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PLANO DE COMUNICAÇÃO DO SISTEMA DOS CONSELHOS FEDERAL E REGIONAIS DE BIBLIOTECONOMIA

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PLANO DE COMUNICAÇÃODO SISTEMA DOS CONSELHOS FEDERAL E REGIONAIS DE BIBLIOTECONOMIA

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ........................................................................................... 4COMPREENSÃO DO SISTEMA CFB/CRB COM SEUS DIVERSOS PÚBLICOS ........ 5

INTRODUÇÃO ................................................................................................ 7OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................ 7

VALORES QUE DEVEM NORTEAR O PLANO DE COMUNICAÇÃO ....................... 7

PÚBLICOS-ALVO ............................................................................................. 8

COMO REDUZIR DISTÂNCIAS .......................................................................... 9

A UNIÃO FAZ A FORÇA .................................................................................... 9

ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO ...........................................................................10

Ação com Estudantes do 2º grau.................................... .........................................10

Ação com Estudantes de Biblioteconomia...................... .........................................11

Assessoria de Imprensa ........................................................... ...............................11

Revista Biblioteconomia Brasileira.................................. .........................................12

Prêmio CFB de Jornalismo............................................. .........................................13

Prêmio Biblioteca e Bibliotecário do Ano......................... .........................................13

Campanha de Publicidade ............................................. .........................................13

Ações de Branding ......................................................... .........................................18

Projetos de Responsabilidade Social............................. .........................................19

Outros Eventos............................................................... .........................................20

Relatório de Atividades do Sistema CFB/CRB.......................... .............................. 20

ANEXO I ........................................................................................................ 21DICAS PARA ASSESSORIA DE IMPRENSA .......................................................21

ESTILO DE REDAÇÃO ...................................................................................................21

OS INTERESSES DOS JORNALISTAS .........................................................................22

INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO COM A IMPRENSA ...........................................22

GLOSSÁRIO E TERMOS TÉCNICOS .......................................................... 23

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APRESENTAÇÃO

O Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB) tem por fi nalidade orientar, supervisio-nar e disciplinar o exercício da profi ssão de bibliotecário, bem como contribuir para o seu desenvolvimento, em todo o país. Diferente da percepção popular, o bibliotecário é um profi ssional, com um amplo campo de atuação, e que vai muito além das bibliotecas. A informação é a essência de suas atividades, e a ele compete o exercício da gestão, orga-nização, consultoria e assessoramento, em qualquer empresa pública ou privada que lide com documentação de informação.

Mas, infelizmente, a desinformação resulta na desvalorização do bibliotecário em di-versas situações. Exemplo disso é a construção de leis que, mesmo com o intuito de benefi ciar o setor, provocam equívocos. Assim como foi com a Lei do Livro, nº 10. 753 de 2003, importantíssima por instituir a Política Nacional do Livro e da Leitura no Brasil, as-segurando ao cidadão o pleno exercício do direito de acesso e uso do livro, mas que não soube conceituar corretamente as funções de uma biblioteca. No entanto, nas instituições educacionais públicas e privadas, não são raros os casos de bibliotecas que funcionam como depósitos de livros, sem um único bibliotecário devidamente habilitado e registrado exercendo papel de educador, entre muitas outras irregularidades.

O Estado não tem condições de fi scalizar todos esses desvios. Por isso, o papel do CFB e dos Conselhos Regionais de Biblioteconomia (CRB) é imprescindível para assistir ao exer-cício das carreiras regulamentadas por legislação. Outra característica importante é que o CFB, assim como outros conselhos, ao praticar a fi scalização da atividade profi ssional, edita normas que regulamentam e aprimoram o desempenho da função. Além disso, ao verifi car o exercício da profi ssão por não bibliotecários e ao impor sanções aos profi ssionais registrados envolvidos em irregularidades, o CFB zela pela profi ssão, garantindo à sociedade, uma “Bi-blioteconomia” de qualidade nos mais diversos segmentos em que esses profi ssionais atuam.

Porém, mais que fi scalizar o exercício da profi ssão do bibliotecário, é preciso acompa-nhar de perto os cursos de Biblioteconomia, assistir a seus formandos e, especialmente, acompanhar a revolução que transforma, em ritmo quase diário, a Tecnologia da Infor-mação. O Conselho Federal de Biblioteconomia é um agente capacitado em apoiar os bibliotecários para oferecer aos cidadãos excelentes condições de aprendizagem para que, por meio da leitura, tornem-se agentes críticos, capazes de realizar transformações de que a sociedade brasileira tanto precisa.

Vinculados ao Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB), estão os Conselhos Re-gionais de Biblioteconomia (CRB), dotados de personalidade jurídica de direito público, com autonomia patrimonial e fi nanceira, sede e foro nas capitais dos estados e do Distrito Federal. Atualmente, existem 15 Conselhos Regionais, cujas siglas, jurisdições e sedes são designadas em resoluções específi cas do CFB. Cabem a eles, ouvir os anseios e ne-cessidades dos bibliotecários, servindo de ponte entre esses profi ssionais e o CFB/CRB, por meio das comissões permanentes, consultorias e assessorias especiais, grupos de trabalho e órgãos de apoio administrativo. O exercício da profi ssão de bibliotecário so-mente será permitido e assegurado à pessoa física que, atendidas as exigências legais, tenha obtido registro no CRB, com jurisdição sobre seu domicílio profi ssional. Além dos CRB já instalados e em funcionamento, o CFB poderá criar outros, mediante ato especí-fi co, atendidas as exigências legais e normativas.

