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PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUMÁRIO PÚBLICO 2O19 NOVO PRISMA AGRO-FLORESTAL LTDA. 11 EDIÇÃO a

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P L A N O D E

M A N E J O F L O R E S T A L

S U M Á R I O P Ú B L I C O

2 O 1 9

N O V O P R I S M A

A G R O - F L O R E S T A L L T D A .

1 1 E D I Ç Ã Oa

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G E S TÃ O F L O R E S TA L

PÁ G I N A 8

D E S E M P E N H O S O C I A L

PÁ G I N A 24

G E S TÃ O A M B I E N TA L

PÁ G I N A 16

C E R T I F I C A Ç Õ E S

PÁ G I N A 30

Garantir a produção sustentável de madeira para fins de

abastecimento das unidades fabris do Grupo Eucatex, prezando

pelo uso racional dos recursos florestais, pela conservação dos

ecossistemas naturais, pelo respeito e qualidade de vida dos

colaboradores e comunidades do entorno e pela sustentabilidade

do negócio florestal em curto, médio e longo prazos.

O B J E T I V O S D O M A N E J O

Unidad

e Tint

as N

orde

ste (

Cabo

de

Sant

o Ag

ostin

ho/P

E)

Unidade Painéis e Pisos (Botucatu/SP)Unidade Fibras (Botucatu/SP)

Unidade T-HDF (Salto/SP)

Viveiro de Mudas (Bofete/SP)

Unidade Chapas (Salto/SP)

Unida

de Ti

ntas

e Ve

rnizes (

Salto/SP)

19 51

L I N H A D O T E M P O

Início da Eucatex

1996Inauguração da unidadePainéis e Pisos (Botucatu/SP)

1996Produtos Eucatex ganhamreconhecimento internacional do FSC®

(Código de Licença FSC-C019524)

2004É instalada em Salto a primeira linha dereciclagem de madeira para processamentode material captado por meio do programade Reciclagem de Madeira

2010A nova linha T-HDF/MDF começa a operar em Salto

2015Inauguração da unidade Tintas Nordeste (Cabo de Santo Agostinho/PE)

2016Aquisição de linhas de chapas finas de fibra de madeira (Botucatu/SP)

19 54Inauguração da unidade

Chapas (Salto/SP)

1 965Começou a exportar

para a Europa 1 989Encerrou a década exportando

para mais de 50 países

1994Inauguração da unidadeTintas e Vernizes (Salto/SP)

19 56 -19 65Instalação de escritórios de

representação em várias capitaisbrasileiras e na Argentina

1962-1 963Aquisição de fazendas - início

das atividades de reflorestamento

Í N D I C E

F L O R E S TA S E U C AT E X

PÁ G I N A 4Presentes nos segmentos de construção civil e indústria moveleira, o Grupo Eucatex se mantém como um dos

maiores produtores brasileiros de pisos, divisórias, portas, painéis MDP e MDF, chapas de fibras de madeira,

tintas e vernizes. Com mais de dois mil funcionários, exporta para mais de 40 países e possui seis modernas

fábricas: cinco delas localizadas em Botucatu e Salto, no interior de São Paulo; e uma em Cabo de Santo

Agostinho, em Pernambuco, destinada a atender exclusivamente às regiões Norte e Nordeste do país com

o portfólio da Tintas Eucatex. A empresa conta ainda com um Viveiro de Produção de Mudas, localizado em

Bofete (SP), com capacidade para produzir 13 milhões de mudas por ano e que abastece o mercado e as suas

fazendas para produção de eucalipto.

S O B R E A E U C AT E X

Utilizar recursos naturais de forma sustentável para gerar florestas renováveis de alta produtividade, com custos competitivos, promovendo o crescimento social.

Missão

Ser reconhecida no mercado como uma empresa inovadora, produzindo florestas renováveis, respeitando a legislação ambiental com foco em sustentabilidade, imbuída em proporcionar boas condições de trabalho para seus colaboradores e integração social nas comunidades onde estão inseridas.

Visão

• Respeitar o ser humano e suas individualidades.

• Trabalhar em equipe com foco em resultados.

• Buscar constantemente a excelência.

• Comprometimento.

• Promover a ética e a transparência nos relacionamentos.

• Justiça.

• Incentivar a criatividade e o empreendedorismo.

Valores

O objetivo deste material é disponibilizar para a sociedade uma

síntese das atividades florestais e ações socioambientais da

Novo Prisma Agro-Florestal Ltda. - Grupo Eucatex. Este Sumário

Público baseia-se nas certificações FSC - Forest Stewardship

Council® (Conselho de Manejo Florestal) (Código de Licença

FSC-C005495), Cerflor (Código de Licença Cerflor 31-69) e ISO

14001.

A atualização deste documento ocorre bienalmente em função

de resultados de controle e monitoramento ou alterações

significativas das atividades, responsabilidades e condições

socioeconômicas ou ambientais da empresa.

Além da versão impressa, distribuída às partes interessadas

internas e externas, uma versão digital deste documento está

disponível no site www.eucatex.com.br.

Comentários, dúvidas e sugestões podem ser enviados para

a área de Meio Ambiente da Unidade Florestal pelo canal

disponível no site da empresa ou pelo telefone 0800 17 21 00.

S O B R E O S U M Á R I O

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F L O R E S T A S

E U C A T E X

FA Z E N D A S A N TA F É - B O T U C AT U ( S P )

Da área total, 30.137,52 hectares são

certificados pelo FSC®, 37.457,31 hectares pelo

Cerflor e a atividade de Manejo Florestal da

Novo Prisma é certificada pela ISO 14001.

Cerca de 5.900 hectares compreendem

as áreas de vegetação nativa, nas quais

predominam dois tipos característicos de

vegetação: Floresta Estacional Semidecidual

e de Transição de Estacional Semidecidual –

Cerrado.

As áreas plantadas com eucalipto abastecem

as unidades fabris do grupo com mais de 1

milhão de metros cúbicos de madeira por ano,

quantidade suficiente para a manutenção da

sustentabilidade do sistema.

3 5 , 8 M I LH E C T A R E S.

2 7 , 9 M I LS Ã O D E E F E T I V O

P L A N T I O D E E U C A L I P T O

2 4F A Z E N D A SP R Ó P R I A S

3 3F A Z E N D A S

A R R E N D A D A S

1 6F A Z E N D A S

P A R C E I R A S

S A L T O

B O T U C A T U

A S Á R E A S D O G R U P O E U C A T E XO C U P A M U M A Á R E A D E M A I S D E

D E S T E S ,

E L A S E S T Ã O D I S T R I B U Í D A S E ML O C A L I Z A D A S N A S R E G I Õ E S D E S A LT O E B O T U C A T U , N O I N T E R I O R D O E S T A D O D E S Ã O P A U L O .

A Novo Prisma Agro-Florestal Ltda. é

responsável pelas atividades de manejo

florestal, desde a produção de mudas florestais,

atividades de Silvicultura, Manutenção

Florestal, Colheita até a Remoção da madeira.

As atividades de Carregamento e Transporte

para as Unidades Salto e Botucatu são

realizadas pela Eucatex Indústria e Comércio

Ltda. e ECTX Indústria e Comércio Ltda.,

enquanto a madeira é adquirida pela venda

da Novo Prisma Agro-Florestal Ltda. Todo o

processo é controlado por meio do sistema de

cadeia de custódia.

