Plano de Comissionamento PARA TREINAMENTO - 06-05-2012

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PROCEDIMENTO PLAN-RN-001 CLIENTE: TREINAMENTO CORPORATIVO FOLHA: 1 de 31 PROGRAMA: COMISSIONAMENTO ÁREA: PLANTA DE PROCESSO INDUTRIAL TÍTULO: PLANO DE COMISSIONAMENTO LOGO CLIENTE PROGRAMA: WORD 2003 ARQUIVO DIGITAL: Nº. CONTRATO RESPONSÁVEL: RONALDO DE ANDRADE NASCIMENTO Nº CREA: 89104432-0-RJ RUBRICA: ÍNDICE DE REVISÕES REV DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS 0 Emissão Inicial REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H DATA PROJETO - EXECUÇÃO RAN VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

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PROCEDIMENTO

Nº PLAN-RN-001

CLIENTE: TREINAMENTO CORPORATIVO FOLHA: 1 de 31 PROGRAMA: COMISSIONAMENTO ÁREA: PLANTA DE PROCESSO INDUTRIAL

TÍTULO:

PLANO DE COMISSIONAMENTO

LOGO CLIENTE

PROGRAMA: WORD 2003 ARQUIVO DIGITAL:

Nº. CONTRATO

RESPONSÁVEL: RONALDO DE ANDRADE NASCIMENTO Nº CREA: 89104432-0-RJ

RUBRICA:

ÍNDICE DE REVISÕES

REV DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0

Emissão Inicial

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H

DATA PROJETO - EXECUÇÃO RAN

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ÍNDICE

1. OBJETIVO: _________________________________________________________ 5

2. ABRANGÊNCIA: ____________________________________________________ 5

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA: ______________________________________ 5

4. DEFINIÇÕES: _______________________________________________________ 6

4.1. Comissionamento: _______________________________________________ 6

4.2. Ferramenta de Integração do Comissionamento (FIC): __________________ 7

4.3. Plano de Comissionamento ________________________________________ 7

4.4. Manual de Operação ______________________________________________ 8

4.5. Sistema Operacional (SOP) ________________________________________ 8

4.6. Subsistema Operacional (SUB-SOP) _________________________________ 8

4.7. Rede de Precedência: _____________________________________________ 8

4.8. Recebimento ____________________________________________________ 8

4.9. Inspeção de Recebimento: _________________________________________ 8

4.10. Preservação _____________________________________________________ 9

4.11. Lista de Atividades de Preservação: _________________________________ 9

4.12. Folha de Verificação de Item – FVI ___________________________________ 9

4.13. Folha de Verificação de Malha ______________________________________ 9

4.14. Pré-Comissionamento____________________________________________ 10

4.15. Pasta de Tubulação ______________________________________________ 10

4.16. Diagrama de Malha Elétrica _______________________________________ 10

4.17. Inspeção Funcional ______________________________________________ 10

4.18. Verificação Funcional de Itens _____________________________________ 11

4.19. Testes “A FRIO” ________________________________________________ 11

4.20. Inspeção Mecânica: ______________________________________________ 11

4.21. Aceitação Mecânica: _____________________________________________ 11

4.22. Pré-Operação: __________________________________________________ 12

4.23. Manual de Pré-Operação: _________________________________________ 12

4.24. Manual de Operação: ____________________________________________ 12

4.25. Teste “A QUENTE” ______________________________________________ 12

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4.26. Pendências: ____________________________________________________ 12

4.27. TAP (Teste de Aceitação e Performance):____________________________ 13

4.28. Operação Assistida: _____________________________________________ 13

4.29. T.T.A.S. (Termo de Transferência e Aceitação do Sistema): _____________ 13

5. ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO _________________________________ 13

Fases do Empreendimento _____________________________________________ 14

5.1. Fase de Engenharia e Planejamento: _______________________________ 15

5.1.1. Análise do contrato: ____________________________________________ 15

5.1.2. Análise de Engenharia: _________________________________________ 15

5.1.3. Análise de Documentos dos Fabricantes __________________________ 15

5.1.4. Planejamento: _________________________________________________ 15

5.1.5. Engenharia:___________________________________________________ 16

5.2. Suprimento: ____________________________________________________ 16

5.3. CMT (Montagem): _______________________________________________ 16

5.4. Pré-Comissionamento: ___________________________________________ 16

5.4.1. Preservação: __________________________________________________ 16

5.4.2. Teste de Bancada de VET’s: _____________________________________ 17

5.4.3. Calibração de Instrumentos: _____________________________________ 17

5.4.4. Ferramenta para Controle das Calibrações _________________________ 17

5.4.5. Procedimentos operacionais: ____________________________________ 18

5.4.6. Exceções nas Calibrações: ______________________________________ 18

5.4.7. Calibração de PSVs: ___________________________________________ 18

5.4.8. Inspeção de Completação Física: _________________________________ 18

5.4.9. Testes de Pressão em Tubulações: _______________________________ 19

5.4.10. Teste de Estanqueidade de Tubulações: ___________________________ 19

5.4.11. Limpeza de Tubulação: _________________________________________ 19

5.4.12. Testes de Pre-Comissionamento: _________________________________ 21

5.4.12.1. Verificação de Aterramento ____________________________________ 21

5.4.12.2. Teste de Malha (LOOP): _______________________________________ 22

5.4.12.3. Equipamentos Sujeitos a NR-13: ________________________________ 22

5.4.13. Testes Funcionais _____________________________________________ 23

5.4.13.1. Testes de Intertravamento Lógico: ______________________________ 24

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5.4.13.2. Preparação para Pré-Operação e Partida: ________________________ 24

5.4.14. Pré-Operação e Partida _________________________________________ 25

5.4.14.1. TAP – Teste de Aceitação e Performance. ________________________ 25

5.4.14.2. Saneamento de Pendências ____________________________________ 26

5.5. Operação Assistida: _____________________________________________ 26

5.5.1. Treinamento de Operadores: ____________________________________ 27

5.5.2. TAP-Fase2 – Teste de Aceitação e Performance Fase2 _______________ 27

5.6. TRANSFERÊNCIA DO SISTEMA (HANDOVER): _______________________ 27

6. GERENCIAMENTO E CONTROLE: _____________________________________ 28

6.1. Atividades Paralelas: ____________________________________________ 28

6.2. Procedimentos para Comissionamento: _____________________________ 28

6.3. RELAÇÃO DE ATIVIDADES POR DISCIPLINA: ________________________ 29

6.3.1. Comissionamento de tubulação: _________________________________ 29

6.3.2. Comissionamento de Instrumentação: ____________________________ 30

6.3.3. Comissionamento Elétrico: ______________________________________ 30

6.3.4. Comissionamento Mecânico: ____________________________________ 30

6.4. Lista de Ferramental Sobressalente: ________________________________ 31

6.5. Controle de Preservação de Materiais Tagueados e não Tagueados: _____ 31

6.6. Controle de Preservação de Itens Tagueados: ________________________ 31

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1. OBJETIVO: Este Plano de Comissionamento tem como objetivo atender aos requisitos básicos para o Comissionamento em unidades Industriais da Petrobras, descrevendo como será a estrutura, planejamento, execução e controle dos serviços de Comissionamento e Pré-operação, Partida e Operação Assistida, otimizando dessa forma, o aproveitamento, tempo e recursos nas atividades que serão Construídas. O Plano de Comissionamento engloba as atividades de Pré-Comissionamento, Comissionamento / Pré-operação, Partida e Operação Assistida assim compreendidas:

� Pré-Comissionamento: Recebimento qualitativo e quantitativo, preservação, inspeção mecânica, execução de testes funcionais de subsistemas operacionais da fase a frio.