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Dessa forma, as atribuições principais dos CRB são: registrar os profi ssionais, de acordo com a legislação vigente, e expedir a carteira de identidade profi ssional; examinar reclama-ções e representações escritas acerca dos serviços de registro e das infrações, conforme legislação vigente, e decidir com recurso para o CFB; fi scalizar o exercício da profi ssão, impedindo e punindo as infrações à legislação vigente, bem como, enviar às autoridades competentes relatórios documentados sobre fatos que apurarem e cuja solução não seja de sua alçada; publicar relatórios anuais dos seus trabalhos e, periodicamente, enviar relação de profi ssionais registrados, transferidos, cancelados, suspensos, cassados, licenciados e reintegrados; organizar seu Regimento Interno (RI), submetendo-o à aprovação do CFB; apresentar sugestões ao CFB; receber colaboração das Associações de Classe; arrecadar as anuidades, taxas, multas, rendimentos e demais emolumentos, bem como, promover a remessa das cotas ao CFB, de acordo com a legislação vigente; realizar o programa anual de atividades elaborado pelo CFB; eleger um Delegado Eleitor à Assembléia Geral de Delegados Eleitores, conforme legislação vigente, e disposições do Regimento Interno específi co sobre a matéria.

COMPREENSÃO DO SISTEMA CFB/CRB COM SEUSDIVERSOS PÚBLICOS

No atual cenário de desafi os, o Conselho Federal de Biblioteconomia precisa de uma estratégia de comunicação efi caz para disseminar seus objetivos e metas organizacio-nais. Considerando como público-alvo do CRB, os bibliotecários, dirigentes e profi ssio-nais de bibliotecas, docentes e discentes de Biblioteconomia, educadores, estudantes, Conselhos Regionais e interessados na área. Além dos Poderes Legislativo e Executivo, Organizações Não Governamentais e instituições dedicadas ao fomento da Educação e ainda instituições parceiras.

Em relação aos públicos-alvo, ações estratégicas e direcionadas devem ser realizadas, como é o caso do Poder Legislativo. No Congresso Nacional, dezenas de Projetos de Lei de interesse dos bibliotecários estão em tramitação, entre eles, destaca-se o do Deputa-do Federal José Stédile, que regulamenta o exercício da atividade profi ssional de Técnico em Biblioteconomia. Nessas ocasiões, o CFB deve fazer-se presente acompanhando e participando, ativamente, da elaboração dessas leis. No âmbito do Poder Executivo, manter, junto ao Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Cultura (Minc), um diálogo constante, também, em benefício dos interesses da classe.

Concomitantemente à realização de uma assessoria contínua direcionada à imprensa, outro público-alvo, fundamental, para obter espaço na mídia impressa, televisiva e eletrô-nica visando a informar e a promover as ações, eventos institucionais e contribuições dos conselhos para a sociedade em geral.

Para os profi ssionais bibliotecários, estabelecer um relacionamento contínuo e transpa-rente demonstrando todas as atividades realizadas pelo Sistema CFB/CRB em prol da categoria objetivando o crescimento, diversifi cação de funções, valorização e defesa de interesses. E, assim, colaborar para a redução dos questionamentos a respeito das contri-buições fi nanceiras dos profi ssionais registrados e a quebra da imagem negativa que ainda repercute sobre as instituições conforme constatado na fase de diagnóstico do plano.

Uma sugestão ainda para mudança da imagem institucional do Conselho Federal é apli-car recursos na valorização e aprimoramento profi ssional dos bibliotecários por meio da realização de Seminário de âmbito nacional, com a presença, de pelo menos, três perso-

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nalidades de referência, para dar credibilidade ao evento. Com essa iniciativa, pode-se também realizar workshops, assim os bibliotecários terão a oportunidade de atualizarem-se sobre temas relevantes da área. A criação, inclusive, do Prêmio Bibliotecário do Ano, com o objetivo de reconhecer profi ssionais que se destacaram no fomento à educação e à cultura, por meio da informação e das atribuições da Biblioteconomia. O evento servirá ainda para promover a marca CFB, reforçar sua imagem e obter mídia espontânea junto aos principais meios de comunicação. Para a realização dessa iniciativa, o Sistema poderá buscar apoio de parceiros e patrocinadores.

Além dessas sugestões preliminares detalhadas com outras iniciativas no Plano de Comu-nicação, apresentamos a seguir as principais características de integração de vários meios e ações em rede, com vistas a atender as necessidades de comunicação entre o CFB e os CRB e do Sistema com os 34 mil bibliotecários do país, com formadores de opinião, impren-sa, governo e a sociedade em geral. Para estruturação do Plano, foram consideradas:

• entrevistas com os principais dirigentes do CFB/CRB;

• avaliação e redirecionamento dos procedimentos de comunicação;

• disseminação dos valores que devem pautar a Comunicação;

• promoção, consolidação e valorização da imagem institucional do CFB/CRB;

• facilitação do fl uxo e a velocidade das informações entre o CFB e os CRB;

• conscientização dos bibliotecários sobre sua importância perante à sociedade bra-sileira, e a relevância de sua presença nos CFB e CRB;

• disseminação das diversas áreas de atuação do bibliotecário e da sua contribuição.

Vale ressaltar que a comunicação depende do engajamento dos Conselhos Federal e Regionais no sentido de reforçar a atividade de comunicação e, mais do que isso, torná-la uma rotina operacional diária, oportunizando sempre as mensagens de interesse junto aos públicos. É determinante analisar e desenvolver o Plano de Comunicação que ora apresentamos, para o biênio de 2014-2015, com o objetivo de promover uma comunica-ção contínua com os diversos públicos, com os quais os conselhos relacionam-se.