C A D E I A D E C U S T Ó D I A D O M A N E J O

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MDP

CHAPADURA

FIBRA

SP-113

BR

-153

SP-107

SP

-255

BR-364

SP-312

SP-228

SP-287

BR-373/SP-304

SP-0

73

SP-315

SP-0

75

SP-348

SP-191

BR

-37 3

SP

- 352

SP-261

BR-050

SP-300

SP-270

PR-218

SP

-267

SP-133

SP

-321

SP-344

SP-1

97

SP-1

29

PR-422

BR-11

6/SP-2

30

SP-215

SP-280

SP-081

SP

-103/079

SP-294

PR-272

SP-117

/308

SP-308

SP-063

SP-330

SP-095

SP-304

BR-373/SP-129

PR-092

SP

-314

SP-065

BR-3

69/S

P-30

4

SP-151

SP

-085

/300

SP-332

SP-147

BR-050/BR-364

BR

- 47 8

S P-324

SP-029/312

SP- 0

21

SP-101

SP-354

SP

-040

/079

SP-275

SP

-3 06

PR-151

SP-2

59

SP

-346

SP

-157

SP-249

SP-2

76

SP

-340

SP-250

BR-101

SP-349

SP

- 360

SP-26

4

SP-029

SP

-167

SP-303

SP-057

S P-23 4

PR -151/PR-422

SP-141

SP-258

PR

-424

PR-431

SP-268

SP

-319

SP-135

BR-374

SP-316

SP-145

SP-216

SP

-127

SP-293

BR-369

SP

-189

SP

-181

SP-274

SP-079

SP-0

60/2

70

SP-208 /342

BR-272

SP-331

SP-185

SP-251

SP-342

SP-209

SP-139

SP-252

SP-2

14

SP-281

SP-24 5

PR-239

SP

-143

SP-273

Águas deSantaBárbara

040041

043

044047

052

053

074

066

067

069

070

071

072

073

077

078

080

088

089

084

091

093

096

103

107

109

116

118

119

111

124 125

129

011

016017018

021

022

023

Campinas

Paulínia

Itupeva

Cabreúva

São Roque

Indaiatuba

Itu

Sorocaba

Porto Feliz

Piedade

Salto dePirapora

Tapiraí

Tietê

Tatuí

Porangaba

Itapetininga

Guareí

Pilar do Sul

São MiguelArcanjo

Botucatu

São Manuel

Agudos

Bauru

LençóisPaulista

CerqueiraCésar

PresidenteAlves

Gália

Elias Fausto

Piracicaba

Capivari

Anhembi

Conchas

Avaré

Itapeva

Limeira

Bofete

Angatuba

Itatinga

Capão Bonito

Taquarivaí

002

004

013

076

092

095

108 110

114

117

122

128

ACidades

Unidades fabris

Desconhecida

Estadual

Federal

Municipal

Áreas Eucatex

Jurisdição estrada

REFERÊNCIAS CARTOGRÁFICAS

IBGE/DGC. Base Cartográfica Contínua, ao

milionésimo. BCIM 2016: 5ª versão digital.

Rio de Janeiro, 2016.

FUNAI e INSTITUTO DE TERRAS, 2015.

A Unidade de Manejo Florestal está inserida em 19 municípios

do Estado de São Paulo, contemplando principalmente as

regiões de Botucatu - Itatinga e Salto, em que predominam a

fusão de áreas urbanas entre Campinas e Sorocaba.

Na região de Salto, a população trabalha no setor de serviços,

indústria e na área rural. A instalação de condomínios pressiona

as áreas florestais e agrícolas. Próximo a Itatinga, boa parte

da população está envolvida na atividade econômica das

P E R F I L S O C I O E C O N Ô M I C O

Á R E A S D E AT U A Ç Ã O D O M A N E J O F L O R E S TA L

FAZENDASESCOPO CERTIF.

FSC

ESCOPO CERTIF.

CERFLORMUNICÍPIO

SANTA CLARA Não Sim ITATINGAFÊNIX Não Sim CABREÚVA

VISTA ALEGRE E LUCIENE Não Sim AVARÉIPÊ Não Sim DOMÉLIA

PAULISTA Não Sim ITUPRIMAVERA Sim Sim BOFETE

PRIMAVERA II Não Sim ITUPOR DO SOL Não Sim SOROCABA

ALVORADA III Sim Sim ITATINGA

RIBEIRÃO DA FARTURA Não Sim CERQUEIRA CÉSAR

ESTÂNCIA SANTA TEREZINHA Não Sim AVARÉFUTURO Não Sim PIEDADE

SÃO JOÃO Não Sim PARDINHOSÃO PEDRO Sim Sim ELIAS FAUSTO

N.S. CONCEIÇÃO Sim Sim ITUSÃO JUDAS TADEU III Sim Sim CONCHAS

SANTA FÉ Sim Sim BOTUCATU

SANTO AGOSTINHO Sim Sim SALTO DE PIRAPORA

SÃO JOSÉ DO BROMADO Sim Sim ITATINGASANTA ADELAIDE Sim Sim ITATINGA

BOA ESPERANÇA II Sim Sim ITATINGACAMPOS DOS VEADOS Sim Sim ITATINGA

SANTA IRENE Sim Sim ITATINGAAVARÉ Sim Sim ITATINGA

VEADOS E INVERNADINHA Sim Sim ITATINGASANTA TEREZINHA Sim Sim BOFETE

SÃO FRANCISCO DE ASSIS Sim Sim BOTUCATUJOÃO PAULO II Sim Sim BOTUCATU

VITORIA Sim Sim CAPÃO BONITOPARANAPANEMA Sim Sim CAPÃO BONITO

PLANALTO Sim Sim CAPÃO BONITOSÃO TOMÉ Sim Sim CAPÃO BONITOLIBERDADE Sim Sim AVARÉ

QUÍMICA Sim Sim SALTOSÍTIO FERNANDA Sim Sim AVARÉ

PROJETO MADEIRA Não Não SALTOSANTA ISABELLA Sim Sim BOTUCATU

FAZENDASESCOPO CERTIF.

FSC

ESCOPO CERTIF.

CERFLORMUNICÍPIO

MORRINHOS RADAR Sim Sim BOTUCATUMORRINHOS RIBEIRÃO ATALHO Sim Sim BOTUCATU

MORRINHOS RADAR Não Não BOTUCATUCORONEL DELFINO Sim Sim ANHEMBI

2T Não Sim AVARÉALVORADA Sim Sim ANHEMBIFIGUEIRA Não Sim ITATINGA

ACN Sim Sim ITATINGA

BOA ESPERANÇA III Não Sim PRESIDENTE ALVES

SANTA FILOMENA Sim Sim AVARÉBARRA MANSA Sim Sim ANHEMBI

NOVA ESPERANÇA Não Sim PRESIDENTE ALVES

SÃO JOÃO DO ARAÇAI Não Sim ITATINGAESTIVA Sim Sim BOTUCATU

SÃO JOSE Sim Sim BOFETE3 LAGOAS Não Sim ANGATUBABURGOS Não Sim BOFETE

JACUTINGA Não Sim BOTUCATUSANTA RITA Sim Sim ITATINGA

SÃO BENEDITO Sim Sim BOFETEBOA VISTA I Não Sim AVARÉBOA VISTA II Não Sim AVARÉ

SANTA CATARINA Não Sim BOFETE3R Não Sim BOFETE

SÃO CAMILO Não Sim BOFETEHUMAITÁ Não Sim AVARÉ

SANTA ROSA Não Sim ITUALVORADA II Sim Sim CONCHASBOA VISTA III Não Sim CONCHAS

GRAMADO Não Sim SALTOPALMEIRAS Não Sim ANHEMBIFIGUEIRA II Não Sim ITATINGA

MONTE SELVAGEM Não Sim BOTUCATURIBEIRÃO BONITO Não Sim CONCHAS

BOA VISTA IV Não Sim BOTUCATUPIRAHY Não Sim ITU

D I S T R I B U I Ç Ã O D A S Á R E A S

empresas florestais e em Botucatu, a ocupação divide-se entre

a indústria e a agricultura.

A região abriga algumas comunidades pequenas, dispersas

e desconectadas entre si. Para acesso a serviços de saúde,

o atendimento é feito em postos de saúde de cidades mais

próximas e, na grande maioria das residências rurais, o

abastecimento de água se dá por poços artesianos ou nascentes.

A empresa não possui comunidades tradicionais ou povos

indígenas na área de influência direta do manejo florestal. Foi

identificado que a comunidade quilombola mais próxima é o

Cafundó, a 6 km da Fazenda Santo Agostinho, no município de

Salto de Pirapora, não sendo afetada por impactos do manejo

da empresa.

