/Comunicação e Imagem:

prestar informações e esclare-

cimentos diversos relativos às

atividades do GMS que sejam

de interesse comum e devam

por isso ser divulgadas.

Voluntariado: no que respeita à

articulação de voluntariado na

área da saúde, bem como es-

clarecimentos ou reencami-

nhamento de voluntários para

outras áreas, quando solicitado.

volta

69

Laboratório

de Análises

Clínicas

As análises clínicas são um dos mais

importantes meios complementares

de diagnóstico colocados à disposi-

ção dos médicos.

Consistem fundamentalmente na

deteção e/ou medição de determi-

nadas substâncias ou microrganis-

mos em amostras de diversos pro-

dutos biológicos, efetuando deter-

minações analíticas com base em

técnicas e métodos próprios, avali-

ando e registando os resultados em

função do diagnóstico, tratamento

ou rastreio a que se destinam.

Como meio complementar, a pato-

logia clínica - análises clínicas -

permite para além de um diagnósti-

co precoce e de um rastreio atem-

pado, a seleção do tratamento mais

seguro e eficaz para o doente, do

planeamento de estratégias e da

gestão da doença, bem como pos-

sibilita realizar estimativas de res-

posta à terapêutica.

Essa capacidade de permitir um di-

agnóstico precoce e de acompa-

nhar a eficácia do tratamento pres-

crito, conduz a benefícios inequívo-

cos principalmente para o doente e,

a longo prazo, poupa custos ao sis-

tema de saúde.

As análises clínicas, através da dete-

ção de determinadas patologias,

são ainda fundamentais na identifi-

cação de potenciais riscos para a

Saúde Pública.

O Laboratório da UMP

O Laboratório da UMP, como orga-

nização privada que exerce a sua

atividade na área da saúde, tem

vindo a consolidar uma evolução

estruturada quer no plano tecnoló-

gico quer na qualidade dos seus

serviços no âmbito da patologia clí-

nica, continuando a ser considerado

um laboratório de análises clínicas

de proximidade que, pela experiên-

cia dos seus profissionais, pretende

vir a ser uma referência de qualida-

de no diagnóstico laboratorial. Com o aumento do número de pa-

râmetros realizados, a sua cada vez

maior capacidade de resposta mul-

tidisciplinar em tempo útil e adqui-

rido um conjunto de competências

ao nível dos saberes, saber bem-

fazer, saberes sociais e relacionais

que se têm vindo a consolidar, o

70

Laboratório da UMP tem vindo a

contribuir para um diagnóstico fun-

damentado, rigoroso e de elevada

qualidade.

MISSÃO E VALORES

Cada vez mais o doente e o seu

médico sabem que necessitam de

confiar no Laboratório. Cada vez mais o Laboratório tem o

dever e a responsabilidade de, mé-

dica, técnica, científica e humana-

mente dar aos que nele confiam um

saber e uma resposta de qualidade

e mais-valia profissional.

Assumimos por completo essa res-

ponsabilidade e dela fazemos a

nossa missão, colocando-nos to-

talmente ao serviço dos doentes,

clínicos e Utentes que necessitam

do nosso labor.

Qualidade, rigor e ética exercidos

com a maior responsabilização pela

equipa de trabalho do Laboratório

da UMP, têm constituído o nosso

lema sempre em prol do doente,

razão de ser do nosso dia-a-dia la-

boratorial.

CONTEXTO ATUAL

Os tempos difíceis que se vivem

atualmente, decorrem de uma gra-

ve situação financeira, temendo-se

que a mesma seja agravada pelo

novo regime de convenções, a

abertura do sector e promoção da

concorrência.

A situação é preocupante porque as

restrições financeiras a que está su-

jeito o SNS, têm conduzido a uma

maior limitação na realização de

análises clínicas sendo essa quebra

devida à restrição na prescrição por

parte dos clínicos, com a conse-

quente racionalização de pedidos

pelos mesmos.

Apesar da reconhecida e já assina-

lada importância das análises clíni-

cas, como meios complementares

para o diagnóstico precoce e esco-

71

lha do tratamento mais eficaz, o

contexto atual limita a sua utiliza-

ção podendo daí advir consequên-

cias negativas quer para os doentes

quer para o próprio SNS em termos

de custos globais.

São pois muitos os desafios, numa

altura de mudança em que é neces-

sário racionalizar e pensar a gestão

interna, não só financeira mas tam-

bém de recursos humanos.

Os constantes constrangimentos

que têm sido impostos, para além

de representarem claros desafios,

através da responsabilidade parti-

lhada, têm apesar de tudo, contri-

buído para uma maior robustez ins-

titucional.

OBJETIVOS E

ESTRATÉGIAS

O plano de atividades para 2014 vi-

sa prosseguir os objetivos imple-

mentados nos anos anteriores, ten-

do em vista melhorar a eficiência

dos recursos, humanos e materiais,

apostando na sua valorização para

que, na sua área de funcionamento,

se possa continuar a garantir aos

nossos Utentes a qualidade e fiabi-

lidade dos resultados obtidos, pri-

mordiais à sua satisfação.

FOCALIZAÇÃO NO CLIENTE

Sendo o objetivo principal, a satis-

fação das suas expectativas e exi-

gências, é para ele que deveremos

trabalhar com a máxima qualidade.

CUMPRIMENTO

DAS REGRAS

O Laboratório da UMP, apesar de

pertencer ao sector social, obedece

às normas regulamentares, cum-

prindo todos os requisitos a que a

legislação obriga para os laborató-

rios de análises clínicas.

É preocupação constante do nosso

trabalho diário, o cumprimento das

regras em vigor e a aplicação das

boas práticas laboratoriais como

forma de assegurar a qualidade fi-

nal dos resultados obtidos.

GARANTIA DE QUALIDADE

DOS RESULTADOS

Obtida através de procedimentos

diários de controlo de qualidade in-

ternos e de participação em pro-

72

gramas mensais de avaliação exter-

na de qualidade.

A evolução do sistema informático

como forma de automatização de

todos os processos pré-analítico,

analítico e pós-analítico, minimi-

zando ao máximo o erro humano,

tem vindo também a permitir a evi-

dência de todo os processamentos

realizados.

O compromisso com a qualidade é,

e será sempre, uma prioridade ab-

soluta no nosso relacionamento

com os utentes, Utentes, colabora-

dores e fornecedores.

GESTÃO DE RECURSOS

Os colaboradores ocupam um pa-

pel fundamental na qualidade e na

sua melhoria contínua, em que to-

dos, independentemente da função

que exerçam, são responsáveis pe-

los atos praticados e pelo cumpri-

mento das normas instituídas em

equipa multidisciplinar.

A qualidade profissional dos recur-

sos humanos tem sido um fator de-

terminante para o sucesso deste la-

boratório, em que todo o trabalho

laboratorial é desempenhado por

técnicos especializados licenciados,

mas a estratégia exige consolida-

ção, afetação e valorização dos

mesmos.

Potenciar capacidades e promover

qualificação como forma de apro-

veitamento racional dos colabora-

dores existentes, facultando novas

perspectivas de carreira e tornando-

os efetivos, é uma das estratégias

propostas para o importante pro-

cesso de melhoria contínua.

ATIVIDADES PREVISTAS

Reestruturação do sector admi-

nistrativo através da reorgani-

zação dos elementos do secre-

tariado e contratação de novo

colaborador a tempo inteiro

para receção e atendimento;

Afetação de um colaborador

como coordenador administra-

tivo para que, também do pon-

to de vista contabilístico e fi-

nanceiro, haja procedimentos

de controlo mais rigorosos;

Otimização de horários de tra-

balho ajustados à nova realida-

de de franco aumento de vo-

lume de trabalho laboratorial;

Redefinição de percursos e cir-

cuitos para ajuste das rotas

existentes;

73

Consolidação da implementa-

ção do Sistema de Gestão da

Qualidade, sustentado na me-

lhoria contínua de processos,

com o envolvimento de todos

os colaboradores e com vista á

próxima futura certificação;

Manutenção dos atuais postos

de colheita com fidelização

progressiva dos utentes;

Abertura de novos centros de

colheita, após estudos de mer-

cado eficazes;

Estabelecimento de novas par-

cerias para alargamento no

âmbito das colheitas (ex. turis-

mo de saúde, saúde esco-

lar/desportiva)

Realização de acordos de cola-

boração com outras instituições

(lares/UCC/residenciais terceira

idade) e empresas de medicina

de trabalho;

Cooperação interdisciplinar

com Escola de Enfermagem da

UMP;

Promoção de ações de forma-

ção/atualização de carácter

administrativo e técnico por

meio de intercâmbio institucio-

nal (UMP/BMAC).

CONSIDERAÇÃO FINAL

Prevê-se pois que o ano de 2014

seja um ano da conclusão da reor-

ganização interna, de consolidação

das mudanças instituídas, de ajus-

tamento de alguns objetivos às atu-

ais condições económicas, sociais e

políticas mas também de explora-

ção de novas oportunidades tendo

em vista o desenvolvimento estra-

tégico deste Laboratório.

Numa época de grande instabilida-

de e, possivelmente a vivermos a

maior crise financeira de sempre, se

tivermos uma postura institucional,

não só seremos capazes de ultra-

passar esta dificuldade como saire-

mos mais fortes e coesos para en-

frentar as oportunidades futuras.

Seremos com certeza mais uma vez

capazes de nos suplantar a nós

próprios e de afirmar com mais vi-

gor o prestígio da nossa instituição.

volta

74

Lar Dr.

Virgílio Lopes

O Plano de Ação e Atividades con-

tribui para que os idosos que aco-

lhemos sejam agentes do seu pró-

prio desenvolvimento, defendendo

um envelhecimento ativo e produti-

vo, no sentido de lutar contra os

sentimentos de inutilidade, falta de

estima e respeito pela sua pessoa.

Este Plano de Atividades constitui-

se como instrumento orientador da

nossa ação ao longo do ano de

2014, e um programa de intenções

que contém as linhas gerais que

irão guiar as atividades e os proje-

tos do Lar Dr. Virgílio Lopes, com

vista ao cumprimento da missão

desta Instituição Anexa da UMP.

A execução dessas atividades pode-

rá ser influenciada por fatores ex-

ternos e / ou internos, suscetíveis

de condicionar a sua normal pros-

secução, pelo que, ao longo do ano,

poderão ser adotadas medidas cor-

retivas que venham a revelar-se ne-

cessárias.

Como nos anos anteriores, só com

um trabalho e em uníssono com

toda a equipa que constituí o Lar

(Administrador Delegado, Diretora

Técnica, Enfermeira, Encarregada-

Geral e todas as colaboradoras ao

serviço), em consonância com as di-

retrizes superiores emanadas do

Secretariado Nacional da UMP, se

conseguirá levar a bom porto um

trabalho de excelência, desenvolvi-

do em prol das residentes.

O Plano de Atividades deste ano

vem reforçar o projeto que temos

vindo a desenvolver ao longo dos

últimos anos e que encetam ações

na concretização e realização de

atividades estimulantes incentivan-

do assim o envelhecimento saudá-

vel e de uma melhor qualidade de

vida nas diversas vertentes.

75

A repetição de atividades do Plano

de 2013, mantêm-se uma vez que

têm dado bons resultados e que

das quais as utentes mostram inte-

resse em continuar, pois os seus

efeitos são benéficos.

Deste modo, o Lar Dr. Virgílio Lopes

pretende cooperar/articular com as

famílias envolvendo-as neste pro-

cesso, prestando um acompanha-

mento individualizado com serviços

de apoio psicossocial, clínico, de

enfermagem à pessoa idosa assim

como a assistência religiosa que pa-

ra as idosas tem sido fundamental

nesta fase da vida.

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

Acolher pessoas idosas, cuja si-

tuação social, familiar, econó-

mica e/ou de saúde, bem como

de solidão extrema, já não lhes

permite permanecer no seu

meio habitacional de vida;

Proporcionar às residentes no-

vas experiências que lhes per-

mitam ainda uma valorização

pessoal e social;

Promover novas formas de en-

tretenimento e lazer;

Fomentar a integração social

dos idosos em clima de frater-

nidade e solidariedade humana

e cristã.

Desenvolver uma parceria com

a SCML no âmbito do acolhi-

mento de utentes.

OBJETIVOS OPERACIONAIS

Assegurar o bem-estar físico e

espiritual dos utentes;

Envolver as residentes no seu

projeto de vida, através de uma

participação ativa;

Melhorar estratégias de inter-

venção, aumentando a satisfa-

ção dos residentes com os ser-

viços prestados bem como o

envolvimento da família;

Assegurar a prestação dos cui-

dados adequados à satisfação

das necessidades, tendo prefe-

rencialmente em vista a manu-

tenção da autonomia e inde-

pendência;

Melhorar o desempenho dos

colaboradores: apostar na for-

mação desenvolvendo assim

competências, motivação e um

saber-fazer continuado;

Criar condições que permitam

preservar e incentivar a relação

inter-familiar; aumentando o

76

grau de satisfação das famílias

e utentes;

Potenciar a inclusão social;

Encaminhar e acompanhar as

pessoas idosas para soluções

adequadas à sua situação;

Demonstrar interesse, humani-

zação e consideração pelo

utente, enquanto pessoa no seu

todo, e não apenas na efetiva

prestação de serviços;

Melhorar as condições estrutu-

rais dos vários espaços do Lar

assim como dos equipamentos;

Responder às necessidades do

utente, como o centro da ação;

Promover os direitos e deveres

do utente;

Articular e promover com a Es-

cola Superior de Enfermagem

São Francisco das Misericórdias

(ESESFM), o projeto de volunta-

riado com os alunos dos diver-

sos anos académicos.

volta

VER ANEXOS

77

Unidade de

Cuidados

Continuados

Bento XVI

A Unidade de Cuidados Continua-

dos Integrados Bento XVI (UCCI) é

um estabelecimento integrado na

Rede Nacional de Cuidados Conti-

nuados Integrados (Rede), que

presta cuidados de saúde e de

apoio social a pessoas em situação

de dependência temporária ou

permanente, independentemente

da idade.

MISSÃO

A UCCI tem como missão assegurar

um conjunto de cuidados de saúde

e/ou de apoio social, promovendo a

autonomia e melhorando a funcio-

nalidade da pessoa em situação de

dependência, através de um pro-

cesso ativo e contínuo de reabilita-

ção, readaptação e reinserção fami-

liar e social.

VISÃO

A UCCI pretende afirmar-se como

entidade prestadora de cuidados

continuados de qualidade, numa

perspetiva de proximidade, e con-

tribuir para a melhoria da qualidade

de vida da pessoa defeito cognitivo

ou demência e sua família.

PRINCÍPIOS E VALORES

FUNDAMENTAIS

A UCCI observa, no desenvolvimen-

to da sua atividade e administração,

os seguintes princípios e valores:

a) Humanização dos cuidados – ga-

rantia do respeito pela dignidade

humana, nomeadamente no que

concerne ao direito dos utentes à

sua privacidade, à confidencialidade

da informação clínica, à preservação

da sua identidade, à não discrimi-

nação;

b) Ética assistencial – observância

dos valores éticos e deontológicos

que enquadram o exercício da ati-

vidade dos diferentes grupos pro-

fissionais;

c) Qualidade e eficiência – articula o

objetivo de elevado nível de quali-

dade e racionalidade técnica com a

78

promoção da racionalidade econó-

mica e da eficiência;

d) Envolvimento da família – facilita,

incentiva e apoia a participação da

família, elemento determinante da

relação humanizada, na definição e

desenvolvimento do plano indivi-

dual de cuidados do Utente;

e) Continuidade e proximidade de

cuidados – resposta às necessida-

des de cuidados numa perspetiva

articulada de intervenção em Rede,

mantendo, sempre que possível, os

utentes dentro do seu enquadra-

mento social e comunitário;

f) Rigor e transparência – relacio-

namento rigoroso e transparente

com todos os interlocutores, conso-

lidando assim a credibilidade insti-

tucional;

g) Responsabilização e hierarquiza-

ção – promoção de uma cultura de

responsabilização, comprometendo

dirigentes, profissionais de saúde e

demais colaboradores que desem-

penhem funções na UCCI no senti-

do de um escrupuloso cumprimen-

to das normas, regras e procedi-

mentos definidos;

h) Multidisciplinaridade e interdis-

ciplinaridade – assunção do traba-

lho de equipa como um dos pilares

fundamentais para a melhoria con-

tínua da qualidade e obtenção de

ganhos em saúde.

COMPOSIÇÃO DA EQUIPA

MULTIDISCIPLINAR

Diretor Clínico

Médicos: Medicina geral e fami-

liar, Neurologista e Medicina fi-

siátrica

Enfermeiros

Neuropsicóloga

Assistente Social

Fisioterapeuta

Terapeuta Ocupacional

Terapeuta da Fala

Nutricionista

Animador Sócio Ocupacional

OBJETIVOS

Constitui objetivo geral da UCCI a

prestação de cuidados continuados

integrados a pessoas com defeito

cognitivo ou demência que se en-

quadrem nos critérios de inclusão.

Constituem objetivos específicos da

UCCI:

A melhoria das condições de

vida e de bem-estar das pesso-

79

as em situação de dependência,

através da prestação de cuida-

dos continuados de saúde e/ou

de apoio social;

O apoio, o acompanhamento e

o internamento tecnicamente

adequados à respetiva situação;

A melhoria contínua da quali-

dade na prestação de cuidados

continuados de saúde e de

apoio social;

O apoio aos familiares ou pres-

tadores informais, na respetiva

qualificação e na prestação dos

cuidados;

A articulação com outras uni-

dades, organismos e entidades

da Rede, de forma a garantir a

continuidade de cuidados, a sa-

tisfação das necessidades das

pessoas em situação de depen-

dência e a otimização da utili-

zação dos recursos.

volta

80

Assuntos Jurídicos

Centro de Formação -

Ceforcórdia

Comunicação

e Imagem

Cooperação Estratégica de

Ação Social

Património

Cultural

Relações

Internacionais

voltar

Serviço de

Voluntariado

Turismo Social -

Turicórdia

81

Assuntos

Jurídicos

O Plano de Atividades do Gabinete

de Assuntos Jurídicos (GAJ) da UMP

foi elaborado de acordo com as

orientações do presidente do Se-

cretariado Nacional da União das

Misericórdias Portuguesas e res-

ponsável pelo Pelouro Jurídico, Ma-

nuel de Lemos, em articulação com

o advogado da UMP, Rui Rebelo, e

a jurista responsável pelo GAJ, Ale-

xandra Pires Estrela.

O presente Plano de Atividades tra-

duz a continuação do trabalho de

apoio jurídico que tem vindo a ser

desenvolvido pelo GAJ junto das

Santas Casas associadas e da pró-

pria UMP, com acento tónico na

vertente da abordagem pró-ativa

das questões que mais preocupam

estas Instituições e em articulação,

sempre que necessário, com os res-

tantes gabinetes e linhas de serviço

da UMP.

Da atividade desenvolvida resultou

o presente Plano de Atividades do

GAJ composto por cinco objetivos

principais, que agora se apresen-

tam, refletidos em igual número de

Tabelas de Atividades a desenvolver

em 2014, cada uma das quais cor-

responde a um objetivo calendari-

zado e contém as informações rela-

tivas ao objetivo operacional, desti-

natários, responsáveis e observa-

ções, quando aplicáveis.

A estrutura do Plano de Atividades

do GAJ é norteada pelas orienta-

ções estratégicas definidas pelo Se-

cretariado Nacional da UMP, con-

cretamente no que respeita à difu-

são de informação e esclarecimento

de dúvidas jurídicas e refletindo

sempre uma abordagem social dos

temas estatutário, laboral e fiscal,

entre outros. Com recurso ao regis-

to de atividade do GAJ (disponível

em quadro síntese de atualização

mensal na janela jurídica do site da

UMP), proceder-se-á à avaliação

pontual do cumprimento dos obje-

tivos ora traçados.

VER ANEXOS

VOLTAR

82

Centro de

Formação -

Ceforcórdia

O Centro de Formação Profissional

da UMP, Ceforcórdia, entidade

acreditada pela DGERT, desenvolve

a sua atividade promovendo forma-

ção para o universo de todas as Mi-

sericórdias portuguesas. A sua ação

tem como principal objetivo capaci-

tar os ativos das Misericórdias ten-

do em vista a qualidade e excelên-

cia dos serviços que prestam diari-

amente, assim como sensibilizar di-

rigentes e técnicos para processos

que garantam a sustentabilidade

das instituições.

Esta ação tem sido, na maioria dos

seus projetos, suportada por fundos

comunitários e por parcerias que a

UMP estabelece com operadores da

área do Emprego e Formação Pro-

fissional.

Em 2014, daremos continuidade às

prioridades formativas que temos

vindo a desenvolver. Teremos pre-

sente os processos plurianuais que

carecem de conclusão e avaliação.

Neste contexto, no próximo ano

tencionamos iniciar uma nova

abordagem às Misericórdias que

passa pela avaliação criteriosa aos

resultados do esforço formativo dos

últimos anos. Esta abordagem inci-

dirá sobre a qualificação dos recur-

sos humanos e pelos processos de

gestão e governação, com especial

atenção à sustentabilidade das ins-

tituições.

Outra vertente que teremos presen-

te no próximo ano é a da divulga-

ção, informação e sensibilização das

Misericórdias e das comunidades

que estas servem. Assume aqui es-

pecial relevância a manutenção e

reforço da estratégia de divulgação

de conteúdos e informações das

Medidas Ativas de Emprego. A pro-

ximidade das Misericórdias às co-

munidades locais confere-lhes uma

capacidade única de disseminação

da informação e sobretudo de refe-

renciação das situações problemáti-

cas a que urge dar resposta em

tempo útil.

Dado que em 2014 vamos ter a

transição entre Quadros Comunitá-

rios de Apoio, do QREN para o FEEI,

teremos especiais responsabilida-

des no fecho de processos formati-

vos com a correspondente análise

83

dos procedimentos administrativos

e a necessária avaliação quantitativa

e qualitativa do investimento feito a

partir dos orçamentos executados.

Neste âmbito a ação do Centro de

Formação em 2014 será, por um la-

do, de continuidade em algumas

das áreas de projeto formativo, e,

por outro, de inovação na forma de

abordagem dos novos desafios. Há

que avaliar o que foi feito, confir-

mar os resultados, promover e di-

vulgar as boas práticas e reinventar

a forma de abordagem e de mobili-

zação das Misericórdias.

Inscrevem-se neste quadro as for-

mações tradicionais, as sessões de

informação, as sessões de sensibili-

zação e a gestão de parcerias e re-

presentações institucionais.

A formação profissional, nas dife-

rentes tipologias, vai traduzir-se, em

2014, nas seguintes iniciativas e

projetos: Formações Modulares

Certificadas; Qualificação para Pro-

fissionais da Saúde; Projeto de Pro-

grama de Formação Ação “Miseri-

córdias – Gestão Sustentável III”;

Projeto de avaliação de 50 Miseri-

córdias pelos Consultores; Projeto

de Certificação da Qualidade - Mo-

delo EQUASS; Projeto de Formação

“Demências – Cuidados Especializa-

dos”; Formação e sensibilização“ In-

clusão e Vida Saudável; Programa

de formação ”Rastreios”; Formação

“Literacia em Saúde – Conhecer

Mais - Agir Melhor”; Formação para

Assistente Pessoal para pessoas

com deficiência e incapacidades”;

Formação interna para anexas da

UMP; Formação Modular não finan-

ciada.

Em conformidade com os princípios

do nosso estatuto como Entidade

Formadora e dos níveis de acredita-

ção a que estamos vinculados ire-

mos atuar no plano de formação de

2014 com as seguintes metodolo-

gias:

Diagnóstico de necessidades

efetuado a todo o universo das

Misericórdias.

Acompanhamento e monitori-

zação local das ações formati-

vas.

Inclusão de meios tecnológicos

e informáticos nos processos

formativos.

Atualização dos planos curricu-

lares.

84

Permanente atualização de

conteúdos e definição dos ma-

nuais de formação.

Todos os processos formativos do

Ceforcórdia, no âmbito da linha es-

tratégica definida pela UMP, serão

desenvolvidos tendo em conta os

princípios orientadores da Agência

Nacional para a Qualificação, se-

guindo, sempre que possível, os

conteúdos do Catálogo Nacional

das Qualificações, respeitando as

regras e diretrizes do Programa

Operacional Potencial Humano ou

de outro que lhe suceda no apoio à

qualificação e formação.

O Programa de Sessões de Infor-

mação e Sensibilização em 2014

passa pelas seguintes vertentes: Ini-

ciativa Novas Oportunidades (novo

conceito); Programa de Aprendiza-

gem; Sessões de Informação; Pro-

grama “Impulso Jovem”; Medidas

Ativas de Emprego.

No âmbito da gestão de parcerias e

ainda na linha do Programa ante-

rior, teremos especial atividade com

o IEFP, I.P. Central e com as Delega-

ções Regionais do Alentejo, Lisboa

e Vale do Tejo e Norte. Perspeti-

vam-se novas parcerias com as De-

legações Regionais do Algarve e do

Centro.

A transição entre

quadros comunitários vai

obrigar a especiais respon-

sabilidades no fecho de

processos formativos

As representações institucionais se-

rão asseguradas com as seguintes

entidades: Organismos do Fundo

Social Europeu; Programas Opera-

cionais; Programas Regionais; Ob-

servatório do QREN; Instituto do

Emprego e Formação Profissional;

CASES- Cooperativa António Sérgio

para a Economia Social; Conselho

Nacional para a Economia Social.

Nesta linha de orientação pautare-

mos a nossa atividade pelas defini-

ções e conceitos da Direcção-Geral

do Emprego e das Relações de Tra-

balho, entidade competente de

acreditação na área da formação.

Em 2014 assumirá igualmente

grande destaque a preparação de

todas as candidaturas e a definição

do Plano Estratégico para o próxi-

mo Quadro Comunitário de Apoio

(2014-2020) FEEI- Fundos Estrutu-

85

rais Europeus para o Investimento,

onde a Formação Profissional e a

Qualificação de Recursos Humanos

terá especial prioridade.

A formação profissional deve ser

encarada como um investimento e

a chave de sucesso das organiza-

ções.

No que respeita às Misericórdias é

também nesta área, considerada a

primeira das prioridades, que ire-

mos concentrar os nossos esforços.

Diminuir, e até desejavelmente eli-

minar, o défice de qualificações nas

nossas instituições é o grande desa-

fio para os próximos tempos, prio-

ridade indispensável para a exce-

lência de métodos e de desempe-

nhos que todos desejamos para as

Misericórdias.

É por isto que trabalhamos no Ce-

forcórdia.

FORMAÇÃO

(OS DADOS APRESENTADOS EM A,B

E C, REFEREM-SE A PROJETOS

PLURIANUAIS DO POPH)

A - Formações Modulares Cer-

tificadas

Este projeto tem como objetivo

primordial a elevação dos níveis de

qualificação dos trabalhadores das

Misericórdias através da frequência

de unidades de formação de curta

duração, capitalizáveis, que irão de-

senvolver-se de forma ajustada às

suas necessidades e às exigências

dos serviços de proximidade pres-

tados por estas instituições.

Em 2014 iremos dar continuidade a

esta Tipologia de formação no sen-

tido de proporcionar uma evolução

na qualificação dos formandos.

Neste contexto propomo-nos man-

ter a mobilização de cerca de 170

Misericórdias com um número

aproximado de 2.500 formandos.

Esta intervenção passará essencial-

mente pelas seguintes áreas de

formação:

Serviços de apoio a crianças

Trabalho social e orientação

Secretariado e trabalho admi-

nistrativo

Hotelaria e restauração

Proteção de pessoas e bens

Segurança e higiene do traba-

lho

Ciências informáticas

Saúde

Enquadramento na organiza-

ção/empresa

86

B - Qualificação para

Profissionais da Saúde

A UMP vê a formação como um

importante instrumento no desen-

volvimento das competências dos

seus profissionais de acordo com as

necessidades de progresso indivi-

duais e institucionais. O grande

objetivo é o de sensibilizar e fo-

mentar a qualidade na prestação de

serviços dos profissionais perten-

centes às várias Instituições da Uni-

ão das Misericórdias Portuguesas.

Assim como o Plano Nacional de

Saúde, também a UMP encara a

formação dos profissionais de saú-

de como forma de prepará-los para

o seu trabalho técnico, mas tam-

bém para agirem como capacitado-

res, mediadores e defensores da

saúde. A saúde, pela diversidade de

profissionais que integra, de forma-

ções diferenciadas e diversas quali-

ficações académicas, tem levado a

que estes sejam uma das preocupa-

ções basilares da estratégia da Saú-

de.

O aumento progressivo da espe-

rança média de vida e o aumento

de pessoas vítimas de acidentes ou

com patologias de evolução pro-

longada, e potencialmente incapa-

citantes, criam novas necessidades

de cuidados de saúde em situação

de dependência, exigindo uma forte

componente de apoio psicossocial,

a que se deu a designação de cui-

dados continuados.

Em 2006, foi criada a Rede de Cui-

dados Continuados, constituída por

entidades públicas, sociais e priva-

das, que prestam cuidados de saú-

de com o principal objetivo de con-

tribuir para a qualidade de vida, o

bem-estar e o conforto dos cida-

dãos que se encontram numa situa-

ção de doença crónica ou degene-

rativa, ou por outra razão física ou

psicológica suscetível de causar a

sua limitação funcional ou depen-

dência de outrem.

Com o estabelecimento da Rede de

Cuidados Continuados pretende-se

garantir um regime de complemen-

taridade e estreita articulação entre

as redes de cuidados de saúde pri-

mários e hospitalares. É nos serviços

de cuidados continuados de nível

intermédio que se enquadra a Uni-

ão das Misericórdias Portuguesas,

possibilitando uma intervenção

contínua das ações preventivas, te-

rapêuticas e corretivas, de acordo

com um plano individual de cuida-

dos para cada utilizador.

87

Os cuidados continuados destinam-

se a colmatar uma lacuna, realmen-

te existente na sociedade portugue-

sa, no que se refere à escassez de

respostas adequadas que satisfa-

çam as necessidades de cuidados

de saúde decorrentes de situações

de dependência, resultantes de do-

ença de evolução prolongada que

se estima virem a aumentar nas

próximas décadas.

O Plano Nacional de Saúde refere a

necessidade de “conhecer a verda-

deira dimensão das necessidades,

com vista ao desenvolvimento de

um plano de operacionalização da

rede, à definição de metas de co-

bertura da população, à caracteriza-

ção do papel dos profissionais en-

volvidos e à responsabilização das

unidades de saúde pela prestação

dos serviços e cuidados, de forma a

evitar uma prestação de cuidados

de saúde adversa ou ineficaz da-

quela que é o objeto e o objetivo

dos cuidados continuados”.

Para tal fornecer formação profis-

sional aos profissionais dos Cuida-

dos Continuados e de outras áreas

de intervenção, torna-se fundamen-

tal ao contribuir para a capacitação

para as práticas de apoio, promo-

ção de um maior nível de qualifica-

ção técnica e de aquisição de com-

petências específicas na área com-

portamental e técnica que permi-

tam uma melhor prestação de ser-

viços com repercussões na qualida-

de de vida dos utentes e na ima-

gem de qualidade da Instituição.

A formação profissional constitui-se

assim como um importante domí-

nio de aposta do POPH, procuran-

do-se o desenvolvimento de forma-

ção como forma de responder a

necessidades de competências bá-

sicas e profissionais.

Deste modo, o projeto formativo da

UMP assume uma articulação direta

com as grandes prioridades do

QREN ao adotar o compromisso de

dotar os colaboradores com os

conceitos, metodologias e instru-

mentos de trabalho relevantes na

realização das suas funções, contri-

buindo para o aumento da capaci-

dade de inovação, gestão e moder-

nização produtiva.

Em 2014 prevemos envolver em

formação cerca de 900 profissionais

na área da saúde.

C - Formação Ação / Entidades

da Economia Social

PROJETO – “MISERICÓRDIAS – GESTÃO

SUSTENTÁVEL III”

88

A União das Misericórdias conscien-

te na grande necessidade de im-

plementar regras de gestão e prin-

cípios organizacionais nas cerca das

400 Misericórdias Portuguesas, suas

associadas, tem desenvolvido esfor-

ços no sentido de proporcionar

respostas adequadas a esta estraté-

gia.

A especificidade das Misericórdias

no panorama da Economia Social

portuguesa justifica que tenhamos,

fundamentadas, preocupações em

disponibilizar a estas instituições os

melhores instrumentos de gestão e

os mais adequados conhecimentos.

Neste contexto, procuraremos pro-

porcionar condições para que, de

forma concertada se uniformizem

critérios de gestão e organização

nas Misericórdias.

Outra preocupação passa pelo in-

cremento de metodologias de tra-

balho que agilizando a atividade

reduzam o esforço e desgaste do

sistema, aumentando os níveis de

qualidade e eficiência dos serviços

prestados.

Também a gestão e os princípios de

uma economia adequada ao tercei-

ro sector merecem especial aten-

ção, pois move-nos o grande obje-

tivo de tornar as Misericórdias insti-

tuições financeiramente sustentá-

veis mantendo, e elevando, os pa-

drões de qualidade da sua ativida-

de.

Em 2014, continuando o processo

em curso, vamos desenvolver esta

Tipologia de Intervenção em mais

75 Misericórdias distribuídas pelas

regiões Norte, Centro, Alentejo e

Algarve.

Neste projeto envolveremos os

agentes das Misericórdias para que

todos sejam motivados a adotar re-

gras de funcionamento e princípios

de gestão conducentes a uma, mais

eficiente e qualificada atividade.

A cultura organizacional que dese-

jamos implementar torna-se um

elemento chave para o sucesso das

89

respostas sociais geridas por estas

instituições.

Tanto ao nível dos trabalhadores

como dos dirigentes e tendo em

vista o bem-estar dos utentes, há

que equacionar novas práticas de

gestão, pois a especificidade das

Misericórdias impõe que, a par da

sua missão solidária, sejam adota-

das verdadeiras regras de gestão e

organização funcional.

A componente financeira, essencial

nestas instituições, assume especial

relevância nos objetivos do projeto,

pois sem instituições sustentáveis

não é possível praticar a solidarie-

dade.

Numa primeira fase o consultor es-

pecialista irá, juntamente com os di-

rigentes, nomeadamente o Prove-

dor da Misericórdia, avaliar a estru-

tura funcional da instituição. Peran-

te o diagnóstico efetuado, que será

analisado também pelos principais

técnicos, será concebido um plano

de intervenção para a Misericórdia.

Nesta estratégia a carga horária de

formação assumirá especial impor-

tância, pois tanto ao nível do sector

administrativo como do sector fi-

nanceiro há que reorientar os técni-

cos para novos procedimentos e

regras mais eficazes.

Pela especificidade das Misericór-

dias, nomeadamente a sua vertente

humanista e voluntária, assim como

o seu estatuto de parceiras do Es-

tado (nas áreas da saúde, social e

cultura), o projeto, como o progra-

ma formativo a adotar, terão em

conta a legislação e regulamenta-

ção existente para estes sectores de

atividade.

Nas áreas consideradas necessárias

o consultor, constituirá uma equipa

de formadores especialistas, tendo

no entanto a responsabilidade de

monitorizar o processo formativo

no decorrer das ações que terão lu-

gar, tanto em sala de aula, como

em contexto de trabalho.

Numa fase final importa aferir resul-

tados e a assunção de boas práticas

na gestão e organização das Miseri-

córdias.

Neste sentido, serão envolvidos

dois grupos de colaboradores de

Misericórdias, cobrindo assim as

áreas de intervenção que mais in-

fluenciam a organização dos servi-

ços.

Este projeto será ainda auxiliado

por uma plataforma informática pa-

ra registo e monitorização de refe-

90

renciais. Todo o processo será ava-

liado por uma entidade externa.

Em 2014 prevemos envolver em

formação cerca de 900 pessoas.

C.1- AVALIAÇÃO DE 50 MISERICÓRDIAS

PELOS CONSULTORES

No âmbito da tipologia de inter-

venção 3.1.2, procuraremos viabili-

zar financeiramente o regresso dos

Consultores às Misericórdias que já

entraram no programa em anos an-

teriores, por forma a confirmarem a

evolução dos processos e a identifi-

car eventuais novas dificuldades de

gestão.Com esta candidatura con-

seguiremos, caso a mesma seja

aprovada na íntegra, revisitar 50

Misericórdias onde serão desenvol-

vidas dez horas de consultadoria e

vinte horas de formação em áreas

consideradas necessárias. A carga

horaria de formação poderá ser

ainda utilizada para transmissão de

competências em matérias como a

Gestão do Património ou Educação

Ambiental.

Neste projeto formativo prevemos

envolver cerca de 400 formandos.

C.2 - CERTIFICAÇÃO DA QUALIDADE -

MODELO EQUASS

A UMP, na sequência dos esforços

anteriores, conseguiu finalmente

apresentar candidatura para apoio

financeiro da Certificação de 25 Mi-

sericórdias. Este projeto permitirá

desenvolver todos os procedimen-

tos (consultadoria e Formação)

conducentes à Certificação da Qua-

lidade no Modelo EQUASS. Após

esta primeira abordagem iremos

reunir condições que permitam en-

volver outro grupo de instituições

em processo idêntico.

Em 2014 serão envolvidas em pro-

cesso de formação cerca de 400

pessoas.

PROJETOS INOVADORES

NA ÁREA DA FORMAÇÃO E

QUALIFICAÇÃO

(Os dados apresentados em D,E,

F, G e H referem-se a candida-

turas submetidas e a execu-

tar em 2014)

D - Formação na área das

Demências

A UMP, em 2014, dará continuidade

aos esforços que está a desenvolver

no sentido de implementar um

programa de formação na área das

demências. Esta formação, destina-

da a profissionais e dirigentes das

Unidades de Cuidados Continua-

91

dos, será extensiva à resposta soci-

ais de Lar assim como à unidade

Bento XVI em Fátima. Com este

programa de formação, inovador

entre nós, pretendemos conferir

competências aos profissionais que

vão assegurar o funcionamento

destas unidades e que estarão con-

frontados com novas realidades na

área da saúde e bem-estar dos

utentes.