E, ainda, atentar que uma comunicação institucional só é possível com políticas bem estabelecidas, divulgando ações para os públicos interno e externo e dos valores e da missão do CFB/CRB. Assim, o plano reúne várias áreas da comunicação como asses-soria de imprensa, relações públicas, publicidade institucional, jornalismo empresarial, comunicação digital (a ser apresentado Plano de Comunicação Digital), e iniciativas de branding e ações culturais e de responsabilidade social.

A i-Comunicação Integrada recomenda também que o processo de comunicação seja abrangente, una as áreas ou estruturas internas dos Conselhos para vislumbrar e com-partilhar oportunidades de divulgação ou de relacionamento com os públicos-alvo. A bus-ca de assuntos, temas, necessidades das próprias áreas a serem explorados pelo Con-selho Federal e Conselhos Regionais devem ser realizadas em unidade e geridas por uma coordenação única de comunicação, ou de um colegiado ou comitê de comunicação. Isto é, as assessorias de comunicação do CFB/CRB devem trabalhar em conjunto com as demais áreas das instituições, buscando planejar, desenvolver, controlar e avaliar os resultados comunicacionais.

A comunicação de uma organização é responsabilidade de todos. Bom trabalho!

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INTRODUÇÃO

O Conselho Federal de Biblioteconomia – CFB e os Conselhos Regionais de Bibioteco-nomia – CRB vivem um momento de crescimento e aprimoramento.

O Sistema, entre outras razões, considera a comunicação imprescindível e estratégica como disseminadora da missão e dos objetivos e metas de suas instituições. Diante des-se cenário, faz-se necessária a elaboração de um Plano de Comunicação fundamentado em uma série de entrevistas realizadas com os principais dirigentes das instituições.

Esse estudo poderá ser adicionado ao planejamento estratégico das instituições rela-tivo ao ano de 2015. O objetivo é promover uma comunicação contínua com os diversos públicos com os quais os Conselhos se relacionam.

Vale ressaltar que a comunicação depende do engajamento de todos no sentido de reforçar essa atividade e, mais do que isso, torná-la uma rotina operacional diária para a promoção das atividades desenvolvidas pelo Sistema oportunizando sempre as mensa-gens de interesse.

À parte desse estudo, sugerimos a seguir, os objetivos, valores, estratégias, públicos-alvo, iniciativas e ações de comunicação que contribuirão de forma signifi cativa para o processo de comunicação do Sistema.

OBJETIVOS GERAIS

• Avaliar, manter ou redirecionar os procedimentos de comunicação.

• Disseminar os valores que devem pautar a Comunicação do Sistema CFB/CRB.

• Promover, consolidar e valorizar a missão e a imagem institucional do CFB/CRB.

• Facilitar o fl uxo e a velocidade das informações entre o CFB/CRB.

• Conscientizar os bibilotecários sobre sua importância perante à sociedade brasileira e a relevância de sua presença no CFB/CRB.

• Disseminar as diversas áreas de atuação do bibliotecário e da sua contribuição.

VALORES QUE DEVEM NORTEAR O PLANO DE COMUNICAÇÃO

• Transparência: sempre pautada na ética profi ssional, reforçando a confi ança interna e externa do Sistema CFB/CRB.

• Agilidade: a comunicação do Sistema CFB/CRB deve ser transmitida rapidamente.

• Clareza: as informações divulgadas devem ser democráticas e de fácil compreensão.

• Abrangência: informar à sociedade em geral e à todos os públicos de interesse.

• Coerência: a comunicação junto aos públicos-alvo será adequada para cada meio e público sem alterar a base informacional.

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• Respeito aos públicos-alvo: Todos os questionamentos devem ser respondidos com clareza e rapidez principalmente nas redes sociais.

• Homogeneidade e consistência: o discurso em toda a organização deve ser o mes-mo e a informação deve ser antecipada e priorizada para o público interno.

PÚBLICOS-ALVO

Público Interno

• Colaboradores dos Conselhos Federal e Regionais.

• Conselheiros.

• Gestores.

• Empregados do Sistema CFB/CRB.

Público Externo

• Bibliotecários profi ssionais registrados nos Conselhos Regionais de Biblioteconomia.

• Estudantes de cursos de Biblioteconomia.

Público Parceiro

• Organizações Não Governamentais (ONGs).

• Instituições de direito público.

• Instituições privadas.

• Conselhos Federais de Profi ssionais Regulamentados.

Público Imprensa e Formadores de Opinião

• Imprensa e meios de comunicação.

• Formadores de opinião.

Público Sociedade em geral

• Sociedade civil para a qual o Sistema CFB/CRB atua como órgão de fi scalização e regulamentação do exercício de atividades profi ssionais de Biblioteconomia.

Público Governo

• Congresso Nacional.

• Senado Federal.

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• Poder Executivo.

• Ministério da Educação.

• Fundações Educacionais.

• Secretarias Estaduais de Educação.

• Secretarias Municipais de Educação.

Público Acadêmico

• Universidades e faculdades formadoras de profi ssionais em Biblioteconomia.

