Plano de Emergencia Sos 2010 Pae

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Plano de Atendimento Emergencial para o Transporte de Produtos Perigosos e Poluentes Ambiental 3.1.1 & RÁPIDO TRANSPAULO LTDA 05 de Abril de 2010 Ambiental 3.1.1 Elaboração Paulo Henrique Tirado Gerente de Projetos e Qualidade Revisão Stela Belluci Berardo Engenheira de Segurança do Trabalho Everaldo Savatin Técnico de Segurança / Química Adequação Erik Tondin Assistente Desenvol. Projetos e Qualidade

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Plano de Atendimento Emergencial para o

Transporte de Produtos Perigosos e Poluentes

Ambiental 3.1.1 &

RÁPIDO TRANSPAULO LTDA 05 de Abril de 2010 Ambiental 3.1.1 Elaboração Paulo Henrique Tirado Gerente de Projetos e Qualidade Revisão Stela Belluci Berardo Engenheira de Segurança do Trabalho Everaldo Savatin Técnico de Segurança / Química Adequação Erik Tondin Assistente Desenvol. Projetos e Qualidade

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Conteúdo

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4

1.1 OBJETIVO DO PAE ............................................................................................................................ 4

2 CARACTERIZAÇÃO DAS EMPRESAS .............................................................................. 5

2.1 Dados Cadastrais N/A ....................................................................................................................... 5

2.1.2 Descrição e Atividade ....................................................................................................................... 5

2.1.3 Responsável pela atualização das informações do PAE .............................................................. 6

2.1.4 Telefone principal em caso de emergência ................................................................................... 6

2. 2 Dados Cadastrais S.O.S COTEC ...................................................................................................... 7

3 – ÁREA DE ABRANGÊNCIA ..................................................................................................... 8

4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ..................................................................................... 9

4.1 ATRIBUIÇÃO E RESPONSABILIDADES ........................................................................................... 9

4.1.1 Coordenador do Plano - N/A ........................................................................................................... 9

4.1.2 Equipe de Apoio - N/A ...................................................................................................................... 9

4.1.3 Responsável por contatar a mídia - N/A ........................................................................................ 9

4.1.4 Central de Operações – CENOP ...................................................................................................... 9

4.1.5 Equipe de Atendimento Emergencial – S.O.S COTEC ............................................................... 10

4.1.6 Órgãos Públicos Operacionais / Órgãos de Apoio ...................................................................... 11

4.1.7 Condutor ........................................................................................................................................... 11

5 ACIONAMENTO DO PLANO ............................................................................................ 12

6 FLUXOGRAMA DE ACIONAMENTO E CONTROLE EMERGENCIAL ..................... 13

7 AÇÕES DE CONTROLE A EMERGÊNCIA ..................................................................... 14

7.1 Desencadeamento de ações .......................................................................................................... 14

7.1.1 Avaliação .......................................................................................................................................... 14

7.1.2 Acionamento .................................................................................................................................... 14

7.1.3 Isolamento ....................................................................................................................................... 14

Sinalização Inicial ...................................................................................................................................... 14

7.1.4 Procedimentos de combate ........................................................................................................... 15

8 Procedimentos Pós-Emergenciais ............................................................................... 15

8.1 Avaliação das conseqüências ........................................................................................................ 15

8.2 Recuperação de áreas impactadas ............................................................................................... 15

8.3 Resíduos ........................................................................................................................................... 15

9 HIPÓTESES ACIDENTAIS IDENTIFICADAS .............................................................. 16

9.1 Hipótese Acidental 1: Colisão / tombamento com potencial de vazamento. ......................... 16

9.2 Hipótese Acidental 2: Colisão/tombamento com vazamento ................................................ 17

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9.3 Hipótese Acidental 3: Colisão/tombamento com incêndio e/ou explosão ............................. 19

10 MANUTENÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES .......................................... 21

10.1 Divulgação do Plano ....................................................................................................................... 21

10.2 Treinamentos ................................................................................................................................... 21

10.3 Atualização ....................................................................................................................................... 21

Anexo 00 – Telefones Importantes ........................................................................................................ 23

Anexo 01 – Ordem de Acionamento e atividades desenvolvidas na emergência............................ 25

Anexo 02 – Contatos das filiais ............................................................................................................... 26

Anexo 03 – Produtos Transportados e Manipulados ............................................................................ 27

Anexo 04 – Rotas mais utilizadas – Rotograma ................................................................................... 29

Anexo 05 – Relação de bases e equipamentos simplificada – S.O.S COTEC ................................... 30

Anexo 06 – Legislação incidente ............................................................................................................. 31

Anexo 07 – Formulário de Atendimento e acionamento das Equipes de Emergência – CENOP ... 32

Anexo 08 – Procedimentos Gerais por Classe de Risco ....................................................................... 33

Classe 2 - Gases (comprimido, liquefeito, liquefeito refrigerado ou em solução) ........................... 33

Classe 3 - Líquidos inflamáveis ............................................................................................................... 35

Classe 4 - Sólidos inflamáveis, substâncias sujeitas a combustão espontânea e substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis. ................................................................ 37

Classe 5 - Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos .................................................................... 39

Classe 6 - Substâncias tóxicas e substâncias infectantes ................................................................... 39

Classe 8 - Substâncias corrosivas ........................................................................................................... 40

Classe 9 - Substâncias e artigos perigosos diversos ............................................................................ 42

Anexo 09 – Aviso de Sinistro (uso da CENOP) ..................................................................................... 43

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1 INTRODUÇÃO 1.1 OBJETIVO DO PAE

Este Plano de Emergência para Transporte é gerenciado e elaborado pela, S.O.S

COTEC e N/A, para:

Orientar pessoas e equipes responsáveis pelo atendimento a emergências, definir as ações a serem adotadas e os recursos humanos e materiais disponíveis.

Atuar de forma organizada e eficaz em situações de emergência, para que a estratégia de combate implementada possa neutralizar os efeitos do derramamento ou minimizar suas conseqüências.

Identificação, controle e extinção das situações emergenciais, no menor espaço de tempo possível.

Evitar ou minimizar os impactos negativos dos acidentes sobre a população da área afetada, meio ambiente, equipamentos da N/A e de terceiros.

O Plano de Emergência para Transporte contempla as hipóteses acidentais identificadas, suas conseqüências e medidas efetivas para o desencadeamento das ações de controle em cada uma dessas situações.

Contempla os procedimentos e recursos, humanos e materiais, de modo a propiciar as condições para adoção de ações rápidas e eficazes, para fazer frente aos possíveis acidentes causados durante o transporte terrestre de produtos perigosos e poluentes.

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2 CARACTERIZAÇÃO DAS EMPRESAS 2.1 Dados Cadastrais N/A Razão Social: RÁPIDO TRANSPAULO LTDA Nome Fantasia: N/A CNPJ / CGC: 883178470001-45 Inscrição Estadual: 024/024/1290 Ramo de Atividade: TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA Endereço: BERTO CIRIO 3700 Bairro: SÃO LUIS CEP: 92420030 Estado: RS Telefone: 51 - 3462-4500 Fax: 51 - 3462-4500 E-mail: [email protected] 2.1.2 Descrição e Atividade Preencher Aqui A RÁPIDO TRANSPAULO tem como propósito transportar cargas em geral, comprometida com o atendimento dos requisitos e com a melhoria contínua da eficácia do sistema de gestão da qualidade e com a satisfação dos clientes através dos seguintes objetivos: - cumprimento do prazo de entrega; - preservação da integridade das mercadorias; - entrega das quantidades especificadas; - crescimento da empresa; - valorização dos colaboradores através do treinamento.Num permanente processo de melhoria contínua, tem como pilar do seu gerenciamento, o comprometimento de todos que nela trabalham, na implementação de ações que promovam: - a preservação do meio ambiente; - a manutenção da saúde e segurança de seus colaboradores; - o bem estar da comunidade onde atua. Possuimos a certificação iso 9001 e SASSMAQ. Não participamos de Pam. Total de veiculos 400, idade aproximda 6 anos.

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2.1.3 Responsável pela atualização das informações do PAE

Nome: PATRICIA PEREIRA FIGUEIRA SEMIONE E-mail: [email protected] Cargo: TEC. SEGURANÇA DO TRABALHO Telefone: 51- 3462-4500 2.1.4 Telefone principal em caso de emergência

1º PESSOA ACIONADA: Coordenador do PAE Nome: PATRICIA PEREIRA FIGUEIRA SEMIONE Cargo: TEC. SEGURANÇA DO TRABALHO Telefone Comercial: 51 - 3462-4552 Telefone Residencial: 51 - 3459-7884 Telefone Celular: 51 - 915-85605 Rádio (ex: Nextel): 55* - 135*8312 E-mail: [email protected] Função na emergência: Deverá possuir poder decisório na estrutura da empresa, esta pessoa é designada a fazer acompanhamento de toda a emergência atribuindo responsabilidades aos outros participantes N/A.

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2. 2 Dados Cadastrais S.O.S COTEC

Razão Social: S.O.S. Cotec - Consultoria e Tecnologia Ecológica Ltda. Nome Fantasia: S.O.S. Cotec CNPJ / CGC: 45.668.449/0001-60 Inscrição Estadual: 165.072.345.110 Ramo de Atividade: Atendimento de Emergências Químicas e Ambientais Endereço: Rua: Argentina, nº 184 Bairro: Jd. Girassol CEP: 13465-690 Cidade: Americana Estado: SP Telefone: 11 - 3889-1311 E-mail: [email protected] Telefone EMERGÊNCIA 24 Horas: 0800 726 7378 – CENOP 0800 111 767 - CNA

MISSÃO E VALORES

MISSÃO Atuar de forma eficaz buscando sempre a melhor solução na prevenção e no

atendimento à emergência, minimizando o tempo resposta e garantindo a satisfação dos clientes, acionistas, comunidades e colaboradores.

VALORES ÉTICA - Respeitar os princípios morais, agindo sempre de maneira honesta e íntegra. BUSCA PELA EXCELÊNCIA - Valorizar nossos clientes com a prestação de serviço de

qualidade e excelência. INOVAÇÃO - Buscar e incentivar inovações tecnológicas que proporcione resultados

para os nossos clientes.

PARTICIPAÇÃO - Trabalhar em time de forma proativa buscando melhorar os resultados em todas as atividades executadas.

RESPONSABILIDADE SOCIAL - Respeitar a dignidade e os direitos da comunidade e colaboradores.

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3 – ÁREA DE ABRANGÊNCIA

A S.O.S COTEC atendera emergências em território nacional disponibilizando técnicos para atendimento 24 horas por dia e 365 dias por ano. Para as demais áreas de cobertura, deve-se respeitar o contrato entre as partes.

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4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 4.1 ATRIBUIÇÃO E RESPONSABILIDADES 4.1.1 Coordenador do Plano - N/A

Trata-se de um colaborador da N/A, com poderes e autonomia para tomada de decisões, sempre disponível para contatos durante sua atuação na empresa. O mesmo poderá designar substitutos com igualdade de poder. É o responsável pela divulgação da ocorrência no âmbito da empresa e acionamento das equipes. É um profissional que possui conhecimento detalhado sobre os produtos e rotas de atuação de sua empresa.

O Coordenador do Plano deve:

Manter-se informado do andamento das ações da Equipe de Atendimento Emergencial e se necessário, acionar outros recursos.

Conhecer toda a operação de resgate, participar, tomar decisões e autorizar ações que visem a rápida resposta e o bom andamento da ocorrência.

4.1.2 Equipe de Apoio - N/A

É composta por diversos profissionais da N/A, que em função da gravidade da ocorrência podem se deslocar ao local para acompanhar o atendimento a emergência.

A Equipe de Apoio da deve: Auxiliar em todas as fases a Equipe de Atendimento Emergencial, desde que preparada e

capacitada para tal. 4.1.3 Responsável por contatar a mídia - N/A

Toda a Equipe de Atendimento Emergencial está proibida de prestar esclarecimentos a imprensa.