CARACTERÍSTICASREGIÕES

Botucatu Salto

Latitude (S) 22º48’ 23º22’

Longitude (W) 48º26’ 47º18’

Altitude (m) 750 650

Temperatura (oC)

Média anual 19,0 20,0

Mínima mensal média / mês 15,2 / julho 15,9 / julho

Máxima mensal média / mês 21,9 / fevereiro 23,0 / fevereiro

Clima Köeppen Cfa Cwa

Solos predominantes LV, LE, AQ LV, PV, Cb

CLIMACwa = Tropical / Mesotérmico brando úmido,com 1 a 2 meses de secaCfa = Subtropical / Mesotérmico brando úmido,com 1 a 2 meses de seca

SOLOLV = Latossolo Vermelho AmareloLE = Latossolo Vermelho EscuroPV = Podzólico Vermelho AmareloAQ = Areia QuartzosaCb = Cambissolo

C R O Q U I D E L O C A L I Z A Ç Ã O D A S FA Z E N D A S E U N I D A D E S FA B R I S D A E U C AT E X

C A R A C T E R Í S T I C A S E D A F O C L I M ÁT I C A S

As principais atividades agrícolas realizadas na região são a pecuária, a citricultura e a eucaliptocultura,além de indústrias de diversos setores.

7FLORESTAS EUCATEX6 SUMÁRIO PÚBLICO 2019

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FA Z E N D A J O Ã O PA U L O I I - B O T U C AT U ( S P )

G E S T Ã O

F L O R E S T A L

P R O G R A M A D EM E L H O R A M E N T O

G E N É T I C O

V I V E I R OD E M U D A S

P R O D U Ç Ã O D E M U D A S

C A S A D AN A T U R E Z A S E G U R A N Ç A

D O T R A B A L H O

A D U B A Ç Õ E SD E C O B E R T U R A

M O N I T O R A M E N T ON U T R I C I O N A L

S A N I D A D EF L O R E S T A LI N V E N T Á R I O

F L O R E S T A L

C O L H E I T A

T R A N S P O R T E E A B A S T E C I M E N T O

D A S F Á B R I C A S

P R E P A R A Ç Ã OP A R A U M

N O V OP L A N T I O

A R R E N D A M E N T OE P A R C E R I AF L O R E S T A L

C O N T R O L E D EQ U A L I D A D E

C O N T R O L E D EQ U A L I D A D E

E X P E D I Ç Ã OD A S M U D A S

R E L A C I O N A M E N T OC O M P A R T E S

I N T E R E S S A D A S

M O N I T O R A M E N T OA M B I E N T A L

Á R E A D EP L A N T I O

P R E P A R OD O S O L O

E P L A N T I O

C I C L O S U S T E N TÁV E LD A F L O R E S TA

A Gestão Florestal contempla todas as etapas do processo operacional, sendo este o principal fator

econômico da Novo Prisma Agro-Florestal Ltda.

As atividades planejadas e realizadas atendem aos princípios e critérios exigidos pelo FSC,

Cerflor e ISO 14001, tornando as ações ambientalmente adequadas, socialmente

benéficas e economicamente viáveis.

9GESTÃO FLORESTAL

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A empresa atualiza periodicamente as legislações vigentes e

aplicáveis à sua atividade a partir de levantamento preliminar

realizado por empresa de consultoria especializada e departamento

jurídico interno, para que o desenvolvimento de sua Gestão Florestal

esteja sempre conforme os requisitos legais.

Os critérios para identificação, análise de aplicabilidade,

comunicação aos implicados e verificação periódica da situação de

atendimento aos requisitos legais (legislações, tratados, acordos,

convenções etc.) e outros requisitos pertinentes, seja de cunho

ambiental, de saúde, de segurança, previdenciário, trabalhista,

tributário e fundiário, têm como foco todas as atividades, serviços e

produtos associados ao escopo do manejo florestal.

AT E N D I M E N T O À L E G I S L A Ç Ã O

A área de Saúde e Segurança do Trabalho tem como principal

objetivo manter a integridade física e mental de todos

os colaboradores próprios e contratados, monitorando o

cumprimento das normas, procedimentos e requisitos legais em

matéria de Saúde e Segurança Ocupacional. Dentre as diversas

ações, são realizados Treinamentos de Conscientização e

Prevenção de acidentes, Diálogos de Segurança, Integração

e Inspeções de Segurança, Treinamentos para Atendimento a

Emergências Ambientais, Treinamentos de Primeiros Socorros,

Simulados, entre outros.

Tomando como base os indicadores da área, foi estabelecida a

meta de trabalhar a questão comportamental e mudanças no

processo de trabalho mediante auditoria, visando identificar e

corrigir possíveis falhas que possam gerar riscos de incidentes/

acidentes.

S A Ú D E E S E G U R A N Ç A

E S TAT Í S T I C A S D E A C I D E N T E S C O N F O R M E A O R G A N I Z A Ç Ã O I N T E R N A C I O N A L D O T R A B A L H O ( O I T )

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

TAXA DE GRAVIDADE

Muito boa

Muito boa

Muito boa

Muito boa Regular Muito

boaMuito boa

TAXA DE FREQUÊNCIA

Muito boa

Muito boa

Muito boa

Muito boa

Muito boa

Muito boa

Muito boa

Para isso são utilizadas ferramentas de cartografia,

planejamento em longo prazo e inventário florestal, além de

detalhamento da unidade de manejo e planejamento técnico

de ocupação, levantamento de impactos das atividades em

conjunto com o microplanejamento das operações, definição

de pacote tecnológico e orçamento para implantação e

desenvolvimento das florestas plantadas.

P L A N E J A M E N T O T É C N I C O , E C O N Ô M I C O , A M B I E N TA L E S O C I A L

Nas áreas destinadas aos plantios, são definidas, por meio de

levantamentos pedológicos e demais análises, a aptidão natural

ao cultivo do eucalipto e as áreas destinadas à preservação e

malha viária. Baseado nessas características, determina-se o

manejo florestal, proporcionando às mudas seu crescimento e

a mais adequada condição de desenvolvimento das florestas,

melhor produtividade e sustentabilidade do site.

Neste momento, também é realizado o planejamento,

implantação e manutenção da malha viária e conservação do

solo, atentando-se para as variações ocorrentes ao longo do

trajeto, procurando levantar os pontos críticos que deverão ser

estudados, estabelecendo soluções próprias para cada caso.

São construídas pontes, camalhões, aterros e drenos para

as águas das chuvas, além de regularização de leitos para

proporcionar o tráfego adequado dos veículos e evitar perdas

de solo. Além das inspeções periódicas, anualmente realiza-se

o levantamento da necessidade de manutenção, quantificando

áreas e distâncias para dimensionamento e cotação das obras,

principalmente antes da época de colheita.

D E F I N I Ç Ã O D A S U N I D A D E S D E M A N E J O E P L A N T I O

Consiste na pesquisa de materiais genéticos de eucalipto para

a seleção dos melhores indivíduos. A experimentação se dá em

campo nas diversas regiões da empresa, buscando materiais

genéticos mais produtivos, naturalmente resistentes a pragas

e doenças e com as características específicas desejadas pelas

unidades fabris, como densidade básica da madeira e teores de

casca adequados.

Os materiais clonais são selecionados pela plasticidade em

diferentes condições ambientais, não havendo restrições de

adaptabilidade nas áreas de plantio. Os resultados obtidos

geram maior capacidade produtiva e otimização da produção

de madeira em distintas condições de sítio.

Hoje, são plantados comercialmente clones híbridos de

Eucalyptus urograndis. A diversidade de materiais genéticos

produzidos no viveiro é determinada pela Política Clonal

Florestal, adotada como parte da sustentabilidade das plantações

florestais, evitando plantios monoclonais em campo. A empresa

não trabalha com organismos geneticamente modificados.

São realizadas pesquisas também visando o desenvolvimento do

manejo florestal e monitoramentos para apoio técnico às áreas

operacionais, quanto à nutrição, pragas, doenças e qualidade das

atividades em campo.

T E C N O L O G I A E M E L H O R A M E N T O F L O R E S TA L

A manutenção e melhoria do bem-estar e qualidade de vida dos colaboradores são itens fundamentais para a empresa e para todos que estão empenhados na construção e manutenção de um alto padrão que

permite que os processos aconteçam sem a ocorrência de acidentes.

As atividades de manejo florestal são realizadas de acordo com um planejamento prévio. São analisadas as condições das áreas florestais contemplando tecnicamente cada atividade operacional, considerando questões de gestão econômica, ambiental e social.

11GESTÃO FLORESTAL10 SUMÁRIO PÚBLICO 2019

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Localizado no município de Bofete/SP, o viveiro é responsável

pela produção de mudas de eucalipto destinadas à formação

das florestas da empresa. O sucesso da implantação e

desenvolvimento dos povoamentos florestais é em grande

parte dependente da qualidade das mudas utilizadas no

plantio, justificando assim todos os cuidados a elas dedicados

durante a formação no viveiro.

