PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2009-2013 · Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 -...
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOSECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA SERTÃO PERNAMBUCANO
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
2009-2013
Petrolina - PEJUNHO de 2009
GOVERNO FEDERALPRESIDENTE DA REPÚBLICA
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAMINISTRO DA EDUCAÇÃO
FERNANDO HADDADSECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
ELIEZER MOREIRA PACHECO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA SERTÃO PERNAMBUCANO
DIRIGENTES
Reitor: Sebastião Rildo Fernandes Diniz
Pró-ReitoriasEnsino: Adelmo Carvalho Santana
Pesquisa Inovação e Pós-Graduação: Cícero Antônio de Sousa AraújoPlanejamento e Administração: Macário da Silva Mudo
Diretorias SistêmicasDiretoria de Apoio ao Ensino e a Aprendizagem: Jorge Barboza de SouzaDiretoria de Desenvolvimento Institucional: Denice de Amorim Cavalcante
FreireDiretoria de Gestão da Tecnologia da Informação: Hermes Siqueira
Cavalcante
Diretoria de Gestão de Pessoas: Ebenilton Luiz da Silva Souza
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA SERTÃO PERNAMBUCANODIRETORES GERAIS DOS CAMPI
Campus Petrolina: Artidônio Araújo Filho
Campus Petrolina – Zona Rural: Sebastião Antonio Santos Amorim
Campus Floresta: José Valderi de Oliveira
Campus Salgueiro: Amâncio Holanda de Souza
Campus Ouricuri: Adalberto Pinheiro de Araujo
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA SERTÃO PERNAMBUCANO
COMISSÃO GERAL RESPONSÁVEL PELO PDI
Campus Petrolina:Cícero Antonio de Sousa Araújo
Jorge Barboza de Souza
Hermes Siqueira Cavalcante
José Aidran Mudo
Ana Aglaê Freire Araújo
Antonio Donizete Sgarbi
Luciana Cavalcanti de Azevedo
Marta Eugênia Cavalcanti Ramos
Campus Petrolina – Zona Rural:Sebastião Antonio Santos Amorim
Maria de Fátima de Souza Palitot
Jane de Oliveira Perez
Adelmo Carvalho Santana
Campus Floresta:Amós Garcia Ferreira
Kelly Roberta de Souza Soares Luiz Gomes
Campus Salgueiro:Amâncio Holanda de Souza
Campus OuricuriAdalberto Pinheiro de Araujo
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS............................................................................9
LISTA DE QUADROS........................................................................10
APRESENTAÇÃO.............................................................................12
1. NATUREZA DA INSTITUIÇÃO............................................................................13
2. PERFIL INSTITUCIONAL...................................................................................15
2.1. Histórico........................................................................................................15
2.2. Missão...........................................................................................................19
2.3. Visão.............................................................................................................19
2.4. Inserção Regional.........................................................................................19
2.4.1. Microrregião de Petrolina.......................................................................20
2.4.2. Microrregião de Itaparica........................................................................23
2.4.3. Microrregião de Salgueiro......................................................................24
2.4.4. Microrregião de Araripina.......................................................................26
2.5. Objetivos e Metas da Instituição...................................................................28
2.5.1. Descrição dos Objetivos e Quantificação das Metas.............................28
2.5.1.1. Descrição dos Objetivos..................................................................28
2.5.2. Quantificação das Metas e Ações..........................................................30
2.6. Área de Atuação Acadêmica........................................................................44
2.6.1. Cursos Técnicos ....................................................................................44
2.6.2. Políticas de Curso Superiores................................................................45
2.6.2.1. Cursos Tecnológicos.......................................................................45
2.6.2.2. Licenciaturas....................................................................................46
2.6.3. Políticas de pesquisa, pós-graduação e extensão:...............................46
2.6.3.1. Programa de Iniciação Científica.....................................................46
2.6.3.2. Programas de Pós-Graduação........................................................47
2.6.3.3. Cursos em Sentido Lato Sensu ......................................................47
2.6.3.4. Cursos em Sentido Stricto Sensu....................................................47
2.7. Responsabilidade Social do IF SERTÃO-PE...............................................48
3. GESTÃO INSTITUCIONAL.................................................................................49
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
3.1. Organização Administrativa..........................................................................49
3.1.1. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão................................49
3.1.2. Organograma Institucional e Acadêmico...............................................49
3.1.2.1. Em nível de Administração Central.................................................50
3.1.2.2. Em nível de Administração Local....................................................51
3.1.3. Órgãos Colegiados.................................................................................55
3.1.3.1. Órgãos Representativos..................................................................55
3.1.3.1.1. Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD)..............55
3.1.3.1.2. Comissão Interna de Supervisão da Carreira dos Técnico-
Administrativos em Educação...................................................................56
3.1.4. Autonomia da Instituição em Relação à Mantenedora..........................58
3.1.4.1. Autonomia Administrativa................................................................58
3.1.4.2. Autonomia Patrimonial.....................................................................58
3.1.4.3. Autonomia Financeira......................................................................59
3.1.4.4. Autonomia Didático-Pedagógica e Disciplinar................................59
3.1.5. Relações e Parcerias com a comunidade, instituições e empresas......60
3.2. Organização e Gestão de Pessoas..............................................................60
3.2.1. Corpo Docente.......................................................................................61
3.2.1.1. Requisitos de Titulação para Investidura no Cargo........................62
3.2.1.2. Os critérios de Seleção e Contratação............................................63
3.2.1.3. Regime de Trabalho........................................................................63
3.2.1.4. Procedimento para Substituição Eventual dos Professores do
Quadro..........................................................................................................63
3.2.1.5. Políticas de Qualificação.................................................................64
3.2.1.6. Cronograma e plano de expansão do corpo docente.....................64
3.2.2. Corpo Técnico-Administrativo................................................................66
3.2.2.1. Critérios de Seleção e Contratação.................................................66
3.2.2.2. Políticas de Qualificação, Plano de Carreira e Regime de Trabalho
......................................................................................................................66
3.2.2.3. Qualificação dos Servidores Técnico- administrativos...................68
3.2.2.4. Programa de Estímulo à Permanência do Aluno ...........................69
3.2.3. Corpo Discente......................................................................................69
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
3.2.3.1. Formas de Acesso...........................................................................69
3.2.3.2. Organização Estudantil....................................................................70
3.2.3.3. Programas de Apoio Pedagógico e Financeiro..............................71
3.2.3.4. Acompanhamento dos Egressos.....................................................72
4. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA............................................................................73
4.1. Projeto Político-Pedagógico (PPP)...............................................................73
4.2. Plano para Atendimento às Diretrizes Pedagógicas....................................74
4.2.1. Organização Didático- Pedagógica........................................................74
4.3. Oferta de Cursos e Programas.....................................................................76
4.3.1. Cursos em Funcionamento ...................................................................76
4.3.2. Situação dos Cursos de Graduação......................................................78
4.3.3. Acervo bibliográfico para expansão da oferta de cursos.......................79
4.3.4. Perfil do Egresso....................................................................................79
4.3.5. Seleção de Conteúdos ..........................................................................80
4.3.6. Princípios Metodológicos ......................................................................81
4.3.7. Processo de Avaliação ..........................................................................82
4.3.8. Educação Inclusiva.................................................................................84
4.3.9. Educação a Distância – EAD.................................................................85
5. POLÍTICA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO.......................87
5.1. Políticas de Extensão....................................................................................87
5.2. Políticas de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação.....................................89
6. AVANÇOS TECNOLÓGICOS.............................................................................92
6.1. Área de Sistemas..........................................................................................93
6.2. Hardware.......................................................................................................93
6.3. Equipamentos de borda de rede das Unidades...........................................93
6.4. Equipamentos do núcleo das Unidades.......................................................94
7. Infraestrutura do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão
Pernambucano.........................................................................................................96
7.1. Infraestrutura Física ....................................................................................96
7.1.1. Infraestrutura Física – Campus Petrolina...............................................96
7.1.2. Infraestrutura Física Campus Petrolina-Zona Rural..............................98
7.1.3. Infraestrutura Física Campus Floresta...................................................99
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
7.1.4. Infraestrutura Física Campus Salgueiro...............................................100
7.1.5. Infraestrutura Física Campus Ouricuri.................................................102
7.2. Biblioteca.....................................................................................................103
8. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS.........................................106
9. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL................................................................109
10. bibliografia........................................................................................................110
ANEXOS..........................................................................................114
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
LISTA DE FIGURAS
Organograma Institucional e Acadêmico-Reitoria......................................................50
Organograma Institucional e Acadêmico-Campus Petrolina......................................51
Organograma Institucional e Acadêmico-Campus Floresta.......................................52
Organograma Institucional e Acadêmico-Campus Petrolina Zona Rural...................53
Organograma Institucional e Acadêmico-Campus Salgueiro e Ouricuri....................54
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Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
LISTA DE QUADROS
Ações e metas a serem alcançadas pelo IF SERTÃO-PE no preíodo de 2009 a
2013.............................................................................................................................30
Distribuição do número de docentes efetivos do IF SERTÃO-PE por titulação, por
campus, em 2009........................................................................................................61
Distribuição do número de docentes efetivos do IF SERTÃO-PE por regime de
trabalho, por campus, em 2009...................................................................................62
Estimativa do incremento do número de docentes, de técnico-administrativos, de
cargos de direção e de funções gratificadas para o período de 2009 a 2013 – Para
os cursos da expansão...............................................................................................65
Distribuição percentual de servidores técnico-administrativos por campus do IF
SERTÃO-PE, em 2009................................................................................................68
Distribuição percentual de servidores técnico-administrativos por nível de
escolaridade, por campus do IF SERTÃO-PE, em 2009............................................68
Distribuição percentual de servidores técnico-administrativos por regime de
trabalho, por campus do IF SERTÃO-PE, em 2009...................................................69
Projeção de incremento no número de bolsas para discentes do IF SERTÃO-PE no
período de 2009 a 2013..............................................................................................71
Projeção de incremento no número de benefícios para discentes do IF SERTÃO-PE,
no período de 2009 a 2013.........................................................................................71
Número de vagas, turno e regime de matrícula dos cursos oferecidos pelo IF
SERTÃO-PE, por campus...........................................................................................76
Situação dos cursos de graduação em funcionamento..............................................78
Estimativa do número de livros necessário para implantação dos cursos previstos
para o período de 2009 a 2013 ..................................................................................79
Situação atual da infraestrutura, equipamentos de rede e servidores, por campus do
IF SERTÃO-PE............................................................................................................95
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Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Quantidade de ambientes e área construída do Campus Petrolina...........................96
Quantidade de ambientes e área construída do Campus Petrolina...........................98
Quantidade de ambientes e área construída do Campus Petrolina...........................98
Quantidade de ambientes e área construída do Campus Petrolina Zona Rural .......98
Quantidade de ambientes e área construída do Campus Floresta............................99
Quantidade de ambientes e área construída do Campus Salgueiro........................100
Quantidade de ambientes e área construída do Campus Ouricuri ..........................102
Composição do acervo bibliográfico do IF SERTÃO-PE e distribuição de livros por
área do conhecimento, em 2009 ..............................................................................104
Evolução do orçamento durante os anos de 2004 a 2008, por modalidade de
despesas...................................................................................................................107
Estimativa do Orçamento anual do IF do Sertão de Pernambucano no período de
2009 a 2013...............................................................................................................108
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Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
APRESENTAÇÃO
Palavra do Reitor
O Instituto Federal de Educação Tecnológica do Sertão Pernambucano é
uma autarquia preocupada com a excelência nos diversos níveis de Ensino
Profissional e Tecnológico, buscando se firmar como Instituição de educação
superior, básica e profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta
de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino.
Definido como Instituição de Ensino Superior, através do decreto nº 11.892
de 29 de dezembro de 2009, deve apresentar ao Ministério da Educação para
aprovação o Plano de Desenvolvimento Institucional, uma síntese do seu plano
estratégico, instrumento obrigatório para o protocolo de processo de autorização e
reconhecimento de cursos e credenciamento de Instituições de Ensino Superior.
Com a intenção de cumprir com as determinações do MEC, o Instituto
Federal de Educação Tecnológica do Sertão Pernambucano organizou-se em
comissões para, sob a orientação de uma Comissão Central, construir o Plano de
Desenvolvimento Institucional.
Buscou-se de forma coletiva e participativa a construção de um instrumento
que projete à verdadeira ansiedade e compromisso de todos que fazem essa
Instituição, fundamentado num diagnóstico da situação atual e das nossas
potencialidades.
Acreditamos no sucesso do plano, pois cada um, de uma forma ou de outra
foi ator na sua construção e, portanto co-responsável por sua execução. E, como um
bom projeto, não é uma obra acabada, mas o traçado de eixos norteadores que
podem servir de suporte para as variações possíveis emanadas pelas circunstâncias
criadas durante sua vigência.
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Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
1. NATUREZA DA INSTITUIÇÃO
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão
Pernambucano-IF SERTÃO-PE, criado nos termos da Lei nº 11.892, de 29 de
dezembro de 2008, constitui-se em autarquia Federal, detentora de autonomia
administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, vinculada ao
Ministério da Educação (MEC),sob a supervisão da Secretaria de Educação
Profissional e Tecnológica (SETEC), e regido por seu Estatuto, Regimento,
Organização Didática e pelas legislações em vigor.
O IF SERTÃO-PE é uma instituição de educação superior, básica e
profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação
profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na
conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas
pedagógicas, que visa melhorar a ação sistêmica da educação, interiorizar e
socializar o conhecimento, popularizar a ciência e a tecnologia, desenvolvendo os
arranjos produtivos sociais e culturais locais, com foco na redução das
desigualdades sociais inter e intrarregional.
Considerando-se os objetivos deste instituto e em atendimento à Lei nº
10.861/2004, é indispensável a elaboração do Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI), entendido como um planejamento Estratégico, exigido como
parte do Projeto Institucional, requisito essencial para o protocolo de
credenciamento, recredenciamento da Instituição, autorização, reconhecimento e
renovação de cursos.
Assim as discussões e decisões de interesse coletivo, oportunizadas pela
elaboração do PDI, dá ao IF SERTÃO-PE a perspectiva de realizar um planejamento
participativo para as ações futuras, com vistas a cumprir com a sua responsabilidade
social quanto à gestão institucional, organização acadêmica e infraestrutura,
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Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
definindo, responsavelmente, os seus objetivos e metas, explicitando os seus
instrumentos de avaliação e acompanhamento.
O PDI 2009-2013 permitirá ao IF SERTÃO-PE planejar e executar o fazer
acadêmico de forma democrática e aberta aos interesses da sociedade.
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Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
2. PERFIL INSTITUCIONAL
2.1. Histórico
O IF SERTÃO-PE foi criado a partir da transformação do Centro Federal de
Educação Tecnológica de Petrolina – CEFET Petrolina, pela Lei nº 11.892, de 29 de
dezembro de 2008.
O CEFET Petrolina originou-se da Escola Agrotécnica Federal Dom Avelar
Brandão Vilela - EAFDABV, Decreto Presidencial Nº 96.568, de 25 de agosto de
1998, que foi transformada em Autarquia Federal através da Lei Nº 8.731, de 11 de
novembro de 1993.
O contexto geopolítico no qual o IF SERTÃO-PE encontra-se inserido é o
semiárido nordestino, nas mesorregiões do Sertão Pernambucano e Sertão do São
Francisco Pernambucano, compreendendo as microrregiões de Araripina, Salgueiro,
Pajeú, Moxotó, Petrolina e Itaparica, perfazendo uma área de 62.941 km2, inclui 56
municípios, com uma população, estimada em 2007, de 1.485.539 habitantes.
Em conformidade com as demais escolas da Rede Federal de Educação
Tecnológica, a EAFDABV adotou o Sistema Escola-Fazenda, cujo lema “Aprender a
Fazer e Fazer para Aprender” ensejava possibilitar ao aluno a associação da teoria à
prática nas Unidades de Ensino e Produção – UEP’s, as quais se relacionavam com
diversas atividades agrícolas determinadas pelo currículo de formato nacional único.
O primeiro concurso público para preenchimento de vagas na EAFDABV ocorreu no
final de 1991, restringindo-se apenas ao cargo de Professor de 1º e 2º graus, para
atender disciplinas da parte de formação geral do currículo e também aquelas
específicas da área técnica.
A EAFDABV passou a oferecer novos cursos técnicos, com estrutura
curricular mais flexível e de características mais coerentes com o contexto social,
econômico e ambiental da região, antecipando-se dessa forma às transformações
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Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
pelas quais passaria o ensino técnico brasileiro com a publicação da Lei nº 9.394/96
e do Decreto 2.208/97.
Em conseqüência da aprovação de projeto pelo Programa de Reforma e
Expansão da Educação Profissional (PROEP), financiado pelo Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID), a EAFDABV iniciou, no ano de 1998, a
execução de convênio, através do qual recebeu recursos para investimento em
infraestrutura física, equipamentos e capacitação de agentes colaboradores,
ressaltando-se que foi a primeira escola da rede a ser contemplada com este tipo de
programa.
No dia 26 de novembro de 1999, de acordo com Decreto Presidencial (DOU
Nº 227-A, de 26 de Novembro de 1999) a Escola Agrotécnica Federal Dom Avelar
Brandão Vilela passou a Centro Federal de Educação Tecnológica de Petrolina.
Com a publicação do Decreto Nº 4.019, de 19 de novembro 2001, foi
transferida a Unidade de Ensino Descentralizada de Petrolina, do Centro Federal de
Educação Tecnológica do Sertão Pernambucano, para o Centro Federal de
Educação Tecnológica de Petrolina, o qual passaria a abranger dois campi distintos:
um localizado no Perímetro Rural (Unidade Agrícola) e outro na Área Urbana
(Unidade Industrial); este último correspondente à unidade incorporada. Com a
transferência, a Escola expandiu o seu quadro de pessoal, ampliou seu inventário de
bens móveis e imóveis, assumiu novos cursos e aumentou o número de alunos
matriculados.
Em 11 de setembro de 1989, o “Campus Petrolina” passou a funcionar em
sede própria, denominada Unidade de Ensino Descentralizada – UNED da ETFPE,
oferecendo também o Curso Técnico de Química, que se consolidou através de
convênio de cooperação técnica firmado entre a ETFPE e a Secretaria de Educação
do Estado do Sertão Pernambucano.
O curso técnico de Agrimensura foi inserido no conjunto de currículos da
Instituição em 1996, destinado aos egressos do Ensino Médio.
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Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
A Unidade passou a atuar também no nível básico da Educação Profissional,
em atendimento ao Decreto 2.208/97, desenvolvendo programas de qualificação e
requalificação profissional de jovens e adultos.
Dentre os cursos técnicos estavam: Eletrotécnica, Edificações, Química,
Refrigeração e Agrimensura.
No segundo semestre de 1998 a UNED Industrial verticalizou para cima sua
oferta de cursos de Educação Profissional, através do Curso Superior de Tecnologia
em Alimentos.
Em 1999, houve a implantação do Curso Técnico em Informática. No ano
seguinte (2000), dois novos cursos técnicos foram disponibilizados à comunidade:
Turismo e Enfermagem.