� Comissionamento: Preservação após montagem eletromecânica, Execução de testes funcionais de Subsistemas operacionais.

� Pré-Operação, Partida e Operação Assistida: Operacionalização dos Sistemas Operacionais.

2. ABRANGÊNCIA:

O procedimento é aplicável à equipe de Engenharia, Planejamento, Suprimentos e Montagem eletromecânica nas atividades de projeto da Unidade. 3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:

� ANEXO XIII (Petrobras) - Requisitos Básicos para Comissionamento da Unidade; � Cronogramas; � LD - Lista de Documentos de Comissionamento; � Diagramas de Malhas, Sistemas de Controle e intertravamento; � Procedimento para Recebimento, Inspeção e Armazenamento de Materiais; � Procedimento de Preservação e Condicionamento de Equipamentos e Materiais; � Procedimento para Recebimento, Armazenamento e Identificação de itens não

Tagueados (Tubos e Acessórios). � NR-10 – Segurança em Serviços e Instalações Elétricas; � NR-13 – Caldeiras e Vasos de Pressão; � NBR-5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão; � NBR-7094 – Máquinas Elétricas Girantes – Motores de Indução – Especificação. � N-0012 – Acondicionamento e Embalagem de Válvulas; � N-0115 Emenda 2 – Montagem de Tubulações Metálicas; � N-0243 – Montagem e Condicionamento de Bombas Centrífugas Horizontais;

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� N-0269 – Montagem de Vaso de Pressão; � N-0381 – Execução de Desenhos e Outros Documentos Técnicos em Geral; � N-0442 – Pintura Externa de Tubulações em Instalações Terrestres; � N-0858 – Construção, Montagem e Condicionamento de Instrumentação; � N-1288 – Inspeção de Recebimento de Recipientes Fechados; � N-1590 – Ensaio Não Destrutivo, Qualificação de Pessoal; � N-1593 – Ensaio Não Destrutivo – Estanqueidade; � N-1597 – Ensaio Não Destrutivo – Visual; � N-1600 – Construção, Montagem e Condicionamento de Redes Elétricas; � N-1614 – Construção, Montagem e Condicionamento de Equipamentos Elétricos; � N-1651 – Montagem e Condicionamento de Redutores de Velocidade; � N-1652 – Montagem e Condicionamento de Bombas Centrífugas Verticais; � N-1653 – Montagem e Condicionamento de Compressores Centrífugos e Axiais; � N-1655 – Montagem e Condicionamento de Compressores Alternativos; � N-1659 – Redes e Equipamentos Elétricos (Folhas de Testes); � N-1710 – Codificação de Documentos Técnicos de Engenharia; � N-1762 – Documentação Requerida para o Fornecimento de Compressores; � N-1826 – Recebimento e Armazenamento de Equipamentos Mecânicos; � N-1939 – Formulários para Construção, Montagem e Condicionamento de

Instrumentos; � N-2007 – Montagem e Condicionamento de Turbina a Gás; � N-2268 – Verificação, Calibração e Teste de Instrumento de Nível; � N-2271 – Teste Pneumático para Linha de Alimentação e Sinal; � N-2276 – Teste Hidrostático e Pneumático para Linha de Impulso; � N-2277 – Teste de Isolação e Continuidade Elétrica de Circuito de Instrumentação; � N-2279 – Inspeção de placa de Orifício; � N-2294 – Inspeção de Tubo – Qualificação de Pessoal; � N-2368 – Inspeção de Válvulas de Segurança e Alívio; � N-2316 – Fornecimento de Instrumentação para Unidade em Pacote e “SKID”; � N-2613 – Inspeção de Eletricidade – Qualificação de Pessoal.

4. DEFINIÇÕES:

4.1. Comissionamento:

Conjunto de atividades que devem ser realizadas pela equipe de Comissionamento, com o objetivo de verificar a conformidade dos sistemas e subsistemas em relação às especificações de projeto, os padrões aprovados de qualidade e segurança, de forma que os mesmo estejam aptos a entrar em operação.

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4.2. Ferramenta de Integração do Comissionamento (FIC): Trata-se de um software para acompanhamento e indicação das atividades de comissionamento e pré-comissionamento, que compreende basicamente um banco de dados para o gerenciamento, controle de relatórios e emissão de atividades programadas, tais como:

� Relatório gerencial de itens: Relatório que informa o status de um grupo de itens. Todos os itens tagueados desde a fase de recebimento, montagem e testes, podem ser selecionados por tipo, disciplina, sistema / subsistema, status, etc., e a sua ordenação será feita de acordo com a necessidade do usuário.

� Relatório gerencial totalizador de itens: Relatório que informa em percentual o status de um grupo de itens selecionados, ele pode ter diversos tipo de seleção (por tipo, disciplina, sistema / subsistema, etc.), e a sua ordenação será feita de acordo com a necessidade do usuário.

� Relatório gerencial de pendências de itens: Relatório que informa o status de um grupo de itens selecionados, ele pode ter diversos tipos de seleção (por tipo, disciplina, sistema / subsistema, status, etc.), e a sua ordenação será feita de acordo com a necessidade do usuário.

� Relatório gerencial totalizador de pendências de itens: Relatório que informa em percentual o status de um grupo de itens selecionados, ele pode ter diversos tipos de seleção (por tipo, disciplina, sistema / subsistema, status, etc.), e a sua ordenação será feita de acordo com a necessidade do usuário.

� Relatório de preservação: Relatório que informa quais os itens a serem preservados conforme a programação de preservação cadastrada em seu banco de dados.

4.3. Plano de Comissionamento

Documento que define como e quem realizará as atividades de Comissionamento da Unidade. O Plano de Comissionamento utiliza como fonte de dados os seguintes documentos:

� Lista de sistemas / Sub-Sistemas operacionais; � Procedimentos de Comissionamento; � Lista de Equipamentos; � Cronograma de atividades de Comissionamento;

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� Lista de documentos necessários para entrega de Sistema/Subsistema; � Plano de Preservação; � Lista de utilidades temporárias para serem usadas no Comissionamento; � Lista de procedimentos de Comissionamento e outros documentos necessários.

4.4. Manual de Operação

É um documento preparado pela equipe de Engenharia e deverá ser elaborado antes do início da operação da Unidade, compreendendo a operação dos sistemas e subsistemas e a descrição completa dos mesmos. Deve ser incluído o funcionamento, a descrição da operação dos equipamentos, os dados de projeto, capacidade e outras informações relevantes para operação.

4.5. Sistema Operacional (SOP)

Sistema é definido como sendo a associação de equipamentos, tubulações e instrumentos cujo funcionamento em conjunto produz ou mantém uma determinada situação, processo, utilidade, meio de segurança ou facilidade operacional.

4.6. Subsistema Operacional (SUB-SOP)

Subsistema é a parte de um sistema que pode ser operada de forma independente.

4.7. Rede de Precedência:

É um diagrama de blocos, onde os SOP’s ou SUB-SOP’s são ordenados conforme a seqüência de entrada em operação, levando em consideração a interdependência dos mesmos e a necessidade do período da Habitabilidade e Produção.

4.8. Recebimento

Conjunto de atividades com relação a chegada de materiais e equipamentos na obra, assim como descarregamento, verificação, inspeção de recebimento, conteúdo e armazenagem.