Por outro lado, o manejo do viveiro deve ser efetuado de tal

forma a atender à quantidade de mudas requeridas para

plantio dentro dos prazos preestabelecidos, para não acarretar

descontinuidade ou perda das operações de preparo de solo

realizadas no campo.

V I V E I R O F L O R E S TA L

V I V E I R O D E M U D A S - B O F E T E ( S P )

A implantação da silvicultura contempla a preparação

da área, preparo do solo, adubação e plantio, de modo a

garantir o crescimento homogêneo das mudas no campo.

A empresa utiliza técnicas de cultivo mínimo, sem uso

de queimada, que asseguram menor impacto no solo e a

permanência de resíduos vegetais na superfície, gerando

matéria orgânica e contribuindo para a diminuição de

riscos erosivos.

Visando melhor custo-benefício do manejo florestal, a

partir do ano de 2014, houve a reavaliação dos critérios

e estratégias adotados para definição de reforma ou

condução nas áreas operacionais da empresa.

S I LV I C U LT U R A

FA Z E N D A V I T Ó R I A - C A PÃ O B O N I T O ( S P )

O plantio é realizado de forma a obter um mosaico com

diferentes idades para maior resistência a pragas e doenças,

além do favorecimento da paisagem. Além disso, os plantios

da empresa respeitam as curvas dos fragmentos de mata

nativa, delimitados pelas áreas de vegetação nativa e Áreas de

Preservação Permanente.

M O S A I C O D E I D A D E S E D E C O N F O R M A Ç Ã OConsiste em um conjunto de atividades realizadas após

a fase de plantio até a colheita para garantir o bom

crescimento e a produtividade florestal, contemplando

os monitoramentos de pragas, doenças, roçadas e

capinas químicas para conter a matocompetição, além de

adubações e controle de formigas realizadas conforme

necessidade e definição prévia do manejo florestal.

M A N U T E N Ç Ã O F L O R E S TA L

O Programa Sanidade Florestal estabelece medidas e

ações de prevenção e controle, definindo as bases de

intervenção para a redução dos riscos de introdução, de

dispersão e de danos provocados por agentes bióticos

nocivos, sendo fundamentado nas técnicas do manejo

integrado de pragas e doenças.

A estratégia adotada pelo Programa e o esforço

empreendido junto às instituições públicas e privadas de

pesquisa, reforçam a iniciativa da empresa na mitigação

de riscos relacionados ao uso dos defensivos agrícolas,

sempre priorizando alternativas de controle biológico

e o uso racional de agroquímicos. Estes defensivos são

utilizados somente quando não é possível outro meio

de controle e seu uso considera os aspectos legais e

a segurança dos colaboradores e do ambiente. Em

caso de defensivos proibidos pelo FSC, a empresa usa

apenas aqueles nos quais são concedidas derrogações e,

neste caso, há a obediência de todas as condicionantes

estabelecidas.

S A N I D A D E F L O R E S TA L

PRODUÇÃO DE MUDAS

Real

Controle (mín)

2012

5.196.710

5.266.800

2013

8.762.883

8.325.000

2014

4.720.830

5.130.860

2015

3.027.370

5.359.000

2016

3.913.975

3.839.270

2017

4.534.830

4.455.750

2018

5.674.140

5.722.000

0

2

4

6

8

10

milh

ões

ConduçãoPlantio

20120%

100%

20136%

94%

201457%43%

201570%30%

201636%64%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

201720%80%

20183%

97%

ÁREAS DE PLANTIO x ÁREAS DE CONDUÇÃO

FA Z E N D A S A N TA T E R E Z I N H A - B O F E T E ( S P )

13GESTÃO FLORESTAL12 SUMÁRIO PÚBLICO 2019

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Determina o estoque de madeira existente e acompanha

o crescimento anual das florestas. Existem dois tipos de

inventários: o inventário contínuo e o inventário pré-corte.

Inventário Contínuo: efetuado a partir do segundo ano do

plantio, busca levantar o estoque de madeira existente no

ano medido e, usando informação de vários anos de medição,

estabelece as curvas de crescimento das florestas. Essas

curvas são utilizadas para abastecimento do Planejamento

Plurianual e Estratégico da empresa. Este, por sua vez, visa

fornecer os volumes e a área destinados à colheita, plantio

e autossuficiência na produção de madeira.

Inventário Pré-corte: efetuado no último ano do plantio —

cerca de um mês antes da colheita — trabalha com maior

intensidade de amostral para melhor estimativa do volume

a ser colhido na área.

I N V E N TÁ R I O F L O R E S TA L

A atividade inicia-se em florestas que atingiram a idade de seis

anos, definidas previamente pelo Planejamento Estratégico.

O corte e a derrubada são realizados de forma mecanizada com

máquinas florestais. Nos locais onde não é possível, é colhido

de forma semimecanizada com motosserra. Na sequência do

processo, acontece o desgalhamento, arraste ou remoção das

árvores, traçamento, empilhamento dos toretes. Em seguida,

a madeira é transportada para as unidades fabris.

A colheita é realizada em mosaico nas áreas previamente

definidas, minimizando os impactos ambientais nas microbacias

e bacias de drenagem locais. É realizado o microplanejamento

da operação para a elaboração de uma visão geral de toda a área

a ser trabalhada, realizando uma vistoria dos talhões que serão

colhidos durante o ano e organizando a sequência operacional

de corte de acordo com a época do ano, o fluxo de transporte e o

plano de estradas. As áreas colhidas são reformadas em um novo

plantio ou conduzidas para a rebrota dos tocos.

C O L H E I TA F L O R E S TA L

Consiste no carregamento da madeira das fazendas e transporte

até as unidades fabris com carretas bitrem e tritrem. A

operação é realizada com composições que o mercado dispõe,

propiciando uma boa distribuição da carga nos eixos, evitando

danos nas estradas e com custos operacionais aceitáveis.

O volume da carga pode variar de acordo com o tempo de corte

do reflorestamento, espécie, produtividade e clima, mas o peso

da carga líquida respeita o estipulado pela legislação.

T R A N S P O R T E

A empresa possui monitoramentos e salvaguardas ambientais,

operacionais e sociais dos ativos florestais existentes na

unidade de manejo florestal.

As fazendas são monitoradas por meio de rondas diárias

realizadas pelos caseiros. Quando há ocorrência ambiental

(caça, pesca, invasão, entre outros), é efetuado o registro em um

boletim interno de ocorrência ambiental e uma ação imediata

é tomada. Para o caso de uma ação que não é de competência

da empresa, o boletim policial é lavrado.

P R O T E Ç Ã O D O S AT I V O S F L O R E S TA I S

A empresa estabelece, a partir de suas avaliações ambientais,

salvaguardas para proteger as espécies raras, ameaçadas e em

perigo de extinção e seus habitats.

• As áreas destinadas à conservação e preservação de vegetação

nativa são definidas em mapas, respeitando os mosaicos

naturais, permitindo assim a conexão entre os fragmentos de

vegetação nativa. Essa conectividade exerce também um papel

fundamental para o fluxo gênico de espécies da flora e fauna

dos biomas presentes nas fazendas.

• Nos procedimentos operacionais, são descritos os cuidados

ambientais visando a proteção da biodiversidade e de seus

habitats.

S A LVA G U A R D A S

• São instaladas placas indicativas nas fazendas sobre a

passagem de fauna e a proibição de caça e pesca no local. No

caso de identificação de atividades não autorizadas, a empresa

realiza o boletim de ocorrência para registro e controle da

situação.

• A empresa realiza monitoramentos de fauna, flora e qualidade

de recursos hídricos a fim de verificar a minimização ou

mitigação de efeitos adversos sobre as espécies e seus habitats.

• A empresa conta com infraestrutura e pessoas capacitadas

para a proteção das áreas contra incêndios florestais.