A Unidade correspondia assim aos três níveis de atuação da Educação
Profissional: básico, técnico e tecnológico. Continuava também a oferecer Ensino
Médio, quando, em novembro de 2001, passou a integrar o Centro Federal de
Educação Tecnológica de Petrolina, desligando-se do CEFET-PE, através de
Decreto Presidencial.
O Exame de Seleção para ingresso de novos alunos nos cursos técnicos em
2005 marca o retorno de vagas para cursos técnicos, cujos currículos integram
formação geral e profissionalizante, possibilidade amparada pelo Decreto nº
5154/2004 que regulamenta a Educação Profissional Brasileira.
A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica – SETEC/ MEC, por
meio do Despacho 257/DIPRO/FNDE/MEC, de 22 de setembro de 2006, assumiu as
escolas do Plano de Expansão de Escola Profissionalizante da Rede Privada,
federalizando-as.
Em 2007 a SETEC transferiu para o CEFET Petrolina a escola federalizada
de Floresta que teve sua construção iniciada em 2001 pelo Instituto do
Desenvolvimento Social e do Trabalho do Sertão Pernambucano – IDSTP, hoje
constituindo o Campus Floresta do IF SERTÃO-PE que implantou e mantém, desde
2008, os Cursos Técnicos em Agricultura, Zootecnia e Informática. Em 2009 passou
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Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
a ofertar dois cursos superiores: um Tecnológico (Gestão da Tecnologia da
Informação) e um de Licenciatura em Química.
Com o programa de expansão da rede de educação profissional e
tecnológica, fase II, o Governo Federal adotou o conceito de cidade-polo, de forma a
alcançar o maior número de regiões. Nesta fase o então CEFET Petrolina foi
contemplado com duas unidades de ensino descentralizadas, uma em Salgueiro e
outra em Ouricuri, em função de suas suas localizações geográficas privilegiadas,
importância econômica e ao empenho politico de representantes municipais,
estaduais e da união.
Em abril de 2007, a prefeita de Salgueiro, Sra. Cleuza Pereira, esteve em
Brasília para assistir ao anúncio das localidades contempladas no plano de
expansão, ocasião em que o ministro da educação apresentou as normas do PDE
(Plano de Desenvolvimento de Educação). Posteriormente, atendendo à chamada
pública 001/2007 da SETEC, o município de Salgueiro firmou o compromisso de
propiciar condições necessárias para construção da unidade de educação
profissional e tecnológica contemplada no programa de expansão da rede federal,
assegurando a doação do terreno, Decreto Municipal Nº 15/2007. Em dezembro
2007, foi transferida para o atual IF SERTÃO-PE uma área de (125,08534 ha)
localizada a 3 km da sede do município, para implantação do Campus Salgueiro, ora
em pleno processo de construção.
Em abril de 2007, o então prefeito de Ouricuri, Sr. Francisco Muniz Coelho,
foi informado sobre a implantação de uma Unidade do CEFET Petrolina naquele
município, através do ofício circular n 038 SETEC – MEC, assinado pelo Secretário
de Educação Profissional e Tecnológica, Prof. Eliezer Moreira Pacheco. Nos termos
da chamada pública 001/2007, o município firmou o compromisso de propiciar
condições necessárias para construção da unidade de Ouricuri, e pelo Decreto
Municipal nº 05/2007assegurou a doação de dois terrenos, um na área urbana com
50.000m² e outro na área rural, com 51,0 ha, onde as obras de construção se
encontram em pleno desenvolvimento.
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Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
2.2. Missão
Ofertar a educação científica e tecnológica em todos os níveis e
modalidades do ensino, com base nos princípios produtivos e investigativos,
buscando tornar-se um Centro de Excelência, pela indissociabilidade do ensino,
pesquisa e extensão, disponibilizando cidadãos qualificados e críticos para o
ingresso e permanência nos diversos setores da economia, dando sustentabilidade
aos arranjos produtivos, sociais e culturais regionais, com a inclusão social e a
preservação ambiental.
2.3. Visão
- Integração sistêmica entre todos os níveis de ensino e que a melhoria da
educação deve passar por um processo continuado de formação e qualificação de
seus profissionais;
- O desenvolvimento sócio-econômico e cultural como função da elevação
do fazer tecnológico dos seus arranjos, da preservação ambiental e inclusão social.
2.4. Inserção Regional
A constituição dos diversos campi do Instituto Federal do Sertão
Pernambucano foi realizada a partir da base territorial de atuação e caracterização
das regiões de desenvolvimento onde eles estão situados. Os cursos do Instituto
Federal do Sertão Pernambucano são destinados a um público alvo existente na
região do Sertão Pernambucano (56 municípios), Piauí e Bahia, abrangendo
aproximadamente mais 20 municípios.
O município é considerado polo de crescimento e desenvolvimento nos
setores agroindustrial e de alimentos, caprinocultura, enologia e fruticultura irrigada,
com vistas ao mercado nacional e internacional, o que vem impulsionando a
necessidade de expansão dos segmentos industriais e de serviços.
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Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Petrolina vem demandando da formação de profissionais para o
agronegócio, indústria e comércio, turismo, construção civil, eletrificação,
saneamento, química, refrigeração e informática, segmentos estes nos quais o
Instituto Federal do Sertão Pernambucano vem atuando na oferta de cursos e
programas, sem perder de vista o desenvolvimento sustentável e o avanço
tecnológico da região.
Assim, embora as características de semiárido imponham sérias restrições
climáticas ao desenvolvimento sócioeconômico regional, a formação profissional nos
níveis: básico, técnico e superior (tecnológico, licenciatura, engenharia, bacharelado
e pós-graduação) busca promover a geração de empregos e renda estáveis e
melhorar a qualidade de vida do homem, entre outros impactos positivos.
2.4.1. Microrregião de Petrolina
Nessa microrregião estão localizados os campi:
• Instituto Federal do Sertão Pernambucano – Campus Petrolina
• Instituto Federal do Sertão Pernambucano – Campus Petrolina-Zona Rural
A microrregião de Petrolina está situada na Mesorregião do São Francisco
Pernambucano, e engloba os municípios de Petrolina, Afrânio, Cabrobó, Dormentes,
Lagoa Grande, Orocó, Santa Maria da Boa Vista e Terra Nova, que apresentam
clima quente e seco, chuvas escassas e mal distribuídas. Parte desta microrregião é
banhada pelo Rio São Francisco, o que lhe confere uma condição privilegiada.
Petrolina e a cidade de Juazeiro-BA formam o maior aglomerado humano do
semiárido. A base econômica do submédio está na agricultura irrigada e na
agropecuária de sequeiro; esta última, centrada nas culturas de subsistência, além
da pecuária extensiva. A agricultura irrigada utiliza moderna tecnologia para produzir
cebola, feijão, tomate, melão, melancia, uva, alho, manga e outras culturas.
Com uma população total de 307.910 habitantes, estando 195.341 (63,44%)
localizados na zona urbana e 112.569 (36,56%) na zona rural, produziu um PIB, em
2005, de R$ 2.118.234,00, sendo 22,96% provenientes do setor agropecuário,
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Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
13,05% da indústria, 55,68% dos serviços e 8,31% de impostos (IBGE 2005). O fato
da população rural, correspondente a 36,56% da população da microrregião,
produzir 22,96% da riqueza local, indica que o setor agropecuário tem atingido
elevado índice de produtividade. Contudo, existe uma dicotomia entre as áreas
irrigadas (com elevado nível tecnológico e “imput” de capital) e as de sequeiro (com
baixo uso de tecnologia e de investimento). Isso requer que a atuação de instituições
de educação, ciência e tecnologia, como o Instituto aqui proposto, contribua para
aumentar o nível tecnológico dos produtores da região nas áreas de sequeiro e
irrigada; organizar os arranjos produtivos locais; identificar os principais gargalos
tecnológicos e desenvolver meios, produtos e processos que contribuam para o
incremento da produtividade e sustentabilidade dos Arranjos Produtivos Locais
(APL).
A fruticultura irrigada tem sido o principal vetor do desenvolvimento da região
de Petrolina, o que tem desencadeado uma sinergia de crescimento em todos os
setores produtivos como indústria, comércio e turismo, tornando-a um local de
atração tanto de investimentos do exterior, como de pessoas de outras regiões do
país, e até mesmo, migrante das áreas secas do Nordeste. Estas grandes
mudanças têm ocasionado o surgimento de demanda crescente de profissionais
qualificados nas mais diversas áreas do conhecimento em todos os setores da
economia, o que exige uma ampliação e excelência de formação profissional
instalada na região.
A região de Petrolina, devido ao clima seco e à irrigação, tornou-se o
segundo centro vinícola do país. As características climáticas favorecem não
somente à produção de uvas de mesa e de vinho, mas também de outras frutas,
contribuindo com 30% da participação proposta para criação do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano brasileira no mercado
internacional de frutas frescas.
Desse modo, na região, outro setor de atividade econômica tem merecido a
importância dos empreendedores do mundo do agronegócio; trata-se da atividade
agroindustrial que apresenta um visível crescimento, destacando-se as
21
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
agroindústrias para produção de vinho e outros derivados de vegetais (geléias,
sucos, doces, polpas, conservas e outros), em face da grande oferta de matéria-
prima oriunda da agricultura irrigada.
Fora das áreas irrigadas crescem os negócios em torno da
caprinovinocultura. O comércio de carne desses animais, nas cidades de Petrolina-
PE e Juazeiro-BA, que abrigam mais de 20% do rebanho nordestino, gera recursos
na ordem de US$ 9,585 milhões. O consumo de carne de caprino e ovino nas duas
cidades é de 11kg/pessoa ao ano. No Brasil, esse índice é de 0,5. Já se constata a
implantação de algumas empresas de beneficiamento dessa carne e a busca pela
diversificação da oferta de derivados.
No tocante à educação, existem 610 estabelecimentos de ensino voltados à
educação básica, dos quais 62,28% localizam-se na zona rural. Dos
estabelecimentos de ensino pertencentes à zona urbana, existem 106, 68 e 52
escolas privadas, municipais e estaduais, respectivamente. Na esfera federal, existe
o IF SERTÃO-PE, constituído de dois Campi: Petrolina e Petrolina Zona Rural.
A quantidade de estabelecimentos de ensino distribuídos na microrregião de
Petrolina não tem sido suficiente para atender à demanda da população, o que pode
ser comprovado mediante análise das taxas de analfabetismo encontradas nos
municípios e que são consideradas elevadas; variando de 11,2% (em Petrolina) a
23,9% (em Terra Nova), na população de 10 a 15 anos; na população de 15 anos ou
mais, essa taxa variou de 17,7% (no município de Petrolina) a 38% (no município de
Dormentes). Esta microrregião ainda apresenta altos níveis de distorção idade-série
que variam de 57,8% (em Orocó) a 74% (em Afrânio).
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica ( IDEB) dos anos iniciais
do ensino fundamental, nas escolas estaduais nos municípios, variou de 2,4 (em
Terra Nova) a 4 (em Santa Maria da Boa Vista); nos anos finais, variou de 1,9 (em
Lagoa Grande) a 3,2 (em Orocó). Nas escolas municipais este índice é similar,
destacando-se apenas os municípios de Petrolina e Afrânio com o maior índice (3,2).
Em relação ao ensino médio não se determinou o IDEB e a distribuição da função
docente nos municípios desta microrregião.
22
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
A ação do IF SERTÃO-PE por meio da oferta de cursos de licenciaturas,
principalmente, em física, em química e em biologia, disponibilizará profissionais
com formação adequada para o magistério da educação básica (com densa
formação científica e metodológica), bem como a oferta de programas especiais,
formação pedagógica inicial e continuada com vista à formação de professores para
a educação profissional tecnológica e educação básica, de acordo com as
demandas, contribuirá para a melhoria do ensino, favorecendo o alcance das metas
estabelecidas no PDE, que são (6,0 ; 5,5 e 5,2), para os anos iniciais e finais do
ensino fundamental e ensino médio, respectivamente, até 2021.
Dos estabelecimentos de ensino superior na microrregião existem apenas
três públicos, todos localizados em Petrolina.
2.4.2. Microrregião de Itaparica
•Instituto Federal do Sertão Pernambucano – Campus Floresta
A microrregião de Itaparica é formada pelos municípios de Belém do São
Francisco, Carnaubeira da Penha, Floresta, Jatobá, Petrolândia, Tacaratu e
Itacuruba, com uma população total de 102.566 habitantes, estando 56.770
(55,35%) localizados na zona urbana e 45.796 (44,65%) na zona rural (BRASIL,
IBGE, 2000), que produziram um PIB, em 2005, de R$ 827.684.000,00 sendo 7,28%
provenientes do setor agropecuário, 54,16% da indústria, 35,14% de serviços e
3,42% de impostos (BRASIL, IBGE 2007). O fato de a população rural,
correspondente a 44,65% da população da microrregião, produzir apenas 7,28% da
riqueza local, indica que o setor agropecuário precisa ser visto com certa prioridade,
sendo necessário aumentar o nível tecnológico dos produtores da região; organizar
os arranjos produtivos locais; identificar os principais gargalos tecnológicos e
desenvolver meios, produtos e processos que contribuam para o incremento da
produtividade e sustentabilidade dos APL, o que deverá ser atendido em parte pelo
IF SERTÃO-PE.
23
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
No tocante à educação, existem 376 estabelecimentos de ensino voltados à
educação básica, dos quais 79,26% localizam-se na zona rural. Dos
estabelecimentos de ensino pertencentes à zona urbana, existem 14, 47 e 17
escolas privadas, municipais e estaduais, respectivamente, não existindo nenhuma
instituição federal nas zonas urbana e rural (BRASIL, MEC, 2007).
A quantidade de estabelecimentos de ensino distribuídos na microrregião de
Itaparica não tem sido suficiente para atender à demanda da população, o que pode
ser comprovado mediante análise das taxas de analfabetismo encontradas nos
municípios que são consideradas elevadas, variando de 10% (no município de
Jatobá) a 29% (no município de Carnaubeira da Penha) na população de 10 a 15
anos; e na população de 15 anos ou mais essa taxa variou de 24,1% (no município
de Jatobá) a 42,8% (no município de Carnaubeira da Penha). Essa microrregião
ainda apresenta altos níveis de distorção idade-série que variam de 21,5% (em
Petrolândia) a 72,2% (em Belém do São Francisco).
O IDEB dos anos iniciais e finais do ensino fundamental, nas escolas
estaduais, variou de 2,4 (em Petrolândia) a 3,6 (em Floresta). Nas escolas
municipais este índice é similar, destacando-se apenas o município de Carnaubeira
da Penha com 3,6. O ensino médio é oferecido apenas pelo estado, não tendo sido
determinado o IDEB e distribuição da função docente nos municípios desta
microrregião.
Em relação a estabelecimentos de ensino superior na microrregião existe
apenas um, localizado no município de Belém do São Francisco, de natureza
pública, inexistindo qualquer tipo de instituição voltada para o ensino tecnológico
e/ou profissionalizante.
2.4.3. Microrregião de Salgueiro
•Instituto Federal do Sertão Pernambucano – Campus Salgueiro
A microrregião de Salgueiro, formada pelos municípios de Salgueiro, Cedro,
Mirandiba, Parnamirim, São José do Belmonte, Serrita e Verdejante, tem uma
24
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
população total de 134.794 habitantes, estando 71.283 (52,88%) localizados na
zona urbana e 63.511 (47,12%) na zona rural, produzindo um PIB, em 2005, de R$
439.762.000,00, sendo 10,49% provenientes do setor agropecuário, 11,05% da
indústria, 72,73% dos serviços e 5,74% de impostos (IBGE 2007). O fato de a
população rural, correspondente a 47,12% da população da microrregião, produzir
apenas 10,49% da riqueza local, indica que o setor agropecuário precisa ser
priorizado, sendo necessário aumentar o nível tecnológico dos produtores da região,
o que deverá ser atendido, em parte, pelo IF SERTÃO-PE.( Isso vem se repetindo)
No tocante à educação, existem 338 estabelecimentos de ensino voltados à
educação básica, dos quais 73% localizam-se na zona rural. Dos estabelecimentos
de ensino pertencentes à zona urbana, existem 25, 38 e 25 escolas privadas,
municipais e estaduais, respectivamente, não existindo nenhuma instituição federal
nas zonas urbana e rural.
A quantidade de estabelecimentos de ensino distribuídos na microrregião de
Salgueiro não tem sido suficiente para atender a demanda da população, o que
pode ser comprovado mediante análise das taxas de analfabetismo encontradas nos
municípios, que são consideradas elevadas, variando de 11,7% (no município de
Salgueiro) a 18,3% (no município de Mirandiba); na população de 10 a 15 anos; e na
população de 15 anos ou mais essa taxa variou de 23,1% (no município de
Salgueiro) a 36,5% (no município de Serrita). Esta microrregião ainda apresenta
altos níveis de distorção idade-série que variam de 56,9% (em Mirandiba) a 69,7%
(em Cedro).
O IDEB dos anos iniciais e finais do ensino fundamental, nas escolas dos
municípios, variou de 2,2 (em Verdejante) a 2,9 (em Mirandiba e em São José do
Belmonte). Nas escolas estaduais este índice é similar, destacando-se apenas o
município de Cedro com 3,2. O ensino médio é oferecido apenas pelo Estado, não
tendo sido determinado o IDEB e a distribuição da função docente nos municípios
desta microrregião.
O Cefet Petrolina realizou, em 29 de janeiro de 2008, uma audiência pública
em Salgueiro, quando estiveram presentes prefeitos, secretários de educação e
25
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
demais formadores de opinião daquela microrregião, ficando definidos os cursos
regulares desse campus, a saber:
Nível Técnico : Agropecuária, Agroindústria, Edificações, Informática
Superiores : Saneamento Ambiental, Tecnologia de Alimentos
O município doou uma área de 125 ha (hectare) para implantação do
campus, situada na BR 232- Km 04, sentido Salgueiro-Serra Talhada.
2.4.4. Microrregião de Araripina
•Instituto Federal do Sertão Pernambucano – Campus Ouricuri
A microrregião de Araripina, formada pelos municípios de Araripina, Ouricuri,
Bodocó, Exu, Granito, Ipubi, Moreilândia, Santa Cruz, Santa Filomena e Trindade,
tem uma população total, segundo IBGE 2000, de 242.601 habitantes, estando
110.018 (45,35%) localizados na zona urbana e 132.583 (54,66%) na zona rural, e
produziram um PIB, em 2005, de R$ 730.528.000,00 sendo 7,81% provenientes do
setor agropecuário, 13,74% da indústria, 72,67% dos serviços e 5,78% de impostos
(IBGE 2007). O fato da população rural, correspondente à 54,66% da população da
microrregião, produzir apenas 7,81% da riqueza local, indica que o setor
agropecuário deve ser considerado uma prioridade, sendo necessário aumentar o
nível tecnológico dos produtores da região, o que deverá ser atendido em parte pelo
IF SERTÃO-PE.
A Região do Araripe abrange 10 (dez) Municípios, numa área territorial de
11.615 km² e uma população , estimada em Dezembro de 2006 ,de 295.800
habitantes. O Município de Ouricuri apresenta a maior extensão territorial do Araripe,
com uma área de 2.423 km² e uma população, só inferior a Araripina; sua população
estimada em 2006 representava 59.499 habitantes.