4.9. Inspeção de Recebimento:

Inspeção qualitativa e quantitativa nos materiais, instrumentos e equipamentos no seu recebimento. Deve-se verificar se todos os instrumentos e equipamentos estão corretos, se a documentação técnica e certificados de testes de fábrica estão adequados, bem como verificar o estado de preservação e conservação.

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4.10. Preservação

Atividade requerida para manter os itens de comissionamento em condições de operação, utilizando o sistema de Gerenciamento para preservação, controlando a execução e a periodicidade dos serviços, desde o recebimento até o início da operação da unidade ou equipamento. A recomendação do fabricante deverá ser sempre seguida.

4.11. Lista de Atividades de Preservação:

São as atividades pertinentes à preservação identificadas através de códigos numéricos que representam de forma sucinta as atividades de Preservação a serem executas, ou seja, para cada número temos um tipo de atividade de preservação. Esta lista é cadastrada no banco de dados do Sistema de Gerenciamento (FIC) que deverá ser usada como evidência de medição.

4.12. Folha de Verificação de Item – FVI

É um formulário que tem por objetivo controlar e identificar as características de cada item a ser comissionado. A folha de verificação de itens tem dados relevantes como: TAG, Sistema, Subsistema, Descrição, Fabricante, Modelo, número de série, Locação, etc. Este documento compreende geralmente cinco campos conforme segue:

� Campo I – Características do Item; � Campo II – Inspeção Técnica de recebimento; � Campo III – Inspeção Mecânica; � Campo IV – Testes de Certificação; � Campo V – Teste Funcional;

4.13. Folha de Verificação de Malha

É um formulário que tem por objetivo registrar o teste hidrostático de tubulação, teste de comando de equipamentos elétricos (blank test) e teste de malha de instrumentação (loop test).

� O formulário da folha de verificação de malha para testes hidrostáticos de tubulação

apresenta o “ISOTESTE” ou “FLUXOTESTE”, a pressão de teste hidrostáticos, os

flanges e acessórios a serem usados no teste, o número da malha de tubulação, o

mapa de juntas, Teste de END, a lista de linhas e o nome do sistema.

� O formulário da folha de verificação de malha para teste de comando de equipamentos elétricos apresenta: o número do circuito, o número da malha elétrica,

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Certificado de isolação e continuidade, a identificação dos cabos, a lista de cabos, a tensão e a corrente dos cabos.

� O formulário da folha de verificação para o teste de malha de instrumentação será anexado aos diagramas de malha emitidos pela Engenharia e apresentará o TAG do instrumento, o número da malha de instrumento, o diagrama de conexões para os painéis e remotas, o sinal virtual da estação de controle.

4.14. Pré-Comissionamento

Conjunto de atividade como teste hidrostático, calibração de instrumentos, limpeza de tubulação, teste de malha de instrumentos, BLANCK TEST e outros a serem realizados em todos os equipamentos e sistemas, com o objetivo de prepará-los para o comissionamento e início de operação.

4.15. Pasta de Tubulação

Pasta usada para registrar e controlar o teste hidrostático de tubulação. Para cada diagrama de malha de tubulação existe um pacote de teste de tubulação: A pasta de tubulação deverá conter:

� Certificado do teste hidrostático; � Certificado de limpeza da linha; � Isométrico; � Trecho do Fluxograma; � Mapa de Juntas; � Certificado de calibração dos instrumento (Padrões de Ensaio);

4.16. Diagrama de Malha Elétrica

Diagrama preparado pela equipe de engenharia, baseado nos diagramas funcionais dos painéis elétricos, os quais representam as conexões dos cabos elétricos entre os painéis e as cargas.

4.17. Inspeção Funcional

É a verificação do funcionamento de todos os instrumentos, equipamentos e malhas, de acordo com as especificações do projeto.

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4.18. Verificação Funcional de Itens

Conjunto de testes, ensaios e calibrações aos quais cada item está sujeito, de forma a manter as características técnicas e a qualidade de acordo com as especificações de projeto e dados de Placa.

4.19. Testes “A FRIO”

Conjunto de testes, medições e calibrações, os quais são realizados nos instrumentos ou equipamentos fora de operação, com o objetivo de identificar e corrigir algumas falhas que possam causar danos parciais ou totais no item em questão. Esses testes são realizados durante a fase de pré-comissionamento.

4.20. Inspeção Mecânica:

É a verificação da montagem, alinhamento, aterramento, ligação de cabos e a realização das atividades relacionadas na Folha de Verificação de Itens.

4.21. Aceitação Mecânica:

Conjunto de verificações que deverão ser executadas pela equipe de Comissionamento com o acompanhamento da fiscalização, através dos seus representantes. Após a completação mecânica e pré-comissionamento do sistema/subsistema, de forma a liberar para a pré-operação. A Aceitação Mecânica inclui, mas não limitada às seguintes verificações listadas abaixo:

� Verificação e relatório de montagem, identificação e conservação de todo equipamento, instrumento, válvula e componente do sistema/subsistema;

� Verificação da montagem, pintura e identificação de toda tubulação; � Verificação do aterramento, alinhamento, instalação das terminações, aplicação de

espuma de silicone, identificação das tubulações e do pacote hidráulico; � Verificação da calibração de itens elétricos, eletrônicos, eletromecânicos e

pneumáticos na emissão do respectivo certificado de calibração; � Verificação da atuação das malhas de instrumentação, elétrica e tubulação, e a

respectiva emissão dos seus certificados; � Verificação da limpeza interna das tubulações de acordo com os procedimentos

específicos; � Verificação do serviço de liberação de equipamentos sujeitos à NR-13; � Verificação e avaliação do consumo de materiais sobressalentes necessários para o

início da operação (“start-up”); � Verificação, quando aplicável, da disponibilidade de sistemas provisórios; � Verificação do fornecimento de equipamentos de acordo com o fornecedor;

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� Outras verificações não relatadas; � Emissão do termo de Aceitação Mecânica de acordo com documento aprovado.

4.22. Pré-Operação:

Nesta etapa, separamos para o início de operação cada sistema operacional ou subsistema, primeiramente sem carga, e gradualmente adicionamos carga em partes até que o equipamento obtenha as condições normais de operação. Para o propósito de atividades de comissionamento, a “pré-operação” deve ser entendida como um conjunto de atividades que envolvem a partida de um sistema para teste sob diversas condições de carga, variando de vazio à nominal, com o objetivo de avaliar a performance de acordo com os valores definidos no projeto. Os resultados deverão ser registrados no relatório do Teste de Aceitação e Performance (TAP) para ser incluído no Manual de Pré-Operação do Sistema.

4.23. Manual de Pré-Operação:

Documentos emitidos pela Engenharia para serem seguidos durante o teste de performance de pré-operação dos Sistemas e Subsistemas da Unidade. Existe um manual de pré-operação para cada Sistema/Subsistema Operacional que deverão ser enviados para análise e aprovação da fiscalização.

4.24. Manual de Operação:

Documento elaborado pela engenharia que define as diretrizes e as rotinas de manutenção dos equipamentos e itens das unidades

4.25. Teste “A QUENTE”

Conjunto de testes e verificações que devem ser realizados com os instrumentos ou equipamentos em operação. São normalmente conhecidos como Testes de Performance. Esses testes são realizados durante a fase de Comissionamento e permitem a avaliação real de um Sistema/Subsistema Operacional. Este tipo de teste estará dentro da TAP.