INCREMENTO MÉDIO ANUAL

Real

Controle (mín)

2012

49,7

49,5

2013

49,3

49,5

2014

51,3

50,0

2015

49,8

50,0

2016

53,5

50,0

m3 /

ha/a

no

0

10

20

30

40

50

60

2017

52,8

50,0

2018

48,7

50,0

VOLUME DE MADEIRA COLHIDA

Real

Controle (mín)

2012

1.081.256

1.008.000

2013

1.075.372

1.008.000

2014

1.255.000

1.224.000

2015

1.396.044

1.440.000

2016

1.425.567

1.435.176

2017

1.444.457

1.423.666

2018

1.443.739

1.522.910

milh

ares

0

300

600

900

1.200

1.500

CUSTOS OPERACIONAIS

Transporte

Colheita

Silvicultura

2013

36,06%

17,59%

46,35%

2014

34,87%

22,10%

43,03%

2015

46,60%

17,36%

36,05%

2016

51,15%

20,51%

28,34%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2017

43,01%

18,81%

38,18%

2018

43,75%

17,78%

38,47%

Foram estabelecidas áreas destinadas

à conservação, apropriadas à escala

e à intensidade do manejo florestal

e com base na determinação

de aspectos e impactos

ambientais.

14 SUMÁRIO PÚBLICO 2019 15GESTÃO FLORESTAL

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G E S T Ã O

A M B I E N T A L

FA Z E N D A V I T Ó R I A - C A PÃ O B O N I T O ( S P ) A Gestão Ambiental está envolvida e interligada com todas as atividades operacionais que ocorrem na empresa, tendo como compromissoa adoção das melhores práticas ambientais para o desenvolvimento sustentável.

O objetivo é identificar os Aspectos (elementos das atividades,

produtos ou serviços que podem interagir com o meio

ambiente) e Impactos Ambientais (modificação no meio,

adversa ou benéfica, que resulte no todo ou em parte dos

aspectos ambientais identificados) em todas as atividades

realizadas pela empresa e avaliar seu nível de significância.

Por meio da Matriz de Aspectos e Impactos Ambientais, todos

os processos florestais são identificados, sendo definidas ações

de mitigação, minimização, controles e monitoramentos para

os impactos significativos. De acordo com o monitoramento,

todos os controles adotados têm sido eficazes para prevenção

e mitigação de impactos ambientais.

A S P E C T O S E I M PA C T O S A M B I E N TA I S

OPERAÇÃO

SILVICULTURA

CORTE, DESGALHAMENTO, REMOÇÃO,

TRAÇAMENTO E EMPILHAMENTOCARREGAMENTO E

TRANSPORTE DA MADEIRA

ATIVIDADEManutenção das florestas

plantadas (eucalipto)Consumo de combustível fóssil Consumo de combustível fóssil

ASPECTOS AMBIENTAIS

Remoção de CO² da atmosfera Emissão de CO² Emissão de CO²

IMPACTOS AMBIENTAIS

Mitigação do efeito estufa Contribuição para o efeito estufa Contribuição para o efeito estufa

CONTROLES

Impacto positivo

PR 6.02 (Silvicultura) e suas respectiva IT

IT 4.03-G - Balanço de Carbono

Plano de Suprimento Sustentável

Inspeção Veicular de veículos movidos a diesel

Manutenção preventiva

Documentação das empresas fornecedoras

Monitoramento ambiental de EPS e Próprios

Inspeção Veicular de veículos movidos a diesel

Manutenção preventiva

Documentação das empresas fornecedoras

Monitoramento ambiental de EPS e Próprios

SIGNIFICÂNCIA DOS IMPACTOS

Significativo

Não significativo

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2015

3%

66%

2016

5%

71%

2017

5%

71%

2018

3%

70%

17GESTÃO AMBIENTAL

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A empresa possui um sistema interno de prevenção,

fundamental para que sejam minimizados os riscos de incêndios

florestais. Os mecanismos aplicados promovem a segurança

pessoal, do ambiente natural e do patrimônio florestal. Quando

não é possível evitar o incêndio, este deve ser combatido

imediatamente a fim de reduzir ao mínimo os danos e prejuízos

que possa causar.

Para prevenir e controlar os incêndios florestais, são adotadas

medidas de construção de aceiros, formação e treinamento

de brigadistas, detecção e localização de incêndios por

meio de rondas nas propriedades, distribuição de kits com

informações emergenciais em pontos estratégicos, distribuição

de fluxograma de atendimento à emergências, lista de

telefones dos responsáveis pelas brigadas, conscientização dos

colaboradores e comunidades de convivência em épocas que

antecedem o período de estiagem, disponibilização de canal

de comunicação gratuito (0800) e distribuição de informativos

contendo as formas de evitar incêndios e impactos que possam

ser causados.

A área atingida por incêndios vem diminuindo ao longo dos

anos devido a ações tomadas como instalação de placas de

advertência, fechamento de porteiras e intensificação na

manutenção de aceiros. Os meses de maior ocorrência histórica

de incêndio estão entre agosto e outubro, já que correspondem

ao período de maior estiagem na região de atuação da empresa.

P R E V E N Ç Ã O E C O N T R O L ED E I N C Ê N D I O S F L O R E S TA I S

3 1 %P I O N E I R A S

3 4 %S E C U N D Á R I A S I N I C I A I S

1 6 %S E C U N D Á R I A S T A R D I A S

3 %C L Í M A X

As tipologias vegetais mais representativas dentro das áreas

de manejo da empresa são áreas de Vegetação Secundária

da Floresta Estacional Semidecidual e Vegetação Secundária

da Floresta Ombrófila Densa, havendo em menor escala áreas

com vegetação do Bioma Cerrado e áreas de transição entre

Floresta Estacional e Cerrado.

O objetivo do monitoramento da flora é inventariar, analisar,

sistematizar e disponibilizar informações da cobertura vegetal

das áreas de conservação das fazendas para subsidiar práticas

de manejo ambiental adotadas pela empresa com vistas à

manutenção da biodiversidade e dos recursos naturais associados.

F L O R A

81 espéciesD A S

D E F L O R A I D E N T I F I C A D A S , Q U A T R O S Ã O C L A S S I F I C A D A S

C O M O V U L N E R Á V E I S O U

O S G R U P O S S U C E S S I O N A I S E S T Ã O C O M P O S T O S P O R :

São levantadas informações de bioindicadores e grupo

sucessional das áreas de vegetação destinadas à conservação

e/ou preservação. Os bioindicadores são estudados seguindo

os parâmetros de importância econômica e grau de ameaça

de extinção. Foram escolhidos o palmito-juçara e a copaíba

como indicadores, monitorados periodicamente quanto ao

seu crescimento e dispersão até que os resultados possam ser

conclusivos.

Q U A S E A M E A Ç A D A S

ÁREA ANUAL ATINGIDA POR INCÊNDIOS

Área Atingida Nativa2013

77

2014

23,565

2015 2016

Área Atingida Produtiva 160,18 120,59 56,09 18,295

hect

ares

0

50

100

150

200

250

2017

1,5733,98

2018

0,18659,6704

Em caso de incêndios e outras ocorrências ambientais, a empresa

disponibiliza o telefone para contato:

0800 772 5375

19GESTÃO AMBIENTAL18 SUMÁRIO PÚBLICO 2019

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A empresa desenvolve um monitoramento com o objetivo de

identificar e quantificar as espécies de fauna silvestre para a

obtenção de levantamento detalhado da biodiversidade nos

remanescentes de vegetação natural. O processo é realizado

considerando a compreensão regional, sendo desenvolvido

bienalmente em fazendas representativas e que compreendem

as maiores áreas florestais de cultivo da empresa.

FA U N A

309E S P É C I E SD E F A U N A

S E N D O I D E N T I F I C A D A S

53D A

M A S T O F A U N A

256D A

A V I F A U N A

A T É O A N O D E 2 O 1 8 ,F O R A M R E G I S T R A D A S

S E N D O Q U E , D E S T A S , 2 7 A P R E S E N T A M A L G U M G R A U D E A M E A Ç A D E E X T I N Ç Ã O N O E S T A D O D E S Ã O P A U L O .

F O R A M A V I S T A D A S 2 5 E S P É C I E S E N D Ê M I C A S D A M A T A A T L Â N T I C A E

9 E S P É C I E S E N D Ê M I C A S D O C E R R A D O .

A constatação desses valores junto à presença de espécies

ameaçadas e de mamíferos de médio e grande porte demonstra

que as áreas naturais oferecem um bom suporte para a fauna

local e que o manejo não tem causado impactos na fauna.

