PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

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PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais Secretaria de Estado de Educação Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica Superintendência de Educação Infantil e Fundamental Encontro da Equipe Regional PIP/MUNICIPAL 05 a 08 de Março de 2013 Programa de Intervenção Pedagógica Alfabetização no Tempo Certo

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Programa de Intervenção Pedagógica Alfabetização no Tempo Certo. PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA. Encontro da Equipe Regional PIP/MUNICIPAL 05 a 08 de Março de 2013. Secretaria de Estado de Educação Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica - PowerPoint PPT Presentation

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PLANO DE INTERVENÇÃO

PEDAGÓGICA

Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais

Secretaria de Estado de EducaçãoSubsecretaria de Desenvolvimento da Educação BásicaSuperintendência de Educação Infantil e Fundamental

Encontro da Equipe RegionalPIP/MUNICIPAL

05 a 08 de Março de 2013

Programa de Intervenção PedagógicaAlfabetização no Tempo Certo

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PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

Resulta da reflexão coletiva

da Equipe da Escola na

busca de alternativas para

alcançar as metas /objetivos

a serem atingidos pela

escola.

Consiste na adequação do Plano de

Ensino e o (re) planejamento da ação

escolar considerando as necessidades

apresentadas pelos alunos em seus

diferentes estágios de aprendizagem e

desempenho, detectadas nas avaliações

externas e internas.

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Garantir a todos os alunos os seus direitos de aprendizagem (Res. 2197/2012), tendo em vista o desenvolvimento das habilidades propostas na Matriz Curricular.

Elevar os índices de aprendizagem dos alunos, especialmente em Alfabetização/Letramento e Matemática.

Garantir atendimento diferenciado a todos os alunos no tempo certo de modo especial os alunos com baixo desempenho, favorecendo o cumprimento das metas do Proalfa.

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OBJETIVOS E METAS DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NO CICLO DA ALFABETIZAÇÃO 1º, 2º E 3º ANOS DO EF

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Do Gestor Escolar:

•Liderar, coordenar e mobilizar a Equipe Escolar, no processo de construção do Plano de Intervenção Pedagógica que melhor atenda a realidade da escola.

•Articular as ações de planejamento às ações avaliativas, tendo como ponto de partida o resultado da aprendizagem dos alunos, nas avaliações externas e internas.

•Monitorar, acompanhar e garantir o suporte necessário para o desenvolvimento das ações planejadas no âmbito do desenvolvimento do Plano de Intervenção Pedagógica.

•Promover, junto à Equipe Escolar, momentos de reflexão sobre o desempenho dos alunos e resultados obtidos após a intervenção pedagógica, para redefinição das ações.    

AÇÕES DE CADA PROFISSIONAL NA IMPLEMENTAÇÃO DO PIP

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Do Especialista:

•Coordenar e articular o processo de elaboração do Plano de Intervenção Pedagógica, sendo corresponsável com a direção da escola, considerando os resultados das avaliações externas e internas.

•Coordenar, acompanhar, monitorar e articular, juntamente com o corpo docente, o planejamento e a implementação da intervenção pedagógica, garantindo que a realidade do educando seja o foco para (re)dimensionamento das atividades, com prioridade para os alunos de baixo desempenho.

•Promover os momentos de integração, estudo, reflexão, num constante repensar da prática pedagógica sugerindo medidas práticas que contribuam para a melhoria da qualidade dessa aprendizagem.

•Conhecer os princípios norteadores da Matriz Curricular para garantir a articulação de ações que promovam a interdisciplinaridade e a contextualização do trabalho participativo dos docentes.

•Assessorar a ação do professor observando e orientando quanto aos registros da intervenção pedagógica. 

AÇÕES DE CADA PROFISSIONAL NA IMPLEMENTAÇÃO DO PIP

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Do Professor:•Desenvolver uma rotina diária de trabalho pedagógico em sala de aula, a ser elaborado sob coordenação e orientação do pedagogo, com metodologias inovadoras, a exemplo das sequências didáticas, entre outras..•Identificar as habilidades específicas a serem trabalhadas e o nível de desempenho desejável a ser alcançado pelos alunos, considerando as características dos mesmos e as intervenções pedagógicas necessárias para melhor atendê-los.

•Analisar os resultados pedagógicos das Avaliações Internas e Externas, avaliar o desempenho dos alunos e propor atividades de intervenção pedagógica dentro da sala de aula e, em caso necessário, em grupos temporários atendidos por profissionais fora da sala da aula.

•Manter registros das ações desenvolvidas no âmbito da intervenção pedagógica.

•Participar de momentos de avaliação/reflexão dos resultados alcançados após a intervenção pedagógica.