Sabe-se que a competência relacio-

nal é a principal intervenção não

farmacológica na Demência. Assim,

com esta formação pretendemos,

humanizar as respostas, conferindo-

lhes simultaneamente um desem-

penho de excelência, onde concilia-

remos o saber científico aos afetos

e dedicação dos profissionais. Pre-

vemos envolver nesta formação

cerca de 650 pessoas.

E - Formação “ Projeto

Inclusão e Vida Saudável”

Projeto que pretende disseminar

um conjunto de informações e ele-

mentos que garantam à população

maiores cuidados de higiene oral

que previnam a diabetes e aconse-

lhem boas práticas de nutrição.

Nesta parceria prevemos a realiza-

ção de um conjunto de ações que

estimamos atinjam cerca de 40.000

pessoas.

F - Formação “Projeto

Rastreios”

Projeto que pretende desenvolver

um programa de rastreios à popu-

lação na área das doenças cardio-

vasculares e outras. Nesta parceria

prevemos a realização de um con-

junto de ações que estimamos atin-

jam cerca de 2.000 pessoas.

G - Formação “ Projeto

Literacia em Saúde – Conhecer

Mais / Agir Melhor”

Projeto que pretende desenvolver

um programa de formação para

profissionais das Misericórdias que

os habilitem a divulgar junto da

população conhecimentos na área

da saúde como o acesso a cuidados

de saúde ou informações sobre de-

terminadas patologias. Prevemos

envolver neste projeto formativo

cerca de 1400 profissionais.

H- Formação “Assistente Pes-

soal para pessoas com defi-

ciência e incapacidades”

Este projeto formativo pretende

qualificar técnicos com competên-

cias na área da deficiência, para que

possam vir a prestar serviços de

apoio a pessoas portadoras de defi-

92

ciências e às suas famílias. Preve-

mos envolver neste processo for-

mativo cerca de 300 pessoas.

I - Formação Interna para a

UMP

Serão desenvolvidos em 2014, pla-

nos de formação para os trabalha-

dores da UMP nomeadamente dos

seguintes equipamentos: Sede, Lar

Dr. Virgílio Lopes, Centro de Stº

Estêvão, Centro João Paulo II, Cen-

tro Bento XVI e Centro Luís da Silva.

J- Formação Modular não fi-

nanciada

Esta oferta formativa consiste em

proporcionar às Instituições uma

oportunidade para valorizarem os

seus trabalhadores através da for-

mação em áreas transversais impor-

tantes para o desenvolvimento da

atividade da Misericórdia. Desta

forma, será proporcionada a todos

os trabalhadores da Instituição,

uma formação básica e inicial, em

áreas determinantes para a qualifi-

cação dos serviços.

A presente oferta formativa tem

como principal objetivo, proporcio-

nar aos trabalhadores das Santas

Casas de Misericórdia a aquisição e

desenvolvimento de competências

em vários domínios inerentes à sua

atividade diária profissional. Pre-

tende-se que esta valorização pro-

fissional qualifique os desempenhos

aumentando os níveis de excelência

nos serviços prestados diariamente

nas várias valências da instituição.

Relações Interpessoais | 25h

Desenvolver competências profis-

sionais, pessoais e relacionais para

interagir e intervir adequadamente

com utentes, familiares e colegas de

trabalho, contribuindo para um

bom clima institucional e para o

bem-estar dos utentes.

Primeiros Socorros | 25h

Habilitar os trabalhadores com os

conhecimentos teóricos e práticos

que lhes permitam prestar a primei-

ra assistência nos diversos casos de

urgência que possam surgir.

Higiene e Segurança no Tra-

balho | 25h

Desenvolver comportamentos que

promovam boas práticas no de-

sempenho pessoal e profissional

Qualidade Alimentar | 25h

Capacitar os trabalhadores para o

manuseamento correto de alimen-

tos. Transmitir noções básicas de

nutrição e saúde

Sensibilização Ambiental |25h

93

Sensibilizar os formandos para a

adoção de práticas diárias de pre-

servação do ambiente em meio ins-

titucional e social.

K – Parcerias e apoios a ou-

tros projetos

O Ceforcórdia no âmbito das suas

atribuições acolhe e dá apoio a ou-

tros projetos que pela sua natureza

de divulgação e formação se en-

quadram na sua missão. Estão entre

outros, os projetos: Modelo de

Qualidade de Vida, Centro de Cus-

tos Homogéneos e Projeto “Marca

Misericórdia”.

SESSÕES DE INFORMAÇÃO

Iremos dar continuidade a este pro-

jeto, denominado Sessões de In-

Formação. Esta iniciativa vai permi-

tir, numa formatação mais simplifi-

cada, abordar temáticas de interes-

se comum às Misericórdias, utentes,

familiares e população em geral. Os

temas a abordar resultam, por um

lado, da necessidade manifestada

por várias instituições e por outro,

da existência de diversos conteúdos

que, do nosso ponto de vista, im-

porta disseminar pelas Misericór-

dias.

Destacam-se entre outros os se-

guintes temas a abordar neste pro-

grama:

Área Geral

“Cidadania e Diversidade Cultu-

ral nas práticas profissionais”

“Prevenção de Riscos/ Aciden-

tes de Trabalho”

“Prevenção e Proteção de pes-

soas e edifícios contra incên-

dios”

“Gestão Ambiental e Ecoefici-

ência“

“Higiene e Segurança no Traba-

lho”

“Misericórdias – Iniciação e Bo-

as Práticas” (Novos trabalhado-

res das Misericórdias)

Área Social

“Prevenção de Maus Tratos e a

Promoção de Boas Práticas em

Instituições com Crianças e Ido-

sos”

“Gestão de Utentes”

“Economia Social e Solidária

nas Misericórdias”

“Identidade e Cultura Organiza-

cional nas Misericórdias”

Área da Saúde

94

“Programa Nacional de Promo-

ção da Saúde Oral”

“Um novo medicamento nas

Unidades de Saúde: Os Gases

Medicinais – requisitos legais e

soluções a implementar”

“Ética e Deontologia Profissio-

nal nas Unidades de Saúde”

“Gestão de Resíduos Hospitala-

res e de Outras Unidades de

Saúde”

“Violência e Maus Tratos: como

denunciar e agir”

“Cuidados Continuados – mo-

delo de funcionamento”

Área Jurídica

“Legislação Laboral / Acordo

Coletivo de Trabalho (parte 1) ”

“Legislação Laboral / Acordo

Coletivo de Trabalho (parte 2) ”

“Legislação relativa a respostas

sociais”

“Legislação Institucional e Re-

gras Compromissórias”

Área do Património Cultural

“Conservação e Obras de Arte”

“Introdução à Arquivística”

“Sistemas de Segurança e Pre-

venção de Furtos”

Área Voluntariado

“Voluntariado e Cidadania: sen-

sibilização e promoção”

“Gestão de Voluntariado”

“Formação de Voluntários”

INICIATIVA NOVAS

OPORTUNIDADES

Sem prejuízo das orientações estra-

tégicas que o Governo irá divulgar

acerca desta iniciativa, o Ceforcór-

dia em 2014 manterá a disponibili-

dade de atuação no que respeita

aos princípios orientadores deste

programa.

A aposta na qualificação dos portu-

gueses constitui uma condição para

a afirmação de uma estratégia sus-

tentável de crescimento económico

e de coesão social, sendo uma prio-

ridade claramente assumida pelo

País.

Esta aposta exige uma mobilização

alargada da sociedade portuguesa,

devendo contar com uma especial

participação por parte das entida-

des empregadoras no esforço do

aumento da qualificação dos seus

trabalhadores.

Ao mesmo tempo, importa reco-

nhecer que existe um significativo

número de entidades que investe

95

na formação dos seus trabalhado-

res, sendo de extrema utilidade que

esse investimento possa ser valori-

zado através da certificação escolar

e profissional. Esta certificação

constitui uma importante condição

para que o investimento em capital

humano seja mais valorizado.

Nesta perspetiva, foi criada a Inicia-

tiva Novas Oportunidades que reú-

ne um conjunto alargado de ins-

trumentos que visam acelerar o rit-

mo de progressão dos níveis de es-

colarização e de qualificação profis-

sional da população portuguesa e

propõe uma estratégia de ação di-

versificada que deve abranger tanto

os jovens como os adultos pouco

qualificados.

No âmbito desta Iniciativa insere-se

a expansão dos dispositivos de re-

conhecimento, validação e certifica-

ção de competências que permitem

certificar as competências obtidas

pela experiência e é, neste contexto,

que se inscreve a vasta rede de

Centros Novas Oportunidades

(CNO).

A União das Misericórdias Portu-

guesas detentora de experiência e

conhecimento aprofundado da rede

de Misericórdias decidiu o seu en-

volvimento, como um dos parceiros

estratégicos fundamentais para as-

segurar, no seu âmbito de atuação,

uma eficaz mobilização dos traba-

lhadores para o cumprimento dos

objetivos da Iniciativa Novas Opor-

tunidades.

Nestes termos consideramos que a

certificação de competências não

formais e informais se apresenta

como um mecanismo privilegiado

de valorização individual e de justi-

ça social para a população com

menores níveis de qualificação (es-

colar e profissional), e constitui, ao

mesmo tempo, um fator de mobili-

zação para a integração dos adultos

em novos processos de aprendiza-

gem de carácter formal, bem como

da qualidade de desempenho das

instituições;

Consideramos igualmente que, nes-

ta linha de atuação, o estímulo da

procura pelos adultos potencia a

estruturação de respostas formati-

vas flexíveis, ajustadas caso a caso,

bem como a criação de condições

para a sua frequência por parte dos

ativos que se encontrem a traba-

lhar, permitindo também, comple-

mentarmente, dinamizar processos

de autoformação assistida;

Neste contexto a União das Miseri-

córdias reconhece que a qualifica-

96

ção dos trabalhadores das Miseri-

córdias se revela um recurso fun-

damental para o desenvolvimento

destas organizações e, por isso, tem

vindo a promover um esforço de

formação, a que importa, não só

dar visibilidade, mas também conti-

nuidade;

Apesar do investimento já feito em

formação, constatamos a necessi-

dade de qualificação de uma parte

significativa dos cerca de 50.000

trabalhadores que constituem o

universo nacional dos trabalhadores

das Misericórdias;

É neste sentido que iremos dar con-

tinuidade ao processo de sensibili-

zação de dirigentes e trabalhadores

das Misericórdias, para que dentro

da disponibilidade de todos e cada

um, possam integrar este projeto

permitindo um trabalho direto en-

tre as Misericórdias e o Centro No-

vas Oportunidades mais próximo.

Em coordenação com a Agência

Nacional para a Qualificação e o

Instituto do Emprego e Formação

Profissional, nossos parceiros neste

projeto, iremos monitorizar os vá-

rios processos de inscrição, encami-

nhamento e certificação dos traba-

lhadores das Misericórdias Portu-

guesas.

PROGRAMA APRENDIZA-

GEM/FORMAÇÃO PROFIS-

SIONAL DE JOVENS

No âmbito do Protocolo assinado

com o IEFP tendo como objetivo a

Dinamização Conjunta do Programa

Aprendizagem/Formação Profissio-

nal de Jovens, a UMP irá continuar a

dedicar a maior disponibilidade à

gestão deste projeto de qualifica-

ção e emprego através dos seguin-

tes princípios orientadores:

A mobilização alargada da soci-

edade portuguesa, devendo

contar com a especial participa-

ção das instituições responsá-

veis pela formação e educação

de jovens e de adultos e ainda

com a das empresas;

No quadro da Iniciativa Novas

Oportunidades a elevação da

qualificação dos jovens passa,

nomeadamente, por um forte

incremento das vagas disponi-

bilizadas para ofertas profissio-

nalizantes de nível secundário;

Os cursos de aprendizagem

apresentam-se, neste contexto,

como uma modalidade privile-

giada para, através de percur-

97

sos formativos de dupla certifi-

cação, desenvolvidos em regi-

me de alternância, qualificar os

jovens antes da sua entrada no

mercado de trabalho;

Este quadro de alternância em

que se sustentam os cursos de

aprendizagem, com um novo

enquadramento legal, reforça o

crescimento do potencial for-

mativo da situação de trabalho.

Neste modelo, a alternância

não surge como uma mera su-

cessão alternada de contextos

de formação, cumprindo cada

um o seu papel, mas, antes,

como uma sucessão de contex-

tos de formação, articulados

entre si, que promovem as

aprendizagens efetuadas em

ambas as situações com vista à

aquisição das competências

que integram o perfil de qualifi-

cação pretendido;

As empresas e as instituições

assumem-se como parceiros

ativos e estratégicos na dinami-

zação das respostas formativas

e contribuem para ajustar a

formação às necessidades do

mercado de trabalho e, por esta

via, facilitar a integração profis-

sional dos jovens qualificados;

Entende-se que a participação

das empresas e das instituições

da formação profissional pode

facilitar a revitalização dos seus

quadros de recursos humanos e

é indutora da consciencializa-

ção da importância da aprendi-

zagem ao longo da vida por

parte dos seus trabalhadores e

fomenta a transferência de no-

vas práticas e novos saberes

entre contextos de trabalho e

de formação.

Neste âmbito a UMP, através do

Ceforcórdia, em 2014 vai continuar

a promover nas Misericórdias cur-

sos de aprendizagem, na sua com-

ponente de formação prática em

contexto de trabalho, reforçando a

diversificação das ofertas formativas

de dupla certificação de nível se-

cundário, desenvolvidas em regime

de alternância.

Para o sucesso desta participação

será imprescindível a colaboração e

disponibilidade das Misericórdias

em acolher na sua orgânica funcio-

nal, jovens em regime de contexto

de trabalho.

A atual aposta de renovação da

Aprendizagem, visa tornar esta mo-

dalidade cada vez mais atrativa ao

serviço da qualificação dos jovens e

98

da sua inserção no mercado de tra-

balho. Este projeto fica condiciona-

do à iniciativa dos Estabelecimentos

de Ensino solicitarem integração de

Jovens nas Misericórdias.

PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO

DO PROGRAMA “IMPULSO

JOVEM”

A Comissão Interministerial para a

Criação de Emprego e Formação

Jovem e Apoio às Pequenas e Mé-

dias Empresas (PME) preparou o

Plano Estratégico de Iniciativas à

Empregabilidade Jovem e de Apoio

às PME, lançado através da Resolu-

ção do Conselho de Ministros n.º

51-A/2012, de 14 de junho.

O programa Impulso Jovem assim

criado prevê um conjunto de inicia-

tivas de apoio à empregabilidade

jovem e às pequenas e médias em-

presas, onde se incluem novas me-

didas de estágios, entre os quais o

Passaporte Emprego Industrializa-

ção, o Passaporte Emprego Inova-

ção e o Passaporte Emprego Inter-

nacionalização, medidas de comba-

te a um dos principais desafios com

que Portugal se confronta atual-

mente: os elevados níveis de de-

semprego jovem.

O programa Impulso Jovem desen-

volve medidas que pretendem ser

mais efetivas, articulando apoios do

lado dos empregadores e do lado

dos desempregados. Pretende as-

sim criar condições para que as

empresas criem postos de trabalho

qualificados e duradouros, através

do combate às atuais restrições ao

financiamento que enfrentam, per-

mitindo-lhes simultaneamente que

ajustem o seu padrão produtivo ao

novo paradigma de modelo eco-

nómico sustentável ambicionado.

Medidas que impulsionem e apoi-

em a criação de novas empresas e

de novos postos de trabalho assu-

mem um papel primordial para esta

transformação, nomeadamente

através do desenvolvimento de li-

nhas de financiamento que permi-

tam o desenvolvimento de projetos

de investimento enquadrados no

novo ambiente económico. No en-

tanto, para que se consiga atingir

este objetivo de modernização das

empresas e criação de novas em-

presas e de novos postos de traba-

lho é também necessário dotar o

tecido empresarial português de

quadros qualificados, permitindo às

99

empresas crescer de uma forma

mais confiante e sustentável.

O programa Impulso Jovem confere

também particular atenção ao de-

senvolvimento da Economia Social,

considerando-o um aspeto de bas-

tante importância pelos impactos

positivos, quer direta ou indireta-

mente, na sociedade e economia

portuguesas.

Pretende criar um programa de es-

tágios que permita aos desempre-

gados jovens uma (re)inserção céle-

re no mercado de trabalho ao

mesmo tempo que permite às enti-

dades da economia social o acesso

a mão-de-obra qualificada, permi-

tindo assim um maior desenvolvi-

mento deste sector económico tão

importante para a economia portu-

guesa.

A União das Misericórdias Portu-

guesas assumiu neste contexto o

compromisso de disseminar e di-

vulgar esta Medida de Emprego no

sentido de promover a melhor con-

cretização dos seus objetivos pro-

gramáticos e assim contribuir para

a concretização das metas possíveis

para os recursos financeiros dispo-

níveis.

APLICAÇÃO DO NOVO

REGIME DE CERTIFICA-

ÇÃO DE ENTIDADES

FORMADORAS

A UMP, em 2014, irá apresentar

evidências para instrução do pro-

cesso de Certificação do Centro de

Formação de acordo com o estabe-

lecido pela Portaria nº 851 / 2010

de 6 de Setembro. Este novo regi-

me de Certificação irá definir regras

transversais a toda a dinâmica da

formação, assumindo especial des-

taque as alterações em matéria de

Recursos Humanos, Espaços e

Equipamentos. Também ao nível do

desenvolvimento da formação ire-

mos ter alterações, nomeadamente:

Planificação e Gestão da Atividade

Formativa, nas Regras de Funcio-

namento Aplicadas à Atividade

Formativa, nos Dossiers Técnico-

Pedagógicos, nos Contratos de

Formação e no Tratamento de Re-

clamações.

Em matéria de requisitos de resul-

tados, assume especial destaque a

Análise de Resultados, o Acompa-

nhamento Pós-Formação e a Me-

lhoria Contínua.

100

Este esforço de renovação do Cen-

tro de Formação será devidamente

acompanhado pelo Secretariado

Nacional da UMP assim como será

partilhado, em fase posterior, com

todas as Misericórdias.

PROTOCOLO IEFP

A Missão da UMP é a de acordo

com os termos e o espírito do Arti-

go 4.º dos seus Estatutos ser o ins-

trumento promotor, quer dos valo-

res e atividade das Misericórdias

Portuguesas na sociedade portu-

guesa, quer do movimento das Mi-

sericórdias no plano europeu, mun-

dial e da cultura e civilização portu-

guesas e lusófonas.

Neste contexto, cabe à UMP ser o

elemento chave da promoção das

catorze Obras de Misericórdia em

todas as Misericórdias Portuguesas

assegurando a sua autonomia, e a

sua identidade individual e coletiva

e assumindo-se ao mesmo tempo

como a garante da orientação, co-

ordenação, dinamização e repre-

sentação das Santas Casas, pela via

da defesa dos seus interesses, da

organização de serviços de interes-

se comum e do fomento do espírito

solidário da sua ação, estimulando

a fraternidade e desenvolvendo o

seu bom relacionamento comum.

A Missão da UMP desenvolve-se

centrando a sua atividade no apoio

às Misericórdias e às suas opções e

prioridades nas áreas do Envelhe-

cimento, na Saúde, na Infância e Ju-

ventude, no Combate à Pobreza, na

Formação Profissional e na defesa e

salvaguarda da sua Cultura e Patri-

mónio.

O Cumprimento da Missão da UMP

vincula os seus responsáveis a as-

segurar e cumprir entre outros o

Princípio da Cooperação com a So-

ciedade e as suas Instituições, em

geral, com o Estado, em particular,

e com as outras Misericórdias.

Também a modernização e ade-

quada profissionalização dos servi-

ços da União, dirigidos ao apoio às

Misericórdias, deve ser uma cons-

tante preocupação da UMP. Inscre-

ve-se nesta preocupação o Proto-

colo de Colaboração existente entre

a UMP e o IEFP.

Este Acordo de Cooperação tem

como principal objetivo apoiar a

equipa técnica - administrativa e

desenvolver ações conjuntas de in-

formação e divulgação, no âmbito

101

das Medidas Ativas de Emprego e

inserção de públicos em especial

desvantagem face ao mercado de

trabalho.

No programa de atividades previs-

tas neste acordo, tendo como base

a atividade da UMP, direcionada às

cerca de 400 Misericórdias Portu-

guesas, serão desenvolvidas ações

de coordenação, acompanhamento

e avaliação dos diferentes projetos

formativos. Serão relevantes as

ações de informação e sensibiliza-

ção, tanto na área da formação co-

mo, e sobretudo, na área da certifi-

cação e valorização humana dos

trabalhadores.

Será dada uma especial atenção às

iniciativas próximas do modelo das

empresas de inserção e medidas de

emprego, pois dada a situação eco-

nómico-social do País o IEFP assu-

mirá um reforço nestas respostas

sociais. A UMP ao abrigo do Proto-

colo irá, dentro das suas capacida-

des, acompanhar este processo.

Em matéria de divulgação serão

realizados vários projetos de comu-

nicação, nomeadamente publica-

ções e eventos públicos.

Em matéria de Informação assumirá

especial relevo a Iniciativa Novas

Oportunidades, o Programa Apren-

dizagem e o Programa Impulso Jo-

vem onde a componente de sensi-

bilização assume grande relevo nas

prioridades e atribuições da UMP.

No âmbito das parcerias com o

IEFP, I.P. serão ainda assumidas em

2014 a Gestão e acompanhamento

dos Acordos de Cooperação regio-

nais IEFP,I.P. /UMP, a saber:

Acordo de Coop. IEFP,I.P. – Secreta-

riados Regionais da UMP: Portale-

gre, Évora, Beja e Setúbal

Acompanhamento e monitorização

das Misericórdias envolvidas nos di-

ferentes projetos. Reuniões de tra-

balho da Comissão Conjunta, cons-

tituída pela UMP, IEFP,I.P. Delega-

ção do Alentejo, Direção Regional

de Cultura do Alentejo e Turismo

do Alentejo.

Acordo de Coop. IEFP,I.P. – Secreta-

riados Regionais da UMP: Aveiro,

Braga, Porto, Bragança, Viana do

Castelo e Vila Real.

Acompanhamento e mobilização

das Misericórdias dos Distritos da

Região Norte.

Prevemos ainda a realização de

parcerias com as restantes Delega-

ções Regionais.

102

AGÊNCIA NACIONAL PARA

A QUALIFICAÇÃO

A Agência Nacional para a Qualifi-

cação (ANQ) tem por missão coor-

denar a execução das políticas de

educação e formação profissional

de jovens e adultos e assegurar o

desenvolvimento e a gestão do Sis-

tema de Reconhecimento, Valida-

ção e Certificação de Competências,

assumindo um papel dinamizador

do cumprimento das metas traça-

das pela Iniciativa Novas Oportuni-

dades.

No quadro da estratégia de qualifi-

cação da população portuguesa,

que tem por principal desígnio

promover a generalização do nível

secundário como patamar mínimo

de qualificação, a intervenção da

ANQ é dirigida à concretização das

metas definidas e à promoção da

relevância e qualidade da educação

e da formação profissional. A Rede

de Centros Novas Oportunidades e

o Catálogo Nacional de Qualifica-

ções são instrumentos centrais des-

sa estratégia, constituindo a sua es-

truturação e dinamização objetivos

privilegiados de intervenção da

ANQ.

A União das Misericórdias Portu-

guesas, através do Ceforcórdia está

representada na estrutura de con-

sultoria da Agência Nacional para a

Qualificação.

Nesta qualidade temos vindo a

monitorizar os projetos de forma-

ção, em parceria com a ANQ, desta-

cando-se nesta área a Iniciativa No-

vas Oportunidades.

Também as orientações para o no-

vo modelo de formação, tem mere-

cido especial atenção nesta parceria

do Ceforcórdia.

Em 2014 iremos intensificar este

trabalho, mantendo a total disponi-

bilidade de acolhimento de novas

orientações, sempre que as mesmas

não afetem a especificidade da rea-

lidade das Misericórdias. Teremos

sempre em conta o equilíbrio que é

103

aconselhável entre o desempenho

solidário duma Misericórdia, a de-

sejável qualificação dos seus traba-

lhadores e a necessária sustentabi-

lidade financeira das instituições.

CATÁLOGO NACIONAL DE

QUALIFICAÇÕES

A União das Misericórdias tem vin-

do a colaborar na definição dos ins-

trumentos do Catálogo Nacional de

Qualificações. Esta participação,

tem sido fundamental para a inte-

gração de perfis e conteúdos funci-

onais existentes na atividade das

Misericórdias. Em 2014 iremos in-

tensificar esta colaboração, tendo

como preocupação a inclusão dos

restantes perfis profissionais exis-

tentes nas respostas sociais das

nossas instituições.

O Catálogo pretende ser um ins-

trumento:

De gestão estratégica das quali-

ficações nacionais de nível não

superior;

De regulação da oferta formati-

va de dupla certificação cujo fi-

nanciamento público será sujei-

to à conformidade face aos re-

ferenciais nele contidos;

Que integra referenciais de

qualificação únicos para a for-

mação de dupla certificação

(formação de adultos e forma-

ção contínua, numa primeira fa-

se) e para processos de reco-

nhecimento, validação e certifi-

cação de competências (RVCC).

Tem como principais objetivos:

Promover a produção de quali-

ficações e de competências crí-

ticas para a competitividade e

modernização da economia e

para o desenvolvimento pesso-

al e social do indivíduo;

Contribuir para o desenvolvi-

mento de um quadro de quali-

ficações legível e flexível que

favoreça a comparabilidade das

qualificações a nível nacional e

internacional;

Promover a flexibilidade na ob-

tenção da qualificação e na

construção do percurso indivi-

dual de aprendizagem ao longo

da vida (ALV).

Facilitar o reconhecimento das

qualificações independente-

mente das vias de acesso;

104

Contribuir para a promoção da

qualidade do Sistema Nacional

de Qualificações;

Melhorar a eficácia do financi-

amento público à formação;

Contribuir para a informação e

orientação em matéria de quali-

ficações.

COMISSÕES DE

ACOMPANHAMENTO

O Ceforcórdia pela especificidade

da sua atividade e pela representa-

ção que a União das Misericórdias

detém em diversos organismos e

projetos continuará a assegurar, em

2014, a presença e monitorização

dos seguintes programas e proje-

tos:

Comissão de Acompanhamento

da Iniciativa Novas Oportuni-

dades.

Comissão de Acompanhamento

do Programa Aprendizagem.

Comissão de Acompanhamento

do Programa Impulso Jovem.

Comissão Consultiva da Agên-

cia Nacional para a Qualifica-

ção.

Grupo de Trabalho do Catálogo

Nacional de Qualificações.

Grupo de Trabalho da CASES –

Área de Formação

Comissão Paritária do Protocolo

IEFP, I.P.

Comissão Paritária do Protocolo

do IEFP,I.P- Delegações Regio-

nais

CONCLUSÃO

A formação profissional assume,

atualmente, uma relevante e estra-

tégica importância para o desenvol-

vimento do nosso País.

No que respeita às Misericórdias é

também nesta área, considerada a

primeira das prioridades, que ire-

mos concentrar os nossos esforços.

O plano de atividades apresentado

para 2014, baseia-se, como já foi

referido, numa linha de continuida-

de dos projetos formativos. No con-

junto de ações identificamos algu-

mas inovações no que respeita às

candidaturas já apresentadas, que

terão a sua concretização efetiva

durante o próximo ano. Destacam-

se entre outros o projeto de apoio

aos cuidadores de pessoas com

Demência, assim como os relacio-

105

nados com os níveis de Qualidade

de Vida que se pretende garantir a

quem beneficia dos apoios sociais.

No novo quadro de apoio FEEI, ire-

mos igualmente apresentar as can-

didaturas que se considerarem ne-

cessárias e oportunas ao desenvol-

vimento e capacitação das Miseri-

córdias.

Outra componente significativa

deste plano passa pela aposta na

informação e sensibilização aos pú-

blicos abrangidos pela intervenção

das Misericórdias. Assume, no con-

texto, grande relevância, o conhe-

cimento que as Misericórdias detêm

dos problemas sociais da popula-

ção portuguesa.

Nesta postura tentaremos dar res-

posta a todas as solicitações assim

como promoveremos um conjunto

de iniciativas que ajudem as Miseri-

córdias a ajudarem quem se encon-

tra em situação de exclusão a re-

gressar, o mais rapidamente possí-

vel, a uma vida ativa, autónoma e

sustentável.

Entendemos este desempenho e o

plano de ação que lhe está afeto,

como um alto serviço a prestar às

pessoas e às organizações. Neste

propósito, encaramos o desafio

com a determinação de melhorar a

atitude das pessoas que envolve-

mos na formação, numa ótica de

não dar o peixe ciclicamente, mas, e

sobretudo, de ensinar a pescar. Só

assim poderemos ultrapassar as di-

ficuldades atuais e promover uma

sociedade justa e equilibrada com

pessoas qualificadas e organizações

de excelência.

A União das Misericórdias Portu-

guesas, através do Ceforcórdia, as-

sume esse desafio, exortando todos

a subscrever um princípio mobiliza-

dor de vontades, que se traduza

nos seguintes conceitos:

“Mais formação e melhor formação

para que as Misericórdias garantam,

cada vez mais, respostas e serviços

de qualidade, modernos e econo-

micamente sustentáveis”

“Pessoas com capacidades, mas

sem competências, nunca poderão

assumir desempenhos verdadeira-

mente eficazes.”

“Instituições sem profissionais qua-

lificados, não poderão garantir bons

serviços e respostas de excelência.”

É este o desafio que nos espera.

A UMP, e o Ceforcórdia, assumem,

em colaboração com as Misericór-

dias, esta tarefa. VOLTAR

106

Comunicação

e Imagem

O Gabinete de Comunicação e Ima-

gem (GCI) da UMP tem, desde a sua

criação, procurado consolidar a sua

atuação junto de toda a estrutura

da União e das Misericórdias. Apos-

tada em transmitir corretamente os

valores e princípios das Santas Ca-

sas, esta equipa acredita poder mo-

bilizar cada vez mais cidadãos atra-

vés de adequada comunicação com

o público em geral e com os princi-

pais parceiros dessas instituições.

Apenas com uma correta divulga-

ção do que fazemos, UMP e Miseri-

córdias, seremos cada vez mais res-

peitados e considerados parceiros

de elevada estatura na tomada das

decisões estruturantes no nosso Pa-

ís.

Por isso, ao longo de 2014, preten-

demos que a comunicação para o

exterior, tanto ao nível das Miseri-

córdias como da opinião pública,

seja uma constante na nossa atua-

ção, sem descurar, contudo, a ne-

cessária contenção de despesas.

Desta forma, a atividade do GCI se-

rá consubstanciada no desempenho

e na concretização das seguintes

atividades:

JORNAL VOZ DAS

MISERICÓRDIAS

De todas as atividades deste gabi-

nete, o jornal é certamente a mais

visível, a mais importante, a que

mais recursos despende (humanos

e financeiros) e a mais antiga. A sua

história confunde-se com a história

da própria UMP. Desde a sua fun-

dação até aos dias de hoje, o jornal

representa um dos registos mais fi-

éis do que foi e tem sido o percurso

desta União. Representa ainda o ve-

ículo mais direto de comunicação

entre as Misericórdias, entre a UMP

e as suas associadas e, finalmente,

entre este universo de bem-fazer

com mais de 500 anos e a socieda-

de portuguesa e lusófona.

107

A sua estrutura foi, contudo, altera-

da em 2009, altura em que come-

çou a trabalhar com uma rede de

jornalistas em todo o território na-

cional (continente e ilhas). Por isso,

em 2014 – ano em que esta rede

completa cinco anos de existência -

gostaríamos de promover um en-

contro com todos os jornalistas que

atualmente colaboram em regime

de freelance com a UMP. Recorren-

do ao apoio do Ceforcórdia, o obje-

tivo desta iniciativa será dotar os

jornalistas de ainda mais informa-

ção sobre a realidade das Miseri-

córdias e da sua União.

Ainda no que respeita ao jornal da

UMP, o GCI pretende continuar a:

Promover uma ainda maior

aproximação entre jornal, Mise-

ricórdias e parceiros através da

rubrica Voz Ativa, para a qual

convidaremos provedores, per-

sonalidades públicas e parcei-

ros em geral;

Angariar novos assinantes e

combater o desperdício através

da atualização constante da lis-

ta de distribuição;

Manter, ou se possível aumen-

tar, o volume de publicidade do

jornal. Importa ter em conta

que a temática do jornal e o ca-

rácter da UMP limitam, em par-

te, o universo dos potenciais

anunciantes.

REDES DIGITAIS

Portal UMP

É incontornável a importância da in-

ternet no dia-a-dia das instituições.

Além da divulgação do nosso traba-

lho junto do grande público, a in-

ternet deve ser um meio eficiente

para a partilha de informação entre

a UMP e as suas associadas. Assim,

e com o auxílio dos meios técnicos

e humanos disponíveis, continua-

remos a promover a atualização

atempada da informação em

www.ump.pt.

Newsletter

Pretendemos com a newsletter in-

formar provedores e técnicos sobre

as atualizações do portal da UMP,

em especial no que se refere a do-

cumentos técnicos e circulares. A

divulgação das atividades promovi-

das pelas Santas Casas será, sempre

que possível, um aspeto a privilegi-

ar.

Redes sociais

As redes sociais são ferramentas de

comunicação indiscutivelmente po-

108

derosas. Com base nessa premissa,

o GCI continuará a promover a atu-

alização da comunidade da UMP no

Facebook.

COMUNICAÇÃO

INSTITUCIONAL

Imagem institucional

Com o objetivo fundamental de

uniformizar a imagem da UMP, o

GCI acompanhará e coordenará,

sempre que solicitado pelas Linhas

de Serviço e/ou Instituições Anexas,

a necessária produção de material

promocional para os diversos proje-

tos da União.

O acompanhamento da produção

de vídeos, sempre que oportuno,

fará igualmente parte da atividade

deste gabinete ao longo do ano.

Quem Somos nas Misericórdias

Em relação à brochura Quem So-

mos nas Misericórdias, que em

2014 terá a sua oitava edição, con-

tinuaremos a procurar novos meios

de distribuição de modo a reduzir

os custos associados. Para o efeito,

continuaremos a contar com par-

ceiros privilegiados, como os Secre-

tariados Regionais da UMP. Ainda

no âmbito da necessária contenção

de despesas, procuraremos novos

patrocinadores para este projeto

que tem sido, desde a primeira ho-

ra, exclusivamente apoiado pela

Delta Cafés.

Relatórios e planos de atividades

Iremos dar continuidade ao projeto

de edição e paginação dos relató-

rios e planos de atividades da UMP.

Lembramos que os planos e relató-

rios de atividades de uma organiza-

ção – especialmente quando os fins

não são lucrativos – representam

uma oportunidade única de diálogo

com todos os seus stakeholders.

Através desses documentos, é pos-

sível apresentar à comunidade uma

visão abrangente e integrada do

trabalho que realizamos.

Planos de comunicação

Para 2014, o GCI propõe-se a apoiar

as cinco respostas sociais da UMP

(Centro João Paulo II, Centro Luís da

Silva, Centro S. Estêvão, Lar Dr. Vir-

gílio Lopes e Unidade de Cuidados

Continuados Bento XVI) no plane-

amento e na implementação de

planos de comunicação com vista à

prossecução dos objetivos estabe-

lecidos por cada uma delas.

Manual de boas práticas

Ciente das dificuldades que algu-

mas Misericórdias apresentam no

109

sentido de comunicar de forma

adequada com os seus stakehol-

ders, o GCI pretende elaborar um

guião de boas práticas para apoiar

as instituições que considerem ne-

cessitar de melhorar as relações

com a comunidade. Com base em

diagnósticos já realizados na área

da comunicação, este gabinete pre-

vê a elaboração de um manual com

orientações básicas sobre tratamen-

to de imagem (fotografias, cartazes,

logotipos etc), elaboração de notí-

cias/press releases e gestão de si-

tes/redes sociais.

Ações de formação

Em 2014, o GCI prevê a promoção

de duas ações de formação distin-

tas:

1. Para jornalistas: com vista a in-

formar esses profissionais sobre as

especificidades das Misericórdias e

da UMP, promovendo assim uma

visão mais acertada sobre o que são

essas instituições.

2. Para colaboradores das Miseri-

córdias: no âmbito do manual de

boas práticas para a comunicação,

o GCI pretende promover ações de

formação com vista a reforçar os

conhecimentos dos colaboradores

das Santas Casas (da comunicação

e/ou responsáveis por essa área nas

instituições) na elaboração de ma-

terial variado relacionado com esta

área de atuação.

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Na ótica de uma estratégia de co-

municação coerente e eficiente, a

área da Assessoria de Imprensa te-

rá, por parte do GCI, especial aten-

ção em 2014. No sentido de asse-

gurar um trabalho de excelência e

conscientes da especificidade e da

enorme competição existente nos

circuitos de informação atuais, este

gabinete procurará estabelecer re-

lações sólidas e confiáveis com os

órgãos de comunicação social

(OCS) com o objetivo de se tornar

fonte de informação respeitada e

requisitada.

Assim, além de continuar a dar res-

posta atempada às inúmeras solici-

tações de jornalistas que recebe-

mos, o GCI pretende também criar

situações diversas que mereçam a

cobertura por parte dos OCS. Re-

forçar e melhorar a imagem das Mi-

sericórdias junto da opinião pública

é um dos objetivos principais desta

atividade.