4.26. Pendências:

Todas as pendências de um Sistema/Subsistema Operacional serão avaliadas e classificadas em dois tipos:

� TIPO 1 - IMPEDITIVAS: São pendências cuja existência colocam em risco a operacionalidade do sistema, a segurança de pessoas e/ou da unidade. Devem ser corrigidas antes da partida do sistema.

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� TIPO 2 - NÃO IMPEDITIVAS: São pendências cuja existência não colocam em risco a operacionalidade do sistema, a segurança de pessoas e/ou da unidade. Devem ser corrigidas ou consolidadas antes do TTAS-Fase2 - Termo de Transferência e Aceitação de Sistema 2.

4.27. TAP (Teste de Aceitação e Performance):

Documento elaborado que tem como objetivo estabelecer as condições para a realização das atividades de Comissionamento dos Sistemas/Subsistemas Operacionais. Este documento é composto de duas partes:

� TAP-Fase1 – Documento que atesta o comissionamento de sistemas/subsistemas após os testes funcionais da “fase à quente”;

� TAP-Fase2 – Documento que atesta o comissionamento de sistemas/subsistemas em condições reais de operação, de forma a assegurar que o mesmo tenha uma operação segura e um desempenho conforme especificado no projeto.

4.28. Operação Assistida:

Período de tempo subseqüente à transferência provisória (TTAS-1), quando os Sistemas/Subsistemas e parte dos equipamentos deverão operar em situações reais de acordo com os parâmetros de projeto para possibilitar diferentes condições de operação. A operação deverá ser feita pela equipe operacional do cliente, assistida pela equipe de Comissionamento e pela assistência técnica dos fornecedores. Nesta etapa são realizados testes operacionais com prazos de acordo com as especificações de contrato.

4.29. T.T.A.S. (Termo de Transferência e Aceitação do Sistema):

Documento emitido pela empresa executante para aprovação do cliente, em acordo com definições dos TAP´s. Para cada TAP deverá existir um TTAS equivalente. Após a conclusão e aceitação da TAP-Fase1 é aprovado o TTAS-Fase1 desde que o sistema não possua pendências sem consolidação. Após a conclusão e aceitação da TAP-Fase2 é aprovado o TTAS-Fase2 desde que o sistema não possua pendências sem consolidação. Ao término dos TTAS-Fase2 o sistema está entregue ao cliente para prosseguimento das atividades de operação.

5. ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO

Cada uma das fases e subfases do comissionamento é apresentada a seguir, acompanhada de uma definição geral e da descrição resumida de suas principais atividades.

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A metodologia apresentada cobre de uma maneira abrangente, as atividades típicas aplicáveis ao Comissionamento de unidades industriais da Petrobras. De acordo, porém, com as particularidades técnicas de cada empreendimento e as condições contratuais específicas, esta metodologia pode ser modificada.

Fases do Empreendimento

Em conformidade com a abordagem definida acima, o Comissionamento está presente em todas as fases do Empreendimento, que pode ser subdividido nas seguintes fases e subfases:

� Engenharia e planejamento; � Suprimento; � Construção e Montagem; � Pre-Comissionamento; � Operação Assistida; � Handover.

O diagrama de fases do Empreendimento, permite uma visão mais clara das atividades pertinentes ao Comissionamento (Fase a Frio), Partida e Operação Assistida.

DIAGRAMA DE ETAPAS DO COMISSIONAMENTO

SUPRIMENTO (Teste

de Aceitação em

Fábrica)

CMT (Completação

Mecânica)

PRE-

COMISSIONAMENTO

OPERAÇÃO

ASSISTIDA

HANDOVER

(TRANFERÊNCIA)

ENGENHARIA E

PLANEJAMENTO

COMISSIONAMENTO

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5.1. Fase de Engenharia e Planejamento:

Conjunto de atividades de suporte de Engenharia e Planejamento ao Comissionamento, executadas em grande parte no escritório, antes do início das atividades de campo. Engloba a análise da documentação contratual e de projeto, o macro-planejamento das atividades e a elaboração da documentação de Engenharia de Comissionamento.

5.1.1. Análise do contrato:

Análise completa da documentação contratual, visando entender em detalhe o escopo do contrato de Comissionamento, as responsabilidades das partes envolvidas, assim como as condições comerciais. Esta atividade engloba ainda a análise das leis, normas e regulamentos aplicáveis nos locais de execução das atividades do contrato e da operação da unidade industrial.

5.1.2. Análise de Engenharia:

Análise da documentação de projeto (especificações, normas e procedimentos técnicos, arranjos, plantas, FDs, listas e diagramas), visando o entendimento detalhado dos requisitos do projeto e seu impacto no planejamento e execução das atividades de comissionamento.

5.1.3. Análise de Documentos dos Fabricantes

Pesquisa da documentação fornecida pelos fabricantes de equipamentos principais do empreendimento, com o objetivo de identificar os dados técnicos relevantes, assim como recomendações importantes para sua preservação, operação e testes. Documentação: Folhas de dados, manuais, desenhos dimensionais, que suportam os dados das Folhas de Verificação de Itens.

5.1.4. Planejamento:

Elaboração da documentação de planejamento do comissionamento, conforme abaixo:

� Matriz de responsabilidades; � Acompanhamento do mapa de suprimento; � Cronogramas; � Organogramas; � Histogramas; � Planos de qualidade e SMS; � Fluxos de comunicação e de aprovação de documentos.

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5.1.5. Engenharia:

Elaboração das documentações de engenharia de comissionamento, conforme abaixo:

� Lista geral de documentos de comissionamento; � Lista de subsistemas; � Rede de precedência; � Plano de Comissionamento; � Procedimentos operacionais de campo; � Procedimentos de testes de aceitação e performance – TAPs; � Manuais de operação e manutenção.

5.2. Suprimento:

Nesta etapa do Empreendimento, o Comissionamento se faz presente nos testes de equipamentos em Fábrica (Testes de Campo e Testes de Tipo), dando sequência ao serviço de qualidade executado pela equipe de Deligenciamento.

5.3. CMT (Montagem):

Nesta etapa do Empreendimento, o Comissionamento da suporte: a procedimento de instalação de equipamentos, testes de circuitos, pré-alinhamento, correção de esforços em bocais, etc...

5.4. Pré-Comissionamento:

Conjunto de atividades realizadas em todos os itens comissionáveis e malhas da unidade, com o objetivo de deixá-los aptos para a o comissionamento e a partida. Esta fase, executada sem a energização dos equipamentos, engloba as atividades de recebimento, preservação, testes de bancada de Válvulas de Estanqueidade Total (VETs), calibrações de bancada de válvulas e instrumentos.

5.4.1. Preservação:

Denomina-se preservação o conjunto de tarefas necessárias para manter os materiais e equipamentos em perfeito estado de conservação durante todo o período contratual.

As tarefas de preservação e sua frequência de execução variam conforme os tipos (famílias) de equipamentos ou componentes envolvidos, e são discriminadas em um procedimento específico de Diretrizes de Preservação. Estas diretrizes devem observar recomendações especiais de fabricantes e requisitos específicos do cliente.

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O gerenciamento das atividades de preservação é feito pelo Software (FIC), através do cadastramento e da programação das atividades de preservação de acordo com a periodicidade pertinente ao equipamento.

As atividades de Preservação são as tarefas identificadas através de códigos numéricos que representam de forma sucinta cada tipo de Preservação ou verificação a ser executada, ou seja, para cada número temos um tipo de atividade de preservação.

