PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2015-2020 · de 1942, pelo Decreto-Lei 4.048 do então...

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Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange Anápolis - 2014 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2015-2020

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Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange

Anápolis - 2014

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

2015-2020

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Diretor Regional do SENAI Goiás. Paulo Vargas

Diretora de Educação Tecnologia

Professora Ivone Maria Elias Moreyra Null

Gerente de Educação Profissional Professor Ítalo de Lima Machado

Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange

Diretor: Aroldo dos Reis Nogueira

Gerente de Educação e Tecnologia Professor Wilson de Paula e Silva

Supervisor de Suporte Administrativo

Leonardo Carlos Pinto

Coordenadores Técnicos dos Cursos Superiores Professora Joana D’arc Silva Borges

Professor Marcio José Dias

Coordenadores das Áreas Técnicas Mecânica Veicular

Fábio Souza Gomes Mecânica Industrial Diego Freire Vieira

Eletroeletrônica Pedro Henrique Costa Neves

Segurança do Trabalho Rafael Silva

Química Antônio José de Barcelo

Gestão Renildes Araújo Leal

Coordenador de Estágio e Encaminhamentos

Lucia Helena Calegari Ribeiro

Secretaria Acadêmica Raquel Oliveira Siqueira

Comissão de Elaboração do PDI

Aroldo dos Reis Nogueira Joana D’arc Silva Borges

Leonardo Carlos Pinto Marcio José Dias

Neusa Maria da Conceição Wilson de Paula e Silva

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SUMÁRIO

Apresentação

1. Perfil institucional......................................................................................... 6

1.1 Histórico do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI............. 6

1.2 Histórico do SENAI em Goiás..................................................................... 9

1.2.1 A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG)............................ 9

1.2.2 O SENAI em Goiás...................................................................................... 10

1.2.3 Histórico da Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange 10

1.3 Referenciais Estratégicos, objetivos e metas da FATEC SENAI Roberto Mange..........................................................................................................

13

1.4 Quantificação das metas............................................................................. 15

1.5 Área de atuação.......................................................................................... 17

2. Projeto Pedagógico Institucional- PDI......................................................... 20

2.1 Inserção Regional – Educação para a nova indústria................................. 20

2.1.2 Demandas do setor industrial goiano.......................................................... 23

2.1.3 O polo industrial de Anápolis....................................................................... 26

2.1.4 Agroindústria goiana.................................................................................... 27

2.1.5 Polo mineroquímico de Goiás..................................................................... 28

2.1.6 Polo sucroalcooleiro goiano........................................................................ 28

2.1.7 Montadoras de veículos e máquinas agrícolas........................................... 29

2.2 Princípios filosóficos e técnico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da IES........................................................................

30

2.2.1 Políticas de ensino...................................................................................... 32

2.2.1.1 Seleção de conteúdos................................................................................. 34

2.2.2 Política de iniciação científica...................................................................... 36

2.2.2.1 Programa de iniciação científica.................................................................. 37

2.2.3 Política de extensão.................................................................................... 38

2.2.4 Política de gestão........................................................................................ 39

2.2.5 Responsabilidade social da IES.................................................................. 41

2.2.5.1 Ação integrada SENAI e SESI.................................................................... 42

2.2.6 Atividades pedagógicas............................................................................... 43

2.2.7 Palestras e seminários................................................................................ 43

2.2.8 Processo de avaliação................................................................................ 43

2.2.9 Atividades de prática profissional, complementares e de estágio supervisionado............................................................................................

45

2.2.10 Perfil do egresso.......................................................................................... 48

3. Organização administrativa da IES............................................................. 49

3.1 Corpo docente, requisitos e titulação.......................................................... 49

3.2 Experiência no magistério superior e profissional não acadêmica.............. 49

3.3 Critérios de seleção e contratação.............................................................. 50

3.4 Política de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho................. 50

3.5 Procedimentos para substituição eventual de docente do quadro.............. 51

4. Corpo técnico administrativo....................................................................... 52

4.1 Critério de seleção e contratação................................................................ 52

4.2 Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho............... 53

4.3 Cronograma do corpo técnico administrativo.............................................. 54

5. Corpo discente............................................................................................ 54

5.1 Formas de acesso....................................................................................... 54

5.2 Programa de apóio pedagógico e financeiro............................................... 54

5.3 Estímulos à permanência (programa de nivelamento, atividades

4

psicopedagógicas)....................................................................................... 54

5.4 Organização estudantil(espaço para participação e convivência estudantil)....................................................................................................

54

5.5 Acompanhamento de egressos................................................................... 55

6. Organização administrativa......................................................................... 56

6.1 Organograma institucional e acadêmico organograma atual da FATEC SENAI Roberto Mange................................................................................

56

6.2 Organização funcional da FATEC............................................................... 57

6.2.1 Organização do colegiado: competências e composição........................... 58

6.2.2 Organização e apoio às atividades acadêmicas......................................... 59

6.3 Autoavaliação da IES em relação à mantenedora...................................... 62

6.4 Relação e parcerias com a comunidade, instituições e empresas.............. 62

7. Autoavaliação institucional.......................................................................... 64

7.1 Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de auto-avaliação........................................................................................

65

7.2 Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, incluindo a atuação da CPA, em conformidade com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES

7.3 Formas de utilização dos resultados da avaliação...................................... 65

8. Infraestrutura física e instalações acadêmica............................................. 66

9. Avaliação e acompanhamento do desenvolvimento da IES....................... 67

9.1 Implementação do PDI, considerando as metas e as ações institucionais previstas e a estrutura e os procedimentos administrativos.............................................................................................

68

9.2 Articulação entre o PDI e os processos de avaliação da IES..................... 71

9.3 Coerência das políticas de ensino, iniciação científica e extensão praticadas pela IES.....................................................................................

74

9.4 Políticas institucionais para cursos de graduação....................................... 75

9.5 Políticas institucionais para cursos de pós-graduação................................ 76

9.6 Política de extensão e formas de operacionalização pela IES.................... 77

9.7 Coerência das ações de responsabilidade social com as políticas cons-tantes dos documentos oficiais...........................................................

79

9.8 Relações da IES com a sociedade; setor público, setor privado e mercado de trabalho....................................................................................

81

9.9 Relações da IES com a sociedade setor público........................................ 81

9.10 Relações da IES com a sociedade: defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural................

83

9.11 Relações da IES com a sociedade: inclusão social.................................... 83

9.12 Coerência das ações de comunicação com a sociedade com as políticas constantes dos documentos oficiais............................................................

87

9.13 Comunicação interna e externa................................................................... 87

9.14 Coerência das políticas de pessoal de carreira do corpo docente técnico administrativo..............................................................................................

87

9.15 Formação do corpo docente........................................................................ 90

9.16 Programa de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos discentes referente à realização de eventos...............................................................

91

10. Referencial bibliográfico.............................................................................. 93

5

APRESENTAÇÃO

O presente Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Faculdade de

Tecnologia SENAI Roberto Mange – (FATEC SENAI Roberto Mange) busca traçar

os caminhos a serem seguidos pela instituição no período compreendido entre

2015 a 2020.

Esse PDI foi elaborado pelo colegiado da IES a partir de um processo de análise

da instituição na sua forma ampla e abrangente e mobilizou a IES como um

todo a fim de proporcionar um diagnóstico crítico sobre o seu desempenho

buscando o autoconhecimento e o ajuste das ações institucionais pretensas,

objetivando a melhoria da qualidade do ensino em todos os seus níveis.

Portanto, pretende-se que esse PDI constitua-se num referencial para todos os

envolvidos e comprometidos com a melhoria da qualidade da referida IES no que

tange à sua estrutura física e na educação nela ministrada. Espera-se que as

propostas apresentadas neste PDI venham cumprir, de fato, seu papel de

promover, facilitar e orientar políticas e práticas acadêmicas na IES.

Assim pode-se dizer que o presente PDI da FATEC SENAI Roberto Mange visa

promover, de forma integral, a melhoria da sua atuação nas áreas - Ensino,

Iniciação científica, Extensão dentre outras, e o aprimoramento de todos os

seus segmentos, tendo o compromisso com as demandas por educação

profissional das industrias, otimizando, para tanto, a estrutura física e tecnológica já

instalada, o processo de conhecimento e a necessidade da ampliação de atitudes e

formas de conduta, que são requisitos indispensáveis à construção de uma

faculdade dinâmica e integrada com a sociedade.

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1. Perfil institucional

1.1 Histórico do Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)

Os Sistemas Nacionais de Aprendizagem, também conhecidos pelo Sistema S, são

formados por Instituições criadas e mantidas pelos setores produtivos: agrícola,

industrial, cooperativista, transportes, comércio, bens, serviços e turismo.

O Sistema S conta com uma rede de escolas, laboratórios e centros tecnológicos

espalhados por todo o território nacional, tem por finalidade:

Qualificar e promover o bem-estar social e disponibilizar uma boa educação

profissional, e conta com 11 instituições, são elas:

SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) - a quem cabe a educação

profissional e aprendizagem industrial, além da prestação de serviços de

assistência técnica e tecnológica às empresas industriais.

SESI (Serviço Social da Indústria) – promove a melhoria da qualidade de vida do

trabalhador e de seus dependentes por meio de ações em educação, saúde e

lazer.

IEL (Instituto Euvaldo Lodi) – capacitação empresarial e do apoio à pesquisa e à

inovação tecnológica para o desenvolvimento da indústria.

As três instituições acima são subordinadas à Confederação Nacional da Indústria.

Além dessas, outras organizações do Sistema S são:

SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) – educação profissional

para trabalhadores do setor de comércio e serviços.

SESC (Serviço Social do Comércio) – promoção da qualidade de vida dos

trabalhadores do setor de comércio e serviços.

SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) – educação profissional para

trabalhadores rurais.

SENAT (Serviço Nacional de Aprendizagem em Transportes) – educação

profissional para trabalhadores do setor de transportes.

SEST (Serviço Social de Transportes) – promoção da qualidade de vida dos

trabalhadores do setor dos transportes.

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SESCOOP (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo) –

aprimoramento e desenvolvimento das cooperativas e capacitação profissional dos

cooperados para exercerem funções técnicas e administrativas.

SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Presta

orientações sobre como abrir e gerenciar uma empresa e contratar funcionários

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI foi criado em 22 de janeiro

de 1942, pelo Decreto-Lei 4.048 do então presidente Getúlio Vargas, com a missão

de formar profissionais para a incipiente indústria nacional. Há 70 anos, já estava

claro que, sem educação profissional de qualidade, o Brasil não teria uma indústria

forte e nem alcançaria o desenvolvimento sustentado.

O decreto estabelecia que a nova instituição de educação profissional seria

mantida com recursos dos empresários e administrada pela Confederação

Nacional da Indústria (CNI). Para implantar um sistema nacional de educação

profissional, os empresários Euvaldo Lodi, então presidente da CNI, e Roberto

Simonsen, que, na época, presidia a Federação das Indústrias do Estado de São

Paulo (FIESP), se inspiraram na experiência bem-sucedida do Centro Ferroviário

de Ensino e Seleção Profissional.

No final da década de 50, quando o presidente Juscelino Kubitschek acelerou o

processo de industrialização, o SENAI estava presente em quase todo o território

nacional e começava a buscar, no exterior, a formação para seus técnicos. Logo,

tornou-se referência de inovação e qualidade na área de formação profissional,

servindo de modelo para a criação de instituições similares na Venezuela, Chile,

Argentina e Peru.

Nos anos 60, o SENAI investiu em cursos sistemáticos de formação profissional,

intensificou o treinamento dentro das empresas e buscou parcerias com os

Ministérios da Educação e do Trabalho, e com o Banco Nacional da Habitação. Na

crise econômica da década de 1980, o SENAI percebeu o substancial movimento

de transformação da economia e decidiu investir em tecnologia e no

desenvolvimento de seu corpo técnico. Expandiu a assistência às empresas,

investiu em tecnologia de ponta, instalou centros de ensino para pesquisa e

desenvolvimento tecnológico. Com o apoio técnico e financeiro de instituições da

8

Alemanha, Canadá, Japão, França, Itália e Estados Unidos, o SENAI chegou ao

início dos anos 1990 pronto para assessorar a indústria brasileira no campo da

tecnologia de processos, de produtos e de gestão.

Hoje, a instituição se prepara para dar um novo salto. O SENAI instalará uma rede

nacional de 38 institutos de tecnologia e 23 institutos de inovação. Com essa nova

estrutura, associada à construção de 53 centros de formação profissional, a

reforma e manutenção de escolas e à compra de 81 unidades móveis, o SENAI

reforça sua atuação para apoiar a inovação e a capacitação de trabalhadores para

a indústria brasileira.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) é pessoa jurídica de direito

privado, sem fins lucrativos, vinculado ao sistema sindical. A instituição é mantida

por contribuições compulsórias de empresas dos setores da indústria, da pesca, da

comunicação e de alguns segmentos do transporte, motivo pelo qual presta contas

ao Tribunal de Contas da União (TCU), apesar de não integrar a administração

pública direta ou indireta. O SENAI tem um regime de unidade normativa e de

descentralização executiva. Para realização de suas atividades, são constituídos

órgãos normativos e órgãos de administração nacional e regional, sob a supervisão

da CNI e das Federações das Indústrias. Entre os colegiados estão delegados dos

Ministérios da Educação (MEC) e do Trabalho e Emprego (MTE) e representantes

dos trabalhadores da indústria. Os órgãos normativos são o Conselho Nacional do

SENAI, com jurisdição em todo o país, e os Conselhos Regionais, com jurisdição

em cada uma das 27 unidades da federação.

Missão

Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de

tecnologias industriais para elevar a competitividade da indústria brasileira.

Visão

Consolidar-se como a instituição líder nacional em educação profissional e

tecnológica e ser reconhecida como indutora da inovação e da transferência de

tecnologias para a indústria, atuando com padrão internacional de excelência.

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1.2 - Histórico do SENAI em Goiás

1.2.1 - A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG)

Fundada em 16/12/1950 por cinco sindicatos - das Indústrias da Construção e

Mobiliário, da Indústria da Alfaiataria e Confecção de Roupas de Homem, da

Indústria de Calçados, das Indústrias de Alimentação e das Indústrias Gráficas do

Estado de Goiás -, a Federação das Indústrias do Estado de Goiás foi instalada,

oficialmente, em 1°/5/1952, no salão de honra da Federação do Comércio do

Estado de Goiás. Com a criação da FIEG, logo também se instalaram em Goiás os

departamentos regionais do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)

e do Serviço Social da Indústria (SESI).

Seu primeiro presidente, Antônio Ferreira Pacheco, manteve-se no cargo até 1967,

quando faleceu e teve como substituto legal o vice-presidente José Aquino Porto.

Durante 33 anos, José Aquino Porto presidiu a FIEG, reeleito em mandatos

sucessivos, até considerar cumprida sua missão, passando a função, em 2000, ao

vice Paulo Afonso Ferreira, que foi depois eleito para o triênio 2002/2005.

Ao longo de sua história, a entidade participou de todos os grandes acontecimentos

no Estado que envolveram o setor industrial, colaborando decisivamente com os

poderes públicos para implantação e consolidação do parque industrial goiano. Por

sua iniciativa ou com sua participação direta, foram aprovadas leis essenciais ao

setor produtivo, como a Lei 2.000, que assegurou a isenção do IVC (Imposto de

Vendas e Consignação) por dez anos a novas indústrias; Lei 7.382, que financiou o

ICM (Imposto de Circulação de Mercadorias) e a Lei 7.700, que continuou essa

isenção por mais cinco anos. Em 1982, veio o Fomentar e, em 2000, o Produzir,

que financia o ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços) para

empresas que se instalam ou se ampliam em território estadual.

O grande segredo do sucesso da FIEG é a união interna que sempre lhe permitiu

avanços. Em meio século de existência, apenas em 1988 ocorreu na entidade uma

disputa eleitoral, assim mesmo imediatamente absorvida por seus dirigentes que,

no pleito seguinte, já restabeleciam o consenso. Outro fato a considerar é o alto

conceito e a posição de destaque da FIEG na Confederação Nacional da Indústria

(CNI), onde José Aquino Porto foi diretor secretário por 35 anos e em cuja diretoria

executiva, atualmente, Paulo Afonso Ferreira é o 1º Secretário.

10

1.2.2 - O SENAI em Goiás

O SENAI chegou a Goiás em 1952, com a construção da pioneira Escola SENAI

GO 1, (hoje Faculdade de Tecnologia Senai Roberto Mange), em Anápolis. Quando

foi instalada, subordinada à Delegacia Regional de São Paulo, a Escola SENAI GO

1 ministrava apenas os ofícios de ajustagem, torneiro mecânico, ferraria,

eletricidade e carpintaria de esquadria. O contexto econômico do Estado era de

apenas algumas centenas de pequenas e, menos ainda, médias indústrias.

Atualmente, o SENAI oferece formação profissional em diversos cursos ministrados

nas modalidades de aprendizagem industrial, habilitação técnica, graduação

tecnológica, pós-graduação, iniciação, qualificação e aperfeiçoamento profissional,

além de prestar serviços de assessoria técnica e tecnológica em diversas áreas.

Integrante do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), o

SENAI tem acompanhado o avanço do segmento industrial, com investimentos

permanentes na melhoria e atualização de seus recursos humanos e ambientes de

ensino, buscando na inovação tecnológica uma maneira de contribuir com a

competitividade da indústria e o desenvolvimento do Estado.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI - Departamento Regional de

Goiás, entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com sede neste foro,

nesta capital, na Avenida Araguaia nº 1544 - Vila Nova, criado pelo Decreto-Lei

Federal nº 4.048 de 22/01/1942, organizada e dirigida pela Confederação Nacional

da Indústria (artigo 2º Decreto-Lei Federal nº 9.576, de 12/08/1946, artigo 3º do

Regimento aprovado pelo Decreto Federal nº 494, de 10/01/1962), e vinculada ao

Ministério do Trabalho (Decreto Federal nº 74.296, de 16 de julho de 1974), é a

mantenedora da Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange – FATEC SENAI

RM, localizada à Avenida Engenheiro Roberto Mange nº 239, Bairro Jundiaí,

Anápolis, Goiás, CEP 75113-630, têm como missão:

1.2.3 - Histórico da FATEC SENAI Roberto Mange

A Escola SENAI Roberto Mange, sonhada e solicitada por Dom Emanuel Gomes

de Oliveira, Arcebispo de Goiás, desde 1947, iniciou suas atividades em

09/03/1952, na cidade de Anápolis, tendo sido a primeira unidade de formação

profissional do SENAI no Estado de Goiás. Trazer o SENAI para a região centro-

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oeste foi à época mais uma iniciativa dos industriais brasileiros em levar os

benefícios da aprendizagem aos mais distantes rincões da Pátria, preparando mão

de obra especializada para a indústria. Anápolis foi escolhida para sediar a nova

escola do SENAI, graças aos esforços de Dom Emanuel e o apoio recebido pelo

SENAI dos governos estadual, municipal e da Arquidiocese de Goiás, favorecendo

assim o desenvolvimento industrial do Estado e apoio à construção da futura

capital do Brasil, com o indispensável preparo dos trabalhadores para garantir o

progresso futuro.

O nome da escola, Roberto Mange, foi uma homenagem ao pioneiro da educação

profissional no Brasil, o engenheiro suíço Roberto Mange, que em 1942 fora

responsável pela implantação do SENAI Nacional, a partir do Estado de São Paulo,

região a qual ficou jurisdicionada a Escola de Anápolis. A nova unidade inaugurada

foi considerada à época uma escola profissionalizante completa, com área

construída de 2.800m², oficinas para ensino de carpintaria, marcenaria, mecânica

industrial, tornearia e construção civil, espaços para serviços administrativo,

médico, dentário, barbearia, além de acomodações para internato, com capacidade

para receber 160 jovens das mais diversas regiões do Estado.

Na década de 1960 a Escola Roberto Mange expandiu suas atividades, de forma

expressiva na área de construção civil, atendendo às demandas da construção de

Brasília e do rápido crescimento do Estado.

A partir da década de 1970, com a construção da Base Aérea de Anápolis e a

inauguração do Distrito Agro Industrial de Anápolis - DAIA, diversificaram-se os

cursos e as atividades da Escola, acompanhando o rápido desenvolvimento do

município. Participou efetivamente do Programa Intensivo de Preparação de Mão-

de Obra – PIPMO, do Governo Federal, qualificando elevado número de adultos,

em várias áreas profissionais.

Nas década de 1980/90, a presença atuante da Escola Roberto Mange tanto em

Anápolis quanto nas cidades de seu entorno, exigiu profunda e ampla reforma das

suas dependências. Sua atuação passou a ser mais intensa e contínua,

procurando atender às reais demandas do mercado. Suas tradicionais oficinas

foram substituídas e modernizadas por laboratórios sofisticados e diversificados,

visando atender ao avanço técnico nas empresas nos áreas de Mecânica de

Manutenção Industrial, Usinagem, Eletroeletrônica, Mecânica de Automóveis,

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Química Industrial, Construção Civil, Vestuário, Mobiliário e Segurança do

Trabalho.

Em 1994 a Escola iniciou seus Cursos Técnicos, solicitados pela nova demanda

das indústrias locais em elevar o patamar de formação de seus empregados. Esta

iniciativa teve destacado apoio dos sindicatos patronais da cidade e da Associação

Comercial e Industrial de Anápolis - ACIA. No final da década, a escola transforma-

se em autêntica “escola técnica”, com a implantação dos cursos técnicos de

Mecânica Industrial, Eletromecânica, Eletrotécnica, Eletrônica, Informática, Química

Industrial e Segurança do Trabalho, sem, no entanto, deixar de desenvolver as

atividades já tradicionais do SENAI com os cursos de aprendizagem industrial para

jovens, a qualificação profissional de adultos e o aperfeiçoamento dos profissionais

já inseridos no mercado de trabalho, além da prestação de serviços técnicos e

tecnológicos para as indústrias, conforme suas necessidades.

Ao entrar no novo milênio, a Escola SENAI Roberto Mange buscou identificar-se

ainda mais com as indústrias. Para se tornar competitiva e qualificada adotou o

Sistema de Gestão da Qualidade, sendo certificada pela NBR ISO 9001. E para

atender à nova demanda do mercado goiano como pólo farmacêutico,

principalmente às indústrias deste segmento instaladas no DAIA, se estruturou

para ser autorizada pelo Ministério da Educação a funcionar como Faculdade

Tecnológica - FATEC, organizando assim junto às empresas os cursos superiores

de tecnologia em Química Fármaco-Industrial e Processos Químicos. Pela Portaria

Ministerial nº 1.322, em 18 de maio de 2004, após ser auditada pelo MEC e obtido

conceito “A” em seus cursos, foi credenciada pelo MEC e autorizada a ministrar

cursos como Faculdade Tecnológica.

Dando continuidade ao desenvolvimento do ensino técnico, nesta mesma época a

FATEC, a pedido das indústrias de produção de açúcar e álcool, estendeu seu

atendimento à cidade de Goianésia, proporcionando à população daquela cidade

uma formação de qualidade, criando o Curso Técnico em Açúcar e Álcool, com

aprovação através da Resolução CEE nº 066/2002 e do Parecer nº 246/2004. No

mesmo período, passou a oferecer também inúmeros cursos de qualificação e

aperfeiçoamento na modalidade à distância – EAD, proporcionando aos

trabalhadores que não tinham condições de vir até a escola a oportunidade de

fazer cursos mediados pelo computador, através da internet.