COMO REDUZIR DISTÂNCIAS

Vivemos em um País de grande extensão geográfi ca, por isso sugerimos à Comissão de Divulgação do Sistema para não se infl uenciar pela distância física entre seus integran-tes e, nem tampouco, com os representantes regionais. Para tanto, sugere-se a quebra do paradigma “das distâncias” (citado por vezes na fase de diagnóstico), por meio de um cronograma a ser estabelecido entre as partes para organizar uma rotina operacional de comunicação e de relacionamento contínuo em nível nacional entre o Sistema CFB/CRB.

Essa ação pode ser apoiada por Teleconferência, com agendamento antecipado, com-binado por e-mail entre integrantes do Sistema.

Com pauta enviada antecipadamente aos participantes, os mais diversos temas de in-teresse poderão ser discutidos, debatidos e resolvidos de forma prática e econômica. E ainda sem o transtorno de deslocamentos e dos custos com viagens.

Outra opção que também pode ser adotada são as reuniões via internet por meio de aplicativos como o Skype ou Hangouts. Cada um deverá ter em seu computador uma microcâmera para maior interatividade.

Acreditamos que essas ferramentas de apoio permitirão o início de uma fase mais dinâmica e integrada para a comunicação e relacionamento do Sistema dos Conselhos Federal e Regionais.

A UNIÃO FAZ A FORÇA

Resolvida então a distância, é hora de dar cumprimento às ações do planejamento estratégico estabelecido para o período de um ano. Além disso, todos os representantes do Sistema podem sugerir temas relevantes, principalmente os integrantes da Comissão de Divulgação, que deverão pautar de forma contínua assuntos tanto para divulgação quanto para discussão de interesses em prol da classe como soluções inovadoras, cres-cimento de mercado entre outros.

É recomendado que se estabeleçam metas associadas ao Plano Estratégico e um cri-terioso passo a passo para atingir o objetivo fi nal.

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ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO

• Estabelecer e manter o fl uxo da informação descendente contínuo, transparente e ágil, evitando-se, assim, a geração de ruídos de comunicação.

• Buscar sistematicamente, por meio da rede de comunicação interna, obter infor-mações ascendentes com a fi nalidade de esclarecer, neutralizar e reduzir ânimos contrários à política institucional do Sistema.

• Padronizar o modelo operacional de comunicação.

• Manter uma linguagem homogênea e concisa em toda a rede CFB/CRB baseada na orientação da Comissão de Divulgação ou do Coordenador da Área de Comunica-ção do Sistema (sugestão: contratação de profi ssional dedicado 8 horas por dia, 5 dias por semana).

• Atualizar as comissões de divulgação e/ou futuras equipes técnicas de comunica-ção por meio de treinamento especializado, benchmarking, workshop, seminários e congressos com a fi nalidade de mantê-las em dia em relação às tendências e ao próprio mercado.

• Criar ações específi cas para o corpo gerencial e para os colaboradores de modo a valorizá-los e integrá-los à missão, objetivos e metas do plano estratégico da em-presa.

• Realizar comunicação integrada utilizando todos os canais de comunicação e ade-quando a linguagem a cada segmento de público.

• Divulgar de forma maciça, a missão e os valores do Sistema CFB/CRB para regis-trados, não registrados, estudantes e a sociedade em geral.

• Otimizar a utilização dos recursos materiais, integrantes das comissões de divul-gação ou equipe(s) de comunicação, de modo a evitar desperdício e retrabalho no processo produtivo.

• Coordenar o fl uxo de informação, de maneira a manter o público interno previamen-te informado das ações que envolvam o público externo.

Ação com Estudantes do 2º grau

Para realização dessa ação, pode-se entrar em contato com escolas públicas ou pri-vadas. Outro caminho é contactar com o Ministério da Educação ou Secretarias de Edu-cação locais para estabelecer uma estratégia de divulgação sobre o trabalho do bibliote-cário e suas diversas áreas laborais. Outro formato seria buscar parcerias ou os próprios diretores de instituições de ensino de escolas públicas e ou privadas para estabelecer um acordo para realização de uma palestra para os alunos dessa fase educacional na qual escolhe-se a profi ssão ou curso superior que se pretende seguir. Sugere-se apresentar um vídeo institucional sobre o Sistema CFB/CRB para abrir o evento. Esse vídeo será produzido não apenas para iniciar as apresentações de ações, mas também será utili-zado em várias oportunidades à sociedade em geral e formadores de opinião. O roteiro deverá esclarecer o que vem a ser a profi ssão de fonoaudiólogo e suas atuações. Seria interessante mostrar ainda um estudo de empregabilidade dos profi ssionais da área, isto é, como está o cenário de atuação. Essa apresentação deve ser orientada e distribuída

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pelo Conselho Federal de Biblioteconomia aos CRB para uma ação nacional com mate-rial único e roteiro de apresentação padrão, o que proporcionará uniformidade no discur-so podendo se adicionar características locais à parte. A ideia é informar e promover o crescimento de mercado para futuros profi ssionais.

Ação com Estudantes de Biblioteconomia

Realização de workshop nas faculdades divulgando as principais especialidades e a importância de se fi liar aos conselhos regionais.

Assessoria de Imprensa

A Assessoria de Imprensa tem o objetivo de divulgar o Sistema de forma legítima e de-mocrática por meio de um assessoria contínua. Para sua operacionalização, sugerimos a produção de releases e notícias de oportunidade ou de interesse do Sistema CFB/CRB.

A pauta de assuntos deverá ser solicitada pela presidente do Conselho Federal ou pela Comissão de Divulgação que também poderá sugerir e consolidar pautas.

A Assessoria de Imprensa também poderá sugerir matérias e submeter à aprovação do Conselho de Divulgação ou da presidência do CFB.