Este contato é realizado somente por colaborador designada pelo (a) N/A com autonomia e habilidade para fornecer maiores informações sem comprometer a operação e alarmar a população. 4.1.4 Central de Operações – CENOP

Receber comunicação telefônica da emergência; Definir cenário acidental inicial com base nas informações prestadas; Acionar Inspetor de sinistro para acompanhamento no local; Inspetor de Sinistro: funcionário designado a estar no local da ocorrência com a

função de munir a CENOP de informações e registros fotográficos, participando no apoio logístico;

Avaliar em virtude do cenário e/ou informações do Inspetor de Sinistro a necessidade de deslocamento das equipes emergenciais;

Informar ao Coordenador do Plano da N/A; Comunicar Gestores do Contrato (GR e Comercial); Passar a gerenciar a situação centralizando informações; Acionar Órgãos de Apoio e Operacionais conforme solicitação e orientação do Cliente; Fornecer informações do produto conforme indicado na FISPQ;

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4.1.5 Equipe de Atendimento Emergencial – S.O.S COTEC

Fazem parte da equipe da S.O.S COTEC, engenheiros, gestores e técnicos de segurança e meio ambiente, químicos, biólogos, geólogos, bombeiros, operadores e coordenadores de emergência, administradores e outros profissionais treinados e capacitados, que possuem atribuições e procedimentos específicos para atuação em emergências como:

Receber da CENOP as informações sobre a emergência, iniciar o deslocamento para o local representada por seu Responsável Técnico e Coordenador de Emergência, a fim de combater à Emergência e manter a CENOP informada do andamento do atendimento.

Responsável Técnico da Equipe de Emergência: Função exercida por Técnico capacitado, treinado e experiente para gerenciar o acidente/incidente e atuar no comando das equipes de atendimento emergencial, subsidiando os envolvidos com informações técnicas operacionais. Seu objetivo é intermediar a interlocução entre o Grupo de Ação formado fornecendo respaldo técnico para o controle da emergência.

Coordenador de Emergência de Base e Regional: Funcionário experiente, capaz de gerenciar o atendimento da emergência no local e internamente, auxiliando a CENOP e subsidiando os envolvidos com informações técnicas operacionais. Seu objetivo é conduzir com segurança toda ocorrência, de modo que sejam minimizados os efeitos sobre a Comunidade, o Meio Ambiente, e o Patrimônio.

O Coordenador de Emergência de Base responde ao Regional.

Fazer avaliação local da extensão da emergência, inspecionando as áreas próximas, obtendo informações das autoridades presentes e sempre que possível do Condutor do veículo;

Identificar o produto envolvido; Providenciar em conjunto com as autoridades a retirada das pessoas da área da

emergência, principalmente se houver derrame do produto;

Isolar e sinalizar área de emergência, se estas providências já tenham sido tomadas avaliar a necessidade de refazer em função do cenário da ocorrência;

Participar autoridades sobre os procedimentos operacionais e atuar em conjunto formando Grupo de Operação;

Grupo de Operação é o conjunto formado pelos órgãos oficiais representado pelo Corpo de Bombeiros, Equipes de atendimento Emergencial representada por seus Coordenadores de Emergência, equipes de apoio representadas pelo coordenador do Plano e Inspetor de Sinistro.

Identificar riscos iminentes; Dimensionar da área atingida; Isolar fontes de calor e indicar posição dos ventos;

Em caso de vazamento estancá-lo utilizando batoques, cunha, massa vedante, kit específico (Cloro – A-B-C), re-aperto de válvulas ou outro procedimento compatível com o cenário e produto;

Construir diques de contenção; Transferir produto para local seguro; Providenciar o aterramento de bombas e veículos; Efetuar transferência de produto; Acompanhar serviços de guincho e guindaste; Efetuar levantamento dos danos ambientais; Verificar ecossistemas na área;

Neutralizar sempre que necessário o produto derramado e aplicar material absorvente; Aplicar todos os procedimentos estabelecidos nas instruções e nos treinamentos

realizados; Se houver risco de contaminação do meio ambiente comunicar imediatamente a CENOP

e Coordenador de Emergência;

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Acondicionar resíduos; Execução de Ações de Rescaldo - Limpeza e descontaminação do local (conforme

solicitação do cliente);

Elaborar relatórios; 4.1.6 Órgãos Públicos Operacionais / Órgãos de Apoio

Defesa Civil – Ações de combate a emergência e coordenação geral; Órgão Ambiental – Ações para controle dos impactos ambientais; Corpo de Bombeiros - Ações de combate a emergência e coordenação geral; Polícia Rodoviária – Ações de isolamento, comunicação e controle de trafego; Prefeitura – Ações auxiliares na locação de recursos suplementares e comunicação com a

população; Departamento de Água e Saneamento Básico ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química - PROQUIMICA. PRODIR -Processo Distribuição Responsável

4.1.7 Condutor

Em caso de emergência deverá seguir diretivas do envelope de transporte, sempre utilizar o equipamento de proteção individual, sinalizar e isolar a área sempre que possível, eliminar ou manter afastadas todas as fontes de ignições, entregar a(s) ficha(s) de emergência aos socorros públicos e comunicar o fato imediatamente a Transportadora e/ou contratante do serviço, Corpo de Bombeiros, órgãos de controle de transito.

Frente – Envelope de Transporte – Ilustrativo

Atrás – Envelope de Transporte - Ilustrativo

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5 ACIONAMENTO DO PLANO Todo acidente por mais simples que seja, envolvendo produtos perigosos e

poluentes, inspira cuidados para que a comunidade e meio ambiente estejam constantemente e integralmente protegidos. Estes acidentes devem ser avaliados, caso a caso, pelas autoridades competentes e órgãos ambientais responsáveis, presentes no local.

É fundamental que partamos da premissa que em se tratando de produto perigoso, por mais simples que seja a ocorrência, deve-se acionar órgãos oficiais de controle e a S.O.S COTEC através da CENOP – 0800 726 7378. Acionamento e deslocamento da Equipe de Atendimento Emergencial Acionamento da Equipe de Emergência via CENOP – 0800 726 7378;

A CENOP arregimenta o máximo de informações possíveis, tais como: Local exato do acontecimento; Produto transportado; Veículos e pessoas envolvidos;

Presença de vítimas no local; Descrição do acidente; Presença de órgãos oficiais responsáveis, Representantes da empresa transportadora; Existência de vazamento no local, quantidade de produto transportado e derramado;

Comunicação da CENOP ao coordenador de emergência da S.O.S COTEC de plantão e coordenador do plano da N/A;

As comunicações dos acidentes são direcionadas ao Gerente e coordenador de emergência, na indisponibilidade do mesmo, é delegada a função ao coordenador substituto de emergência, pré-definido. Durante a semana, finais de semana e feriados, são feitas escalas de coordenadores e equipes, disponibilizando atendimento 24 horas por dia e 365 dias por ano.

Coordenador de emergência da S.O.S COTEC analisam os riscos que o produto pode acarretar, e baseado nas conclusões, prepara a equipe e os recursos a serem disponibilizados, contata e posiciona os responsáveis da empresa contratante. Objetivando otimizar o tempo de resposta do atendimento.

A equipe desloca-se o mais rápido possível até o local do acidente.

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6 FLUXOGRAMA DE ACIONAMENTO E CONTROLE EMERGENCIAL

13 – Cliente acompanha via

SGS

S N

S N

Transportadora Pamcary Cliente EPAE Comentários

1- Pamcary ou EAE é acionada pelo(s): Transportador, Condutor, Cliente, Autoridades ou Terceiros.

2- A Pamcary e a EAE em conferencia entre as Centrais, faz a Análise preliminar do Acidente de acordo com as informações obtidas através do Comunicante.

3- A EPAE define o Cenário da Emergência.

4- A EAE define a necessidade de deslocar sua Equipe para o local do evento.

5- O CENOP desloca Inspetor e a EPAE mais próxima e informa a EAE a previsão de chegada do inspetor.

6- A Pamcary avisa o Cliente conforme o PAE (Grupo de E-mails e Telefones).

7- O Inspetor chega ao local do evento e envia fotos via celular e informações através das macros do Autotrac para o Sistema SGS.

8- A EPAE comunica à CENOP o horário de saída da sua viatura, qual unidade estará atendendo e a previsão de chegada no local do evento.

9- A EPAE chega ao local e informa a CENOP por telefone.

10- A EPAE verifica a necessidade de acionar outros recursos.

11- A EPAE informa a CENOP,

sobre as necessidades de contratar

recursos locais.

12- A CENOP auxilia a EPAE no processo de contratação de recursos locais.

13- CENOP e EPAE reavaliam a situação real do evento e atualiza as informações ao Cliente através do SGS.

14- CENOP acompanha todo o processo do Atendimento, os recursos que foram contratados e empregados no evento.

15- A EPAE adota todas as providências para mitigar as conseqüências do evento.

16- A Pamcary acompanha o processo de limpeza do local do evento .

17- A EPAE realiza a limpeza do local do evento.

18- Todos os envolvidos e presentes no Acidente (Pamcary, EPAE, OA, PR, Bombeiros, Transportadora e Cliente) se reúnem e dão por encerrado o Atendimento ao evento.

19- A Pamcary e a EPAE elaboram o Relatório Preliminar do Atendimento ao evento, atentando para as exigências do OA.

20- A Transportadora é responsável pelo destino dos Resíduos de acordo com orientações do Cliente e Órgão Ambiental (OA).

21- A Transportadora será responsável por providenciar o Laudo de Liberação da área;

22- A transportadora providenciará Laudo de Destinação final e destruição do Resíduo;

23- A transportadora enviará os laudos para Pamcary e EPAE;

24- Pamcary disponibiliza informações para EPAE elaborar Relatório Final da Ocorrência.

25- EPAE disponibiliza Relatório Final para o Cliente.

1- Comunicar

evento a Pamcary

e/ou EPAE

5- CENOP solicita deslocamento

do Inspetor e EPAE mais

próxima.

2- Analisar acontecimento em

conferencia entre as centrais.

3- As EPAE definem cenário de

emergência.

4- Precisa de

EPAE no local?

6- CENOP informa cliente

conforme Plano de emergência.

7- Inspetor chega ao local do

evento e envia fotos via celular

e informações através das

macros do Autotrac para o

Sistema SGS.

8- A EPAE comunica ao CENOP

o horário de saída da sua

viatura, qual unidade estará

atendendo e a previsão de

chegada no local do evento.

9- A EPAE chega ao local e informa a CENOP por telefone.

10- Precisa acionar outros

recursos? local?

12- CENOP deve auxiliar EPAE na

contratação dos recursos

11- A EPAE informa a CENOP sobre as necessidades de contratar recursos.

13- Reavaliar a situação no local

do evento e atualizar o Cliente

14- CENOP acompanha todo o processo do Atendimento, os recursos que foram contratados e empregados no evento

13- Reavaliar a situação no local

do evento e atualizar o Cliente

15- EPAE adota todas as

providências para mitigar as

conseqüências do evento

16- A Pamcary acompanha o processo de rescaldo in loco .

17- A EPAE realiza o rescaldo do local do evento.

.

18- Reunião com todos os envolvidos e presentes no Acidente (Pamcary, EPAE, Órgão Ambiental, Polícia, Bombeiros, Transportadora, Cliente ....) para avaliar e discutir o atendimento e suas conseqüências.

19- Elaborar Relatório Preliminar da Ocorrência.

19- Elaborar Relatório Preliminar da Ocorrência.

20- Dar destino correto aos Resíduos com orientação do Órgão Ambiental

21- Providenciar Laudo de Liberação da área.

22- Providenciar Laudo de Destinação Final do resíduo (contratar empresa para destinação).

23- Encaminhar laudos para Pamcary e EPAE.

24- Disponibiliza informações para confecção do Relatório

24- Elaborar Relatório Final da Ocorrência.

25- Final da Ocorrência com a disponibilização do Relatório para o Cliente Ambiental 3.1.1.

Evento

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7 AÇÕES DE CONTROLE A EMERGÊNCIA 7.1 Desencadeamento de ações

Avaliação; Acionamento; Isolamento; Procedimentos de combate.