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Em 2008, novo avanço, agora em parceria com o SESI, com a implantação do

ensino médio articulado com educação profissional, o chamado EBEP, em que

oferece aos filhos dos trabalhadores da indústria a oportunidade de fazer o ensino

médio (SESI) concomitantemente a um curso técnico (SENAI). As atividades são

todas desenvolvidas nas dependências da FATEC SENAI RM e hoje conta com

360 alunos matriculados em três cursos técnicos: Química, Mecânica e

Eletrotécnica.

Em 2011, foram realizados 13.876 matriculas em mais de uma centena de cursos

profissionalizantes nas modalidades de Iniciação Profissional, Aperfeiçoamento

Profissional, Qualificação, Aprendizagem Industrial, Ensino Médio Articulado com

Educação Profissional (EBEP), Ensino Técnico e Graduação Tecnológica, além de

cursos desenvolvidos para projetos APL’s, PLANSEQ’s e PLANTEQ’s(financiados

com recursos do FAT).

Instalada hoje em amplas e modernas instalações, com cerca de 12.000m² de área

construída em um terreno de 21.000m², a FATEC, passou a oferecer também

cursos de pós-graduação lato senso em Gestão Ambiental, Biotecnologia em

Processos Químicos, Engenharia e Segurança do Trabalho e Gestão de

Edificações, atuando desta forma em todas modalidade da educação profissional:

aprendizagem, formação inicial e continuada, ensino técnico, superior, pós-

graduação e serviços técnico-tecnológicos, contribuindo assim de forma decisiva

para elevar a competitividade da indústria anapolina e goiana.

1.3 Referenciais Estratégicos, objetivos e metas da FATEC SENAI Roberto

Mange.

A FATEC RM tem por objetivo desenvolver o espírito crítico, os valores morais,

cívicos e culturais do educando, valorizando e fortalecendo a importância do

conhecimento através da cultura, como meio de crescimento e ajustamento social,

integrando os agentes educativos: família, professor, aluno e funcionário, visando

alcançar uma aprendizagem significativa para o crescimento profissional do

educando. A partir destas premissas, constituem metas da instituição, o

crescimento vertical e horizontal das modalidades de ensino.

O SENAI Nacional com intento de investir em ciência, tecnologia e inovação e

buscando a ampliação do acesso à educação como instrumentos para aumentar a

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produtividade da indústria brasileira e dar apoio à Empresa Brasileira de Pesquisa

e Inovação Industrial (EMBRAPII) apresentou e está implantando o Programa

SENAI de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira.

O referido programa busca incrementar ações com vistas de o SENAI atuar em

rede e integrado com os Institutos de Tecnologia, assim as unidades firmam-se

como aliadas das empresas no desenvolvimento integrado de produtos, processos,

pesquisa aplicada, solução de problemas complexos e antecipação de tendências

tecnológicas. Essas unidades também formarão pessoal qualificado para gerar

conhecimento e desenvolver tecnologias que atendam às necessidades atuais e

futuras da indústria.

Todo o processo de implantação, certificação e avaliação do trabalho dos Institutos

SENAI de Inovação serão acompanhados pelo Instituto Fraunhofer, da Alemanha.

Para implantação do programa acima citado o SENAI prospecta a criação de 23

institutos de inovação, 38 institutos de tecnologia, 53 centros de formação

profissional e 81 unidades móveis de educação profissional, vide figura 1,

apresenta os 24 ISIs e suas áreas de atuação.

Nesse senário o SENAI Goiás foi contemplado com 03 unidades de Institutos de

Inovação (IST) sendo que um desses centros foi destinado e está sendo

implantado na FATEC SENAI Roberto Mange em Anápolis Goiás.

As ações na área de tecnologia e inovação das entidades que integram o sistema indústria alinham-se às orientações da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI)1,

1 Movimento liderado pela CNI que visa a incorporar a inovação na estratégia das empresas brasileiras e a ampliar a

efetividade das políticas de apoio à inovação no País por meio da interlocução privado-pública. A MEI tem estreito alinhamento com o Plano Brasil Maior (PBM) e com a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI ), auxiliando diretamente na busca pelas metas estabelecidas. A MEI se organiza em torno de um comitê de líderes empresariais, constituído por lideranças nacionais. A diretoria de inovação do IEL é responsável pela coordenação executiva, articulando um conjunto de projetos e ações para atingir seus objetivos. Fonte: SESI SENAI IEL Relatório anual 2013, P 67.

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Figura 1: Distribuição dos Institutos SENAI de Tecnologia por área de atuação e Estado FONTE: SESI SENAI IEL Relatório anual 2013, P 67.

Diante do exposto, alinhada à política do SENAI nacional de investir em ciência,

tecnologia e inovação e ainda tendo por premissas; a qualidade contínua e a

ampliação do número de matrículas no Ensino Superior e na Educação à Distância

(EAD), a FATEC SENAI RM prospecta para o quinquênio de vigência desse PDI

buscar aumentar o número de vagas ofertadas, porém sem deixar de primar pela

manutenção da qualidade, vislumbrando a esperança de formar melhor os futuros

cidadãos e trabalhadores, éticos, comprometidos, autônomos, solidários e políticos,

preparando-os para participar da vida democrática e lidar com novas tecnologias e

novas formas de produzir bens, serviços e conhecimentos.

1.4 Quantificação das metas

A FATEC SENAI RM, busca por objetivo desenvolver o espírito crítico, os valores

morais, cívicos e culturais do educando, valorizando e fortalecendo a importância

do conhecimento através da cultura, como meio de crescimento e ajustamento

social, integrando os agentes educativos: família, professor, aluno e funcionário,

visando alcançar uma aprendizagem significativa para o crescimento profissional

do educando. A partir destas premissas, constituem metas da instituição, o

crescimento vertical e horizontal das modalidades de ensino.

16

Guiada pelas propostas estabelecidas no Planejamento Estratégico do Sistema

Indústria, que por sua vez envolveu-se na elaboração de prognósticos sobre as

condições econômicas, políticas e sociais do país. Também orientada pela

Gerencia de Educação Profissional (GEP), do SENAI Goiás, buscou uma melhor

compreensão dos cenários possíveis com o propósito de tomadas de decisões

para o aproveitamento de oportunidades e superação de ameaças, para assim

incrementar a oferta de cursos nas modalidades; Graduação Tecnológica e

Bacharelado, Pós Graduação lato sensu e Extensão e indica sua proposta nas

tabelas que vão a seguir:

Tabela 1 – Graduação – Em funcionamento na FATEC SENAI RM

Nº Curso Nº

Discentes Turnos Local

Ano / Semestre

2015 2016 2017 2018 2019 2020

1º 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2°

1 CST em Processos

Químicos 52 Noturno

FATEC SENAI RM

2 CST em Manutenção

Industrial 50

Noturno Diurno

Tabela 2 – Graduação – Previsão para ser implantados

Nº Curso Nº

Discentes Turnos Local

Ano / Semestre

2015 2016 2017 2018 2019 2020

1º 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2°

1 CST em Automação

Industrial 50 X

2 Engenharia Química

50 X

Tabela 3 – Pós Graduação – Em Funcionamento na FATEC SENAI RM

Nº Curso Nº

Discentes Turnos Local

Ano / Semestre

2015 2016 2017 2018 2019 2020

1º 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2°

1 Engenharia de Segurança do Trabalho

66 FATEC

SENAI RM

2 Tecnologia de Química Industrial

14 FATEC

SENAI RM

Legenda: M – Matutino V – Vespertino N - Noturno

Tabela 3 – Pós Graduação - Previsão para ser implantados

Nº Curso Nº

Discentes Turnos Local

Ano / Semestre

2015 2016 2017 2018 2019 2020

1º 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2°

1 Engenharia de Segurança do Trabalho

30 FATEC

SENAI RM X

2 Tecnologia de Química Industrial

30 FATEC

SENAI RM X

3 Tecnologia da Fabricação de Alcool e Açúcar

30 X

4 Gestão da Manutenção Industrial

30 X

5 Análise e desenvolvimento de Projetos Mecânicos

30 X

Legenda: M – Matutino V – Vespertino N - Noturno

17

Tabela 4 – Extensão

Nº Curso Nº

Discentes Turnos Local

Ano / Semestre

2015 2016 2017 2018 2019 2020

1º 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2°

1

Operação com Máquina de Medir por Coordenadas Tridimensional

20 M

SÁBADO X X

2

Tratamentos Térmicos e Termoquímicos do Aço Comum

20 M

SÁBADO X

3

Introdução a Construção de Desenho Mecânico em 3D utilizando Software Inventor

32 M

SÁBADO X

4

Modelagem Desenho Mecânico em 3D utilizando Software Inventor

32 M

SÁBADO X X

5

Ensaios Mecânicos e Análises de Falhas utilizando Máquina de Tração e Compressão

32 M

SÁBADO X X

6

Planejamento e Controle da Manutenção Mecânica Industrial

32 M

SÁBADO X X X

7

Validação de Metodologias Analíticas

20 M

SÁBADO X

8

Análise Físico-Química de Alimentos

20 3ª 6ª / V X

9

HPLC - High-performance liquid chromatography

20 M

SÁBADO X

10

LIBRAS Instrumental

20 2ª 6ª / V X X X X X X

11

Ciência e Tecnologia dos Materiais

20 M

SÁBADO X X

12 Cosméticos faciais e corporais

20 M

SÁBADO

X X X X

Legenda: M – Matutino V – Vespertino N - Noturno

1.5. Área de atuação

Ao ser publicado, o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia (2010)

trouxe mais que informações sobre perfil profissional de tecnólogos, carga horária

mínima e infraestrutura básica recomendada para cada curso. Trouxe uma

novidade conceitual, ao se colocar “[...] na perspectiva de formar profissionais

aptos a desenvolver, de forma plena e inovadora, as atividades em um

determinado eixo tecnológico [...]”. E, também, o propósito de induzir “[...] o

desenvolvimento de perfis profissionais amplos, com capacidade de pensar de

18

forma reflexiva, com autonomia intelectual e sensibilidade ao relacionamento

interdisciplinar, que permita aos seus egressos prosseguirem seus estudos em

nível de pós-graduação” (BRASIL. MEC/SETEC, 2006c).

Dez foram os eixos tecnológicos aprovados pelo Conselho Nacional de Educação,

a saber: Ambiente, Saúde e Segurança; Controle e Processos Industriais; Gestão e

Negócios; Hospitalidade e Lazer; Informação e Comunicação; Infraestrutura;

Produção Alimentícia; Produção Cultural e Design; Produção Industrial; Recursos

Naturais.

O Parecer CNE/CES nº 277/2006, atentou para as seguintes recomendações:

• A evolução do conhecimento é muito rápida, portanto os eixos devem ser

flexíveis, isto é, devem ser bastante amplos para abrigar temas semelhantes e

eventualmente permitir uma reorganização futura dentro de linhas tão previsíveis

quanto possível.

• Por ser a tendência atual francamente interdisciplinar, o currículo de um curso

pode contemplar características de dois ou mais eixos tecnológicos, dependendo

da ênfase do curso, prevalecendo, para fins de cumprimento de carga horária

mínima, as definições do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia.

• Devemos sempre estar receptivos a uma revisão periódica da denominação dos

eixos em função da evolução do conhecimento e da demanda por novas áreas.

Esse procedimento, inclusive, é previsto e incentivado pelo Parecer CNE/CP nº

29/2002. Além disso, a revisão, quando necessária, deve ser desembaraçada de

complexos procedimentos administrativos e legais.

A metodologia de organização da oferta de cursos baseada em eixos tecnológicos

foi também estendida à educação profissional técnica de nível médio.

FONTE-Linhas Críticas, Brasília, DF, v. 16, n. 30, p. 89-108, jan./jun. 2010. ISSN 1516-4896

Segundo o art. 44 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a educação

superior abrange (i) cursos sequenciais, (ii) cursos de graduação e (iii) cursos de

pós-graduação, sendo que nestes últimos estão compreendidos os programas de

mestrado e doutorado, cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros,

abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação e que atendam às

exigências das instituições de ensino.

19

A FATEC SENAI Roberto Mange estrategicamente buscará fortalecer-se no

âmbito dos cursos com foco no seguimento industrial. Assim, para a vigência

desse PDI prospecta ministrar o curso:

Tecnologia em Automação Industrial

Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais

Segmento Tecnológico: Metal-mecânico,

Habilitação Profissional: Tecnólogo em Mecatrônica Industrial

Nível de Educação Profissional: Tecnológico

O curso em comento tem como objetivo formar profissionais para atuarem na

manutenção de sistemas de automação, projetista de automação eletroeletrônica,

projetista de sistemas de controle, profissional de instalação de sistemas de

automação, integrador de sistemas de controle/acionamento/automação, etc.

O profissional egresso do curso superior de Tecnologia em Automação Industrial

tem conhecimento focado no Domínio das técnicas de automação, voltado para os

processos produtivos, de manutenção e controle, podendo no entanto participar

no desenvolvimento de pesquisas, produtos, processos e projetos especiais,

tendo capacidade para atuar em empresas do setor industrial, de serviços e

instituições de ensino e pesquisa.

No setor industrial o referido profissional poderá coordenar a produção, coordenar

a manutenção e prestar assessoria na aquisição de novas máquinas e

equipamentos. Nas empresas prestadoras de serviços desenvolverá atividades de

coordenação de equipes técnicas, atendimento ao cliente, negociação de novos

contratos de prestação de serviços e treinamento de pessoal técnico.

Em instituições de ensino e pesquisa atuará como docente nas áreas de

abrangência do curso bem como integrará grupos de pesquisa e desenvolvimento

de novos produtos.

Nas empresas de desenvolvimento de novas tecnologias atuará na concepção de

novas topologias, solucionando problemas específicos, garantindo assim

racionalização de recursos.

Dentre os postos e funções projetados, alguns podem ser considerados

"emergentes" devido ao fato de que o mercado agora comporta ou exige estes

postos ou funções, coisa que não era verdade até pouco tempo; assim,

consideramos que o posto ou função de gerente de manutenção industrial

20

classicamente foi demandado pela indústria; já o posto / função de projetista de

sistemas de automação por exemplo, somente agora passa a ser exigido pela

indústria, com tendências a aumento nesta procura, conforme argumentos

expostos anteriormente e a pesquisa de mercado.

Como produtora de saber e formadora de intelectuais, docentes, técnicos e tecnólogos, a

universidade contribui para a construção contínua do mundo e sua configuração presente. Por outro

lado, sua amplitude e abrangência organizacional e possibilidade de ação resultam do modelo de

país no qual se insere e das respectivas políticas educacionais. Assim, verificado este novo

momento histórico, esta nova complexidade vivencial, veloz e mutante, a universidade brasileira

precisa repensar-se, redefinir-se, instrumentalizar-se para lidar com um novo homem de um novo

mundo, com múltiplas oportunidades e riscos ainda maiores. Precisa, também, ser instrumento de

ação e construção desse novo modelo de país.

Fonte: BARRETO Francisco César de Sá (Relator), OLIVEIRA Carlos Alberto Serpa de, BEZERRA

Roberto Claudio Frota - PARECER CNE/CES 1.303/2001, Despacho do Ministro em 4/12/2001,

publicado no Diário Oficial da União de 7/12/2001, Seção 1, p. 25.

O bacharelado, segundo o MEC (Ministério da Educação), é o curso superior que

“confere ao diplomado competências em determinado campo do saber para o

exercício de atividade acadêmica ou profissional”.

Diante do exposto e com o intento de melhor atender ás expectativas do

seguimento industrial a FATEC SENAI RM almeja adentrar nos cursos de

bacharelado e prospecta ofertar o curso:

Engenharia química

Nível: graduação

Eixo: Controle e processos industriais

Grau: bacharelado

A formação em engenharia sustenta-se nos conhecimentos ligados à matemática e

a cálculo, na construção de modelos matemáticos explicativos e de previsão é uma

das atividades fundamentais que um engenheiro desenvolve.

O engenheiro químico atua diretamente no desenvolvimento e operação de

processos químicos em escala industrial, dimensionando equipamentos e definindo

as etapas do processo. Para realizar essas atividades tão distintas, o curso de

Química tem um foco maior em disciplinas ligadas às ciências puras, enquanto a

engenharia, embora necessite dessas mesmas ciências, trabalha mais com

21

conceitos aplicados aos processos químicos, presentes em disciplinas como

fenômenos de transporte e termodinâmica.

2. Projeto Pedagógico Institucional (PDI)

2.1. Inserção Regional - Educação para a nova Indústria

Na concepção da Confederação Nacional da Indústria a educação é um pilar para

o desenvolvimento sustentável do País, fonte de crescimento e uma das bases

para a elevação da produtividade das empresas e melhoria das condições de vida

das pessoas.

A indústria nacional vem realizando um grande esforço para sua inserção nos

padrões competitivos do mercado global. Esse movimento é marcado pela

acelerada incorporação de tecnologias no processo produtivo, de modo a incentivar

as pesquisas aplicadas e a inovação nos vários segmentos da atividade

econômica, a partir do incentivo à educação em todos os níveis e modalidades de

ensino.

As rápidas mudanças que ocorrem no mundo estimulam novos modelos de

educação e formação profissional, uma vez que os setores produtivos requerem

trabalhadores cada vez mais capacitados e qualificados. Soma-se a isso o fato de

que a economia brasileira, ao longo dos últimos anos, vem passando por forte

processo de desenvolvimento, exigindo, assim, um número cada vez maior de

trabalhadores qualificados.

Como decorrência dessas alterações, a Confederação Nacional da Indústria, por

meio do SESI e SENAI, lançou o Programa “Educação para a Nova Indústria: uma

Ação para o Desenvolvimento Sustentável do Brasil”, que identifica as prioridades

estratégicas para a indústria brasileira relacionadas com a educação.

A educação é uma das vertentes fundamentais para o crescimento da economia,

seja pelo efeito direto sobre a melhoria da produtividade do trabalho - formação do

capital humano - ou pelo aumento da capacidade do País em absorver a geração

de novas tecnologias.

O posicionamento competitivo da indústria brasileira está apoiado na agregação de

valor e na inovação. Considerando a formação holística do trabalhador, é

imprescindível que as empresas possuam um ambiente de geração de novas

tecnologias de informação e comunicação, no desenvolvimento de competências

22

humanísticas, científicas e profissionais adequadas às necessidades do setor

produtivo e no fomento ao empreendedorismo e à criatividade.

Assim, acentua-se a tendência de contratação de recursos humanos com maior

escolaridade, de nível médio e superior, com especial interesse pelos cursos

tecnológicos.

Na indústria de fabricação de veículos, máquinas e equipamentos eletrônicos a

contratação de trabalhadores com nível médio e superior atinge 85% das vagas

ofertadas. Essa é uma tendência que vem se acentuando nos últimos anos,

evidenciando o desafio de ampliar a oferta de educação profissional. Entretanto, o

baixo nível de escolaridade da força de trabalho ainda é um dos limitadores do

desenvolvimento do País.

O panorama educacional da força de trabalho da indústria, bem como a ampliação

das admissões de trabalhadores, demonstra a necessidade de unir a qualificação

profissional com o aumento de escolaridade, apontando para modelos de

articulação da educação profissional técnica, tecnológica e de pós-graduação com

o mundo do trabalho.

Em consequência de maior mobilidade do capital produtivo, as taxas de

crescimento do emprego industrial no Brasil são hoje mais elevadas nos espaços

geográficos onde a indústria não tinha presença tão significativa, como é o caso do

estado de Goiás, que vem contribuindo para o crescimento do Produto Interno

Bruto (PIB) brasileiro.

Em Goiás vem ocorrendo um processo de interiorização e de criação de novos

polos de desenvolvimento industrial, atingindo diversos segmentos, tais como:

alimentos, química farmacêutica, automobilística, gráfica, eletrificação urbana e

rural, construção civil, mineração, metalmecânica, sucroalcooleiro, entre outros.

Tais setores estão aumentando a demanda por trabalhadores cada vez mais

capacitados sugerindo às instituições educacionais uma preocupação em ampliar a

formação profissional, aliada ao aumento de escolaridade.

Após duas décadas de baixo desempenho econômico, a oferta de trabalhadores

qualificados deve ser adequada a um cenário de crescimento sustentado da

economia.

O aumento da demanda por recursos humanos mais qualificados nas empresas

tem impacto sobre a formação dos novos profissionais e requer a modernização

dos parques tecnológicos das instituições de ensino, bem como a busca de

23

alternativas para a oferta de educação básica de qualidade aliada à formação

profissional técnica e tecnológica.

Diante do contexto socioeconômico vivido no País, o Programa Educação para a

Nova Indústria é uma resposta às forças transformadoras identificadas pela

indústria e que pode ser sintetizada pela seguinte equação: Nova territorialidade da

indústria + Novos Conteúdos + Atualização Tecnológica + Modernização da

Infraestrutura + Aprendizagem Flexível + Inovação = Indústria Competitiva.

Os elementos centrais do Programa Educação para uma Nova Indústria são:

expansão e diversificação da oferta de educação profissional básica, técnica e

tecnológica ajustada às necessidades atuais e futuras da indústria;

modernização, otimização e adequação da infraestrutura física das escolas e

laboratórios;

flexibilização no formato e metodologias de atendimento às demandas

educacionais da indústria;

capacitação de docentes, técnicos e gestores em tecnologias e gestão dos

processos educacionais.

O Programa Educação para uma Nova Indústria estabelece uma perspectiva de

incremento de cerca de 30% no atendimento à educação profissional e básica pelas redes

do SESI e do SENAI. Mais importante do que ampliar as matrículas SENAI que se unem

para otimizar os seus recursos físicos e humanos, antecipando-se ao que os especialistas

chamam de “riscos do apagão da mão-de-obra”. Esta ameaça foi apontada no “Estudo de

Demanda e Perfil dos Trabalhadores Formais no Brasil em Obra”, no final de 2007,

realizada pelo IPEA. Assim, em decorrência da necessidade de expansão e diversificação

da oferta de educação básica e profissional, de flexibilização no formato e metodologias de

atendimento às demandas educacionais da indústria, o SENAI unem esforços no sentido

de oferecer à sociedade uma proposta de educação profissional tecnológica de graduação

em Manutenção Industrial, capaz de dar uma resposta ao segmento industrial que

demanda um profissional com sólida formação tecnológica e competências profissionais

sintonizadas com o avanço do mundo do trabalho.

2.1.2 Demandas do setor industrial goiano

Os cursos ofertados estão de acordo com as demandas apresentadas pelo setor

industrial, levantadas por meio da Pesquisa de Identificação das Demandas por

Capacitação Profissional e Serviços Técnicos e Tecnológicos na Indústria do

estado de Goiás, do Departamento Nacional do SENAI, bem como de estudos a

partir do Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de

24

Empregados e Desempregados (CAGED), ambos do Ministério do Trabalho e

Emprego (MTE), Estudo de Demanda e Perfil dos Trabalhadores Formais no Brasil

em Obra, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

O crescimento do PIB Goiano está alicerçado por um dos pilares fundamentais que

norteiam o desenvolvimento de uma região, a industrialização. A presença

constante do interesse de investidores nessa região faz o Estado de Goiás, em

especial a cidade de Anápolis, crescer acima da média nacional, conforme a tabela

1, mostrada abaixo.

TABELA 1 - PIB Produto Interno Bruto referente à 2000/05/09 – 2011

Produto Interno Bruto

Ano Valores Correntes (R$ milhão) Taxas de Crescimento (%)

Goiás Brasil Goiás Brasil

2000 26.249 1.179.482 5,0 4,3 2005 50.534 2.147.239 4,2 3,2 2009 85.615 3.239.404 0,9 -0,3 2010* 94.298 3.770.085 10,7 7,5 2011* 103.446 4.143.015 4,1 2,7

Fonte: SEGPLAN-GO/SEPIN/Gerência de Contas Regionais e Indicadores – 2012. * Preliminar sujeito a ajuste.