É recomendável que os CRB sempre informem as notícias regionais para serem inseridas em pauta de divulgação junto à imprensa, boletim e no site do CFB. Os eventos estratégicos também podem ser oportunos para divulgação, podendo ainda ser transmitidos em tempo real pela web para todo o país. É importante ressaltar que todas as ações regionais devem ser analisadas quanto à relevância para tornar-se pauta nacional.

Todas essas informações obtidas ou produzidas podem fazer parte das áreas de no-tícias dos sites institucionais do Sistema. A meta é somar para conquistar espaços na mídia impressa, televisa e eletrônica e assim promover as ações, eventos e contribuições dos Conselhos para a sociedade em geral. Recomenda-se também a adequação de lin-guagem para cada meio de comunicação.

• Mailing List: além do assessor de imprensa ter um bom relacionamento entre outros atributos, faz-se necessário ter um bom e atualizado mailing jornalístico de interesse do Sistema. Uma outra forma de ter um mailing de qualidade é contratar uma em-presa especializada na divulgação de notícias.

• Clipping Semanal de Notícias: com vistas a mensurar o resultado da divulgação dos serviços de Assessoria de Imprensa e coletar informações de interesse do Sistema dos CRB/CRB por meio de clipping que poderá ser produzido diariamente ou sema-nalmente junto aos principais veículos de comunicação do país. Para tanto, sugeri-mos a contratação de empresa especializada.

• Boletim Eletrônico: com oito páginas, direcionado aos bibliotecários registrados, biblio-tecários em geral, imprensa de interesse, formadores de opinião, Governo, Câmara e Senado, Ministérios da Educação, Cultura e Planejamento e às instituições parceiras e de interesse.

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Revista Biblioteconomia Brasileira

• Nome da Publicação: Biblioteconomia Brasileira

• Públicos-Alvo: aos bibliotecários registrados, imprensa de interesse, formadores de opinião, Governo, Câmara e Senado, Ministérios da Educação, Cultura e Planeja-mento e às instituições parceiras e de interesse.

• Formato impresso: 20,2 x 26,6cm

• Tiragem: 1.000 exemplares (devido ao custo de produção e envio)

• Estrutura: 4 capas em papel couchê fosco 215 gramas com aplicação de verniz BOPP e 32 páginas no miolo com 120 gramas/páginas.

• Versão eletrônica: para o site do Conselho, tablets, smartphones Android e smar-tphones IOS

• Periodicidade: Trimestral

Projeto Editorial (sugestão básica a ser discutida em reunião de briefi ng):

• Sumário: breve descrição das reportagens de cada das editorias.

• Editorial: panorama do que o leitor poderá esperar da edição.

• Entrevista: dedicada a personalidades e especialistas relevantes da área de Bibliote-conomia.

• CRB em destaque: reportagens e notas sobre a atuação dos Conselhos Regionais, com entrevistas, registros de eventos e ações entre outros, apresentando ainda infográfi cos e outros recursos atrativos.

• Capa: tema em destaque, de interesse da classe ou do próprio Sistema de Conselhos que será publicado em matéria jornalísitca, devidamente apurada, com entrevistas, dados e informações relevantes.

• CFB no Congresso: projetos de Lei, requerimentos em comissões e tramitação de assun-tos de interesse do Sistema CFB/CRB na Câmara dos Deputados e Senado Federal;

• Em dia com a profi ssão: informações de interesse do segmento a serem compartilhadas em formato de rede.

• Mercado: notícias sobre as várias áreas de atuação profi ssional dos bibliotecários com seção informativa sobre especializações, pós-graduações, doutorados no Brasil e exterior;

• Fique por dentro: agenda com os principais eventos nacionais no que se refere a reuniões, encontros, palestras, seminários, treinamentos, cursos entre outros.

• Prestando Contas: editoria dedicada a relatórios e outras informações das comissões do CFB.

• Artigo: espaço destinado a especialistas, intelectuais ou autoridades que proporcionarão refl exão sobre temas de interesse do setor por meio de artigo assinado.

• Projeto gráfi co: a revista deverá seguir um design moderno, utilização de fotos de qualida-de, infográfi cos, ícones e recursos atrativos para incentivar a leitura.

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• Publicidade: poderão ser comercializadas a 2ª, 3ª, e 4ª capas e encartes promocionais. Para tanto, conforme o custo de produção à época, será criada uma tabela comercial para veiculação de propagandas.

Prêmio CFB de Jornalismo

A criação de um prêmio nacional de jornalismo a ser promovido pelo Sistema de Con-selhos Federal e Regionais de Biblioteconomia nasce com o intuito de atrair os jornalistas dedicados à área de educação, cultura e outras editorias que possam divulgar assuntos de interesse da área junto à sociedade em geral.

A estratégia é premiar as melhores matérias relacionadas à informação, educação e ensino do país. A sugestão é criar diversas categorias como: telejornalismo, jornalismo impresso, rádio jornalismo e internet. A premiação será de acordo com as possibilida-des fi nanceiras do Conselho Federal somadas a patrocinadores do evento. Mas deve-se estudar para que os valores sejam atrativos o sufi ciente para estimular as inscrições. O evento de premiação deverá ser realizado em Brasília no mês de novembro de cada ano.

Prêmio Biblioteca e Bibliotecário do Ano

Serão duas categorias: a primeira dedicada ao Bibliotecário do Ano, profi ssional que destacou-se com as melhores práticas. E a segunda modalidade para uma instituição que soube desempenhar a real função da Biblioteca como espaço destinado ao fomento da leitura e aprendizado.