7.1.1 Avaliação Na S.O.S COTEC utilizamos o DECIDA como sistema para avaliação de cenários acidentais D ETECTAR A PRESENÇA DO PRODUTO E STIMAR O DANO SEM INTERVENÇÃO C ONSIDERAR OS OBJETIVOS DA RESPOSTA I DENTIFICAR OPÇÕES OPERACIONAIS D ESENVOLVER A MELHOR OPÇÃO A VALIAR O PROGRESSO 7.1.2 Acionamento Após avaliação do cenário, os acionamentos devem ser realizados brevemente, sempre procurando otimizar o tempo resposta; As pessoas que podem ser acionadas devem ter prévio conhecimento e saber exatamente o que está apto a desenvolver no momento da emergência.

7.1.3 Isolamento

Sinalização Inicial

Isolamento Inicial

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7.1.4 Procedimentos de combate

Ações compatíveis com os impactos; Rotinas pré-estabelecidas para isolamento e evacuação; Ações específicas para o controle de vazamentos; Reparos de emergência; Ações de rescaldo.

8 Procedimentos Pós-Emergenciais 8.1 Avaliação das conseqüências

A avaliação das conseqüências dos acidentes e a definição da técnica a ser aplicada para recuperação do meio ambiente será efetuada em conjunto pela N/A, S.O.S COTEC e o Órgão Ambiental. 8.2 Recuperação de áreas impactadas

Toda operação será efetuada de forma preventiva e espontânea. As ações serão definidas mediante os cenários apresentados, sendo que a empresa S.O.S COTEC efetuara o descrito nos itens abaixo, desde que devidamente autorizada pela N/A : Revegetação, Rebaixamento e Substituição de solo; Neutralização (quando necessário), acondicionamento e remoção dos resíduos gerados,

armazenamento temporário dos resíduos embalados, conforme norma técnica vigente; Classificação dos resíduos, caso solicitado pelo órgão ambiental, para posterior definição

de local adequado para disposição final;

Realização de levantamento de impacto ambiental; Acompanhamento e gerenciamento de todas as medidas e penalidades impostas por

órgãos governamentais nos níveis federal, estadual ou municipal; 8.3 Resíduos

A destinação final dos resíduos gerados em acidentes será realizada conforme disposto na NBR-10.004:2004 – Resíduos Sólidos, assim como, sob orientação do órgão ambiental que estiver atendendo a ocorrência.

Após a classificação, o resíduo poderá ser encaminhado para: Incineração (destruição completa);

Co-Processamento; Aterro Industrial Classe I ou II A ou II B A destinação mais adequada dependerá das características do resíduo observadas na

classificação.

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9 HIPÓTESES ACIDENTAIS IDENTIFICADAS

Para definição das hipóteses acidentais apresentadas foram utilizadas ferramentas quantitativas, baseando-se no histórico de acidentes atendidos pelas empresas de atendimento a emergência química e ambiental

9.1 Hipótese Acidental 1: Colisão / tombamento com potencial de vazamento. O QUE FAZER QUEM FAZ QUANDO FAZ ONDE FAZ COMO FAZ PORQUE FAZ

Sinalizar o acidente e isolar a área

O Condutor do veículo

Ação imediata após o acidente

Na rodovia alguns metros antes e após o veículo

Utilizando cones laranja para sinalização e + fita zebrada e seus suportes disponíveis no veículo

Para evitar que outros veículos colidam com o veículo acidentado e as pessoas fiquem a distancia segura do acidente

Isolamento da área

Polícia Rodoviária / Órgão Oficial / EPAE

Ação imediata após a chegada no local do acidente

Na rodovia alguns metros antes e após o veículo

Utilizando recursos disponíveis na viatura e veículo, reforçando a sinalização e o isolamento inicial (conforme direção do vento e características do produto)

Para evitar que outros veículos colidam com o veículo acidentado e garantir a distancia segura para zelar pela integridade física das pessoas e maio ambiente

Acionamento da Transportadora

O Condutor do veículo, Órgão oficial ou Transeunte

Após o acidente

No local do acidente

Visualizar fone no envelope de transporte e/ou ficha de emergência e/ou Documento Fiscal Usar sistemas de comunicação existentes no veículo e/ou recurso externo

Para comunicação e controle da situação emergencial, objetivando dispor dos recursos necessários

Acionamento dos órgãos participantes do Plano

Transportadora Após comunicação do acidente

Na Transportadora

Visualizar fone e responsabilidades no PAE e fazer acionamentos através dos sistemas de comunicação existentes na transportadora (órgãos oficiais e privados)

Para comunicação e controle da situação emergencial, objetivando dispor dos recursos necessários

Controle do trânsito na rodovia

Órgãos Oficiais Polícia Rodoviária, Militar, CET, DSV

Ação de imediato (quando da chegada no local)

No local do acidente

Através de procedimentos específicos e de acordo com o cenário apresentado

Para segurança das equipes de atendimento e transeuntes

Verificar nº de ONU através do painel de segurança do veículo e/ou rótulos de risco

Todos os envolvidos no Plano, presentes na ocorrência

Antes de se aproximar do mesmo

Na viatura de atendimento

Através de binóculos ou visualmente quando possível

Para evitar a exposição a produtos sem proteção adequada

Indicar a direção do vento

A Equipe de Atendimento Emergencial e/ou Órgão Oficial

Ação imediata após a chegada no local do acidente

Em local visível próximo ao veículo acidentado

Utilizando Biruta ou observar indicadores de direção como copas de árvores

Prevenir a exposição de vapores do produto, caso ocorra o vazamento

Monitorar de fontes de ignição

A Equipe de Atendimento Emergencial

Antes do atendimento

No local do acidente

Desligando a chave geral, parando o motor e eliminando outras fontes, como por ex: cigarro, estática, fiação

Para extinguir fontes de ignição

Posicionar os extintores de incêndio

Corpo de Bombeiros / Equipe de Atendimento Emergencial

Durante o atendimento

No local do acidente

Posicionar próximo do veículo Para atuação rápida no caso de princípio de incêndio

Localizar possíveis pontos de vazamento no veículo

Equipe de Atendimento Emergencial

Após adoção das medidas de isolamento da área e estudo do produto

No veículo Inspeção visual com uso de EPIs

Para adoção de procedimentos de retirada do veículo e contenção de produto

Page 17: Plano de Emergencia Sos 2010 Pae

GAC PAE Revisão 00 - Modalidade Ambiental 3.1.1/02 Página 17

Verificar real necessidade de transferir o produto de um veículo para outro

Equipe de Atendimento Emergencial e os órgãos participantes do Plano

Após as inspeções no veículo e reunião para acerto de procedimento de transferência de carga

No local do acidente

Através de procedimento específico de transferência de carga

Para possibilitar a remoção do veículo acidentado

Construir diques de contenção na área de entorno do acidente

Equipe de Atendimento Emergencial e os órgãos participantes do Plano

Durante o atendimento e antes do destombamento

No local do acidente

Utilizando recursos disponíveis nas viaturas e/ou da área local Inspecionar a área de entorno bloqueando bueiros, valas e outros meios de drenagem

Para reter o possível escoamento do produto

Retirar o veículo acidentado da rodovia

Transportadora, Órgãos Oficiais

Após inspeção no veículo e autorização dos órgãos de controle

No local do acidente

Através de guincho, guindaste, prancha, substituição de trator mecânico

Para desobstruir a via

Acompanhar (escoltar) carga até destino final

Equipe de Atendimento Emergencial (conforme solicitação do cliente)

Final da Ocorrência

No local do acidente até seu destino

Utilizar viatura equipada para atendimento emergencial, conforme relatos encaminhados a Central

Garantir atendimento imediato em um possível problema

Emitir Relatório de Ocorrência

Equipe de Atendimento Emergencial / Pamcary

Final da Ocorrência, quando a capacidade operacional estiver restabelecida

Nas dependências da S.O.S COTEC

Utilizar formulário no momento da ocorrência e repassar as informações e imagens a Central de atendimento Telefônico (frequentemente), que repassa para o Sistema operado por profissionais da formatação dos relatórios

Para demonstrar ao cliente o que foi realizado no local da ocorrência

9.2 Hipótese Acidental 2: Colisão/tombamento com vazamento

O QUE FAZER QUEM FAZ QUANDO FAZ ONDE FAZ COMO FAZ PORQUE FAZ

Sinalizar o acidente e isolar a área

O Condutor do veículo.

Ação imediata após o acidente.

Na rodovia alguns metros antes e após o veículo.

Utilizando cones laranja para sinalização e + fita zebrada e seus suportes disponíveis no veículo

Para evitar que outros veículos colidam com o veículo acidentado e as pessoas fiquem a distancia segura do acidente

Isolamento da área

Polícia Rodoviária / Órgão Oficial / EPAE

Ação imediata após a chegada no local do acidente

Na rodovia alguns metros antes e após o veículo

Utilizando recursos disponíveis na viatura e veículo, reforçando a sinalização e o isolamento inicial (conforme direção do vento e características do produto)

Para evitar que outros veículos colidam com o veículo acidentado e garantir a distancia segura para zelar pela integridade física das pessoas e maio ambiente

Acionamento da Transportadora

O Condutor do veículo, Órgão oficial ou Transeunte

Após o acidente No local do acidente

Visualizar fone no envelope de transporte e/ou ficha de emergência e/ou Doc Fiscal Usar sistemas de comunicação existentes no veículo e/ou recurso externo

Para o controle da situação emergencial, objetivando dispor dos recursos necessários

Acionamento dos órgãos participantes do Plano

Transportadora Após comunicação do acidente

Na Transportadora

Visualizar fone e responsabilidades no PAE e fazer acionamentos através dos sistemas de comunicação existentes na transportadora (órgãos oficiais e privados)

Para o controle da situação emergencial, objetivando dispor dos recursos necessários

Page 18: Plano de Emergencia Sos 2010 Pae

GAC PAE Revisão 00 - Modalidade Ambiental 3.1.1/02 Página 18

Controle do trânsito na rodovia

Órgãos Oficiais Polícia Rodoviária, Militar, CET, DSV

Ação de imediato (quando da chegada no local)

No local do acidente

Através de procedimentos específicos e de acordo com o cenário apresentado

Para segurança das equipes de atendimento

Verificar nº de ONU através do painel de segurança do veículo

Todos os envolvidos no Plano

Antes de se aproximar do mesmo

Na viatura de atendimento

Através de binóculos ou visualmente quando possível

Para evitar a exposição a produtos sem proteção adequada

Socorrer possíveis vítimas

Resgate / Corpo de Bombeiros / EPAE

Após constatação do produto e riscos em função do cenário

No local do acidente

Utilizando pessoal capacitado (bombeiros e resgatistas) passando pela pista de descontaminação para retirar a vítima da área quente e as deslocando para unidade hospitalar mais próxima (definido pelo Resgate)

Para minimizar possíveis lesões

Acionar as empresas de serviços de água e esgoto

CENOP / Transportadora

Após a constatação do vazamento em corpo d’água

Nas dependências da CENOP e/ou da transportadora

Através dos sistemas de comunicação existentes na transportadora

Para minimização das conseqüências de possíveis derramamentos de produto nos corpos d água

Indicar a direção do vento

A Equipe de Atendimento Emergencial e/ou Órgão Oficial

Ação imediata após a chegada no local do acidente

Em local visível próximo ao veículo acidentado

Utilizando Biruta ou observar indicadores de direção como copas de árvores

Prevenir a exposição de vapores do produto, caso ocorra o vazamento

Monitorar as fontes de ignição

A Equipe de Atendimento Emergencial

Antes do início do atendimento da emergência

No local do acidente

Desligando a chave geral, parando o motor e eliminando outras fontes, como por ex: cigarro, estática, fiação

Para extinguir fontes de ignição

Posicionar os extintores de incêndio

Corpo de Bombeiros / Equipe de Atendimento Emergencial

Durante o atendimento

No local do acidente

Aproximadamente 5 m do veículo

Para atuação rápida no caso de princípio de incêndio

Localizar possíveis pontos de vazamento no veículo

Equipe de Atendimento Emergencial

Após adoção das medidas de isolamento da área

No veículo Inspeção visual com uso de EPIs

Para adoção de procedimentos de retirada do veículo e contenção de produto

Verificar real necessidade de transferir o produto de um veículo para outro

Equipe de Atendimento Emergencial e os órgãos participantes do Plano

Após as inspeções no veículo e reunião para acerto de procedimento de transferência de carga