Os equipamentos preservados devem ser identificados no campo por uma etiqueta indicando a data e o nome do executante de cada tarefa de preservação realizada.

5.4.2. Teste de Bancada de VET’s:

As válvulas identificadas como VET (Válvulas de Estanqueidade Total) estão sujeitas a requisitos específicos definidos pelo cliente. Estes requisitos devem ser atendidos pelos respectivos fabricantes. Após a inspeção de recebimento, as válvulas VET são submetidas a testes de bancada, para comprovação do atendimento aos requisitos de estanqueidade. A emissão da aprovação permitirá a execução da montagem das válvulas em suas instalações definitivas. As válvulas testadas e não aprovadas deverão retornar ao cliente, com o objetivo de providenciar o reparo ou a substituição, bem como re-teste.

5.4.3. Calibração de Instrumentos:

Os instrumentos despachados de fábrica com certificados de calibração estarão sujeitos a verificação de calibração. Ainda assim, se durante as verificações de comissionamento forem detectados ajustes inadequados, os mesmos serão recalibrados e em tais casos, emitidos novos certificados, e informado a engenharia novo ajuste para atualização do projeto executivo. Deverão ser estabelecidas, implementadas e mantidas uma sistemática para assegurar que as calibrações sejam efetuadas em Laboratórios credenciados pelo INMETRO, pertencentes à Rede Brasileira de Calibração (RBC), ou em Laboratórios de Calibração credenciados por órgãos com os quais o INMETRO mantém acordos de reconhecimento mútuo. No caso de calibrações efetuadas fora desta Rede ou por laboratórios que não façam parte dos acordos de reconhecimento mútuo, deve ser mantida disponível cópia dos certificados de calibração dos padrões utilizados, rastreáveis a um padrão nacional rastreável ou internacionalmente reconhecido.

5.4.4. Ferramenta para Controle das Calibrações

Deverão ser emitidos relatórios de controle relacionados às calibrações de instrumentos.

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O controle das calibrações efetuadas deverá ser por instrumento, podendo-se obter o controle por sistemas e subsistemas. Todo o controle e emissão de certificados deverão ser gerenciados por Software dedicado, a fim de que possamos ter rastreabilidade dos certificados e controle específico. O Cronograma de avanço será em função da Rede de Precedência, e as calibrações serão efetuadas nos instrumentos disponíveis, priorizando sempre os sistemas identificados. As calibrações dos instrumentos que não estão listadas como prioritárias poderão ser realizadas desde que as mesmas não gerem atrasos a programação. Tais calibrações devem sempre obedecer a critérios de liberação de impedimentos (Ex.: Sistemas, serviços, testes, etc.), estratégias de produtividade e eficácia.

5.4.5. Procedimentos operacionais:

Todas as atividades de campo serão efetuadas de acordo com procedimentos operacionais de campo. Os relatórios de testes e inspeções devem ser executados com a presença do cliente, contendo as devidas assinaturas atestando o documento.

5.4.6. Exceções nas Calibrações:

Quando o instrumento requerer uma calibração específica ou quando não for possível ser atestada na obra, a referida calibração deverá ser atestada e certificada pelo Fabricante. Devido a grande possibilidade de exceções ocasionadas, principalmente pelo uso de tecnologia de ponta, todos os casos que não estejam tratados neste documento deverão ser avaliados de forma pontual e com a ciência e a liberação da fiscalização.

5.4.7. Calibração de PSVs:

As PSVs são válvulas especiais de segurança e alívio, despachadas de fábrica com certificados de calibração. As PSVs que não tiverem sua calibração aprovada devem ser reparadas, sendo reinstaladas somente após o teste de estanqueidade das respectivas malhas de tubulação.

5.4.8. Inspeção de Completação Física:

As inspeções de completação física consistem na verificação visual da montagem física de SKIDS ou equipamentos isolados, após sua instalação. Estas inspeções permitem a verificação dos seguintes aspectos:

� Falta de algum componente; � A adequada montagem dos componentes em suas posições definidas em projeto; � A correta orientação, nivelamento e alinhamento dos componentes; � A integridade física dos componentes.

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5.4.9. Testes de Pressão em Tubulações:

São atividades de comissionamento a serem executadas nas malhas de tubulações que integram os sistemas da unidade. Estes testes têm como objetivo garantir a integridade estrutural das tubulações quando submetidas às respectivas pressões de trabalho. Em geral, testes pneumáticos serão executados somente por razões técnicas ou operacionais, (relacionadas à pressão de teste e ao fluido operacional) que impeçam a execução de testes hidrostáticos. Para cada tubulação a ser testada deverá ser preparado um folder específico do SOP, contendo os parâmetros de teste, os diagramas isométricos identificando os SPOOLS a serem testados e o certificado no teste, assinados pelas partes envolvidas.

5.4.10. Teste de Estanqueidade de Tubulações:

Os testes de estanqueidade de tubulações têm como objetivo identificar eventuais vazamentos resultantes de falhas no processo de montagem. As tubulações deverão ser submetidas a testes de estanqueidade, a serem executados com uma pressão superior à máxima pressão de operação do sistema (em geral utiliza-se uma sobre-pressão de uma vez e meia a pressão de operação). Para as tubulações de um modo geral, o fluido de teste será água, a menos que ela não seja compatível com o fluido do sistema. Após o teste de estanqueidade, as tubulações testadas com água deverão ser drenadas e sopradas. Para o caso de tubulações de sistemas de gases combustíveis, o fluido de teste será nitrogênio. Após os testes, a pressão do nitrogênio será reduzida, sendo mantida uma atmosfera inerte dentro das tubulações. Preferencialmente, cada sistema deverá ser testado como um só conjunto, a menos que razões operacionais ou técnicas impeçam tal solução. Sistemas cujas pressões de teste sejam diferentes deverão ser testados separadamente.

5.4.11. Limpeza de Tubulação:

Diversos métodos podem ser utilizados para a limpeza de tubulações, dependendo da natureza do sistema envolvido, do fluido operacional, do diâmetro da tubulação e de requisitos específicos de proteção contra contaminação. Após a definição do método a ser adotado para cada malha de tubulação, deve-se identificar de forma clara, no Fluxograma pertinente, as válvulas que deverão estar abertas e fechadas, os instrumentos a serem removidos e os recursos provisórios / auxiliares a serem disponibilizados durante a operação de limpeza.

Os diferentes métodos de limpeza são descritos brevemente a seguir:

� Limpeza mecânica:

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Limpeza manual a ser executada em tubos de diâmetro interno com dimensões suficientemente grandes para permitir o acesso e a execução de serviços por pessoas. Este método consiste basicamente de limpeza manual através do uso de escovas de fio duro e remoção de resíduos com trapos.

� Fluxo com esferas de borracha:

Método de limpeza que consiste no deslocamento forçado de esferas de borracha, através de trechos selecionados de tubulações, movidas por pressão, com o objetivo de remover depósitos e materiais estranhos deixados dentro das linhas durante a execução de trabalhos de montagem.

� Limpeza com pig:

Método que consiste na circulação forçada de PIGs de espuma pela malha de tubulação através de pressão de sucção, com o objetivo de remover resíduos, e materiais estranhos.

� Lavagem com água:

Método que consiste na circulação forçada de água fria através de malha de tubulação previamente selecionada, com uma velocidade mínima de aproximadamente 2m/s. Este método é utilizado em sistemas cujo fluido seja compatível com o uso de água e onde a limpeza com PIG não possa ser utilizada.