Adjunto a essas transformações, crescimento das indústrias goianas,

consecutivamente há um aumento das ofertas de postos de trabalhos. A tabela 2

abaixo apresenta que em pouco mais de 5 anos houve um crescimento de 72%, a

evolução do estoque de emprego formais em Goiás e na cidade de Anápolis, com

vagas as vezes não preenchidas por falta de mão de obra capacitadas para atuar

numa manutenção mais eficiente e eficaz.

TABELA 2 - Evolução do estoque de empregos formas na UOP – Anápolis.

Segmentos Industriais

RAIS/CAGED

2005 2006 2007 2008 2009 2010

2011 (até junho)

Extrativa mineral 780 706 798 913 950 969 1.115

Indústria de produtos minerais não metálicos 2.480 2.338 2.670 2.869 3.131 4.595 4.670

Indústria metalúrgica 1.371 1.691 2.021 2.165 2.096 3.131 3.254

Indústria mecânica 172 258 328 714 748 1.340 1.471

Indústria do material elétrico e de comunicações 73 66 55 41 46 123 126

Indústria do material de transporte 294 275 531 568 909 2.714 2.717

Indústria da madeira e do mobiliário 963 1.171 1.187 1.284 1.400 2.252 2.278

Indústria do papel, papelão, editorial e gráfica 864 1.008 1.025 1.143 1.225 2.085 2.103

Ind. da borracha, fumo, couros, peles, similares, ind. diversas 569 525 585 565 607 920 925

Ind. química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria. 7.138 8.336 8.507 8.277 8.717 15.571 16.710

Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos 1.699 1.931 2.261 2.289 2.451 6.969 7.508

25

Indústria de calçados 73 135 107 154 133 70 80

Indústria de produtos alimentícios e bebidas 9.842 10.753 12.117 12.323 12.336 14.737 14.850

Serviços industriais de utilidade pública 993 960 954 1.106 945 842 810

Construção civil 3.214 3.240 5.185 8.539 10.501 25.203 23.970

Total 30.525 33.393 38.331 42.950 46.195 81.521 82.587

Fonte: RAIS e CAGED - Elaboração SENAI DR GO, Gerência de Planejamento e Desenvolvimento.

Atualmente apenas 6% (16.881 de 297.793) trabalhadores das indústrias goianas

possuem formação em nível superior. Todavia, a cidade de Anápolis aos poucos

está se transformando num polo referencial na capacitação de formação de

estudantes universitários, cerca de 37%, cera de 111.648 dos empregados em

indústrias em Goiás têm o ensino médio completo, portanto esses trabalhadores

estão aptos a se ingressar em um curso de formação superior. A tabela 3 e gráfico

1 apresentam, em resumo, o perfil do grau de instrução do trabalhador goiano nos

anos de 2005 a 2010.

TABELA 3 – Perfil do Industriário – Grau de GRÁFICO 1 – Distribuição de Instrução

De acordo com a RAIS do Ministério do Trabalho e Emprego, existiam em

dezembro de 2010, mais de 99.004 estabelecimentos industriais em Goiás, que

representavam 42% do número de estabelecimentos da Região Centro-Oeste e

3,8% do Brasil. No foco regional, cabe destaque para a participação dos setores de

extração mineral e indústria de transformação em que o estado detém cerca de

50% dos estabelecimentos do Centro-Oeste, confirmando o crescimento da

indústria goiana.

Levando em consideração a distribuição dos estabelecimentos segundo os setores

econômicos, os setores de comércio e serviços concentram mais de 62% dos

estabelecimentos, enquanto a participação do setor industrial é de 13% dos

estabelecimentos, embora sua participação no PIB goiano já ultrapasse os 35%.

26

Na distribuição do emprego formal em Goiás, o setor industrial participava em 2012

com 23% do emprego estadual, com destaque para os setores de extração mineral

e da indústria de transformação de Goiás, com perspectivas de crescimento a

curto, médio e longo prazo, o que enseja a formação de profissionais para os

referidos segmentos.

A partir da RAIS e procedendo a atualização dos estoques de empregos por meio

do CAGED, pode-se conhecer a distribuição e o crescimento do montante de

trabalhadores em períodos mais recentes, tanto nos diferentes agregados

geográficos quanto nos diversos setores econômicos. Assim, entre dezembro/2008

e novembro/2012, o emprego formal cresceu 4,7% no Brasil.

Focalizando especialmente a indústria de transformação, observamos que, no

período considerado, a geração de empregos formais no estado de Goiás foi

proporcionalmente maior que o obtido na Região Centro-Oeste e no País.

O Estado de Goiás ocupa a nona posição no ranking econômico dos Estados

brasileiros. O desempenho alcançado deve-se a uma série de fatores que vão

desde as riquezas minerais existentes no território goiano até as medidas

intervencionistas que resultam na exploração racional dessas riquezas,

contribuindo para acelerar o processo de desenvolvimento. Dessa forma, o Estado

apresenta condições reais de expansão de sua economia, tornando-se mais

competitivo. Fatores como o diversificado poder competitivo de sua produção, a

existência de uma rede de infraestrutura logística, a força emergente do setor

privado e a grande disponibilidade de matéria-prima mineral, solos com clima e

topografia próprios à produção agropecuária e ao amplo potencial turístico fazem

de Goiás um Estado emergente, com forte impulso econômico.

2.1.3. O polo industrial de Anápolis

Em se tratando da realidade do município de Anápolis e a região metropolitana de

Goiânia incluindo as cidades de: Trindade, Goianira, Santo Antônio de Goiás,

Nerópolis, Goianápolis, Senador Canedo, Aparecida de Goiânia, Hidrolândia,

Aragoiânia e Abadia de Goiás, entre os 246 municípios goianos é notável que a

partir da última década estas cidades, em especial Anápolis, têm vivenciado um

crescimento econômico considerável que no contexto brasileiro, vem se

destacando por se localizar em uma posição estratégica no estado de Goiás.

27

Entre os setores de produção e de transformação do Estado de Goiás que

apresentam resultados positivos destacamos atuação das empresas: (a) Indústrias

Automobilísticas (CAOA-Hyndai, MITSUBISH, SUZUKI), de máquinas Agrícolas

(John Deere, Foton Lovol Bramax-FLB), (b) Industrias químicas (Laboratório Teuto

Brasileiro/Pfizer, Brainfarma - maior complexo farmacêutico da América Latina,

dentre outros), (c) gêneros alimentícios e Açúcar e Álcool (AmBev, Arroz Cristal,

Arroz Brejeiro, Jales Machado) dentre outros.

Anápolis é hoje o terceiro polo farmacêutico no Brasil, em número de empregados

e vem apresentando um ritmo de crescimento extraordinário. Localizado no Distrito

Agroindustrial de Anápolis (DAIA) e distribuídos por filiais no Distrito Agroindustrial

de Aparecida de Goiânia apresenta um número de mais de 90 empresas de

fabricação de cosméticos, estes polos contam com o maior número de indústrias,

abrindo para Goiás uma nova perspectiva econômica com altos investimentos

realizados pela iniciativa privada, gerando empregos e movimentação financeira.

No momento em que o mercado nacional de medicamentos passa por grandes

transformações com o fortalecimento dos genéricos e cosméticos, Goiás consolida-

se, também, como grande fabricante de medicamentos, com reflexos positivos em

toda a sua economia. Somente o segmento químico-farmacêutico de Goiás gera,

atualmente, cerca de sete mil empregos diretos e 30 mil indiretos.

Ao mesmo tempo em que as indústrias do setor demandam por profissionais

voltados para o segmento farmoquímico, amplia-se a necessidade de outros

profissionais voltados para os segmentos de Mecânica Industrial, Automação e

Instrumentação Industrial, Química, dentre outros.

2.1.4. Agroindústria goiana

Até os anos 70 o Estado de Goiás, que tinha sua economia fundamentada na

agropecuária, nessa década, passou por um processo de modernização muito

intenso com a mecanização e aplicação de tecnologias. A partir da metade dos

anos 80 e início dos anos 90, o Estado experimentou um rápido processo de

industrialização da agropecuária, focado principalmente em dois complexos: grãos

e carnes.

O Estado de Goiás continua sendo o terceiro produtor de óleos vegetais no Brasil,

e o segundo no enlatamento de óleo, que está avançando na agregação de valor

28

nessa cadeia. Goiás é o segundo maior produtor de leite do País, com mais de 20

milhões de cabeças de gado e mais de 2,8 bilhões de litros de óleos vegetais/ano.

Quarto produtor de grãos, com destaque para a soja, situa-se em terceiro lugar na

produção de algodão e de medicamentos, é hoje o maior produtor nacional de

tomate industrial e sorgo. O Estado processa industrialmente mais de 50% do

atomatado do País. Acompanhando a evolução dos atomatados, vem se

desenvolvendo, também, a indústria ligada ao processamento de vegetais (ervilha,

milho, milho doce etc.), em razão da base comum da agricultura irrigada.

Na produção de minerais, o Estado ocupa a terceira posição no ranking nacional -

desconsiderando-se a produção de petróleo - com destaque para ouro, fosfato,

níquel, ferro-níquel, ferro-nióbio e amianto.

Ainda na agroindústria, outro segmento que vem despontando é a produção de

álcool. Atualmente, 70% do álcool de cana do Brasil são produzidos em São Paulo.

Com a explosão da demanda, em termos internacionais e nacionais, o País terá

que quadruplicar sua capacidade produtiva nos próximos dez anos.

Goiás conta hoje com quinze usinas sucroalcooleiras em funcionamento, todas em

processo de ampliação, sendo o Estado que, proporcionalmente, mais cresceu

mais de (15%) na produção de álcool nos últimos cinco anos. Conta, ainda, com

trinta e sete novos projetos já aprovados para a expansão da sua produção de

álcool. Entretanto, um estudo realizado pela UNICAMP aponta para a possibilidade

da instalação de cerca de 160 usinas em Goiás, nos próximos dez anos,

possibilitando a duplicação do PIB estadual só com a indústria de açúcar e álcool.

Outro aspecto importante a ser ressaltado na “agroindústria” do Estado é o

complexo industrial de carne que conta com moderno parque industrial. O Estado

possui o terceiro maior rebanho bovino do País, contando com avançado estágio

de processamento (desde cortes especiais até o processamento para

industrialização).

Mais recentemente, os segmentos de avicultura e de suinocultura têm

experimentado um ritmo extraordinário de crescimento, com a produção de milho e

soja a preços relativamente baixos, atraindo o deslocamento desses segmentos do

Sul para o Centro-Oeste, especialmente para Goiás, como é o caso da Perdigão

que já expande as ações para outros municípios, como Jataí e Mineiros.

29

2.1.5. Polo mineroquímico de Goiás

A indústria mineral de Goiás é bastante diversificada, apresentando segmentos

modernos que adotam modelos de gestão similares às grandes corporações

internacionais. A produção mineral de Goiás ocupa o segundo lugar na pauta de

exportações do Estado. O níquel, nióbio, fosfatados, ouro, calcário e amianto são

os produtos de maior peso.

Dentre os empreendimentos minerais de grande porte, os mais significativos são a

Copebrás e a Fosfertil, na produção de fertilizantes fosfatados; a Votorantin Metais,

na produção de níquel, calcário e cobalto, a Anglo American divisão metais

Básicos, que explora jazidas de níquel e de nióbio; a SAMA, no amianto crisotila, a

Mineração Serra Grande (Grupo Anglo Gold Ashanti) e Mineração Maracá da

Yamana Gold, na produção de cobre e ouro.

2.1.6. Polo sucroalcooleiro goiano

O Setor sucroalcooleiro (açúcar, etanol e energia) vem se destacando no últimos

anos no estado de Goiás. O panorama do setor no segmento de açúcar e álcool

representa parcela importante no desenvolvimento da economia do estado. A

metade da produção de açúcar é exportada, sendo Rússia, Estados Unidos,

Canadá e Oriente Médio os maiores compradores. Quanto ao álcool, as indústrias

estão otimistas com a possibilidade do uso do produto como combustível em outros

países. Para se adequar ao Protocolo de Kyoto, países como Canadá, China,

Tailândia, Índia, África do Sul, Coréia, Austrália, Japão e Suíça estão interessados

em importar o álcool anidro brasileiro para misturá-lo à gasolina ou apenas

aprender as técnicas de produção.

Considerado um dos principais produtores de açúcar e álcool do Brasil, Goiás vem

experimentando nos últimos anos aumento significativo do setor. Nos últimos anos

de atividades, a produção de álcool e açúcar vem aumentando cada vez mais.

Goiás possui 42 usinas de açúcar e álcool que, juntas, geram cerca de 60 mil

empregos diretos e indiretos. Conforme informações do Sindicato das Indústrias de

Fabricação de Açúcar e Álcool – SIFAEG e SIFAÇÚCAR, em Goiás estão previstos

50 projetos de novas usinas pelo SIC/Produzir, até 2017.

Ampliar a produtividade e garantir a qualidade dos produtos são alguns dos

principais desafios das usinas sucroalcooleiras para atender aos mercados interno

e externo. Por isso, preocupar-se com a manutenção constante dos equipamentos,

30

mãos de obras qualificadas e com soluções de alto rendimento é uma forma de

aumentar as vantagens competitivas das usinas.

2.1.7. Montadoras de veículos e máquinas agrícolas

Outro aspecto importante do desenvolvimento industrial do Estado é a implantação

de montadoras de veículos e de máquinas agrícolas nas cidades de Catalão,

Anápolis e Itumbiara.

Em Catalão a Mitsubishi monta alguns modelos de veículos de passeio e utilitários,

e a John Deere monta tratores e máquinas agrícolas. Ambas as indústrias utilizam

tecnologias avançadas, já admitindo a chegada de pequenas e médias indústrias

voltadas para a fabricação de peças e acessórios que serão utilizados nos veículos

e máquinas agrícolas.

Em Anápolis está funcionando a montadora de veículos Hyundai produzindo um

utilitário leve denominado HR (pequeno caminhão) o veículo de passeio Tucson,

considerado o veículo com melhor custo benefício de sua categoria no País,

atualmente, importado da Korea. Da mesma forma, estão se instalando outras

pequenas e médias indústrias para o suporte de peças e acessórios.

Os cursos propostos pelo SENAI estão estruturados com vistas à formação

educacional para a vida, incluindo conhecimentos de cidadania e meio ambiente,

higiene e segurança no trabalho e informática, buscando a formação específica e

competências tecnológicas e de gestão enfatizando as competências pessoais de

trabalhar em equipe, cumprir normas de higiene e segurança no trabalho, de saúde

e meio ambiente, praticar direitos e deveres do cidadão e demonstrar capacidade

de organizar o próprio trabalho, formando cidadãos.

Estão em sintonia com a rápida expansão das ciências e da tecnologia e com o

processo de desenvolvimento observado no Estado de Goiás, aliando sólida base

de formação profissional tecnológica, contribuindo, assim, para a expansão da

base industrial do Estado.

Diante dessa realidade, o SENAI Goiás oferece como contribuição para a

sociedade os variados cursos nas diversas áreas e níveis, destinado à capacitação

de jovens com vistas à inserção no mundo do trabalho.

Ao mesmo tempo em que a estratégia permite a formação de competências

profissionais, possibilita o aumento de escolaridade.

31

Assim sendo, dentro de uma visão proativa, o SENAI de Goiás, buscando contribuir

de maneira racional e em consonância com as necessidades da sociedade e do

mundo do trabalho e, com vistas a oferecer oportunidades para a melhoria da

qualidade de vida e para o desenvolvimento pessoal e profissional do Cidadão-

trabalhador.

2.2. Princípios filosóficos e técnico-metodológicos gerais que norteiam as

práticas acadêmicas da IES

A evolução científico-tecnológica, rapidamente difundida nos meios sociais e a

globalização da sociedade atribuem ao processo educativo da FATEC RM novos

objetivos, conceitos e paradigmas metodológicos, no sentido de formar pessoas

autônomas, solidárias, responsáveis, compromissadas, críticas, ágeis, criativas,

capazes de interagir com a tecnologia e de questionar as informações, sujeitos

capazes de competir no mercado de trabalho e de solucionar problemas.

Nesta perspectiva, a FATEC RM busca, constantemente, formas de melhorar o

ensino e gerenciar as ações acadêmicas de forma democrática e participativa,

estendendo o poder de tomada de decisões do processo educativo para

segmentos da comunidade educativa e instâncias coletivas de decisões.

O currículo da FATEC RM está fundamentado em bases filosóficas,

epistemológicas, metodológicas, socioculturais e legais, expressas no seu projeto

político-pedagógico, norteado pelos seguintes princípios: estética da sensibilidade,

política da igualdade, ética da identidade, interdisciplinaridade, contextualização,

flexibilidade e educação como processo de formação na vida e para a vida, a partir

de uma visão de sociedade, trabalho, cultura, educação, tecnologia e ser humano.

As ofertas educacionais da faculdade estão organizadas através de cursos de

formação inicial e continuada de trabalhadores; da educação profissional técnica de

nível médio nas formas integrada, concomitante e subsequente; da educação

profissional tecnológica de graduação e de pós-graduação.

O processo ensino-aprendizagem das diversas ofertas educacionais deve ser

significativo, considerando as experiências e os conhecimentos do aluno, para

ampliá-los, reorganizá-los e sistematizá-los, compreendendo princípios filosóficos e

metodológicos que o proporcionem. Neste sentido, seus currículos são ofertados

baseados em competências e habilidades, focando o perfil profissional de cada

curso.

32

Um trabalho pedagógico voltado para a formação integral do cidadão, referenciado

por uma visão crítica de mundo, de sociedade, de educação, de cultura, de

tecnologia e de ser humano, bem como um trabalho interdisciplinar e

contextualizado, compatibilizando

métodos e técnicas de ensino e pesquisa;

Uma compreensão de que os temas, problemas e preocupações de interesse

sociocultural estão vinculados aos contextos de produção de conhecimentos e da

vida dos grupos sociais em que a comunidade acadêmica está inserida e que as

experiências socioculturais também constituir-se-ão em conteúdos escolares de

caráter inter e transdisciplinar.

Procedimentos metodológicos que estão referenciados no Plano Desenvolvimento

Institucional estão sendo implementados por meio de práticas pedagógicas

desenvolvidas pelos professores, pela equipe pedagógica, pelos coordenadores de

curso, diretor e equipe técnica administrativa. Estão baseados nos princípios do

processo ensino aprendizagem que será pautado: na compreensão do estudante

como sujeito construtor e reconstrutor do saber; na atuação do professor como

mediador da aprendizagem; na seleção de conteúdos significativos, articulando os

conhecimentos conceituais, atitudinais

e procedimentais e na compreensão do conhecimento como inacabado e em

permanente (re)construção e na busca do diálogo como fonte de aprendizagem e

interação.

A educação superior ministrada pela FATEC RM observa as finalidades contidas

no art. 43 da Lei nº 9394/96, ou seja:

I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do

pensamento reflexivo;

II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a

inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento

da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o

desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da

cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio

em que vive;

33

IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos

que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do

ensino, de publicações e de outras formas de comunicação;

V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional

e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos

que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do

conhecimento de cada geração;

VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em

particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à

comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

VI - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à

difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da

pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.

2.2.1. Políticas de Ensino

As políticas de ensino favorecem a construção do conhecimento científico,

tecnológico e cultural, sintonizado com as transformações da sociedade, e as

condições de exercício profissional, evidenciando marcos situacionais da região,

como forma de garantir a integração com a comunidade e contribuir para o

desenvolvimento da mesma.

As políticas de ensino definidas pela FATEC RM, para o quinquênio 2015-2020

buscam extrapolar a perspectiva de aumentar o número de vagas, vislumbrando a

esperança de formar melhor os futuros cidadãos e trabalhadores, éticos,

comprometidos, autônomos, solidários e políticos, preparando-os para participar da

vida democrática e lidar com novas tecnologias e novas formas de produzir bens,

serviços e conhecimentos. São elas:

Expandir e diversificar a oferta de cursos nos seus diversos níveis e

modalidades, considerando as demandas de mercado, sociais e a

capacidade técnico-pedagógica da Instituição;

Assegurar a formação geral e cidadã aos educandos;

Formar profissionais de nível técnico com visão empreendedora e

elevado senso crítico;

34

Formar profissionais na área tecnológica com qualidade e

competência para atender o mercado de trabalho;

Formar profissionais pós-graduados no nível lato sensu e qualificados

para atuarem nas diversas áreas profissionais.

Adotar mecanismos de planejamento e desenvolvimento que

favoreçam uma prática pedagógica compatível com o avanço

científico-tecnológico e cultural.

Neste sentido, a FATEC RM, possibilita e apoia a implementação do Projeto

Pedagógico Institucional, garantindo infra-estrutura, organização didático-

pedagógica, corpo docente, laboratórios, biblioteca e recursos tecnológicos.

Referenda, ainda, a implantação de um projeto moderno, que aponta para uma

formação profissional diferenciada, com base em habilidades e competências,

construídas por meio de ações interdisciplinares, de atitudes investigativas e do

processo dialógico que permitam, de forma eficiente, a produção e a apropriação

do saber.

2.2.1.1. Seleção de conteúdos

O processo de seleção de conteúdos é assumido na FATEC RM como sendo um

conjunto integrado e articulado de atividades pedagogicamente concebidas a partir

de uma visão de ser humano, de sociedade, de tecnologia, de trabalho, de cultura

e de educação; e organizada para promover a construção, e a transmissão de

conhecimentos numa perspectiva crítico-social-histórica, visando à formação de

profissionais cidadãos aptos a contribuir com o desenvolvimento sócio-econômico

local, regional e nacional na perspectiva da edificação de uma sociedade justa,

solidária e igualitária.

Nesse contexto, o currículo constitui-se em um instrumento de mediação para

domínio do conhecimento científico; para o desenvolvimento do pensamento lógico,

construtivo e criativo; para a formação de atitudes e convicções; e,

consequentemente, para efetiva participação social, política, cultural no mundo do

trabalho em que está inserido.

35

Quanto à seleção e organização dos conteúdos de ensino assume-se, neste

projeto, que os conteúdos compreendem os saberes que os educandos devem

construir e reconstruir para progredir nas direções que marcam os processos da

educação na etapa de escolarização, em qualquer área, e, para tanto, é necessário

estimular comportamentos, desenvolver valores, atitudes e habilidades de

pensamento. Além disso, é fundamental compreender que todo e qualquer

conteúdo, por mais específico que seja, sempre está articulado com outros de

natureza diversa e que, portanto, a seleção desses deve considerar possíveis

interseções para o desenvolvimento de ações multidisciplinar.

Os currículos dos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, estão

definidos por competências e habilidades, apresentando estrutura modular, com

oportunidades de certificações profissionais intermediárias. As qualificações ou

módulos são definidos com terminalidade referente a uma qualificação profissional

de mercado, ou sem terminalidade, visando à preparação para o ingresso em

módulos subseqüentes. Os módulos sem terminalidade profissional englobam

competências específicas da habilitação profissional.

De acordo com Lei 9394/1996 o Curso Superior de Tecnologia integra-se às

diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia e visa,

segundo suas diretrizes curriculares, “garantir aos cidadãos o direito à aquisição de

competências profissionais que os tornem aptos para a inserção em setores

profissionais nos quais haja utilização de tecnologias”. Neste sentido a instituição

tem galgado seu espaço, construindo uma educação de qualidade assentada nos

mais modernos fundamentos científicos e tecnológicos e potencializando ao

educando competências e habilidades para sua inserção afetiva e efetiva no

mercado em todos os setores fármacos industriais da região.