No local do acidente

Através de procedimento específico de transferência de carga

Para possibilitar a remoção do veículo acidentado

Estancar o vazamento

Equipe de Atendimento Emergencial

Após o acidente No local do vazamento

Utilizando recursos materiais disponíveis no veículo ou viatura, com uso de EPIs (batoques, cunhas, kit vetter )

Para minimizar as conseqüências do acidente

Confinar produto

Equipe de Atendimento Emergencial e órgãos participantes do Plano “capacitados” para tal atividade

Durante o atendimento e antes do destombamento

No local do acidente

Utilizando recursos disponíveis nas viaturas e/ou da área local Inspecionar a área de entorno bloqueando bueiros, valas e outros meios de drenagem, através de diques

Para reter o possível escoamento do produto

Retirar o veículo acidentado da rodovia

Transportadora, Órgãos Oficiais

Após inspeção no veículo e autorização dos órgãos de controle

No local do acidente

Através de guincho, guindaste, prancha, substituição de trator mecânico

Para desobstruir a via

Page 19: Plano de Emergencia Sos 2010 Pae

GAC PAE Revisão 00 - Modalidade Ambiental 3.1.1/02 Página 19

Acompanhar (escoltar) carga até destino final

Equipe de Atendimento Emergencial (conforme solicitação do cliente)

Final da Ocorrência

No local do acidente até seu destino

Utilizar viatura equipada para atendimento emergencial, conforme relatos encaminhados a Central

Garantir atendimento imediato em um possível problema

Emitir Relatório de Ocorrência

Equipe de Atendimento Emergencial / Pamcary

Final da Ocorrência, quando a capacidade operacional estiver restabelecida

Nas dependências da S.O.S COTEC

Utilizar formulário no momento da ocorrência e repassar as informações e imagens a Central de atendimento Telefônico (freqüentemente), que repassa para o Sistema operado por profissionais da formatação dos relatórios

Para demonstrar ao cliente o que foi realizado no local da ocorrência

9.3 Hipótese Acidental 3: Colisão/tombamento com incêndio e/ou explosão

O QUE FAZER QUEM FAZ QUANDO FAZ ONDE FAZ COMO FAZ PORQUE FAZ

Sinalizar o acidente e isolar a área

O Condutor do veículo

Ação imediata após o acidente

Na rodovia alguns metros antes e após o veículo

Utilizando cones laranja para sinalização e + fita zebrada e seus suportes disponíveis no veículo

Para evitar que outros veículos colidam com o veículo acidentado e as pessoas fiquem a distancia segura do acidente

Isolamento da área

Polícia Rodoviária / Órgão Oficial / EPAE

Ação imediata após a chegada no local do acidente

Na rodovia alguns metros antes e após o veículo

Utilizando recursos disponíveis na viatura e veículo, reforçando a sinalização e o isolamento inicial (conforme direção do vento e características do produto)

Para evitar que outros veículos colidam com o veículo acidentado e garantir a distancia segura para zelar pela integridade física das pessoas e maio ambiente

Acionamento da Transportadora

O Condutor do veículo, Órgão oficial ou Transeunte

Após o acidente No local do acidente

Visualizar fone no envelope de transporte e/ou ficha de emergência e/ou Doc Fiscal Usar sistemas de comunicação existentes no veículo e/ou recurso externo

Para o controle da situação emergencial, objetivando dispor dos recursos necessários

Acionamento dos órgãos participantes do Plano

Transportadora Após comunicação do acidente

Na Transportadora

Visualizar fone e responsabilidades no PAE e fazer acionamentos através dos sistemas de comunicação existentes na transportadora (órgãos oficiais e privados)

Para o controle da situação emergencial, objetivando dispor dos recursos necessários

Controle do trânsito na rodovia

Órgãos Oficiais Polícia Rodoviária, Militar, CET, DSV

Ação de imediato (quando da chegada no local)

No local do acidente

Através de procedimentos específicos e de acordo com o cenário apresentado

Para segurança das equipes de atendimento

Verificar nº de ONU através do painel de segurança do veículo

Todos os envolvidos no Plano

Antes de se aproximar do mesmo

Na viatura de atendimento

Através de binóculos ou visualmente quando possível

Para evitar a exposição a produtos sem proteção adequada

Socorrer possíveis vítimas

Resgate / Corpo de Bombeiros / EPAE

Após constatação do produto e riscos em função do cenário

No local do acidente

Utilizando pessoal capacitado (bombeiros e resgatistas) passando pela pista de descontaminação para retirar a vítima da área quente e as deslocando para unidade hospitalar mais próxima (definido pelo Resgate)

Para minimizar possíveis lesões

Page 20: Plano de Emergencia Sos 2010 Pae

GAC PAE Revisão 00 - Modalidade Ambiental 3.1.1/02 Página 20

Acionar as empresas de serviços de água e esgoto

CENOP / Transportadora

Após a constatação do vazamento em corpo d’água

Nas dependências da CENOP e/ou da transportadora

Através dos sistemas de comunicação existentes na transportadora

Para minimização das conseqüências de possíveis derramamentos de produto nos corpos d água

Indicar a direção do vento

A Equipe de Atendimento Emergencial e/ou Órgão Oficial

Ação imediata após a chegada no local do acidente

Em local visível próximo ao veículo acidentado

Utilizando Biruta ou observar indicadores de direção como copas de árvores

Prevenir a exposição de vapores do produto, caso ocorra o vazamento

Monitorar as fontes de ignição

A Equipe de Atendimento Emergencial

Antes do início do atendimento da emergência

No local do acidente

Desligando a chave geral, parando o motor e eliminando outras fontes, como por ex: cigarro, estática, fiação

Para extinguir outras fontes de ignição

Posicionar os extintores de incêndio

Corpo de Bombeiros / Equipe de Atendimento Emergencial

Durante o atendimento

No local do acidente

Aproximadamente 5 m do veículo

Para atuação rápida no caso de princípio de incêndio

Combater o fogo Corpo de Bombeiros

Durante o atendimento

No local do acidente

Utilizando recursos materiais disponíveis (equipamentos e agentes extintores)

Para extinguir o fogo

Refrigerar o veículo

Corpo de Bombeiros

Durante o atendimento

No local do acidente

Utilizando jato de água na parte externa do tanque, nunca diretamente sobre as chamas

Para evitar o aquecimento do veículo

Estancar o vazamento

Equipe de Atendimento Emergencial

Após o acidente No local do vazamento.

Utilizando recursos materiais disponíveis no veículo ou viatura, com uso de EPIs (batoques, cunhas, kit vetter )

Para minimizar as conseqüências do acidente

Confinar produto

Equipe de Atendimento Emergencial e órgãos participantes do Plano “capacitados” para tal atividade

Durante o atendimento e antes do destombamento

No local do acidente

Utilizando recursos disponíveis nas viaturas e/ou da área local Inspecionar a área de entorno bloqueando bueiros, valas e outros meios de drenagem, através de diques

Para reter o possível escoamento do produto

Retirar o veículo acidentado da rodovia

Transportadora, Órgãos Oficiais

Após inspeção no veículo e autorização dos órgãos de controle

No local do acidente

Através de guincho, guindaste, prancha, substituição de trator mecânico

Para desobstruir a via

Acompanhar (escoltar) carga e/ou veículo até destino final

Equipe de Atendimento Emergencial (conforme solicitação do cliente)

Final da Ocorrência

No local do acidente até seu destino

Utilizar viatura equipada para atendimento emergencial, conforme relatos encaminhados a Central

Garantir atendimento imediato em um possível problema posterior

Operação de rescaldo

Corpo de Bombeiros e Equipe de Atendimento Emergencial

Final da emergência

No local do acidente

Através de procedimentos específicos e utilizando recursos disponíveis

Para evitar que se inflamem de novo, os restos de um incêndio recente

Emitir Relatório de Ocorrência

Equipe de Atendimento Emergencial / Pamcary

Final da Ocorrência, quando a capacidade operacional estiver restabelecida.

Nas dependências da S.O.S COTEC

Utilizar formulário no momento da ocorrência e repassar as informações e imagens a Central de atendimento Telefônico (freqüentemente), que repassa para o Sistema operado por profissionais da formatação dos relatórios

Para demonstrar ao cliente o que foi realizado no local da ocorrência

Page 21: Plano de Emergencia Sos 2010 Pae

GAC PAE Revisão 00 - Modalidade Ambiental 3.1.1/02 Página 21

10 MANUTENÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES 10.1 Divulgação do Plano

Este plano será divulgado em todas as unidades da N/A, e estará à disposição de todos os Órgãos Oficiais, encarregados do atendimento a emergências com produto perigosos e poluentes. 10.2 Treinamentos

A N/A junto a S.O.S COTEC deverão efetuar treinamento para todos os participantes do plano, a fim de orientar, conscientizar e preparar para o atendimento descrito neste Plano, (os treinamentos serão ministrados pela S.O.S COTEC, conforme estipulado em contrato firmado entre as rtes). 10.3 Atualização

Toda alteração das informações contidas neste plano deverá ser comunicada com o máximo de brevidade a S.O.S COTEC, que atualizará o Plano e o banco de dados.

O Plano de Emergência para Transporte será revisado no minimo a cada 12 meses contados a partir da ultima data de atualização, através de questionário elaborado pelo departamento técnico da Contratada, que deverá ser preenchido pela N/A através do coordenador do plano.

Questionário respondido por: PATRICIA PEREIRA FIGUEIRA SEMIONE Em: 26 de Fevereiro de 2010 E-mail: [email protected]

Page 22: Plano de Emergencia Sos 2010 Pae

GAC PAE Revisão 00 - Modalidade Ambiental 3.1.1/02 Página 22

Anexos

Page 23: Plano de Emergencia Sos 2010 Pae

GAC PAE Revisão 00 - Modalidade Ambiental 3.1.1/02 Página 23

Anexo 00 – Telefones Importantes

TELEFONES EMERGENCIAIS

Estado DDD Defesa Civil Polícia Rodoviária

Federal

Órgão do Meio

Ambiente

NO

RT

E

Acre 68 3212-7800 3221-1502 3224-5894

NO

RT

E

Amapá 96 3212-1233 3251-4661 3212-5301

Amazonas 92 3663-5929 / 3611 0461 3216 5270 / 3615-4850 3643-2300

Tocantins 63 3218-4733 3312-3491 3218-2601 / 0800-631155

Pará 91 4006-8387 3241-3932 / 3242-5322 3184-3300

Rondônia 69 3216-8952 3535-2451 3216-1059

Roraima 95 2121-7600 3624-1939 3623-2505

NO

RD

ES

TE

Alagoas 82 3315-2839 3231-8026 0800-821523

NO

RD

ES

TE

Bahia 71 3371-6691 2101-2201 3115-3804

Ceará 85 3101-4571 3295-3591 / 3295-3022 3101-5520

Maranhão 98 3212-1517 / 3212-1501 3651-1176 3218-8952

Paraíba 83 3218-4679 3231-2802 / 3231-3366 3218-4371 / 3218-4373

Pernambuco 81 3181-2480 3464-0700 3425-0313 / 3425-0328

Piauí 86 3218-2022 / 3218-5048 3233-1011 3216-2038

Rio Grande Norte 84 3232-1769 / 3232-1762 4009-1559 3232-2110

Sergipe 79 3214-0013 / 3211-9588 2107-3999 / 2107-3900 3179-7303 / 3179-7305

SU

DE

ST

E Espírito Santo 27 3137-4441/ 3137-4432 3235-6900 3136-3438

SU

DE

ST

E

Minas Gerais 31 3236-2111 3333-2999 3219-5000

Rio de Janeiro 21 3399-4000 3371-5678 2299-2403

São Paulo 11 2193-8888 6095-2341 3133-3622

SU

L Paraná 41 3350-2707 3361-8500 3213-3454

SU

L

Rio Grande do Sul 51 3210-4219 3374-0003 / 3375-9700 3225-1588

Santa Catarina 48 3271-0916 3251-3200 3029-9000

CE

NT

RO

-OE

ST

E

Distrito Federal 61 3901-5819 3394-3392 3325-6868

CE

NT

RO

-OE

ST

E

Goiás 62 3201-2000 3901-3700 3201-5178

Mato Grosso 65 3314-5800 3928-3000 3613-7201

Mato Grosso Sul 67 3318-1102 3725-3600 3318-6000

PLA

NT

ÃO

Polícia Militar 190 - Em todo o território nacional

PLA

NT

ÃO

Corpo de Bombeiros 191 - Em todo o território nacional

Defesa Civil 199 - Em todo o território nacional

ABIQUIM 0800 11 8270 Linha Verde Ibama 0800 61 8080

Observação: Os telefones desta tabela podem sofrer alterações. As atualizações estão disponíveis no