� Sopragem de ar em linhas de Ar de Instrumentos:

Método de limpeza que consiste na remoção de resíduos, gasoso, líquido ou sólido, através de circulação forçada de ar comprimido a uma pressão suficiente para efetuar a limpeza.

� Limpeza química:

Método de limpeza especial, aplicável a sistemas que necessitem ficar livres de resíduos de ferrugem, óleo e graxa. Pode ser executado com produto alcalino ou ácido, desde que qualquer das alternativas contemple um processo complementar de passivação após a aplicação, devendo as linhas, ao término do processo de limpeza, serem cheias e mantidas com gás inerte sob baixa pressão.

� Flushing:

Método de limpeza por circulação do próprio fluido do sistema, em circuito fechado, utilizando sistema de bombeamento com turbulência e filtros.

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É recomendado para sistemas que não possam ser contaminados com outros fluidos, tais como sistemas de lubrificação ou sistemas de acionamento hidráulico.

5.4.12. Testes de Pre-Comissionamento:

� Inspeção visual: Em Todos os componentes; � Testes em Válvulas Manuais: Operação, estanqueidade, Hidrostático; � Testes em Válvulas de Controle: Estanqueidade e Operação; � Teste em válvula de Segurança: Pressão de Abertura (POP) e Estanqueidade; � Testes em Instrumentos: Pressão, Nível, Temperatura e fluxo; � Testes em Fibra Ótica: Perda de Sinal (Atenuação) e endereçamento; � Teste em Telecomunicação: Endereçamento, Modulação, fator de ruído, etc.. � Testes em Circuitos: Continuidade, Isolação, Faseamento, Loop e Blanck Test. � Teste em Equipamentos Elétricos: Continuidade, Isolação, TTR, Resistência de

Contatos, HIPOT, Análise Térmica, Tempo de Operação, Simultaneidade, Resistência Ôhmica, etc...;

� Teste em Equipamentos Mecânicos: Vibração, Ruídos,Alinhamento, esforços em Bocais, NR13, Estanqueidade, Velocidade;

5.4.12.1. Verificação de Aterramento

A verificação dos sistemas de aterramento é efetuada para prevenir acidentes durante períodos em que parte das instalações elétricas esteja energizada. A verificação de aterramento consiste da inspeção visual dos componentes do sistema, conforme conceitos básicos relacionados abaixo:

� Verificar se diferentes seções de barramentos estão interconectadas;

� Verificar o adequado aterramento de equipamentos elétricos;

� Verificar o adequado aterramento das estruturas;

� Verificar o aterramento de instalações integradas em skids;

� Verificar se equipamentos mecânicos acionados estão conectados por cabos de equipotencialização aos equipamentos elétricos acionadores;

� Verificar a adequação de condutores (Cor, bitola, etc...) de aterramentos às especificações técnicas.

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5.4.12.2. Teste de Malha (LOOP):

Os testes de malha (loop-test) são aplicáveis a circuitos elétricos de: comando, medição, instrumentação e controle, tendo como objetivo verificar a atuação de dispositivos e componentes, a partir de um sinal de comando remoto (automático ou manual). A verificação será efetuada através da comparação de resultados obtidos com as ações e dados previstos em projeto. O comando poderá ser originado em um painel remoto e a resposta verificada no campo. Também poderá ser executado com sentido inverso. Para a execução de testes de malhas é requerido que seus componentes tenham sido previamente submetidos aos testes de Pré-Comissionamento e que os instrumentos envolvidos estejam devidamente calibrados. Sempre que possível os testes de malha devem ser executados e acompanhados através da Estação de Supervisão e Controle, com a simulação das respectivas variáveis de processo (pressão, vazão, nível, temperatura). Instrumentos e componentes que apresentarem durante a execução dos testes de malha, funcionamento incompatível com seus set-points de projeto, devem ser recalibrados. Neste caso, as malhas devem ser re-testadas após a calibração.

5.4.12.3. Equipamentos Sujeitos a NR-13:

A norma brasileira NR-13 regula: o projeto, fabricação, instalação, operação, supervisão e manutenção em vasos de pressão, definindo as inspeções periódicas e extraordinárias as quais devem ser submetidas.

As atividades que estão submetidas à NR-13 basicamente são:

� Inspeção externa;

� Inspeção interna;

� Teste hidrostático.

Todas as atividades de campo serão efetuadas de acordo com procedimentos operacionais de campo. Os relatórios de testes e inspeções devem ser executados com a presença do cliente, contendo as devidas assinaturas atestando o documento. A norma NR-13 especifica detalhadamente todos os aspectos técnicos e documentais necessários à manutenção da segurança em vasos de pressão, especificando ainda a elaboração de books contendo toda a documentação requerida.

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Para uma melhor definição faz-se necessário elucidar as condições de testes conforme segue abaixo:

� Os equipamentos submetidos aos requisitos da norma regulamentadora NR-13 em geral são submetidos a uma pressão que é 1,5 vezes a Pressão Máxima de Trabalho Admissível (PMTA).

� A pressão de teste superior faz com que todos os equipamentos/instrumentos que não suportem tal condição sejam removidos antes do teste.

� Os Manômetros a serem utilizados devem estar adequados á pressão de teste de tal forma que a leitura de pressão esteja entre 1/3 e 2/3 da escala e que as divisões sejam no máximo 5% da pressão do teste, com mostrador de diâmetro mínimo igual a 75 mm. Os manômetros devem estar em perfeitas condições, testados e aferidos a cada três meses.

� Devem ser instalados dois manômetros no teste, sendo um no ponto de maior elevação e outro no menor ponto de elevação do sistema.

� A descarga de qualquer válvula de segurança para a atmosfera deve ser localizada de forma a não atingir pessoas ou equipamentos.

� As válvulas de segurança devem ser colocadas juntos à tubulação ou equipamentos que estejam protegendo.

Levando-se em consideração que a pressão utilizada no teste é maior do que a pressão de trabalho, acrescido de outros requisitos normativos faz-se necessária a utilização de manômetros diferentes dos projetados para o equipamento. Cada equipamento deverá possuir no mínimo dois manômetros com características técnicas que satisfaçam as necessidades normativas do teste e estejam adequados ás pressões de teste. Tais manômetros deverão estar devidamente certificados, calibrados e dentro do prazo de validade da calibração (três meses de validade). Após o término dos testes, os manômetros poderão ser usados em outros testes desde que atendam as solicitações técnicas e estejam dentro do prazo de validade da calibração. As válvulas de segurança utilizadas nos testes de equipamentos sujeitos à NR-13 também serão dedicadas e diferentes das projetadas, devido ao fato da pressão de teste estar acima do set projetado para as válvulas de segurança do equipamento. Da mesma forma que os Manômetros, as válvulas de segurança também poderão ser usadas em outros testes desde que atendam as solicitações técnicas e estejam dentro do prazo de validade da calibração.

5.4.13. Testes Funcionais

Testes funcionais são aplicáveis a equipamentos e instalações mecânicas e elétricas. Consistem basicamente na verificação de atuações / acionamentos de equipamentos e

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instalações, quando alimentadas pelas fontes de energia, sem que os subsistemas / sistemas aos quais pertençam estejam sob carga. Os testes funcionais permitem verificar o funcionamento de itens quando energizados e registrar anomalias, tais como vibração, ruído e temperatura excessivos, vazamentos, etc. O teste funcional não tem por objetivo avaliar a performance dos mesmos.