AÇÕES DE CADA PROFISSIONAL NA IMPLEMENTAÇÃO DO PIP

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AÇÕES DE CADA PROFISSIONAL NA IMPLEMENTAÇÃO DO PIP

▪ Analisar e utilizar os resultados das Avaliações Internas e Externas para apoiar a intervenção pedagógica.

▪ Participar da elaboração e da implementação do Plano de Intervenção Pedagógica, com atuação sistemática, em conjunto com os professores, especialistas e direção.

▪ Atender de forma individualizada ou em pequenos grupos os alunos que apresentam dificuldades de leitura e escrita, em consonância com as orientações pedagógicas do professor regente e do especialista.

▪ Incentivar e ajudar os professores a construírem os cantinhos de leitura em sala de aula.

▪ Promover situações prazerosas de leitura e escrita com a oficinas de leitura, produção de textos, música, teatros, festivais, dança, feira de cultura, etc.

▪ Apresentar aos alunos diversos portadores de texto para proporcionar a identificação do gênero textual, suas características e finalidade.

Do Professor para Ensino do Uso da Biblioteca:

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PROFESSOR EVENTUAL

AJUSTAMENTO FUNCIONAL

PROFESSORES EXCEDENTES

PROFESSORES QUE ESTÃO EM AFASTAMENTO PRELIMINAR, AGUARDANDO APOSENTADORIA

E OUTROS PROFISSIONAIS DO QUADRO DE MAGISTÉRIO DISPONIVEIS NA ESCOLA

OUTROS PROFISSIONAIS PARA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

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PARA FALAR EM

INTERVENÇÃO

PEDAGÓGICA

PRECISAMOS SABER

ONDE ESTAMOS E AONDE

QUEREMOS CHEGAR...

PARA ISSO O

PLANEJAMENTO

É IMPRESCÍNDIVEL

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A avaliação, ocupa um lugar de destaque nesse ideal de ensino, o domínio dos conhecimentos e das habilidades que nossos alunos já dominam, o que precisa ser conhecido por eles e o que deverá ser reforçado .

PLANEJAR É PRECISO

O planejamento das atividades diárias que compõem a rotina do

trabalho pedagógico, “deve se configurar de forma dinâmica e

flexível, sujeito a reorientações em função de avaliações

processuais, mudanças nos desempenhos dos alunos e mesmo

imprevistos do cotidiano escolar”.

(Caderno 06 SEE / Ceale p.23)

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PLANEJANDO A INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA DENTRO E FORA DA SALA DE AULA

ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL DE DESEMPENHO DOS ALUNOS - Identificar as fragilidades que impactaram diretamente nos resultados da avaliação diagnóstica como: metodologias e práticas avaliativas inadequadas, conteúdos importantes que não foram considerados, habilidades não trabalhadas, etc.

PREPARAÇÃO PARA ELABORAÇÃO – Utilizar diversos materiais como: PPP, Plano de Intervenção Pedagógica da Escola, detalhamento das habilidades constantes da matriz curricular; Pró Letramento, Cadernos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, Guia do Alfabetizador, Sugestões de Práticas Pedagógicas, livros didáticos, Cadernos da SEEMG/Ceale, dentre outros.

A Intervenção Pedagógica do Professor em Sala é o que define o sucesso da

proposta!

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Criar cronograma de ações e responsabilização. Definir de acordo

com o perfil da turma qual organização de atendimento é a mais

adequada: agrupamentos temporários, Janela Solidária, atendimento

pelo professor PEUB e/ou Eventual, monitoria, estagiários, amigos da

escola entre outros. Utilizar espaços de aprendizagem como

biblioteca, sala de leitura, laboratórios e outros.

PLANEJANDO A INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA DENTRO E FORA DA SALA DE AULA

METODOLOGIAS E ESTRATÉGIAS DE

INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

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MATERIAIS PEDAGÓGICOS – Criar e aproveitar os diversos materiais pedagógicos que existem na escola para desenvolver aulas lúdicas, contextualizadas e prazerosas.

ACOMPANHAMENTO DO GESTOR – Mobilizar a equipe de profissionais da escola para garantir a realização da intervenção pedagógica e visitar as salas de aula.

ACOMPANHAMENTO DO ESPECIALISTA – Visitar as salas de aula para acompanhar o desenvolvimento do Plano de Intervenção e dar feedback ao professor.

AVALIAÇÃO – A avaliação das ações de intervenção pedagógica permite ao professor reconsiderar algumas situações de ensino-aprendizagem e, se necessário, rever o Plano de Ensino, as metodologias, os conteúdos com o apoio da equipe pedagógica. Realizar o registro das ações de monitoramento.