Portal Produtos Perigosos - www.produtosperigosos.com.br

Page 24: Plano de Emergencia Sos 2010 Pae

GAC PAE Revisão 00 - Modalidade Ambiental 3.1.1/02 Página 24

IBAMA - EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS

ESTADO SUPERINTENDÊNCIA TELEFONE

ACRE Rio Branco (68) 3226-3212

ALAGOAS Maceió (82) 2122-8337 / 8336

AMAZONAS Manaus (92) 3613-3081 R.246

AMAPÁ Macapá (96) 3214-1118

BAHIA Salvador (71) 3172-1687

Escritório Regional em Barreiras (77) 3611-6341 / 6066

CEARÁ Fortaleza (85) 3272-1600 R. 239

DISTRITO FEDERAL Brasília (61) 3035-3492

ESPÍRITO SANTO Vitória (27) 3089-1191

GOIÁS Goiânia (62) 3901 1971

MARANHÃO São Luís (98) 3221-2063

MINAS GERAIS Belo Horizonte (31) 3299-0796

Escritório Regional em Juiz de Fora (32) 3233-0077

Base Avançada de Pesquisa de Uberlândia (34) 3238-1330

MATO GROSSO DO SUL Campo Grande (67) 3421-5398

MATO GROSSO Cuiabá (65) 3648-9100

PARÁ Belém (91) 3224-5899

PARAÍBA João Pessoa (83) 3218-7244

PERNAMBUCO Recife (81) 3441-6338

PIAUÍ Teresina (86) 3233-3369

PARANÁ Curitiba (41) 3360-6100

RIO DE JANEIRO Rio de Janeiro (21) 3077 4321

RIO GRANDE DO NORTE Natal (84) 3201-5840

RONDÔNIA Porto Velho (69) 3223-3598

RORAIMA Boa Vista (95) 3623 9513

RIO GRANDE DO SUL Porto Alegre (51) 3226-1301

SANTA CATARINA Florianópolis (48) 3212-3361

SERGIPE Aracaju (79) 3214 0857

SÃO PAULO São Paulo (11) 3066 2653 / 2654

Escritório Regional em Santos (13) 3227 5775

Escritório Regional em Ribeirão Preto (16) 3610 1174

Escritório Regional em Caraguatatuba (12) 3883 7520

TOCANTINS Palmas (63) 3215 1599

Observação: Os telefones desta tabela podem sofrer alterações. As atualizações estão disponíveis no

site http://www.ibama.gov.br/linhaverde/

Page 25: Plano de Emergencia Sos 2010 Pae

GAC PAE Revisão 00 - Modalidade Ambiental 3.1.1/02 Página 25

Anexo 01 – Ordem de Acionamento e atividades desenvolvidas na emergência Dados do coordenador do PAE:

Nome: PATRICIA PEREIRA FIGUEIRA SEMIONE Cargo: TEC. SEGURANÇA DO TRABALHO

Telefone Comercial: 51 - 3462-4552 Telefone Residencial: 51 - 3459-7884

Telefone Celular: 51 - 915-85605 Rádio – Nextel: 55* - 135*8312

E-mail: [email protected]

Responsabilidade na Emergência: AUTONOMIA TOTAL

Dados do coordenador substituto do PAE:

Nome: MAURICIO DE SOUZA

Cargo: TEC. SEGURANÇA DO TRABALHO Telefone Comercial: 51 - 3462-4552

Telefone Celular: 51 – 8120-6916 Rádio – Nextel: 55 - 135*8312

E-mail: [email protected] Capacitação Técnica / Treinamentos: EMERGÊNCIA QUIMICA

Responsabilidade na Emergência: AUTONOMIA TANTO QUANTO O COORDENADOR

Dados da 3º pessoa que será acionada 24 horas em caso de ocorrência:

Nome: ELCIO SOUZA DA ROSA

Cargo: SUPERVISOR DE FROTA - CAMINHÕES DA CASA

Telefone Comercial: 51 - 3462-4567 Telefone Celular: 51 – 96952-2621

E-mail: [email protected] Responsabilidade na Emergência: SUBORDINADOS AOS COORDENADORES.

Dados da 4º pessoa que será acionada 24 horas em caso de ocorrência:

Nome: ELMIR GRANDO Cargo: GERENTE DE OPERACIONAL - CAMINHÕES TERCEIROS

Telefone Comercial: 51 - 3462-4583 Telefone Celular: 51 – 9865-6183

E-mail: [email protected]

Responsabilidade na Emergência: AUTONOMIA TANTO QUANTO O COORDENADOR

Dados da 5º pessoa que será acionada 24 horas em caso de ocorrência:

Nome: CELSO KASPARY

Cargo: GERENTE DE FROTA - CAMINHÕES DA CASA Telefone Comercial: 51 - 3462-4508

Telefone Celular: 51 – 9935-1149 E-mail: [email protected]

Responsabilidade na Emergência: AUTONOMIA TANTO QUANTO AO COORDENADOR

Page 26: Plano de Emergencia Sos 2010 Pae

GAC PAE Revisão 00 - Modalidade Ambiental 3.1.1/02 Página 26

Dados da 6º pessoa que será acionada 24 horas em caso de ocorrência:

Nome: JOSÉ ALDERICO MANFREDI

Cargo: ENCARREGADO DA MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA Telefone Comercial: 51 - 3462-4527

Telefone Celular: 51 – 9858-0389

E-mail: [email protected]. BR Responsabilidade na Emergência: MANUTENÇÕES

Anexo 02 – Contatos das filiais Razão Social: MINAS GERAIS - MG Contato: PAULO CARVALHO Telefone: 31 - 3592-1100 E-mail: [email protected] Razão Social: BLUMENAU - SC Contato: ANDERSON Telefone: 47 – 3338-3084 E-mail: [email protected] Razão Social: PARANÁ - PR Contato: WAGNER Telefone: 45 – 3224-0921 E-mail: [email protected] Razão Social: SÃO PAULO - SP Contato: EVANDRO FERRARI Telefone: 11 – 2279-8595 E-mail: [email protected] Razão Social: RIO DE JANEIRO - RJ Contato: MARCELO RANGEL Telefone: 21 - 3835-4568 E-mail: [email protected] Razão Social: GOIAS - GO Contato: JOSÉ AIRSON Telefone: 62 - 3018-1422 E-mail: [email protected]

Page 27: Plano de Emergencia Sos 2010 Pae

GAC PAE Revisão 00 - Modalidade Ambiental 3.1.1/02 Página 27

Anexo 03 – Produtos Transportados e Manipulados

Nº ONU NOME DE EMBARQUE

CLASSE

DE RISCO

NOME COMERCIAL ESTADO FÍSICO

TIPO DE

CARGA / TRANSPORTE

1 2023 EPCLORIDRINA 5 LÍQUIDO FRACIONADO

2 1830 ÁCIDO SULFURICO 8 LÍQUIDO FRACIONADO

3 2031 ÁCIDO NITRICO 8 LÍQUIDO FRACIONADO

4 1789 CATALIZADOR 8 LÍQUIDO FRACIONADO

5 1824 HIDRÓXIDO DE SÓDIO 8 LÍQUIDO FRACIONADO

6 1133

ADESIVO CONTENDO

SOLVENTE 3 LÍQUIDO FRACIONADO

7 1263 THINNERS 3 LÍQUIDO FRACIONADO

8 1193 METIL ETIL CETONA 3 LÍQUIDO FRACIONADO

9 1090 ACETONA 3 LÍQUIDO FRACIONADO

10 1830 ÁCIDO SULFÚRICO 8 LÍQUIDO FRACIONADO

11 2789 ÁCIDO ACÉTICO 8 LÍQUIDO FRACIONADO

12 1760 ÁCIDO INORGÂNICO MINERAL 8 LÍQUIDO FRACIONADO

13 1805 ÁCIDO FOSFÓRICO 8 LÍQUIDO FRACIONADO

14 1789 ÁCIDO CLORIDRICO 8 LÍQUIDO FRACIONADO

15 1350 ENXOFRE 4 SÓLIDO FRACIONADO

16 2586 ÁCIDO SULFÔNICO 8 LÍQUIDO FRACIONADO

17 1170 ETANOL 3 LÍQUIDO FRACIONADO

18 1219 ÁLCOOL ISOPROPILICO 3 LÍQUIDO FRACIONADO

19 2672 HIDRÓXIDO DE AMONIA 8 LÍQUIDO FRACIONADO

20 1255 BENZINA 3 LÍQUIDO FRACIONADO

21 1993 BENZINA 3 LÍQUIDO FRACIONADO

22 1325 CARBURANTE DE PETROLEO 4 SÓLIDO FRACIONADO

23 1361 CARVÃO VEGETAL 4 SÓLIDO FRACIONADO

24 1490 PERMANGANATO 5 SÓLIDO FRACIONADO

25 1384 HIDROSSULFITO DE SÓDIO 4 SÓLIDO FRACIONADO

26 1479 FRTILIZANTE SOLUVÉL 5 LÍQUIDO FRACIONADO

27 1791 HIPOCLORITO DE SÓDIO 8 LÍQUIDO FRACIONADO

28 1759 METASSILICATO DE SÓDIO 8 SÓLIDO FRACIONADO

29 1897 PERCLOROETILENO 6 LÍQUIDO FRACIONADO

30 2902 PESTICIDAS LIQUIDOS 6 LÍQUIDO FRACIONADO

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GAC PAE Revisão 00 - Modalidade Ambiental 3.1.1/02 Página 28

31 2810 LIQUIDO ORGANICO 6 LÍQUIDO FRACIONADO

32 1719 SILICATO DE SÓDIO 8 LÍQUIDO FRACIONADO

33 1294 TOLUENO 3 LÍQUIDO FRACIONADO

34 1123 ACETATO DE BUTILA 3 LÍQUIDO FRACIONADO

35 1173 ACETATO DE ETILA 3 LÍQUIDO FRACIONADO

36 2716 BUTINODIOL 6 SÓLIDO FRACIONADO

37 1689 CIANETO DE SÓDIO PÓ 6 SÓLIDO FRACIONADO

38 1263 TINTA 3 LÍQUIDO FRACIONADO

39 1362 CARVÃO ATIVADO 4 SÓLIDO FRACIONADO

40 1017 GÁS TÓXICO 2 GASOSO FRACIONADO

41 1719 LIQUIDO ALCALINO 8

REVELADOR REPARADOR

LÍQUIDO FRACIONADO

42 3253

TRIOXOSSILICATO DE DI-

SÓDIO 8

METASSILICATO DE

SÓDIO SÓLIDO FRACIONADO

43 1210 TINTA DE IMPRESSÃO 3 TINTA DE IMPRESSÃO LÍQUIDO FRACIONADO

44 3077 FILTRO DE RETIFICA 9 SÓLIDO FRACIONADO

45 1486 NITRATO DE POTÁSSIO 5 LÍQUIDO FRACIONADO

46 2014 PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO 5 LÍQUIDO FRACIONADO

47 2693 METABISULFITO 8 LÍQUIDO FRACIONADO

48 1824 HIDRÓXIDO DE SÓDIO 8 LÍQUIDO FRACIONADO

49 2468 ÁCIDO TRICLORO 5 GASOSO FRACIONADO

50 2924 LIQUIDO INFLAMÁVEL 3 LÍQUIDO FRACIONADO

51 2478 ISOCIANATOS INFLAMÁVEIS 3 LÍQUIDO FRACIONADO

52 3066

REMOVEDORE

CONDICIONADORES 3 LÍQUIDO FRACIONADO

53 1500 OXIDANTE 5 LÍQUIDO FRACIONADO

54 1256 SOLVENTE 3 LÍQUIDO FRACIONADO

55 2059

EMULSÃO DE

NITROCELULOSE 3 LÍQUIDO FRACIONADO

56 2810 PETERDILIOSO 3 LÍQUIDO FRACIONADO

57 1299 AGARRÁS MINERAL 3 LÍQUIDO FRACIONADO

58 1223 QUEROSENE 3 LÍQUIDO FRACIONADO

59 1950 AEROSSÓIS 2 GASOSO FRACIONADO

60 1304 DIAFANISADOR 3 LÍQUIDO FRACIONADO

61 1307 XILENO 3 LÍQUIDO FRACIONADO

62 1866 RESINA 3 LÍQUIDO FRACIONADO

63 1142 SINTEKO FOSCO 3 LÍQUIDO FRACIONADO

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GAC PAE Revisão 00 - Modalidade Ambiental 3.1.1/02 Página 29