E S P É C I E S AV I S TA D A S N A S Á R E A S D E M A N E J O F L O R E S TA L D A E U C AT E X I N S E R I D A SN A L I S TA D E A M E A Ç A I N T E R N A C I O N A L , B R A S I L E E S TA D O D E S Ã O PA U L O :

EXEWRECRENVUNT

ExtintaExtinta na naturezaRegionalmente extinta Criticamente em perigoEm perigoVulnerávelQuase ameaçada

NOME POPULAR NOME CIENTÍFICOAMEAÇA

INT. SP BR

Mas

tofa

una

anta Tapirus terrestris VU VU VU

ariranha Pteronura brasiliensis VU CR

bugio Alouatta guariba CR cateto, caititu Pecari tajacu NT

gato-do-mato-pequeno Leopardus guttulus (tigrinus) VU VU VUgato-maracajá Leopardus wiedii NT VU EN

gato-mourisco, jaguarundi Puma yagouaroundi VU jaguatirica Leopardus pardalis VUlobo-guará Chrysocyon brachyurus NT VU VU

lontra Lontra longicaudis NT VU VUmacaco-prego Sapajus nigritus NT NT

onça-parda, suçuarana, leão-baio Puma concolor VU VUpaca Cuniculus paca NT

queixada, porco-do-mato Tayassu pecari ENraposinha, graxaim Lycalopex vetulus VUtamanduá-bandeira Myrmecophaga tridactyla VU VU VU

veado-mateiro Mazama americana VU

Avifa

una

arapapá Cochlearius cochlearius EN

araponga Procnias nudicollis VU VU

barbudo-rajado Malacoptila striata NT cabeça-seca Mycteria americana NT

choca-da-mata Thamnophilus caerulescens VU chupa-dente Conopophaga lineata EN

cochicho Anumbius annumbi NTgavião-de-cabeça-cinza Leptodon cayanensis NT

jacuaçu Penelope obscura NTjacupemba Penelope superciliaris CR NT

papagaio-verdadeiro Amazona aestiva NTpixoxó Sporophila frontalis VU VU CR

saíra-militar Tangara cyanocephala VU

soldadinho Antilophia galeata NTuí-pi Synallaxis albescens NT

urubu-rei Sarcoramphus papa NT

Além do monitoramento constante, me-

didas são empregadas pela empresa

visando a proteção de suas áreas, tais

como: vigilância patrimonial, sinaliza-

ção de proibição de caça e pesca, sis-

tema de controle a incêndios florestais,

colheita em sistema de mosaico, ações

favorecendo a conectividade entre re-

manescentes naturais e conscientização

ambiental junto às comunidades e aos

colaboradores, tendo como compromis-

so a promoção das melhores práticas

ambientais.

Inicialmente, é realizada uma pesquisa com informações

climáticas, geológicas, hidrográficas e de vegetação da

região para ser realizada a caracterização dos fragmentos de

vegetação. Essa caracterização é realizada a cada cinco anos a

fim de avaliar a evolução da vegetação nas áreas e a verificação

da efetividade das medidas de recuperação propostas, caso

seja necessário.

R E C U P E R A Ç Ã O A M B I E N TA L

As medidas necessárias trazem ações com o objetivo de

promover contenção de processos erosivos, eliminação de

espécies exóticas invasoras em áreas de reserva e aceleração

do avanço dos estágios sucessionais da vegetação. O histórico

evolutivo de metodologias empregadas para a caracterização

vegetal e o curto tempo entre as análises não permitem

conclusões sobre o avanço das tipologias, devendo ser dada a

continuidade aos monitoramentos.

L O B O - G U A R Á C h r y s o c y o n b r a c h y u r u s

A partir do monitoramento das áreas de conservação, é possível identificar aquelas com necessidade de recuperação ambiental e indicar medidas para a recuperação gradativa da vegetação.

A R I R A N H AP t e r o n u r a b r a s i l i e n s i s

20 SUMÁRIO PÚBLICO 2019 21GESTÃO AMBIENTAL

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São áreas que possuem valores ambientais e/ou sociais extraordinários. A

empresa realiza o estudo detalhado sobre os atributos de Altos Valores de

Conservação (AVC) em suas áreas pelo levantamento de avifauna, mastofauna

e estudo fitossociológico, análises de localização da propriedade quanto a

áreas prioritárias para conservação, unidades de conservação, comunidades

tradicionais, entrevistas realizadas com moradores de comunidades e vizinhos

mais próximos à fazenda. Verificou-se que não há existência de AVC em áreas

onde a empresa está inserida. Contudo, visando o manejo responsável dos

recursos naturais, mantém uma constante avaliação e monitoramento de suas

fazendas próprias, arrendadas e parceiras.

Á R E A D E A LT O VA L O R D E C O N S E R VA Ç Ã O

Os recursos hídricos são monitorados por

meio de análises de água coletada em pontos

de interesse ambiental. O objetivo é detectar

possíveis alterações na qualidade da água em

função das atividades de manejo florestal e

assim garantir a qualidade da água utilizada e

devolvida para os cursos d’água. São realizadas

análises avaliando a presença de defensivos

agrícolas, a potabilidade, a toxicidade,

dentre outros requisitos em atendimento às

legislações pertinentes.

A fim de garantir a potabilidade da água

disponibilizada para consumo no refeitório e

nas Empresas Prestadoras de Serviços (EPS),

a empresa também realiza coletas no Viveiro

de Produção de Mudas e monitora a qualidade

hídrica distribuída nas cidades de residência

ou alojamento dos colaboradores das EPS.

Os resultados das análises de água dos últimos

anos demonstram que os parâmetros exigidos

pela legislação (CONAMA 357, CONAMA 430,

Resolução SMA e Portaria de consolidação nº

5/2017) estão sendo atendidos. Os parâmetros

para as análises de qualidade de água

coletadas no viveiro e nas fazendas onde há

atividades de manejo estão 100% conforme

parâmetros estabelecidos pelas legislações

aplicáveis.

R E C U R S O S H Í D R I C O S

Procura garantir que as emissões

de fumaça preta dos equipamentos

movidos a diesel que transitam nas

fazendas da empresa estejam de

acordo com níveis estabelecidos

pela legislação, garantindo que a

qualidade do ar não seja nociva ou

ofensiva à saúde e conveniente ao

bem-estar das pessoas e da fauna.

A R

Os solos são monitorados e estudados por meio de mapeamento

pedológico, visando obter dados que indiquem técnicas

adequadas para o manejo florestal e a produção de madeira,

garantindo a conservação do solo.

S O L O

Os resíduos provenientes das atividades florestais são destinados

de forma correta e encaminhados a fornecedores qualificados

para a destinação final adequada. Na condução das atividades

florestais, a empresa realiza o controle de resíduos de acordo

com o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, o qual

estabelece os princípios básicos da minimização, identificando

R E S Í D U O S

E TA PA S D A G E S TÃ O D E R E S Í D U O S

S E G R E G A Ç Ã O A R M A Z E N A M E N T OT E M P O R Á R I O

T R A N S P O R T E

e descrevendo as ações relativas ao seu manejo adequado,

levando em consideração os aspectos referentes a todas as

etapas compreendidas pela geração: acondicionamento,

identificação, coleta, transporte interno, armazenamento

temporário e destinação final ambientalmente adequada e

devidamente licenciada pelo órgão ambiental competente.

T R ATA M E N T O /D I S P O S I Ç Ã O F I N A L :E N V I O PA R A AT E R R O L I C E N C I A D O , R E C I C L A G E M , D E S C O N TA M I N A Ç Ã O E O U T R O S

Diariamente, são realizadas rondas pelos caseiros a fim de prevenir e identificar a formação de pequenas erosões e realizar intervenção o mais breve possível, caso necessário.

INSPEÇÕES VEICULARES DE VEÍCULOS MOVIDOS A DIESEL

Não conformeConforme

0

20

40

60

80

100

2015

309

2016

356

2017

131346

2018

8453

23GESTÃO AMBIENTAL22 SUMÁRIO PÚBLICO 2019

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C O M U N I D A D E TA Q U A R A L A B A I X OC A PÃ O B O N I T O ( S P )

A empresa dispõe de um sistema de comunicação com públicos

internos e externos, constituído de ferramentas de fácil acesso,

por meio de diálogos, conversações, consultas, reuniões

públicas, placas nas fazendas e informativos disponibilizados

para as comunidades situadas no entorno das áreas de manejo

da empresa.