Planejando a Intervenção Pedagógica PLANEJANDO A INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA DENTRO E FORA DA SALA DE AULA

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Disponibilizar, em sala de aula, vários portadores de texto (livros, gibis, revistas) para que os alunos possam ler (ex.: baú de leitura, cantinho de leitura).

Trabalhar a leitura de gêneros textuais variados.

Realizar excursões pedagógicas com os alunos a teatros, museus, zoológicos, cidades históricas, dentre outras. Durante o trajeto estimular a percepção de placas e registros escritos para compreensão e análise da leitura e da escrita.

Criar momentos de “contação de histórias” e estabelecer a leitura e a contação de histórias como práticas permanentes definidas no plano de aula do professor.

SUGESTÕES DE ATIVIDADESPARA O TRABALHO DO PROFESSOR

NA SALA DE AULA

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Realizar o “Dia da Notícia”: Toda segunda-feira, por exemplo, ocorre a leitura para os alunos (ou pelos alunos) das principais notícias da semana.

Orientar para que cada aluno leia, por dia, pelo menos uma página e escreva , pelo menos, um parágrafo diariamente.

Desenvolver o “Varal de Poesias” escritas pelos alunos e possibilitar que os outros leiam.

Estabelecer a produção de textos como prática diária na escola, definida no plano de aula do professor utilizando gravuras, histórias mudas e outros.

Criar “Agenda Literária”, em que obras de autores específicos são trabalhadas pelos alunos por um período de tempo determinado.

SUGESTÕES DE ATIVIDADESPARA O TRABALHO DO PROFESSOR

NA SALA DE AULA

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E AGORA?QUAIS AÇÕES

DESENVOLVER?

Utilizar a avaliação diagnóstica para identificar as capacidades linguísticas e

matemáticas consolidadas e não consolidadas, possibilitando a intervenção pedagógica adequada e no tempo certo.

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Ponto de Partida

Mapa de resultados da avaliação diagnóstica

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ANÁLISE QUALITATIVA

Questionamentos

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EMMATEMÁTICA

É preciso, pois, garantir que TODOS os alunos ao final do

CICLO DA ALFABETIZAÇÃO:

“Ao final do Ciclo da Alfabetização, todos os alunos devem ter consolidado as capacidades referentes à leitura e à escrita necessárias para expressar-se, comunicar-se e participar das práticas sociais letradas, e ter desenvolvido o gosto e apreço pela leitura”.

(Resolução 2197/2012 artigo 61, parágrafo 1º)

“Ao final do Ciclo da Alfabetização, na área da Matemática, todos os alunos devem compreender e utilizar o sistema de numeração, dominar os fatos fundamentais da adição e subtração, realizar cálculos mentais com números pequenos, dominar conceitos básicos relativos a grandezas e medidas, espaço e forma e resolver operações matemáticas com autonomia”.

(Resolução 2197/2012 artigo 61, parágrafo 2º)

EMLÍNGUA

PORTUGUESA

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“Bons resultados no desempenho dos alunos requerem PERSISTÊNCIA e não podem ser obtidos sem que exista um ambiente de trabalho saudável e otimista.”

Cláudio de Moura Castro

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BROUSSEAU, Guy. "Os diferentes papéis do professor". In: Cecília Parra & Irma Saiz (org.). Didática da Matemática – Reflexões pedagógicas. Porto Alegre, ARTMED, 1996.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Secretaria da Educação Fundamental. Referenciais para a Formação de Professores. Brasília/DF, 1998. __________. Parâmetros em Ação – Alfabetização. Brasília/DF, 1999. __________. Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa (1ª a 4ª série). Brasília/DF,

MINAS GERAIS. Caderno de Boas Práticas dos Diretores das Escolas Estaduais de Minas Gerais. (Belo Horizonte,– 2010)

MINAS GERAIS Caderno de Boas Práticas dos Especialistas em Educação Básica de Minas Gerais. (Belo Horizonte,– 2010)

MINAS GERAIS Caderno de Boas Práticas dos Professores para Ensino do Uso da Biblioteca das Escolas Estaduais de Minas Gerais. (Horizonte,– 2010)

MINAS GERAIS. RESOLUÇÃO SEE Nº 2.197, DE 26 DE OUTUBRO DE 2012.Dispõe sobre a organização e o funcionamento do ensino nas Escolas Estaduais de Educação Básica de Minas Gerais e dá outras providências. (Belo Horizonte – 2012) MINAS GERAIS. Secretaria Estadual de Educação - SEE/MG. Boletim Pedagógico PROALFA.(Belo Horizonte, 2011).