A organização de um currículo por competências significa educar o aluno para um

fazer reflexivo, crítico, no contexto de seu grupo social, questão que significa

colocar a educação a serviço das necessidades dos alunos para sua vida cidadã e

sua preparação para o mundo do trabalho. A formação por competências dirige a

educação para a comunidade e possibilita construir sua autonomia intelectual

necessária para o exercício democrático, participativo e solidário da cidadania e

sua inserção digna no mundo do trabalho. A seguir serão citadas algumas

definições sobre os sentidos atribuídos à categoria competência, considerando que

estes variam e configuram-se segundo os contextos sócio-econômicos e as

36

perspectivas teóricas, variando de país para país (KUENZER, 1998). É necessário,

antes de optarmos por uma definição do que seja competência, analisarmos sua

coerência com a função social da instituição e os princípios norteadores do projeto

pedagógico.

O desenvolvimento da competência profissional deve proporcionar ao cidadão

trabalhador melhores condições de laborabilidade, de forma que esse trabalhador

possa manter-se em contínua atividade produtiva e geradora de renda em

contextos socioeconômicos cambiantes e instáveis. Essa competência se traduz

pelas condições de “navegabilidade” no mundo do trabalho, de mobilidade entre

múltiplas atividades produtivas, o que se torna cada vez mais imprescindível numa

sociedade mais complexa e dinâmica em suas descobertas e transformações, onde

as medidas micro e macro já estão sendo superados (KUENZER, 1998).

No desenvolvimento do ensino através da organização curricular por competências,

o educando é agente ativo na construção do conhecimento, deixando o professor

de ser o transmissor da informação para ser o facilitador nessa construção do

conhecimento. O professor desenvolve suas aulas combinando conhecimento,

habilidades, e características pessoais do educando. Nesse aprendizado é que o

educando será avaliado, recebendo o conceito pela competência adquirida com o

conhecimento somado a suas atitudes e o desenvolvimento de habilidades.

Dentro desse contexto, a Resolução CEB nº 4/99, ainda em vigor, a qual instituiu

as diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico,

atualmente educação profissional técnica de nível médio, em seu Artigo 6º,

estabelece: “Entende-se por competência profissional a capacidade de mobilizar,

articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessários para

o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do

trabalho” (Resolução Nº 4/99-CNE/CEB), no que é apropriada pelas diretrizes

nacionais da educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação.

2.2.2. Políticas de Iniciação Científica

Considera-se a iniciação científica elemento catalisador do conhecimento científico,

técnico, humanístico, ético e profissional. Mediante a iniciação científica a FATEC

RM busca exercer relevante papel na produção do conhecimento, propiciando o

envolvimento teóricoempírico e a formação profissional pelo exercício da reflexão.

37

A FATEC RM, busca produzir e disseminar a iniciação científica objetivando a

construção de novos conhecimentos e novas tecnologias, promovendo a produção

de pesquisa científica e tecnológica voltadas à melhoria do ensino e do

atendimento às necessidades regionais.

Para tanto é fundamental a criação de programas dinâmicos de incentivo e difusão

de pesquisa de iniciação científica e tecnológica. Neste sentido o Núcleo de

Estudos e Pesquisa é responsável pelas ações de desenvolvimento da iniciação

científica e tecnológica apresentando uma proposta de Política de Pesquisa, que

tem como diretriz primeira ser instrumento norteador das ações nesse campo.

A Política de iniciação científica pretendida estrutura-se em dois níveis: a definição

de objetivos a serem implantados e a identificação de diretrizes estratégicas para

seu alcance. Nessa ótica, os objetivos propostos para a efetiva implantação,

consolidação e expansão da iniciação científica e tecnológica na FATEC RM são:

Criar ambientes favoráveis ao desenvolvimento de pesquisas

científicas e tecnológicas;

Incentivar pesquisas voltadas para as demandas regional;

Ampliar o número de grupos de pesquisa;

Envolver as áreas no esforço de ampliar a pesquisa científica e

tecnológica na instituição;

Incentivar a comunidade da FATEC RM para o permanente debate

sobre pesquisa científica e tecnológica para o melhor entendimento,

conscientização e mobilização em relação à sua importância;

Toda a instituição deve ser envolvida para o pleno desenvolvimento da iniciação

científica e tecnológica. Assim, na FATEC RM a iniciação científica poderá ser

desenvolvida nas duas modalidades de ensino: Educação Profissional Técnica de

Nível Médio e Educação Profissional Tecnológica de Graduação e Pós-Graduação.

Desse modo, deverá buscar um foco iniciação científica para cada uma dessas

modalidades, mas, preservando a atuação conjunta para o fortalecimento da

pesquisa na instituição como forma efetiva de expansão e integração da unidade.

2.2.2.1. Política de programas de Iniciação Científica

38

As atividades de iniciação científica, realizadas pelos discentes sob orientação dos

docentes, são incentivadas pelo desenvolvimento de iniciação científica aplicada

que são utilizadas para construção dos Trabalhos de Conclusão de Curso, e

também na Iniciação Tecnológica.

Portanto, os programas de iniciação científica dos cursos superiores envolvem as

Iniciações Tecnológicas e os Trabalhos de Conclusão de Curso.

O Trabalho de Conclusão de Curso é um componente curricular constante no

projeto pedagógico da Faculdade de Tecnologia RM.

O Trabalho de Conclusão de Curso constitui-se numa atividade acadêmica de

sistematização do conhecimento sobre um objeto de estudo pertinente à profissão

ou curso de tecnologia. Representa uma ferramenta importante para a formação do

Tecnólogo, já que possibilita a integração dos componentes curriculares, desperta

o interesse pela pesquisa tecnológica e permite a aplicação dos conhecimentos e

práticas adquiridas durante o curso.

A Iniciação Científica e Tecnológica tem como principal foco o desenvolvimento da

capacidade investigativa a partir da realização de pesquisa científica ou

tecnológica.

Programas de Iniciação Científica e Tecnológica são extremamente importantes

para a descoberta de talentos especiais e para despertar a vocação para a

pesquisa científica e tecnológica.

Considerando que é compromisso da Instituição formar profissionais altamente

qualificados e que atendam às necessidades do mercado de trabalho, a FATEC

RM tem como propósito instituir um programa de iniciação tecnológica nos

próximos anos.

2.2.3. Políticas de Extensão A extensão é uma prática acadêmica que interliga a FATEC RM nas atividades de

Ensino e Pesquisa com as demandas da maioria da população acadêmica interna

e externa.

Possibilita a formação do profissional cidadão e se credencia cada vez mais junto à

sociedade como espaço privilegiado de produção do conhecimento significativo

para a superação das desigualdades sociais existentes.

39

Neste sentido, a extensão é considerada como cursos não regulares e serviços em

nível técnico e tecnológico, ofertados pela unidade com o intuito de incentivar e

qualificar os profissionais de todas as áreas de ensino.

A política de extensão tem como eixo norteador agregar a comunidade interna

(docentes e técnicos) com a comunidade externa com o objetivo de prestar

serviços, tendo como propósito desenvolver atividades de cooperação científica e

tecnológica entre essas comunidades por meio da divulgação, orientação e

informação profissional buscando a integração social comunitária.

Com relação aos seus princípios, enfocamos os seguintes:

A Extensão fundamenta-se numa concepção de faculdade compreendida pela

indissociabilidade do Ensino, da Pesquisa e da Extensão.

Na sua interface com o Ensino a Extensão deve contribuir para o desenvolvimento

de um processo pedagógico participativo, possibilitando um envolvimento social

com a prática profissional e, na sua interface com a Pesquisa, responder

cientificamente às demandas suscitadas pelo setor produtivo;

A Extensão deve reforçar o compromisso social da FATEC RM em promover o

acesso da sociedade ao mundo do trabalho e da cidadania;

A Extensão deve compreender iniciativas de educação continuada, cursos técnicos

e tecnológicos em caráter extraordinário, prestação de serviços ou consultoria,

promoção e participação em atividades artísticas e culturais, ação comunitária e

interiorização da FATEC, através da oferta de cursos fora da unidade ou na

modalidade à distância;

Constitui-se como função privilegiada da Extensão, o desenvolvimento integral da

pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mundo

do trabalho, apontando para práticas coletivas que sejam integrais na sua relação

pessoal, mobilizadoras nas suas opções ética e cidadãs comprometidas com suas

ações políticas

e sociais.

2.2.4. Políticas de Gestão

Com a expansão do ensino na FATEC RM o curso superior é considerada uma

questão estratégica, tanto por desenvolver a competência em ciência e tecnologia

como para assegurar a integração dos discentes no mercado de trabalho.

40

A meta em se multiplicar a oferta de vagas nos próximos cinco anos com a

implantação de novos cursos, requer vontade política de todos os integrantes da

FATEC RM e, para tanto, o investimento em capacitação docente, em recursos

materiais, infra-estrutura e definição de programas que tornem este processo viável

faz-se necessário.

Assim, a FATEC RM traceja suas diretrizes políticas e metas, conscientes dessas

premissas com a implantação e implementação da política educacional

profissionalizante.

Para a consolidação e qualificação deste processo exigem-se permanentes

estratégias de mediação e gestão cooperativa, além de um arranjo organizacional

condizente com as realidades e necessidades da região.

A FATEC RM possui em sua organização os Conselhos Técnico Consultivo e

Técnico Pedagógico que funcionam como órgãos consultivos e deliberativos que

integram o seu processo de gestão.

O Conselho Técnico Consultivo é um órgão que assessora a Direção nas

atividades de gestão administrativa, pedagógica, além de apreciar e aprovar os

regulamentos internos.

È composta por:

a) Por dois representantes de Entidades Sindicais filiadas à FIEG ou empresários,

dirigentes de Indústrias com atividades correlatas às áreas ocupacionais atendidas

pela Unidade, ou representantes por eles indicados e seus suplentes;

b) Por um representante da administração Regional e seu suplente;

c) Por um representante da Secretaria Municipal/Estadual de Educação ou

entidade que mantenha afinidades com as ações da Unidade Operacional e seu

suplente;

d) Pelo Diretor da Unidade Operacional ou seu substituto legal;

e) Pelo Coordenador Pedagógico ou Técnico da Unidade;

f) Por dois docentes representantes da categoria e seus suplentes ou por

profissionais que atuam na área fim da Unidade Operacional;

g) Por um técnico da Unidade com atuação direta nas atividades de Relação com o

Mercado;

h) Por representante dos discentes e seu suplente;

i) Por um trabalhador, com vínculo empregatício com a Indústria preferencialmente

egresso de cursos do SENAI.

41

O Conselho Técnico Consultivo é o órgão máximo de natureza normativa,

consultiva e deliberativa, regendo-se por normas próprias, por ele elaboradas e

aprovadas, devendo ser homologadas pelo Diretor Regional do SENAI. O Conselho

Técnico Consultivo reúne se, ordinariamente, no início de cada período letivo e,

extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor, ou por requerimento de um

terço de seus membros efetivos.

Compete ao Conselho Técnico Consultivo: assessorar a Direção na formulação de

macro políticas e avaliação das ações globais desenvolvidas, apreciar a Proposta

Orçamentária, a Proposta Pedagógica e o Plano de Atividades para cada exercício,

zelar pela qualidade dos procedimentos de ensino, pesquisa e difusão de seus

produtos, acompanhar as políticas de implementação e desenvolvimento da

Proposta Pedagógica, apreciar diretrizes para o desenvolvimento de recursos

humanos, docentes e técnicos administrativos,

da Instituição, sugerir medidas que visem o aperfeiçoamento e desenvolvimento

das atividades da Instituição, bem como, opinar sobre assuntos pertinentes que lhe

sejam submetidos pela Direção, julgar a concessão de dignidade acadêmica

proposta pela Direção, acompanhar a aplicação da Organização Didática e os

resultados do processo de ensino-aprendizagem, apreciar as propostas de

celebração de acordos e convênios com entidades nacionais e internacionais,

aprovar o regulamento das Coordenações e demais normas de uso interno,

encaminhados pela Direção e julgar os recursos interpostos sobre as decisões dos

demais órgãos.

O Conselho Técnico Pedagógico assessora a Direção da FATEC RM nas matérias

de natureza pedagógica, com a seguinte composição: Diretor da Faculdade, seu

presidente nato, Gerente de Educação e Tecnologia, Coordenação Geral de

Administração e Recursos Humanos, Coordenador Técnico-Pedagógico,

Coordenadores de Áreas Profissionais, Coordenador do Instituto Superior de

Educação, Um representante dos docentes e seu suplente, um representante dos

técnico-administrativos e seu suplente e um representante dos discentes e seu

suplente.

Compete ao Conselho Técnico Pedagógico: aprovar a Proposta Pedagógica da

FATEC RM, bem como os Planos ou Projetos Pedagógicos de Cursos,

acompanhar o desenvolvimento e avaliação dos cursos, elaborar o calendário

escolar, aprovar as alterações na matriz curricular dos cursos, aprovar os

42

Programas de Ensino e suas atualizações a partir de solicitação das Coordenações

de Áreas Profissionais, propor à Direção a oferta de cursos de aperfeiçoamento,

especialização, assim como programas de mestrado e doutorado ao seu quadro de

pessoal técnico-administrativo e docente, aprovar o desenvolvimento de projetos

acadêmicos com a participação da comunidade externa, apreciar e aprovar

projetos de pesquisas a serem desenvolvidos, bem como avaliar seus resultados e

interagir com o mercado de trabalho, procurando adequar o currículo de seus

cursos às necessidades e expectativas do mundo do trabalho.

O Conselho Técnico Pedagógico reúne-se, ordinariamente, duas vezes por

semestre e extraordinariamente quando convocado por seu Presidente, ou por

requerimento de um terço de seus membros.

2.2.5. Responsabilidade social da IES

O Sistema SENAI acredita que a qualidade de uma empresa vai além do seu

desempenho operacional e é nas diversas formas de exercício da cidadania que se

compromete com as condutas éticas que valorizam o ser humano, a sociedade e o

meio ambiente, que são essenciais para assegurar a sustentabilidade da FATEC

RM.

Reafirmando que a prática da responsabilidade social é um instrumento eficaz de

transformação social, a FATEC RM se prepara para desenvolver projetos com o

objetivo de mobilizar a comunidade e oferecer ações que facilitem a atuação social

de seus cursos. Dessa forma, a FATEC RM pretende contribuir para a formação de

profissionais canalizando ações para seu desenvolvimento, buscando um

comprometimento com a ética e a qualidade de vida dos integrantes do sistema

FIEG/SENAI, de suas famílias, da comunidade e da sociedade como um todo.

Constituído por docentes, discentes e técnicos administrativos a FATEC RM visa o

desenvolvimento de projetos e ações que beneficiem a comunidade socializando o

conhecimento adquirido na faculdade. São projetos que promovem a inclusão

social, a cidadania e o respeito ao meio-ambiente. Essas atividades deverão ser

desenvolvidas, semestralmente, na forma de seminários, palestras, oficinas, mini-

cursos, atividades sociais, recreações visando os seguintes objetivos:

criar comunidades de aprendizado com base em atividades socialmente

responsáveis;

43

possibilitar ao aluno formação humanizada e aprendizado com base na realidade

através da atuação voluntária;

difundir a responsabilidade social internamente (junto a docentes, discentes e

funcionários) e junto à comunidade;

A FATEC RM promove, também, a inclusão social no acesso aos cursos

tecnológicos com a distribuição das bolsas de monitoria e bolsas atividades,

proporcionando ao discente a possibilidade de concluir o curso, evitando-se a

evasão por questões financeiras.

Desenvolve outras ações sociais como forma de integração e inclusão social da

comunidade interna e externa.

São ofertados cursos de Formação Inicial e Continuada dos trabalhadores

(Aprendizagem Industrial) em diversas áreas do conhecimento para adolescente de

14 a 24 anos. Estes cursos são oferecidos totalmente gratuitos pelo SENAI a fim de

qualificar os jovens para atender as demanda do mundo do trabalho.

Outras ações são desenvolvidas com a finalidade de integrar as comunidades

interna e externa, a saber:

2.2.5.1. Ação Integrada SENAI-SESI

Do mesmo modo que a Semana Comunitária, visa o desenvolvimento de ações

que beneficiem a comunidade proporcionando informações e conhecimentos a

respeito de vários tópicos atrelados ao cotidiano da comunidade. A proposta é que

essa ação seja desenvolvida em um dia semestralmente, com o intuito de integrar

a comunidade à FATEC RM e vice versa, mediante a realização de serviços à

comunidade.

2.2.6 Atividades Pedagógicas

No início de cada semestre letivo a FATEC RM realiza suas atividades

pedagógicas para atualização de todos os docentes, do quadro e dos prestadores

de serviços. É o momento de aprofundar a prática pedagógica, de tratar as

questões apresentadas na avaliação dos alunos, e repassar as informações

necessárias à melhoria do processo ensino-aprendizagem.

Estes momentos são importantes para troca de experiências na condução das

atividades em sala de aula.

44

A finalidade principal das atividades pedagógicas é dar ênfase aos estudos que

envolvem a relação trabalho e educação, além de ampliar as discussões básico-

teóricas sobre o desenvolvimento dos trabalhos didático-pedagógicos.

2.2.7 Palestras e seminários

As palestras e seminários consistirão em momentos de formação e comunicação,

especialmente dirigidas para os alunos tendo um orador que revela certos aspectos

específicos a um tema científico, de uma forma simples, mas com forte caráter

educativo.

São realizadas com o objetivo de promover a atualização/informação e capacitação

da comunidade em geral.

2.2.8 Processo de Avaliação

A avaliação dos discentes será contínua e cumulativa, envolvendo os aspectos

cognitivos, afetivos e psicomotores, relacionados com as competências e

habilidades requeridas dos discentes, devendo estimular reflexões sobre os Planos

ou Projetos de Cursos ministrados, visando o aperfeiçoamento das atividades

didático-pedagógicas desenvolvida pela FATEC RM.

Na avaliação da aprendizagem para cada componente curricular ou módulo

deverão ser aplicados, no mínimo, dois instrumentos, tais como: observação diária

pelos professores;

trabalhos individuais ou coletivos; provas orais e/ou escritas; argüições; relatórios;

atividades extraclasse; resolução de situações problemas; desenvolvimento de

projeto;

auto-avaliação.

A mensuração do rendimento escolar será expressa em graus de aproveitamento

que variarão de zero (0) a cem (100), não se admitindo o fracionamento de

décimos. O grau de aproveitamento de cada componente curricular ou módulo será

obtido por meio da média aritmética resultante das verificações previstas no Plano

de Ensino.

Quanto ao aproveitamento do discente, serão observados os seguintes graus de

aproveitamento ou menções:

a) terá aprovação direta o discente que obtiver no componente curricular, módulo

ou período letivo grau de aproveitamento igual ou superior a 60 (sessenta);

45

b) o discente que obtiver no componente curricular grau de aproveitamento entre

quarenta (40) e menor que sessenta (60) ficará obrigado a fazer Avaliação Final,

em caráter de recuperação;

c) terá aprovação o discente que obtiver o grau de aproveitamento final (GF) no

componente curricular igual ou superior a sessenta (60), obtido pela média

aritmética entre o grau de aproveitamento do componente curricular ou módulo e o

grau de aproveitamento da Avaliação Final;

d) após a realização da avaliação final estará aprovado o discente que obtiver

média de aproveitamento no módulo (MAM) igual ou superior a sessenta (60),

ainda que tenha, em até dois componentes curriculares, grau final (GF) igual ou

superior a cinqüenta (50) e inferior a sessenta (60);

e) estará aprovado, com dependência, o discente retido em até dois componentes

curriculares, cujos graus de aproveitamentos finais (GF) sejam iguais ou superiores

a quarenta (40);

f) estará retido no componente curricular o discente que obtiver grau de

aproveitamento menor que quarenta (40);

g) o discente retido estará dispensado dos componentes curriculares nos quais

obteve grau de aproveitamento final igual ou superior a sessenta (60).

É considerado concluinte de estudos ou promovido para o componente curricular

ou módulo subseqüente o discente que, ao final, obtiver o grau de aproveitamento

igual ou superior a 60 (sessenta).

A recuperação, parte integrante do processo de construção do conhecimento,

deverá ser entendida como orientação contínua de estudos e criação de novas

situações de aprendizagem, devendo ocorrer: de forma contínua, nos ambientes

pedagógicos, em que o docente, a partir da ação educativa desencadeada, criará

novas situações desafiadoras e dará atendimento ao educando que dele

necessitar, por meio de atividades diversificadas; periodicamente, definida no

cronograma das atividades da Instituição ou Planos de Ensino do Professor; ao

final do componente curricular ou módulo por meio da Avaliação Final para os

discentes cujos graus de aproveitamento dos componentes curriculares ou

módulos forem iguais ou superiores a 40 (quarenta) e inferiores a 60 (sessenta). A

recuperação é um direito e facultada aos discentes, exceto os do ensino superior.

Após os estudos de recuperação paralela, o discente que não alcançar um grau de

46

aproveitamento igual ou superiores a 40 (quarenta) e inferiores a 60 (sessenta)

poderá fazer a Avaliação Final, em caráter de recuperação. O grau de

aproveitamento das avaliações de recuperação não implicará na redução da média

do componente curricular ou módulo.

Será concedido regime especial aos estudantes portadores de incapacidade física

em razão de afecções ou por estado de gestação, segundo o que determinam a Lei

6.202/75 e o Decreto Lei 1.044/69.

2.2.9 Atividades de prática profissional, complementares e de estágio

supervisionado

A prática profissional que constitui e organiza a educação profissional inclui,

quando necessário, o estágio supervisionado realizado em empresas, indústria e

outras instituições. Será incluída na carga horária mínima da cada habilitação,

pressupondo o desenvolvimento ao longo de todo o curso de atividades, tais como:

estudo de caso; conhecimento do mercado e das empresas; pesquisas individuais

e em equipe; projetos; estágios; exercícios profissionais efetivos.

O estágio supervisionado, quando exigido poderá ser efetuado concomitante ou em

seguida a conclusão do último módulo de qualificação profissional do curso.

O estágio supervisionado tem como objetivo complementar à formação acadêmica

do educando, possibilitando o confronto entre a teoria e a prática, o contato com a

vida profissional, em empresas ou indústria, de modo a proporcionar ao educando

uma formação que facilite a sua futura integração no mercado de trabalho,

dotando-o, sempre que possível, de uma experiência profissional mínima em

situação real de trabalho, sob supervisão simultânea da FATEC RM e da Empresa.

Os estágios supervisionados são uma modalidade acadêmica fundamental para

completar a formação acadêmica do estudante da FATEC RM. Seguindo as

orientações das diretrizes curriculares nacionais dos cursos Técnico e Tecnológico,

bem como o projeto pedagógico de cada curso, o estágio supervisionado objetiva o

desenvolvimento da articulação teoria/prática tão necessária na vida profissional.

Pretende ainda desenvolver no aluno a capacidade de execução das atividades

profissionais em que está formando na perspectiva de oferecer ao estudante todo o

cabedal teórico e prático necessário para dar início às atividades profissionais, daí

o caráter prático das atividades de estágio. São considerados supervisionados

47

porque cada estudante recebe a orientação e supervisão do coordenador de

estágio do curso.