110

CENTRO DE

DOCUMENTAÇÃO E

INFORMAÇÃO

A UMP, a partir do acervo docu-

mental reunido ao longo dos anos,

criou o Centro de Documentação e

Informação Manuel Ferreira da Silva

(CDI) com o objetivo de disponibili-

zar conhecimento, tanto aos seus

associados, como ao público em

geral.

O CDI, para além do acervo próprio

relacionado com a UMP, pretende

especializar-se em matérias relacio-

nadas com a história e atividade

(presente e futura) das Misericór-

dias, sendo que a vertente significa-

tiva deste trabalho passará pela

pesquisa, recolha, tratamento e di-

vulgação de informação útil para as

Santas Casas.

Em 2014 procuraremos, sempre que

possível, responder aos pedidos de

informação e consulta do acervo

disponível e, com base nos grandes

temas de interesse para UMP e Mi-

sericórdias, iremos continuar a con-

tactar editoras no sentido de solici-

tar, a título gratuito, algumas publi-

cações.

Para o efeito, o GCI recorrerá a um

estágio profissional com vista a re-

crutar um colaborador com espe-

cialização na área das técnicas ar-

quivísticas. Através desta iniciativa

pretendemos dar continuidade ao

projeto de catalogação do acervo

do CDI e assegurar a abertura da

biblioteca ao público. VOLTAR

A Assessoria

de Imprensa terá

especial atenção

em 2014

111

Cooperação

Estratégica de

Ação Social

O Plano de Atividades do Gabinete

de Cooperação Estratégica de Ação

Social (GCEAS) da UMP é anual-

mente elaborado tendo em atenção

as orientações do responsável pela

área da ação social, Carlos Andrade,

a partir das quais se constituiu a es-

trutura de tabelas, programas e

respetivas atividades.

Este plano possibilita uma visão in-

tegrada da atividade do Gabinete

de Ação Social, permitindo uma

avaliação global prévia da atividade

e do desempenho dos seus serviços

face aos objetivos superiormente fi-

xados.

A estrutura do Plano de Atividades

assenta nas orientações estratégicas

definidas pelo Secretariado Nacio-

nal da UMP para os vários domínios

de atuação dentro da área social,

designadamente a Organização e

Planeamento Institucional, Relações

Institucionais, Planeamento e Con-

trolo de Gestão e Identidade e Cul-

tura Organizacional.

Assim, o conjunto de tabelas está

agrupado segundo os centros de

responsabilidade do GCEAS, consti-

tuindo a estrutura do Plano de ação

e atividades, sendo possível identi-

ficar serviços executores, técnicos

responsáveis e ainda ter uma per-

ceção da sua tramitação temporal.

O número total de projetos é de

treze, distribuindo-se da seguinte

forma: 6 projetos correspondem à

atuação ao nível da Organização e

Planeamento, 2 projetos enquadra-

do nas Relações Institucionais da

UMP, 5 projetos de Planeamento e

Controlo de Gestão.

Desta forma o Gabinete propõe

avançar num processo dinâmico e

participado, que envolva transver-

salmente a estrutura das Misericór-

dias, exercendo a sua função se-

gundo os valores que regem a mis-

são da União.

112

MANUAIS DE BOAS PRÁTI-

CAS E APOIO TÉCNICO |

SISTEMAS DE GESTÃO DA

QUALIDADE - EQUASS

Atualmente a gestão da qualidade é

uma das maiores preocupações das

instituições do Terceiro Sistema.

Esta implementação da qualidade

permite avaliar as conformidades

determinadas pela organização

através de processos internos, ga-

rantindo ao utente um produto ou

serviço concebido conforme pa-

drões, procedimentos e normas.

Concorre igualmente para a imple-

mentação de boas práticas, como

condição sine qua non, a formação

e competência humana e profissio-

nal de todos os que trabalham nas

instituições ou com elas lidam, se-

jam funcionários, transitórios, estu-

dantes, estagiários ou voluntários.

Durante o ano de 2010 a UMP ela-

borou já o Manual para a Qualidade

nas Respostas Sociais Seniores das

Misericórdias - O EQUASS - Euro-

pean Quality in Social Services e

que constitui uma iniciativa da EPR

- European Platform for Rehabilita-

tion.

Este projeto encontra-se agora na

fase de concurso a financiamento,

sendo que foi aprovado para 25 Mi-

sericórdias. O processo de imple-

mentação da certificação da quali-

dade decorre atualmente em 25 Mi-

sericórdias de norte a sul do país, e

iniciou em Maio de 2013, com con-

clusão prevista para Abril de 2014.

O EQUASS providencia serviços de

caráter abrangente na área da certi-

ficação da qualidade, os quais se

encontram em consonância com os

requisitos europeus em matéria de

qualidade no âmbito dos serviços

sociais.

O EQUASS tem como principal

objetivo estimular o desenvolvi-

mento do setor dos serviços sociais,

promovendo o compromisso dos

prestadores de serviços com a qua-

lidade e a melhoria contínua, cons-

tituindo-se como um instrumento

de garantia da qualidade reconhe-

cido pelos utentes/pessoas servi-

das/utilizadores a nível europeu.

Pretende contribuir para a criação

de um mercado europeu e para a

modernização dos serviços sociais

de interesse geral, no qual os pres-

tadores de serviços tenham a pos-

sibilidade de se diferenciarem, utili-

zando a qualidade dos seus serviços

como uma vantagem competitiva.

113

A Certificação da Qualidade dos

Serviços Sociais (EQUASS Assurance

– o nível 1 do sistema) corresponde

a um sistema de garantia e controlo

da qualidade que permite às Mise-

ricórdias encetarem um processo

de certificação externo, de reconhe-

cimento a nível europeu, através do

qual atestam a qualidade dos seus

serviços junto de utentes/pessoas

servidas e partes interessadas.

Este nível de certificação assegura a

conformidade do desempenho das

organizações com os requisitos

fundamentais no quadro dos Prin-

cípios da Qualidade, bem como as-

segura a operacionalização de um

sistema de gestão da qualidade, o

qual constitui um dos requisitos bá-

sicos para a certificação de acordo

com o nível seguinte, a Certificação

da Excelência dos Serviços Sociais

(EQUASS Excellence – o nível 2 do

sistema).

A Certificação da Qualidade dos

Serviços Sociais caracteriza-se por:

1. Avaliação de acordo com 38 cri-

térios.

2. Critérios de avaliação baseados

nos Princípios da Qualidade.

3. Critérios de avaliação cobrem os

elementos essenciais do sistema de

gestão da qualidade (SGQ).

4. Autoavaliação interna baseada

num questionário.

5. Auditoria externa executada com

base nas respostas ao questionário

fornecidas pela organização candi-

data. Ao auditor nomeado cabe

confirmar a validade das respostas

fornecidas na autoavaliação, duran-

te a auditoria.

Apos a conclusão desta primeira fa-

se de implementação da qualidade,

o Gabinete de Ação Social irá reali-

zar duas sessões de abrangência

nacional, que visam recolher os fe-

edbacks das 25 Misericórdias en-

volvidas, de modo a partilhar expe-

riências que enriqueçam futuras

implementações e contribuam para

uma melhoria do desempenho das

Misericórdias recém-certificadas.

VER ANEXO

MODELO DE QUALIDADE

DE VIDA (MQV) – EQUASS

A UMP tem investido na implemen-

tação de metodologias de gestão

da qualidade, sendo que se encon-

tra a desenvolver o projeto de Im-

plementação de Sistemas de Gestão

114

da Qualidade (ISGQ), cuja base ori-

entadora é o sistema European

Quality Assurance for Social Servi-

ces (EQUASS). A certificação no

âmbito do EQUASS baseia-se numa

abordagem abrangente à gestão da

organização, capacidades práticas e

competências técnicas e interven-

ção na comunidade.

Com base no sistema EQUASS pre-

tende-se desenvolver um Modelo

de Avaliação da Qualidade (MQV)

de vida dos utentes, uma vez que é

fundamental realizar-se essa avalia-

ção e sobretudo promovê-la.

Esta necessidade surge com o intui-

to de melhorar e potenciar as con-

dições de vida dos utentes no seu

todo, reforçando a sua inclusão no

meio envolvente permitindo que

também estes se responsabilizem

pelo seu próprio bem-estar (empo-

werment).

Assim, a UMP procura ser pioneira

no desenvolvimento de um modelo

de avaliação de qualidade de vida,

procurando desenvolver uma políti-

ca de atuação comum entre todas

as Misericórdias, onde se promova

a qualidade de vida dos utentes das

Misericórdias.

O MQV é baseado nos princípios,

dimensões e critérios do sistema

EQUASS, que permitem ser trans-

versais a todas as respostas sociais,

bem como podem medir criterio-

samente a qualidade de vida dos

utentes de cada resposta social das

Misericórdias e a qualidade de in-

tervenção da equipa técnica.

Este modelo terá como distintivo

principal e diferenciador de outros

modelos existentes, o facto de valo-

rizar a qualidade de intervenção da

equipa técnica junto dos utentes e

o facto de ser adaptado ao contex-

to económico, social e cultural por-

tuguês, tendo em conta, também,

as capacidades físicas, emocionais,

sociais e expectativas do utente.

Este projeto encontra-se agora na

fase de concurso a financiamento e

aguarda-se desenvolvimento para

breve.

VER ANEXO

AUDITORIAS INTERNAS

Os inúmeros pedidos de apoio téc-

nico por parte das Misericórdias le-

vam este gabinete a continuar com

este projeto, uma vez que a audito-

ria interna consiste num serviço que

avalia os sistemas e procedimentos

115

da instituição, com vista a minimizar

a probabilidades de ocorrerem er-

ros ou práticas ineficazes.

As auditorias consistem num exame

cuidadoso, sistemático e indepen-

dente, cujo objetivo é averiguar se

as atividades desenvolvidas em de-

terminada Misericórdia estão de

acordo com as disposições planea-

das e/ou estabelecidas previamen-

te, se estas foram implementadas

com eficácia e se estão adequadas

(em conformidade) à consecução

dos objetivos, nomeadamente a tão

desejada sustentabilidade financei-

ra.

A auditoria interna deve ser inde-

pendente do seio da organização e

reportar diretamente à Mesa Admi-

nistrativa.

Os principais objetivos das auditori-

as poderão variar de acordo com as

necessidades das Misericórdias,

sendo os principais:

Verificar a existência, a suficiên-

cia e a aplicação dos controles

internos, bem como contribuir

para o seu aperfeiçoamento;

Verificar se as normas internas

estão a ser seguidas;

Verificar a necessidade de me-

lhoramento das normas inter-

nas vigentes;

Avaliar a necessidade de novas

normas internas;

Quantificação da estratégia de

intervenção;

Análise Swot;

Análise de sensibilidade das di-

versas opções de investimento;

Relatório/Proposta final

VER ANEXO

PARECERES SOBRE

REQUISITOS TÉCNICOS E

NORMATIVOS

Trata-se de um projeto que decorre

ao longo de todo o ano, que não é

pontual mas sim permanente e que

consiste em emitir pareceres para

auxiliar opções e decisões técnicas

ou de gestão, conforme e de acor-

do com a solicitação das Misericór-

dias.

Pressupõe-se que grande parte dos

pedidos continue relacionada com

pareceres especializados para a Tu-

tela e para resolução de dúvidas re-

lativamente a legislação versus apli-

cabilidade prática institucional e

outras questões com a rede social

relacionadas.

O gabinete considerou pertinente,

nos pareceres mais complexos, a

116

construção de uma grelha de crité-

rios de análise no sentido de se tor-

nar o processo mais objetivo e coe-

rente com a missão das Misericór-

dias.

Os pareceres emitidos poderão ain-

da ser complementados com outras

informações objetivas, retiradas do

diagnóstico resultante da colocação

do pedido de parecer/resolução do

problema.

VER ANEXO

SESSÕES DE

ORIENTAÇÃO TÉCNICA ÀS

MISERICÓRDIAS

É objetivo do GCEAS iniciar-se nas

estratégias de intervenção junto das

Misericórdias, nos conceitos básicos

e nos procedimentos de planea-

mento e operacionalização da ativi-

dade das respostas sociais e de te-

máticas que concentrem, por diver-

sas razões, as atenções das Miseri-

córdias.

Estas sessões são importantes para

compreender a necessidade de es-

truturar previamente o percurso

teórico-metodológico subjacente a

um trabalho sobre a realidade soci-

al, conhecendo as lógicas e as es-

tratégias de atuação possíveis, as

etapas do processo de implementa-

ção de alterações às instituições e a

sua respectiva natureza e dinâmica.

O universo das Misericórdias dá in-

dícios de necessitar adquirir novos

conhecimentos e competências me-

todológicas e técnicas necessárias à

elaboração e à operacionalização

das respostas sociais e da especifi-

cidade das suas áreas.

Também nos parece de interesse

consolidar as competências de re-

flexão e discussão sobre problemas

teóricos e a sua aplicabilidade prá-

tica.

As sessões poderão ser agendadas,

efetuadas nas reuniões dos Secreta-

riados Regionais ou nas Misericór-

dias a pedido das mesmas.

Para 2014, e tendo em conta a de-

fesa dos interesses das Misericór-

dias nas atividades que desenvol-

vem, o Gabinete de Cooperação Es-

tratégica de Ação Social considerou

ser pertinente dinamizar uma inicia-

tiva de divulgação de informação

técnica, objetivando munir as Mise-

ricórdias de um conhecimento mais

sólido de diversas áreas.

Uma vez que a consciencialização

de divulgação e partilha de infor-

mação é fundamental para fomen-

117

tar e garantir a participação, equilí-

brio e sustentabilidade das Miseri-

córdias, o projeto irá decorrer ao

longo do ano, pelos vários distritos

do país.

Para tal, é primeiramente impres-

cindível apurar as necessida-

des/sugestões das Misericórdias, na

logica, daquilo que consideram ser

matérias pertinentes de abordagem

e reflexão.

Dado que os objetivos deste pro-

jeto têm como base a escolha e/ou

sugestões dadas pelas Misericór-

dias, em função daquilo que consi-

deram prioritário, iremos centrar-

nos em dar resposta aos temas que

reúnam um maior consenso ao ní-

vel distrital, promovam uma atuali-

zação e formação das instituições,

dos colaboradores, e das perspeti-

vas adjacentes às grandes áreas de

atuação. Um outro ponto, eventu-

almente, será colmatar eventuais la-

cunas que possam existir em situa-

ções específicas.

Neste sentido, o gabinete dará a

escolher as Misericórdias assuntos

dentro de 5 grandes áreas de ativi-

dade, com uma 6 área aberta, para

eventuais matérias que não se inse-

riam nas 5 grandes áreas, mas que

as Misericórdias queiram ver deba-

tidas. As áreas são as seguintes:

Infância

Crianças e Jovens em Risco

Idosos

Deficiência

Comunidade

Outros temas

Assim, não só será ser possível con-

solidar conhecimentos e renovar

perspectivas de abordagem consi-

deradas chave para as Misericórdias

em várias áreas como também será

uma forma de garantir melhoria nas

suas atuações e no cumprimento da

sua missão, através de partilha de

informação e da realidade.

VER ANEXO

ENCAMINHAMENTOS DE

PRIMEIRA LINHA

Na continuidade de inúmeros pedi-

dos de ajuda por parte de pessoas

particulares o gabinete continuará a

fazer encaminhamentos de primeira

linha, a fim de apoiar em primeira

instância pessoas com necessidades

a diversos níveis.

O trabalho de ação social não deve

ver o seu trabalho como uma sim-

118

ples resposta às crises existentes,

mas também como uma forma de

ajudar a estabelecer sistemas de

apoio capazes de minorar potenci-

ais crises.

Para além disso, deve tentar refor-

çar a autoestima das pessoas en-

caminhando-as para entidades

competentes que dispõem de co-

nhecimentos próprios relativamente

aos seus próprios direitos e neces-

sidades.

Continuará assim o gabinete a es-

timular e apoiar ativamente no en-

caminhamento de primeira linha,

cooperando na promoção do pro-

gresso e afirmação pessoal dos

mais necessitados, cumprindo as-

sim, e também, a sua missão.

VER ANEXO

REUNIÕES PERIÓDICAS E

NACIONAIS COM

PARCEIROS SOCIAIS

O Gabinete de Ação Social da UMP

considera importante a continuida-

de na participação nas reuniões pe-

riódicas com os grupos de trabalho

já iniciadas no ano de 2007, repre-

sentando a UMP, na Comissão Na-

cional para as Crianças e Jovens em

Risco e grupo técnico de trabalho

para os sem-abrigo (atual GIMEI).

Decorreram também e no âmbito

do grupo de trabalho para a Segu-

rança Infantil reuniões de parceria

bem como outras que poderão sur-

gir, como é o caso da mais recente

participação do Gabinete no na

Comissão Técnica das Respostas

Sociais.

Com o tempo de experiência do

GCEAS torna-se já evidente a ne-

cessidade de consultar as Miseri-

córdias sobre as questões envol-

ventes às instituições relacionadas

com trabalho nestas áreas, sendo

por isso necessário iniciar-se meca-

nismos de consulta às Misericórdias

sobre a posição a tomar na repre-

sentação nestes grupos.

A União faz parte do Grupo de Tra-

balho designado por CNAAPAC,

tendo por objetivo na sua participa-

ção concluir a razoabilidade da

comparticipação financeira conce-

dida pela Segurança Social às Mise-

ricórdias e evidenciar a realidade

das Misericórdias.

Manter-se-á a participação nas reu-

niões da Comissão Nacional do

Rendimento Social de Inserção.

119

Eventualmente poderá surgir a ne-

cessidade de participação noutros

grupos técnicos ao longo do ano de

2014 que se incluirão, naturalmente,

nesta tabela de projeto.

Importa ainda referir que o Gabine-

te é por diversas vezes solicitado a

pronunciar-se sobre Projetos de

Portarias/ Despachos/ Legislação e

Documentos Técnicos de boas prá-

ticas, entre outros, ao nível da área

Social.

VER ANEXO

REDE DE RESPOSTAS

SOCIAIS DAS

MISERICÓRDIAS

Este projeto, inédito na UMP, pro-

põe-se a construir uma base de da-

dos que contenha toda a informa-

ção atualizada periodicamente rela-

tiva à rede de respostas sociais das

Santas Casas de Misericórdia.

Assim, para 2014 prevê-se:

A conclusão da construção da

base de dados, contendo toda

a informação relativa à rede de

respostas sociais das Santas Ca-

sas de Misericórdia do país;

A sua atualização permanente

que estará obviamente depen-

dente da colaboração de todas

as Misericórdias.

Após a conclusão da referida

base de dados, esta será dispo-

nibilizada na plataforma de

Centro de Custos Homogéneos,

que no nosso entender possibi-

litará às Misericórdias realiza-

rem uma consulta rápida às

respostas sociais existentes em

todo o território nacional. Por

outro lado, permite uma maior

aproximação no relacionamen-

to inter-Misericórdia, nomea-

damente daquelas com respos-

tas sociais semelhantes, pois

permite a troca de informação

que originará uma melhoria

operacional.

VER ANEXO

CLUSTERS EM REDE NA

ECONOMIA SOCIAL

No âmbito do Fundo Social Euro-

peu, a União das Misericórdias Por-

tuguesas candidatou-se com o Pro-

jeto “Clusters em Rede na Economia

Social”, pelo que se encontra a

aguardar aprovação do mesmo.

120

Vivemos uma crise económica e fi-

nanceira com repercussões sociais

bastante elevadas, e que exigem a

realização de ajustamentos nos

mais variados quadrantes da socie-

dade. Estes ajustamentos e opções

tomadas, quer pelo Estado, quer

pelas entidades privadas e pelas en-

tidades não lucrativas como forma

de reação à crise, são necessários e

consequentes. Consequentes, por

duas razões: primeiro porque vai al-

terar a forma de atuação futura dos

diversos atores socia,is e em se-

gundo, porque vai ter uma implica-

ção direta na população, em geral.

Neste sentido, é necessário que as

instituições procurem formas a sua

autossustentabilidade, ou seja, se-

rem parceiras dos Estado mas si-

multaneamente independentes fi-

nanceiramente. É claro, que para

que isto aconteça é necessário a al-

teração da lei de bases da econo-

mia social, para que o Estado reco-

nheça esse papel de agentes ativos

da economia às Misericórdias.

Assim sendo, objeto deste projeto

consiste na análise e coerência do

conceito de Cluster aplicado à eco-

nomia social, bem como no desen-

volvimento de uma proposta de ca-

deias produtivas em rede no seio

das Misericórdias, como forma de

fomentar o crescimento do sector e

o desenvolvimento regional.

Os fluxos económicos que se po-

dem gerar em rede, numa ótica

global, através da comercialização

de produtos e serviços como sejam,

artesanato, produto típicos regio-

nais, pacotes de turismo rural po-

dem alavancar o desenvolvimento

regional e por conseguinte o sector

da economia social através da in-

ternalização do superavit resultante

da produção versus consumo.

A marca Misericórdia tem 500 anos

e está claramente associada ao de-

senvolvimento de respostas sociais

e à ajuda de pessoas socialmente

carenciadas. Se interligarmos esta

imagem a uma função de especiali-

zação territorial (imagem + região)

obtemos uma característica única

que é a indução de uma preferência

de determinado produto/serviço ao

consumidor final. O resultado deste

consumo estará sempre associado a

uma resposta às necessidades das

populações mais carenciadas.

VER ANEXO

121

BALANCED SCORECARD

O Gabinete de Ação Social no de-

correr de 2014 irá aplicar o Balan-

ced Scorecard às Instituições Ane-

xas da União, com o objetivo de

posteriormente replicar a imple-

mentação a todas as Misericórdias

que o solicitem.

Este projeto procura desbravar ter-

reno no que respeita à aplicação de

sistemas de gestão estratégica ao

terceiro sector, nomeadamente, nas

misericórdias.

Através dos pressupostos teóricos

existentes vamos procurar desen-

volver uma ferramenta de gestão

denominada de Balanced Score-

card. Para tal, iniciaremos este pro-

jeto numa das Instituições Anexas

da UMP, com a recolha de um input

real de dados e informação, que

permita conceber um modelo que

aquando aplicado contribua para a

otimização da gestão da resposta

social em questão/Misericórdias

Este projeto revela-se pertinente

pelo facto, de cada vez mais, estas

instituições serem solicitadas a re-

solver os problemas sociais, como o

desemprego, violência doméstica,

abuso de menores, a par das res-

tantes responsabilidades, como

manter boas infraestruturas para

idosos e jovens, e que origina um

dispêndio muito elevado de recur-

sos materiais e imateriais. No en-

tanto, o apoio concedido a estas

instituições é cada vez menor, quer

seja por parte do estado, quer seja

através da sociedade civil.

Assim, o objetivo vai incidir na cria-

ção de um modelo gestionário que

privilegie não só a componente fi-

nanceira, como a componente dos

processos, dos utentes e dos recur-

sos humanos, e que constituem o

grande valor destas instituições. é

importante ter um modelo institu-

cional que induza maior rendibili-

dade aos recursos aplicados.

Será definido a missão, visão, valo-

res, bem como a estratégia, os

objetivos estratégicos, as iniciativas,

as metas e os indicadores. Parale-

lamente, serão definidas as perspe-

tivas adequadas à realidade da ins-

tituição, estabelecidas as relações

de causa-efeito que asseguram que

a história da estratégia entre as di-

ferentes perspetivas e objetivos seja

entendida por todos os atores insti-

tucionais. Por fim, será desenhado o

mapa estratégico da instituição.

VER ANEXO

122

TAXA DE INFLAÇÃO

SOCIAL NAS

MISERICÓRDIAS

Considerando que a atualização dos

subsídios e comparticipações con-

cedidos pelo Estado às Misericór-

dias, oscila em função da Taxa de

Inflação Anual de referência (calcu-

lada pelo INE) a União das Miseri-

córdias Portuguesas objetivando

um valor de referência próprio pro-

cedeu ao cálculo, da taxa inflação

setorial (TIS) das Misericórdias.

A realização do cálculo da TIS tem

como finalidade confrontar o Esta-

do com a realidade existente no

universo das Misericórdias portu-

guesas, uma vez que, o cabaz de

produtos consumidos pelas institui-

ções diverge significativamente da-

quele que é considerado no cálculo

realizado pelo INE.

Para 2014 pretende-se atualizar os

contributos das Misericórdias inte-

grantes do estudo, e novamente,

procedendo à seleção e atualização

do cabaz de bens e serviços, de

acordo com as rubricas mais repre-

sentativas em termos de consumo

destas instituições, calcular a referi-

da taxa.

Pretende-se desta forma melhorar a

capacidade negocial da UMP, no

âmbito da cooperação, enquanto

parceiro nas negociações.

VER ANEXO

ESTUDOS DE

SUSTENTABILIDADE

ECONÓMICA E FINANCEIRA

A sustentabilidade económica cen-

tra-se na compatibilidade entre os

custos do financiamento da prote-

ção social e as exigências da com-

petitividade. A tensão entre as ex-

pectativas sociais provenientes do

desenvolvimento económico e as

exigências do crescimento no âmbi-

to da capacidade de competir, ne-

cessita de uma gestão equilibrada

entre estes dois fatores.

A sustentabilidade financeira reflete

o equilíbrio do modelo de financi-

amento do sistema de proteção so-

cial que se prende com a capacida-

de do sistema gerar ou não receitas

suficientes para fazer face às cres-

centes exigências sociais.

123

Neste momento apontam-se três

fatores estruturais que devem ser

tidos em conta nas projeções para

o futuro: a evolução demográfica; a

rigidez da despesa e a juventude do

sistema.

O presente projeto resulta das soli-

citações apresentadas pelas Miseri-

córdias no âmbito de eventuais re-

estruturações das respostas

sociais que oferecem á comunida-

de, por meio da realização de audi-

torias técnicas e financeiras.

Pretende-se a reafectação de recur-

sos no intuito de garantir o cum-

primento da missão institucional

assegurando, contudo, a sustenta-

bilidade económica e financeira das

instituições.

VER ANEXO

TABLEAU DU BORD

O Gabinete de Ação Social no de-

correr de 2014 irá desenvolver um

Tableau du Bord para aplicar às Ins-

tituições Anexas da União, com o

objetivo de posteriormente replicar

a implementação a todas as Miseri-

córdias que o solicitem.

Através dos pressupostos teóricos

existentes vamos procurar desen-

volver uma ferramenta de gestão

denominada de Tableau du Bord.

Para tal, iniciaremos este projeto

numa das nossas Anexas, com a re-

colha de um input real de dados e

informação, que permita conceber

um modelo que aquando aplicado

contribua para a otimização da ges-

tão da resposta social em ques-

tão/Misericórdias

O Tableau de Bord resume um con-

junto de indicadores de atividade,

indicadores de eficiência operacio-

nal, indicadores económico-

financeiros e indicadores de quali-

dade e serviço, ou seja, combina in-

dicadores financeiros e não finan-

ceiros.

É pois um instrumento de medida

de desempenho que facilita uma

gestão proactiva da atividade ou da

organização como um todo, contri-

buindo para a redução da incerteza

e facilitando a previsão de risco ine-

rente a todas as decisões do Conse-

lho de Administração das Anexas

Com efeito, o Gabinete em articula-

ção com o Conselho de administra-

ção irá definir os diferentes indica-

dores de atividade, desenhar um

conjunto de mapa de gestão, e mo-

nitorizar e avaliar a atividade das

124

Instituições Anexas, com a elabora-

ção mensal de relatórios de gestão.

VER ANEXO

VOLTAR

125

Património

Cultural

O Gabinete do Património Cultural

da UMP tem desenvolvido a sua

ação em três grandes áreas de rela-

cionamento com as Misericórdias e

com as entidades responsáveis ou

representativas do Património.

A atividade tem sido caraterizada

pela promoção de iniciativas junto

das Misericórdias, pela resposta às

solicitações destas instituições e pe-

lo contato e relacionamento com

entidades e organismos externos.

Em 2014 apesar dos constrangi-

mentos conhecidos, iremos tentar

inverter a situação e aumentar a

atividade do Gabinete que nos úl-

timos tempos tem apenas assegu-

rado a vertente do relacionamento

com as Misericórdias e a represen-

tação e acompanhamento de proje-

tos com entidades externas.

Urge pois neste quadro, e com os

meios que consigamos reunir, re-

tomar, o quanto antes, a atividade

que a realidade patrimonial das Mi-

sericórdias tanto reclama e aconse-

lha.

Nesta linha, em 2014, intensificare-

mos a abordagem junto das estru-

turas de governação dos fundos

comunitários no sentido de assegu-

rarmos parte da sustentabilidade

das ações que pretendemos desen-

volver em colaboração com as Mi-

sericórdias. No âmbito do FEEI-

Fundos Estruturais Europeus para o

Investimento (2014-2020), há que

ter uma especial atenção para as

candidaturas para financiamento do

projeto de inventário do Património

móvel, assim como para os apoios

transversais ao restauro e conserva-

ção do património em geral.

Teremos novamente como priori-

dade neste ano, o reforço da sensi-

bilização dos dirigentes e responsá-

veis das Misericórdias para a ver-

tente patrimonial das suas institui-

ções. Num contexto de globalização

e de normal dispersão de critérios,

conceitos, tradições e personalida-

des, devemos privilegiar as matérias

que mais diretamente dizem respei-

to à Missão e Identidade das Mise-

ricórdias.

Só com instituições verdadeiramen-

te conhecedoras da sua importância

histórica e social, orgulhosas da sua

ação secular, poderemos ter, nas

Misericórdias e seus dirigentes, um

126

capital de confiança indispensável

para enfrentar os desafios do futu-

ro.

Destacamos a este propósito, pela

sua pertinência e carater inovador

os projetos “Viver Património “ e “

Museu Virtual das Misericórdias”.

Ambas as iniciativas, através de

uma narrativa adequada e de con-

ceitos inovadores e criativos, irão

permitir projetar as Misericórdias

em Portugal e no Mundo, contribu-

indo, estamos certos disso, para o

aumento da sua identidade e pres-

tígio.

Pese embora permaneçam algumas

indefinições estruturais em matéria

de oportunidade de financiamento

à atividade do Gabinete do Patri-

mónio Cultural da UMP, não dei-

xamos de apresentar um plano de

ação ambicioso, mas realista, pois

perante o imenso trabalho a fazer

há que conscientemente reequaci-

onar prioridades de intervenção.

ESTRUTURA E LINHAS

ORIENTADORAS

A atividade do Gabinete do Patri-

mónio Cultural (GPC), à semelhança

dos anos anteriores, irá pautar-se

essencialmente pela relação direta

com as Misericórdias no trabalho

de terreno e através da estratégia

de parcerias que a UMP tem em

curso com várias entidades nacio-

nais responsáveis pelo Património.

Esta atividade será desenvolvida a

partir da estrutura do Gabinete, que

se encontra organizada nas seguin-

tes secções:

Secção do Património Imóvel

Ações

Estudo, Inventariação, preservação,

conservação, segurança, dinamiza-

ção, divulgação e Formação

Parcerias

Protocolo com Secretaria de Estado

da Cultura

Protocolo IRHU (Instituto de Habi-

tação e Reabilitação Urbana)

Secção do Património Móvel

Ações

Estudo, Inventariação, preservação,

conservação, segurança, dinamiza-

ção, divulgação e Formação.

Parcerias

Protocolo com Secretaria de Estado

da Cultura

Projeto SOS Azulejo (Polícia Judiciá-

ria - a aguardar redefinição do pro-

jeto entre parceiros)

127

Secção do Património

Arquivístico

Ações

Estudo, Inventariação, preservação,

conservação, segurança, dinamiza-

ção, divulgação e Formação.

Parcerias

Protocolo com DGLAB (Direção Ge-

ral do Livro, Arquivos e Biblioteca).

Secção de Conservação e Res-

tauro

Ações

Orientações Estratégicas. Organiza-

ção de Intervenções. Acompanha-

mento permanente de limpezas e

manutenções. Seleção e acreditação

de empresas. Formação de agentes

do terreno.

Parcerias

(a estabelecer)

Secção da Biblioteca e do

Livro

Ações

Promover a sensibilização para a

especificidade das Bibliotecas das

Misericórdias. Coordenar a edição

de obras referentes ao Universo das

Misericórdias. Estudo, Inventariação,

preservação, conservação, seguran-

ça, dinamização, divulgação e For-

mação.

Parcerias

Protocolo com DGLAB (Direção Ge-

ral do Livro, Arquivos e Biblioteca)

Secção de Arte Contemporânea

Ações

Promover a criação e dinamização

de manifestações artísticas con-

temporâneas com temáticas relaci-

onadas ao Universo das Misericór-

dias.

Secção do Património Imate-

rial

Ações

Recolha e registo das manifestações

imateriais das Misericórdias no

quadro do Inventario do Património

Imaterial Português.

Proceder ao estudo prioritário das

seguintes manifestações imateriais:

Rituais de posse; Procedimentos

tradicionais de representação com

insígnias; Cortejos de oferendas;

Cerimoniais litúrgicos da Semana

Santa e os Rituais fúnebres, entre

outros.

128

AVALIAÇÃO PATRIMONIAL

Sempre que solicitados pelas Mise-

ricórdias iremos dar continuidade

ao programa de visitas técnicas no

sentido de avaliarmos o estado do

património e as necessidades de in-

tervenção em matéria de prevenção

e preservação. Também a assessoria

técnica de acompanhamento de in-

tervenções efetuadas pelas Miseri-

córdias, constitui um importante

oferta do Gabinete a que importa

dar continuidade e reforçar, pois

dispomos cada vez mais de conhe-

cimentos e meios técnicos que

permitem especializar esse apoio.

FORMAÇÃO

O programa de Formação, a coor-

denar em parceria com o Ceforcór-

dia, será delineado em função das

reais necessidades das Misericór-

dias e das prioridades de interven-

ção que venham a ser definidas. Es-

te processo de qualificação está

muito condicionado à nomeação e

identificação de recursos humanos

que, nas Misericórdias, venham a

assumir as áreas do Património.

Os temas da formação serão trans-

versais às várias tipologias de pa-

trimónio. No projeto de Sessões de

Informação os temas já definidos

são: “Conservação e Preservação de

Obras de Arte” , “Introdução à Ar-

quivística” , “Património Imóvel” ,

“Património Cultural das Misericór-

dias”. Em 2014 iremos, dentro do

possível, avançar com uma sessão

sobre o Património Imaterial das

Misericórdias.

INVENTARIAÇÃO

Neste quadro urge desbloquear o

impasse criado com a insolvência

da empresa que geria o software

Matriz, onde está registado o inven-

tário, para que possamos reativar a

sua divulgação e a consulta online.

Tentaremos também dar continui-

dade ao Programa de Inventario do

Património Móvel das Misericórdias.

Este projeto reveste-se da maior

importância já que representa a ba-

se de todo o trabalho de promoção,

dinamização e divulgação que pre-

tendemos desenvolver junto das

Misericórdias.

Refira-se, a título informativo, que

no universo das Misericórdias ativas

em Portugal apenas um quarto das

instituições têm o seu património

artístico inventariado, pelo que se

129

torna essencial não abrandar o rit-

mo desta intervenção.

Iremos, neste quadro, insistir com

os responsáveis regionais do FEEI

para que sejam sensíveis à abertura

de candidaturas de suporte ao fi-

nanciamento desta atividade.

No que respeita ao Património

Imóvel e no quadro do Protocolo

com o IHRU tentaremos dar conti-

nuidade à elaboração de novas fi-

chas de inventário assim como à

atualização das já existentes.

Quanto ao Património Arquivístico,

teremos especial atenção para a

sensibilização da preservação dos

arquivos históricos, assim como, e

sobretudo, dos arquivos contempo-

râneos e atuais das Misericórdias.

PRODUÇÃO EDITORIAL

A produção de edições, de iniciativa

própria ou em parceria, reveste-se

da maior importância, pois a divul-

gação de estudos, boas práticas e

sobretudo a promoção do patrimó-

nio das Misericórdias é o maior ga-

rante da sua defesa e salvaguarda.

A produção editorial, a ter lugar,

embora promovida pelo GPC, será

coordenada com o Gabinete de

Comunicação e Imagem.

Neste âmbito consideramos iniciati-

vas editoriais, não só as da própria

UMP como as resultantes das par-

cerias com outras entidades. Nesta

matéria continuaremos a dar todo o

apoio às entidades externas, nome-

adamente no âmbito dos trabalhos

científicos e académicos, promovi-

dos pelas Misericórdias e por Uni-

versidades.

PROTOCOLOS / PARCERIAS

Protocolos

O Gabinete do Património Cultural

tem sustentado parte da sua ativi-

dade nas parcerias protocoladas

com diversos organismos públicos.

Em 2014 como já foi referido, im-

porta consolidar todas as parcerias

que temos vindo a estabelecer dada

a imposição resultante das altera-

ções estruturais nos Ministérios e

Secretarias de Estado. Também as

parcerias com entidades privadas

vão ter de ser ponderadas à luz das

novas prioridades e constrangimen-

tos do País.

Esta situação poderá trazer alguns

entraves ao desenvolvimento de

ações deste plano de atividades

que tentaremos ultrapassar com re-

130

curso a meios próprios e das Mise-

ricórdias.

Parcerias

No âmbito das parcerias transver-

sais que a UMP pretenda estabele-

cer teremos ainda de equacionar a

oportunidade, vantagens e eventu-

ais encargos no relacionamento

com as seguintes entidades:

Direções Regionais de Cultura:

Norte, Centro, Alentejo e Algar-

ve

Universidade Nova de Lisboa -

Instituto de História da Arte

Universidade Lusíada

Instituto Politécnico de Tomar

Fundação Museu do Douro

Cooperativa Árvore

Gecorpa

Estas parcerias permitirão alargar,

em matéria de património cultural,

a área de intervenção da União das

Misericórdias junto das Misericór-

dias.