O evento de premiação poderá acontecer em Brasília ou acontecer a cada ano em di-ferentes capitais do país conforme o número de bibliotecários registrados nessas capitais para tornar-se mais atrativo. Para premiação, sugere-se a busca de patrocinadores.

Campanha de Publicidade

Diferente da percepção popular, o bibliotecário é um profi ssional, com um amplo campo de atuação, e que vai muito além das bibliotecas. A informação é a essência de suas ativi-dades, e a ele compete o exercício da gestão, organização, consultoria e assessoramen-to, em qualquer empresa pública ou privada que lide com documentação de informação.

Por essas razões e de acordo com solicitações do diagnóstico, sugerimos uma Campa-nha* de Publicidade para divulgar a importância do profi ssional de Biblioteconomia e as diversas funções que podem ser exercidas por esses profi ssionais.

Portanto, é importante e oportuno realizar uma campanha de divulgação no sentido de informar a população sobre as reais atribuições.

Sugestão de campanha:

*Campanha já apresentada ao CFB em concorrência

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Anúncio Revista

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Banner web

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Elevamídia

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Folder

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Ações de Branding

Vivemos hoje em um mundo de constantes transformaçōes em que as marcas de pro-dutos, empresas e instituiçōes precisam ser trabalhadas continuamente.

As marcas deixam de ser apenas a soma de atributos tangíveis e intangíveis ou logoti-pos gerenciados positivamente para gerarem valores. E, para estar presente no mercado por mais tempo, é necessário realizar um conjunto de açōes e iniciativas encadeadas que cuidem ou preservem as marcas além das questōes econômicas inserindo-as cultural-mente e infl uenciando decisōes de compra ou adesōes a estilos, comportamentos, cul-turas, políticas socioambientais e posicionamentos institucionais que defendam a socie-dade para que seja atendida por profi ssionais capacitados, preparados e registrados em Conselhos Federais que fi scalizem as atuações dos profi ssionais. Devido a esse cenário, sugerimos ações de branding, conforme segue:

Revitalizaçāo da Marca

Constatamos na Fase 1 do diagnóstico, que serve de orientação básica do Plano de Comunicação, que vários entrevistados apontaram para o ajuste ou revitalização da mar-ca do Conselho Federal.

Tecnicamente, recomenda-se às empresas, instituiçōes e associações, a moderniza-ção da marca de tempos em tempos, até porque vivemos numa era de mudanças contí-nuas e essa velocidade requer que cidadãos e empresas atualizem-se, ou seja, fi quem “up to date”, principalmente com as tendências do design adequando-se ao volume de informações que transitam pelo mundo.

Portanto, recomendamos a criação de uma nova marca que representasse ainda mais o Conselho. E caso não seja possível, sugerimos modernizá-la adequando-a em design e cores para o meio digital.

Ocorrendo essa mudança ou atualização da marca, será necessária a renovação de toda a papelaria de uso diário do Sistema baseada no término dos materiais já existentes para não gerar custos desnecessários.

Divulgação da marca por diversos meios

A marca pode ser divulgada de diversas formas e maneiras, uma delas pode ser por meio dos próprios canais de comunicação do próprio Sistema de Conselhos Federal e Regionais. Outros formatos alternativos podem ser estudados, como por exemplo, o en-velopamento ou adesivação dos veículos do CFB que podem veicular a mensagem: Con-selho Federal de Biblioteconomia: em defesa do bibliotecário e do cidadão. Assinatura, marca, slogan e site do CFB.

Os carros dos Conselhos poderiam estar à mostra em vias de grande fl uxo ou presen-tes nas Feiras do Livro, entre outros eventos, para fazer a divulgação do Sistema, realizar adesões de novos bibliotecários, atualizar cadastros, apresentar o vídeo institucional do Sistema CFB/CRB etc.

Trabalhar a Imagem Institucional

Para atenuar os vários questionamentos relativos à contribuição/repasse dos 25% dos

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recursos dos CRB ao Conselho Federal, propõe-se que seja estudada a possibilidade de reverter uma parte desses recursos de forma controlada e mensurada para atender algumas solicitações como:

• treinamento para melhor exercício da fi scalização profi ssional local;

• contratação de mais profi ssionais para determinadas regiões que se encontram hoje sem cobertura adequada;

• treinamento de funcionários dos conselhos locais;

• seminário para evolução profi ssional dos bibliotecários registrados, entre outras ações.

Em um encontro virtual, o CFB poderia fazer uma proposição aos CRB no que for pos-sível legalmente.

Encontro Nacional dos Comunicadores do Sistema

Seriam discutidas virtualmente as difi culdades, alternativas e soluções para essa área a convite da Comissão de Divulgação. Ao término da reunião, as decisões acordadas são registradas em um Manual Operacional.

Relacionamento Contínuo com os Bibliotecários Registrados

O relacionamento formal com os bibliotecários tem início quando fazem adesão ao registro. Nesse ato é oportuno e simpático que os CRB entreguem uma carta de boas-vindas com os seguintes materiais institucionais: Manual Institucional sobre o Sistema CFB/CRB; brindes como chaveiros ou adesivos para veículo entre diversas sugestões. Dando continuidade ao relacionamento, os bibliotecários deverão ser cumprimentados obrigatoriamente na data de aniversário, no dia do bibliotecário e no natal. Também devem ser compartilhadas todas as leis aprovadas e notícias em prol da categoria.