Por meio de entrevistas, é estabelecida a comunicação direta

com as comunidades e lideranças situadas dentro da área

C O M U N I C A Ç Ã O S O C I O A M B I E N TA L

SantaMaria daSerra

Itararé

Tapiraí

Iperó

Americana

P orangaba

Manduri

Paulínia

Holambra

RioClaro

Quadra

Areiópolis

SãoPedro

LaranjalPaulista

Borebi

Vinhedo

Itapeva

Ibiúna

Juquitiba

Angatuba

Águas deSão Pedro

Itapetininga

CapãoBonito

Boituva

NovaCampina

Campinas

Ipeúna

SãoManuel

Pratânia

Igaraçudo Tietê

CerqueiraCésar

Alambari

ValinhosCapivari

Itaí

Óleo

Araçariguama

Saltinho

Cabreúva

Mineirosdo Tietê

CesárioLange

Votorantim

Jaguariúna

Pilardo Sul

Araçoiabada Serra

Mairinque

Capelado Alto

Charqueada

Mombuca

Botucatu

Agudos

Buri

SãoRoque

Anhembi

Pereiras

Macatuba

Taquarivaí

Avaré

Águas deSanta

Bárbara

EliasFausto

Limeira

Piedade

PiracicabaSantaBárbarad'Oeste

Taquarituba

ArturNogueira

Indaiatuba

Paranapanema

Sarapuí

RibeirãoGrande

CabráliaPaulista

NovaOdessa

Cordeirópolis

Piraporado BomJesus

Jumirim

Campinado MonteAlegre

SantaGertrudes

Salto dePirapora

MonteMor

Itu

MojiMirim

PortoFeliz

EngenheiroCoelho

Cerquilho

São MiguelArcanjo

Itatinga

Torrinha

Arandu

Torre dePedra

Rio dasPedras

São Lourençoda Serra

Rafard

Iaras

Itapevi

Tatuí

Itupeva

Itabe

PresidenteAlves

Piratininga

Sorocaba

Iracemápolis

Cosmópolis

Sumaré

Tietê

Hortolândia

BarraBonita

LençóisPaulista

Guareí

VargemGrandePaulista

Louveira

CoronelMacedo

Salto

Alumínio

Conchas

PardinhoBofete

M A PA D A S C O M U N I D A D E S D O E N T O R N O D A S U N I D A D E S D E M A N E J O F L O R E S TA L

de abrangência da empresa. São registradas as demandas

e os impactos socioeconômicos-ambientais gerados pelas

atividades de manejo da empresa. Por meio de retornos

pré-estabelecidos, mantém-se o engajamento com a

comunidade. Juntamente com as entrevistas, são entregues o

informativo “Notícias da Floresta” e este Sumário Público, que

contém o 0800 e informações pertinentes sobre o sistema de

manejo florestal.

A Comunicação Socioambiental é realizada para promover entendimentos da empresa com suas partes interessadas sobre questões socioeconômico-ambientais de seu interesse.

D E S E M P E N H O

S O C I A LComunidades

Cidades

Áreas Eucatex

25DESEMPENHO SOCIAL

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A área florestal da empresa gera mais de 700

empregos diretos (próprios e terceiros), que

proporcionam desenvolvimento social e econômico

para as regiões onde está inserida. Também

estimula a economia local com a geração indireta

de empregos no setor de hotelaria, restaurantes,

serviços ambientais, extração apícola nas áreas

florestais, entre outros.

G E R A Ç Ã O D E E M P R E G O

Anualmente, são planejados treinamentos visando

a capacitação contínua dos colaboradores

para assegurar o constante aprimoramento do

desempenho e motivação.

Os treinamentos existentes são: Integração de

Segurança, Meio Ambiente e Operacional, Primeiros

Socorros, Prevenção e Combate a Incêndios,

Aplicação de Defensivos, Preparação e Atendimento

a Emergência Ambiental, Treinamentos

Operacionais, entre outros. Os treinamentos são

planejados anualmente conforme a necessidade.

D E S E N V O LV I M E N T O D E P E S S O A S

Forte Moderado FracoGRAU DE ESCALA DE IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS DAS COMUNIDADES

2015

2016

2017

2018

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0,70

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0,30

0,20

0,10

0

POEIRA DO TRANS-PORTE

DANO À MALHA VIÁRIA

RUÍDO DO TRANS-PORTE

RISCO DE ACIDENTES

IMPEDI-MENTO DE TRÂNSITO

DANOS AO PATRIMÔ-

NIO

RISCO DE DANOS

POR INCÊNDIO

RISCO DE QUEDA DE ÁRVORE E

SOBRE PROPRIE-DADES E PESSOAS

RISCO DE QUEDA DE ÁRVORE E

SOBRE TRANS-

MISSÃO DE ENERGIA

SINAL DE CELULAR E

TV

PREOCU-PAÇÃO COM A

CONTAMI-NAÇÃO DE RECURSOS

CRENÇA NA REDUÇÃO

DA DISPONIBIL-

IDADE DA ÁGUA

GERAÇÃO DE

EMPREGO

RUÍDO DA COLHEITA

PRESENÇA DE

FORMIGAS

POEIRA PELA APLI-

CAÇÃO DE CALCÁRIO

POEIRA PELO TRANSITO DE MÁQUINAS

PARA REALIZAÇÃO

DA ATIVIDADE DE COLHEITA

Forte Moderado FracoGRAU DE ESCALA DE IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS DAS COMUNIDADES

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POEIRA DO TRANS-PORTE

DANO À MALHA VIÁRIA

RUÍDO DO TRANS-PORTE

RISCO DE ACIDENTES

IMPEDI-MENTO DE TRÂNSITO

DANOS AO PATRIMÔ-

NIO

RISCO DE DANOS

POR INCÊNDIO

RISCO DE QUEDA DE ÁRVORE E

SOBRE PROPRIE-DADES E PESSOAS

RISCO DE QUEDA DE ÁRVORE E

SOBRE TRANS-

MISSÃO DE ENERGIA

SINAL DE CELULAR E

TV

PREOCU-PAÇÃO COM A

CONTAMI-NAÇÃO DE RECURSOS

CRENÇA NA REDUÇÃO

DA DISPONIBIL-

IDADE DA ÁGUA

GERAÇÃO DE

EMPREGO

RUÍDO DA COLHEITA

PRESENÇA DE

FORMIGAS

POEIRA PELA APLI-

CAÇÃO DE CALCÁRIO

POEIRA PELO TRANSITO DE MÁQUINAS

PARA REALIZAÇÃO

DA ATIVIDADE DE COLHEITA

Forte Moderado FracoGRAU DE ESCALA DE IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS DAS COMUNIDADES

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POEIRA DO TRANS-PORTE

DANO À MALHA VIÁRIA

RUÍDO DO TRANS-PORTE

RISCO DE ACIDENTES

IMPEDI-MENTO DE TRÂNSITO

DANOS AO PATRIMÔ-

NIO

RISCO DE DANOS

POR INCÊNDIO

RISCO DE QUEDA DE ÁRVORE E

SOBRE PROPRIE-DADES E PESSOAS

RISCO DE QUEDA DE ÁRVORE E

SOBRE TRANS-

MISSÃO DE ENERGIA

SINAL DE CELULAR E

TV

PREOCU-PAÇÃO COM A

CONTAMI-NAÇÃO DE RECURSOS

CRENÇA NA REDUÇÃO

DA DISPONIBIL-

IDADE DA ÁGUA

GERAÇÃO DE

EMPREGO

RUÍDO DA COLHEITA

PRESENÇA DE

FORMIGAS

POEIRA PELA APLI-

CAÇÃO DE CALCÁRIO

POEIRA PELO TRANSITO DE

MÁQUINAS PARA

REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE DE COLHEITA

Forte Moderado FracoGRAU DE INTENSIDADE DE IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS POR COMUNIDADES

BARR

A GR

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SITI

ANTE

S/LO

TEAM

ENTO

BOFE

TE

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NH

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SER

RA

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LOTE

AMEN

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0,70

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Forte Moderado FracoGRAU DE INTENSIDADE DE IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS POR COMUNIDADES

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Forte Moderado FracoGRAU DE INTENSIDADE DE IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS POR COMUNIDADES

prop

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Jan/18

259

398

Fev/18

255

389

Mar/18

253

378

Abr/18

256

374

Mai/18

259

399

Jun/18

260

435

Jul/18

258

409

Ago/18

259

365

Set/18

264

391

Out/18

280

384

Nov/18

285

438

Dez/18

282

437

Novo Prisma Agro-Florestal

EPS

COLABORADORES PRÓPRIOS E TERCEIROS

Para lideranças municipais, os principais impactos identificados foram dano à malha viária e riscos de acidentes relacionados à atividade de transporte de madeira.