CARREIRAS

PROFISSIONAIS

A definição e enquadramento legal

das Carreiras Profissionais na área

do Património, assume, uma espe-

cial prioridade, pois com este pro-

cesso, e a sua esperada adesão por

parte das Misericórdias, teremos,

reunidas as condições para um tra-

balho mais criterioso e sistemático.

É muito importante que o Gabinete

do Património Cultural identifique

em cada Misericórdia, interlocuto-

res habilitados e permanentes.

Para além dos Dirigentes, Provedo-

res ou Mesários responsáveis pelo

Património, é indispensável que

exista, no terreno, um técnico, que

se dedique, em exclusivo, a esta ati-

vidade, pois as inúmeras solicita-

ções e o seu carácter de vigilância e

trabalho permanentes só serão

possíveis com recursos humanos fi-

xos e qualificados.

131

Identificar pessoas com capacida-

des para a gestão e acompanha-

mento do património, conferindo-

lhe posteriormente competências

nesta área, continuará a ser uma

das principais prioridades do Gabi-

nete do Património Cultural em

2014.

COLÓQUIOS, CONFERÊNCIAS

E SEMINÁRIOS

Em 2014 teremos toda a disponibi-

lidade e interesse em participar nos

vários fóruns científicos na área do

património cultural. Paralelamente a

esta participação, iremos também

incentivar as Misericórdias a pro-

moverem iniciativas de estudo, re-

flexão e conhecimento sobre as su-

as realidades em matéria de patri-

mónio.

Diretamente por iniciativa do Gabi-

nete do Património Cultural, iremos,

em 2014, promover o Dia do Patri-

mónio das Misericórdias, no Re-

dondo em parceria com a Miseri-

córdia local. Este evento, à seme-

lhança do que tem acontecido em

anos anteriores, constituirá um

momento privilegiado de reflexão

sobre a atividade do GPC.

PROJETOS ESPECÍFICOS

Reforço do Banco

de Imagens sobre Património

das Misericórdias.

Iremos dar continuidade à recolha

de imagens sobre o Património das

Misericórdias reforçando assim o

banco de dados que permite avaliar

e identificar as várias tipologias de

Património. Este projeto incidirá es-

sencialmente sobre o Património

Imóvel (externo e interno) assim

como o Património integrado. Ire-

mos ainda, dentro do possível, re-

colher imagens e dados referentes a

eventos públicos e cerimónias asso-

ciadas ao uso desse mesmo patri-

mónio, nomeadamente para docu-

mentar o património imaterial.

Projeto “Viver Património”

Pretende-se com este projeto mo-

bilizar os utentes das Misericórdias

que, num conceito de envelheci-

mento ativo e voluntariado cultural,

possam assumir algumas tarefas na

área da defesa, salvaguarda e divul-

gação do Património. Neste sentido

iremos incentivar as Misericórdias a

integrar o projeto, promovendo as

diferentes iniciativas.

132

Tentaremos consolidar todos os

pressupostos deste projeto para o

que muito dependerá a concretiza-

ção das manifestações de apoio já

formalizadas no passado pelos par-

ceiros institucionais (Ministério da

Cultura / Secretaria de Estado da

Cultura e Instituto do Turismo de

Portugal).

Este projeto reúne um conjunto de

sinergias a que não deveremos ficar

indiferentes, pois para além do as-

peto social assume simultaneamen-

te uma vertente patrimonial, turísti-

ca, económica e sobretudo de cida-

dania ativa e responsável.

Roteiro de Museus das

Misericórdias

Em parceria com outras entidades e

muito em especial com os Secreta-

riados Regionais daremos continui-

dade ao levantamento e registo dos

projetos museológicos das Miseri-

córdias.

Este processo após a devida avalia-

ção dos critérios de classificação em

vigor, e de acordo com os normati-

vos da Lei do Património e da Lei -

Quadro dos Museus, virá a dar lu-

gar a um roteiro de museus que

ajudará a definir circuitos de visita.

O projeto terá igualmente a partici-

pação da Turicórdia, no âmbito da

promoção, e eventual gestão, de

circuitos temáticos.

Manual de Inventariação de

objetos e utensílios relacio-

nados com os Hospitais e a

Saúde.

Identificada esta lacuna nos refe-

renciais das normas de inventário e

dada a realidade, histórica e atual,

das Misericórdias na atividade da

saúde, iremos criar condições para,

em parceria com outras entidades,

promovermos a conceção destes

referenciais.

Aconselhamento e Prevenção

no uso público de obras de

arte.

Considerando o uso frequente de

obras de arte e peças de valor assim

como de alfaias litúrgicas em even-

tos públicos, torna-se urgente sen-

sibilizar as Misericórdias para o ris-

co associado a essa exposição pú-

blica. Importa igualmente apresen-

tar sugestões de substituição dos

originais, por cópias, em cerimónias

que o permitam, garantindo assim a

preservação de peças, muitas vezes

únicas e de grande valor artístico e

iconográfico.

O GPC pretende, a este respeito,

reunir condições para em 2014 edi-

tar um manual de boas práticas na

133

utilização das obras de arte perten-

centes às Misericórdias.

Museu Virtual “Misericórdias,

um passado com futuro“

Em 2014 lançaremos bases para es-

truturar um projeto que permita di-

vulgar o espólio artístico das Mise-

ricórdias. Esta iniciativa permitirá

uma apresentação da Identidade

das Misericórdias, do seu patrimó-

nio, das suas manifestações e ativi-

dades assim como das suas gentes

e personalidades. Este projeto, nun-

ca antes experimentado entre nós,

permitirá projetar a realidade das

Misericórdias e afirmar a sua con-

temporaneidade. Será uma iniciati-

va da UMP em estreita e permanen-

te colaboração das Misericórdias,

necessariamente apoiada por ver-

bas do FEEI- Fundos Estruturais Eu-

ropeus para o Investimento, nome-

adamente no Eixo da Sociedade do

Conhecimento.

O futuro desafia as Misericórdias e

este Museu Virtual será uma reali-

dade da resposta que estas institui-

ções sempre souberam dar perante

os sinais dos tempos.

Afirmar a nossa cultura e divulgar o

que somos é também uma obra das

Misericórdias.

REPRESENTAÇÕES

O Gabinete do Património Cultural,

no âmbito das suas atribuições as-

segura a representação e acompa-

nhamento de processos nos se-

guintes órgãos:

Conselho Nacional do Instituto

Português de Museus

Comissão Nacional dos Bens

Culturais da Igreja

Comissão de Acompanhamento

do projeto “Igreja Segura” –

Instituto Superior de Policia Ju-

diciária e Ciências Criminais

Comissão Paritária do Protocolo

de Colaboração entre a UMP e

o Ministério da Cultura (Secre-

taria de Estado da Cultura) Di-

reções Regionais de Cultura, Di-

reção-Geral do Património Cul-

tural e Direção-Geral do Livro,

dos Arquivos e das Bibliotecas.

Comissão de Acompanhamento

do Projeto “Viver Património”-

Ministério da Cultura (Secretaria

de Estado da Cultura) Direções

Regionais de Cultura.

Comissão de Acompanhamento

do Acordo de Colaboração en-

tre a UMP e o IHRU (Instituto

134

da Habitação e Reabilitação Ur-

bana) no âmbito do SIPA (Sis-

tema de Informação para o Pa-

trimónio Arquitetónico)

Comissão paritária do Protoco-

lo de Colaboração entre a UMP

e a Fundação Museu do Douro.

CONCLUSÃO

O Plano de Ação apresentado pelo

Gabinete do Património Cultural

para 2014, fortemente condiciona-

do pelas circunstâncias atuais, não

deixa, apesar disso, de correspon-

der a um forte empenho da UMP

em tudo fazer para trabalhar com

as Misericórdias na salvaguarda,

preservação e divulgação do seu

Património Cultural.

O trabalho já efetuado até aqui, re-

conhecido tanto pelas Misericórdias

como pelos parceiros institucionais,

constitui o maior incentivo à pros-

secução da atividade deste Gabine-

te.

A responsabilidade que nos cabe,

em recebermos e transmitirmos o

património das nossas instituições

devidamente estudado e cuidado,

compromete-nos a dar continuida-

de a esta missão.

Pese embora as dificuldades con-

junturais que atravessamos, não

devemos adiar intervenções urgen-

tes e necessárias à preservação da

identidade das Misericórdias.

Contamos, neste propósito, com a

forte adesão das Misericórdias, com

o apoio que legitimamente revindi-

camos das entidades públicas e

com a determinação dos responsá-

veis do Secretariado Nacional da

União das Misericórdias Portugue-

sas, muito especialmente Bernardo

Reis, responsável pela área do Pa-

trimónio Cultural.

Uma instituição que não conhece o

seu passado e que por isso não tem

orgulho na sua identidade, não terá

futuro.

Invertendo estas premissas, tudo fa-

remos para afirmar a Identidade das

Misericórdias Portuguesas através

do seu património cultural.

É com esta convicção que, com es-

perança e otimismo, mas expetati-

vas moderadas, desejamos por em

prática a atividade do Gabinete do

Património Cultural da UMP duran-

te o ano de 2014.

VOLTAR

135

Relações

Internacionais

A União das Misericórdias Portu-

guesas tem vindo a desenvolver

uma política de Cooperação com

Misericórdias existentes nos PALOP

criando parcerias que se têm reve-

lado positivas, quer para as Miseri-

córdias envolvidas, quer para a ex-

pansão dos valores das Misericór-

dias espalhadas pelo mundo.

Para 2014, pretendemos promover

um relacionamento mais próximo

entre a UMP e as Misericórdias es-

trangeiras, com particular destaque

para as existentes nos PALOP e no

Oriente, procurando também pro-

mover o intercâmbio entre elas.

Tentaremos incentivar e apoiar a

reativação ou criação de Misericór-

dias nessas áreas geográficas.

Será também continuado o trabalho

desenvolvido junto de Organismos

e Instituições nacionais e internaci-

onais, procurando construir proje-

tos de cooperação que possam be-

neficiar as Misericórdias estrangei-

ras que estejam interessadas.

Tentaremos ainda, sempre que pos-

sível, reforçar internamente a coor-

denação com todos os gabinetes,

linhas de serviço e instituições ane-

xas para, desta forma, potenciar e

sistematizar o trabalho feito a nível

internacional.

PRIORIDADES

ESTRATÉGICAS DA UMP

Operacionalizar a missão insti-

tucional através de projetos es-

pecíficos de cada membro da

União;

Promover o trabalho em rede e

a sua planificação.

OBJETIVOS

Incentivar a construção de par-

cerias entre a UMP e Misericór-

dias no exterior;

136

Afirmação e defesa da Cultura

Institucional da UMP junto dos

organismos do Estado;

Colaborar com as Misericórdias

no exterior no desenvolvimento

de projetos do seu interesse, vi-

sando dotá-las de uma melhor

capacidade de intervenção no

tecido social em que se inse-

rem;

Colaborar com a Plataforma das

ONGD e, com o seu apoio,

apresentar projetos em diversos

organismos;

Reforçar o estatuto de observa-

dor consultivo da Comunidade

do Países de Língua Portuguesa

(CPLP);

Dar uma particular atenção às

Misericórdias fora do espaço

português, que se encontrem

em dificuldades com vista a cri-

ar parcerias e outras formas de

cooperação, que promovam a

resolução dos problemas espe-

cíficos com que se debatem e

que podem por em causa a sua

viabilidade. *

* O objetivo do ponto 6 estará de-

pendente de encontrar apoio finan-

ceiro junto de organismos da soci-

edade civil, que permita a sua reali-

zação.

VOLTAR

137

Serviço de

Voluntariado

Ser voluntário é cada vez mais um

exercício de cidadania e de solidari-

edade.

Em situações de crise, como a que

vivemos atualmente, o recurso ao

voluntariado constitui-se como uma

oportunidade de desenvolvimento

de atividades que, de outra forma,

devido às limitações orçamentais,

não seriam viáveis.

Torna-se, por isso, fundamental

comprovar que o voluntariado con-

tinua a ser uma resposta às neces-

sidades mesmo perante os desafios

em que a conjuntura atual nos co-

loca. A ação voluntária pode res-

ponder com energia, com ações de

efeito imediato, com soluções reais

e concretizáveis e, neste sentido,

contribuir para atenuar os efeitos

nefastos que vivemos atualmente a

nível económico e social.

Neste sentido, e tendo presente os

objetivos e a Missão das nossas as-

sociadas, o Serviço de Voluntariado

da União das Misericórdias Portu-

guesas apresenta o seu Plano de

Atividades para o Ano de 2014.

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

Para o ano de 2014, pretende-se

dar continuidade ao trabalho que

vem sendo desenvolvido e aos

objetivos estratégicos delineados -

Contribuir para a dinamização do

Voluntariado, em Portugal; Promo-

ver o Voluntariado junto das Miseri-

córdias; Dotar as Misericórdias de

ferramentas que lhes permitam de-

senvolver Programas de Voluntaria-

do.

ATIVIDADES A REALIZAR

Para o ano de 2014, a operacionali-

zação dos objetivos apresentados

passa pela realização das seguintes

atividades:

Apoio às Santas Casas

Com vista a dar continuidade a uma

prática já consolidada no SVUMP,

manter-se-á todo o aconselhamen-

to, orientação, divulgação, disponi-

bilização de legislação e boas práti-

cas, e resolução de problemas (quer

através do agendamento de reuni-

ões, quer através de outro tipo de

contactos não presenciais, correio o

eletrónico), destinado a todas as

138

Santas Casas de Misericórdia que o

solicitem.

Divulgação de documentos,

eventos e notícias

O SVUMP, através do seu site, do

site da Confederação Portuguesa

de Voluntariado, do Conselho Naci-

onal de Promoção do Voluntariado

e/ ou de outros meios, nomeada-

mente o Jornal “Voz das Misericór-

dias”, manterá a divulgação de to-

das as notícias e eventos ligados à

Atividade Voluntária, em Portugal,

com especial destaque para todos

os eventos que sejam realizados

pelas Santas Casas.

Encaminhamento de potenci-

ais candidatos

O resultado obtido com esta ação

em anos anteriores revelou-se pro-

fícuo. Neste sentido, é intenção do

SVUMP, manter este serviço.

Formação

O SVUMP continuará a apostar no

desenvolvimento de competências

dos técnicos das Santas Casas de

Misericórdia em matéria de Volun-

tariado. Neste sentido, pretende, no

ano de 2014, realizar Ações de

Formação na Área da Gestão de

Voluntariado, com vista a responder

a inúmeros pedidos neste âmbito,

por parte dos técnicos das Santas

Casas de Misericórdia.

Paralelamente, o SVUMP manterá

toda a disponibilidade em realizar

todas as ações de formação inicial

de voluntários que venham a ser

solicitadas por parte das nossas As-

sociadas.

Sensibilização e Promoção do

Voluntariado

Também a área da sensibilização e

promoção do Voluntariado junto

das comunidades se revela um fator

de sucesso na expansão da Ativida-

de Voluntária, em Portugal, pelo

que, é intenção do SVUMP, manter

a disponibilidade para desenvolver

ações que permitam dinamizar esta

prática.

Outras Atividades

Paralelamente, o Serviço de Volun-

tariado da UMP cooperará noutras

atividades, nomeadamente eventos

na Área do Voluntariado, reuniões

da Confederação Portuguesa de

Voluntariado e participação em di-

versos grupos de trabalho;

FINANCIAMENTO

Para a realização das atividades

planeadas, o Serviço de Voluntaria-

do deverá ser contemplado com

uma verba que permita o seu funci-

139

onamento. Esta verba deverá prever

os seguintes itens:

Recursos Humanos;

Material de Escritório;

Água, eletricidade e comunica-

ções;

Deslocações, estadias e refei-

ções;

Promoção e realização de even-

tos;

Formação;

Outras despesas.

CONCLUSÃO

2014 será mais um ano de desafio

para toda a sociedade portuguesa e

sobretudo para os que enfrentam

mais dificuldades a nível económi-

co. Por esta mesma razão, o Serviço

de Voluntariado pretende continuar

a afirmar a importância que o exer-

cício do voluntariado pode ter no

sentido de contribuir para a melho-

ria das condições de vida dos que

mais necessitam.

VOLTAR

Ser voluntário

é cada vez mais um

exercício de cidadania

e de solidariedade.

140

Turismo social

Turicórdia

A Turicórdia enquanto projeto é

uma linha de serviço criada pela

UMP para desenvolver a área do

Turismo para Misericórdias Portu-

guesas e outras entidades.

O Turismo desdobra-se em 3 gran-

des sub-dimensões: Cultural, Religi-

osa e Lúdica. Qualquer Misericórdia

pode integrar a Rede de Turismo

Social já existente e apresentar as

suas próprias sugestões, propostas

de produtos/programas turísticos

de diversa natureza. Habitualmente,

os destinatários destes programas

são os idosos/seniores, pois têm

maior disponibilidade de tempo pa-

ra participar e viajar.

O sucesso de um programa turístico

está diretamente relacionado com

as potencialidades turísticas do

próprio destino, a relação qualida-

de/preço, o objetivo e perfil do des-

tinatário, a forma como o mesmo é

estruturado, da comunicação e

acompanhamento que é feito, etc.

Sabemos desde já, que Portugal é

um país muito heterogéneo desde

a paisagem (beleza natural) à gas-

tronomia, o que faz com que de-

terminadas regiões sejam natural-

mente mais turísticas e apelativas

que outras. O mesmo acontece à

escala global com o resto do mun-

do onde existem países e regiões

com maior fluxo de turistas que ou-

tros. Existe uma lacuna relevante no

que respeita à comunicação de Por-

tugal como destino turístico. Portu-

gal deve oferecer uma experiência

baseada em emoções e na qualida-

de, para se obter uma imagem po-

sitiva nos que são candidatos a visi-

tar-nos e mais ainda nos que nos

visitam. Atrair, satisfazer e fidelizar é

de dia para dia um objetivo mais di-

fícil e por isso mais aliciante.

A globalização da oferta no sector

turístico e a crescente exigência dos

turistas obrigam os destinos a de-

senvolver estratégias e políticas de

marketing que permitam ser com-

petitivos. A imagem assume agora

uma relevância que nunca teve,

sendo através dela que os destinos

se devem posicionar e diferenciar.

Apesar de positiva a imagem que

Portugal assume como destino tu-

rístico não é muito substantiva.

O principal objetivo da Turicórdia é

desenvolver programas de turismo

sénior distintos e acessíveis nos

141

quais se promova a história e a cul-

tura, o envelhecimento ativo, o vas-

to e rico património móvel, imóvel e

sacro das próprias Misericórdias

Portuguesas. Outro objetivo e não

menos importante é o combate à

solidão e ao isolamento das pesso-

as idosas, possibilitando as mesmas

a conhecer novos lugares, culturas,

tradições, saberes e sabores.

A missão global da Turicórdia as-

senta em cinco princípios que po-

demos sintetizá-los da seguinte

maneira:

Assegurar a coordenação e a

gestão da Rede de Turismo So-

cial nas Misericórdias Portugue-

sas;

Prestar apoio Técnico às Miseri-

córdias na elaboração de pro-

dutos/pacotes Turísticos;

Promover ações de formação e

aconselhamento a todas as as-

sociadas que pretendam obter

informações do Projeto e inte-

grar na Rede;

Salvaguardar sempre os inte-

resses das associadas à Rede

orientando-as para uma melhor

gestão do seu património mó-

vel, imóvel e sacro vocacionado

para a atividade turística;

Promover o envelhecimento

ativo no seio das Misericórdias

Portuguesas e na própria co-

munidade local.

O Plano de Atividades da Turicórdia

foi elaborado tendo em conta as

orientações do responsável pelo

Pelouro do Turismo Social, Dr. Ber-

nardo Reis, a partir das quais se

constituiu a estrutura que originou

a formulação dos objetivos, pro-

gramas e respectivas ativida-

des/projetos.

Deste modo, foram identificados

seis objetivos estratégicos de natu-

reza substantiva, onde se inserem

várias medidas, e catorze objetivos

instrumentais de natureza operaci-

onal.

A cada um dos objetivos principais

corresponde a um conjunto de

objetivos intermédios que, por sua

vez, se consubstanciam em pro-

gramas e estes em projetos com as

respectivas atividades.

Do trabalho desenvolvido resultou

o Plano de Atividades da Turicórdia,

que agora se apresenta, onde se

descreve a metodologia utilizada na

sua programação, a sua estrutura

operacional, o seu enquadramento,

seguida das tabelas de atividades a

desenvolver em 2014.

142

METODOLOGIA

O Plano de Atividades, como ins-

trumento fundamental de gestão e

peça central do modelo de planea-

mento, dá resposta ao preceituado

no Decreto-Lei Nº 183/96 de 27 de

Setembro, através da integração

dos projetos a desenvolver pela Tu-

ricórdia, num único instrumento.

Este plano possibilita, aos níveis

mais elevados da hierarquia da

UMP, uma visão integrada da ativi-

dade ao nível da Turicórdia, permi-

tindo uma avaliação global da ativi-

dade e do desempenho dos seus

serviços face aos objetivos superi-

ormente fixados.

A elaboração do documento procu-

rou articular os objetivos de nível

estratégico e operacional e obede-

ceu à seguinte metodologia:

Delineação dos Objetivos Estra-

tégicos e dos objetivos Inter-

médios;

Contactos informais com as as-

sociadas da UMP, para divulga-

ção da Rede de Turismo Social;

Validação da informação reco-

lhida nos contactos onde nos

podemos aperceber da grande

recetividade das Misericórdias

em associar-se à Rede, eviden-

ciando sempre os reais objeti-

vos e missão da Turicórdia;

Elaboração do Plano de Acção e

Atividades para apresentar ao

Secretariado Nacional da UMP

para posteriormente o analisar

e validar.

A informação recolhida baseou-se

nas necessidades mais prementes

das associadas em rentabilizar o seu

património vocacionado para o de-

senvolvimento da área do Turismo

bem como da vontade em promo-

ver o envelhecimento ativo nas suas

valências e na comunidade local.

Cada tabela corresponde a um pro-

jeto, devidamente codificado, com

indicação do objetivo operacional,

informação sobre os agentes res-

ponsáveis, o prazo previsto de exe-

cução e as necessárias observações.

Cada projeto desdobra-se ainda em

ações devidamente calendarizadas.

O conjunto de tabelas está agrupa-

do segundo os centros de respon-

sabilidade da Turicórdia, objetivos

estratégicos e intermédios e pro-

gramas, constituindo a estrutura do

Plano e Atividades, sendo possível

identificar serviços executores, téc-

nicos responsáveis e ainda ter uma

perceção da sua tramitação tempo-

ral.

143

O plano é constituído por um total

de 9 projetos, distribuindo-se da

seguinte forma: 4 projetos corres-

pondem à atuação ao nível da Or-

ganização e Planeamento, 1 projeto

enquadrado nas Relações Instituci-

onais da UMP, 2 projetos de Plane-

amento e Controlo de Gestão e 2

projetos que se situam no âmbito

da Identidade e Cultura Organizaci-

onal.

Desta forma a Turicórdia propõe

avançar num processo dinâmico e

participado, que envolva transver-

salmente a estrutura das Misericór-

dias, exercendo a sua função se-

gundo os valores que regem a mis-

são da UNIÃO.

ESTRUTURA

A estrutura do Plano de Atividades

assenta fundamentalmente nas ori-

entações estratégicas definidas pelo

Responsável pela Turicórdia, para

os vários domínios de atuação den-

tro da área do Turismo Social, de-

signadamente a Organização e Pla-

neamento Institucional (OPI), Rela-

ções Institucionais (RI), Planeamen-

to e Controlo de Gestão (PCG) e

Identidade e Cultura Organizacional

(ICO).

Objetivos Estratégicos

Promover ações de informação,

formação e aconselhamento às

Misericórdias, a fim de apresen-

tar a missão da TURICÓRDIA

suas vantagens e potencialida-

des.

Dinamizar a já existente Rede

de Turismo Social nas Miseri-

córdias, defendendo sempre os

interesses das Misericórdias

Portuguesas.

Sensibilizar as Misericórdias pa-

ra a importância da Criação do

seu Clube de Turismo Sénior.

Incentivar as Misericórdias a

efetuar acordos de cooperação

e parceria com entidades de

desenvolvimento local, a autar-

quia local e associações que

desenvolvam valências análo-

gas.

144

Apoiar as Misericórdias nas ne-

gociações com as unidades: ho-

telaria, restauração, comércio,

entidades socioculturais entre

outras, para se elaborar produ-

tos e pacotes turísticos inova-

dores.

Garantir produtos turísticos a

preços competitivos mantendo

sempre os necessários e im-

prescindíveis padrões de quali-

dade.

Objetivos Operacionais

Incentivar as Misericórdias a

participar nas ações promovi-

das pelo projeto

Apoiar os Técnicos das Miseri-

córdias na estruturação de pro-

dutos turísticos.

Identificar os benefícios e as

potencialidades em aderir à

Rede.

Orientar as associadas no que

respeita aos investimentos fei-

tos em estruturas vocacionadas

para a área do Turismo.

Apoiar as Misericórdias na valo-

rização e rentabilização do seu

património móvel, imóvel e sa-

cro.

Sensibilizar os Dirigentes e Téc-

nicos para a importância do de-

senvolvimento da atividade tu-

rística na sua Misericórdia.

Dar visibilidade ao reconhecido

e honroso trabalho desenvolvi-

do pelas Misericórdias.

Implementar uma cultura de

trabalho planificado e em Rede.

Divulgar as ações e os produtos

turísticos a nível nacional atra-

vés dos meios apropriados que

a UMP possui.

Contribuir para o desenvolvi-

mento e dinamização da ativi-

dade comercial local e regional.

Contribuir para a melhoria da

capacidade técnica institucional

no que respeita à área do Tu-

rismo Social.

Disponibilizar toda a informa-

ção e documentos de suporte

às Misericórdias para ajudar a

constituir o seu Clube de Tu-

rismo Sénior.

Organizar eventos científicos

como congressos; jornadas;

workshops entre outros.

Estabelecer Acordos de Coope-

ração com entidades públicas e

145

privadas que apresentem valor

acrescentado ao Projeto Turi-

córdia.

O cronograma de intervenção ex-

plana as atividades específicas dos

projetos propostos sendo que as

mesmas serão alvo de avaliação

semestral com apresentação de re-

latório ao responsável do Pelouro.

Esta avaliação tem como objetivo o

reajustamento das atividades a de-

senvolver pela Turicórdia de acordo

com as dificuldades e necessidades

sentidas ao longo do tempo de im-

plementação das mesmas.

VER ANEXOS

VOLTAR

146

PORTUGALIAE

MONUMENTA

MISERICORDIARUM

A União das Misericórdias Portu-

guesas manterá a sua participação

ativa nas reuniões conjuntas da

Comissão de Acompanhamento de

Investigação, assim como nos tra-

balhos de Comissão Científica da

obra coordenada pelo Prof. Doutor

José Pedro Paiva, do Centro de Es-

tudos da História Religiosa da Uni-

versidade Católica Portuguesa.

Do mesmo modo a UMP continuará

em 2014 a apoiar a publicação

magnífica obra monumental, estan-

do prevista a sua conclusão.

Com a publicação do último volume

intitulado “Índices” damos por fina-

lizada a obra que assinala indele-

velmente as comemorações dos V

séculos da fundação das Misericór-

dias portuguesas e figura como um

marco histórico da historiografia

portuguesa da assistência desde a

Idade Média até à atualidade.

Embora tivesse havido várias tenta-

tivas para a publicação desta obra

em comemorações centenárias an-

teriores, somente por ocasião dos

500 Anos se concretizou esta ambi-

ção numa parceria celebrada entre

a Comissão Nacional para as Co-

memorações do V Centenário da

Fundação das Misericórdias, a Uni-

ão das Misericórdias Portuguesas e

o Centro de Estudos de História Re-

ligiosa da Universidade Católica

Portuguesa.

SESSÃO DE

ESCLARECIMENTO A

NOVOS (AS)

PROVEDORES (AS)

A UMP vai continuar a promover,

junto dos novos órgãos sociais das

Misericórdias que assumem os des-

tinos das Misericórdias pela primei-

ra vez, uma Sessão de Acolhimento

aos Senhores (as) Provedores (as),

para uma maior mobilização de to-

dos (as) que em espírito de solidari-

edade e fraternidade cristã preten-

147

dem empenhar-se nestes tempos

tão difíceis às causas sociais em fa-

vor dos mais desfavorecidos das

respetivas comunidades onde se

encontram Misericórdias.

A Sessão de Acolhimento tem por

finalidade uma reflexão e partilha

dos temas de maior acuidade e

atualidade, para além de tomarem

conhecimento dos grandes princí-

pios orientadores por que se rege a

União das Misericórdias Portugue-

sas.

Em simultâneo, serão recebidos pe-

lo Secretariado Nacional em verda-

deiro espírito de família misericor-

diana e ser-lhes-á proporcionada

uma visita às instalações da sede

social da UMP que é a casa comum

de todas as Misericórdias Portugue-

sas.

XII CONGRESSO NACIONAL

DAS MISERICÓRDIAS

A União das Misericórdias Portu-

guesas em parceria e articulação

com os Secretariados Regionais de

Beja, Évora e Portalegre vão pro-

mover a realização, na cidade de

Évora, do XII Congresso Nacional

das Misericórdias Portuguesas, de

29 a 31 de Maio de 2014.

Apelamos, desde já, para que haja o

maior envolvimento possível das

Santas Casas das Misericórdias por-

tuguesas a fim de continuarem a

ser o baluarte deste ímpar movi-

mento do setor social.

Embora vivamos tempos difíceis é

necessário e fundamental darmos

visibilidade e sentido de coesão e

união quer à própria União quer

concomitantemente às Misericór-

dias de Portugal como tem sido

apanágio e sinal de vitalidade e re-

conhecimento do seu papel na so-

ciedade civil das nossas plurissecu-

lares Instituições de Bem Fazer que

se têm desdobrado para apoiarem

as comunidades locais a superarem

muitas as dificuldades com que se

debatem.

ATAS DOS CONGRESSOS

INTERNACIONAL DAS

MISERICÓRDIAS

A UMP manterá os esforços para

continuar, junto da CIM e da Co-

missão Organizadora promotora do

VIII Congresso Internacional que se

realizou em Pamplona, na Região

de Navarra, entre 5 e 8 de Outubro

148

de 2006, para que sejam publicadas

as respetivas Atas.

Do mesmo modo continuaremos a

diligenciar para que a Comissão

Organizadora da CIM promova a

publicação das Atas do IX Congres-

so Internacional subordinado ao

tema “As Santas Casas de Miseri-

córdia e Entidades Filantrópicas no

III Milénio” e que se realizou, na ci-

dade de Fortaleza, no Estado do

Ceará, no Brasil, entre 24 e 27 de

Novembro de 2009.

ATAS DOS CONGRESSOS

NACIONAIS DAS

MISERICÓRDIAS

A União das Misericórdias Portu-

guesas manterá as diligências para

que se conclua o processo relacio-

nado com a publicação das Atas do

VII Congresso Nacional das Miseri-

córdias realizado entre 5 a 7 de

Maio de 2005, na Torre do Tombo,

em Lisboa e, no dia 31 de Maio, Dia

das Misericórdias, na Igreja do Pó-

pulo, na cidade das Caldas da Rai-

nha.

NOVAS MISERICÓRDIAS

A União das Misericórdias Portu-

guesas vai diligenciar para se incen-

tivarem e apoiarem as Santas Casas

de Misericórdia existentes nos paí-

ses de língua oficial portuguesa, no

meio das comunidades da lusofo-

nia, tanto na União Europeia, como

em África, Ásia e Oceânia, sem dei-

xar de diligenciar para que, sempre

que possível, se possam reativar as

Santas Casas que por motivos de

índole diversa ficaram inativas, para

além de se conjugarem esforços em

projetos concretos que visem a

fundação de novas Misericórdias,

designadamente nos Concelhos

onde ainda não há Misericórdias.

Continuaremos a apoiar, no âmbito

de ações da cooperação portugue-

sa, as Misericórdias da lusofonia, de

S. Tomé e Príncipe, Cabinda, Meno-

ngue, Luanda, Maputo, Ilha de Mo-

çambique, Díli, Damão e Diu.

A União continuará a ter sempre

presente a atualidade e a crescente

importância destas pentaseculares

Instituições no presente, perspeti-

vando o futuro, como símbolo da

proteção social, no âmbito da glo-

balização e na senda do espírito de

fraternidade cristã e de solidarieda-

de humanista, na defesa da nobre

149

causa de apoio aos mais desfavore-

cidos do sociedade portuguesa.

Também continuará a incentivar

parcerias quer, no contexto da Uni-

ão Europeia das Misericórdias, com

especial atenção no apoio ao de-

senvolvimento da União das Miseri-

córdias de Espanha, quer a nível da

Confederação Internacional das Mi-

sericórdias, bem como a criação da

União Africana das Misericórdias.

GEMINAÇÃO DE

MISERICÓRDIAS

A União das Misericórdias Portu-

guesas vai continuar em 2014 a in-

centivar e a apoiar as diligências já

efetuadas e ainda as que venham a

ser estabelecidas entre as Miseri-

córdias Portuguesas para que, em

verdadeiro espírito de fraternidade

cristã e humanista, de solidarieda-

de, e de partilha de experiências e

saberes com as Misericórdias já

constituídas ou a constituir nos paí-

ses lusófonos, bem como nas co-

munidades portuguesas dispersas

pela diáspora para que se possam

promover processos de geminação

intercultural e intercontinental, ge-

ralmente designados de “Padri-

nhos” ou “Madrinhas” à semelhança

dos Protocolos de Geminação, para

que se desenvolvam novas parceri-

as para “apadrinhamento” entre Mi-

sericórdias nacionais e outras tantas

Misericórdias lusófonas.

voltar

150

Orçamento de

Exploração

Previsional

para o Exercí-

cio Económico

de 2014

NOTA INTRODUTÓRIA

No cumprimento das disposições

estatutárias da UMP, o Secretariado

Nacional, no âmbito das suas com-

petências definidas no artigo 17º,

alínea c) dos estatutos, elaborou a

presente proposta de orçamento,

que será incluída no Plano de Ativi-

dades para o exercício económico

de 2014.

O presente orçamento de explora-

ção foi elaborado com base nos va-

lores reais, executados de janeiro a

setembro do ano corrente, extrapo-

lando-se, através de métodos esta-

tísticos e da experiência adquirida,

os valores para os restantes meses

de 2013. Foi ainda considerado o

quadro económico do país em geral

e do sector social, em particular.

É nosso entendimento que os nú-

meros calculados refletem o plano

proposto, cuja quantificação de va-

lores, quando considerados materi-

almente relevantes, são acompa-

nhados por elementos explicativos,

por forma a tornar mais compreen-

siva a interpretação do documento.

QUANTIFICAÇÃO

DE VALORES

GASTOS

Os gastos orçados pelo conjunto

das respostas sociais que compõem

a UMP, ascendem a 17.194.037,83 €

(dezassete milhões, cento e noventa

e quatro mil e trinta e sete euros e

oitenta e três cêntimos) e encon-

tram-se distribuídos da seguinte

forma:

151

61 – Custo das Mercadorias

Vendidas e das Matérias

Consumidas

Os valores inscritos nesta rubrica

atingem o montante de 605.930,18

€ (seiscentos e cinco mil, novecen-

tos e trinta euros e dezoito cênti-

mos) e representam cerca de 3,5%

do total dos gastos estimados. Re-

sulta das compras de material clíni-

co assim como outros materiais es-

senciais ao funcionamento das res-

postas sociais. O valor considerado

já contempla os gastos inerentes ao

funcionamento integral das novas

unidades, UCCI Bento XVI e Centro

Luís da Silva.

62 – Fornecimentos e Serviços

Externos

As despesas incluídas nesta rubrica

dizem respeito a necessidades de-

correntes do funcionamento da

UMP, e deverão evoluir de forma

controlada.

Para o ano de 2014 estima-se um

total de gastos de estrutura no

montante de 8.388.617,85€ (oito

milhões, trezentos e oitenta e oito

mil, seiscentos e dezassete euros e

oitenta e cinco cêntimos), gastos

esses que representam cerca de

48,8% dos gastos totais estimados.

63 – Gastos com o Pessoal

Foram estimados para o ano de

2014 cerca de 7.089.968,69 € (sete

milhões e oitenta e nove mil, nove-

centos e sessenta e oito euros e

sessenta e nove cêntimos) para gas-

tos com o pessoal, com uma repre-

sentatividade de 41,2% na estrutura

dos gastos.

A UMP aproveitou as medidas de

criação de emprego que o IEFP cri-

ou, nomeadamente para as duas

novas respostas sociais. Deste mo-

do, estamos a contribuir para a cri-

ação de emprego sustentado, e

também a reanimar as economias

locais.

68 – Outros Gastos e Perdas

O orçamento de 2014 contempla

nesta rubrica o valor de 272.461,28

€ (duzentos e setenta e dois mil,

quatrocentos e sessenta e um euros

e vinte e oito cêntimos), represen-

tando cerca de 1,6% dos gastos to-

tais.

69 – Gastos e Perdas de

Funcionamento

O valor inscrito nesta rubrica é de

283.360,09 € (duzentos e oitenta e

três mil, trezentos e sessenta euros

e nove cêntimos) e respeita aos ju-

ros referentes ao empréstimo con-

traído.

152

RENDIMENTOS

Os rendimentos inscritos no pre-

sente orçamento estão distribuídos

de acordo com as rubricas constan-

tes do plano de contas em vigor

para as Instituições Particulares de

Solidariedade Social.

O método previsional adotado con-

sistiu na avaliação feita pelas Res-

postas Sociais da UMP, com base

na experiência que possuem e nas

orientações que recebem.