No tocante à educação, existem 774 estabelecimentos de ensino voltados à
educação básica, dos quais 82,3% localizam-se na zona rural. Dos
estabelecimentos de ensino pertencentes à zona urbana, existem 27, 76 e 34
26
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
escolas privadas, municipais e estaduais, respectivamente, não existindo nenhuma
instituição federal nas zonas urbana e rural (INEP, 2006).
A quantidade de estabelecimentos de ensino distribuídos na microrregião de
Araripina não tem sido suficiente para atender a demanda da população, o que pode
ser comprovado mediante análise das taxas de analfabetismo encontradas nos
municípios, que são consideradas elevadas, variando de 12,5% (no município de
Moreilândia) a 28,9% (no município de Ouricuri) na população de 10 a 15 anos; e na
população de 15 anos ou mais essa taxa variou de 34,1% (no município de
Moreilândia) a 46,2% (no município de Santa Cruz).
Esta microrregião ainda apresenta altos níveis de distorção idade-série que
variam de 62,6% (em Ipubi) a 82,8% (em Santa Filomena).
O IDEB dos anos iniciais e finais do ensino fundamental, nas escolas
estaduais, variou de 2,6 (em Exu) a 3,5 (em Araripina). Nas escolas municipais este
índice é similar, destacando-se apenas o município de Moreilândia com 3,4. O
ensino médio é oferecido apenas pelo Estado, não tendo sido determinado o IDEB e
distribuição da função docente nos municípios desta microrregião.
Em relação aos estabelecimentos de ensino superior na microrregião existe
apenas dois, localizados no município de Araripina, um de natureza pública e uma
privada, não existindo qualquer tipo de instituição voltada para o ensino tecnológico
e/ou profissionalizante, exceto um Centro Vocacional de Treinamento do Gesso
mantido pelo Estado em Araripina.
Prosseguindo com a execução do Plano de Expansão da Rede de EPT, o
CEFET Petrolina realizou, em 30 de janeiro de 2008, uma audiência pública em
Ouricuri, quando estiveram presentes prefeitos, secretários de educação e demais
formadores de opinião da microrregião e definiram os cursos regulares desse
campus:
Nível Técnico : Agropecuária, Agroindústria, Edificações
Superiores : Tecnologia dos Materiais
Os arranjos produtivos do município de Ouricuri estão focados na
Agricultura, Caprinovinocultura, Serviços, Indústria na área de Mineração.
27
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
2.5. Objetivos e Metas da Instituição
A integração da educação profissional às ciências, às tecnologias, ao
mercado e ao trabalho, prevista na LDB, requer uma gestão educacional dinâmica e
eficiente, que atue de forma proativa nas soluções de problemas e atendimento das
demandas. Isso exige ação compartilhada dos segmentos institucionais focada em
objetivos e metas claramente definidos, mitigando os impactos de ações reativas no
sistema educacional em função da diversidade e complexidade do processo de
ensino-aprendizagem.
Diante disso ressalta-se a importância deste Plano de Desenvolvimento
Institucional, elaborado a partir da visão dos mundos externo e interno da
comunidade acadêmica de todos os campi, discutido e reorientado pelos diretores
de campus, diretores sistêmicos, pró-reitores e reitor, como o principal instrumento
norteador do IF SERTÃO-PE.
A partir de discussões e decisões de interesse coletivo, foi disposto no PDI
um planejamento participativo para as ações futuras do IF SERTÃO-PE, com vistas
a cumprir com sua responsabilidade social quanto à gestão Institucional,
organização acadêmica e infraestrutura, definindo responsavelmente os seus
objetivos e metas e explicitando os seus instrumentos de avaliação e
acompanhamento.
2.5.1. Descrição dos Objetivos e Quantificação das Metas
2.5.1.1. Descrição dos Objetivos
oMinistrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente, na
forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o
público da educação de jovens e adultos;
o Ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores,
objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de
28
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação
profissional e tecnológica;
o Realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de
soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade;
o Desenvolver atividades de Extensão de acordo com os princípios e
finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do
trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e
difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos;
o Estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho
e renda, e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento
socioeconômico local e regional; e
o Ministrar cursos em nível de educação superior:
a) Cursos superiores de tecnologia que visem à formação de profissionais
para os diferentes setores da economia;
b) Cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação
pedagógica, com vistas à formação de professores para a educação básica,
sobretudo nas áreas de ciências (química, física, biologia e matemática), e para a
educação profissional;
c) Cursos de bacharelado, sobretudo as engenharias, visando à formação de
profissionais para os diferentes setores da economia e áreas do conhecimento;
d) Cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e
especialização, visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do
conhecimento; e
Cursos de pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado, que
contribuam para promover o estabelecimento de bases sólidas em educação,
ciência e tecnologia, com vistas ao processo de geração e inovação tecnológica.
29
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
2.5.2. Quantificação das Metas e Ações
Quadro 1- Ações e metas a serem alcançadas pelo IF SERTÃO-PE no preíodo de 2009 a 2013
OBJETIVOS AÇÕES METAS QUANTIFICAÇÃO
Cronograma
2009 201
0
2011 2012 201
31- Atender as demandas dos
diferentes níveis de ensino
com ofertas de cursos de
nível Formação Continuada,
Técnico, Superior e Pós-
Graduação, com qualidade.
1.1 Estimular a oferta de cursos de
formação continuada de
trabalhadores
Oferecer cursos básicos na área de
atuação do IF Sertão –PE
1000 200 200 200 200 200
1.2 Reestruturar os cursos
ofertados no IF Sertão -PE
Designar comissões para reestruturar os
planos de cursos
12 12
1.3 Realizar estudo de demanda
para criação de novos cursos de
acordo com a legislação.
Realizar pesquisa de campo 02
Relatório
1 1
Oferecer novos cursos superiores
tecnológicos, bacharelado e
licenciaturas, engenharias
12 3 7 1 1
Oferecer novos cursos técnicos 07 1 5 1Oferecer curso de mestrado 02 1 1
1.4 Ampliar a oferta de vagas de Proporcionar a entrada por exame de 4980 130 102 1240 1360 123
30
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
cursos regulares seleção para cursos técnicos e
vestibulares para os cursos superiores
0 0
1.5 Implantar a modalidade de
Ensino à distância
Oferecer cursos técnicos e superiores à
distância
10 5 2 2 1
Dotar os Campus de infraestrutura
logística para permitir a implantação do
EAD
05 5
Formar equipes multidisciplinares para a
pesquisa de demanda, estruturação dos
cursos e para as ações de tutoria e
avaliação
05 5
1.6 Contratar docentes e técnico-
administrativos
Contratar servidores efetivos através de
concursos públicos
166
docentes
85
técnico-
administra
tivos
26
10
120
90
20
29 20
1.7 Atender aos requisitos
estabelecidos pelo MEC para
reconhecimento dos cursos
superiores.
Adequar e envolver os setores
competentes para o reconhecimento dos
cursos superiores (Biblioteca,
coordenações, registro escolar e
laboratórios)
4 2 2
31
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
1.8 Implantar e consolidar políticas
de capacitação dos servidores
Viabilizar a realização de programa de
capacitação de todo o corpo docente da
Instituição com especializações focadas
no ensino tecnológico
5 1 1 1 1 1
Viabilizar a realização de programa de
capacitação para atender a todo o
quadro de servidores administrativos dos
Campus de Ensino
5 1 1 1 1 1
Implantar mestrados e Doutorados
interinstitucionais.
4 1 2 1
Ofertar programa de formação
pedagógica
5 1 1 1 1 1
1.9 Implantar políticas de avaliação Implantar de núcleos de avaliação
permanente da instituição
5 1 1 1 1 1
2- Atender as demandas dos
diferentes níveis de ensino
com infra-estrutura e
equipamentos para
acompanhar o crescimento
do IF Sertão-PE, com o
aumento da produtividade e
melhoria da qualidade dos
serviços prestados.
2.1 Ampliar o número de salas de
aulas atendendo a demanda dos
cursos ofertados
Construir blocos de salas de aulas de
acordo com a necessidade de cada
Campus de Ensino
05 1 3 1
2.2 Modernizar e equipar as salas
de aulas e laboratórios com
aparelhos de multimídia e
climatizadores de ambientes
Elaborar e executar projetos para
aquisição de equipamentos de multimídia
05 5
Elaborar e executar projetos de
climatização dos Campi e Reitoria.
06 6 6
2.3 Implantar uma nova biblioteca e
auditório, além de um anfiteatro
para atender a demanda das
Elaborar projetos para construção e
aquisição de mobiliário, equipamentos de
multimídia, sonorização e climatização
03 3
32
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
atividades pedagógicas2.4 Adequar espaços existentes
para delimitar áreas e disciplinar a
entrada e o estacionamento dos
servidores, alunos e visitantes, com
controle de acesso automatizado
Viabilizar projetos para captar recursos
junto ao MEC
01 1
Delimitar o estacionamento com portão
de acesso exclusivo para servidores
02 2
Construir estacionamento interno para
alunos e visitantes para automóveis,
motocicletas e bicicletas
02 2
Projetar e executar sistema de drenagem
para o solo da área em frente ao bloco
administrativo do Campus Petrolina
01 1
Projetar e executar o paisagismo para as
áreas de convivência nos campi
02 2
Projetar e executar o acesso para a
entrada das instalações físicas através
de controle de automação digital
05 5
2.5 Oferecer espaço para
convivência e atividades
extraclasse
Projetar e executar a construção de
espaço interno para convivência e
atividades extraclasse
01
Projetar e construir complexos
poliesportivos
05 1 1 1 1 1
33
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
2.6 Implantar alojamento para
alunos(masculino e feminino) de
baixa renda provenientes das áreas
circunvizinhas aos Campus de
Ensino, bem como para acomodar
servidores da rede em trânsito
Projetar e construir dois módulos de
alojamentos de acordo com as
necessidades peculiares do gênero
(masculino e feminino)
06 2 2 2
Construir alojamentos para atender a
servidores da rede que estejam
prestando serviços momentaneamente
na instituição
01 1
Projetar e construir refeitórios para
atender aos alunos em condições de
internato
03 1 1 1
2.7 Concentrar as ações dos
docentes de orientação e
atendimento dos alunos em
ambiente apropriado nas atividades
de pesquisa e pós-graduação
Projetar, construir e equipar edificações
que permitam o atendimento das
demandas
05 5
34
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
2.8 Aumentar a frota de veículos
para atender as visitas técnicas e
parte pedagógica na integralização
de cargas horárias, e deslocamento
de servidores no desenvolvimento
de suas atribuições
Adquirir veículo ônibus com sistema de
áudio e vídeo, ar condicionado, sanitário,
com poltronas reclináveis e capacidade
para 45 passageiros
03 3
Adquirir veículos de passeios e utilitários
de pequeno e médio porte para os
trabalhos administrativos e visitas
técnicas
11 6 2 3
Adquirir veículo trator de porte médio
para execução de tarefas na fazenda
escola
06 4 2
35
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
2.9 Adequar a infra-estrutura com a
aquisição de móveis necessários
as atividades acadêmicas e
administrativas
Projetar e construir guarita para controle
de acesso e segurança da área rural
03 3
Projetar e executar estradas de
terraplanagem no interior da fazenda
para viabilizar a circulação de veículos e
pessoal
40 km 40k
m
Projetar e executar a construção de
reservatórios para atender o
abastecimento da rede de água no
funcionamento geral da fazenda
04 1 3
Projetar e executar a abertura de poços
artesianos para atender as demandas de
irrigação de culturas temporárias e
definitivas na área rural
02 2
Projetar e executar a construção de
UEPs dentro do perímetro da fazenda
para atender as atividades pedagógicas
15 15
Projetar e construir depósito para
armazenar produtos de utilização na
fazenda escola (adubos, defensivos, etc.)
03 3
Projetar e executar a infra-estrutura das
fazendas para atender as áreas de
ensino, pesquisa, extensão e produção
10 10
Elaborar e executar projetos de sistemas
de irrigação por aspersão, gotejamento,
04 4
36
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
3- Melhorar e recuperar a
infra-estrutura das instalações
físicas já existentes na
instituição
3.1 Propiciar a acessibilidade nos
Campi Petrolina e Petrolina Zona
Rural
Aderir a sistemas como o Sistec, o
SIMEC, o SIGA-EPT e outros indicados
pelo MEC
100 100 100 100 100 100
3.2 Restaurar a infra-estrutura dos
Campi Petrolina e Petrolina Zona
Rural
Elaborar e executar projetos de
acessibilidade.
02 2
Elaborar e executar projetos de
manutenção da infra-estrutura física dos
campi
02 2
3.3 Concluir os serviços dos
Alojamentos para estudantes do
Campus
Petrolina
3.4 Concluir os serviços de
instalação da sala de vídeo
conferência do Campus Industrial
Elaborar e executar projeto para
conclusão dos serviços do Alojamento
para estudantes
01 1
Adequar as instalações dos alojamentos
para aulas práticas do curso de turismo
01 1
37
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
3.5 Implantar adutora e sistema de
irrigação para o campo de futebol
3.6 Ampliar a capacidade da
subestação elétrica do Campus
industrial
Construir a adutora e caixa d’água para
alimentar o sistema de irrigação do
campo de futebol
01 1
Projetar e construir uma nova
subestação elétrica
01 1
3.6 Propiciar o bem estar aos
alunos e servidores
Sonorizar os ambientes de convivência 05 5Instalar central telefônica informatizada
para o auto-atendimento da comunidade
escolar
3 3
Adquirir novo servidor que atenda as
demandas da rede lógica
01 1
Redimensionar a rede interna de acesso
à internet para atender a expansão da
demanda atual e projetada
01 1
4- Modernizar e ampliar os
recursos tecnológicos
utilizados.
Instalar rede lógica nos novos ambientes 01 1Adquirir sistema de controle patrimonial
adequado à realidade do IF Sertão –PE
01 1
5- Melhorar a eficiência no
ensino nos diversos níveis e
modalidades e promover a
permanência do educando
5.1 Melhoria da eficiência do
ensino em todas as modalidades
Incrementar o índice de eficiência dos
cursos técnicos e superiores em 10 % ao
ano.
53,92 % 13,9
2
23,9
2
33,9
2
43,9
2
53,9
2
Atender a demanda de estágios. 100 % 20 40 60 80 100Diagnosticar os alunos com problemas
especiais (Relatório)
25 5 5 5 5 5
38
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Implantar programas de
acompanhamento de alunos com
problemas especiais
25 5 5 5 5 5
Rediscutir e implantar o Projeto Político
Pedagógico
1 1
Ampliar e atualizar o SAGE 2 1 1
6-Aprimorar os serviços de
biblioteca
6.1 Avaliação do perfil dos
servidores a fim de implementar
políticas para atender as
necessidades das diversas áreas
Elaborar um projeto de adequação e
modernização das bibliotecas
6 2 2 2
6.2 Avaliação do perfil dos
servidores a fim de implementar
políticas para atender as
necessidades das diversas áreas
Elaborar e executar plano de capacitação
de servidores das bibliotecas
5 1 1 1 1 1
Adquirir sistema de informatização para
as bibliotecas do Instituto
1 1
Projetar e executar a adequação do
acervo das bibliotecas.
5 1 1 1 1 1
39
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
7-Consolidar a pesquisa, a
inovação e a pós-graduação
8-Contribuir para melhoria da
educação básica nas redes
municipais e estaduais
7.1 Oportunizar o envolvimento de
alunos dos diversos níveis e
modalidade de ensino em projetos
de pesquisa e inovação
tecnológica
Executar Programas Institucional de
Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC),
para graduandos.
100
Executar Programas Institucional de
Bolsas de Iniciação Científica Junior
(PIBIC Jr.), para alunos dos cursos
técnicos.
150
Implantar programa de estímulo a
pesquisa
1 1
7.2 Qualificar servidores para
atuar na pesquisa e na pós-
graduação
Apresentar propostas institucionais para
bolsas do PIQDTec
5
Ofertar turmas de minter e dinter em
diversas áreas
4 2 1 1
Ampliar o número de grupos de pesquisa 15
40
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
7.3 Preparar a instituição para
gerenciar projetos de inovação
tecnológica
Capacitar servidores na área de gestão
da inovação tecnológica
12
Elaborar e aprovar normas para o núcleo
de inovação tecnológica
1
Implantar núcleo de inovação
tecnológica
1 1
Implementar incubadoras tecnológicas,
sócio-culturais e empresas juniores
1 1
7.4 Estimular a produção científica
e cultural dos servidores
Implantar revista científica eletrônica 1 1Lançar editais para seleção e publicação
de livros de autoria de servidores
5 1 1 1 1 1
8-Contribuir para melhoria da
educação básica nas redes
municipais e estaduais
8.1 Adotar forma de acesso às
Licenciaturas, que contemplem
pelo menos 50% das vagas para
professores da rede pública em
exercicio.
Elaborar e aprovar resolução sobre cotas
para entrada nos curso superiores
01 01
8.2 Implantar programas de apoio
a estudantes com elevado
desempenho nos Exames
nacionais de Educação Básica e
olimpiadas promovidas pelo MEC
Elaborar e executar programa de apoio a
estudantes de elevados desempenho
nos exames nacionais.
5 1 11 1 2
41
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
8.3 Implantar Programa de
Melhoria de Qualidade da
educação Básica Pública
direcionado às escolas,
professores e alunos
5 1 2 1 1
8.4 Implementar programas de
reconhecimento de saberes e
competências profissionais para
fins de certificação e acreditação
profissional
Elaborar normas para reconhecimentos
de saberes e competências profissionais
01 1
9-Ampliar as ações de
inclusão social
9.1 Ampliar as atividades de ação
social, pela implementação de
projetos de ações inclusivas e de
tecnologias sociais para
população e comunidades em
situação de risco
Apresentar projeto de ação social, em
média um em cada campus, por ano
25 5 5 5 5 5
10-Desenvolver o IF SERTÃO-
PE de forma integrada
10.1 Desenvolver programas de
ensino, pesquisa e extensão
intercampi, interinstitucionais
Oferecer programas de pós-graduação
intercampi
5 2 1 1 1
42
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
10.2 Estruturar centros
especializados em área consoante
com a matriz produtiva, social ou
cultural de maior relevância na
região.
Oferecer programas de extensão
intercampi
5 1 1 1 1 1
Projetar e implantar centros
especializados
5 1 1 1 1 1
10.3 Implantar sistemas de gestão
indicados pelo MEC
Aderir a sistemas como o Sistec, o
SIMEC, o SIGA-EPT e outros indicados
pelo MEC
100 % 100
%
100
%
100
%
100
%
100
%
43
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
2.6. Área de Atuação Acadêmica
O IF SERTÃO-PE agirá no sentido de eliminar as oposições estabelecidas
entre a educação básica e educação superior; entre o ensino médio e a educação
profissional e entre educação regular e educação especial, estruturando uma
educação na perspectiva da inclusão e do atendimento às necessidades
educacionais especiais que prevê a igualdade de condições para o acesso e a
permanência na escola e a continuidade nos níveis mais elevados de ensino
garantido a todos, e a cada um, o direito a novos passos e itinerários formativos. Isto
se dará a partir da compreensão do ciclo educacional, de modo integral e da
articulação entre as políticas especificamente orientadas a cada nível, etapa ou
modalidade e também entre os instrumentos de política pública disponíveis.