Para a execução de testes funcionais, é requerida a execução e aprovação das FVI’s até a fase de completação mecânica (fase a frio), liberando o equipamento / instalação para o comissionamento. Os testes funcionais devem ser iniciados nas instalações elétricas de suprimento de energia ao sistema / subsistema ao qual o equipamento pertence. Assim, um centro de distribuição deverá ser objeto de testes funcionais prévios, visando à verificação de operação dos controles de seus alimentadores. Somente após tais testes funcionais serão iniciados os testes funcionais de alimentadores de cargas alimentadas pelo respectivo centro de distribuição, tais como motores de acionamento de bombas e transformadores rebaixadores.

5.4.13.1. Testes de Intertravamento Lógico:

Os testes de intertravamento lógico são executados para cada sistema / subsistema, de modo a assegurar que todos os recursos e dispositivos de intertravamentos e segurança estejam em funcionamento adequado, antes da liberação das instalações para a execução dos testes de aceitação e performance. Os testes de intertravamentos lógico serão executados através de comandos efetuados da sala de controle. Uma tela deverá apresentar a matriz causa (sinal de origem) x efeito (atuação) do evento no sistema / subsistema, e a outra tela, o P&ID correspondente. Cada causa incluída na matriz será simulada e o efeito correspondente indicado na tela de sinóptico. Nos casos de não conformidade, um relatório sumarizado registrará todas as não conformidades e os dispositivos não atuados devidamente.

5.4.13.2. Preparação para Pré-Operação e Partida:

Os preparativos de pré-operação são aplicáveis aos componentes de um sistema / subsistema, com o objetivo de colocá-lo em funcionamento. A preparação para a pré-operação de um sistema / subsistema compreende:

� Confirmar a execução de todas as atividades de completação mecânica (FVI’s e FVM’s) contidas no sistema / subsistema através da listagem dos itens tagueados;

� Confirmar a execução dos testes funcionais contidos no sistema / subsistema;

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� Confirmar a remoção das preservações contidas no sistema / subsistema a ser pré-operado;

� Confirmar a remoção dos itens ou acessórios temporários desnecessários ao sistema / subsistema a ser pré-operado;

� Confirmar o abastecimento de vasos e tanques com os respectivos fluidos de testes, quando aplicável;

� Confirmar a ausência de pendências que impossibilite os testes (impeditivas); � Confirmar a execução de testes funcionais contidos no sistema / subsistema a

ser pré-operado; � Confirmar a execução de testes de intertravamento lógico contidos sistema /

subsistema a ser pré-operado;

5.4.14. Pré-Operação e Partida

As subfases de pré-operação e partida (ou start-up) consistem da colocação de sistemas / subsistemas em operação, a fim de verificar seu desempenho em condições reais de carga. A seguir são descritas as atividades desenvolvidas durante a partida:

5.4.14.1. TAP – Teste de Aceitação e Performance.

Os testes de aceitação e performance (TAP) de cada sistema / subsistema são executados segundo procedimentos específicos, previamente desenvolvidos pela equipe de engenharia de comissionamento. Os testes de aceitação e performance verificam se o desempenho do sistema / subsistema é compatível com as especificações e requisitos de projeto e devem ser executados com o sistema / subsistema operando o mais próximo possível das condições de projeto, utilizando fluido de operação em suas características físicas nominais. Os testes de aceitação e performance são tipicamente aplicados em duas etapas distintas, identificadas como TAP-Fase1 e TAP-Fase2. Na etapa TAP-Fase1, que faz parte da pré-operação, é avaliada a performance global do sistema / subsistema, e também são verificadas a atuação local e remota de dispositivos de segurança e intertravamentos. A responsabilidade pela operação do sistema / subsistema durante a execução do TAP-Fase1 é via de regra da equipe do Comissionamento. Os resultados do teste de TAP-Fase1 são registrados para comparação dos parâmetros de projeto com os valores verificados. Uma vez aprovados os resultados do teste, emite-se um Termo de Transferência e Aceitação de Sistema, Fase 1 (TTAS-Fase1).

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O documento TTAS-Fase1 transfere a responsabilidade de operação e a manutenção preventiva do sistema / subsistema para o cliente. Após esta etapa, o sistema / subsistema poderá operar em regime contínuo, com o objetivo de comissionar e testar outros sistemas associados ou assistidos pelo mesmo.

5.4.14.2. Saneamento de Pendências

Todas as pendências de um sistema / subsistema operacional serão avaliadas e classificadas em dois tipos (Impeditivas e Não impeditivas) esta separação possibilita a separação por grau de importância, facilitando a solução das mesmas a fim de colocar o um sistema/ subsistema em operação. O Gerenciamento das pendências é feito durante toda a obra, mas é na fase de pré-operação que esta atividade ganha mais importância. Um sistema / subsistema operacional pode ser impossibilitado da sua pré-operação ou a entrega (TTAS) caso exista uma pendência impeditiva. Um sistema / subsistema poderá ser entregue após a realização do TAP-Fase1 acrescida da eliminação, e/ou consolidação, de todas as pendências remanescentes para o sistema / subsistema em questão. A consolidação das pendências é um dos requisitos para a emissão do Termo de Transferência e Aceitação de Sistema, Fase 2 (TTAS-Fase2).

5.5. Operação Assistida:

Esta subfase consiste na operação assistida dos sistemas / subsistemas pelos períodos definidos contratualmente, após os respectivos testes de performance. Neste período os sistemas / subsistemas operam sob supervisão e assistência técnica contínuas. As principais atividades a serem desenvolvidas durante o período de operação assistida compreendem:

� Execução da fase 2 do Teste de Aceitação e Performance do Sistema (TAP-Fase2);

� Manutenção dos sistemas / subsistemas; � Eliminação de todas as pendências relativas ao sistema / subsistema, sejam

remanescentes das fases anteriores ou surgidas durante a operação assistida;

� Transferência de ferramentas especiais de montagem / manutenção de componentes de cada sistema / subsistema para o Cliente;

� Transferência definitiva (handover) dos sistemas / subsistemas para o cliente final.

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5.5.1. Treinamento de Operadores:

O treinamento dos profissionais da equipe de operação do cliente, preparando-os para assumir a operação dos sistemas, é realizado em geral durante o período de operação assistida, ou em casos específicos o treinamento será dado na fase de comissionamento.

� Manutenção:

Durante a operação assistida, a equipe do cliente já será responsável pelas tarefas de manutenção preventiva e corretiva que se fizerem necessárias, com suporte técnico feito pela equipe de comissionamento do Contratado.

5.5.2. TAP-Fase2 – Teste de Aceitação e Performance Fase2

O TAP-Fase2 contempla o teste de confiabilidade do sistema / subsistema, e consiste do acompanhamento do funcionamento contínuo sem falhas relevantes, após execução do TAP-Fase1 e durante o período de operação assistida definido contratualmente.

No caso de falha de equipamentos sob teste direto ou do próprio sistema / subsistema durante o TAP-Fase2, o teste deve ser interrompido e reiniciado, com a contagem de tempo zerada.

No caso de falha de equipamentos que não estejam sob teste direto, o teste não é considerado interrompido e a contagem de tempo é retomada assim que a falha for sanada.