O total de rendimentos orçamenta-

dos para o ano de 2014 é de

17.526.890,54 € (dezassete milhões,

quinhentos e vinte e seis mil, oito-

centos e noventa euros e cinquenta

e quatro cêntimos), divididos pelas

seguintes rubricas:

72 – Prestação de Serviços

O montante previsto nesta rubrica é

de 7.926.281,80 € (sete milhões, no-

vecentos e vinte e seis mil, duzentos

e oitenta e um euros e oitenta cên-

timos), e representa cerca de 45,2%

dos rendimentos totais da UMP.

Nesta rubrica assumem especial

atenção as seguintes prestações de

serviços:

Escola Superior de Enfermagem

1.564.891,30 €

Centro João Paulo II

803.385,14 €

Centro Santo Estevão

447.500,00 €

Lar Dr. Virgílio Lopes

400.709,08 €

Laboratório

3.600.000,00 €

Quotas das Misericórdias

232.140,00 €

75 – Subsídios à Exploração

O montante previsto nesta rubrica é

de 8.549.074,94 € (oito milhões,

quinhentos e quarenta e nove mil e

setenta e quatro euros e noventa e

quatro cêntimos), dos quais

5.958.963,76 € (cinco milhões, no-

vecentos e cinquenta e oito mil, no-

vecentos e sessenta e três euros e

setenta e seis cêntimos) são prove-

nientes dos Centros Distritais de

Segurança Social.

Destaca-se ainda o montante de

1.722.354,84 € (um milhão, setecen-

tos e vinte e dois mil, trezentos e

cinquenta e quatro euros e oitenta

e quatro cêntimos) previstos para o

Ceforcórdia, no âmbito do desen-

volvimento de atividades de forma-

ção, destinadas às Santas Casas.

A Direção Regional de Educação de

Lisboa (DREL) contribui com

153

165.252,12 € (cento e sessenta e

cinco mil duzentos e cinquenta e

dois euros e doze cêntimos) no

âmbito do protocolo para o funcio-

namento da Escola de Ensino Espe-

cial “Os Moinhos”.

Os subsídios à exploração acima re-

feridos representam cerca de 48,8%

do total de rendimentos estimados

para 2014.

78 – Outros Rendimentos e Ga-

nhos

Esta rubrica contempla a dotação

de cerca de 1.048.394,45 € (um mi-

lhão e quarenta e oito mil, trezentos

e noventa e quatro euros e quaren-

ta e cinco cêntimos). Salienta-se o

aumento desta rubrica devido à

crescente adesão das Santas Casas

ao Protocolo celebrado entre a

UMP e o Infarmed.

INVESTIMENTOS

Os investimentos aprovados em As-

sembleia Geral para 2013 estão a

decorrer dentro da normalidade

prevista.

Desta forma, a UMP prevê os se-

guintes investimentos para o pró-

ximo ano:

Investimento em Informática

Licenças anuais da Microsoft

(todas as Anexas) - 38.376,00

Antivírus (todas as Anexas) -

2.804,40

Upgrade anual do programa

F3M (todas as Anexas) -

1.800,00

PC, UPS e material informático

diverso - 5.000,00

Centro João Paulo II

Prevê-se um investimento total de

cerca de 60.000,00 € (sessenta mil

euros), integralmente suportado

pela UMP, em:

Manutenção e recuperação do

edifício

Remodelação de casas de ba-

nho

Substituição de janelas

Lar Dr. Virgílio Lopes

Prevê-se um investimento total de

12.500,00 € (doze mil e quinhentos

euros), integralmente suportado

pela UMP, dos quais:

Remodelação do 7º piso-

7.500,00 €

Casas de banho 4º andar -

5.000,00 €

154

Centro Santo Estevão

Prevê-se um investimento total de

cerca de 20.000,00 € (vinte mil eu-

ros), integralmente suportado pela

UMP, dos quais:

Obras no Lar Residencial II

10.000,00 €

Arranjo do Aquecimento

10.000,00 €

155

ORÇAMENTO RESUMIDO DA UMP POR VALÊNCIAS | 2014

volta

156

CENTRO JOÃO PAULO II

ANÁLISE SWOT

O quadro que se segue permite-nos realizar o diagnóstico estratégico institucional ao realizar o cruzamento entre

os pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades do Centro João Paulo II.

Análise SWOT

Pontos Fracos Pontos Fortes

Número d

e c

olabora-

dores i

nsuficientes

Horários d

esaju

sta-

dos a

realidade

Circuitos d

e c

omuni-

cação c

omplexos

Pouca d

iversidade

de a

tividades

Elevado n

úmero d

e

residente

Diversidade d

e q

ua-

dros c

línicos e

di-

agnósticos d

os r

esi-

dentes

Infraestruturas

arquitetónicas d

esa-

justadas a

s n

ecessi-

dades d

os r

esidentes

Timing d

e c

onclusão

de p

roje

tos

Falta d

e r

ecursos

financeiros

Insuficiência d

e

produtos d

e a

poio e

equipamento

Baixa r

emuneração

Articulação c

om t

o-

dos o

s S

H

Relação d

ireta c

om

as e

ntidades f

inan-

ciadoras e

regula-

doras

Serviços e

speciali-

zados

Heterogenidade d

e

SH

Articulação c

om e

n-

tidades e

serviços

externos

Gratificação p

rofis-

sional e

pessoal

Autonomia n

o d

esen-

volvimento d

e a

tivi-

dades

Participação d

os

residentes

Condições a

mbien-

tais

Relações f

amiliares

Boas p

ráticas

Bolsa d

e V

oluntá-

rios

Ameaças

Nível de absentismo

elevado - - -

Leis de financiamento

da SS - - - + +

Diretrizes da UMP - - - - - - Rotatividade dos co-

laboradores - - - -

Baixa escolaridade

das AL - - -

Tabela salarial desa-

justada à realidade - - -

Resposta

Ineficazes dos forne-

cedores

- -

Cobertura geográfica

extensa -

Volume de pedidos à

costura - - - - - +

157

+ Ameaça combatida ou oportunidade a potenciar

- Ameaça potenciada ou oportunidade desperdiçada

Voltar

Análise

SWOT

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Número d

e c

olaborado-

res i

nsuficientes

Horários d

esaju

stados a

realidade

Circuitos d

e c

omunica-

ção c

omplexos

Pouca d

iversidade d

e

atividades

Elevado n

úmero d

e r

e-

sidente

Diversidade d

e q

uadros

clínicos e

diagnósticos

dos r

esidentes

Infraestruturas a

rqui-

tetónicas d

esaju

stadas

as n

ecessidades

Timing d

e c

onclusão d

e

proje

tos

Insuficiência d

e p

rodutos

de a

poio e

equipamento

Baixa r

emuneração

Articulação c

om t

odos

os S

H

Relação d

ireta c

om a

s

entidades f

inanciado-

ras e

reguladoras

Serviços e

specializados

Heterogeneidade d

e S

H

Articulação c

om e

nti-

dades e

serviços e

xter-

nos

Gratificação p

rofissio-

nal e

pessoal

Autonomia n

o d

esenvol-

vimento d

e a

tividades

Participação d

os r

esi-

dentes

Relações f

amiliares

Boas p

ráticas

Bolsa d

e V

oluntários

Oportunidades

Abertura ao exteri-

or/comunidade

- - - + + + + + + +

Diversidade de parce-

rias

- - + + + + + + + +

Mecenato/donativo - - + + + + +

Oportunidade de im-

plementação de ideias

inovadoras

- - + + + + + + + +

Acesso a programas e

projetos de apoio a

deficiência

- + + + + + + + + +

Formação contínua + + + + + +

Organização dos de-

partamentos (ambiente)

- - - - + + + +

Oferta de condições

para a participação

das famílias

+ + +

158

MAPA ESTRATÉGICO

VOLTA

MAPA ESTRATÉGICO

Missão Cuidar de crianças, jovens e adultos portadores de multideficiência, proporcionando qualidade de vida, bem-estar e in-

tegração na comunidade.

Visão Pretende ser uma instituição de referência, mantendo elevados níveis de qualidade na prestação de serviços na área

da multideficiência, com vista a uma efetiva inclusão na sociedade.

Valores Integridade Dignidade Justiça Confidencialidade Inovação Cooperação

Vetores

estratégicos

Promover a inclusão social;

Promover a cooperação com entidade externa;

Promover a qualidade de vida e bem-estar geral do Residente de acordo com o modelo de qualidade de vida institucional;

Melhorar as condições ambientais da instituição;

Qualificar os recursos humanos.

Perspetiva

dos STH Criar condições para o desenvolvimento e participa-

ção do RES na comunidade

Promover a participação ativa dos

STH na dinâmica Institucional

Melhorar os níveis de

satisfação dos STH

Perspetiva

Processos Adequar os horários

das AL às necessida-

des dos RES

Diversificar as ativi-

dades ajustadas à re-

alidade

Aumentar o número de

colaboradores

Ajustar as infraes-

truturas

Simplificar os circui-

tos de comunicação

Perspetiva

Aprendizagem

Desenvolver parcerias Qualificar os serviços Desenvolver competências

Perspetiva

Financeira

Rentabilizar os recursos financeiros Adequar os recursos financeiros às necessidades

159

MAPA DE INDICADORES

Re-fª

Gestão /

Avalia-

ção

Objetivo Indicador Ponto de

partida

Meta

2014

Tolerân-cia

Supera-ção

Peso do I no O

* 1 Promover a es-

tabilidade

psico-

emocional e

relacional aos

residentes

Nº de residentes que be-

neficiam de intervenção

psicológica

14 Manter o número de residentes a beneficiar do apoio psi-

cológico

14 15 50%

Nº de apoios realizados /

Nº de apoios previstos x

100

69% Realizar 75% dos apoios previstos 75% 100% 50%

* 2 Promover a vi-

vência de de-

sempenhos so-

cioprofissio-

nais

Nº de integrações socio-

profissionais

1 Deverá ser mantida a integração da residente em estru-

tura de ensino

1 1 100%

Desenvolver

competências

sociais e pes-

soais * 3 Seleccionar o

perfil do can-

didato mais

adequado ao

perfil funcio-

nal pretendido

Nº de admissões com ade-

quação ao perfil funcio-

nal/ Nº total de admis-

sões X100

20% 100% 100%

Indice de “turnover”

* 4 Promover a in-

tegração, vi-

vência e

aprendizagem

em contexto

escolar a todos

os residentes

em idade esco-

lar.

Nº de residentes em idade

escolar/ Nº de residentes

integrados em estrutura

de ensino X100

100% Durante o próximo ano todos os residentes em idade esco-

lar deverão estarem integrados em estrutura de ensino

adequada.

100% 100% 100%

* 5 Qualificar co-

laboradores

com vista ao

desenvolvimen-

to de competên-

cias de relaci-

onamento in-

terpessoal

Nº de situações problema

com intervenção psicoló-

gica

4 Durante o próximo ano não deverão ocorrer mais de 2 si-

tuações problema, em cada módulo por mês

3 0 100%

160

* 6 Participar e

promover ações

de intercâmbio

social

Participação na colónia

de férias

No período de Verão 2014, 6 residentes deverão participar

na colónia de férias

Nº de residentes/nº de sa-

ídas X 100

No período de Verão todos os residentes deverão (salvo

contra indicação médica) ter um passeio.

Nº de respostas positi-

vas/ nº total de pedidos

de voluntariado

Deverá responder-se positivamente a 80% dos pedidos de

voluntariado

Nº de respostas positi-

vas/ nº total de pedidos

de visita

Deverá responder-se positivamente a 80% dos pedidos de

visitas

Nº de participações/ Nº

total de convites para

Atividades no exterior

Deverá responder-se positivamente a 60% das Atividades

propostas

Nº de Atividades promovi-

das

Promover e dinamizar pelo menos 1 atividade para o ex-

terior

* 7 Reconhecer e

valorizar as

capacidades

individuais na

concretização

de atividades

significativas

Nº de sessões dadas/ Nº de

sessões previstas X 100

Deverá realizar-se 85% das sessões previstas

Nº de datas comemoradas/

Nº de datas festivas pre-

vistas

Deverão comemorar-se todas as datas festivas

* 8 Equipar as sa-

las com siste-

ma de ventila-

ção apropriado

Sistema de ventilação

instalado

Em 2014, o cjp II deverá adquirir um sistema de ventila-

ção para as salas e gabinetes do setor anima-

ção/ocupação

* 9 Criar melhores

condições de

temperatura

ambiente * 10

* 11 Proporcionar

melhores con-

dições exterio-

res para a re-

alização de

atividades

Toldo de proteção solar

instalado

O CJP II deverá adquirir um toldo que garanta a proteção

solar para um grupo de 60 residentes

* 12 Promover a

participação

ativa dos resi-

dentes em con-

textos especí-

ficos no âmbito

do desporto

Registo em tabela clas-

sificativa das provas

Participação em provas nacionais nas modalidades de bo-

ccia e tricicleta na época 2013/2014

Registo de participação

em ficha de avaliação de

atividade

Participação em pelo menos uma atividade não competiti-

va no ano 2014

161

* 13 Promover a

participação

dos residentes

em atividades

significativas

enriquecendo,

valorizando as

relações soci-

ais e a experi-

mentação de

novos contex-

tos

Nº de atuações no ano

2014

Mais de 3

Nº atuações por residente No mínimo 1

Plano de atividade CL

2014

Plano CL de 2014 concluído em Janeiro de 2014

Relatório de atividades

CL 2014

Relatório CL 2014 concluído em Dezembro 2014

Nº de atividades CL / nº

de atividades planeadas

no plano 2014 CL x 100

60%

* 14 Promover a

participação

de 7 residentes

em atividades

significativas

no ano 2014

Nº de sessões dadas/ Nº

sessões previstas X 100

75%

Nº de publicações 4

Nº de entidades a enviar

publicação

4

* 15 Apoiar os resi-

dentes com

planos de in-

tervenção de-

finido em 2013

e 2014 no âmbi-

to das áreas do

serviço de rea-

bilitação

(apoios regula-

res)

Nº de residentes que be-

neficiaram dos apoios

regulares/ Nº de residen-

tes com apoios definidos

em PIR x 100

80%

* 16 Responder às

necessidades

dos residentes,

identificadas

ao longo de

2014 no âmbito

do serviço de

reabilitação

Nº de necessidades res-

pondidas/ Nº de necessi-

dades identificadas X

100

95%

* 17 Diversificar

as atividades

terapêuticas

através da in-

tervenção te-

rapêutica em

meio aquático

Protocolo estabelecido

para o ano em vigor

Estabelecimento de pelo menos 1 protocolo

162

* 18 Tirar partido

das experien-

cia motoras

essenciais que

o meio aquático

pode proporci-

onar

PI’s elaborados; Grupo de

4 residentes a beneficiar

100%

Nº de sessões dadas / nº

de sessões previstas x

100

80%

PI’s avaliados 100%

* 19 Promover a

iniciativa in-

dividual em

atividades de

participação

domestica no

respetivo mo-

dulo do resi-

dente

% de sessões dinamizadas

face às planeadas

80%

Promover o re-

conhecimento e

valorização

das capacida-

des individu-

ais

Nº de bancadas dinamiza-

das mensalmente

2

Proporcionar

aos residentes

um espaço lu-

dico

Grau de satisfação 80% participantes satisfeitos

* 20 Cumprir 80% dos

apoios previs-

tos no âmbito

da bolsa de

apoio de fisio-

terapia no ano

2013

Nº de residentes que be-

neficiam de BAF

Todos os definidos

21 Apoiar todos os

residentes in-

cluídos na baf

no ano de 2013

(apoio definido

em pir)

Nº apoios dados / Nº de

apoios previstos x 100

80%

* 22 Avaliar compe-

tências oromo-

toras dos resi-

dentes, o seu

desempenho

Grau de satisfação do

residente

80% dos residentes satisfeitos

% de treinos efetuados Manutenção da % dos treinos efetuados

% de formandas com ava-

liação final positiva

≥ 90%

163

ocupacional, a

forma como lhe

é administrada

a alimentação,

a composição e

preparação da

sua refeição

% de registos preenchidos

e tratados

100%

* 23 Promover a sa-

tisfação das

necessidades

humanas bási-

cas do residen-

te

Nº total de residentes

que cumpriram a reali-

zação do check-up

100%

Nº residentes com respos-

ta de enfermagem à sua

alteração cutânea

100%

Nº residentes com ade-

quado funcionamento de

sonda

100%

Nº de residentes com

prescrição terapêutica

tenham medicação prepa-

rada

100%

Nº residente do módulo

enfermaria com o seu es-

tado de saúde satisfató-

rio

85%

* 24 Aperfeiçoar a

qualidade do

serviço de en-

fermagem/saúde

tratamento

Reestruturação da sala

de tratamentos

Reestruturação concluída

Acompanhamento de pelo

menos um estágio clínico

de enfermagem

1 estagio clínico de enfermagem

Realização de pelo menos

2 sessões formativas in-

tra-equipa

2 sessões formativas intra-equipa

* 25

Definir linhas

estratégicas de

orientação técni-

ca para as resi-

dências e proce-

der ao seu devido

cumprimento

N.º de visitas aos módu-

los realizadas/ nº de vi-

sitas previstas x 100

Realização de duas visitas mensais aos módulos

N.º de reuniões realiza-

das / nº de reuniões pre-

vistas x 100

Em 2014 deverá manter-se as reuniões trimestrais de

acompanhamento aos módulos

% de incumprimento em

2013 vs % de incumprimen-

tos em 2014

Em 2014 pretende-se manter o nº de incumprimentos

* 26 Promover as par-

cerias existentes

Número de estágios rea-

lizados

Concretização de 1 Estágio curricular no 1º semestre de

2014

Nº de reuniões Participar na organização e dinamização da ELI de Ourém

164

Nº de atividades desen-

volvidas

Participar nas iniciativas de desenvolvimento social

local

Nº de Voluntários do Ser-

viço Voluntário

Concretização de dois projetos de SVE no 1º semestre de

2014

* 27 Promoção do cum-

primento das ori-

entações técnicas,

procurando redu-

zir as não con-

formidades

N.º de visitas aos módu-

los realizadas/ nº de vi-

sitas previstas x 100

Realização de pelo menos 2 visitas mensais aos módulos

% de não conformidades e

registo de ocorrências

em 2013 Vs % de não con-

formidades e registo de

ocorrências em 2914

Em 2014 pretende-se manter o nº de não conformidades

* 28 Equipar as resi-

dências com re-

cursos adequados

que permitam uma

maior funciona-

lidade e maior

conforto para os

residentes

Número de casas de banho

intervencionadas / nº

casas de banho identifi-

cadas

Realização de obras nas casas de banho dos módulos 304 e

401

Pintura dos modulos 102

e 303

Realização de pintura nos modulo identificados no ano

2014

Número de camas articu-

ladas atribuídas

Atribuição do maior nº de camas articuladas

Número de cortinados

atribuídos

Equipar os 4 módulos sinalizados (quartos e salas) em

2014

Número de colhas atribu-

ídas

Equipar os 5 módulos sinalizados (quartos e salas) em

2014

Número de módulos equi-

pados com toldos

Equipar em 2014 os restantes 8 módulos com toldos / pro-

teção nas varandas

Nº de ventoinhas de teto

nas salas de refeição

Equipar todas as salas de refeição com ventoinha de teto

em 2014

Nº de módulos com prote-

ção das quinas colocadas

Colocação de proteção de quina nos 3 módulos em falta

(203, 301, 302)

Substituição do pavimen-

to dos quartos do módulo

identificado

Substituição do pavimento do chão do modulo 202 no ano

de 2014

Colocação de 16 pratelei-

ras na marquesa das ca-

sas de banho dos módulos

Colocar em 2014 prateleiras nas 16 marquesas das casas

de banho dos módulos

* 29 Melhorar a condi-

ção de saúde do

residente com a

adequação da

alimentação à

sua patologia

100 % dos módulos a usu-

fruir face às necessida-

des identificadas

100%

* 30 Acompanhar e

avaliar a ali-

% de módulos a usufruir

deste acompanhamen-

100%

165

mentação distri-

buída nos módu-

los

to/avaliação

* 31 Melhorar ou man-

ter a condição

nutricional dos

residentes

% de residentes com ne-

cessidades nutricionais

especiais apoiados

100%

VOLTA

MAPA CONSOLIDADO

Vetor estratégico Promover a inclusão social

Objetivos Indicadores Meta(s)

Iniciativas Ações

Participar e promover ações de

intercâmbio social.

Participação na colónia

de férias

No período de Verão 2013,

6 residentes deverão

participar na colónia de

férias

Inclusão social

Colónia de férias

Nº de residentes/nº de saí-

das X 100

No período de Verão todos

os residentes deverão

(salvo contra indicação

médica) ter um passeio.

Passeios de verão

Nº de respostas positivas/

nº total de pedidos de vo-

luntariado

Deverá responder-se po-

sitivamente a 80% dos pe-

didos de voluntariado

Voluntariado

Nº de respostas positivas/

nº total de pedidos de vi-

sita

Deverá responder-se po-

sitivamente a 80% dos pe-

didos de visitas

Visitas

Nº de participações/ Nº to-

tal de convites para ati-

vidades no exterior

Deverá responder-se po-

sitivamente a 60% das

atividades propostas

Participação em atividades promovidas

por entidades externas

Nº de atividades promovi-

das

Promover e dinamizar

pelo menos 1 atividade

para o exterior

Dinamização das atividades com parti-

cipação das entidades externas

Vetor estratégico Promover a qualidade de vida do RES e o seu bem-estar geral

166

Objetivos Indicadores Meta(s)

Iniciativas Ações

Promover a estabilidade psico-

emocional e relacional aos

residentes

Nº de residentes que bene-

ficiam de intervenção

psicológica

Manter o número de resi-

dentes a beneficiar de

intervenção psicológica Apoio e acompanhamento

psicológico aos residentes

Avaliação da necessidade/capacidade do

residente para beneficiar da interven-

ção psicológica

Nº de apoios realizados /

Nº de apoios previstos x

100

Realizar 75% dos apoios

previstos

Marcação das sessões

Registo das sessões

Proporcionar a vivência de

desempenhos socioprofissio-

nais

Nº de integrações socio-

profissionais

Deverá ser mantida a in-

tegração da residente em

estrutura de ensino, du-

rante o próximo ano.

Integração sócioprofis-

sional

Contactar o agrupamento de escolas de

Ourém

Desenvolver competências so-

ciais e pessoais

Contactar as estruturas de ensino

Análise conjunta dos recursos adequa-

dos as necessidades e capacidades da

residente

Integração socioprofissional da resi-

dente

Promover a integração, vivên-

cia e aprendizagem em contex-

to escolar a todos os residen-

tes em idade escolar.

Nº de residentes em idade

escolar/ Nº de residentes

integrados em estrutura

de ensino X100

Durante o próximo ano

todos os residentes em

idade escolar deverão

estar integrados em es-

trutura de ensino ade-

quada.

Integração e frequência

escolar

Contacto, avaliação e seleção do esta-

belecimento de ensino

Adequar capacidades e necessidades do

residente com condições das estruturas

de ensino

Acompanhamento regular dos residentes

em contexto escolar

Reconhecer e valorizar as ca-

pacidades individuais na con-

cretização de atividades

significativas

Nº de sessões dadas/ Nº de

sessões previstas X 100

Deverá realizar-se 80%

das sessões previstas Atividades Sócio recreati-

vas

Ludoteca

SAO

Espaço Sensorial

Som d’arte

Espaço Verde

Nº de datas comemoradas/

Nº de datas festivas pre-

vistas

Deverão comemorar-se to-

das as datas festivas Comemoração das datas festivas

Promover a participação ativa

dos residentes em contextos

específicos no âmbito do des-

porto

Registo em tabela classi-

ficativa das provas

Participação em provas

nacionais nas modalida-

des de boccia e tricicle-

ta na época 2013 e 2014 Desporto adaptado

Participação em campeonatos nacionais

Registo de participação

em ficha de avaliação de

atividade

Participação em pelo me-

nos uma atividade não

competitiva no ano 2014

Participação em atividades desportivas

de âmbito não competitivas

Promover a participação dos

residentes em atividades

significativas enriquecendo,

valorizando as relações soci-

Nº de atuações no ano 2014 3

Rodas dançantes Atuação do grupo de dança “rodas dan-

çantes” na comunidade Número de atuações por

residente No mínimo 1

167

ais e a experimentação de no-

vos contextos

Promover a participação de

residentes em atividades

significativas no ano 2014

Nº de sessões dadas/ Nº

sessões previstas X 100 75%

Jornal “as últimas de sem-

pre”

Processamento/elaboração do jornal

(sessões)

Nº de publicações 4 Publicação do jornal

Nº de entidades a enviar

publicação 4 Divulgação do jornal na comunidade

Apoiar os residentes com pla-

nos de intervenção definida

em 2013 e 2014 no âmbito das

áreas do serviço de reabilita-

ção (apoios regulares)

Nº de residentes que bene-

ficiaram dos apoios regu-

lares/ Nº de residentes

com apoios definidos em

PIR x 100

80% Apoios regulares

Apoios individuais ou em grupo nas di-

ferentes áreas de intervenção aos re-

sidentes com PIR

Responder às necessidades dos

residentes, identificadas ao

longo do ano 2014, no âmbito do

Serviço de reabilitação

Nº de necessidades respon-

didas/Nº de necessidades

identificadas x100

95% Levantamento/respostas as

necessidades

Resposta a necessidade (avaliação, in-

tervenção) identificada pela equipa

técnica, ajudante de lar, residente ou

outro.

Promover a satisfação das ne-

cessidades humanas básicas do

residente

Nº total de residentes que

cumpriram a realização

do check-up

100%

Cuidados de enfermagem

Realizar um check-up anual que inclua

a avaliação dos sinais vitais e o con-

trolo analítico e agir de acordo com

alterações identificadas. Reavaliar os

parâmetros durante o ano, sempre que

se identifique necessidade

Nº residentes com resposta

de enfermagem à sua alte-

ração cutânea

100%

Responder às alterações da integridade

cutânea através da implementação de

guias de tratamento e realização de

tratamentos cutâneos

Nº residentes com adequa-

do funcionamento de son-

da

100%

Proceder à colocação, substituição e

adequar o funcionamento das sondas de

alimentação e de eliminação vesical.

Realizar encaminhamentos necessários

Nº de residentes com pres-

crição terapêutica tenham

medicação preparada

100%

Proceder à preparação diária da medi-

cação a ser administrada aos residen-

tes

Nº residente do módulo en-

fermaria com o seu estado

de saúde satisfatório

85%

Prestar cuidados aos residentes do mó-

dulo enfermaria sempre que apresentem

maior compromisso no seu estado de sa-

úde (principalmente condição respira-

tória)

Aperfeiçoar a qualidade do

serviço de enfermagem/saúde

Nº total de residentes com

tabela terapêutica revis-

ta e atualizada

75% Estratégias de organiza-

ção e melhoria do serviço

e cuidados prestados

Nº total de residentes com

arquivo morto organizado 75%

168

Reestruturação da sala de

tratamentos

No final do ano haja re-

estruturação da sala de

tratamentos.

Reestruturar a sala de tratamentos.

Acompanhamento de pelo

menos um estágio clínico

de enfermagem

1 Estagio clínico de en-

fermagem

Promover o acompanhamento de estágios

de alunos de enfermagem estabelecendo

parcerias com escolas superiores de

enfermagem

Realização de pelo menos

2 sessões formativas in-

traequipa

2 sessões formativas in-

tra-equipa

Iniciar plano de formação entre os

elementos da equipa de enfermagem res-

pondendo às necessidades teórico-

práticas dos mesmos

Diversificar as atividades te-

rapêuticas através da inter-

venção terapêutica em meio

aquático

Protocolo estabelecido Protocolo estabelecido

para o ano em vigor

Adaptação ao meio aquáti-

co e hidroterapia

Estabelecimento de protocolo

Tirar partido das experiencia

motoras essenciais que o meio

aquático pode proporcionar

PI’s elaborados 100% Elaboração de PI

Nº de sessões dadas/Nº de

sessões previstas x 100 80%

Sessões de adaptação ao meio aquático

e hidroterapia

PI’s avaliados 100% Avaliação de PI’s

Promover a iniciativa indivi-

dual de participação em ativi-

dades de gestão doméstica no

respetivo módulo do residente,

promover o reconhecimento e

valorização das capacidades

individuais; proporcionar aos

residentes um espaço lúdico.

% de sessões dinamizadas

face às planeadas 80%

Espaço Agridoce

Execução das receitas culinárias du-

rante as sessões

Nº de bancadas dinamiza-

das mensalmente 2

Dinamização da bancada do Agridoce

para venda de bolos e outras iguarias

Grau de satisfação 80% dos participantes sa-

tisfeitos

Dinamização da bancada saudável

Dinamização da bancada de Natal

Cumprir 80% dos apoios previs-

tos no âmbito da bolsa de

apoio de fisioterapia no ano

2013

Apoiar todos os residentes in-

cluídos na baf no ano de 2013

(apoio definido em PIR)

Nº de residentes que bene-

ficiam de baf

Nº apoios dados / Nº de

apoios previstos x 100

Todos os definidos

Bolsas de apoios de fisio-

terapia

Definição dos residentes a beneficiar

de baf

Aviso dos módulos

Cumprir 80% dos apoios previs-

tos no âmbito da bolsa de

apoio de fisioterapia no ano

2013

Nº de residentes que bene-

ficiam de baf 80%

Apoios de baf

Avaliação baf

Avaliar competências oro-

motoras dos residentes, o seu

desempenho ocupacional, a

forma como lhe é administrada

a alimentação, a composição e

preparação da sua refeição.

Grau de satisfação dos

residentes

80% dos residentes satis-

feitos

Alimentação no centro Jo-

ão Paulo II

Avaliação específica dos residentes

Percentagem de treinos

efetuados

Manutenção da percenta-

gem de treinos de ali-

mentação efetuados

Implementação e acompanhamento dos

treinos de alimentação

Nº de respostas as neces- 75% Acompanhamento e supervisão dos módu-

169

sidade/nº de necessidades

identificadas x100

los

% de registos preenchidos

e tratados 100%

% de formandas com avali-

ação positiva ≥90% Formação das ajudantes de lar

Definir linhas estratégicas de

orientação técnica para as

residências e proceder ao seu

devido cumprimento

N.º de visitas realizadas/

nº de visitas previstas

x100

Em 2014 deverá realizar-

se 2 visita mensal a ca-

da módulo

Plano de atuação inter-

sectorial

Acompanhamento multidisciplinar aos

módulos N.º de reuniões realiza-

das/nº de reuniões previs-

tas x100

Em 2014 deverá manter-se

as reuniões trimestrais

de acompanhamento aos

módulos

% de incumprimentos 2013

versus % de incumprimento

s 2014

Em 2014 pretende-se man-

ter o nº de incumprimen-

tos

Definição de objetivos e implementação

de estratégias de ação

Promoção do cumprimento das

orientações técnicas, procu-

rando reduzir as não confor-

midades

N.º de visitas realizadas/

nº de visitas previstas

x100

Em 2014 deverá realizar-

se pelo menos 2 visitas

mensais por módulo

Promoção do cumprimento

de orientações técnicas

Vigilância regular às residências

% de não conformidades e

registo de ocorrências

2013 versus % de não con-

formidades e registo de

ocorrências 2014

Em 2014 pretende-se man-

ter o n.º de não confor-

midades

Implementação de mecanismo de controlo

Registo e monitorização das não con-

formidades

Melhorar a condição de saúde

do residente com a adequação

da alimentação à sua patolo-

gia

% Módulos a usufruir face

às necessidades identifi-

cadas

100% Criação de protocolos de

atuação/Manual de dietas

Atualização da lista de residentes com

necessidades nutricionais especiais.

Distribuição dos protocolos pelos mó-

dulos; informação junto às AL

Monitorização dos residentes a usufru-

ir de protocolos

Acompanhar e avaliar a ali-

mentação distribuída nos mó-

dulos

% de módulos a usufruir

deste acompanhamen-

to/avaliação

100%

Avaliação do serviço de

alimentação prestado no

centro

Criação e padronização de grelhas de

avaliação da alimentação

Distribuição das grelhas pelos módu-

los; informação as AL

Recolha e tratamento dos dados

Implementação de ações de melhoria

Melhorar ou manter a condição

nutricional dos residentes

% De residentes com neces-

sidades nutricionais es-

peciais apoiados

100%

Acompanhamento nutricio-

nal individualizado nos

residentes

Identificação da necessidade por AL ou

técnico

Elaboração do plano alimentar perso-

nalizado

Monitorização dos resultados

170

Vetor estratégico Promover a cooperação com entidades externas

Objetivos Indicadores Meta(s)

Iniciativas Ações

Promover as parcerias exis-

tentes

Número de estágios reali-

zados

Concretização de 1 Está-

gio curricular, no 1º se-

mestre de 2014

Parcerias

Realização de estágios curriculares de

alunos do IPL do curso de serviço soci-

al

Nº de reuniões

Participar na organiza-

ção e dinamização da ELI

de Ourém

Participação na ELI de Ourém

Nº de atividades desenvol-

vidas

Participar nas iniciati-

vas de desenvolvimento

social local

Participação na comissão social de

freguesia de Fátima

Nº de Voluntários do Ser-

viço Voluntário

Concretização de dois

projetos de SVE, no 1º se-

mestre 2014

Concretização de projetos europeus

Vetor estratégico Qualificar os recursos humanos

Objetivos Indicadores Meta(s)

Iniciativas Ações

Qualificar colaboradores com

vista ao desenvolvimento de

competências de relacionamen-

to interpessoal

Nº de situações problema

com intervenção psicoló-

gica

Durante o próximo ano

não deverão ocorrer mais

de duas situações pro-

blema, em cada módulo

por mês

Intervenção na dinâmica

no CJPII

Avaliação da pertinência de marcação

de reunião no módulo

Realização de reunião com todos os en-

volvidos com vista a compreensão e re-

solução das dificuldades

Definição de estratégias para a mudan-

ça comportamental e relacional

Encaminhamento para formação contí-

nua

Selecionar o perfil do candi-

dato mais adequado ao perfil

funcional pretendido

Indice de “Turnover”

Nº de admissões com ade-

quação ao perfil/ Nº total

de admissões X100

100% Recrutamento e seleção

Necessidade detetada a nível dos re-

cursos humanos

Triagem dos candidatos

Análise curricular

Realização de entrevistas de avaliação

Seleção dos candidatos

Vetor estratégico Adequar as condições ambientais da instituição

Objetivos Indicadores Meta(s)

Iniciativas Ações

Equipar as salas do setor

animação ocupação com sistema

Sistema de ventilação

instalado

Em 2014, O CJP II deverá

adquirir um sistema de Sistema de ventilação Aquisição de sistema de ventilação

171

de ventilação apropriado ventilação para as sa-

las e gabinetes do setor

animação/ocupação

Criar melhores condições de

temperatura ambiente Instalação do sistema de ventilação

Proporcionar melhores condi-

ções exteriores no período de

verão para a realização de

atividades

Toldo de proteção Solar

Em 2014, O CJP II deverá

ter adquirido um toldo

que garanta a proteção

solar para um grupo de

60 residente.

Criação de espaços Criação de espaços de sombra no exte-

rior

Equipar as residências com

recursos adequados que permi-

tam uma maior funcionalidade

e maior conforto para os resi-

dentes

Número de casas de banho

intervencionadas /nº de

casas de banho identifi-

cadas

Realização de obras nas

casas de banho dos módu-

los 304 e 401

Promover as residências

de condições físicas e

equipamento necessário ao

seu bom funcionamento

Realização de obras (melhoramento das

condições de ventilação das casa de

banho dos módulos 304 e 401)

Pintura do módulo 102 e

303

Realização de pintura no

módulo 102 e 303 Pintura dos módulos 102 e303

Número de camas articula-

das atribuídas

Atribuição de um maior

número de camas articu-

ladas.

Aquisição de um maior número de camas

articuladas

Número de módulos equi-

pados com cortinados

Equipar os 4 módulos si-

nalizados (quartos e sa-

las)

Atribuição de cortinados aos módulos

401, 303, 102, 402

Número de módulos equi-

pados com colchas

Equipar os 5 módulos si-

nalizados (quartos)

Atribuição de colchas aos módulos

102, 103, 401, 303, 402

Número de módulos equi-

pados com toldos

Equipar os restantes 8

módulos com tol-

dos/proteção solar

Colocação de toldos/coberturas nas va-

randas dos módulos 401, 402, 303, 302, 104,

103, 102, 101.

Número de módulos com

proteção de quinas colo-

cadas

Colocação de proteção de

quinas nos 3 módulos

(203,301,302)

Colocação de proteções de quinas

Substituição do pavimento

dos quartos do módulo

identificado

Substituição do pavimen-

to do chão dos quartos

do módulo 202

Substituição do piso dos quartos do

módulo 202

Colocação de 16 pratelei-

ras na marquesa das ca-

sas de banho dos módulos

Colocar em 2014, parte-

leira mas 16 marquesas

das casas de banho do

módulo

Colocação de prateleira nas marquesas

das casas de banho

VOLT

172

CENTRO LUÍS DA SILVA

A ENVOLVENTE INTERNA E EXTERNA, OS SERVIÇOS E AS PARTES INTERESSADAS

O quadro seguinte procede à dos stakeholders (partes interessadas) internos e externos do Centro Luís da Silva, tendo em conta

as suas expectativas e ofertas.

ANÁLISE DOS STAKEHOLDERS

INTERNOS

STAKEHOLDERS

EXPECTATIVAS DOS

SH EM RELAÇÃO AO

CLS

OFERTA ATUAL DO

SH AO CLS

EXPECTATIVAS DO CLS EM RELA-

ÇÃO AO SH

OFERTA DO CLS EM

RELAÇÃO AO SH AÇÕES A TOMAR/OPORTUNIDADES DE MELHORIA

Residentes

Satisfação de to-

das as suas neces-

sidades

Oportunidades de

realização pesso-

al e profissional.