Reconhecendo as conexões intrínsecas entre educação básica, educação superior,
educação tecnológica e alfabetização e, a partir dessas conexões, potencializarem
as políticas de educação de forma a que se reforcem reciprocamente.
2.6.1. Cursos Técnicos
O IF SERTÃO-PE ofertará Cursos Técnicos nas modalidades de Integrado ao
Ensino Médio, Subsequente e Programa de Integração de Educação Profissional ao
Ensino Médio na Modalidade de EJA (PROEJA), nas áreas de Agricultura,
Agroindústria, Edificações, Eletrotécnica, Informática, Química, Turismo e Zootecnia,
conforme orientação da legislação em vigor, durante seus três turnos de
funcionamento, de segunda a sábado, com a pretensão de que os alunos tenham
garantida a continuidade de estudos através dos cursos de graduação e pós-
graduação. Vivenciando a etapa de modernização dos currículos que atendam às
modernas relações de trabalho na sociedade, os cursos técnicos estão sendo
reconstruídos, assim como as normatizações e organizações didáticas que
alicerçam a vida acadêmica em cada modalidade e área de atuação.
44
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
2.6.2. Políticas de Curso Superiores
2.6.2.1. Cursos Tecnológicos
Diante do dinamismo das novas tecnologias são oferecidos, atualmente,
cursos nas modalidades tecnológicas e licenciaturas, resultantes dos novos modelos
de organização da produção e da inovação tecnológica crescente. O mundo
produtivo exige a formação de profissionais que tenham agilidade, flexibilidade às
mudanças, capacidade de aprender continuamente e de tomar decisão diante de
situações novas e imprevistas. Esse novo profissional com identidade própria é o
Tecnólogo, título atribuído aos profissionais formados nos cursos superiores de
tecnologia, aprovado com base nos artigos 18 e 23 da Lei nº5.540/68. A formação
do tecnólogo requer, além do domínio operacional de uma determinada técnica de
trabalho, a compreensão global do processo produtivo, com a apreensão do saber
tecnológico e do conhecimento científico que dá forma ao saber técnico e ao ato de
fazer, com valorização da cultura e do trabalho, com a mobilização dos valores
necessários à tomada de decisões profissionais e ao monitoramento dos seus
próprios desempenhos profissionais em busca do belo e da perfeição.
Em constante atualização, os perfis profissionais e currículos dos cursos
tecnológicos, por meio da profunda interação de tecnologia de ponta com o
conhecimento científico, buscam desenvolver no formando aptidão para aplicar tecnologia e capacidade de contribuir para a pesquisa.
Considerando este processo dinâmico que o mercado de trabalho exige
frente à evolução das diversas tecnologias em cada área de trabalho, a oferta destes
cursos deve seguir as orientações que permitam detectar, ou não, as alternâncias de
diferentes áreas tecnológicas nos projetos pioneiros.
45
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
2.6.2.2. Licenciaturas
O IF SERTÃO-PE oferece Cursos de Licenciatura em Física e Química com
base na legislação específica, dirigidos aos Professores de Educação Básica com
atividades orientadas para educação escolar nos níveis de ensino fundamental ao
ensino médio.
Propõe um perfil docente que se envolva com o conhecimento das diversas
ciências que desenvolvem os conceitos e estudos dos fenômenos físicos e
químicos, interagindo com a realidade através das metodologias, que articulam a
prática e a teoria com inserção na pesquisa e na extensão. Pelas situações que o
próprio cotidiano oferece e as preocupações de um mundo harmônico, o professor e
o aluno são levados ao exercício dos pressupostos e atitudes de cidadania.
Considerando o processo de implantação, ora vivenciado, o gerenciamento
dos Cursos atende ao próprio desenvolvimento profissional, às diretrizes curriculares
nacionais para a formação de professores definidas para a educação básica, que
têm como referência os parâmetros curriculares nacionais, sem prejuízo de
adaptações às peculiaridades regionais, estabelecidas pelo sistema de ensino.
Nesta perspectiva, vêm-se construindo e reconstruindo os projetos de curso, as
políticas de ensino e desenvolvimento em consonância com o Projeto Político
Pedagógico (PPP) e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
2.6.3. Políticas de pesquisa, pós-graduação e extensão:
2.6.3.1. Programa de Iniciação Científica
Cada campus do IF SERTÃO-PE manterá o Programa Institucional de
Iniciação Científica, em conformidade com a RN Nº 015/2004 do CNPq e normas
vigentes, com os seguintes objetivos:
Despertar a vocação científica e incentivar talentos entre discentes através
da participação em projetos de pesquisa;
46
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Proporcionar aos discentes a oportunidade de aprender técnicas e métodos
científicos;
Estimular docentes/pesquisadores produtivos a envolverem os discentes nas
atividades científicas, tecnológicas e culturais;
Ampliar a participação do IF SERTÃO-PE no desenvolvimento de pesquisa e
na geração de tecnologias aplicadas ao semiárido nordestino, estendendo os seus
benefícios à comunidade.
2.6.3.2. Programas de Pós-Graduação
Os programas de pós-graduação, abertos aos candidatos que tenham
concluído cursos de graduação, têm como finalidade contribuir no processo de
formação de pesquisadores no âmbito da educação tecnológica, tendo como
referencial norteador a articulação entre os processos e produtos decorrentes tanto
dos grupos de pesquisa, quanto dos cursos de Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu.
2.6.3.3. Cursos em Sentido Lato Sensu
Visam:
Proporcionar formação técnica e científica de pessoal graduado em nível
superior para o exercício das atividades profissionais e, ou, docência;
Qualificar profissionais para uma melhor inserção e atuação no mundo do
trabalho, por meio de aprofundamento de conhecimentos científicos e profissionais
em uma área específica de conhecimento.
2.6.3.4. Cursos em Sentido Stricto Sensu
Visam capacitar pesquisadores, docentes e outros profissionais nas diversas
áreas do conhecimento:
O Mestrado visa enriquecer a competência científica e profissional dos
graduados, podendo ser considerado como nível terminal ou como eventual etapa
do Doutoramento.
47
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
O Mestrado Profissional visa à formação e à atualização de profissionais em
suas técnicas de trabalho, com maior abrangência e aprofundamento do que nos
cursos de Aperfeiçoamento.
O Doutorado visa proporcionar formação científica e cultural, ampla e
aprofundada, desenvolvendo a capacidade de pesquisa independente e o poder
criador em determinado ramo de conhecimento.
2.7. Responsabilidade Social do IF SERTÃO-PE
Amparada pelos princípios de integração pedagógica, administrativa,
tecnológica e política na ação educativa, a Função Social do IF SERTÃO-PE é
primar pela excelência acadêmica através da oferta de cursos e programas que
proporcionem múltiplas formas de assimilação e produção do saber científico e
tecnológico, com vistas ao desenvolvimento sustentado e a inclusão social, visando
a formação de cidadãos aptos para atuarem nos diversos setores da cadeia
produtiva e na sociedade.
48
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
3. GESTÃO INSTITUCIONAL
3.1. Organização Administrativa
3.1.1. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão
O IF SERTÃO-PE executa sua gestão administrativa por meio de uma
estrutura organizacional compreendida nos seguintes níveis hierárquicos:
1) Reitoria;
2) Pró-Reitorias;
3) Diretorias-Gerais dos Campi.
A Reitoria funciona como Administração Central e instância de decisão
máxima, juntamente com o Conselho Superior, seguida das Pró-Reitorias e
respectivas Diretorias Sistêmicas e Departamentos.
As Diretorias-Gerais funcionam como Administração Local e instância de
decisão juntamente com o Conselho de Ensino, Pesquisa, Pós-Graduação e
Extensão, dentro de cada campus, seguidas das Diretorias e dos Departamentos.
3.1.2. Organograma Institucional e Acadêmico
49
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
3.1.2.1. Em nível de Administração Central
50
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Figura 1-Organograma Institucional e Acadêmico-Reitoria
3.1.2.2. Em nível de Administração Local
51
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Figura 2-Organograma Institucional e Acadêmico-Campus Petrolina
52
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Figura 3-Organograma Institucional e Acadêmico-Campus Floresta
53
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Figura 4-Organograma Institucional e Acadêmico-Campus Petrolina Zona Rural
A partir de janeiro de 2010 serão implantados os Campi Salgueiro e Ouricuri, com as seguintes Estruturas Organizacionais
54
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Figura 5-Organograma Institucional e Acadêmico-Campus Salgueiro e Ouricuri
3.1.3. Órgãos Colegiados
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão
Pernambucano, terá três órgãos colegiados: o Conselho Superior, o Colégio de
Dirigentes e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, conforme estabelecido no
seu estatuto (Anexo I).
3.1.3.1. Órgãos Representativos
3.1.3.1.1. Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD)
A Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD), vinculada à
Administração Superior, é órgão encarregado da formulação, acompanhamento e
execução da política de pessoal docente, com caráter deliberativo e de
assessoramento.
A CPPD tem como atribuições:
I. Apreciar e deliberar sobre:
a) alteração do regime de trabalho dos docentes;
b) avaliação de desempenho para fins de progressão funcional, gratificação
de estímulo à docência ou outros que vierem a ser instituídos;
c) solicitação de licença para tratamento de interesse particular;
d) solicitação de afastamento para cursos, estágios ou similares, que
envolvam período superior a 30 (trinta) dias;
e) solicitação de afastamento e/ou prorrogação para cursos de
aperfeiçoamento, especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado;
f) planos e relatórios dos docentes, dos departamentos e das unidades de
ensino, conforme critérios estabelecidos para cada uma das finalidades;
II. Desenvolver estudos e análises que permitam fornecer subsídios para a
fixação, aperfeiçoamento e modificação da política de pessoal docente e para a
distribuição de vagas;
55
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
III. Realizar outras atividades que venham a ser definidas pelo Instituto.
A CPPD é constituída por docentes, sendo 01 (um) representante de cada
Classe da carreira do Magistério de Educação Básica, Técnica e Tecnológica por
Área do Conhecimento. O mandato dos membros da CPPD é de 02 (dois) anos,
sendo permitida a recondução. As representações docentes serão renovadas
alternadamente, iniciando-se pelos representantes de área. Para cada membro
titular corresponderão dois suplentes. A titularidade caberá ao professor mais votado
na respectiva classe e a suplência ao segundo e terceiro docentes mais votados,
escolhidos da mesma forma e na mesma época que o titular da representação.
São consideradas Áreas de Conhecimento, no âmbito do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, para os fins deste
regimento:
I — Área de Ciências Humanas;
II — Área de Ciências Exatas e Tecnologia;
III — Área de Ciências Biológicas e da Saúde;
IV — Área das Ciências Agrárias;
V — Área das Letras, Artes e Comunicação.
3.1.3.1.2. Comissão Interna de Supervisão da Carreira dos Técnico-
Administrativos em Educação
A Comissão Interna de Supervisão da Carreira dos Técnico-Administrativos
em Educação, prevista no § 3º, do Art. 22, da Lei Nº 11.091, de 12 de janeiro de
2005, será instituída no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Sertão Pernambucano após a aprovação deste Plano, sendo composta por
servidores integrantes do Plano de Carreira. Esta comissão tem a finalidade de
acompanhar, fiscalizar e avaliar a implantação do PCCTAE no âmbito do Instituto
Federal do Sertão Pernambucano, e de propor à Comissão Nacional de Supervisão
as alterações necessárias para seu aprimoramento aprimoramento as modificações.
A Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Cargos
Técnico-Administrativos em Educação, vinculada à Administração Superior do
56
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano será
composta por, no mínimo, 3 (três) e, no máximo, 20 (vinte) representantes dos
servidores optantes pela carreira, respeitada a proporção mínima de 1 (um)
representante a cada mil ou parcela maior do que 500 (quinhentos) servidores
ativos, aposentados e instituidores de pensão, eleitos de forma nominal, por voto
direto, em pleito coordenado pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da
Educação, o SINASEFE, conforme as Portarias do Ministério da Educação Nº 2.519,
de 15 de julho de 2005, e Nº 2.562, de 22 de julho de 2005.
A Comissão Interna de Supervisão da Carreira dos Cargos Técnico-
Administrativos em Educação terá as seguintes atribuições:
I. Fiscalizar, acompanhar e supervisionar:
a) O dimensionamento da força de trabalho e a distribuição de vagas;
b) a avaliação de desempenho e as progressões funcionais;
c) a realização de cursos de capacitação e/ou treinamentos e readaptações;
e
d) os recursos relacionados às capacitações interpostos pelos servidores técnico-
administrativos;
II. desenvolver estudos e análises que permitam fornecer subsídios para a
elaboração, aperfeiçoamento e modificação da política do pessoal técnico-
administrativo;
III. cumprir o estabelecido na Portaria Nº 2.519, de 15 de julho de 2005, e Portaria Nº
2.562, de 22 de julho de 2005;
a) acompanhar a implantação do Plano de Carreira em todas as suas etapas
bem como o trabalho da Comissão de Enquadramento;
b) auxiliar a área de Recursos Humanos, bem como os servidores, quanto
ao Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação;
c) fiscalizar e avaliar a implementação do plano de carreira no âmbito do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano;
d) propor à Comissão Nacional de Supervisão as alterações necessárias
para o aprimoramento do plano;
57
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
e) apresentar propostas e fiscalizar a elaboração e a execução do Plano de
Desenvolvimento de Pessoal do Instituto Federal do Sertão Pernambucano e seus
programas de capacitação, de avaliação e de dimensionamento das necessidades
de pessoal e modelo de alocação de vagas;
f) avaliar, anualmente, as propostas de lotação da Instituição, conforme o
inciso I, do § 10, do Art. 24, da Lei Nº 11.091, de 12 de janeiro 2005;
g) acompanhar o processo de identificação dos ambientes organizacionais
propostos pela área de RH, bem como os cargos que os integram; e
h) examinar os casos omissos referentes ao Plano de Carreira e encaminhá-
los à Comissão Nacional de Supervisão.
3.1.4. Autonomia da Instituição em Relação à Mantenedora
A autonomia dos Institutos Federais é a estabelecida na Lei Nº 11.892, de
29 de dezembro de 2008.
3.1.4.1. Autonomia Administrativa
A autonomia administrativa dos Institutos Federais é a estabelecida na Lei
Nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, condicionada ao atendimento do que
prescreve o Direito Administrativo, por meio das suas diversas fontes, ou seja, a lei,
a doutrina, a jurisprudência e o costume. No âmbito da lei, as mais importantes são
a Constituição Federal, a Lei Nº 8.666/93 e respectivas alterações e a Lei Nº
8.112/90 e respectivas alterações.
3.1.4.2. Autonomia Patrimonial
A autonomia patrimonial dos Institutos Federais é a estabelecida na Lei Nº
11.892, de 29 de dezembro de 2008, pelos bens e direitos que compõem o
patrimônio de cada uma das instituições que o integram; pelas doações ou legados
que receber; e por incorporações que resultem de serviços por ele realizados.
58
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
3.1.4.3. Autonomia Financeira
No planejamento e execução da peça orçamentária, cada Campus instituído
pela Lei Nº 11.892/2008 terá autonomia para administrar seus recursos. Tal
afirmativa fica elucidada no Art. 9º da referida Lei, no qual se define a estrutura dos
Institutos Federais como multicampi “com proposta orçamentária anual identificada
para cada Campus e a Reitoria, exceto no que diz respeito a pessoal, encargos
sociais e benefícios aos servidores”.
A proposta orçamentária anual identificada para cada campus e a Reitoria
dar-se-á mediante estabelecimento de critérios elaborados pelo conselho de
dirigentes. O planejamento do orçamento do Instituto Federal de Pernambuco
deverá ser realizado através do sistema de orçamento participativo: modelo de
gestão no qual representantes dos diversos segmentos de cada campus deverão
decidir, através de assembleias, suas prioridades orçamentárias.
3.1.4.4. Autonomia Didático-Pedagógica e Disciplinar
A Organização Didática do IF SERTÃO-PE será elaborada com o objetivo de
dar suporte pedagógico ao desenvolvimento das atividades de ensino-
aprendizagem. Nesse processo de elaboração serão envolvidos todos os segmentos
da Comunidade Escolar dos Campi, visando ao atendimento da Política Nacional da
Educação Profissional e Tecnológica, no que se refere à normatização didática dos
diferentes níveis e modalidades de ensino ofertadas pelo IF SERTÃO-PE, por meio
de seus Cursos Técnicos de Nível Médio e Cursos Superiores, tanto na modalidade
presencial, como a distância. O processo envolverá etapas de integração e
discussão das Organizações Didáticas oriundas das Instituições que formaram o IF
SERTÃO-PE. A Organização Didática também tratará das normas disciplinares,
apoiando, assim, o desenvolvimento das atividades acadêmicas.
59
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
3.1.5. Relações e Parcerias com a comunidade, instituições e empresas
As parcerias com a comunidade se dão através das Diretorias ou
Coordenações de Extensão nos diversos campi e ocorrem nos seguintes formatos:
convênios para oferta de estágios e acordos de cooperação técnica. Essa Diretoria/
Coordenação articula também programas de inclusão social com os conselhos
comunitários, prefeituras e entidades representativas da sociedade civil organizada.
3.2. Organização e Gestão de Pessoas
O ambiente marcado pela busca incessante de novidades tecnológicas e
científicas faz surgir nos Institutos Federais requisitos indispensáveis para
adaptação a novas realidades: o aprendizado e o desenvolvimento intelectual e
funcional do servidor.
Diante dessas exigências e considerando o potencial humano a ser
explorado, passou-se então a ver o servidor como um meio estratégico fundamental
para se atingir os objetivos institucionais e uma gestão pública de qualidade.
Esse desafio, a ser assumido pela área de gestão de pessoas do Instituto,
deve ultrapassar o funcionamento limitado e burocrático do antigo sistema de
pessoal/recursos humanos, e identificar problemas, planejar e implantar programas
eficazes de desenvolvimento de pessoal de acordo com as necessidades
observadas.
À área de gestão de pessoas do Instituto Federal do Sertão Pernambucano,
aliada aos recursos financeiros, cabe viabilizar e disseminar as possibilidades de
crescimento intelectual na instituição, e, ao servidor, fica a tarefa de mostrar que o
conhecimento faz parte necessária e integrante do processo de crescimento
institucional, e que, de fato, faz a diferença.
60
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
3.2.1. Corpo Docente
Composição, políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão
Pernambucano possui 197 professores, sendo 159 efetivos e 38 substitutos,
distribuídos nos Campi Petrolina, Petrolina Zona Rural e Floresta. A distribuição de
docentes efetivos por titulação é a descrita no Quadro 02. Verifica-se que a maioria
dos docentes possui Especialização (42,14%), e que o quadro de Mestres e
Doutores totaliza 41,51 %.