5.6. TRANSFERÊNCIA DO SISTEMA (HANDOVER):

Após o TAP-Fase2 e retiradas às pendências não impeditivas do sistema / subsistema, é emitido o Termo de Transferência e Aceitação de Sistema, Fase2 (TTAS-Fase2), que formaliza a conclusão do escopo dos serviços no sistema pelo Contratado. Caracteriza-se desta forma a transferência (handover) do sistema para a equipe de operação e manutenção do cliente, que assume definitivamente as responsabilidades de operação, manutenção e assistência técnica. Junto ao TTAS-Fase2 é encaminhado ao cliente o conjunto completo de documentos de comissionamento relativos ao sistema / subsistema, assim como os documentos de garantias contratuais dos equipamentos (DATA BOOK).

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6. GERENCIAMENTO E CONTROLE:

6.1. Atividades Paralelas:

Em paralelo com as atividades operacionais descritas anteriormente, profissionais de gerência e coordenação da equipe de comissionamento executa atividades de gerenciamento, planejamento e controle, garantindo a otimização das atividades e dos índices de produtividade, coordenando o saneamento das pendências e compatibilizando o cronograma de comissionamento com os de construção e montagem da unidade. A equipe de Gerência e Coordenação do Comissionamento, programa também a chegada da assistência técnica dos fornecedores de equipamentos e sistemas, levando em conta o planejamento de testes e inspeções e as condições das garantias contratuais. Relatórios gerenciais serão emitidos regularmente para o cliente, contendo os principais eventos do período e o progresso físico das atividades, assim como outras informações relevantes. Esses relatórios, por normalidade, devem fazer parte das atividades de planejamento contratual.

6.2. Procedimentos para Comissionamento:

O Plano de Comissionamento tem ações definidas para as seguintes disciplinas:

� Disciplina de Tubulação; � Disciplina de Instrumentação; � Disciplina de Elétrica; � Disciplina deTelecomunicação; � Disciplina de Mecânica (Estáticos / Rotativos); � Disciplina de Segurança.

Os Procedimentos de Comissionamento deverão estar atualizados para serem aplicados em sua última revisão. Os documentos técnicos de Comissionamento a serem gerados, basicamente compreendem: elaboração de desenhos que permitam uma visualização perfeita, de fluxogramas de engenharia e utilidades (a partir dos documentos do projeto executivo), marcando as identificações dos Subsistemas Operacionais (Sub-SOP) e fixando o limite de cada Sub-SOP nos desenhos. Nesses documentos será extraída lista de equipamentos, instrumentos e linhas com seus respectivos Sub-SOPs. Através da Ferramenta de Integração do Comissionamento (FIC), serão geradas folhas de verificação de itens (FVI’s) e também, serão gerados relatórios e listagens de

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acompanhamento de itens comissionáveis e/ou malhas por Unidade Operacional, por SOP, por SUB-SOP e por especialidade. Deverão ser elaborados documentos para programação e registro de resultados dos serviços de Comissionamento de itens, malhas e SOP’s (listas de verificação), contendo a identificação do item, ou SOP, atividades a serem executadas, procedimento aplicável, campos para registro de resultados e campos para assinatura do executante e da fiscalização. Os serviços de Comissionamento serão praticados, desde a fase de planejamento, até a complementação dos serviços de campo. Sendo que a preparação para o planejamento das atividades será executada por profissionais dedicados locados junto a Engenharia.

O Manual de Comissionamento, será submetido à aprovação da Fiscalização e após sua aprovação será utilizado como diretriz para o planejamento, execução e controle de todos os serviços de Comissionamento, juntamente com a FIC.

6.3. RELAÇÃO DE ATIVIDADES POR DISCIPLINA:

6.3.1. Comissionamento de tubulação:

Na Disciplina de Tubulação, serão executadas as rotinas na execução dos serviços de:

� Comissionamento de Tubos; � Comissionamento de Válvulas; � Comissionamento de Flanges; � Comissionamento de Conexões; � Comissionamento de Purgadores; � Comissionamento de Juntas e Juntas de Expansão; � Comissionamento de Filtros; � Comissionamento de Raquetes e Figuras “8”; � Comissionamento de Parafusos, Porcas e Barras Roscadas; � Comissionamento de Suporte de Molas; � Limpeza de Redes / Tubulações; � Atividades predecessoras a Limpeza de Tubulação; � Limpeza de Linhas de Ar de Serviço e Ar de Instrumentos; � Sopragem com Ar Comprimido � Inspeção Interna de Vasos e Torres após Limpeza de Linhas; � Testes Hidrostáticos em Linhas; � Recomposição de Sistemas; � Teste de Estanqueidade; � Inertização.

PROCEDIMENTO Nº

PLAN-RN-001 REVISÃO

0

TÍTULO: PLANO DE COMISSIONAMENTO

PÁG: 30 de 31

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6.3.2. Comissionamento de Instrumentação:

Na Disciplina de Instrumentação, serão executadas as rotinas na execução dos serviços de:

� Comissionamento de Materiais Específicos; � Comissionamento de Instrumentos; � Comissionamento de Equipamentos; � Loop-Test nas Malhas de Instrumentação; � Calibração de Instrumentos; � Comissionamento do Sistema de Detecção de Fogo e Gás; � Comissionamento do SCM – Sistema Digital de Controle Distribuído; � Comissionamento do PES – Sistema Digital de Emergência; � Comissionamento do Sistema de Combate à Incêndio; � Comissionamento do Sistema de Parada de Emergência.

6.3.3. Comissionamento Elétrico:

Na Disciplina de Elétrica, serão executadas as rotinas na execução dos serviços de:

� Comissionamento de Motores; � Comissionamento de Painéis de Média e Baixa Tensão; � Comissionamento de Transformadores; � Comissionamento de CCM´s; � Comissionamento de Banco de Baterias; � Comissionamento de Materiais; � Recomendações / Instruções de Segurança.

6.3.4. Comissionamento Mecânico:

Na Disciplina de Mecânica, serão executadas as rotinas na execução dos serviços de:

� Inspeção Visual; � Comissionamento de Selos Mecânicos; � Comissionamento de Vasos; � Comissionamento deTorre; � Comissionamento Resfriadores; � Comissionamento Trocadores de Calor; � Comissionamento de Rotores; � Comissionamento de Bombas; � Comissionamento de Ventiladores/Exaustores; � Comissionamento de Mancais;

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PLAN-RN-001 REVISÃO

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TÍTULO: PLANO DE COMISSIONAMENTO

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� Comissionamento de Unidades Hidráulicas; � Comissionamento de Redutores; � Teste Hidrostático NR-13; � Teste de Estanqueidade; � Inertização de equipamentos.

6.4. Lista de Ferramental Sobressalente:

Estas listas, quando existentes estarão disponíveis nos Manuais dos Fabricantes para os respectivos equipamentos.

6.5. Controle de Preservação de Materiais não Tagueados e não Tagueados:

O controle de preservação de materiais até a instalação definitiva é realizado através de um mapa de controle de atividade de preservação, que contém:

� Nota Fiscal; � Descrição do Material � Data � Cod. Preservação � Local � Data de expedição � Quantidade � TAG � Pendência � Execução (%) � Data da Próxima Preservação. � Data de O.S. de Preservação

6.6. Controle de Preservação de Itens Tagueados:

O controle de preservação de itens identificados por TAG’s é feito através da Ferramenta de Integração do Comissionamento (FIC). As programações são feitas de acordo com a periodicidade cadastrada para cada TAG assim como as atividades a serem executadas. As atividades de preservação a serem efetuadas são identificadas por números, ou seja, cada número representa uma atividade a ser efetuada.

RNASCIMENTO LTDA Ronaldo Nascimento Diretor Técnico