Melhoria contínua do grau de

satisfação; equilíbrio biopsi-

cossocial e cumprimento das

normas institucionais

Prestação de cuida-

dos e serviços de

qualidade

Promover Formação dos Recursos Humanos;

diversificar atividades

Sectores/Serviços

do CLS

Condições de tra-

balho adequadas

ao desenvolvimen-

to das tarefas de

cada área

Prestação de cui-

dados e serviços

especializados e

de qualidade,

através da utili-

zação de boas

práticas

Boas práticas; cooperação e

articulação entre todos as

áreas; circuitos de comunica-

ção eficazes; dedicação e es-

pírito de equipa

Cooperação; colabo-

ração; formação;

condições de traba-

lho adequadas; es-

tabilidade profis-

sional

Promover formação especializada; atualizar

software

Conselho de Ad-

ministração

Garantia de uma

prestação de ser-

viços de qualidade

Gestão eficaz pa-

ra o funciona-

mento pleno da

Instituição

Reconhecimento das suas com-

petências

Confiança e condi-

ções para o exercí-

cio de uma boa ges-

tão

Partilha de informação e melhoria dos cir-

cuitos de comunicação

173

EXTERNOS

STAKEHOL-

DERS

EXPECTATIVAS DOS

SH EM RELAÇÃO AO

CLS

OFERTA ATUAL DO SH AO

CLS

EXPECTATIVAS DO CLS

EM RELAÇÃO AO SH OFERTA DO CLS EM RELAÇÃO AO SH AÇÕES A TOMAR/OPORTUNIDADES DE MELHORIA

Famílias

Prestação de

cuidados especi-

alizados de qua-

lidade.

Informação; participa-

ção ativa na vida do

residente

Famílias presentes,

proactivas e copar-

ticipantes.

Acolhimento; boas práticas; integra-

ção na realidade institucional.

Garantir os momentos de partilha com as

famílias; melhoria contínua do grau de

satisfação.

Parceiros

Cooperação; cum-

primento do Pro-

tocolo.

Cooperação; cumprimen-

to do Protocolo.

Cooperação; cumpri-

mento dos protocolos

para o bem comum e

crescimento mútuo.

Cumprimento rigoroso de protocolos;

cooperação; articulação para promo-

ção do bem comum e crescimento mú-

tuo.

Estabelecer parcerias em diversos con-

textos.

Entidades

Financiado-

ras

Boa gestão de

recursos; trans-

parência.

Recursos financeiros e

materiais; Formação.

Continuidade está-

vel e sustentável do

financiamento; Mece-

nato.

Correta gestão e aplicação do fi-

nanciamento. Aumentar o financiamento e o mecenato.

Voluntá-

rios/Visitas

Resposta positi-

va aos pedidos;

acolhimento ade-

quado; eficazes

circuitos de co-

municação

Disponibilidade de

tempo de qualidade com

o residente; colabora-

ção/apoio direto aos

serviços

Cumprimento das

normas; apoio direto

aos serviços; colabo-

ração, responsabili-

dade e participação

nas iniciativas

Experiencias enriquecedoras e

significativas; alojamento e ali-

mentação

Criação do manual de acolhimento

Fornecedo-

res

Assegurar um bom

volume de negó-

cios; ser um cli-

ente permanente;

ser cumpridor

com os pagamen-

tos

Atendimento eficiente

e eficaz; cumprimento

de prazos

Fornecimento de bens

e serviços de quali-

dade a preços compe-

titivos

Cumprimento de prazos de pagamento;

atendimento eficiente Disponibilidade de promoções semanais

174

MAPA ESTRATÉGICO

VOLTAR

CENTRO SANTO ESTÊVÃO

PLANO DE ATIVIDADES DO LAR

OBJETIVO ESTRATÉGICO: MELHORAR E CONSOLIDAR ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO

OBJETIVO ESPECÍFICO AUMENTAR O NÚMERO DE UTENTES QUE BENEFICIAM DE ATIVIDADES RELACIONADAS COM A PARTICIPAÇÃO, LAZER E INCLUSÃO SOCIAL.

Atividades Estraté-

gias

Cronograma

Objetivo operacional Destinatários Responsável

Recursos

Humanos Materiais J F M A M J J A S O N D

Atividade Semanal

"Todos Juntos" X X X X X X X X X X X

Realizar uma atividade lúdica-

recreativa uma tarde por semana,

em que participem todos os Uten-

tes dos Lares I e II,. Comemorar

os aniversários dos Utentes men-

Utentes no Lar à exce-

ção daqueles que pela

sua condição clínica

não podem participar em

atividades fora do seu

Coord. Lar

Equipa Técnica

Colaboradores

CSE

Diversos

MISSÃO Cuidar de crianças, jovens e adultos portadores de multideficiência, proporcionando qualidade de vida, bem-estar e integração

na comunidade.

VISÃO Pretende ser uma instituição de referência, mantendo elevados níveis de qualidade na prestação de serviços na área da multide-

ficiência, com vista a uma efetiva inclusão na sociedade.

VALORES Integridade Dignidade Justiça Confidencialidade Inovação Cooperação

VETORES ESTRATÉGICOS

Promover a inclusão social;

Promover a cooperação com entidade externa;

Promover a qualidade de vida e bem-estar geral do residente;

Melhorar as condições ambientais da instituição;

Qualificar os recursos humanos.

PERSPETIVA APRENDIZAGEM Desenvolver parcerias Qualificar os serviços Desenvolver competências

PERSPETIVA FINANCEIRA Rentabilizar os recursos financeiros Adequar os recursos financeiros às necessidades

175

salmente com a realização de

baile e lanche convívio; Visionar

filme nas tardes de Domingo no

Lar I e Lar II

setor

"Os 5 Sentidos" -

estimulação dos

sentidos, bem estar

e relaxamento, ati-

vação cognitiva

x x x x x x x x x x x

Realização e orientação, pelos

dinamizadores de Setor, de uma

atividade semanal de estimulação

sensorial; Planificação mensal

das atividades semanais a serem

desenvolvidas pelos colaborado-

res dos Setores; Sessões de músi-

ca em grupo (a implementar);

Sessões individuais de musicote-

rapia ( a implementar)

Utentes de Lar DT e Coor de-

nadora do Lar

Dinamizadores

de Setor e Aj. De

Lar

Voluntários da

parceria com os

Pauliteiritos

(apoiada pelo

BPI) Musicote-

rapeuta (Volun-

tária)

Materiais diver-

sos

Comemoração de Di-

as temáticos, In-

ternamente ou in-

tegrando eventos

organizados por

Instituições da

Comunidade

x x x x x x x x x x x x

Realização de pelo menos 80% das

atividades calendarizadas refe-

rentes a vários dias dedicados a

temas de interesse Nacional ou

Internacional

Utentes CSE

Coordenadora

do Lar

DT

Equipa Técnica

de acordo com

programação

Anual

Diversos e Gasó-

leo

OBJETIVO ESPECÍFICO MANTER E/OU MELHORAR AS CONDIÇÕES GERAIS DE SAÚDE E BEM ESTAR DOS UTENTES

Atividades Estraté-

gias Cronograma Objetivo operacional Destinatários Responsável

Recursos

Melhorar a quali-

dade de vida Humanos Materiais

J F M A M J J A S O N D

Participação dos

Utentes em ativida-

des Lúdico terapeu-

tas e de Bem estar:

Snoezellen

X X X X X X X X X X X X

Participem pelo menos 50% dos

Utentes Residentes nos setores 3,4

e 5, semanalmente, em atividades

desenvolvidas na sala de Snoeze-

llen; Que Participem

Utentes CSE

Coordenadora

de Lar

TSEER

TL

PSI

Aj. De Lar

Óleos e Cremes

Corporais

Calçado adequa-

do Material de

Psicomotricidade

176

Desporto adaptado

Psicomotricidade

Massagem Relaxante

Caminhadas

nos apoios semanais 3 Utentes no

desporto adaptado; Que participem

nas sessões semanais de psicomo-

tricidade entre 10 a 15 Utentes;

Que Usufruam das sessões de mas-

sagem de 8 a 10 Utentes uma vez

por semana; Que participem de 15

a 20 Utentes nas caminhadas (Ati-

vidade motora e de marcha) a rea-

lizar uma vez por semana;

Apoios nas áreas

de: Psicologia,

Fisioterapia, Lo-

gopedia, Psicomo-

tricidade, Serviço

Social, Enfermagem

e Médica

X X X X X X X X X X X X

Que pelo menos 90% dos apoios de-

fenidos nas diversas áreas sejam

realizados; Que pelo menos 90

% das solicitações sejam atendi-

das;

Todos os Utentes DT

Técnico respon-

sável pela In-

tervenção

OBJETIVO ESPECIFICO MANTER E/OU MELHORAR AS CONDIÇÕES GERAIS DE SAÚDE E BEM ESTAR DOS UTENTES

Atividades Estraté-

gias Cronograma Objetivo operacional Destinatários Responsável

Recursos

Melhorar a quali-

dade de vida Humanos Materiais

J F M A M J J A S O N D

Aquisição de produ-

tos de apoio para

Utentes do Lar -

após avaliação das

suas necessidades ,

os Utentes serão

encaminhados para

o Centro Prescritor

de Viseu, onde será

X X X X X X X X

Que sejam enviados para o Centro

da Segurança Social os processos

de 5 Utentes avaliados no Centro

Prescritor de Viseu.

5 Utentes DT Fisioterapeuta

e TSSS

177

feita as respetivas

prescrições

Melhorar/Adequar

as condições Físi-

cas das salas de

estar dos núcleos

Habitacionais e

espaços comuns

X X X X X X X X X X X X

Adquirir colchões elevados e

adaptados para os setores 2 , 3 e

5; Confecionar material de posi-

cionamento para 12 Utentes;

Criar espaço para realização de

atividades mais personalizadas

nos setores 2, 3 4, e 5; Requalifi-

car a sala de hidroterapia;

Utentes do Lar

DT Coorde-

nadora do Lar

TSEER

Dinamizadores

dos Setores

Incentivar a apli-

cação de boas prá-

ticas de higiene

X X X X X X X X X X X X Prevenção de infeções Aj. Lar

DT Coor-

denadora de

Lar

Equipa de En-

fermagem

OBJETIVO ESPECÍFICO FOMENTAR A PARTICIPAÇÃO/ENVOLVIMENTO FAMILIAR E INCLUSÃO DOS UTENTES NA COMUNIDADE

Atividades Estraté-

gias Cronograma Objetivo operacional Destinatários Responsável

Recursos

Envolvimento das

Famílias Humanos Materiais

J F M A M J J A S O N D

Plano Individual X X

Manter 20% das Familias a parti-

cipar na definição do PI; ( Depen-

dendo das disponibilidades das

Famílias)

Famílias DT Coordena-

dora de Lar Equipa Técnica

Festa da Família X Que 10% das Famílias participem

na atividade Utentes / Famílias

DT

Coordenadora

do Lar

TSSS Colabora-

dores

Necessários pa-

ra a realização

da atividade

Eucaristia

Lanche

Inclusão de Utentes

em colónia de Fé-

rias da Segurança

Social

x x x x Conseguir que 2 Utentes usufruam

de colónia de férias 2 Utentes TSSS

178

Celebração de fes-

tas religiosas e

outros eventos

x x x x

Celebração da Visita Pascal, Re-

citação do Terço no mês de Maria,

e festa de Natal com a participa-

ção no mínimo de 8 a 10 Famílias

Utentes e Famílias DT

TSSS

Colaboradores

do Centro

OBJETIVO ESPECIFICO MANTER E DESENVOLVER COMPETÊNCIAS OCUPACIONAIS

Atividades Estraté-

gias Cronograma

Objetivo operacional Destinatários Responsável

Recursos

Participar em tare-

fas Socialmente

úteis

Humanos Materiais J F M A M J J A S O N D

Bar

Lavandaria

Refeitório

Setores

X X X X X X X X X X X X

Que 2 Utentes do Lar II realizem

com supervisão as tarefas do Bar;

Que uma Cliente do Lar II vire a

roupa do direito na Lavandaria

todas as manhãs; Que 2 Utentes

do Lar II empacotem diariamente

os talheres no refeitório; Que 2

Utentes do Lar I transportem dia-

riamente a roupa suja dos seto-

res para a Lavandaria e os car-

ros da alimentação para a cozi-

nha; Que 3 Utentes do Lar I e do

Lar II ajudem no transporte do

lixo diáriamente;

6 a 8 Utentes

DT Coordena-

dora do Lar

PSI

Aj. de Lar Ser-

viços Gerais e

Lavandaria

A Horta do Aldino x x x x x x x x x x x x

Que 1 Cliente do Lar I realize

uma atividade de horto no espaço

junto ao átrio do Centro

1 Cliente Coordenadora

do LAR

Dinamizador do

Setor Aj.

de Lar

Sementes Luvas

Galochas Mate-

rial de Jardi-

nagem

OBJETIVO ESPECÍFICO MELHORAR A CONDIÇÃO FÍSICA E EMOCIONAL DOS COLABORADORES

Atividades Estraté-

gias Cronograma Objetivo operacional Destinatários Responsável

Recursos

Prevenção de Lesões Humanos Materiais J F M A M J J A S O N D

Relaxa, ativa e

previne - orienta-X X X X X X X X X X X X

Diminuir dores e prevenir lesões

por esforço repetitivo; Diminuir Colaboradores do Centro Fisioterapeuta Leitor de Cds

179

ção prática diária

de exercícios de

promoção de bem

estar e prevenção

de contraturas

baixas decorrentes de esforços;

Promover momentos de interação

entre os colaboradores;

PLANO DE ATIVIDADES DO CENTRO DE ATIVIDADES OCUPACIONAIS

OBJETIVO ESTRATÉGICO: REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES REGULARES

OBJETIVO ESPECIFICO VALORIZAÇÃO PESSOAL, PARTICIPAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL, MANTENDO E DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS OCUPACIONAIS

Atividades/ Estraté-

gias Cronograma

Objetivo operacional Destinatários Responsável

Recursos

Implementar e dinami-

zar atividades ocupa-

cionais

Humanos Materiais J F M A M J J A S O N D

Oficina de Expressões

"Corpo em Movimento" X X X X X X X X X X X

.Ter um grupo de dan-

ça/expressões fixo, vocacio-

nado para esta área e prepa-

rado para representar o Cen-

tro em eventos vários;

.Apresentação de espetáculo

de dança nas seguintes datas:

II Encontro de Dança; Santo

Estêvão em Festa 2ª Edição; e

comemorações do Dia Interna-

cional da Pessoa com Defici-

ência.

10 Utentes TL

TSEER

Aj. Lar de CAO e

outros colabo-

radores

Materiais para

guarda roupa

Jardim de Cheiros x x x x x x x x x x x x

Ter pequenas plantações de

ervas aromáticas ou outras

(tratar e colher). A- para

consumo interno; b- enva-

sadas e ou ensacadas para

venda; criar área de jardim

junto das "casas velhas"; . An-

gariar fundos para outo sus-

tentabilidade da atividade

5 Utentes

Coordenadora

CAO

Aj. de Lar

Aj.de Lar e mo-

torista

Materiais e equi-

pamentos neces-

sários à realiza-

ção da atividade

Oficina de Culinária x x x x x x x x x x x x Confecionar doces/compotas 5 Utentes PSI Aj.de Lar do Ingredientes ne-

180

A Colher de pau com fruta ou legumes de época

para consumo interno e venda;

. Produzir doces e bolachas

ou bolos secos, que deverão

ser devidamente embalados e

postos à venda em: - Loja na

comunidade; - no bar para Co-

laboradores e familiares;

CAO cessários para a

confeção das re-

ceitas e material

para embalar

Oficina de Artes

A- Expressões

B- Têxtil

Definição mensal dos produ-

tos/tarefas a elaborar;

Angariar fundos para auto

sustentabilidade da ativida-

de

15 Utentes

Coordenadora

CAO

Monitor

Aj.de Lar

OBJETIVO ESPECÍFICO MANTER E DESENVOLVER COMPETÊNCIAS COGNITIVAS E DE COMUNICAÇÃO

Atividades Estratégias Cronograma

Objetivo operacional Destinatários Responsável

Recursos

Desenvolvimento de

competências Humanos Materiais

J F M A M J J A S O N D

O Mundo lá Fora -

promover experiências

de inclusão, manter e

desenvolver competên-

cias sociais, cogniti-

vas e de comunicação.

X X X X X X X X X X X X

Realizar sessões semanais

com grupo de 5 Utentes; que

ao fim de 2 meses consigam

distinguir os vários materi-

ais e ecopontos; Fa-

lar/explorar temas atuais e

de interesse para o grupo;

Utilizar recursos da comuni-

dade, como o correio e outros;

Idas a sessões de cinema e

teatro; Idas Feira de São Ma-

teus;

5 Utentes PSI

TSSS Material Didático

Eu comunico

Potenciar competências

comunicacionais; Pro-

mover a autonomia e

interação.

X X X X X X X X X X X X

Que 1 cliente utilize o com-

putador ou sistema de CAA

portátil para manter uma

conversa adequada com os

seus interlocutores, de forma

eficaz e eficiente, e outras

funcionalidades (internet,

ouvir música e fazer jogos);

Que 1 cliente utilize o seu

intercomunicador portátil de

6 Utentes PSI

TL TSEER

Tecnologias de

apoio e material

didático

181

forma eficaz, conseguindo

comunicar intenções, desejos

ou interjeições básicas; Que

2 Utentes utilizem um sistema

de comunicação funcional e

portátil (livro de imagens a

criar);

OBJETIVO ESPECÍFICO SAÚDE E BEM-ESTAR INDIVIDUAL

Atividades Estratégias Cronograma

Objetivo operacional Destinatários Responsável

Recursos

Realizar atividades

Lúdico terapêuticas Humanos Materiais

J F M A M J J A S O N D

Atividade desportiva

adaptada:

- em meio aquático

-Boccia

- Ginástica adaptada

- Basquet/ Futebol/

Croquet

- Trekking

X X X X X X X X X X X X

Adaptação de 3 Utentes ao

meio aquático; Que 1 cliente

ao fim de 6 meses seja capaz

de nadar 10 metros de forma

independente; que 1 cliente

melhore a sua marcha autono-

mamente na piscina e ao fim

de 6 meses consiga fazer 20

metros; Que 1 cliente ao fim

de 12 meses consiga flutuar

de forma independente; Promo-

ver a manutenção física glo-

bal de 6 Utentes; Que

2 Utentes recentemente admi-

tidos no CAO participem nesta

atividade e consigam partici-

par em jogos oficiais, ao fim

de 6 meses; Participar no

Torneio e na organização do

Campeonato Interinstitucio-

nal de Boccia; Participar nos

Jogos Desportivos de Viseu no

mínimo com 6 Utentes; Promover

a manutenção física de, no

mínimo, 1 grupo de 7 Utentes;

Proporcionar a no mínimo 12

Utentes a participação em

desportos adaptados;

Iniciar esta atividade no mí-

nimo com 5 Utentes e fazer 1

percurso pedestre no mínimo 1

vez por mês;

6 Utentes

8 Utentes

7 Utentes

12 Utentes

5 Utentes

TSEER Aj. De Lar Calçado adequado

Apoios nas áreas de: X X X X X X X X X X X X Que pelo menos 90% dos apoios Todos os DT Técnico res-

182

Psicologia, Fisiotera-

pia, Logopedia, Psico-

motricidade , Psiquia-

tria e Serviço Social.

definidos nas diversas áreas

sejam realizados; Que

pelo menos 90% das solicita-

ções nas áreas de serviço so-

cial e médica sejam realiza-

das.

Utentes ponsável pela

Intervenção

Programa

"Interação Intensiva" X X X X X X X X X X X X

Conseguir que um cliente que

iniciou programa de I.I consi-

ga antecipar 2 tare-

fas/rotinas através de símbo-

los tangíveis ao fim de 6 me-

ses; Iniciar programa de I.I

com pelo menos mais 1 cliente;

2 Utentes TL

PSI

Estimulação cognitiva

e Multissensorial

através de novas tec-

nologias - Projeto PT

X X X X X X X X X X X X

Utilização Semanal das tec-

nologias Proj. PT por 8 Uten-

tes com dificuldades de con-

centração, comunicação.

8 Utentes PSI

T. Logopedia

Estimulação Sensorial

em sala de Snoezelen X X X X X X X X X X X X

Conseguir que no mínimo 10

Utentes usufruam de ativida-

des de estimulação multissen-

sorial uma vez por semana.

10 -15 Utentes TSEER

PSI

OBJETIVO ESTRATÉGICO: REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES NÃO REGULARES

OBJETIVO ESPECÍFICO INCLUSÃO SOCIAL

Atividades Estratégias Cronograma

Objetivo operacional Destinatários Responsável

Recursos

Lúdicas e Sócio Recre-

ativas Humanos Materiais

J F M A M J J A S O N D

Comemoração de dias

temáticos, internamen-

te ou integrando even-

tos organizados pelas

Instituições da nossa

Comunidade (ex: CMV,

entre outras)

X X X X X X X X X X X X

Realização de atividades

referentes a vários dias

dedicados a temas de inte-

resse nacional ou interna-

cional (por ex: Dia Interna-

cional da Pessoa com Defi-

ciência), cumprindo pelo me-

nos 80% das atividades ca-

lendarizadas (em anexo)

Clientes do

CAO

Coordenadora

do CAO

DT

Equipa Técni-

ca (de

acordo com a

programação

em anexo)

Participação em even- Participação em pelo menos Clientes do Coordenadora Colaboradores

183

tos realizados na co-

munidade

50% dos eventos realizados

anualmente na cidade de

Viseu

CAO do CAO do CSE

Utilização de espaços

comunitários/públicos

periodicamente

Utilização pelo menos 2-5

vezes por mês de infraes-

truturas da comunidade

Clientes do

CAO

Equipa do

CAO

PLANO DE FESTIVIDADES

Janeiro

2 de janeiro Dia Mundial da Paz Lançamento de Pombas

Elaboração de cartaz com mensagens de Paz elaborado com

a participação dos Colaboradores do CSE

Papel

Cartolina

Cola

Marcadores

Anabela Teixeira

DT

6 de janeiro Dia de Reis Preservar e valorizar as tradições. Cantar os Reis.

Cartolina

Cola

Kátia Melo

Participação do grupo Pau-

liteiritos

31 de janei-

ro

Aniversários Valorização do “Eu”

Proporcionar o convívio entre todos

Bolo de Aniversário

Lanche variado

Sumos

Eurica Figueiredo

Leonilde Paiva

Fevereiro

14 de feve-

reiro

Dia do Amigo Elaboração de biscoitos alusivos à data e escrita de uma

mensagem

Jogo Amigo Secreto entre os Colaboradores

Açúcar

Farinha

Ovos

Limão

Manteiga

Ajudantes de lar – CAO

Marta Albuquerque

28 de feve-

reiro

Aniversários Valorização do “Eu”

Proporcionar o convívio entre todos

Bolo de Aniversário

Lanche variado

Sumos

José Luis Carvalho

Leonilde Paiva

Março

3 de março Carnaval Concurso de máscaras

- Desenvolver a criatividade;

- Saber divertir-se;

- Desenvolver a socialização

Convite à Associação

de Abraveses

Responsáveis de sector Aju-

dantes de lar

21 de março Dia da Árvore Ir aos serviços florestais pedir uma árvore para plantar

Visita ao Horto de Vila Nova

de Paiva

Carrinha

Gasóleo

José Luis Carvalho

184

27 de março Dia Mundial do teatro Encenação de uma peça de teatro. Grupo de Expressão” Corpo

em Movimento”

28 de março Aniversários Valorização do “Eu”

Proporcionar o convívio entre todos

Bolo de Aniversário

Lanche variado

Sumos

Ana Pinto

Leonilde Paiva

Abril

7 de abril Dia Mundial da Saúde Caminhada Equipa

17 de abril Páscoa Percurso sensorial A definir Equipa

23 de abril Dia do Livro Hora do conto Livros de Histórias Equipa

29 de abril Dia Mundial da dança 2º Encontro de dança Convite a instituições DT

Data a de-

finir

Aniversários Valorização do “Eu”

Proporcionar o convívio entre todos

Bolo de Aniversário

Lanche variado

Sumos

Anabela Teixeira

Leonilde Paiva

Maio

15 de maio Dia Mundial da família Celebração da eucaristia Ana Pinto

19de maio Dia Internacional dos museus Visita ao Museu etnográfico de Várzea de Calde Carrinha

Gasóleo

DT

30 de maio Aniversários Valorização do “Eu”

Proporcionar o convívio entre todos

Bolo de Aniversário

Lanche variado

Sumos

Eurica Figueiredo

Leonilde Paiva

Junho

Data a de-

finir

2º Edição “Santo Estêvão em

Festa”

24 de junho Comemoração do são João Cavalhadas de Vildemoinhos Carrinha

Gasóleo

Equipa

27 de junho Aniversários Valorização do “Eu”

Proporcionar o convívio entre todos

Bolo de Aniversário

Lanche variado

Sumos

Anabela Teixeira

Leonilde Paiva

Julho /Agosto

A definir Actividades de Verão A definir Equipa+ Leonilde Paiva

31 de julho

29 de agosto

Aniversários Valorização do “Eu”

Proporcionar o convívio entre todos

Bolo de Aniversário

Lanche variado

Sumos

Ana Pinto

Leonilde Paiva

Setembro

A definir Ida á Feira de São Mateus Carrinha

Gasóleo

A definir Aniversários Valorização do “Eu”

Proporcionar o convívio entre todos

Bolo de Aniversário

Lanche variado

Sumos

Marta Albuquerque

Leonilde Paiva

Outubro

1 de outubro Dia Mundial da Música Convite a instituições.

Proporcionar o convívio entre todos

DT

4 de outubro Dia Mundial do animal Contacto com animais Equipa

185

16 de outu-

bro

Dia da Alimentação Equipa+Leonilde Paiva

31 de outu-

bro

Hallowen - Apresentação de uma história alusiva ao Hallowen; - Pe-

dir nos setores doces.

- Promover e dar a conhecer tradições e aspetos sociocul-

turais do Reino Unido.

CAO

31 de Outu-

bro

Aniversários Valorização do “Eu”

Proporcionar o convívio entre todos

Bolo de Aniversário

Lanche variado

Sumos

José Luis

Leonilde Paiva

Novembro

11 de no-

vembro

Dia de S. Martinho Magusto castanhas Equipa+ Leonilde Paiva

28 de Novem-

bro

Aniversários Valorização do “Eu”

Proporcionar o convívio entre todos

Bolo de Aniversário

Lanche variado

Sumos

Kátia Melo

Leonilde Paiva

Dezembro

3 d edezem-

bro

Dia Internacional da pessoa

com deficiência

Participação nas comemorações municipais Carrinha

Gasóleo

Equipa

Dezembro Festa de Natal Proporcionar o convívio entre todos Equipa

31 de Dezem-

bro

Festa de fim de Ano Proporcionar o convívio entre todos Equipa+ Leonilde Paiva

31 de Dezem-

bro

Aniversários Valorização do “Eu”

Proporcionar o convívio entre todos

Bolo de Aniversário

Lanche variado

Sumos

Equipa+ Leonilde Paiva

VOLTAR

186

ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL OS MOINHOS

EQUIPAMENTO ESCOLAR

OBJETIVO ESTRATÉGICO: CUMPRIR COM EXIGÊNCIA DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO PARA AQUISIÇÃO DE ALVARÁ DEFINITIVO DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

OBJETIVO INTERMÉDIO: OBTER FINANCIAMENTO EXTERNO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO DE RECREIO DESCOBERTO

Pro-

grama Projeto/Atividade

Recreio Descoberto

Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação S O N D J F M A M J J A

E E • Apresentação do projeto a entidades

públicas ou privadas

X X X X X X X Diligenciar candi-

daturas junto de or-

ganismos ou entida-

des externas para

financiamento (Mise-

ricórdia de Lisboa,

Fundação Manuel An-

tónio da Mota etc)

Alunos

Outros resi-

dentes do

Centro João

Paulo II

Diretora Pe-

dagógica

Entidades já con-

sultadas:

Fundação EDP, Gru-

po BPI, Fundação

Calouste Gulbenki-

an.

INTERVENÇÃO EDUCATIVA

OBJETIVO ESTRATÉGICO: ASSEGURAR O APOIO SOCIOEDUCATIVO A CRIANÇAS E JOVENS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁTER PERMANENTE

OBJETIVO INTERMÉDIO: VELAR PELA ADEQUAÇÃO DA AÇÃO EDUCATIVA À POPULAÇÃO ESCOLAR

Programa Projeto/Atividade

Direção e Coordenação pedagógica Execução Prevista Objetivo

Operacional Destinatários Responsáveis Observações

Designação S O N D J F M A M J J A

I E - 1

• Admissão de novos alunos X X X X X X X X X X X X X Proporcionar as

condições ne-

cessárias para

o apoio socioe-

ducativo de

crianças e jo-

vens, em idade

escolar, não in-

tegradas em ou-

tras estruturas

educativas da

comunidade

Alunos

Corpo docente

e técnico

Ministério da

Educação

(DGEstE –

Diretora e

Coordenado-ra

Pedagógica

• Mobilização e gestão de recursos pedagógicos,

materiais e humanos

X X X X X X X X X X X X X

• Apoio e acompanhamento técnico-

-pedagógico à equipa

X X X X X X X X X X X X X

• Monitorização da execução dos Programas Edu-

cativos Individuais (PEI)

X X

• Elaboração do Plano de Ação e de Atividades

2013/2014

X X X

• Elaboração de:

Relatório Anual de Atividades 2013/2014

Relatório de Funcionamento Pedagógico 2013/2014

X

187

Assegurar o

cumprimento do

modelo de cur-

rículo e dos

programas esco-

lares

DSLVT);

Conselho de

Administra-

ção;

Secretariado

da UMP.

OBJETIVO ESTRATÉGICO: ASSEGURAR O APOIO SOCIOEDUCATIVO A CRIANÇAS E JOVENS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁTER PERMANENTE

OBJETIVO INTERMÉDIO: PLANIFICAR, PROGRAMAR, IMPLEMENTAR E AVALIAR A INTERVENÇÃO EDUCATIVA

Programa

Projeto/Atividade

Intervenção Técnico-Pedagógica Execução Prevista Objetivo Ope-

racional

Destina-

tários

Respon-

sáveis Observações

Designação S O N D J F M A M J J A

I E - 2

• Organização e planificação de atividades de interven-

ção global e de apoios complementares (hidroterapia, sno-

ezelen, fisioterapia, terapia ocupacional, computador, My

Tobii)

X X

Desenvolver

atividades de

complemento

curricular e

extraescolar

Adequar a

ação educati-

va às neces-

sidades edu-

cativas espe-

ciais de cada

aluno

Manter atua-

lizada in-

formação re-

levante sobre

os alunos

Fornecer re-

latórios, a

pedido das

encarregadas

de educação,

para entida-

Crianças

e jovens

em idade

escolar,

com mul-

tidefici-

ência,

encami-

nhados

ou trans-

feridos

para a

escola

“Os Moi-

nhos”;

crianças

dos 2 aos

6 anos,

residen-

tes no

CJP II,

com atra-

so muito

grave do

desenvol-

vimento

Corpo

docente

e técni-

co

De acordo com

a admissão e

integração de

novos alunos,

algumas das

atividades

referidas po-

derão ser de-

senvolvidas

em outras da-

tas do ano,

não assinala-

das na “exe-

cução previs-

ta”.

• Elaboração/atualização dos Programas Educativos Indi-

viduais (PEI) dos alunos X X X X

• Implementação dos Programas Educativos Individuais

(PEI) X X X X X X X X X X X X X

• Confeção de material pedagógico (símbolos e cadernos

para a comunicação, …) X X X X X X X X X

• Elaboração do plano anual de atividades (PAA) a desen-

volver com os alunos em 2013/2014 X X

• Implementação do plano anual de atividades afeto a

alunos X X X X X X X X X X X

• Reuniões semanais da equipa docente e técnica X X X X X X X X X X X

• Reuniões de avaliação, de final de período letivo, do

trabalho desenvolvido com os alunos X X

• Elaboração de relatórios (pedagógicos, técnicos ou téc-

nico-

-pedagógicos)

X X X X X X X X X X X

• Integração de novos alunos X X X X X X X X X X

188

des externas global.

En-

car.Educ./

T.S.S. do

CJP II ou

médicos

de espe-

cialida-

des

OBJETIVO ESTRATÉGICO: APROXIMAR A ESCOLA DA COMUNIDADE

OBJETIVO INTERMÉDIO: DAR VISIBILIDADE À AÇÃO EDUCATIVA

Programa

Projeto/Atividade

Jornal Escolar Execução Prevista Objetivo

Operacional

Desti-

natá-

rios

Respon-

sáveis Observações

Designação S O N D J F M A M J J A

I E - 3

• Elaboração do nº 5 do jornal “Moinhos de Vento”

X X X

Divulgar

atividades,

experiências

e vivências

educativas do

ano letivo em

curso

Insti-

tuições

educa-

tivas

Comuni-

dade

próxima

e alar-

gada

Docente

O jornal é di-

vulgado em

suporte de

papel e em

suporte digi-

tal.

• Distribuição do nº5 X X X

• Elaboração do nº 6 do jornal escolar “Moinhos de Vento”

X X X

• Distribuição do nº6 X X

OBJETIVO ESTRATÉGICO: RENTABILIZAR RECURSOS INSTITUCIONAIS E COMUNITÁRIOS

OBJETIVO INTERMÉDIO: CONTRIBUIR PARA RESPOSTAS INTEGRADAS NO APOIO A CRIANÇAS E JOVENS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁTER PERMANENTE

Programa

Projeto/Atividade

Parceria com a resposta residencial do Centro João

Paulo II

Execução Prevista Objetivo Operaci-

onal

Destina-

tários

Respon-

sáveis Observações

Designação S O N D J F M A M J J A

189

P - 1

• Articulação de horários de utilização de espaços

e equipamentos afetos a cada resposta (sala de

snoezelen, sala de comunicação, ginásio, planos in-

clinados, standing-frames; viaturas; auditório, sala

de formação)

X X X X X X X X X X X

Partilhar espa-

ços e equipamen-

tos adequados a

atividades com:

alunos,

outros residen-

tes do CJP II,

profissionais.

Colaborar com a

resposta resi-

dencial na defi-

nição de medidas

e desenvolvimen-

to de ações, com-

plementares à

ação educativa

Consultas rela-

cionadas com: to-

xina botulínica,

avaliação de po-

sicionamentos.

Alunos

e

pessoal

docente

e não

docente

Alunos

e

Técnicas

de Ser-

viço So-

cial do

C.J.P. II

Diretora

Pedagó-

gica

FT. e T.O.

• Afetação da T.O. à confeção conjunta de ortóteses

para alunos, semanalmente X X X X X X X X X X X X

• Afetação da FT. e T.O. a:

- Processo de aquisição de cadeiras de rodas para

alunos (contactos com empresas, avaliação de posi-

cionamentos dos alunos em cadeiras, obtenção de

orçamentos);

- Processo de implementação e avaliação de ações

nas residências dos alunos (nas áreas da alimen-

tação e do controle de esfíncteres; uso adequado de

cadeiras de rodas; posicionamentos);

- Adaptação de cadeiras de rodas dos alunos

X

X X X X X X X X X X X X

• Afetação da FT. ao acompanhamento de consultas

de reabilitação no Centro de Medicina de Reabili-

tação (CMR) do Alcoitão

X X X X

• Afetação da FT. e T.O. ao acompanhamento de alunos

a consultas do CMR do Alcoitão, que desloca uma

equipa ao Centro João Paulo II para o efeito

X X X

• Reunião mensal das equipas técnicas da resposta

educativa e da resposta residencial X X X X X X X X X X X X X

• Reunião semanal da FT. e T.O. com equipa de reabi-

litação da resposta residencial X X X X X X X X X X X X X

• Organização e desenvolvimento conjunto de ativi-

dades socio recreativas para alunos (Natal, Dia X X X X X

190

Internacional da Pessoa com Deficiência, …) Comemorar em

conjunto datas

festivas

Corpo

docente

OBJETIVO ESTRATÉGICO: RENTABILIZAR RECURSOS INSTITUCIONAIS E COMUNITÁRIOS

OBJETIVO INTERMÉDIO: CONTRIBUIR PARA RESPOSTAS INTEGRADAS NO APOIO A CRIANÇAS COM ATRASO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO (AGD) OU PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA DO CONCE-

LHO DE OURÉM

Programa

Projeto/Atividade

Parceria com Equipa Local de Intervenção (ELI) Preco-

ce de Ourém

Execução Prevista Objetivo Opera-

cional

Destina-

tários

Respon-

sáveis

Obser-

vações

Designação S O N D J F M A M J J A

P - 2

• Afetação de um técnico da escola à Equipa, que reú-

ne periodicamente os parceiros

X X X X X X X X X X X X

Contribuir com

know-how para

os objetivos

prosseguidos

pela ELI Ourém

Assegurar na

escola apoio

especializado a

crianças com

idade inferior a

6 anos

Famílias

de crian-

ças entre

os 0 e os

6 anos,

residen-

tes no

concelho

de Ourém,

com AGD

e/ou por-

tadoras

de defi-

ciência

Crianças

com idade

inferior

a 6 anos

e resi-

dentes no

CJP II

Psicólo-

ga

Corpo

docente e

técnico

• Apoio especializado a crianças com idade inferior a

6 anos X X X X X X X X X X X X X

PARCERIAS

OBJETIVO ESTRATÉGICO: INTEGRAR SINERGIAS ENTRE INSTITUIÇÕES DE APOIO À DEFICIÊNCIA DO CONCELHO

OBJETIVO INTERMÉDIO: PROPORCIONAR CONDIÇÕES DE PARTILHA DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL/SOCIAL ENTRE COLABORADORES DAS INSTITUIÇÕES EM CAUSA

191

Programa

Projeto/Atividade

Parceria entre instituições de apoio à deficiência do

concelho de Ourém – Grupo da Diferença

Execução Prevista Objetivo Opera-

cional

Destina-

tários

Respon-

sáveis

Observa-

ções

Designação S O N D J F M A M J J A

P - 3

• Afetação de recursos humanos da escola ao grupo de

trabalho, que reúne mensalmente X X X X X X X X X X X X X

Coorganizar e

participar em:

workshop “Cri-

ar Laços Posi-

tivos”;

Peddy Paper

Missa da Dife-

rença.