Outras propostas a serem discutidas:

• colaboração em eventos de responsabilidade social;

• divulgação da imagem da instituição por meio de campanhas;

• participar de eventos signifi cativos na área de educação, biblioteconomia, divulgan-do o Sistema como promotor desse segmento de mercado;

• repassar a imagem do Sistema aos diversos públicos como uma instituição sólida, séria e responsável;

• colaborar com o governo para benefi ciar a classe bibliotecária direta e indiretamente;

• mostrar que o Sistema é atualizado, dinâmico, vivo e com uma atuação forte.

Projetos de Responsabilidade Social

O sucesso das empresas ou instituiçōes também dependerão do quanto estão cons-cientes e integradas às questōes socioambientais. Por isso, indicamos ao Sistema dos

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Conselhos Federal e Regionais realizar uma ação social em parceria com uma editora para a confecção de livros com materiais reciclavéis de baixo custo. Por exemplo, as ca-pas poderiam ser confeccionadas com materiais oriundos de garrafas pet e o miolo dos livros confeccionados com papel reciclado em gramatura mais leve de acordo com uma política de respeito e preservação ambiental.

Outra ação que sugerimos é incentivar as grandes editoras a publicarem cada vez mais livros eletrônicos voltados às diversas fases educacionais, contribuindo assim, para a preservação do planeta e o acesso democrático à informação. A obtenção dos e-books seria uma meta do Conselho Federal de Biblioteconomia, e o empréstimo aos alunos se-riam realizados pelas próprias bibliotecas da escola.

A ideia em ambos os casos é apresentar à sociedade em geral que há uma preocupa-ção por parte dos Conselhos em colaborar para o crescimento educativo e profi ssional de grande parte da nossa população que não tem acesso à informação por falta de recursos em razão da extrema pobreza em que vivem.

Outros Eventos

Congresso Internacional: realização de um Congresso Internacional de Bibliotecono-mia que terá a presença de pelo menos duas personalidades de referência em âmbito mundial para dar peso ao evento. Com tradução simultânea, o evento atrairá profi ssionais da área, assim como, estudantes que terão oportunidade de conhecer de forma acadê-mica e, na prática, as diversas atribuições do bibliotecário dos dias de hoje. Os persona-gens de referência e as autoridades a serem convidadas para a abertura do evento e as eventuais novidades a serem apresentadas na ocasião contribuirão para atrair a grande mídia impressa, televisiva e de rádio.

As instituições parceiras poderão patrocinar o Seminário: Novas Especialidades da Bi-blioteconomia. E a programação e realização fi cariam sob a responsabilidade do Sistema CFB/CRB. Na programação do evento teria uma palestra sobre: Como Fiscalizar as No-vas Especialidades.

Relatório de Atividades do Sistema CFB/CRB

O Relatório de Atividades Anual do Sistema, além de prestar contas, terá um caráter institucional e promocional. Em seu conteúdo serão apresentadas as principais atividades realizadas nacionalmente durante o período de um ano. As ações mais destacadas do Sistema serão informadas de maneira leve, atrativa e moderna.

A publicação será em formato econômico, porém diferenciada de acordo com a Políti-ca de Responsabilidade Socioambiental adotada pelo Conselho Federal. A sua distribui-ção dar-se-á de acordo com interesses das instituições e Política de Relacionamento. Sugerimos como públicos-alvo, obrigatório, bibliotecários registrados, Câmara, Senado, governadores, Ministérios da Educação e Cultura, prefeitos, secretários de Educação e parceiros estratégicos.

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ANEXO I

DICAS PARA ASSESSORIA DE IMPRENSA

O instrumento mais utilizado pelos assessores para informar à imprensa é o release, mas também poderá emitir boletins e notas. Quanto mais informações precisas e conci-sas forem repassadas ao jornalista, maiores as chances da assessoria do Sistema CFB/CRB obter êxito na divulgação de notícias.

O que evitar no tratamento com a imprensa:

• divulgar informações equivocadas: informações corretas é um dos mandamentos da imprensa. Jamais o assessor de imprensa deverá repassar ao jornalista informações que desrespeitem este princípio, pois prejudicará a imagem da instituição;

• enviar releases desnecessários: antes de estabelecer contato com o profi ssional de imprensa, o assessor deverá avaliar se aquela notícia é importante o sufi ciente para ser divulgada publicamente. Muitos assessores erram ao subestimar os jornalistas, enviando e-mails ou webreleases que não geram interesse e acabam por difi cultar o trabalho da imprensa diária;

• sonegar informação: recomenda-se que o assessor de imprensa ou representante da instituição não seja evasivo ou fuja de perguntas embaraçosas ou desagradá-veis. O papel é informar e colaborar com a imprensa;

• desrespeitar prazos: sempre que for sugerir uma pauta ou entrevista, o assessor de imprensa deverá entrar em contato com antecedência sufi ciente para que o veículo possa deslocar uma equipe de reportagem. Telefonemas e visitas a veículos de comunicação após às 17h estão fadados ao fracasso, pois é nessa hora que os jornais diários começam a fechar suas edições;

• confundir notícia com publicidade: todo jornalista é treinado para, antes de tudo, du-vidar. Por isso, releases extremamente elogiosos deverão ser evitados. Informação não é propaganda – e o repórter sabe muito bem disso;

• não ler: é um dos erros mais graves do assessor, que deverá estar sempre muito bem-informado sobre os acontecimentos do dia. Assim, poderá elaborar melhor as pautas e passará mais credibilidade aos jornalistas.