O estágio supervisionado dos cursos técnico e tecnológico da FATEC RM, como

parte integrante do currículo, visa integrar e consolidar os conhecimentos

adquiridos no curso através da participação do acadêmico em atividades

profissionais e vivência nos meios em que está inserido profissionalmente. O

estágio é uma forma eficiente de proporcionar ao discente a complementação da

formação profissional, pois, o coloca em contato direto com a realidade da

indústria, com o ambiente real de trabalho e com os mais diversos problemas

técnicos.

Quanto ao aspecto legal, o estágio supervisionado representa a complementação

curricular obrigatória, sem a qual o aluno não fará jus ao seu diploma.

Como procedimento didático-pedagógico estágio é ato educativo e também é

essencialmente uma atividade curricular de competência da Instituição de Ensino.

Deve ser realizado ao longo do curso, a partir da 2ª metade da duração do mesmo,

devendo, preferencialmente, complementá-lo até o final da fase escolar,

permeando o desenvolvimento dos diversos componentes curriculares e não deve

ser etapa desvinculada do currículo. Também, pode ser realizado em caráter

excepcional, após a conclusão da etapa escolar da habilitação, quando

comprovada a necessidade, não podendo, contudo, exceder o prazo de cinco anos

da integralização curricular para a conclusão do curso de nível técnico e

tecnológico.

A duração e jornada do estágio, a serem cumpridas pelo estagiário, devem ser

compatíveis com a jornada escolar do aluno, definidas de comum acordo entre a

Instituição de Ensino, a parte concedente de estágio e o estagiário ou seu

representante legal, de forma a não prejudicar suas atividades escolares,

respeitada a legislação em vigor.

De acordo com o Regimento da FATEC RM, o Estágio Curricular Supervisionado, é

parte integrante do currículo das habilitações técnicas e graduações tecnológicas

oferecidas, realizadas por meio de atividades relacionadas com a habilitação ou

graduação cursada pelo educando, devendo representar a complementação das

competências propostas para o profissional.

48

O Estágio Curricular Supervisionado terá duração de 400 horas e será realizado a

partir da segunda metade do curso, com sua duração acrescida ao mínimo

estabelecido para a área profissional, observando ainda:

A jornada diária deverá estar em consonância com a legislação vigente;

O discente que comprovar haver exercido, por um ou mais anos, funções

relacionadas com competências técnicas ou tecnológicas na área, ou ainda, em

áreas afins, poderá ser dispensado da realização do estágio supervisionado, desde

que apresente requerimento contendo a descrição das funções que realizou

considerada como de responsabilidade para o nível de seu curso, acompanhado de

carta da Empresa/Órgão atestando que realizou as referidas funções, as quais

serão avaliadas pela Coordenação de Área Profissional ou de Curso;

As atividades realizadas pelo discente sob forma de bolsa de trabalho ou micro-

estágio que estiverem relacionadas com a habilitação técnica ou graduação

tecnológica cursada e forem desenvolvidas ao longo do curso, poderão ser

aproveitadas como parte do estágio curricular supervisionado, podendo representar

no máximo 50% da carga horária estabelecida no caput deste artigo e seu

aproveitamento condicionado à entrega de um relatório, previamente aprovado pela

Coordenação da Área.

O Estágio Curricular Supervisionado poderá ser realizado na própria FATEC RM,

em órgãos públicos, empresas privadas ou em atividades autônomas, sendo

avaliado, conforme normas regulamentadoras, por um Supervisor de Estágio da

empresa/órgão concedente do estágio, e por um docente da FATEC RM, que

acompanhará e orientará o estagiário em suas atividades.

O Coordenador de Relações Empresariais e Comunitárias ou Coordenador do

curso, ouvido o Diretor da Faculdade, em casos especiais, poderá designar um

Professor para supervisionar o estagiário em seu local de trabalho, desde que seja

no município onde se encontra a unidade educacional.

científicos, cursos de extensão, participação em congressos, seminários e outras

atividades. Todas estas atividades permitem o desenvolvimento da capacidade

para as atividades de ensino, pesquisa e extensão e participar da realidade

profissional por meio de estágios e atividades de extensão.

As atividades teórico-práticas também integram a flexibilidade curricular permitindo

ao discente trilhar sua trajetória acadêmica de acordo com seus interesses

específicos e particulares e sua vocação, buscando sua formação de acordo com

49

suas aptidões A flexibilidade curricular está também garantida através das

certificações intermediárias, permitindo a qualificação profissional e a inserção do

discente no mercado de trabalho antes da diplomação tecnológica.

Outra ação que evidencia a flexibilidade curricular é a possibilidade de o aluno

escolher quais componentes cursar uma vez que a seqüência está vinculada ao

cronograma de aulas e sua situação de retenção ou dependência. Outra ação que

evidencia a flexibilidade curricular é a possibilidade de o aluno escolher quais

componentes cursar uma vez que a sequência está vinculada ao cronograma de

aulas e sua situação de retenção ou dependência.

Os Cursos Superiores de Tecnologia possuem um tempo de integralização

curricular de acordo com o estabelecido no Catálogo Nacional de Cursos

Superiores de Tecnologia do Ministério da Educação, variando de quatro a seis

semestres letivos, como tempo mínimo, acrescendo-se a estes as durações de

componentes como Trabalham de Conclusão de Cursos e Estágio Curricular. O

tempo máximo para integralização curricular será definido no respectivo Projeto de

Curso.

2.2.10. Perfil de egresso

A proposta da FATEC RM é formar profissionais que atendam as indústrias,

empresas comerciais e agroindústrias, com competências e habilidades adquiridas

ao longo dos cursos.

A meta também é formar egressos aptos a enfrentar problemas ou situações

conflituosas, comuns no mercado de trabalho atual, devendo também ser capaz de

responder às necessidades da diversificação de atividades regionais.

Assim, a FATEC RM tem por finalidade formar e qualificar profissionais, nos

diferentes níveis e modalidades de ensino, para os diversos setores da economia,

bem como realizar pesquisa, na área da indústria e contribuir para o

desenvolvimento tecnológico de novos processos, produtos e serviços, em estreita

articulação com os setores industriais e a sociedade, especialmente de

abrangência local e regional, oferecendo mecanismos para a educação.

3. Organização administrativa da IES

3.1 - Corpo docente, requisitos de titulação

50

A composição do corpo docente para os Cursos Superiores, deve ter uma dupla

característica: adequada formação acadêmica, incluindo titulação e pesquisa

desenvolvida em áreas afins, e docentes que agreguem experiências concretas

integradas ao mercado de trabalho. O corpo docente deve apresentar uma

preponderância de titulação específica, tanto quanto possível em nível de pós-

graduação (Mestrado e Doutorado), respeitando as proporções indicadas na Lei de

Diretrizes e Bases, sendo admissível o nível de Especialista, quando verificada a

experiência profissional na área de atuação do curso.

Em casos excepcionais será admitido o profissional graduado, com ampla

experiência na área específica do saber, de notório reconhecimento público, assim

avaliado pelo Conselho Técnico Pedagógico da Instituição, apoiado por outro

docente com a qualificação exigida.

3.2 - Experiência no magistério superior e profissional não acadêmica

O quadro de docentes da FATEC RM é composto por profissionais experientes nas

correspondentes áreas de sua formação. Para os componentes curriculares

profissionalizantes, exige-se que o docente tenha domínio das atividades e

conhecimentos específicos adquiridos nas indústrias.

A experiência profissional não acadêmica possui preponderância sobre a

experiência acadêmica, principalmente, quando os profissionais possuírem a

mesma titulação.

3.3 - Critérios de seleção e contratação

O corpo docente dos cursos superiores é constituído por profissionais que

compõem o quadro efetivo e de horistas.

A contratação dos docentes do quadro efetivo é realizada mediante divulgação de

edital para seleção e, a seguir, a classificação é feita mediante análise de currículo,

entrevistas e prova didática.

A contratação dos docentes horistas é feita mediante análise de currículo e

entrevista pelo Coordenador do Curso, levando-se em consideração a experiência

docente e profissional dos candidatos. O docente deverá cumprir as horas e

atividades mencionadas no contrato.

Os docentes que desenvolvem atividades junto aos alunos dos cursos e programas

de Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores, adolescentes aprendizes de

14 a 24 anos de idade são recrutados mediante processo seletivo e todos são

51

enquadrados como efetivos, em regime integral. São dois os critérios básicos para

a sua contratação: formação e prática profissional na ocupação em que vão

lecionar.

Nos cursos de qualificação de adultos e nos cursos de aperfeiçoamento destinados

a profissionais do mercado a FATEC RM, dispõe de um Cadastro de docentes,

previamente aprovados pela análise do currículo profissional. Neste caso, os

docentes são contratados para determinado curso com carga horária previamente

determinada.

Para as atividades desenvolvidas juntos aos alunos dos cursos de Educação

Profissional Técnica de Nível Médio a instituição dispõe de alguns docentes do

quadro efetivo, sendo que a maioria dos docentes é contratada por elemento

curricular, utilizando-se o mesmo procedimento utilizado nos cursos superiores.

3.4 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho

A fim de garantir a qualidade dos Cursos Superiores a FATEC RM desenvolverá

uma política de capacitação docente a curto, médio e longo prazo para os

professores efetivos, proporcionando a Licença de Trabalho para participação em

Cursos de Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu e outros.

Quanto ao plano de cargo, carreira e salário da SENAI Goiás, a sua

regulamentação está definida em Portaria da Direção Regional do SENAI.

Para que se concretizem as exigências mencionadas, a FATEC RM, deve manter

um plano de expansão do corpo docente, priorizando a titulação, formação

acadêmica, qualificação didático-pedagógicas e específicas na disciplina,

experiência profissional docente e não docente. Para tanto selecionam-se

profissionais que se enquadrem no Sistema SENAI e às atividades docentes dos

Cursos Superiores. Com a realização da seleção dos docentes os mesmos são

contratados pela Consolidação das Leias do Trabalho – CLT, em regime de 10, 20,

30 ou 40 horas.

O enquadramento docente envolverá o mesmo nas atividades de ensino, pesquisa

e extensão de modo a contribuir para a melhor formação profissional dos seus

educandos.

Para os Cursos Superiores, cujo período de funcionamento atual acontece no turno

noturno, pretende-se selecionar dois a três docentes por semestre, a fim de

participar das atividades de iniciação científica, atividades de extensão.

52

3.5 - Procedimentos para substituição eventual de docentes do quadro

Quando houver a necessidade de substituir um docente do quadro, a Coordenação

solicitará à GERH, via formulário próprio, a seleção de novo docente para ocupar o

cargo vago.

O quadro-1 a seguir, mostra a situação atual do número de docentes para o ensino

superior contratados:

Nº Docente contratado Docente - CLT

Mestre Especialista Doutor Mestre Especialista Doutor

1 02 08 06 04 04

Quadro-1 - Docentes dos cursos superiores, FATEC SENAI RM 2014

Prospecção para vigência desse PDI:

Nº Docente contratado Docente - CLT

Mestre Especialista Doutor Mestre Especialista Doutor

1 06 08 08 04 06

4 - Corpo técnico/administrativo

4.1 - Critérios de seleção e contratação

Os funcionários técnico/administrativos efetivos são contratados mediante processo

seletivo conforme edital publicado no site da mantenedora e murais da FATEC RM.

4.2 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho

A qualificação dos funcionários é estimulada conforme seu interesse pessoal ou

necessidades do setor em que atua. Há apoio da mantenedora quanto aos

recursos financeiros, através de bolsas de estudo, obtidas mediante requerimento

prévio enviado ao setor de recursos humanos.

O Plano de Carreira está instituído apenas para o ensino superior. Para os

funcionários técnico/administrativo o plano de carreira é do Departamento

Regional. Os casos especiais são avaliados pela Gerência de Educação

profissional e Gerência de Recursos Humanos e Desenvolvimento e pela Diretoria

da Faculdade.

O regime de trabalho para os funcionários técnico/administrativos é o da CLT, em

tempo integral e, excepcionalmente, parcial.

4.3 - Cronograma do corpo técnico/administrativo:

Atualmente (2014), para desenvolver as atividades técnico-administrativas a FATEC SENAI RM conta com o seguinte quadro efetivo e em regime de tempo integral e parcial:

53

Nº Setor Integral 1 Núcleo de Apoio ao Discente-(NAD) 07

2 Secretaria 09

3 Telefonista 02

4 Biblioteca 02

5 Financeiro 03

6 Compras 02

7 Relações com o Mercado-(NUREM) 04

Prospecção para vigência desse PDI:

Nº Setor Integral 1 Núcleo de Apoio ao Discente-(NAD) 10

2 Secretaria 09

3 Telefonista 03

4 Biblioteca 04

5 Financeiro 04

6 Compras 03

7 Relações com o Mercado-(NUREM) 04

5 - Corpo discente

5.1 - Formas de acesso

Com o objetivo de diversificar as formas democráticas de ingresso ao ensino na

FATEC RM, a mesma estabelece requisitos para cada nível ou modalidade de

ensino:

O processo seletivo dos alunos da Formação Inicial e Continuada dos

Trabalhadores ocorre pela aplicação de provas com conteúdos da língua

portuguesa e matemática. 20% das vagas são destinadas ao atendimento de

jovens das camadas sociais mais carentes e menos favorecidas, distribuídas entre

o Juizado da Infância e Juventude, a Prefeitura Municipal e Entidades que atuam

na área social.

Os candidatos aos cursos de Qualificação de adultos e de aperfeiçoamento têm

acesso à matrícula, por ordem de procura ou de solicitação. Em ambos os casos os

candidatos devem estar de acordo com os requisitos dos cursos divulgados

previamente.

O ingresso para a formação profissional de nível técnico ocorre mediante processo

seletivo classificatório, o qual levará em consideração critérios igualitários para

todos os candidatos, concernente às competências compatíveis com a instrução

mínima exigida e especificidades dos cursos pretendidos.

Para os Cursos de Graduação o ingresso é realizado por meio de processo

seletivo, tendo como requisito a conclusão do Ensino Médio. Outras formas de

acesso ao curso de graduação, constantes no Regimento da FATEC RM e

54

realizadas na Instituição, para preenchimento das vagas eventualmente existentes,

se processam através de: transferências de outras IES, portadores de diploma de

nível superior que cumpram os requisitos legais.

5.2 - Programas de apoio pedagógico e financeiro

A Coordenação Pedagógica atua junto à Gerência de Educação e Tecnologia com

o objetivo de melhor atender às necessidades dos educandos, especialmente

aqueles que apresentam maiores dificuldades, permitindo não só uma melhor

integração com o meio estudantil, mas, sobretudo, um melhor desempenho em seu

aproveitamento. De uma forma geral a FATEC RM proporciona um tratamento

especial nas seguintes ações:

Implementação de políticas de apoio ao corpo discente, visando facilitar a

comunicação e uma melhor integração do mesmo com a FATEC RM;

Apoio à participação dos alunos em congressos e em encontros similares dentro de

suas áreas de saber;

Implementação de um processo permanente e dinâmico de diálogo com os alunos;

Introdução de mais equipamentos de Informática para atendimento aos laboratórios

visando à melhoria dos recursos didáticos e à inclusão Digital;

Maiores condições de acesso a programas de apoio pedagógico e financeiro como

as bolsas atividades e de monitoria.

Quanto à questão financeira, a FATEC RM, possui convênio com o FIES e com a

Organização das voluntárias de Goiás – OVG. O SENAI também proporciona aos

discentes a bolsa atividade em que o discente executa tarefas fora do seu horário

de estudos regulares, atuando nos diversos setores da Faculdade. Além da bolsa

atividade é facultada aos discentes a participação no programa de monitoria, em

que reduz o valor das parcelas mensais, conforme carga horária exercida.

5.3 - Estímulos à permanência (programa de nivelamento, atendimento

psicopedagógico)

Visando uma melhor integração ao curso, qualificação é proporcionado aos

discentes, na fase inicial do curso, aulas de nivelamento de componentes

curriculares específicos, contribuindo dessa forma para diminuir as deficiências de

conteúdos anteriores. O Programa de Monitoria também contribui para o ensino-

55

aprendizagem, conduzindo o discente no melhor acompanhamento do curso,

evitando-se a evasão.

Outras ações, como: palestras, cursos de extensão, eventos sociais e acadêmicos

objetivam a busca de conhecimentos e integração entre os discentes e docentes.

Os acadêmicos da FATEC RM, contam também com Núcleo de Apoio ao Discente

(NAD) este núcleo proporciona atendimento psicopedagógico conforme as

necessidades dos discentes.

5.4 - Organização estudantil (espaço para participação e convivência

estudantil)

Os acadêmicos da FATEC RM, contam ainda com o Centro Acadêmico – CA

devidamente instalado e equipado para que o discente tenham um espaço para

discussões e tomadas de decisões de interesse acadêmico.

A Representação Estudantil é evidenciada na participação dos órgãos colegiados

da FATEC RM, previsto no Regimento. O número de representantes discentes em

cada órgão colegiado é apresentado a seguir:

01 representante no Conselho Técnico Pedagógico

01 representante no Conselho Técnico Consultivo

5.5 - Acompanhamento dos egressos

Para as ações de acompanhamento de egressos o SENAI conta com o Programa

de Avaliação de Desempenho de Estudantes (Proade), o programa compõe um

dos componentes do Sistema de Avaliação da Educação Profissional e

Tecnológica (SAEP). Assim, caracteriza-se que a avaliação de desempenho dos

estudantes se configura como uma importante forma de análise das competências

e capacidades/habilidades dos estudantes dos Cursos ofertados pelo Sistema

Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

Na FATEC SENAI RM o acompanhamento de egressos é realizado por alguns

órgãos específicos e frentes de ações, são elas a saber:

Comissão Própria de Avaliação (CPA);

Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ);

56

Programa de Avaliação de Desempenho de Estudantes (Proade);

Ouvidoria.

O conhecimento dos resultados das ações desenvolvidas no processo de

aprendizagem servem para auxiliar na implementação de medidas mais

específicas, voltadas para o aprimoramento do trabalho pedagógico e da gestão

realizada pela instituição.

A avaliação consiste em um conjunto de medidas com finalidade de apresentar

informações que permitam a aplicação de novas propostas e concepções

pedagógicas, bem como a melhorias das existentes. Em um contexto onde a

Educação Profissional e Tecnológica não está sendo concebido com enfoque

apenas nas demandas do mercado de trabalho, mas sim como importante

estratégia para que os cidadãos tenham efetivo acesso às conquistas científicas e

tecnológicas da sociedade, a avaliação e, consequentemente, seus resultados se

tornam importantes fontes de conhecimento para a comunidade escolar. As

informações sobre os fatores sociais, as estrutura física, metodologia e recursos

didáticos são significativos para a construção do conhecimento dos estudantes,

para que sua formação possa constituir um diferencial em suas vidas.

Nas avaliações em larga escala, as matrizes de referência apresentam o objeto dos

testes. A proposta adotada pelo SENAI, com a implantação da Avaliação de

Desempenho do Estudante, é uma avaliação com foco no desenvolvimento de

competências, em conformidade com os perfis profissionais de conclusão dos

cursos avaliados.

Avaliar os conhecimentos e capacidades dos estudantes por meio de uma prova

objetiva requer clareza de que se está avaliando algo abstrato e que não é passível

de ser medido de forma direta. Para conhecer os objetos de caráter abstrato, traço

latente, a Psicometria usa símbolos que apresentam parâmetros de avaliação.

Esses parâmetros necessitam alcançar uma de6nição substantiva, não sendo

suficiente seu entendimento em termos puramente estatísticos. Em Psicometria,

duas vertentes apresentam contribuições no estudo de instrumentos de avaliação:

a Teoria Clássica dos Testes (TCT)2, em que os parâmetros envolvidos são

2 Na avaliação interna, realizada em sala de aula, o docente, com base no planejamento pedagógico, pode utilizar vários

instrumentos para avaliar o processo de aprendizagem dos estudantes. Em geral, a nota atribuída a cada estudante resulta

57

comportamentos e refletem as ações dos indivíduos; e a Teoria de Resposta ao

Item (TRI)3 uma teoria mais moderna, cujos parâmetros referem-se também aos

traços latentes.

A partir dos fundamentos utilizados para construir a escala de proficiência e das

informações fornecidas por cada item são elaborados pontos de corte. Os itens

ancorados em determinado intervalo da escala trazem a identificação das

capacidades avaliadas e com isso é possível descrever o que os estudantes ali

classificados desenvolveram. Esses intervalos são usualmente denominados

Padrões de Desempenho, eles fornecem uma imagem pedagógica da escala de

proficiência. É importante destacar que o termo Padrão de Desempenho aqui

descrito não é uma referência aos padrões de desempenho do Itinerário Nacional.

6 - Organização administrativa

6.1 - Organograma institucional e acadêmico organograma atual da FATEC

SENAI Roberto Mange

Órgãos da mantenedora.

dos acertos e erros às questões propostas. Esse procedimento é próprio do que se denomina Teoria Clássica dos Testes (TCT). A TCT é uma representação simbólica dos fatores que influenciam as respostas dos indivíduos aos instrumentos de avaliação. Na TCT, há parâmetros que descrevem a distribuição das respostas dos indivíduos por meio de dois indicadores: dificuldade e discriminação.

3 A Teoria de Resposta ao Item (TRI) corresponde a outra forma de explicar as respostas dos indivíduos aos instrumentos de

avaliação. Diferentemente da TCT, a TRI sugere formas de representar a probabilidade de um indivíduo dar uma resposta correta a um item em função da sua habilidade e das características do item. Dessa maneira, na TRI, cada item é considerado individualmente, sendo indicados os fatores que afetam a probabilidade de cada item ser respondido de maneira correta (PASQUALI, 2004).

58

6.2 Organograma funcional da FATEC Roberto Mange

6.2.1. Órgãos colegiados: competências e composição

O Conselho Técnico Consultivo é um órgão que assessora a Direção nas

atividades de gestão administrativa, pedagógica, além de apreciar e aprovar os

regulamentos internos.

È composta por: Diretor (seu presidente nato), Gerente de Educação e Tecnologia,

Coordenador Geral de Administração e Recursos Humanos, um docente

representante da categoria e seu suplente, um técnico-administrativo representante

da categoria e seu suplente, um representante dos discentes de ensino superior e

59

seu suplente, três representantes de Entidades Sindicais filiadas a FIEG e seus

suplentes e um representante do Departamento Regional e seu suplente.

O Conselho Técnico Consultivo é o órgão máximo de natureza normativa,

consultiva e deliberativa, regendo-se por normas próprias, por ele elaboradas e

aprovadas, devendo ser homologadas pelo Diretor Regional do SENAI. O Conselho

Técnico Consultivo reúne-se, ordinariamente, no início de cada período letivo e,

extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor, ou por requerimento de um

terço de seus membros efetivos.

Compete ao Conselho Técnico Consultivo: assessorar a Direção na formulação de

macro políticas e avaliação das ações globais desenvolvidas, apreciar a Proposta

Orçamentária, a Proposta Pedagógica e o Plano de Atividades para cada exercício,

zelar pela qualidade dos procedimentos de ensino, pesquisa e difusão de seus

produtos, acompanhar as políticas de implementação e desenvolvimento da

Proposta Pedagógica, apreciar diretrizes para o desenvolvimento de recursos

humanos, docentes e técnicosadministrativos, da Instituição, sugerir medidas que

visem o aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da Instituição, bem

como, opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pela Direção,

julgar a concessão de dignidade acadêmica proposta pela Direção, acompanhar a

aplicação da Organização Didática e os resultados do processo de ensino-

aprendizagem, apreciar as propostas de celebração de acordos e convênios com

entidades nacionais e internacionais, aprovar o regulamento das Coordenações e

demais normas de uso interno, encaminhados pela Direção e julgar os recursos

interpostos sobre as decisões dos demais órgãos.