Quadro 2-Distribuição do número de docentes efetivos do IF SERTÃO-PE por titulação, por campus, em 2009
TitulaçãoQuantitativo por Campus
Petrolina
Petrolina Zona
Rural Floresta Geral %Graduados 16 04 06 26 16,35Especialização 41 14 12 67 42,14Mestre 24 17 07 48 30,19Doutor 09 05 04 18 11,32Total 90 40 29 159 100
O regime de trabalho dos docentes, de acordo a Lei no 11.784/2008, pode
ser de 20, 40 h e 40 h semanais com dedicação exclusiva. A distribuição dos
docentes por regime de trabalho está disposta no Quadro 03.
61
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Quadro 3-Distribuição do número de docentes efetivos do IF SERTÃO-PE por regime de trabalho, por campus, em 2009
CARGA HORARIA PETROLINAPETROLINA
ZONA RURALFLORESTA GERAL
20 h 09 01 0 1040 h 20 0 05 25DE 61 39 24 124
Total 90 40 29 159
O plano de carreira dos servidores docentes foi estruturado, a partir de 1º de
julho de 2008, pela Lei nº 11.784/2008, que efetivou a transposição dos cargos que
integravam a Carreira de Magistério de 1º e 2º Graus (Lei nº 7.596/1987) para a
Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico.
A Lei nº 11.784/2008 estabeleceu as atribuições dos referidos cargos,
instituiu, como parte integrante da estrutura remuneratória, a Gratificação Específica
de Atividade Docente do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico - GEDBT, e a
Retribuição por Titulação – RT, entre outras providências.
Quanto aos regimes de trabalho, o art. 112 da citada lei determina que os
titulares dos referidos cargos devam se submeter semanalmente a: tempo parcial de
20 horas, ou tempo integral de 40 horas, ou ainda dedicação exclusiva com
obrigação de prestar 40 horas semanais de trabalho em 2 (dois) turnos diários
completos e impedimento do exercício de outra atividade remunerada, pública ou
privada.
A forma de desenvolvimento na carreira encontra-se disposta no artigo 120
da mesma lei, que por sua vez remete ao atendimento dos artigos 13 e 14 da Lei nº
11.344/2006, até que seja publicado regulamento.
3.2.1.1. Requisitos de Titulação para Investidura no Cargo
Conforme dispõe o Art. 113 da Lei nº 11.784/2008, que trata da Carreira de
Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, no seu parágrafo segundo, o
requisito de escolaridade para ingresso no cargo de Professor do Ensino Básico,
62
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Técnico e Tecnológico é a habilitação específica obtida em Licenciatura ou
habilitação legal equivalente. No caso do novo cargo, de Professor Titular do Ensino
Básico, Técnico e Tecnológico, criado pela mesma Lei, o requisito é ser detentor do
título de Doutor ou de Livre-Docente.
3.2.1.2. Os critérios de Seleção e Contratação
De acordo com a legislação supracitada, exigir-se-á para a investidura nos
cargos de Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico aprovação em
concurso público de provas ou de provas e títulos, que constará de prova objetiva,
prova de desempenho didático e prova de títulos. A comissão organizadora deve
buscar designar profissionais que detenham as competências gerais, técnicas e/ou
científicas e didáticas necessárias à atuação docente de qualidade na respectiva
área.
3.2.1.3. Regime de Trabalho
Os servidores docentes, integrantes da Carreira de Magistério do Ensino
Básico, Técnico e Tecnológico, estruturada a partir Lei nº 11.784/2008, submetem-
se a um dos seguintes regimes de trabalho (art. 112):
•tempo parcial de 20 (vinte) horas semanais de trabalho; ou
•tempo integral de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, em 2 (dois)
turnos diários completos; ou
•dedicação exclusiva (DE), com a obrigação de prestar 40 (quarenta) horas
semanais de trabalho, em 2 (dois) turnos diários completos, e impedimento do
exercício de outra atividade remunerada, pública ou privada.
3.2.1.4. Procedimento para Substituição Eventual dos Professores do
Quadro
Para atender à necessidade temporária de pessoal docente, a Lei nº
8.745/1993 possibilita a contratação de professor substituto, cujo contrato é por
63
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
tempo determinado de até um ano, sendo passível de prorrogação uma única vez
por igual período.
O recrutamento e a seleção de professores substitutos devem ser feitos
através de Processo Seletivo Simplificado, constituído de uma prova de
desempenho didático e de prova de títulos, de modo a selecionar docentes com
competências técnicas e didáticas necessárias para uma atuação de qualidade na
área específica.
3.2.1.5. Políticas de Qualificação
A Diretoria de Gestão de Pessoas desta Instituição executará a partir de
2009 o Plano de Desenvolvimento de Recursos Humanos, com linhas de ações
voltadas para a capacitação e qualificação dos servidores, incluindo desde cursos e
eventos de pequena duração, visando a otimização das rotinas do Instituto, até pós-
graduação stricto senso.
A liberação de servidores para mestrado e doutorado obedecerá às normas
de afastamento regulamentadas pelo Conselho Superior, que considera a vinculação
do curso pretendido à área de atuação do servidor.
A Pró-reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação contribuirá com a
qualificação dos servidores por meio de apresentação da demanda de bolsas para
mestrado e doutorado ao Programa Institucional de Qualificação de Docentes da
Rede de Educação Profissional e Tecnológica – PIQDTec, e pela realização de
mestrados e doutorados interinstitucionais, nas áreas priorizadas pela instituição,
visando à melhoria da qualidade dos serviços oferecidos.
3.2.1.6. Cronograma e plano de expansão do corpo docente
Para expandir o número de vagas a Instituição precisará aumentar o número
de servidores docentes e técnico-administrativos, conforme estimativa apresentada
no Quadro 04.
64
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Quadro 4-Estimativa do incremento do número de docentes, de técnico-administrativos, de cargos de direção e de funções gratificadas para o período de 2009 a 2013 – Para os cursos da expansão
Cursos
Qtde. Docentes
AdministrativoCargo/Função Gratificada
Lab.Tec. Adm.Médio Super. Apoio CD4 FG1 FG2 FG3
Tecnologia em
Eletromecânica 4 2 1 0 1Técnico em
Segurança do
Trabalho 3 1 1 0 1Tecnologia dos
Materiais 13 2 4 2 1Tecnologia de
Alimentos 13 2 5 1 1Tecnologia em
Saneamento
Ambiental 26 6 9 3 1Gestão de Tecnologia
da Informação 18 4 6 2 1Licenciatura em
Ciências Agrárias 10 2 4 1 1Licenciatura para
Graduados 10 2 2 1 1Licenciatura em
Tecnologia da
Construção Civil 4 2 1 1 1Licenciatura em
Tecnologia
Eletromecânica 8 2 2 1 1Licenciatura em
Química 10 2 2 1 1Licenciatura em
Física 10 4 2 1 1Ensino Médio
Integrado em
Agropecuária 55 9 21 6 4 1Técnico em
Edificações 16 4 4 1 1 1Técnico em
Informática 16 4 4 1 1 1
65
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Técnico em
Agroindústria
18
4 8 0 1 1Técnico em
Curtimento de Couro 9 2 2 0 1 1Total 243 54 78 22 8 17
3.2.2. Corpo Técnico-Administrativo
3.2.2.1. Critérios de Seleção e Contratação
O corpo técnico-administrativo é constituído pelos servidores integrantes do
quadro permanente de pessoal do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Sertão Pernambucano, que exerçam atividades de apoio técnico,
administrativo e operacional.
Os critérios de seleção e contratação são os constantes na Lei nº 8.112, de
11 de dezembro de 1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos
civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.
3.2.2.2. Políticas de Qualificação, Plano de Carreira e Regime de Trabalho
As atividades de capacitação e qualificação dos servidores técnico-
administrativos ainda são modestas em relação ao corpo docente, por isso, prevê
um incremento na participação dos mesmos em atividades de atualização
profissional e reciclagem, bem como em atividade de pós-graduação.
O Plano de Capacitação e Qualificação dos servidores do IF do Sertão
Pernambucano sistematiza a política permanente de capacitação e aperfeiçoamento
de pessoal docente e técnico-administrativo.
Seu objetivo principal é capacitar os servidores deste Instituto Federal por
meio de projetos e programas de desenvolvimento de pessoas, atendendo às
demandas de capacitação e qualificação identificadas.
Além deste objetivo, o Plano de Capacitação e Qualificação também deverá:
66
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
- Identificar as necessidades de capacitação e qualificação, junto aos
servidores, por meio da aplicação de instrumento de pesquisa de demanda;
- Utilizar os recursos orçamentários disponíveis visando o Desenvolvimento
Institucional;
- Possibilitar à Instituição e aos seus servidores desenvolvimento contínuo e
sistemático por meio da capacitação por competências relativas à sua função.
O Plano de Cargos e de Remuneração do corpo técnico-administrativo deste
Instituto Federal é Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em
Educação (PCCTAE), criado através da Lei nº 11.091, de 12/01/2005, alterada pela
Lei 11.233 de 22/12/2005 e regulamentado pelos Decretos 5.824 e 5.825, de
29/06/2006. Ressalta-se que todos os servidores técnico-administrativos deste
Instituto Federal optaram pelo novo Plano de Carreira - o PCCTAE, a partir do dia 1º
de março de 2005.
Atendendo o que está previsto no PCCTAE, foi constituída a Comissão
Interna de Supervisão que tem como finalidade acompanhar, auxiliar, fiscalizar e
avaliar a implementação do plano de desenvolvimento dos servidores técnico-
administrativos em educação.
O desenvolvimento na carreira ocorre por meio das progressões por mérito
profissional e por capacitação, além do incentivo à qualificação.
Importante ressaltar que esta reestruturação reforça o papel do técnico-
administrativo como membro de uma instituição de educação; portanto o seu
trabalho deve estar orientado em função do processo educativo e
conseqüentemente voltado para a promoção de uma educação de qualidade.
O IF do Sertão Pernambucano, nos três Campi em funcionamento: Campus
Petrolina – Zona Rural; Campus Petrolina e Campus Floresta, conta com 184
servidores técnico-administrativos (Quadro 05).
67
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Quadro 5-Distribuição percentual de servidores técnico-administrativos por campus do IF SERTÃO-PE, em 2009
CAMPUS Nº DE SERVIDORES TÉCNICO ADMINISTRATIVOS %Campus Petrolina – Área Rural 64 34,78
Campus Petrolina 91 49,45Campus Floresta 29 15,77
3.2.2.3. Qualificação dos Servidores Técnico- administrativos
De acordo com dados fornecidos pela Diretoria de Gestão de Pessoas
(DGP), deste Instituto, a qualificação dos seus servidores técnico-administrativos, é
a apresentada no quadro da seguinte forma:
Quadro 6-Distribuição percentual de servidores técnico-administrativos por nível de escolaridade, por campus do IF SERTÃO-PE, em 2009
CAMPUS
FI
% FC %EM I
%EM C
% Sup. % Esp. % MS %
Pet
rolin
a –
Zona
Rur
al
4 2,18 2 1,08 1 0,54 30 16,30 12 6,53 13 7,06 2 1,08
Pet
rolin
a
4 2,18 8 4,35 - 40 21,74 21 11,42 18 9,79 -
Flo
rest
a
- - - 7 3,80 14 7,60 6 3,27 2 1,08
Legenda: FI – Fundamental incompleto; FC – Fundamental completo; EM C –
Ensino médio completo; Sup. – Superior; Esp. – Especialização; MS - Mestrado
68
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Quadro 7-Distribuição percentual de servidores técnico-administrativos por regime de trabalho, por campus do IF SERTÃO-PE, em 2009
NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO
CAMPUS PETROLINA - RURAL
%CAMPUS PETROLINA
%CAMPUS FLORESTA
%
20 horas 1 0,54 3 1,63 1 ,5425 horas 2 1,0830 horas - 6 3,2740 horas 63 34,25 82 44,55 26 14,14
3.2.2.4. Programa de Estímulo à Permanência do Aluno
O IF SERTÃO-PE desenvolve ações afirmativas para a permanência dos
alunos. Oferece serviços para atendimentos às carências socioeconômicas e
psicológicas, através dos Programas desenvolvidos pelo Setor de Serviço Social e
de Psicologia. O Serviço Social e Psicológico do IF SERTÃO-PE atende aos discentes nos
seus aspectos psicológicos, sociais e econômicos, favorecendo um aprendizado de
forma integral, e atuando no desenvolvimento de projetos que contemplem os
alunos.
3.2.3. Corpo Discente
3.2.3.1. Formas de Acesso
Como forma de acesso para os cursos de nível médio e técnico nas suas
diversas modalidades, os candidatos se submetem a exame de seleção, e para os
cursos de nível superior os candidatos se submetem ao vestibular, ambos com
regras estabelecidas em editais e complementadas nos manuais do candidato.
São formas possíveis de acesso aos cursos superiores, estabelecidas
nas normas acadêmicas do IF SERTÃO-PE a transferência externa por parte de
portadores de diploma de curso superior e alunos com amparos especiais.
69
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Aspectos financeiros, comportamentais e pedagógicos em parceria com
setores e/ou Instituições.
A assistência ao educando engloba a concessão de Auxilio Financeiro e
Bolsas de Trabalho aos alunos de comprovada carência socioeconômica,
devidamente matriculada, vinculada aos Cursos Profissionalizantes de Nível Médio
Técnico e Superior, visando:
Incentivar os estudos e a pesquisa, através da participação dos alunos em
atividades de complementação da aprendizagem;
Proporcionar, ao aluno bolsista, atividades que possibilitem o seu
crescimento pessoal e profissional, estimulando o desenvolvimento de competências
e habilidades voltadas para o mundo do trabalho e da pesquisa;
Fornecer, mediante comprovação prévia de carência socioeconômica por
parte do aluno, e após estudo de caso e parecer social, auxilio financeiro eventual
para aquisição de materiais escolares e serviços que possibilitem ao discente efetiva
execução de suas atividades acadêmicas.
Desenvolver nos alunos uma consciência critica sobre seu processo de
escolha profissional, buscando aprimorar a autonomia e a responsabilidade por suas
escolhas.
O Serviço Social e de Psicologia desenvolve entre outras atividades
programas de Relações Interpessoais, Orientação Individual e/ ou Grupal ao Aluno,
Apoio à Família, Isenção de Taxas, Acompanhamento aos Alunos com Dificuldades
de Aprendizagem.
3.2.3.2. Organização Estudantil
Aos estudantes do IF SERTÃO-PE é assegurada a organização de Grêmios
Estudantis e Diretórios Acadêmicos como entidades autônomas representativas dos
interesses dos estudantes.
A organização, o funcionamento e as atividades dos grêmios e diretórios
acadêmicos são estabelecidos nos seus estatutos aprovados pelo corpo discente. A
escolha dos dirigentes e dos representantes dos grêmios e diretórios acadêmicos
70
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
serão realizados pelo voto direto e secreto de cada estudante, observando-se as
normas da legislação eleitoral. Os Campi cedem as instalações físicas necessárias
ao seu funcionamento.
Além da organização estudantil própria, os alunos têm participação nos
conselhos consultivos e deliberativos da Instituição, assim como no processo de
eleição do Diretor Geral de Campus e do Reitor, cujos representantes para comissão
eleitoral são indicados por meio da participação dos órgãos de representação
discente e votação dos alunos.
3.2.3.3. Programas de Apoio Pedagógico e Financeiro
Os Programas de Bolsas de Trabalho, de Monitoria e de Iniciação Científica
do IF SERTÃO-PE, de responsabilidade das Pró-Reitorias de Ensino e de Pesquisa,
Inovação e Pós-Graduação, os primeiros sob Coordenação do Setor de Serviço
Social, ofertam anualmente bolsas de trabalho com número de quotas, período de
inscrição, valor e critérios de seleção estabelecidos em editais próprios.
Quadro 8-Projeção de incremento no número de bolsas para discentes do IF SERTÃO-PE no período de 2009 a 2013
Bolsas 2009 2010 2011 2012 2013Trabalho/Monitoria 69 77 85 100 110Pesquisa 35 40 45 50 55
Quadro 9-Projeção de incremento no número de benefícios para discentes do IF SERTÃO-PE, no período de 2009 a 2013
BENEFICIOS 2009 2010 2011 2012 2013Vale
Transporte
0 50 60 65 75
Alimentação 77 85 94 105 120
71
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
3.2.3.4. Acompanhamento dos Egressos
A Instituição tem promovido nos últimos anos alguns encontros de
Egressos. Contudo, inexiste um programa integrado de acompanhamento em todos
os Campi, razão pela qual o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Sertao Pernambucano consolidará um programa de acompanhamento de
egressos buscando mecanismos para que ocorra uma retroalimentação dos projetos
pedagógicos dos curso e dos perfis profissionais, a partir da prática desses no
mundo do trabalho, além de criar um banco de dados, para novos encontros e
capacitação periódica dos exalunos.
72
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
4. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
4.1. Projeto Político-Pedagógico (PPP)
De acordo com Gadotti a construção de um projeto político requer uma
mudança de mentalidade de todos os membros da comunidade escolar. Há de se
concordar com o autor e acrescentar que nesse contexto todos os sujeitos da escola
sejam seus dirigentes e não apenas seus fiscalizadores e/ou apenas os receptores
dos serviços educacionais propiciados por ela, assim sendo, todos são
corresponsáveis pelo sucesso da Instituição, pois o PPP contém as diretrizes dos
atos didático-pedagógicos da IFE. Ainda segundo Gadotti, “projetar significa: ‘lançar-
se para frente’, [ou seja], antever um futuro diferente do presente e o Projeto
pressupõe uma ação intencionada com um sentido definido explícito sobre o que se
quer inovar.”
Dessa forma o PPP foi construído de forma interdisciplinar procurando
envolver toda a comunidade escolar, partindo do pressuposto de que não há
receitas prontas, nem modelo único. Assim, cada Instituto Federal busca construir
seus próprios caminhos com base na vivência de seus autores e em sua história,
confrontando com princípios e discussões teóricas buscando, além do atendimento a
legislação pertinente, a criatividade evidenciando o desenvolvimento de consciência
e da responsabilidade advinda da participação ativa no Projeto.
Salienta-se que, historicamente, há uma descrença quanto ao ato da
projeção da escola que se pretende, até porque não é comum experiência com
gestões democráticas e sim a cultura de se cumprir decretos. É preciso cultivar o
hábito de construções democráticas, promovendo pequenas mudanças gradativas
para concretização de mudanças mais abrangentes que acontecerão a partir de
esforço contínuo, paciente e conjunto de todos os envolvidos no processo educativo.
73
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Ressalte-se que, da mesma forma que o primeiro projeto foi resultado de
uma discussão e construção coletiva do corpo docente, discente, funcionários
técnico-administrativos e gestores sem a proposição de ser estático e definitivo,
estando aberto a reformulações e mudanças demandadas das necessidades de
uma sociedade dinâmica, a transformação de CEFET em Instituto Federal constitui-
se um momento, por excelência, de se lançar novos olhares e repensar,
conjuntamente, tão importante documento.
Dessa forma pretende-se construir uma escola cidadã, que considera o
aluno de forma integral entendendo-o como sujeito de sua própria aprendizagem,
capaz de agir crítica e conscientemente dento da sociedade, atuando com senso de
empreendimento e determinação no pensar suas ações.