Assegurar al-

guns dos

aspetos logís-

ticos relacio-

nados com a

organização de

atividades do

Grupo da Dife-

rença

Participar no

espetáculo do

Centro de Re-

cuperação e

Integração de

Ourém, no âmbi-

to das comemo-

rações do Dia

Internacional

da Pessoa com

Deficiência

Profis-

sionais

das ins-

titui-

ções

parcei-

ras do

Grupo da

Diferen-

ça

Comuni-

dades de

Fátima e

Ourém

Direções

das ins-

titui-

ções

parcei-

ras

Diretora

Pedagó-

gica

Fisiote-

rapeuta

No ano ci-

vil de 2013,

a dinami-

zação do

plano de

ação da

parceria

coube ao

CRIF – Cen-

tro de Rea-

bilitação e

Integração

de Fátima,

e ao CRIO –

Centro de

Recupera-

ção Infan-

til de Ou-

rém.

O corpo do-

cente e

técnico é

responsá-

vel pelo

desenvol-

vimento

das ativi-

dades, jun-

tamente

com pro-

fissionais

das quatro

institui-

ções par-

ceiras.

• Coorganização das atividades planeadas para 2013 X X X X X

• Desenvolvimento das atividades de 2013 X X X X

• Coavaliação da ação desenvolvida pela parceria em

2013 X

• Co-elaboração do plano de ação e de atividades para

2014 X X

• Participação nas atividades de 2014

FORMAÇÃO

192

OBJETIVO ESTRATÉGICO: PROMOVER A FORMAÇÃO CONTÍNUA DOS RECURSOS HUMANOS

OBJETIVO INTERMÉDIO: ASSEGURAR A QUALIDADE DA INTERVENÇÃO EDUCATIVA E AS NECESSIDADES DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

Programa Projeto/Atividade

Formação Contínua

Execução Prevista Objetivo Ope-

racional

Destina-

tários

Respon-

sáveis

Observa-

ções

Designação S O N D J F M A M J J A

F - 1 • Pesquisa sobre ofertas formativas apoiadas fi-

nanceiramente

X X X X X X X X X Proporcionar

a frequência

de ações de

formação con-

tínua, de

acordo com a

legislação em

vigor

Preferen-

cialmente

pessoal

não do-

cente

Diretora

Pedagógi-

ca

Cumpre a

cada ele-

mento do

corpo do-

cente se-

guir as

orienta-

ções do

Ministé-

rio da

Educação

nesta ma-

téria

• Inscrições

X X X X X X X X

• Frequência das ações de formação X X

OBJETIVO ESTRATÉGICO: COLABORAR NA FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS EXTERNOS À INSTITUIÇÃO

OBJETIVO INTERMÉDIO: CONTRIBUIR PARA A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS EXTERNOS

Programa

Projeto/Atividade

Formação prática de profissionais externos Execução Prevista Objetivo Ope-

racional

Destina-

tários

Respon-

sáveis

Observa-

ções

Designação S O N D J F M A M J J A

F - 2

• Análise de pedidos de: realização de visitas de

âmbito pedagógico; estágios profissionais; estágios

curriculares

X X X X X X X X X X X X X

Proporcionar

formação prá-

tica, na área

da educação e

reabilitação, a

futuros pro-

fissionais

Alu-

nos/form

andos de:

- Cursos

de for-

mação

profis-

sional;

- Cursos

de licen-

ciatura:

Educação

de In-

fância;

Profes-

Diretora

Pedagó-

gica

Docentes

ou Técni-

cas, no

âmbito

das suas

compe-

tências

• Organização, programação e acompanhamento das

visitas ou estágios X X X X X X X X X X X X

193

sor do 1º

CEB; Te-

rapia

Ocupaci-

onal;

Fisiote-

rapia;

Psicolo-

gia

SERVIÇO DE VOLUNTARIADO

OBJETIVO ESTRATÉGICO: CONTRIBUIR PARA A FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL DE VOLUNTÁRIOS

OBJETIVO INTERMÉDIO: PROMOVER VALORES COMO SOLIDARIEDADE, COOPERAÇÃO E RESPEITO PELA DIFERENÇA

Programa

Projeto/Atividade

Voluntariado Execução Prevista Objetivo Opera-

cional

Destinatá-

rios

Respon-

sáveis

Observa-

ções Designação S O N D J F M A M J J A

V

• Análise de pedidos de serviço de voluntariado X X X X X X X X X X X X X

Integrar vo-

luntários no

acompanha-

mento de ati-

vidades de-

senvolvidas

com os alunos

Pessoas com

idade igual

ou superior

a 12 anos

Diretora

Pedagó-

gica

Corpo

docente

e técni-

co

• Organização e planificação do voluntariado X X X X X X X X X X X X X

• Orientação e acompanhamento dos voluntários X X X X X X X X X X X X

194

LAR DR. VIRGÍLIO LOPES

INDICADORES

UTENTE/BENEFICIÁRIO

INDICADOR: “REFERE-SE AOS UTENTES, ÀQUELES QUE A ESTRUTURA SERVE E CUJA NECESSIDADE PROCURA SATISFAZER”

OBJETIVO INTERMÉDIO: CONSOLIDAR AS LINHAS DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICA QUE ORIENTARÃO A INTERVENÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA MISSÃO INSTITUCIONAL.

PROGRAMA

Projeto

Responsabilidade e participa-

ção/Satisfação

Comité de acolhimento, “Eu faço

o meu espaço”

Execução Prevista Atividades Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

U/B

- 1

1. Admissão/Acolhimento do

Utente/Residente

2. Reuniões de Comissão de

Utentes

3. Família

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

x

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

O Comité de Acolhimento é composto

pela equipa técnica e por um resi-

dente que acolhe o utente no mo-

mento da integração no lar.

“Eu faço o meu espaço” constitui um

momento de discussão de ideias re-

lacionadas com a vida institucio-

nal e de outros temas da atualida-

de. (Ver anexo – Planificação das

atividades anuais e semanais)

Atendimento.

Reuniões de esclarecimento e in-

formações gerais; participação no

quotidiano do utente para resolu-

ção de problemas; participação e

envolvimento em atividades de vo-

luntariado e mecenato.

Ação de sensibilização e reflexão

com as famílias *

Séniores do

Lar Dr. Virgí-

lio Lopes

Familiares

Dr. José Nunes

Dr.ª Catarina

Guerra

Encarregada-

Geral: Cristiana

Silva

Colaboradoras

Formador

*Tema a definir pos-

teriormente

195

PROCESSOS/PROCEDIMENTOS INTERNOS

INDICADOR: “REFERE-SE À AÇÃO PRÁTICA, À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS, TRADUZIDA NA EXECUÇÃO DO SERVIÇO PARA O QUAL A ESTRUTURA FOI CRIADA”

OBJETIVO INTERMÉDIO: CONSOLIDAR AS LINHAS DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICA QUE ORIENTARÃO A INTERVENÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA MISSÃO INSTITUCIONAL.

PROGRAMA

Projeto

Serviços Execução Prevista

Atividades Destinatários Responsáveis Observações

DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D

PI

- 2

1. Apoio direto ao utente

2. Cuidados de saúde

3. Acompanhamento Espiri-

tual

4. Animação Sociocultural

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Apoio psicossocial; facilitação

a serviços sociais/saúde; revi-

são do processo social.

Implementar inquéritos de sa-

tisfação às utentes/residentes

que permitirá aferir o nível de

satisfação

Sessões de fisioterapia/terapia

ocupacional; espaço de cuidados

de imagem; reformulação do pla-

no de dietas alimentares; cuida-

dos médicos e de enfermagem (re-

visão/atualização dos processos

clínicos e de enfermagem, ras-

treios; plano de cuidados)

Espaço de meditação e oração;

cerimónias religiosas; Comunhão.

(Ver anexo – Planificação das

atividades anuais e semanais)

Ateliês temáticos (atividades em

grupo); eventos e outras festivi-

dades da instituição. (Ver ane-

xos – Planificação das ativida-

des anuais e semanais)

Séniores do Lar

Dr. Virgílio Lo-

pes

Dr.ª Catarina

Guerra

Enf.ª Patrícia

Balula

Dr. Roque Reis

Pe. Manuel Mo-

rais e

Irmã Maria

Gertrudes

Animadora

Paula Abreu

196

RECURSOS

* Esta tabela define-se segundo dois eixos, os Recursos Humanos, Físicos e tecnológicos, nos quais são definidos indicadores

que vão nortear as atividades a desenvolver

INDICADOR: “REFERE-SE AOS MEIOS HUMANOS E FORMATIVOS, NECESSÁRIOS PARA MELHORAR OS SERVIÇOS PRESTADOS”

OBJETIVO INTERMÉDIO: CONSOLIDAR AS LINHAS DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICA QUE ORIENTARÃO A INTERVENÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA MISSÃO INSTITUCIONAL.

PROGRAMA

Projeto

Recursos Humanos/ Recursos

Físicos

Execução Prevista Atividades Destinatários Responsáveis Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

R –

3

1. Recrutamento e gestão de

recursos humanos

2. Formação

3. Supervisão de Serviços

4. Infraestruturas

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

Processo de candidatu-

ra; entrevista de sele-

ção e Manual de boas

vindas.

Sessões; ações na área

do cuidar; relações in-

terpessoais e cuidados

paliativos.

Registo de rotinas (por

exemplo, tabelas de

banhos, mudas de fral-

das; nº de refeições;

toma de medicação; rol

de lavandaria, etc.)

Conservação do imóvel,

do equipamento exis-

tente e aquisição do

necessário; remodela-

ção e beneficiação das

instalações.

Colaboradoras Lar

Dr. Virgílio Lopes

Dr. José Nunes

Dr.ª Catarina

Guerra

Enf.ª Maria de Je-

sus

Enf.ª Patrícia Ba-

lula

Encarregada-Geral:

Cristiana Silva

Dr. José Nunes

Sempre que se justi-

fique

197

GESTÃO FINANCEIRA

* Esta tabela define-se segundo um eixo, as Parcerias, nos quais são definidos indicadores que vão nortear as atividades a de-

senvolver.

INDICADOR: “REFERE-SE AOS MEIOS NECESSÁRIOS PARA O FUNCIONAMENTO DA ESTRUTURA”

OBJETIVO INTERMÉDIO: CONSOLIDAR AS LINHAS DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICA QUE ORIENTARÃO A INTERVENÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA MISSÃO INSTITUCIONAL.

PROGRAMA Projeto

Financiamento da Instituição Execução Prevista Atividades Destinatários Responsáveis Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

GF

- 4

1. Fornecedores e Prestado-

res de Serviço Externo

2. Mecenato

3. Comparticipação Utente-

residente/Família

4. Comparticipação da Segu-

rança Social

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Negociação de benefícios em

função de níveis de compra de

produtos.

Criação de base de dados; ca-

derno de prioridades da Insti-

tuição e sua articulação com a

rede de mecenato.

Assegurar o cumprimento dos

deveres nomeadamente compar-

ticipações e outras dedutíveis

em benefícios fiscais.

Rever/actualizar o Acordo de

Cooperação mantendo ou solici-

tando o alargamento de vagas

comparticipadas acima das 35

camas.

Seniores do Lar

Dr. Virgílio Lopes

Dr. José Nunes

Dr.ª Catarina

Guerra

Maria Helena

Almeida

Dr. José Nu-

nes/Dra. Cata-

rina Guerra

Em articulação

com o Dr. Carlos

Andrade (Respon-

sável da área das

Respostas de Acção

Social

198

PARCERIAS

* Esta tabela define-se também segundo o eixo, as Parcerias, nos quais são definidos indicadores que vão nortear as atividades a

desenvolver

INDICADOR: “REFERE-SE AOS PARCEIROS DE INTERVENÇÃO LOCAL E INSTITUCIONAL”

OBJETIVO INTERMÉDIO: CONSOLIDAR AS LINHAS DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICA QUE ORIENTARÃO A INTERVENÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA MISSÃO INSTITUCIONAL.

PROGRAMA Projeto

Parcerias Execução Prevista Atividades Destinatários Responsáveis Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

P -

5

1. Departamento de Ação So-

cial da Câmara Municipal

de Lisboa

2. Escola Superior de En-

fermagem de São Francis-

co das Misericórdias

3. Junta de Freguesia de S.

João

4. Centro de Saúde de São

João

5. SCML

6. Academia de Cultura e

Cooperação

7. Casa Pia de Lisboa

8. Laboratório de Análises

da UMP

9. Outras entidades

Consolidar e articular com en-

tidades locais em projetos de

cooperação, dinamização e for-

mação

Dar continuidade ao projeto de

acolhimento de jovens estagiá-

rios de enfermagem p/ESESFM na

prática clínica de cuidado à

pessoa idosa – 2º ano.

Continuidade na Comissão Soci-

al da Junta de Freguesia de

São João e CLAS

Desenvolver e promover através

de Protoloco de Colaboração

com a SCML parceria de acolhi-

mento de idosos encaminhados

por esta instituição

Dar a conhecer as atividades

desenvolvidas pelo Lar.

Promover a diversificação de

experiências com outras insti-

tuições locais

Ações de sensibilização com a

PSP.

Séniores do Lar

Dr. Virgílio Lo-

pes e Familiares

Dr. José Nunes

Dr.ª Catarina

Guerra

Enf.ª Maria de

Jesus

Enf.ª Patrícia

Balula

Dr.ª Paula Abreu

A decorrer du-

rante o ano.

199

TABELAS DE PROJETO

ATIVIDADES | GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

OBJETIVO ESTRATÉGICO: IMPLEMENTAR UMA CULTURA DE TRABALHO

OBJETIVO INTERMÉDIO: CONSOLIDAR AS LINHAS DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICA QUE ORIENTARÃO A INTERVENÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA MISSÃO INSTITUCIONAL.

PROGRAMA

Projeto/Atividade

Recursos humanos Execução Prevista

Objetivo Operacional Destinatários Responsáveis Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

GR

H-1

Contratação de pessoal

Implementação de questi-

onários de avaliação do

grau de satisfação às

colaboradoras

Acolhimento de Jovens es-

tagiários da ESESFM

Formação

Reunião de equipa

x

x

x

x

x

x

x

x

x

X

x

x

X

x

x

x

x

x

x

x

X

x

Contratação de um Terapeuta Ocupacional

Assegurar o bem-estar físico e espiritual

dos utentes

Assegurar a prestação dos cuidados ade-

quados à satisfação das necessidades,

tendo em vista a manutenção da autono-

mia e independência

Responder às necessidades do utente, como

o centro da ação

Manter bons níveis de satisfação na

prestação de serviços

Promover os direitos e deveres do utente

Proporcionar aos jovens estagiários 5

semanas de prática clinica oferecendo-

lhe uma experiencia em contexto de tra-

balho

Elaborar e desenvolver novo plano de

formação, dando continuidade ao projeto

iniciado em 2011, no desenvolvimento de

competências das colaboradoras

Estas reuniões possibilitaram momentos

de partilha, angústias e frustrações, que

em conjunto, se procuraram resolver da

melhor forma através de soluções encon-

tradas para a definição das prioridades.

Colaboradoras

do Lar Dr.

Virgílio Lopes

Dr. José Nu-

nes

Dr.ª Catarina

Guerra

Enf.ª Maria

de Jesus

Enf.ª Patrí-

cia Balula

A decorrer

durante o

ano e sem-

pre que se

justifique.

200

ENFERMAGEM

OBJETIVO GERAL PROMOVER A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DAS UTENTES/RESIDENTES ATRAVÉS DOS CUIDADOS MÉDICOS E DE ENFERMAGEM INDIVIDUALIZADOS

OBJETIVO INTERMÉDIO: GARANTIR UM CONTROLO PORMENORIZADO DO ESTADO DE SAÚDE E DOENÇA DAS UTENTES/RESIDENTES

PROGRAMA

PROJETO/ATIVIDADE

ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL EXECUÇÃO PREVISTA

OBJETIVO ESPECÍFICO DESTINATÁRIOS RESPONSÁVEL OBSERVAÇÕES

DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D

E-2

Cuidados médicos

e de Enfermagem

Formação

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Vigiar o estado geral de saúde das Residentes

Vigiar semanalmente os parâmetros de saúde das

Residentes (Tensão arterial, Frequência cardíaca,

Glicémia Capilar, etc.)

Atualizar os Processos das Residentes

Prevenção de Úlceras de Pressão e tratamento de

Feridas

Supervisionar a alimentação/dieta das residen-

tes

Supervisionar o funcionamento dos esfíncteres

(vesical e anal) e a necessidade do uso de cueca

protetora

Estimular das capacidades cognitivas das resi-

dentes (Orientação na pessoa, espacial e tempo-

ral, Sensitiva, etc.)

Supervisionar o Padrão de Sono/ Repouso das Re-

sidentes

Estimular as capacidades motoras das Residentes

(Reabilitação Física)

Preparação das caixas da medicação das Residen-

tes

Supervisionar os efeitos terapêuticos e adversos

da medicação

Controlar gestão de stock da medicação

Estimular o autocuidado e autoconceito junto das

residentes

Colaborar juntamente com os familiares, a fim de

informar acerca do estado de saúde da residente

e alerta-los para as eventualidades que vão

surgindo.

Ajudar as residentes na aceitação do seu proces-

so de envelhecimento, na sua adaptação ao lar e

nas alterações físicas e psicológicas que vão

surgindo.

Realizar duas ações de sensibilização:

Seniores do Lar

Dr. Virgílio Lopes

Dr.ª Catarina

Guerra

Enf.ª Patrícia

Balula

Dr. Roque Reis

Dr.ª Ana Saque

Data a defi-

nir posteri-

ormente

201

ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL

1ª Direcionada para as residentes: Tema: Preven-

ção de quedas.

2ª Direcionada para as colaboradoras: Avaliação

de sinais vitais, sinais de alerta.

OBJECTIVO GERAL PROMOVER NOVAS FORMAS DE LAZER E ENTRETENIMENTO

OBJECTIVO INTERMÉDIO: FOMENTAR A INTEGRAÇÃO SOCIAL DOS IDOSOS

PROGRAMA

PROJETO/ATIVIDADE

ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL EXECUÇÃO PREVISTA

OBJETIVO ESPECÍFICO DESTINATÁRIOS RESPONSÁVEL OBSERVAÇÕES

DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D

ASC

-2

Proporcionar uma vida

mais harmoniosa, atrati-

va e dinâmica com a par-

ticipação e envolvimento

do idoso

Incrementar a ocupação

adequada do tempo livre

para evitar que o tempo

ócio seja alienante, pas-

sivo e despersonalizador

Valorizar as capacidades,

competências, saberes e

cultura do idoso, aumen-

tado a sua autoestima e

autoconfiança

Conhecer os idosos: as

suas características pes-

soais, valores, princípios,

cultura, capacidades, di-

ficuldades, gostos pesso-

ais (…)

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Assegurar o bem-estar físico

do idoso

Criar condições que permitam

preservar e incentivar a re-

lação inter-familiar

Potenciar a inclusão social

Séniores do

Lar Dr. Vir-

gílio Lopes

Dr.ª Catarina Guer-

ra

Dr.ª Paula

Abreu

Irmã Maria Ger-

trudes

Encarregada-Geral:

Cristiana Silva

Colaboradoras

202

ACOMPANHAMENTO ESPIRITUAL

PLANIFICAÇÃO DE ATIVIDADES ANUAIS NA ÁREA DA ANIMAÇÃO E LAZER

ATIVIDADES

DATA OBJETIVOS ESTRATÉGIAS INTERVENIENTES

“Cantar as Janeiras”

Jan./14

- Reviver costumes e tradições;

- Valorizar a Identidade cultural;

- Exercitar a memória cultural;

- Estimular a destreza manual e a motricidade fina;

- Promover o convívio entre utentes e funcionárias da

Instituição

- Dinâmica de grupo

Diretora Técnica

Animadora sociocultu-

ral

Seniores

Irmã Maria Gertrudes

Festa de aniversários

Última Quinta-

feira de Janei-

ro

(e de cada mês)

- Valorizar a Identidade pessoal e cultural;

- Desenvolvimento de capacidades, ao nível do equilíbrio

sócio emocional, das relações interpessoais e inserção no

meio sociocultural

- Convívio

Diretora Técnica

Animadora sociocultu-

ral

Seniores

Funcionárias

OBJECTIVO GERAL: PROMOVER NOVAS FORMAS DE LAZER E ENTRETENIMENTO

OBJECTIVO INTERMÉDIO: FOMENTAR A INTEGRAÇÃO SOCIAL DOS IDOSOS ATRAVÉS DA ORAÇÃO

PROGRAMA

PROJETO/ATIVIDADE

APOIO ESPIRITUAL EXECUÇÃO PREVISTA

OBJETIVO ESPECÍFICO DESTINATÁRIOS RESPONSÁVEL OBSERVAÇÕES

DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D

AE-

3

Pastoral da 3ª idade “NEM

SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM”

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Dar graças a deus pelo dom da Vida

Apoiar as utentes/residentes a desco-

brir o sentido cristão

Celebrar a exposição do santíssimo

semanalmente

Animação da celebração eucarística.

Administrar a comunhão semanalmente

às utentes mais dependentes

Séniores do Lar

Dr. Virgílio

Lopes

Irmã

Maria Ger-

trudes

203

Registo escrito de provérbios,

lengalengas e ou relatos de

vida

“Vivências”

Fev./14

- Promover sentimentos de autoestima e de utilidade;

- Desenvolver a capacidade criativa e de intervenção;

- Valorizar a participação dos idosos na sociedade

- Brainstorming

- Discussão em grupo

- Debate em grupo

Animadora sociocultu-

ral

Visionamento de um filme por-

tuguês

Mar./14

- Proporcionar um momento de lazer;

- Favorecer a escuta ativa, a concentração, o diálogo e o

debate de ideias entre os idosos;

- Relembrar hábitos, costumes, vivências e experiências

oriundos do meio sociocultural em que os idosos estão in-

seridos

Animadora sociocultu-

ral

Seniores

“Auto de Páscoa”

Abr./14

- Promover a socialização; alegria e bem-estar,

-Fomentar o espírito de grupo

Trabalho de grupo

Animadora sociocultu-

ral

Seniores

Motorista

Participação de: Frei

Hermano da Câmara

Missa Pascal Abr./14

- Dar continuidade às cerimónias religiosas

Dinâmica de grupo

Capelão

Diretora Técnica

Animadora sociocultu-

ral

Seniores

Familiares

Funcionárias

Pe. Manuel Morais

Irmã Maria Gertrudes

Visita a um Museu (a designar)

Abr./14

- Visitar um museu

- Promover os valores culturais;

- Desenvolver afetividade entre idosos e funcionários;

- Permitir novas descobertas;

Favorecer o conhecimento de novos espaços

- Observação partici-

pante

Diretora Técnica

Animadora sociocultu-

ral

Seniores

Funcionárias

204

Peça de teatro Mai./14

- Ida ao teatro;

Permitir novas descobertas;

Intercâmbio sociocultural;

-Favorecer o convívio e a troca de experiências e vivên-

cias

- Observação partici-

pante

Diretora Técnica

Animadora sociocultu-

ral

Seniores

Funcionárias (auxilia-

res)

Comemoração dos Santos Popu-

lares

Jun./14

- Vivências tradicionais populares;

- Desenvolver as aptidões técnico-manuais dos idosos;

- Desenvolver a capacidade lúdica;

- Realizar atividades criativas e recreativas;

- Incrementar a participação ativa dos idosos;

- Promover o conhecimento da cultura e das tradições

Diretora Técnica

Animadora sociocultu-

ral

Seniores

Funcionárias

“Ateliê de Cerâmica”

Jun./14

- Promover a socialização; alegria e bem-estar,

-Fomentar o espírito de grupo;

-Desenvolver a capacidade criativa e imaginária;

- Desenvolver a motricidade fina (a precisão manual e co-

ordenação psicomotora)

Trabalho de grupo

Animadora sociocultu-

ral

Seniores

Motorista

Técnicos da Quinta Pe-

dagógica dos Olivais

Colónia de Férias Jul./14 - Promover o contacto com a praia

- Proporcionar momentos de convívio

- Observação partici-

pante

- Trabalho de grupo

Animadora sociocultu-

ral

Seniores

Funcionárias

Motorista

Irmã Maria Gertrudes

Piquenique

Ago./14

- Promover momentos de lazer e entretenimento no exterior

Diretora Técnica

Animadora sociocultu-

ral

Seniores

Motorista

Visita a um Museu

Set./14

- Visitar um museu

- Promover os valores culturais

- Desenvolver afetividade entre idosos e funcionários

- Observação partici-

pante

Diretora Técnica

Animadora sociocultu-

ral

Seniores

Motorista

205

“Dia Mundial do Idoso”:

- Massagens (SIMAC)

- Estética

- Shiatsu (Centro Funada)

- Tai Chi

- Ioga

- Ginástica de manutenção

Out./14

- Promover a socialização, alegria, saúde e bem-estar;

- Estimular a autoestima;

- Dar continuidade a usos e costumes que tinham no passa-

do;

-Proporcionar um momento de lazer;

-Fomentar a expressão verbal de ideias, opiniões e senti-

mentos;

- Contribuir para o enraizamento sociocultural;

- Favorecer a interação grupal.

- Observação dire-

ta/participante

Junta de Freguesia de

S. João

Junta de Freguesia Pe-

nha de França

PSP da 5ª Divisão

Animadora sociocultu-

ral

Seniores

“Ateliê de Cerâmica”

“Farmácia Rural”

“Tosquia à cor da lã”

“Quem nasceu primeiro”

Out./14

- Promover a socialização; alegria e bem-estar,

-Fomentar o espírito de grupo;

-Desenvolver a capacidade criativa e imaginária;

- Desenvolver a motricidade fina (a precisão manual e co-

ordenação psicomotora)

Trabalho de grupo

Animadora sociocultu-

ral

Seniores

Motorista

Técnicos da Quinta Pe-

dagógica dos Olivais

Magusto

S. Martinho

Nov./14

- Promover os valores sociais através do interesse pelos

costumes tradicionais;

- Desenvolver a coesão do grupo;

- Desenvolver as capacidades ao nível do equilíbrio sócio

emocional, das relações interpessoais e inserção no meio

sociocultural;

- Promover o convívio e o bem-estar

Trabalho de grupo

Dinâmica de grupo

Diretora Técnica

Animadora sociocultu-

ral

Seniores

Funcionárias

“Ateliê de Cerâmica”

“Farmácia Rural”

“Aromas & Sabores”

Nov./14

- Promover a socialização; alegria e bem-estar,

-Fomentar o espírito de grupo;

-Desenvolver a capacidade criativa e imaginária;

- Desenvolver a motricidade fina (a precisão manual e co-

ordenação psicomotora)

Trabalho de grupo

Animadora sociocultu-

ral

Seniores

Motorista

206

Comemoração do Natal Dez./14

- Dar continuidade ao espírito natalício;

- Estimular a inter-relação humana e a integração social;

- Favorecer o desenvolvimento psico-motor;

- Desenvolver as capacidades artísticas e plásticas;

- Possibilitar a relação de todos com todos, criando uma

corrente afetiva;

- Proporcionar o divertimento, o bem-estar, o convívio e a

confraternização entre utentes, familiares e funcioná-

rias;

- Fomentar o sentimento de pertença a um grupo

- Observação partici-

pante

Animadora sociocultu-

ral

Seniores

Funcionárias

Motorista

Decoração da sala de Jantar

Dez./14

- Sensibilizar para os valores humanos e familiares da

quadra natalícia;

- Partilhar a alegria do Natal.

- Desenvolver a criatividade dos seniores

Trabalho de grupo

Dinâmica de grupo

Animadora sociocultu-

ral

Seniores

Funcionárias

Ceia de Natal

“Distribuição das prendas”

Dez./14

- Partilhar a alegria do Natal

Diretora Técnica

Seniores

Funcionárias

Circo Chen

Dez./14

- Promover momentos de lazer;

- Promover a socialização, alegria e bem-estar;

- Promover a comunicação /Diversão;

- Fomentar o espírito de grupo

- Observação partici-

pante

Animadora sociocultu-

ral

Séniores

Motorista

207

“Ateliê de Cerâmica”

Dez./14

- Promover a socialização; alegria e bem-estar,

-Fomentar o espírito de grupo;

-Desenvolver a capacidade criativa e imaginária;

- Desenvolver a motricidade fina (a precisão manual e co-

ordenação psicomotora)

Trabalho de grupo

Animadora sociocultu-

ral

Seniores

Motorista

Técnicos da quinta Pe-

dagógica dos Olivais

PLANIFICAÇÃO DE ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E LAZER SEMANAIS

ATIVIDADES

OBJETIVOS CALENDARIZAÇÃO INTERVENIENTES LOCAL

Motricidade

- Estimular os seniores para as práticas desportivas;

- Coordenação e controlo do próprio corpo;

- Prevenir várias doenças.

4h/semana

Animadora sociocultural

ou (fisioterapeuta)

Seniores

Lar Dr. Virgílio Lopes

Grupo Coral

(Fundada no dia

08 de Setembro

de 2011)

- Fomentar o espírito do grupo;

- Promover a socialização, alegria e bem-estar

- Ensaiar o grupo coral;

- Desenvolver o ouvido musical, o sentido rítmico e o reconheci-

mento e reprodução de frases musicais

2h/semana

Animadora sociocultural

Seniores Lar Dr. Virgílio Lopes

Estética

- Estimular a autoestima

- Promover a valorização pessoal

- Dar continuidade a usos e costumes que tinham no passado

2h/semana

Animadora sociocultural

Estagiárias do Centro

Nacional de Estética

(Formação Profissional)

Seniores

Lar Dr. Virgílio Lopes/

ou exterior

Leitura

- Fomentar o espírito de grupo;

- Aquisição de novos conhecimentos e partilha de informação;

- Prevenir o envelhecimento cognitivo e intelectual;

- Relacionar acontecimentos que os idosos experienciam;

- Desenvolver a atenção, a memória e o raciocínio;

- Desenvolver o sentido da própria identidade

2h/semana

Animadora sociocultural Lar Dr. Virgílio Lopes

Trabalhos ma-

nuais (pintura,

costura, cola-

- Fomentar o espírito de grupo;

- Aquisição de novos conhecimentos;

- Desenvolver a motricidade fina, a precisão manual e a coordena-

ção psico-motora;

Diariamente

Animadora sociocultu-

ral;

Seniores;

Lar Dr. Virgílio Lopes

208

gem, bordados,

tricô, croché)

- Evitar o isolamento e o ócio Funcionária.

Jogos de sala

(damas, dominó,

cartas)

- Fomentar o espírito de grupo;

- Desenvolver as competências cognitivas;

- Promover a comunicação.

Diariamente

Animadora sociocultu-

ral;

Seniores.

Lar Dr. Virgílio Lopes

Passeios a pé - Estimular a mobilidade física;

- Prevenir várias doenças

2h/Semana

Animadora sociocultu-

ral;

Seniores;

Funcionária.

Exterior do Lar Dr.

Virgílio Lopes

Passeios

(Turismo)

- Promover momentos de lazer e entretenimento no exterior

- Promover valores culturais

- Desenvolver afetividade entre idosos

2 vezes por mês (du-

rante o dia todo)

Animadora sociocultu-

ral;

Seniores;

Motorista

Exterior do Lar Dr.

Virgílio Lopes

Consulta médi-

ca

- Prevenção;

- Consulta de rotina; Quartas-feiras

Médico;

Seniores

Lar Dr. Virgílio Lopes

Jogos Lúdicos

- Promover a socialização, alegria e bem-estar;

- Estimular o desenvolvimento cognitivo;

- Fomentar o espírito de grupo.

Dias: Segundas, ter-

ças e sextas.

Animadora sociocultu-

ral;

Seniores

Lar Dr. Virgílio Lopes

Expressão Ar-

tística- Plásti-

ca

- Exprimir-se através das artes e dos trabalhos manuais;

- Desenvolver e estimular a imaginação e a criatividade através

das várias formas de expressão plástica;

- Desenvolver a motricidade fina, a precisão manual e a coordena-

ção psico-motora

2h/Semana

Animadora sociocultu-

ral;

Seniores

Lar Dr. Virgílio Lopes

Expressão Dra-

mática

- Possibilitar a relação de todos com todos, criando uma corrente

afetiva;

- Exprimir, individualmente ou em grupo, sentimentos e emoções

quer de forma verbal como não-verbal;

- Fomentar a criatividade, a motivação, a imaginação, a improvisa-

ção, a descontração e o relaxamento;

- Reproduzir comportamentos ou sons de outras pessoas ou de ani-

mais;

- Declamar ou ler um texto com diferentes entoações.

2h/Semana

Animadora sociocultu-

ral;

Seniores

Lar Dr. Virgílio Lopes

209

Visitas Cultu-

rais

- Alargar os horizontes da imaginação dos idosos;

- Permitir novas descobertas;

- Intercâmbio sociocultural;

- Favorecer o convívio e a troca de experiências e vivências

2 Vezes por mês

Animadora sociocultu-

ral;

Seniores

Lar Dr. Virgílio Lopes

Expressão Cor-

poral

- Exprimir-se através do movimento;

- Explorar ritmos corporais diferentes

1h/Semana

Animadora sociocultural

Seniores

Lar Dr. Virgílio Lopes

Animação Cog-

nitiva

- Desenvolver e estimular a concentração, a memória e as capaci-

dades de raciocínio;

- Desenvolver o raciocínio abstrato, a agilidade mental e o voca-

bulário

Sempre que apropria-

do

Animadora sociocultural

Seniores

Lar Dr. Virgílio Lopes

Culinária - Promover o saber-fazer dos utentes, o espírito de grupo e a ma-

nutenção das rotinas da vida diária

Sempre que apropria-

do

Animadora sociocultural

Seniores

Lar Dr. Virgílio Lopes

Sessões de Ci-

nema

- Relembrar hábitos, costumes, vivências e experiências oriundos

do meio sociocultural em que os idosos estão inseridos

Sempre que apropria-

do

Animadora sociocultural

Seniores

Lar Dr. Virgílio Lopes

ATIVIDADES

OBJETIVOS CALENDARIZAÇÃO INTERVENIENTES LOCAIS

Missa

- Participar na cerimónia religiosa;

- Dar continuidade a usos e costumes que tinham no passado;

3 vezes por semana

Capelão – Pe. Manuel Mo-

rais;

Seniores;

Irmã Maria Gertrudes;

Funcionárias

Capela do Lar Dr. Vir-

gílio Lopes

Terço

- Dar continuidade a usos e costumes que tinham no passado;

Diariamente

Seniores;

Irmã Maria Gertrudes

Capela do Lar Dr. Vir-

gílio Lopes

Comunhão

- Dar continuidade a usos e costumes que tinham no passado;

Sempre que se justi-

fique com preparação

prévia

Capelão – Pe. Manuel Mo-

rais;

Ministro da Comunhão;

Seniores

Capela do Lar Dr. Vir-

gílio Lopes

Leituras e re- - Contemplar a beleza que Deus criou Irmã Maria Gertrudes Terraço do Lar Dr. Vir-

210

flexão sobre as

orações

2h/mensal Seniores gílio Lopes

Conviver com os

familiares de

cada partici-

pante

- Fortalecer o relacionamento inter-familiar 1h/mensal

Diretora Técnica

Irmã Maria Gertrudes

Animadora sociocultural

Seniores

Familiares

Lar Dr. Virgílio Lopes

VOLTAR

211

GABINETE DE ASSUNTOS JURÍDICOS

OBJETIVO ESTRATÉGICO: APOIAR JURIDICAMENTE AS SANTAS CASAS DA MISERICÓRDIA SUAS ASSOCIADAS E A UMP

OBJETIVO INTERMÉDIO: ABORDAR E ESCLARECER AS DÚVIDAS DAS INSTITUIÇÕES ASSOCIADAS E DA UMP

PROGRAMA PROJETO/ATIVIDADE EXECUÇÃO PREVISTA

OBJETIVO OPERACIONAL DESTINATÁRIOS RESPONSÁVEL OBSERVAÇÕES

DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D

Pareceres, informações escri-

tas, esclarecimentos por correio

eletrónico, atendimento telefó-

nico e presencial e participa-

ção em reuniões dos Secretaria-

dos Regionais, quando solicita-

dos.

Circulares e atualização per-

manente da informação jurídica

disponível em www.ump.pt,, in-

cluindo a disponibilização de

FAQs – Questões Frequentes.

Flash Informativo.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Esclarecer as dúvi-

das jurídicas das Mi-

sericórdias e da UMP.

Divulgar a legisla-

ção com interesse pa-

ra a atividade das

Misericórdias e da

UMP (periodicidade

quinzenal).

Órgãos sociais e

Técnicos das

Santas Casas

associadas e da

UMP.

Manuel de Le-

mos,

Rui Rebelo e

Alexandra Pi-

res Estrela

Abordagem jurídico-social

das diversas temáticas.