64 1849 SULFETO DE SÓDIO 8 SÓLIDO FRACIONADO

65 1680 CIANETO DE POTÁSSIO 6 PRATAQUIM LÍQUIDO FRACIONADO

66 2903

PESTICIDAS LIQUIDOS

TÓXICOS 6 LÍQUIDO FRACIONADO

67 1268

HIDROCARBONETO DE PETROLEO

3 DESTILADOS DE

PETROLEO LÍQUIDO FRACIONADO

68 1823 HIDRÓXIDO DE SÓDIO 8 SÓLIDO FRACIONADO

69 1486 NITRATO DE POTASIO 5 NITRATO DE POTASIO SÓLIDO FRACIONADO

70 2735 ANINAS CORROSIVAS 8 LÍQUIDO FRACIONADO

71 3218 NITRATOS IORGANICOS 5 LEADER LÍQUIDO FRACIONADO

72 3264 LIQUIDO INORGANICO 8 LEADER MAIS LÍQUIDO FRACIONADO

Anexo 04 – Rotas mais utilizadas – Rotograma

1ª Rota Empresa Endereço Telefone

Origem 01 TINTAS RENNER BOM SUCESSO N

5200 51 - 34898122

Destino 01 GOIANIA - FILIAL PA

DISTRIBUIÇÃO GRAVATAI / RS 62 - 30181422

2ª Rota Empresa Endereço Telefone

Origem 02 TINTAS RENNER BOM SUCESSO N

5200 51 - 34898122

Destino 02 SÃO PAULO - FILIAL

DISTRIBUIÇÃO GRAVATAI / RS 14 - 32045230

3ª Rota Empresa Endereço Telefone

Origem 03 TINTAS RENNER BOM SUCESSO N

5200 51 - 34898122

Destino 03 MINAS GERAIS- FILIAL

DISTRIBUIÇÃO GRAVATAI / RS 31 - 35921100

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GAC PAE Revisão 00 - Modalidade Ambiental 3.1.1/02 Página 30

Anexo 05 – Relação de bases e equipamentos simplificada – S.O.S COTEC

Cidade UF

Cidade UF

AMERICANA SP BIGUAÇÚ SC

BAURU SP CHAPECÓ SC

CUBATÃO SP ITAJAÍ SC

PAULINIA SP BRASÍLIA DF

REGISTRO SP PIRES DO RIO GO

RIBEIRÃO PRETO SP CUIABÁ MT

SANTOS SP CAMPO GRANDE MS

SÃO PAULO SP ALAGOINHAS BA

SÃO BERNARDO DO CAMPO SP BRUMADO BA

BARRA MANSA RJ CAMAÇARI BA

CAMPOS RJ EUNÁPOLIS BA

CANTAGALO RJ IAÇU BA

DUQUE DE CAXIAS RJ ITABUNA BA

NOVA IGUAÇU RJ SALVADOR BA

ARAGUARI MG SENHOR DO BONFIM BA

BELO HORIZONTE MG VITÓRIA DA CONQUISTA BA

CONTAGEM MG FORTALEZA CE

CORINTO MG TERESINA PI

DIVINÓPOLIS MG AÇAILÂNDIA MA

IBIÁ MG NOVA VIDA MA

LAVRAS MG SANTA INÊS MA

MONTES CLAROS MG SÃO LUIZ MA

RECREIO MG NATAL RN

UBERABA MG MACEIO AL

UBERLÂNDIA MG RECIFE PE

SÃO MATEUS ES DOIS IRMÃOS DO TOCANTINS TO

CURITIBA PR MANAUS AM

LONDRINA PR PORTO VELHO RO

PARANAGUÁ PR BELÉM PA

CANOAS RS

ESTEIO RS

LAJEADO RS

URUGUAIANA RS

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GAC PAE Revisão 00 - Modalidade Ambiental 3.1.1/02 Página 31

Anexo 06 – Legislação incidente

Constituição Federal de 1.988;

Convenção da Basiléia

Decreto 96.044/88 – Aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá

outras providências.

Decreto Federal 4.097/2002 – Altera a redação dos arts. 7o e 19 dos Regulamentos para os

transportes rodoviário e ferroviário de produtos perigosos, aprovados pelos Decretos nos 96.044, de 18 de maio de 1988, e 98.973, de 21 de fevereiro de 1990, respectivamente

Decreto Federal nº 5.098, de 03 de junho de 2.004;

Decreto-Lei nº 2.063, de 06 de outubro de 1.983;

Decretos Municipais/SP 50.446 de 2009 – Condições e restrições à circulação de carga perigosa

Lei Estadual/SP 12.300/2006

Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1.981;

Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1.998;

Lei Federal nº 9.966, de 28 de abril de 2.000;

Lei Municipal 14.490/97, estabelece o rodízio veicular no Município de São Paulo, em prol da redução

de poluentes na atmosfera

Lei Municipal/SP 11.368/93, trata do transporte de produtos perigosos de qualquer natureza no

Município de São Paulo NBR 10.004 – Utilização de resíduos sólidos

NBR 10.007 - Resíduos classe I e II, orgânicos e infectantes

NBR 10.271 - Conjunto de Equipamentos para Emergências no Transporte Rodoviário de Ácido

Fluorídrico;

NBR 12.982 - Desvaporização de tanque para o Transporte terrestre de Produtos Perigosos - Classe

de Risco 3 - Líquidos inflamáveis; NBR 13.221 – Transporte terrestre de resíduos

NBR 14.064 - Atendimento de Emergência no Transporte Terrestre de Produtos Perigosos;

NBR 14.095 - Área de Estacionamento para veículos Rodoviários de Transporte de Produtos Perigosos;

NBR 14.619- Transporte Terrestre de Produtos Perigosos - Incompatibilidade Química

NBR 15.480 – Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos – Plano de Ação de Emergência (PAE)

NBR 15.481 – Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos – Requisitos Mínimos de Segurança

NBR 7.500 - Identificação para o Transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento

de Produtos;

NBR 7.501 - Transporte Terrestre de Produtos Perigosos - Terminologia;

NBR 7.503 - Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte terrestre de Produtos Perigosos -

Características, Dimensões e Preenchimento; NBR 9.735 - Conjunto de Equipamentos para Emergências no Transporte Terrestre de Produtos

Perigosos;

Portaria 196 e 197/2004 - INMETRO (RTQ)

Resolução 102/99 CONTRAN, trata da tolerância máxima de peso bruto de veículos

Resolução 168/04 CONTRAN, trata do Curso de Treinamento específico e complementar para

condutores de veículos transportando Produtos Perigosos

Resolução 420/04 ANTT – Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte

Terrestre de Produtos Perigosos Resoluções do CONAMA 237, 273 e 275

RTPP – Regulamento para o Transporte de Produtos Perigosos

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Anexo 07 – Formulário de Atendimento e acionamento das Equipes de Emergência – CENOP

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GAC PAE Revisão 00 - Modalidade Ambiental 3.1.1/02 Página 33

Anexo 08 – Procedimentos Gerais por Classe de Risco

Classe 2 - Gases (comprimido, liquefeito, liquefeito refrigerado ou em solução)

Em caso de vazamento, os gases tendem a ocupar todo o ambiente, mesmo quando possuem densidade diferente da densidade do ar. Além do risco inerente ao estado físico, os gases podem apresentar riscos adicionais, como, por exemplo, inflamabilidade, toxicidade, poder de oxidação e corrosividade, entre outros.

Alguns gases, como, por exemplo, o cloro, apresentam odor e cor característicos, enquanto que outros, como é o caso do monóxido de carbono, não apresentam odor ou coloração, o que pode dificultar sua identificação na atmosfera, bem como as ações de controle quando ocorre vazamento.

Durante a mudança do estado líquido para o gasoso, ocorre uma alta expansão do produto, gerando volumes gasosos muito maiores que o volume ocupado pelo líquido. O cloro, por exemplo, tem uma taxa de expansão de 457 vezes, ou seja, um volume de cloro líquido gera 457 volumes de cloro gasoso.

Com a finalidade de reduzir a taxa de evaporação do produto, pode ser aplicada uma camada de espuma sobre a poça formada, desde que este material seja compatível com o produto vazado.

Nos vazamentos de produtos liquefeitos, deve ser adotada a preferência ao vazamento na fase gasosa ao invés do vazamento na fase líquida. Esta operação deve fazer com que o vazamento ocorra sempre na parte superior do recipiente que contém o produto.

Uma propriedade físico-química relevante a ser considerada no atendimento a vazamentos dos gases é a densidade do produto em relação à densidade do ar. Gases mais densos que o ar tendem a se acumular ao nível do solo e, conseqüentemente, devem ter sua dispersão dificultada quando comparada à dos gases com densidade próxima ou inferior à do ar.

Outro fator que dificulta a dispersão dos gases é a presença de grandes obstáculos, como, por exemplo, as edificações nas áreas urbanas.

Alguns gases considerados biologicamente inertes, ou seja, que não são metabolizados pelo organismo humano sob certas condições, podem representar riscos ao homem. Todos os gases, exceto o oxigênio, são asfixiantes. Grandes vazamentos, mesmo de gases inertes, reduzem o teor de oxigênio dos ambientes fechados, causando danos que podem culminar na morte das pessoas expostas.

Assim, em ambientes confinados, deve-se monitorar constantemente a concentração de oxigênio. Nas situações em que a concentração de oxigênio estiver abaixo de 18% do volume, devem ser adotadas medidas no sentido de restabelecer o nível normal de oxigênio, ou seja, em torno de 21% em volume. Essas medidas consistem basicamente em ventilação, natural ou forçada, do ambiente em questão.

Em função das características representadas pelo ambiente envolvido, a proteção respiratória utilizada deve obrigatoriamente ser do tipo autônoma. Nessas situações, é de fundamental importância o monitoramento freqüente do nível de oxigênio e dos possíveis gases presentes na atmosfera.

Especial atenção deve ser dada quando o gás é inflamável, principalmente se este estiver confinado. Medições constantes dos índices de explosividade do ambiente, através da utilização de equipamentos intrinsecamente seguros, e a eliminação das possíveis fontes de ignição, constituem ações prioritárias a serem adotadas.

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GAC PAE Revisão 00 - Modalidade Ambiental 3.1.1/02 Página 34

De acordo com as características do produto, e em função do cenário da ocorrência, pode ser necessária a aplicação de neblina d’água para abater os gases ou vapores emanados do produto. A operação de abatimento dos gases deve ser tanto mais eficiente quanto maior for a solubilidade do produto em água, como é o caso da amônia e do ácido clorídrico.

A água utilizada para o abatimento dos gases deve ser contida e recolhida posteriormente, para que não cause poluição dos recursos hídricos existentes na região da ocorrência.

Já para os produtos com baixa solubilidade em água, o abatimento através de neblina d’água também pode ser utilizado, sendo que, neste caso, a mesma atua com um bloqueio físico ao deslocamento da nuvem.

A neblina d’água deve ser aplicada somente sobre a nuvem e não sobre as eventuais poças formadas pelo gás liquefeito, uma vez que a edição de água sobre as mesmas deve provocar intensa evaporação do produto, gerando um aumento dos vapores na atmosfera.

Após o vazamento de um gás liquefeito, a fase líquida do produto deve estar a uma temperatura próxima à temperatura de ebulição do produto, ou seja, a um valor baixo, suficiente para que, em caso de contato com a pele, provoque queimaduras.

Nos acidentes com produtos gasosos, existe possibilidade de ocorrência de incêndios ou explosões.