4.2. Plano para Atendimento às Diretrizes Pedagógicas
4.2.1. Organização Didático- Pedagógica
Os objetivos educacionais do IF SERTÃO-PE buscarão, de forma geral,
atender aos interesses sociais (identidade nacional, sucessão das gerações,
continuidade da nação, vontade de progresso, preservação da cultura) e individuais
(construção da pessoa, inserção afetiva e intelectual e promoção pelo trabalho,
elementos que incentivam o indivíduo buscar a realização plena e a formação
permanente). Estes dois interesses devem construir a garantia de uma dinâmica
social inclusiva. Os conteúdos do ensino, as práticas pedagógicas, as relações da
escola com a comunidade e com o mundo, nascem desta combinação: interesse
individual e social. Assim sendo a organização didático- pedagógica do IF SERTÃO-
PE deverá estar a serviço da formação de cidadãos integrais e indivíduos
autônomos (SANTOS, 1999).
Este Instituto respeitará a própria finalidade da educação nacional que é “o
pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho” (BRASIL, LDB, art. 2). Ao mesmo tempo deverá ser
74
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
fiel às características próprias da região, pois “as experiências educativas
desenvolvidas pelos diversos atores no contexto do semiárido brasileiro [deverão
centrar] sua intervenção educativa na dimensão da convivência com o semiárido. O
processo educativo é desenvolvido na perspectiva de uma pedagogia da
convivência, isto é, a formação do ser humano é pensada e conduzida segundo
algumas práticas e vivências fundamentais, que combinadas e articuladas matizam
a convivência” (MATURANA apud KUSTER; MATTOS, 2004).
O ensino no IF SERTÃO-PE é orientado, segundo a autonomia que lhe é
conferida pela legislação, pelos documentos abaixo relacionados. Tais documentos
serão reestruturados, considerando-se o atual contexto da Instituição, devendo ter
como diretriz o presente PDI:
Projeto Político Pedagógico: é o documento que define princípios para
orientação das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Prevendo toda orientação
e funcionamento didático e pedagógico da Instituição (Anexo 2).
Normas Acadêmicas dos Cursos Superiores: normatiza o regime escolar,
a composição dos currículos, forma de ingresso e matrículas, verificação do
rendimento escolar, dependências e promoção de aluno, trancamento, renovação e
cancelamento de matrícula, aproveitamento e aceleração de estudos, admissão por
reopção, transferência e como portador de diploma, estágio curricular, mudança de
turno e diplomação
Regulamento Disciplinar do Corpo Discente: regulamenta a rotina
institucional no trato com os educandos do IF SERTÃO-PE;
Normas Acadêmicas dos Cursos Técnicos e Ensino Médio (Organização Didático-pedagógica): Dispõe sobre a organização didático-
pedagógica dos cursos técnicos e do ensino médio.
75
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
4.3. Oferta de Cursos e Programas
4.3.1. Cursos em Funcionamento
Objetivando a verticalização do ensino e o atendimento à comunidade o IF
SERTÃO-PE oferece cursos de nível básico, médio, técnico e de graduação
(tecnológica), licenciaturas e pós-graduação lato sensu em seus campi, conforme o
Quadro 10.
Quadro 10-Número de vagas, turno e regime de matrícula dos cursos oferecidos pelo IF SERTÃO-PE, por campus
CampusCurso
Nº de Vagas
TurnoPeriodicidade
Regime de Matrícula
Petrolina –
Zona Rural
Tecnologia em Fruticultura
Irrigada
35Matutino Semestral
Anual
Tecnologia em Viticultura e
Enologia
35Vespertin
o
Frequência
de ano e
meio
Freqüência de
ano em meio
Curso Técnico em Agricultura70 Matutino70 Vespertin
o
Curso Técnico em Zootecnia35 Matutino35 Vespertin
o
Curso Técnico em Agroindústria35 Matutino30 Vespertin
o
Semestral Semestral
Especialização em Fruticultura
do Semiárido
30Noturno Anual Anual
FLORESTA Gestão da Tecnologia da
Informação
25 Noturno Anual Anual
Licenciatura em Química 35 Noturno Anual Anual
76
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Médio Integrado em
Agropecuária
80 Matutino/v
espertinoCurso Técnico em Informática 30 MatutinoCurso Técnico em Agropecuária 70 Vespertin
oCurso técnico em Informática 50 Matutino
Semestral Semestral
Petrolina Médio-Integrado Edificações 35 Matutino Anual AnualMédio Integrado Química 35 Vespertin
o
Anual
Médio Integrado Informática 20 Matutino AnualMédio Integrado Eletrotécnica 35 Tarde AnualCurso Técnico em Edificações 70 Tarde/noit
e
Semestral
Curso Técnico em Eletrotécnica 70 Tarde/noit
e
Semestral
Curso Técnico em Informática 40 Tarde/noit
e
Semestral
Curso Técnico em Turismo 35 Tarde AnualLicenciatura em Química 60 Tarde/noit
e
Semestral
Licenciatura em Física 60 Tarde/noit
e
Semestral
Tecnologia Em Alimentos 30 Manhã Anual SemestralProcessamento de derivados de
Frutas e Hortaliças
20 Noturno Semestral Anual
77
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
4.3.2. Situação dos Cursos de Graduação
Quadro 11-Situação dos cursos de graduação em funcionamento
Curso Situação diante do
Conselho Diretor
Início de
Funcionamento
Reconhecimento
Tecnologia em
Fruticultura IrrigadaAutorizado 2003
Aguardando reconhecimento
Tecnologia em
Alimentos de
Origem Vegetal
Autorizado1999
Aguardando renovação do
reconhecimento
Tecnologia em
Viticultura e
Enologia
Autorizado 2005
Aguardando reconhecimento
Licenciatura em
FísicaAutorizado 2006
Licenciatura em
QuímicaAutorizado 2006
Solicitação de reconhecimento
prevista para 2009
Tecnologia em
Gestão da
Informação
2009
Solicitação de reconhecimento
prevista para primeiro
semestre 2010
78
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
4.3.3. Acervo bibliográfico para expansão da oferta de cursos
Quadro 12-Estimativa do número de livros necessário para implantação dos cursos previstos para o período de 2009 a 2013
Cursos BibliotecaAcervoLivros Periódicos Outros
Tecnologia em Eletromecânica 432 Portal CAPES CDsTécnico em Segurança do Trabalho 432 Portal CAPES CDsTecnologia dos Materiais 432 Portal CAPES CDsTecnologia de Alimentos 432 Portal CAPES CDsTecnologia em Saneamento Ambiental 432 Portal CAPES CDsGestão de Tecnologia da Informação 432 Portal CAPES CDsLicenciatura em Ciências Agrárias 648 Portal CAPES CDsLicenciatura para Graduados 648 Portal CAPES CDsLicenciatura em Tecnologia da Construção Civil 648 Portal CAPES CDsLicenciatura em Tecnologia Eletromecânica 648 Portal CAPES CDsLicenciatura em Química 648 Portal CAPES CDsLicenciatura em Física 648 Portal CAPES CDsEnsino Médio Integrado em Agropecuária 648 Portal CAPES CDsTécnico em Edificações 648 Portal CAPES CDsTécnico em Informática 648 Portal CAPES CDsTécnico em Agroindústria 648 Portal CAPES CDsTécnico em Curtimento de Couro 648 Portal CAPES CDsTotal 9720
4.3.4. Perfil do Egresso
É importante ressaltar com precisão o perfil profissional de conclusão dos
egressos dos Cursos do IF do Sertão Pernambucano, pois o perfil define a
identidade de cada curso e orienta a escolha e estruturação de todos os demais
componentes do plano, bem como do seu desenvolvimento.
Na definição do perfil do egresso em todos os Cursos do IF SERTÃO-PE
deve ser adotado como critério geral, a atenção ao contexto sócioeconômico e
profissional, as tendências previstas para a profissão, e, também as condições e
características próprias do Sertão Pernambucano.
79
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Antes de definir o perfil do egresso de um curso o IF SERTÃO-PE deve
investigar os cenários e as tendências das profissões na área, dialogando com
representantes de empregadores, trabalhadores, associações de classe, sindicatos,
pesquisadores da área em pauta, dentre outros, para melhor definir tal perfil.
O perfil do egresso do IF SERTÃO-PE deverá, por outro, lado ser coerente
com as Diretrizes Curriculares Nacionais de cada curso, no nível da educação
básica ou superior, elaboradas pelo Ministério da Educação.
No que diz respeito è Educação Profissional de Nível Técnico, o perfil do
egresso do IF SERTÃO-PE deve contemplar os princípios de ética da identidade,
política da igualdade e estética da sensibilidade, conforme estabelecido no Parecer
CNE/CEB nº 16/99 e Resolução CNE/CEB nº 04/99.
Recomenda-se que o nível de autonomia e responsabilidade do profissional
a ser formado, os ambientes de atuação, os relacionamentos necessários, os riscos
a que estará sujeito e as perspectivas de freqüência de atualização tecnológica que
cada profissão demanda, seja explicitado na descrição do perfil do egresso de cada
curso deste Instituto Federal de Ciência e Tecnologia.
Atendam-se, ainda, as competências profissionais gerais previstas no perfil
profissional de cada egresso. Busque-se, assim, levar em consideração a Área de
conhecimentos em que cada profissão está inserida, para que a visão de conjunto
de cada aluno seja ampliada para além da sua área de estudos. Este cuidado
possibilita uma perspectiva de mobilidade no mundo produtivo e oportuniza, nas
diferentes situações de mercado, outras opções que o profissional deseja fazer no
futuro.
4.3.5. Seleção de Conteúdos
Um projeto que pretende formar “cidadãos integrais e indivíduos autônomos”
para ser coerente deve selecionar conteúdos que colaborem com a formação mais
íntegra dos alunos. Assim os conteúdos da aprendizagem devem ser ampliados
para além da questão “do que ensinar”; vale perguntar sobre “por que ensinar”. Isso
80
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
faz com que o conteúdo assuma um papel que envolva todas as dimensões da
pessoa. Foi neste sentido que Zabala (1998) caracterizou as seguintes tipologias de
aprendizagem: factual e conceitual, procedimental e atitudinal, classificando dessa
forma a aprendizagem em três pilares: conhecimentos, habilidades e valores.
Dentro dessa linha de raciocínio o IF SERTÃO-PE buscará selecionar os
seguintes conteúdos (COLL, 1998):
Conceituais (“o que se deve aprender?”). Aqui o Instituto firma seu
compromisso científico, pois o mesmo deve transmitir o conhecimento socialmente
produzido. Relacionados a esses estão os conteúdos factuais, ou seja, os
conhecimentos relacionados aos fatos, acontecimentos, dados, nomes e códigos;
Procedimentais (“o que se deve fazer?”). Estes envolvem ações ordenadas
com um fim, ações direcionadas para a realização de um objetivo que se pretende
alcançar fazendo algo. São objetivos, resultados e meios para alcançá-los,
articulados por ações, passos e procedimentos a serem implantados e aprendidos;
-Atitudinais (“como se deve ser?”). Que podem ser agrupados em valores,
atitudes e normas como a cooperação, a solidariedade, o trabalho em grupo, o
respeito, a ética entre outros. Esses conteúdos, ao ampliarem a dimensão da
pessoa, questionam a razão e o sentido do conhecimento científico.
4.3.6. Princípios Metodológicos
Os princípios metodológicos do IF SERTÃO-PE, assumindo os desafios da
educação neste novo milênio, têm por base as quatro aprendizagens fundamentais
que “ao longo de toda vida, serão de algum modo para cada indivíduo, os pilares do
conhecimento” conforme relata Jacques Delors (1996) em seu relatório para a
UNESCO. Esses pilares que foram, também, assumidos e propostos pela Comissão
Internacional sobre Educação são:
•aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão, ter
consciência que o conhecimento está em constante construção;
81
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
•aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente. Esta segunda
aprendizagem, indissociável da primeira, encontra-se mais ligada à questão da
formação profissional, pois diz respeito à forma de colocar em prática os
conhecimentos adquiridos e a adaptação ao trabalho futuro, uma vez que não é
possível prever qual será sua evolução;
•aprender a conviver, a fim de participar e cooperar com os outros em todas
as atividades humanas. Isto implica em aprender a se colocar no lugar do outro,
compreender e valorizar as diferenças, construir a cultura da paz e da cooperação;
Finalmente aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes.
[...] “a educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa - espírito e
corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal,
espiritualidade [...] Aprender a ser, para melhor desenvolver a sua personalidade e
estar à altura de agir com cada vez maior capacidade de autonomia, de
discernimento e de responsabilidade pessoal. Para isso, não negligenciar na
educação nenhuma das potencialidades de cada indivíduo: memória, raciocínio,
sentido estético, capacidades físicas, aptidão para comunicar-se” (DELORS, 1996).
4.3.7. Processo de Avaliação
A avaliação deve servir como meio de controle de qualidade, para assegurar
que cada ciclo de ensino-aprendizagem alcance resultados desejáveis. Assim, a
avaliação deve permitir a verificação da aprendizagem, o replanejamento e
recuperação das competências esperadas e a promoção do aluno. A avaliação
deve ser desenvolvida de forma:
•Contínua, progressiva e baseando-se nos objetivos propostos no currículo;
•Ordenada e seqüencial de acordo com processo ensino-aprendizagem;
•Diagnóstica, formativa e somativa.
82
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
A avaliação diagnóstica se aplica, em princípio, no início de semestre, pois
objetiva verificar se os alunos já dominam os pré-requisitos para iniciar a unidade, a
disciplina ou o curso. Através desta avaliação podem-se constatar interesses,
possibilidades e necessidades específicas dos alunos e direcionar o processo de
ensino aprendizagem.
A avaliação formativa, também denominada contínua ou permanente, é
aplicada após o desenvolvimento de cada atividade de aprendizagem, pois se
propõe verificar o alcance do objetivo desejado e em que medida as competências
foram desenvolvidas.
A avaliação somativa, também chamada acumulativa, distingue-se das
anteriores pelo aspecto quantitativo, isto é, tem o objetivo de classificar os alunos ao
final de uma unidade, semestre ou curso, segundo níveis de aproveitamento.
A avaliação deve consolidar-se de forma qualitativa e quantitativa nas
dimensões cognitivas (conhecimentos), laborais (habilidades) e atitudinais
(comportamentos), observando normas acadêmicas em vigor no IF SERTÃO-PE, e
considerando como critérios:
•a capacidade de enfrentar, resolver e superar desafios;
•a capacidade de trabalhar em equipe;
•responsabilidade;
•a capacidade de desenvolver suas habilitações e competências;
•clareza de linguagem escrita e oral.
Os instrumentos da avaliação incluirão situações teórico/práticas de
desempenho das habilidades e competências, permitindo uma avaliação informal e
formal. A avaliação informal se dará durante as atividades diárias desenvolvidas nos
vários ambientes de aprendizagem, utilizando-se perguntas, exercícios, observação
ocasional e não estruturada. As avaliações formais ocorrerão ao longo de cada
bimestre/série, por meio de:
•observação estruturada ou sistemática;
•aquisições, questionários, exercícios, e demais instrumentos;
83
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
•provas, testes, exames entre outro;
•análise de texto escrito ou oral (relatório, seminário, monografias, sínteses,
etc.);
•análise de experimentos e atividades práticas (laboratório, visitas técnicas,
simulações, atividades extra classe, etc.);
•desenvolvimento de projetos e tarefas integradoras;
•pesquisa em biblioteca, internet, etc;
•análise de casos;
•identificação e descrição de problemas;
•solução de problemas;
•autoavaliação, dentre outros.
4.3.8. Educação Inclusiva
O IF SERTÃO-PE comprometido com a educação de caráter inclusiva,
pretende atender aos programas, projetos e ações que visem implantar novas
políticas de educação especial que envolvam cidadãos da comunidade, que
desejam se tornar alunos deste Instituto profissionalizante nos diversos níveis
educacionais oferecidos no Ensino Médio Integrado, Subseqüente, Tecnológico,
Superior, Pós–Graduação e ainda nos Cursos Básicos ou projetos de extensão que
venha a envolver o público alvo da educação especial: cidadãos com deficiências,
transtornos globais de desenvolvimento assim como aqueles com altas
habilidades/superdotação, respeitando as características de cada profissão.
O desenvolvimento integrado das metas/ações do IF SERTÃO-PE
conquistará o atendimento educacional especializado que garantem o direito à
diversidade cidadã através da Educação Inclusiva, conforme dispõe a legislação
sobre o atendimento educacional especializado, que regulamenta o parágrafo único
do artigo 60, da Lei Nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, acrescido dispositivo ao
Decreto Nº. 6.253, de 13 de novembro de 2007, assim como o Decreto Nº 6.571, de
84
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
17 de setembro de 2008 e demais normatizações que ampliem as modernas
relações sociais.
Dentre as ações propõe-se:
8.Formação para gestores que permitam desenvolver sistemas educacionais
inclusivos;
9.Incorporação de professores especializados nas diversas modalidades de
educação especial no quadro efetivo do IF SERTÃO-PE;
10.Educação continuada para professores em exercício;
11.Adaptações físicas estruturais que permitam acessibilidade aos
ambientes de aprendizagem;
12.Modernização de sistemas de ensino presencial e a distância;
13.Construção de salas de recursos multifuncionais.
4.3.9. Educação a Distância – EAD
O ensino a distância é uma forma de ampliar o acesso à educação, criando
alternativas para milhares de jovens que terminam o ensino médio e para aqueles
que reconhecem a formação educacional como um processo a ser desenvolvido por
toda vida. O IF SERTÃO-PE quer garantir esse ingresso e essa continuidade por
meio da oferta da educação à distância.
Para os efeitos aqui pretendidos, a educação a distância deve ser
compreendida como a atividade pedagógica que é caracterizada por um processo
de ensino-aprendizagem realizado com mediação docente e a utilização de recursos
didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes
tecnológicos de informação e comunicação, os quais podem ser utilizados de forma
isolada ou combinadamente, sem a freqüência obrigatória de alunos e professores,
nos termos do art. 47, § 3º, da LDB. Nesse sentido, ficam incluídos nessa definição
os cursos semipresenciais ou presenciais-virtuais, ou seja, aqueles cursos em que,
pelo menos, oitenta por cento da carga horária correspondente às disciplinas
85
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
curriculares não seja integralmente ofertada em atividades com a freqüência
obrigatória de professores e alunos.
Educação a distância pressupõe a combinação de tecnologias
convencionais e modernas que possibilitem o estudo individual ou em grupo, nos
locais de trabalho ou fora, através de métodos de orientação e tutoria à distância
contando com atividades presenciais específicas, como reuniões do grupo para
estudo e avaliação.
É uma estratégia educativa baseada na aplicação da tecnologia à
aprendizagem, sem limitação do lugar, tempo, ocupação ou idade dos alunos.
Implica em novos papéis para os alunos e para os professores, novas atitudes e
novos enfoques metodológicos.
É importante observar que a educação a distância não pode ser vista como
substitutiva da educação convencional, presencial. São duas modalidades do
mesmo processo. A educação a distância não concorre com a educação
convencional, tendo em vista que não é este o seu objetivo, nem poderá ser.