O Conselho Técnico Pedagógico assessora a Direção da FATEC RM nas matérias

de natureza pedagógica, com a seguinte composição: Diretor da Faculdade, seu

presidente nato, Gerente de Educação e Tecnologia, Coordenação Geral de

Administração e Recursos Humanos, Coordenador Técnico-Pedagógico,

Coordenadores de Áreas Profissionais, Coordenador do Instituto Superior de

Educação, Um representante dos docentes e seu suplente, um representante dos

técnico-administrativos e seu suplente e um representante dos discentes e seu

suplente.

Compete ao Conselho Técnico Pedagógico: aprovar a Proposta Pedagógica da

FATEC RM, bem como os Planos ou Projetos Pedagógicos de Cursos,

60

acompanhar o desenvolvimento e avaliação dos cursos, elaborar o calendário

escolar, aprovar as alterações na matriz curricular dos cursos, aprovar os

Programas de Ensino e suas atualizações a partir de solicitação das Coordenações

de Áreas Profissionais, propor à Direção a oferta de cursos de aperfeiçoamento,

especialização, assim como programas de mestrado e doutorado ao seu quadro de

pessoal técnico-administrativo e docente, aprovar o desenvolvimento de projetos

acadêmicos com a participação da comunidade externa, apreciar e aprovar

projetos de pesquisas a serem desenvolvidos, bem como avaliar seus resultados e

interagir com o mercado de trabalho, procurando adequar o currículo de seus

cursos às necessidades e expectativas do mundo do trabalho.

O Conselho Técnico Pedagógico reúne-se, ordinariamente, duas vezes por

semestre e extraordinariamente quando convocado por seu Presidente, ou por

requerimento de um terço de seus membros.

6.2.2. Órgãos de apóio às atividades acadêmicas

De acordo com do Regimento da Faculdade de Tecnologia Senai os órgãos de

apoio às atividades acadêmicas são:

A Coordenação Técnico-Pedagógica, com as seguintes atribuições: acompanhar a

implementação do projeto pedagógico, zelando pela qualidade do processo de

ensino e aprendizagem;

- supervisionar as atividades curriculares; supervisionar o cumprimento do regime

acadêmico, a execução dos planos de cursos e o cumprimento dos horários;

promover ações de estímulo, apoio e atualização do corpo docente no campo

didático e pedagógico; apoiar o corpo discente em questões relacionadas ao

aproveitamento escolar e a inserção no meio acadêmico; promover a

interdisciplinaridade e transdisciplinaridade dentro dos cursos; planejar e

desenvolver a participação dos discentes em atividades complementares; auxiliar

no processo de avaliação institucional, dos docentes e, de modo particular, dos

currículos dos cursos; planejar e promover formas de intercâmbio da Faculdade

com instituições congêneres, entidades culturais, científicas, organizações

governamentais e não governamentais, nacionais e estrangeiras; exercer outras

atividades correlatas ou que lhe sejam atribuídas pelo Gerente de Educação e

Tecnologia ou Diretor da Faculdade.

61

As Coordenações de Áreas Profissionais e/ou de Cursos são responsáveis pela

implementação e desenvolvimento dos Planos ou Programas de Cursos, com as

seguintes atribuições: coordenar, apoiar e acompanhar o desenvolvimento das

atividades de ensino-aprendizagem, zelando pela qualidade dos trabalhos

acadêmicos; assessorar o corpo docente quanto ao uso das práticas pedagógicas

adequadas ao bom andamento das unidades curriculares; elaborar o plano e o

calendário anual de atividades do Curso; elaborar o plano de recuperação paralela,

das adaptações e dependências, em sintonia com a Coordenação Técnico-

Pedagógica; estabelecer relacionamento com Coordenadores de outros Cursos,

visando o aprimoramento dos currículos e da prestação de serviços à comunidade;

contribuir para a elaboração do catálogo sobre as condições de oferta dos cursos;

coordenar a elaboração de planos ou projetos de Cursos, programas de pesquisa e

de extensão; representar o curso perante autoridades e órgãos governamentais,

com delegação de poderes do Diretor: manifestar-se sobre aproveitamento de

estudos, atividades acadêmicas complementares, transferências e adaptação de

alunos; determinar os responsáveis pelos projetos de pesquisas na área do Curso;

participar das reuniões dos Conselhos Técnico-Pedagógico e Técnico Consultivo;

supervisionar a execução das atividades programadas e a assiduidade dos

docentes; cumprir e fazer cumprir as deliberações dos Conselhos Técnico-

Pedagógico e Técnico Consultivo na órbita de seu Curso; sugerir a contração e

dispensa de docentes; participar das atividades de avaliação institucional e de

Curso; fornecer aos órgãos competentes as previsões das necessidades

semestrais do curso, em termos de recursos humanos, infra-estrutura e material de

consumo, para o desenvolvimento das atividades acadêmicas; exercer outras

atribuições previstas na Organização Didática e neste Regimento.

A Coordenação de Relações Empresariais e Comunitárias é o órgão responsável

pelas relações “Escola – Empresa – Comunidade”, com as seguintes atribuições:

responsabilizar-se pelo planejamento e execução das atividades de interação e

extensão acadêmica; propor intercâmbio com entidades governamentais e não

governamentais nas áreas de atuação da Faculdade; fornecer subsídios à Direção

da Faculdade visando o estabelecimento de convênios de cooperação tecnológica

e/ou científica; planejar e desenvolver a política de prestação de serviços de

assistência técnica e de consultoria nas áreas de atuação da Faculdade;

acompanhar a execução dos contratos de prestação de serviços às entidades

62

públicas e privadas, zelando por sua qualidade; divulgar os serviços oferecidos

pela Faculdade às empresas públicas e privados; pesquisar junto aos segmentos

empresariais as suas necessidades em relação à formação profissional; colaborar

com a Gerência de Educação e Tecnologia na realização de pesquisas de

demandas, visando à implantação de cursos técnicos, tecnológicos e outras

graduações; propor a realização de convênios para a viabilização de estágios

profissionais; coletar subsídio para o aprimoramento dos currículos dos cursos

oferecidos junto aos segmentos empregadores de profissionais formados pela

Faculdade; colaborar com a “Coordenação de Estágios e Encaminhamentos” no

planejamento e desenvolvimento do Seminário de Avaliação do Estágio e de

Cursos; participar de eventos culturais e/ou científicos expondo materiais ou

produtos que possam promover o SENAI e, em particular, a Faculdade.

A Coordenação de Estágio e Encaminhamentos (CEE)é o órgão responsável pelos

procedimentos relacionados com o Estágio Curricular e com o encaminhamento de

profissionais ao mercado de trabalho, com as seguintes atribuições: promover a

efetiva realização dos programas de estágio curricular; supervisionar a realização

dos programas de estágio curricular, visitas técnicas e micro-estágios em acordo

com o Guia do Estagiário; realizar o acompanhamento de egressos dos Cursos de

Aprendizagem, dos Técnicos e Tecnológicos, visando o seu encaminhamento para

o mercado de trabalho; colaborar com subsídios para o aprimoramento dos

currículos dos Cursos Técnicos e Tecnológicos; proporcionar aos alunos e às

empresas as informações necessárias à realização de estágio curricular; zelar pelo

cumprimento das leis e normas pertinentes ao estágio curricular; manter sistema de

informações, em intercâmbio com as empresas, visando divulgar aos alunos e

egressos as oportunidades do mercado de trabalho; organizar, com a colaboração

de outros órgãos de apoio, o Seminário de Avaliação do Estágio Curricular e dos

Cursos.

A Biblioteca/Núcleo de Informação Tecnológica (NIT) é o órgão encarregado de

proporcionar as informações necessárias à realização das atividades de ensino,

pesquisa e extensão, com as seguintes atribuições: organizar e manter o acervo de

livros, revistas, periódicos, CD-ROM’s, DVD’s, documentos e outros materiais

pertinentes ao setor; propor ao Conselho Técnico Pedagógico o Regulamento de

Uso do NIT e de seu acervo (livros, periódicos, DVD’s, CDs); coordenar os serviços

de atendimento aos usuários; fazer cumprir as normas e o horário de

63

funcionamento do NIT; providenciar a aquisição do acervo bibliográfico em seus

diferentes suportes (livros, periódicos, fitas de vídeo, CDs); propor a aquisição dos

livros solicitados por professores, alunos e Coordenações de Áreas Profissionais;

efetuar o planejamento das ações a serem desenvolvidas pelo NIT; orientar e

motivar a capacitação de recursos humanos necessários ao funcionamento do NIT;

promover e articular parcerias com as Unidades de Informação do Sistema SENAI

e com outras instituições; manter estrutura para consulta a banco de patentes e

normas técnicas nacionais e internacionais; autorizar a reprodução de cópias de

trabalhos e documentos, lâminas e outros materiais requisitados pelos órgãos

competentes; manter organizada a agenda da videoteca e do laboratório de

multimídia; participar do processo de avaliação institucional; elaborar o relatório

anual das atividades desenvolvidas pelo setor; exercer outras atividades correlatas

ou que lhe sejam atribuídas pela Direção.

6.3. Autonomia da IES em relação à mantenedora

Existe autonomia acadêmica nos termos fixados pela legislação vigente. A FATEC

RM, somente depende da mantenedora para as questões financeiras que são

fixadas em orçamentos anuais. A mantenedora possui representante no Conselho

Técnico Consultivo.

6.4 - Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas

Na busca contínua do atendimento às necessidades das pessoas que buscam a

FATEC RM, como empregador, parceiro ou prestador de serviços educacionais,

desenvolver-seão atitudes para a aproximação com o setor produtivo industrial,

comunidade e poderes públicos, visando à colaboração no desenvolvimento do

Estado, através do ensino, da extensão e da pesquisa tecnológica.

Com essa ação realiza-se a integração do corpo docente à frente de

desenvolvimento de produtos e de processos tecnológicos. Essa concepção está

pautada na parceria com as empresas e órgãos públicos e privados. Na

perspectiva da integração Escola/Empresa/Comunidade, ampliar-se-á a oferta de

cursos no âmbito das empresas e/ou comunidades, com a alternativa de

manutenção desses com recursos oriundos das entidades interessadas, desde que

se mantenha o padrão de qualidade do ensino oferecido na FATEC RM.

64

Desse modo, o organograma da FATEC RM, dispõe de instâncias e órgãos

deliberativos encarregados de promover a política de interface com os setores

públicos e privados, de modo a identificar uma radiografia atualizada do

comportamento do mundo do trabalho e avaliar a dinâmica da realidade

econômica, em seu constante processo de evolução e mudança.

Tais componentes são indispensáveis para se definir o perfil, as habilidades e

competências dos futuros profissionais a serem aproveitados no competitivo

mercado do trabalho. A modelagem dos cursos se dá a partir da articulação dessas

variáveis, que são primordiais para o desenho da matriz curricular dos cursos

profissionais ofertados que constituem a essência substantiva para a atualização

das abordagens temáticas como para a concepção de novos cursos.

A fim de regulamentar a atividade de extensão, traçando normas de interação com

a prática social e o mercado de trabalho, a FATEC RM, através do NUREM –

Núcleo de Relação como Mercado, que tem por objetivo assessorar a Direção na

elaboração e definição da política de extensão da faculdade, estruturar as

atividades de atendimento imediato às empresas, negociando custos, organizando

a operacionalização das atividades, contratando docentes, bem como propor

critérios de avaliação e acompanhamento dessas atividades.

A FATEC RM, desde sua criação, tem uma atuação regional, particularmente nas

cidades com empreendimentos industriais mais significativos como é o caso das

cidades de, Goianésia, Pirenópolis, Alexânia e Luziânia. Embora o SENAI não

possua obras físicas nas cidades citadas, muitos cursos se desenvolvem nas

empresas ou em locais comunitários, mediante deslocamento de equipamentos e

ferramentas que propiciem as condições necessárias ao processo ensino-

aprendizagem.

7 - Auto-avaliação institucional

7.1 - Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo

de auto-avaliação

A metodologia escolhida pela equipe de elaboração do relatório da Comissão

Própria de Avaliação - CPA para desenvolver o Projeto de Auto-avaliação é:

Sensibilizar, Mobilizar e organizar os segmentos acadêmicos e a sociedade para

pensar coletivamente a FATEC RM no que ela faz, construindo uma rede que

65

articule os sujeitos no processo de reflexão/ação para: o desenvolvimento da

instituição no que tange o ensino à pesquisa e extensão na faculdade.

A metodologia utilizada consistirá em forma de avaliação interna ou auto-avaliação,

assim denominada por ser o momento em que a própria comunidade acadêmica irá

se posicionar a partir das informações coletadas e sistematizadas pela CPA. Desse

modo, trata-se de uma oportunidade privilegiada para que a comunidade

acadêmica faça uma reflexão sobre as suas diversas atividades e tenha

possibilidade de conhecer e analisar criticamente a Faculdade em sua globalidade,

propondo medidas sugestivas, tendo em vista a questão da qualidade acadêmica.

Este processo de auto-avaliação é desenvolvido com a participação dos

segmentos, docentes, técnico-administrativos, discentes, dirigentes e

representantes da sociedade sob a coordenação da CPA.

Um processo de auto-avaliação deste porte inclui, necessariamente, a negociação

e a participação dos envolvidos tanto nas decisões relativas aos indicadores

previstos quanto ao que diz respeito à definição das medidas decorrentes dos

resultados obtidos.

De acordo com o (art. 3º da lei 10.851/04), a equipe de elaboração do relatório da

Comissão Própria de Avaliação – CPA, coordenará o processo de auto-avaliação

através de reuniões, estudos, seminários, e relatórios.

A auto-avaliação é um dos processos que compõem o Programa de Avaliação

Institucional da FATEC RM desenvolve-se a partir da análise de dez dimensões

institucionais:

1 - Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional

2 - Políticas de ensino, de pesquisa, de pós-graduação e de extensão

3 - Responsabilidade social FATEC

4 - Comunicação com a sociedade

5 - Políticas de pessoal, de carreira do corpo decente e corpo técnico-

administrativo

6 - Organização e gestão da Instituição

7 - Infra-estrutura física.

8 - Planejamento e avaliação

9 - Políticas de atendimento aos estudantes

10 -Sustentabilidade financeira

66

A CPA proporá instrumentos, submetidos à análise da comunidade acadêmica,

dentre os quais questionários, previamente testados, que serão aplicados aos

alunos, professores, coordenadores de curso e funcionários técnico administrativo

da Instituição. Na sequência, os dados serão tabulados e serão construídos

gráficos, para auxiliar a análise por parte de todos os envolvidos no processo

ensinos aprendizagem.

Os objetivos da Avaliação Institucional são: manter os cursos da Faculdade

atualizados e em consonância com as demandas do mundo do trabalho, a partir do

feed back proporcionado por alunos, docentes, técnico-administrativos, dirigentes e

comunidade externa, o aumento permanente da sua eficácia institucional e

efetividade acadêmica e social, e especialmente a promoção do aprofundamento

dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação

superior, por meio da valorização de sua missão, da promoção dos valores

democráticos, do respeito às diferenças e à diversidade, da afirmação da

autonomia e da identidade institucional.

7.2 - Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e

administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA,

em conformidade com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação

Superior – SINAES

A Faculdade desenvolve o processo de avaliação e acompanhamento do

desempenho institucional em consonância com a Lei 10.861, de 14 de abril de

2004, a que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior –

SINAES, regulamentado através da Portaria MEC No 2.051 de 09 de julho de 2004.

De acordo com estes instrumentos legais, o SINAES tem por objetivo a melhoria da

educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento

permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social, e

especialmente a promoção do aprofundamento dos compromissos e

responsabilidades sociais das instituições de educação superior, por meio da

valorização de sua missão, da promoção dos valores democráticos, do respeito às

diferenças e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade

institucional.

As atividades desenvolvidas pela Comissão Própria de Avaliação - CPA são

realizadas ao longo do ano acadêmico e conta com a participação dos discentes,

67

docentes, coordenadores e técnicos e administrativos respondendo os

questionários os quais, a seguir, são tabulados, analisados e divulgados por meio

de seminários.

Os resultados desse trabalho são discutidos com a comunidade interna, buscando

o aprimoramento da eficiência e eficácia dos processos pedagógicos e

administrativos, de modo a cumprir a missão institucional.

7.3 - Formas de utilização dos resultados das avaliações

Abrange a elaboração, divulgação e análise do relatório final, incluindo a realização

de um balanço crítico do processo avaliativo e dos seus resultados em prol da

melhoria da qualidade do ensino ministrado pela a instituição.

A divulgação e socialização dos resultados do processo avaliativo da Comissão

Própria de Avaliação na FATEC RM são dinamizadas através da utilização de

alguns meios, tais como: reuniões, seminários e outros.

8 - Infra-estrutura física e instalações acadêmicas

8.1 – Infra-estrutura

A FATEC RM dispõe de uma área física total, de 21.757,83 m2 dos quais 8 .225,00

m2 constituem área construída. A infra-estrutura acadêmica disponível pela FATEC

RM compreende as instalações destinadas às aulas teóricas (salas de aulas) e aos

laboratórios. As salas são disponibilizadas para aulas teóricas de acordo com a

capacidade de alunos. A faculdade conta com 24 salas de aulas com capacidade

total para 600, em cada turno. A relação das salas e laboratórios são demonstradas

nos quadros abaixo;

Tabela IX - Infra-estrutura física

68

69

9. Avaliação e acompanhamento do desenvolvimento da IES

9.1. Implementação do PDI, considerando as metas e as ações institucionais

previstas e a estrutura e os procedimentos administrativos.

As políticas de ensino definidas pela FATEC SENAI RM, para o quinquênio 2010-

2014 extrapolam a perspectiva de aumentar o número de vagas, porem com a

constante preocupação de manutenção da qualidade, vislumbrando a esperança

de formar melhor os futuros cidadãos e trabalhadores, éticos, comprometidos,

autônomos, solidários e políticos, preparando-os para participar da vida

democrática e lidar com novas tecnologias e novas formas de produzir bens,

serviços e conhecimentos.

Dessa forma a FATEC apresenta os indicadores da evolução das matrículas

efetuadas nos períodos de exercício do atual PDI, são eles:

70

Tabela 1 – Ilustra a evolução do número de matriculas efetivadas nas várias modalidades de cursos desenvolvidos pela FATEC SENAI RM:

Nº Ano Nº Matrículas

1 2010 12.611

2 2011 10.067

3 2012 15.011

4 2013 18.154

5 2014 (até o dia 10/10/14) 14.524 Tabela 1 - Nº de Matriculas 2010 a 2014

No período de vigência do PDI exercício 2010-2014 da FATEC SENAI RM, o

SENAI Nacional com intento de investir em ciência, tecnologia e inovação e

buscando a ampliação do acesso à educação como instrumentos para aumentar a

produtividade da indústria brasileira e dar apoio à Empresa Brasileira de Pesquisa

e Inovação Industrial (EMBRAPII) apresentou o Programa SENAI de Apoio à

Competitividade da Indústria Brasileira, programa com previsão de investimentos

de R$ 1,9 bilhão.

O referido programa prospectou para o SENAI a criação de 23 institutos de

inovação, 38 institutos de tecnologia, 53 centros de formação profissional e 81

unidades móveis de educação profissional, vide figura 1-que apresenta os 24 ISIs

e suas áreas de atuação.

Figura 1 - Fonte: <http://www.portaldaindustria.com.br/senai>

71

Nesse senário o SENAI Goiás foi contemplado com 03 unidades de Institutos de

Inovação (IST) sendo um deles destinado para ser construído na FATEC SENAI

Roberto Mange em Anápolis Goiás.

Diante do exposto e por uma questão de estratégia de investimento financeiro a

FATEC SENAI RM lançou mão de iniciar os cursos superiores de Logística e de

Alimentos, para investir na construção e implementação do seu Instituto SENAI de

Tecnologia (IST), projeto que para o momento está em desenvolvimento.

Porém, neste mesmo período a FATEC SENAI RM iniciou o curso superior de

Tecnologia em Manutenção Industrial, sendo matriculados 84 alunos, após o

primeiro vestibular realizado para esse curso, em duas turmas sendo uma no

período da manhã e uma no período da noite.

Neste sentido, a FATEC RM consolida a implementação do Projeto Pedagógico

Institucional (PDI) no que tange á prospecção de abertura de novos cursos

superiores.

O PDI, considerando o seu período de vigência, prospectou a expansão do corpo

docente, conforme ilustra a tabela VI, a seguir, que mostra a evolução e uma

previsão do número de docentes para o ensino superior contratados desde o início

do curso por tipo de contrato:

Pode-se comprovar a evolução deste quadro uma vez que atualmente a FATEC

SENAI RM conta com o seguinte quadro de docentes:

Nº Docente contratado Docente - CLT

Mestre Especialista Doutor Mestre Especialista Doutor

1 02 08 06 04 04

O PDI exercício 2010-2014 também prospectou a evolução do quadro do corpo

técnico administrativo, conforme demonstrado na tabela VIII.

72

Cabe ressaltar que em função de a IES não ter iniciado alguns cursos não houve a

necessidade de ampliar o número de funcionários conforme estava previsto.

Atualmente (2014), para desenvolver as atividades técnico-administrativas a

FATEC SENAI RM conta com o seguinte quadro efetivo e em regime de tempo

integral e parcial:

Nº Setor Integral 1 Núcleo de Apoio ao Discente-(NAD) 07

2 Secretaria 09

3 Telefonista 02

4 Biblioteca 02

5 Financeiro 03

6 Compras 02

7 Relações com o Mercado-(NUREM) 04

9.2. Articulação entre o PDI e os processos de avaliação da IES

A Autoavaliação é um item previsto no tópico 8 do PDI e se constitui num

referencial para toda comunidade acadêmica da FATEC SENAI RM, expressa o

resultado de um trabalho de sensibilização, de discussão, de análise e de

interpretação de dados coletados de forma a orientar as políticas estratégicas,

investimentos financeiros e práticas acadêmicas da instituição.

A Autoavaliação é implementada como um processo contínuo de aperfeiçoamento

e melhoria institucional, em que os resultados são utilizados para o planejamento

da gestão da IES e para a prestação de contas à sociedade acadêmica e o público

em geral.

Na FATEC SENAI RM a auto avaliação é realizada por alguns órgãos específicos e

frentes de ações, são elas a saber:

Comissão Própria de Avaliação (CPA);

Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ);

Programa de Avaliação de Desempenho de Estudantes (PROAD);

Ouvidoria.