Mesmo os recipientes contendo gases não inflamáveis podem explodir em caso de incêndio. A radiação térmica proveniente das chamas é, muitas vezes, suficientemente alta para provocar um aumento da pressão interna do recipiente, podendo causar sua ruptura catastrófica e, conseqüentemente, o seu lançamento a longas distâncias, causando danos às pessoas, estruturas e equipamentos próximos.

Em muitos casos, dependendo da análise da situação, a alternativa mais segura pode ser a não extinção do fogo, mas apenas seu controle, principalmente se não houver a possibilidade de eliminar a fonte do vazamento.

Certas ocorrências com produtos gasosos de elevada toxicidade ou inflamabilidade exigem que seja efetuada a evacuação da população próxima ao local do acidente. A necessidade de evacuação da população deve depender de algumas variáveis, como por exemplo:

a) risco apresentado pelo produto;

b) quantidade do produto vazado;

c) características físico-químicas do produto (densidade, taxa de expansão, etc.);

d) condições meteorológicas na região;

e) topografia do local;

f) proximidade a áreas habitadas.

Os gases criogênicos (liquefeitos refrigerado), para serem liquefeitos, devem ser

refrigerados a temperaturas inferiores a - 150°C. A tabela 1 fornece exemplos de gases criogênicos e suas respectivas temperaturas de ebulição.

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Tabela 1 - Exemplos de gases criogênicos

SUBSTÂNCIA TEMPERATURA DE EBULIÇÃO

Hidrogênio -253,0°C

Oxigênio -183,0°C

Metano -161,0°C

Devido à sua natureza “fria”, os gases criogênicos apresentam três riscos principais:

a) alta taxa de expansão na evaporação; exemplo: metano liquefeito expande aproximadamente 630 vezes o seu volume inicial, ou seja, seu volume no estado líquido;

b) capacidade de condensar ou solidificar outros gases: num vazamento de gás criogênico, a possibilidade de solidificação da unidade presente na atmosfera é bastante elevada quando comparada com os demais gases.

Essa solidificação geralmente ocorre nas proximidades do local do vazamento.

Quando tal fato ocorre, por exemplo, próximo a válvulas, pode haver dificuldade para a realização de manobras com tais equipamentos;

c) potencial de danos aos tecidos vivos: queimaduras podem ser provocadas quando ocorre contato do produto com a pele, devido à natureza extremamente “fria” dos gases criogênicos. Tais queimaduras são conhecidas como“enregelamento”.

NOTAS

1. Os assuntos abordados nesta seção levaram em consideração apenas os riscos inerentes ao estado físico da matéria, ou seja, não foram considerados de maneira detalhada os riscos intrínsecos dos produtos, como, por exemplo, a inflamabilidade, toxicidade ou corrosividade.

2. As ações específicas a serem desencadeadas de acordo com o risco apresentado pelo produto estão descritas nas respectivas seções.

Classe 3 - Líquidos inflamáveis

As substâncias pertencentes a esta classe são de origem orgânica, como, por exemplo, hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos e cetonas, entre outros.

Para uma resposta mais segura às ocorrências com líquidos inflamáveis, faz-se necessário o pleno conhecimento de algumas propriedades físico-químicas dos mesmos, antes da adoção de quaisquer ações. Algumas destas propriedades e suas aplicações estão descritas a seguir:

ponto de fulgor - o conceito de ponto de fulgor está diretamente associado à temperatura ambiente. Considerando a temperatura ambiente de 25°C e ocorrendo um vazamento de um produto com ponto de fulgor de 15°C, o produto deve estar liberando vapores inflamáveis, bastando uma fonte de ignição para que ocorra um incêndio ou explosão.

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GAC PAE Revisão 00 - Modalidade Ambiental 3.1.1/02 Página 36

Se o ponto de fulgor do produto for de 30°C, este não deve estar liberando vapores inflamáveis;

b) limites de inflamabilidade - para que um gás ou vapor inflamável se queime é necessário que exista, além da fonte de ignição, uma mistura “ideal” entre o ar atmosférico (oxigênio) e o gás combustível. A quantidade de oxigênio no ar é praticamente constante, em torno de 21% em volume. Já a quantidade de gás combustível necessária para a

queima varia para cada produto e está dimensionada através de duas constantes: o Limite Inferior de Explosividade (LIE) e o Limite Superior de Explosividade (LSE).

Os valores LIE e do LSE são geralmente fornecidos em porcentagens de volume tomadas a aproximadamente 20°C a 1 atm. Para qualquer gás, 1% em volume representa 10.000 ppm (partes por milhão). Pode-se então concluir que os gases ou vapores combustíveis só se queimam quando sua porcentagem em volume está entre os limites (inferior e superior) de explosividade, que é a mistura “ideal” para a combustão. Esquematizando, tem-se:

0% LIE LSE 100%

Concentração

(%em volume)

Mistura Pobre Mistura Ideal Mistura Rica

Não ocorre combustão Pode ocorrer combustão Não ocorre combustão

Os valores de LIE e LSE variam de produto para produto. Alguns exemplos podem ser observados na tabela 2.

Tabela 2 - Limite de explosividade de alguns produtos

PRODUTO LIE LSE

Acetileno 2,5% 80%

Benzeno 1,3% 79%

Etanol 3,3% 19%

Existem atualmente equipamentos capazes de medir a percentagem em volume no ar de um gás ou vapor combustível. Estes instrumentos são conhecidos como explosímetros. Os explosímetros são equipamentos compostos fundamentalmente de sensores, resistores e circuitos transistorizados e se baseiam na ponte de Wheatstone.

Quando a mistura gás combustível/ar penetra no sensor do aparelho, entra em contato com um resistor aquecido, provocando sua imediata combustão. O calor gerado nesta queima modifica o valor do resistor, desequilibrando a ponte Wheatstone. Um circuito eletrônico causa uma deflexão no ponteiro de medição, proporcional ao calor gerado pela queima.

Esses equipamentos são blindados e, portanto, à prova de explosões, o que vale dizer que, tanto a combustão que ocorre em seu interior quanto qualquer eventual curto-circuito em suas partes eletrônicas não provocam explosões, mesmo que o LIE do gás esteja ultrapassado.

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Nas operações de emergência envolvendo gases ou vapores combustíveis e que exijam a utilização de explosímetro, é importante que o operador tome algumas precauções básicas quanto ao seu uso adequado, tais como:

a) calibrar o aparelho sempre em áreas não contaminadas pelo gás;

b) realizar medições freqüentes em diversos pontos da região atingida, levando em conta as propriedades do gás e os fatores como localização e direção do vento, entre outros;

c) em locais onde existam grandes quantidades de gás combustível, é conveniente que o equipamento seja calibrado após cada medição, evitando-se assim sua saturação, que nem sempre é percebida pelo operador.

Além do ponto de fulgor e do limite de inflamabilidade, outro fator relevante a ser considerado é a presença de possíveis fontes de ignição. Nas situações emergenciais estão presentes na maioria das vezes diversos tipos de fontes que podem ocasionar a ignição de substâncias inflamáveis. Entre eles merecem destaque:

a) chamas vivas;

b) superfícies quentes;

c) automóveis;

d) cigarros;

e) faíscas por atrito;

f) eletricidade estática.

NOTA - Especial atenção deve ser dada à eletricidade estática, uma vez que esta é uma fonte de ignição de difícil percepção. Trata-se, na realidade, do acúmulo de cargas eletrostáticas que, por exemplo, um caminhão-tanque adquire durante o transporte.

Se, por algum motivo, o produto inflamável que estiver sendo transportado, seja líquido ou gás, tiver que ser transferido para outra unidade de transporte ou recipiente, deve ser necessário que estes sejam aterrados e conectados entre si, de modo a evitar a ocorrência de uma diferença de potencial, o que pode gerar uma faísca elétrica representando assim uma situação de alto potencial de risco.

Assim como os equipamentos de medição, todos os demais, como lanternas e bombas, devem ser intrinsecamente seguros.

Por questões de segurança, muitas vezes não é recomendável a contenção de um produto inflamável próximo ao local do vazamento, de modo a se evitar concentrações altas de vapores em locais com grande movimentação de pessoas ou equipamentos.

Classe 4 - Sólidos inflamáveis, substâncias sujeitas a combustão espontânea e substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis.

Esta classe abrange todas as substâncias sólidas que podem se inflamar na presença de uma fonte de ignição, em contato com o ar ou com água, e que não estão classificadas como explosivas.

De acordo com o estado físico dos produtos desta classe, a área atingida em decorrência de um acidente é, normalmente, bastante restrita, uma vez que sua mobilidade no meio é muito pequena quando comparada à dos gases ou líquidos, facilitando assim as operações a serem desencadeadas para o controle da emergência.

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Em função da variedade das características dos produtos desta classe, estes estão agrupados em três subclasses distintas, a saber:

a) sólidos inflamáveis;

b) substâncias sujeitas a combustão espontânea;

c) substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis.

Subclasse 4.1 - Sólidos inflamáveis

Os produtos desta subclasse podem inflamar-se quando expostos ao calor, choque ou atrito, além de chamas vivas.

A facilidade de combustão deve ser tanto maior quanto mais finamente dividido estiver o material.

Os conceitos de ponto de fulgor e limites de inflamabilidade apresentados 4.10.3.2 também são aplicáveis aos produtos desta classe.

Como exemplos desses produtos podem ser citados o nitrato de uréia e o enxofre.

Subclasse 4.2 - Substâncias sujeitas a combustão espontânea

Nesta subclasse estão agrupados os produtos que podem se inflamar em contato com o ar, mesmo sem a presença de uma fonte de ignição. Devido a esta característica, estes produtos são transportados, na sua maioria, em recipientes com atmosferas inertes ou imersos em querosene ou água.

Quando da ocorrência de um acidente envolvendo estes produtos, a perda da fase líquida pode propiciar o contato deles com o ar, motivo pelo qual a estanqueidade do vazamento deve ser adotada imediatamente.

Outra ação a ser desencadeada em caso de acidente é o lançamento de água sobre o produto, de forma a mantê-lo constantemente úmido, desde que ele seja compatível com água, evitando assim sua ignição espontânea.

O fósforo, branco ou amarelo, e o sulfeto de sódio são exemplos de produtos que se ignizam espontaneamente quando em contato com o ar.

Subclasse 4.3 - Substâncias que, em contato com a água, emitem gases Inflamáveis

As substâncias pertencentes a esta classe, por interação com a água, podem tornar-se espontaneamente inflamáveis ou produzir gases inflamáveis em quantidades perigosas. O sódio metálico, por exemplo, reage de maneira vigorosa quando em contato com a água, liberando o gás hidrogênio, que é altamente inflamável. Outro exemplo é o carbureto de cálcioque, por interação com a água, libera acetileno.

De uma maneira geral, os produtos desta classe, e principalmente os das subclasses liberam gases tóxicos ou irritantes quando entram em combustão.

Pelo exposto, e associado à natureza dos eventos, as ações preventivas são de suma importância, pois quando as reações decorrentes destes produtos se iniciam, ocorrem de maneira rápida e praticamente incontrolável.

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Classe 5 - Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos

Oxidantes são materiais que liberam oxigênio rapidamente para sustentar a combustão dos materiais orgânicos.

Outra definição semelhante afirma que os oxidantes são materiais que geram oxigênio à temperatura ambiente, ou quando levemente aquecidos. Assim, pode-se verificar que ambas as definições afirmam que o oxigênio é sempre liberado por agentes oxidantes.

Devido à facilidade de liberação do oxigênio, estas substâncias são relativamente instáveis e reagem quimicamente.

Apesar da grande maioria das substâncias oxidantes não serem inflamáveis, o simples contato delas com produtos combustíveis pode gerar um incêndio, mesmo sem a presença de fontes de ignição.

Outro aspecto a considerar é a grande reatividade dos oxidantes com compostos orgânicos. Geralmente essas reações são vigorosas, ocorrendo grandes liberações de calor, podendo acarretar fogo ou explosão. Mesmo pequenos traços de um oxidante podem causar a ignição de alguns materiais, tais como enxofre, terebentina, carvão vegetal, etc.

Quando houver necessidade de conter ou absorver produtos oxidantes, deve ser considerado que a maioria deles pode reagir com matéria orgânica e que, portanto, nas ações de contenção/absorção, não pode ser utilizada serragem ou qualquer outro material incompatível. Nestes casos, recomenda-se a utilização de materiais inertes e umedecidos, como, por exemplo, a areia.