ESTILO DE REDAÇÃO

Saber comunicar-se verbalmente é fundamental para o sucesso do assessor de im-prensa. O profi ssional deverá observar as normas gramaticais e de estilo ao produzir releases e comunicados, lembrando que erros de português poderão comprometer o tra-balho. Também é importante que o texto tenha fl uidez e fácil absorção.

Um bom texto é conciso, direto e contém todas as informações necessárias para o entendimento da mensagem. Gírias e chavões deverão ser evitados, assim como rebus-camento e rodeios.

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Termos técnicos e estrangeirismos não impressionam ninguém. Ao contrário, podem difi cultar a compreensão do texto. E adjetivos em excesso devem ser evitados.

Use frases curtas e diretas. Parágrafos também devem ser pequenos e bem-intercalados. Jornalistas não têm tempo de ler textos longos, por isso, os releases deverão ter, no máximo, cinco parágrafos.

Ao reproduzir declarações, seja fi el ao que a fonte informou. Esse é o princípio da cre-dibilidade.

OS INTERESSES DOS JORNALISTAS

Devido à enorme quantidade de informação que circula no mundo atual, jornalistas cos-tumam ser bastante criteriosos em relação ao uso do espaço que dispõem. Antes de mais nada, a pergunta feita pelo editor é: qual o interesse do público por esta notícia?

Portanto, o trabalho do assessor deverá ser bastante efi ciente ainda na fase de selecio-nar o que pode ou não render à confecção de uma pauta. No momento de elaborá-la, é fundamental que o texto apresente, logo de início, os benefícios que aquela notícia trará aos leitores. Trata- se, portanto, de convencer o veículo de que a mensagem é importan-te. Para isso, o assessor, em primeiro lugar, deverá estar convencido dessa relevância.

Atualmente, a prestação de serviços é a área que mais desperta o interesse dos leito-res e espectadores. Jornais, revistas, emissoras e sites procuram atrair seu público com notícias que possam ter utilidade prática. O Sistema CFB/CRB poderá informar notícias de grande interesse da sociedade em geral, mas poderá também realizar ações e/ou eventos signifi cativos que além de benefi ciar a população atraiam a imprensa. Iniciativas como palestras, congressos, seminários e ações voltadas ao crescimento ou benefício sociocultural da população, entre tantas outras.

INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO COM A IMPRENSA

A melhor ferramenta de trabalho do assessor de imprensa dependerá do objeto que procura atingir e do veículo com o qual estará lidando. De nada adiantará, por exemplo, enviar um relatório econômico para um suplemento jornalístico voltado à prestação de serviço.

Diariamente, as redações recebem centenas de releases, enviados pelas mais diversas empresas e instituições. Por isso, a qualidade do material é fundamental para que ele seja escolhido ou descartado pelo jornalista.

Uma boa estratégia é oferecer informações e entrevistas exclusivas para determinados veículos, o que deve ser feito levando-se em consideração o conteúdo da notícia e o perfi l de mídia.

Respeitar igualmente veículos de maior e menor penetração no mercado também é ta-refa do assessor. Muitas vezes, o jornal da instituição poderá ser mais útil na veiculação de uma informação do que um grande jornal diário. Isso acontece principalmente quando se trabalha com notícias destinadas a um determinado segmento.

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GLOSSÁRIO E TERMOS TÉCNICOS

O bom profi ssional de comunicação deverá estar sempre atualizado sobre termos e jargões utilizados pela mídia. Isso demonstra conhecimento da área em que se está atuando.

Artigo: texto assinado que exprime a opinião do autor, não necessariamente de um jornalista.

Box: pequeno bloco de texto associado a uma notícia, mas isolado do corpo principal da ma-téria, geralmente por fi os. Ele dá leveza à página e costuma servir também para destacar uma determinada informação.

Briefi ng: resumo das informações.

Clipping: apanhado das notícias relacionadas à empresa ou a assuntos que interessam à organização.

Coluna: espaço em que o jornalista exprime suas próprias opiniões.

Comunicado: declaração ofi cial transmitida publicamente. Apresenta como objetivo a versão do Sistema sobre determinado acontecimento, evitando distorções. É um excelente instrumento de persuasão e deverá apresentar a informação de forma clara e objetiva, com abordagem sim-ples.

Deadline: é o prazo fi nal para entregar uma matéria ou fechar uma página.

Editoria: sessões especializadas de um jornal.

Editorial: texto que refl ete a opinião de um veículo. Não é assinado.

Enxugar o texto: tirar informações desnecessárias. O release deve ser, por natureza, um texto “enxuto”.

Fechamento: hora em que a página do jornal é montada para, depois, ser impressa.

Fonte: é a pessoa que fornece a informação ao jornalista.

Furo: informação veiculada com exclusividade.

Lead: o primeiro parágrafo do texto, que responde aos questionamentos básicos do jornalis-mo (quem, quando, onde e por quê).

Nariz-de-cera: é o lead que não traz informações precisas.

Nota: notícia veiculada em poucas linhas.

Off: informação obtida por uma fonte que não quer ser identifi cada.

Pauta: assunto que o jornalista deverá investigar para escrever notas ou matérias. A reunião de pauta geralmente é feita pela manhã.

Press-kit: material preparado para imprensa, incluindo dados sobre a instituição e sua fi losofi a de trabalho. No caso de crises, apresenta o problema, suas prováveis causas e soluções.

Release: texto que contém as informações básicas que o assessor pretende divulgar.

Reportagem: processo que envolve desde a apuração à edição da notícia.