Se a educação a distância apresenta como característica básica a
separação física e, principalmente, temporal entre os processos de ensino e
aprendizagem, isto significa não somente uma qualidade específica dessa
modalidade, mas, essencialmente, um desafio a ser vencido, promovendo-se de
forma combinada, o avanço na utilização de processos industrializados e
cooperativos na produção de materiais com a conquista de novos espaços de
socialização do processo educativo.
86
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
5. POLÍTICA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
As atividades de extensão se configuram como excelente oportunidade para
que os profissionais possam transmitir à comunidade os conhecimentos produzidos
nas instituições de ensino e pesquisa, constituindo-se em canal privilegiado para que
a missão dessas instituições seja cumprida. Nesta perspectiva, é possível garantir a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, pois a tradução do
conhecimento científico para a pesquisa aplicada exige profissionais com
competência para a produção do conhecimento. Assim, as atividades de extensão
se posicionam como mediadoras da relação entre escola e sociedade, e a qualidade
dessa parceria será refletida nas práticas de ensino e pesquisa.
Por este motivo, as ações de pesquisa, pós-graduação e extensão são
concebidas pelo IF Sertão Pernambucano como processos educativos e de
empreendedorismo que articulam e integram conhecimentos possibilitando a
interlocução entre diferentes áreas profissionais e o desenvolvimento de atividades
interinstitucionais.
5.1. Políticas de Extensão
No IF Sertão Pernambucano as atividades de extensão fazem interface com
a graduação, pós-graduação e pesquisa institucional, pois muitos dos projetos
desenvolvidos têm o cunho científico e social.
O planejamento e a organização das atividades extensionistas no IF
SERTÃO-PE competem à Pró-Reitoria de Extensão, que deverá regulamentar os
trâmites relativos a todas as ações de extensão da instituição. No entanto, os
coordenadores, docentes e discentes devem ser orientados para que as atividades
contemplem os seguintes objetivos principais:
87
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Formação para o exercício da profissão, que implica no desenvolvimento
pessoal, crítico, científico e técnico;
Desenvolvimento de programas voltados ao ensino básico, direcionados à
comunidade;
Estabelecimento de mecanismos de integração entre o saber acadêmico e o
saber popular, buscando uma produção de conhecimento baseada nas práticas da
sociedade;
Garantia de que a extensão viabilize parcerias com segmentos da
sociedade que buscam melhorar a qualidade de vida das pessoas;
Incentivo aos cursos técnicos e de graduação a desenvolverem programas
permanentes de extensão e de formação continuada;
Utilização das próprias capacidades, em colaboração com outras
instituições de ensino, pesquisa e organizações da sociedade civil para desenvolver
as oportunidades educacionais, econômicas, sociais e culturais da região.
Estruturação de formas de divulgação das ações extensionistas.
As ações de extensão deverão ser desenvolvidas em articulação com as
administrações públicas (municipal, estadual e federal) e/ou privadas e a
socialização dos resultados dessas ações deverá ser efetivada através da utilização
de diferentes formas de divulgação como: anais, revistas, jornais, programas de TV,
etc.
O êxito da implantação de programas de extensão em todos os Campi deste
instituto dependerá do envolvimento de vários setores acadêmicos e administrativos,
no sentido de sensibilizar discentes, docentes e técnico-administrativos, de tal forma
que as ações de extensão sejam incorporadas à própria estrutura dos projetos
pedagógicos. Essas ações devem envolver atividades como:
- Prestação de serviços e consultoria;
- Realização de ensaios em laboratórios;
- Concretização de novos convênios para estágios curriculares;
- Parcerias técnicas;
88
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
- Intercâmbio cultural, esportivo e de pesquisa;
- Incentivo à formação de empresa júnior;
- Participação e organização de feiras, seminários, debates e tudo o
que for necessário para o relacionamento com o mundo produtivo.
5.2. Políticas de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação
O cenário que surge na economia mundial, resultante da intensificação da
demanda pelo desenvolvimento sustentável, pela necessidade de criação de
produtos competitivos e de maior valor agregado, que utilizem tecnologias de baixo
custo, servem de estímulo para a institucionalização da pesquisa e pós-graduação
no IF SERTÃO-PE .
A implantação da Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação e foi
o principal passo para a consolidação dos programas de pesquisa deste, mas muitas
ações relacionadas a este segmento já vêm sendo desenvolvidas pelos grupos de
pesquisa existentes.
O novo “formato” de gestão para esses segmentos deve encará-los como
princípio norteador das ações educacionais do instituto, uma vez que os alunos e
professores envolvidos na investigação científica conseguem potencializar a
produção do conhecimento, além de promoverem uma relação transformadora entre
o instituo e a sociedade.
As diretrizes políticas para a pesquisa e os cursos de pós-graduação devem
estar associadas às características de cada campus e às propostas de extensão do
IF SERTÃO-PE, que levam em consideração a demanda regional, sem descuidar
das demandas de caráter global, decorrentes do mundo do trabalho.
Quanto à pós-graduação, as políticas de ensino devem primar pela
interdisciplinaridade na organização de suas matrizes curriculares, trazendo aos
acadêmicos discussões que estimulem a criatividade, com temas relevantes para o
bom desempenho profissional do egresso. Deve também ser valorizada a ação
89
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
empreendedora por meio de práticas de ensino que estimulem o empreendedorismo
empresarial e social.
O IF SERTÃO-PE deverá fortalecer os cursos de pós-graduação Lato Sensu
e consolidar os programas de pós-graduação Stricto Sensu, implantando ações que
garantam a realização desses cursos, de forma que eles tenham sua excelência
reconhecida.
Os programas de pesquisa e pós-graduação neste Instituto deverão ser
implantados, levando-se em conta as seguintes ações:
- Normatização das atribuições da Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação
e Pós-Graduação no regimento interno;
- Incentivo à formação e consolidação de grupos de pesquisa,
envolvendo o aumento do número de pesquisadores através de ações motivadoras
como: palestras, seminários e participação em eventos científicos; Identificação de
líderes; Institucionalização da plataforma Lattes de currículos; Cadastramento de
membros dos grupos de pesquisa; Estímulo ao uso do portal de periódicos
(http://periodicos.capes.gov.br);
- Ampliação da participação do IF SERTÃO-PE no desenvolvimento de
pesquisa e na geração de tecnologias aplicadas ao semi-árido nordestino,
estendendo os seus benefícios à comunidade;
- Fortalecimento de parcerias com órgãos governamentais, empresas e
organizações da sociedade civil para o desenvolvimento de programas de pesquisa
de interesse mútuo e de impacto social;
- Estímulo ao desenvolvimento de pesquisas interinstitucionais e
multidisciplinares, buscando o desenvolvimento de processos, produtos e meios, nas
áreas de: engenharia de produção, recursos hídricos, saneamento, transporte,
urbanização, conservação de energia, mecatrônica, tecnologia de alimentos,
agroindústria, controle de qualidade, turismo e hotelaria, automação de sistemas de
produção agrícola, agropecuária em ambiente controlado, tecnologia de pós-
colheita, exploração racional de recursos naturais e desenvolvimento de reciclados
90
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
de utilização agropecuária, em conformidade com as aptidões identificadas no IF
SERTÃO-PE;
- Promoção de meios de captação de recursos para pesquisa junto aos
órgãos fomentadores;
- Criação de uma política de fomento institucional: geração do
programa de professor pesquisador; ampliação do programa institucional de bolsa
de iniciação científica (PIBIC); normatização da forma de apresentação e critérios de
seleção de projetos de pesquisa e bolsistas.
- Otimização dos recursos infraestruturais, materiais e financeiros,
implementando estratégias para utilização plena da capacidade instalada do
Instituto;
- Estímulo à implantação de redes de pesquisas e inovação
tecnológica.
91
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
6. AVANÇOS TECNOLÓGICOS
Em decorrência da reestruturação do IF SERTÃO-PE serão realizadas
alterações na rede de dados com o objetivo de aumentar o nível de segurança dos
dados trafegados na rede, as principais ações adotadas serão a interligação de
todas as unidades utilizando link’s de alto desempenho, a centralização do acesso à
Internet pela unidade Central e o posicionamento dos computadores servidores e
serviços de Sistema em uma rede logicamente separada.
As alterações devem gerar uma instabilidade nos serviços da Rede, pois
faltam redundâncias de recursos e ambiente para o homologação e testes de novas
funções que serão implementadas. Assim as alterações serão feitas no ambiente de
produção e às vezes em horário normal de trabalho.
A Diretoria de Tecnologia da Informação - DTI está avaliando novas
alternativas e investindo em novos equipamentos para minimizar as paradas dos
serviços da Rede, porém devido à limitação de pessoal o processo esta sendo
conduzido de forma lenta.
Atualmente não há políticas claramente divulgadas e descridas para:
Backups, Segurança de Dados, Manutenção de Serviços, etc.
Além das ações adotadas para atender ao “Sistema”, a DTI está apoiando
as unidades na estruturação de suas equipes de TI que são responsáveis pela
disponibilidade dos serviços aos usuários de sua unidade. Vem sendo realizados
treinamentos de administração de redes Linux com a participação de todas as
unidades com o objetivo de alinhar conhecimentos, integrar as pessoas e discutir
políticas de segurança para atender a todos.
92
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
6.1. Área de Sistemas
Atualmente existe uma tendência interna no IF SERTÃO-PE para o
desenvolvimento dos sistemas solicitados pelas áreas usuárias. Porém a área de
sistema não dispõe de equipe suficiente para atender a demanda de suporte para o
esclarecimento de dúvidas na operação dos sistemas existentes, correções nos
sistemas já desenvolvidos, implementação de novos recursos nos e
desenvolvimento de novos sistemas.
Atualmente não existe uma política claramente definida para o controle dos
sistemas desenvolvidos e/ou manutenções feitas internamente e por terceiros.
Também não há sistemática para acompanhamento das ocorrências abertas pelos
usuários, possibilidade a identificação dos prazos médios para solução, nível de
conhecimento dos usuários, etc.
Outro ponto levantando é quando a falta de documentação dos sistemas
(On-line ou Escrita), para auxiliar os usuários no esclarecimento de dúvidas
operacionais; identificou-se que falta uma política de treinamento das novas
funcionalidades e para novos servidores.
6.2. Hardware
O hardware de TI do IF SERTÃO-PE pode ser dividido, de forma
simplificada, em (i) equipamentos de borda de rede das Unidades, (ii) equipamentos
do núcleo das Unidades, e (iii) equipamentos do núcleo de rede do Sistema IF
SERTÃO-PE. O “Apêndice III – Equipamentos do Instituto“ apresentam um
detalhamento dos itens.
6.3. Equipamentos de borda de rede das Unidades
A Rede do IF SERTÃO-PE conta com aproximadamente 400
microcomputadores desktop ligados em rede.
93
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Apesar dos microcomputadores se encontrarem em rede, nem todos os
ambientes da instituição possuem ponto de acesso à rede, em especial as salas de
aula. Há projeto de levar a Rede do Instituto a todos os ambientes institucionais
através de ampliação das redes com o uso de tecnologia Wireless.
A interligação entre os prédios e a interligação dos microcomputadores à
rede é realizada por meio de cabo par trançado 100 a Mbps. Os elementos que
realizam a interligação são em sua maioria switches ,não gerenciáveis, com 24 ou
48 portas e apenas uns poucos gerenciáveis com uma porta Gigabit podendo esta
ser de fibra óptica ou de cabo par trançado (Unshielded twisted pair - UTP).
O IF SERTÃO-PE ainda não possui um documento que norteia a aquisição
de equipamentos de informática, estabelecendo padrões de qualidade no que diz
respeito à quantidade recomendada de servidores ou alunos por microcomputador.
Está entre os projetos da DGTI para o ano de 2009, montar um projeto
padrão de segurança para redes wireless para as unidades e utilizar a rede wireless
com o objetivo de permitir a ampliação segura da rede das unidades, levando esta
aos locais não atendidos, em especial as salas de aula convencionais.
6.4. Equipamentos do núcleo das Unidades
A infraestrutura composta pelo núcleo das unidades do IF SERTÃO-PE, em
um âmbito geral, se encontra razoavelmente atualizada tecnologicamente,
precisando apenas de pequenas atualizações.
Podemos traçar o panorama da situação das unidades constante no Quadro
13.
94
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Quadro 13-Situação atual da infraestrutura, equipamentos de rede e servidores, por campus do IF SERTÃO-PE
Unidade InfraEstrutura Equipamentos de rede (switches e roteadores)
Computadores Servidores
Industrial Necessitando de
ampliação.
Necessitando de ampliação. Características com razoável nível
de performance. Agrícola Necessitando de
ampliação.
Necessitando de ampliação. Características com razoável nível
de performance.Floresta Necessitando de
ampliação
Necessitando atualização. Características compatíveis com a
capacidade e performance.
Os equipamentos de rede e computadores servidores do IF SERTÃO-PE
são adquiridos prevendo-se longa vida útil (cerca de cinco anos) e com garantia
usual de três anos, minimizando assim a necessidade de aquisições periódicas.
95
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
7. INFRAESTRUTURA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SERTÃO PERNAMBUCANO
O Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Sertão
Pernambucano tem seus Campi localizados nos municípios de Petrolina, Floresta,
Salgueiro e Ouricuri, estando os dois últimos em fase de construção. Possui
atualmente área total de xxxxxxx m2 da qual xxxxxxxxx m2 é de área
construída, utilizada para o desenvolvimento de suas atividades de ensino,
pesquisa, extensão, desporto, lazer e cultura.
Em relação ao acesso a ambientes internos dos Campi, o instituto hoje está
parcialmente em conformidade com a Portaria nº 1.679, de 02 de dezembro
de 1999, que dispõe sobre os requisitos de acessibilidade para portadores de
necessidades especiais. Este PDI considera como meta a conclusão da instalação
de todos os itens especificados pelo documento supracitado. Apresenta-se a seguir
o levantamento preliminar da infraestrutura física e acadêmica de todos os Campi.