No decorrer do tempo de vigência do atual PDI inúmeras foram as melhorias

implantadas na FATEC SENAI RM, a partir das informações colhidas nas

73

avalições. Em função do espaço para a resposta estaremos enumerando apenas

algumas delas, segue:

Implantação de mais 03 Núcleos SENAI no município de Anápolis; Construção do

anexo do prédio para melhoria nas instalações dos laboratórios de Química,

Microbiologia, alimentos e sala de reagentes; Aquisição de equipamento de

medição tridimensional; Aquisição de máquinas de costura para área laboratório de

vestuário; Aquisição de elevacar para laboratório de mecânica veicular; Aquisição

de betoneiras para laboratório de construção civil; Aquisição de equipamento

“Planta de instrumentação”, para laboratórios do setor de eletroeletrônica;

Instalação da cabine de pinturas no laboratório de mecânica veicular; Instalação de

compressor de ar, parafuso rotativo, laboratório de mecânica veicular; Reforma

total da pintura do prédio; Reforma nos laboratórios do setor de eletroeletrônica;

Aquisição de 60 novos notbooks, destinados para aulas teóricas e práticas;

Ampliação do setor de arquivos ativos; Substituição de todas as cadeiras das salas

de aulas do prédio; Construção do anexo ao prédio, destinado à ampliação de

laboratório e sala de reagentes; Aquisição e instalação de 08 bebedouros;

Modernização dos equipamentos de áudio e vídeo do Auditório; Modernização do

equipamento do mini-auditório; Renovação da frota de veículos com a compra 03

novos carros (Caminhão baú,Saveiro, Parati); Reforma das mesas do hall de

convivência; Ampliação da capacidade energética da FATEC; Instalação de

câmeras de segurança; Modernização do setor de informática; Instalação de fibra

ótica para transferência de dados; Modernização dos equipamentos da marcenaria,

investimento médio realizado: R$ 850.000,00; Instalação de ar condicionado nas

salas de estudos da mecânica automotiva; Pinturas motor no setor de mecânica

automotiva; Ar comprimido no setor de mecânica automotiva; Sala segurança com

novo equipamento de combate ao incêndio (extintores); Inauguração do Núcleo

Munir Calixto oferecendo diversos cursos; Reforma na estrutura e modernização

dos ambientes pedagógicos da eletroeletrônica; Reorganização dos acessos dos

estacionamentos internos da FATEC; Continuidade na implantação do programa

PGRS; Compra de computadores, cerca de 200, para reposição e instalação de

novos laboratórios; Aquisição de 50 notebooks para aumentar a mobilidade dos

laboratórios de informática; Aquisição e instalação nas salas de aula de15

televisores telas planas de 55 polegadas; Compra de data show para reposição,

substituição; Colocação revestimentos nas paredes (Laboratório de mecânica de

74

automóveis); Compra e conjunto de 11 armários para acomodação de ferramentas

do lab de mecânica de autos; Aquisição de armários para armazenamento de

materiais de expediente e pedagógico; Aquisição de armários com 48

repartimentos individuais cada para docentes (Pedagógico); Núcleo Pedagógico,

reforma na estrutura (Paredes, pisos, portas, placas, forro); Contratação de

empresa de manutenção dos aparelhos de Ar-Condicionado; Aquisição de

equipamentos: Planta didática, Robô, e equipamentos em geral para o setor de

eletroeletrônica; Fixação do alambrado do campo de futebol próximo ao piso para

segurança dos usuários; Revisão das luminárias de emergência com substituição e

novas instalações; Reforma na rede de ar comprimido do laboratório de mecânica

industrial, com instalação de tubulação de PVC específico para melhoria na

qualidade do Ar comprimido; Revisão nas instalações sanitárias para PNE’s com

instalação/ substituição de barras de apoio e sinalização; Revisão de todas as

tomadas dos pavilhões 1, 2 e 3, com instalações de novas tomadas padrão Brasil e

sinalizações indicativas de tensão; Revisão no portão eletrônico do estacionamento

de veículos, esquina com a Av. Alfredo Nasser, com instalação de sensor para

evitar acidentes; Instalação de calhas de águas pluviais e construção de dreno para

evitar transtornos e alagamentos nas proximidades do mini auditório; Reforma da

pintura da praça de alimentação; Revitalização dos jardins do pavilhão 4;

Substituição de luminárias; Aquisição do mobiliário na sala de reagentes;

Montagem do laboratório específico para pesquisa; Junção do núcleo pedagógico

SESI, SENAI e NAD; Revitalização das salas para docentes e gabinetes; Reforma

da área que abriga os setores: gerencia de educação, pesquisadores

coordenações técnicas; Reforma dos auditórios e substituição da iluminação e

sistema de áudio e imagem; Mudança da sala de atendimento telefônico; Reforma

nos ambientes dos laboratórios de microbiologia e alimentos;

No ano de 2013 foram investidos para a manutenção da FATEC, diretamente,

cerca de R$ 1.948.333,10, sendo;

Nº Setor Valor investido - R$

1. Vestuário R$ 128.000,00

2. Eletroeletrônica R$ 328.266,30

3. Mecânica industrial R$ 455.232,85

4. Mecânica veicular R$ 210.350,00

5. Química R$ 223.500,00

6. Marcenaria R$ 17.994,00

7. Segurança do trabalho R$ 162.870,07

8. Compra de veículos R$ 172.500,00

9. Apoio à educação R$ 54.270,00

10. NÚCLEOS R$ 86.890,00

11. GESTÃO R$ 118,460,00

75

9.3. Coerência das políticas de ensino, iniciação científica e extensão

praticados pela IES.

A Política de ensino da FATEC é pautada na missão institucional “Promover a

educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias

industriais, contribuindo para elevar a competitividade da indústria brasileira” e

busca, amparada na legislação e documentos oficiais da Instituição, alcançar um

ensino de qualidade que atenda o segmento produtivo formando profissionais

com competências e habilidades pautadas no desenvolvimento das atividades e

trabalhos desenvolvidos com base na interdisciplinaridade e na articulação das

áreas do saber.

Nesse sentido a FATEC RM tem procurado estabelecer e cumprir as metas de

sua Política de Ensino, expandir e diversificar a oferta de cursos nos seus

diversos níveis e modalidades, considerando as demandas de mercado, sociais e

a capacidade técnico-pedagógica da Instituição. Dessa forma, está implantando o

Instituto SENAI de Tecnologia (IST). Também, deu inicio ao Curso Superior de

Tecnologia em Manutenção Industrial, ofertando turma no turno matutino e no

turno noturno e tem ofertado e ministrado Cursos de Pós-graduação Lato Sensu,

tais como; Gestão da Construção de Edificações e Engenharia de Segurança do

Trabalho e Tecnologia em Química Industrial.

Completando as atividades de ensino articula-se a extensão e a pesquisa por

meio do seu Núcleo de Pesquisa e Extensão-NEPE, busca incentivar o

desenvolvimento da Iniciação Tecnológica com a participação nos Editais de

Inovação Sesi/Senai e pesquisa e investigação científica por meio dos trabalhos

de conclusão de curso.

A extensão é uma prática acadêmica que tem por objetivo interligar as atividades

de Ensino e Pesquisa com as demandas da maioria da população acadêmica

interna e externa.

Atualmente, em parceria com empresas locais, foram submetidos a editais cinco

projetos dos quais foram aprovados dois projetos de Iniciação Tecnológica que

estão em desenvolvimento com a participação de alunos com bolsas de

pesquisas (interna e CNPq).

Periodicamente, são realizados eventos (Jornada de Química e Meio Ambiente;

76

Simpósio de Tecnologia, Inovação e Mercado de Trabalho), Cursos de Extensão

em diversas áreas, visitas técnicas, palestras, ações sociais (Gincana Social

Interclasse, minicursos para a comunidade carente).

Para suporte da realização dos cursos e expansão do ensino cumprindo as metas

do PDI, há a garantia da infraestrutura, organização didático-pedagógica, corpo

docente, laboratórios, biblioteca e recursos tecnológicos.

A guisa de exemplo citam-se:

Seminário de projeto asas (Projeto de Áreas de Soltura de Animais Silvestres) –

2010 - Parceria: IBAMA – Instituto de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis (Superintendência em Goiás) / IBAMA – CETAS –

Centro de Triagem de Animais Silvestres

1ª Jornada de química e meio ambiente – 2013/1 - Ano Internacional de

Cooperação da Água

2ª Jornada de química e meio ambiente – 2014/1 - Química na agricultura:

inovação, tecnologia, sustentabilidade e meio ambiente. Parceria com o

SINDIFARGO.

Semana de ciência e tecnologia- 2013/2 – Parceria com a Prefeitura de Anápolis.

Realização de oficinas, minicursos, Ação Socioambiental (Minicursos e oficinas

artesanais (in loco) para a comunidade do Bairro Munir Calixto, ministrado pelos

alunos do curso e Distribuição de mudas de árvores frutíferas e ornamentais).

Semana de ciência e tecnologia- 2014/2 – Parceria com Jardim botânico Amália

Hermano Teixeira, Goiânia.

Iº Simpósio de tecnologia, inovação e mercado de trabalho – 2014/1

semana de integração – 1º P/ acolhida aos ingressantes – 2014/1 – 2014/2

workshop de planejamento e otimização de experimentos – ao término de cada

semestre, realizado pelos discentes do 5° período do CST em Processos

Químicos

dia nacional da construção social- Tema: Família: o alicerce do que se constrói na

vida 2014/2 – em parceria com o SICMA-Sindicato das Indústria da Construção e

do Mobiliário de Anápolis.

9.4. Políticas institucionais para cursos de graduação

Os Cursos Superiores de Tecnologia em Processos Químicos e Manutenção

77

Industrial, ministrados pela FATEC SENAI RM apresentam em suas matrizes

curriculares componentes que, em sua maioria, possuem articulação direta da

teoria com a prática laboratorial.

Os conteúdos são ministrados com discussões de práticas profissionais

vivenciadas, seminários e atividades que enriquecem os conhecimentos tais

como, visitas técnicas, seminários e pesquisas bibliográficas.

Os Cursos encontram-se em pleno desenvolvimento e com seus órgãos de apoio

implantados:

Colegiado do curso: reúne-se conforme estabelecido em calendário com a

finalidade de planejamento das atividades, aprovação de documentos e avisos

gerais;

NDE: composto por cinco docentes e coordenação do curso, reúne-se

mensalmente com a finalidade de aprovar documentos, planejar ações de

extensão, pesquisa e ensino;

Programa de Pesquisa Iniciação Tecnológica: participação em edital Inovação

e desenvolvimento dos projetos aprovados com a parceria de empresas;

Publicações: Revista Científica Processos Químicos, livro de resumos dos

TCCs, Jornal FATEC NEWS;

Instituto SENAI de Tecnologia: aprovado e em fase de implantação com a

finalidade de prestar serviços às empresas na área ambiental, com

laboratórios creditados;

Coordenação de Estágio: apoio aos discentes à realização de estágio nas

indústrias;

Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão: apoio ao desenvolvimento das

pesquisas de Trabalho de Conclusão de Curso; realização de eventos,

minicursos, visitas técnicas, CINEMATEC, Gincana social, atividades

ambientais.

9.5. Políticas institucionais para cursos de pós-graduação ministrados pela

IES

Os cursos de Pós-Graduação Lato Sensu da FATEC SENAI RM, são realizados

em conformidade com as orientações do Departamento Regional do SENAI

Goias, mantenedora da FATEC RM.

78

Seu corpo docente é composto por professores da própria instituição e por

professores convidados com titulação adequada, especialistas, mestres e

doutores. Assim, a Pós-Graduação alinha o atendimento da demanda externa e

as competências diversas dos cursos, estabelecendo uma relação entre o ensino

de graduação.

A oferta dos cursos de Pós-Graduação visa o interesse profissional dos egressos

e a demanda local e regional, com a preocupação de lhes proporcionar meios

relevantes e ampliar seus conhecimentos por meio do pensar crítico, de teorias

solidas e do contato prático e direto com a sua profissão e, ao mesmo tempo,

para o desenvolvimento econômico e social da região.

Por sua vez, o Projeto Pedagógico de cada um dos cursos é proposto e

implementado de acordo com as normas legais vigentes: a missão e os objetivos

da IES FATEC SENAI RM, o perfil de interesses e necessidades da clientela.

Os cursos de Pós-Graduação têm uma coordenação técnica e pedagógica;

docentes qualificados e toda a infraestrutura própria, incluindo salas equipadas e

laboratórios, onde são realizadas as aulas presenciais com critério de

assiduidade e rendimento acadêmico. Os cursos de Pós-Graduação lato Sensu

da FATEC RM, conforme mensuram nos projetos pedagógicos dos mesmos, as

atividades de ensino (aula prática e teórica) seguem rigorosamente o itinerário

dos cursos, proporcionando a realização de estudo e reflexões sobre os

conteúdos e exercitando a investigação cientifica nos trabalhos de conclusão de

curso, estes trabalhos são orientados pelos docentes que ministram os

componentes curriculares, proporcionando resultados que enriquecem o saber

prático e teórico destes profissionais. Entende-se que a política dos cursos de

Pós-Graduação é sazonal. Isso significa que os cursos mensurados no PDI da

FATEC RM, são ofertados para atender as demandas externas, locais e regionais

e, se estas demandas não são significativas, justifica a não ofertas dos cursos.

9.6. Políticas institucionais de iniciação científica praticados pela IES.

O SENAI Goiás acredita que a inovação é fator determinante para o aumento da

produtividade e da renda real das empresas, é a chave para a competitividade e

para o desenvolvimento do País. Nesse contexto, a Confederação Nacional de

Indústria (CNI) criou o projeto Mobilização Empresarial pela Inovação, o MEI –

79

que visa estimular o protagonismo privado na agenda de inovação e tem por

desafio fazer da mesma um tema permanente da alta direção das empresas

brasileiras, considerando sua vital importância para a competitividade do setor

industrial.

Seguindo nessa direção, a CNI e a FIEG contam hoje com o Núcleo de Inovação

de Goiás (NIG). Suas principais finalidades são de sensibilizar as empresas para

as oportunidades de inovar, ampliar a participação industrial na agenda de

inovação e trabalhar em parceria com o governo, no sentido de aprimorar

políticas públicas de fomento e estímulos à inovação. São objetivos do NIG

chamar atenção dos empresários para a necessidade de incorporar planos de

gestão de inovação, capacitar as indústrias para internalizar a cultura de inovação

e introduzir processos de gestão voltados para a inovação, visando a elaboração

de projetos a serem submetidos aos diversos editais dos órgãos de fomento e

instituições financiadoras como Finep, CNPq, Fapeg, Sesi/Senai, Sebrae, entre

outros.

Para aumentar o protagonismo das indústrias goianas, especialmente das micro

e pequenas, na agenda de inovação, o Núcleo – objetivando o avanço de

quantidade e qualidade da participação de nossas indústrias e,

consequentemente, o número de reconhecidas e contempladas nos editais –

trabalha: Realizando consultorias junto às empresas que buscam inovação – em

sua gestão, produtos e processos – ou ampliação de investimentos na área,

como instrumento de modernização dos processos gerenciais e tecnológicos da

indústria e elemento estratégico para a conquista e manutenção de novos

mercados; Proporcionando informações sobre elaboração de planos de inovação,

como ferramenta de planejamento e gestão e estratégia concorrencial; e ainda,

projetos para captação de recursos financeiros para Pesquisa, Desenvolvimento

Tecnológico e Inovação junto às agências nacionais e internacionais;

Promovendo maior aproximação dos órgãos de fomento e de apoio à inovação,

como a FINEP, CNPq, FAPEG, Universidades e a SECTEC; Realizando

levantamento dos interesses e necessidades em Ciência e Tecnologia

específicos de Goiás; Apresentando ao empresário o Projeto Plataforma

Tecnológica de Dados de Inovação da Indústria Goiana.

Nessa vertente, a FATEC SENAI RM IES mantida pela FIEG, portanto seguidora

80

das diretrizes propostas por esta federação, conta com um docente pesquisador,

a este cabe fomentar as ações de pesquisa na IES e ao mesmo tempo coordenar

tais ações, disseminando-as para toda a IES. Também a IES conta com o Núcleo

de Estudos e Pesquisas vinculado ao curso, este núcleo propicia apoio

operacional visando à cooperação técnica, tecnológica e científica, promovendo a

realização de pesquisas com o desenvolvimento de projetos nas áreas de

atuação da Faculdade, viabilizando a captação de recursos financeiros junto às

agências financiadoras de estudos, pesquisas e projetos. Esta ação conta com a

participação de docentes e discentes o que oportuniza a realização de estudos e

pesquisas. Assim, acreditamos que a FATEC RM, incentiva a pesquisa e o

desenvolvimento tecnológico por meio de mecanismos de viabilização técnica e

econômica citados a seguir: (a) Viabilização técnica para o desenvolvimento

Tecnológico – procura propiciar infraestrutura (laboratório e equipamentos) e

massa crítica (pessoal qualificado para desenvolvimento de pesquisa) para

elaboração e execução de projetos de pesquisas de desenvolvimento tecnológico

com a participação dos acadêmicos do curso de graduação; (b)Viabilização

econômica – incentiva o corpo técnico qualificado para a submissão de projetos

aos editais e incentiva o programa de bolsas para iniciação tecnológica.

Recentemente foram submetidos 06 projetos ao Edital Inovação SESI-SENAI dos

quais 02 (dois) foram aprovados e estão em desenvolvimento. Para a realização

destes projetos, foi disponibilizado um laboratório específico com equipamentos e

materiais. Cada projeto conta com a participação de 02 (dois) alunos bolsistas do

curso e 01 (um) ex-aluno com bolsa do CNPq. A pesquisa também se aplica aos

trabalhos de conclusão de curso onde são desenvolvidos projetos de temas

variados.

A fim de divulgar os resultados das pesquisas, a FATEC RM possui a revista

científica, devidamente indexada na CAPS, Processos Químicos que encontra-se

em seu 5º ano de publicação (ISSN 1981-8521). E a partir do ano de 2014

começa a publicar o LIVRO DE RESUMO dos projetos de final de curso (TCC)

desenvolvidos por discentes e docentes.

9.7. Políticas institucionais de extensão e formas de operacionalização pela

IES.

81

A extensão é uma prática acadêmica desenvolvida por meio de atividades

diversas envolvendo discentes, docente e administrativo da FATEC RM.

São ofertados cursos com o intuito de incentivar e qualificar os profissionais

oportunizando a aquisição e/ou complementação de conhecimentos em diversas

áreas da indústria, permitindo a capacitação e atualização exigida pelo mercado

de trabalho.

Outras atividades e eventos são desenvolvidas, como: Simpósio de Tecnologia,

Inovação e Mercado de Trabalho, Workshops, Jornadas, Atividades voltadas para

a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, dentre outros.

Também, a IES tendo em vista sua função social desenvolve outras atividades

com este objetivo, citam-se: Gincana social, cursos para a comunidade carente,

ações ambientais, atividades em parecerias; SEMA, Jardim Botânico, SEMAA,

IBAMA).

Destaca-se, também o desenvolvimento do Jornal FATEC NEWS pelos alunos do

1º período e o CINEMATEC onde são realizadas seções com filmes e

documentários.

9.8. Coerência das ações de responsabilidade social com as políticas

Definidas em documentos oficiais.

A FATEC RM mantém um programa de Responsabilidade Social cujas ações se

baseiam no compromisso que deve ter com a sociedade, trabalhando os pilares da

ação responsável com relação aos diversos públicos interessados. São

desenvolvidos projetos e ações que beneficiam o público atendido, socializando o

conhecimento adquirido na faculdade. Ações realizadas:(a) Programas de

Responsabilidade quanto à qualidade da formação dos seus alunos e dos serviços

prestados: Concessão de Bolsa de Estudo como forma de promover a qualidade da

formação dos alunos existe alunos sendo beneficiados com: Bolsa de monitoria e

Bolsa atividade. A Bolsa de Atividade é concedida a alunos, com redução do valor

da mensalidade em 50% do seu valor regular. Esta bolsa permite o desenvolvimento

de trabalhos em vários setores da FATEC RM conforme edital de seleção. Esta

ação permite que o aluno estude e trabalhe adquirindo formação profissional. A

Bolsa monitoria é concedida, por meio de seleção para alunos a partir do 2º período

do Curso Superior. Monitoria – Tem objetivo de suprir deficiências de conhecimento,

82

oriunda do Ensino Médio, apresentadas pelos alunos. Aplica-se a monitoria para os

alunos do 1º período para os componentes: Matemática, Física e/ou Química.

(b)Programa de Bolsas de Estudos em parceria. A FATEC RM mantém parceria

com a Organização das Voluntárias de Goiás-OVG que oferece desconto nas

mensalidades e em contra-partida o aluno desenvolve alguma atividade em algum

órgão público ou escola. O Fies também tem oportunizado os estudos de muitos

alunos por meio do crédito educativo, financiando até 100% do valor das

mensalidades.

(c)Programas de projetos sociais junto à comunidade:Esta ação permite que o

aluno participe de atividades sociais e levando os conhecimentos adquiridos na IES

às comunidades carentes. As ações são diversificadas a cada ano.Cita-se o

exemplo, ações que já foram desenvolvidas: a inscrição nos minicursos para

Jornadas de Química e Meio Ambiente, na inscrição cada aluno ao se inscrever

contribuiu com 02 litros de leite/minicurso, foram arrecadados 426 litros de leite que

foram doados a creches e asilos na cidade de Anápolis. Realização da Ação Social

e Ambiental com a oferta de vários minicursos à comunidade carente, como por

exemplo, produção de sabão sólido aproveitando-se óleo usado, tratamento

artesanal de água, distribuição de mudas de árvores frutíferas e ornamentais. Na 2ª

Jornada, foi realizada a Gincana Social com arrecadação.

(d)Relações com o setor público, produtivo e mercado de trabalho:A Faculdade

possui convênios com o Instituto Euvaldo Lodi – IEL, que proporciona ações que

visam estimular as relações com os setores público e privado, por meio da

realização de estágio contribuindo para o desenvolvimento econômico e social. Em

parceria com o IEL a FATEC RM mantém integração com várias empresas e

sindicato a fim de inserir os alunos no mercado de trabalho. Balcão de Emprego e

Estágio Remunerado ou não-remunerado: É uma estratégia que a IES adotou para

intensificar a colocação de seus alunos no mercado de trabalho através de estágio

remunerados ou não-remunerados, firmando parcerias com IEL- Instituto Euvaldo

Lodi e diretamente com empresas que solicitam estagiários.

9.9. Relações da IES com a sociedade; setor público, setor privado e mercado

de trabalho.

83

O SENAI foi criado e é mantido pelas indústrias, assim desde a sua origem é uma

instituição voltada para o setor produtivo de forma que sempre manteve um

relacionamento muito estreito com as indústrias, por esta razão a opção estratégica

de ministrar, a nível superior, cursos de “TECNOLOGIA”, este fato facilita a ligação

da IES ao setor produtivo.

O relacionamento da FATEC SENAI RM com o setor produtivo também pode ser

comprovado pela sua própria estrutura física uma vez que a FATEC abriga a sede

da Federação da Indústria do Estado de Goiás (FIEG) seccional Anápolis, está

seccional está composta pela presidência local e por seis sindicatos, instalados em

área cedida pela FATEC; são eles a saber:

SINDIALIMENTOS – Sindicato das indústrias de alimentos de Anápolis

SICMA – Sindicato da Construção civil e mobiliários de Anápolis;

SINDIFARGO – Sindicato das Indústrias farmacêuticas do Estado de Goiás;

SIMMEA – Sindicato das Indústrias metalúrgicas mecânicas de material elétrico de

Anápolis;

SINDICER-GO – Sindicato das indústria de cerâmica do Estado de Goiás;

SIVA – Sindicato das indústria do vestuário de Anápolis.

Também, a FATEC disponibiliza um espaço onde o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) faz

sede e de onde trava contato com as empresas em busca das vagas de estágio e

emprego;

Outro ponto a favor do exposto é que a maioria dos acadêmicos matriculados na

IES são oriundos das indústrias, o que de certa forma facilita a ligação da IES com

esse setor.

Também, com o intento de permanecer com foco no setor produtivo a IES tem como

estratégico manter parte dos docentes do seu quadro que estejam com vínculo

direto com as indústrias, dessa forma acreditamos que os docentes possam ter

informações precisas e atualizadas e às vezes até fazer algumas intervenções

pontuais.