Muitos dos produtos aqui classificados necessitam de equipamentos cativos para as operações de transbordo.

Isto se deve à alta instabilidade química de certas substâncias desse grupo, como, por exemplo, o peróxido de hidrogênio (água oxigenada).

Um dos métodos mais utilizados e eficientes para a redução dos riscos oferecidos pelos oxidantes é a diluição em água, desde que o produto seja compatível com ela. A diluição tem por objetivo reduzir o poder oxidante e sua instabilidade. Em caso de acidente destes produtos, mesmo com o risco subsidiário de corrosivo, deve ser tratada a emergência com a utilização de água em quantidade abundante. Porém, devido à solubilidade de alguns desses produtos, a água de diluição deve ser armazenada de modo a evitar poluição.

A classe 5 está dividida nas subclasses 5.1 e 5.2. Os peróxidos orgânicos são agentes de alto poder oxidante, sendo que, destes, a maioria é irritante para os olhos, pele, mucosas e garganta. No entanto, as informações já descritas são válidas tanto para os oxidantes como para os peróxidos orgânicos.

Classe 6 - Substâncias tóxicas e substâncias infectantes

São substâncias capazes de provocar a morte ou danos à saúde humana, se ingeridas, inaladas ou por contato com a pele, mesmo em pequenas quantidades.

A inalação é a via mais rápida e comum de contato dos produtos químicos com o organismo humano.

Apesar da pele e a gordura agirem como uma barreira protetora do corpo, algumas substâncias, como o ácido cianídrico, o mercúrio e alguns defensivos agrícolas, têm a capacidade de penetrar através das mesmas e atingirem a corrente sangüínea, atuando como agente tóxico generalizado.

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Quanto à ingestão, esta é considerada uma via de ingresso secundária, uma vez que tal fato somente ocorre deforma acidental.

Os efeitos gerados a partir de contato com substâncias tóxicas estão relacionados com o grau de toxicidade destas e o tempo de exposição ou dose.

Em função do alto risco apresentado pelos produtos desta classe, durante as operações de atendimento a emergência, é necessária a utilização de equipamentos de proteção respiratória. Entre esses equipamentos, podem-se citar as máscaras faciais com filtros químicos e os conjuntos autônomos de respiração a ar comprimido.

Deve-se sempre ter em mente que os filtros químicos apenas retêm os poluentes atmosféricos, não fornecendo oxigênio, e, dependendo das concentrações, podem saturar-se rapidamente.

Quanto à escolha do filtro adequado, é indispensável que o produto presente na atmosfera seja previamente identificado. Já os conjuntos autônomos de respiração a ar comprimido devem ser utilizados em ambientes confinados, em situações onde o produto envolvido não está identificado ou em atmosfera com altas concentrações de poluentes.

Comumente, associa-se a existência de um produto em um ambiente com a presença de um odor. No entanto, como já foi mencionado anteriormente, nem sempre isso ocorre. Algumas substâncias são inodoras, enquanto outras têm a capacidade de inibir o sentido olfativo, podendo conduzir o indivíduo a situações de risco. O gás sulfídrico, por exemplo,

apresenta um odor característico em baixas concentrações, porém, em altas concentrações, pode inibir a capacidade olfativa. Assim sendo, é fundamental que nas operações de emergência, onde produtos desta natureza estejam presentes, seja realizado constante monitoramento da concentração dos produtos na atmosfera.

Os resultados obtidos nesse monitoramento podem ser comparados com valores de referência conhecidos, como, por exemplo, o LT - Limite de tolerância, que é a concentração na qual um trabalhador pode ficar exposto durante 8 h diárias ou 48 h semanais, sem sofrer efeitos adversos à sua saúde; e também, o IDLH, que é o valor imediatamente perigoso à vida, ao qual a pessoa pode ficar exposta durante 30 min sem sofrer danos à sua saúde.

Dado o alto grau de toxicidade dos produtos desta classe, faz-se necessário lembrar que sua operação de contenção é de fundamental importância, já que normalmente são também muito tóxicos para a vida aquática, representando, portanto, alto potencial de risco para a contaminação dos corpos d’água, devendo ser dada atenção especial àqueles utilizados em recreação, irrigação, dessedentação de animais e abastecimento público.

Classe 8 - Substâncias corrosivas

São substâncias que apresentam uma severa taxa de corrosão do aço. Evidentemente, tais materiais são capazes de provocar danos também aos tecidos humanos.

Basicamente, existem dois principais grupos de materiais que apresentam essas propriedades, que são os ácidos e as bases. Como exemplo de produtos desta classe, podem-se citar o ácido sulfúrico, ácido clorídrico, ácido nítrico, hidróxido de sódio e hidróxido de potássio, entre outros.

Muitos dos produtos pertencentes a esta classe reagem com a maioria dos metais, gerando hidrogênio, que é um gás inflamável, acarretando assim um risco adicional.

Certos produtos apresentam como risco subsidiário um alto poder oxidante, enquanto outros podem reagir vagarosamente com a água ou com outros materiais, como, por exemplo, compostos orgânicos.

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O contato desses produtos com a pele e os olhos pode causar severas queimaduras, motivo pelo qual devem ser utilizados equipamentos de proteção individual compatíveis com o produto envolvido. Via de regra, as roupas de PVC são as normalmente recomendadas para o manuseio das substâncias corrosivas.

O monitoramento ambiental durante as operações que envolvem esses materiais pode ser realizados através de diversos parâmetros, de acordo com o produto envolvido, entre os quais vale destacar os valores de pH e de condutividade.

Nas ocorrências envolvendo ácidos ou bases que atinjam corpos d’água, uma maior ou menor variação do pH natural pode ocorrer, dependendo de diversos fatores, como, por exemplo, a concentração e quantidade do produto vazado, além das características do corpo d’água atingido.

Um dos métodos que pode ser aplicado em campo para redução dos riscos é a neutralização do produto derramado. Esta técnica consiste na adição de um produto químico, de modo a levar o pH próximo do natural.

No caso de substâncias ácidas, os produtos comumente utilizados para a neutralização são a barrilha e a cal hidratada, ambas com características alcalinas. A utilização da cal virgem não é recomendada, uma vez que sua reação com os ácidos é extremamente vigorosa.

Antes que a neutralização seja efetuada, deve ser recolhida a maior quantidade possível do produto derramado, de modo a evitar o excessivo consumo de produto neutralizante e, conseqüentemente, a geração de grande quantidade de resíduos.

Os resíduos provenientes da neutralização devem ser totalmente removidos e dispostos de forma e em locais adequados.

A tabela 3 relaciona as quantidades de agentes neutralizantes necessários para os produtos mais comuns desta classe.

Tabela 3 - Neutralização de produtos químicos

Produto

HCL 30%

HCL 33%

HCL 36%

HCL 70%

H2SO4 98%

Cal Hidratada

100% Ca(OH)2

Carbonato de Cálcio

(Soda ASH)

NaOH 50%

NaOH 98%

Sulfito de Sódio

100% Na2SO3

Ácido clorídrico 30% N N N N N 0,31 0,44 0,66 0,33 N

Ácido clorídrico 33% N N N N N 0,36 0,50 0,73 0,38 N

Ácido clorídrico 36% N N N N N 0,40 0,55 0,80 0,40 N

Ácido nítrico 98% N N N N N 0,60 0,80 1,25 0,65 N

Ácido sulfúrico 70% N N N N N 0,42 0,76 1,44 0,57 N

Ácido sulfúrico 98% N N N N N 0,80 1,10 1,60 0,80 N

Cloro 100% N N N N N 1,10 1,50 1,80 0,90 N

Hipoclorito de Sódio 12% N N N N N N N N N 0,26

Soda cáustica 50% 1,51 1,39 1,27 0,89 0,63 N N N N N

Soda cáustica 98% 3,03 2,77 2,50 1,75 1,25 N N N N N

NOTA - Para neutralizar uma quantidade Q de um produto, usar uma quantidade K.Q do neutralizante escolhido. Por exemplo, para neutralizar 1.000 kg de ácido sulfúrico 98 %, utilizar: 1000 x 1,60 = 1.600 kg de soda 50%.

NOTA - Para neutralizar uma quantidade Q de um produto, usar uma quantidade K.Q do neutralizante escolhido. Por exemplo, para neutralizar 1 000 kg de ácido sulfúrico 98%, utilizar: 1000 X 1,60 = 1 600 kg de soda 50%.

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Conforme descrito anteriormente, a neutralização é apenas uma das técnicas que podem ser utilizadas para a redução dos riscos nas ocorrências com substâncias corrosivas. Outras técnicas, como a absorção, remoção e diluição, devem também ser consideradas, de acordo com o cenário apresentado.

A seleção do método mais adequado a ser utilizado deve sempre levar em consideração os aspectos de segurança e proteção ambiental.

No caso de optar-se pela neutralização do produto, deve-se considerar que esta consiste basicamente no lançamento de outro produto químico no ambiente contaminado e que, portanto, podem ocorrer reações químicas paralelas àquela necessária para a neutralização.

Outro aspecto a ser ponderado é a característica do corpo d’água, o que às vezes direciona os trabalhos de campo para o seu monitoramento, de forma a aguardar-se uma diluição natural do produto.

Esses casos normalmente ocorrem em águas correntes, onde o controle da situação é mais difícil devido à mobilidade do produto no meio.

Se ocorrer um descontrole durante a neutralização, pode-se ter uma inversão brusca na escala de pH, o que deve ocasionar efeitos muito mais danosos aos ecossistemas que resistiram à primeira variação do pH.

De modo geral, nos corpos d’água onde há presença de vida não é aconselhável o lançamento de produto químico sem o acompanhamento de especialistas.

Durante as reações de neutralização, quanto mais concentrado estiver o produto derramado, maior deve ser a liberação de energia em forma de calor, além da possibilidade de ocorrência de respingos, motivo pelo qual cabe reforçar a necessidade de os técnicos utilizarem roupa de proteção adequada durante a realização destas atividades.

A técnica de diluição somente deve ser utilizada nos casos em que não haja possibilidade de contenção do produto derramado e seu volume seja bastante reduzido. Isto se deve ao fato de que, para obter concentrações seguras utilizando-se este método, o volume de água necessário deve ser sempre muito grande, ou seja, da ordem de 1 000 a 10 000 vezes o volume do produto vazado.

Se o volume de água adicionado ao produto não for suficiente para diluí-lo a nível seguro, deve ocorrer o agravamento da situação devido ao aumento do volume da mistura.

A absorção e o recolhimento são as técnicas mais recomendadas, quando comparadas com a neutralização e a diluição.

Esta classe representa, provavelmente, o segundo maior volume no transporte terrestre, perdendo apenas, em quantidades manuseadas, para os líquidos inflamáveis. Este dado é importante, pois, devido às características desses produtos, o potencial de risco apresentado ao ambiente e, conseqüentemente, ao homem, obriga a que ações de controle sejam adotadas imediatamente, quando da ocorrência de acidentes.

Classe 9 - Substâncias e artigos perigosos diversos

Esta classe engloba os produtos que apresentam riscos não abrangidos pelas demais classes. Para esses produtos são aplicados todos os procedimentos básicos já descritos, além de outros específicos, de acordo com o tipo de produto e local da ocorrência.

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Anexo 09 – Aviso de Sinistro (uso da CENOP)

1ª Pessoa GERENCIA COMERCIAL LUCIANE DE OLIVEIRA [email protected] 2ª Pessoa COORDENAÇÃO SAC FABRICIO FRAGA [email protected] 3ª Pessoa COORDENAÇÃO PENDENCIA ANA DE BORTOLLI [email protected] 4ª Pessoa COORDENAÇÃO EXPEDIÇÃO ANTONIO PEREIRA [email protected] 5ª Pessoa GERENCIA OPERACIONAL ELMIR GRANDO [email protected] _____________________ ____________________ ____________________________ Stela Belluci Berardo Paulo Henrique Tirado AUGUSTO GRANDO

Eng. Seg. do Trabalho Ger. Desenv. Projetos e DIRETOR PRESIDENTE CREA: 0562386056 Qualidade TRANSPAULO

S.O.S COTEC