7.1. Infraestrutura Física
7.1.1. Infraestrutura Física – Campus Petrolina
Quadro 14-Quantidade de ambientes e área construída do Campus Petrolina
Ambientes Quantidade Área de Piso (m2)SALAS DE AULABloco “A” Antigo Agrimensura 07 431,34Bloco “B” Antigo Edificações 04 372,08Bloco “C” Antigo Eletrotécnica 04 215,47Bloco “D” Antigo Química 03 184,86Bloco “E” Licenciatura em Física (Ant. Refrigeração) 06 369,72Bloco “F” Licinciatura em Química(Ant. Manutenção) 01 61,62SOMA 25 1.635,09LABORATÓRIOSBloco “A” Antigo Agrimensura 03 153,07
96
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Bloco “B” Antigo Edificações 05 339,89Bloco “C” Antigo Eletrotécnica 04 372,08Bloco “D” Antigo Química 05 403,47Bloco “E” Licenciatura em Física 01 106,66Bloco de Administração 03 115,83SOMA 21 1.491,00AMBIENTES DE APOIOBloco de Administração 25 1.278,90Pátio 07 738,29Serviço Médico 07 151,64Vestiários 02 190,80Guarita 01 67,00Bloco “A” (Wcs, NEA e Coord. Turismo) 04 122,84Bloco “B” (CICC) 01 30,61Bloco “C” (Wcs, Coord. Eletrotécnica) 03 91,83Bloco “D” (Subestação, Wcs, Coord. Quí. e S. Apoio) 05 153,05Bloco “E” (Wcs) 02 61,62SOMA 57 2.886,58AMBIENTES DESPORTIVOSQuadra, Campo de Futebol e Pista de Atletismo 03 12.309,61SOMA 03 12.309,61SALA DE VÍDEOSala de Vídeo 01 77,22SOMA 01 77,22BIBLIOTECABiblioteca 01 315,81SOMA 01 315,81AUDITÓRIOAuditório 01 151,69SOMA 01 151,69
97
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Quadro 15-Quantidade de ambientes e área construída do Campus Petrolina
OUTRAS ÁREASPassarelas: Coberta/Descoberta 02 1.150,00Sala de Teleconferência 01 93,18Alojamentos 03 365,29Estacionamento e Pavimentação de Acesso 03 5.576,86Circulações 01 1.779,55SOMA 10 8.964,88Bloco “E” Licenciatura em Física (Antigo Refrigeração) 01 571,01Bloco “F” Licenciatura em Química (Antigo Manutenção) 01 752,21SOMA 02 1.323,22TOTAL 121 29.155,10
Quadro 16-Quantidade de ambientes e área construída do Campus Petrolina
QUADRO RESUMO DOS AMBIENTESDependência/Serventia Quantidade Área (m2)Sala de Aula 25 1.635,09Laboratórios 21 1.491,00Sala de Vídeo 01 77,22Biblioteca 01 315,81Auditório 01 151,69Ambientes Desportivos (Quadra, Campo e Pista de Atletismo) 03 12.309,61Ambientes de Apoio 57 2.886,58Outras Áreas 10 8.964,88Blocos recebidos da UNIVASF 02 1.323,22SOMA 121 29.155,10
7.1.2. Infraestrutura Física Campus Petrolina-Zona Rural
Quadro 17-Quantidade de ambientes e área construída do Campus Petrolina Zona Rural
Dependências Quantidade M²Sala de Direção 01 40,00Sala de Direção 02 20,00Salas de Coordenação 01 20,00Sala de Professores 01 60,00Sala de Aula para cursos 01 157,50Sala de Coordenação Geral de Assistência ao educando 01 204,00Pátio Coberto/àrea de Lazer/ Convivência 01 297,00Seção de Registros Escolares 01 20,00Refeitório 01 606,81Agroindústria 01 625,00
98
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Centro cultural com salas de aula de apoio, sala de vídeo, sala de
estudos para professores, biblioteca, sanitários e jardins internos
01 725,00
Centro de Qualificação com 02 salas de aula, sanitários, 08
apartamentos com capacidade para 48 hospedes, auditório com
capacidade para 120 pessoas, pátio de eventos e 02 laboratórios
de informática
01 1250,00
Guarita em alvenaria de 04 furos, rebocada e pintada. 01 20,30
Escola do Vinho 01 142,50
Nova Agroindústria, construída em alvenaria de 04 furos c/
laboratórios, sala de aula, depósitos
01 1.250,00
Residência de funcionários, construida em alvenaria de 04 furos,
cobertura com telhas de cerâmica
07 702,00
Laboratório de Informática 01 110,00
7.1.3. Infraestrutura Física Campus Floresta
Quadro 18-Quantidade de ambientes e área construída do Campus Floresta
Dependências Quantidade M2
Sala de Direção 1 17Sala de Assessoria 1 17 Coordenação de Administração 1 17Sala de Professores 1 27,63Salas de Aula 5 58,4Sala da Diretoria de Ensino 1 15,3Sala da Gerência Administrativa 1 15,3Pátio Coberto/àrea de Lazer/ Convivência 1 150,5Secretaria 1 29,43Telefonista 1 18,7Departamento Financeiro 1 18,36Sala do Provedor 1 9,75Portaria 1 14,98Departamento Médico 1 13,77
Biblioteca 1 52,76Foyer 1 37,75Auditório 1 112Banheiro Feminino 2 25,48
99
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Banheiro Masculino 2 25,48Sala de Multimeios 1 80Laboratório Mecânica/Elétrica 1 80Laboratório de Biologia 1 80Laboratório Processamento carne/pele 1 80Laboratório Processamento Vegetais 1 61,4Sala Anexa (Almoxarifado) 1 61,4Laboratório de Química 1 80Laboratório de Desenho/Topografia 1 80Laboratório de Informática II 1 80Laboratório de Informática I 1 80Alojamentos 3 19,22Depósito 1 8,8
7.1.4. Infraestrutura Física Campus Salgueiro
Quadro 19-Quantidade de ambientes e área construída do Campus Salgueiro
ITEM QUANT AMBIENTES ÁREA UNITÁRIA (m²) ÁREA TOTAL (m²)1 5 CIRCULAÇÕES - 499,002 1 RECEPÇÃO 195,00 195,003 1 PROTOCOLO 10,00 10,004 1 DIREÇÃO GERAL 32,00 32,00
5 2
WCB SERVIDORES -
VISITANTES 22,55 45,006 1 ALMOXARIFADO 45,00 45,007 1 COPA - DEPÓSITO 45,00 45,008 1 REGISTRO ESCOLAR 35,00 35,009 1 DREC - ARQUIVO 35,00 35,0010 1 GAP 22,55 22,5511 1 PESQUISA 22,55 22,5512 1 RH 22,55 22,5513 1 DAE 22,55 22,55 14 1 REC. GRÁFICOS 22,55 22,55 15 3 COORD. CURSOS 22,55 67,55 16 1 GER. DE ENSINO 22,55 22,55 17 2 WC VISITANTES 7,00 14,00 18 1 PROVEDOR 7,00 7,00
100
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
19 1 TELEFONIA 7,00 7,00 20 1 COORD. DISCENTE 22,55 22,55 21 1 SALA DE REUNIÕES 45,00 45,00 22 1 MAN. INFORMÁTICA 22,55 22,55 23 1 GREMIO 22,55 22,55 24 1 VÍDEOCONFERÊNCIA 45,00 45,00 25 2 WCB ALUNOS 46,00 92,0026 8 SALAS DE AULAS 46,00 368,0027 8 LABORATÓRIOS 46,00 368,0028 1 CANTINA 156,00 156,0029 1 OFICINA - GARAGEM 385,00 385,0030 1 FOYER 207,00 207,0031 2 WCB PÚBLICO 18,50 37,0032 1 AUDITÓRIO 233,00 233,0033 1 BIBLIOTECA 233,00 233,00
34 1LAB. PROC. DERIVADOS DE
VEGETAIS 83,00 83,00
35 2
CAM. FRIA -
CONGELAMENTO 8,20 16,4036 1 SALA DE AULA 43,00 43,0037 2 WCB 20,00 40,0038 1 PLATAFORMA 50,00 50,0039 1 LAB. PROC. DE CARNES 54,00 54,0040 1 LAB. PROC. DE LEITE 63,00 63,00
41 3
CAM. FRIA -
CONGELAMENTO 8,20 24,6042 1 COORDENAÇÃO
AGROINDÚSTRIA 27,00 27,00
43 1 DEPÓSITO 16,00 16,0044 1 GUARITA 62,00 62,00
101
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
7.1.5. Infraestrutura Física Campus Ouricuri
Quadro 20-Quantidade de ambientes e área construída do Campus Ouricuri
ITEM QUANT AMBIENTES ÁREA UNITÁRIA (m²) ÁREA TOTAL (m²)1 5 CIRCULAÇÕES - 499,002 1 RECEPÇÃO 195,00 195,003 1 PROTOCOLO 10,00 10,004 1 DIREÇÃO GERAL 32,00 32,00
5 2
WCB SERVIDORES -
VISITANTES 22,55 45,006 1 ALMOXARIFADO 45,00 45,007 1 COPA - DEPÓSITO 45,00 45,008 1 REGISTRO ESCOLAR 35,00 35,009 1 DREC - ARQUIVO 35,00 35,0010 1 GAP 22,55 22,5511 1 PESQUISA 22,55 22,5512 1 RH 22,55 22,5513 1 DAE 22,55 22,55 14 1 REC. GRÁFICOS 22,55 22,55 15 3 COORD. CURSOS 22,55 67,55 16 1 GER. DE ENSINO 22,55 22,55 17 2 WC VISITANTES 7,00 14,00 18 1 PROVEDOR 7,00 7,00 19 1 TELEFONIA 7,00 7,00 20 1 COORD. DISCENTE 22,55 22,55 21 1 SALA DE REUNIÕES 45,00 45,00 22 1 MAN. INFORMÁTICA 22,55 22,55 23 1 GREMIO 22,55 22,55 24 1 VÍDEOCONFERÊNCIA 45,00 45,00 25 2 WCB ALUNOS 46,00 92,0026 8 SALAS DE AULAS 46,00 368,0027 8 LABORATÓRIOS 46,00 368,0028 1 CANTINA 156,00 156,0029 1 OFICINA - GARAGEM 385,00 385,0030 1 FOYER 207,00 207,0031 2 WCB PÚBLICO 18,50 37,00
102
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
32 1 AUDITÓRIO 233,00 233,0033 1 BIBLIOTECA 233,00 233,00
34 1LAB. PROC. DERIVADOS DE
VEGETAIS 83,00 83,00
35 2
CAM. FRIA -
CONGELAMENTO 8,20 16,4036 1 SALA DE AULA 43,00 43,0037 2 WCB 20,00 40,0038 1 PLATAFORMA 50,00 50,0039 1 LAB. PROC. DE CARNES 54,00 54,0040 1 LAB. PROC. DE LEITE 63,00 63,00
41 3
CAM. FRIA -
CONGELAMENTO 8,20 24,60
42 1
COORDENAÇÃO
AGROINDÚSTRIA 27,00 27,0043 1 DEPÓSITO 16,00 16,0044 1 GUARITA 62,00 62,00
Área total de construção do Campus Ouricuri - 4.119,15 m
7.2. Biblioteca
No IF SERTÃO-PE encontra-se apenas uma biblioteca instalada em
condições adequada, a do Campus Petrolina Zona Rural. O acervo bibliográfico do
campus Petrolina e Floresta ficam a disposição do público em salas da área
administrativa, o que torna urgente a necessidade de construção de bibliotecas,
principalmente no Campus Petrolina, em função do número de alunos e tamanho do
acervo e das exigências para reconhecimento dos cursos superiores. Para alcançar
uma relação adequada No de livros/alunos, considerando-se apenas os cursos atuais
o acervo deverá seguir a evolução estimada no Quadro 21.
103
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Quadro 21-Composição do acervo bibliográfico do IF SERTÃO-PE e distribuição de livros por área do conhecimento, em 2009
Área do conhecimento* Quantidade 2009 2010 2011 2012 2013
Livros
ciências exatas 1786 1964 1996 2142 2320 2498
Ciências biológicas 305 336 367 398 429 460
ciências da saúde 37 46 52 58 64 70
Ciências agrárias 25 35 45 55 65 75
Ciências sociais 517 569 621 673 725 777
Ciências humanas 613 705 797 889 981 1073
engenharia/ tecnologia 805 990 1175 1360 1545 1730
linguistica, letras e arte 1500 1620 1740 1860 1980 2100
multidisciplinar
5460 66 73 80
88
Periódicos 8871
Revistas - - 2 8 12 15 20
Jornais - - 1 3 5 6 6
Obras de referência diversos 42 43 44 46 48 50
Vídeos - - - - - - -
DVD diversos 83 86 89 92 95 98
CD Rom's - -
Assinaturas eletrônicas - - - 2 - - 2
Outros -
* de acordo com o CNPq.
Formas de atualização e expansão do acervo
•Assinatura de periódicos
•Compra de material bibliográfico
•compra de movéis e equipamentos
•Compra de material em multimeios (dvds, cds, etc)
•Construção de um espaço para a alocação de novos materiais
104
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Horário de funcionamento
• 8:00 as 21:30
Serviços oferecidos
• Empréstimo domiciliar
• Consulta local
• Reserva e devolução
• Levantamento bibliográfica
• Serviço de Referencia
• Atividades culturais
Salientamos que para o bom funcionamento da biblioteca é preciso acervo
atualizado, equipamentos adequados, mobiliários apropriados, bom atendimento e
espaço adequado.
105
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
8. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS
O Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sertão
Pernambucano, como órgão da administração federal tem o seu orçamento baseado
na legislação sobre a matéria contida no art. 24 – II e artigos. 165 e 169 da
Constituição Federal.
O orçamento é um ato preventivo: prevê e estima a receita, ou seja, os
recursos a serem obtidos no exercício orçamentário. É prospectivo: faz um registro
antecipatório da receita e despesa.
Na administração pública brasileira o planejamento está alicerçado na
filosofia do orçamento programa que expressa às responsabilidades do governo com
a sociedade. Indica os objetivos a serem alcançados.
A Constituição Federal estabelece como instrumento do processo de
planejamento governamental, os seguintes instrumentos:
Plano Plurianual
Definirá diretrizes, objetivos e metas da administração pública para
despesas de capital e outras despesas delas decorrentes, e também, diretrizes,
objetivos e metas da administração pública para programa de duração continuada.
Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO
Estabelece metas e prioridades da administração incluindo despesa de
capital para o exercício financeiro seguinte, tendo como objetivos:
Orientar a elaboração da lei orçamentária anual e sua execução;
Dispor sobre alterações na legislação tributária;
Estabelecer a política de aplicação das agências oficiais de fomento;
106
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
Precede e orienta a elaboração da lei orçamentária anual – LOA.
Lei Orçamentária Anual
É um ato preventivo em relação à receita e autorizativo em relação à
despesa. Sua duração é limitada: um ano – o exercício financeiro. As despesas
autorizadas destinam-se ao funcionamento dos serviços públicos para fins
relacionados com a política econômica, ou com a política geral do país. As receitas
previstas para serem arrecadadas, devem ter sido anteriormente criadas por lei e
obedece à orientação da LDO, que compreende o Orçamento Fiscal, Orçamento de
Investimento das Empresas Estatais e Orçamento da Seguridade Social. Mas
especificamente em relação à geração de despesas do IF do Sertão Pernambucano
segue o que preceitua a lei de responsabilidade fiscal, artigos. 15 a 17.
Assim sendo, fica sob gestão do IF SERTÂO-PE o orçamento das despesas
de custeio e capital, que é calculada em função do número de alunos. Essa IFE tem
aumentado nos últimos cinco anos o seu orçamento em virtude do crescimento do
número de alunos e das novas unidades que estão sendo incorporadas como
mostra o quadro abaixo. Pode-se dizer também, que mesmo com o orçamento
crescente, este ainda não é suficiente em frente às despesas emanadas.
Quadro 22-Evolução do orçamento durante os anos de 2004 a 2008, por modalidade de despesas
MODALIDADE 2004 2005 2006 2007 2008
Pessoal Ativo 7.178.253 6.869.171 10.761.775 12.087.904 16.545.565
Pessoal Inativo 273.799 574.628 551.565 482.458 718.681
TOTAL PESSOAL 7.452.052 7.443.799 11.313.340 12.570.362 17.264.246
OCC- Tesouro 1.457.286 1.609.706 2.705.155 3.096.263 4.510.411
107
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
OCC – Benefícios 634.018 632.678 703.331 695.150 1.047.447
OCC – Receita 35.152 157.550 432.199 69.522 86.186
OCC - Convênios 95.606 1.188.669 3.687.290 1.882.539 7.535.630
Para execução de seu plano de expansão é necessário o incremento dos
recursos orçamentários anuais do IF SERTÂO-PE conforme o quadro abaixo. Os
recursos serão utilizados em modernizações, ampliações e manutenções de toda a
instituição, visando sempre à melhoria do atendimento à sociedade e ampliação dos
programas e serviços oferecidos.
Quadro 23-Estimativa do Orçamento anual do IF do Sertão de Pernambucano no período de 2009 a 2013.
FONTE DE 2009 2010 2011 2012 2013
OCC – Tesouro 4.738.216 6.129.252 6.129.252 6.129.252 6.129.252
OCC – Receita 327.425 392.910 471.492 565.790 678.948
OCC - Convênios - - - - -
TOTAL OCC 5.065.641 6.522.162 6.600.744 6.695.042 6.808.200
108
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
9. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A implementação da avaliação da educação superior no IF SERTÃO - PE
será conduzida conforme a proposta do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino
Superior (SINAES) que pressupõe a definição de etapas
(planejamento/sensibilização, desenvolvimento e consolidação – relatórios,
divulgação de resultados e balanço crítico) coordenadas pela Comissão Própria de
Avaliação (CPA) para o seu desenvolvimento. A partir das diretrizes do SINAES, as
atividades das referidas etapas de desenvolvimento dos processos avaliativos serão
desenvolvidas em sintonia com o documento Roteiro de Autoavaliação
Institucional (CONAES/SINAES, 2004) que oferece às instituições, para além do
núcleo de tópicos comuns, possibilidades e caminhos para a construção de seus
processos próprios de auto-avaliação institucional.
O IF SERTÃO - PE primará pelo atendimento dos requisitos indicados para
a adequada implementação e obtenção dos bons resultados do seu processo de
autoavaliação, tais como constituição da equipe para sua coordenação (CPA),
incentivo ao envolvimento dos integrantes da instituição; compromisso explicito dos
seus dirigentes em relação ao processo avaliativo; coleta e processamento de
informações válidas e confiáveis; análise e interpretação das informações essenciais
para alimentar as dimensões que a auto-avaliação busca indagar e no uso efetivo
dos resultados para planejar ações destinadas à superação das dificuldades e ao
aprimoramento institucional.
109
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
10. BIBLIOGRAFIA
ANDRÉ, M. (org).Pedagogias das diferenças na sala de aula. 5 ed. Campinas: Papirus, 1999. 152 p.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Educação Profissional e Tecnológica: Legislação básica. 6 ed. Brasília: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, 2005. 368 p.
BRASIL.Lei n° 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lex: Brasil.Ministérioda Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Educação Profissional e Tecnológica: Legislação Básica. 6. ed. Brasília: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, p. 11–36, 2005.
BRASIL.Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº 17, de 03 de dezembro de 1997. Estabelece as diretrizes operacionais para a educaçao profissional em nível nacional.Lex: Brasil.Ministérioda Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Educação Profissional e Tecnológica: Legislação Básica. 6. ed. Brasília: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, p. 5–13, 2005.
BRASIL.Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº 15, de 01 de junho de 1998. Estabelece de diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio. Lex: Brasil.Ministérioda Educação. Diretrizes curriculares nacionais: educação básica. Brasília: Conselho Nacional de Educação, p. 67–138, 2004. BRASIL.Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB nº 3, de 26 de junho de 1998. Institui as diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio. Lex: Brasil.Ministérioda Educação. Diretrizes curriculares nacionais: educação básica. Brasília: Conselho Nacional de Educação, p. 139–146, 2004. BRASIL.Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº 16, de 05 de outubro de 1999. Trata das diretizes curriculares nacionais
110
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
para a educação profissional de nível técnico. Lex: Brasil.Ministérioda Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Educação Profissional e Tecnológica: Legislação Básica. 6. ed. Brasília: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, p. 19–50, 2005. BRASIL.Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB nº 04, de 26 de novembro de 1999. Institui as diretrizes curriculaes nacionais para educação profissional de nível técnico. Lex: Brasil.Ministérioda Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Educação Profissional: Legislação Básica. 5. ed. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica, p.151–188, 2001. BRASIL.Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº 33, de 03 de dezembro de 2000. Estabelece prazo final de transição para implantação das diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico.Lex: Brasil.Ministérioda Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Educação Profissional: Legislação Básica. 5. ed. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica, p.141–145, 2001. BRASIL.Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB nº 01, de 29 de janeiro de 2001. Prorroga o prazo final definido pelo art. 18 da Resolução CNE/CEB nº 4/99, como período de transição para implatação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de nível técnico. Lex: Brasil.Ministérioda Educação. Diretrizes curriculares nacionais: educação básica. Brasília: Conselho Nacional de Educação, p. 303–304, 2004. BRASIL.Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº 436, de 02 de abril de 2001. Trata de cursos superiores de tecnológia - formação de tecnológos. Lex: Brasil.Ministérioda Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Educação Profissional e Tecnológica: Legislação Básica. 6. ed. Brasília: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, p. 51–72, 2005. BRASIL.Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº 29, de 02 de dezembro de 2002. Trata das diretrizes curriculares nacionais para o nível tecnológo . Lex: Brasil.Ministérioda Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Educação Profissional e Tecnológica: Legislação Básica. 6. ed. Brasília: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, p. 73–122, 2005.
111
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
BRASIL.Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB nº 3, de 18 de dezembro de 2002. Intitui as diretrizes curriculares nacionais gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecologia. Lex: Brasil.Ministérioda Educação. Diretrizes curriculares nacionais: educação básica. Brasília: Conselho Nacional de Educação, p. 380–384, 2004. BRASIL.Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação.Reolução CNE/CEB nº 01, de 21 de janeirol de 2004. estabelece diretrizes nacionais para a organização e a realização de estágios de alunos da educação profissional e do ensino médio, inclusive nas modalidades de educação especial e de educação de jovens e adultos. Lex: Brasil.Ministérioda Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Educação Profissional e Tecnológica: Legislação Básica. 6. ed. Brasília: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, p. 37–42, 2005. BRASIL.Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Decreto Federal CNE/CEB nº 5.154, de 23 de julho de 2004. regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências. Lex: Brasil.Ministérioda Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Educação Profissional e Tecnológica: Legislação Básica. 6. ed. Brasília: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, p. 5–7, 2005. BRASIL.Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº 39, de 08 de dezembro de 2004. aplicação do Decreto nº 5.154/2004 na educação profissional técnica de nível médio e no enino médio. Lex: Brasil.Ministérioda Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Educação Profissional e Tecnológica: Legislação Básica. 6. ed. Brasília: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, p. 139–151, 2005. BRASIL. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/LEIS/L11892.htm. Acessado em: 14 de mar. 2009.
112
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COLL, César. O construtivismo na sala de aula. Ática: São Paulo, 1998.
DELORS, Jacques. Os quatro pilares da educação. Disponível em: <http://4pilares.net/text-cont/delors-pilares.htm>. Acesso em: 20 mar. 2009.
KUSTER, A.; MATTOS, H. O. M. (org) Educação no contexto do semi-árido brasileiro. Fortaleza: Fundação Konrad Adenauer, 2004.
MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: As abordagens do processo. São Paulo: EPV, 1986. 199p. OLIVEIRA, M. R.N.S. (org) Didática: Ruptura, compromissos e pesquisa. 2 ed. Campinas: Papirus, 1995. 141 p. PERRENOUD, P. Dez novas competêcias para ensinar. Trad: Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. 192 p.
SANTOS, Milton. Deficientes Cívicos. Folha de São Paulo, 24 de janeiro de 1999. Disponível em: <http://www.uol.com.br/fol/brasil500/dc_3_9.htm> Acesso em 21 de abr. 2003.
113
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)
ANEXOS
Anexo 1: EstatutoAnexo 2. Proposta de Projeto Político Pedagógico Anexo 3. Planos de Cursos
114
Plano de Desenvolvimento Institucional (2009 - 2013)