212

OBJETIVO ESTRATÉGICO: CONTINUAR/CONCLUIR O PROCESSO DE REVISÃO DO MODELO DE ACORDO DE EMPRESA SOCIAL E NEGOCIAÇÃO SALARIAL PARA 2014

OBJETIVO INTERMÉDIO: DISPONIBILIZAR ÀS MISERICÓRDIAS SUAS ASSOCIADAS E À UMP UM INSTRUMENTO DE REGULAMENTAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO E TABELAS SALARIAIS ATUA-

LIZADAS

PROGRAMA

PROJETO/ATIVIDADE EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO

OPERACIONAL DESTINATÁRIOS RESPONSÁVEL OBSERVAÇÕES

DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D

Realização de reuniões com as diversas Frentes de Sindicatos, tanto

a nível de negociação direta, como em sede de conciliação.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Disponibili-

zar às Mise-

ricórdias as-

sociadas e à

UMP um ins-

trumento de

regulamenta-

ção coletiva

de trabalho

pensado para

a sua especi-

ficidade e

negociar os

salários e

cláusulas de

expressão

remunerató-

ria para 2014.

Santas Ca-

sas e UMP.

Manuel de

Lemos,

Rui Rebe-

lo e Ale-

xandra

Pires Es-

trela

Condicio-

nalismos

substanti-

vos e tem-

porais in-

trínsecos

a todos os

processos

de contra-

tação co-

letiva.

213

OBJETIVO ESTRATÉGICO: REALIZAR TERTÚLIAS DO GAJ

OBJETIVO INTERMÉDIO: DEBATER TEMAS JURÍDICOS DO INTERESSE DAS INSTITUIÇÕES ASSOCIADAS E DA UMP

PROGRAMA

PROJETO/ATIVIDADE EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIO-

NAL

DESTINATÁ-

RIOS

RESPON-

SÁVEL

OBSERVA-

ÇÕES DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D

Tertúlias do GAJ*.

* a agendar ao longo do ano, consoante as necessidades detetadas pelo

GAJ(está, desde já, prevista a realização das seguintes tertúlias: “O processo

eleitoral nas Santas Casas” e “Legislação laboral”).

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Abordar temá-

ticas jurídicas

de interesse

para as Santas

Casas e a UMP.

Órgãos

sociais,

juristas

e consul-

tores

técnicos

das San-

tas Casas

e da UMP.

Manuel

de Le-

mos,

Rui Re-

belo e

Ale-

xandra

Pires

Estrela

Aborda-

gem ju-

rídico-

social

das di-

versas

temáti-

cas.

OBJETIVO ESTRATÉGICO: REALIZAR SESSÕES DE INFORMAÇÃO JURÍDICA

OBJETIVO INTERMÉDIO: IDENTIFICAR, DEBATER E ESCLARECER AS DÚVIDAS DAS INSTITUIÇÕES ASSOCIADAS

PROGRAMA

PROJETO/ATIVIDADE EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO

OPERACIONAL

DESTINATÁ-

RIOS

RESPONSÁ-

VEL OBSERVAÇÕES

DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D

Sessões de Informação Jurídica (realizadas localmente em

resposta às solicitações dos Secretariados Regionais ou

das Santas Casas da Misericórdia)*.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Identificar,

analisar e

esclarecer as

dúvidas apre-

sentadas pe-

los Técnicos

das Institui-

ções relati-

vas aos temas

chave para as

mesmas.

Técnicos

das San-

tas Ca-

sas

Manuel

de Lemos,

Rui Re-

belo e

Alexan-

dra Pi-

res Es-

trela

Calenda-

riza-

ção/temas

(laboral e

contrata-

ção cole-

tiva, fis-

cal e re-

laciona-

mento com

a Seg. So-

cial) con-

soante as

solicita-

ções.

214

VOLTAR

OBJETIVO ESTRATÉGICO: Publicar Pareceres do GAJ

OBJETIVO INTERMÉDIO: DIVULGAR PARECERES ELABORADOS PELO GAJ PROGRAMA

PROJETO/ATIVIDADE EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIO-

NAL

DESTINATÁ-

RIOS

RESPON-

SÁVEL

OBSERVA-

ÇÕES DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D

Publicação dos Pareceres do GAJ*. * A agendar oportunamente.

Facultar às

Santas Casas o

entendimento

do GAJ sobre

determinadas

matérias, com

vista a auxi-

liar a resolu-

ção das situa-

ções com que se

venham a con-

frontar.

Órgãos

sociais,

juristas

e consul-

tores

técnicos

das San-

tas Casas

associa-

das.

Manuel

de Le-

mos,

Rui Re-

belo e

Ale-

xandra

Pires

Estrela

215

GABINETE DE COOPERAÇÃO ESTRATÉGICA DE AÇÃO SOCIAL

MANUAIS DE BOAS PRÁTICAS E APOIO TÉCNICO NA IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO DA

QUALIDADE – EQUASS

VOLTAR

OBJETIVO ESTRATÉGICO: IMPLEMENTAR UMA CULTURA DE TRABALHO, PLANIFICADA E EM REDE.

OBJETIVO INTERMÉDIO: CONSOLIDAR AS LINHAS DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICA QUE ORIENTARÃO A INTERVENÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA MISSÃO INSTITUCIONAL.

PROGRAMA

PROJETO/ATIVIDADE:

APOIO TÉCNICO NA IMPLEMENTAÇÃO DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE -

EQUASS

EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIONAL

DESTINA-

TÁRIOS

RESPON-

SÁVEL

OBSERVA-

ÇÕES

DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D

OP-1

Participação Ativa na concretização da Implemen-

tação e/ou Certificação de Qualidade a pedido das

Misericórdias - EQUASS.

Realização de um Seminário conclusivo da imple-

mentação do EQUASS nas 25 Misericórdias Partici-

pantes

Acompanhamento técnico no processo de dissemi-

nação e apresentação dos produtos na área da

formação e da qualidade

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Contribuir para

a melhoria da

capacidade téc-

nica e institu-

cional das mise-

ricórdias;

Ajustamento do

modelo institu-

cional aos desa-

fios do futuro.

Miseri-

córdias

UMP

Márcio

Borges

Nádia

Lisboa

O pro-

jeto de-

penderá

dos pra-

zos e

montan-

tes da

entidade

financi-

adora.

216

MODELO DE QUALIDADE DE VIDA (MQV) – EQUASS VOLTAR

OBJETIVO ESTRATÉGICO: IMPLEMENTAR UMA CULTURA DE TRABALHO, PLANIFICADA E EM REDE.

OBJETIVO INTERMÉDIO: CONSOLIDAR AS LINHAS DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICA QUE ORIENTARÃO A INTERVENÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA MISSÃO INSTITUCIONAL.

PROGRAMA

PROJETO/ATIVIDADE: APOIO TÉCNICO NA CONCEÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO

DE QUALIDADE DE VIDA (MQV) EXECUÇÃO PREVISTA

OBJETIVO OPERACIONAL DESTINA-

TÁRIOS

RESPON-

SÁVEL

OBSERVA-

ÇÕES DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D

OP-1

Criação de um Modelo de Qualidade de Vida transversal a to-

das as respostas sociais.

Realização de Sessões de Apresentação do MQV às Misericór-

dias.

Acompanhamento técnico no processo de disseminação e apre-

sentação modelo.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

-Definir um mo-

delo de avalia-

ção da eficácia

e eficiência das

medidas que vi-

sam a promoção

da qualidade de

vida;

-Criar de um

programa, que

contenha os

princípios, cri-

térios e indica-

dores do MQV;

-Desenvolver as

competências dos

profissionais,

para a imple-

mentação do mo-

delo e a utili-

zação dos ins-

trumentos ade-

quados;

Miseri-

córdias

UMP

Márcio

Borges

Nádia

Lisboa

Este

projeto

encontra

-se

agora

na fase

de

concurso

a

financia

mento e

aguarda

m-se

desenvol

vimento

para

breve.

217

AUDITORIAS INTERNAS VOLTAR

OBJETIVO ESTRATÉGICO: CRIAR QUADROS DE REFERÊNCIA PARA POTENCIAR A INTERVENÇÃO DAS MISERICÓRDIAS

OBJETIVO INTERMÉDIO: CONTRIBUIR PARA A MELHORIA DA CAPACIDADE TÉCNICA INSTITUCIONAL DAS MISERICÓRDIAS

PROGRAMA

PROJETO/ATIVIDADE

AUDITORIAS INTERNAS

EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIONAL DESTINA-

TÁRIOS

RESPONSÁ-

VEL

OBSERVA-

ÇÕES

DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D

OP-2

Operacionalização das Auditorias técnicas a pedido das Miseri-

córdias.

Elaboração dos cenários económicos e financeiros por Auditoria.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Aperfeiçoar e

consolidar pro-

cedimentos ins-

titucionais re-

lativos às ati-

vidades diárias

da misericórdia.

Miseri-

córdias

UMP

Márcio

Borges

Elisabe-

te Mar-

tins

O Gabi-

nete só

deverá

iniciar

cada

audi-

toria

inter-

na

após

con-

cluída

a an-

terior.

218

PARECERES TÉCNICOS SOBRE REQUISITOS TÉCNICOS E NORMATIVOS VOLTAR

SESSÕES DE ORIENTAÇÃO TÉCNICA ÀS MISERICÓRDIAS VOLTAR

OBJETIVO ESTRATÉGICO: ORIENTAR E COORDENAR AS MISERICÓRDIAS.

OBJETIVO INTERMÉDIO: APERFEIÇOAR E CONSOLIDAR PROCEDIMENTOS INSTITUCIONAIS RELATIVOS ÀS ATIVIDADES DIÁRIAS NAS INSTITUIÇÕES

PROGRAMA

PROJETO/ATIVIDADE: PARECERES TÉCNICOS SOBRE REQUISITOS TÉCNICOS E NORMATIVOS EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIONAL DESTINA-

TÁRIOS

RESPON-

SÁVEL

OBSERVA-

ÇÕES DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D

OP-3

Continuidade de resposta imediata às solicitações das Miseri-

córdias no que se refere a pareceres técnicos e resolução de

“impasses” com os parceiros sociais locais.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Consolidar o

conjunto de res-

postas a prestar

pelas Misericór-

dias e que cons-

tituem a sua re-

de de interven-

ção social;

Miseri-

córdias

UMP

Márcio

Borges

Elisa-

bete

Martins

Nadia

Lisboa

OBJETIVO ESTRATÉGICO: CRIAR QUADROS DE REFERÊNCIA PARA POTENCIAR A INTERVENÇÃO DAS MISERICÓRDIAS

OBJETIVO INTERMÉDIO: UNIFORMIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS, TÉCNICOS E FINANCEIROS

PRO-

GRAMA PROJETO/ATIVIDADE: SESSÕES DE ORIENTAÇÃO TÉCNICA ÀS MISERICÓRDIAS EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIONAL DESTINA-

TÁRIOS

RESPON-

SÁVEL

OBSERVA-

ÇÕES DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D

ICO-2

Planificação e execução de Sessões de Orientação e esclarecimen-

to Técnico sobre o Protocolos e Acordos de Cooperação.

Planificação e execução de Seminários/Jornadas sobre as dife-

rentes áreas de intervenção nas Misericórdias.

Realização de Workshops “Conhecimento em Movimento”

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Consolidar o

conjunto de res-

postas a prestar

pelas Misericór-

dias e que cons-

tituem a sua re-

de de interven-

ção social

Miseri-

córdias

UMP

Márcio

Borges

Tema e

frequên-

cia se-

rão de-

termina-

dos pe-

las Mi-

sericór-

dias.

219

ENCAMINHAMENTOS DE PRIMEIRA LINHA VOLTAR

OBJETIVO ESTRATÉGICO: ORIENTAR PARTICULARES QUE OCORREM AOS SERVIÇOS DA UMP.

OBJETIVO INTERMÉDIO: APERFEIÇOAR E CONSOLIDAR PROCEDIMENTOS INSTITUCIONAIS RELATIVOS ÀS ATIVIDADES DIÁRIAS NAS INSTITUIÇÕES

PROGRAMA

PROJETO/ATIVIDADE: ENCAMINHAMENTOS DE PRIMEIRA LINHA A PARTICULARES EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIONAL DESTINA-

TÁRIOS

RESPON-

SÁVEL

OBSERVA-

ÇÕES DESIGNAÇÃO J F M A M. J J A S O N D

OP-4

Encaminhar Particulares para entidades competentes.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Consolidar um

conjunto de res-

postas a prestar

aos particula-

res na rede de

intervenção so-

cial;

Particu-

lares

Márcio

Borges

Elisa-

bete

Martins

Nádia

Lisboa

220

PARTICIPAÇÃO EM REUNIÕES PERIÓDICAS E NACIONAIS COM OS PARCEIROS SOCIAIS VOLTAR

OBJETIVO ESTRATÉGICO: OPERACIONALIZAR A MISSÃO DA UMP ATRAVÉS DA PARTICIPAÇÃO ATIVA EM PROJETOS ESPECÍFICOS DA ÁREA SOCIAL

OBJETIVO INTERMÉDIO: CONTRIBUIR PARA AS ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL.

PROGRAMA

PROJETO/ATIVIDADE

PARTICIPAÇÃO EM REUNIÕES PERIÓDICAS E

NACIONAIS COM OS PARCEIROS SOCIAIS

EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIONAL DESTINATÁRIOS RESPONSÁ-

VEL

OBSERVAÇÕES

DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D

RI-

1

Comissão Nacional de Proteção

de Crianças e Jovens em Risco;

Grupo de Trabalho para a Pro-

blemática dos Sem-Abrigo (GIMEI);

Grupo de Trabalho para a Segu-

rança Infantil.

Comissão Nacional de Acompa-

nhamento e Avaliação dos Pro-

tocolos e Acordos de Cooperação.

Comissão Técnica Portuguesa de

Normalização “Respostas Soci-

ais”

Reuniões dos secretariados re-

gionais das Misericórdias.

Outras participações conside-

radas necessárias.

Comissão Nacional do Rendimen-

to Social de Inserção.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

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X

X

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X

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X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Consolidar o conjunto de respostas a

prestar pelas Misericórdias e que

constituem a sua rede de intervenção

social.

Colaborar na divulgação e implementa-

ção da estratégia nacional para a in-

tegração de pessoas sem-abrigo nas Mi-

sericórdias.

Apurar o nº de Misericórdias que traba-

lham com os sem-abrigo bem como o nº de

utentes.

Incentivar as Misericórdias a partici-

par em projetos de cooperação com enti-

dades externas.

Participar de forma ativa em reuniões

em representação da UMP

Misericórdias UMP

Márcio

Borges

Otília

Queirós

A calendariza-

ção dependerá

dos restantes

parceiros soci-

ais e da evolu-

ção de trabalho

nos grupos.

221

REDE DE RESPOSTAS SOCIAIS DAS MISERICÓRDIAS VOLTAR

CLUSTERS EM REDE NA ECONOMIA SOCIAL VOLTAR

OBJETIVO ESTRATÉGICO: IMPLEMENTAR UMA CULTURA DE TRABALHO IMPLEMENTADO E EM REDE

OBJETIVO INTERMÉDIO: REFORÇAR A MISSÃO INSTITUCIONAL DAS MISERICÓRDIAS

PRO-

GRAMA

PROJETO/ATIVIDADE: REDE DE RESPOSTAS SOCIAIS DAS MISERICÓRDIAS EXECUÇÃO PREVISTA

OBJETIVO OPERACI-

ONAL

DESTINATÁ-

RIOS

RESPONSÁ-

VEL

OBSERVA-

ÇÕES DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D

Tratamento de dados estatísticos;

Elaboração de base de dados;

Atualização de dados;

Publicação dos dados.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Contribuir pa-

ra cultura

Institucional

das misericór-

dias

Reforçar a

Imagem das mi-

sericórdias no

contexto da

Sociedade Por-

tuguesa

Miseri-

córdias

da UMP

Márcio

Borges

Nádia

Lisboa

Elisabe-

te Mar-

tins

OBJETIVO ESTRATÉGICO: IMPLEMENTAÇÃO DE UMA REDE INTER-ORGANIZACIONAL NO SEIO DAS MISERICÓRDIAS COMO FORMA DE FOMENTAR O DESENVOLVIMENTO REGIONAL

OBJETIVO INTERMÉDIO: PROMOVER A AUTO-SUSTENTABILIDADE NAS MISERICÓRDIAS

PROJETO/ATIVIDADE: CLUSTERS EM REDE NA ECONOMIA SOCIAL EXECUÇÃO PREVISTA

OBJETIVO OPERACIONAL

DESTI-

NATÁ-

RIOS

RESPON-

SÁVEL

OBSERVAÇÕES

DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D J F

Diagnosticar o contexto no qual a rede de Clusters se en-

quadra;

Definição dos objetivos;

Identificação dos atores e reestruturação do relacionamen-

to entre as Misericórdias;

Planeamento de atividades e eventos com vista à divulgação

da rede;

Monotorização e avaliação da atividade

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

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X

X

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X

X

X

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X

X

X

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X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Reforçar a ima-

gem através da

criação da “mar-

ca” das Miseri-

córdias; Contri-

buir para a au-

tossustentabili-

dade; Fortalecer

a capacidade de

resposta da Mi-

sericórdia

Mise-

ricór

cór-

dias

Márcio

Borges

O cumpri-

mento des-

te projeto

depende

da sua

aprovação

pelo Fun-

do Social

Europeu

222

BALANCED SCORECARD VOLTAR

OBJETIVO ESTRATÉGICO: IMPLEMENTAR UM MODELO QUE CONTRIBUA PARA A OTIMIZAÇÃO DA GESTÃO DAS MISERICÓRDIAS

OBJETIVO INTERMÉDIO: MUNIR AS MISERICÓRDIAS DE REFERENCIAIS PARA A CONCRETIZAÇÃO DA SUA MISSÃO

PRO-

GRAMA

PROJETO/ATIVIDADE: BALANCED SCORECARD EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO

OPERACIONAL

DESTINA-

TÁRIOS

RESPON-

SÁVEL

OBSERVAÇÕES

DESIGNAÇÃO J F M A M. J J A S O N D

PCG-1

Definição da missão, visão, valores, bem como a estratégia, os objeti-

vos estratégicos, as iniciativas, as metas e os indicadores;

Definição das diferentes perspetivas adequadas à realidade da Mi-

sericórdia;

Desenho do mapa estratégico da instituição.

Monotorização e avaliação da atividade

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Contribuir pa-

ra a criação

de um modelo

gestionário

que privilegie

não só a com-

ponente fi-

nanceira, como

a componente

dos processos,

dos utentes e

dos recursos

humanos

Miseri-

córdias

Portu-

guesas

Márcio

Borges

Elisa-

bete

Mar-

tins

O cumpri-

mento da

cronologia

proposta

depende da

celeridade

da disponi-

bilização

da informa-

ção por

parte das

Misericór-

dias.

223

A TAXA DE INFLAÇÃO SOCIAL NAS MISERICÓRDIAS VOLTAR

OBJETIVO ESTRATÉGICO: MELHORIA DA CAPACIDADE NEGOCIAL JUNTO DO PARCEIRO ESTADO, SUPORTANDO AS DECISÕES DE GESTÃO E

FUNDAMENTANDO OS RESPECTIVOS ACORDOS.

OBJETIVO INTERMÉDIO: FUNDAMENTAR A ESTRATÉGIA DE NEGOCIAÇÃO, NO ÂMBITO DA ATUALIZAÇÃO ANUAL DAS COMPARTICIPAÇÕES POR RESPOSTA SOCIAL

Pro-

grama Projeto/Atividade: A TAXA DE INFLAÇÃO SOCIAL NAS MISERICORDIAS Execução Prevista Objetivo

Operacional

Destina-

tários

Respon

pon-

sável

Observações

Designação J F M A M. J J A S O N D

PCG-2

Seleção das Misericórdias integrantes do estudo, e consequen-

te Identificação das assimetrias locais e regionais;

Atualização do cabaz de bens e serviços das Misericórdias;

Levantamento e estudo das fontes de informação financeira

que servirão de input;

Cálculo da taxa de inflação setorial das Misericórdias:

1. Custo Médio Mensal de cada Bem ou Serviço em cada

Misericórdia;

2. Custo Médio Mensal de cada bem ou serviço em cada

zona geográfica;

3. O Índice Simples de cada bem ou serviço em cada área

geográfica;

4. O Índice Agregado para o País.

Análise de sensibilidade equacionando a aplicação da taxa

de inflação social na atualização das comparticipações dos

utentes;

Elaboração de cenários financeiros alternativos que permi-

tam aliar justiça social á sustentabilidade financeira das

Instituições;

Estudo Analítico da evolução da Taxa de Inflação

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Contribuir

para a ava-

liação da

inflação

regional

das miseri-

córdias.

Fundamen-

tação da

taxa de

atualização

das compar-

ticipações

da seguran-

ça social

relativas a

cada res-

posta, no

âmbito do

protocolo

de Coopera-

ção em vi-

gor.

Miseri-

córdias

Portu-

guesas

Márcio

Borges

O cumprimento

da cronologia

depende da

celeridade da

disponibili-

zação da in-

formação por

parte das Mi-

sericórdias. A

realização do

estudo visa

retratar fi-

elmente a re-

alidade das

Misericórdias,

identificando

assimetrias

regionais e

reforçando a

necessidade

de aplicação

de uma polí-

tica de dife-

renciação po-

sitiva para o

setor social.

224

ESTUDOS DE SUSTENTABILIDADE ECONÓMICA E FINANCEIRA VOLTAR

OBJETIVO ESTRATÉGICO: CRIAR QUADROS DE GESTÃO DE REFERÊNCIA QUE POTENCIEM A INTERVENÇÃO DAS MISERICÓRDIAS DA UMP NO CONTEXTO DA AÇÃO SOCIAL DO PAÍS.

OBJETIVO INTERMÉDIO: REUNIR OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA DELINEAR A ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO MEDINDO OS IMPACTOS FINANCEIROS DA MESMA.

PRO-

GRAMA PROJETO/ATIVIDADE: ESTUDOS DE SUSTENTABILIDADE ECONÓMICA E FINANCEIRA EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO

OPERACIONAL

DESTINATÁ-

RIOS

RESPONSÁ-

VEL OBSERVAÇÕES

DESIGNAÇÃO J F M A M J J A S O N D

PCG-3

Sistema de custeio por resposta social;

Potencial de receitas por resposta social;

Desenho da estratégia de intervenção;

Impactos financeiros de reestruturação;

X

X

X

X

X

X

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X

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X

X

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X

X

X

X

X

Contribuir pa-

ra a progres-

siva autonomia

da gestão, me-

lhorando a ca-

pacidade nego-

cial de cada

resposta soci-

al.

Miseri-

córdias

Portugue-

sas

Márcio

Borges

Nádia

Lisboa

O cumprimento

depende da dis-

ponibilização

da informação

por parte das

Misericórdias.

A elaboração

dos estudos re-

sulta das soli-

citações das

Misericórdias.

225

TABLEAU DU BORD VOLTAR

OBJETIVO ESTRATÉGICO: IMPLEMENTAR UM MODELO QUE CONTRIBUA PARA A OTIMIZAÇÃO DA GESTÃO DAS MISERICÓRDIAS

OBJETIVO INTERMÉDIO: MUNIR AS MISERICÓRDIAS DE REFERENCIAIS PARA A CONCRETIZAÇÃO DA SUA MISSÃO

PRO-

GRAMA

PROJETO/ATIVIDADE: TABLEAU DU BORD EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIONAL DESTINATÁRIOS RESPONSÁVEL OBSERVAÇÕES

DESIGNAÇÃO J F M A M. J J A S O N D

PCG

-1

Criação de um painel de gestão – Tableau du bord.

Definição dos diferentes indicadores de atividade.

Desenho de um conjunto de mapa de gestão.

Monotorização e avaliação da atividade.

Elaboração de relatórios de gestão

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X

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X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Contribuir para a

criação de um modelo

gestionário que po-

tencie a eficiência

operacional.

Misericór-

dias

UMP

Márcio

Borges

O integral cumprimento

da cronologia propos-

ta depende da celeri-

dade da disponibiliza-

ção da informação por

parte das Misericór-

dias.

226

TURISMO SOCIAL

ORGANIZAÇÃO E PLANEAMENTO

OBJETIVO ESTRATÉGICO: COORDENAR E DINAMIZAR A REDE DE TURISMO SOCIAL NAS MISERICÓRDIAS

OBJETIVO INTERMÉDIO: IMPLEMENTAR UMA CULTURA DE TRABALHO PLANIFICADO E EM REDE

PROGRAMA PROJETO/ATIVIDADE

REDE DE TURISMO SOCIAL E CLUBES DE TURISMO SÉNIOR EXECUÇÃO PREVISTA

OBJETIVO OPERACIO-

NAL

DESTINATÁ-

RIOS

RESPON-

SÁVEL OBSERVAÇÕES

DESIGNAÇÃO

J F M A M J J A S O N D

OP-1

Continuação do alargamento da Rede de Turismo Social à esca-

la nacional.

Participação Ativa dos Dirigentes e Técnicos das Misericór-

dias aderentes na elaboração dos seus produtos turísticos.

Constituição de Clubes de Turismo Sénior na sua área de in-

fluência e atuação.

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X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Sensibilizar

os dirigentes e

técnicos das

misericórdias

para a impor-

tância da área

do turismo e da

constituição

da rede.

Contribuir pa-

ra uma melho-

ria técnica

institucional

dotando-os de

ferramentas

sólidas para

desenvolver a

área do turis-

mo.

Sensibilizar

as Misericór-

dias sobre a

importância

dos CTS e da

sua mais-valia

na organização

e dinâmica da

comunidade sé-

nior.

Associa-

das

Natália

Gaspar

A criação

da Rede de

Turismo

Social com

as Miseri-

córdias é

um proces-

so moroso

e requer

dedicação

e empenho

dos técni-

cos afetos

para de-

senvolver

a área do

Turismo.

227

OBJETIVO ESTRATÉGICO: PROMOVER AÇÕES DE FORMAÇÃO, APRESENTANDO ÀS MISERICÓRDIAS AS VANTAGENS E POTENCIALIDADES DA TURICÓRDIA

OBJETIVO INTERMÉDIO: APOIAR OS TÉCNICOS NA ESTRUTURAÇÃO DE PRODUTOS TURÍSTICOS E CLUBE DE TURISMO SÉNIOR

PROGRAMA

PROJETO/ATIVIDADE: AÇÕES DE INFORMAÇÃO, FORMAÇÃO E ACOMPANHAMENTO EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIO-

NAL

DESTINATÁ-

RIOS

RESPON-

SÁVEL

OBSERVAÇÕES

DESIGNAÇÃO

J F M A M J J A S O N D

OP-2

Continuação das ações de informação, formação e acompanhamento

do trabalho desenvolvido pelas Misericórdias que integram a REDE

no que respeita a elaboração de Programas e produtos turísticos.

Apresentação de boas práticas de Misericórdias que já integraram

a RTS e demonstração de Resultados.

Participação da TURICORDIA nas reuniões de Secretariados Regio-

nais a fim de dar a conhecer o que faz e as potencialidades e va-

lor acrescentado do Projeto.

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X

X

X

X

X

Incentivar as

Misericórdias

a participar

nas ações de

formação e di-

vulgação da

TURICÓRDIA.

Reconhecer as

vantagens di-

retas da ade-

são a uma rede

deste género.

Dar a conhecer

as ações do

Projeto e ape-

lar a uma mai-

or participa-

ção e envolvi-

mento das Mi-

sericórdias

Dirigen-

tes e

Técnicos

das Mise-

ricór-

dias

Natália

Gaspar

A Formação

é um exce-

lente ins-

trumento

de traba-

lho para

dotar os

Técnicos

de ferra-

mentas na

área do

Turismo

que os

ajuda a

estruturar

um produto

turístico

inovador e

de grande

qualidade.

228

OBJETIVO ESTRATÉGICO: GARANTIR PRODUTOS TURÍSTICOS COMPETITIVOS E SERVIÇOS DE QUALIDADE ÍMPAR

OBJETIVO INTERMÉDIO: DIVULGAR OS PRODUTOS TURÍSTICOS ATRAVÉS DOS MEIOS QUE A UMP POSSUI PROGRAMA

PROJETO/ATIVIDADE: PRODUTOS E PROGRAMAS TURÍSTICOS: INDIVIDUAIS E GRUPOS EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIO-

NAL

DESTINATÁ-

RIOS

RESPON-

SÁVEL

OBSERVAÇÕES

DESIGNAÇÃO

J F M A M J J A S O N D

OP-3

Dar continuidade às solicitações e pedidos das associadas à

Rede no que se refere à estruturação de produtos e pacotes tu-

rísticos bem como sua divulgação a nível nacional.

Preparação, apresentação e organização de Programas Turísti-

cos Seniores NACIONAIS E INTERNACIONAIS à Medida ou não e orga-

nização de Viagens de Grupos

Realização de reservas de Alojamento e Viagens Individuais ou

Grupo para o Serviço Interno: Administração, Gabinetes e Insti-

tuições Anexas da UMP.

Responder aos Pedidos de Orçamentos solicitados pelas Associa-

das da UMP

Acompanhamento e coordenação de Grupos e Serviços

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X

Elaborar paco-

tes e produtos

turísticos eco-

nómicos e ino-

vadores.

Chegar a todos

os públicos com

maior e menor

capacidade

económica

Garantir o me-

lhor serviço e

acompanhamen-

to desde a mar-

cação ao fecho

do mesmo

Apresentar o

melhor preço

sem comprome-

ter a qualida-

de

Acompanhar a

atividade (gru-

po ou evento)

do início ao

fim do processo

sem descurar

qualidade e

objetivos da

mesma.

Associa-

das à

Rede de

turismo

Social da

UMP

Associa-

ções Lo-

cais

Academi-

as e Uni-

versida-

des

Seniores

Dirigen-

tes e

técnicos

das Mise-

ricór-

dias

Natália

Gaspar

A estrutu-

ração dos

produtos é

algo que

requer

muito co-

nhecimen-

to, sensi-

bilidade,

dedicação

e compe-

tência por

parte dos

Profissio-

nais de

Turismo e

dos res-

ponsáveis

delegados

pelas Mi-

sericór-

dias para

desenvol-

ver esta

área.

229

OBJETIVO ESTRATÉGICO: DIVULGAR E PROMOVER O TRABALHO DESENVOLVIDO PELAS MISERICÓRDIAS E OS EVENTOS DA UMP

OBJETIVO INTERMÉDIO: RECONHECER A IMAGEM E A AUTONOMIA ESPECÍFICA DA INSTITUIÇÃO MISERICÓRDIA BEM COMO

PROGRAMA PROJETO/ATIVIDADE: ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS CIENTÍFICOS, CULTURAIS, SOCIAIS E LÚDI-

COS INTERNOS E EXTERNOS À UMP

EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIO-

NAL

DESTINATÁ-

RIOS

RESPON-

SÁVEL

OBSERVAÇÕES

DESIGNAÇÃO

J F M A M J J A S O N D

OP-4

XI Congresso Nacional das Misericórdias, a realizar em Évora nos

dias 29, 30 e 31 de Maio de 2014

Organização de Viagens de Grupo de outras entidades para parti-

cipação em Eventos Científicos

Organização de Encontros Sociais, Culturais e Lúdicos como Caça-

das, Lagaradas, Viagens Técnicas e de Protocolo, entre outros.

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X

Assegurar to-

dos aspetos

logísticos re-

lacionados com

organização e

realização dos

eventos.

Apresentação

de propostas

de viagens de

forma a asse-

gurar os ser-

viços de esta-

dia e desloca-

ção

Promoção do

convívio, o la-

zer e a parti-

lha de saberes

entre as gera-

ções

Associa-

das da

UMP e ou-

tras en-

tidades

Outras

Entida-

des

Associa-

das da

UMP

Natália

Gaspar

230

RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO

OBJETIVO ESTRATÉGICO: ENCONTRAR AS MELHORES SOLUÇÕES TURÍSTICAS E SINERGIAS JUNTO DE ENTIDADES LIGADAS AO SECTOR TURÍSTICO

OBJETIVO INTERMÉDIO: OFERECER UM SERVIÇO COMPETITIVO TENDO EM CONTA O BINÓMIO QUALIDADE/PREÇO

PROGRAMA

PROJETO/ATIVIDADE: REALIZAÇÃO DE ACORDOS, PROTOCOLOS E PARCERIAS EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIO-

NAL

DESTINATÁ-

RIOS

RESPON-

SÁVEL

OBSERVAÇÕES

DESIGNAÇÃO

J F M A M J J A S O N D

RI -1

Desenvolver parcerias e protocolos com entidades ligadas ao

Sector Turístico de forma a podermos oferecer o melhor serviço e

maior diversidade de produtos a preço competitivo.

Estabelecer contactos com entidades Vocacionadas aos Seniores

como Academias, Clubes, Centros Culturais e Universidades Sénior

de modo a divulgarmos as ações e potencialidades do Projeto TU-

RICORDIA.

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X

Conseguir ofe-

recer Produtos

e Serviços dis-

tintos em ter-

mos de preço e

qualidade

Alargar o ser-

viço a um mai-

or número de

entidades pos-

síveis e obter

maior rentabi-

lidade e retor-

no qualitativo

e quantitativo

Associa-

das da

UMP

Natália

Gaspar

As reuni-

ões são de

extrema

importân-

cia para

se conse-

guir me-

lhores

acordos e

uma maior

diversida-

de de ser-

viços e

produtos

OBJETIVO ESTRATÉGICO: CONHECER OS RECURSOS HUMANOS NECESSÁRIOS PARA DESENVOLVER O PROJETO

OBJETIVO INTERMÉDIO: ASSEGURAR TODOS OS SERVIÇOS E SOLICITAÇÕES ASSOCIADOS AO PROJETO

PROGRAMA

PROJETO/ATIVIDADE: AFETAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS AO PROJETO EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIONAL DESTINATÁ-

RIOS

RES-

PONSÁ-

VEL

OBSERVA-

ÇÕES DESIGNAÇÃO

J F M A M J J A S O N D

PCG -1

Um Quadro Técnico Superior

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X

X

Orientar e coorde-

nar as atividades

e ações do Projeto

TURICÓRDIA com o

maior empenho, de-

dicação e rigor

que a área do Tu-

rismo exige.

Associa-

das da

UMP

Natá-

lia

Gas-

par

231

IDENTIDADE E CULTURA ORGANIZACIONAL

OBJETIVO ESTRATÉGICO: CONHECER OS RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS NECESSÁRIOS PARA DESENVOLVER O PROJETO

OBJETIVO INTERMÉDIO: CRIAR AS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA REALIZAR AS ATIVIDADES

PROGRAMA

PROJETO/ATIVIDADE: AFETAÇÃO DOS RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIONAL DESTINATÁ-

RIOS

RESPON-

SÁVEL

OBSER-

VAÇÕES DESIGNAÇÃO

J F M A M J J A S O N D

PCG -2

Material de desgaste (Consumíveis)

Material Informático

Comunicações

Deslocações em Serviço Externo: reuniões e apresentação

do Projeto

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Permitir desenvolver

um trabalho com qua-

lidade, rigor e efici-

ência. Disponibilizar

todas as condições

materiais para poder

alcançar os objeti-

vos e metas propos-

tas

Associa-

das da

UMP

Outras

Entida-

des

Natá-

lia

Gas-

par

OBJETIVO ESTRATÉGICO: AVALIAR A QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELAS UNIDADES: HOTELARIA E RESTAURAÇÃO

OBJETIVO INTERMÉDIO: CONHECER O NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS PARTICIPANTES NOS PROGRAMAS ELABORADOS PELAS MISERICÓRDIAS

PROGRAMA

PROJETO/ATIVIDADE: DIVULGAÇÃO DAS AÇÕES EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO OPERACIONAL DESTINA-

TÁRIOS

RESPON-

SÁVEL

OBSERVA-

ÇÕES DESIGNAÇÃO

J F M A M J J A S O N D

ICO -1

Divulgação das ações e atividades do Gabinete de Turismo So-

cial e da TURICORDIA dos meios de comunicação que dispomos

nomeadamente: através do WEB Site, Jornal Voz das Misericór-

dias e da Newsletter da UMP.

Envio de correspondência em formato ofício, comunicado, cir-

cular a divulgar algumas das ações e eventos mais importan-

tes.

Comunicação por correio eletrónico a todas as Misericórdias

das ações propostas e desenvolvidas pelo projeto

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X

Dar a conhecer o quem

somos e o que fazemos

Divulgar o trabalho

desenvolvido pela RTS

Responder a todas as

solicitações encon-

trar as melhores so-

luções em matéria de

Lazer e Turismo

Associ-

adas à

Rede de

turismo

Social

da UMP

Outras

Entida-

des

Natália

Gaspar

232

VOLTAR

OBJETIVO ESTRATÉGICO: AVALIAR O PROJETO EM GERAL E O TRABALHO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO EM PARTICULAR

OBJETIVO INTERMÉDIO: DIVULGAR OS RESULTADOS DA LINHA DE SERVIÇO TURICORDIA

PROGRAMA

PROJETO/ATIVIDADE: AVALIAÇÃO EXECUÇÃO PREVISTA OBJETIVO

OPERACIONAL

DESTINATÁRIOS RESPON-

SÁVEL

OBSERVA-

ÇÕES DESIGNAÇÃO

J F M A M J J A S O N D

ICO -2

Relatório semestral sobre o desenvolvimento do Projeto TURI-

CÓRDIA e a dinamização da Rede de Turismo Social.

Avaliação de desempenho do responsável técnico afeto ao Pro-

jeto.

Relatório no Final do Ano.

X

X

X

X

X

Evidenciar as

mais-valias do

Projeto.

Avaliar a compe-

tência e o de-

sempenho Técni-

co.

Dar a conhecer

as atividades

realizadas ao

longo do ano e

os seus resulta-

dos.

Associadas

à Rede de

turismo

Social da

UMP

O Secreta-

riado

Nacional

da UMP

Natália

Gaspar