A empresa promove o engajamento junto às comunidades

do entorno de suas áreas para, junto delas, compreender as

questões socioeconômico-ambientais que as afligem,

discernindo aquelas causadas ou agravadas pelo manejo

florestal e definindo planos para a prevenção, eliminação,

abrandamento ou mitigação das fontes de origem dos

problemas e de seus efeitos, bem como para encontrar

proposições para oportunidades de parcerias.

Em 2018, os principais impactos das atividades florestais

identificados pelas comunidades relacionaram-se à poeira do

transporte, danos à malha viária, danos ao patrimônio e risco de

acidentes. Para mitigá-los, foram estabelecidos planos de ação,

sendo que as ações tomadas foram consideradas efetivas pelas

comunidades.

I M PA C T O S S O C I O E C O N Ô M I C O S

PROPORÇÃO DE COMUNIDADES AFETADAS

34%66%

AfetadaNão Afetada

PROPORÇÃO DE COMUNIDADES AFETADAS

34%66%

AfetadaNão Afetada

PROPORÇÃO DE COMUNIDADES AFETADAS

34%66%

AfetadaNão Afetada

Forte Moderado FracoGRAU DE INTENSIDADE DE IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS POR COMUNIDADES

BARR

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2018

2015

2016

2017

2018

2015

2016

2017

2018

2015

2016

2017

2018

2015

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2015

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2018

27DESEMPENHO SOCIAL26 SUMÁRIO PÚBLICO 2019

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A P I C U LT U R A

A empresa oferece estágio aos universitários em parceria com

instituições de ensino para a preparação dos futuros profissionais

ao mercado de trabalho, proporcionando experiência e

intercâmbio entre o ambiente acadêmico e empresarial. Durante

o período de estágio, o aluno aplica os conhecimentos adquiridos

em sala de aula, vivencia no dia a dia a dinâmica do trabalho e

conhece as áreas de atuação do setor, além de realizar pesquisas

relacionadas à tecnologia florestal e ao desenvolvimento

socioambiental, contribuindo com a melhoria contínua da

empresa e seu próprio desenvolvimento profissional.

P R O G R A M A D E E S TÁ G I O

A empresa contempla em sua gestão de contratos de trabalho

o cumprimento dos acordos coletivos por terceiros e clientes

compradores de madeira em pé que atuam em áreas da

Unidade Florestal. Monitora o cumprimento da legislação

trabalhista e previdenciária, inclusive dos encargos incorridos;

a geração e manutenção do emprego face à sazonalidade das

atividades de silvicultura; a compatibilidade da remuneração

de próprios e terceiros e adoção de medidas apropriadas de

mitigação de impactos em eventual caso de desligamentos

substanciais. Prioriza a contratação de mão de obra regional,

de aquisições de bens e serviços regionais e, onde possível, a

equiparação de benefícios.

G E S TÃ O D E C O N T R AT O S D E T R A B A L H O

O objetivo desse controle é

assegurar que os direitos trabalhistas

e previdenciários dos colaboradores

sejam cumpridos.

O Programa Apicultura tem como objetivo

contribuir para a geração de renda alternativa

para famílias das comunidades do entorno das

regiões de atuação da empresa. Consiste no

estabelecimento de parcerias com cooperativas

e/ou comunitários apicultores, possibilitando

que realizem produção de mel por meio da

exploração da florada de eucalipto, contribuindo

com o uso múltiplo das florestas da empresa.

N O S Ú LT I M O S C I N C O A N O S , F O R A M P R O D U Z I D O S M A I S D E

175 toneladasD E M E L P E L O S C O M U N I T Á R I O S B E N E F I C I A D O S E M

11 mil hectaresD E P A S T O A P Í C O L A C E D I D O SA N U A L M E N T E

0

5

1

15

20

25

2014

19,00

2015

13,91

2016

18,00

2017

21,46

2018

19,11Total

PRODUÇÃO DE MEL

kg/c

olm

eia

Desde o início do programa, já foram recebidos mais de 27 mil visitantes.

0

100

200

300

400

500

2014452375

2015213250

2016342393

2017294382

2018367409

No de participantes

Meta

PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Desde 1999, a empresa desenvolve o Programa de

Educação Ambiental (PEA), com o objetivo principal

de desenvolver e disseminar conceitos sobre a

preservação do meio ambiente e a importância do

manejo responsável das florestas plantadas, além

de promover o crescimento e a integração social nas

comunidades e regiões onde está inserida.

A “Casa da Natureza” é realizada em parceria com as

Secretarias de Educação Municipal de Bofete, Salto

e outros municípios da área de atuação da empresa

e tem como público-alvo alunos de 5o e 6o anos das

redes municipais de ensino. Eventualmente, são

recebidos estudantes de outros municípios e grupos

diversos, como escoteiros, universitários, pessoas com

necessidades especiais e terceira idade.

E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L

A metodologia das expedições pedagógicas proporciona ao

estudante a oportunidade de conhecer os recursos naturais

da região onde mora. As atividades desenvolvidas apresentam

grande potencial educativo, pois colaboram para a assimilação

e a permanência de conteúdos conceituais abordados e

despertam a curiosidade dos participantes. Nestas atividades,

os visitantes são estimulados sensitivamente por meio do canto

dos pássaros e ruído das águas, do cheiro e do frescor da mata,

das cores ao redor e do tatear das folhas, troncos e raízes.

Em Bofete, os alunos são recebidos na “Casa da Natureza”, antiga

sede da Fazenda Santa Terezinha, onde são desenvolvidas

atividades lúdicas. Na sequência, percorrem a “Trilha d’Água

Fria”. Na trilha, predomina vegetação característica de floresta

estacional semidecidual, rica em biodiversidade, onde são

explorados temas ambientais como fauna, flora, biomas e

recursos hídricos. Os alunos também visitam áreas de florestas

plantadas de eucaliptos ao lado da trilha, onde é apresentado o

sistema de manejo florestal responsável adotado pela empresa.

Em Salto, as expedições são realizadas no Parque de Lavras, às

margens do Rio Tietê, onde são abordadas questões referentes

à importância da preservação ambiental e os impactos da

poluição ao meio ambiente. Esse município passou a integrar

as atividades em 2014.

29DESEMPENHO SOCIAL28 SUMÁRIO PÚBLICO 2019

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L E G E N D A

C E R T I F I C A Ç Õ E S

O Forest Stewardship Council (FSC) é uma certificação

com reconhecimento internacional que apoia a gestão

ambientalmente adequada, socialmente benéfica e

economicamente viável das florestas do mundo. O FSC

reconhece, desde 1996, de acordo com seus Princípios e

Critérios, o bom manejo das plantações florestais da Novo

Prisma Agro-Florestal Ltda.

Em 2018, as Florestas Eucatex foram certificadas pelo Cerflor,

atestando que o manejo florestal assegura as questões

ambientais, econômicas e sociais estabelecidas nos critérios

C E R T I F I C A Ç Õ E S

V I V E I R O D E M U D A S - B O F E T E ( S P )

e indicadores definidos pela Associação Brasileira de Normas

Técnicas (ABNT), integrado ao Sistema Brasileiro de Avaliação

da Conformidade e ao Inmetro, com reconhecimento

internacional do PEFC Council Programme for the Endorsement

of Forest Certification.

A ISO 14001 especifica os requisitos para a implementação

de um sistema de gestão ambiental no desenvolvimento

de suas atividades. A norma ISO 14001 certifica a gestão de

bens florestais, produção de mudas, silvicultura e colheita da

produção de madeira de eucalipto da Novo Prisma desde 2001.

31CERTIFICAÇÕES

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O 8 O O 7 7 2 5 3 7 5E U C A T E X . C O M . B R