Outro fator nesse mesmo sentido, relacionamento com o setor privado, é a estrutura

da FATEC que tem em seu escopo o Núcleo de Relações com o Mercado (NUREM)

este setor está cotidianamente em contato com os empresários.

Por fim, caracteriza a argumentação o fato de a IES estar sempre buscando dar

solução para demandas das indústria sendo que para o momento a FATEC está

84

desenvolvendo dois projetos em parceria com empresas locais.

9.10. Relações da IES com a sociedade: inclusão social.

A FATEC RM promove a Inclusão Social com ações que visam oferecer aos mais

necessitados oportunidades de estudos se preparando para a vida profissional

.Nesse sentido várias são as ações desenvolvidas pela IES, citam-se por exemplo a

parceria com a prefeitura municipal de Anápolis que permitiu à IES abril 03 núcleos

em bairros periféricos do município de Anápolis: Filostro Machado, Residencial das

Flores e Munir Calixto, nesses núcleos são ofertados diversos programas de

educação profissional nas variadas modalidades, tais como: (a) Aprendizagem

Industrial: Destina-se à qualificação ou habilitação inicial de jovens aprendizes,

caracterizada pela articulação entre formação e trabalho. É uma oportunidade de

crescimento, totalmente gratuita, para jovens que tenham concluído o ensino

fundamental e que buscam capacitação para o primeiro emprego. Os cursos

matriculam jovens maior de 14 (quatorze) e menor de 18 (dezoito) anos de idade.

(b) Qualificação Profissional: Destina-se à preparação do indivíduo para o

exercício de tarefas relacionadas à uma determinada profissão, de acordo com o

perfil requerido no mundo do trabalho. Estão incluídos nesta modalidade os

processos de reprofissionalização destinados a trabalhadores que necessitam de

uma nova qualificação em virtude das mudanças tecnológicas e organizacionais.

Ocorre nos níveis básico e técnico.(Resolução CNE/CEB n.º 4/99).

Outra ação foi o a adesão da IES ao Pronatec: O Programa Nacional de Acesso ao

Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), criado pelo Governo Federal, sob a Lei

N° 12.513, de 26 de Outubro de 2011,com o objetivo de ampliar a oferta de cursos

de educação profissional e tecnológica. Atende a estudantes da rede pública, aos

beneficiários de programas sociais e do seguro-desemprego, possibilitando-os fazer

um curso profissionalizante que lhe proporciona oportunidades de inserção no

mundo do trabalho e de pleno exercício da cidadania. Nesse sentido, envolvendo os

Ministérios da Educação, do Trabalho e do Desenvolvimento Social, numa parceria

com as Secretarias de Educação, de Assistência Social dos Estados e Municípios,

na condição de demandantes, e os Serviços Nacionais de Aprendizagem e os

Institutos Federais, como ofertantes, foram disponibilizadas vagas gratuitas em

cursos de educação profissional, de acordo com as demandas regionais. São

85

oferecidos cursos gratuitos e oferta três tipos de curso: Técnico para quem concluiu

o ensino médio, com duração mínima de um ano; Técnico para quem está

matriculado no ensino médio, com duração mínima de um ano; Formação Inicial e

Continuada ou qualificação profissional, para trabalhadores, estudantes de ensino

médio e beneficiários de programas federais de transferência de renda, com

duração mínima de dois meses.

Também, a IES com o objetivo de ministrar ensino de qualidade para alunos do

ensino médio adotou o programa EBEP – Ensino Básico e Educação Profissional,

programa inteiramente gratuito para os alunos, o Ensino Médio Articulado

SESI/SENAI, por iniciativa do Departamento Nacional de ambas as casas e com

adesão do Departamento Regional de Goiás, a partir de 2007, alia a educação

básica do SESI e a formação profissional do SENAI em três anos, através de

convênio de intercomplementaridade entre ambas. Em Anápolis essa ação acontece

através da articulação entre SESI Jundiaí e SENAI Roberto Mange. A articulação

possibilitará ao egresso do ensino fundamental acesso ao nível médio e a educação

profissional para a formação específica do técnico de nível médio. Após três anos de

Ensino Médio Articulado o aluno deverá estar apto para o mercado de trabalho, com

a habilitação técnica específica ao curso e a formação básica relativa ao Ensino

Médio.

O Ensino a Distância (EAD) é também uma estratégica que a IES adotou para levar

às comunidades oportunidade de ensino, acreditamos que o acesso a cursos por

meio do Ensino a distância favorece pessoas que não têm condições de pagar uma

mensalidade comum e necessitam se capacitar para o mercado de trabalho,

atualmente são ofertados 29 cursos de aperfeiçoamento e iniciação profissional,

totalmente gratuitos. Com isso, a FATEC SENAI favorece uma parcela da população

com necessidade de educação e está incluindo cidadãos na sociedade e isso é

inclusão social, que é o grande diferencial da FATEC RM.

(f) Curso de Extensão de Libras para funcionários e alunos: o curso foi realizado

para colaboradores da FATEC RM e atualmente é ofertado pela extensão do Curso

Superior de Tecnologia em Processos Químicos, de forma gratuita, com a

participação de alunos e docentes e objetiva atender e comunicar com alunos dos

vários cursos e também, aplicar nas empresas em que trabalham.

86

9.11. Relações da IES com a sociedade: defesa do meio ambiente, da memória

cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.

Um dos principais focos do trabalho da Federação das Indústrias do Estado de

Goiás (FIEG), está na temática ambiental. A área de meio ambiente da Federação

percorre todo o território goiano – e também brasileiro, acompanhando discussões e

participando de ações que trazem impactos diretos à atuação do setor industrial no

Estado. O trabalho é realizado no sentido de: Acompanhar legislação do setor;

Encaminhar soluções para questões estratégicas e operacionais junto a órgãos

públicos dos três níveis de governo; Realizar seminários e encontros para

esclarecimento de questões importantes e disseminação da cultura do

desenvolvimento sustentável; Organizar o Prêmio Goiás de Gestão Ambiental;

Representar a indústria junto ao Conselho Estadual de Meio Ambiente, Conselho

Estadual de Recursos Hídricos, Comitês das Bacias Hidrográficas dos Rios

Paranaíba, Meia Ponte, Vermelho, Rio dos Bois e Turvo, Conselho Temático de

Meio Ambiente da CNI; Assessorar, pontualmente, sindicatos industriais e

empresas, em questões e projetos de sustentabilidade socioambiental; Consolidar o

Sistema Integrado de Bolsas de Resíduos.

Om essa vertente o Sistema FIEG implantou o Programa de Gerenciamento de

Resíduos Sólidos – PGRS, em todas as unidades do SESI, SENAI, Palácio da

Indústria e Casa da Indústria. Com o intuito de estimular ações para o

desenvolvimento sustentável e agirmos em conformidade com nova Política

Nacional de Resíduos Sólidos - Lei 12.305 de agosto de 2010. Assim o Sistema

FIEG.

Nesse sentido, a partir das diretrizes definidas pela FIEG, mantenedora da IES

FATEC SENAI RM quanto ás questões voltadas para a responsabilidade ambiental,

existe implantado programa próprio para que nos dá diretrizes nessa vertente, O

SENAI Goiás A FATEC preocupa-se com as questões sócio e ambiental, fato que

pode ser comprovado pelo Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

(PGRS), este é um programa socioambiental que tem por finalidade gerenciar os

resíduos sólidos gerados pela FATEC dando- lhes destinação correta, e ao mesmo

tempo acolher instituições carentes, uma vez que os resíduos são gratuitamente

destinados para algumas instituições.

Ao longo do semestre também são desenvolvidas ações com o objetivo da

87

conscientização da comunidade acadêmica cita-se por exemplo o ECOFASHION-

Programa que tem por objetivo chamar a atenção da comunidade para o

reaproveitamento de materiais, de forma que são produzidas peças roupas que

devem ter desde a sua origem a preocupação com a vertente conscientização

ambiental, todas as vestimentas são produzidas com materiais reciclados, as peças

são apresentadas em exposição por um período onde são promovidos ciclos de

debates, palestras, mesas redondas, dentre outras ações.

Nesta mesma vertente são incentivados projetos TCCs. por exemplo, citam-se:

Analise das aguas dos córregos Cascavel, Goiânia Goiás e do Rio das Antas,

Anápolis Goiás, estes são rios que correm em áreas urbanas e suas aguas são

utilizadas, as vezes, para irrigação de hortaliças, assim os projetos buscaram fazer

análise da qualidade das aguas e os resultados tornaram-se públicos.

Outra ação que é desenvolvida pela IES, nessa vertente, é a parceria com o IBAMA,

para esta atividade a FATEC mantem um grupo de docentes e discentes que fazem

coletas de amostras para analises de animais silvestres resgatados de cativeiro, que

sofreram maus tratos, atropelamento etc. e que estão sob a guarda do órgão, o

resultados são destinados aos pesquisadores do IBAMA, que fazem as devidas

intervenções.

Outras atividades em parceria com o IBAMA: 1º Encontro Goiano de maneja e

conservação de animais silvestres, evento de abrangência nacional, que foi

realizado nas dependências da FATEC contou com a participação de técnicos,

pesquisadores e acadêmicos de várias instituições goianas dentre elas a UFG.

A FIEG edita Periodicamente a “Revista CORES- a revista de responsabilidade

socioambiental” que já está na sua 14ª edição, ano 1,

No que tange à questão do patrimônio cultural a IES tem dado incentivo

envolvendo-se e participando de eventos municipais como a seção de fotos que

foram expostas por ocasião da comemoração dos 104 anos do município,

elaboração e edição dos livros: A literatura e a tecnologia no SENAI, JUNQUEIRA,

Iron, 2012, e SENAI Goiás 60 anos da Carpintaria à Automação Industrial, ASSIS,

Deire e LIMA, DEHOVAN, 2012. A FATEC, no período de vigência deste PDI,

apoiou o grupo musical, Gregory e Gabriel, os mesmos fizeram apresentações da

praça de alimentação e a FATEC adquiriu alguns CDs da dupla com forma de apoio

ao trabalho dos mesmos.

88

9.12. Coerência das ações de comunicação com a sociedade com ass políticas

constantes nos documentos oficiais.

A FATEC RM entende que a principal ferramenta de comunicação com a

comunidade acadêmica e a Comissão Própria de Avaliação – CPA, também uma

forma muito eficaz das instituições de ensino superior com a sociedade no mundo

moderno é a rede mundial de computadores. Por esse motivo, as ações realizadas

pela IES em relação à promoção de atividades relacionadas à dimensão podem ser

sintetizadas em seu sítio eletrônico na internet (www.senaigo.com.br). Por meio dele

a IES divulga informações a respeito de seus cursos, bem como de outras ações

relevantes tais como:

Ouvidoria, Portal do aluno, Portal do Professor. Possui também, outras formas de

comunicação relevantes: Revista Goiás Industrial, Revista Processos Químicos,

Linha telefone 0800, Murais de comunicação interna, Jornais periódicos comunicado

FIEG.

Anualmente é promovido o projeto SARAU, alunos e docentes apresentam,

músicas, poesias etc. Outra atividade desenvolvida pela FATEC é o programa

CINEMATEC, trata-se de apresentação de filmes de temas variados para alunos e

funcionários da IES.

9.13. Comunicação interna e externa.

A FATEC SENAI RM no seu esforço de comunicar com a comunidade acadêmica e

público em geral entende que a principal ferramenta de comunicação com a

comunidade acadêmica e a Comissão Própria de Avaliação – CPA, também uma

forma muito eficaz das instituições de ensino superior com a sociedade no mundo

moderno é a rede mundial de computadores. Por esse motivo, as ações realizadas

pela IES em relação à promoção de atividades relacionadas à dimensão podem ser

sintetizadas em seu sítio eletrônico na internet (www.senaigo.com.br). Por meio dele

a IES divulga informações a respeito de seus cursos, bem como de outras ações

relevantes tais como:

Ouvidoria, Portal do aluno, Portal do Professor. Possui também, outras formas de

comunicação relevantes: Revista Goiás Industrial, Revista Processos Químicos,

Linha telefone gratuito 0800, Murais de comunicação interna, Jornais periódicos

comunicado FIEG,

89

A FATEC RM tem como um dos seus princípios o esforço na busca constante de

aperfeiçoamento e melhoria da qualidade dos seus serviços prestados. Esta

ferramenta apresentada é fruto da análise dos resultados da Comissão Própria de

Avaliação – CPA. Uma vez levantados os dados percebeu-se que, não obstante

aos constantes esforços da FATEC em comunicar-se com a comunidade, ainda

havia um interstício a ser preenchido no que tange à comunicação. Desta forma foi

criada a ouvidoria da FATEC SENAI RM que tem por objetivo ser mais um

instrumento de comunicação e apoio, sobretudo na defesa dos direitos da

comunidade acadêmica, facultando-lhes um canal direto com os órgãos de direção

da IES.

Atuação da Ouvidoria: Fortalecer a participação do cidadão na vida da FATEC

SENAI Roberto Mange; Ouvir as solicitações, elogios, reclamações, denúncias,

críticas e reivindicações do cidadão/usuário feitas à Faculdade;Esclarecer as

dúvidas sobre os serviços prestados pela Faculdade;Garantir a qualquer cidadão

que procure a FATEC SENAI Roberto Mange, o direito à informação;Receber,

analisar e encaminhar as manifestações dos cidadãos aos setores

responsáveis;Acompanhar as providências adotadas, cobrando soluções e

mantendo o cidadão informado;Responder com clareza às manifestações dos

usuários no menor prazo possível.

Função do Ouvidor: Estabelecer canais de comunicação de forma aberta,

transparente e objetiva, procurando sempre facilitar e agilizar as informações; Agir

com transparência, integridade e respeito; Atuar com agilidade e precisão; Exercer

suas atividades com independência e autonomia, buscando adesburocratização da

informação e dos serviços; Fomentar a participação do cidadão no controle e

decisão dos atos praticados pela gestão da FATEC SENAI Roberto Mange.

9.14. Coerência das políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e

corpo técnicoadministrativo.

Com vista em deflagrar uma política de retenção de talentos e ao mesmo tempo

readequar as políticas de pessoal o SENAI Goiás, na vigência deste PDI,

90

reformulou e apresentou um novo Plano de cargo, carreira e salários (PCCS). Este

plano já está em vigor. O referido plano é composto por um conjunto de princípios

e critérios que definem, estruturam, classificam e hierarquizam os cargos por

classes e níveis salariais, oferecendo oportunidades profissionais para o ingresso

e evolução no quadro e carreira.

Quanto ao aperfeiçoamento profissional o SENAI além de facultar incentivos para

participação dos seus funcionários em feiras e outros eventos, apoio a

participação em eventos nacionais e internacionais, nesse sentido na vigência

deste PDI vários docentes e técnicos estiveram participando de eventos no Brasil

e exterior citamos como exemplo:

Prof. Dr.Valter Henrique: Simpósio Brasileiro de Química Teórica 2011; Simpósio

Brasileiro de Química Teórica 2013; Colaboração com o Departamento da

Universidade de Perugia - Itália – 2013; 16th International Workshop on

Computational Physics and Materials Science: Total Energy and Force Methods -

Trieste – 2013; Gaussian Workshop hosted by the Ohio Supercomputer Center

(OSC) in Columbus, Ohio – 2012; IV SEEDMOL (Simpósio de Estrutura Eletrônica

e Dinâmica Molecular) 2012; V SEEDMOL (Simpósio de Estrutura Eletrônica e

Dinâmica Molecular) 2014; Publicação do paper "Effect of the Methanol Molecule

on the Stabilization of C18H18O4 Crystal: Combined Theoretical and Structural

Investigation 2011.

Também, mantem programas que apoiam e incentivo ao auto desenvolvimento do

funcionário, citam-se:

Programa SENAI de Capacitação Docente (PSCD) – Programa que visa a

capacitação pedagógica, realizado via internet por meio do Ambiente Virtual de

Aprendizagem, SENAI Web Cursos.

Bolsa de estudos para graduação:

Bolsa de estudos para pós-graduação Lato Sensu; atualmente 05 docentes

estão participando de programas de especialização, com apoio financeiro e

incentivos da FATEC SENAI RM,

Bolsa de estudos para pós-graduação Stricto Senso, são incentivados

participação em cursos de forma que a FATEC tem apoiado em até 100%

docentes em cursos de pós graduação stricto sensu, na vigência deste PDI,

três docentes foram contemplados para esta modalidade sendo que no atual

91

momento 02 docentes estão fazendo mestrado Instituto de Tecnologia da

Aeronáutica (ITA).

Como forma de manter a padronização da sua metodologia, o SENAI tem

promovido vários encontros, locais e regionais para estudo da metodologia,

também incentivado à participação dos funcionários em programas de

capacitação, no momento são 09 funcionários desta IES participando de

capacitação em metodologia da educação.

Outra forma de incentivo adotada pela IES para que os empregados possam estar

buscando o seu auto desenvolvimento é a flexibilização de horários que é

facultado ao empregado.

O quadro, que segue, revela algumas ações desenvolvidas para os funcionários

com o apoio da IES:

9.15. Formação do corpo docente

Para a FATEC SENAI RM a qualidade do ensino não depende somente das

mudanças curriculares e estruturais da IES, mas principalmente da seriedade,

dedicação e responsabilidade assumidos pelos docentes no que se refere a

capacidade de formar bons profissionais e não apenas informa-los sobre

conteúdos. Os docentes constituem os principais agentes de mudança no ensino

tendo como características alinhar os conhecimentos teóricos e práticos

vivenciando ações reais do mundo do trabalho. Para tanto, o corpo docente da

FATEC SENAI RM encontra-se constituído de doutores, mestres e especialistas

com experiência profissional técnica e acadêmica devidamente comprovada em

seus currículos. Fato que leva a IES a optar por ter docentes que mantenham

vínculo empregatício também com empresas da região, docentes que também

atuam nas indústrias em áreas específicas inerentes aos componentes

curriculares que ministram na IES. Dessa forma a FATEC SENAI RM conta

atualmente com o corpo docente constituído por 04 doutores, 08 mestres e 14

especialistas.

92

9.16. Programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos discentes

referentes à realização de eventos

A FATEC RM tem procurado estabelecer e cumprir as metas de sua Política de

Ensino, expandir e diversificar a oferta de cursos nos seus diversos níveis e

modalidades, considerando as demandas de mercado, sociais e a capacidade

técnico-pedagógica da Instituição.

Completando as atividades de ensino articula-se a extensão e a pesquisa por

meio do seu Núcleo de Pesquisa e Extensão-NEPE, busca incentivar o

desenvolvimento da Iniciação Tecnológica com a participação nos Editais de

Inovação Sesi/Senai e pesquisa e investigação científica por meio dos trabalhos

de conclusão de curso.

A extensão é uma prática acadêmica que tem por objetivo interligar as atividades

de Ensino e Pesquisa com as demandas da maioria da população acadêmica

interna e externa.

Atualmente, foram submetidos a editais cinco projetos dos quais foram aprovados

dois projetos de Iniciação Tecnológica que estão em desenvolvimento com a

participação de alunos com bolsas de pesquisas (interna e CNPq).

Periodicamente, são realizados eventos (Jornada de Química e Meio Ambiente;

Simpósio de Tecnologia, Inovação e Mercado de Trabalho), Cursos de Extensão

em diversas áreas, visitas técnicas, palestras, ações sociais (Gincana Social

Interclasse, minicursos para a comunidade carente).

Para suporte da realização dos cursos e expansão do ensino cumprindo as metas

do PDI, há a garantia da infraestrutura, organização didático-pedagógica, corpo

docente, laboratórios, biblioteca e recursos tecnológicos.

A guisa de exemplo citam-se:

Seminário de PROJETO ASAS (Projeto de Áreas de Soltura de Animais

Silvestres) – 2010 - Parceria: IBAMA – Instituto de Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis (superintendência em Goiás) / IBAMA/CETAS -

centro de triagem de animais silvestres 1ª jornada de química e meio ambiente

– 2013/1 - ano internacional de cooperação da água 2ª jornada de química e meio

ambiente – 2014/1 - química na agricultura: inovação, tecnologia, sustentabilidade

e meio ambiente - parceria com o SINDIFARGO.

semana de ciência e tecnologia- 2013/2 – parceria com a prefeitura de Anápolis.

93

realização de oficinas, minicursos, ação socioambiental (minicursos e oficinas

artesanais (in loco) para a comunidade do bairro munir calixto, ministrado pelos

alunos do curso e distribuição de mudas de árvores frutíferas e ornamentais).

semana de ciência e tecnologia- 2014/2 – parceria com Jardim Botânico Amália

Hermano Teixeira, Goiânia.

1º simpósio de tecnologia, inovação e mercado de trabalho – 2014/1 semana de

integração – 1º p/ acolhida aos ingressantes – 2014/1 – 2014/2 workshop de

planejamento e otimização de experimentos – ao término de cada semestre,

realizado pelos discentes do 5° período do CST em Processos Químicos dia

nacional da construção social- tema: família: o alicerce do que se constrói na vida

2014/2 – em parceria com o SICMA-sindicato das indústria da construção e do

mobiliário de Anápolis.

94

10- Referências Bibliográficas

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profissional: fundamentos, perspectivas e prospectivas. Brasília: SENETE,

1991.

BRANDÃO, Carlos R. O que é Educação: São Paulo: Brasiliense, 2001.

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BRASIL Lei Nº 10.861/2004,

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BRASIL Mec. Portaria nº 1.574/2004

BRASIL Parecer CES/CNE Nº 1.070/1999.

BRASIL Parecer CNE/CEB n° 16/99

BRASIL Parecer CNE/CEB Nº 04/99

BRASIL Parecer CNE/CEB nº 11, de 16 de junho de 2008;

BRASIL Parecer CNE/CEB nº 15, de 01 de junho de 1998;

BRASIL Parecer CNE/CEB nº 16, de 05 de outubro de 1999;

BRASIL Parecer CNE/CEB nº 17, de dezembro de 1997;

BRASIL Parecer CNE/CEB nº 39, de 213 de julho de 2004;

BRASIL Parecer CNE/CES Nº 436/01

BRASIL Parecer CNE/ces nº1.070/99

BRASIL Portaria CNE/CES Nº 436/2001

BRASIL Portaria MEC Nº 1.466/2001,

BRASIL Portaria MEC Nº 2.051/2004,

BRASIL Portaria MEC Nº 2.253/2001,

BRASIL Portaria MEC Nº 3.284/2003,

BRASIL Portaria MEC nº 4.361/2004,

BRASIL Portaria MEC Nº 7/2004,

BRASIL Portaria Normativa n, 2/2007,

BRASIL Portarias Normativas n.1/2007,

95

BRASIL Resolução CES/CNE Nº 1/2001,

BRASIL Resolução CES/CNE No 2/1998,

BRASIL Resolução CNE nº 03, de 09 de julho de 2008;

BRASIL Resolução CNE/CEB nº 03, de 23 de junho de 1998;

BRASIL Resolução CNE/CEB nº 04, de 08 de dezembro de 1999;

BRASIL Resolução CNE/CP No 1/1999,

BRASIL Resolução CP/CNE Nº 1/2002 (art.7º),

BRASIL. Resolução n. 04/CEB, de 04/12/1999. Institui as Diretrizes

Curriculares

Circular GEP Gerencia de Educação Profissional Nº 008/004/2002 De 21/10/2002

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: Sobre Princípios, Políticos e Pratica em

Educação Especial.Conferência Mundial de Educação Especial: s/ed. Junho

de 1994.

Decreto Federal nº 5.154, de 23 de julho de 2004;

DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO

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Resolução CEEGO/CP nº 150, de 16 de outubro de 2002;